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©1986,deJohnStott

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ulodoori
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TheCr
ossofChr
ist

EDITORAVIDA
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odeCast il
hos,280
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asLucas

DadosInternacionaisdeCat alogaçãonaPubli
cação(CI
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SP,Br
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St
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John
AcruzdeCr isto/JohnSt ott:t
raduçãoJoãoBati
sta—SãoPaul
o:Edi
tor
aVida,
2006.
Tít
ulooriginal:TheCr ossofChr i
st.
Bibli
ografia
ISBN85- 7367-146-7
1.JesusCr i
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Prefácio 4
Pri
mei raPar t
eApr oximando- sedaCruz 6
1ACent r
alidadedaCr uz 6
2PorqueCr i
stomor reu? 21
3Ol handoAbai xodaSuper fície 28
SegundaPar t
eOCor açãodaCr uz 39
4OPr oblemadoPer dão 39
5Sat isfaçãopel oPecado 51
6AAut o-Substit
uiçãodeDeus 62
TerceiraPar teAReal izaçãodaCr uz 77
7ASal vaçãodosPecador es 77
8ARevel açãodeDeus 95
9AConqui stadoMal 106
Quar t
aPar t
eVi vendosobaCr uz 118
10AComuni dadedeCel ebração 119
11Aut ocompr eensãoeAut odoação 128
12AmandoaNossosI nimigos 139
13Sof ri
ment oeGl ória 147
ConclusãoAPenet ranteI nf
luênciadaCr
uz 161
Notas 169

3
Pr
efáci
o
Tenhocomoum enor mepr ivilégi oot ersi doconvi dadopar aescr everum l i
vr osobr eomai oremai s
gloriosodet odosost emas,acr uzdeCr ist o.Dosvár iosanosdet rabal hodespendi dosnest et ar efa,
emer giespi ri¬t ual ment eenr iqueci do,com mi nhasconvi cçõesacl a¬r adasef ort aleci das,ecom uma
fi
rme r esol ução de gast aro r est ante dos meus di as na t erra( assim como seique t oda a
congr egaçãodosr edi mi dospassar áaet er nidadenocéu)noser viçol iberadordoCr istocr uci fi
cado.
Éopor t unoqueum l ivrosobr eacr uzf açapar tedascel ebraçõesdoJubi leudeOur odaI nt er-
Var sityPr ess,aquem opúbl i
col eitormui todeve.Poi sacr uzéocent rodaf éevangél ica.Dever as,
comoar gu¬ment onest el ivr o,el aj aznocent r
odaf éhi stórica,bí blica,eof atodequeest aver dade
nãoésempr er econheci daem t odaapar teem simesmoéj ust i
ficativasuf icient epar apr eser varum
testemunhodi st intament eevangél ico.Oscr istãosevangél i
coscr êem queem Cr i
st oeat ravésdo
Cristocr uci ficadoDeussubst ituiuasimesmopornósel evouosnossospecados,mor rendoem
nossol ugaramor tequemer ecí amosmor rer,af im dequepudéssemosserr est aur adosem seuf avor
eadot adosnasuaf amí lia.O Dr .J.I .Packercom acer t
oescr eveuqueest acr ença" éomar co
distintivodaf rat er nidadeevangél i
camundi al "( embor a'mui tasvezessej amalcompr eendi dae
1
caricat ur adaporseuscr ít
icos' );el a" nosl evaaopr ópriocor açãodoevangel hocr istão" .
Énecessár ioqueseescl areçaadi st i
nçãoent reumacompr eensão" obj etiva"e" subj etiva"da
expi açãoem cadager ação.SegundooDr .Dougl asJohnson,est adescober taf oium moment o
deci sivonomi ¬ni stér iodoDr .Mar tynLl oyd- Jones,queocupouumaposi çãosi ngul ardel i
der ança
evangél i
canasdécadasquesesegui ram àSegundaGuer r
aMundi al.El econf idenci ouavár ios
ami gosque" umamudançaf undament alocor reuem suaper spect ivaepr egaçãonoanode1929" .
Elet inha,écl ar o,dadoênf ase,desdeopr incípi odoseumi nistérioànecessi dadei ndi spensáveldo
novonasci ment o.Mas,cer tanoi te,de¬poi sdepr egarem Br i
dgend,Sout hWal es,omi nist rol ocal
desaf i
ou- odi zendoque" par eciaqueacr uzeaobr adeCr i
st o"ocupavam um pequenol ugarem sua
pregação.I medi atament eel ef oiaumal ivr ariaquevendel ivrosusadosepedi uaopr opr ietár ioos
doisl i
vr ospadr ãosobr eaExpi ação.Ol i
vr eiro...apr esent ouaExpi açãodeR.W.Dal e( 1875)eA
Mor t
edeCr i
st odeJamesDenney( 1903) .Tendovol tadopar acasa,el eseent regout otalment eao
estudo,r ecusandooal moçoeochá,ecausandot alansi edadeàesposaqueest at elefonouaseu
irmãoper gunt andosedevi achamarum médi co.Por ém,aoemer girdar ecl usão,Ll oyd- Jonesdi zi
a
terencont r
ado" over dadei rocor açãodoevangel hoeosegr edodosi gnificadoi nter iordaf écr ist ã".
Desor tequeocont eúdodesuapr egaçãomudou, ecom est amudançaoseui mpact o.Naspr ópr i
as
palavr asdel e,aquest ãobási canãoer aaper gunt adeAnsel mo" porqueDeusset ornouhomem? "
2
mas" porqueCr istomor reu? "
Porcausadai mpor tânci avi taldaexpi ação,edeumacompr eensãodel aquer etiret odaf alsa
informaçãodosgr andesconcei tosbí bl icosde" subst it
uição" ," sat i
sfação"e" propi ciação" ,duas
coisast êm- megr andement esur pr eendi do.A pr imeiraéat remendai mpopul aridadeem quea
dout rina per manece.Al guns t eól ogos demonst ram r el
utân¬ci a est ranha em acei tá-la,mesmo
quandocompr eendem cl ar ament esuabasebí blica.Penso,porexempl o,naquel enot áveler udi t
o
me¬t odi sta,Vi ncentTayl or .Suaer udiçãoapr i
mor adaeabr angent een¬cont ra- seexempl ifi
cadaem
seust rêsl ivrossobr eacr uz— JesuseSeuSac ri

ci o( 1937) ,AExpi açãonoEnsi nodoNovo
Test ament o( 1940)ePer dãoeReconci l
iação( 1946) .Ele, aodescr everamor tedeCr isto, empr ega
mui tos adj etivos como " vicár ia"," redent ora" ," reconci l
iador a"," ex¬pi atór ia"," sacr ificial "e
especi alment e" repr esent at iva" .Masnão con¬seguechamá- la de" subst i
tut iva" .Depoi sdeum
examer igor osodopr i
mi tivoensi noecr ençacr istãdePaul o,deHebr eusedeJoão,escr eveel eo
segui nt eacer cadaobr adeCr isto:" Nenhumadaspas¬sagensqueexami namosdescr eve- acomoa
3
deum subst itut o...Em l ugaral gum encont ramosapoi opar atai sconcei tos. " Não,aobr adeCr isto
foium " mi nist ér ior eal i
zadoem nossof avor ,masnãoem nossol ugar ".Cont udo,embor aVi ncent
Tayl ort enhaf ei toest asespant osasaf i
rmat ivas,f ê- l
ascom gr andedesconf or to.Suaveemênci anos
deixadespr epar adospar aasconcessõesquemai star deel esesent eobr i
gadoaf azer ." Tal vezo

4
aspect omai sadmi ráveldoensi nodoNovoTes¬t ament or efer ent eàobr ar epresent ativadeCr ist o",
escr eveel e," sejaof atodechegarbem per todosl imi tesdadout rinasubst ituti
vasem,nar eal idade,
at ravessá- los.Opaul inismo, em par ti
cul ar , encont ra- seaumadi stânci amí nimadasubst it
ui ção" .El e
at émesmoconf essaar espei todet eól ogosdoNovoTest ament oque" com demasi adaf re¬qüênci a
noscont ent amosem negara subst itui ção sem subst i
tuí -la" ,equeéuma noção que" tal vez
est ejamosmai sansi ososar ejeit ardoqueaexami nar "
.Ent retant o,oquepr ocurar eimost rarnest e
livroéqueadout rinabí blicadaexpi açãoésubst i
tutivadopr incí pioaof i
m.OqueVi ncentTayl ornão
qui sacei tarnãof oiadout rinaem si ,masascr uezasdepensament oeexpr essãodasquai sos
advogadosdasubs¬t i
tuiçãot êm, com bast ant ef reqüênci a, sidocul pados.
Mi nhasegundasur pr esa, em vi stadacent rali
dadedacr uzdeCr isto, équenenhum l ivrosobr eest e
tópi cof oiescr i
toporum escr i
torevangél icopar al eitoressér ios( at édoi sout rêsanosat rás)por
quasemei osécul o.Éver dade,sur giram vár i
osl ivrospequenos,eapar e¬cer am al gumasobr asde
peso.Gost ariadepr est art ri
but oespeci alaosnot ávei sl abor esnest ecampodoDr .LeonMor r is,de
Mel bour ne,Aust r ália.Oseul ivroPr egaçãoApost ólicadaCr uz( 1955)dei xou- nost odosem dí vi da,e
al egr o-medequeel et enhat razi doocont eúdodaobr aaoal cancedosl eigosem AExpi ação( 1983) .
Eleset omoumest redavast al i
t erat uradet odasasépocassobr eest et ema,eseul i
vr oACr uzno
NovoTest ament o( 1965)per manece, pr ovavel ment e, oexamemai scompl et ohoj edi sponí vel .Dessa
obr aci tocom cal orosoendossosuaaf irmat i
vadeque" acr uzdomi naoNovoTest ament o".
Todavi a,at éàr ecent epubl icaçãodol ivrodeRonal dWal lacei nti¬tul adoAMor teExpi atór iade
Cr isto( 1981)edo deMi chaelGr een A Cr uzVazi adeJesus ( 1984) ,não conheço out rol ivr o
evangél icopar aosl ei t
or esquet enhoem ment e,desdeaobr adeH.E.Gui lebaudPorqueaCr
l uz?
(1937) ,quef oium dospr i
mei rosl ivrosedi tadospel aI VF.Foium l ivrocor ajoso,queenf rent ou
di retament e os cr íticos da ex¬pi ação subst i
tut i
va com t rês per gunt as:( 1)" é cr istã? "
;( ist o é,
com¬pat í
velcom osensi nosdeJesuseseusapóst olos) ;( 2)" éi mor al ? "( i
stoé,compat í
velou
incompat ívelcom aj ustiça) ;e( 3)" éi ncr ível? "( i
stoé,compat í
veloui ncompat ívelcom pr obl emas
comoot empoeat ransf erênci adacul pa.
Meui nter esseéum poucomai sabr angent e,poi sest enãoéum l ivroapenassobr eaexpi ação,
mast ambém sobr eacr uz.Depoi sdost rêscapí tul osi ntrodut ór iosquef ormam aPr imei r aPar te,
chego,naSegundaPar te,aoquechameide" ocor açãodacr uz" ,naqualar ¬gument oem f avorde
umacompr eensãover dadei rament ebí bl icadasnoçõesde" sat isfação"e" subst it
ui ção" .NaTer cei ra
Par t
epassoat rêsgr andesr eal izaçõesdacr uz, asaber ,salvarospecador es, revelaraDeusevencer
omal .AQuar taPar te,por ém,t rat adeár easquemui tasvezessãoomi tidasnosl ivr ossobr eacr uz,
ist oé,oquesi gni fi
caacomuni dadecr i
st ã" viversobacr uz" .Pr ocur omost r
arqueacr uzat udo
transf orma.El a dá um r elaci onament o novo de ador ação a Deus,uma compr eensão nova e
equi l
ibr adadenósmesmos, um i ncent ivonovopar anossami ssão, um novoamorpar acom nossos
ini mi goseumanovacor agem par aencar arasper plexidadesdosof riment o.
Aodesenvol veromeut ema, conser veiem ment eot r
iângul oEs¬cr i
tur a, tradi çãoemundomoder no.
Meupr imei r
odesej of oiserf ielàPal avr adeDeus, per mi ti
ndoqueel adi gaoquet em par adi zerenão
pedi ndoqueel adi gaoqueeugost ar iaqueel adi ssesse.Nãoháal ternat i
vaàexegeset ext ual
cui dadosa.Em segundol ugar ,pr ocur eipar ti
lharal gunsdosf rut osdasmi nhasl ei turas.Aopr ocur ar
com¬pr eenderacr uz,nãopodemosi gnor arasgr andesobr asdopassado.Desr espei tarat r adi çãoe
at eol ogiahi stóricaédesr espei t
aroEspí ritoSant oquet em at ivament ei lumi nadoai grejaem t odos
ossécul os.Ent ão, em t er ceirol ugar ,tent eicompr eenderaEscr itur a, nãoapenasàsuapr ópr ial uzeà
l
uzdat radi ção,mast ambém com r el açãoaomundocont empor âneo.Per gunteioqueacr uzde
Cr istodi zpar anósquevi vemosnof i
naldosécul ovi nt e.
Aoousarescr ever( el er)um l ivr oar espei todacr uz,há,écl ar o,um gr andeper igodepr esunção.
Ist o,em par te,advém dof atodequeoquer ealment eacont eceuquando" Deusest avar econci liando
consi gomesmoomundoem Cr isto"éum mi stériocuj aspr of undezaspassar emosaet er nidade
exami nando;e, em par te,por queser i
amui ¬t í
ssi moi mpr ópriof i
ngi rum f riodespr endi ment oàmedi da
quecon¬t empl amosacr uzdeCr i
st o.Querquei ramos,quernão,est amosenvol vidos.Nossos
pecadosocol ocouaí .Desor t
eque,l ongedenosel ogiar ,acr uzmi nanossaj ust i
çapr ópr ia.Só
podemosnosapr oxi mardel acom acabeçacur vadaeem espí ritodecont rição.Eaíper ma¬necemos

5
atéqueoSenhorJesusnosconcedaaocor açãosuapal avradeper dãoeaceitação,enós,pr esos
porseuamor ,etransbor dantesdeaçãodegr aças,saí amospar aomundoaf i
m devi verasnossas
vidasnoser vi
çodel e.
Sougr atoaRogerBeckwi theaDavi dTur nerport erem lidoporçõesdomanuscr i
toeport er
em
feit
oút eiscoment ários.Agradeçoapar ¬t
ici
paçãodemeusquat roassist
entesmaisr ecentes—Mar k
Labber ton,SteveIngr aham, BobWi smereSt eveAndr ews.St eveAndr ews,comoésuacar act
eríst
ica,
foimet icul
osonal eituradomanuscr i
to,nacom¬pi laçãodabi bli
ografi
aedosí ndices,enal ei
tur
ae
correçãodaspr ovas.
Reser vo,porém,par aof i
nal,meusagr adeciment ossi ncerosaFr an¬cesWhitehead,queem 1986
compl etout ri
ntaanoscomomi nhase¬cr et
ár i
a.Est el i
vroéum dosmui t
osqueel adat il
ograf
ou.
Jamai spoder eiel
ogi arem demasi asuaef i
ciência,aj uda,lealdadeeent u¬si
asmoconst antepela
obradoSenhor .Com gr andegr at
idãodedico¬- l
heest el i
vro.

Pri
meiraPar
te
Aproxi
mando-sedaCr
uz
Nat
alde1985
JohnStot
t

1
ACent
ral
idadedaCr
uz
Conheceol eitoroquadr odeHol manHunt ,líderdaI rmandadeRaf aelita,intitulado" ASombr ada
Mor te"?Eler epr esent aoi nteriordacar pintar i
adeNazar é.Jesus, nuat éaci ntura, estáem péaol ado
deum caval etedemadei rasobr eoqualcol ocouaser ra.Seusol hosest ãoer gui dosaocéu,eseu
olharédedoroudeêxt ase, oudeambasascoi sas.Seusbr açost ambém est ãoest endidosaci mada
cabeça.Osoldat ar de,ent randopel apor t
aaber ta,l ança,napar edeat rásdel e,umasombr anegr a
em f ormadecr uz.Apr a¬t eleiradef errament ast em aapar ênciadeumat ravehor izontalsobreaqual
suasmãosf oram cr uci f
icadas.Aspr ópr iasf errament asl embr am osf atídicospr egoemar tel
o.
Em pr imei ropl ano, nol adoesquer do, umamul herest áaj oelhadaent reasaspasdemadei ra.Suas
mãosdescansam nobaúem queest ãoguar dadasasr icasdádi vasdosmagos.Nãopodemosvera
facedamul her ,poi sel aseencont ravi rada.MassabemosqueéMar ia.El apar ecesobr essaltar-se
com asombr aem f or madecr uzqueseuf i
lhol ançanapar ede.
Ospr é-rafael itast êm f amadeser em sent iment ai s.Cont udo,er am ar tistassér iosesi nceros,eo
própr i
oHol manHuntest avadeci dido, conf or meel emesmodi sse, a" batal harcont raaar t
ef r
ívolada
época"— ot rat ament osuper fi
cialdet emasbanai s.El epassouosanosde1870a1873naTer ra
Sant a,ondepi nt ou" ASombr adaMor te"em Jer usal ém,not el
hadodasuacasa.Embor aai déia
historicament esej af i
ct í
cia,é,cont udo,t eol ogi cament ever dadeira.Desdea i nfância deJesus,
dever asdesdeoseunasci ment o,acr uzl ançaumasombr anoseuf utur o.Suamor teseencont rava
nocent rodasuami ssão.Eai grejasempr er econheceuessar eali
dade.
I
magi neum est ranhof azendoumavi sitaàCat edr aldeSãoPaul oem Londr es.Tendosi docr i
ado
numacul turanãocr i
st ã, ovi sit
ant equasenadasabear espeitodoCr i
stianismo.Todavi a,eleémai s
queum si mpl est urista;t em i nteresseporobr asdear teedesej aaprender .
DescendoaRuaFl eet ,elesei mpr essi onacom agr andezadaspr o¬por çõesdoedi fí
cio,ese
admi radequeSi rChr istopherWr enpudesset erconcebi doum pr édiodessesdepoi sdoGr ande
Incêndi o deLon¬dr esem 1666.A pr opor ção queseusol host ent am abar carat udo,el enão
conseguedei xardeper ceberaenor mecr uzdour adaquedomi naacúpul a.
Eleent r
anacat edr alevaiat éseupont ocent r al,epár asobacúpul a.Tent andocompr eendero
tamanhoeaf or madoedi fício,elesecons¬ci ent izadequeapl antabai xa,queconsi st
edenavee
transept os,écr uci f
or me.Andandoaor edor ,el eobser vaquecadacapel al ateralcont ém oquel he

6
par eceumamesa,sobr eaqual ,pr oemi nent ement eexpost a,est áumacr uz.Eledesceàcr iptaaf i
m
deverossepul crosdehomensf amososcomoopr óprioSi rChr istopherWr en,Lor dNel ¬soneo
duquedeWel l
ingt on:em cadaum del esencont ra-segr avadaouest ampadaem r elevoumacr uz.
Vol tandopar aci ma, eler esolveassi stiraocul toqueest ápr est esacomeçar .Ohomem aoseul ado
usaumapequenacr uznal apela,easenhor adoseuout rol adol evaumacr uznocol ar.Seusol hos
agor aobser vam ovi tralcol oridodaj anel aaol est e.Embor adeondeest áelenãopossaveros
det alhes, percebe, por ém, queovi tr
alcont ém umacr uz.
Der epent e,acongr egaçãosepõedepé.Ent ram ocor oeoscl ér i
gos,pr ecedidosporal guém que
car regaumacr uzpr ocessi onal.Ent ram cant andoum hi no.Ovi si t
ant eol hapar aobol et
im decul toe
lêaspal avr asdeaber tur a:
Nocal vár i
oseer gueuumacr uzcont r
aocéu,
Comoembl emadeaf rontaededor .Maseuamoessacr uz:f oial iqueJesus
Deuavi dapormi m, pecador .
Doquevem asegui r,el echegaacompr eenderqueest át est emu¬nhandoum cul todeSant a
Comunhão,equeest eenf ocaamor tedeJesus.Poi squandoaspessoasqueseencont ram aoseu
redorvãoaoal tarpar ar eceberopãoeovi nho, omi nistrol hesf al adocor poedosanguedeCr i
sto.O
cultot er mi nacom ocânt icodeout rohi no:
Aocont empl arat uacr uz
Eoquesof rest eal i,Senhor , Seiquenãohá, ómeuJesus,
Um bem mai orqueot euamor .
Nãomedesej ogl or iar
Em nadamai ssenãoem t i
;Poi squemor resteem meul ugar ,
Teu, sempr et eu, ser eiaqui .
Embor aacongr egaçãoseest ejadi sper sando,umaf amí l
iaf icapar at rás.Trouxer am of il
hopar a
serbat izado.Junt ando- seael esnaf rent e,ovi sitantevêomi nistropr imei roder ramaráguasobr ea
cri
ançaeent ãof azerosi naldacr uznasuat esta, dizendo:" Eut emar cocom osi naldacr uzaf i
m de
most rarquenãot edevesenver gonhardeconf essaraf édoCr istocr ucificado... "
Oest ranhodei xaacat edr alimpr essi onado,masi nt ri
gado.Ai n¬si stênci a,repet i
daporpal avrae
símbol o,àcent ralidadedacr uzf oiadmi rável.Cont udo,l evant ar am- sequest õesem suament e.Um
poucodal inguagem usadapar eceuexager ada.Ser áqueoscr istãos,porcausadacr uz,r ealment e
relegam omundocomoper da,esegl or i
am soment enel a, sacr i
ficandot udoporel a?Podeaf écristã
serr esumi dacor retament ecomoa" fédoCr istocr uci f
icado" ?Quai sasbases, pergunt a-seel e,dessa
concent raçãonacr uzdeCr isto?

Osi naleosí mbol odacr uz


Todasasr eligiõesei deologiastêm seusí mbol ovisual ,queexem¬pl i
fi
caum aspect oimpor tante
desuahi stóriaoucr enças.Af l
ordel oto,porexempl o,embor at enhasi dousadapel oschi neses,
egípciosehi ndusant i
goscom out rossi
gni f
icados, hoj eestáparti
cularment eassociadaaobudi smo.
Porcausadesuaf ormader oda,pensa-sequer epresenteocí rculodonasci mentoedamor teoua
emer gênci adabel ezaedahar moni adaságuast urvasapar tirdocaos.Àsvezesr epr esenta- se
Budaent r
oni zadonaf lordelot otot
alment eaberta.
Oj udaísmoant i
go,com medodequebr arosegundomandament o,quepr oíbeaf abr icaçãode
imagens, evitavasi naisesímbol osvisuais.Oj udaí smomoder no, porém, empregaoassi m chamado
EscudoouEst reladeDavi ,um hexagr amaf ormadopel acombi naçãodedoi str
iânguloseqüi l
áteros.
OEscudof aladaal i
ançadeDeuscom Davidequeot r
onodest eser i
aest abel
ecidopar asempr ee
queoMessi asvi ri
adasuadescendênci a.Oi slã,aout rafémonot eí
staquesel e¬vantounoOr iente
Médi o,ési mbol izadopel ocr escenteoumei a-lua,pel omenosnaÁsi aOci dental
.Or i
ginal ment eo
crescent er epr esen¬tavaumaf asedal uaeer aosí mbolodesober aniaem Bi zâncioant esda
conqui stamuçul mana.
Asi deologi assecul aresdest esécul ot ambém possuem seussi naisquesãouni ver salment e
reconhecí veis.O mar tel
oeaf oi
cedomar xismo,adot adosem 1917pel ogover nosovi éti
coe
reti
radosdeum quadr obelgadosécul odezenove,r epresentam ai ndúst r
iaeaagr i
¬cultur a.Of ato

7
deser em cr uzadossi gnificaauni ãodeoper áriosecamponeses, daf ábr icaedocampo.Dasuást i
ca,
porout rol ado,hávest í
giosde6. 000anosat rás.Aspont assedobr am par aadi rei t
a,si mbol i
zando
ouomovi ment odosolnocéu,ouoci clodasquat roest ações,ouopr ocessodecr i
at ividadee
prosper idade( "svast i"em sânscr itosi gnif
ica" bem- est ar ").Noi níci odest esécul o,por ém,al guns
alemãesadot ar am asuást icacomosí mbol odar açaar i
ana.Ent ãoHi tlerseapossoudel aeel a
passouar epr esent arasi ni str aint olerânciar aci alnazi sta.
OCr istianismo, por tant o, nãoéexceçãoquant oapossui rum sí m¬bol ovi sual .Todavi a,acr uznão
foiopr imei ro.Porcausadassel vagensacusaçõesdi ri
gi dascont r
aoscr i
st ãos,edaper segui çãoa
queest esf or am submet i
dos, elest iveram de" sermui toci r cunspect oseevi tarost ent arsuar eli
gi ão.
Assi m acr uz,agor así mbol ouni ver saldoCr is¬t iani smo,apr incípi of oievi tada,nãosoment epor
causa da sua as¬soci ação di ret a com Cr ist o,mas t ambém em vi rtude de sua associ ação
1
ver gonhosacom aexecuçãodeum cr i
minosocomum. " Demodoquenaspar edeset et osdas
cat acumbas ( sepul cros subt errâneos na per if
er i
a de Roma,onde os cr i
st ãos per segui dos
provavel ment e se esconder am) ,os pr i
mei ros mot ivos cr istãos par ecem t ersi do ou pi n¬t ur as
evasi vasdeum pavão( quesedi zi asi mbol izarai mor tal i
dade) ,umapomba,ol our odosat letasou,
em par ti
cul ar,deum pei xe.Soment eosi niciadossaber iam,eni nguém mai spoder iaadi vinharque
icht hys( "peixe" )er aoacr ôni modeI esusChr ist osTheouHui osSot er( "JesusCr istoFi l
hodeDeus
Sal vador ").Masopei xenãoper maneceucomosí mbol ocr istão,sem dúvi dapor queaassoci ação
ent reJesuseopei xeer amer ament eacr oními ca( umadi sposi çãof ortui tadel etras)enãopossuí a
nenhumai mpor tânci avi sual .
Um poucomai st ar de,pr ovavel ment edur ant eosegundosécul o,oscr istãosper segui dospar ecem
terpr eferidopi nt art emasbí blicoscomoaar cadeNoé,Abr aãomat andoocor dei r onol ugarde
Isaque,Dani elnacovadosl eões,seust rêsami gosnaf or nal hadef ogo,Jonassendovomi tadopel o
peixe,al gunsbat i
smos,um past orcar regandoumaovel ha,acur adopar alíti
coear essur reiçãode
Lázar o.Tudoi ssosi mbol izavaar edençãodeCr istoenãoer aincr iminador , umavezquesoment eos
ent endi dost eriam si docapazesdei nterpretaroseusi gni fi
cado.Al ém di sso,omonogr amaChi - Rho
(asduaspr i
mei rasl etrasdapal avr agr ega Chr i
stos)er aum cr i
pt ogr amapopul ar,mui tasvezes
repr esent adoem f ormadecr uz.Essecr iptogr amaàsvezescont inhaumaovel haem pénasuaf rent e,
ouumapomba.
Um embl emacr istãouni ver salment eacei tot er i
a,obvi ament e,def alarar espei todeJesusCr ist o,
masaspossi bili
dadeser am enor mes.Oscr i
st ãospodi am t erescol hi doamanj edour aem queo
meni noJesusf oicol ocado,ouobancodecar pintei roem queel et rabal houdur ant esuaj uvent ude
em Nazar é,digni ficandoot rabal homanual ,ouobar codoqualel eensi navaasmul tidõesnaGal il
éi a,
ouat oalhaqueel eusouaol avarospésdosapóst olos, aqualt eriaf aladodeseuespí ri
todehumi lde
ser viço.Também havi aapedr aque,t endosi dor emovi dadaent radadot úmul odeJosé,t er i
a
procl amadoar essur ¬reição.Out raspossi bilidadeser am ot r
ono,sí mbol odesober ani adi ¬vina,o
qualJoão, em suavi são, vi uqueJesuspar t
ilhava, ouapomba, símbol odoEspí ritoSant oenvi adodo
céunodi adoPent ecost e.Qual ¬querdest esset esí mbol ost eriasi doapr opr iadopar ai ndi carum
as¬pect odomi nist ériodoSenhor .Mas,pel ocont rár io,osí mbol oescol hi dof oiumasi mpl escr uz.
Seusdoi sbr açosj ási mbol izavam, desdear emot aant igüi dade, osei xosent reocéueat er ra.Masa
escol hadoscr istãospossuí aumaexpl i
caçãomai sespecí fica.Desej a¬vam comemor ar,comocent ro
dacompr eensãoquet inham deJesus, nãooseunasci ment onem asuaj uvent ude, nem oseuensi no
nem oseuser viço, nem asuar essur r
eiçãonem oseur ei no, nem asuadádi vadoEspí ri
to, masasua
mor teeasuacr uci fi
cação.Par ecequeocr uci fixo( istoé,umacr uzcont endoumaf i
gur adeCr isto)
nãof oiusadoat éosext osécul o.
Par ececer t
oque,pel omenosapar t
irdosegundosécul o,osper ¬segui doscr ist ãosnãoapenas
desenhavam,pi nt avam egr avavam acr uzcomosí mbol ovi sualdesuaf é,mast ambém f azi am o
sinaldacr uzem simesmosounosout ros.Umadaspr imei rast est emunhasdessapr át i
caf oi
Ter tuliano, oadvogado- teól ogodoNor tedaÁf rica, em cer cade200A. D.Escr eveuel e:
Acadapassoeacadamovi ment odadospar af rent e, em cadaent radaeem cadasaí da, quando
nosvest imosenoscal çamos,quandot omamosbanho,quandonosassent a¬mosàmesa,
quandoacendemosasl âmpadas;nosof á,nacadei ra,nasaçõescor ri
quei rasdavi dadi ár ia,

8
2
traçamosnat est aosi nal[ dacr uz] .
Hi pól i
t o,cul topr esbí ter odeRoma,ét est emunhaespeci alment eint eressant e.Sabe- sequeel ef oi
um " reaci onár iodecl aradoque,em suapr ópr iager ação,er aaf avordopassadoem vezdof ut uro" .
Seu f amoso t rat ado A Tr adição Apost ólica ( cer ca de 215 A. D.)" afirma ex¬pl icitament e est ar
regist rando soment ef ormas e model os de r i
tuai sj át radicionai s,e cost umes j á há mui to
3
estabel eci dos,et ersi do escr ito em pr ot esto del iber ado cont rai novações" . Quando,poi s,el e
des¬cr evecer t
as" obser vânci asdai gr eja" ,podemost ercer tezadequeessasj áest avam sendo
praticadasumager açãooumai sant esdel e.El emenci onaqueosi naldacr uzer ausadopel obi spo
aoungi rat est adocandi datodur anteaConf irmação,eor ecomendanaor açãopar ticular:" I
mi tem
sempr eael e( Cr isto) ,fazendo, com si ncer idade, um si nalnat esta:poi sest eéosi naldasuapai xão" .
O si nalda cr uz,acr escent a el e,t ambém é pr ot eção cont ra o mal :" Quando t ent ado,sempr e
rever ent ement esel aat uat est adom osi naldacr uz.Poi sest esi naldapai xão, quandoof i
zerescom
fé,émost radoemani fest adocont raodi abo,nãoaf im dequepossasservi st opel oshomens,mas,
4
port euconheci ment o, apr esent a- ocomoum escudo. "
Nãoénecessár ioquet achemosest ehábi todesuper st i
ção.Pel omenosnasuaor igem,osi nalda
cruzt eveaf inal idadedei dent i
ficare, dever as, sant ifi
carcadaat ocomoseper tencesseaCr i
sto.
Namet adedot er ceirosécul o,quandoCi priano,out roaf ricanodonor te,er abi spodeCar tago,o
imper adorDeci ano( 250- 251A. D. )desencadeouumat errívelper segui ção,dur anteaqualmi lhar es
decr i
st ãosmor rer am pel of at odeset erem r ecusadoaof erecersacr ifí
ci oaonomedel e.Naânsi ade
fortaleceromor aldopovo,ei ncent i
vá¬- losaacei taromar tír
ioem vezdecompr omet eraf écr i
st ã,
Ciprianol embr ava- osdacer i
môni adacr uz:" tomemost ambém comopr ot eçãodanossacabeçao
capacet edasal vação...par aquenossaf ront epossaserf ortif
icada,demodoqueconser vemos
5
segur oosi naldeDeus. " Quant oaosf iéi squesupor taram pr isõesear ri
scar am avi da,Ci prianoos
louvava,di zendo:" asvossasf r ont es,sant ifi
cadaspel osel odeDeus...f or am r eser vadaspar aa
6
coroadoSenhor ".
Richar dHooker , teólogoangl i
canoeMest redoTempl odeLondr esdosécul odezessei s, aplaudi uo
fatodequeospr imi ti
vosPai sdaI greja, apesardoescár ni odospagãospar acom ossof r
iment osde
Cristo," escol her am osi naldacr uz( nobat ismo)ant esquequal querout rosi nalext erno,pel oqualo
7
mundopudessef aci lment esempr edi scer niroqueer am" . Eleest avacônsci odasobj eçõesdos
puritanos." Osi naldacr uzequet ai simi taçõesdopapado" ,diziam el es, "asquai sai gr ejadeDeusna
épocadosapóst olosj amai sr econheceu" ,nãodevi am serusados,poi snãosedevem acr escent ar
i
nvençõeshumanasàsi nst it
ui çõesdi vi nas,esempr ehouveo per i
go do seu mau uso como
super st ição.Assi m comoor eiEzequi asdest r
uiuaser pent edebr onze,damesmaf or maosi nalda
cruz deve serabandonado.Mas Hookerper maneceu f i
rme na sua posi ção.Em " quest ões
i
ndi ¬fer ent es" , quenãoer am i ncompat ívei scom aEscr itura, oscr i
stãosest avam l i
vres.Al ém di sso, o
sinaldacr uzpossuí aumaut ili
dadeposi t i
va:é" paranósumaadver tênci a...par aquenosgl or iemos
noser vi çodeJesusCr isto,enãobai xemosacabeçacomohomensquedel et êm ver gonha,embor a
8
osi naldacr uznost ragaopr óbr ioei g¬nomí nianasmãosdest emundovi l
."
FoiConst ant i
no,opr imei roi mper adorapr ofessaraf écr i
stã,quem acr escent ouí mpet oaousodo
símbol odacr uz.Poi s( segundoEusébi o)nasvésper asdaBat alhadaPont eMi l
viana,aquall hedeu
supr emaci anoOci dent e( 321- 313A. D. ),el evi uumacr uzi l
umi nadanocéu,acom¬panhadadas
palavr asi nhocsi gnovi nces( "venceporest esi nal").I medi atament eel eaadot oucomoseuembl ema
emandoubr asoná¬- lanosest andar tesdeseuexér cito.
Qual querquesej aai déiaquef açamosdeConst ant inoedodesen¬vol viment oda" cri
standade"
depoi sdel e,pel omenosai gr ejat em f iel ment epr eser vadoacr uzcomoseusí mbol ocent ral .Em
algumast radi çõesecl esi ást i
casocandi dat oabat i
smoai ndaémar cadocom essesi nal,eos
parent es do cr ist ão que,depoi s de mor reré ent errado e não cr emado,mui to pr ovavel ment e
mandar ãoer igi rumacr uzsobr easuasepul t
ur a.Assi m,desdeonasci ment odocr i
st ãoat éasua
mor te, comopodí amosdi zer ,ai gr ejapr ocur anosi dent ificarepr otegercom umacr uz.
Aescol haqueoscr istãosf izer am dacr uzcomosí mbol odasuaf éét ant omai ssur preendent e
quandonosl embr amosdohor rorcom queer at i
daacr ucificaçãonomundoant igo.Podemos
compr eenderporqueamensagem dacr uzquePaul opr egavaer a" loucur a"par amui tos( 1Cor íntios

9
1:18,23) .Como poder ia uma pessoa de ment e sadi a ador arcomo deus um homem mor to,
justament econdenadocomocr i
mi nosoesubmet i
doàf ormamai shumi lhant edeexecução?Essa
9
combi naçãodemor te, cr imeever gonhacol ocava- omui toal ém dor espei to, sem f al ardaador ação.
Osgr egoseosr omanosseapossar am dacr uci f
icaçãoque, apar en¬tement e, f
or ai nvent adapel os
"bár bar os"quevi viam àmar gem domundoconheci do.Eel a,com t odaapr obabi lidade,omét odo
mai scr ueldeexecuçãoj amai spr at icado,poi sdel iberadament eat r
asaamor teat équeamáxi ma
torturasej ai nfl
igida.Ant esdemor rer, aví timapodi asof rerdur ant edi as.Aoadot ar em acr uci ficação,
os r o¬manos a r eser var am par a assassi nos,r ebel des,l adr ões,cont ant o que t ambém f ossem
escr avos,est r
angei r os ou pessoas sem posi ção l egalou soci al.Os j udeus,por tant o,se
enr aivecer am quandoogener alr omanoVar uscr uci f
icou2. 000dosseuscompat riotasem 4a. C,e
quando,dur anteocer codeJer usal ém,ogener alTi tocr uci f
icout ant osf ugi ti
vosdaci dadequenão
10
sepodi aencont rar" espaço...par aascr uzes, nem cr uzespar aoscor pos" .
Osci dadãosr omanos,anãoserem casosext remosdet raição,est avam i sent osdecr uci ficação.
Cícer o,num deseusdi scur sos,con¬denou- acomocr udel issi mum t aeter rimumquesuppl ici um," um
11
cast igomui tíssimocr ueler epugnant e". Um poucomai st ar deel edecl arou:" Atarum ci dadão
romanoécr ime, chi cot eá- loéabomi nação, mat á¬- loéquaseum at odeassassí ni o:cr ucificá- l
oé—
12
oquê?Nãohápal avr asquepossam descr everat ot ãohor r
ível ". Cícerof oiai ndamai sexpl ícitoem
63a. C.em suadef esabem- sucedi dadoi dosose¬nadorGai oRabí r
io,quehavi asi doacusadode
homi cídi o:" apr ópr iapal avr acr uzdeveserr emovi dapar al ongenãoapenasdapessoadoci dadão
romano,mast ambém deseuspensament os,ol hoseouvi dos.Poi snãoésoment eaocor rência
dest as coi sas ( os pr ocedi ment os da cr ucifi
cação)ou a capaci dade de supor tá-las,mas a
possi bili
dadede¬l as,aexpect ativa,dever as,amer amençãodel as,queéi ndi gnadeum ci dadão
13
romanoedeum homem l i
vr e".
Seosr omanosvi am com hor roracr uci ficação,damesmaf or mavi am- naosj udeus,embor apor
mot ivos di ferent es.Os j udeus não f azi am di sti
nção ent reo" madei ro"e a " cruz" ,ent reo
enfor cament o e a cr ucificação.El es,por tant o,aut omat icament e apl icavam aos cr i
¬mi nosos
cruci f
icadosat erríveldecl araçãodal eideque" oquef orpendur adonomadei roémal ditodeDeus"
(Deut er onômi o21: 23) .El esnãopodi am cr erqueoMessi asdeDeusmor reriasobamal diçãodi vina,
pendur adonum madei r o.Nodi zerdeTr if
o,um j udeu,aJust ino,apol ogist acr i
st ão:" Quant oaest e
14
pont osouexcessi vament eincr édul o" .
De f orma que,querde cr iação r omana,querj udai ca,ou ambas,os pr imi tivos i nimi gos do
Cristiani smonãoper diam aopor tuni dadeder i
dicul arizarar eivindi caçãodequeavi dadoungi dode
DeuseSal ¬vadordoshomenst i
nhaacabadonumacr uz.Tali déiaer aloucur a.Essesent iment oé
bem exempl ifi
cadoporum gr af it
odosegundosécul o,descober tonomont ePal at i
noem Roma,na
parededeumacasaque,segundoal gunser uditos,f oiusadacomoescol apar aospaj ensi mper i
ais.
Eoquadr omai sant igodacr uci f
icação,eéumacar icat ura.Um desenhogr ossei ror epr esent a,
esticado numa cr uz,um homem com a cabeça deum bur ro.Embai xo,r abi scado com l et
ras
desi guai s, est ãoaspal avr asALEXAMENOSCEBETETHEON, "Ale- xamenosador aaDeus" .Odesenho
encont ra- sehoj enoMuseuKi r¬cher iandeRoma.Qual querquet enhasi doaor igem daacusaçãodo
cultoaobur r o(at ribuí dat ant oaj udeusquant oacr istãos) ,eraoconcei todaador açãoaum homem
queest avasendoexpost oaomo¬t ejo.
Det ect amosamesmanot adeescár nioem Luci anodeSamosat a,sat i
ristapagãodosegundo
sécul o.Em OPassament odePer egr i
no( um conver tidocr i
st ãof i
ctícioaquem el eapr esent acomo
char latão) ,Sa¬mosat adi famaoscr istãos,di zendoque" ador avam opr ópr i
osof istacr uci fi
cadoe
viviam sobsuasl eis" .

Aper spect
ivadeJesus
Ofatodeacr uzset or
narum símbol ocr
istão,equeoscr i
stãos,t
eimosamente,serecusar
am,
apesardor i
dículo,adescar t
á-l
oem f avordeal gumacoi samenosof ensi
va,sópodet eruma
expl
icação.Significaqueacent ral
idadedacr uzteveor i
gem nament edopr ópri
oJesus.Foipor
l
ealdadeael equeseussegui dor
esseapegar am com tantat enaci
dadeaessesi nal
.Queevidênci
a
há,pois,dequeacr uzseencontr
avanocentrodaper specti
vadopr ópri
oJesus?

10
Nossoúni covi slumbr edament eem desenvol viment odomeni noJesusnosédadonahi stór i
ade
como,com ai dadede12anos,el ef oilevadoaJer usal ém naépocadaPáscoaeent ão,porengano,
dei¬xadopar at rás.Quandoseuspai soencont raram not empl o," assen¬t adonomei odosmest res,
ouvi ndo- osei nter rogando- os" ,el esor epr eender am.Di sser am queopr ocur avam af litos." Porque
mepr o- cur áveis? "r espondeuel ecom i nocent eespant o." Nãosabí eisquemecumpr iaest arnacasa
demeuPai ? "(Lucas2: 41- 50) .Lucascont aahi st óriacom umaagoni zant eeconomi adedet al hes.
Por tant o,deve¬most ercui dadoem nãocol ocarnel amai sdoqueapr ópr ianar rat i
vaj ust ifi
ca.I sto,
por ém,podemosaf irmar ,quej ácom ai dadede12anosJesusser ef er i
aaDeuscomoseu" Pai "e
também sent iaumacompul sãoi nt eriordeseocuparcom osassunt osdel e.El esabi apos¬sui ruma
mi ssão.SeuPaiot inhaenvi adoaomundocom um pr o¬pósi to.Essami ssãoel edevi ar ealizar;esse
propósi toel edevi acumpr ir.Eest esemer gem gr adat ivament enanar rat ivadosEvange¬l hos.
Osevangel i
st assuger em queobat i
smoeat ent açãodeJesusf or am ocasi õesem queel ese
compr omet euem segui rocami nhodeDeusem vezdocami nhododi abo, ocami nhodosof riment o
edamor teem vezdocami nhodapopul aridadeedaf ama.Cont udo,Mar cos( acompanhadopor
Mat euseLucas)apont aum event opost er iornoqualJesuscomeçouaensi narcl arament esua
mi ssão.Foiopont omai si mpor tant edeseumi nist ériopúbl i
co.Tent o- ser etiradocom osapós¬t olos
par aodi st rit
onor te,nosar redor esdeCesar éiadeFi li
pe,aospésdomont eHer mom,el el hesf eza
per gunt adi retasobr equem el espensavam queel eer a.QuandoPedr or espondeuqueel eer ao
Messi asdeDeus,i medi at ament eJesus" adver tiu- osdequeani nguém di ssessem t alcoi saaseu
respei to"( Mar cos8: 29- 30) .Est aor dem est avadeacor docom suasi nst ruçõespr évi asacer cade
guar dar em oassi m chamado" segr edomessi âni co" .Cont udo, agor aal gonovoacont eceu:
Jesusent ãocomeçouaensi nar -l
hesqueer anecessár i
oqueoFi lhodohomem sof resse
mui tascoi sas, fosser ejei t
adopel osanci ãos, pel ospr incipai ssacer dot esepel osescr ibas,
fossemor toequedepoi sdet rêsdi asr essusci tasse.Ei st oel eexpunhacl arament e( Mar cos
8: 31- 32) .
"Cl arament e"é t radução de par resi a,cuj o si gni ficado é " com l i
ber ¬dade de di scur so" ,ou
"aber tament e".Nãodevi ahaversegr edoacer cadoassunt o.Of atodesuamessi ani dadehavi asi do
mant idoem se¬gr edopor queopovot inhaent endi domaloseucar áter .Aexpect ativamessi âni ca
popul arer adeum l íderpol í
ticor evol ucionár i
o.Joãonosdi zquenoaugedapopul ar i
dadegal il
éi ade
Jesus,depoi s de al iment aros ci nco mi l,as mul tidões t i
nham quer ido " ar r
ebat á- l
o par ao
procl a¬mar em r ei"( João 6: 15) .Agor a que os apóst olos havi am cl ar ament er econheci do e
conf essadoasuai dent i
dade, cont udo, el epodi aex¬pl icaranat urezadesuamessi ani dade, ef azê- l
o
aber tament e.Pedr ocensur ou- o,hor rorizadopel odest i
noqueel ehavi apr edi topar asimesmo.Mas
Jesusr epr eendeuaPedr ocom pal avr asf ortes.Omesmoapóst oloque, aoconf essaramessi ani dade
divinadeJesus,t i
nhar ecebi doumar evel açãodoPai( Mat eus16: 17) ,havi asi doenganadopel o
diabo,com oi ntuit odenegaranecessi dadedacr uz." Ar r
eda!Sat anás" ,di sseJesus,com uma
veemênci aquedevet erassust adoosseusouvi ntes." Por quenãocogi tasdascoi sasdeDeus, e, sim,
15
dasdoshomens"( Mar cos8: 31- 33) .
Em ger alessei nci dent eét idocomoapr i
mei ra" predi çãodapai ¬xão" .Ját inhahavi doal usões
passagei ras( exempl o:Mar cos2: 19- 20) ;masessaf oibem di r
et a.Asegundaal usãof oif eitaum
poucomai st arde, enquant oJesuspassava, i
ncógni to, pel aGal il
éia.Di sseel eaosDoze:
OFi l
hodohomem ser áent reguenasmãosdoshomens,eomat ar ão;mas,t rêsdi asdepoi sda
suamor te, r
essus¬ci tará( Mar cos9: 31) .
Mar cosaf ir
maqueosdi scí pul osnãocompr eender am oqueel equer iadi zer ,etiver am medodel he
per gunt ar .Mat eusacr escent aque" seent ri
stecer am gr andement e"( Mat eus17: 22- 23) .Foiest e,
pro¬vavel ment e,ot empoem que,segundoLucas,Jesus" mani fest ounosembl ant eai ntrépi da
resol uçãodei rpar aJer usal ém"( 9:51) .El eest avadeci didoacumpr iroquef or aescr i
toaseur espei t
o.
Jesusf ezat er cei ra" pr edi çãodapai xão"quandosedi r i
giam àCi dadeSant a.Mar cosai nt roduz
com umagr áfi
cadescr içãodoes¬pant oquear esol uçãodoSenhori nspi rounosdi scí pul os:
Est avam decami nho, subi ndopar aJer usal ém, eJesusi aadi ant edosseusdi scí pul os.Essesse
admi ravam eose¬gui am t omadosdeapr eensões.EJesus,t or nandoal evaràpar teosdoze,
passouar evel ar-lhesascoi sasquesel hedevi am sobr evir ,di zendo:Ei squesubi mospar a

11
Jer usal ém eoFi l
hodohomem ser áent regueaospr inci pai ssacer dot eseaosescr ibas;condená
- l
o- ãoàmor teeoent r
egar ãoaosgent i
os;hãodeescar necê- lo, cuspi rnel e,açoi tá- l
oemat á- lo;
masdepoi sdet rêsdi asr essusci tar á.
Lucasacr escent aoseucoment ár i
odeque" vaicumpr ir-seal it udoquant oest áescr itopor
16
i
nt ermédi odospr of etas, not ocant eaoFi lhodohomem"( Lucas18: 31- 34) .
Estar epet içãot ripladapr edi çãodapai xãoacr escent aumanot adesol enidadeànar rativade
Mar cos. É dest a f or ma que el e, del iber a- dament e, pr epar a seus l eitores, como Jesus,
del i
ber adament e, pre¬par ouosDozepar aost erríveisevent osqueest avam pel afr ent e.Aj unt andoas
trêspr edi ções, aênf asemai si mpr essi onant enãoéqueJesusser i
at r
aí do, rejeitadoecondenadopor
seupr ópr iopovoeseusl í
der es,nem queel esoent regar iam aosgent iosquedel eescar nece¬r iam e
omat ariam,nem quedepoi sdet rêsdi asel er essur giriadent reosmor tos.Nem ét ampoucoque
Jesussedesi gnavade" Fil
hodohomem"( af igur acel est ialaquem Dani elvi uem suavi são,vi ndo
nasnuvensdocéu,r ecebendoaut oridade,gl ór i
aepodersober ano,er ecebendoador açãodas
nações)e,cont udo,par adoxal ment e,af ir¬mavaque,comoFi lhodohomem,el esof rer i
aemor reria,
combi nandoassi m, com ousadaor igi nal idade, asduasf igur asmessi âni casdoAnt igoTest ament o,a
doSer voSof redordeI saías53,eadoFi l
hodohomem r einant edeDani el7.Mai si mpr essi onant e
aindaéadet er¬mi naçãoqueel et ant oexpr essoucomoexempl ifi
cou.El edevi asof rer, serr ejei t
adoe
mor rer ,disseel e.Tudooquef or aescr i
toaseur espei tonaEscr i
tur adevi asercumpr ido.Assi m,el e
se di rige par a Jer usalém e vaiadi ant e dos Doze.El ei nstant aneament er econheceu que o
co¬ment ár io negat ivo de Pedr o er a de pr ocedênci a sat âni ca e,por tanto,i nst ant aneament eo
repudi ou.
Embor aessast rêspr ediçõesf or mem um t ri
oóbvi oporcausadasuaest r
ut ur aepal avr eado
semel hant e,osEvangel hosr egist ram pel omenosmai soi toocasi õesem queJesusser ef eriuàsua
mor t
e.Des¬cendodomont eondehavi asi dot ransf igur ado,el eadver t
iudequesof rer i
anasmãos
17
dosseusi nimi gosassi m comoJoãoBat istahavi asof rido, eem r espost aaopedi doi njur iosament e
egoí stadeTi agoeJoão,quedesej avam osmel hor esl ugar esnor eino,di ssequeel epr ópr i
ot i
nha
18
vindopar aser vir,nãopar aserser vido,e" par adarasuavi daem r esgat edemui tos" . Asr est ant es
sei sal usõesf oram t odasf eitasdur ant eaúl t
imasemanadasuavi da,àpr opor çãoqueacr i
sese
apr oximava.El evi aasuamor tecomoacul mi nânci adesécul osder ejeiçãoj udai cadamensagem
19
deDeusepr edi ssequeoj uí zodi vinot rariaum f im aopr ivilégi onaci onalj udai co. Ent ãonat er ça-
feira,menci onandoapáscoa,el edi ssequei aser" ent r eguepar asercr u¬ci fi
cado" ;nacasaem
Bet âniael edescr eveu o per fumeder r
amado nasuacabeçacomo em pr epar ação par ao seu
sepul t
ament o;nocenácul oel ei nsi stiuem queoFi lhodohomem i riaassi m comodel eest avaescr i
to,
edeu- lhespãoevi nhocomoembl emadoseucor poesangue,assi m pr efigur andosuamor tee
requi sitandosuacomemor ação.Fi ¬nal ment e,noj ardi m doGet sêmaniel er ecusouserdef endi dopor
homensouanj os,poi s" como,poi s,secumpr iri
am asEscr it
ur as,segundoasquai sassi m deve
20
suceder ?" Dest af or ma,osevangel ist assi nót icosdãot est emunhocomum aof at odequeJesus
tant opr evi ucl arament equant or epet idament epr edi sseaapr oxi maçãodasuamor te.
Joãoomi teest aspr ediçõespr eci sas.Cont udo,el edát est emunhodomesmof enômenomedi ant e
suasset er efer ênciasà" hor a"deJesus( ger alment ehor a,masumavezkai r
os," tempo" ).Er aahor a
doseudest ino,naqualel edei xar iaomundoevol tar i
aaoPai .Al ém di sso,suahor aest avasobo
cont roledo Pai ,demodo queapr incí pio ai ndanão havi achegado,embor ano f inalel edi ri
a
conf iant ement equeel ahavi achegado.
QuandoJesusdi sseasuamãenasbodasdeCaná,depoi squeovi nhoacabar a,easeusi rmãos,
quandoquer iam queel esubi ssepar aJer usal ém esemani festassepubl i
cament e:" Ami nhahor a
aindanãochegou" ,osi gnificadoer acl aro.MasJoãoquer iaqueseusl eitoresdet ect assem o
21
significadomai spr ofundo,embor aamãeeosi rmãosdeJesusnãoot ivessem per cebi do. João
cont i
nuaapar til
harest esegr edocom seusl eitores, eousaaf im deexpl i
carporqueasaf ir¬mat ivas
apar ent ement ebl asf emasdeJesusnão l evar am à sua pr isão." Ent ão pr ocur avam pr endê- lo",
22
coment ael e," masni nguém l hepôsamão,por queai ndanãoer achegadaasuahor a" . Soment e
quandoJesuschegaaJer usal ém pel aúl timavezéqueJoãot or naexpl í
citaar ef erênci a.Quando
algunsgr egospedi ram par avê- lo,apr incí pioel edi sse:" Echegadaahor adesergl or if
icadooFi lho

12
dohomem" ,eent ão, depoi sdef al arcl ar ament edasuamor t
e,el epr ossegue:" Agor aest áangust iada
ami nhaal ma,quedi reieu?Pai ,sal va- medest ahor a?Maspr eci sament ecom est epr opósi tovi m
23
par aest ahor a.Pai ,gl ori
ficaot eunome. " Ent ão,duasvezesnocenácul o, elef ezr eferênci asf inai sa
24
queot empohavi achegadopar aqueel edei xasseomundoef ossegl or ificado.
Pormai si ncer t
osquepossamosnossent iracer cadaspr imei r asal usõesàsua" hora"ou" tempo" ,
nãopodemost erdúvi dasar espei todasúl ti
mast rês.Poi sJesusespeci f
icament echamouasua
"hor a"deot empodesua" glori
ficação" ,oqual( comover emosmai st ar de) ,começoucom suamor t
e,
eacr escent ouquenãopodi apedi rquef ossel ivradodel apor queer aest eomot i
vodeel et ervi ndoao
mundo.Dever as, nãoépr ovávelqueopar adoxor egi stradoporJoãot enhasi doaci dent al,queahor a
pel aqualel et inhavi ndoer aahor aem queodei xava.Mar cost or naaquest ãoai ndamai sexpl ícita
25
aoi dent i
ficarasua" hor a"com oseu" cál ice" .
Tendoest aevi dênci a,supr idapel osescr itoresdosEvangel hos,oquepodemosdi zersobr ea
per spect ivadeJesusacer cadasuapr ópr i
amor te?Al ém dequal querdúvi da,el esabi aqueel ai a
acont ecer—nãonosent idoem quet odosnóssabemosquemor r eremosum di a, masnosent idoem
queel et er iaumamor tevi olent a,pr emat urae,cont udo,i ntenci onal .Mai sdoquei sso,el eapr esent a
trêsmot ivosi nterligadospar asuai nevi t
abi lidade.
Pr imei ro,el esabi aquei amor rerporcausadahost i
li
dadedosl íder esnaci onai sj udai cos.Par ece
queest ahost i
li
dadef oradesper tadabem cedodur ant eoseumi ni stér iopúbl ico.Asuaat it
udepar a
com al eiem ger al,epar acom oSábadoem par ticul ar,osenr ai veci a.Quandoel ei nsistiuem cur ar
numasi nagoga,nodi adeSábado,um homem quet inhaamãor essequi da,Mar cosnosdi zque
"ret i
r ando- seosf ariseus,conspi ravam l ogocom osher odi anos,cont rael e,em comol het irar iam a
vida"( 3:6) .Jesus deve t erper cebi do a i nt enção del es.El et ambém conheci aor egi str o da
26
per segui çãodospr ofetasf iéisnoAnt igoTest ament o. Embor asoubessequeer amai sdoque
pr ofet a, elet ambém sabi aquenãoer amenos, eque, por tant o,podi aesper art ratament osemel hant e.
Eleer aumaameaçaàposi çãoepr econcei todosl í
der es.SegundoLucas,depoi squeJesusl eue
expl icouI saí as61nasi nagogadeNazar é,em cuj aexposi çãoel epar eciaensi narumapr efer ênci a
divi napel osgent ios, "todosnasi nagoga, ouvi ndoest ascoi sas, seencher am dei ra.Eí evant ando- se,
expul sar am- nodaci dadeeol evar am at éaocumedomont esobr eoqualest avaedi f
icada,par ade
láopr ecipi tar am abai xo" .Acr escent aLucasque" Jesus,por ém,passandoporent reeles,r etirou- se"
(4:16- 30) .Masel eescapouporpouco.Jesussabi aquemai scedooumai star deel esoapanhar iam.
Segundo,el esabi aquei amor rerpor queer aistooqueest avaescr i
tonasEscr it
urasacer cado
Messi as." Poi soFi lhodohomem vai ,comoest áescr itoaseur espei to"( Mar cos14: 21) .Dever as,
ref erindo- seaot estemunhopr ofét icodoAnt i
goTest ament o,el et inhaat endênci adel igaramor tee
ar essur rei ção,ossof ri
ment oseagl ór iadoMessi as.Poi sasEscr itur asensi navam aambos.Eo
Senhorai nda i nsist i
a sobr e est e assunt o mesmo depoi s de haverr essur gido.El e di sse aos
dis¬cí pul osnaest radadeEmaús:" Por vent ur anãoconvi nhaqueoCr istopadecesseeent rassena
suagl ória?E,começandoporMoi sés,di scor rendoport odosospr ofet as,expunha- l
hesoqueaseu
respei toconst avaem t odasasEscr ituras"( Lucas24: 25- 26;cf .ver sí cul os44- 47) .
Gost aríamosmui tí
ssi modeest arpr esent esaessaexposi çãode" Cr istoport odasasEscr it
ur as".
Poi sonúmer or ealdesuasci taçõesr econhecí vei sext raídasdoAnt i
goTest ament oem r el açãoà
cr uzeàr essur reiçãonãoégr ande.El epr edi sseoaf ast ament odosapóst olos, citandoZacar ias, que
27
quando o past orf osse f erido as ovel has se es¬pal hariam. El e concl ui u sua par ábol a dos
viticul tor escom umar e¬f erênci ai mpr essi onant eàpedr aque,embor ar ejeitadapel osconst rut or es,
28
subseqüent ement ef oif eitaapedr aangul ar . Een¬quant oel ependi adacr uz,t rêsdasassi m
chamadas" set epal avr as" ,foram ci taçõesdi retasdasEscr ituras:" Deusmeu,Deusmeu,porqueme
desampar ast e?"éoSal mo22: 1;" Tenhosede" ,vem doSal mo69: 21, e" Pai ,nast uasmãosent regoo
meuespí rito"doSal mo31: 5.Est est r
êssal mosdescr evem apr of undaangúst iadeumaví ti
ma
ino¬cent e, queest ásof rendot ant of í
sicaquant oment al ment enasmãosdosseusi nimi gos, masque,
aomesmot empo,mant ém suaconf iançaem Deus.Embor a,écl ar o,t enham si doescr i
tospar a
expr essaraangúst i
adopr ópriosal mi sta, cont udo, Jesust i
nha, evi dent ement e, chegadoaver - seasi
mesmoeseuspr ópr iossof riment oscomoocumpr iment of inaldel es.
E, cont udo, deI saí as53queJesuspar ecet erext raídoapr ediçãomai scl aranãosoment edosseus

13
sofriment os,mast ambém desuagl óriasubseqüent e.Poi saíoser vodeYavéépr i
mei rament e
apre¬sent adocomo" despr ezado,eomai sr ejeitadoent reoshomens;ho¬mem dedor esequesabe
oqueépadecer "( v.3) ,sobr equem oSenhorcol ocouosnossospecadospar aqueel ef osse
"tr
espassadopel asnossast r
ansgr essões,emoí dopel asnossasi ni qüi dades"( vv.5- 6) ,eent ão,no
fi
naldoscapí t
ulos52e53, ele" ser áexal tadoeel evado, eser ámuisubl i
me"( 52: 13)er ecebe" comoa
suapar teecom ospoder ososr epar ti
ráel eodespoj o"( 53:12) ,comor esul t
adodoqualel e"causar á
admi r
açãoàsnações"( 52:15)e" just i
ficar áamui tos"( 53: 11) .Aúni caci taçãodi ret
a,r egi str
adados
l
ábi osdeJesus,éover sícul o12:" Foicont adocom ost r
ansgr essor es" ."Poi svosdi goquei mpor ta
quesecumpr aem mi m oqueest áescr i
to" ,disseel e( Lucas22: 37) .Aodecl ar arel eque" deviasof rer
mui tascoi sas"equenãot inhavi ndo" paraserser vido,maspar aser vi redarasuavi daem r esgat e
pormui tos"(Mar cos8: 31;10: 45) , embor anãosej am ci taçõesdi retasdeI saías53, asuacombi nação
desof ri
ment o,ser viçoemor t
epel asal vaçãodeout rosapont am cl ar ament enessadi reção.Al ém do
mai s,Paul o,Pedr o,Mat eus,LucaseJoão— osmai or escont r
ibuint espar aoNovoTest ament o—
j
unt osal udem pel omenosaoi todosdozever sículosdocapí tulo.Qualer aaor i
gem desuaapl icação
con¬f ianteedet al hadadeI saí as53aJesus?El esdevem t ê- l
aext r
aí dodospr ópr i
osl ábi osdoMest r
e.
Foidessecapí tulo,mai sdoquedequal querout r
o,queJesusapr endeuqueavocaçãodoMessi as
erasof r
eremor rerpel opecadodoshomens, e,assi m, sergl or i
fi
cado.
Aoposi çãodahi erar quiaeaspr ediçõesdaEscr itur a,cont udo,em simesmasnãoexpl icam a
inevitabili
dadedamor t edeJesus.Ot ercei roemai si mpor t
ant emot i
vopel oqualel esabi aquei a
mor rerer asuapr ópr iaescol hadel i
ber ada.El edeci di ucumpr i
roqueest avaescr it
oacer cado
Messi as,pormai sdol orosoquef osse.Essaat i
t udenãoer anem f at alismonem compl exodemár ti
r.
Simpl esment eel ecr iaqueaEscr i
t uradoAnt i
goTest ament oer aar evel açãodoPaiequeest ava
totalment edeci di doar ealizaravont adedoPaiet er mi naraobr adoPai .Al ém di sso,seusof ri
ment o
emor tenãoser iam sem pr opósi to.El et i
nhavi ndo" buscaresal varoper dido"( Lucas19: 10).Er apel a
salvaçãodospecador esqueel emor reria,dandoasuavi daem r esgat eporel es( Mar cos10: 45).
Assi m,el et omouaf i
rmedeci sãodei rpar aJer usal ém.Nadaodet erianem odesvi ari
adoseu
objet i
vo.Daíor epet i
do" deve"quandoel ef aladasuamor te.OFi lhodohomem devesof rermui t
as
coisaseserr ej
ei tado.Tudooquef oiescr i
toar espei t odel edevesercumpr ido.El eser ecusoua
apel arparaosanj osaf i
m dequeosal vassem por queent ãoasEscr itur asnãoser iam cum¬pr idasda
manei racomodi zi am quedever iam cumpr ir-se.Nãoer anecessár ioqueoCr i
stosof r esseant esde
29
entrarnasuagl ór ia? El
esesent iuconst rangi do,at émesmosobcompul são:" Tenho,por ém,um
batismocom oqualheideserbat izado;equant omeangust i
oat équeomesmoser eal i
ze"( Lucas
12:50) .
Def ormaque,embor ael esoubessequedevi amor rer ,nãomor r er i
aporserumaví timai ndef esa
dasf orçasdomaldi spost ascont rael e,nem deum dest inoi nflexí velcont rael edecr etado,mas
por quedel i
vrevont adeabr açouopr opósi t
odoPaicom of im desal varospecador es,comoa
Escr it
ur ahaviar evel ado.
Foiessaaper spect i
vadeJesussobr easuamor te.Apesardagr andei mpor t
ânci adoseuensi no,
exempl oeobr asdecompai xãoepoder ,nenhumadest ascoi sasocupavaocent rodesuami ssão.O
quel hedomi navaament enãoer avi ver ,masdarasuavi da.Est eaut o- sacr ifíci
of inaler aasua
"hor a",par aaqualt i
nhavi ndoaomundo.Eosquat roevangel ist as,quedãot est emunhodel e,
most ram quecompr eendem i stodandoumaquant idadedespr opor ci onaldeespaçoàhi stór i
ade
seusúl timosdi asnat erra,suamor teer essur reição.El aocupaent reum t erçoeum quar todos
Evangel hosSi nót icos,eoEvangel hodeJoãoj áf oiapr opr iadament edescr i
tocomopossui ndoduas
par tes:o" LivrodosSi nais" ,eo" Livr odaPai xão" ,umavezqueJoãogast aumaquant idadequase
igualdet empoem cadauma.

Aênfasedosapóstolos
Afi
rma-
secom freqüênci
aque,nol i
vrodosAtos,aênfasedosapós¬tol
osf oisobr
ear essurr
eição
em vezdeamor tedeJesus,eque,dequal quermodo,nãoder am expl
icaçãodout r
inári
adasua
morte.Aevidênci
anãosust ent
anenhum destesar gument
os.Nãoestoudi ¬zendo,éclaro,queos
sermões dos apóstol
os expressam uma dout r
ina complet
a da expiação,como mai st arde

14
encont ramosem suascar tas.Osensohi stór icodeLucascapaci ta- oar egi straroquedi sser am na
época,nãooquepoder iam t erdi toseest ivessem pr egandovár iosanosmai st ar de.Cont udo,a
sement edadout ri
naseencont raaí .Lucast eceasuahi stóriaem t ornodosdoi sapóst olosPedr oe
Paul o,esupr eci ncoamost rasdeser mõesevangel ísti
cosdecadaum del es,umasmai scur t
ase
out rasmai sl ongas.Assi m,t emososser mõesquePedr opr egounodi adoPent ecost eeoque
ent regounor eci ntodot empl o, resumosbr evesdoqueel edi ssedur ant eseusdoi sj ulgament ospel o
30
Sinédr i
o, eor elatobast ant ecompl et odesuamensagem aocent ur i
ãogent ioCor nélioeàsuacasa.
Ent ão,quandoLucasest ár elat andoaspr oezasmi ssionár iosdeseuher óiPaul o,el econt rast ao
ser mãodoapóst ol oaosj udeusnasi nagogadeAnt ioqui adaPi sídiacom oen¬t regueaospagãosao
ar- l
ivreem Li stra.El econt rast adoi smai snasegundavi agem mi ssionár ia,asaber ,aosj udeusde
31
Tessal ôni caeaosf ilósof osdeAt enas,er esumeseuensi noaosdi ri
gent esj udai cosdeRoma. Em
cadaser mãoot rat ament oédi f
er ent e.Par aosj udeus,Paul of aloudoDeusdaal iança,oDeusde
Abr aão, IsaqueeJacó, mai saosgent iosel eapr esent aoDeusdacr i
ação, quef ezoscéus, at erraeo
maret udooquenel eshá.Ent r etant o, apr ocl amaçãodeambososapóst olospossuí aum cent roque
podi aserr econst ruídocomosegue:
"Jesusf oium homem apr ovadoporDeusat ravésdemi ¬lagr eseungi dopel oEspí rit
oaf im de
fazerobem epar acur ar .Apesardi st o,el ef oicr ucificadoat ravésdai nst ru¬ment alidadede
homensper ver sos,embor at ambém pel opr opósi todeDeus,segundoasEscr ituras,dequeo
Messi asdevesof rer .Ent ãoDeusi nverteuover edi ctohumanosobr eJesus, l
evant ando- odent r e
os mor tos,t ambém segundo as Escr itur as,como at est ado pel as t est emunhas ocul ares
apos¬t ólicas.Asegui roexal touaol ugardesupr emahonr acomoSenhoreSal vador .Agor ael e
possuiaut or i
dadecompl et at ant opar asal varosquesear rependem, cr êem esãoba¬t i
zadosem
seunome, concedendo- lhesoper dãodospecadoseodom doEspí ri
to, comopar aj ulgarosque
or ej eitam. "
Emer gem vár iospont osdest eâmagodoevangel ho.Pr imei ro, embor aosapóst olost enham at r
ibuí do
32
amor tedeJesusàmal dadehumana,decl arar am quef oit ambém devi daaum pr opósi todi vino.
Além domai s,oqueDeushavi apr é-conheci do,t ambém havi apr edito.Def ormaqueosapóst olos
repet idament eenf atizavam quea mor t
eea r essur reição deJesusacont ecer am " segundo as
Es¬cr i
tur as" .Opr ópr ior esumopost eriorquePaul ofezdoevangel hot ambém r essal tavat alver dade:
"queCr i
st omor reupel osnossospe¬cados, segundoasEscr it
ur as, equef oisepul tado, er essusci tou
aot ercei rodi a,segundoasEscr it
ur as... "( 1Cor íntios15: 3- 4) .Soment eàsvezesr egi stram- se
citaçõesbí bl i
casr eai s.Mui tasout rasdevem t ersi dousadas, comonaocasi ãoem quePaul oest eve
nasi nagogadeTessal ôni cae" ar r
azooucom el es,acer cadasEscr ituras,expondoedemonst rando
tersi donecessár ioqueoCr istopadecesseer essur gissedent reosmor t os"( Atos17: 2-3) .Par ece
pr ovávelqueest asf or am asEscr i
tur asqueJesususou,oupel omenosest ãoi ncl uídasnel as,e,
por tant o, eram adout rinaqueexpunham.
Segundo,embor anãoest ej apr esent eumadout r
inacompl etadaexpi ação,apr egaçãoapost ólica
dacr uzer adout rinár ia.Osapóst olosnãoapenaspr oclamavam queCr i
st omor reusegundoas
Escr i
tur as,e,assi m,segundoopr ópr iopropósi tosal vadordeDeus,mast ambém chamavam acr uz
sobr eaqualel emor reude" madei ro".Lucast eveot rabal hoder egist raressef atoacer cadeambos
ospr i
nci pai sapós¬t ol os, Pedr oePaul o.Pedr ousouduasvezesaexpr essãodequeopovomat oua
Jesuspendur ando- onum " madei ro" ,aosedi rigiraoSi nédr i
oj udai coeaogent ioCor nélio.Da
mesmaf or ma, Paul odi sseàcongr egaçãodasi nagogadeAnt ioqui adaPi sídi aquequandoopovoe
seusdi ri
gent esem Jer usal ém " depoi sdecumpr ir
em t udooquear espei todel eest avaescr ito,
33
tirando- odomadei ro, puser am- noem um t úmul o" .
Or a,nãot i
nham necessi dadeal gumadeusaresset ipodel ingua¬gem.Pedr ot ambém f alouda
34
"cruci f
icação"deJesus,ePaul o,deseus" sof riment os"e" execução" . Assi m,porquef i
zer am
referênci aao" madei ro" ,eaof atodeel et
ersi do" pendur ado"nel e?Aúni caex¬pl i
caçãopossí velest á
em Deut eronômi o21: 22- 23,ondeseencont ram i nst ruçõesquant oaocor podapessoaquef oi
enfor cadaporcausadeumaof ensacapi tal.Essapessoadevi asersepul tadaant esdoanoi ¬tecer ,
"por quant ooquef orpendur adonomadei roémal ditodeDeus" .Osapóst olosconheci am mui t
obem
essal ei,easuai mpl icaçãodequeJesusmor rer asobamal di çãodi vina.Cont udo,em vezdecal ar

15
essef at o, eles, del iber adament e, chamavam aat ençãodopovopar ael e.Assi m, evi dent ement e, não
seenver gonhavam depr ocl amá- lo.Nãopensavam queJesus,em sent i
doal gum,mer eciaser
amal ¬di çoadoporDeus.Por tant o, devem pel omenost ercomeçadoacom¬pr eenderquef oianossa
mal di çãoqueel el evou.Écer toqueambososapóst ol osaf i
rmar am essadout rinacl ar ament eem
suascar taspos¬t er i
or es.Paul onacar taaosGál atas,pr ovavel ment eescr itapoucoan¬t esdesua
visitaaAnt ioqui adaPi sídi a,di sseque" Cr ist onosr esgat oudamal di çãodal ei,f azendo- seel e
própr io mal di ção em nosso l ugar ,por queest á escr ito:Mal di t
o aquel equef orpendur ado em
madei r
o"( 3: 13) .EPedr oescr eveu:" Car regandoel emesmoem seucor po,sobr eomadei ro,os
nossospecados"( 1Pedr o2: 24) .Se,ent ão,Pedr oePaul oem suascar tasvi ram cl ar ament equeo
propósi todacr uzdeCr istoer al evaropecadoouamal dição,eambosl igar am essef atoaos
versí culosdeDeut er onômi oquet rat am daexecuçãosobr eoma¬dei ro,nãoér azoávelsuporquej á
nosseusdi scur sosdol i
vr odeAt os,nosquai schamar am acr uzdemadei ro,t i
nham vi slumbr esda
mesmaver dade?Sei stof orassi m,hámai sensi no dout ri
nár io acer cadacr uznospr i
mei ros
sermõesdosapóst ol osdoqueger alment eser econhece.Ter cei ro,pr eci samosconsi der arcomoos
apóst olos apr esent ar am a r essur reição.Embor at ivessem dado ênf ase a el a,ser ia exager o
cha¬mar mosàsuamensagem deevangel hoexcl usivament edar essur r ei¬ção.Poi s, nar eal i
dade, a
ressur r
ei ção não podef i
rmar -seporsimesma.Vi st o queéuma r essur reição da mor te,seu
signi fi
cadoédet ermi nadopel anat ur ezadessamor t
e.Def ato,omot ivodaênf asenar essur rei ção
podeserant esoder essal taral goacer cadamor tequeel acancel aevence.Éest eocaso.Easua
35
mensagem mai ssi mpl esf oi:"vósomat ast e,Deusor essusci tou,enóssomost est emunhas" . Por
outr aspal avr as,ar essur reiçãof oiai nver sãodi vinadover edi ct ohumano.Foi ,por ém,mai sdoque
36
isso.Medi ant ear essur reiçãoDeus" glor i
ficou"e" exaltou"aJesusquehavi amor ri
do. Pr omovendo
-oaol ugardesupr emahonr aàsuadi r eita,em cumpr iment oaoSal mo110: 1eporcausada
realizaçãodasuamor te,Deust ransf or mouaoJesuscr uci ficadoer essur ret oem " SenhoreCr isto"e
em " Pr ínci pe e Sal vador " ,dando- lhe aut or i
dade par a sal varos pecador es conce¬dendo- lhes
37
arrependi ment o,per dãoeodom doEspí r
ito. Além domai s,di z-sequeessasal vaçãocompl etaé
devi daao" nome"poder oso( asomat otaldasuapessoa, mor teer essur rei ção) ,noqualaspessoas
devem cr erenoqualdevem serbat izadas," por queabai xodocéunãoexi stenenhum out ronome,
38
dadoent reoshomens, peloquali mpor taquesej amossal vos" .
Quandonosvol tamosdospr i
mei rosser mõesdosapóst ol os, regi s¬tradosnol i
vr odeAt os, par aas
af i
rmat i
vasmai smadur asdesuascar tas, apr oemi nênci aquedãoàcr uzset ornaai ndamai s
mar cant e.Éver dadequeal gumasdascar tasmai scur t
asnãoamenci onam ( comoacar tadePaul o
aFi lemom, acar tadeJudas, easegundaeat ercei racar t
asdeJoão) ,e, nãoédesur pr eenderquea
homi liapr inci pal ment eéticadeTi agonãoser efiraael a.Cont udo, ost rêsmai or esescr itoresde
car t
asdoNovoTest ament o—Paul o, Pedr oeJoão—sãounâni mesem t est emunhardasua
cent ral i
dade, comot ambém of azacar taaosHebr euseoApocal i
pse.
Comecemoscom Paul o.El enãoachouseranomal i
aal gumadef ini roseuevangel hocomo" a
mensagem dacr uz" ,seumi ni
st ér iocomo" apr egaçãodeCr istocr uci ficado" ,obat ismocomoa
iniciação" dasuamor te",eaCei adoSenhorcomoumapr ocl amaçãodamor tedoSenhor .El e
ousadament edecl ar ouque,embor aacr uzpar ecessel ou¬cur aou" pedr adet ropeço"aosque
39
conf iam em simesmos,er adef atoapr ópr iaessênci adasabedor iaedopoderdeDeus. Tão
convi ctoest avadessef atoquehavi adel i
ber adament edeci dido,comodi sseaoscor í
nt ios,r enunci ar
àsabedor iadomundoe,em vezdel a,anadaconhecerent reel essenão" aJesusCr i
stoeest e
cr ucificado"( 1Cor ínt ios2: 1- 2).Quando,mai st ar denamesmacar ta,el edesej oul embr á- losdoseu
evangel ho, queel epr ópr i
ohavi ar ecebi doeent re¬gadoael es, oqualset ornar aof undament osobr e
oqualsef irmavam,easboasnovasmedi ant easquai sest avam sendosal vos,o" depr i
¬mei ra
impor tânci a"( di sseel e)er aque" Cr istomor reupel osnossospecados,segundoasEscr it
ur as,eque
foisepul tado,er essusci t
ouaot er cei rodi a,segundoasEscr ituras.Eapar eceu... "( 1Cor íntios15: 1-
5) .Equando,al gunsanosmai st ar de,el edesenvol veuesseesboço,t r ansf ormando- oem mani fest o
compl etodoevangel ho,queéasuacar taaosRomanos,aênf asequedeuàcr uzf oiai ndamai or.
Poi shavendopr ovadoquet odaahumani dadeépecador aecul padape¬r ant eDeus, eleexpl icaqueo
modoj ust odeDeusdet ornarosi njust oscor retosconsi gomesmooper a" medi ant ear edençãoque

16
háem Cr i
stoJesus;aquem Deuspr opôs,noseusangue,comopr opi ciação,me¬di ant eaf é"
(Romanos3: 21- 25) .Conseqüent ement e,somos" just ifi
¬cadospel oseusangue" ,e" reconci liados
com Deusmedi ant eamor t
edoseuFi lho"( Romanos5: 9- 10) .Sem amor tesacr if
ici aldeCr ist opor
nósasal vaçãot er iasi doi mpossí vel.Nãoédeadmi rarquePaul osevangl or i
asseem nadamai s
senãonacr uz( Gál atas6: 14) .
Ot est emunhodoapóst oloPedr oéi gual ment ecl aro.El ei ni ciasuapr imei r
acar tacom aaf i
rmat i
va
admi ráveldequeseusl eit oresf or am asper gidoscom osanguedeJesusCr isto.E, algunsver sí culos
mai st ar de,el eosl embr adequeopr eçodar edençãodoseuant igomodovazi odevi danãof oi
"coi sascor rupt ívei s,comopr ataouour o" ,masant es,o" pr eci ososangue,comodecor dei rosem
def eitoesem mácul a,osanguedeCr isto"( 1Pedr o1: 18- 19) .Embor aasr ef erênci asr est ant esdesua
car taàmor t
edeJesusar elaci onem com ossof r
i¬ment osi nj ustosdoscr istãos( "glór iaat ravésdo
sof riment o",sendoopr incí pioqueel eapr esent apar aoscr ent es) ,Pedr o,ent retant o,apr ovei taa
opor tuni dadepar adarpr of undasi nst ruçõesacer cadamor tedoSal vador ." Car regandoel emesmo
em seucor po, sobr eomadei ro, osnossospecados"e" Cr ist omor r
eu, umaúni cavez, pel ospecados,
oj ust opel osi njust os,par aconduzi r-vosaDeus"( 2:24;3: 18) ,em cumpr iment oàpr of eci adeI saías
53.Vi stoque,nocont ext o,Pedr oest ádandoênf aseàcr uzcomonossoexempl o,éai ndamai s
not ávelqueel et ivesseescr i
toar espei todeCr istocomonossosubst itut oepor tadordenosso
pecado.
A ênf asedascar tasdeJoãoésobr eaencar nação.Porest aroapós¬t olocombat endouma
heresi apr i
mi ti
vaquet ent avasepar araCr istodeJesus, oFi l
hodi vinodoserhumano, el einsi st iuem
40
que" Cristovei oem car ne"equem negasseessef at oer aoant icrist o. Ent ret ant o,el evi ua
encar naçãocomopossui ndoumavi st apar aaexpi ação.Poi sosi ngul aramordeDeusnãof oivi sto
tant onavi ndacomonamor tedoseuFi lho,aquem el e" envi ou...comopr opi ciaçãopel osnossos
41
pecados"ecuj o" sangue...nospur ifi
cadet odoopecado" .
Aepí stolaaosHebr eus,mai sum t rat adot eol ógi codoqueumacar ta,f oiescr itapar aoscr ist ãos
judeusque, sobapr essãodaper ¬segui ção, estavam sendot ent adosar enunci araCr istoevol tarao
judaí smo.At áticadoaut orf oidemonst rarasupr emaci adeJesusCr isto,nãosoment ecomoFi lho
sobr eosanj os,ecomoPr of etasobr eMoi sés,mast ambém em par ti
cul arcomoSacer dotesobr eo
agor aobsol et osacer dóci ol eví ti
co.Poi somi nist ériosacr ificialdeJesus,nosso" gr andesumo
sacer dot e"( 4:14) ,éi ncompar avel ment esuper ioraodel es.El enãot inhapecadospel osquai sf azer
sacr ifício;osanguequeel eder ramounãof oidebodes, nem debezer ros, masoseupr óprio;el enão
tinha necessi dade al guma de of ereceros mesmos sacr ifícios r epet idament e,os quai sj amai s
poder iam t irarospecados,por queel ef ez" um sacr ifí
ci oet er nopel ospecados" ,eassi m obt eveuma
"redençãoet erna"eest abel eceuuma" aliançaet er na"quecon¬t ém apr omessa:" Per doar eiasua
42
mal dadeedosseuspecadosj amai smel embr ar ei".
Ai ndamai snot ável ,por ém,éamanei rapel aqualoúl ti
mol ivrodaBí blia,oApocal ipse,r et rataa
Jesus.Opr imei rocapí tul onosapr e¬sent aoMest r
ecomo" opr i
mogêni todosmor tos"( v.5)e" aquel e
quevi ve" ,quef oimor t
omasagor avi vepar asempr e,equet em aschavesdamor teedoi nfer no( v.
18).Acr escent a- seumadoxol ogi aapr opr iada:" Aquel equenosama,epel osanguenosl iber toudos
nossospecados,enosconst itui ur eino,sacer dot espar aoseuDeusePai ,ael eagl ór i
aeodomí nio
pelossécul osdossécul os! "(vv. 5- 6).
A desi gnaçãomai scomum queJoãodáaJesus,consoant ecom suai magem si mból i
cado
Apocal ipse,ési mpl esment e" oCor deiro" .Omot ivodest et ítul o,quel heéapl icadovi nt eeoi tovezes
atravésdo l i
vr o,pouco t em quevercom a mansi dão do seu car át
er( embor a uma vezsuas
qual idadest ant ode" leão"comode" cor dei ro"sãodel ibe¬r adament econt rast adas( 5:5- 6) ;éant es
por queel efoimor tocomoumaví timasacr ificiale, medi ant eoseusangue, li
ber touoseupovo.Af i
m
decompr eenderaper spect i
vamai sampl adaqualJoãovêai nfluênci adoCor dei ro,podeserút i
l
dividi- l
aem quat roesf er as—sal vação, hi stór ia, ador açãoeet er nidade.
Or edi mi dopovodeDeus( aquel a" gr andemul ti
dãoqueni nguém poder iacont ar"),t iradodecada
naçãoel íngua,equeper manecedepénapr esençadot ronodeDeus,at ri
buiasuasal vação
especi fi
ca¬ment eaDeuseaoCor dei ro.Cl amam em gr andevoz:
AonossoDeusqueseassent anot rono, eaoCor dei ro, per tenceasal vação.

17
Medi ant eumaf igur adepensament omui t
odr amát ica, diz- sequeel es" l
avar am assuasvest idur as,
easal vej ar am nosanguedoCor ¬dei ro" .Porout raspal avr as,devem suaper manênci aj ust aper ant e
Deusi nt eir ament eàcr uzdeCr i
st o,at ravésdaqualseuspecadosf or am per doadosesuai mpur eza
pur ifi
cada.Asuasal vaçãopormei odeCr istot ambém ésegur a,poi snãoapenasosseusnomes
est ãoescr itosnol ivrodavi dadoCor dei ro,mast ambém onomedoCor deiroest áescr itonassuas
43
test as.
Navi sãodeJoão,por ém,oCor dei roémai sdoqueoSal vadordeumamul ti
dãoi ncont ável ;el e
também ér etratadocomoosenhordet odaahi stór ia.Par acomeçar ,el eévi stoem pénocent rodo
trono, ist oé, par t
ilhandoogover nosober anodoDeusTodo- poder oso.Mai sdoquei sso, oocupant e
dot ronot raznamãodi reitaum r olosel adocom set esel os, oqualger alment eéi dent i
ficadocomoo
li
vr odahi stór i
a.Apr i
ncí pioJoãochor amui topor queni nguém noUni versopodi aabr iror olo,nem
mesmool hardent rodel e.Mas,ent ão,f inal ¬ment edi z- sequeoCor dei roédi gno.El epegaor olo,
quebr aossel osum aum, eassi m( par ece) , desenr olaahi stór i
acapí tuloporcapí tulo.Esi gni f
icat i
vo
queaqui l
oqueoqual if
icapar aassumi ressepapeléasuacr uz;poi sest aéachavedahi stóriaedo
processor edent orqueel ai naugur a.Apesardosseussof ri
ment osporcausadasguer ras,f omes,
pragas,per segui çõeseout rascat ást rof es,opovodeDeusai ndapodevencerodi abo" pel osangue
doCor dei ro" ,er ecebeasegur ançadequeavi tóriaf inalser ádel eedel es, vistoqueoCor dei ropr ova
44
ser" Senhordossenhor eseReidosr eis" .
Nãoédesur pr eenderdescobr irmosqueoAut ordasal vaçãoeSenhordahi stór i
aét ambém o
obj et odaador açãonocéu.Nocapí tulo5ouvi moscomoum cor oapósoout roent rapar aaument ar
ol ouvordoCor dei ro.Pr i
mei ro,quandoel et omouor ol o, "osquat roser esvi vent eseosvi nt eequat ro
anci ãos"( pr ovavel ment er epr esent andot odaacr i
açãoporum l ado,et odaai grejadeambosos
Test ament os, porout ro),caí ram per ant eoCor deiro..;ecant ar am um cânt iconovo:
Di gnoésdet omarol ivroedeabr irossel os, por quef ost emor t
oecom ot eusanguecompr ast e
par aDeusosquepr ocedem det odat ribo, lí
ngua, povoenação...
Asegui r ,Joãoouvi uavozdemi lhõesdemi lhõesemi lhar esdemi lharesdeanj os,oumai s,os
quai sconst ituíam ocí rcul oext ernodosquecer cavam ot rono.El est ambém cant avam com gr ande
voz:
Di gnoéoCor dei ro,quef oimor to,der eceberopoder ,er iqueza,esabedor i
a,ef or ça,ehonr a,e
gl ór ia, el ouvor .
Ent ão, fi
nal ment e, ele" ouvi uquet odacr iatur aquehánocéuenat er ra, debai xodat err aenomar ,e
tudooquenel eshá"—acr iaçãouni ver sal—est avacant ando:
Àquel equeest ásent adonot rono, eaoCor dei ro, sej aol ouvor ,
eahonr a, eagl ória, eodomí ni o
pel ossécul osdossécul os.
A est ecânt ico,osquat ro ser esvi vent esr esponder am com o seu " amém" ,eosanci ãosse
45
pr ost rar am eoador aram.
Jesus, oCor dei ro, hoj eémai sdoqueocent rodopal conasal vação, nahi stór i
aenaador ação.El e
teráum l ugarcent ralquandoahi st ór iat ermi nareacor tinaseabr i
rpar aaet ernidade.Nodi ado
juízoaquel esqueor ejeitaram t ent arãof ugi rdel e.Cl amar ãoàsmont anhaser ochasqueossot err em:
"Caísobr enós,escondei -nosdaf acedaquel equeseassent anot rono,edai r
adoCor dei ro,por que
chegouogr andedi adai radel es;equem équepodesust er -se? "Par aaquel esqueconf iar am nel ee
osegui ram, por ém, aquel edi aser ácomoum di adef est adecasament o.Poi sauni ãof inaldeCr ist o
com oseupovoér etratadaem t er mosdocasament odoCor deir
ocom asuanoi va.Mudandoa
met áf or a,aNovaJer usal ém descer ádocéu.Nel anãohaver át empl o," porqueoseusant uárioéo
Senhor ,oDeusTodo- poder osoeoCor dei ro" ;nem pr eci sar ádoSolnem daLua," poisagl ór i
ade
46
Deusai lumi na, eoCor deiroéasual âmpada" .
Nãopodemosdei xardeper ceber ,nem denosi mpr essi onarcom al igaçãoi nibidaer epet idaqueo
vident ef azde" DeuseoCor deiro" .Apessoaaquem el ecol ocaem i gual dadecom DeuséoSal vador
quemor reupel ospecador es.El eor et rat acomosendoomedi adordasal vaçãodeDeus, par ti
lhando
ot r onodeDeus,r ecebendoaador açãodeDeus( ador açãoquel heédevi da)edi fundi ndoal uzde
Deus.Easuadi gni dade,queoqual i
f i
caaest espr i
vi l
égi ossi ngular es,deve- seaof at odequef oi
mor to,equepel asuamor tenost r ouxeasal vação.Se( comopodeser )ol ivr odavi daper tence" ao

18
Cor dei r oquef oimor todesdeaf undaçãodomundo" ,comoaf i
rma13: 8,ent ãooqueJoãonosest á
dizendoéquedesdeaet er nidadepassadaàet erni dadef utur aocent rodopal coéocupadopel o
Cor dei r odeDeusquef oimor to.
Per sist ênci aapesardaoposi ção
Est eexamenãonosdei xadúvi dadequeoscont ribuint espr i
nci paisdoNovoTest ament ocr iam na
cent ralidadedacr uzdeCr i
st o, ecr i
am quesuaconvi cçãoseder i
vavadament edopr ópr ioMest re.A
igrej apr imi ti
vadoper íodopós- apost ól
ico,por tant o,tinhaumabasedupl aef irme— noensi node
Crist oedeseusapóst olos—par at r
ansf or maracr uzem si nalesí mbol odoCr istiani smo.At radi ção
ecl esi ást i
capr ovou, nest ecaso, serum r ef lexof i
eldaEscr it
ur a.
Al ém domai s, nãodevemosper derdevi st aasuaadmi rávelt e¬naci dade.El essabi am queaquel es
quehavi am cr ucificadooFi lhodeDeusohavi am suj eit
oàver gonhapúbl icaeque, af im desupor t
ar
47
acr uz,Jesust evedesehumi lhareexpor -seàsuai gnomí nia. Ent re¬t ant o,oqueer aodi oso,at é
mesmover gonhosoaoscr íticosdeCr i
sto,aosol hosdosseussegui dor eser amui t
íssi mogl or ioso.
Havi am apr en¬di doqueoser vonãoémai ordoqueseumest re, equepar ael es, comoof oipar ael e,
osof riment oer aomei odagl ória.Mai sdoquei sso,osof riment oer aagl ória,esempr equeer am
48
insul tadosporcausadonomedeCr isto, ent ão, oEspí ritodagl óriadescansavasobr eel es.
Cont udo,osi nimi gosdoevangel honãopar til
havam nem par til
ham dessaper spect iva.Nãohá
rupt ur amai orent r
eaf éeadescr ençadoqueasat it
udesr espect ivasdel espar acom acr uz.Ondea
févêagl ória,adescr ençavêapenasdesgr aça.Oqueer aloucur apar aosgr egos,econt inuasendo
par aosi ntel ect uai smoder nosqueconf iam em suapr ópriasabedor ia,é,cont udo,asabedor i
ade
Deus.Eoqueper manececomopedr adet ropeçopar aosqueconf i
am em suapr ópr iaj ust i
ça, como
osj udeusdopr imei r
osécul o, pr ovaseropodersal vadordeDeus( 1Cor í
nt ios1: 18- 25) .
Um dosaspect osmai st r i
st esdoi slami smoér ejeitaracr uz,decl a¬r andoi napr opr i
adoqueum
grandepr of et a deDeuschegassea um f i
m t ão i gnomi nioso.O Al cor ão não vênecessi dade
nenhumadamor tedeum Sal vadorquet i
rasseospecados.Pel omenosci ncovezesdecl ara
cat egor icament e que " al ma nenhuma l evar áof ar do de out ra" .Dever as," se uma al ma
sobr ecar r
egadacl amarporaj uda, nem mesmoum par ent epr óxi mopar t
ilhar ádoseuf ar do" .Porque
isto? É por que " cada homem col her á os f rutos de suas pr óprias ações" ,embor a Al á sej a
mi ser icor di osoeper doeosquesear rependem epr aticam obem.Negandoanecessi dadedacr uz, o
Alcor ãopr osseguepar aanegaçãodof at o.Osj udeus" pr oferiram umaf alsidademonst ruosa" ,ao
de¬cl ar arem:" mat amosoMessi asJesus, fil
hodeMar ia, apóst ol odeAl á" , pois" nãoomat ar am, nem
49
ocr uci fi
car am,maspensar am t ê- lof ei to". Embor aost eólogosmuçul manosi nt erpr etem essa
afirmat i
vademo¬dosdi ferent es,acr ençamai scomument eacei taéqueDeusl ançouum encant o
50
sobr eosi nimi gosdeJesusaf im desal vá- lo,equeouJudasI scar i
otes ouSi mão, deCi r ene, tenha
tomado o seu l ugarno úl timo i nstant e.No sécul o dezenovea sei ta Ahmadi ya do i sl ami smo
empr est ou,dedi f
er ent esescr itor escr i
st ãosl i
ber ais,anoçãodequeJesusapenasdesmai ouna
cruz,er evi veunot úmul o,acr escent andoque,subseqüent ement eelevi ajoupar aaÍ ndi aaf im de
ensi nar ,ondemor reu;di zem serosguar di
ãesdo seu t úmul o queest á em Cashmi r.Masos
mensagei roscr i
stãosdasboas- novasnãopodem per ma¬necercal adosar espei todacr uz.Ei so
test emunhodomi ssionár ionor te- amer icanoSamuelM.Zwemer( 1867- 1952) ,quet rabal houna
Ar ábi a,ef oir edat ordoMundoMuçul manodur antequar entaanos,equeàsvezeséchamadode" o
apóst olodoi slami smo" :
O mi ssi onár i
oent reosmuçul manos( par aosquai sacr uzdeCr ist oépedr adet ropeçoea
expi ação, loucur a)él evadodi ariament eaumamedi taçãomai spr of undasobr eessemi stér i
oda
redenção, eaumaconvi cçãomai sf or tedequeaquiest áopr ópriocor açãodenossamensagem
emi s¬são...
Seacr uzdeCr ist of oral gumacoi sapar aament e,cer ¬t ament eser át udo—ar ealidademai s
pr ofundaeomi st ériomai ssubl i
me.Apessoachegaaper ceberquel i
teralment et odaar iqueza
egl ór i
a do evangel ho t em aío seu cent ro.A cr uzéo pi vô,como t ambém o cent ro do
pensament odoNovoTest ament o.Éomar coexcl usi vodaf écr i
stã, osí mbol odoCr i
st iani smoe
suaest relapol ar.
Quant omai sosi ncr édul osnegar em oseucar átercr uci al,tantomai soscr ent esencont r
ar ão

19
nel eachavepar aosmi stér iosdopecadoesof riment o.Quandol emosoevan¬gel hocom os
muçul manos,r edescobr imosaênf aseapos¬t ólicasobr eacr uz.Descobr imosque,embor aa
51
of ensadacr uzper maneça, seupodermagnét icoéi r r
esi stível .
"Irresi stível "éapr ópr iapal avr aqueum est udant ei rani anousouaor eferir-mesuaconver sãoa
Cr ist o.Cr iadol endooAl cor ão,f azendosuasor açõesel evandoumaboavi da,el e,cont udo,sabi a
est arse¬par adodeDeus,pel osseuspecados.Quandoami goscr i
st ãosol e¬var am ài gr ejaeo
incent ivar am al eraBí blia,el eapr endeuqueJesusCr istohavi amor ridopel oseuper dão." Par ami m
a of erta er ai rre¬si st ívele envi ada pel o céu" ,di sse el e,e cl amou pedi ndo que Deus t ivesse
mi ser icór diadel eat ravésdeCr i
st o.Quasei medi at ament e" of ar dodami nhavi dapassadaseer gueu.
Sent i-mecomoseum pesoenor me...houvessedesapar eci do.Com oal ívi oeai mpr essãodel eveza
vei oumai ncr ívelal egr ia.Fi nal ment ehavi aacont eci do.Euest aval i vredomeupassado.Eusabi aque
Deusmehavi aper doado, emesent ialimpo.Euquer iagr i
tar , econt arami nhaexper iênci aaomundo
todo. "Foiat ravésdacr uzqueesser apazdescobr i
uocar át erdeDeuseadi mensãoquef altaao
islami smo, "
apat erni dadeí nt imadeDeuseasegur ançapr of undadoper dãodospecados" .
Por ém osmuçul manosnãosão,demanei ranenhuma,oúni copovoquer epudi aoevangel hoda
cr uz.Oshi ndust ambém,embor apossam acei tarasuahi st orici dade,r ejeitam oseusi gni ficado
sal vador .Gandhi ,porexempl o,f undadordaÍ ndi amoder na,que,enquant ot rabal havanaÁf ricado
Sulcomoj ovem advogado,f oiat raídoaoCr i
st iani smo,escr eveuacer cadesimesmoenquant o
nessepaí sem 1894:
Eupoder iaacei taraJesuscomomár ti
r,umai ncor por açãodosacr i
fício,eum mest redi vino,
masnãocomoohomem mai sper feitoquej amai sexi st i
u.Suamor t
enacr uzf oium gr ande
exempl opar aomundo,masqueel acont i
vesseal gopar eci docomoumavi r
t udemi ster i
osaou
52
mi r acul osa, meucor açãonãopoder i
aacei tar .
Vol tando- nospar aoOci dent e,t alvezar ejeiçãomai sdesdenhosadacr uzt enhavi ndodapenado
filósof oef ilólogoal emãoFr ieder ichNi etzsche( mor t
oem 1900) .Noi níci odoseul ivr oOAnt icristo
( 1895)el edef iniuobem como" avont adedopoder ",omalcomo" t udooquepr ocededaf raqueza"e
af el icidadecomo" osent iment odequeopoderaument a... "enquant o" oqueémai spr ej udi cialdo
quequal querví cio"éa" simpat iaat i
vapel omalconst ituí doef raco— oCr isti
ani smo" .Tendo
admi raçãopel aênf asedeDar winsobr easo¬br evi vênci adomai sapt o,el edespr ezavat odasas
for masdef raqueza,eem seul ugarsonhavacom aemer gênci adeum " super homem"e" umar aça
gover nant eaudaz" .Par ael e" depr avação"si gnificava" de¬cadênci a" ,enadaer amai sdecadent edo
queoCr istiani smoque" t
em t omadoopar t
idodet udooqueéf raco, bai xo, malconst ituído" .
Sendo" ar eligiãodami ser icór dia",el e" pr eser vaoqueest ámadur opar aadest r uição" ,e,dest a
for ma," dist orceal eidaevol ução" .Ni etzscher eser vousuai nvect ivamai samar gaao" concei to
cr ist ãodeDeus"como" Deusdosenf ermos,Deuscomoar anha,Deuscomoespí rit
o" ,eaoMessi as
cr ist ãoaquem r ejei toucom despr ezo, como" Deussobr eacr uz" .
SeNi et zscher ejei touoCr istiani smoporcausadesua" f raqueza" ,out ros,por ém,t êm- nor ejeitado
porcausadeseusassi m chamadosensi nos" bár bar os" .Opr of essorSi rAl fredAyer ,of ilósof ode
Oxf or d,bem conheci doporsuaant i
pat iaaoCr istiani smo,porexempl o,r e¬cent ement eescr eveuum
ar tigodej ornalquedi ziaque, ent reasr e¬l igiõesdei mpor tânci ahi stór i
ca, havi aum casomui tof orte
par aconsi der aroCr istianismocomoapi or .Porquê?Por queel er epousa" nasdout rinasal iadasdo
53
pecadoor i
gi naledaexpi açãovi cár ia,asquai ssãoi nt elect ualemor alment eul trajant es" .
Comoéqueoscr ist ãospodem encar art alr i
dícul osem mudardeposi ção?Porquenosapegamos
à vel ha e r ude cr uz,e i nsi stimos em sua cent ralidade,r ecusando- nos a dei xarque el a sej a
empur r adapar aaper iferi
adenossamensagem?Porquedevemospr ocl amaroqueéescandal oso, e
gl or iarmo- nosnoqueéver gonhoso?Ar espost aj aznasi mpl espal avr a" integr idade" .Ai nt egr idade
cr istãconsi stepar ¬ci al ment enumar esol uçãodedesmascar arascar i
cat ur as,maspr i
n¬ci pal ment e
nal eal dadepessoalaJesus,em cuj ament eacr uzsal vador aocupavaocent ro.Dever as,t odosos
leitor esqueseapr o¬xi mar am,sem pr econcei to,dasEscr itur as,par ecem t erchegadoàmesma
concl usão.Ei sum exempl oext raídodest esécul o.
P.T.For syt h, congr egaci onal istai ngl ês, escr eveuem ACr uci al i
dadedaCr uz( 1909) :
Cr ist oépar anósoqueoéacr uz.TudooqueCr i
st of oinocéuounat erraf oicol ocadonoque

20
el ef ezaí ...Cr isto,r epito,épar anósj ust ament eoqueacr uzoé.A pessoanãopode
compr eenderaCr i
st oat équecompr eendaasuacr uz.
E, noanosegui nte( 1910) ,nol ivr oAObr adeCr ist o, eleescr evem
Sobr eest ai nter pr etaçãodaobr adeCr isto( adout ri
napau¬l i
nadar econci l
iação)descansat oda
aI gr ej a, Set ir
ar mosaf édessecent ro, est aremosmal handoopr egonocai xãodaI greja.AI grej
a
ent ãoest ar ácondenadaàmor te, eseupas¬sament oser áapenasumaquest ãodet empo.
Asegui r, Emi lBr unner , teólogosuí ço, cuj ol ivroOMedi adorf oipubl i
cadopr imei rament eem al emão
em 1927, tendocomosubt ít
ul o" Um est udodadout rinacent raldaf écr istã" ,def endeusuaconvi cção
com assegui nt espal avr as:
NoCr i
st iani smoaf énoMedi adornãoéal goopci onal ,nãoéal gosobr eoqual ,em úl ti
mo
recur so,épossí velt erem- sedi ver sasopi niões,set ão- soment eest iver mosuni dosno" ponto
pr i
nci pal ".Poi saf énoMedi ador— noevent oqueacont eceudeumavezport odas,uma
expi açãor evelada— éapr ópr i
ar eligi ãocr ist ã;éo" pont opr incipal ";nãoéal gopost oj unt oao
cent ro;éasubst ânci aeogr ão,nãoacasca.I stoét ãover dadequepodemosat émesmodi zer:
di f
er ent ement edet odasasout rasf or masder eligião,acr istãéaf éem um Medi ador ...Enão
háout rapossi bi ¬lidadedeexi st i
rum cr i
stãoanãoserat ravésdaf énaqui l
oqueacont eceude
umavezport odas, revel açãoeexpi açãoat ravésdoMedi ador .
Mai st ar de,Br unnerapl audeadescr içãoqueLut er of azdat eologi acr istãcomosendouma
theol ogi acr uci s, epr ossegue:
Acr uzéosí mbol odaf écr istã, dai gr ejacr istã, dar evel açãodeDeusem JesusCr isto...Todaa
l
ut adaRef ormapel asol af ide,osol ideogl or ia,nãopassoudeumal utapel ai n¬ter pr etação
cor ret adacr uz.Aquel equecompr eendecor ¬r etament eacr uz— eest aéaopi ni ãodos
refor mador es—compr eendeaBí blia, compr eendeaJesusCr isto.
Novament e,
reconhecer ,com f é,est asi ngul aridade,f énoMedi ador ,ési naldaf écr ist ã.Todoaquel eque
consi der arest aaf ir¬mat ivacomoum si naldeexager o,i ntolerânci a,dur eza,pensament onão
hist ór ico, equet ai s, aindanãoouvi uamensagem doCr i
st i
ani smo.
Mi nhaci taçãof i
naléext raídadoer udi toangl i
cano, bi spoSt ephenNei ll:
Nat eol ogi ahi stór icacr istãamor tedeCr istoéopont ocent raldahi stór ia;par aaít odasas
54
est radasdopassadoconver gem;edaí saem t odasasest radasdof utur o.
Over edi ctodoser udi t
ost em passadopar aadevoçãocr i
st ãpopul ar .Devem- sef azerconcessões
aoscr istãosque,usandoumai nofensi vahi pérbol e,di zem quej untoàcr uzdeCr istodescobr ir
am
queseuor gul hof oiquebr ado,suacul par etir
ada,seuamoracendi do,suaesper ançar estaur adae
seucar át ert r ansf ormado.Vendoacr uzcomocent r odahi st óriaedat eologi a,el esnat ur alment e
percebem- nat am¬bém comoocent rodet odaar eal i
dade,Assi m,vêem- naem t odososl ugar es.E
sempr eavi ram.Ci todoi sexempl os, um ant i
goeum moder no.
Just inoMár tir,apol ogi st acr ist ãodosegundosécul o,conf essavaquepar aondequerqueol hava,
viaacr uz.Nãoseat ravessaomarnem sear aat errasem el a, escr eveel e,refer i
ndo- seaomast roeà
verga do navi o,à l âmi na eao j ugo do ar ado.Escavador esemecâni cosnão t rabal ham sem
ferrament asem f ormadecr uz,umapossí velal u¬sãoàpáeseucabo,al ém di sso" af or mahumana
diferedadosani mai si rracionai ssoment enof at odeserer et aet erosbr açosest endi dos" .E,seo
55
troncoeosbr açosdaf ormahumanapr ocl amam acr uz,assi m of azem onar i
zeassobr ancel has.
Imagi noso?Si m,compl et ament e,e,cont udo,est ou di spost o a per doara essas f ant asi as que
glorifi
cam acr uz.
Meuexempl omoder noéadescr içãomai sel oqüent equeconheçodauni ver salidadedacr uz.
Quem escr eveéMal col m Mugger i
dge,i nconsci ent ement eat ualizandoopensament odeJust i
no
Már tir.Cr iado num l arsoci alista,econhecendo escol asdomi nicai ssoci alist aseseu " ti
po de
agnost icismoadoci cadoporhi nos" ,eleseper turboucom " est econcei tot ododeum Jesusdeboas
causas" .Ent ão:
Eu t inhaum vi sl umbr edeumacr uz— não necessar iament edeum cr ucifixo;t al vezdoi s
pedaçosdemadei raaci den¬t alment euni dos,num post et elefôni co,porexempl o— edesúbi t
o
meucor açãopar ava.Deum modoi nst i
nt i
voei nt uitivoeucompr eendi aqueset ratavadeal go

21
maisi m¬por tant
e,mai stumul tuosoemai sapai xonadodoquenos¬sasboascausas,por
admiráveisquef ossem...
Er
a,eusei ,um interesseobsessi vo...Àsvezeseumesmoj untavapequenospedaçosde
madeira.Essesí m¬bol o,consideradoirr
isóri
oem meul ar,era,contudo,of ocodeesper ançase
desej
osi nconcebíveis...
Aolembr ar-medi sso,umasensaçãodomeupr ópriofra¬cassopesapr ofundament esobr e
mim.Eudevi atê-l
ausadosobr eocor ação;deviatê-lacarregadocomoum pr eciosoest andart
e,
quejamai sdever i
asai rdemi nhasmãos;em¬bor aeucaí sse,deviasersegur adanoal t
o.Ela
devi
at ersi doomeucul to,omeuuni forme,ami nhal inguagem,ami nhavi da.Nãot er
ei
56
desculpas;nãopossodi zerquenãosabi a.Eusabiadesdeopr incí
pio,emeaf astei
.
Maistarde,por ém,elevol tou,comocadaum denósquej át eveum vi slumbr edar eal
idadedo
Cri
stocrucifi
cadodevef azer .Poi
soúni coJesusautênti
coéoquemor reunacr uz.
Masporqueel emor r
eu?Quem f oiresponsávelporsuamor t
e?Essaéaper guntaaquenos
volt
amosnopr óximocapí tulo.

2
PorqueCr
ist
omor
reu?
PorqueCr i
st omor reu?Quem f oir esponsávelporsuamor t
e?Mui t
osnãovêem pr obl emaal gum
nest asper gunt ase, por t
ant o,nãot êm di fi
culdadeal gumaem r es¬ponderael as.Par aesses, osf atos
parecem t ãocl aroscomoodi a.Jesusnão" mor reu",di zem;el ef oimor to,execut adopubl i
cament e
comoum cr imi noso.Achavam queasdout ri
nasqueel eensi navaer am per i
gosas,at émesmo
subver sivas.Osdi rigent esj u¬dai cosf icar am furiososcom suaat itudedesr espei tosapar acom al ei
ecom suasr eivindicaçõespr ovocador as,enquant oosr omanosou¬vi ram di zerqueel eseest ava
procl amandor eidosj udeus, e, assim, desaf iavaaaut or i
dadedeCésar .Par aambososgr upos, Jesus
pareci aserum pensadorepr egadorr evol ucionár i
o,eal gunsoconsi deravam t ambém comoat i
vista
revoluci onár io.El eper turbouost atusquot ãopr ofundament equedeci diram acabarcom el e.Def ato,
entrar am em umaal i
ançamal ignaaf i
m def azê-lo.Not ribunalapr esent ou- seumaacusação
teológi cacont rael e,bl asf êmi a.Not ribunalr omanoaacu¬saçãoer apolítica,sedi ção.Masquerseu
delitot enhasi dovi st ocomopr imar i
ament econt raDeus, quercont raCésar ,or esul tadof oiomesmo.
Percebi am- nocomoumaameaçaàl eieàor dem,aqualnãopodi am t olerar .Demodoqueo
li
quidar am.Porqueel emor reu?Ost ensi vament e,el emor reucomoum cr iminoso,masnar eal i
dade,
comoaví timadement esmedí ocr es, ecomoum már ti
rdesuapr ópr i
agr andeza.
Um dosaspect osf asci nant esqueosescr i
tosdosr elatosdosEvan¬gel hosf azem doj ulgament o
deJesuséessamescl adef atoresl egai semor ais.Todosel esi ndi cam quet antonot ribunalj udai co
comonor omanosegui u- secer topr ocedi ment ol egal.Avi timaf oipr esa,acu¬sadaeexami nada,e
chamar am- set estemunhas.Ent ãooj ui zdeuoseuver edi ctoepr onunci ouasuasent ença.Cont udo,
os evangel istas t ambém escl arecem que o pr eso não er a cul pado das acusações,que as
testemunhaser am f alsas, equeasent ençademor tefoium hor ¬r endoer rojudi cial.Além domai s,o
mot ivodesseer rofoiapr esençadef at orespessoai semor aisquei nfl
uenci aram aexecuçãodal ei.
Caifás,sumosacer dot ej udai co,ePi lat os,pr ocur adorr omano,nãoer am apenasof i
ciaisdai gr ejae
doest ado,nocumpr i
ment oeexecuçãodeseusdever esof iciais;er am ser eshumanosdecaí dose
falí
vei s,l evadospel aspai xõessombr iasquegover nam at odosnós.Poi snossosmot i
vossão
conf usos.Podemost erêxi toem pr eser varum poucoder eti
dãonodesempenhododeverpúbl ico,
mas port rás dessa f achada espr ei tam emoções vi olent as e pecami nosas,as quai s est ão
amea¬çando expl odi r.Os evangel istas expõem esses pecados secr et os,en¬quant o cont am a
histór i
adapr isão, julgament o,sent ençaeexecuçãodeJesus.Éum dospr opósi tosdasuanar rativa,
poisomat erialdosEvangel hoser ausadonai nstr uçãoor aldosconver ti
dos.

Ossol
dadosromanosePi
latos
Os r
esponsávei
simedi
atos pel
a mor
te de Jesus f
oram,é cl
aro,os sol
dados r
omanos que

22
execut ar am a sent ença.Todavi a,nenhum dos quat r
o evangel i
st as descr eveu o pr ocesso de
cr uci f
icação.
Set ivéssemosdedependerexcl usi vament edosEvangel hos,nãosaber íamosoqueacont eceu,
Out rosdocument oscont empor âneos,por ém,nosdi zem comoer af ei taacr ucifi
cação.Pr imei ro,o
pr isionei roer adespi doehumi l
hadopubl icament e.Asegui rer af orçadoadei t
ar -sedecost asno
chão, suasmãoser am pr egadasouat adasaobr açohor i
zont aldacr uz( opat ibulum) ,eseuspésao
post ever tical .Ent ãoacr uzer aer gui daej ogadanum bur acoescavadopar ael anochão.Em ger al
,
pr ovi denci ava- seum pi noouassent or udi ment araf im der eceberum poucodopesodocor poda
vítimapar aquenãoser asgasseecaí sse.Aíf icavaocr ucificadopendur ado,expost oài ntensador
física, aor idí cul odopovo, aocal ordodi aeaof riodanoi te.At ortur adur avavár i
osdi as.
Osescr i
tor esdosEvangel hosnãodescr evem opr ocessodecr uci ¬f icação.Uni ndooqueel esnos
di zem,par eceque,segundoum cos¬t umer omanoconheci do,Jesuscomeçoucar regandosua
pr ópr iacr uzaol ugardaexecução.Supõe- se, cont udo, queel ecai usobopesodel a, poi sum homem
chamadoSi mão,nat uraldeCi rene,noNor tedaÁf rica,quenaquel emoment oent ravanaci dade,
vi ndodocampo,f oidet idoef orçadoal evaracr uzdeJesus.Quandochegar am ao" lugarchamado
Gól got a( quesi gni fi
caol ugardaCavei ra) ",of er e¬cer am aJesusvi nhomi st uradocom mi rra,um
gest odemi ser i
cór di acuj af i
nal idadeer aat enuarador .Mas,embor aot ivessepr ovado,segundo
Mat eus,Jesusser ecusouabebê- l
o.Asegui r,osquat roevangel istassi mpl esment eescr evem:" Eo
1
cr uci ficar am" . Eésó.Havi am descr ito,com al gunsdet alhes,comoossol dadoszombar am del eno
Pr et ório( resi dênci adogover nador ):Vest i
ram- nocom um mant odepúr pur a,col ocar am umacor oa
deespi nhosnasuacabeçaeum cet rodecani çonasuamãodi r eita,vendar am- lheosol hos,
cuspi r am nel eebat er am- lhenaf aceeder am- lhenacabeça,aomesmot empoqueodesaf iavam a
ident ificarquem of er ia.Também aj oel har am- senasuaf rent eem zombar ia.Osevangel istas,por ém,
nãoof er ecem det alhesdacr ucificação;nãof azem r eferênci aal gumaaomar t el
o,aospr egos,àdor ,
nem mesmoaosangue.
Tudooquenosdi zem é:" Eocr uci ficar am" .I stoé, ossol dadoshavi am execut adooseuhor rendo
dever .Nãoháevi dênci adequet enham t idopr azernel e,nem sugest ãodet erem si docr uéi sou
sá¬di cos.Est avam apenasobedecendoaumaor dem.Er aoseudever .Fi zer am oquet i
nham de
fazer .Eot empot odo, diz- nosLucas, Jesuscont inuavaaor arem vozal ta:" Pai ,per doa- lhespor que
nãosabem oquef azem"( 23: 34) .
Embor aosescr itor esdosEvangel hospar eçam suger irquenenhumacul pat inham ossol dados
romanosporcr uci f
icar em aJesus( eacr es¬cent am quemai st ardeocent ur i
ãor esponsávelporel es
creu,oupel omenosquasecr eu) ,quant oaopr ocur adorr omanoqueor denouacr uci ficação,ocaso
ébem di fer ent e." Ent ãoPi l
at osoent regoupar asercr ucificado.Tomar am el es, pois, aJesus...Onde
ocr uci ficar am"( João19: 16- 18) .Pi l
at oser acul pado.Def at o,asuacul paencont ra- seem nosso
credocr istãooqualdecl ar aqueJesusf oi" cruci ficadosobPônci oPi l
at os" .
Sabe- sequePi latosf oinomeadopr ocur ador( istoé,gover nadorr omano)dapr oví nci af r
ont eiri
ça
daJudéi apel oi mper adorTi bér i
oeser viudur ant edezanos,decer cade26a36A. D.El eadqui riua
famadehábi ladmi ni strador ,t endoum sensodej ust i
çat i
picament er o¬mano.Osj udeus,por ém,o
odi avam por queel eosdespr ezava.El esnãoseesqueci am deseuat odepr ovocaçãodoi níciodo
seu gover no quando exi bi u osest andar tesr omanosna pr ópria ci dadedeJer usa¬l ém.Josef o
descr eveout radesuasl oucur as, asaber ,quedesapr opr ioudi nheir odot empl oaf im deconst ruirum
2
aquedut o. Mui tosacham quef oinomot im quesesegui uqueel emi stur ousanguedecer t
osgal il
eus
com osseussacr if
íci os( Lucas13: 1).Est assãoapenasal gumasamost rasdoseut emper ament o
esquent ado,desuavi olênci aecr uel ¬dade.Deacor docom Fi lão,or eiAgr ipaI ,numacar taao
i
mper adorCal í
gul a,descr eveuPi latoscomo:" Um homem dedi sposi çãoi nf le¬xível ,emui tocr uel
3
comot ambém obst i
nado" , Seuobj etivopr inci paler amant eral eieaor dem,conser varosj udeus
per tur bador es f ir¬mement e sob cont r ole,e,se necessár io par a esses f ins,seri mpl acávelna
supr essãodequal quert umul t
oouameaçademot im.
Or et rat odePônci oPi lat osnosEvangel hosseencai xanessaevi ¬dênci aext er na.Quandoos
dirigent esj udai cosl evar am Jesusael e,di zendo:" Encont ramosest ehomem per ver tendoanossa
nação,ve¬dandopagart ri
but oaCésareaf irmandoserel eoCr ist o,Rei "( Lucas23: 2),Pi l
atosnão

23
pôdedei xardel hesdarat enção.À medi daqueasuai nvest igaçãopr ossegue,osevangel ist as
ressal tam doi spont osi mpor tant es.
Pr imei ro, Pilat osest avaconvi ct odai nocênci adeJesus.El eobvi a¬ment ef icoui mpr essi onadocom
anobr econdut a,com odomí ni opr ópr ioeai nocênci apol í
ticadopr isionei ro.Def ormaqueel e
decl ar oupubl i
cament etr êsvezesnãoacharnel ecul paal guma.Apr imei radecl araçãoel eaf ezl ogo
depoi sdoamanhecerdesext a- fei raquandooSi nédr i
ol hel evouocaso.Pi l
at ososouvi u,f ez
algumasper gunt asaJesus, edepoi sdeumaaudi ênci apr elimi naranunci ou:" Nãovej onest ehomem
4
crimeal gum" .
Asegundaocasi ãof oiquandoJesusvol tou, depoi sdet ersi doexami nadoporHer odes.Pi latosdi sse
aossacer dot eseaopovo:" Apr esent astes- meest ehomem comoagi tadordopovo;mas,t endo- o
inter rogadonavossapr esença,nadaver ifi
queicont rael edoscr imesqueoacusai s.Nem t ampouco
5
Her odes, poi sno- l
ot ornouaenvi ar .E, pois,cl aroquenadacont rael esever ificoudi gnodemor t
e. " A
est aal turaamul t
idãogr itou:" Cr uci fi
ca- o!Cr uci fica- o!"MasPi l
at osr espondeu,pel at er ceiravez:
6
"Quemalf ezest e?Def at onadaacheicont rael epar acondená- loàmor te". Além di sso, aconvi cção
pessoaldoPr ocur adoracer cadai nocênci adeJesusf oiconf irmadapel amen¬sagem envi adapor
suamul her :" Nãot eenvol vascom essej ust o;por quehoj e,em sonhos,mui tosof riporseur espei to"
(Mat eus27: 19) .Ai nsist ênci ar epet idadePi latossobr eai nocênci adeJesuséopanodef undo
essenci alaosegundopont oaseur espei toaoqualosevan¬gel ist asdãoênf ase,asaber ,suas
engenhosast ent ativasdeevi tart erdet omarum par tido.El equer iaevi tarsent enci araJesus( vi sto
acr e¬di t
arserel ei nocent e)eaomesmot empoevi tarexoner á-lo( vist oacr edi tar em osdi rigent es
judai cosserel ecul pado) .Comopoder i
aPi latosconsegui rconci l
iaressesf at oresi rreconci li
ávei s?
Vemo- l
ocon¬t or cer-seàmedi daquet entasol taraJesusepaci ficarosj udeus,i stoé,serj ust oe
injust osi mul taneament e.El et ent ouquat roevasões.
Pr i
mei ra, aoouvi rqueJesuser adaGal i
léia, e, por tant o, estarsobaj ur isdiçãodeHer odes, envi ou-
oaor eipar aj ulgament o, esper andot ransfer irael ear esponsabi li
dadedadeci são.Her odes, por ém,
de¬vol veuJesussem sent ença( Lucas23: 5- 12) .
Segunda,el et entoumei as- medi das:" Por tant o,depoi sdeocast i¬gar ,sol tá-lo- ei"( Lucas23: 16,
22) .El eesper avaqueamul tidãosesa¬t i
sfizessecom al gomenosqueapenal idademáxi ma,eque
odesej odesanguedopovof ossesaci adoaover em ascost asdeJesusl acer adas.Foiumaação
mesqui nha.Poi sseJesuser ai nocent e,devi at ersi doi medi atament esol t o,nãopr imei r ament e
açoi tado.
Ter ceira,el et ent ouf azeracoi sacer ta( sol taraJesus)com omot ivoer rado( pel aescol hada
mul ti
dão) .Lembr ando- sedocost umequeoPr ocur adort inhadedarani st i
adepáscoaaum
prisionei ro,el ees¬per avaqueopovoescol hesseaJesuspar aessef avor .Ent ãoel epodi asol tá- l
o
comoum at odecl emênci aem vezdeum at odej ustiça.Er aumai déi aast ut a,masi ner ent ement e
ver gonhosa,eopovoaf rust rouexi gindoqueoper dãof ossedadoaum not óriocr imi nosoe
assassi no, Bar rabás.
Quar t
a,el et ent oupr ot est arsuai nocênci a.Tomandoágua,l avouasmãosnapr esençadopovo,
dizendo:" Est oui nocent edosanguedest ej ust o"{ Mat eus27: 24).Eent ão,ant esquesuasmãosse
secassem,ent regou- o par a ser cr ucifi
cado.Como pôde el ei ncor rer nessa gr ande cul pa
imedi atament edepoi sdet erpr ocl amadoai nocênci adeJesus?
Ef áci lcondenaraPi lat osepassarporal tonossopr ópr i
ocompor ¬tament oi gual ment et or tuoso.
Ansi ososporevi t
aradordeumaen¬t regacompl etaaCr isto, nóst ambém pr ocur amossubt er f
úgi os.
Deixamosadeci sãopar aal guém mai s,ouopt amosporum compr o¬mi ssomor no,oupr ocur amos
honr araJesuspel omot ivoer rado( comomest reem vezdeSenhor ),ouat émesmof azemosuma
afi
rmaçãopúbl icadel eal dadeael e,masaomesmot empoonegamosem nossoscor ações.
Tr êsexpr essõesnanar rativadeLucasi lumi nam oque,f i
nal ment e,Pi lat osf ez:" oseucl amor
preval eceu" ,"Pi l
at osdeci di uat ender -lhesopedi do" ,e" quant oaJesus,ent r egouàvont adedel es"
(Lucas23: 23- 25) .Ocl amordel es,pedi dodel es,vont adedel es:aest esPi l
at os,em suaf raqueza,
capi tul ou.El edesej avasol taraJesus( Lucas23: 20) ,mast ambém desej ava" cont ent aramul tidão"
(Mar cos15: 15) .Amul t
idãovenceu.Porquê?Por quel hedi sser am:" Sesol tasaest e,nãoésami go
deCésar ;t odoaquel equesef azr eiécont raCésar "(João19: 12) .Aescol haer aent reahonr aea

24
ambição,entreoprincí
pioeaconve¬ni ência.El
ejáestiver
aem di fi
cul
dadescom Ti béri
oCésarem
duasout rêsocasi
õesprévi
as.Elenãopodi aarcarcom maisuma.
Cl
aro,Jesuserainocent
e.Claro,ajusti
çaexigiaasual i
berdade.Mascomopodi aelepatrocinara
i
nocênciaeaj usti
çase,fazendo-o,estari
anegandoavont adedopovo,desf ei
teandoosdi rigent
es
danaçãoe,aci madet udo,provocandoum l evante,oqueol evar
iaaperderof avorimperial?Sua
consci
ênciaafogou-senasalt
asvozesdar aci
onali
zação.Elefezconcessõesporsercovarde.

Opovoj udai coeseussacer dot es


Embor a não possamos exoner ara Pi latos,cer tament e podemos r e¬conhecerque el e se
encont ravaem um di lemadi fícil,equef or am osl íder esj udai cosqueaíocol ocar am.For am el es
quem ent regar am JesusaPi latospar aserj ul gado,quem oacusar am der eivindi caçõeseensi no
subver si vos,equem at içar am amul tidãol evando- aaexi giracr uci ¬f i
cação.Por tanto,comoo
pr ópr ioJesusdi sseaPi lat os:" Quem meent regouat i, mai orpecadot em"( João19: 11) .Podeserque,
vistot erel eempr egadoosi ngul ar,ser ef erisseaosumosacer dot eCai f
ás,masoSi nédr iot odo
est avai mpl icado.Dever as,opovot ambém,comoPedr oaudazment el hesdi ssel ogodepoi sdo
Pent ecost e:" Israel i¬t as...Jesus, aquem vóst raístesenegast esper ant ePi latos, quandoest ehavi a
deci di dosol tá- l
o.Vós,por ém,negast esoSant oeoJust oepedi stesquevosconcedessem um
homi cida.Dessar temat ast esoAut ordavi da... "( Atos3: 12- 15).Par ecequeasmesmasmul ti
dões
quehavi am r ecebi doaJesusem Jer usal ém noDomi ngodeRamoscom gr andeal egria,dent rode
cincodi asest avam em al tasvozespedi ndooseusangue.Cont udo, acul padosdi r
igent es, port ê- las
incit ado, er amui tomai or .
Jesus,desdeoi ní ci o,havi aper turbadooest abeleci ment oj udai co.Par acomeçar ,eleer ai rr egul ar.
Embor asedi ssesseRabi ,nãohavi aent radopel apor tacer ta,nem subi doaescadacer ta.El enão
tinhacr edenci ais,nem aut or i
zaçãoapr opr iada.Al ém di sso,el ehavi acha¬madosobr esimesmoa
cont rovér siaporcausadoseucompor tament opr ovocant e, conf r
ater ni zandocom gent edemáf ama,
fest ejandoem vezdej ejuar , epr ofanandoosábadopormei odecur as.Nãoest andocont ent ecom o
desr espei topel ast r adi çõesdosanci ãos, eleoshavi a, nar eal idade, rejei tadocomoum gr upo, et inha
também cr iti
cadoaosf ariseusporexal tar em at r
adi ção,col ocando- aaci madaEscr i
tura.El esse
impor tavam mai scom osr egul ament osdoquecom aspessoas, disser ael e,mai scom apur ificação
cer imoni aldoquecom apur ezamor al ,mai scom asl eisdoquecom oamor .Eleat émesmooshavi a
denunci adocomo" hi pócr itas" ,chamando- osde" gui asdecegos"ecompar ando- osa" sepul cr os
cai ados,queporf or asemost ram bel os,masi nterior ment eest ãochei osdeossosdemor tosede
todai mun¬dí cia"( Mat eus23: 27) .Est asf or am acusaçõesi nt olerávei s.Pi orai nda, eleest avami nando
aaut oridadedel es.Aomesmot empoel ef azi aaf irmaçõesul trajant esacer cadesersenhordo
sábado,conheceraDeuscomoseuPai ,at émesmoseri gualaDeus.Er abl asf êmi a.Si m,er ai sso
mesmo, blasf êmi a.
Demodoqueest avam chei osdei ndi gnaçãoaut ojustificadapar acom Jesus.Suadout rinaer a
her ét ica.Seucompor t ament oer aumaof ensaàl eisagr ada.El edesvi avaopovo.Ecor riam r umor es
dequeel eest avai ncent ivandoadesl eal dadeaCésar .Assi m, oseumi nist ériodevi aserdet idoant es
quecausassemai ordano.El est i
nham bonsmot ivospol íti
cos, teol ógi coseét i
cospar aexi girqueel e
fossepr eso,j ulgadoecondenado.Al ém di sso,quandool evar am aot ri
bunaleocol ocar am sob
jur ament o, mesmoent ãoel ef izer ar eivindi caçõesbl as¬f emasacer cadesimesmo.Ouvi r
am- nocom
seuspr ópr iosouvi dos.Jánãoer anecessár i
ochamart est emunhas.El eer abl asf emadorcon¬f esso.
El emer eci amor rer .Est avaabsol utament ecl aro.El eer acul ¬pado.Asmãosdel esest avam l impas.
E cont udo,exi st i
am f alhas no caso dos di rigent es j udai cos.Dei ¬xando de l ado a quest ão
fundament aldaver aci dadedasaf i
rmaçõesdeJesus,havi aaquest ãodomot ivo.Qualer aomot ivo
fundament aldahost ilidadequeossacer dot essent iam par acom Jesus?Er aoi n¬t eressedel esa
est abi lidadepol íti
ca,aver dadedout rinár iaeapur ezamor al?Pi lat osnãoachouquef osse.El enão
se dei xou enganarpel as r aci onal izações dos l íder es do povo,especi alment e porsua f i
ngi da
l
eal dadeaoi mper ador .Comodi sseH.B.Swet e:"Eledet ect ou, sobodi sfar cedel es, oví ciovul garda
7 8
i
nvej a" , Naspal avr asdeMat eus:" Por quesabi aquepori nvejaot inham ent regado" . Nãohá
mot ivospar aquest ionar mosaaval iaçãodePi latos.El eer aum j uizast ut odocar áterhumano.Al ém

25
disso, par ecequeosevangel istas, aor egi st r
a¬r em oseuj uízo, oendossam.
Invej a!I nvej aéol adoi nver sodamoedachamadavai dade.Ni n¬guém quenãot enhaor gul hodesi
mesmoj amai st erái nvej adeout r os.Eosdi rigent esj udai coser am or gul hosos;r aci al,naci onal,
religi osaemor al ment eor gul hosos.Ti nham or gul hodal ongahi st óriador ela¬ci onament oespeci al
dasuanaçãocom Deus,t inham or gul hodeseupr ópr iopapeldel íder esdanação,e,aci madet udo,
tinham or gul hodasuaaut oridade.Acompet içãodel escom Jesusf oi ,essenci alment e, umal ut apel a
aut or idade.Jesushavi adesaf iadoaaut oridadedel es,poi spossuí aum t i
podeaut or i
dadeque
mani fest ament el hes f altava.Quando os l íder es j udai cos f or am a Jesus com suas per guntas
cap¬ci osas:" Com queaut or idadef azesest ascoi sas?ou quem t edeu t alaut or idadepar aas
fazer es? "( Mar cos11: 28) ,pensavam queot i
nham apanhado.Mas,em vezdi sso,encont raram- se
amar radospel acon¬t raper gunt adoSenhor :" O bat ismodeJoãoer adocéuoudoshomens?
Respondei -me"( v.30) .Est avam encur ral ados.Nãot inham comor es¬ponder ,por quesedi ssessem
"docéu" ,el equer eri
asaberporquenãocr eram nel e,esedi ssessem " doshomens" ,t emi am opovo
que acr edi tava que João er a um pr of et a ver dadei ro.De modo que não der am r espost a.A
tergi ver saçãodel eser aum si ntomadasuai nsi n¬cer i
dade.Senãoconsegui am enf r ent arodesaf io
daaut or i
dadedeJoão,cer tament enãopoder iam enf rent arodesaf i
odaaut oridadedeCr isto.El e
dizi at eraut or idadepar aensi narar espei todeDeus,par aexpel irdemôni os,par aper doarpecados,
par aj ulgaromundo.Em t udoi stoel eer acompl et ament edi f
erent edel es, poi saúni caaut or idadeque
elesconheci am er aoapel oaout rasaut or idades.Al ém di sso,havi aumagenui nidadeaut o- evident e
acer cadaaut or idadedeJesus.Er ar eal, sincer a, tr
anspar ent e, divina.
Demodoquesesent iam ameaçadosporJesus.El emi navaopr es¬t í
gi odel es,odomí nioque
exer ciam sobr easpessoas,asuapr ópr iaaut oconf iançaeseuaut o-respei to,enquant oosdel e
per maneci am i nt act os.Ti nham i nvej adel e,e,por tant o,deci diram el imi ná- lo.Éi nt eressant eque
Mat eusr elateduast ramasi nvej osaspar ael imi naraJesus.Apr imei ra, deHer odes, noi ní ciodavi da
deJesus,eaout ra,dossacer dot es,nof inal .Ambossent ir
am umaameaçaàsuaaut or i¬dade.De
9
modoqueambospr ocur ar am dest r uiraJesus. Pormai sr espei távei squeosar gument ospol íti
cose
teol ógi cosdossacer dot espossam t ersi do,f oiai nvej aqueosl evouaent regarJesusaPi latospar a
serdest ruído.
Amesmapai xãomal i
gnai nfluenci anossasat it
udescont empor â¬neaspar acom Jesus.El eai nda
10
é,como o denomi nou C.S.Lewi s," um i nt erferidort ranscendent al". Ressent i
mo- nosdesuas
intr usõesànossavi dapr ivada,suaexi gênci adenossahomenagem,suaex¬pect at ivadenossa
obedi ênci a.Porqueéqueel enãocui dadeseuspr ópr iosnegóci os,per gunt amospet ul ant ement e,e
nosdei xaem paz?Aessaper gunt ael ei nst ant aneament er espondedi zendoquenóssomososeu
negóci oequej amai snosdei xar ásozi nhos.Demodoquenós,t ambém,vemo- locomoum r ival
ameaçador ,queper tur banossapaz,mi nanossaaut oridadeedi mi nuinossoaut o- respei to.Nós
também quer emosel i
mi ná- lo.
JudasI scar iot es, otrai dor
Tendovi stocomoossacer dot esent r
egar am JesusaPi latos,ecomoPi latosoent regouaos
sol dados,agor apr ecisamosexami narcomo,par acomeçar ,Judasoent regouaossacer dot es.Essa
ent r ega é es¬peci f
icament e chamada de " traição" .Dever as,a qui nta- f
ei ra sant a ser á sempr e
lembr adacomoanoi teem queel ef oit raí do( 1Cor íntios11: 23) ,eJudascomoaquel equeot raiu.
Esseepi t
áf ioacusadorj áest ápr esoaoseunomequandoel eémenci onadopel apr imei raveznos
Evangel hosent reosDoze.Ost r êsevangel i
st assi nót icoscol ocam- noem úl timol ugarnal istados
11
apóst olos.
Nãoéi ncomum al gunsexpr essar em si mpat iapar acom Judas." Afi¬nal ",di zem," seJesushavi a
demor rer,al guém t inhadet raí-lo.As¬si m,porquecul paraJudas?El enãopassoudei nst rument o
dapr ovi dênci a,umaví timadapr edest i
nação" .Bem,anar rativabí blicacer tament ei ndi caqueJesus
12
conheci adeant emãoai dent idadedoseut r aidor er efer i
u- seael ecomodest inadoàdest r
uição
13
par aqueaEscr iturasecumpr isse. Et ambém ver dadequeJudasf ezoquef ezsoment edepoi sque
14
Sat anásoi nst igoueent rounel e.
Ent ret ant o, nadadi ssoexoner aaJudas.El edevear carcom ar es¬ponsabi l
idadedoquef ez, t
endo,
sem dúvi da,del iber adament et ra¬madosuasações.O f atodesuat r
ai çãot ersi dopr edi tanas

26
Escr itur asnãosi gni fi
caqueel enãof osseum agent el ivre,assi m comoaspr e¬di çõesdoAnt i
go
Test ament oacer cadamor tedeJesusnãosi gnificaqueel enãot ivessemor ri
dovol unt ariament e.De
formaqueLucasmai st arder eferiu- seàsuamal dade( At os1: 18) .Pormai sf or t
est i¬vessem si doas
i
nf l
uênci assat âni cassobr eel e,devet erexi stidoumaépocanaqualel eseexpôsael as.Par eceque
Jesuscl arament eoconsi deroucomor esponsávelporsuasações,poi sat émesmonoúl t i
mo
i
nst ant e,nocenácul o,f ez- lheum apel of inal ,mer gul handoum pedaçodepãoedando- oael e( João
13:25- 30).Judas,por ém,r ejeitouoapel odeJesus,esuat rai çãopar eceai ndamai sodi osapor que
foiumaquebr af lagr ant edahospi talidade.Nesseaspect oel acumpr eout raEscr itur aquedi z:"At éo
meuami goí nt imo,em quem euconf i
ava,quecomi adomeupão,l evant oucont rami m ocal canhar "
(Salmo41: 9).Oci nismoúl timodeJudasf oiescol hert rairoseuMest recom um bei j
o,usandoesse
símbol odaami zadeaf im dedest ruí -l
a.DemodoqueJesusaf irmouacul padeJudas,di zendo:" Ai
daquel epori nt er médi odequem oFi lhodohomem est ásendot raído!Mel horl hef or anãohaver
nasci do! "(Mar cos14: 21).Assi m,Jesusnãoapenasocondenou,masopr ópr ioJudas,nof inal,
condenou- seasimesmo.El er econheceuoseucr ime,t rairosanguei nocent e,devol veuodi ¬nhei r
o
peloqualt inhavendi doaJesus,esesui cidou.Sem dúvi da,el eest avamai spr esopel or emor sodo
quepel oarrependi ment o,mas, fi
nal ment e, conf essousuacul pa.
Omot i
vodocr imedeJudashámui toqueocupaacur i
osi dadeeaengenhosi dadedosest udiosos.
Algunsest ãoconvi ctosdequeel eer aum zel ote15queset inhauni doaJesuseaseussegui doresna
crençadequeomovi ment odel eser adel iber taçãonaci onal ,masque, fi
¬nal ment e, ot raiuporcausa
dedesi l
usãopol íti
caoucomoum t ruqueaf im dequeJesusf osseobr i
gadoal ut ar .Osquet ent am
fazeruma r econst rução desset ipo pensam queencont ram evi dênci a conf irma¬t ór i
a no nome
"Iscar i
ot es",embor at odosadmi tam queéum nomeobscur o.Em ger alacham queonomei ndi caa
or i
gem deJudascomo" um homem deQuer i
ot e", umaci dadedoSuldaJudéi a,aqualémenci onada
em Josué15: 25.Masosquepensam queJudasf oium zel ot esuger em que" Iscar iotes"ser elaci ona
com apal avra" si cár i
o" ,um assassi no( dol atim si caedogr egosi kar i
on," adaga" ).Josef omen¬ci ona
ossi cár ios.
I
nf lamadosporum naci onal i
smoj udai cof anát i
co,ossi cár ioses¬t avam deci di dosar ecuper ara
independênci adoseupaí sdodomí niocol oni alr omano,epar aessef i
ml ançavam mãoat émesmo
do assas¬sí ni o deseusi nimigospol í
ticos,a quem despr ezavam como i nfor ¬mant es.O Novo
Test ament or efer e- seael esapenasumavez,asaber ,quandoocomandant er omanoquehavi a
salvoaPaul odeserl inchadoem Jer usal ém per gunt ou- l
he:" Nãoést u,por vent ur a,oegí pci oquehá
tempossubl evoueconduzi uaodeser toquat romi lsicár ios? "( At os21: 38) .
Out roscoment ar i
st asconsi der am abasedessar econst ruçãode¬masi adament ef raca,eat r
ibuem
adeser çãodeJudasaf alhamor alem vezdemot i
vaçãopol í
tica, istoé, aganânci amenci onadapel o
quar toevangel i
st a.El enosdi zqueJudaser aot esour ei rodogr upoapos¬t ól i
co,t endor ecebi doo
cuidadodabol sacomum.Aocasi ãodoco¬ment ár i
odeJoãof oiaunçãodeJesusporMar iade
Bet âni a.El at r ouxeum vasodeal abast rocont endoum per f
umemui t
ocar o( nar dopur o,segundo
Mar coseJoão) ,oqualder ramousobr eel e.Jesusest avar ecl inadoàmesa,eacasaseencheude
um f ragr anteper fume.Foium gr andegest odedevoçãoquaseexager ada,aoqualJesusmai st arde
chamadeboaação.Mas, algunsdospr esent es( dosquai sj udasf oiopor t
a- voz) , reagi ram demodo
totalment edi fer ent e.Obser vando- acom i ncr edul i
dade, elesf ungar am dei ndignaçãoaut ojustifi
cada.
"Quedesper díci o! "di sser am." Queext ravagânci amal igna!O per ¬fumepodi aservendi doporum
preçoequi valent eamai sdeum anodesal ários,eodi nhei rodadoaospobr es. "Ocoment áriodel es,
po¬r ém, erai nsi ncer o, comoJoãopr ossegueadi zer .Judasnãodi ssei ssopor quesei mpor tavacom
ospobr esmaspor queer al adrão;comoguar dadordabol sa,el eseser viadodi nhei roquenel aer a
colocado.Dever as,t endot estemunhadoedenunci adooquevi ucomoodes¬per dí cioi rresponsável
deMar ia,elepar ecet eri dodi retament eaossacer dot esaf im der ecuper arum poucodaper da.Oque
estãodi s¬post osamedarseeuoent r
egaravocês?per gunt ouel e.Sem dúvi daal guma,ent ão
começar am apechi nchar ,enof im concor dar am em dar -lhe30moedasdepr ata, opr eçoder esgat e
de um escr avo comum.Os evangel istas,com o seu senso de al to dr ama,del iberadament e
cont r ast am Mar ia com Judas,a gener osi dade despr endi da daquel a e a pechi ncha f ri
ament e
calcul adadest e.Acer cadasout raspai xõessom¬br iasqueest ar i
am quei mandoocor açãodeJudas

27
sópodemoscon¬j etur ar,masJoãoi nsisteem quef oiaganânci aquef i
nalment eovenceu.I nfl
amado
pelodesper díci
odossal áriosdeum ano,el efoievendeuaJesuspormenosdeum t erçodessa
16
quantia.
NãoéporacasoqueJesusnosdi zquenosacaut el
emosdet odaacobi ça,ouquePaul odecl ara
17
queoamordodi nhei roér ai zdet odosost i
posdemal es. Nabuscadoganhomat er
ialosser es
humanost êm desci doàspr ofundezasdadepr avação.Osmagi stradost êm per verti
doaj usti
çapor
subor nos,comoosj uizesdeI sraeldequem Amósescr eveu:" Vendem oj ust opordi nhei ro,e
condenam onecessi tadoporcausadeum pardesandál i
as"( 2:6) .Ospol í
ticost êm usadooseu
poderpar aaconcessãodecont r
at osaoquef azumapr opost amel hor, eosespi õest êm desci doao
ponto de venderao i nimi go os segr edos de seu paí s.Os negoci antes t êm f eitot r
ansações
desonest as,pondo em per igo a pr osperi
dade de out ros a f im de ganharmai s.At é mesmo
professor essupost ament eespi rituaist êm t
ransformadoar e¬li
giãoem umaempr esacomer cial ,e
algunsai ndahoj eof azem,demodoqueocandi datoaopast orador ecebeaadver tência:nãosej a
18
amant edodi nheiro. Ol i
nguaj ardet odasessaspessoaséomesmoqueodeJudas:dependendo
doquemeder em,euoent regar eiavocês.Poi st odomundot em oseupr eço,assever aOcí nico,
desdeoassassi nocont ratado,di spost oapechi ncharavi dadeal guém,aomai sbai xoof i
cialque
atrasaaemi ssãodeum document oouum passapor teenquant onãor eceberoseusubor no.Judas
nãof oiex¬ceção.Jesusdi sser aqueéi mpossívelser viraDeuseaodi nheiro.Judasescol heuo
dinheiro.Mui tosout r ost êm f eitoomesmo.

Ospecadosdel eseosnossos
Exami namosost rêsi ndivíduos— Pi l
at os,Cai fáseJudas— aquem osevangel i
stasapõem cul pa
mai orpel acr ucificaçãodeJesus, eseusassoci ados:ossacer dot es, opovoeossol dados.Acer cade
cadapessoaougr upousa- seomesmover bo:par adidomi ,traduzi dopor" ent regar "ou" trair".Jesus
19
haviapr editoqueser iaent reguenasmãosdosho¬mens,ou" ent r
eguepar asercr uci f
icado" . Eos
evangel istas,ao cont arem suahi stória,demonst ram queapr edição deJesusf oiver ¬dadei ra.
Primei ro,Judasoent regouaossacer dot es( porcausadaganânci a).A segui r,ossacer dot eso
entregar am aPi latos( porcausadai nvej a).Ent ãoPi l
atosoent regouaossol dados( porcausada
20
co¬var dia) ,
eel esocr uci f
icar am.
Nossar eaçãoi nsti
nt ivaaessemalacumul adoédarecoàper guntaespant adadePi latos, quando
amul tidãogr itoupedi ndoosanguedeJesus:" Quemalf ezel e? "(Mat eus27: 23) .Pilatos, por ém, não
recebeu uma r espost al ógi ca.A mul tidão hi stéri
ca cl amava cada vezmai s alto:" Cruci f
ica- o!
Crucifica- o!"Masporquê?
Énat ur alencont rarmosdescul paspar ael es,poi svemosanósmes¬mosnel esegost aríamosde
sercapazesdenosdescul parmos.De¬ver as,havi aal gumasci r
cunstânci asmi tigant es.Comoo
própr i
oJesusdi sseaoor arpel oper dãodossol dadosqueoest avam cr ucifi
cando:" poisnãosabem
oquef azem" .Damesmaf orma,Pedr odi sseaumamul tidãodej udeusem Jer usal ém:" Euseiqueo
fi
zest espori gno¬r ânci a,comot ambém asvossasaut ori
dades. "Paul oacr escent ouque,se" os
21
poder ososdest esécul o"t ivessem compr eendi do," jamaist e¬r i
am cr ucifi
cadooSenhordagl ór i
a."
Cont udo,sabi am osuf i
cient epar asercul pados,acei t
arof atodesuacul paesercondenadospor
suasações.Nãoest avam el esr eivindicandor esponsabi l
idadet otalquandocl amar am:" Caiasobr e
22
nósoseusangue, esobr enossosf i
lhos"? Pedr of aloucom t odaaf ranquezanodi adePent ecost e:
"Estejaabsol utament ecer ta,poi s,t odaacasadeI sraeldequeaest eJesusquevóscr ucificast es,
Deusof ezSenhoreCr i
sto. "Além domai s,l ongededi scordardoseuver edi ct
o,ocor açãodos
ouvint esdePedr osecompungi ueper gunt aram oquedevi am f azer( Atos2: 36,37) .Es¬t êvãof oi
aindamai sdi retoem seudi scursoaoSi nédr i
o,oqualol evouaomar tír
io.ChamouoConci liode
"homensdedur acer vi zei ncir¬cunci sosdecor açãoedeouvi dos,vóssempr er esi st
isaoEspí rit
o
Sant o,assi m comoof izeram vossospai st ambém vósof azeis. "Poisseuspai shavi am per segui do
ospr of etasemat adoaquel esquepr e¬di sser am avi ndadoMessi as,eagor at inham t raídoe
assassi nadoopr óprioMessi as( At os7: 51- 52).Paul o,mai st arde,usoul inguagem par eci daao
escreveraos t essal oni censes acer ca da oposi ção j udaica do seu t empo ao evangel ho:el es
"mat aram oSenhorJesuseospr o¬fetas,comot ambém nosper seguiram" .Porest arem t ent ando

28
con¬ser varosgent i
osaf ast adosdasal vação, oj uí zovi ri
asobr eel es( 1Tessal oni censes2: 14- 16) .
Cul paropovoj udeupel acr uci ficaçãodeJesushoj eéext remament ef or ademoda.Dever as,sea
cruci fi
caçãof orusadacomoumadescul papar amat á- loseper segui - los( comoacont eceuno
passado) ,oupar apr opagaroant i-semi ti
smo,éabsol ut ament ei ndef ensável .O mododeevi taro
preconcei toant i-semí ti
co,cont udo,nãoéf ingi rqueosj udeussãoi nocent es,mas,t endoadmi ti
doa
suacul pa,acr escent arqueout rospar tilhar am del a.Éassi m queosapóst ol osvi ram asi t
ua¬ção.
Her odesePi latos,gent i
osej udeus,di sser am el es,t i
nham j unt os" conspi r ado"cont raJesus( At os
4:27) .Mai si mpor tant eai nda,nósmesmost ambém somoscul pados.Seest ivéssemosnol ugar
del es,t er íamosf eitoexat ament eoquef izer am.Dever as,nósof izemos.Poi ssempr equenos
desvi amosdeCr ist o,est amos" cr uci fi
cando"par anósmesmosoFi lhodeDeus,eo" expondoà
ignomí ni a"( Hebr eus6: 6).Nóst ambém sacr if
icamosJesusànossaganânci acomoJudas,ànossa
invej acomoossacer dotes, ànossaambi çãocomoPi latos." Es¬t avasl áquandocr uci f
icar am omeu
Senhor ? "per gunt aocânt icoes¬pi ri
tual .Edevemosr esponder :"Si m, euest aval á."Nãoapenascomo
espect ador es,mas t ambém como par ti
ci pant es,par ticipant es cul pa¬dos,t ramando,t raindo,
pechi nchandoeent regando- opar asercr u¬ci f
icado.ComoPi l
at os,podemost ent art i
rardenossas
mãosar esponsabi l
idadepormei odaágua.Masnossat ent at i
vaser át ãof út i
lquant of oiadel e.Poi s
hásangueem nossasmãos.Ant esquepos¬samoscomeçaraveracr uzcomoal gof eitopar anós
(quenosl evaàf éeàador ação) ,t emosdevê- lacomo al go f ei to pornós( quenosl evaao
arrependi ment o).Dever as, "soment eohomem queest ápr epar adopar aacei tarsuapar cel adecul pa
23
dacr uz" ,escr eveCanonPet erGr een, "poder eivindi carpar tenasuagr aça" .
Ar espost aqueat éagor ademosàper gunt a:" PorqueCr i
st omor ¬r eu" ?pr ocur our efletiromodo
pelo qualos escr it
or es do evangel ho cont am a sua hi st ór i
a.El es i ndi cam a cor rent e de
responsabi lidade( deJudasaossacer dot es,dossacer dot esaPi l
at os,dePi l
at osaossol dados) ,e,
pelomenos,suger em queaganânci a,ai nvej aeot emor ,osquai si nst igar am ocompor tament odos
envol vidos,t ambém i ns¬t igam onosso.Cont udo,essenãoéor el at of i
naldosevangel istas.Omi t
i
umaevi dênci avi talqueel esapr esent am.Éest a:embor aJesust ivessesi dol evadoàmor tepel os
pecadoshumanos,el enãomor reucomomár tir.Pel ocont rár i
o,el ef oiàcr uzespont aneament e,at é
mesmodel iber adament e.Desdeocomeçodoseumi ni stér i
opúbl ico,el eseconsagr ouaesse
dest ino.
Noseubat i
smo,el esei dent ifi
coucom ospecador es( comomai st ar deof ariaporcompl etosobr e
acr uz),eem suat ent açãoel eser ecusouadesvi ar-sedocami nhodacr uz.El epr edi ssemui tas
vezesosseussof ri
ment osemor t
e,comovi mosnocapí tul oant erior ,e,deci didament e,par ti
upar a
Jer usal ém af i
m demor reraí .Ousocons¬t ant equeel ef azdapal avr a" deve"em r elaçãoàsuamor te
expr essanãoumacompul sãoext er i
or ,massuar esol uçãoi nt er i
ordecumpr i
roqueaseur espei to
havi asi doescr it
o." OBom Past ordáasuavi dapel asovel has" ,di sseel e.Ent ão,dei xandodel adoa
met áfora, " eudouami nhavi da...Ni nguém at irademi m;pel ocont rár io, euespont aneament eadou"
(João10: 11, 17,18) .
Al ém di sso,quandoosapóst ol osr esol ver am escr everacer cadanat ur ezavol unt áriadamor t
ede
Jesus,usar am vár iasvezesomesmover bo( par adidomi )oqualosevangel istasempr egar am com
relaçãoaoserel eent r egueàmor teporout ros.Assi m, Paul opôdeescr everqueo" FilhodeDeus, que
24
meamoueasimesmoseent regou( par adont os)pormi m" . Aaf irmaçãodoapóst olot alvezt enha
sidoum ecodeI saí as53: 12,quedi zqueel e" der ramou( par eáot he)asuaal manamor te".Paul o
também usouomesmover boaool harpar aaaut o- entregavol unt ár i
adoFi lhoàent regadoPai .Por
exempl o, "aquel equenãopoupouaoseupr ópr ioFi lho, ant es, port odosnósoent regou( par edoken) ,
25
por vent ur anãonosdar ágr aciosament ecom el et odasascoi sas? " Oct avi usWi nsl ow r esumi uo
assunt ocom umabel aaf i
r¬mat iva:" Quem ent r egouJesuspar amor rer ?Nãof oiJudas, pordi nheiro;
26
nãof oiPi lat os, port emor ;nãof or am osj udeus, pori nvej a—masoPai , poramor !
"
Éessenci alqueconser vemosj unt osest esdoi smodoscompl emen¬t ar esdeol harpar aacr uz.No
nívelhumano, Judasoent regouaossacer dot es, osquai soent regar am aPi latos, queoent regouaos
sol ¬dados,osquai socr uci fi
car am.Mas,noní veldi vino,oPaioent regou,eel eseent r
egouasi
mesmopar amor r erpornós.Amedi daqueencar amosacr uz,poi s,podemosdi zeranósmesmos:
"Euomat ei, meuspecadosoenvi aram àcr uz" ;e:" elesemat ou, seuamorol evouàcr uz" .Oapóst olo

29
Pedr ouniuasduasver dadesem suaadmi rávelafi
rmativadodi adePent ecoste:"Sendoest e
entreguepelodet er¬minadodesí gnioepr esci
ênciadeDeus, vósomat astes,cr
ucifi
cando- opormão
27
dei níquos.
" Assim,Pedr oat ri
buiuamor t
edeJesussi multaneament eaopl anodeDeuseà
mal dade dos homens.Poi s a cruz,que é uma exposi ção da mal dade humana,como t emos
consi¬deradoem par t
icularnestecapí tul
o,éaomesmot empoar evelaçãodopr opósitodivi
node
venceramal dadehumanaassi m expost a.
Volto,aoter minarestecapí t
ulo,àper guntacom aqualocomecei :porqueJesusCr istomorreu?
Mi nhapr i
mei rarespostaf oiqueel enãomor r
eu;elefoimor to.Agor a,por ém,devoequi li
braressa
respost acom oseuopost o.El
enãof oimor to,elemorreu,entregando- sevo¬luntar
iament epara
fazeravont adedoPai .
Af im dediscerniroqueer aavont adedoPai ,temosdeexami narnovament eosmesmosevent os,
dest avezolhandoabai xodasuper ¬fíci
e.

3
Ol
handoAbai
xodaSuper

cie
Noscapí tul
osant erioresprocureiest
abelecerdoisf
atosacercadacr uz.Pri
mei ro,suaimportânci
a
centr
al( paraCristo,par aseusapóst ol
osepar aaigrejamun¬dialdesdeentão) ,e,segundo,seu
carát
erdel i
berado( poisembor atenhasidodevidaàmal dadehumana,foitambém porcausadeum
propósit
odet erminadodeDeus,vol un¬tari
amenteaceitoporCri
sto,queseent regouasimesmoà
mor t
e).
Masporquê?Vol t
amosaesseeni gmabási co.Oqueháacer cadacr ucif
icaçãodeJesusque,
apesardeseuhor ror,vergonhaedor ,
afazt ãoi
mportanteaopontodeDeusapl anejardeantemãoe
deCr i
stovirparasupor t
á-l
a?

Umaconst r
uçãoi nicial
Podeserút ilr esponderaessaper gunt aem quat roest ági
os,co¬meçandocom ocl aroenão
cont roverso, e,passoapasso, i
rpene¬t randomai sprofundament enomi stério.
Pr imeiro,Cr istomor reupornós.Al ém desernecessár i
aevol untári
a,suamor tef oial tr
uístae
benéf i
ca.Eleaempr eendeupornossacausa,nãopel asua,ecr i
aqueat r
avésdel anosgar ant i
aum
bem quenãopoder i
asergar ant i
dodenenhum out r omodo.OBom Past or,disseel e, iadarasuavi da
pel asovel has,em benef íci
odel as.Simi larment e,aspal avr asqueel epr oferiunocenácul o,aodaro
pãoaosseusdi s¬cípul os, for am:" Istoéomeucor poofer ecidoporvós" .Osapóst olospegar am esse
simpl esconcei toeor epet iram, àsvezest ornando- omai spessoal ,t
rocandoasegundapessoapel a
1
pr i
mei ra:"Cristomor ¬r eupornós" .Ai ndanãohánenhumaexpl i
caçãoenenhumai den¬t i
ficaçãoda
bênçãoqueel enosassegur oumedi ant easuamor t
e,maspel omenosconcor damosquant oàs
expr essões" porvós"e" pornós" .
Segundo, Cristomor reupar aconduzi r-nosaDeus( 1Pedr o3:18).Of ocodopr opósi tobenéf icoda
suamor teéanossar econci liação.Comodi zoCr edoNi ceno:" pornós( ger al)epornossasal vação
(par t i
cular)el edesceudocéu... "Asal vaçãoqueel econsegui upar anósme¬di antesuamor teé
retr atada de vár ios modos.Às vezes é concebi da negat i
vament e como r edenção,per dão ou
liber tação.Out rasvezeséposi tiva— vi danovaouet erna,oupazcom Deusnogozodeseuf avore
2
comunhão. No pr esent e,o vocabul ário pr eciso não i mpor t
a.O pont oi mpor tante é que,em
conseqüênci adasuamor t
e, Jesusécapazdeconf eri
r-nosagr andebênçãodasal vação.
Ter ceio,Cr
r istomor reupornossospecados.Nossospecadoser am oobst áculoquenosi mpedi a
der eceberodom queel edesej avadar ¬nos.Demodoqueel estinham deserr emovi dosant esquea
sal vaçãonosf osseout or gada.Eel eocupou- sedosnossospecados,ouosl evou,nasuamor t
e.A
expr essão:" pornossospecados"( oufr aseadomui tosimi lar)éusadapel amai oriadosescr itoresdo
NovoTest ament o;par ecequeel est i
nham cer tezadeque—deum modoai ndanãodet ermi nado—a
mor tedeCr i
st oenossospecadosser elacionavam.Ei sumaamost r
adeci tações:" Cri
st omor reu
pel osnossospecados,segundoasEscr it
uras"( Paulo);" Cr i
stomor reupel ospecadosumavezpor
todas"( Pedr o);" eleapar eceudeumavezport odas...par adesf azeropecadomedi anteosacr i

cio
30
desimesmo" ,eel e" ofer eceudeumavezport odasum sacr ifí
ciopel ospecados"( Hebr eus) ;" o
sanguedeJesus,seuFi l
ho,nospur i
ficadet odoopecado"( João) ;" àquel equenosamaenos
3
li
ber t oudenossospecadosat ravésdoseusangue...sej aagl ór ia"( Apocal ipse) . Todosest es
ver sícul os( emui ¬tosmai s)ligam amor tedeJesusaosnossospecados.Queel oéesse?
Quar to,Cr istosof reuanossamor t
e,aomor rerpornossospecados.I ssoquerdi zerqueseasua
mor t eeosnossospecadosest ãol igados, esseel onãoéef eitodemer aconseqüênci a( elef oiví ti
ma
denossabr utalidadehumana) ,masdepenal idade( el esupor touem suapessoai nocent eapenaque
nossospecadosmer eci am) .Poi ssegundoaEs¬cr it
ur a,amor teser el acionacom opecadocomo
suaj ust ar ecompensa:" osal ár i
odopecadoéamor te"( Romanos6: 23) .ABí bliat odavêamor te
humananãocomoum event onat ur al,maspenal .Eumai nvasãoal iení genadobom mundodeDeus,
enãof azpar tedesuai ntençãoor igi nalpar aahumani dade.Écer toqueor egi strof óssi li ndicaquea
pi l
hagem eamor teexi stiam nor ei noani malant esdacr i
açãodohomem.Por ém par ecequeDeus
tinhaem ment eum f im mai snobr epar aosser eshumanospor tador esdesuai magem,f i
mt alvez
seme¬l hant eaot r asl adoqueEnoqueeEl iasexper i
ment ar am,eà" t
r ans¬f ormação"queocor rer á
4
com aquel esqueest iver em vi vosnavol tadeJesus. Atr avésdet odaaEscr itura, pois, amor te( tant o
5
físicacomoespi ritual )évi stacomoj uízodi vinosobr eadesobedi ênci ahumana. Daíasexpr essões
dehor rorcom r el açãoàmor te,asensaçãodeano¬mal iadequeohomem set i
vesset or nadocomo
6
asbest asqueper ecem,umavezqueomesmodest inoaguar daat odos. Daít ambém avi o¬l ent a
7
indi gnaçãodequeJesusf oial voem seuconf ront ocom amor t
eaol adodot úmul odeLázar o. A
mor t eer aum cor poest ranho.Jesusr esi stiu-lhe;el enãopôdeacei tá- la.
Se,poi s,amor teéapenadopecado,eseJesusnãot inhapecadopr óprioem suanat ureza,
car át erecondut a, nãodevemosdi zerqueel enãopr eci savat ermor r i
do?Nãopoder iael e, em vezde
mor rer ,tersi dot r asl adado?Quandooseucor poset ornout ransl úci dodur anteat ransf iguraçãono
mont e,nãot i
ver am osapóst olosumapr evi sãodoseucor podar essur r
ei ção( daíai nst r
uçãodea
ninguém cont arem acer cadesseacont eci ment oat équeel er essur gissedent reosmor tos,Mar cos
9:9) ?Nãopodi ael enaquel emoment ot erent radonocéueescapadoàmor t
e?Masel evol touao
nossomundoaf im dei rvol un¬t ariament eàcr uz.Ni nguém l het i
rariaavi da, i
nsi sti
ael e;el eiadá- la
desuapr ópr iavont ade.Demodoquequandoomoment odamor t echegou,Lucasar epresent ou
como um at o aut odet er mi nado do Se¬nhor ." Pai ",di sse el e," nas t uas mãos ent rego o meu
espí rito" .
8Tudoi ssosi gni f
icaqueasi mpl esaf ir
mat ivadoNovoTest ament o:" elemor ¬reupor
nossospecados"di zmui tomai sdoqueapar entanasuper fície.Af i
rmaqueJesusCr i
st o, sendosem
pecadoenãot endonecessi dadedemor rer,sof reuanossamor te,amor t
equenossospecados
me¬r eciam.
Necessi tar emos,em capí tulospost er i
or es,penet rarmai spr ofun¬dament enar azão,mor ali
dadee
ef i
cáci adessasaf irmat i
vas.Poren¬quant odevemoscont ent ar -noscom est aconst ruçãoquádr upl a
pr elimi nar ,queCr ist omor reupornós, par aonossobem;queesse" bem"pel oqualel emor reuer aa
nossasal vação;queaf im deno- laassegur ar,el et evedeenf rentarosnossospecados;eque,ao
mor rerpornossospecados, foianossamor tequeel esof reu.
Aper gunt aquedesej of azeragor a,eàqualpr ocur ar eir espondernor est antedest ecapí tulo,ése
osf at osseencai xam nest aconst ruçãot eol ógicapr elimi nar .Ser áel aumat eor i
aum t ant ocompl exa
impost asobr eahi stór iadacr uz,ouser áqueanar rat ivadosevangel i
st asl hesupr eevi dênciaeat é
mesmoper manecei nint eligívelsem el a?Ar ¬gument ar eiem f avordoúl timocaso.Al ém domai s,
pr ocur areide¬monst rarqueoqueosevangel i
stasr et ratam, embor asej at est emunhodel es, nãoéde
suai nvenção.Oqueest ãof azendoéper mi tirqueent remosum pouconament edopr ópr ioCr i
st o.
Demodoqueol har emospar at r
êsdascenaspr inci pai sdasúl ti
masvi nt eequat r
ohor asdeJesus
nat er ra—ocenácul o, oj ar dim doGet sêmani ,eol ugarchamadoGól got a.Aof azer mosesseexame,
ser emosi ncapazesdenosl imi t
araomer or elatodeumahi stóriapungent e,vi stoquecadacena
cont ém di tosdeJesus,osquai sexi gem expl icaçãoenãopodem serdei xadosdel ado.Al gomai s
prof undodoquemer aspal avr aseaçõesest avaacont ecendoabai xodasuper ¬fície.A ver dade
teol ógi cacont inuaaapar ecer ,mesmoquandode¬sej amosqueel anosdei xeem paz.Em par ti
cul ar ,
sent imo- nosobr igadosaf azerper gunt asacer cadai nst ituiçãodaCei adoSenhornocenácul o, sobr e
a" agoni a"noj ardim doGet sêmani ,eacer cado" gr i
todedesesper o"nacr uz.

31
Cont udo, antesquepossamosf azeressasper guntas, háum fatodi gnoquenosdi minuiráopasso,
equet em devercom aper spect ivadeJesusat ravésdet odosessesevent os.Nossahi stóriatem
inícionanoi t
edeQui nta-
FeiraSant a.Jesust inhavi stoosolsepôrpel aúlti
mavez.Dent rodemai s
oumenosqui nzehor asseusmembr osseriam est endidosnacr uz.Dent rodevi nteequat rohor asele
est ariamor toeent er
rado.Eel esabi adisso.Cont udo,oext raordinár ioéqueel eestavapensandoa
respei t
odesuami ssãocomoai ndanof utur o, nãonopassado.Compar ati
vament e,el
eer ajovem, por
cer toent reost ri
ntaet ri
ntaeci ncoanosdei dade.El enem bem t i
nhavi vidomet adedavi dahumana.
Eleai ndaest avanoaugedeseuspoder es.Nai dadedel eamai oriadaspessoast em seusmel hores
anospel afrente.Maomévi veuat éossessent a,Sócr atesatéosset ent a,ePlatãoeBudat inham mai s
deoi tentaanosquandomor reram.Seamor teameaçaencur taravi dadeumapessoa, osent iment o
def rustraçãol ança-anat ri
steza.MasnãoaJesus,porest esimpl esmot i
vo:elenãoconsi deraa
mor t
equeest avapr estesasof rercomoof im úl ti
modesuami ssão,mascomonecessár iaàsua
real i
zação.Soment ealgunssegundosant esdeel emor rer(
enãoant es)elefoicapazdegr i
tar:"Está
termi nado! "Demodoque, então, embor af osseasuaúl ti
manoi te,eembor ativessepoucashor asde
vida, Jesusnãool havapar at rás,par aumami ssãoquehavi acompl etado, muitomenospensandot er
falhado;ol havapar afrent
e,par aumami ssãoqueest avaprestesacumpr ir
.Ami ssãodeumavi dade
tri
nt aout ri
ntaeci ncoanoshaver iadeserr ealizadaem suasúl timasvi nteequat rohor as,dever as,
suasúl timassei s.

AÚl timaCei anocenácul o


Jesusest avapassandosuaúl timanoi tenat erraem r eclusãot r
an¬qüi lacom osapóst ol os.Er ao
pr imei r odi adaf estadosPãesAsmos,ehavi am- ser euni dopar at omarar ef eiçãopascalj untosna
casadeum ami go.O l ugarédescr it
ocomo" um cenácul ogr ande,mobi l
iadoepr epar ado" ,e
podemos i magi ná- l
os ao r edorde uma mesa bai xa,r ecli
nados sobr e al mof adas no chão.
Evi dent ement enãohavi acr iadosqueosser vissem,demodoqueni nguém l hesl avouospésant es
dar ef eição.Nem um dosapóst olos,t ampouco,f oihumi ldesuf icientepar asedesi ncumbi rdet ãovi l
tar efa.Foipar ai ntensaconst ernaçãodel es,por t
ant o,quedur ant eacei aJesusvest iuum avent alde
escr avo,despej ouáguanumabaci ael avouospésaosapóst olos,realizandoassi m oquenenhum
del esest i
veradi spost oaf azer.Asegui rel elhesdi ssecomooamoraut ênt icosempr eseexpr essa
medi ant eoser viçohumi l
deecomoomundoosi dent ificariacomodi scípul ossoment eseamassem
unsaosout r
os.Em cont r
ast ecom apr i
or i
dadedoamorsacr if
ícialeser viçal ,el eosadver tiudeque
um membr odogr upoi riat raí-l
o.El et ambém f aloumui todasuai mi nent epar t
ida,davi ndado
Consol adorquet omar iaoseul ugar ,edovar iadomi ni stériodeensi noet estemunhodesseEspí rito
daver dade.
Ent ão, continuandoar efeição, elesobser varam encant adosquandoel epegouum pão, abençoou-
o( i
st oé,deugr aças) ,quebr ou- oem pedaçosepassou- osaosdi scípulos,di zendo:" Est eéomeu
cor po,queédadoporvós;f azeii stoem memór iademi m" .Damesmaf or ma,t ermi nadaacei a,el e
tomouum cál icedevi nho,deugr aças,ent regou- oaosdi scípulosedi sse:" Est eéocál icedanova
aliançaem meusangue" ;ou:" Est eéomeusanguedanovaal i
ança,queéder r
amadopormui t
os
9
par aoper dãodepecados;f azeii sto, sempr equeobe¬ber des, em memór i
ademi m" .
Essas são ações e pal avras t r emendament e si gni fi
cativas.E pena que,porest ar mos t ão
fami liar i
zadoscom el as,t endam aper deroseui mpact o.Poi sl ançam i nundaçõesdel uzsobr ea
vi sãoqueopr ópr ioJesust inhaar espei todasuamor te.At ravésdoquef ezcom opãoecom ovi nho,
emedi anteoquedi ssear espei todessesel ement os,el eest avadr amat izandovi sivelment esua
mor teant esqueacont ecesseedandoasuapr ópr iaaut ori
zadaexpl icaçãoacer cadoseusi gnificado
epr opósi to.Eleensi navapel osmenost rêslições.
Apr imei raliçãoser ef
er aàcent
i rali
dadedesuamor te.Sol eneede¬l iber adament e,dur antesua
últimanoi t
ecom osdi scípul os,el edavai nstruçõesconcer nent esaoseupr ópriocul t
omemor ial
.
Cont udo,nãodevi aserumaúni caocasi ão,comonossoscul t
osmemor aismoder nos,ot ributof inal
pagoporami gosepar entes.Pel ocont r
ár i
o,devi aserumar efeiçãor egul aroucul t
o,ouambos.El e
l
hesdi sseespeci fica¬ment equeor epetissem:" f
azeii stoem memór i
ademi m" .Oquedevi am fazer ?
Devi am copi aroqueel et inhaf eito,t antoosseusat oscomosuaspal avr as,i stoé,t omar ,quebr ar,

32
abençoar ,ident ifi
carepar til
haropãoeovi nho.Oquesi gni fi
cavam opãoeovi nho?Aspal avr asque
elepr ofer iratinham aexpl icação.Acer cadopãoel edi sser a:" Est eéomeucor poqueédadoporvós" ,
edovi nho:" Est eéomeusanguequeéder r
amadoporvós" .Demodoquesuamor t
ef alavaaos
discí pul osdeambososel ement os.Opãonãor epr esent avaseucor povi vo, enquant oel eser eclinava
com el esàmesa,masseucor poqueem br eveser i
adadoporel esnamor te.Damesmaf orma,o
vinhonãor epr esent avaoseusanguequel hecor rianasvei asen¬quant ol hesf al ava,masseu
sanguequeem br eveser i
ader ramadoporel esnamor te.Aevi dênci aécl ar aei rrefut ável.ACei ado
Senhor ,quef oii nst i
tuí daporJesus,equeéoúni coat ocomemor at i
voau¬t orizadoporel e,não
dramat izanem seunasci ment onem suavi da,nem suaspal avr asnem suasobr as,massoment ea
suamor te.Nadapoder iaindi carmai scl arament easi gni fi
caçãocent ralqueJesusat r
i¬buí aàsua
mor te.Er aporsuamor tequeel edesej ava, aci madet udo, serl embr ado.Por tant o, ésegur odi zerque
nãoháCr istiani smosem acr uz.Seacr uznãof orocent rodanossar eligião, anossar eligiãonãoéa
deJesus.
Segunda,Jesusest avaensi nandoar espei todopr opósi todasuamor te.Deacor docom Paul oe
Mat eus, aspal avr asdeJesusacer cadocál i
cer ef er i
am- senãosoment eaoseusanguemast ambém
ànovaal iançaassoci adacom oseusangue,eMat eusacr escent aqueosanguedeCr istodevi aser
der ramadopel oper dãodospecados.Aquit emosaaf ir
maçãover dadei r
ament ef ant ást i
cadequepor
inter médi ododer ¬ramament odosanguedeJesus,namor te,Deusest avat omandoai niciativade
est abel ecerum novopact oou" ali
ança"com oseupovo,naqualumadasmai orespr omessasser ia
oper dãodospecador es.Quequi sel edi zer?
Mui t
ossécul osant esDeust i
nhaf eit
oumaal iançacom Abr aão, promet endoabençoá- locom uma
boat erraeumapost eridadeabun¬dant e.Deusr enovouessaal i
ançanomont eSi nai ,depoi sdet i
rar
aI sr ael( descendent esdeAbr aão)doEgi to.El epr omet euseroseuDeusef azê- l
ososeupovo.Al ém
disso, essaal iançaf oir atif
icadacom osanguedosacr ifício:" Entãot omouMoi sésaquel esangueeo
as¬per giusobr eopovo,edi sse:Ei saquiosanguedaal iançaqueoSenhorf ezconvoscoar espei to
10
det odasest aspal avr as. " Passar am- secen¬t enasdeanos,dur ant eosquai sopovoseesqueceu
deDeus,quebr ouasuaal iançaepr ovocouoseuj uízo,at équeum di anosét i
mosécul oa. C.a
pal avr adoSenhorvei oaJer emi as, dizendo:
Eisaí vêm di as, dizoSenhor ,
ef i
rmar einovaal i
ançacom acasadeI sr aelecom acasadeJudá.
Nãoconf or meaal iançaquef izcom seuspai s,nodi aem queost omeipel amão,par aost i
rar
da t er r
a do Egi to;por quant o el esanu¬l ar am a mi nha al iança,não obst ant eeu oshaver
desposado,di zoSenhor .Por queest aéal iançaquef irmar eicom acasadeI srael,depoi s
daquel esdi a,di zoSenhor .Nament el hesi mpr i
mi reiasmi nhasl eis,t ambém nocor açãol has
inscr e¬ver ei;euser eioseuDeus,eel esser ãoomeupovo.Nãoensi nar áj amai scadaum ao
seupr óximo,nem cadaum aoseui rmão,di zendo:ConheceaoSenhor ,por quet odosme
conhecer ão,desde o menorat é ao mai ordel es,di z o Senhor .Poi s,per doar eias suas
iniqüi dades, edosseuspe¬cadosj amai smel embr ar ei.
(Jer emi as31: 31- 34)
Passar am- semai ssei ssécul os,anosdeesper apaci ent eeexpect ativacr escent e,at éumanoi te
num cenácul odeJer usal ém,em queum camponêsgal ileu,car pint ei
rodepr of i
ssãoepr egadorpor
vocação,ousoudi zer ,com ef eito:" Estanovaal iança,pr ofetizadaporJer emi as,est ápr estesaser
est abel eci da;oper dãodepecadospr omet i
docomoumadasbênçãosdi stint ivasest ápr estesaf icar
disponí vel ;eosacr i¬fíciopar asel arest aal iançaeassegur arest eper dãoser áoder rama¬ment odo
meusanguenamor te."Ser ápossí velexager aranat urezaespant osadessar eivindi cação?Aquiest á
avi sãoqueJesust inhadasuamor te.Éosacr ifíciodi vi nament eor denadopel oqualanovaal iança
com asuapr omessadeper dãoser ár ati
ficada.El evaimor reraf im del evaroseupovoaum novo
relaci onament odeal iançacom Deus.
At ercei r al ição que Jesus est ava ensi nando r efer ia-se à necessi dade de apr opr i
armo- nos
pessoal ment e da sua mor t
e.Se t i
vermos r azão em di zerque,no cenácul o,Jesus est ava
apr esent andoumadr amat i
zaçãodesuamor te,éi mpor tant equeobser vemosaf ormaqueel at omou.
Nãoconsi stiaem um at ornum pal co,edozepessoasnoaudi t
ór io.Não;envol veuat odoscomo
também ael e, demodoquet antoel escomoel epar tici
par am dodr ama.Éver dadequeJesust omou

33
opão,aben¬çoou- oeoquebr ou,masent ão,enquant ocomi am,el eexpl icouasi gni fi
caçãodoseu
gest o.Novament e,el et omouocál i
ceeoaben¬çoou,masent ão,enquant obebi am,expl i
coua
signi ficação do seu gest o.Assi m,não er am mer os espect ador es dest e dr ama da cr uz;er am
par ticipant esdel e.Não poder iam t erdei xado deent endera mensagem.Assi m como não er a
suf i
ci ent equeopãof ossequebr adoeovi nhoder ramado,masquet i
nham decomerebeber ,da
mesmaf or manãoer asuf icient equeel emor resse,masel est inham deseapr opr i
arpessoal ment e
dosbenef íciosdasuamor t
e.Ocomereobeberer am,comoai ndaosão,umapar ábol avi vade
receber mosaCr ist ocomonossoSal vadorcr uci fi
cado,enosal iment ar mosdel e,pel af é,em nossos
cor ações.Jesusj áhavi aensi nadoessamensagem em seugr andedi scur sosobr eoPãodaVi da,o
qualvei ol ogodepoi sdaal iment açãodosci ncomi l:
Em ver dade, em ver dadevosdi go:Senãocomer desacar nedoFi lhodohomem enãobeber des
oseusangue,nãot endesvi daem vósmesmos.Quem comerami nhacar neebeberomeu
sanguet em avi daet erna,eeuor essusci tareinoúl timodi a.Poi sami nhacar neéver dadei ra
comi da, eomeusangueéver dadei rabebi da( João6: 53- 55) .
Aspal avr asdeJesusnaquel aocasi ão, esuasaçõesnocenácul ot est emunham amesmar ealidade.
Darel eoseucor poeoseusanguenamor teer aumacoi sa;apr opr iarmo- nosnósdasbênçãosda
suamor teéout ramui todi fer ente.Cont udo,mui tosai ndanãoapr en¬der am essadi stinção.Posso
aindal embr ar-medagr ander evel açãoquef oipar ami m, naj uvent ude, quandomedi sser am queer a
ne¬cessár ioumaaçãodemi nhapar te.Eucost umavai magi narque,porhaverCr ist omor rido,o
mundot inhasi docor rigidoaut omat icament e.Quandoal guém meexpl i
couqueCr istohavi amor rido
pormi m,r es¬pondium t ant oal t
ivament e:" Todomundosabedi sso" ,
comoseof atoem siouomeu
conheci ment odof at omehouvesset razi doasal vação.MasDeusnãof orçaassuasdádi vassobr e
nós;t emosder ecebê- lasmedi ant eaf é.ACei adoSenhorper manececomoosi nalext er noper pét uo
tant odadádi vadi vinacomodar ecepçãohumana.Tem opr opósi t
odeseracomunhãodocor poe
dosanguedeCr isto( 1Cor í
nt ios10: 16) .
Por tant o,ei sasl içõesdocenácúl oacer cadamor tedeCr isto.Pr i¬mei ra,ocupavaocent r odo
pensament oqueel et inhaacer cadesimesmoedesuami ssão, eel edesej avaquef osseocent rodo
nosso.Segunda, acont eceuaf i
m deest abel eceranovaal iançaeassegur aroseuper dãopr omet i
do.
Ter cei ra,pr ecisaserapr opr iadai ndi vi dual ¬ment e,sequi sermosdesf r
ut arosseusbenef íci
os( a
al i
ançaeoper ¬dão) .ACei adoSenhori nst it
uí daporJesusnãot i
nhaopr opósi t
odeserum " não- me
- esqueça"pi egas, mas, ant es, um cul tor i
codesi g¬ni ficaçãoespi ritual.
O que t or na os event os do cenácúl o e a si gni ficação da Cei a do Senhorai nda mai s
impr essi onant eséper tencer em aocont ext odaPáscoa.Jávi mosqueJesuspensavaem suamor te
comosendoum sacr i
fíciodoAnt igoTest ament o.Masqualdossacr i
fíciost inhael eem ment e?
Par ecequeel epensavanosacr ifí
ci odomont eSi nai ,deÊxodo24,medi ant eoqualaal iançaf oi
r enovada,mast ambém nodaPáscoa,deÊxodo12,oqualset r
ansf or mouem cel ebr açãoanualda
liber taçãodeI sraeleumaal iançadapar tedeDeuscom el es.
Segundoosevangel istassi nót icos, aúl ti
macei af oiar efeiçãopascalqueser ealizavadepoi sque
oscor dei roser am sacr ifi
cados.Essai déi aest ácl ar anaper gunt aqueosdi scí pulosf i
zer am aJesus:
11
"Ondequer esqueapr epar emos? "Eopr ópr ioJesusser eferiuàr ef ei
çãocomo" est apáscoa" .
SegundoJoão,por ém,ar efeiçãodapáscoanãoser i
ar ea¬l izadaat éanoi tedesext a- f
eira,oque
signi ficaqueJesusmor rianacr uznomesmoi nst ant eem queoscor deirospascai sest avam sendo
32
mor tos. Em seui mpor tant el ivroAsPal avr asEucar í
st icasdeJesus,Joachi m Jer emi asel abor ouas
trêspr inci pai st ent at i
vasqueset êm f ei topar ahar moni zaressasduascr onol ogi as.Omel horpar ece
serdecl ar arqueambasest ãocor retas,poi sambasf or am segui dasporum gr upodi ferent e.Ouos
fariseuseossaduceususavam cal endár iosal ter nat i
vos, com adi ferençadeum di a, ouhavi at ant os
peregr inosem Jer usal ém porocasi ãodof est ival( talvezat é100. 000)queosga¬l il
eusmat avam os
seuscor dei rosnaqui nt a- feiraeoscomi am nessanoi te,aopassoqueosj udeusobser vavam a
celebr açãoum di adepoi s.Qual querquesej aomododer econci liarasduascr onol ogi as, ocont exto
dapáscoar ef orçaai ndamai sast rêsl i
çõesquej áconsi de¬r amos.Ai mpor tânci acent ralqueJesus
atribuí aàsuamor t
eéacen¬t uadapel of at odequeel e,nar eal idade,est avadandoi nst ruçõesno
sent idodequesuapr ópr iacei asubst ituísseacel ebr açãoanualdapáscoa.Poi spr ofer iupal avr asde

34
explicaçãosobr eopãoeovi nho( "
Ist
oéomeucor po...I st
oéomeusangue... "),assi
m comoo
chefedaf amíli
aar ameu- j
udaicaf aziasobr eoal i
ment opascal("Esteéopãodeaf l
içãoquenossos
13
pais comer am quando saí ram do Egi to". Assim," Jesus model ou seus di tos no r it
ualde
interpret
açãodapás¬coa. "
Aspal avrasdeJesusescl arecem aindamai sacompr eensãoqueel etinhadopr opósit
odasua
mor t
e.Ele" pressupõe",escreveuJer emias" umamor t
equesepar ouacar neeosangue.Porout r
as
palavras,Jesusf oudesimesmocomoum sacr
al if
ício.
"Dever as,ébem pr ovávelqueel e"esti
vesse
fal
andodesimesmocomoocor deiropascal" ,demodoqueosi gnif
icadodesuaúl timapar ábolafoi:
"Euvouàmor tecomoover dadei rosacrif
íciodapáscoa. "Asi mpli
caçõesdest eracio¬cí ni
osãomui t
o
abrangentes,poi snapáscoaor iginalnoEgi tocadacor deir
omor reuem l ugardopr imogênit
o,eo
pri
mogêni tosóser iapoupadoseum cor deiromor r
esseem seul ugar.Ocor dei
ronãoape¬nast i
nha
desermor t
o,mast ambém oseusanguet i
nhadeseras¬per gi
donapor tadaf r
ent e,easuacar ne
comi danumar efei
çãodecomunhão.Assi m,or i
tualdapáscoat ambém ensi naat er cei
rali
ção:era
necessárioqueosbenef íci
osdamor tesacr i
fi
ci alfossem apr opri
a¬dospessoal ment e.

Aagoni anoj ardim doGet sêmani


Acei ater mi noueJesusacaboudedarsuasi nst ruçõesaosapóst olos.El einst oucom el esaque
per manecessem nel eassi m comoosr amosper manecem navi dei ra.El eosadver ti
udaoposi çãodo
mundo,con¬t udo,encor ajou- osat est emunhardel e,l embr ando- l
hesdequeoEs¬pí ri
todaver dade
ser i
aat estemunhapr incipal.El et ambém or ou—pr imei roporsimesmo, par aquegl orifi
casseoseu
Painosupl í
cioquesesegui ri
a,ent ãopel osdi scí pul os,par aquesemant i
vessem naver dade,
sant idade,mi ssão e uni dade,e,porúl ti
mo,or ou poraquel es que f ariam par te de ger ações
subseqüent esequecr eriam nel eat ravésdamensagem dosapóst ol os.Épr ovávelquedepoi sdi sso
tenham cant adoum hi no,e,j unt ost enham dei xadoocenácul o.Andam pel asr uasdaci dadeno
silênci odanoi te;àsuavel uzdal uapascalat ra¬vessam oval edeCedr om, começam asubi romont e
dasOl iveiras,eent ram num j ar di m deol iveiras,comoonome" Get sêmani "( "
pr ensadeazei te"
)
suger e.Est eé, evi
dent ement e, um dosr eti
rosf avor itosdeJesus, poi sJoãocoment aque" aliest ivera
mui tasvezescom seusdi scípul os"( 18: 2).Aquiacont eceal goque,apesardama¬nei rasombr i
a
comoosevangel i
stasodescr evem,si mpl esment ecl amaporumaexpl icação,ecomeçaar evelaro
enor mepr eçodacr uzdeCr isto.Nósochamamos, demodocor reto, de" aagoni adoj ardim" .
Dei xandoamai oriadosapóst ol ospar at rás, einst andocom el esaquevi giem eor em, Jesusl evaa
Pedr o,Ti agoeJoão— ost rêsí nt i
mos— acer t
adi st ância,diz- l
hesquesesent e" profundament e
tri
steat éàmor t
e",epede- lhesquevi giem com el e.Ent ãoseadi ant aum pouco,pr ost ra- secom o
rostoem t er raeor a,di zendo:" MeuPai :sepossí vel ,passademi m est ecál i
ce!Todavi a,nãosej a
como eu quer o,e,si m,como t u quer es".Vol tando aosapóst olos,encont ra-osdor mi ndo eos
repreende.Sai ndopel asegundavez,el eor a:" MeuPai ,senãoépossí velpassardemi m est ecál i
ce
sem queeuobeba,f aça- seat uavont ade. "Novament eencont r aosdi scípul osdor mi ndo.Demodo
queosdei xaumavezmai seor a,pel at er ceiravez,di zendoasmesmaspal avr as.Depoi sdesse
terceir oper íododeor ação,el evol taeosen¬cont rador mindonovament e,poi snãoconseguem
penet raroi ncon¬cebí velmi stériodoseusof ri
ment o.Esseéum cami nhoqueel et em depal milhar
sozi nho.Acer taal t
ur aLucasdi zqueel eest ava" em agoni a",eor avamai sintensament edemodo
14
que" oseusuorset or noucomogot asdesanguecai ndosobr eat erra" .
Aonosapr oximar mosdessacenasagr ada,devemospr i
mei r
ocon¬si der araspal avrasvi gor osas
queJesuseosevangel istasusar am par aexpr essarassuasf ortesemoções.Fomospr epar ados
par ael asporduasaf ir
mat ivasant erior esdoMest re.Apr imeir a,r egist r
adaporLucas,f oiqueel e
tinhaum " bat ismocom oqualheideserbat i
zado"e" seangust iava"( nogr egosynecho)at équese
realizasse.Asegundaéum di tor egi stradoporJoãodequeaal madeCr i
st oest avaangus¬t iada( no
gr egot arasso)det almodoqueel enãosabi asedevi apedi rqueoseuPaiol i
vrassedessahor a.É
15
umaant ecipaçãodoGet sêmani .
B.B.War fi
eldescr eveuum excel ent eest udoi ntitulado" Acer cadaVi daEmoci onaldeNosso
Senhor ",noqualser ef
er iuaost ermosempr egadospel osevangel i
st assi nóticoscom r elaçãoao
Get sêmani .Apal avr aagoni a,regi stradaporLucas,el eadef i
necomo" const er¬nação,r el ut
ânci a

35
pavor osa" .Mat euseMar cospossuem duasex¬pr essõesem comum.Ai déi apr imár iade" per t
ur bar "
{ademoneo) ,suger e el e,é " aver são r epugnant e,t alvez mi stur ada com t r ist eza" ,enquant oa
aut odescr içãodeJesuscomo" pr of undament et rist e"( pe- rilypos)" expr essaumat risteza,out alvez
mel hordi sséssemos,umadorment al,ouumaper tur baçãoqueopr essi onadet odososl ados,da
qual ,poi s, nãoháescape" .Mar cosusaout r apal avr a, "prof un¬dament eper tur bada"( ekt hambeomai )
,
quepodesert r
aduzi dapor" t
o¬madodehor ror ";e, acr escent aWar field:" éum t er moquedef i
nemai s
est reit
ament eaaf liçãocomoconst ernação— senãoexat ament epavor ,cont udo,um assombr o
16
alarmado" . Reuni das,essaspal avr asexpr essi vasi ndicam queJesusest avasent indoumador
emoci onalaguda, quecausavapr of usosuor ,àmedi daqueel eol havacom apr eensãoequaset er ror
par aoseusupl íciovi ndour o.
Eleser efer eaessesupl íciocomoum " cál i
ce"amar gopel oqualar dent ement eor aque, sepossí vel,
passedel e,par aquenãot enhadebebê- lo.Quecál iceéesse?Ser áum sof r
iment of í sicodoqual
desej adesvi ar -
se, at or turadoaçoi teedacr uzj unt ament e, talvez, com aangúst iament aldat raição,
negaçãoedeser çãodapar tedosseusami gos,eazombar iaeoabusodosseusi nimi gos?Nada
poder iaf azer - mecr erqueocál icequeJesust emi aer aqual querumadest ascoi sas( pormai s
terrí
vei sf ossem)out odasj unt as.Suacor agem f ísicaemor aldur antet odooseumi ni st ér iopúbl i
co
havi asi doi ndomável .Par ami m, ér i
dí culosuporqueagor ael eest avacom medodador ,doi nsul toe
damor te.Sócr at es,nacel adeum cár cereem At enas,segundor el atodePl atão,t omouocál icede
cicut a" sem t remernem mudardecoroudeexpr essão" .Ent ãoel e" levouocál iceaosl ábi os, eal egr e
et ranqüi l
ament eosor veu" .Quandoseusami goscomeçar am achor ar,el eosr epr eendeuporseu
17
compor tament o" absur do"ei nst oucom el esaque" seaqui etassem ef ossem f or t
es" . El emor reu
sem t emor ,pesaroupr otest o.Ser i
aSócr at esmai scor ajosodoqueJesus?Oucont inham osseus
cálicesvenenosdi fer ent es?
Ent ãovêm osmár tir
escr istãos.Opr óprioJesusdi sser aaosseussegui dor esquequandof ossem
i
nsul t
ados,per segui dos e i njur i
ados,devi am " r egozi jar- se e al egr ar- se".Ser á que Jesus não
praticavaoquepr egava?Seusapóst olosof i
zer am.Dei xandooSi nédr iocom ascost assangr ando
deum açoi tesem mi ser i
cór dia,el es,nar eal idade,r ego¬zi javam- seport erem si doachadosdi gnos
desof rerver gonhapel o" Nome" .Adorear ej eiçãopar ael eser am al egr iaepr ivilégi o, nãoum supl ício
18
doqualdevi am f ugi rem assombr o.
Noper íodopós- apost óli
coat émesmosur gi uoansei odeseuni raCr istonomar t
írio.I náci o, bi spo
deAnt ioqui adaSí ria,nocomeçodosegundosécul o,acami nhodeRoma,i mpl orouài gr ejaaíque
nãot ent assepr ocur arsual iber dadeaf im denãopr ivá- lodessahonr a!" Queof ogoeacr uz",
escr eveuel e," queacompanhi adasf erassel vagens,queoquebr ardeossoseodespedaçarde
membr os, queomoerdet odoocor po, et odaamal íci adodi abovenham sobr emi m;queassi m sej a,
19
set ão- soment eeupuderganharaCr istoJesus! "
Algunsanosmai st arde,nosmeadosdosegundosécul o,Pol icar po,bi spodeEsmi r na,deoi tent a
anosdei dade,t endo- ser ecusadoaescapardamor tepel af ugaoupel anegaçãodeCr ist o,f oi
quei madonaf oguei ra.Logoant esdeacender -seof ogo,el eor ou,di zendo:" ÓPai ,bendi go- t
epor
20
teres- meachadodi gnoder eceberami nhapor çãoent reonúmer odosmár tir
es" .
Quant oaAl bano,opr i
mei romár ti
rcr i
stãoi ngl êsdequeset em conheci ment o,dur ant eumadas
sever asper segui çõesdot ercei rosé¬cul o,pr imei roel ef oi" sur radocr uel ment e,cont udo,sof reu- o
21
paci en¬t ement e, al iás, com al egr ia, poramordoSenhor ",eent ãof oidecapi tado.
Eassi m cont inuouem t odasasger ações." Oh,asal egr i
asqueosmár tiresem Cr ist osent iram" ,
excl amouRi char dBaxt er ,"nomei odaschamasar dent es!"Embor af ei
todecar neesanguecomonós,
cont i
¬nuou el e,as suas al mas podi am r egozi jar -se at é mesmo enquant o seus cor pos se
22
quei mavam.
Dosmui tosexempl osquepoder íamost irardopr esent esécul o,escol hosóaquel esmenci onados
porSadhuSundarSi ngh,mí sticoeevangel istacr istãohi ndu.El econt ou,porexempl o,deum
evangel i
st at ibet ano,açoi tadoporat orment ador esqueent ãoesf regar am salnassuasf eridas.Di z
elequeaf acedesseevangel ista" br il
havacom pazeal egr ia".El econt aqueout rof oicost ur ado
dent r
odapel eúmi dadeum i aqueedei xadoaosoldur ant et rêsdi as.Est e,por ém," est eveal egr eo
tempot odo" ,agr adecendoaDeusopr i
vilégi odesof rerporel e.Éver dadequeàsvezesSadhu

36
embel ezavaour omant izavaassuashi st órias,cont udo,nãopar ecehavermot i
vopar aduvi dar mos
doseut est emunho, desuapr ópr iaexper iênci aedadeout ros, que, mesmonomei odat or turaDeus
23
dáaoseupovoumaal egr iaeumapazsobr enat urais.
Voltamosàf igur asol itár ianoj ar dim doGet sêmani— pr ost rado,suando,venci dopel adorepel o
pavor ,impl or ando, sepossí vel ,fossepoupadodebeberocál i
ce.Osmár tiresf oram al egr es, masel e
est avat riste;el essemost rar am di spost os,masel eest avar elutant e.Comopodemoscompar á- l
os?
Comopodi am el est erext raí dosuai nspi raçãodel e, seel et i
tubeouquandoel esnãoof izer am?Al ém
di sso, atéagor ael ehavi at i
doumaper spect ivacl aradanecessi dadedosseussof riment osedasua
mor te,eest avadeci didoacumpr i
roseudest ino,eer aveement enaoposi çãoat odoaquel eque
pr ocur assedesvi á- lo.Ti nhat udoi ssoder epent emudado?Er ael eagor a, af i
naldecont as, chegadoo
moment o da pr ova,um covar de? Não,não!Toda a evi ¬dênci a do seu ensi no,car átere
compor tament ovaicont rat alconcl u¬são.
Naquel ecasoocál icedoqualel eseaf ast ouf oial godi ferent e.Nãosi mbol izavanem adorf ísicade
seraçoi tadoecr ucificado,nem aaf liçãoment aldeserdespr ezadoer ej eitadoat émesmoporseu
pró¬pr iopovo;ant es,aagoni aespi ritualdel evarospecadosdomundo.Porout r
aspal avr as,de
supor taroj uí zodi vinoqueessespecadosmer eciam.O Ant i
goTest ament oconf irmademodo
vigorosoqueessaéacompr eensãocor reta, poi st antonal it
er atur adeSabedor iacomonosPr ofetas,
ocál icedoSenhorer aum sí mbol or egul ardai radeDeus.Di zi a- sequeoí mpi obebi a" dof urordo
Todo- poder oso"( Jó21: 20) .Medi ant eEzequi el ,Yavéadver tiuaJer usal ém dequeel aem br evet eria
omesmodest inoqueSamar i
a, quef oradest r
uí da:
Beber ásocopodet uai rmã,f undoel ar go;ser virásder isoeescár nio;poi snel ecabemui to.
Encher - te- ásdeembr ia¬guezededor ;ocopodet uai rmãSamar iaécopodeespant oede
desol ação.Tuobeber ás, esgot á- lo-ás... (Ezequi el23: 32- 34) .
Nãomui t
odepoi sessapr of eci adej uízoacont eceu,eent ãoospr of etascomeçar am ai ncent ivaro
povocom pr omessasder est au¬r ação.Descr evendoaJer usal ém comot endobebi dodamãodo
Senhor" ocál icedasuai r a, ocál icedeat or doament o, eoesgot ast e" ,Isaí asaconvocouadesper t
are
levant ar-se,poi sYavéagor ahavi at i
radoocál icedamãodel aeel aj amai ster iadebeberdel ede
novo.Nem t ampoucof oiocál icedai radoSenhordadosoment easeudesobe¬di ent epovo.OSal mo
75éumamedi t
açãosobr eoj uízouni versaldeDeus:" NamãodoSenhorháum cál ice,cuj ovi nho
espuma,chei odemi stur a;del edáabeber ;sor vem- noat éàsescór ias,t odososí mpi osdat er r
a".
Simi l
ar ment e, foidi toaJer emi asquepegasseum cál icedamãodoSenhor ,um cál icechei odovi nho
dasuai raef izessequet odasasnaçõesàsquai ser aenvi adobebessem del e.Amesmaf i
gur ade
pensament oocor renol ivrodoApocal ipse,ondeoí mpi o" beber ádovi nhodacól eradeDeus,
prepar ado,sem mi stura,docál icedasuai ra" ,eoj uízof inalér etrat adocomooder ramament odas
24
set etaçasdacól er adeDeussobr eat erra.
Jesust eriaconheci ment odessasi magensdoAnt igoTest ament o.El edevet err econheci doocál ice
quel heer aof er ecidocomoaquel equecont inhaai radeDeus,pr epar adopar aosí mpi os,eque
causava uma desor ient ação f í
si ca compl eta( ator doament o)e ment al( conf u¬são)como a
embr i
aguez.Devi ael esei dent ifi
cart ant ocom ospeca¬dor esquel evasseoj uízodel es?Desse
cont atocom opecadohumano,suaal masem pecador ecuava.Daexper iênci adeal ienaçãodoseu
Paiqueoj uízosobr eopecadot rar i
a, eleseaf ast ouhor ror i
zado.Nãoqueel eset ivesser ebel adopor
um úni co i nst ant e.Suavi são evi dent e¬ment ehavi a-seescur eci do,àmedi daqueumat er rí
vel
escur idãoen¬vol viaoseuespí ri
to,massuavont adeper maneceusubmi ssa.Cadaor açãocomeçou
com aexpr essão:" MeuPai :sepossí vel,passedemi m est ecál ice! "ecadaor açãot ermi noucom:
"Todavi a,nãosej acomoeuquer o,e,si m,comot uquer es. "Embor a,em t eor i
a,t udof ossepossí vel
par aDeus,comoopr ópr ioJesusaf i
rmounoGet sêmani( Mar cos14: 36) ,cont udo,i ssonãof oi
possí vel.Opr opósi todoamordeDeuser asal varospecador es,esal vá- losj ust ament e;masi sso
ser i
ai mpossí velsem amor tedoSal vadorquet i
rasseospecados.Demodoque,comopoder iael e
orarpedi ndoquef ossesal vodessahor ademor te?Não, el ehavi adi to, elenãopedi ri
ai sso, vistoque
"precisa¬ment ecom est epr opósi tovi m par aest ahor a"( João12: 27) .
Desuaagoni adepavor ,enquant ocont empl avaasi mpl icaçõesdasuamor te,Jesusemer giucom
conf i
ançaser enaer esol ut a.Assi m,quandoPedr osacoudaespadanumat ent ativaf r enét icade

37
i
mpedi rapr i
são,Jesuspôdedi zer
:" Nãobeber ei,porventura,ocál i
cequeoPaimedeu? "(João
18:11)
.VistoqueJoãonãor egi
strouasor açõesagoni zantesdeJesuspedi ndoar emoçãodocál i
ce,
estaref
erênci
aael eéaindamai simpor t
ante.Jesusagor asabequeocál i
cenãol heserát i
rado.O
Pailhodeu.Eleobeberá.Além di
sso,pormai samar goedol orososejaocáli
ce,el
eai ndadescobrir
á
quefazeravontadedoPai ,
queoenvi ou,eterminarasuaobr aésuacomi daesuabebi da,porassim
dizer
,aqualprofundaecompletamentelhesat i
sfazasede.
Aagoniadoj ardi
m abreumaj anel
apar aumaagoni amai ornacr uz.Seaantecipaçãodol evaro
pecadodohomem eai radeDeuser atãoterrí
vel,comonãodevet ersi
doareali
dade?

Ogr it
odedesampar onacr uz
Agor adevemospassaral ém dosdet alhesdat raiçãoedapr isãodeJesus,seusj ulgament os
per ant eAnáseCai fás,Her odesePi l
at os,asnegaçõesdePedr o,azombar iacr ueldossacer dot ese
sol dados, amal evol ênci aeoaçoi te, eahi ster iadamul ti
dãoqueexi gi uasuamor t
e.Vamosaof im da
hist ória.Condenadoàmor teporcr uci fi
cação," comocor deirof oil evadoaomat adour o;e,como
ovel ha, mudape¬r ant eosseust osqui ador es, elenãoabr iuasuaboca"( I
saí as53: 7) .Car regandosua
pr ópr i
acr uz,at équeSi mão,um ci reneu,f ossef or¬çadoal evá- la,el et er áandadopel avi adol or osa,
saí dodaci dade,em di reçãodoGól got a," ol ugardacavei ra"." Aliocr ucifi
car am" ,escr eveLucas,
recusando- seadescr everodesnudament o, apr egaçãodoscr avos, ouadi stensãovi olent adosseus
membr osenquant oacr uzer aer gui daeat iradanoseul ugar .At émesmoadorcr uci ant enãopôde
silenci arseusr epet idosapel os:" Pai ,per doa- l
hes,por quenãosabem oquef azem" .Ossol dados
lançar am sor tessobr eassuasves¬t es.Al gumasmul her esest avam par adasàdi stânci a.Amul ti
dão
per ¬maneceuum pouco, par aol har .Jesusent regousuamãeaoscui dadosdeJoãoeJoãoaosdel a.
Elepr of eriupal avr asr eaisdesegur ançaaocr i
mi nosoar rependi do,cr ucifi
cadoaoseul ado.Os
dirigent es,por ém,zombavam del e,gr itando:" Salvouosout ros;asimesmosesal ve,seédef atoo
Cr istodeDeus,oescol hido" .Aspal avr asdel es,pr oferidascomoum i nsul to,er am aver dadel iteral.
Elenãopodi asal varasimesmoeaosout rossi mul t
aneament e.El eescol heusacr i
ficar -seaf im de
sal varomundo.
Poucoapoucoamul tidão,suacur iosi dadesaci ada,f oi-ser aleando.Fi nalment e,cai uosi lênci oe
chegouaescur idão— t r
evas,t alvezpor queol hoal gum devi aver ,esi l
ênci o,por quel ínguaal guma
poder iacont araangúst iadeal maqueoSal vadorsem pecadosagor asof ria." Nonasci ment odo
FilhodeDeus" ,escr eveuDougl asWebst er," houvel uzàmei a-noi te;namor t
edoFi l
hodeDeus, houve
25
trevasaomei o- di a" . Osescr itoressagr adosexpr essam oqueacont eceunast revasdevár ios
modos:
... elef oit respassadopel asnossast ransgr essões, emoí dopel asnossasi niqüi dades;ocast igo
quenost raza pazest ava sobr eel e,epel assuaspi sadur asf omossar ados.Todosnós
andávamosdesgar radoscomoovel has;cadaum sedes¬vi avapel ocami nho,masoSenhorf ez
cairsobr eel eai ni¬qüidadedenóst odos.
Ei
soCor deir odeDeus, quet iraopecadodomundo!
Opr ópr ioFi lhodohomem nãovei opar aserser vi
do, maspar aser viredarasuavi daem r esgat e
pormui tos.
Cr ist o, t
endo- seof erecidoumavezpar asempr epar at i
rarospecadosdemui t
os.
Car r egandoel emesmoem seucor po, sobr eomadei ro,osnossospecados.
Crist omor reu, umaúni cavez, pelospecados, oj ustopel osi nj ustos, par aconduzi r-vosaDeus.
Àquel equenãoconheceupecado, el eof ezpecadopornós; par aquenel ef ôssemosf ei tosjust i
ça
deDeus.
26
Cr ist onosr esgat oudamal diçãodal ei, fazendo- seel epr ó¬pr i
omal di çãoem nossol ugar .
Opavor osoconcei todeJesus" levar ",nar eali
dade" tornar-se"nossopecadoemal dição,como
podi aseri ssoeoquepodi asi gni ficar ,dei xar emospar aospr óxi moscapí tulos.Porenquant o, par ece
queaescur idãodocéuf oium sí mbol oext er nodast revasespi rituaisqueoenvol ver am.Poi squesão
ast revasnosi mbol ismobí blicosenãoasepar açãodeDeusque" él uz, enãohánel et r
evanenhuma"
(1João1: 5)?" Tr evasext erior es"f oiumadasexpr essõesqueJesususoupar adescr everoi nf erno,
vist oqueéumaexcl usãot ot aldal uzdapr esençadeDeus.Nessast revasext erioresoFi l
hodeDeus

38
seat iroupornós.Nossospecadosapagar am obr i
lhodor ost odoseuPai .Podemosat éousardi zer
queosnossospecadosenvi ouCr istoaoi nfer no— nãoao" infer no"( hades,ahabi t
açãodosmor t
os)
aqueser efereoCr edoaodi zerqueel e" desceuaoi nfer no"depoi sdamor t
e,masao" i
n¬f erno"
{gehenna, ol ugardecast igo)aquenossospecadosoconde¬nar am ant esqueseucor pomor resse.
Par ecequeaescur i
dãodur out rêshor as.Poi sf oiàhor at er cei r
a( 9:00damanhã)queel ef oi
cruci ficado,eàhor asext a( mei o- di a)queaescur i
dãocobr i
ut odaat er ra,eàhor anona( 3:00da
tarde)que,emer gindo das t revas,Jesus cl amou em al ta voz em ar amai co:" Eloí ,El oí,l ama
27
sabact âni?"quesi gni fi
ca:" Deusmeu,Deusmeu,porquemedesampar ast e?" Osci rcunst ant esde
falagr egaent ender am malassuaspal avr asepensar am queel echamavaporEl i
as.Ai ndahoj e
mui tosent endem maloqueel edi sse.Quat roexpl icaçõespr inci pai spar aesset errívelgr itode
"abandono"( deser ção) ,têm si doof er ecidas.Todososcoment ar i
st asconcor dam em queel eest ava
citandooSal mo22: 1.Masnãoconcor dam sobr eomot ivodet ê-lof ei t
o.Qualer aai mpor tânci a
dessaci taçãonosseusl ábi os?
Pr imei ra,suger em al gunsquef oium gr itoder aiva,descr ençaoudesesper o.Tal vezel eset i
vesse
apegadoàesper ançadequeat énoúl ti
moi nstant eoPaienvi ar iaanj ospar asal vá- lo,ou,pel o
menos,queem mei oàsuaobedi ênci at ot alàvont adedoPaiel econt i
nuar iaaexper i
ment aro
conf ortodapr esençapat erna.Masnão, agor aest avacl ar oqueel ehavi asi doabandonado, eclamou
com um " porquê"depar tirocor açãochei odeconst ernaçãoedesaf io.Suaf éf alhou.Mas,écl aro,
acr escent am essesi ntérpr etes,el eest avaenganado.El esei magi navaabandonado,quandona
real i
dadenãoest ava.Aquel esquedessemodoexpl icam ogr itodeabandonomalconseguem
com¬pr eenderoquef azem.Est ãonegandoaper feiçãomor aldocar át erdeJesus.Est ãodi zendo
queel ef oicul padodedescr ençanacr uz, decovar dianoj ar dim.El esoest ãoacusandodef racasso,
ef racassonomoment odeseumai oresupr emoaut o- sacr i
fício.Af écr istãpr otestacont raessa
expl icação.
Umasegundai nt erpretação,umamodi ficaçãodapr imei ra,vêogr i
todeabandonocomoum gr i
to
desol i
dão.Jesus,sust ent a- seagor a,conheci aaspr omessasqueDeushavi af ei t
odej amai sdei xar
28
nem abandonaraseupovo. El econheci aaf ideli
dadedaal iançadeamordeDeus.Demodoqueo
seu" porquê? "nãoer aumar ecl amaçãodequeDeusohouvesser eal ment eabandonado;ant es,que
lhehouvesseper mi tidosent ir
- seabandonado." Àsvezespenso" ,escr eveuT.R.Gl over ,"quej amai s
29
houveumapal avr aquer evel ademodomai sespant osoadi stânci aent reosent i
ment oeof ato". Em
vezdedi rigir-seaDeuscomo" Pai ",elepodi aagor achamá- loapenasde" meuDeus" ,oqueé,
dever as, umaaf ir
maçãodef éem suaf i
del idadedaal iança, masf icaaquém dedecl ararsuabondade
amor osadepai .Nessecaso, Jesusnãoest avanem enganadonem descr ente, masexper iment avao
queossant ost êm chamadodea" escur anoi tedaal ma" ,e,def ato,f azendo- odel iber adament eem
solidar iedadeco¬nosco.Nessacondi ção,comodi zThomasJ.Cr awf or d,opovodeDeus" nãoext rai
satisf açãoconsci ent edasal egr iasdoseuf avoredosconf ort osdasuacomunhão" .Nãosel hes
30
gar ant e" um sor ri
sodeapr ovação, umavozder econheci ment o, umamani festaçãodof avordi vino" .
Essaexpl icaçãoépossí vel, poi snãodesdour aocar át erdeJesus, comoapr imei ra.Cont udo, par ece
haverumadi fi
cul dadei n¬super ávelnomodopel oqualéadot ada, asaber ,queaspal avr asdoSal mo
22:1expr essem umaexper iênci adeser ,enãoapenasdesent ir-seabandonadoporDeus.
Umat ercei r
aebem popul ari nt erpret ação di zqueo gr ito deJesuser aum gr ito devi tór i
a,
exat ament eoopost odapr imei ra,quedi zserum gr i
todedesesper o.Agor aoar gument oéque,
embor aJesusci tassesoment eopr i
mei rover sí
culodoSal mo22,el eof ezcom ai ntençãode
repr esent arosal mot odoquecomeçaecont inuacom um r el atodosat er rorador essof riment os, mas
termi nacom gr andeconf iança, eat émesmot r
iunfo:" Ameusi rmãosdecl arareiot eunome;cant ar-te
-eil ouvor esnomei odacongr egação;vósquet emei soSenhor , l
ouvai - o...Poi snãodespr ezounem
abomi nouadordoaf l
ito,nem ocul toudel eor osto,masoouvi u,quandol hegr itouporsocor ro"( vv.
22- 24) .Essaéumai nterpr etaçãoengenhosamas( ami m mepar ece)i mpr ovável .Porqueci taria
JesusocomeçodoSal mosenar eal i
dadei ndi retament eser efer i
aaoseuf i
nal?Par ecer iaum t ant o
per ver so.Ter iaal guém compr eendi doasuai nt enção?
Aquar taexpl icaçãoési mpl esedi reta.El aacei taoval orr ealdaspal avr aseasi nterpr etacomoum
gritogenuí nodeabandono.Concor docom Dal e,queescr eveu:" Recuso- meaacei tarqual quer

39
expl icaçãodest aspal avrasquedi gaquenãor epr esent am aver dader ealdadi s¬posi çãodonosso
31
Senhor ". Jesusnãot i
nhanecessi dadeal gumadesear rependerdet erpr ofer i
doum gr it
of also.At é
essemoment o,embor aabandonadopel oshomens,el epodi aacr escent ar :" Cont udonãoest ousó,
por queoPaiest ácomi go"( João16: 32) .Naescur idão,por ém,el eest avacompl etament esozi nho,
sendoagor at ambém aban¬donadoporDeus.Nodi zerdeCal vi no:" SeCr istot ivessemor ridoapenas
umamor t
ef ísica, ter i
asi doi nef i
caz...Amenosqueasuaal mapar ti
lhassedocast igo, elet eriasi do
um Redent ordecor possoment e".Em conseqüênci a," elepagouum pr eçomai oremui t
omai s
32
excel ent eaosof rerem suaal maost erríveistor ment osdeum homem condenadoeabandonado" .
Por tant o,uma separ ação r eale pavor osa acont eceu ent re o Paie o Fi lho;el af oiacei ta,
vol unt ar i
a¬ment e,t ant o pel o Paicomo pel o Filho;f oidevi daaosnossospecadosesuaj usta
recompensa;Jesusexpr essouessehor rordegr andest re¬vas,est eabandonodeDeus,ci t
andoo
úni co ver sí cul o da Escr it
ur a que cor retament e o descr evi a,e ao qualel et inha cumpr ido
per fei¬t ament e,asaber :" Deusmeu,Deusmeu,porquemedesampar ast e? "Dasobj eçõesedos
pr obl emast eol ógi cost ratar emosmai st ar de,em¬bor aj ái nsi stimosem queodesampar odeJesus
na cr uz deve serequi librado com uma af irmação i gual ment e bí blica como:" Deus es¬t ava
reconci liandoconsi gomesmoomundoem Cr isto" .C.E.B.Cr anf ieldt em r azãoaoenf atizart ant oa
ver dadedequeJesusexpe¬r iment ou" nãoapenasum abandonosent ido,masr eal ,,deseuPai "e" o
par adoxoque,embor aesseabandonodeDeusf osset ot alment er eal ,auni dadedabendi taTr indade
33
per maneceuai ndaassi m com¬pl eta" . Aest aal tur a,por ém,ésuf icient esuger irqueJesusest i
vera
medi tandonoSal mo22,quedescr eveocr uelcast igodeum homem i nocent eej ust o,assi m como
34
eleest avamedi tandoem out rossal mososquai sci toudacr uz; queel eci touover sícul o1pel o
mesmomot ivoqueci tout odasasout raspassagensbí blicas,asaber ,quecr iaasest arcumpr i
ndo;
queoseugr itot eveaf ormadeumaper gunt a,nãopor quenãoconhecessear espost a,massoment e
por queopr ópr iot ext odoAnt igoTest ament o(oqualel eest avaci t
ando)possuí aessaf or ma.
Quasei medi atament edepoi sdogr it
odeabandono, Jesuspr ofer iu,em r ápi dasucessão, mai strês
pal avr as ou f rases.Pr i
mei ra:" Tenho sede" .Seus gr andes sof ri
ment os espi rituai st inham- lhe
cobr adoopr eçof isicament e.Segunda,el ecl amou,novament e( segundoMat euseMar cos)com
grandevoz:" Est áconsumado" .Eat ercei r
a,tr anqüi la,vol unt ár i
aeconf iant eaut o- recomendação:
35
"Pai ,nast uasmãosen¬t regoomeuespí ri
to!",
enquant ot omavaoúl ti
mof ôlego. Ogr i
todomei o,o
altogr itodevi tór iaé, nosEvangel hos, apal avrat etel est ai.
Est ando no t empo per feito,si gni fi
ca:" foiepar a sempr eser á con¬sumado" .Per cebemosa
real i
zaçãoqueJesusr eivindi coul ogoant esdemor rer .Nãof or am oshomensqueconsumar am sua
açãobr utal ;f oiel equer ealizouoquevei oaomundor eal izar .El el evouospecadosdomundo.
Del iber ada,l ivreeper feitament eem amorel esupor touoj uízoem nossol ugar .El enosconsegui ua
salvação,est abel eceuumanovaal i
ançaent reDeuseahumani dade,et or noudi sponí velapr incipal
bênçãodaal i
ança,oper dãodospecados.I medi at ament e,acor t
inadot empl o,quedur ant esécul os
ti
nha si mbol izado a al i
enação dos pecador es de Deus,r asgou- se de al to a bai xo,a f i
m de
demonst rarqueDeushavi adest ruídoabar rei
radopecado, eaber toocami nhoàsuapr esença.
Tr i
nt aesei shor asmai st ar de,Deusr essusci touaJesusdent r
eosmor tos.Aquel equehavi asi do
condenado ã mor te em nosso l ugar ,f oipubl icament e vi ndi cado em sua r essur rei ção.Foia
demonst raçãodeci sivadeDeusdequeJesusnãohavi amor ridoem vão.
Tudoi ssoapr esent aum quadr ocoer ent eel ógi co.Dáumaexpl i
¬caçãodamor tedeJesus,
tomandoem r elat oci ent ífi
coapr opr iadoosdadosdi sponí vei s, sem dei xarnenhum def ora.Expl i
caa
impor tânci acent ralqueJesusat ribuí aàsuamor te, porqueel ei nst ituiuacei aaf im decomemor á- l
a,
ecomo, medi ant easuamor te,rat i
fi
couanovaal iança, com suapr omessadeper dão.Expl icaasua
agoni adeant e¬ci paçãonoj ardim,suaagoni adeabandononacr uz,esuar eivi ndi ¬caçãodet er
deci sivament er eal izado a nossa sal vação.Todos esses f enômenos t ornam- se i nt eligívei s se
acei tarmosaexpl icaçãoqueJesusdeuaosseusapóst olosdequeel emesmol evouosnossos
pecadosem seucor ponomadei ro.
Em concl usão,acr uzr efor çat rêsver dades:acer cadenósmesmos,acer cadeDeuseacer cade
JesusCr i
st o.
Primei ra,nossopecadodeveserext remament ehor rível.Nadar e¬vel aagr avi dadedopecado

40
comoacr uz.Poi s,em úl ti
mai nst ância,oqueenvi ouCr istoal inãof oinem aambi çãodeJudas, nem
ai nvej adossacer dot es,nem acovar diavacilantedePi latos,masanossapr ópriaganânci a,inveja,
covar di
aeout rospecados,ear esoluçãodeCr i
stoem amoremi sericórdiadel evaroj uízodesses
pecadosedesf azê- los.Éi mpossí velqueencar emosacr uzdeCr istocom i nt
e¬gr i
dadeenão
sintamosver gonhadenósmesmos.Apat ia,egoísmoecompl acênciavi cejam em t odososl ugares
domundo,excet oj unt oàcr uz.Aí ,essaser vasnoci vassecam- seemor rem.Sãovi stascomoas
coisashor rí
veisevenenosasquer ealment esão.Poi ssenãohavi aout r
omodopel oqualoDeus
j
ust opudessej ustament eper doaranossai njustiça,anãoserqueal evassesobr esimesmoem
Cristo,deveel a,dever as,sersér i
a.Sóquandovemosessaser iedadeéque,desnudadosdenossa
aut ojustiçaeaut o-sat i
sfação, estamospr ont ospar acol ocarnossaconf i
ançaem JesusCr istocomo
oSal vadordequem ur gentement enecessitamos.
Segunda, amar avi l
hadoamordeDeusdevei ralém dacompr een¬são.Deuspodi a,com just iça,ter
-nosabandonadoaonossopr ópri
odest ino.Elepodi at er-nosdei xadosozi nhospar acolher moso
fr
ut odenossoser roseper ecer mosem nossospecados.Éi ssooqueme¬r ecíamos.Masel enãonos
abandonou.Porcausadoseuamorpornós,el evei opr ocur ar-nosem Cr i
sto.Elenosf oiaoencal ço
atémesmonadesol adaangúst iadacr uz,ondel evouonossopecado, anossacul pa,onossoj uízoe
anossamor te.Épr ecisoqueocor açãosej adur oedepedr apar anãosecomoverf aceaum amor
comoesse.Emai sdoqueamor .Seunomecor retoé" graça" ,queéoamoraosquenãoomer ecem.
Ter ceira,asal vaçãodeCr istodeveserum dom gr at uit
o.El ea" compr ou"par anóscom oal to
preçodeseupr ópr iosangue.Demodoqueoquenosr estapagar ?Nada!Vi st
oqueel er eivindicou
quet udoest ava" consumado" , nadahácom quepossamoscont ri
buir.Não, éclaro, queagor atemos
aper mi ssãodepecarepodemossempr econt arcom oper dãodeDeus.Pel ocont rári
o,amesma
cruzdeCr isto, queéof undament odeumasal vaçãogr atuita, ét ambém oi ncentivomai spoder osoa
umavi dasant a.Masessanovavi davem depoi s.Pr i
mei ro,temosdenoshumi lharaospésdacr uz,
conf essarquepe¬camosenadamer ecemosdesuasmãosanãoseroj uízo,agradecer -l
heonost er
amadoemor ridopornós,er eceberdel eum per dãocompl etoegr atuito.Cont raessahumi lhação
própr iaonossoor gul hoser ebela.Ressent imosai déiadequenãopodemosganhar— nem mesmo
cont ribuir— par aanossapr ópr i
asal vação.Demodoquet r
opeçamos,comodi ssePaul o,napedr a
36
det r
opeçodacr uz.

SegundaPar
te
OCor
açãodaCr
uz
4
OPr
obl
emadoPer
dão
O" olharabai xodasuper fí
cie"docapí tuloant er
iorpodet erpr ovocadoem al gunsl eit
oresuma
reaçãodei m¬paciência."Asi mpl esceianocenácul o",vocêpodeest ardizendo,"eat émesmoa
or açãodeagoni anoj ardi
m eogr it
odacr uz,tudoissodevet erexpl i
caçãomai sdir
eta.Porquevocê
compl i
cat udocom oseut eologizartor¬t
uoso? "Éumar eaçãocompr eensível.
Em par ti
cular,anossai nsistênciadequesegundo o evangel ho acr uzdeCr ist
o éo úni co
fundament osobr eoqualDeusper doape¬cadosconf undeamui t
agent e."Porqueonossoper dão
dependedamor tedeCr i
sto?"per guntam." PorqueDeusnãonosper doasim¬plesment e,sem a
necessi dadedacr uz?"Comodi ssecer t
ocí nicofran¬cês:" lebonDi eumepar donnera;c'estson
1
mét i
er". "
Afinaldecont as",podecont inuarodi scordante,"sepecamosunscont r
aosout r
os,requer-
sequeper doemo- nosunsaosout r
os.Somosat émesmoadver t
idosdast errí
vei
sconseqüênci asda
faltadeper dão.PorqueDeusnãopr ati
caoquepr egaeéi gualment egeneroso?Nãoépr ecisoque
ninguém mor r
apar aquenosper doemosunsaosout ros.Ent ãoporqueDeuscr i
at antaconf usão
acer cadeper doar-noseat édecl araquesem osacr if
íci
odoseuFi l
hopel opecadooper dãoé
i
mpossí vel?Par eceumasuper sti
çãopr i
mi ti
vaaqualaspessoasmo¬der nashámui t
odevi am ter

41
atiradof or a."
Éessenci alf azeressasper gunt aser esponderael as.Podemosdar ¬- lhes,dei medi ato,duas
respost as,embor anecessi temosdor est antedocapí tuloaf i
m deel abor á- l
as.Apr i
mei r
ar espost a
vem doar cebi spoAnsel moem seugr andel ivroCurDeusHomo? ,escr itonof inaldosécul oonze.
Escr eveu el e que se al guém i magi na que Deus pode si mpl esment e nos per doarcomo nós
per doamosunsaosout r
os, essapessoa" aindanãopensounaser i
edadedopecado" ,
oul i
ter alment e
"quepesot ãogr andeopecadoé"( I.
XXI ).Poder íamosexpr essarasegundar espost ademodosi mi lar:
"Vocêai ndanãoconsi der ouamaj estadedeDeus" .Quandoaper cepçãoquet emosdeDeusedo
homem,da sant idade e do pecado,é t ortuosa,ent ão nossa compr een¬são da expi ação
pr ovavel ment et ambém ser át ortuosa.
Of atoéqueaanal ogi aent reonossoper dãoeodeDeusest ámui tol ongedeserexat a.Éver dade,
Jesus nos ensi nou a or ar,di zendo:" Perdoa- nos as nossas dí vidas assi m como nós t emos
per doadoaosnossosdevedor es" .Masel eest avaensi nandoai mpossi bi li
dadedeper dãodapar te
dapessoaquenãoper doa,e,assi m,aobr i
gaçãoqueoper doadot em deper doar ,comodei xacl ar o
apar ábol adoser voi ncompassi vo;el enãoest avaf azendoum par al eloent reDeusenóscom
2
relaçãoàbasedoper dão.Ar gument ar mosque" per doamo- nosunsaosout r osi ncondi cional ment e,
queDeusf açaomesmopornós" ,trainãosof isticaçãomassuper fi
cial idade, vist oquedei xadel ado
of at oel ement ardequenãosomosDeus.Somosi ndi víduospar t
icu¬l ar es,eospequenosdel itos
dasout r aspessoassãodanospessoai s.Deusnãoéum i ndiví duopar ticular ,cont udo,eopecado
tampoucoémer odanopessoal .Pel ocont rário, opr ópr ioDeuséocr iadordasl ei squequebr amose
opecadoér ebel diacont r
ael e.
Aper gunt acr ucialquedevemosf azer ,por tant o,édi f
er ente.Nãoéporque" Deusachadi fícil
per doar ,mascomoéqueel eachapossí vel,deal gum modo,f azê- lo" .Comodi sseEmi lBr unner :" O
per dãoéoopost odet udoaqui loquepodemost ercomocer to.Nadaémenosóbvi odoqueo
3
per dão" . Ou,naspal avr asdeCar negi eSi mpson:" O per dão,par aohomem,éomai scl arodos
4
dever es;par aDeuséomai spr ofundodospr obl emas" .
Opr obl emadoper dãoéconst i
tuídopel acol isãoi nevi t
ávelent reaper feiçãodi vinaear ebel dia
humana,ent reDeuscomoel eéenóscomosomos.Oobst ácul oaoper dãonãoésoment eonosso
pecadonem soment eanossacul pa,mast ambém ar eaçãodi vinaem amorei rapar acom os
pecador escul pados.Poi sembor a,dever as, "Deussej aamor ",cont udo, temosdel embr ar-nosdeque
5
oseuamoré" um amorsant o", amorqueansei apel ospecador esenquant oaomesmot empose
recusaat oleraropecado.Como,poi s,poder iaDeusex¬pr essaroseusant oamor ?— seuamorem
per doarpecador essem compr omet erasuasant idade, easuasant i
dadeaoj ul garospecador essem
frust raroseuamor ?Conf rontadopel amal dadehumana,comopoder iaDeusserver dadei roasi
mesmo,comoamorsant o?Naspal avr asdeI saí as,comopoder iael esersi mul taneament e" Deus
j
ust oeSal vador "( 45:21) ?Por que,apesardaver dadedequeDeust enhademonst radoasuaj ust iça
tomandoai niciativadesal varoseupovo, aspal avr as" j
ust iça"e" sal vação"nãopodem sert omadas
comosi ¬nôni mos.Pel ocont r
ár io,ai ni ciati
vadi vinasal vador aer acompat ívelcom asuaj ust içaea
expr essava.Nacr uz, em sant oamor ,opr óprioDeus, atravésdeCr i
st o, pagouapenal idadecompl eta
denossade¬sobedi ênci a.El el evouoj uízoquemer ecemosaf i
m det razer -nosoper dãoquenão
mer ecemos.Nacr uz,ami sericór diaeaj ustiçadi vinaf oram i gual ment eexpr essaseet er nament e
reconci li
adas.Osant oamordeDeusf oi" satisfeito" .
Todavi a,est oucor rendor ápi dodemai s.O mot ivopel oqualmui tosdãor espost aser radasàs
per gunt as acer ca da cr uz,e at é mesmo f azem per gunt as er radas,é que não pensar am
cui dadosament enaser iedadedopecadonem namaj est adedeDeus.Par aquepossamosf azê- lo
agor a,r evisar emos quat ro concei t
os bí blicos bási cos,a saber ,a gr a¬vi dade do pecado,a
responsabi l
idademor aldohomem,acul paver ¬dadei raeaf alsa,eai radeDeus.Ver emosanós
mesmos,assi m,sucessi vament ecomopecador es,r esponsávei s,cul padoseper didos.Nãoser áum
exer cí ci
oagr adável ,e,noseudecur so, nossai ntegr i
dadeser átest ada.

Agr
avi
dadedopecado
A pr
ópr
ia pal
avr
a"pecado"
,em anosr
ecent
es,desapar
eceu do vocabul
ári
o da mai
ori
a das

42
pessoas.Per tenceàf raseol ogi ar eligiosat radi cionalque,pel omenosnoOci dent ecadavezmai s
secul ar i
zado,mui tosagor adecl aram sem sent ido.Al ém domai s,seal guém men¬ci onao" pecado" ,
namai oriadasvezesécompr eendi domal .Oqueé, poi s?
O NovoTest ament oempr egaci ncopal avr asgr egaspr i
ncipai spar aopecado,asquai sj unt as
r etratam osseusaspect osvar iados,t ant opassi voscomoat ivos.Amai scomum dessaspal avr asé
hamar ti
a,quedescr eveopecadocomoum nãoat ingi ment odoal vo,ouf racassoem al cançarum
obj et ivo.Adi kiaé" i
ni qüi dade" ,eponer iaéomaldeum t ipovi ci osooudegener ado.Ambosos
ter mospar ecem f alardeumacor rupçãoouper ver sãodecar áter.Aspal avr asmai sat ivassão
pa¬r abasi s( com aqualpodemosassoci arpar apt oma) ,uma" transgr essão" ,oi ralém deum l imi te
conheci do,eanomi a," faltadel ei",odesr espei toouvi olaçãodeumal eiconheci da.Cadacaso
subent ende um cr it
ér io obj et ivo,um padr ão a que f alhamos em at ingi rou uma l inha que
del iber adament ecr uzamos.
Pr esume- se,port odaaEscr i
tur a,queest ecr itér i
ooui dealf oies¬t abel eci doporDeus.É,def at o,
sual eimor al ,queexpr essaseucar át erj ust o.Nãoé,cont udo,al eidoseupr ópr i
osersoment e;é
também al eidonosso, vist oqueel enoscr iouàsuai magem, eaof azê- lo, escr eveuosr equi sit osda
sual eiem nossoscor ações( Romanos2: 15) .
Há,por tant o,umacor respondênci avi talent real eideDeusenós,epecarét ransgr ediral ei( 1
João3: 4),of endernossobem- est armai sel evado,comot ambém of enderaaut oridadeeoamorde
Deus.
Aênf asedaEscr itura,por ém,ésobr eaaut ocent ralidadeí mpi adopecado.Cadapecadoéuma
quebr adoqueJesuschamoudeopr i
¬mei roegr andemandament o,nãoapenasof r
acassodeamar
aDeuscom t odoonossoser ,mast ambém ar ecusaat ivader econhecê- loeobedecer -lhecomoo
nossoCr i
adoreSenhor .Rej eitamosaposi çãodedependênci aqueof atodeser moscr iadosenvol ve,
epr ocur amosseri ndependent es.Pi orai nda, ousamospr oclamarnossaaut o- inde- pendênci a, nossa
aut onomi a,omesmoquer eivi ndi caraposi çãoquesoment eDeuspodeocupar .Opecadonãoéum
lapso l ament ávelde padr ões convenci onai s;a sua essênci a é a host i
lidade par a com Deus
(Romanos8: 7) ,mani fest aem r ebel diaat ivacont rael e.El et em si dodescr itoem t ermosde" l
ivr ar -se
do SenhorDeus"a f im de col ocar mos a nós mesmos no seu l ugar ,num espí rito al tivo de
"poder osidadedi vina" .Emi lBr unnerr esumeessepensament omui tobem,aodi zer :" Pecadoé
desaf io, arrogânci a, desej odeseri gualaDeus...Asser çãodai ndependênci ahumanacont raDeus..
.Const it
ui çãodar azãoau¬t ônoma, mor alidadeecul tura" .Écom mui tarazãoqueel ei ntitulouol ivro
doqualt iramosessaci tação" Homem em Revol ta".
Umavezquet enhamosvi st oquecadapecadoquecomet emoséumaexpr essão( em di fer ent es
gr ausdeaut oconsci ênci a)desseespí ritoder evol tacont raDeus,ser emoscapazesdeacei tara
conf issãodeDavi :"Pequeicont rat i,cont r
at isoment e,ef i
zoqueémauper ant eost eusol hos"
(Sal mo51: 4) .Aocomet eroadul tér i
ocom Bat e- Seba,eaoar ranj arpar aqueUr i
as,omar idodel a,
fossemor tonabat alha,Davihavi acomet idoof ensasext remament esér iascont rael esecont raa
nação.Cont udo,er am asl ei sdeDeusqueel et inhaquebr adoe,pori sso,er acont raDeusque,em
úl ti
maanál ise, havi apecado.
Talvezsej aapr ofundar elut ânci adeencar aragr avidadedopecadoquet em l evadoàsuaomi ssão
dovocabul ár i
odemui tosdenossoscont empor âneos.Um obser vadorar gut odacondi çãohumana,
quenot ouodesapar eci ment odapal avr a,éopsi quiat raamer icanoKar lMenni nger.El eescr eveua
esser espei toem seul ivr o" OqueFoiFei todoPecado? "Descr evendoai ndi sposi çãodasoci edade
oci dent al,oseuhumorger aldet ri
st ezaecondenação,el eacr escent aque" sent e- seaf al tade
qual quermençãode' pecado'" ." Essapal avr ajáest evenament edet odos, masagor apoucasvezes
seouve.Ser áquei ssosi gni fica" ,per gunt ael e," queopecadonãof azpar tedet odososnossos
pr oblemas... ?Ser áqueni nguém comet epecados?Par aonde,dever as,f oiopecado?O que
acont eceuael e?"I nvest igandoascausasdodesapar eci ment odopecado,oDr .Menni ngernot a
pr i
mei ro que " mui t
os pecados ant i
gos t êm- se t ransf ormado em cr imes" ,de modo que a
responsabi li
dadepel asuasol uçãopassoudai grej apar aoEs¬t ado,dosacer dot epar aopol i
ci al,ao
passoqueout rossedi ssipar am em doenças, oupel omenosnossi ntomasdedoenças, def or maque
nessescasosot ratament osubst it
ui uocast igo.Um t erceiroecon¬veni ent ear tifíciochamado

43
"i
rresponsabi l
idadecol etiva"capaci tou-nosat ransf eri
racul padenossocompor tament odesviado
denósmesmoscomoi ndi ví
duospar aasoci edadecomoum t odooupar aum dosseusmui tos
agrupament os.
O Dr .Menni ngerpr osseguef azendoum apel onãosoment epel avoltadapal avra"pecado"ao
nosso vocabul ário,mast ambém porum r econheci mento da r eali
dadequeel a expressa.Não
podemosdespedi ropecadocomomer ot abucul tur
alouer r
osoci al.Devemosl evá-l
oasér i
o.
Acrescent ael e:"Ocl érigonãopodemi nimizaropecadoemant eroseupapelcor retoem nossa
cultura".Poisopecadoé" umaqual i
dadei mpl i
citament eagr essiva— umacr ueldade,um feriment o,
um afast ament odeDeusedor estantedahumani dade, umaal ienaçãopar ci
al,ouum at oder ebel
ião.
..O pecadopossuiumaqual i
dadevol unt
ar i
osa,desaf iadoraoudesl eal:alguém édesaf i
adoou
ofendidooumagoado" .Ignor aristoseriadesonest o.Confessá- locapacitar-
nos- i
aaf azeralgoaseu
respeito.Além domai s,avol tadopecadoi nevitavelment elevariaao" reavi
vament oour eafirmação
dar espon¬sabi l
idadepessoal ".Def ato,a" util
idade"der evi
veropecadoéquear esponsabili
dade
seriarevivi
dacom el e.

Ar esponsabi lidademor alhumana


Masser áj ustocul parosser eshumanosporsuamácondut a?Somosr ealment eresponsávei s
pelasnossasações?Ouser áque,em vezdeagent esl i
vr es,nãopassamosdeví ti
masdeout ras
agênci as,e,assi m,sof remosmai specadocont r
anósmesmosdoquenósmesmospe¬camos?
Temosaonossoal cancet odaumagamadebodesexpi atór i
os— osgenes,aquí mi cacor por al( um
desequi lí
briohor monalt empo¬r ár io),ot emper ament oher dado, of r
acassodenossospai sdur ant ea
primei rai nfânci a,acr iação,oambi ent eeducaci onalesoci al.Junt os,est espar ecem const it
ui rum
áli
bii nfalível.
Tal vezj amai stenhahavi dot ent ativamai ordemi naroconcei t
ot radicionalder esponsabi lidadedo
queol ivrodoPr ofessorB.F.Ski nner ,intit
ul adoAl ém daLi ber dadeeDi gnidade.At esedel eéque
"ost erríveispr oblemasquenosencar am nomundohoj e"( especi al¬ment easameaçasdaexpl osão
popul aci onal ,aguer r
anucl ear ,af ome,asdoençaseapol uição)poder i
am t odosserr esol vidospor
"umat ecnol ogi adocompor tament ohumano" .Istoé," poder i
am serf eitasvast asmudançasno
compor tament ohumano"at ravésdemudançasnoambi ent e.O homem poder i
aserpr ogr amado
par a compor tar-
se cor retament e.O que o i mpede,poi s? Respost a:o concei to do " homem
aut ônomo" ,suasupost a" liber dade"{ noqueel eét idocomor es¬ponsávelporsuasações)easua
supost a" digni dade"( em quel heédadocr édi toporsuasr ealizações) .Est ascoi sas, porém, sãouma
il
u¬são,poi s" umaanál i
seci ent íficat ransf erepar aoambi ent et ant oar es¬ponsabi li
dadecomoa
realização" .O homem deve t era cor agem de cr iarum ambi ent e ou cul tura soci alque
"adequadament emol daemant ém ocompor t
ament odaquel esquevi vem nel e."Ist oéessenci alà
sobr evivênci adahumani dade,oqueémai si mportant edoqueoconcei totradi ci
onal" elogi oso"de
nossa" li
ber dadeedi gni dade" .Écer t
oqueC.S.Lewi schamouessat ransferênci adal iber dadee
dig¬ni dadedapessoapar aoambi ent ede" aabol içãodohomem" .Oqueser iaabol ido,por ém,é
apenaso" homem aut ônomo...ohomem def endidopel al iterat ur adal i
ber dadeedi gnidade" .De
fato," hámui t oquesesent eanecessi dadedasuaabol ição" .Ol handopar aof uturo,noqualo
homem cr iaoambi ent equeocont rola,eassi mr ealizaum " gi gant escoexer cícionocont role
própr io",B.F.Ski nnert ermi naoseul ivrocom aspal avras:" Aindanãovi mosoqueohomem pode
fazerdohomem. "Éum pr ospect oenr egel antedodet ermi nismoaut odet ermi nado.
Cont udo,oespí ri
t ohumanoser ebel acont raele.Cer tament epo¬demosacei t
aroconcei toda
"responsabi l
idadedi mi nuí da" ,masnãoadi ssoluçãot ot aldet odaar esponsabi l
idade,excet oem
circunst ânci asmai sext remas.Um par aleloent reresponsabi lidademor aler espon¬sabi l
idadel egala
estaal turaéi nstr
ut ivo.Ger alment ef alando,al eicrimi nalassumequeaspessoast êm opoderde
escol herobedeceràl eiouquebr á- la,et r
ata- asdeacor do.Ent r
et ant o,ar esponsabi li
dadedocr ime
podeserat enuada,eat émesmoexcl uídaporcer tascon¬di ções" just i
ficativas" .Em seusensai os
sobr eaf ilosof iadal eiinti¬t uladosCast igoeResponsabi li
dade,H.L.A.Har tdef ineopr i
ncí piocomo
segue:" Em t odosossi stemasl egai savançados,ar esponsabi ¬lidadedacondenaçãoporcr imes
sér i
ost orna- sedependent e,nãoapenasdoof ensor ,pel of atodet ercomet i
doessesat osext ernos

44
pr oibi dospel al ei,mast ambém pel of atodet ê- lospr ati
cadoem cer taest rut ur ament al
,ousob
6
det er mi nadavont ade" . Esseest adodement eedevont adeéconheci dot ecni cament ecomomens
rea que,embor apossasert raduzi dol i
ter alment eporment ecul pada,nar eal i
¬dader ef
er e-seà
"intenção"dapessoa.Porexempl o,adi st i
nçãoent reohomi cí
di oi nt enci onaleonãoi ntenci onal ,isto
é,ent r eoassassí ni oeohomi cídionãopr emedi tadovol tadi retament eàl eimosai ca.Opr i
n¬cí pio
também possuiumaapl icaçãomai sampl a.Seapessoacomet eum del i
toenquant oest áf or adesi ,
sob pr essão ou como um aut ômat o,não se pode est abel ecera r esponsabi lidade cr i
mi nal .A
pr ovocaçãopoder eduzi roassassí nioahomi cídi onãopr emedi tado.Acont est açãopori nsanidade
tem si doacei tadur ant eanos, et em si doi nt erpr et adadesdeasRegr asdeMcNaght ende1843como
"doençadament e", l
evandoacoi sascomo" um def eitodar azão" , equeoof ensorounãoconheci aa
"nat ur ezaeaqual idadedoat oqueest avapr at icando" ,ou,seoconheci a," nãosabi aqueoque
est avaf azendoer aer r
ado" .Todavi a,asRegr asf or am cr iti
cadasporseconcent rar em nai gno¬r ânci a
doof ensor ,em vezdenaf altadecapaci dadedecont rolepr ó¬pr i
o.Def or maqueoAt odeI nfanticídio
de1938f azpr ovisãopar aat oscomet idosporumamul herquando" oequi líbriodesuament ef oi
per tur badopormot i
vodeel anãoset err ecuper adot otalment edoef ei todopar to... " ,eoAt ode
Homi cídiode1957pr ovêqueumapessoa" nãoser ácondenadaporassassí nioseest iversof r
endo
deumaanomal iament al ...aqualpr ejudi cousubst ancialment ear es¬ponsabi li
dadement aldeseus
atos... "Assi m,t ambém,oPar lament oI ngl êsdeci diuquecr iançaal gumaabai xodedezanosde
i
dadepodeserconsi der adacul padadeum del i
t o,aopassoqueent reasi dadesdedezaquat or ze
anosénecessár i
oquesepr oveespeci ficament equeacr iançasabi aqueoqueest avaf azendoer a
ser iament eer rado.
Assi m, ar esponsabi l
idadel egaldependedar esponsabi l
idademen¬t alemor al,ist oé, damensr ea,
ai ntençãodament eedavont ade.Asobj eçõesbaseadasnaf al t
adeconsci ent izaçãooudecont r ole,
por ém,sempr enecessi t
ar ãodeserdef inidascom pr ecisão,econst ituem- seexceções.Oacusado
cer tament enãopodeapel arpar asuaher ançagenét icaoucr iaçãosoci alcomodescul padeum
compor t
ament ocr i¬mi nal ,mui tomenospar aanegl igênciapessoal( "Si mpl esment enãopensavano
quef azia").Não,em ger al,opr ocedi ment odej ul gar ,condenaresent enci arem nossost ribunai s
descansasobr eoconcei todequeosser eshumanossãol ivrespar af azerescol haser esponsávei s
pel asescol hasquef azem.
Amesmacoi saacont ecenassi t
uaçõesdodi a- a- dia.Admi timosquesomoscondi cionadospor
nossosgenesepornossaeducação,masoespí ritohumano( par anãomenci onarament ecr istã)
prot est acont raor educi oni smosegundooqualoserhumanonãopassadeum com¬put ador
(pr ogr amadopar ar ealizarer esponder )ouum ani mal( àmer cêdeseusi nst i
nt os) .Cont raesses
concei t
osapel amosaosent idoi nerradicáveldohomem deque,dent rodel imi tesr azoávei s,somos
agent esl ivres,capazesdet omarnossasdeci sõesedeci dirnossaspr ópr iasações.Quandouma
alter nat i
vasenosapr esent a,sabemosquesomoscapazesdeescol her .Equandof azemosuma
escol haer ¬rada,r epr ovamosanósmesmos,por quesabemosquepodí amost er -noscompor tado
de modo di ferent e.Também agi mos na assunção de que as out ras pessoas são l ivr
es e
responsávei s,poi st ent amosper suadi -lasaacei tarnossaper spect iva,e" todosnósl ouvamosou
7
cul pamosaspessoasdevezem quando" .
AchoqueSi rNor manAnder sont em r azãoem chamaraat ençãopar aessesensohumanode
responsabi li
dade.Porum l ado,escr eveel e,podemosespecul aracer cadaext ensãoaqueas
pessoassão" pre- condi cionadaspel aconst ituiçãoecondi çãodeseuscér ebr os,pel aest r
ut ura
psi col ógica queher dar am ou adqui r
iram,pel o cur so cego ei nevi távelda ' nat ureza'ou pel a
sober aniadeum DeusCr iador ,par asecompor tar em domodocomoof azem" .Mas, porout rol ado,
épossí vel" afirmari nequi vocament equenãohámot ivonenhum par asuporqueoshomens
comunsest ãoenganadosem suaf irmeconvi c¬çãodequet êm, dent rodel imi tes, umal iber dadede
escol haeação genuí na,equeest at raz,necessar i
ament e,umamedi dacor respon¬dent ede
8
responsabi li
dademor al".
Ost r
êscont ribui ntesàsPr eleçõessobr eoCr ist ianismoCont em¬por âneodeLondr es,em 1982,
int i
tul adasLi vr espar aSerDi ferentes,chegar am àmesmaconcl usão.OPr ofessorMal col m Jeeves
faloueescr eveucomopsi cól ogo,oPr ofessorSam Ber recomogenet icist a,eoDr .Davi dAt ki
nson

45
comot eólogo.Junt os,i nvest igar am asi nfluên¬ci asda" nat ur eza"( nossaher ançagenét ica),da
"nut ri
ção"( nossocondi ci onament osoci al)eda" gr aça"( ai ni ciat ivaamor osaet rans¬f or mador ade
Deus)sobr eocompor t
ament ohumano.Concor dar am em queest ascoi sas,evi dent ement e,t anto
amol dam como r est ringem o nosso compor tament o.Ent ret ant o,suas pr el eções f or am uma
re¬j eiçãovi gor osaei nt er disciplinardodet er mi nismoeumaasser çãodar esponsabi l
idadehumana.
Embor a o assunt ot odo sej a,compr een¬si vel ment e,compl exo,e não nos sej a possí vel
desembar açart odososf ios,cont udo ost rêscont r
ibui nt esf or am capazesdeexpr essarest a
concl usãocomum:
Nãosomosaut ômat os,i ncapazesdef azerqual quercoi saanãoserr eagi rmecani cament eaos
genes,ambi ent eouat émesmoàgr açadeDeus.Somosser espessoai scr iadosporDeuspar a
simesmo...Al ém domai s,oqueDeusnosdeunãodeveservi stocomoum dom est át ico.
Nossoca¬r át erpodeserr efinado.Nossocompor tament opodemu¬dar .Nossasconvi cções
podem amadur ecer .Nossasdá¬di vaspodem sercul ti
vadas...Nós,def at o,somosl i
vrespar a
9
serdi f
er ent es...
Quandonosvol t
amospar aaBí bl i
a,descobr imosamesmat ensão,daqualt emosconsci ênciaem
nossaexper i
ênci apessoal ,ent reaspr essõesquenoscondi ci onam enoscont r
ol am,enossa
responsabi lidademor alper manent e.ABí bliadáênf aseài nf l
uênci adenossaher ança,oquesomos
"em Adão" .A dout rinadopecadoor iginalsi gni ficaqueapr ópr ianat ur ezaqueher damosest á
manchadaedi s¬t or cidapel acent rali
dadedoego.É,por tant o,dedent rodocor açãodoshomens,
ensi nouJesus,quepr ocedem ospensament osmauseasmásações( Mar cos7: 21- 23) .Nãoéde
sur pr eenderqueel et ambém descr eveuopecadorcomoescr avodopecado( João8: 34) .Def ato,
somosescr avizadosaomundo( modaeopi niãopúbl ica) ,àcar ne( nossanat urezacaí da) ,eaodi abo
(for çasdemoní acas) .Mesmodepoi squeCr istonosl iber t
aenost ornaseusescr avos,nãonos
l
ivr amosi nt eir
ament edopoderi nsi diosodenossaqueda,demodoquePaul opodeconcl uirseu
argument onocapí tulo7deRomanoscom ose¬gui nt er esumo:" Demanei raqueeu, demi m mesmo,
com ament e.souescr avodal eideDeus, mas, segundoacar ne, dal eidopecado"( v.25b) .
AEscr itur ar econheceasut i
lezaeopoderdessasf or ças,asquai s,ver dadei rament e,di minuem
nossar esponsabi lidade.Epor queDeussabecomof omosf or madosesel embr adequesomospó
queel eépaci ent econosco,l ent opar ai rarenãonost ratacomoosnossospecadosmer ecem
(Sal mo103: 10,14) .Damesmaf orma,oMessi asdeDeuségent ilcom osf racos,r ecusando- sea
10
quebr aracanamachucadaouapagaropavi oquef umega.
Aomesmot empo,or econheci ment obí bl i
codequenossar espon¬sabi li
dadeédi mi nuí danão
si gni fi
caqueel at enhasi dodest ruí da.Pel ocont rár io,aEscr i
tur a,i nvariavel ment e,trat a-noscomo
agent esmor al
ment er esponsávei s.Col ocasobr enósanecessi dadedeescol herent reavi daeobem,
11
amor teeomal ,ent reoDeusvi voeosí dol os. Exor ta- nosàobedi ênci aeadver te- nosquando
desobedecemos.Opr ópr ioJesuspl eiteoucom aJer usal ém r ecal ci tranteaqueor eco¬nhecessee
lhedesseasboas- vindas.Mui tasvezes, disseel e, di ri¬gi ndo- seàci dade, em seudi scur so:" Qui seu
reuni rost eusf i
lhos,comoagal inhaaj unt aosseuspi ntinhosdebai xodasasas,evósnãoo
qui sest es! "( Mat eus23: 37) .Assi m,el eat r
ibui uaceguei raespi ritualdeJer usal ém,suaapost asiae
juí zovi ndour oàobst inação.Éver dadequeel et ambém di ssequeni nguém i aael eanãoserqueo
12
Paiol evasse, massoment edepoi sdehaverdi t oqueel esser ecusavam ai rael e. Porqueéqueas
pessoasnãovãoaCr ist o?Ser áquenãopodem,ouser áquenãoodesej am?Jesusensi nouambas
ascoi sas.Enest e" nãopodem"e" nãodesej am"est áoant i
nômi oúl timoent reasober ani adi vinaea
responsabi l
idadehumana.Mas,nãoi mpor taamanei rapel aqualaexpr essemos,nãodevemos
el i
mi narnenhumadaspar t
es.Nossar esponsabi lidadeper ant eDeuséum aspect oi na¬l ienávelde
nossadi gni dadehumana.Suaexpr essãof inalser ánodi adoj uí zo.Todasaspessoas,gr andese
pequenas,sem sel evarem cont asuacl assesoci al ,compar ecer ãoper ant eot ronodeDeus,não
moí dasou f orçadas,af im der eceberesseder radei ro si nalder espei to pel ar esponsabi li
dade
humana, àmedi daquecadaum apr esent aum r el
at odoquef ez.
Emi lBr unnercer tament et em r azãoem darênf aseànossar espon¬sabi lidadecomoum aspect o
indi spensávelde nossa condi ção de serhumano." Hoj e nosso sl ogan deve ser :f ora com o
det ermi ni smoport odososmei os!Poi st or nai mpossí velt odaacompr eensãodohomem como

46
13
homem. " Ohomem t em deservi stocomo" um serquepensaequet em vontade"r esponsi voe
responsávelpar acom oseuCr iador,"acont r
apart
ecr i
adadesuaaut o-exi
stènciadi vi
na".Al ém do
mai s,essar esponsabi li
dadehumanaé, em pri
meirolugar,"não...um dever ,masum dom, ...nãol ei,
mas gr aça" .Expressa- se em " amorque cr êeér esponsi vo".De modo que," a pessoa que
compr eendeuanat urezadar esponsabi l
idadeentendeanat ur ezadohomem.Ar esponsabi lidade
nãoéum at ri
buto,éa' substânci a'daexi st
ênciahumana.Cont ém tudo...éel aquedi stingueo
homem dasout r
ascr i
aturas..." .Portanto,"sear esponsabi l
idadef oreliminada,todoosent idoda
existênciahumanadesapar ece."
Mas,aQuedanãoenf raqueceuser iament ear esponsabi l
idadedoserhumano?Jánãoéel e
responsávelporsuasações?Si m,el eé." Ohomem j amai specat otal
ment eporcausadaf raqueza,
massempr etambém pel ofatodequeseent r
egaem f raqueza.Mesmonomai sobt usopecadorhá
umaf agulhadedeci são",dever asumar ebeliãodesafiadorapar acom Deus.Demodoqueoser
humano não pode at ri
buira sua r esponsabi l
idade à sua pr ópria maldade." Dest i
no al ¬gum,
const i
tuiçãomet afísicaalguma,f raquezaal gumadesuanat u¬r eza,masel emesmo,oserhumano,
nocent rodesuaper sonalidadeéf ei
tor esponsávelpeloseupecado. "

Acul paf alsaeaver dadeira


Seosser eshumanospecar am ( oqueacont eceu) ,esesãor espon¬sávei sporseuspecados( oque
são) ,ent ãosãocul padosper ant eDeus.A cul paédeduçãol ógicadaspr emi ssasdopecadoe
responsabi lidade.Er ramos pornossa pr ópr iaf alta,e,por t
ant o,devemos ar carcom a j usta
penal i
dadedenossoer r
o.
Éest eoar gument odospr imei roscapí t
ulosdacar t aaosRomanos.Paul odi videar açahumanaem
três secções mai or es,e most ra como cada uma conhece al go do seu devermor al,mas
deliber adament esupr i
meseuconheci ment oaf i
m desegui roseupr ópriocami nhopecami noso.Nos
dizer esdeJoão:" Oj ulgament oéest e:Queal uzvei oaomundo, eoshomensamar am mai sast revas
doqueal uz;por queassuasobr aser am más"( João3: 19) .Nadaémai ssér iodoquear ej eição
deliber adadal uzdaver dadeebondade.Paul oi niciaf al andodasoci edadedecadent er omana.O
povoconheceuopodereagl óriadeDeusat r
avésdacr iação,esuasant i
dadepormei odasua
consci ênci a,masser ecusaram a vi verdeacor do com o seu co¬nheci ment o.Pel o cont rário,
deixar am aador açãoeseent regar am ài dolat r
ia.DemodoqueDeusosent regouài mor ali
dadee
out rasf or masdecompor tament oant i-social( Romanos1: 18- 32) .
A segunda secção da humani dade a que Paul o se di ri
ge é o mundo aut ojust i
ficado,cuj o
conheci ment odal eideDeuspodeest arnasEscr ituras( osj udeus)ouem seuscor ações( osgent i
os).
A t ercei ra secção é o mundo especi fi
cament ej udai co,cuj os membr os t êm or ¬gul ho do
conheci ment oquepossuem edai nst ruçãomor alquedãoaout ros.Cont udo,àmesmal eique
ensi nam,t ambém desobedecem.Sendoesseoest adodel es,suacondi çãopr ivil
egi adadepovoda
aliançanãoospr otegerádoj uízodi vino( 2:17- 3:
20) .
Éessepont odevi staum tant omór bido?Nós,oscr i
st ãos,com f reqüênciat emossi docr iticados
(nãomenososcr istãosevangél icos)porf alarmoscont inuament edopecado,pornost ornar mos
obcecadoscom el eem nossaspr ópriasvi daseespeci alment eem nossaevan¬gel ização,por
tent ar mos i nduzi rnos out ros um sent iment o de cul pa.Ni etzsche,porexempl o,r ecl amava
amar gament edequeo" Crist
ia¬ni smonecessi tadedoença...Tor nardoenteéoobj etivover dadei ro
eocul todet odoosi stemadepr ocedi ment osdesal vaçãopr egadopel aI greja...Apessoanãose
14
'conver te'aoCr i
sti
ani smo— el adeveest arsuf i
cient ement eenf ermapar ael e". Ni etzscheem par t
e
est avacer to,asaber ,queoCr istiani smoér emédi opar aosdoent esdopecado.Af i
naldecont as,o
pr ópr ioJesusdef endeusuaconcent raçãonospubl icanosepecador es,di zendo:" Ossãosnão
pr ecisam demédi co,e,sim,osdoent es;nãovi m chamarj ustos,e,sim,pecador es"( Mar cos2: 17).
Ent ret anto,vi gorosament enegamosqueopapeldai gr ejaé" tornar"aspessoasdoent esaf im de
conver tê-l
as.Pel ocont r
ári
o,t emosdef azê- l
asconsci ent esdesuaenf ermidade,af i
m dequese
vol tem par aogr andeMédi co.
Cont udo,per sisteacr íti
cadequeoscr istãospossuem umapr eo¬cupaçãodoent iapel opecado.
Um por t
a- vozdessemododepensar ,cont empor âneoeel oqüent e,éoex- cor respondent epar a

47
Assunt osRel igiososdaBBC,Ger al dPr iest land.Em umadesuaspal estrasdasér ePr
i ogr essode
Pr i
est l
and,t ransmi ti
dapel or ádi o, elecont ouqueaosdezanosdei dadepensavaqueoCr istiani smo
seocupavadopecado, eaochegaraosqui nzeest avat endo" vislumbr esdoabi smodade¬pr essão" ,
acompanhadosdet emor esdavi ngançadi vinaporseus" inomi návei scr imessecr etos" ,temor esque
cont inuar am acr escernospr óxi most rint aanos.O seuCr isti
ani smonãol heaj udouem nada.
"Quandoeuol havapar aacr uz,esuaví ti
masof redor a,aúni camen¬sagem quer ecebi aer a:Você
fezi st o— enãohásaúdeem você! "Suaconver são,equi val ent eàexper iênci anaest radade
Damasco,acon¬t eceuf inal ment eno" divãdopsi qui atra" ,poi sf oiaíqueel eapr endeu" oel ement o
quef altavadoper dão" .Desdeent ãoel econf essapossui r"um ní velr elati
vament ebai xodecul pa
pessoalepoucoi nt er essepel oassunt odopecado" .
Ahi stór i
adeGer al dPr iest l
andnãopár aaí ,masesset rechoéi lust raçãosuf icient edogr avedano
quemei as- ver dadespodem cau¬sar .Comopoder iaal guém i magi narqueoCr ist i
anismoseocupa
dopecadoem vezdoper dãodepecados?Comopodeal guém ol harpar aacr uzeversoment ea
ver gonhadoquef izemosaCr ist o,em vezdagl óriadoqueel ef ezpornós?Of ilhopr ódi got evede
"cai rem si "( reconheceracent r alidadedoseuego)ant esquepudesse" viraseupai ".Foinecessár i
a
ahumi lhaçãodapeni tênci a,ant esdaal egr iadar econci liação.Nãot eriahavi doanel ,vest e,bei jo,
fest aseel et i
vesseper maneci donopaí sdi stant e,our et ornadoi mpeni tente.Umacons¬ci ênci a
cul padaser áumagr andebênçãosoment esenosf or çaravol tarpar acasa.
Nãoquer odi zercom i st oqueanossaconsci ênci asej aum gui adeconf i
ança.Háaconsci ênci a
mór bida,exager adament eescr upul osa,epr ocur ardel i
ber adament ecr iarumadesset i
po ser i
a
dani nho.Ent re¬t ant o,nem t odosossent iment osdecul pasãopat ológi cos.Pel ocon¬t rár i
o,osque
sedecl ar am sem pecadoesem cul pasof rem deumadoençaai ndapi or .Poismani pul ar ,suf ocare
atémesmo" caut er izar "aconsci ênci a( 1Ti mót eo4: 2)af im deescaparàdordassuasacusa¬ções,
nosdei xai mpér viosànossanecessi dadedesal vação.
Ser á,poi s,saudáveloudoent ioi nsi stirnagr avidadedopecadoenanecessi dadedaexpi ação?
consi der araspessoasr esponsávei sporsuasações?adver ti
- lasdoper i
godoj uí zodi vino?ei nstar
com el asaqueconf essem osseuspecados, sear rependam esevol t em par aCr ist o?Ésadi o.Poi sse
háuma" culpaf al sa"( osent iment omauacer cadamal dadequenãocomet emos) ,hát ambém uma
"inocênci af alsa"( osent iment obom acer cadomalquecomet emos) .Seacont riçãof alsaédoent i
a
(um chor arinf undadoporcausadacul pa) ,também oéasegur ançaf al sa( um al egr ar-sei nf undado
porcausadoper dão) .Por ¬tant o,podeserquenãosomosnósquem est áexager andoquando
acent uamosaser iedadedopecado.Sãonossoscr íticosqueasubes¬t i
mam.Deusdi ssear espei to
dosf al sospr ofet asnosdi asdoAnt igoTest ament o:" Cur am super ficialment eaf er idadomeupovo,
dizendo:Paz,paz;quandonãohápaz"( Jer emi as6: 14;8: 11) .Remédi ossuper ¬f iciaissãosempr eo
resul tadodeum di agnóst i
cof alho.Aquel esqueospr escr evem sãoví timasdoespí ri
toenganosodo
moder nismo,oqualnegaagr avi dadedopecado.Cont udo,f azerum di agnóst icocor ret odenossa
condi ção,pormai sgr avequeel asej a,j amai sser iadoent io;cont ant oquevamosi medi at ament eao
15
remédi o. Demodoqueal eiquenoscondenaé,ent ret ant o,aboadádi vadeDeus,por queel anos
remet eaCr ist oaf im deser mosj ust ificados.EoEspí rit
oSant ovei oconvencer" omundodopecado" ,
massoment epar aquepu¬desse,com mai sef i
cáci a,dart est emunhodeCr istocomooSal vadorda
cul pa( João16: 8;15: 26- 27) .Nãoháal egr iaquesecompar ecom ogozodosper doados.
Éaquiqueer ram al gunspsi cól ogosepsi quiat r
asnor te- amer i
canosdenossosdi as,poi sandam
apenas met ade do cami nho.Começam de manei ra cor reta,cont udo,mesmo al guns que não
pr ofessam af écr ist ã, poi si nsi stem em quedevemosl evarasér ioopecado, ar es¬ponsabi lidadeea
cul pa.Esseé,cer tament e,um gr andeganho,masdi agnost i
carcor r etament esem acapaci dadede
pr escr evercor ret a¬ment eéabr açarumamei a-medi dadecepci onant eeper igosa.
ODr .Hobar tMowr er ,quef oiPr of essordePesqui sadaPsi col ogi anaUni versi dadedeI lli
noi s,ao
publ icarasuacr íticadapsi canál isef reudi ana,r ejei touanoçãodequea" psiconeur osenãoi mpl ica
res¬ponsabi li
dademor al ".Poi s" enquant o negamosar ealidadedo pe¬cado,separ amosanós
mesmos...dapossi bili
dadedeumar edenção( "recuper ação" )r adi cal ".O DrMowr er ,usandoa
pal avr a" pecado" ,cr iougr ander ebul i
çonoseucampopr of i
ssi onal .Masel eper si st i
uaensi narof ato
dopecadoeanecessi dadedoseur econheci ment o.

48
Enquant oapessoavi veràsombr adacul par eal ,ir
reco¬nheci daei nexpi ada,el anãopode...
"acei tarasimesma" ...El acont inuar áaodi arasimesmaeasof r erasconseqüênci as
i
nevi távei sdoódi opr ópr i
o.Mas, nomo¬ment oem queel a...começaaacei tarasuacul paea
suapecami nosi dade,abr e- seàpossi bi l
idadeder efor mar adi¬cal ,ecom el a...umanova
l
iber dadedeaut o- respei toepaz.
Algunsanosmai st ar de,r ebel ando- set ambém cont r
aai nsi stênci af reudi anadequeacul paé
pat ológi ca,o Dr .Wi ll
iam Gl assercomeçou,em LosAngel es,adesenvol verumaapr oxi mação
diferent enot ra¬tament odedel inqüent esj uveni s, aqualel echamoude" Ter api adaReal i
dade" .Sua
teseer aqueapessoa" incapazdecumpr irsuasne¬cessi dadesessenci ais" ,especi alment easde
amoreval orpr ópr io,negaar eal idadedomundoqueacer caeagedemanei rai rresponsável .De
for maqueot erapeut apr ocur a" fazerqueel aencar eumaver dadequepassouavi dat entandoevi tar:
16
elaêr esponsávelporseucompor tament o. O Dr .Mowr er ,nopr ef áciodoseul ivro,r esumea
essênci a do mét odo t er apêut ico do Dr .Gl assercomo " uma ver são psi qui átrica que t rat a da
real i
dade, responsabi lidadeedocer t
oeer rado" .
Simi lar ment e," opecadodeveserr esol vidonost ri
bunai spr ivadosdocor açãohumano" ,escr eve
17
Kar lMenni nger . Não di scor damos.Mas como?Especi alment e,pr ossegue el e,pormei o do
"ar r
ependi ¬ment o, dar epar ação, dar est i
tui çãoedaexpi ação" .Nest epont oKar lMenni ngert raisua
compr eensãomui topar cialdoevangel ho.Poi sessasquat r
opal avr asnãopodem seruni dasdest e
modo.Ast rêspr imei ras,def at o,podem i rj untas.Tant oar epar ação( umapal avr ager alque
signi ficaconser taral gumacoi sa)comoar esti
tuição( ar es¬t auraçãomai spar ti
cul ardoquef oi
roubado)sãonecessár iasnar e¬pr esent açãodagenui ni dadedoar rependi ment o.Mas" expi ação"
nãoéal goquepossamosf azer ;soment eDeuspodeexpi arnossospecados,e,em r eal i
dade,el eo
fezpormei odeCr isto.
Éver dadequeoDr .Menni ngermenci onaoper dãodeDeusumaouduasvezes( embor asem
nenhumabasenacr uzdeCr isto) .ODr .Hobar tMowr er,ent retant o,evi tacui dadosament et ant oa
pal avraquant o o concei to.A semel hançadeKar lMenni nger ,el econcent raseusesf orçosno
reconheci ment odasf altasenar estituição.El echamaosseusgr upost er apêut i
cosde" gruposde
i
nt egr idade" ,por queo seu f undament o éai nt
egr idadepessoalno r econheci ment o do er ro.A
i
ni ciaçãoaum gr upoéf eitapormei odeuma" auto- revelaçãocompl et aenãoqual i
ficada"aqueel e
chamadeexomol ogesi s.Quando,dur ant eumaconver sapessoalcom oDr .Mowr ernaUni ver sidade
deI l
linoi sem 1970,menci oneiqueexomol ogesi séapal avr agr egapar a" conf i
ssão" ,equena
tradiçãocr istãopr opósi todaconf i
ssãoér eceberoper dãodapessoaof endi da,el ei medi atament e
respondeu:" Oh, jamai sf alamosacer cadoper dão."Oconcei toqueel et em dopecadoéqueem cada
casoéaquebr adeumaobr igaçãocont ratualpel aqualapessoacul padadevef azerr estituição.O
per dãoé, pois, desnecessár io, tant odapar tedapessoaof endi dacomoat émesmodapar t
edeDeus.
Embor a,comot em si dor essal tado,oDr .Menni ngernãopar til
heai nibi çãodoDr .Mowr eracer ca
damençãodopecado,cont udone¬nhum del esj amai sser ef ereàcr uz,mui tomenosavêcomoo
úni coesuf icientef undament osobr eoqualDeusper doapecados.Recobr arosconcei t
osdopecado
humano,r esponsabi l
idade,cul paer est i
tuição,sem si mult aneament er eadqui riraconf iançanaobr a
divinadaexpi a¬ção, éum desequi lí
briot rági co.Éum di agnóst icosem ar ecei t
a, af ut i
lidadedaaut o-
sal vaçãoem l ugardasal vaçãodeDeus, eodes¬per tardaesper ançaapenaspar adenovoesmagá-
l
anochão.Um r econheci ment ocompl et odar esponsabi lidadehumanae,por t ant o,dacul pa,l onge
dedi mi nui radi gni dadedosser eshumanos,nar eal i
dadeaaument a.Pr essupõequeoshomens,
diferent esdosani mai s,sãoser esmor alment er esponsávei s,quesabem oquesão,podi am sere
devi am ser ,enãosedescul pam porsuamedí ocreper ¬for mance.Essaéat esedeHar veyCoxem
um dos seus l ivr os.O pecado de Eva no j ardim do Éden,i nsi ste el e,não f oit anto a sua
desobedi ênci a ao comerdo f rut o pr oibido,massua f raca ent rega da r esponsabi lidadequeo
precedeu,nãooseuor gul homasasuapr e¬gui ça.Embor aoDr .Coxcer tament eest ejaenganado
em suar ecusadeacei t
aravi sãobí blicadopecadocomosendoem essênci aoor gul ho,eest eja
manchadocom of alsoconcei t
odo" homem emanci pado" , cont udo, f
azumaobser vaçãoi mpor tant e
quandodi zquea" apat iaéaf or rna- chavedopecadonomundodehoj e...Poi s, quant oaAdãoeEva
aapat iasi gnifi
cavaper mi tirqueaser pent el hesdi ssesseoquef azer .Si gni ficavaabdi car ...o

49
exercíciododomí ni oecont roledomundo" .Ot omardeci sões,por ém,encont r a-senaessênci ade
nossahumani dade.Pecadonãosoment eéat ent ativadeser mosDeus,mast ambém ar ecusade
sermoshomem,af ast ando,assi m,ar esponsa¬bi l
idadedenossasações." Nãovamosdei xarque
nenhumaser pentenosdi gaoquef azer ".Adef esamai scomum doscr i
mi nososdeguer ranazi stas
foiqueest avam mer ament ecumpr i
ndoor dens.Apesardi sso, otri
bunalosdecl ar ouculpados.
ABí blialevaopecadoasér iopor quel evaohomem asér io.Comovi mos, oscr i
stãosnãonegam o
fato — em al gumas ci rcunst âncias — da r esponsabi lidade di mi nuída,mas af i
rmamos que a
responsabi l
i¬dadedi mi nuí dasempr er esul t
aem humani dadedi mi nuída.Di zerqueal guém " nãoé
responsávelporsuasações"ér ebaixá- locomoserhumano.Fazpar t
edagl ór i
adeserhumanoo
fatodeser mosr es¬ponsávei spornossasações.Ent ão,quandor econhecemosnossope¬cadoe
culpa,r ecebemosoper dãodeDeus,ent ramosnaal egri
adasuasal vação,e,assi m,nost ornamos
aindamai scompl etament ehu¬manosesaudávei s.Doent ioéoespoj ar- senacul paquenãol evaà
confissão, aoar r
ependi ment o,àf éem JesusCr ist oeaoper dão.
Em seuf amosoensai oi ntit
ulado" A Teor iaHumani táriadoCas¬t i
go"C.S.Lewi sl ament aa
tendênci a moder na de abandonara noção da j ust ar et r
ibuição e subst ituí-la pori nteresses
humani táriostant opel ocr imi noso( reforma)comopel asoci edadecomoum t odo( fr
eio).Poi si sso
significa,ar gument ael e,quecadai nfratordal ei"ficapr ivadodeseusdi rei
toscomoserhumano.
Estaéar azão.At eor iahumani t
áriar emovedocast igooconcei todomer eciment o.Masoconcei t
o
domer eciment oéoúni coel odel igaçãoent reocast igoeaj ustiça.Ésoment enabasedo
mer eci ment ooudaf altadel equeumasent ençapodeserj ust
aoui njusta".Novament e,"quando
paramosdeconsi der aroqueocr i
mi nosomer eceeconsi deramossoment eoqueopodecur arou
deteraout ros,taci tament eor etir
amosporcompl etodaesf eradaj ustiça;em vezdeumapessoa,
um i ndivíduocom di reitos,agor at emosum mer oobj et
o,um paci ente,um ' caso' ."Com quedi r
ei t
o
podemosusaraf or çaaf im dei mporot ratament oaum cr iminoso,ouaf im decur á-looude
protegerasoci edade, amenosqueel eome r
eça?
Sermos" cur ados"cont raanossavont ade,ecur adosdeest adosaosquai spodemosnão
percebercomo enf er mi ¬dade,é ser mos col ocados no mesmo ní veldos que ai nda não
ati
ngi ram ai dadedar azãoedosquej amai saat i
ngirão;éser moscl assificadoscomoi nfant es,
i
mbeci seani mai sdomést icos.Masser moscast i
gados,ai ndaquesever a¬ment e,por queo
mer ecemos,por que" nãodeví amost erer rado" ,éser most ratadoscomoumapessoahumana
18
cri
adaài magem deDeus.

Asant idadeeai radeDeus


Exami namosaser iedadedopecadocomor ebeldiacont raDeus,ar esponsabi li
dadecont ínuados
homensporsuasações,esuacul pasubseqüent eàvi stadeDeusear esponsabi li
dadedocast i
go.
MaspodemospensarqueDeus" pune"ou" j
ulga"omal ?Sim, podemosedevemos.Dever as,opano
def undoessenci aldacr uznãoésoment eopecado,ar esponsabilidadeeacul padosser es
humanos,mast am¬bém aj ustar eaçãodeDeusaessascoi sas,em out r
aspal avras,suasant idade
eira.
Asant idadedeDeuséof undament odar el
igiãobíblica.Também oéocor oláriodequeopecadoé
i
ncompat ívelcom asuasant idade.Osol hosdel esãopur osdemai sparacont empl aromaleel enão
podet oleraroer ro.Por tanto,osnossospecadosef i
cazment enossepar am dele,demodoqueoseu
19
rostoest áescondi dodenóseel eser ecusaaouvi rasnossasor ações. Em conseqüênci a,os
autor es bí bli
cos ent endiam cl arament e que serhumano al gum jamai s poder ia vera Deus e
sobr eviver.Podeserquel hesf osseper miti
doverassuas" costas"masnãooseu" rosto",obril
hodo
20
sol,masnãooSol . Et odosaquel esquer eceberam at émesmoum vi slumbr edagl óriadi
vinanão
consegui ram supor taravi são.Moi sésescondeuor ost opor queest avacom medodeol harpar a
Deus.QuandoI saíast eveasuavi sãodeYavéent ronizadoeexal t
ado,foivencidopel osensodesua
i
m¬pur eza.QuandoDeusser eveloupessoal ment eaJó,ar eaçãodest efoidespr ezarasimesmoe
arrepender -senaci nzaenopó.Ezequi elvi usoment eaapar ênciadasemel hançadagl ór
iado
Senhor ,em chamaar dent eel uzbr i
lhant
e,masf oisuficientepar aqueel ecaíssepr ostradoaochão.
Em umavi sãosimi lar,Dani elt ambém cai ucom or ostoaochãoedesmai ou.Quant oàquel esque

50
foram conf ront adospel oSenhorJesusCr isto,at émesmodur ant easuavi dat err ena,quandoasua
glór iaest avavel ada,sent iram um pr of undoi ncômodo.Porexempl o,em Pedr oel epr ovocouum
sensodesuapecami nosi ¬dadeei ndi gni dadedeest arnapr esençadoSenhor .EquandoJoãovi ua
21
elevadamagni ficênci adoSenhor ,cai uaseuspéscomomor to.
Int imament er elaci onadacom asant idadedeDeusest áasuai ra,aqualé,def at o,suar eação
sant aaomal .Cer tament enãopodemosdescar tá-ladi zendoqueoDeusdei raper tenceaoAnt igo
Test ament o, aopassoqueoDeusdoNovoéamor .Poi soamordeDeuscl ar ament esemani festano
Ant igoTest ament o,comot ambém asuai ranoNovo.R.V.G.Taskerescr eveu,com acer to:" Éum
axi omabí bliconãohaveri ncompat i
bilidadeent reest esdoi sat ri
but osdadi vinanat ur eza;e,em sua
mai oria,osgr andest eól ogosepr egador escr i
stãosdopassadoesf orçar am- separ aserl eai sa
22
ambososl adosdaaut o-r evelaçãodi ¬vi na. " Cont udo,oconcei todeum Deusi radocont i
nuaa
levant arpr obl emasnament edoscr istãos.Comopodeumaemoção,per gun¬t am,aqualJesus
equi parouaoassassí ni o,eaqualPaul odecl arouserum dos" atosdanat ur ezapecami nosa" ,eda
23
qualdevemosnosl ivrar ,serat ribuí daaoDeust odo- sant o?
Umat ent ativadeexpl i
caçãoassoci a- seespeci alment ecom onomedeC.H.Dodd,ecom oseu
coment ár io sobr e a Epí stol a de Paul o aos Romanos.El er essal ta que,embor a ao l ado das
refer ênci asquePaul of azaoamordeDeusel et ambém t enhaescr i
toqueDeusnosamou,cont udo,
aol adodasr ef erênci asài r
adi vinael ej amai sescr evequeDeusest ái radocont ranós.Al ém da
ausênci adover bo" i
rar ",Paul oconst ant ement eusaosubst ant ivoor ge( i
r aour aiva)" deum modo
cur iosament ei mpessoal ".El eser efer eà" ira"sem especi ficardequem el aé, eassi m, quaseat or na
absol ut a.Porexempl o,el eescr evedodi adai r adeDeus,oucomoal eit razai ra,edecomoai ra
desceusobr eosj udeusi ncr édul os, aopassoqueoscr ent esf oram sal vosdai ravi ndour aat ravésde
24
JesusCr isto. AdeduçãoqueDoddf azdessaevi dênci aéquePaul or eteveoconcei todai ra" não
com af inal idadededescr everaat it
udedeDeuspar acom ohomem,masaf im dedescr everum
pr ocessoi nevi táveldecausa- ef eitosobr eum Uni ver somor al" .
O Pr of essorA.T.Hansonel abor ouat esedeC.H.Doddem umadesuaspesqui sasbí blicas.
Chamandoaat ençãopar auma" mar cant et endênci a"ent reosaut or esbí blicospós- exí li
cosde" falar
dai radi vinademanei ramui t
oi mpessoal "
,el eadef i
necomoo" processoi nevi táveldeopecado
sol uci onar -seporsimesmonahi stór ia" .IndoaoNovoTest ament o,escr eveel e:" nãopodehaver
dúvi dadequepar aPaul oocar áteri mpessoaldai raer ai mpor tant e;l i
ber ava- odanecessi dadede
at ribui ri radi ret ament eaDeus,t ransf ormavaai radeat ribut odi vinoem nomedeum pr ocesso,o
qualospecador est razem sobr esimesmos" .Por queai raé" t otalment eimpessoal "e" nãodescr eve
umaat itudedeDeus, masumacondi çãodoshomens" .
Aexpr essão" l
iber ava- odanecessi dade"ér evel ador a.Suger equePaul osent ia- sei ncomodado
com anoçãodai rapessoaldeDeus,pr ocur avaescapardet erdecr ernel aeensi ná- la,ef oil i
ber to
doseuf ar doaodescobr irqueai ranãoer aumaemoçãodi vina,at ri
but oouat itude,masum
pr ocessohi stór icoi mpessoalqueaf et avaospeca¬dor es.Nessaquest ão,par ecequeoPr of essor
Hansonest ápr ojet andosobr ePaul ooseupr ópriodi lema,poi séf rancoosuf icient eaopont ode
conf essarquet ambém t em um pr obl emadesses.Par aof i
naldoseuar gument o,el eescr eve:" Uma
vezquenosper mi tamosserl e¬vadosapensarquear efer ênci aài r adeDeusnoNovoTest ament o
signi f
icaqueasuaconcepçãoéadeum Deusi rado...nãopodemosdei xardemant erqueem
algum sent idooFi lhosupor t
ouai radoPai , nãopodemosdei xardepensarem t er mosf or enses, com
todaat ensãoevi olênci aaonossosensodej ust i
çamor aldadoporDeusquet alt eor iaenvol ve" .Ele
par eceest ardi zendoqueéaf i
m devenceressas" apavor ant esdi fi
cul dades"quer eint erpr etouai ra
deDeus.Di zerqueCr istol evoua" ira"sobr eacr uz,mant ém Hanson,si gni ficaqueel e" supor touas
conseqüênci asdospecadosdoshomens" , nãoasuapenal idade.
Por tant o,devemost omarcui dadocom nossaspr essuposi ções.Éper igosocomeçarcom qual quer
condi çãoapr ior i
,at émesmocom um " sensodej ust i
çamor aldadoporDeus" ,oqualent ãomol da
nossacompr eensãodacr uz.Émai spr udent eesegur ocomeçari ndut iva¬ment ecom umadout rina
dacr uzdadaporDeus,aqualent ãomol danossacompr eensãodaj ust i
çamor al .Mai st ar deesper o
demonst rarqueépossí velmant erum concei tobí blicoecr istãoda" ira"eda" propi ci ação"que, longe
decont radi zeraj ust i
çamor al,expr essa- aeapr otege.

51
Ast ent ativasqueC.H.Dodd,A.T.Hansoneout rosf i
zer am der econst rui ra" i
ra"comoum
pr ocessoi mpessoaldevem serconsi ¬der adas,nomí nimo,nãopr ovadas.Écer toqueàsvezesa
pal avr aéusadasem r ef
erênci aexpl íci taaDeus,ecom ousem oar tigodef inido,masaf rase
compl eta" ai radeDeus"t ambém éusada,apar ent ement esem embar açoal gum,t ant oporPaul o
comoporJoão.Sem dúvi da,Paul ot ambém ensi nouqueai r
adeDeusest avasendor evel adano
pr esent eat ravésdadet er
ioraçãomor aldasoci edadepagãepormei odaadmi nistraçãodaj ustiça
25
est at al. Todavi a,est espr ocessosnãosãoi dent i
ficadoscom ai radeDeus,mast i
doscomo
mani fest açõesdel a.
Aver dadedequeai radeDeus( i
st oé,seuant agoni smoaomal )est áat ivaat ravésdospr ocessos
soci aisel egai snãol evaàconcl usãodequeel aé, em simesma, um cont í
nuopur ament ei mpessoal
decausa- e-ef eito.Tal vezomot i
vodePaul ot eradot adoexpr essõesi mpessoai snãosej aaf im de
af i
rmarqueDeusj amai sseenr aivece, masenf at i
zarquesuai ranãopossuinenhum mat izdemal í
ci a
pessoal .Af inal ,Paul oàsvezesmenci onachar is( gr aça)sem ser efer iraDeus.El epodees¬cr ever ,
porexempl o,doaument odagr açaedor einodagr aça( Ro¬manos5: 20,21) .Cont udo,poresse
mot ivonãodesper sonal i
zamosagr açanem aconver temosnumai nf luênci aoupr ocesso.Pel o
cont rár io,gr açaéapal avramai spoder osadet odas;gr açaéopr ópr ioDeusagi ndogr aci osament e
par aconosco.Eassi m comochar isr epr esent aaat ividadepessoalgr aci osadopr ópr i
oDeus,da
mesmaf or maor ger epr esent asuahost i
lidadeài mpi edade, igual ment epessoal .
Como, pois, def iniremosai ra?Escr evendoar espei todai rahu¬mana, JamesDenneychamou- ade
"or essent iment oouar eaçãoi ns¬t i
nt ivadaal maat udooqueper cebecomoer r adooupr ejudi cial" ,e
26
"ar epul sãoveement edaqui loquef ere" . Demanei rasi mi l
ar ,ai radeDeus,naspal avr asdeLeon
27
Mor ris, ésua" revul sãopessoaledi vinaaomal "esua" oposi çãopessoalevi gor osa"ael e. Ref er i
r-
se dest af or ma à i ra de Deus,é f azeruso de um ant ropor mof ismo l e¬gí timo,desde que o
consi der emosapenascomoum t oscoef ácilpa¬r al elo, vist oqueai radeDeuséabsol ut ament epur a
enãocon¬t ami nadapel osel ement osquet or nam pecami nosaai rahumana.Ai r ahumanaem ger al
éar bi tr
ár iaedesi nibi da;ai radi vinaésempr eí nt egr aecont rolada.Nossai rat endeaseruma
expl osão espasmódi ca,desper tada pormel indr es e desej os de vi ngança;a de Deus é um
ant agoni smocont ínuoeconst ant e,desper tadosoment epel omal ,eexpr essonacondenaçãodel e.
Deus é t otalment el i
vr e de ani mosi dade ou sent iment os de vi ngança pessoal ;de f at o,el eé
al iment adosi ¬mul taneament epel oamorconst ant eaoof ensor .Or esumodeChar lesCr anfael déque
aor gedeDeusnãoénenhum " pesadel odeumaf úr i
ai ndi scr imi nada,descont roladaei rracional ,
masai radeum Deussant oemi ser icor di osot razi dapar af or apel aasebei a( impur eza)eadi kia
28
(in¬j ust i
ça)doshomensecont rael asdi ri
gi da" .
Of atorcomum aosconcei tosbí bl icosdasant idadeedai radeDeuséaver dadedequenão
podem coexi stircom opecado.Asant idadedeDeusexpõeopecado,easuai r aseopõeael e.De
formaqueopecadonãopodechegar - seaDeus,eDeusnãopodet ol eraropecado.AEscr iturausa
diver sasmet áfor asvi vidascomoi lust raçãodessef at ovol unt arioso.
Apr i
mei raéaal tura.Fr eqüent ement e,naBí bl i
a,oDeusdacr i
açãoedaal i
ançaéchamadodeo
29
"DeusAl tí
ssi mo" ,evár i
ossal mosoapr esent am comoo" SenhorAl tíssimo" . Suael evadaexal tação
30
ex¬pr essa t ant o a sua sober ani a sobr e as nações,a t erraet odos os deuses, como sua
irtacessi bil
idadeaospecador es.Éver dadequeoseut ronoéchamadode" tronodagr aça" ,eé
rodeadopel oar co- íri
sdapr omessadaal iança.Ent retant o,éo" Alto,oSubl i
me"eel epr ópr ioéo
"altoeexal tado" , quenãohabi taem casasf eitaspormãoshu¬manas, vi stoqueocéuéoseut rono
eat er raoest radodosseuspés;demodoqueospecador esnãot omem al i
ber dadedechegar -sea
31
ele. Éver dade,r epi to,queel edesceat éocont ritoehumi lde,queencont rasegur ançaem sua
sombr a.Ospecador esor gulhosos,por ém,el eosconheceapenasdel onge,enãopodesupor taro
32
or gul hoeaal ti
vezdosol hosdosar rogant es.
A" alta"exal t açãodeDeusnãoél it
er al ,écl aro,ej amai sdevesert omadacomot al.Or ecent e
cl amoracer cadeabandonarum Deus" láem ci ma"f oiem gr andepar tesupér fluo.Osescr itor es
bí blicosusar am aal tur acomoum sí mbol odat ranscendênci a,assi m comonósof a¬zemos.Émai s
expr essi vadoquepr ofundeza." O Fundament odoSer "podef alardar eal i
dadeúl t
imaaal gumas
pessoas,mas" oAl toeSubl ime"t ransmi temai sexpl icitament easi ngul aridadedi vina.Quando

52
pensar mosnoDeusgr andeevi vent e, émel horol har mospar aci madoquepar abai xo, epar af or ado
quepar adent r
odenósmesmos.
Osegundoquadr oédedi stânci a.Deusnãoapenasest áal toaci madenós, mast ambém " longede
nós" .Nãoousamoschegarper todemai s.Def at o,mui tossãoosmandament osbí blicosaque
mant e¬nhamosnossadi stânci a." Nãot echeguespar acá" ,di sseDeusaMoi sés,dasar çaar dent e.
Demodoqueaspr epar açõespar aocul todeI sr aelexpr essavam asver dadescont empor âneasda
pr oximi dadedeDeusaopovoporcausadasuaal iançaedasepar açãoquemant inhapar acom el es
em vi rt
udedesuasant idade.Mesmoquandodesceuat éopovonomont eSi naiaf im der evel ar -se,
Deusdi sseaMoi sésquecol ocassel i
mi tespar aopovoaor edordabasedamont anhaei nst asse
com el esaquenãochegassem per to.Damesmaf orma,quandoDeusdeui nst ruçõespar aa
const ruçãodot aber nácul o( mai st ardedot empl o) ,promet euvi verent reoseupovoeaomesmo
tempoadmoest ou- osaer igirumacor tinanoSant odosSant oscomoum si nalper manent edeque
eleest avaf oradeal cancedospecador es.Ni nguém t i
nhaper mi ssãodepenet r arnovéu, sobpenade
mor te,excet oosumosacer dot e,eai ndaest e,apenasumavezporanonodi adaExpi ação,eent ão
33
sósel evasseconsi goosanguedosacr ifício. Equandoosi sr aelitasest avam par acr uzaroJor dão
eent rarnaTer raPr omet ida, receber am est emandament opr eci so:" Haj aadi st ânci adecer cadedoi s
mi lcôvadosent revóseel a( aar ca) .Nãovoscheguei sael a"( Josué3: 4) .Écont raopanodef undo
desseensi nocl aroacer cadasant i
dadedeDeuseacer cadosper igosdapr esunçãoquesedeve
compr eenderahi stór iadamor tedeUzá.Quandoosboi squel evavam aar cat ropeçar am,el e
est endeuamãoeasegur ou." Ent ãoai radoSenhorseacendeucont r aUzá,eDeusof er iual ipor
34
est ai rrever ên¬ci a", eel emor reu.Al gunscoment ar i
stast êm at endênci adepr o¬t est arqueessa
"pr imi t
iva"compr eensãodoAnt i
goTest ament odai radeDeusé" fundament alment eumacoi sa
i
r racionale,em úl t i
ma anál ise,i nexpl i
cável ,quei rrompeu com f or ça eni gmát ica,mi st er i
osa e
35
pr i
meva"equechegoubem per todo" capr i
cho" . Masnão,nadahádei nexpl i
cávelacer cadai rade
Deus:suaexpl i
caçãoésempr eapr esençadomaldeumaf or maoudeout ra.Ospecador esnão
podem chegar -seaot odo- sant oDeussem i mpuni dade.Noúl ti
modi a,osquenãoencont rar am
36
refúgi oepur ifi
caçãoem Cr ist oouvi rãoaspa¬l avr asmai st er rí
vei sdet odas:" Apar tai- vosdemi m" .
Ot ercei r
oequar toquadr osdai nacessi bilidadedoDeussant oaospecador essãoosdel uzef ogo:
" Deus é l uz" ,e " nosso Deus é f ogo consumi dor "
.Ambos desani mam,de f at oi ni bem,uma
apr oximação.Al uzbr il
hant ecega;nossosol hosnãopodem supor taroseubr ilho, enocal ordof ogo
tudomur chaemor r e.DemodoqueDeus" habi taem l uzi nacessí vel" ;" homem al gum j amai svi u,
nem écapazdever ".Eaquel esquedel iber adament er ejeitam aver dadet êm " cer taexpec¬t ação
hor rí
veldej uízoef ogovi ngadorpr est esaconsumi rosadver ¬sár ios...Hor rí
velcoi saécai rnas
37
mãosdoDeusvi vo. "
A qui ntamet áf or aéamai sdr amát i
cadet odas.I ndi caqueosant oDeusr ej eitaomalt ão
deci sivament e quant o o cor po humano r ejeita o veneno medi ant e o vômi to.O vômi to é,
pr ovavel ment e,ar eaçãomai svi ol entadocor pohumano.Aspr áticasi mor aisei dol atr asdos
cananeuser am t ãor epul sivas,comoest áescr ito,queat err a" vomi t
ouosseusmor ador es" ,eos
israel i
tasf oram pr eveni dosdequeseco¬met essem asmesmasof ensas,at err aosvomi tar i
a
também.Al ém domai s,oqueseaf irmaseror epúdi odomaldapar tedat er ranar eal idadeoéda
par tedoSenhor .Poi snomesmocont ext odecl ar a-sequeel e" seabor receu"doscananeuspor
causadesuasat ivi dadesí mpi as.Usa- seamesmapal avr ahebr aicacom r elaçãoàdesobedi ênci a
vol untar iosadeI sraelnodeser to:" Dur ant equar ent aanosest i
vedes¬gost adocom essager ação" .
Aquit ambém épr ovávelqueover boser efiraaoal iment onauseant e,comonaaf i
r mat i
va:" Nossa
almat em f ast i
odest epãovi l
".Nossacr iaçãodel icadapodeacharqueest amet áf oranat ur alsej a
embar açosa.Cont udo,el acont inuanoNovoTest ament o.QuandoJesusameaça" vomi tar "os
membr osdai gr ejadeLaodi céiaporser em mor nos,éj ust ament ei ssoqueover bogr egosi gni f
ica
(emeo) .Oquadr opodeserchocant e, masseusi gni fi
cadoécl ar o.Deusnãopodet ol er arou" diger ir"
pecadoehi pocr i
si a.Nãol hecausam mer ament edi ssabor ,mast ambém desgost o,São- I
het ão
38
repugnant esquedevel ivrar -sedel es.Devecuspi - losouvomi tá- l
os.
Asci ncomet áf or asexempl if
icam ai ncompat ibi li
dadet ot aldasan¬t idadedi vinacom opecado
humano.Al turaedi stânci a,l uz,f ogoevômi to,t udodi zqueDeusnãopodeest arnapr esençado

53
pecado, equeseest echegar -
seael eér epudi adoeconsumi do.
Cont udo,essasnoçõessãoest ranhasaohomem moder no.Ot i
podeDeusqueagr adaàmai oria
daspessoashoj et eriaumadi sposi çãof ácilquant oàt oler ânci adenossasof ensas.El eser iaamável ,
gent il,acomodat ício,enãopossui rianenhumar eaçãovi olent a.I nfelizment e,at émesmonai gr eja
par ecequeper demosavi sãodamaj estadedeDeus.Hát antasuper ficial i
dadeef rivol i
dadeent renós.
Ospr ofetaseossal mi staspr ovavel ment edi ri
am denósquenãot emosot emordeDeusper ant e
nossos ol hos.Na ador ação públ ica nosso hábi to é nos sent armos de qual quermodo;não
ajoel hamoshoj eem di a,mui t
omenosnospr ost ramosem humi ldadenapr esençadeDeus.Émai s
pr ovávelquebat amospal masdeal egr iadoquenosenr ubesçamosdever gonhaoul ágr imas.Vamos
ãpr esençadeDeusaf i
m der ei¬vindi carseupat rocí nioeami zade;nãonosocor requeel epodenos
mandarembor a.Pr eci samosouvi rnovament easpal avr asaj ui zadasdoapóst oloPedr o:" Sei nvocai s
comoPaiaquel eque, sem acepçãodepessoas, jul gasegundoasobr asdecadaum, por tai-voscom
39
temordur ant eot empodavossaper egr inação" .Em out raspal avr as,seousamoschamarnosso
Jui zdePai ,devemosl i
vr ar-nosdapr esunção.Épr eci sodi zerquenossaênf aseevangél i
cana
expi açãoéper igosasechegamosael ar ápidodemai s.Sóapr endemosaapr eciaroacessoaDeus
queCr ist o ganhou par a nósdepoi sdepr i
mei rot er mosvi st oai nacessí bili
dadedeDeusaos
pecador es.Sópodemosgr it
ar" Aleluia"com aut ent icidadedepoi squepr imei rot i
ver moscl amado:" Ai
demi m,est ouper dido" .Naspal avr asdeDal e:" éem par tepor queopecadonãopr ovocanossa
40
pr ópr iai ra, quenãocr emosqueel epr o¬voqueai radeDeus" .
Devemos, por tant o,apegar -nosàr evelaçãobí bl icadoDeusvi vent equeodei aomal ,desgost a- see
sei racom el e,er ecusa- seaacei tá-lo.Em conseqüênci a, devemosest arsegur osdeque, quandoel e
pr o¬cur ouem suami sericór di
aumamanei radeper doar ,pur ificareacei tarosmal feitor es, nãof oiao
longodocami nhodocompr omet iment omor al.Ti nhadeserum modoqueexpr essassei gual ment e
seuamoresuai ra.Comoodi sseBr unner :"ondesei gnor aai déi adai radeDeus,aít ambém não
41
haver ácompr eensãodoconcei tocent raldoevangel ho:asi ngul aridadedar evel açãonoMedi ador ."
Dei gualf orma," soment eaquel equeconheceagr andezadai raser ádomi nadopel agr andezada
42
mi ser i
cór dia" .
Todasasdout r
inasi nadequadasacer cadaexpi açãoadvêm dasdou¬t ri
nasi nadequadasdeDeuse
dohomem.Set rouxer mosDeuspar aonossoní velenosel evar mosaodel e,ent ão,écl aro,não
ver emosnecessi dadedeumasal vaçãor adical,mui tomenosdeumaexpi açãor adi calqueagar ant a.
Quando, porout r
ol ado, t
iver mosum vi slumbr edadesl umbr ant egl ór iadasant i
dadedi vi na, ef ormos
convenci dosdenossopecadopel oEspí ritoSant odet almodoquet remamosnapr e¬sençadeDeus
er econheçamosoquesomos,asaber ,pecador esquemer ecem i rpar aoi nf erno,ent ão,esoment e
ent ãoanecessi dadedacr uzf icarát ãoóbvi aquenosespant ar emosdej amai st ê-lavi stoant es.
Opanodef undoessenci aldacr uz,por t
anto,éumacompr eensãoequi l
ibradadagr avi dadedo
pecado e da maj estade de Deus.Se di ¬mi nui r mos uma del as,di mi nuí mos a cr uz.Se
rei nter pret armosope¬cadocomol apsoem vezder ebel di a,eDeuscomoi ndul gent eem vezde
indi gnado,ent ãonat ur al
ment eacr uzpar ecer ásupér f l
ua.Masdest ronaraDeuseent r onizaranós
mesmosnãosoment edesf azanecessi dadedacr uz,t ambém degr adaaDeuseaohomem.Uma
per spect i
vabí bli
cadeDeusedenósmesmos,ent retant o,ist oé,denossopecadoedai r
adi vina,
honr aaambos.Honr aaosser eshu¬manosaf i
rmandoquesãor esponsávei sporsuasações.Honr a
aDeusaf i
rmandoqueel epossuicar átermor al.
Demodoquevol tamosaopont oem quecomeçamosest ecapí tul o,asaber ,queoper dãoéo
pr obl emamai spr ofundodeDeus.Comooexpr essouB.F.West cot t:" super ficialment enadapar ece
mai ssi m¬pl esdoqueopecado" ,aopassoque" seexami narmosmai spr ofun¬dament enadaémai s
43
mi st eriosoemai sdi fí
cil
". Opecadoeai r
aest ãonocami nho.Deusnãosoment edever espei tar-
noscomoosser esr esponsávei squesomos,mast ambém dever espei tar- seasimesmocomoo
Deussant oqueel eé.Ant esqueoDeussant onospossaper doar ,épr eci soal gumaespéci ede
" sat isfação" .Esseéoassunt odopr óxi mocapí tul o.

54
Sat
isf
açãopel
oPecado
Palavr aal guma,novocabul áriodacr uz,desper tamai scr íti
cadoque" subst ituição"e" sat isf ação".
Cont udo,éem def esa dessaspal avr asqueescr eviest eeo pr ó¬xi mo capí tulo.Combi nadas
("
sat i
sf açãomedi ant easubst it
ui ção" )podem serat éi ntol eráveis.Como, per ¬gunt am, podemoscr er
queDeuspr ecisavadeal gumaespéci ede" satisfação"af i
m desepr epar arpar aper doar ,eque
JesusCr i
st o a pr ovi denci ou l evando,como nosso subst ituto,o cast igo quenós,pe¬cador es,
mer ecíamos?Não são essasnoçõesi ndignasdo Deusdar evel ação bí blica,um r esquí cio de
pri
mi tivassuper stições, def ato, francament ei mor ais?
SirAl i
st erHar dy,porexempl o,ex- pr ofessordeZool ogi aem Ox¬f or d,ami godet odosost iposde
exper iênci asr eligiosas,poi sgast ouavi dai nvest igando- as,expr essou,cont udo,suai nabi l
idadede
acei t
arasr udescr ençasque, pensavael e, "t
ant oscl érigosor todoxosman¬t êm" .Em suasPr eleções
Giffordde1965,publ icadassobot ítulodeAChamaDi vina,el eper gunt aseopr ópr i
oJesus,se
vivessehoj e,ser iacr ist
ão." Duvi domui to" ,respondeuSi rAl i
ster ."Si nto- mesegur odequeel enão
teri
apr egadoum Deusqueser iaapazi guadopel ocr uelsacr i
fíciodeum cor pot or t
ur ado...Não
possoacei tarnem ahi pótesedequeaper tur bador amor tedeJesusf oium sacr i
fícioaosol hosde
Deuspel ospecadosdomundo, nem queDeus, naf or madeseuf ilho, tortur ouasimesmopornossa
redenção.Soment epossoconf essarque,noí ntimodomeucor ação,achoquet aisi déiasr eligiosas
estãoent reasmenosat r
aent esdet odaaant ropol ogi a.Em meuent ender , per tencem aumaf ilosofia
mui todi fer ent e—di ferentepsi cologi a—daquel adar eligiãoensi nadaporJesus. "
SirAl isterHar dyt inhar azãoem di zerqueJesusnãoexpl icar i
a( por quenãoof ez)asuamor te
nessest ermosr udes,masest avaer radoem suporque" mui toscl érigosor t
odoxos"of azem.El ef ez
umaca¬r i
cat ur adacompr eensãoqueocr istãot em dacr uzaf im demai spr ont ament econdená- l
a.
Aver dadei raquest ãoésepodemosnosapegaràef icáci asal vador adamor tedeJesus,easeu
vocabul áriot radi cional( i
ncl uindo- se" sat isfação"e" subst it
uição" ),sem denegr iraDeus.Cr eioque
podemosedevemos.Écer toquenem a" sat i
sfação"nem a" subst it
ui ção"sãopal avr asbí bl i
cas,e,
pori sso,t emosdepr ossegui rcom gr andecaut ela.Mascadaumadel asr epr esent aum concei to
bíbli
co.Há,de f ato,uma r evel ação bí bl i
ca da " sat i
sfação at ravés da subst i
tuição" ,a qualé
singul arment ehonr osapar aDeus,eque,por t
ant o,poder iaest arnopr ópr iocor açãodaador açãoe
tes¬temunhodai grej a.Épori ssoqueCr anmeri nclui uumaaf irmat i
vaaesser espei tonoi ní ci
ode
suaSúpl i
cadeConsagr ação( 1549) .Comoconseqüênci a,dur ant e400anososangl icanost êm
descr itoaJesusCr i
st ocomot endof eitonacr uz,pel a" obl açãodesimesmoumavezof ereci da" ,"um
sacr i
fíciocompl eto, per f
eit
oesuf i
ci ent e,obl açãoesat isfaçãopel ospecadosdomundot odo" .
Masomodopel oqualdi ferent est eól ogosdesenvol veram oconcei todasat isfaçãodependedasua
compr eensão dos obst ácul os ao per dão,os quai s pr imei r
o necessi tam serr emovi dos.Que
exigênci asest ãosendof eitas,asquai sseconst ituem obst ácul osat équesej am cum¬pr idas?E
quem asest áf azendo?Éodi abo?Ouéal ei,ouahonr aouaj ust içadeDeus,ou" aor dem mor al"?
Todasessascoi sast êm si dopr opost as.Ar gument ar ei,cont udo, queo" obst ácul o"pr imár ioencont ra
-senopr ópr ioDeus.El edeve" sat i
sf azer -seasimesmo"pel omododesal vaçãoquecr ia;el enão
podenossal varcont radi¬zendo- seasimesmo.

Satisfazendoaodi abo
1
Anoçãodequef oiodi aboquet ornouacr uznecessári
aerageralnai gr
ejaprimiti
va. Ecert
oque
Jesus e seus apóst olos fal
aram acer ca da cruz como um mei o da derrota do diabo (como
exami naremos em capí t
ulo poster
ior)
.Mas al guns dos Pais pr
imiti
vos foram ext rema¬ment e
i
mpr udentesem seusmodosder epr
esentartantoopoderdodiabocomoamanei r
apelaqualacr uz
opr ivoudessepoder .Todosel esreconheciam quedesdeaQueda,eporcausadel a,ahumani dade
estevecat ivanãosoment eaopecadoeàcul pa,mast ambém aodi abo.Pensavam nel ecomoo
senhordopecadoedamor te,ecomoomai ortir
anodequem Jesusnosvei oli
bert
ar.
Mas,t endo o benefício do passado,podemos di zerque comet eram t r
ês erros.Pr imeiro,
conceder am aodi abomai spoderdoqueel epossui.Emboraot enham r etr
atadocomor ebelde,
l
adr ãoeusur pador,ti
veram atendênciadef al
arcomoseel eti
vesseadqui r
idocertos"direit
os"sobre
55
ohomem,osquai sat éopr ópr ioDeuser aobr igadoasat isfazerdemodohonr ável .Gr egór iode
Nazi anzus,noquar tosécul o,foium dospoucost eól ogospr imitivosquevi gorosament er epudi ar am
2
essai déi a.El eachamoude" ultraj e" .
Segundo, porcausadessai déi at endi am apensarnacr uzcomoumat ransaçãodi vinacom odi abo;
elaer aopr eçodor esgat eexi gi dopel odi abo.Est e,medi ant eoquel heser i
apagodeacor docom
seusdi reitos, li
ber tariaosseuscat ivos.Essaf oiumacr ençamui topopul arnospr imei rossécul osda
i
gr eja.
Ter cei ro,al guns f oram al ém e r epr esent aram a t ransação em t ermos de um embust e.
Teol ogi cament e,f aziam um quadr ododi abocomot endoi dol ongedemai s.Embor aem nossocaso,
pecador es, elet enha" opoderdamor t
e"( Hebr eus2: 14) ,elenãomant inhaaut oridadenenhumasobr e
Jesus,queer asem pecado,eaol evá- loàmor te,der ramousanguei nocent e.Por tant o,t endoassi m
abusadodoseupoder ,estel hef oit i
rado.Al gunsPai sacr escent am aest aal turaqueodi abonão
sabi abem oqueest avaf azendo, oupornãot err eco¬nheci doquem Jesuser aou, aoveraDi vi ndade
em f ormahumana,pensassequet inhaumaopor tunidadesi ngul ardesobr epuj á-la.Masel ef oi
enganado.Or ígenesf oiopr imei roaensi nari nequi vocament equeamor t
edeJesusf oit ant oopr eço
dor esgat epagoaodi abocomoomei odeseuenganoeder rota.Gr egóriodeNi ssa,t í
mi doer udi to
capadóci odoquar tosécul o,levouessasi déi asum poucomai sl ongeem seuGr andeCat ecismo,ou
Or açãoCat equét ica, usandoi magensvi ¬vi das:
Deus...af im degar ant irqueor esgat eem nossof avorpudesseserf acilment eacei t
oporel e
(i
st oé,odi abo)queoexi gi a...est avaocul tosobovéudenossanat ureza,par aque,assi m
comoacont ececom ospei xesf ami nt os,oanzoldaDi vindadepudesseserengol idocom ai sca
3
decar ne, eassi m, intr
oduzi ravi danacasadamor t
e...( odiabo)f ossebani do.
Par anós,aanal ogi adoanzolégr otesca,comot ambém ousoser ¬môni codai magem dar atoei ra
deAgost inho.Pedr oLombar dousar iaamesmai magem sécul osmai starde,af irmandoquea" cr uz
4
foiumar at oeiraquecont inhaai scadosanguedeCr i
sto" . Écer toqueessest eól ogospodem mui to
bem t erdesenvol vidot ai squadr oscomoumaconcessãoàment epopul ar,eosPai spr imi ti
vosvi ram
cer t
aj ust i
çanai déi adequeaquel equehavi aenganadoar açahumana, l
evando- aàdesobedi ênci a,
fosseenganadoel evadoàder rot a.Por ém at ribuiraçãof raudul ent aaDeuséi ndi gnodel e.
Oval orper manent edessast eor iaséque, primei ro, levar am asér ioar eali
dade, amal evol ênci aeo
poderdodi abo( o" val ente,bem ar mado"deLucas11: 21) ,e,segundo,quepr oclamar am asua
der rotadeci sivaeobj etivanacr uzpar anossal iber tação( poraquel e" mai sval ent e"queoat acoueo
5
sobr epuj ou( Lucas11: 22). Ent ret anto,R.W.Dal enãoest avaexager andoquandoaschamoude
6
"intoler ávei s,monst ruosasepr of anas" . Negamosqueodi abot enhasobr enósquai squerdi r eitos
queDeussej aobr igadoasat isfazer .Conseqüen¬t ement e,t odanoçãodamor tedeCr istoquea
relaci oneaumane¬cessár iatransaçãocom odi abo, oucom oseuengano, estáf or adecogi tação.

Satisfazendoàl ei
Outramanei radeexpl icaranecessi dademor alda" sati
sfação"di ¬vi
nanacr uzt em sidoexal tara
l
ei.Pecadoé" tr
ansgr essãodal ei"(1João3: 4) ,desrespeitoedesobedi ênci aàl eideDeus.Al ei
,
porém,nãopodeserquebr adasem apuni çãodoi nfrator.Ospecador es,por tanto,incor rem na
penalidadedasuat ransgr essão.Nãopodem si mpl esment esai rilesos.Al eidevesersust entada,
suadi gnidadedef endi daesuasj ust aspenal idadespagas.Al ei,assi m,é" satisf
eita".
Umai lustraçãopopul ardessaver dadeéahi stóriador eiDar i
onol i
vrodeDani el(capí t
ulo6) .El e
nomeou120sát rapaspar agover narBabi lônia, ecol ocout rêsadmi nist
rador esaci madel es,ent r
eos
quai sest avaDani el.Além disso, taiseram asqual idadesexcepci onai sdeDani eleoseuser viçoque
or eipl anejoupr omovê- lo,colocando- oaci madet odososseuscol egas.I ssodesper t
ou- lhesa
inveja,eco¬meçar am i medi at
ament eat ramarasuaqueda.Vi giando- ocomoga¬vi ões,t entar am
descobr iralgumai ncoer ênciaoui nefi
ciênciaem suacondut apúbl icapar aquepudessem l evant ar
acusaçõescont rael e.Masf alharam," por queel eer afiel
,enãoseachavanel enenhum er ronem
culpa"( v.4) .Def ormaquevol taram seuexameàvi dapr ivadadeDani el;suaúni caesper ança,
pensavam,er acul pá- l
oporal gumaf altat écni caem r el
açãocom suadevoçãor eli
giosar egular.
Conse¬gui ram fazercom queor eiestabel ecesseum decr etoef izesse" firmeoi nterdit
oquet odoo

56
homem que,porespaçodet ri
nt adi asf izerpet içãoaqual querout rodeus,ouaqual querhomem,e
nãoat i,ór ei,sej al ançadonacovadosl eões"( v.7) .Com i ncr íveli ngenui dade,or eicai una
armadi lhadel es.Mandandoescr everodecr eto, tornou- oinal ter ável ,"segundoal eidosmedosedos
persas, quesenãopode
revogar "( vv.8e9) .
Apubl icaçãododecr etochegouaosouvi dosdeDani el
, masnãof ezqueel emudassesuar ot ina.
Pel ocont rár io,cont inuouaor araoseuDeust rêsvezespordi a.Oseucost umeer aor arem seu
quar tonoandarsuper ior,cuj asj anel asdavam par aJer usal ém,Aíel eer avi sívelaost ranseunt es,e
aíosseusi ni mi gosovi ram.Vol tar am i me¬di atament eaor eier elat aram aquebr af l
agr ant epor
Dani eldodecr etor eal ."Tendoor eiouvi doest ascoi sas,f icoumui topenal izado,edet er mi nou
consi gomesmol ivr araDani el ;eat éaopôr -do- solseempenhouporsal vá- lo"( v.14) .Masnão
consegui u encont rar sol ução ao pr obl ema l egalque havi a cr iado par a simesmo.Seus
admi nistra¬dor esesát rapasl embr aram- nodeque" él eidosmedosedosper sasquenenhum
i
nt erditooudecr eto,queor eisanci one,sepodemudar "( v.15) .Assi m,Dar io,r elutant ement e,
cur vou- seaoi nevi táveledeuor dem par aqueDani elf osseat iradonacovadosl eões.Al eihavi a
tri
unf ado.
Mui tossãoospr egador es( eeuest oui ncl uí donessegr upo)quet êm usadoessahi stóriacom a
final i
dadeder essal t arodi lemadi vino.Dar ior espei tavaaDani eleseempenhouporencont rarum
mei odesal vá- lo,masal eideveper cor rerseuper cur soenãodevesermo¬l est ada.Assi m,Deus
nosamaanós,pecador es,eansei asal var -nos,masnãopodef azê- lomedi ant eavi olaçãodal ei
quej ust ament enoscondenou.Daíanecessi dadedacr uz,sobr eaqualapenal idadedal eifoipaga
easuasant idadevi ndi cada.Comoum r ecent eexposi tordessaper spect ivamenci onoHenr yWace,
DeãodeCant uár iade1903a1924:
Umal eiquenãopossuisanção, nosent idot écni codessaexpr essão—em out raspal avr as, uma
l
eiquepodeserquebr adasem penal idadeadequada, nãoél eidemodonenhum;éi nconcebí vel
queal eimor aldeDeuspossaservi ol adasem t razerconseqüênci asdot ipomai st er rí
vel .A
mer aquebr adeumadassuasl eisf ísicaspodet razer ,queroshomenst enham pr etendi dovi olá
-l
aquernão,ami sériamai sdur adour aeger al;ser áquepodemossupor ,com r a¬zão,quea
quebr amai sf lagr ant eevol unt ar i
osadasmai sal tasdet odasasl eis— asdaver dadeeda
7
j
ust iça—nãot rar iam t aisr esul tados?
Repet imos, "Deusnãopodeabol i
raconst ituiçãomor aldascoi sasqueest abel eceu" .Éver dadeque
oDeãoWacepr ossegui uaqual ificaressasaf irmat ivas, Iembr ando- nosdequeomundomor alnãoé
"umaespéci edemáqui namor alnaqualasl ei soper am,assi m comoof azem nanat urezaf ísica" ,e
que" temosdet ratarnãosi mpl esment ecom umaor dem est abel eci da,mast ambém com uma
per sonal i
dade vi va,com um Deus vi vo" .Ent retant o,el e se r efer e novament eà" penal i¬dade
8
necessar iament eenvol vidanavi ol açãodal eidi vina" .
Nãot enhoopr opósi t
odedi scor dardessal inguagem, e, dever as, eumesmocont inuoausá- la.El a
possui ,def at o,boaj ust ifi
cat i
vaescr i
turíst ica.Paul oci taDeut er onômi ocom apr ovação,nosent i
do
dequecadai nfrat ordal eié" amal di çoado" ,easegui raf i
rmaque" Crist onosr esgat oudamal dição
dal ei ,fazendo- seel epr ópriomal di çãoem nossol ugar "( Gál atas3: 10,13) .Se,por tant o,Paul onão
tever eceiodeusarumaexpr essãoi mpessoalcomo" mal diçãodal ei ",nóst am¬bém nãodevemost ê
-lo.
OsPai sl at inosdoquar tosécul o, comoAmbr ósi oeHi lário,regu¬l arment eexpunham acr uznesses
termos.I ndomai sl ongequeTer ¬t ul iano,opr imei roausarost er mosl egai s"mér i
to"e" satisfação"
acer cadar el açãodocr istãocom Deus,i nt er pr etar am t extoscomoGal atas3: 13àl uzdo" satisf actio
9
dal eipúbl icar omana,quesi gni ficaaper dur açãodasent ençadal ei". OsRef or mador esdosécul o
de¬zessei sdesenvol ver am essai déi aum poucomai s.Enf atizar am cor ¬r etament equeasubmi ssão
pessoaldeJesusCr ist oàl eier ai ndi spensávelànossar edençãodasuacondenação.Também
ensi ¬nar am queasubmi ssãodel et omouduasf or mas, suaper feitaobe¬di ênci aàl eidur ant eavi dae
oseucar regarapenal idadeem suamor te.Chamar am apr imei radeobedi ênci a" ativa"easegunda
de" passi va" .Cont udo, essesadj et i
vossãoi nexat os, umavezqueaobedi ênci adeJesusat éàmor te
nacr uzf oit ão" at iva"( i
st oé, vol un¬t ár i
aedet ermi nada)comoasuasubmi ssãoobedi ent eàl eimor al.

57
Suaobedi ênciaàvont adedoPaiéamesma, querem suacondut aquerem suami ssão, em suavi da
ouem suamor t
e.O val ordecont i¬nuarmosaf alardaobedi ênci a" dupl a"deCr istoéqueent ão
dist
in¬gui mosent reocumpr i
ment odasexi gênciasdal eieosof riment odacondenaçãodal ei
.
Ambosost iposdesubmi ssãoer am essenci aisàef icáciadacr uz.
Entretanto,pr ecisamos est aral ertas aos per i
gos da l i
nguagem l egale da i nadequação de
compar armosal eimor aldeDeusàsl eiscivisdopaí souàsl eisfísicasdoUni verso.Éver dadeque
partedagl óriadeumamonar quiaconst i
tucionaléqueat émesmoomonar canãoest áaci madal ei
,
massobel a,sendonecessár i
oqueobedeçaàssuaspr ovisõese( seasquebr ar)sof rasuas
penal i
dades.Dar i
opr ovêum bom exempl odessasi t
uação.Ent retanto,odecr etoqueel epr omul gou
foitoloeapr essado,umavezquenãocont inhaumacl áusul aacer cadaconsci ênciar eli
giosae,
assim,l evouaocast i
godeum homem j ustoporumaaçãoj usta.Or eijamai shaviapr etendidoque
seudecr etot ornasset alaçãoumaof ensapuní vel,NãopodemospensarqueDeussedei xasse
apanharnumaconf usãot écnicael egaldesset ipo.Nem épr udentecompar arasl eismor aisdi vi
nas
àssuasl ei
sf ísi
caseent ãodecl ará-lasigual ment einflexíveis.Porexempl o,"seapessoapusera
mãonof ogoel asequei mar á,esequebr arosDezMandament os,ser ápuni da" .Háver dadena
analogia,masoconcei todepenal i
dadesmecâni caséenganoso.Podeserver dadequant oàsl eis
naturais,em¬bor aest r
itament enãosej am " l
eis"quecompr omet am asaçõesdi vi
nas,masuma
descr i
çãodauni f
or midadenor maldesuaaçãoaqualoser eshumanosobser varam.Omot i
vor eal
peloqualadesobedi ênci aàsl ei
smor ai
sdeDeust razcondenaçãonãoéqueDeussej apr i
sioneiro
delas, masqueel eéoseucr i
ador .
ComoR.W.Dal edisse,aconexãodeDeuscom al einão" éumar elaçãodesuj ei
ção,masde
identidade...Em Deusal eiéviva;el arei
nanoseut rono,br andeoseucet ro,.
écor oadacom asua
10
glóri
a" . Poi saleiéaexpr essãodoseupr ópr i
osermor al, eoseusermor alésempr eaut ocoerente.
Nathani elDi mockcapt amui tobem essaver ¬dadenassegui ntespal avr as;
Nãopodehavernada...nasexi gênciasdal ei,nasuasever idade,enasuacondenação,nasua
mor te,enasuamal dição,quenãosej aum r ef l
exo( parcial)dasper feiçõesdeDeus.Tudooquef or
11
devidoàl eiédevi doael aporseral eideDeus, e,portanto, édevi doaopr ópr i
oDeus.

Satisfazendoàhonr aeàj ust i


çadeDeus
SeosPai sgr egospr imitivosr epresent avam acr uzpr i
mar iament ecomouma" sati
sfação"ao
diabo, nosent i
dodeseropr eçodor esgat equeel eexi gi
uequel hefoipago, eosPaí sl at
inosvi am-
nacomoumasat i
sfaçãodal eideDeus,Ansel modeCant uária,nodéci mopr i
mei rosécul o,deu- lhe
um t ratament onovoem seuCurDeusHomo?f azendoumaexposi çãosi stemát icadacr uzcomo
umasat isfaçãodahonr aof endi dadeDeus.Ol ivrodel e"marcouépocaem t odaahi stóri
adenossa
dout ri
na" ,escr eveuR.S.Fr anks," poi spel apr imei ravez,deumamanei racompl etaecoer ent e,
12
aplicaàel ucidaçãodoassunt oasconcepçõesdasat isf
açãoedomér it
o". JamesDenneyf oial ém
echamou- o de" ol i
vro mai sver dadei ro emai sexcel entesobr eaex¬pi ação quej amai sf oi
13
escr i
to."
Ansel mo,um i tali
anopi edoso,pr imeirovi veunaNor mandia,edepoi s,em 1093,apósaconqui sta
normandaf oinomeadoar cebispodeCant uár ia.El etem sidodescr it
ocomoopr i
mei rorepresent ant e
do" eruditismo"medi eval,umat ent ati
vader econci liarafil
osof i
acom at eol ogia, alógicaar istotélíca
com ar evel açãobí blica.Embor ael etivessei ncl uídoem seusescr i
tosgr andenúmer odeci tações
bíbl
icas,et i
vessef eit
or eferênci asàSagr adaEscr i
turacomoum " f
irmef un¬dament o",seuint eresse
mai orer aser" agradávelàr azão" .Naspa¬l avr asdeBoso,seui nterl
ocut ori magi nár i
o:"ocami nho
peloqualmeconduzesét ãof echadopel or aci ocínioem ambososl adosquepar ecequeeunão
consigovi rar -menem par aadi reitanem par aaesquer da".Em CurDeusHomo? ,omai ortratadode
Ansel mosobr eor elacio¬nament odaencar naçãocom aexpi ação,el econcor daem queodi abo
precisavaserder rotado, masr ejeitaast eor i
aspat rí
sticasder esgat epel omot i
vodeque" Deusnada
deviaaodi aboanãosercast igo".Dever as,ohomem devi aal goaDeus,eessaéadí vidaque
necessi t
avaserpaga.Poi sAnsel modef ineopecadocomo" nãodaraDeusoquel heédevi do" ,a
saber ,asubmi ssãodet odaanossavont adeael e.Pecar ,portanto, é" t
omardeDeusoqueédel e" ,o
quesi gni ficar oubardel ee,assi m,desonr á- l
o.Seal guém imagi naqueDeuspodesi mplesment e

58
per doar -nosdo mesmo modo quedevemosper doarunsaosout ros,ai nda não consi der ou a
ser i
edadedopecado.Sendoumadesobedi ênci ai nescusáveldavont adeconheci dadeDeus,o
pecadoodesonr aeoi nsul t
a,e" nadaémenost ol erável ...doquet omaracr iatur adoCr iadora
honr aquel heédevi da,enãodevol veroquer etira".Deusnãopodet oler art alcoi sa." Nãoécor r eto
Deuspassarporal toospecadosassi m nãopuni dos" .Émai sdoquei na¬pr opr iado,éi mpossí vel .
"Nãocondi zcom Deusf azerqual quercoi sai njust aoui r regul arment e, nãoest ádent rodoal cancede
sual iber dadeoubondadeouvont adedei xarsem puni çãoopecadorquenãode¬vol veaDeusoque
tomou" ."Deusanadat em comomai sj ust odoqueahonr adesuapr ópr iadi gni dade" .
Por tant o,oquesepodef azer ?Sedesej amosserper doados,de¬vemospagaroquedevemos.
Cont udo,somosi ncapazesdef azê- l
o,pornósmesmosouporout r
aspessoas.Nossaobedi ênci a
pr esent eeboasobr asnãopodem sat isfazeranossospecados,poi sel assãor equer i
dasdenósde
qual quermodo.Def or maquenãopodemossal varanósmesmos.Nem podequal querout roser
humanosal var- nos,vi st oque" um pecadornãopodej ust if
icarout r
opecador ".Daíodi lemacom o
qualt er minaoLi vr oI :"Ohomem pecadordeveaDeus, porcausadopecado, oquenãopodepagar ,
eamenosquepaguenãopodesersal vo" .
Noi níciodoLi vr oI I,r evela- seaúni casaí dadodi l
emahumano:" nãoháni nguém...quepode
trazersat isfaçãoanãoseropr óprioDeus...Masni nguém devef azê- laanãoserohomem;de
out raf or maohomem nãoof erecesat isfação" .Por tant o," énecessár ioqueal guém quesej aDeus-
homem af aça" .Um serqueéDeusenãohomem, ouhomem enãoDeus, ouumami stur adeambos
e,por tant o,nem homem nem Deus,nãosequal ificar i
a." Épr eci soqueamesmaPessoaquef aráa
sat isf açãosej aper feitament eDeuseper f
eitament ehomem,umavezqueni nguém podef azê- laa
nãoserquesej aper feitament ehomem" .Essaaf irmat ival evaAnsel moaapr esent araCr isto.El ef oi
(eé)umaPessoasi ngul ar,vi stoquenel e" DeusoVer boeohomem seencont rar am" .Elet ambém
real izouumaobr asi ngul ar,poi sen¬t r egou- seàmor t
e— nãocomoumadí vida{ vistoqueer asem
pecadoe, por tant o, sem nenhumaobr igaçãodemor rer), masespont anea¬ment epel ahonr adeDeus.
Er at ambém r azoávelqueohomem," que,aopecar ,f ur tou- sedeDeust ãocompl etament equant o
pôde,devi a,aodarasat i
sfação,seent r
egaraDeust ãocompl et ament equant opudesse" ,asaber ,
medi ant eaof ertavol unt ári
adesimesmopar aamor t
e.Pormai ssér ioquef osseopecadohumano,
cont udo, avi dadoDeus- homem er at ãoboa, t
ãoexal tadaet ãopr eciosaqueoseuof er eciment ona
mor te" pesamai sdoqueonúmer oeagr andezadet odosospecados" , ear epar açãodevi daf oif eita
àhonr aof endi dadeDeus.
Osmai or esmér itosdaexposi ção deAnsel mo são queel eper cebeu cl arament eaext rema
gravi dadedopecado( comoumar ebel i
ãovo¬l unt ar i
osacont raDeus,naqualacr i
at uraaf ront aa
maj est adedoseuCr iador ),asant idadei mut áveldeDeus( comoi ncapazdet oler arqual ¬quer
violação da sua honr a) ,e as per feições si ngul ar es de Cr isto( como o Deus- homem que
volunt ar i
ament e se ent regou à mor te pornós) .Em al guns l ugar es,cont udo,seu r aci ocí nio
escol ást i
co l evou- o al ém dos l i
mi tes da r evel ação bí blica,como quando el e especul ou se o
pagament odeCr istof oiexat ament eoqueospecador esdevi am oumai s,eseonúmer odosser es
humanosr edi mi dosexceder iaonúmer odosanj oscaí dos.Al ém di sso,t odaasuaapr esent ação
refleteacul t
ur af eudaldaépoca,naqualasoci edadeer ar igidament eest ratifi
cada,cadapessoa
per maneci anadi gni dadequel hef oraconf er i
da,acon¬dut a" apr opr iada"ou" di gna"dosi nf erior es
aossuper iores( ees¬peci alment eaor ei)er adet er mi nada,quebr asdessecódi goer am puni das,e
todasasdí vidasdevi am serhonr osament esal dadas.
Todavi a, quandoDeusér et ratadoem t ermosr emi niscent esdeum senhorf eudalqueexi gehonr a,
ecast igaadesonr a, pode- sequest ionarseoquadr oexpr essacor retament ea" honr a"que, def ato, é
devi daaDeussoment e.Cer tament edevemosper maneceri nsat isfeit
ossem¬pr equeaexpi açãof or
apr esent adacomoumasat isfaçãonecessár i
aà" l
ei "ouà" honr a"deDeus, esedi sser em queessas
coi sassãocon¬cr etas, deal gum modot endoexi st ênci aàpar tedel e.
Foidur ant eosécul odozequeseescl arecer am t rêsi nterpr etaçõesdi st i
nt asdamor t
edeCr isto.
Ansel mo( faleci doem 1109) , comoj ávi mos, enfat i
zavaasat isfaçãoobj et ivaàhonr adeDeus, aqual
havi asi dopagapel oDeus- homem Jesus, aopassoquePedr oAbel ardodePar i
s, um cont empor âneo
j
ovem deAnsel mo{ f
aleci doem 1142) ,acen¬t uavaai nf l
uênci amor alsubj et i
vaqueacr uzexer ce

59
sobr eoscr ent es( exami nar emosoensi nodeAbel ar docom mai sdet al hesnocapí tulooi to).Nesse
í
nt er im, Ber nar dodeCl airvaux( fal ecidoem 1153) ,teó¬l ogomí stico, cont i
nuavaaensi narqueodi abo
havi ar ecebi doopr eçodor esgat e.Por ém,f oiaper spect ivadeAnsel moquepr eval eceu,poi sos
est udi ososdaEscr itur aer am i ncapazesdeel i
mi nardel aoconcei todesat isfação.Demodoqueos
"escol ásticos"( assi m chamados por que ensi navam em " escol as"eur opéi as medi evai sr ecém-
fundadas,i sto é,uni ver sidades)desenvol veram ai ndamai saposi ção deAnsel mo — t ant o os
"tomi stas" ,queer am domi nicanos, cuj onomevem deTomásdeAqui no( f
aleci doem 1274) ,comoos
"escot istas" ,queer am f ranci scanos,ecuj onomevem deDunsScot us( falecidoem 1308) .Embor a
essesdoi sgr uposde" mest res"di ferissem quant oadet al
hes, ambosensi navam queacr uzdeCr isto
havi asat isfei toasexi gênci as
daj ust içadi vina.
Com a Ref or ma,e a ênf ase dos r ef ormador es sobr eaj ust ificação,é compr eensí velque
acent uassem aj ust içadeDeuseai mpossi bil
i¬dadedeum mododesal vaçãoquenãosat isf i
zessea
essaj ust iça.Poi scomoescr eveuCal vi nonosI nst itut os," háum desacor doper pét uoei rreconci liável
ent rej ustiçaei njust iça" .Er anecessár io,por tant o,queCr i
st o" sof resseasever idadedavi ngançade
14
Deus,paci ficasseasuai raesat isfizesseaoseuj uí zo". ThomasCr anmer ,em sua" Homí l
iada
Sal vação" ,expl i
couqueessast rêscoi sast i
nham deent r
arj unt asem nossaj ust ifi
cação:dapar tede
Deus," suagr andemi ser icór di aegr aça" ;dapar tedeCr i
st o," asat isfaçãodaj ust i
çadeDeus" ,eda
par tedohomem," féver dadei r aevi va" .El econcl ui uapr imei r
aseçãodahomi l
ia,di zendo:" Agr adou
aonossopaicel est ial,porsuami se¬r icór diai nf i
ni ta,sem nossomer eci ment o,pr epar arpar anósas
jói asmai spr eciosasdocor poesanguedeCr isto, pel asquai snossor esgat epudessesert ot alment e
15
pago, aleicumpr i
daeasuaj ust içacompl e¬t ament esat i
sfei t
a" .
Podemosencont raressemesmoensi nonasobr asdeLut er o.Apósasuamor te,cont udo,os
"escol ást icos"pr ot est ant essi stemat izar am adout rinadamor tedeCr istonumasat isfaçãodupl a,a
saber ,adal eieadaj ust içadeDeus.Al eideDeusf oisat isfeitapel aobedi ênci aper f
eitadeCr isto
dur ant eavi da,eaj ust içadeDeuspormei odoseuper feitosacr i
fíci opel opecado,l evandoasua
penal i
dadenamor t e.Essaf or mul ação, cont udo, épordemai sconveni ent e.Vi st oqueal eideDeusé
umaexpr essãodasuaj ust i
ça, asduasnãopodem sersepar adascom pr ecisão.
Ent ão,er aoi nter essedeDeussat i
sf azerà" or dem mor al "
?Esseconcei t
o,comooda" lei ",éuma
expr essãodaj ustiçaoudocar át ermor aldeDeus.É,t alvez,aomesmot empo,mai sger alemai s
ampl odoquea" lei",umavezqueabr angenãosoment epadr õesmor aismast ambém um si stema
desançõesael ei ner ent e.Descansasobr eacr ençadequeoDeussant oquegover naomundo,
gover na- o mo¬r alment e.El e est abel eceu uma or dem na qualo bem deve serapr o¬vado e
recompensado,aopassoqueomaldevesercondenadoepuni do.A apr ovaçãodomaloua
condenaçãodobem subver teriaessaor dem mor al .Num mundodessesoper dãodepecadosque
nãodependessedepr i
ncí pi osser iai gual ment esubver si
vo.
Podemosver ,em HugoGr ot ius( faleci doem 1645) ,ospr i
ncí piosdesseconcei t
oconcer nent eà
mor tedeCr i
st o.Gr ot iusf oium advo¬gadoeest adi stahol andêsquedepl oravaascont rovér siaseas
divisõesent reoscr ist ãos, esonhavacom um Cr i
st iani smouni doer ef ormado.Suacompr eensãoda
expi açãof oimai sum mei o- ter moent reAnsel moeAbel ardo.Àsvezesel eensi navaumavi sãoquase
abel ar dianadai nf luênci asubj et i
vadacr uz,quel evaospecador esaar repender -see,assi m,
capaci taDeusaper doá- los.Em ger al, cont udo, elepr eser ¬vavaaobj et ividadedacr uz, eavi acomo
umasat isfaçãodaj ust içadeDeus.Al ém domai s,el et i
nhaoi nt eressedoj ur ist apel amor al i
¬dade
públ ica,t ant onapr evençãodocr i
mecomonamanut ençãodal ei.El enãovi aaDeuscomoapar te
i
nt er essadaof endi da,nem comocr edor ,nem mesmocomoj uiz,mascomooGover nadorMor ale
Supr emodomundo.Assi m,aj ust içapúbl icapar ael eer amai si m¬por tant edoqueaj ust iça
eqüi tat i
va, e,cr i
ael e, eraest aquet inhasi dosat isf eitanacr uz.Écer toqueCr ist omor reupornossos
pecadosem nossol ugar .Masquepar teouof ícioocupouDeusnessamor te?per ¬gunt avael e." O
direitodei nfligircast igonãoper tenceàpar teof en¬di dacomoof endi da"ant es, " aogover nadorcomo
16
gover nador ". Novament e," infligi rcast igo...épr err ogat ivasoment edogover ¬nadorcomot al ...
porexempl o,deum painumaf amí li
a,deum r einum est ado,deDeusnoUni ver so".Demodoque
Gr otiusdesen¬vol veusuai nt er pret ação" reit
or al"ou" gover nament al"dacr uz.El eensi nouqueDeus

60
aor denou" pelaor dem dascoi sasepel aaut or i
dadedesuapr ópr ial ei
" .Elesepr eocupoucom a
vindi caçãopúbl icadaj ustiçadi vina." Deusnãoest avadi spost oat oler artant ospecados,et ão
grandespecados,sem um exempl odi st i
nt i
vo" ,istoé,deseusér iodespr azerpar acom opecado.
"Deust em...r azõesmui topesadaspar apuni ropecado" ,masumadaspr i
nci paisent r
eel as,na
ment edeGr otius, eraar esol uçãodemant eral eiest abel eci dadaor dem, demodoquepudéssemos
"perceberamagni tudeeamul ti
dãodospe¬cados" .
Diver sost eólogosdosécul ovi ntet êm t omadoavi sãodeDeuscomo" ogover nadormor aldo
mundo"eat êm l evadoal ém noquedi zr espei toàexpi ação.P.T.For syt h,porexempl o,escr eveu
acer cadessa" or dem cósmi cadesant idade" ,eacr escent ou:" Aor dem mor aldeDeusexi geexpi ação
ondequerquei déi asmor aissej am t omadascom ser i
edadef i
nal ,eaconsci ênci adohomem f azeco
17
aessaexi gênci a" .
Out roexempl oéB.B.War fiel
d,quechamouaat ençãopar aosent i
ment ouni versaldecul paent re
osser eshumanos.Éuma" au- tocondenaçãomor alpr of unda, queest ápr esent ecomof atorpr imár io
em t odaexper i
ênci aver dadei rament er eligiosa.Cl amaporsat i
sfação.
Nenhuma dedução mor alpode per suadi -l
a de que o per dão de pe¬cados é um el ement o
necessár ionaor dem mor aldomundo.El asabe,pel ocont rário,queoper dãoi ndi scri
mi nadode
18
pecadoser i
apr eci¬sament easubver sãodaor dem mor aldomundo...Cl amaporex¬pi ação" .
Todavi a,f oiEmi lBr unnerque,noseuf amosol ivr oOMedi ador ,fezaaf irmat i
vamai snot ávelda
i
nvi olabi lidadedaor dem mor al.Pecadoémai squeum " ataqueàhonr adeDeus" ,escr eveuel e;éum
assal t oaor dem mor aldomundo, aqualéumaexpr essãodavont ademor aldeDeus.
Al eidoseuSerdi vino,sobr eaqualsebasei am t odaal eieaor dem nomundo...ocar áter
lógicoeconf iáveldet udooqueacont ece,aval idezdet odosospadr ões,det odaaor dem
intelect ual ,legalemor al,dapr ópr i
al eiem seusi gni ficadomai spr ofundo, exigear eaçãodi vina,
oi nt e¬ressedi vinoacer cadopecado, ar esi stênci adi vinapar acom essar ebeliãoeessaquebr a
daor dem...Sei ssonãof ossever dade,ent ãonãohaver iaser iedadeal gumanomundo;não
haver iasi gni f
icadoem nada,nenhumaor dem,nenhumaest abilidade;aor dem domundocai ria
em r uínas;ocaoseadesol açãor einariam supr emos.Todaaor dem domundodependeda
inviol abi l
idadedasua( deDeus)honr a,sobr eacer tezadequeosqueser ebel am cont rael e
ser ãopuni dos.
Mai st ardeBr unnerf ezumaanal ogi aent real einat ur aleamor al ,afirmandoquenãosepode
infringi rnenhumadel assem i mpuni dade.O per dãosem aexpi açãoser iaumacont r
avençãoda
lógica,dal eiedaor dem mai ssér i
aevast a" doqueasuspensãodasl eisnat urais".Como,poi s,é
possí veloper dão,se" ocast i
goéaexpr essãodal eieor dem di vinas,dai nviolabi l
idadedaor dem
divinadomundo" ?Vi stoqueal ei"éaexpr essãodavont adedoDoadordal ei,doDeuspessoal "
,
ent ão,sef orquebr ada,nãopodecur ar- seasimesma,nem of az.Opecadoacar retouuma" quebr a
naor dem domundo" ,umadesor dem t ãopr ofundaqueénecessár iaumar epar açãoour estit
ui ção,
istoé, a" expi ação" .

Deussat i
sfazendo- seasimesmo
Aqui,pois,est ãocincomodospel osquai sost eólogost êm expr es¬sadoseusent i
dodoqueé
necessár i
oant esqueDeuspossaper doarospecador es.Um f aladasubver sãododi aboat ravésda
"satisf
ação"desuasexi gênci as,outrosda" satisf
ação"dal ei
,dahonr aoudaj usti
ça,eoúl ti
moda
"satisf
açãodaor dem mor aldomundo" .Em gr ausdi versost odasessasf ormul açõessãover dadei ras.
Al imit
açãoquepar ti
lham éque,amenosquesej am pr ofer i
dascom mui tocui ¬dado,represent am
Deuscomosendosubor dinadoaal gof oraeaci madesimesmo,al goessequecont rolaasações
divinas,aoqualel eest ásuj ei
toedoqualnãosepodel i
vrar ."Satisf
ação"éumapal avraapro¬pr iada,
desdequecompr eendamosqueéopr ópri
oDeus,em seuseri nteri
orquenecessi t
asersat isfei
to,e
nãoal goext ernoasimesmo.Amençãoàl ei,honra,j ustiçaeor dem mor alsóéver dadeir
aset odas
forem tomadascomoexpr essõesdopr ópriocar áterdeDeus.Aex¬pi açãoéuma" necessidade"
19
por que"emer gededent r
odopr ópri
oDeus" .
Écer t
oquea" auto-satisfação"nosser eshumanosdecaí doséum f enômenoespeci al
ment e
desagr adável,querser efiraàsat i
sfaçãodenossosi nsti
nt osepai xões,querànossacompl acênci a.

61
Vi st oqueso¬mosmanchadosedi stor cidospel oegoí smo,aexpr essão:" devosa¬t isfazerami m
mesmo"expr imef al t
adedomí niopr ópr io,aopassoquedi zer :" Est ousat isf eitocomi gomesmo"
demonst raf altadehu¬mi ldade.Masnãohánenhumaausênci adedomí ni opr ópr ioouhu¬mi ldade
em Deus,j áqueel eéper feitoem t odososseuspensament osedesej os.Di zerqueel edeve
" sat i
sf azerasimesmo"si gni fi
caqueel edeveserel emesmoeagi rsegundoaper fei çãodesua
nat urezaou" nome" .Anecessi dadede" sat i
sfação"par aDeus,por t ant o,nãoseencont r aem nada
for adesi ,masdent rodesimesmo, em seupr ópr iocar áteri mut ável .Éumanecessi dadei nerent eou
int rínseca.Al eiàqualel edeveseconf ormar ,aqualel edevesat isfazer ,éadeseupr ópr ioser .No
sent idonegat ivo, ele" nãopodenegar -seasimesmo"( 2Ti mót eo2: 13) ;el enãopodecont r
adi zer -se
asimesmo;el e" nãopodement i
r "(Ti to1: 2),pel osi mpl esmot ivodeque" éi mpossí velqueDeus
mi nta"( Hebr eus6: 18) ;el ej amai séar bitrário,i mpr evisívelou capr ichoso;el edi z:" j
amai s...
desment ireiami nhaf i
del i
dade"( Sal mo89: 33).Nosent idoposi tivo, " Deuséf i
del idade, enãohánel e
inj ust i
ça:é j ust o er eto"( Deut er onômi o 32: 4).I sto é,é ver dadei r o a simesmo;é sempr ee
invar iavelment eel emesmo.
AEscr i
tur at em vár i
osmodosdechamaraat ençãopar aaaut ocoe¬r ênci adi vina, eem especi alde
acent uarquequandoDeuséobr igadoaj ul
garospecador es,el eof azpor quedeve,sedesej a
per manecerver dadei r
oasimesmo.
O pr i
mei r oexempl oéal inguagem dapr ovocação.Yavéédescr i t
o( def ato,descr eve- seasi
mesmo)como" pr ovocado"ài raouci úmeouaambosporcausadai dol at riadeI srael .Porexempl o,
20
"com deusesest ranhosopr ovocar am azel os,com abomi naçõesoi rritar am" . Ospr of etasexí licos,
21
comoJer emi aseEzequi el,const ant ement eempr e¬gavam essevocabul ár i
o. Nãoquer iam di zerque
Yavéest i
vessei r r
itadoouexasper ado, ouqueopr ocedi ment odeI sraelt ivessesi dot ão" pr ovocant e"
quedesf i
zer aapaci ênci adi vi na.Não,al inguagem dapr ovocaçãoexpr i
mear eaçãoi nevi t
ávelda
nat ur ezaper feitadeDeusaomal .I ndi caquehádent rodeDeusumai nt oler ânci asant apar acom a
idol atria,ai mor alidadeeai nj ust i
ça.Ondequerqueessasocor rer em,agem comoest ímul osao
desencadeament odesuar es¬post adei raoui ndi gnação.El ejamai sépr ovocadosem mot ivo.Omal ,
esoment eomalopr ovoca,edeveserassi m necessar i
ament e,vi st oqueDeusdeveserDeus( e
pr ocedercomoDeus) .Seomalnãoopr ovocasseài rael eper der ianossor espei to,poi sj ánãoser ia
Deus.
Segundo,háal inguagem doar dor .Aquipodemosmenci onarosver bosquedescr evem ai rade
22
Deuscomof ogo.Éver dadequet am¬bém sedi zqueai radosser eshumanosseacende. Masesse
vo¬cabul ár ionoAnt igoTest ament oéapl icadomai sf reqüent ement eaYavé,cuj ai r aseacende
23
sempr e que vê seu povo desobedecendo à sua l eie quebr ando a sua al iança. De f at o,é
24
pr ecisament equandoé" provocado"ài raquesedi zqueel esequei macom el a, ouquesedi zque
25
suai r
aexpl odeeconsomecomoof ogo. Em conseqüênci adi sso,l emosdof ogodasuai raoudo
26
fogodoseuci úme;dever as, opr ópr ioDeusosune, fazendor eferênci aao" fogodomeuzel o". Como
acont ececom apr ovocaçãodeYavéài ra,também com of ogodasuai rasubent ende- secer ta
inevi tabi l
idade.Nocal orsecodeum ver ãonaPal estinaof ogoacende- sef acilment e.O mesmo
acont eci acom ai radeYavé.Cont udo, jamai seraat ivadapel ocapr i
cho, massempr eem r espost aao
mal .Nem suai raj amai ser adescont rol ada.Pel ocont r
ár i
o,nospr imei rosanosdavi danaci onalde
27
Israelel e" mui ¬t asvezesdesvi aasuai r
a, enãodál argasat odaasuai ndi gnação" . Por ém, quando
nãomai spôdesupor taraobst i
nadar ebeldi adoseupovo,di sse:" Nãot or nar eiat rás,nãopoupar ei
nem mear r
epender ei
;segundoost euscami nhosesegundoost eusf ei tosser ásj ulgada,di zo
28
SenhorDeus" .
Seer afáci lacenderum f ogodur ant eaest açãosecanaPal est ina,er ai gual ment edi fíci lapagá- lo.
Omesmoacont eci acom ai radi vina.Umavezquef ossej ustament edesper tada, elenãodesi st i
a" do
fur ordasuagr andei ra,iracom quear diacont r
aJudá" .Umavezacendi da,el anãoer af acilment e
29
"apagada" . Pel ocont r
ár i
o,quandoai radeYavé" ardia"cont raopovo,el aos" consumi a".I stoé,
comoof ogol evaàdest ruição,damesmaf ormaai radeYavél evavaaoj uízo.Poi sYavééum f ogo
30 31
consumi dor . Of ogodasuai raer a" apagado"so¬ment equandooj uízoest avacompl eto, ou
32
quandoocor riaumar egener açãor adical ,resultandoem j ust i
çasoci al .
Ai magem dof ogoendossaoensi nodovocabul áriodapr ovocação.Al gonoseressenci almor alde

62
Deusé" provocado"pel omal ,éporel e" acendi do" , easegui r" ar de"at équeomalsej a" consumi do" .
Ter ceiro,háal i
nguagem dapr ópr iasat isf ação.Um gr upodepal avr aspar eceaf irmaraver dadede
queDeusdeveserel emesmo,queoqueest ádent rodel edevesai r,equeasexi gênci asdesua
própr ianat urezaecar át erdevem serpr eenchi dasmedi ant eaçãoapr opr iadadasuapar te.Apal avr a
principalékal á,queéempr egadaespeci alment eporEzequi elem r elaçãoài r
adeDeus.Si gni fi
ca" ser
compl eto,t ermi nado,r eal i
zado,gast o".Ocor reem vár ioscont ext osnoAnt igoTest ament o,quase
sempr ecom ai ndi caçãodo" f
im"deal gumacoi sa,oupor quef oidest ruí daoupor quef oit ermi nada
deal gum out romodo.Ot empo,ot rabal hoeavi da,t odost êm f i
m.Asl ágr imasseacabam pormei o
dochor o,aáguaéusada,eagr amasecanaest açãodoest io,enossaf orçaf ísicasedesgast a.De
modoque, pormei odeEzequi el,Yavéadver t
eaJudádequeest ápr est esa" realizar ", "sat isfazer "ou
33
"gas¬t ar "suai ra" sobr e"ou" cont ra"el es. Recusar am- seadar - lheou¬vi doseper si stiram em sua
idolatria.Demodoqueagor a,final ment e" vem ot empo;échegadoodi a...em br eveder ramar eio
meuf ur orsobr et i,cumpr ireiami nhai r
acont rat i
"( Ezequi el7: 7-8) .
Éi mpor tantequeo" der ramar "eo" cumpr i
r"vãoj unt os,poi soqueéder r
amadonãopodeserde
novoaj unt ado,eoqueest ácum¬pr i
doest át ermi nado.Asmesmasi magenssãoacopl adasem
Lamen¬t ações4: 11:" DeuoSenhorcumpr iment oàsuai ndi gnação,der ramouoar dordasuai ra".
Dever as,ai radeYavésó" cessa"quandoé" cumpr ida".Essesver bosi mpl icam omesmoconcei t
o
denecessi dadei nter ior .Oqueexi stedent r odeYavédeveserexpr esso;eoqueéexpr essodeveser
compl et ament e" cumpr ido"ou" sat isfeito" .
Resumi ndo, Deusé" pr ovocado"ài razel osaporseupovoem vi rtudedospecadosdel es.Umavez
acesa,asuai r a" arde"enãopodeserf aci l
ment eapagada.El ea" solt a" ,"der r
ama" ,e" gast a".Esse
vocabul ár iotríplicevi vidament er etrat aoj uízodeDeuscomopr ocedendodedent r
odesimesmo, de
seucar átersant o, total ment econsoant ecom el e, e,por tant o, i
nevi t ável .
Atéaqui ,cont udo,oquadr otem si douni l
ateral.Porcausadahi s¬t ór iadaapost asi adeI srael ,os
profetasconcent raram- senai radeYavéeseuconseqüent ej uí zo.Masar azãopel aqualessa
ameaçadedest r uiçãonaci onalét ãot risteéquef oipr of eri
dacont raopanodef undodoamorde
DeusporI srael,suaescol haesuaal i
ançacom el es.Esser elaci onament oespeci alcom I srael ,oqual
Deusi nici ouesus¬t ent ou,eoqualpr omet eur enovar ,emer girat ambém doseucar át er.El et i
nha
agidoporamordoseunome.El enãohavi adadooseuamoraI sr aelnem ost i
nhaescol hidopor que
fossem mai snumer ososdoqueout rospovos,poi ser am omenordel es.Não,el ehavi adadooseu
amorael essoment epor queosamava( Deut eronômi o7: 7,8) .Nãosepodi adarexpl icaçãoal guma
deseuamorpel opovo, senãooamordi vi no.
DemodoqueaEscr itur aacent uaaaut ocoer ênci adeDeusdeout ramanei ra,asaber ,usandoa
l
inguagem doNome.Deussempr eage" segundooseunome" .Écer toqueessenãoéoúni cocr i
tér i
o
desuaat ividade.El et ambém t rataconosco" segundonossasobr as" .Con¬t udo, demodonenhum de
manei r
ai nvar iável .Def ato,seof i
zesse,ser íamosdest ruídos.Def or maqueel e" nãonost rata
34
segundoosnossospecados,nem nosr et r
ibuiconsoant easnossasi niqüidades" . Poi sel eéum
Deus" compassi vo,cl ement eeI ongâni mo,egr andeem mi ser icór diaef i
del idade"( Êxodo34: 6).
Embor anem sempr enost rate" segundonossasobr as",ent ret ant o,el esempr eof az" segundooseu
35
nome" ,ist oé,demanei racoer ent ecom suanat ur ezar evel ada. Em Ezequi el20: 44ocont rast eé
deliberado:" Saber ei squeeusouoSenhor ,quandoeupr ocederpar aconvoscoporamordomeu
nome,nãosegundoosvossosmauscami nhos,nem segundoosvossosf eitoscor rupt os,ócasade
Israel,dizoSenhorDeus" .
Jeremi as14expr imecom i nteirezaenf át icaor econheci ment odequeYavééesempr eser áf i
ela
seunome, i
sto, asimesmo.Asi tuaçãoer adesecadevast ador a:asci st er nasest avam vazi as, ochão
rachado, osagr i
cul tor espasmadoseosani mai sdesor ient ados( vv.1- 6) .Em seuext remodeaf lição,
Israelcl amouaDeus:" Post oqueasnossasmal dadest est ifi
cam cont ranós, óSenhor ,ageporamor
dot eunome"( v.7) .Em out r aspal avr as, "embor anãopossamosapel arat ipar aqueaj asnabaseno
quenóssomos,podemoseof azemosnabasedequem t ués" .I sr aelsel embr oudequeer aopovo
escol hidodeDeus,esupl icouqueel eagi ssedemodocondi zent ecom suagr aci osaal iançae
const ant ecar áter ,poi s,acr escent ar am:" somoschamadospel ot eunome"( vv.8, 9) .Em cont raste
com ospseudo- prof etas, quepr egar am umamensagem desequi l
i br adadepazsem j uí zo( vv.13- 16) ,

63
Jer emi aspr ofetizava" espada,f omeepest e"( v.12) .Mast ambém ol havaal ém doj uí
zoevi aa
rest auração.Convi ctodequeYavéagi r
ia,di sse- l
he:" poramordot eunome"( v.21) .
Ezequi el36desenvol veum poucomai somesmot ema.AquiYavépr omet euaseupovoquedepoi s
doj uízoviriaar estaur ação, masapr esent ousuasr azõescom gr andef ranqueza:" Nãoéporamorde
vósqueeuf açoi sto,ócasadeI srael,maspel omeusant onome"( v.22) .El esot i
nham pr ofanado,
fazendoquef ossedespr ezadoeat émesmobl asfemadopel asnações.MasYavét eriapenadoseu
gr andenomeeumavezmai sdemonst rariaasuasant idade,suasi ngular i
dadeper anteomundo.
Ent ãoasnaçõessaber iam queel eer aoSenhor( vv.21,23) .QuandoDeusassi m age," poramordo
seunome" ,nãoapenasopr otegecont raumar epr esent açãoer rada;est ádeci didoaser -lhefiel.O
inter essedoSenhorporsuar eput açãoémenordoqueoporsuacoer ência.
Al uzdet odoessemat er i
albí bli
coacer cadaaut ocoer ênci adivina,podemoscompr eenderporque
éi mpossí velqueDeusf açaoqueCr istonosor denouf azer.Elemandouquenegássemosanós
36
mesmos,masDeusnãopodenegar -seasimesmo. Porquê?PorqueDeusnãof az,naver dade
nãopodef azeroquenosor dena?Épor queDeuséDeusenãohomem, mui t
omenoshomem caí do.
Temosdenegarour ejeitart udooquedent rodenósf orf alsoànossaver dadei rahumani dade.Mas
nadaháem Deusquesej ai ncompat ívelcom suadi vindadever dadei r
a, e,por tant o, nadapar anegar .
Écom af inali¬dadedeser mosnossosver dadei rosser esquet emosdenegaranósmesmos;é
por queDeusj amai séout rosenãooseuver dadei roserqueel enãopodenegarnem negar áasi
mesmo.El epodeesvazi ar-sedagl óriaaquet em di reitoehumi lhar-seaopont odeset or narser vo.
Naver dade,f oipr eci sament ei ssooqueel ef ezem Cr isto( Fi
lipenses2: 7,8) .Masel enãopode
r epudi arnenhumapar tedesimesmo,por queéper feito.El enãopodecont r
adi zer -se.Essaéasua
int egr i
dade.Quant oanós, estamosconst ant ement ecônsci osdenos¬sasi ncoer ênci ashumanas, as
quai sger al ment edãoor igem acomen¬t ários."Essanãoéumacar acter í
sticasua" ,dizemos,ou
" vocênão évocêmesmo hoj e",ou " esper avaal go mel hordevocê" .Masj ál hepassou pel a
imagi naçãodi zert aiscoi sasaDeusouar espei t
odel e?El eésempr eel emesmoej amai sincoer ent e.
Seel esecompor t
assedeum modo" nãocar acteríst i
co" ,deum modonãocondi zent ecom oseu
car áter,elecessar iadeserDeus,eomundoser ial ançadoem conf usãomor al.Não,DeuséDeus;
jamai ssedesvi aum nadadesercompl etament eoqueel eé.

Osant oamordeDeus
Quet em issoavercom aexpi ação?Apenasqueomodopel oqualDeusescol heper doaros
pecador eser econci liá- l
osconsi gomesmodeve,aci madet udo,sert otalment ecoer entecom seu
própriocar áter .Nãoésoment equeel edevesubver teredesar marodi aboaf im der esgat arosseus
cativos.Nem ésoment equeel edevesat i
sfazeràsual ei,suahonr a,suaj ust i
çaouaor dem mor al

quedevesat isfazerasimesmo.Essasout r
asf ormul açõescor retament ei nsistem em quepel o
menosumaexpr essãodi vinadevesersat isfeit
a,sual eiouhonr aouj ust i
çamor alouor dem;omér ito
dessaf or
mul açãoquevaimai salém équeacent uaasat i
sfaçãodopr óproDeusem t
i odosos
aspect osdoseuser ,incluindo- sesuaj ust i
çaeseuamor .
Quando, por ém, fazemosessadi sti
nçãoent reosat ributosdeDeus, ecol ocamosum cont r
aoout ro,
eat émesmonosr ef eri
mosaum " probl ema"ou" dilema"di vinoporcausadesseconf li
to,não
esta¬remosem per igodei ralém daEscr itura?TinhaP.T.For syt hr azãoem escr everque" nadahá
37
naBí bliaacercadal utadosat ri
butos"? Achoquenão.Écer toquef alaracer cade" luta"ou" confli
to"
em Deus é usar uma l inguagem mui to ant r
opomór f
ica. A Bí blia,por ém,não t eme os
antropomor f
ismos.Todos os pai s conhecem o gr ande pr eço do amor ,e o que si gnifi
ca ser
"despedaçados"poremoçõesconf l
it
antes,especi al
ment equandosur geanecessi dadedepuni ros
fi
lhos.Talvezomodel ohumanodeDeusmai saudazdet odosnaEscr i
turasej aadordapat er ni
dade
quel heéat ribuídanocapí tulo11deOséi as.Eleser efer eaI sraelcomoseu" fi
lho"( v.1) ,aquem
ensinouaandar ,t omando- onosbr aços( v.3)ei nclinando- separ aal i
ment á-l
o( v.4) .Cont udo,seu
fi
lhopr ovouserum desgar radoenãor eco¬nheceuseut ernoamordepai .Israelest avadeci didoa
apar t
ar-sedel eem r ebel dia( vv.5-7).Por tanto,mer eciaserpuni do.Mas,podeoseupr ópr i
opai
forçar-seapuni -los?DemodoqueYavéf alaconsi gomesmo:
Comot edei xaria,óEf raim?Comot eent regari
a,óI srael ?Comot ef ari
acomoaAdmá?Como

64
fazer -t eum Zeboi m?Meucor açãoest ácomovi dodent r odemi m, asmi nhascompai xõesàuma
seacendem.Nãoexecut ar eiof ur ordami nhai ra;nãot or nar eipar adest r
uiraEf raim,por queeu
souDeusenãohomem, oSant onomei odet i;nãovol tar eiem i ra( Oséi as11: 8, 9).
Aquicer tament eexi st eum conf li
todeemoções, umal utadeat r i
¬but os, dent r
odeDeus.Asquat ro
per gunt asquei niciam com apal avr a" como"dãot est emunhodeumal ut aent r eoqueYavédevi a
fazerporcausadasuaj ust içaeoquenãopodef azerporcausadoseuamor .Equaléamudança
dent r odel esenãoumat ensãoi nt er iorent resua" compai xão"eo" fur or "dasuai ra?
ABí bliacont ém mui tasout r asexpr essõesque,demodosdi fer ent es,expr essam essa" dual idade"
deDeus.El eé" Deuscompassi vo, cle¬ment eel ongâni mo... ai ndaquenãoi nocent aocul pado" , nele
"en¬cont rar am- seagr açaeaver dade,aj ust içaeapazsebei jar am" ;el eseanunci acomo" Deus
just oeSal vador ",al ém doqualnãoháout ro;eem i ra,l embr a- sedami ser icórdi a.Joãodescr eveo
Ver bo que se f ez car ne,o uni gêni t o do Pai ,como " chei o de gr aça e de ver dade" ;e Paul o,
cont empl andoasl idesdeDeuscom osj udeusecom osgent ios,convi da- nosaconsi der ar" a
bondadeeasever idadedeDeus" .Quant oàcr uzeàsal vação,Paul ot ambém escr evequeDeus
de¬monst rouasuaj ust iça" par ael emesmoserj ust oeoj ust i
ficadordaquel equet em f éem Jesus" ,
enadadescobr edeanômal oacer cadaj ust aposi çãoder ef er ênci asà" ira"eao" amor "deDeus,
enquant oJoãonosassegur aque, seconf essar mososnossospecados, Deusser á" fielej ust o"par a
38
nosper doar . Sãoexempl osdeduasver dadescompl ement aresacer cadeDeus, comoseal embr ar
-nosdequede¬vemost ercui dadoem f al ardeum aspect odocar át erdeDeussem menci onar mosa
suaequi val ênci a.
Emi lBr unner ,nol ivroOMedi ador ,nãohesi touem f alarda" na¬t ur ezadual "deDeuscomosendo" o
mi stér iocent r aldar evel açãocr i
st ã" .Poi s" Deusnãoési mpl esment eamor .Anat ur ezadeDeusnão
podeseresgot adacom umaúni capal avr a".Dever as, aoposi çãomoder naàl i
nguagem f orensecom
relaçãoàcr uzé, pr incipal ment e, "devi daaof at odequeai déi adasant idadedi vi naf oit ragadanado
amordi vi no;i ssosi gnificaqueai déi abí blicadeDeus,naqualoel ement odeci sivoéessanat ur eza
dupl adesant idadeeamor , est ásendosubst ituí dapel ai déiamoder na, uni lateral, moní sticadeDeus" .
Cont udo, "adual i
dadedesant idadeeamor ...demi ser icór diaei ranãopodeserdi ssol vida, mudada
par a um úni co concei to si nt ét i
co,sem que ao mesmo t empo se dest rua a ser iedade do
conheci ment obí blicodeDeus,ar eal idadeeomi st ér iodar evel açãoeexpi ação...Aquisur gea
'
di alética'det odaat eol ogi acr ist ãgenuí na,cuj oobj etivoési mpl esment eexpr essarem t ermosde
pensament oai ndissol úvelnat ur ezadessadual i
dade" .Assi m,poi s,acr uzdeCr i
st o" éoevent ono
qualDeussi mul taneament et or naconheci dasuasant idadeeseuamor ,em um úni coevent o,deum
modoabsol ut o"." Acr uzéoúni col ugarem queoDeusamor oso,per doadoremi ser icor diosoé
revel adodet almodoqueper cebemosqueasuasant idadeeoseuamorsãoi gual ment ei nfinitos" .
Def ato, "oaspect oobj etivodaexpi ação...podeserr esumi docomosegue:consi stenacombi nação
daj ust içai nf l exível ,junt ament ecom assuaspenal idades, eoamort ranscen¬dent e" .
Aomesmot empo,j amai sdevemospensarqueessadual idadedoserdi vinosej ai rreconci liável .
Poi sDeusnão est á di vi dido,pormai squesenospar eça quesi m.El eé" Deusdepaz" ,de
tranqüi l
idadei nterior ,nãodeagi tação.Éver dadequeachamosdi f
ícilcont erem nossament e,
simul t
aneament e, asi magensdeDeuscomoJui zquedevepuni rosmal fei t
or esecomoAmant eque
deveencont r arum mododeper doá- l
os.Cont udo, eleéambos, aomesmot empo.Naspal avr asdeG.
39
C.Ber kouwer :" nacr uzdeCr istoaj ust içaeoamordeDeussãor evel adossi mul taneament e",
enquant oCal vi no, fazendoecoaAgost inho, foium poucomai saudaz, Eleescr eveuqueDeus" deum
40
mododi vinoemar avi l
hosonosamoumesmoquandonosodi ava" . Em ver dade, asduascoi sassão
mai squesi mul tâneas, sãoi dênt icas, oupel omenosexpr essõesal ternat i
vasdamesmar eal idade.
Poi s" ai radeDeuséoamordeDeus" ,escr eveuBr unnernumasent ençaaudaz, "naf or mapel aqual
41
ohomem quesedesvi oudeDeuseset ornoucont r ael eaexper i
ment a".
Um dost eól ogosquet em l ut adocom essat ensãoéP.T.For syt h,quecunhou— oupel omenos
popul arizou—aexpr essão:" oamorsant odeDeus" .
Ocr istiani smosei nt er essapel asant idadedeDeusant esdet udo, aqualemer gepar aohomem
comoamor ...Est epont odepar tidadasupr emasant idadedoamordeDeus,em vezdesua
piedade, si mpat iaouaf eição, éal i
nhadi ¬vi sór iaent reoevangel hoe...ol iber alismot eol ógi co..

65
.Meu pont o depar t
ida équeo pr imei r
o cui dado deCr isto esua revelação não foram
simplesment eoamorper doadordeDeus, masasant i
dadedesseamor .
Novament e,
Sef alássemosmenosacer cadoamordeDeusemai ssobr easuasant i
dade,mai sacercado
42
seuj uízo,deveríamosdi zermuitomaisquandoent ãof al
ássemosdoseuamor .
Enovament e,
Sem um Deussant oaexpi açãonãoapr esentar i
apr obl
emaal gum.Éasant i
dadedoamorde
43
Deusquet ornanecessár i
aacr uzexpi
ador a...
Essavisãodosant oamordeDeusnosl ivrarádassuascar icaturas.Nãodevemosr etr
atá-l
onem
comoum Deusi ndulgent
equecompr o¬met esuasant idadeaf i
m denospoupar ,nem comoum
Deusdur oevi ngat i
voquesupr i
meoseuamoraf i
m denosdest r
uir
.Como,poi s,podeDeus
expressarsuasant i
dadesem nosconsumi r
,eoseuamorsem t olerarosnossospecados?Como
podeDeussat i
sfazeraoseusant oamor ?Comopodeel enossal varesat i
sfazerasimesmo
si
mul taneament e?Respondemosaest aalturaque,af i
m desat isfazerasimesmo,el esacri
fi
cou—
deverassubst i
tuiu-asimesmopornós.Osi gni f
icadodessesacr ifí
cioesubsti
tuiçãoéoassunt odo
próximocapí t
ulo.

6
AAut
o-Subst
it
uiçãodeDeus
Focal izamosopr oblemadoper dãonagr avi dadedopecadoenamaj est adedeDeus,i stoé,nas
reali
dadesdequem somosedequem el eé.Comopodeosant oamordeDeusconf ront ar -secom a
pecami nosaf altadesant idadedohomem?Oqueacont ecer i
asehou¬vesseumacol isãoent reeles?
O pr obl emanãoest áf oradeDeus;est ádent rodeseupr ópr i
oser .Vi st oqueDeusj amaisse
cont r
adi z,el edeveserel emesmoedeve" sat isfazer-se"asimesmo,agi ndoem coer ênci aabsol uta
com aper feiçãodoseucar áter."Éor econheci ¬ment odest anecessi dadedi vina,ouof racassoem
reconhecê- la",es¬cr eveu James Denney," que em úl tima i nstância di vide os i ntér pretes do
Cristi
ani smoem evangél i
cosenãoevangél icos, aquel esquesãof iéisaoNovoTest ament oeaquel es
1
quenãoopodem di ger i
r."
Além domai s,comoj ávi mos,essanecessi dadei nteriornãosi g¬ni f
icaqueDeusdeveserf iela
apenasumapar tedesimesmo( queràsual eidehonr a, queràl eidaj ust i
ça) , nem quedeveexpr imi r
um deseusat r
ibutos( queroamor ,querasant i
dade)aexpensasdeout ro;ant es,quedeveser
compl etaei nvar iavelment eel emesmonapl e¬ni tudedeseusermor al.T.J.Cr awf ordacent uouesse
ponto:" Éer rot otal...suporqueDeusageem cer t
aépocadeacor docom um deseusat ribut os,eem
outradeacor docom out ro.El eageem conf or¬mi dadecom t odosel esem t odosost empos...
Quant oàj ust içadi vinaeàmi seri
cór diadi vinaem par ticular ,of im desua( deCr i
st o)obr anãof oi
harmoni zá- las,comoseest i
vessem em oposi çãoumaàout r
a,masem conj untomani festá-lase
glori
ficá- lasnar edençãodospeca¬dor es.Éum casodeaçãocombi nada,enãocont r a- ação,da
2
partedessesat r
ibutos, quef oidemonst radanacr uz."
Como, poi s,podi aDeusexpr essarsi mul taneament esuasant idadenoj uí zoeseuamornoper dão?
Soment epr ovi denciandoum subs¬t it
utodi vinopel opecador ,demodoqueosubst itutor ecebesseo
j
uízo,eopecadoroper dão.Écl aroquenós,pecador es,ai ndat emosdesof reral gumasdas
conseqüênci aspessoai s,psi cológicasesoci ai sdenossospecados,masaconseqüênci apenal ,a
penalidademer ecidadaal ienaçãodeDeusf oil evadaporOut r
oem nossol ugar ,demodoquenão
necessi tássemossupor tá- la.Nãoencont r
eiumaaf i
rmaçãomai scui dadosadanat ur ezasubst it
ut iva
daexpi açãodoqueaf eitaporChar lesE.B.Cr anf ieldem seucoment ár
iosobr eRomanos.Embor ael a
resumaaconcl usãoem cuj adi reçãoseencami nhaest ecapí tulo,podeserút ilci t
á- l
aper t
odo
começopar aqueconheçamosor umoqueest amost omando.Aci t
açãof azpar tedocoment áriodo
Dr.Cr an¬f ieldsobr eRomanos3: 25.Escr eveel e:
Deus,por que em sua mi ser i
córdia desej ou per doaraos homens pecador es,e,sendo
ver dadei r
ament emi ser i
cor ¬dioso, desejouper doá- losj ustament e,istoé, sem acoi t
aropecado,
teveopr opósi todedi rigircont raseupr ópr i
oser ,napessoadeseuFi lho,opesot ot aldessai ra
66
just
aaqualel esmereci
am.
As questões vi
tai
s que agora nos deve t omara atenção são as se¬guintes:quem é esse
"substi
tut
o"?Ecomopodemosent enderej us¬ti
fi
caranoçãodet erel
esubsti
tuídoasimesmopor
nós?Amel hormaneiradet r
atar
mosdest asper gunt
aséat ravésdeum examedossacr if
íci
osdo
AntigoTestamento,vi
stoqueeram aprepar açãopla¬nej
adaporDeuspar aosacr i
fíci
odeCri
sto.

Osacr if
ícionoAnt i
goTest ament o
"Ai nt er pretaçãodamor tedeCr ist ocomoum sacr i
fícioest ái m¬pl ant adaem t odososensi nos
3
impor tant esdoNovoTest ament o. " Faz- semençãoael eem mui tosl ugar es.Àsvezesar efer ênci aé
dir eta,comonaaf irmaçãodePaul odequeCr isto" seent regouasimesmopornós,comoof er ta
(pr osphor a)esacr i
fício( thysi a)aDeus"( Efési os5: 2) .Em out raspassagensaal usãoémenosdi reta,
simpl esment equeCr i
st o" seent regouasimesmo"( e.g.Gál atas1: 4)ou" asimesmoseof er
eceu"
(e.g.Hebr eus9: 14)pornós,masocont ext oai ndaéodosi st emasacr i
ficialdoAnt i
goTest ament o.
Em par ti
cul ar,aobser vaçãodequeel emor reu" not ocant eaopecado"ou" pelospecados"( e.g.
Romanos8: 3,e1Pedr o3: 18)t omaempr est adaat r
aduçãogr egade" ofertapel opecado"( per i
hamar ti
as) .Dever as,acar taaosHebr eusr et rat aosacr i
fíciodeJesusCr ist ocomot endocumpr ido
per f
eitament eas" sombr as"doAnt igoTest ament o.Poi sel esesacr ificouasimesmo( nãoa
ani mai s),de uma vezport odas ( não r epet idament e) ,e assi m assegur ou- nos não apenas a
pur i
ficaçãocer i
moni alear est aur açãoàcomuni dadedaal iança,mast ambém apur if
icaçãode
nossacons¬ci ênci aear est aur açãoàcomunhãocom oDeusvi vo.
Ent ret ant o,oquesi gni f
icavam ossacr i
fíciosdoAnt igoTest ament o?Possuí am el essi gni fi
cado
subst itutivo?Nar espost aaessasper gunt asnãodevemoscomet eroer r
odevol t
ar-nospr i
mei roaos
est udos an¬t ropol ógi cos.É cer to que sacer dot es,al tares e sacr if
ícios par ecem t ersi do um
fenômenouni ver salnomundoant igo,masnãot emosodi r ei
t odesuporapr ioriqueossacr if
ícios
doshebr euseosdospagãospossuí am si gni ficadoi dênt i
co.Podem t ert i
poumaor igem comum na
revel ação de Deus a nossos ancest rais mai s pr imitivos.Mas ser i
a mai s coer ente com um
reconheci ment odost atusespeci aldaEscr i
tur adi zerqueosi srael itas( apesardeseusdesl izes)
preser var am asubs¬t ânci adopr opósi toor igi naldeDeus, aopassoqueossacr if
íciospa¬gãoser am
cor rupçõesdegener adasdel e.
NoAnt igoTest ament oossacr i
fíci oser am of erecidosem di versasevar iadasci rcunst ânci as.Por
exempl o,er am associ adosàpeni tênci aeàcel ebr ação,ànecessi dadenaci onal,àr enovaçãoda
aliança,àf est i
vidadef ami li
areàconsagr açãopessoal .Essadi ver sidadeadver te-noscont raa
i
mposi çãosobr eel esdeumasi gni ficaçãosi mpl esouúni ca.Ent retant o, par ecer ealment et erhavi do
duasnoçõesbási casecompl ement ar esdosacr i

ci onar evel açãodi vinanoAnt igoTest a¬ment o,
sendocadaumaassoci adacom of er taspar ti
cul ar es.Apr i
mei raexpr essavaosent i
doem queos
ser eshumanosper tencem aDeuspordi reito,easegundaseusent idodeal i
enaçãodeDeuspor
causa do seu pecado e cul pa.Car act eríst icas da pr imei r a eram a of erta" pa¬cí fi
ca"ou de
"comunhão"f reqüent ement eassoci adacom asaçõesdegr aça( Leví t
ico7: 12) ,aof ertaquei mada( na
qualt udo er a consumi do)e o r itualdas t rês f estas anuai s da col hei t
a( Êxodo 23: 14-17) .
Car ac¬t erísticasdasegundaer am aof ertapel opecadoeapel acul pa,naqualser econheci a
clar ament eanecessi dadedeexpi ação.Ser i
ai n¬cor r
etof azerdi stinçãoent reessesdoi st iposde
sacr ifícioscomoser epr esent assem r espect ivament eaapr oximaçãodohomem aDeus( ofer ecendo
dádi vas,mui tomenossubor noscom of i
m deassegur aroseuf avor )eaapr oximaçãodeDeusao
homem ( of erecendoper dãoer econci liação) .Poi sambosost i
posdesacr ifícioer am essenci alment e
reconheci ment osdagr açadeDeuseexpr essõesdedependênci adel a.Ser iamel hordi stingui -los,
comoof ezB.B.War fi
el d,vendonopr i
¬mei r oo" homem concebi domer ament ecomocr i
atur a"eno
último" asnecessi dadesdohomem comopecador " .Ou,af i
m deel abor aramesmadi stinção,no
primei rooserhumanoé" umacr iatur aquepedepr oteção" ,enosegundo" um pecadorqueansei a
4
pel oper dão" . Assi m,poi s,porum l adoossacr i
fíci osr evelam DeuscomooCr ia¬dor ,dequem
dependeavi daf ísicadohomem,eporout rocomosi mul taneament eoJui zqueexi geaexpi ação
pel opecadoeoSal vadorqueapr ove.Dest esdoi st i
posdesacr ifícior econheci a- seai ndaqueo
últimoéof undament odopr imei ro,poi sar econci l
iaçãocom nossoJui zénecessár iamesmoant es

67
daador açãodonossoCr i
ador .E,por ¬t ant o,si gnifi
cat ivoque,porocasi ãodapur ificaçãodot empl o
real izadaporEzequi as,aof er t
apel opecado" det odooI sr ael"t enhasi dof eitaant esdaof erta
quei mada( 2Cr ôni cas29: 20- 24) .Al ém di sso,épossí velquepossamosdi scer ni rosdoi stiposde
of ertanossacr ifíciosdeCai m eAbel ,embor aambossej am denomi nados mi nha,umaof erta
vol un¬t ár ia.Omot ivoporqueodeCai mf oir ejeitado,somosi nf or mados,f oiqueel enãor espondeu
com f é,comoAbel ,àr evel açãodeDeus( Hebr eus11: 4) .Em cont rast ecom avont ader eveladade
Deus,ouel ecol ocouaador açãoant esdaexpi açãoou,nasuaapr esent açãodosf rut osdosol o,
dist or ceuor econheci ment odasdádi vasdoCr iadorem of ertapr ópr i
a.
Anoçãodesubst ituiçãoéqueumapessoat omaol ugardeout ra, especi alment eaf im del evarsua
dorel ivrá- l
adel a.Talaçãoéuni ¬ver sal ment evi stacomonobr e.Ébom poupardoràspessoas;é
du¬pl ament ebom f azê- l
oaocust odel evá- l
asobr esimesma.Admi ramosoal truísmodeMoi sés
em est ardi spost oat eronomeapagadodol ivrodeYavéset ão- soment ecom essegest oI sr ael
fosseper doado( Êxodo32: 32) .Respei tamost ambém um desej oquasei dênt icoex¬pr essadopor
Paul o( Romanos9: 1- 4),esuapr omessadepagarasdí vi
dasdeOnési mo( Fi l
emom 18- 19) .Da
mesmaf orma,em nossosécul o,nãopodemosdei xardenoscomovercom oher oísmodeMa-
ximi l
ianKol be,um f ranci scanopol onês,noacampament odecon¬cent raçãodeAuschwi tz.Quando
vár iospr isionei rosf oram sel e¬ci onadospar aexecução,eum del esgr it
ouqueer acasadoet inha
fil
hos," Kol bedeu um passo à f rent eeper gunt ou sepodi at omaro l ugardo condenado.As
aut or idadesacei tar am asuaof erta,eel ef oiabandonadonumacel asubt errâneapar amor rerde
5
fome" .
Demodoquenãoédesur preenderqueessepr i
ncípi ocomument ecompr eendi dodasubst ituição
ti
vessesi doapl icadopel opr ópr ioDeusaossacr if
ícios.Abr aão" ofer eceuem hol ocaust o,em l ugar
deseuf ilho" ,ocar nei roqueDeushavi apr ovi denci ado( Gênesi s22: 13) .Moi ¬sésdet ermi nouque, no
casodeum assassí nionãosol ucionado, osanci ãosdaci dadedevi am pr imei rodecl ar arsuapr ópr i
a
i
nocênci aeasegui rof er ecerumanovi lhaem l ugardoassassi nodesconheci do( Deut er onômi o21: 1
-9) .Mi quéi asevi dent ement ecompr eendi abem opr incí piosubst itutivo,poi sf aloudecomodevi a
apr esent ar-seper ant eYavé,eper gunt ouasimesmosedevi al evarof ert asquei madas,ani mai s,
ri
bei rosdeazei teouat émesmo" omeupr imogêni t
opel ami nhat ransgr essão?of r utodomeucor po
pel opecadodami nhaal ma? "Of atodeel et erdadoasimesmoumar espost amor alem vezder i
t ual,
eespeci alment eof at odeel et err ejeit adoahor rorosai déi adesacr i
ficarseupr ópr iof il
hoem l ugar
desimesmo,nãosi gni ficaqueel et enhar ejeitadoopr incí
pi osubst i
tutivodoAnt i
goTest ament o,
embut idonosi stemasacr ificial(Mi quéi as6: 6-8) .
Esseel abor adosi st emapr ovi aasubsi st ênci adasof ertasdi ár i
as,semanai s,mensai s,anuai se
ocasi onai s.I ncluí at ambém ci ncot ipospr incipai sdeof er t
as,quesãoapr esent adascom det alhes
nospr i¬mei roscapí tulosdeLeví tico,asaber ,aquei mada,adecer eal,adepaz,apel opecadoea
pel acul pa.Vi stoqueaof ertadecer ealconsi stiaem t rigoeazei te,em vezdecar neesangue,er a
atípicae, port anto, f
ei taem associ açãocom umadasout ras.Asquat ror est ant eser am sacr if
íciosde
sanguee,embor ahouvesseal gumasdi ferençasent r
eel as( com r elaçãoasuaocasi ãopr ópriaeao
usopr eci sodacar needosangue) ,todaspar ti
lhavam omesmor itualbási coquer equer iaoador ador
eosacer dot e.Er amui tovi vido.Oador adort razi aaof er ta, colocavaamãoouasmãossobr eaof erta
eamat ava.Ent ãoosacer dot eapl i
cavaosangue,quei mavapar tedacar ne,edi spunhapar ao
con¬sumodoquesobr ava.Est eer aum i mpor tantesi mbol ismo,nãoumamagi asem sent i
do.Ao
col ocaras mãos sobr e o ani mal ,o of er t
ant e cer tament e se est ava i dent i
ficando com el ee
6
"sol enement e"desi g¬nando" aví timacomoest andoem seul ugar ". Algunser udi t
osvãomai slonge
evêem ai mposi çãodasmãoscomo" umat ransf erênci asi mból i
cadospecadosdoador adorao
7
ani mal ", oqueer aexpl icita¬ment ever ídiconocasodobodeexpi at ório,dequet rat aremosmai s
adi ant e.Em qual querdoscasos,oani malsubst it
uto,t endot omadool ugardoof er tant e,er amor to
em r econheci ment odequeapena¬l idadedopecadoer aamor t e,seusangue( simbol izandoquea
mor tehavi asi dor eal izada)er aasper gi do, eavi dadoof ertant eer apoupada.
Aobser vaçãomai scl ar adequeossacr ifíciosdesanguedor itualdoAnt igoTest ament opossuí am
signi ficadosubst itut i
vo, ent retant o, equeporcausadessesi gni fi
cadooder ramament oeaasper são
dosangueer am i ndi spensávei sàexpi ação,encont ra- senest aaf irmat i
va,f eitaporDeus,aoexpl icar

68
apr oibiçãodecomerosangue:
Por queavi dadacar neest ánosangue.Euvo- l
ot enhodadosobr eoal tar,par af azerexpi ação
pel asvossasal mas:por quant oéosanguequef aráexpi açãoem vi rtudedavi da( Levítico17: 11)
.
Esset extof azt rêsi mpor tant esafirmaçõesacer cadosangue.Pr i¬meira,osangueéosí mbol oda
vida.Acompr eensãodeque" sangueévi da"par ecesermui toant i
ga.Vol tapel omenosat éaépoca
deNoé,aquem Deuspr oibiucomercar ne" com seusangue"( Gênesi s9: 4),eessapr oibiçãomai s
tardef oir epetidanaf órmul a" osangueéavi da"( Deut eronômi o12: 23).Aênf ase,cont udo,nãoer a
sobr eosanguequecor renasvei as,osímbol odavi dasendovi vida, massobr eosangueder ramado,
osí mbol odavi dat erminada, ger almentepormei osvi ol
ent os.
Segunda,osanguef azexpi ação,eomot i
vodeseusi gnifi
cadoexpi adorédadonar epet içãoda
palavr a" vi
da" .Ésoment epor que" avidadacar neest ánosangue"que" éosanguequef aráexpi ação
em vi rtudedavi da".Umavi daépoupada;out ravi daésacr if
icadanoseul ugar .O quet ornaa
expiação" sobr eoal tar"éoder ramament odosanguesubst it
utivo.T.J.Cr awf ordexpr essou- obem:
"Ot ext o,por tanto,segundosuai mpor t
ânci aclar aeóbvi a,ensi naanat ur ezavi çar iador i
tualdo
sacr i
fício.Dava- sevi daporvi da,avi dadaví t
imapel avi dadoof ert
ante",dever as," avidadaví ti
ma
8
inocent epel avi dadoof ert
ant epecador ".
Ter ceira,Deusdeuosanguecom essepr opósitoexpi ador ."Euvo- lotenhodado" ,dizel e,"sobreo
altarpar afazerexpi açãopel asvossasal mas" .Assi m,devemospensarnosi stemasacr i
fici
alcomo
dadoporDeus,enãof eitopel ohomem,enossacr i
fíci
osi ndividuai snãocomoum r ecur sohumano
par aapl acaraDeus, mascomoum mei odeexpi açãopr ovidenci adopel opr ópri
oDeus.
Essaper spect ivadoAnt igoTest ament oaj uda- nosacompr eenderdoi st extoscr uciaisdacar ta
aosHebr eus.Opr i
mei roéque" sem derramament odesanguenãohár emi ssão"( 9:22) ,eosegundo
que" éi mpossí velquesanguedet ourosedebodesr emovapecados"( 10: 4).Nãohaverper dãosem
sanguesi gnifi
canãohaverexpi açãosem subst ituição.Ti nhadehavervi daporvi daousanguepor
sangue.Mas os sacr ifí
cios de sangue do Ant i
go Test ament o não passavam de sombr as;a
subst ânci aer aCr isto.Par aqueum subst i
tutosej aef icaz,deveserum equi valent eadequado.O
sacr if
íciodeani mai snãopodi aexpi arosser eshumanospor que" maisval eum homem doqueuma
ovel ha"( Mat eus12: 12) .Soment eo" precioso...sanguedeCr isto"tinhaval orsuf i
cient e( 1Pedr o
1:19) .

APáscoaeo" ti
raropecado"
Voltamo- nosagor adopr i
ncípi odasubst it
uição,comovi stonoqueoAnt i
goTest ament odi z
acercadosacr i

ciodesangueem ger al,adoi sexempl osparticularesdessesacr ifíci
o,asaber ,a
Páscoaeocon¬cei todo" t
iraropecado" .
Começarcom aPáscoaéapr opr iadoporduasr azões.Apr i
mei raéqueaPáscoaor i
ginalmar cou
opr incípiodavi danaci onaldeI sr ael."Est
emêsvosser áopr incipaldosmeses" ,Deusl heshavi a
dit
o," seráopr i
meiromêsdoano"( Êxodo12: 2).Deviai naugurarocal endári
oanualdel espor que
nessemêsDeusosr edimiradol ongoeopr essivocat iveir
oegí pcio,epor queoêxodoosl evar aà
renovaçãodaal i
ançadeDeuscom el esnomont eSinai .Masant esdoêxodoedaal i
ançavi nhaa
Páscoa.Devi am celebr aressedi a" comosol enidadeaoSenhor :nasvossasger açõesocel ebr ar ei
s
porest atutoperpétuo"( 12:14,17) .
Asegundar azãopar ai nici
araquiéqueoNovoTest amentocl a¬r ament eidentifi
caamor tede
Cri
stocom ocumpr iment odaPáscoa,eaemer gênciadesuacomuni dadenovaer edimidacom o
novoêxodo.Nãoésoment eport erJoãoBat i
staapr esent adoaJesuscomo" oCordeirodeDeus, que
9
ti
raopecadodomundo! "(João1: 29, 36),nem apenaspel ofatodeque, segundoacr onologiadof i
m,
10
Jesusest avapendur adonacr uznomoment opr ecisoem queocor deirodaPáscoaer amor to, nem
também por quenol ivr odoApocal ipseel eéador adocomooCor deiroquef oimortoeque,pormei o
11
do seu sangue,compr ou os homens par a Deus. É,de modo especi al,pel o que Paul o
categoricament edecl ara:"Cr i
sto, nossoCor deiropascal ,foiimolado.Pori ssocelebramosaf est a... "
(1Cor í
ntios5:7,8).
Oque,poi s,aconteceunapr i
mei raPáscoa?Eoquei ssonosdi zacer cadeCr i
sto,nossocor dei r
o
pascal?

69
Ahi st óriadaPáscoa( Êxodo11—13)éumaaut o- revel açãodoDeusdeI sraelem t rêspapéi s.
Pr imei ro,Yavér evelou- secomoJui z.Ocenár iof oiaameaçadapr agaf inal .Moi sésdevi aadver t
ira
Far aónost er mosmai ssol enesdequeàmei a- noit eopr ópr ioYavépassar iaat ravésdoEgi toef er iri
a
todopr i
mogêni to.Nãohaver i
adi scr imi naçãoent reosser eshumanoseosani mai s,nem ent reas
diferent escl assessoci ais.Todo pr imogêni to mascul ino mor rer i
a.Haver iaapenasum mei o de
escape, det er mi nadoepr ovi dopel opr ópr ioDeus.
Segundo, Yavér evel ou- secomooRedent or.Nodi adezdomêscadacasai srael itadevi aescol her
um cor dei ro( machodeum anodei dade,sem def eito) ,enocr epúscul odat ardedodi aquat or ze
mat á- lo.Ent ãodevi am t omardosanguedocor dei ro,mol harnel eum r amodehi ssopoeasper gi- l
o
naver gaeem ambasasombr eirasdapor tadaf rent e.Nãodevi am sai rdecasat odaaquel anoi te.
Tendoder ra¬madoeasper gidoosangue,devi am r efugi ar -
sesobel e.Poi sYavé,quej áhavi a
anunci adoai ntençãode" passarpel o"Egi toem j uízo,agor aacr escent avasuapr omessade" passar
porci ma"decadacasamar cadacom osangue, af i
m depr otegê- ladadest r uiçãoporel eameaçada.
Ter cei ro,Yavér evel ou- secomooDeusdaal iançadeI srael .Eleoshavi ar edimi doaf i
m det or ná-
l
osseupr ópr iopovo.Demodoquequandoel eossal voudeseupr ópr ioj uí zo,devi am comemor are
cel ebr arabondadedi vi na.Nanoi tedapáscoadevi am banquet ear -secom ocor dei r
oassado,com
ervasamar gasepãonãol evedado,edevi am f azê- locom osl ombosci ngi dos,assandál i
asnospés
eocaj adonamão,pr ont osaqual quermoment opar aasuasal vação.Al gunsaspect osdar ef eição
falava- lhesdasuaopr essão( e.g.er vasamar gas) ,eout ros,dasual iber tação( e. g.suavest iment a).
Ent ãoem cadaani ¬ver sár i
oof est i
valdevi adur arset edi as,edevi am expl icaraosseusf il
hosoque
signi ficavat odaacer imôni a:" Éosacr ifíciodapáscoaaoSenhorquepassouporci madascasasdos
fi
lhosdeI sr aelnoEgi to,quandof eriuosegí pci osel ivr ouasnossascasas. "Al ém dacel ebraçãoda
qualpar ticipar i
at odaaf amí lia,devi ahavert ambém um r itoes¬peci alpar aosf ilhospr i
mogêni tos.
Er am el esquehavi am si dopes¬soal ment esal vosdamor tepel amor tedocor dei rodapáscoa.Assi m
redi mi dos,per t
enci am deum modoespeci alaYavéqueoshavi acompr adocom osangue,e
por tant odevi am serconsagr adosaoseuser viço.
Amensagem devet ersi doabsol ut ament ecl araaosi sr ael i
tas;éi gual ment ecl ar aanósquevemos
ocumpr iment odapáscoanosa¬cr ifíciodeCr isto.Pr imei ro,oJui zeSal vadorsãoamesmapessoa.
FoioDeusque" passouat ravés"doEgi t
oaf im dej ul garospr i
mo¬gêni tos,que" passouporci ma"
dascasasdosi sr aelitasaf i
m depr otegê- los.Jamai sdevemoscar act er i
zaroPaicomoJui zeoFi lho
comoSal vador .ÉomesmoDeusquepori nt er médi odeCr i
stonossal vadesimesmo.Segundo,a
sal vaçãof oi( eoé)pormei odasubs¬t ituição.Osúni cospr i
mogêni t
ospoupadosf or am aquel esem
cuj asf amí liasum cor deirot inhamor ri
doem seul ugar .Ter ceiro,osanguedocor deiro,depoi sde
der ramado,devi aserasper gido.Devi ahaverumaapr opr iaçãoi ndi vidualdapr ovi sãodi vina.Deus
tinhade" verosangue"ant esdesal varaf amí lia.Quar to,cadaf amí liasal vaporDeuser a,poi s,
compr adapar aDeus.Avi dat odadel esagor aper ¬t enci aael e.Amesmacoi saacont ececom a
nossa.Eaconsagr açãoconduzàcel ebr ação.Avi dadosr edimi doséum banquet e,r i
tual¬ment e
expr essonaEucar i
st ia,of est ivalcr istãodeaçõesdegr aça,comoexami nar emoscom mai or es
det alhesnocapí t
ulo10.
Osegundoexempl omai ordopr incí piodasubst i
tui çãoéanoçãode" levaropecado" .NoNovo
Test ament ol emosar espei todeCr istoqueel emesmocar regou" em seucor po, sobr eomadei ro, os
nossospecados"( 1Pedr o2: 24) ,edei gualf or maquef oi" of erecidoumavezpar asempr epar at irar
ospecadosdemui tos"( Hebr eus9: 28) .Masoquesi gni fica" l
evaropecado" ?Deveseraexpr essão
compr eendi daem t er mosdel evarapenal idadedopecado,oupodeseri nter pr etadadeout ras
manei ras?Eest áa" subst it
ui ção"necessar i
ament er elaci o¬nadacom o" levaropecado" ?Seassi m
for ,quet ipodesubst ituiçãot em- seem ment e?Podeel ar eferir
- sesoment eaosubst it
utoi nocent e,
pr ovi doporDeusequet omaol ugardopar tidocul padoesof r
eapenal i
dadenoseul ugar?Ouhá
tiposal ter nat ivosdesubst ituição?
Nosúl timoscem anosf i
zer am- semui tast ent at i
vasengenhosaspar ar et er-seovocabul ár ioda
"subst i
tui ção" ,enquant oser ej eitavaa" subst it
ui çãopenal "("penal "vem depoena,penal idadeou
cast igo) .Aor i
gem dessast ent ativaspodesert raçadaaopr otest odeAbel ar docont raAnsel mono
sécul o doze,e ai nda mai sàr ejeição escar necedor a da par te de Soci nus da dout rina dos

70
ref ormador es, nosécul odezes¬sei s.Em seul ivr oDeJesuChr istoSer vat or e( 1578)Faust usSoci nus
negounãosoment eadi vindadedeJesusmast ambém t odaai déi ade" sat isf ação"nasuamor te.A
12
noçãodequeacul papodesert rans¬f eridadeumapessoapar aout ra, di ziael e,er ai ncompat ível
tant ocom ar azãoquant ocom aj ust iça.Nãosoment eer ai mpossí vel,mast ambém desnecessár ia.
Poi s Deus é per feitament e capaz de per doar os pecador es sem el a.El e os conduz ao
ar rependi ment o, eassi m, ost ornaper doávei s.
A obr adeJohnMcLeodCampbel li ntit
ul ada A Nat ur ezadaExpi ação ( 1856)segueamesma
tradi çãoger al.Cr istovei oaf im def azeravont adedeDeus,escr eveuel e,eem par ticul arlevaros
pecadosdoshomens.Ent retant o, nãonosent idot r
adi cional ,
masdeduasout r asmanei r
as.Pr i
mei ro,
aol abut arcom oshomensem f avordeDeus,ossof riment osdeCr ist onãof oram " sof ri
ment os
penai ssupor tadosaf i
m decumpr i
rumaexi gênci adaj ust i
çadi vina",mas" ossof ri
ment osdoamor
13
di vinosof r endopornossospecadossegundosuapr ópr ianat ur eza" . Segundo,aol idarcom Deus
em f avordoshomens,a" satisfação"devi daàj ust içadi vi
nat omouaf or made" umaconf issão
per f
ei t
adenossospecados" .DessemodoCr ist or econheceuaj ust i
çadai radi vinacont r aopecado,
"enessar espost aper feitael eaabsor ve" .El eer adet almanei raum com Deusquef oi" cheiodo
sent idodacondenaçãoj ust adenossopecadoporpar tedoPai ",edet almodoapont ode" r
esponder
com um per feitoAmém aessacondenação" .Dessemodoo" l
evaropecado"di ssol veu- seem
simpat ia,asat is¬f ação"em pesarpel opecado,ea" subst i
tuição"em peni tênci avi cár ia,em vezde
cast igovi cár i
o.
Dezanosmai st arde,publ i
cou- seOSacr i
fíci oVi cár io,deHor aceBushnel l.El e,àsemel hançade
McLeodCampbel l,r ejeitouasubst i¬t ui ção" penal ".Cont udo,amor tedeJesusf oi" vicária"ou
"subst i¬tut i
va"nosent i
doem queel el evouanossadorem vezdenossapenal idade.Poi s" oprópr i
o
amoréem essênci aum pr i
ncí piovi cár io",di zBusnel l.Conseqüent ement e,oamordeDeusent r ou
atravésdaencenaçãoemi nistér iopúbl i
codeJesus( nãoapenaspel asuamor te)em nossos
pesar esesof r
iment os,eos" levou"nosent i
dodet er -sei dent if
icadocom el esesent i
doum f ar do
porel es.Di zBushnel l
:" Háumacr uzem Deusant esdeomadei roservi stonoCal vár i
o."Esse
sacr i
fícioamor osodeDeusem Cr isto—expr essoem seunasci ment o, vidaemor t
e—é" opoderde
Deuspar aasal vação"porcausadasuai nfluênci ai nspi r
ador asobr enós.Agor aCr istopode" t
irar -
nosdosnossospecados...eassi m, denossaspenal idades" .Édessaf or maqueoCor dei rodeDeus
ti
r aosnossospecados." Expiação...éumamudançaoper adaem nós,umamudançapel aqual
somosr econci liadoscom Deus" .Masa" expi açãosubj eti
va"( istoé,amu¬dançaem nós)vem
pr i
mei ro,esoment eent ão" Deuséobj et ivament epr opi ci ado" .
R.C.Mober l
ydesenvol veui déi aspar ecidasem seul i
vr oExpi açãoePer sonal idade( 1901) .El e
rejei tout odasascat egor i
asf or ensescom r el açãoàcr uz,eem par ticul art odai déi adecast igo
ret ri
but i
vo.El eensi nouqueapeni tênci a( oper adaem nóspel oEspí r
itodoCr uci fi¬cado)pr imeironos
tor na" per doávei s"easegui r
,sant os.Pode- sedi zerqueCr i
st ot omouonossol ugarsoment eem
ter mosdepeni ¬t ênci avi cár ia,nãodepenal idadevi cár ia.
At ent ativadessest eólogos der eteral i
nguagem dasubst it
ui çãoedol evaropecado,enquant o
mudam oseusi gni fi
cado,devesercon¬si der adacomoum f racasso.Ger amai sconf usãodoque
clar eza.Ocul taaosi ncaut osqueháumadi fer ençaf undament alent re" subst ituiçãopeni t
ente"( na
qualosubst i
tutoof ereceoquenãopoder í
amos)e" subst it
uiçãopenal "( naqualel el evaoquenão
podí amosl evar) .Ei sadef i
niçãoqueoDr .J.I .Par kerdádest aúl ti
ma.Éanoçãode
queJesusCr istonossopenhor ,movi doporum amorqueest avadeci di doaf azert udooque
fossepar anossal var ,supor toueesgot ouoj uízodi vinodest r
utivopar aoqualdeout rafor ma
est ávamosi nescapavel ment edest inados,eassi m ganhoupar anósoper dão,aadoçãoea
gl óri
a.Af ir¬marasubst i
tuiçãopenalédi zerqueoscr ent esest ãoem dí vidapar acom Cr isto
especi alment epori sto,equeéest aaf ont epr inci paldet odaasuaal egr ia,pazel ouvor ,tant o
14
agor aquant onaet er nidade.
Aquest ãoessenci al,cont udo, refere- seaomodocomoospr ópr i
osaut or esbí bl i
cosempr egar am a
linguagem do" levaropecado" .
Ousoquesef azdessaexpr essãonoAnt igoTest ament odei xacl ar oque" levaropecado"não
signi fi
canem si mpat i
zar -secom ospeca¬dor es,nem sei dent if
icarcom asuador ,nem expr essar

71
suapeni tênci a,nem serper segui doporcausadapecami nosi dadehumana( como out rost êm
ar gument ado) , nem mesmosof r erasconseqüênci asdopecadoem t ermospessoai sousoci ais, mas
especi ficament e supor tarsuas conseqüênci as penai s,sof rera sua penal i
dade.A expr essão
apa¬r ececom mai sf reqüênci anosl i
vrosdeLeví ticoedeNúmer oser efere- seàquel equepeca,
quebr andoasl ei sdeDeus,que" l
evar áasuai niqüi dade" .Ist oé,ser át idocomor esponsávelou
sof rer ápel osseuspecados.Àsvezesot ext onãodál ugaradúvi das,especi ficandoapenal idade:o
of ensordeveser" elimi nadodoseupovo"{ ist oé,ex¬comungado)eat é,porexempl onocasode
15
bl asf êmi a, sermor to.
Énessecont ext odel evaropecadoqueseper cebeapossi bi l
idadedeal guém mai ssof r era
penal idadedoer rodopecador .Porexempl o, Moi sésdi sseaosi sr ael it
asqueosseusf il
host er iam de
vagarpel odeser to, levandosobr esias" vossasi niqüi dades"( Númer os14: 34);seum homem casado
falhasse em anul arum vot oi nsensat o ou um vot of eito pel a esposa,ent ão ( est ava escr it
o)
"responder ápel aobr i
¬gaçãodel a"( Númer os30: 15) ,oudi zendodemodomai ssi mpl es:" levar áa
iniqüi dadedel a";r epi to,depoi sdadest ruiçãodeJer usal ém em 586a. C,or estant equeper maneceu
nasr uínasdi sse:" Nossospai specar am,ej ánãoexi stem;nóséquel evamososcast igodassuas
iniqüi dades"( Lament ações5: 7).
Essessão exempl osdel evaro pecado i nvol unt ário evi cár io.Em t odososcasospessoas
inocent esseencont rar am sof rendoasconse¬qüênci asdacul padeout r
os.Cont udo,usava- sea
mesmaf raseol ogi aquandoser ef eriaaovi cár ioat odel evaropecado.Ent ãoi ntroduzi u- seanoção
desubst i
tui çãodel iber ada, edi zia- sequeopr ópr ioDeuspr oviaosubst ituto,comonaépocaem que
inst ruiuEzequi eladei tar-se,eem dr amát icosi mbol i
smol evar" sobr et iai niqüi dadedacasade
Israel "( Ezequi el4: 4, 5).Aof ertapel opecadot ambém er aapr e¬sent adaem t ermosdel evaropecado.
Ar espei todessaof erta, disseMoi sésaosf il
hosdeAr ão:" oSenhoradeuavósout ros, par al evar des
ai ni qüi dadedacongr egação, par af azer desexpi açãoporel esdi ant edoSenhor "(Leví ti
co10: 17) .
Mai scl ar oai ndaer aor itualanualdoDi adaExpi ação.Osumosacer dot edevi at omar" doi sbodes
par aaof er t
apel opecado"af im deexpi arospecadosdacomuni dadei srael it acomoum t odo
( Leví tico16: 5) .Um bodedevi asersacr ificadoeseusangueasper gi dodama¬nei rausual ,aopasso
quesobr eacabeçadobodevi voosumosacer ¬dot edevi apôrambasasmãoseconf essar" t odas
asi ni qüi dadesdosf i
lhosdeI srael ,todasassuast ransgr essõeset odososseuspecados:eospor á
sobr eacabeçadobode"( v.21) .Ent ãoel edevi aenvi arobodeaodeser t
o, eobodel evar ia" sobr esi
t odasasi niqüi dadesdel espar at er rasol itár i
a"( v.22) .Algunscoment aristascomet em oer rode
col ocarumacunhaent reosdoi sbodes,osacr ifi
cadoeodeescape,menospr ezandoof at odeque
osdoi sj unt ossãodescr it
oscomo" ofer tapel opecado"nosi ngul ar( v.5) .Tal vezT.J.Cr awf ord
t i
vesser azãoem suger irquecadaum del esi ncor por avaum aspect odi f
er entedomesmosacr ifício,
16
" um exi bi aosmei os,eoout r oosr esul tados,daexpi ação" . Nessecasoapr ocl amaçãopúbl i
cado
Di adaExpi açãoer acl ara,asaber ,quear econci liaçãoer apossí velsoment eat ravésdol evaro
pecado subst itutivo.O aut orda car ta aos Hebr eus não hesi ta em verJesus t ant o como
" mi ser icor di osoef ielsumosacer dot e"( 2:17)quant ocomoasduasví ti
mas,obodesacr i
fi cadocuj o
sangueer al evadopar aoSant odosSant os( 9:7,12)eobodeexpi at óri
oquet i
r avaospecadosdo
povo( 9:28) .
Embor aaof er tapel opecadoeobodeexpi at ór iot ivessem, demodosdi ferent es, um papelúni code
tiraropecado,pel omenososi sr ael i
tasmai si ncl i
nadosàscoi sasespi r i
tuaisdevem t erper cebi do
queum ani malnãopodeserum subst itut osat isfat óriopar aoserhumano.Assi m,nosf amosos
" cânt icosdoser vo"nasegundapar tedeI saí as,opr ofetacomeçouadel inearal guém cuj ami ssão
abar car i
aasnações,eque,af im decumpr i-la,necessi tari
asof rer ,levaropecadoemor rer .Mat eus
17
apl icaaJesusopr imei r
ocânt icoacer cadamansi dãoegen¬t il
ezadomi nistériodoser vo, ePedr o,
18
em seuspr imei rosdi scur sos, quat r
ovezeschamaaJesusde" ser vo"deDeusou" sant oser vo" .
Maséocapí tul o53deI saías,quedescr eveem par t i
cularosof ri¬ment oeamor tedoser vo,queé
apl icado si stemat i
cament ea JesusCr isto." Nenhuma out ra passagem do Ant igo Test ament o",
19
escr eveuJoachi m Jer emi as," er at ãoi mpor t ant epar aaI grejaquant oIsaí as53. " Osescr itoresdo
NovoTest ament oci tam oi tover sí culosespecí ficoscomot endocumpr i
ment oem Jesus.Over sí culo
1( "Quem cr euem nossapr egação? ")éapl icadoaJesusporJoão( 12: 38).Mat eusvêaaf irmaçãodo

72
ver sí cul o4( "elet omousobr esiasnossasenf er mi dades,easnossasdor esl evousobr esi "
)como
cumpr idanomi nist ér iodecur asdeJesus( 8:17) .Quenosdesgar ramoscomoovel has( v.6) ,mas
quepel assuaspi sadur asf omossar ados( v.5)t êm ecoem Pedr o( 1Pedr o2: 22- 25) ,etambém ot êm
osver sí cul os9( "nem dol oal gum seachouem suaboca" )e11( "asi ni qüi dadesdel esl evar ásobr e
si").Ent ãoosver sí cul os7e8,acer cadeJesusserl evadocomoovel hapar aomat adour oeser
pr i
vadodej ust i
çaevi da,er am osver sícul osqueoeunucoet íopel iaem suacar ruagem,osquai s
levar am Fi lipeacont ar- lheasboas- novasacer cadeJesus( At os8: 30- 35) .Assi m osver sículos1, 4,
5,6,7,8,9 e 11 — ao t odo oi to ver sícul os dos 12 que per fazem o capí tulo— r eferem- se
especi ficament eaJesus.
Est udi ososdosEvangel host êm det ect adonumer osasr ef er ênci asqueopr ópr ioJesusf az,às
20
vezesusandoapenasumaúni capal avr a,aI saí as53.Porexempl o,el edi ssequeser ia" rej ei
tado" ,
21 22
"ti
r ado" e" cont adocom osmal feitor es" . El et ambém ser ia" ent er rado"comoum cr imi nososem a
unçãopr epar at ória,demodoque( expl icouel e)Mar i
adeBet âni al hedeuumaunçãoant ecipada,a
23
fi
m depr epar á- lopar aosepul cr o. Out rasal usõespodem mui tobem t ersi doasuadescr içãodo
24 25
val ent eque" di videosdespoj os" , seusi l
ênci odel ibe¬r adodi ant edosj uizes, suai ntercessãopel os
26 27
transgr essor es eoent regaravi dapel osout r
os. Seaspassagensaci maf orem acei tas, ent ãot odo
ocapí tul o12, com exceçãodover sícul o2( "nenhumabel ezahavi aquenosagr adasse" )éapl icadoa
JesusnoNovoTest a¬ment o,al gunsvár i
asvezes.Dever as,háboaevi dênci adequet odaasua
car r eirapúbl ica,acomeçarnoseubat ismo,passandopel osseussof riment osemor te,asua
ressur r eiçãoeascensão, évi stacomocumpr i
ment odopadr ãopr edit oem I saí as53.OscarCul l
mann
tem ar gument adoquenobat ismoJesusdel iber adament ef ez- seum com aquel escuj ospecadosel e
vier al evar ,quesuar esol uçãode" cumpr irt odaaj ust iça"( Mat eus3: 15)er aumadet er mi naçãodeser
o" ser voj ust o"deDeus,que,medi ant esuamor tepar alevaropecado,j us¬t ifi
car i
aamui tos( Isaí as
53: 11) ,equeavozdoPaiouvi dadocéu,decl arandocompr azer -senoFi lho,t ambém oi dent if
icou
28
com oser vo( Isaí as42: 1) . Damesmaf orma,Vi ncentTayl orr essal touquej ánopr i
mei roser mão
apost ól icodocapí t ulo2deAt oso" concei todomi ¬nant eéodoser vo, humi lhadonamor teeexal t
ado.
29
.. " Mai sr e¬cent ement e,opr ofessorMar ti
nHengel ,deTübi ngen,chegouàmesmaconcl usão,
30
argument andoqueesseusodeI saí as53devevol taràment edopr ópr ioJesus.
At éaquiomeupr opósi toquant oaI saí ast em si domost r arquãof undament aléocapí tuloà
compr eensãoqueoNovoTest ament ot em deJesus.Dei xeipar aof inalsuasduasaf irmaçõesmai s
impor tant es,asquai sf ocal i
zam anat ur ezaexpi atóriadesuamor te.Apr imei r aéa" afirmaçãode
resgat e" :" Poi sopr ópr ioFi l
hodohomem nãovei opar aserser vi do, maspar aser viredarasuavi da
em r esgat epormui tos"( Mar cos10: 45) .AquiJesusuneaspr of eciasdi ver gent esdo" Filhodo
homem"edo" ser vo" .OFi l
hodohomem vi ri
a" com asnuvensdocéu"et odasasnaçõesoser viri
am
(Dani el7: 13- 14) ,aopassoqueoSer vonãoser iaser vido,masser viria,ecompl etar i
aoseuser vi ço
atr avésdosof ri
ment o,especi alment edandoasuavi dacomor esgat eem l ugardemui t
os.Er a
soment epormei odoser viçoqueel eser iaser vido,soment epel osof riment oqueel eent rar i
anasua
glór ia.Osegundot ext oper tenceài nst ituiçãodaCei adoSenhor ,quandoJesusdecl arouqueseu
31
sangueser ia" der ramadoem f avordemui ¬t os", um ecodeI saí as53: 12:" der ramouasuaal mana
32
mor te" . Além domai s,ambosost ext osdi zem queel eoudar i
aasuavi daouder r
amar iaoseu
sangue" em f avordemui tos" ,oquedenovof azecoaI saí as53: 12:" levousobr esiopecadode
mui tos" .Al guns t êm- se embar açado porcausa da nat ur eza apar ent ement er est ritiva dessa
expr essão.MasJoachi m Jer emi asar gument ouque, segundoai nt er¬pr et açãoj udai capr é- cri
st ã," os
mui tos"er am os" sem Deust ant oent reosj udeusquant oosgent i
os" .Aexpr essão,por tant o,não" é
excl usi va ( 'mui tos,mas não t odos' )mas,no modo de f al arsemí t
ico,i ncl usi va ( '
at otalidade,
consi st indodemui t os') ,queer a" um concei to( messi ânico)desconheci donopensament or abí ni co
33
cont empor â¬neo. "
Par eceassi m def inido,al ém det odadúvi da,queJesusapl icouI saí as53 asimesmoeque
compr eendi aasuamor teàl uzdessapassagem comoumamor teexpi at ór ia.Comoo" ser voj ust o"
deDeus, el eser iacapazde" just i
ficaramui tos" , por quei a" levaropecadodemui tos" .Éest eocer ne
det odoocapí tul o, nãoapenasqueser iadespr ezadoer ejeit
ado, opr imi doeaf lito,levadocomouma
ovel hapar aoma¬t adour oecor tadodat erradosvi vent es, mas, em par ticul ar ,queser iat respassado

73
pelasnossast ransgr essões,queoSenhorpor iasobr eel easi ni
qüidadesdenóst odos,queassi m
ser i
acont adocom ost rans¬gr essores,equeel eprópriol evar i
aasi ni
qüidadesdel es."Ocânticofaz
dozeaf irmat i
vasdi st
intaseexpl í
citas",escr eveuJ.S.Whal e,"queoser vosof reapenalidadedos
pecadosdeout roshomens:nãosoment esof r
imentovi cár io,massubst it
ui çãopenaléosi gnifi
cado
34
clarodosver sí
culosquat ro,cincoesei s."
Al uzdessaevi dênci aacer cadanat urezaexpi atóriadamor t
edeJesus,agor asabemoscomo
i
nt erpretarasi mpl esaf irmativadequeel e" morreupornós" .Apr eposição" por"étraduçãodehyper
("
em f avorde" )ouant i("em lugarde" ).Amai oriadasr ef erênci ascontém hyper .Porexempl o:"Deus
provaoseupr óprioamorpar aconosco,pel of at
odet erCr istomor r
idopornós,sendonósai nda
pecador es"( Romanos5: 8)
,edenovo:" um mor reuport odos"( 2Cor ínti
os5: 14).Antiaparece
soment enosver sículosder esgate,asaber ,em Mar cos10: 45( l
it
eralment e:"paradarasuavi da
comoum r esgateem l ugardemui tos")eem 1Ti mót eo2: 6( "Oqualasimesmosedeuem r esgate
port odos" ,onde" por "énovament e hyper ,masapr eposi ção antiencont ra-senosubst antivo,
ant
il
ytr
on.
Asduaspr eposi ções, cont udo, nem sempr eper manecem f iéisaosent idoquel hesdáodi cionár io.
Atémesmoapal avr amai sabr an¬gent ehyper( "em f avorde" )mui tasvezesé,comodemonst r
ao
con¬t exto,usadanosent dodeant
i i( "em l ugarde" ),como,porexempl o,quandosedi zquesomos
"embai xador esem nomedeCr isto"( 2Cor í
nt ios5: 20) ,ouquandoPaul oquer iaconser varaOnési mo
em Romaaf i
m dequeest eoser visse" em l ugarde"Fi lemom,seuamo( Filemom 13) .Omesmo
sent i
doest ácl ar onasduasaf i
rmaçõesmai sdi retasdosi gnifi
cadodamor tedeCr i
stonascar t
asde
Paul o.UmaéqueDeus" Aquel equenãoconheceupecado,el eof ezpecadopornós"( 2Cor ínti
os
5:21),eaout raque" Cristonosr esgat oudamal di çãodal ei,f azendo- seel epr ópr i
omal diçãoem
nossol ugar "( Gál atas3: 13) .Al gunscoment ar i
stast êm achadodi fí
cilacei taressasaf irmat ivas.Kar l
35
Bar t
hr eferiu- seàpr imei racomo" quasei nsupor t avelment esever a" eA.W.F.Bl untdescr eveua
36
li
nguagem dasegundacomo" quasechocant e" . Deve- seobser varqueem ambososcasosPaul o
dizqueoqueacont eceuaCr istonacr uz( "fezpecado" ,"fazendo- semal di¬ção" )foi" pornós" ,ouem
nossof avoroupar aonossobenef ício.Masexat ament eoquef oiqueacont eceu?Aquel equenão
ti
nhape¬cadof oi" feitopecadopornós" ,oquedevesi gnificarquel evouapenal idadedenosso
pecadoem nossol ugar , equenosr esgat oudamal diçãodal ei" fazendo- seel epr ópriomal di çãoem
nossol ugar ",oquedevesi gnificarqueamal diçãodal eiquej aziasobr enósporcausadanossa
desobedi ênciaf oit r
ansf er i
daael e,demodoquef oiel eenãonósquem al evou.
Ambososver sícul osvãoal ém dessasver dadesnegat i
vas( queel el evouonossopecadoe
mal diçãoaf im der edi mi r-nosdel es)aver ¬dadesposi ti
vas.Porum l adoel el evouamal diçãoaf i
m
dequepu¬déssemosher darabênçãopr omet idaaAbr aão( Gál at as3: 14) ,eporout r
o, Deusf ezqueo
Cristo,quenãot inhapecado, fossef eitopecadopornósaf i
m deque" nel efôssemosf eitosj ust i
çade
Deus"( 2Cor íntios5: 21).Assi m,ambososver sícul osi ndi cam quequandosomosuni dosaCr i
sto
acont eceumami ster i
osat roca:el el evouanossamal diçãopar aquepossamosr eceberasua
bênção;el et or nou- sepe¬cadocom onossopecadopar aquepossamost ornar -nosj ust içacom a
suaj ust i
ça.Em out rol ugarPaul oescr eveacer cadessat ransfer ênci aem t ermosde" imput ação" .Por
um l ado,Deusr ecusou- sea" i
m¬put ar "anósosnossospecados,ou" cont á-los"cont r anós( 2
Cor í
ntios5: 19) ,com ai mpl icaçãodeque, em vezdi sso, eleosi mput ouaCr isto.Porout rolado, Deus
37
i
mput ouaj ust içadeCr istoanós. Mui tosseof endem com esseconcei toedi zem queéar tifi
ciale
i
njust odapar tedeDeusoar ranjart alt ransfer ênci a.Cont udo,aobj eçãopr ovém deum mal -
entendi do,queThomasCr awf or descl arece.I mput ação,es¬cr eveel e," demanei raal gumasuger ea
tr
ansf erênciadasqual i
dadesmor aisdeumapessoaaout ra".Talcoi saser iai mpossí vel , epr ossegue
cit
andoJohnOwenque" nósmesmosnãof izemosnadadaqui l
oquenoséi mput ado, nem Cr istofez
nadadoquel heéi mput ado" .Ser iaabsur doei ncr ívelimagi nar ,cont i
nuaCr awf or d," queat orpeza
mor aldenossospecadost ivessesi dot ransf eridaaCr i
st o,demodoqueot or nassepessoal ment e
pecami nosoemer ecedordomal ;equeaex¬cel ênci amor aldasuaj ustiçanosét r ansf erida,de
modoquenost ornepessoal ment ej ust osel ouvávei s."Não,oquef oit r
ansf er i
doaCr istonãof oi
qualidadesmor ais,masconseqüênci asl egai s:el evol unt ari
a¬ment eacei touar esponsabi lidadede
nossospecados.Éi ssooquesi gnificam asexpr essões" fei
topecado"e" f
eitomal dição" .Damesma

74
forma, "
ajust içadeDeus"naqualnost ransformamosquandoes¬t amos" em Cr i
sto"nãoéjustiçade
caráterecondut a(emboraessacr esçadent rodenósmedi anteaoper açãodoEspí r
it
oSanto),antes,
38
éumaposi çãoj ustadiantedeDeus.
Quandor evi samost odoessemat erialdoAnt igoTest amento(oder ramament oeaasper sãode
sangue, aof ertapel opecado,apáscoa, asignifi
caçãodo" l
evaropecado" ,obodeexpi atór
ioeI saí
as
53) ,econsi deramosasuaapl icação neot estament ár
iaàmor tedeCr i
sto,somosobr igadosa
concl ui
rqueacr uzfoium sacrif
íciosubst ituti
vo.Cr i
stomor r
eupornós.Cr istomor reuem nosso
lugar.Dever as, comodi zJ.Jeremias, esseusodei magenssacrif
iciai
s" t
em ai ntençãodeexpressar
39
of atodequeJesusmor reusem pecadoem subst it
uiçãopornossospecados. "

Quem éosubst ituto?


Aquest ão- chavedaqualagor at emosdet rataréest a:exat ament equem f oionossosubst it
uto?
Quem t omouonossol ugar ,levouonossopecado,t ornou- seanossamal di ção,sof reuanossa
penal i
dade,mor reuanossamor te?Écer toque" Deuspr ovaoseupr ópr i
oamorpar aconosco,pel o
fatodet erCr i
st omor ridopornós, sendonósai ndapecador es"( Romanos5: 8) .Essaser iaar espost a
simpl es, su¬per ficial.Masquem f oiesseCr i
sto?Comodevemospensarar espei todel e?
Foiel eapenashomem?Seassi mf or,comopoder i
aum serhumanosubst i
tuiraout rosser es
humanos?Ent ão,f oiel eapenasDeus,com aapar ênci adehomem,masnar eal i
dadenãosendoo
homem queapar ent ava?Seassi mf or,comopoder iael er epr esent arahumani ¬dade?Al ém domai s,
comopoder iael et ermor rido?Nessecaso,devemospensarem Cr istonãocomoapenashomem
nem comoape¬nasDeus,masant es,comooúni coDeus- homem que,porcausadasuapessoa
singul arment econst ituída,f oisi ngularment equal ifi
cado par a medi arent reDeuseo homem?
Nossasr espost asaest asquest õesdet ermi nar ãoseoconcei todeexpi açãosubst itutivaér aci onal,
mor al,pl ausí vel ,acei tável ,eaci madet udo,bí bli
co.Apossi bilidadedesubs¬t ituiçãor epousana
ident idade do subst ituto.Por tant o,necessi tamos exami nar com mai or pr ofundeza as t rês
expl icaçõesqueesboceiaci ma.
Apr i
mei rapr opost aéqueosubst i
tutof oiohomem Cr i
st oJesus,vi st ocomoserhumano,e
concebi docomoi ndi víduosepar adodeDeusedenós,comoum t ercei ropar ti
doi ndependent e.
Aquel esquecomeçam com esseapr i
oriexpõem- seacompr eensõesgr avement edi st orcidasda
expiaçãoeassi m di f
amam aver dadedasubst i
tui
ção.Têm at endênci ader epr esent aracr uzdedoi s
modos,dependendodeai niciativat ersi dodeCr istooudeDeus.Nopr i
mei rocasor epr esent am a
Cristocomoi nter vindoaf i
m depaci f
icarum Deusi r adoear rancardel eumar elut ant esal vação.No
outro,at ribui-seaDeusai ntervenção,oqualent ãocomeçaapuni raoJesusi nocent eem nosso
l
ugar ,pecador escul pados,mer ecedor esdocast igo.Em ambososcasosDeuseCr istoest ão
separ ados:ouCr i
stoper suadeaDeusouDeuspuneaCr isto.Oqueasduasr epr esent açõest êm em
comum éof at odedenegr i
rem oPai .Rel ut andoem Sof rer,Deusvi ti
maaCr isto.Rel utandoel eem
perdoar ,Cr i
stooconvenceaf azê- lo.El eévi stocomoum bi cho- papãoi mpi edosocuj ai rat em de
serapazi guada, cujamávont adeem agi rt em deservenci dapel oaut o- sacr ífícioamor osodeJesus.
Inter pret ações r udes da cr uz como essas ai nda emer gem em al guns de nossos exempl os
evangél i
cos, comoacont ecequandodescr evemosavi ndadeCr i
st opar alivr ar- nosdoj uí zodeDeus,
ouquandoor et ratamosnobodeexpi atórioqueépuni doem l ugardover dadei rocul pado, oucomoo
condut ordeel etr i
cidadeaoqualacar gal etaldeener gi aédesvi ada.
Há, écl ar o,algumaj ust ifi
caçãonaEscr it
ur apar aambosost iposdef or mul ações, ouj amai st eri
am
sidodesenvol vidasporcr istãoscuj odesej oer eivi
ndi caçãoéser em bí blicos.
Assi m,di z-sequeJesusCr istoéa" propi ciação"denossospecadosenosso" advogado"com o
Pai( 1João2: 2) , oqueàpr imei ravi stasuger equeel emor reuaf im deapl acarai r adeDeuseagor a
i
nt ercedeaf im deper suadi -loaper doar -nos.Masout r
aspar t
esdaEscr i
tur apr oíbem- nosde
i
nt erpr etaral inguagem dapr opiciaçãoeadvocaci adessamanei ra,comover emosnopr óximo
capí t
ul o.Anoçãoi nt eiradeum Cr istocompassi voi nduzi ndoum Deusr el ut anteaagi rem nosso
favorsoçobr anof atodoamordi vino.NãohouveUmst i
mmungem Deus,Cr istonãoassegur ouuma
mudançadement eoudeco¬r ação.Pel ocont rár
io,ai niciat i
vasal vador at eveor igem nel e.Foipor
causada" entraxi hávelmi sericór diadenossoDeus"( Lucas1: 78)queCr istovei o," porcausado

75
40
grandeamorcom quenosamou" , "por ¬quant oagr açadeDeussemani festousal vador a"( Tito
2:11) .
Quant oàout raf or mul ação( dequeDeuscast igouaJesuspel osnossospecados) ,éver dadeque
ospecadosdeI sr aeler am t r
ansf er idosaobodeexpi atór io,que" oSenhorf ezcai r"sobr eel e,oseu
servosof r edor ,ai niqüi dadedet odosnós( I
saías53: 6) ,que" aoSenhoragr adoumoê- l
o"( Isaí as
41
53:10) ,equeJesusapl icouasimesmoapr of
eci adeZacar i
asdequeDeusf er ir
ia" opast or ". É
também ver ¬dadequeoNovoTest ament odi zqueDeus" enviouoseuFi lhocomopr opi ciaçãopel os
42
nossospecados"( 1João4: 9-10) , ent regou- opornós, "aquem Deuspr opôs, noseusangue, como
propi ci ação"( Ro¬manos3: 25), "condenouDeus, nacar ne, opecado"( Romanos8: 3),e" of ezpecado
pornós"( 2Cor íntios5: 21) .Essasaf irmat i
vassãoadmi rávei s.Por ém,nãot emosal iber dadede
i
nt erpr et á- lasdemodoquesugi ram queouDeusi mpel iuaJesusaf azeroqueel epr ópr ionão
estavadi spost oaf azer ,ouqueJesusf oiumaví ti
mar elut ant edadur aj ust içadeDeus.JesusCr isto
dever asl evouapenal i
dadedenossospecados, masDeusest avaagi ndonaobr adeCr i
stoeat ravés
dela, eCr istodesi ncumbi a- sedesuapar t
el i
vreeespont aneament e( e.g.Hebr eus10: 5- 10) .
Por tant onãodevemosdi zerqueDeusest avacast i
gandoaJesusouqueJesusest avasendo
per suadi doporDeus,poi sf azê- loél ançarum cont raoout rocomoseagi ssem i ndependent ement e
um doout r oouest i
vessem em conf l
itoum com oout ro.Jamai sdevemosf azerdeCr istooobj et odo
cast igodeDeus,nem deDeusoobj et odaper suasãodeCr isto,poi st ant oDeusquant oCr i
st oer am
sujei tosenãoobj et os,t omandoai niciat i
vaj untosdesal varospecador es.Oqueacont eceunacr uz
em t er mosde" abandonodapar tedeDeus"f oivol unt ar ia¬ment eacei toporambosnomesmosant o
43
amorquet ornounecessár iaaexpi ação.Foi" Deusem nossanat ur ezaabandonadodeDeus" . Seo
Pai" deuoFi lho" ,oFi l
ho" deuasimesmo" .Embor ao" cál ice"doGet sêmanisi mbol izasseai rade
Deus, elef oi" dado"pel oPai( João18: 11)evol untar i
ament e" t
omado"pel oFi lho.Embor aoPait enha
"envi ado"oFi lho,omesmoFi lho" veio" .OPainãocol ocousobr eoFi l
houmacar gaqueest enão
estavadi spost oacar regar ,nem oFi lhoext raiudoPaiumasal vaçãoqueest eest avar elut ant ea
conceder .Nãoháem l ugaral gum doNovoTest ament odi scór di aent reoPaieoFi lho," querpel o
Fil
hoar rebat andoper dãodeum Paii ndispost oquerpel oPaiexi gi ndoum sacr if
íciodeum Fi lho
44
i
ndi spost o" . Nãohouver elutânci adenenhumapar te.Pel ocont rár io, asvont adesdel escoi nci di ram
noper feitosacr i

ci odeamor .
Seent ãoonossosubst i
tutonãof oiCr istosoment ecomoum t er ceiropar ti
doi ndependent ede
Deus,éaver dadequeDeussoment et omouonossol ugar ,levouonossopecadoemor r
euanossa
mor te?Se não podemos exal t
ara i niciati
va de Cr i
st o ao pont o de pr aticament e el i¬mi nara
cont ri
bui çãodoPai ,podemosi nver terospapéi s,eat ribui rai ni ciat ivaear eal izaçãot odaaoPai ,
assi m pr at icament eelimi nandoaCr isto?Poi sseopr ópr ioDeusf ezt udooqueer anecessár iopar aa
nossasal vação, ser áquei ssonãot or nar i
aaCr i
stor edundant e?
Essasol uçãopr opost aaopr obl emaé,àpr i
mei ravi st a,t eologi ca- ment eat r
aent e,poi sevi t at odas
asdi st or çõesquesel evant am quandoseconcebeaJesuscomoum t ercei ropar t
ido.Comovi mos
nocapí tul oant erior ,éDeusque,comosant oamor ,devesat isf azerasimesmo.El enãoest ava
dispost oaagi rem amoraexpensasdasuasant i
dadeouem sant i
dadeaexpensasdoseuamor .De
modoquepodemosdi zerqueel esat i
sf ezaoseusant oamoraomor rerel emesmoamor teeassi m
levaroj uí zoqueospecador esmer eci am.El eexi giueaomesmot empoacei touapenal i
dadedo
pecadohumano,Eof ez" par ael emesmoserj ustoeoj ust i
ficadordaquel equet em f éem Jesus"
(Romanos3: 26) .Agor anãohádúvi daquant oaoPaii nf l
igi rcast i
goaoFi l
hooudeoFi l
hoi nt er virem
nossof avorcom oPai ,poi séopr ópr ioPaique, em seuamort omaai ni
ci ativa, l
evaapenal idadedo
pecadoem simesmo, emor r
e.Assi m apr ioridadenãoéa" exigênci adohomem sobr eDeus" , nem a
"exi gênci adeDeussobr eoshomens" ,massupr emament ea" exi gênci adeDeussobr eDeus,Deus
45
cum¬pr indosuapr ópriaexi gênci a".
Mui tost eól ogos, antigoseat uai s, repr esent andodi fer ent est radi ¬ções, têm vi stoanecessi dadede
acent uarqueopr ópr i
oDeusest avanacr uz,et êm,por tanto,expr essadoasuacompr eensãoda
expi açãonessest er mos.
"Deusmor rendopel ohomem" ,escr eveuP.T.For syt he." Nãot enhomedodessaf rase;nãoposso
deixá- ladel ado.Deusmor rendopel oshomens,eporhomenst ais— homenshost is,mal ignament e

76
46
host is" . Repi to,por que" asant i
dadedeDeus...nãot em sent i
dosem oj uí zo" ,aúni cacoi saque
Deusnãopodi af azerem f acedar ebel diahumanaer anada." Eledeveoui nfligirocast igoouassumi -
l
o.Eel eescol heuoúl ti
mocami nho, honr andoal eiaomesmot empoquesal vandoor éu.El el evouo
47
seupr óprioj uízo.
Foio" própr ioDeus"dando- seasimesmopornós.Kar lBar thnãohesi touem usaressaspal avras.
"Opr ópr i
ocor açãodeDeussof reunacr uz" ,acr escent ouel e." Ninguém mai s,masopr ópr ioFi l
hode
48
Deus,edaíopr ópr i
oDeuset er no.." Damesmaf orma,St ephenNei llescr eveu:" Seacr ucificação
deJesus...édeal gum modo,comooscr istãost êm cr ido,omor rerdopr ópr ioDeus,ent ão...
49
podemoscompr eendercom queDeussepar ece." Ehi nosdedevoçãopopul art êm ecoadoessa
obser vação, comoest af rasedeCar losWesl ey:
Espant osoamor !Comopodeser
Quet u, meuDeus, mor ressepormi m?
Omot i
vopel oqualt ant ooscr istãoser udi tosquant oosmai ssi mpl est êm podi dousaresset i
pode
li
nguagem é,cl ar o,queaEscr itur aoper mi te.Quandoosapóst olosescr ever am acer cadacr uz,com
fre¬qüênci ai ndi car am medi ant eumaexpr essãoconheci daquem f oiquemor reual iel hedeuasua
eficáci a.Assi m,aquel equesehumi lhouat éàmor t
enumacr uznãof oiout rosenãoaquel eque
"subsi sti
ndoem f ormadeDeus"f ez- senadaaf i
m det or nar -sehumanoemor rer( Filipenses2: 6-8).
Foio" Senhordagl ór ia"aquem ospoder ososdest esécul ocr uci ficaram ( 1Cor í
nt i
os2: 8) .Eosangue
em queasvest esdosr edi mi dosf or am pur i
ficadaséodoCor dei roquepar tilhaocent rodot ronode
Deus( Apocal ipse5: 6,9;7: 9) .Al ém domai s,al ógi cadacar t
aaosHebr eusr equerquedi gamosque
foiDeusquem mor reu.El aj ogacom asi mi laridadeent re" aliança"e" t
est ament o" .Ost er mosdeum
test ament oent ram em vi gorsoment edepoi sdamor tedot est ador .Demodoqueaquel equef azas
pr omessasem seut estament opr imei rot em demor rerpar aqueosl egadossej am r ecebi dos.Vi sto,
poi s,queaspr omessasem quest ãosãopr omessasdeDeus,amor tedeveseramor tedeDeus
(Hebr eus9: 15- 17) .
Háout r over sícul oquenãodevemospassarporal t
o.Ocor renodi scur sodedespedi daquePaul o
fezem Mi letoaosanci ãosdai grejaef ési a.Or ebanhosobr eoqualoEspí ritoSant ooshavi afeit
o
supe¬r i
ntendent esepast or es,di zel e,nadamai séquea" i
gr ejadeDeus,aqualel ecompr oucom o
seupr ópr iosangue"( Atos20: 28) .Éver dadequeot ext oéi ncer to( al gunsmanuscr i
t ost razem " a
igrejadoSenhor " ,ref erindo- seaCr i
st o, em vezdea" igr ejadeDeus" ),et ambém oéat radução( pode
signi ficara" igr ejadeDeusaqualel ecompr oucom osanguedoseupr ópr io" ,referindo- se,denovo,
aCr isto).Ent ret ant o, ot extopar eceexi gi rquesel eia" ai gr ejadeDeus"e" seupr ópr i
osangue" .Poi so
pr opósi to dePaul o él embr araospr esbí ter oso pr e¬ci oso val orda i grej a a quehavi am si do
chamadospar aser vir.Eai grej adeDeus.OEspí rit
odeDeusnomeou- osl í
der esdel a, eopr eçopago
porsuacompr anar ealidadeéo" sanguedeDeus"— umaf rasequasechocant eusadaporal guns
50
dosPai sdai gr ej acomoI náci oeTer tuliano, equeoscl ér igosmedi evai scont inuar am ausar ,
embor af reqüent ement ecomoum j urament o.
Apesardessaj ust ifi
caçãobí blica, cont udo, ver sículoal gum decl araespeci ficament equeo" própri
o
Deus"mor reunacr uz.AEscr itur adát est emunhodadi vindadedapessoaqueseent regoupornós,
masnãochegaàaf irmaçãoi nequí vocade" Deust ermor rido" .Nãopr e¬ci samosi rlongeem busca
dasr azõesdessaomi ssão.Pr imei ro,ai mor t
al i
dadeper tenceaoseressenci aldeDeus( "Deus...o
úni coquepossuii mor talidade" ,1Ti mót eo6: 16) ,e,por tant o,nãopodemor rer.Demodoqueel ese
tor nouhomem, af i
m depoderf azê- lo:" Vi sto, poi s, queosf i
lhost êm par ti
cipaçãocomum decar nee
sangue,dest est ambém el e,i gual ment e,par ti
cipou,par aque,porsuamor te,dest r
uí sseaquel eque
tem opoderdamor te,asaber ,odi abo"( He¬br eus2: 14) .Damesmaf or ma,el eset ornouhomem a
fim desero" Medi adorent r eDeuseoshomens"( 1Ti mót eo2: 5).
Osegundomot ivopel oqualéer radodi zerque" Deusmor reu"éque" Deus"noNovoTest ament o
freqüent ement esi gni fi
ca" oPai "( e.g." Deusenvi ouseuFi l
ho" ),eapessoaquemor reunacr uznão
foioPaimasoFi lho.Noi ní ciodot ercei rosécul oA. D.al gunsnegar am essaposi ção,Ti nham
di fi
cul dadeem ent enderadout rinadaTr indadeeachavam quenãopodi am cr ernoPai ,noFi l
hoeno
Espí ri
tosem set ornart riteístas.Demodoquecomeçar am aenf at i
zarauni dadedeDeus,eent ão
fal aram doPai ,doFi l
hoedoEspí ritonãocomot rês" pessoas"di stintaseet ernasdent roda

77
Di vindade, mas, antes, comoost rêsmodos" t empor ais"medi ant eosquai sDeussucessi vament ese
r evel ou.Daít er em r ecebi doonomede" modal istas" .O Pait ornou- seoFi l
ho,ensi navam el es,e
ent ãooFi lhot or nou- seoEspí rito.Recebi am t ambém ar ef er
ênci ade" sabel ianos"porcausade
Sabél io,um dosseusdi rigent es.Out rof oiPr axeas,cuj oensi nonoschegouat r
avésdapoder osa
r efut açãodeTer tuliano.Pr axeasensi nava( ou,segundoTer tul
iano,odi aboensi navaat ravésdel e)
" queopr óprioPaidesceuàvi rgem,nasceudel a,sof reu,dever asf oiopr ópr ioJesusCr isto" .Vi sto
quePr axeast ambém seopunhaaosmont anist as,quet êm si dovagament edescr itoscomoos
car i
smát icosdaépoca,Ter ¬t uli
anocont inuou:" Pr axeaspr estouum ser viçodupl oaodi aboem
53
Roma;el eexpul souapr ofeciaet rouxeaher esi a;el ef ezf ugi roPa¬r acleto,ecr ucifi
couoPai ". A
absur danoçãodequeoPaif oracr uci fi
cadol evouoscr í
ti
cosdossegui doresdePr axeasadar -lhes
oapel idode" pat ripassi anos"( osqueensi navam queoPaihavi aso¬f ri
do) .Cont raesseensi no
Ter tulianoi nst ava:" Est ejamoscont ent escom di zerqueCr i
st omor reu, oFi l
hodoPai ;equei st osej a
52
suf i
ci ent e,por queasEscr i
tur asnosdi sser am t ant o."
Um desvi omai soumenossi mi larl evant ou- senosext osécul oem Const ant i
nopl a,oqualvei oa
serconheci docomo" teopasi ti
smo"( acr ençadequeDeussof reu) .Seusadept osr ej eitaram a
def iniçãodoConci liodeCal cedôni a( A. D.451)dequeJesus,embor aumaúni capessoa,possuí a
duasnat urezas,sendover dadei rament eDeusever ¬dadei rament ehomem.Em vezdi sso,el eser am
"monof i
si t
as" ,en¬si nandoqueCr istopossuí aumaúni canat urezacompost a( fi
sis," nat ur eza" ),que
er aessenci alment edi vina.Assi m desval orizandoahumani dadedeJesus, nat ural ment eacent uavam
queDeussof reunel eeat ravésdel e.
Embor aessascont rovér siasnospar eçam mui tor emot asnosécul ovi nte,pr ecisamost omá- las
comoadver t
ênci as.Umaênf aseexager adaaossof riment osdeDeusnacr uzpodel evar - nosa
conf undi raspes¬soasdaTr i
ndadeenegaradi stinçãoet ernadoFi lho, àsemel hançadosmodal ist as
oupat ripassi anos, ouem conf undi rasnat urezasdeCr isto, enegarqueel ef oiumaúni capessoaem
duasnat urezas,comoosmonof i
si tasout eopasci tas.Éver dadeque,vi stoJesust ersi doDeuse
homem, oConci liodeÉf eso( A. D.431)decl ar ousercor retor eferir-seàvi rgem Mar iacomot keot okos
("mãe de Deus' '
),Si mi lar¬ment e,e pel a mesma r azão,par ece- nos per mi ssívelr ef erir-se ao
sof riment odeDeusnacr uz.Poi sseDeuspôdenascer ,porqueéquet ambém nãopodi amor rer ?O
val ordessasexpr essõeséqueel imi nam apossi bili
dadedepensar -seem Jesuscomoum t ercei ro
par tidoi n¬dependent e.Nãoobst ant e, aspal avr as" theot okos"e" teopasci t
a", aindaquet ecni cament e
legí ti
mas,i nduzem aoer ropor queacent uam adei dadedapessoaquenasceuemor reu,sem f azer
refer ênci acom¬par ávelàsuahumani dade.Ser iamai spr udent edi zer-se,em vezdi sso,oqueos
aut or esdoNovoTest ament odi sser am,f i
el ment eecoadopel oCr edodosApóst olos,asaber ,que
aquel eque" f
oicon¬cebi dopel oEspí ritoSant o,nasceudavi rgem Mar i
a,sof reusobPônci oPi l
at os,
foicr uci fi
cado,mor reuef oisepul tado"nãoer a" Deus" ,mui tomenosoPai ,mas" JesusCr ist o,seu
úni coFi lho,nossoSenhor ".Osapóst olosescl areci am essaaf irmat i
vaai ndamai s,enf at izandoa
53
obe¬di ênci avol unt áriadoFi lhoaoPai .

Deusem Cr isto
Portantonossosubst i
tut
o, quet omouonossol ugaremor reuanossamor tenacr uz,nãof oiCri
sto
soment e( vistoquet alcoi saf ariadeleum t er
ceiroparti
doat ir
adoent reDeusenós) ,nem Deus
soment e( visto que talcoi sa mi nari
a a encarnação histórica),mas Deus em Cr isto,que f oi
verdadeirament e e compl etament e Deus e homem,e que,porcausa di sso,f oisi ngul armente
qualifi
cadopar arepresentart antoaDeusquant oohomem emedi arentr
eeles.Sef alarmossoment e
dosof r
iment oemor tedeCr i
st o,menosprezamosai ni
ciativadoPai .Sef alar
mossoment edo
sofri
ment o e mor te de Deus,passamos poral to a medi ação do Filho.Os aut or
es do Novo
Testament oj amaisatri
buem aexpi açãonem aCr i
stodemodoqueosepar edoPai ,nem aDeusde
talmanei raqueCr ist
osej adi spensado,mas,ant es,aDeuseaCr i
sto,ouaDeusagi ndoem Cr ist
oe
atravésdelecom suaconcor ¬rênci atot
al.
Aevi dênciadoNovoTest ament oacercadoqueacabamosdedi zeréclara.Aoexami ná- la,parece
lógicoiniciarcom oanúnci odonas¬ci mentodoMessi as.Osnomesqueel er ecebeuf oram Jesus
("Salvadordi vi
no"ou" Deussal va")eEmanuel( "Deusconosco" )
.Poisnoseunasci ment oepormei o

78
del eopr ópr ioDeust inhavi ndor esgat aroseupovo,sal vá- l
osdosseuspecados( Mat eus1: 21- 23) .
Demodoi gual ,segundoLucas,oSal vadorquehavi anasci donãoer aapenas,deacor docom a
expr essãof ami li
ar ,oCr istodoSenhor ,oungi dodoSenhor ,mas,nar eal idade," Crist ooSenhor ",ele
mesmot ant oMes¬si asquant oSenhor( Lucas2: 11) .
Quandoomi nist ériopúbl icodeJesust evei nício,suaaut ocons- ci ent izaçãoconf irmouqueDeus
est avaoper andonel eeat ravésdel e,Poi sembor ael etivessef al adoem " agr adaraoPai "(João8: 29)
54
e" obedecer "ael e( João15: 10),em f azerasuavont adeet er mi naroseut rabal ho, cont udo,essa
ent regaer ai nteirament evol unt ár i
a,demodoqueasuavont adeeadoPaisempr eest avam em
55
per feitahar moni a. Maisquei sso, segundoJoãoel efaloudeuma" habi tação"mút ua, elenoPaieo
56
Painel e,at émesmouma" uni ão"ent reel es. Essaconvi cçãodequeoPaieoFi lhonãopodem ser
separ ados,especi alment equandoest amospensandohaexpi ação,vi st oqueoPaiest avaagi ndo
pormei odoFi lho, vem àsuaexpr essãomai spl enaem al gumasdasgr andesobser vaçõesdePaul o
acer cadar econci liação.Porexempl o," tudopr ovém deDeus"( refer i
ndo- seàobr adanovacr iatur a,
2Cor íntios5: 17,18) ,que" nosr econci li
ouconsi gomesmopormei odeCr i
st o"e" est avaem Cr isto
reconci liandoconsi goomundo"( vv.18e19) .Nãopar ecet ermui tai mpor tânci aonde, aot raduzi r-se
ogr ego,col ocamosasexpr essões" pormei odeCr i
sto"e" em Cr isto" .Oi mpor t
ant eéqueDeuse
Cr i
st oest avam j unt osat ivosnaobr adar econci li
ação,dever asquef oiem Cr ist oeat ravésdel eque
Deusest avaef et uandoar econci liação.
Doi sout rosi mpor tantesver sícul ospaul inosf or jam um el oi ndi s¬sol úvelent reapessoaeaobr a
deCr isto, i
ndi candoassi m queel esóf oicapazdef azeroquef ezpor queer aquem er a.Ambosf alam
quea" pl eni tude"deDeushabi tavanel eeoper avaat ravésdel e( Col os- senses1: 19,20;2: 9).Essa
obr aér et ratadadevár iosmodos,masat ribui -set udoàpl eni tudedeDeusquer esi di aem Cr isto—
recon¬ci li
andoconsi got odasascoi sas, fazendoapazpel osanguedacr uz, ressusci tando- noscom
Cr isto,per doandot odososnossospecados,cancel andoadí vi daqueexi st i
acont ranós,l evando- a,
pr egando- anacr uz, edesar mandoospr i
nci padosepot estades, t
r i
unf andosobr eel esou" pel a"cr uz
ou" nel e"( Cr isto) .
Ansel mot inhar azãoaodi zerquesoment eohomem devi af azerr epar açãopel osseuspecados,
vistoquef oiel equepecou.Et ambém t i
nhai gualr azãoem di zerquesoment eDeuspodi af azera
repar açãonecessár i
a,vi stoquef oiel equem aexi giu.JesusCr istoé,poi s,oúni coSal vador ,visto
queéaúni capessoaem quem " devemos"e" podemos"seruni dos,sendoel emesmot ant oDeus
quant ohomem.Af raquezadaf or mul açãodeAnsel mo,pr ovavel ment eem vi rtudedesuaf ormação
cul tur alnof eudal ismomedi eval ,ét erel edadoênf aseexager adaàhumani dadedeCr i
st o, vist oqueo
homem pecadordevepagaradí vidaem quei ncor reuer epar arodanoquef ez.Masaênf asedoNovo
Test ament or ecaimai ssobr eai nici ativadeDeus, que" en¬viou"ou" deu"ou" ent regou"seuFi lhopor
57
nós, eque, por tant o, par t
ici poudossof ri
ment osdoseuFi lho.
Geor geBut tri
ckescr eveuacer cadeum quadr oqueseencont ranumai gr ejai taliana, embor anãoo
tenhai dent ificado.Apr i
mei ravi st aécomoqual querout rapint ur adacr uci ficação.Quandoapessoa
oexami namai sat entament e,cont udo,per cebeadi ferençapoi s" háumagr andeeensombr eada
Figur aat rásdaf igur adeJesus.Ocr avopr egadonamãodeJesusat r avessaat éamãodeDeus.A
58
l
ançaquel het r
espassaol adochegaat éDeus. "
Começamosmost randoqueDeusdeve" sat isfazerasimesmo" ,r espondendoàsr eal idadesda
rebel dia humana de um modo que sej a per feitament e consoant e com o seu car át er.Essa
necessi dadei nter naéonossopont odepar ti
daf ixo.Em conseqüênci a,ser i
ai mpossí velpar anós
pecador esper maneceret ernament eosúni cosobj et osdeseusant oamor , vistoqueel enãopodeao
mesmot empopuni r-noseper doar - nos.Daíasegundanecessi dade, asaber ,asubst ituição.Aúni ca
manei radeosant oamordeDeussersat i
sf eitoéasuasant i
dadeserdi ri
gi daem j uí zosobr eo
subst itut oporel edesi gnado,af im dequeoseuamorpossaserdi r
igi doanósem per dão.O
subst itut osof reapenal i
dadepar aquenóspecador espossamosr eceberoper dão.Quem,poi s,éo
subst itut o?Cer tament enãoéCr isto,seel ef orvi stocomoum t er cei ropar tido.Todanoçãode
subst ituiçãopenalem quet rêsat or esi ndependent esdesempenham um papel—opar ti
docul ¬pado,
oj ui zpuni tivoeaví timai nocent e— deveserr epudi adacom ext remaveemênci a.Nãoapenasser i
a
injust aem simesmamast am¬bém r efletiriaumacr istologi adef icient e.Poi sCr istonãoéuma

79
tercei rapessoai ndependent e, masoet er noFi l
hodoPai ,queéum com oPaiem seuseressenci al .
Oquevemos, por tant o,nodr amadacr uznãosãot rêsat ores, masdoi s, nósmesmosdeum l adoe
Deus, doout ro.NãoDeuscomoel eéem simesmo( oPai ),masDeus, ent retant o, Deus- feito- homem
- em- Cr isto( oFi lho) .Daíai mpor t
ânci adaspassagensdoNovoTest a¬ment oquef alam damor tede
Cr ist ocomoamor tedoFi l
hodeDeus;porexempl o:" Deusamouomundodet almanei raquedeu
seuFi lhouni gênit o", "Aquel equenãopoupouaseupr ópr ioFi lho" ,e" fomosr econci li
adoscom Deus
59
medi ant eamor tedoseuFi l
ho" . Poi saodaroseuFi lhoel eest avadandoasimesmo.Sendoi sso
ver dade, éopr ópr ioJui zqueem sant oamorassumi uopapeldaví ti
mai nocent e, poi snapessoado
seuFi lho, epormei odel a,elemesmol evouapenal idadequeel epr ópr ioi nf l
igiu.Comodi sseDal e:" a
mi st eriosauni dadedoPaiedoFi lhot or noupossí velqueDeusaomesmot emposof resseei nf li
gi sse
60
sof riment openal ". Nãohái njust içasever anem amorsem pr incí piosnem her esi acr ist ológi ca
ni sso;hásoment ei n¬sondávelmi ser icór di a.Poi saf im denossal vardet almodoquesat isfizessea
simesmo, Deuspormei odeCr i
stosubst ituiu- seasimesmopornós.Oamordi vinot riunf ousobr ea
iradi vi namedi ant eodi vinoaut o- sacr i
fício.A cr uzf oium at osi mul tâneodecast igoeani stia,
sever idadeegr aça, just içaemi ser i
cór dia.
Vi stasdessemodo, asobj eçõesaumaexpi açãosubst itutivaseeva¬por am.Nadahánem mesmo
remot ament ei mor alaqui ,vi stoqueosubst i
tut odosi nfratoresdal einãoéout rosenãoopr ópr i
o
Legi sl ador .Também nãohát ransaçãomecâni ca,vi st oqueoaut o- sacr i
fíciodoamoréamai s
pessoaldet odasasações.Eoqueéal cançadopormei odacr uznãoéumamer at r ocaext er nade
posi ção,poi sosquevêem nel aoamordeDeus,esãouni dosaCr i
st oat ravésdoseuEspí rito,
transf or mam- ser adi cal ment eem apar ênci aecar áter .
Rej ei tamosf or tement e,por t ant o,t odaexpl icaçãodamor t
edeCr istoquenãopossuinocent roo
pr i
ncí pioda" satisf açãoat ravésdasubs¬t ituição" ,em ver dade,aaut o-sat isfaçãodi vinaat ravésda
aut o- subs- tituiçãodi vina.Acr uznãof oiumat rocacomer cialf eitacom odi abo,mui tomenosuma
transaçãoqueot enhat apeadoeapanhadonumaar madi lha;nem um equi val enteexat o, um qui dpr o
quo quesat i
sfizesseum códi go dehonr a ou um pont ot écni co da l ei;nem uma submi ssão
compul sór i
adapar t
edeDeusaumaaut oridademor alaci madel edaqualel e,deout raf or ma,não
poder iaescapar ;nem um cast igodeum mansoCr ist oporum Paisever oepuni tivo;nem uma
pr ocur açãodesal vaçãoporum Cr i
st oamor osodeum Paimi m er elut ant e;nem umaaçãodoPai
quedei xassedel adoaCr i
stocomoMedi ador .Em vezdi sso,oPaij ust oeamor osohumi lhou- se,
tor nando- seem seuFi lhouni gêni toeat ravésdel ecar ne, pecadoemal diçãopornós, af i
m der emi r-
nossem compr omet eroseupr ópr iocar át er.Necessi ¬t amoscui dadosament edef iniresal vaguar dar
ost er most eol ógi cos" sat isfação"e" subst it
ui ção" ,masnãopodemos,em ci rcunst ânci aal guma,
abr irmãodel es.Oevangel hobí bl i
codaexpi açãoéDeussat i
sfazendo- seasimesmoesubst i
t uindo-
seasimesmopornós.
Pode- sedi zer ,por tant o, queoconcei todasubst it
uiçãoest ánocor açãot ant odopecadoquant oda
sal vação.Poi saessênci adopecadoéohomem subst ituindo- seasimesmoporDeus, aopassoque
aessênci adasal vaçãoéDeussubst ituindo- seasimesmopel ohomem.O homem decl ara- se
cont raDeusecol oca- seondeDeusmer eceest ar;Deussacr ifica- seasimesmopel ohomem e
col oca- seondeohomem mer eceest ar .Ohomem r ei vindi capr err ogat ivasqueper tencem so¬ment e
aDeus;Deusacei tapenal idadesqueper tencem aohomem soment e.
Seaessênci adaexpi açãoéasubst ituição,seguem- sepel omenosduasi mpor tant esi nfer ênci as,
apr imei rat eológi caeasegundapes¬soal .Ai nfer ênci at eol ógi caéqueéi mpossí velmant er -sea
dout rinahi stór i
cadacr uzsem semant eradout ri
nahi stór i
cadeJesusCr istocomoúni coDeus-
homem eMedi ador .Comoj ávi mos,nem Cr istosoment ecomohomem nem oPaisoment ecomo
Deuspodi asernossosubst itut o.Soment eDeusem Cr isto, ouni gêni toFi l
hodopr ópr ioDeusPaif ei t
o
homem, podi at omaronossol ugar .Nar aizdecadacar icatur adacr uzj azumacr istol ogi adi stor cida.
Apessoaeaobr adeCr istovãoj unt as.Seel enãoéquem osapóst olosdi zem queé, ent ãonãopodi a
terf ei tooquedi zem quef ez.Aencar naçãoéi ndi s¬pensávelàexpi ação.Em par ticul ar ,éessenci alà
afirmaçãodequeoamor ,asant idadeeavont adedoPaisãoi dênt icosaoamor ,sant idadeevont ade
doFi l
ho.Deusest avaem Cr istor econci l
iandoconsi goo
mundo.

80
Tal veznenhum out rot eól ogodosécul ovi nt et enhavi st oessaver ¬dademai scl arament e,oua
61
tenhaexpr essadomai svi gor osament e,doqueKar lBar th. Acr istologia,insisti
ael e,éachaveda
dout rinadar econci l
iação.Ecr ist ologi asi gnificaconf essarqueJesusCr i
sto,oMedi ador ,r
epet iuel e
vár iasvezes, é" opr ópr i
oDeus, opr ópr iohomem, eopr ópr ioDeus- homem" .Há, poi s, "
trêsaspect os
crist ológi cos"ou" tr
êsper spect ivas"par aacompr eensãodaexpi ação.Opr i
mei roéque" em Jesus
Cr istot emosdevercom opr ópr ioDeus.Ar econci li
açãodohomem com Deusacont ecequandoo
pr ópr io Deusat i
vament ei nt er vém" .O segundo éque" em JesusCr istot emosdevercom o
ver dadei r
ohomem...Éassi m queel eset ornaor econ¬ci liadorent r eDeuseohomem" .Ot ercei roé
que,embor asendoopr ópr ioDeuseopr ópriohomem," JesusCr i
st oéum.El eéoDeus- homem" .
Soment equandoseaf i
rmaesser elat obí blicodeJesusCr ist o, pode- secompr eenderasi ngul ar idade
deseusacr i
fícioexpi a- dor .Ai ni ciativaest á" com opr ópr ioDeuset erno,quedeu- seasimesmoem
seuFi lhopar aserhomem,e,comohomem,t omarsobr esimesmoest apaixãohumana...ÉoJui z
quenest apai xãot omaol ugardaquel esquedevi am serj ulgados,quenest apai xãoper mi teser
julgadoem l ugardel es"." Apai xãodeJesusCr istoéoj uí zodeDeus,naqualopr ópr i
oJui zf oi
julgado" .
Asegundai nferênciaépessoal .Adout ri
nadasubst i
tui çãoaf i
rmanãoapenasum f at o(Deusem
Cr istosubst i
tuiu- sepornós) ,mast ambém asuanecessi dade( nãohavi aout r
omei opel oqualo
sant oamordeDeuspudessesersat isfeitoeosser eshumanosr ebeldespudessem sersal vos) .
Por tant o,enquant oper manecemosper ant eacr uz,começamosaganharumavi sãocl arat ant ode
Deusquant odenósmesmos, especi alment eem r elaçãoum aoout ro.Em vezdei nfligirsobr enóso
juízoquemer ecíamos, Deusem Cr i
st oosupor t
ouem nossol ugar .Aúni caal ternativaéoi nfer no.É
est eo" escândal o",apedr adet ropeço, dacr uz.Poi snossocor açãoor gulhososer ebel acont rael a.
Nãopodemossupor t
aroconheci ment oouaser i
edadedonossopecadooucul padanossadí vida
tot alpar acom acr uz.Cer ¬t ament e,di zemos,devehaveral gomai squepossamosf azer,oupel o
menosal gocom quepossamoscont ribui r,af i
m def azerr epar ação?Ai ndaquenãoodi gamos, com
freqüênci a damos a i mpr essão de que pr eferiríamos sof rero nosso pr óprio cast igo a t era
humi lhaçãodeveraDeusat ravésdeCr istosupor tá- l
oem nossol ugar .
Insi st imosem pagarpel oquef i
zemos.Nãopodemossupor t
arahumi l
haçãoder econhecera
nossabancar rot aeper mi tirqueal guém mai spaguepornós.Anoçãodequeesseal guém mai s
possaseropr ópr ioDeusédemai spar anós.Pr ef er i
ríamosper eceraar r
epender - nos,pr eferiríamos
per der - nosahumi l
har-nos.
Al ém domai s,soment eoevangel hoexi geumaaut o- humi l
haçãot ãoabj etadanossapar t
e,poi s
soment eel eensi naasubst ituiçãodi vinacomooúni comei odesal vação.Out rasr eligiõesensi nam
difer ent es f ormas de aut o- sal vação.O hi nduí smo,porexempl o,f az da r ecusa em admi tira
pecami nosidadeumavi rtude.Numapr eleçãoper ant eoPar l
ament odeRel igiõesem Chi cagoem
1893,oSwamiVi vekanandadi sse:" Ohi ndur ecusa- seachamar -vospecador es.Vóssoi sosf il
hos
deDeus;ospar t
icipantesdebênçãoi mor tal,ser essant oseper f
eitos.Vós,di vindadessobr eat er ra,
pecador es?Epecadochamarohomem depecador .Éum l ibel osobr eanat urezahumana. "Al ém do
mai s, sef orpr ecisoadmi ti
rqueosser eshumanospecam, ent ãoohi nduísmoi nsisteem quepodem
62
salvar -seasimesmos.
Comodi sseBr unner :"Todasasout rasf or masder eli
gi ão— sem menci onaraf i
losof ia— t ent am
resol veropr obl emadacul paàpar tedai ntervençãodi vinal ,e,por tanto,chegam aumaconcl usão
bar at a.Nel asohomem époupadodahumi lhaçãof inaldesaberque,em vezdel e,oMedi adoré
quem devel evarocast igo.Aessej ugoel enãopr eci sasubmet er-se.El enãoédei xadot ot alment e
63
nu. "
Masnãopodemosf ugi ràver gonhadenosapr esent armosnusnapr esençadeDeus.Nãoadi ant a
tent armoscobr i
r-noscomoAdãoeEvanoj ardim.Nossast ent ativasdeaut ojustificaçãosãot ão
i
nút eisquant oasf olhasdef iguei radopr i
mei r
ocasal .Temosder econheceranossanudez,vero
subst itut odi vinousandoosnossost raposi mun¬dosem nossol ugar ,epermi tirqueel enosvi sta
64
com asuapr ópr i
aj ustiça. Ninguém j amai sodi ssemel hordoqueAugust usTopl adyem seuhi no
i
mor tal" RochaEt erna" :
Nadaposso, meuSenhor !Nadaeut enhoat eof er tar!Sout ãosóum pecadorTeuampar oa

81
supl
icar
.Rochaet
erna,
most
ra,
assi
m,Tuagr
açaeamorpormi
m!

Ter
cei
raPar
te
AReal
izaçãodaCr
uz
7
ASal
vaçãodosPecador
es
Movi dopel aper f
ei çãodoseusant oamor , Deusem Cr istosubst it
uiu- sepornós, pecador es.Éesseo
co¬r açãodacr uzdeCr isto.El enosl evaagor aanosvol t
armosdoacont eciment opar aassuas
conseqüên¬ci as,doqueacont eceunacr uzpar aoqueel aal can¬çou.Porquet omouDeusonosso
lugarel evouonossopecado?Oquer eal izouel ecom seuaut o- sacr if
ícioesuaaut o-substituição?
ONovoTest ament odát rêsr espost aspr incipaisaessasper gunt as,asquai spodemosr esumi r
com aspal avr as" sal vação"," revel ação"e" conqui sta".OqueDeusf ezem Cr istopormei odacr uzé
sal var -nos,r evel ar -seasimesmoevenceromal .Nest ecapí t
uloenf ocar emosasal vaçãomedi ant e
acr uz.
Ser i
adi fícilexager aramagni tudedasmudançasocor ridascomor esul tadodacr uz,tantoem Deus
quant oem nós,especi alment enost ratosdeDeusconoscoeem nossor elacionament ocom el e.
Ver da¬dei rament e, quandoCr i
stomor reuer essur giudent r eosmor tos,rai ouum novodi a,tevei ní cio
umanovaer a.
Essenovodi aéo" diadasal vação"( 2Cor ínti
os6: 12) ,easbênçãos" det ãogr andesal vação"
(Hebr eus2: 3)sãot ãor icament edi ver sasquenãopodemosdef ini-l
asadequadament e.Ser iam
necessár iosmui ¬t osquadr ospar ar etrat á- las.Assi m comoai gr ejadeCr istoéapr e¬sent adana
Escr itur acomoasuanoi vaeoseucor po,comoasovel hasdoseur ebanhoeosr amosdasua
videi ra, comoasuanovahuma¬ni dade, suacasaouf amí lia, comot empl odoEspí rit
oSant oepi lare
fortalezadaver dade,damesmaf ormaasal vaçãodeCr i
st oéi l
ustr adaat ravésdavi vi
dai magem de
termoscomo" pr opi ciação"," redenção" ," j
ust ifi
cação"e" reconci l
iação" ,osquai sseconst i
tuem o
temadest ecapí tulo.
Al ém domai s,apesardeasi magensdai grejaser em vi sual ment ei ncompat íveis( nãopodemos
per ceberocor poeanoi vadeCr istoaomesmot empo) ,cont udo,port rásdet odasencont ra-sea
ver dadedequeDeusest áchamandoum povopar asimesmo, assimt ambém apesardeasi magens
da sal vação ser em i ncompat ívei s( just ificação e r edenção conj uram r espect i
vament e mundos
diver sosdal eiedoco¬mér cio),cont udo,port rásdet odasencont ra-seaver dadedequeDeusem
Crist ol evouonossopecadoemor reuanossamor teaf im denosl iber tardopecadoedamor te.Tai s
imagenssãoauxí liosi n¬dispensávei sàcompr eensãohumanadessadout rna.Eoquet
i rans¬mi tem,
porser em dadasporDeus,éver dadei r o.Ent retant o,nãodevemosdeduzi rdessaaf i
rmat ivaque
compr eenderasi magenséesgot arosi gni ficadodadout rina.Poi sal ém dasi magensdaexpi açãoj az
oseumi stério, aspr of undasmar avi lhasque, pensoeu, haver emosdeexpl orarport odaaet ernidade.
Achoqueot er mo" imagens"dasal vação( oudaexpi ação)émel horque" t
eor i
as"dasal vação.Poi s
teor iasem ger alsãoconcei t osabst ratoseespecul ativos, aopassoqueasi magensbí bl
icasdaobr a
daexpi açãodeCr istosãoquadr osconcr etos,eper t
encem aosdadosdar evelação.Nãosão
expl icaçõesal ternat ivasda cr uz,quenospr ovêem uma va¬r i
ação da qualescol hermos,mas
compl ement ar es,cadaumacont ri
¬bui ndocom umapar tevi talaot odo.Quant oàsi magens,a
"pr opi ciação"nosi ntroduzaosr ituai sdeum sacr ário,a" redenção"àst ransaçõesdomer cado,a
"just i
f i
cação"aospr ocedi ment osdeum t ribunaldel ei,ea" reconci liação"àsexper iênciasdecasaou
fami l
ia¬r es.Meuar gument oéquea" subst i
tuição"nãoéuma" teor i
a"ou" i
magem"quedevaser
col ocadaaol adodasout ras, mas, pel ocon¬t rário, ofundament odet odasel as,sem oqualper dem a
for çadeconvencer .SeDeusem Cr istonãot ivessemor r i
doem nossol ugar ,nãopoder iahaver
pr opi ciação,nem r edenção,nem j ust ificação,nem r econci li
ação.Al ém domai s,todasasi magens
têm i ní cionoAnt igoTest ament o,massãoel abor adaseenr iquecidasnoNovo,par t
icular¬ment eao
82
ser
em di
ret
ament
erel
aci
onadasaCr
ist
oeàsuacr
uz.

Propi ciação
Oscr i
stãosoci dent aisdeger açõespassadast inham bast ant ef ami liar i
dadecom al i
nguagem da
"pr opici ação"em r elaçãoàmor tedeCr isto.Poi saBí bl i
acont ém t rêsaf irmaçõesexpl íci tas,f eitasa
elaporPaul oeJoão:
Paulo:" ...Cr istoJesus;aquem Deuspr opôs,noseusangue,comopr opi ciação,medi ant ea
fé"( Romanos3: 24- 25).
João:" TemosAdvogadoj unt oaoPai ,JesusCr isto, oj usto;eel eéapr opiciaçãopel osnossos
pecados. ..Ni stoconsi steoamor ,nãoem quenóst enhamosamadoaDeus,masqueel enos
amou, eenvi ouoseuFi l
hocomopr opi ¬ci açãopel osnossospecados"( 1João2: 1- 2;4: 10) .
Embor anossosant epassadosconhecessem bem esset ipodel in¬guagem,nãoquerdi zerquese
sent iam àvont adeem usá- l
a." Pr o¬pi ciar"al guém si gni ficaapazi guaroupaci fi
carasuai ra.Ser á,
poi s,queDeusseenr aivece?Seassi mf or ,podem of ertasour i
tuai spaci fi
carasuai ra?El eacei ta
subor nos?Tai sconcei tospar ecem mai spagãosdoquecr istãos.Écompr eensí velqueani mi stas
pr imi tivosconsi de¬r assem essenci alapl acarai radosdeuses,espí ritosouancest rai s,massão
noçõescomoessasdi gnasdoDeusdoscr istãos?Ser áquenãodeví amoscr escereul trapassá- las?
Em par t
icular,devemosr ealment ecr erqueJesus, medi ant easuamor te, propi ciouai radoPai , i
ndu-
zindo- oaabr irmãodel a, eolharpar anóscom f avorem vezdei ra?
Concei t
osr udesdei ra,sacr ifícioepr opi ciaçãodevem,dever as,serr ejeitados.Nãot êm l ugarna
religiãodoAnt igoTest ament o,mui t
omenosnadoNovo.I ssonãoquerdi zer ,por ém,quenãohá
concei tobí bli
codessascoi sas.OqueaEscr i
turanosr evel aéumadout rinapur a( daqualf oram
expur gadast odasasvul garidadespagãs)dasant ai r
adeDeus,seuaut o- sacr ifícioamor osoem
Cr istoeasuai ni ciativadedesvi arasuapr ópr iai r
a.Éóbvi oque" i
r a"e" pr opiciação"( oapl acarai ra)
andam j untos.Quandoai raéexpur gadadei déiasi ndignas,apr opi ci açãoét ambém pur gada.O
opost ot ambém éver ¬dadei ro.Sãoaquel esquenãopodem acei tarnenhum concei todai radeDeus
quer epudi am t odooconcei t
odepr opi ciação.Porexempl o,ei soquedi zopr of essorA.T.Hanson:
"Sevocêpensarnai racomoumaat i
tudedeDeus, nãopoder áevi tarumat eor i
adepr opi ciação.Mas
oNovoTest ament oj amai sfaladapr opi ci açãodai ra,por quenãoaconcebecomoumaat itudede
1
Deus. "
Eessemal -
est arpar acom asdout rinasdai raedapr opi ciaçãoquet em l evadoal gunst eól ogosa
reexami narovocabul ár i
obí blico.Têm- seconcent radonum gr upopar ticul ardepal avr asoqualt em
sidot raduzi doport ermos" pr opi ciat ór i
os" ,asaberosubst antivo hi lasmos( 1João2: 2;4: 10) ,o
adj etivo hi l
ast erios ( Romanos 3: 25,onde pode t ersi do usado como subst ant ivo)e o ver bo
hilaskomai( Hebr eus2: 17;t ambém Lucas18: 13napassi va,que,t alvezdevessesert raduzi dopor
"serpr opi ciado—oupr opício—ami m, pecador ")
.Aper gunt acr uci aléseoobj etodaaçãoexpi atór ia
éDeusouohomem.Sef oropr i
mei ro, ent ãoapal avr acor ret aé" pr opi ciação"( paci ficaçãodeDeus) ;
seoúl t i
mo, apal avr acor retaé" expi ação"( ocupando- secom opecadoecom acul pa) .
2
Ot eól ogo br itâni co quel ider ou essat ent at i
vader eint er pretação f oiC.H.Dodd. Eiso seu
coment áriodeRomanos3: 25:" Osi gni ficadot ransmi tido...éodaexpi ação, nãoodapr opi ciação.A
3
mai or i
adost radut oresedoscoment arist asest áer rada" . Eleexpr essaopi niãosi mi larcom r el açãoa
1João2: 2,asaber ,queaexpr essãot raduzi dapor" expi açãopornossospecados"é" ilegí tima,aqui
4
comoem out rosl ugar es".
O ar gument o deC.H.Dodd,desenvol vido com suacost umei raer udi ção,er al i
ngüí stico.El e
reconheci aquenogr egopagão( tant oocl ássicocomoopopul ar )osent i
donor maldover bo
hilaskonaier a" propi ci ar"ou" apl acar "umapessoaof endi da,especi al ment eumadi vindade.Mas
negouqueer aesseoseusi gni ficadonoj udaí smohel ení stico,comoevi denci adopel aSept uagi nta,
ounoNovoTest a¬ment o.Elear gument ouquenaSept uagi ntaki pper( over bohebr aicopar a" expi ar")
àsvezeser at raduzi doporout raspal avr asgr egasquenãohüaskomai ,quesi gni fi
ca" pur ificar "ou
"per doar ";quequandohi l
askomaipodesert raduzi doporki pperosi gni ficadoéexpi açãoour emoção
dai mpur eza.Ei scomoel er esumeoassunt o:''oj udaí smohel ení st i
co,comor epr esent adopel a
Sept uagi nta,nãovêo' cultus'comoum mei odepaci ficarodespr azerdaDi vindade,mascomoum

83
5
mei odel ivr arohomem dopecado. " Dever as,naant igüidade,em ger alcr ia- seque" ar ealizaçãode
6
rit
uai spr escr itos...t inhaoval or,porassi m di zer ,deum poder osodesi nfet ant e". Por tanto,concl ui
ele,as ocor rênci as de hi l
askomaino gr upo de pal avr as do Novo Tes¬t ament o devi am ser
inter pr etadasdamesmamanei ra.Pormei odasuacr uzJesusCr ist oexpi ouopecado;el enão
propi ciouaDeus.
Ar econst r ução do pr of essorDodd,embor a acei ta pormui tos de seus cont empor âneos e
7
sucessor es, foisubmet idaar i
gor osacr íticaporout ros, em par ticul arpel oDr .LeonMor ris epel oDr .
8
RogerNi col e. Ambos most raram que as concl usões de Dodd Repousavam ou em evi dênci a
incompl et aouem deduçõesquest ionávei s.Porexem¬pl o,asuaaval iaçãodogr upohi laskomaino
judaí smo hel eníst ico não f az r ef erênci a( 1)aos l ivros dos macabeus,embor a per tençam à
Sep¬t uagi ntaecont enham vár iaspassagensquet ratam da" iradoTodo- poder oso"sendodesvi ada
ou( 2)aosescr itosdeJosef o,edeFi lão, embor anel es, comodemonst raFr i
edr ichBüchsel ,pr eval eça
9
o si g¬ni ficado de" apl acar ". Quant o à compr eensão do Novo Test ament o dessaspal avr as,F.
Büchselr essal taoqueC.H.Doddpassaporci ma,quet ant onapr imei racar tadeCl ement e( finaldo
primei rosécul o)comono" Past ordeHer mas"( começodosegundo)hi laskomaiécl a¬r ament eusada
com r efer ênci aàpr opi ci açãodeDeus.Por tant o,par aqueat eor iadeDoddsej acor ret aacer cada
Sept uagi nt aedo uso do Novo Test ament o,el et eriademant erque" formam um t ipo dei l
ha
li
ngüí st i
ca com poucos pr ecedent es em t empos ant er i
or es, pouca con¬f i
r mação dos
10
cont empor âneos, enenhum segui dorem anospost e¬r iores! "
Mast emosdedecl ararqueat esedel eéi ncor reta.At énopr ópr iocânondoAnt igoTest ament ohá
vár iosexempl osem queki pperehi l
askomaisãousadascom r efer ênci aàpr opiciaçãodai r
ados
11
homens( comoJacópaci ficandoaEsaúcom pr esent eseosábi oapazi guandoai rador ei )oude
Deus( comoAr ãoeFi néi asquedesvi ar am dosi srael i
tasai radi vina12) .Mesmonaspassagensem
queat raduçãonat ur alé" fazerexpi açãopel opecado" ,ocont ext omui tasvezescon¬t ém menção
expl íci taài radeDeus,oquei mpl i
caqueopecadohumanopodeserexpi adosoment epel odesvi o
13
dessai ra. Essesexempl os,r essal taRogerNi cole,sãocoer ent escom o" usopr edo¬mi nant eno
14
gr egocl ássi coenocoi né,em Josef oeFi lão,nosescr i
tor espat r í
st icosenosmacabeus" . A
concl usãodeLeonMor riscom r elaçãoaoAnt igoTest ament oéque,embor ahi l
askomaisej a" uma
pal avr acompl exa" ,cont udo," odesvi odai radeDeuspar ecer epr esent arum subst ratot ei mosode
15
signi f i
cadodoqualt odososusospodem sernat ural ment eexpl icados" .
Omesmoéver dadequant oàsocor rênci asnoNovoTest ament o.Adescr i
çãodeJesuscomoo
hilasmos em r elação aos nossos pecados ( 1 João 2: 2;4: 10)podi a sercompr eendi da como
signi ficandosi mpl es¬ment equeel eost enhal evadoouost enhacancel ado.Mast ambém af i
r ma- se
queel eénosso" Advogadoj unt oaoPai "( 2:1) ,oquei mpl icaodespr azerdaquel eper ant equem el e
apel aanessacausa.Quant oàpassagem deRomanos3,ocont ext oédet er minat ivo.Quert r
adu-
zamos hi last er i
on nover sículo25por" ol ugardapr opi ciação"( istoé,pr opiciatór io,comoem
Hebr eus9: 5) ,querpor" omei odapr opi ciação( istoé,um sacr i
fíciopr opici atório),oJesusqueé
assi m descr i
toédesi gnadoporDeuscomoor emédi opar aacul pauni versalhumanasobasuai ra,
iraque,par ademonst rar ,Paul onecessi toudedoi scapí t
ul osemei o.ComoLeonMor ri
sj ust ament e
coment a:" Ai rat em ocupadoum l ugart ãoi mpor tant enopr i
nci palar gument ol evant adonest aseção
quesomosj ust i
ficadosem pr ocur aral gumaexpr essãoi ndi cat ivadeseucancel ament onopr ocesso
16
quet razasal vação" . Éver dadequeem Hebr eus2: 17hi laskomaiéum ver bot ransi t
ivo,t endopor
obj eto" ospecadosdopovo" .Poder ia,por tant o,sert raduzi dopor" expi ar "ou" fazerexpi ação" .
Cont udo, essesi gni ficadonãoéi ndubi t ável .
Seconceder mosqueC.H.Doddt enhaper didooseuar gument ol ingüí stico,ouque,pel omenos,
não " provou"o seu caso,equeo gr upo depal avr as hi l
askomaisi gnifica" propi ci ação"enão
"expi ação" ,r est a- nosai ndacomor etrat arai radeDeuseoseudesvi o.Éf áci lcar icat urá- lasdet al
modoqueasdespeçamoscomor idí cul as.Foii ssooquef ezWi lliam Nei lnasegui nt epassagem:
Édi gnodenot aqueaescol at eol ógi cade" fogoeenxof re"quesedel eitaem i déi ascomoasque
di zem queCr istof oif ei toum sacr ifí
ci oaf im deapazi guarum Deusi rado, ouqueacr uzf oiuma
transaçãol egalnaqualumaví timai nocent eéf or çadaapagarapenadoscr imesdeout ro, uma
pr opi ci açãodeum Deussever onãoencont raapoi oem Paul o.Est asnoçõesent r aram na

84
teol ogi acr istãpormei odament el egal istadoscl ér i
gosmedi evai s;nãosãoocr i
s¬t i
ani smo
17
bíbl i
co.
Masécl ar oquei ssonãoénem oCr istiani smodaBí bliaem ger al ,nem odePaul oem par ti
cul ar.E
deduvi darqueal guém j amai st enhacr i
doem const ruçãot ãogr ossei racomoessa.Poi ssãonoções
pagãsdapr opi ciação, recober t
assoment eporumacapacr ist ãmui tof ina.Sequi sermosdesenvol ver
umadout rinadapr opiciaçãover dadei ra¬ment ebí blica, necessi taremosdi st ingui -ladasi déiaspagãs
em t rêspont oscr uci ais, relacionadosaomot ivodanecessi dadedapr opi ci a¬ção, quem af ezeoque
elaé.
Pr imei ro, omot ivopel oqualapr opi ciaçãoénecessár iaéqueopecadosusci taai radeDeus.I sso
nãoquerdi zer( comot emem osani mi stas)queel eécapazdeexpl odi ràmai st rivialpr ovocação,
mui tomenosqueel eper deasest ribei raspornenhum mot ivoapar ent e.Poi snadahádecapr ichoso
ouar bi trár ionosant oDeus.Nem j amai sel eéi rascí vel,mal ici oso,r ancor osoouvi ngat i
vo.Ai radel e
nãoémi s¬t er i
osanem i rraci onal .Jamai séi mpr evisível ,massempr epr evi sívelporserpr ovocada
pel omalepel omalsoment e.Ai radeDeus, comoexami namoscom mai sdet alhesnocapí t
ul o4, éo
seuant agoni smof ir
me,const ant e,cont ínuoedescompr omet i
dopar acom opecadoem t odasas
suasf or masemani f
est ações.Em r esumo,ai radeDeusest ámundosàpar t
edanossa.O que
provocaanossai ra( avai dadef erida)j amai spr ovocaadel e;oquepr ovocaai radel e( omal )
rara¬ment epr ovocaanossa.
Segundo,quem f azapr opi ciação?Num cont ext opagãoésempr eser eshumanosquepr ocur am
desvi arai radi vi namedi ant ear eal i¬zaçãomet icul osader ituai s, ouat ravésdar ecitaçãodef ór mul as
má¬gi cas,oupormei odeof ereci ment odesacr ifícios( veget ais,ani mai seat émesmohumanos) .
Pensam quet ai spr áticasapl aquem a di vin¬dadeof endi da.Maso evangel ho começa com a
afirmaçãoousadadequenadadoquepossamosf azer ,di zer ,of erecerouat émesmodarpode
compensarosnossospecadosnem af ast arai radi vina.Nãohápossi bilidadeal gumadebaj ular mos,
subor nar mosouper suadi rmosDeusanosper doar ,poi snadamer ecemosdassuasmãosanãoser
oj ulgament o.Nem,comoj ávi mos,t em Cr isto,pormei odoseusacr i
fício,pr eval ecidosobr eDeusa
fi
m dequeel enosper doe.Não,f oiopr ópr i
oDeusque,em suami ser icór di aegr aça,t omoua
i
ni cia¬t iva.
Essef at oj áest avacl aronoAnt i
goTest ament o,poi snel eossacr i¬fícioser am r econheci dosnão
como obr ashumanas,mascomo dádi vasdi vinas.El esnão t or navam a Deusgr acioso;er am
provi dosporum gr aciosoDeusaf i
m dequepudesseagi rgr aciosament epar acom oseupovo
pecami noso." Euvo- l
ot enhodadosobr eoal tar ",di sseDeusar espei todosanguedosacr ifí
cio, "para
fazerexpi açãopel asvossasal mas"( Leví tico17: 11) .EoNovoTest ament or econheceessaver dade
com mai s cl ar eza,e não menos os t ext os pr incipai s acer ca da pr opi ci ação.O pr óprio Deus
"apr esent ou"ou" pr opôs"aJesusCr istocomosacr if
íciopr opi ciat ório( Romanos3: 25).Nãoéque
te¬nhamosamadoaDeus,masqueel enosamoueenvi ouoseuFi lhocomopr opi ciaçãopel os
nossospecados( 1João4: 10) .
Nãopodemosenf ati
zardemai squeoamordeDeuséaf ont e,enãoaconseqüênci adaexpi ação.
18
Comooexpr essouP.T.For syth:" Aexpi açãonãoassegur ouagr aça, masf lui udel a". Deusnãonos
amapor queCr istomor r eupornós;Cr i
stomor reupornóspor queDeusnosamou.Éai radeDeus
quenecessi tavaserpr opi ciada,éoamordeDeusquef ezapr opi ciação.Sepuder mosdi zerquea
propi ci ação" mudouaDeus"ouquepormei odel ael emudouasimesmo, es¬cl ar eçamosqueasua
mudançanãof oidai rapar aoamor ,dai nimi zadepar aagr aça, vist oqueoseucar áteréi mut ável .O
queapr opi ciaçãomudouf oiosseust rat ospar aconosco." Adi stinçãoqueeupeçoquevocês
obser vem" ,escr eveu P.T.For syt h,é" ent reumamudançadesent i
ment o eumamudançade
tratament o...osent iment odeDeuspar aconoscoj amai snecessi toumudar .Masot ratament ode
19
Deuscom r ef erênci aanós, or elacionament opr áticodeDeuspar aconosco—esset evedemudar ".
Elenosper doouenosr ecebeunol ar .
Ter cei ro, qualf oiosacr ifí
ci opr opi ciatór io?Nãof oiani mal ,veget alnem mi ner al.Nãof oiumacoi sa,
masumapessoa.EapessoaqueDeusof er eceunãof oial guém mai s,umapessoahumanaouum
anj o,nem mesmooseuFi l
hoconsi der adocomoal guém di stint odel eouext eriorasimesmo.Não,
eleof ereceu- seasimesmo.AodaroseuFi lho,el eest avadandoasimesmo.Comoescr eveu

85
repetidament eKar lBar t
h:" FoioFi lhodeDeus, i
stoé, opróprioDeus" .Porexempl o,"of atodequef oi
oFi l
hodeDeus,dequef oiopr ópr ioDeus,quem t omouonossol ugarnoGól got ae,at ravésdesse
ato,nosl i
bertoudai raedoj uízodi vino,r evel apr i
mei roai mpl icaçãot otaldai radeDeuseasua
justi
çacondenador aepuni t
iva".Repet imos," porquef oioFi lhodeDeus,i stoé,opr ópr i
oDeus,que
tomouonossol ugarnaSext a- FeiradaPai xão,par aqueasubst ituiçãof osseef icazepudesse
assegur ar-nosar econcili
açãocom oDeusj ust o...Soment eDeus,nossoSenhoreCr iador ,poder i
a
colocar -secomonossasegur ança,poder iat omaronossol ugar,poder i
asof reramor t
eet er naem
nossol ugarcomoconseqüênci adenossospecadosdet almodoqueel af ossef inalment esof r
idae
20
vencida. " Etudoi sso,escl areceBar th,foiex¬pr essãonãosoment edasant idadedaj ust i
çadi vina,
mast ambém das" perf
eiçõesdoamordi vino" ;dever as,do" santoamordi vino" .
Portant o,o pr ópr io Deus est á no cor ação de nossa r espost a às t rês per gunt as acer ca da
propiciaçãodi vi
na.Éopr ópr i
oDeusque,em i rasant a,necessi t
aserpr opici ado,opr ópr i
oDeusque,
em sant oamor ,resolveuf azerapr opiciação,eopr óprioDeusque,napessoadoseuFi lho,mor r
eu
pelapr opi ciaçãodosnossospecados.Assi m,Deust o¬mouasuapr ópr iai niciativaamor osade
apaziguarsuapr ópr iair
aj ust alevando- aem seupr ópr i
osernoseupr ópr ioFi lhoaot omaronosso
l
ugaremor rerpornós.Nãohánenhumagr osseriaaquiqueevoqueonossor idícul o,apenasa
profundezadosant oamorqueevocaanossaador ação.
Aopr ocur ar,assi m,defenderer einstit
uiradout rinabí bli
cadapr opiciação,nãot emosi ntenção
algumadenegaradout r
inabí bl i
cadaexpi ação.Embor adevamosr esi st
irat odat entat i
vade
subst i
tuirapr opiciaçãopel aexpi ação,damosboas- vindasat odasast entativasquepr ocur am vê-
lasuni dasnasal vação.Assi m F.Büchselescr eveuque" hil
asmos...éaaçãonaqualDeusé
21
propiciadoeopecadoexpi ado" . ODr .Davi dWel lselaborousuci nt ament esobr eessai déi a:
Nopensament opaulinoohomem éal i
enadodeDeuspel opecadoeDeuséal ienadodohomem
pelai ra.Énamor t
esubst i
tutivadeCr istoqueopecadoévenci doeai rades¬vi ada,demodo
queDeuspossaol harpar aohomem sem despr azer,eohomem ol harpar aDeussem t emor .O
22
pe¬cadoéexpi ado,eDeuspr opiciado.

Redenção
Passar emos agor a da " propiciação"par aa" redenção" .Ao pr ocu¬r armos compr eendera
reali
zaçãodacr uz,asi magensmudam dosant uár i
opar aomer cado,dor einocer imoni alpar ao
mer cant i
l,dosr ituaisr eligiosospar aast ransaçõescomer ciais.Poi s,noquet em demai sbási co,
"redimi r"écompr aroucompr ardevol t
a, quercomoumat r
ansaçãocomer cialquercomoum r esgat e.
Inevit
avel ment e,poi s,aênf asedai magem r edent oraseencont raem nossoest adodepl orável—
dever as,nosso cat i
vei r o — no pecado que t ornou ne¬cessár i
o um at o de sal vação di vina.A
"propici ação"enf ocaai radeDeusaqualf oiapl acadapel acr uz;a" redenção"cent r
ali
za-senamá
situaçãodospecador esdaqualf or am resgat adospel acr uz.
E" resgat e"éapal avr acor ret
aaserusada.Aspal avrasgr egasl ytroo( ger alment etraduzi dapor
"redimi r')eapol
' ytrosi s( "redenção" )de¬r i
vam- sedel ytr
on( "um r esgate"ou" opr eçodasol tura"),
queer aum t ermoquaset écniconomundoant i
gopar aacompr aouama- numi ssãodeum escr avo.
Em vi stado" usoi nvar iáveldeaut or essecul ares" ,asaber ,queessegr upodepal avrasser eferea
23
"um pr o¬cessoqueenvol veal i
ber açãoat ravésdopagament odeum pr eçoder esgate", mui t
as
vezesbem cust oso,escr eveuLeonMor ri
s,nãot e¬mosl i
ber dadeal gumadedi luiroseusi gni fi
cado
numa l iberação vaga e at é mesmo bar ata.Fomos " r
esgat ados"porCr isto,não mer ament e
"redimi dos"ou" li
ber tos"porel e.B.B.War fieldt inhar azãoem r essal t
arqueest amos" assi stindo
juntoaol eitodemor tedeumapal avra.Ét ristet est emunharamor tedequal quercoi sadi gna— at é
mesmodeumapal avr a.Epal avrasdi gnasr eal ment emor rem, comoqual querout r
acoi sadi gna—se
nãocui dar mosbem del as."Mai st ri
steai ndaé" amor tenocor açãodoshomensdaqui loqueas
24
palavr asr epresentam" . El eser efer i
aàper dadasuager açãodeum sensodegr atidãoàquel eque
pagouonossor esgat e.
NoAnt igoTest ament o,apr opri
edade,osani mai s,aspessoaseanaçãoer am t odos" redi mi dos"
pelo pagament o decer ta quant ia.O di reito( emesmo o dever )def azero papeldo " par ente
resgat ador "ecompr ardevol taapr opriedadequef oraal i
enada,af im deconser vá- l
anaf amí l
iaou

86
25
tri
bo,éi lust radonocasodeBoazenodeJer emi as. Quant oaosani mai s,osmachospr imogêni tos
det odoogadoper ten¬ci am pordi reitoaYavé;osbur roseosani mai simpur os, cont udo, podi am ser
26
redimi dos( i
stoé,compr adosdevol t a)pel odono. Nocasodosi srael itas,cadaum t i
nhadepagar
um " resgat epel asuavi da"naépocadocensonaci onal ;osf i
lhospr imogêni tos( osquai sdesdea
Páscoaper t
enci am aDeus) ,eespeci alment eaquel esqueexcedi am onúmer odosI evitasqueos
subst ituí am,t inham deserr edi mi dos;odonodeum t our onot or i
ament eper i
gosoquemat asseum
homem achi fradas,devi asermor t
o,amenosquer emi sseasuavi damedi ant eopagament ode
cer t
amul ta;oi srael i
t apobr equef oif orçadoasevenderàescr avi dãopodi amai st arder edi mi rasi
27
mesmo ou serr edi mi do porum par ente. Em t odos esses casos de " redenção"havi a uma
intervençãocust osaedeci si va.Al guém pagavaopr eçoneces¬sár i
opar al iber tarapr opr iedadeda
hipot eca, osani mai sdomat a¬dour o, easpessoasdaescr avi dão, at émesmodamor te.
Equant oànação?Cer t ament eovocabul ár i
odar edençãof oiusadopar adescr everal i
ber taçãode
o28quant 29
Israelt ant odaescr avi dãonoEgi t odoexí lionaBabi lôni a. Masnessecaso,vi st oqueo
remadornãoer aum serhumano,masopr ópr i
oDeus,podemosai ndaaf irmarque" r edi mi r

"resgat ar"?Quepr eçot eveYavédepagaraf im der emi roseupovo?B.F.Wescot tpar ecet ersi doo
primei roasuger irar espost a:" ai déi adoexer cíciodeumapoder osaf or ça, ai déi adequea' redenção'
30
cust amui to,est ápr esent eem t odososl ugar es" . War fi
el dampl iouessepensament o:" ai déi ade
quear edençãodoEgi tof oioef eitodeum gr andegast odepoderdi vi noenosent idodequecust ou
mui to,t em pr oemi nênci anasal usõesqueael asef azem,epar ececonst itui rai déiacent r alquese
31 32
procur at ransmi tir
" . Poi sDeusr emi uaI sr ael" com um br açoest endi do"e" com mãopoder osa" .
Concl uímosquear edençãosempr eexi gi uopagament odeum pr eço, equear edençãodeI sr aelpor
Yavénãof oiexceção.At éaqui ,r esumeWar f i
eld," oconcei todopagament odeum pr eço,i nt rínseco
nol ut roust haiépr eser vado...Umar edençãosem um pr eçopagoét ãoanômal aquant oat ransação
33
devendasem at rocadedi nhei ro" .
Aoent rar mosnoNovoTest ament oeexami nar mosseuensi noar espei todar edenção, dei medi ato
atingem- nos duas mudanças.Em¬bor a ai nda sej ai ner ent e o concei to de que aquel es que
necessi tam der edençãoseencont r
am em mási tuaçãoequesópodem serr edi mi dosmedi ant eo
pagament odeum pr eço,cont udoagor aamási tuaçãoémor alem vezdemat er i
al ,eopr eçoéa
mor teexpi at óriadoFi lhodeDeus.Essapar tej áseevi denci anof amosodi t oder esgat edeJesus,o
qual ,noNovoTest ament o,éf undament alàdout rinadar edenção:" Opr ópr ioFi lhodohomem,não
veiopar aserser vi do,maspar aser vi redarasuavi daem r esgat epormui tos"( Mar cos10: 45).A
li
nguagem f i
gur adasubent endequesomosconser vadosem cat iveirodoqualsoment eopagament o
deum r esgat enospodel iber tar ,equeor esgat eénadamenosqueapr ópr iavi dadoMessi as.A
nossavi daéconf is¬cada;adel eser ásacr ificada.F.Büchselcer tament et em r azãoem di zerquea
afirmação " sem dúvi da al guma i mpl ica subst it
uição" .A com¬bi nação dos doi s adj et i
vos na
expr essãogr egaant il
yt ronhyperpol lon( li
teral ment e:"um r esgat enol ugardeeporcausademui tos")
deixaessai déi abem cl ar a." Amor t
edeJesussi gnifi
caquel heacont eceoquet er iaacont eci doa
34
mui tos.Daít omarel eonossol ugar ". Umaexpr essãopar alela( talvezum ecodaant er i
or )ocor reem
1Ti mót eo2: 5- 6:" Cr ist oJesus...Oqualasimesmosedeuem r esgat eport odos" .
Éi nst rutivoqueJosef o,hi st oriadorj udai co,aodescr everavi sitadogener alr omanoCr assusao
templ odeJer usal ém em 54- 53a. C,com ai nt ençãodesaquearosant uár io,t enhausadol i
nguagem
se¬mel hant e.Um sacer dot echamadoEl eazar ,queer aguar di ãodost e¬sour ossagr ados,deu- lhe
umagr andebar radeour o( noval orde10. 000si dos)comol ytr onani ipant on,cuj at raduçãoé:" um
resgat eem l ugardet udo" .I stoé,abar radeour oer aof er ecidacomoum subst i
tutopel ost esour os
35
doTempl o.
Qualé,poi s,adi fíci lsi tuaçãohumanadaqualnãopodemosnosl i ber tarequet ornanecessár i
aa
nossa r edenção?Vi mosqueno Ant igo Test ament o o povo er ar edi mi do devar i
adasesér ias
situaçõessoci aiscomodí vida, cat ivei r
o, escr avi dão, exíli
oeexecução.Masocat i
veir odequeCr i
sto
nosl i
ber touémor al .Essaescr avi dãoagor aédescr it
acomonossas" t ransgr essões"ou" pecados"
36
(vistoqueem doi sver -sícul os- chave" redenção"ési nôni mode" per dãodospecados" ),como" a
37
mal diçãodal ei"( asaber ,oj uízodi vinoqueel apr onunci asobr eosi nf rator esdal ei)
, ecomo" o
38
vossof útilpr ocedi ment oquevossospai svosl egar am" . Entr etant o, nem mesmoanossal i
ber tação

87
dest escat i
vei roscompl etaanossar edenção.Hámai spel af rente.Poi sCr isto" asimesmosedeu
39
pornós, af i
m der emi r- nosdet odai ni¬qüi dade" , af im del i
ber tar-nosdet odososdanosdaQueda.
Ai ndanãoexper iment amosessal iber tação.Assi m comoopovodeDeusdoAnt igoTest ament o,
embor aj ár emi dosdoexí li
odoEgi toedaBabi ¬lôni a,ai ndaaguar davam apr omessadeuma
40
redençãomai spl ena," esper avam ar edençãodeJer usal ém" , damesmaf or maopovodeDeusdo
NovoTest ament o,embor aj ár emi dosdacul paedoj uízo,ai ndaaguar dam " odi adar edenção"no
qualser emost ornadosper ¬f eitos.Nessaesper ançaest ái ncl uídaa" redençãodosnossoscor pos" .
Nessaal tur at odaacr i
açãoquegemeser áliber tadadeseucat iveir
oàcor r
upçãoel evadaapar ti
lhar
dal iber dadedagl ór iadosf ilhosdeDeus.Nesseí nter i
m, oEspí rit
oSant oqueem nóshabi taéosel o,
41
agar ant i
aeaspr imí ciasdenossar edençãof inal . Soment eent ãoCr istonost erár edimi do( eao
Uni ver so)det odopecado, dor ,futil
idadeecor rupção.
Segundo, t
endoconsi der adoadi fí
ci lsi uaçãodaqualf
t omosr emi ¬dos, necessi t
amosconsi der aro
pr eçopel oqual ,f omosr emi dos.ONovoTest ament oj amai sl evaai magem aopont odei ndi cara
quem f oipagoor esgat e,masnãodei xadúvi danenhumaacer cadopr eço:f oiopr ópr ioCr i
st o.Par a
começar ,houveocust odaencar nação,daent radaem nossacondi çãoaf im deal cançar -nos.Di z-
se- nosque" Deusenvi ouseuFi lho,nasci dodemul her ,nasci dosobal ei ,par ar esgat arosque
est avam sobal ei "( Gál at as4: 4- 5).Joachi m Jer emi asi ndagasePaul oest avaf azendor ef erênci aao
"dr amát icoat odeent rarnaescr avidãoaf im der esgat arum escr avo", assi m comodarocor popar a
42
serquei mado( 1Cor ínt i
os13: 3)poder eferir-seaser" mar cadocom amar cadoescr avo" . Além da
encar nação, cont udo, est avaaexpi ação.Af im der eal izá- lael edeu- se" asimesmo"( 1Ti mót eo2: 6;
fito2: 14)ouasua" vida"( suapsyche, Mar cos10: 45) , mor rendosobamal diçãodal eipar ar esgat ar -
nosdel a( Gál at as3: 13) .
Todavi a, aoi ndi carogr andepr eçopagoporCr ist oaf im denosr esgat ar ,apal avr amai scomum que
osaut or esdoNovoTest ament ousar am nãof oinem " elemesmo"nem sua" vi da",masseu" sangue" .
Nãof oi" medi ant ecoi sascor rupt í
veis, comopr ataouour o"/escr eveuPedr o, "quef ost esr esgat ados.
..maspel opr eci ososangue,comodecor deirosem def eitoesem mácul a,osanguedeCr isto"( 1
Pedr o 1: 18- 19) .O escr i
tordacar taaosHebr eus,i mer so como est avanasf igurassacr ificiais,
ressal touqueCr ist of oiví timaet ambém sacer dot e,vi stoque" peloseupr ópr i
osangue,ent rouno
43
Sant odosSant os" , Masoquesequerdi zercom " sangue"deCr i
sto?Todosconcor dam em que
sangueser efer eàsuamor te,masem quesent i
do?Com basenat rí
pliceaf i
r mat i
vadeLeví t
ico17: 11
- 14deque" avi dadacar neest ánosangue" ,ouque" avi dadet odacar neéoseusangue" ,ena
af irmat ivaai ndamai sexpl íci t
adeDeut eronômi o12: 23deque" osangueéavi da",cer tost eól ogos
br itâni cos,nof inaldosécul opas¬sado,desenvol ver am umat eor i
aest ranhament epopul ardequeo
sanguedeCr ist or epr esent anãoasuamor temasasuavi da,queél iber adaat ravésdamor tee
assi m post oànossadi sposi ção.Vi ncentTayl or, C.H.Doddeat émesmoP.T.For sythest avam ent r e
osquedesenvol ver am essai déia.Ent r etanto,aor igem dessat eor i
ar emont aaoComent ár iodas
Epí stol asdeJoão( 1883)deB.F.Wescot t,noqualel eescr eveu:
Medi anteot ransbor dardoSangueavi daquenel eest avanãof oidest ruí da, embor at i
vessesi do
separ adadoor ga¬ni smoaqueant eshavi avi vificado...Assi m,duasi déiasdi stintasf oram
i
ncl uídasnosacr i
f íciodaví ti
ma,amor tepel oder ramament odoseusangue,eal i
ber ação,por
assi m di zer ,dopr incí piodavi dapel oqualel af oiani mada,demodoqueest avi daf oipost aà
44
disposi çãopar aout rof im.
OsanguedeCr istof oiasuavi dapr i
mei rament edadapornóseent ãodadaanós.
Em seu coment ár io post eriorsobr ea car ta aosHebr eus,Wescot tai nda ensi nava o mesmo
concei to.Sangueévi da" vi stocomoai ndavi vo" ,e" osangueder ramadoéener gi a...post aà
45
disposi çãodeout r os".
JamesDenneyf oif rancoem r ejeitaressat ese.Noseul i
vr oAMor t
edeCr ist o( 1902)el einst oucom
seusl eitor esanãoadot ar em " oest ranhocapr i choquef asci nouaWest cot t",que,nosanguede
Cr isto,f azi adi stinçãoent resuamor teeasuavi da,ent reseusangueder ramadoeof ereci doesua
vidaent regueel iber adapel oshomens." Ousodi ¬zer ",cont inuouel e,"quef ant asiamai si nf undada
jamai sassombr oueper tur bouai nter pret açãodequal querpar tedaEscr itura" .
Ent ão,em 1948Al anSt i
bbpubl i
couseuexcel ent emonógr af oTyn- dal e,oqualdevi at erpost oa

88
descansarpar asempr eessef ant asma.El ef azum examecompl et
odasocor rênciasde" sangue"
tant onoAnt i
goquant onoNovoTest ament o,enãoencont radi ficuldadeal ¬gumaem demonst rar
queé" umapal avra- símbol odamor t e".Ever ¬dadequeo" sangueéavi dadacar ne" .Mas," isto
signi ficaquesesepar arosanguedacar ne, quersej ahumano, querani mal ,avi dafísicapr esent ena
car neacabar á.Osangueder ramador epr esent a, por t
ant o, nãoal iberaçãodavi dadof ardodacar ne,
masot érmi nodavi daf í
si ca.Éumat est emunhadamor tef ísica, nãoumaevi dênci adasobr evivênci a
espi ritual "
." BeberosanguedeCr isto" ,por tant o,descr eve" nãoapar ticipaçãodesuavi da,masa
46
apr opr i
açãodosbenef í
ciosdasuavi daquef oient r
egue" . Omáxi moquepodemosf azeréconcl uir
com St ibb, citandooar tigodeJohannesBehm sobr eo" sangue"nodi cionár iodeKi ttel:'Osanguede
Cr i
st o' é( comoa' Cr uz')apenasout raexpr essãomai scl arapar aamor tedeCr istonoseusent i
doda
47
sal vação"ou" significaçãor edent or a".
Ai magem da " redenção"t em uma t ercei ra ênf ase.Al ém da di f
ícilsi t
uação da qualsomos
resgat ados,edoseupr eço,chamaaat ençãopar aapessoador edent orquepossuidi reitosde
possesobr esuacompr a.Assi m,at ribui -seosenhor iodeJesussobr eai gr ejaeocr istãoaof atode
el enost ercompr adocom oseupr ópr iosangue.Ospr esbí teros,porexempl o,sãochamadosa
super visarconsci enci osament eai grej asobof undament odequeDeusem Cr istoacompr oucom o
seupr ópr i
osangue( Atos20: 28) .Seai gr ejaval euoseusangue,nãoval eráonossot rabal ho?O
pr ivilégi odeser vi-laseest abel ecepel apr eci osi dadedopr eçopagoporsuacompr a.Par eceser
esseoar ¬gument o.Repet i
mos,acomuni dader edimidanocéuest áent oandoum novocânt icoque
cel ebr aadi gni dadedoCor dei r
o:
Di gnoésdet omarol ivroedeabr i
r- l
heossel os,por quef ostemor t
oecom ot eusangue
48
compr astepar aDeusosquepr ocedem det odat ribo, lí
ngua, povoenação.
Al embr ançadequeJesusnoscompr oucom seusangue, eque, em conseqüênci a, per tencemosa
ele,devi amot i
var -noscomocr istãosàsant idade,assi m comomot ivaospr esbí t
erosaomi nistério
fi
eleahost ecel est ialàador ação.Det ect amosumanot adeul trajenavozdePedr oaof alarde
falsosmest r
esque,porseupr ocedi ment over go¬nhoso,r enegam " oSober anoSenhorqueos
resgat ou"( 2Pedr o2: 1).Vi stoqueel eosr esgat ou, pertencem ael e.Por t
ant o, deveriam r e¬conhecê-
l
oenãonegá- lo.Aconvocaçãour gent edePaul oaque" fu¬j amosdai mor alidade"basei a- sena
dout ri
nadocor pohumanoedequem opossui .Porum l ado," acasonãosabei s" ,per gunt ael e
i
ncr edul ament e, "
queovossocor poésant uár iodoEspí ri
t oSant oqueest áem voz, oqualt endesda
par tedeDeus" ?Porout rol ado," nãosoi sdevósmesmos.Por quef ost escompr adosporpr eço.
49
Agor a,poi s,gl orif
icaiaDeusnovossocor po" . Onossocor ponãosóf oicr iadoporDeuseum di a
ser áporel er essur reto,mast ambém f oicompr adopel osanguedeCr istoeéhabi tadopel oseu
Espí rito.Assi m,per tenceaDeust rêsvezes:pel acr iação,pel ar edençãoepel ahabi tação.Como,
poi s, vistoqueel enãonosper tence, podemosusá- l
omal ?Em vezdi sso, devemoshonr arcom el ea
Deusmedi ant eaobedi ênci aeodomí niopr ópr i
o.Compr adosporCr isto,nãot emosodi reitodenos
tornar mosescr avosdemai sni nguém oudenadamai s.Out r oraf omosescr avosdopecado;agor a
somosescr avosdeCr i
st o,eoseuser viçoéaver dadeiral iber dade.

Justifi
cação
Osdoi squadrosqueat éagor aconsi deramosl evar am- nosaor eci nt
odot empl o(pr
opi ciação)edo
mer cado(redenção) .At erceirai magem ( justi
fi
cação)nosl evaráaot ri
bunal.Poisj ustifi
caçãoéo
opost odecondenação( e.g.Romanos5: 18;8:34),eambossãover edi
ctosdeum j uizquepr onuncia
oacusadocul padooui nocent e.Hál ógicanaor dem em queest amosr evisandoest asgr andes
palavrasquedescr evem ar ealizaçãodacr uz.Apr opiciaçãoi nevitavelmentevem em pr imei rol ugar,
porqueenquant oai radeDeusnãof orapazi guada( i
stoé,enquant oseuamornãoencont rarum
mododedesvi arasuai r
a) ,nãopodehaversal vaçãoal gumapar aosser eshumanos.Asegui r,
quandoest amospr ontospar acompr eenderosi gnificadodasal vação,começamosnegat ivament e
com ar edenção, signifi
candonossor es¬gat edosombr iocativeir
odopecadoedacul pa, com oal t
o
preçodosanguedeCr i
sto.Just if
icaçãoéasuacont raparteposi t
iva.Ever dade,algunser uditost êm
negadoessef ato.SandayeHeadl am escr everam queaj ustif
icação" ésimpl esment eoper dão,
50
perdãodegr aça", emai sr ecent ement eJ.Jer emi asassever ouque" j
usti
fi
caçãoéper dão,nada

89
51
mai squeper dão" . Osdoi sconcei toscer t
ament esãocompl ement ares,cont udo,nãoi dênt i
cos.O
per dãor edi menossasdí vidasecancel anossar esponsabi l
idadepel ocast igo;aj ust ificaçãonos
concedeumaposi çãoj ust aper ant eDeus.
Osr ef or mador esdosécul odezessei s,aquem Deusi lumi nouaf im dedescobr iroevangel ho
bíbl i
coda" just i
ficaçãopel af é" ,est avam convi ctosdesuai mpor tânci acent r
al.Lut er oachamoude
52
"artigopr inci paldet odaadout rinacr istã, quedef at of azcr i
st ãos" . ECr anmerescr eveu:
Est af éaEscr itur aSagr adaensi na:est aéar ochaf irmeeof undament odar el i
gi ãocr istã:est a
dout rinat odososau¬t or esvel hoseant i
gosdai grejadeCr istoapr ovam:est adout rinaavançae
ressal taaver dadei ragl ór i
adeCr i
st o,eder rotaavangl ór iadohomem:t odoaquel equenega
53
istonãodevesercont adocomover dadeirocr istão...mascomoadver sár i
odeCr ist o...
Per mi ta- meacr escent araaf irmat ivadeal gunsevangél i
cosangl i¬canoscont empor âneos:
Aj ust ificaçãopel af épar ece- nos, comoat odososevan¬gél icos, serocor açãoecent ro,
par adi gmaeessênci a, det odaaeconomi adagr açasal vador adeDeus.ComoAt las, car regao
mundoaosombr os, todooconheci ment oevan¬gél i
codoamordeDeusem Cr i
st opar acom os
54
pecador es.
Apesardat r
emendai mpor tânci adessaver dade,t êm sur gidomui ¬t asobj eçõesael a.Pr imei ro,há
osqueguar dam f or teant ipat iapar acom cat egor iasl egai sem t odaaconver saacer cadasal vação,
sobof undament odequer epr esent am aDeuscomoJui zeRei ,nãocomoPai ,e, por tant o, nãopodem
retrataradequadament eseust ratospes¬soai sconoscoounossor elacionament opessoalcom el e.
Essaobj eçãoser iasust ent ávelseaj ust if
icaçãof osseaúni cai magem dasal vação.Masseusabor
jurídicoéequi libradopel asi magensmai spessoai sda" reconci li
ação"e" adoção"( nasquai sDeusé
Pai ,nãoJui z),asquai sexami nar emosasegui r.
Segundo, out roscr íticost ent am r ejeitaradout rinacomoi di ossi n¬cr asiapaul ina, aqualseor i
ginou
em suament epecul iar ment ef o¬r ense.Nãodeví amoshesi tarem abr irmãodessar ej eição,cont udo,
vistoqueoqueépaul inoéapost ólico, e, por t
ant o, possuiaut or idade.Dequal quermodo, aaf irmat i
va
éf alsa.Paul onãoi nvent ouoconcei todaj ustif
icação.Esseconcei t or emont aaJesus, quedi sseque
opubl icanoenãoof ariseudapar ábol a" desceuj ust ifi
cadopar asuacasa"( Lucas18: 14) .Def at o,
remont aaoAnt i
goTest ament o,noqualoser vodeDeus,j ust oesof redor" justificar áamui t
os" ,
por que" levar áassuasi niqüi dades"( Isaí as53: 11) .
Ter cei ro,necessi tamosdarumaol hadanasr azõespel asquai soscat ólicosr omanosr ejeitam o
ensi nodosr efor mador esar espei todaj ust i
fi
caçãopel af é.Poder íamosr esumi r ,nãoi nj ust ament e,a
dout rinadoConci li
odeTr ent oem t rêscabeçal hosqueser efer em ànat urezadaj ust ificação, oquea
precedeeaocasi ona, eoqueasegue.
Pr imei ro, oConci li
oensi nouqueaj ust if
icaçãoacont ecenobat ismo, ei ncluit ant ooper dãocomo
ar enovação.A pessoa bat izada é pu¬r if
icada de t odos os pecados or iginai s e at uaiseé
simul taneament ei nf undi dacom umaj ust i
çanovaesobr enat ur al.
Segundo, ant esdobat i
smoagr açapr evenient edeDeuspr edi spõeaspessoasase" conver terem à
suapr ópr iaj ust if
icaçãol ivr ement e,concor dandoecooper andocom essagr aça" .
Ter cei ro, ospecadospós- bat ismai s( se" mor tai s", quecausam aper dadagr aça)nãosãoi ncl uí
dos
no âmbi to da j ust ificação.Têm deserpur gadosat r
avésdecont rição,conf issão epeni tência
(também,ser est ar em al gunsnahor adamor te,pel opur gat ório) ,demodoquesepodedi zerque
55
essaseout r asboasobr aspós- bat ismai s" mer ecem"avi daet er na.
Asi gr ejaspr otest ant est i
nham boar azãopar aserpr ofundament eper tur badasporesseensi no.Ao
mesmot empo,nenhum dosl adosouvi acui dadosament eaoout ro,eamboser am mar cadospel o
espí ritoacr imoni osoepol êmi codesuaépoca.Hoj eaquest ãobási ca,oca¬mi nhodasal vação,
per manececr ucial .Mui t
oseencont r
aem j ogo.Ent retant o, oambi ent emudou.Também oespant oso
monógr af odeHansKüngsobr eadout ri
nadaj ust ifi
caçãodeKar lBar th56abr iunovaspossi bi l
idades
57
dedi álogo.Damesmaf ormaof ezoSegundoConci l
ioVat i
canonoi níciodosanossessent as.
Ol ivrodeHansKüngdi vi de- seem duaspar t
es.Com r elaçãoàpr imei ra,queexpõe" at eol ogi ada
just i
ficação deKar lBar th" ,o pr ó¬pr io Bar th escr eveu a HansKüng:" Vocêr epr oduzi ut otale
acur a¬dament easmi nhasvi sõescomoeupr ópr ioascompr eendo...Vocêmef ezdi zeroque
real ment ef açoedi goe...osi gnificadodoquedi goéoquevocêapr esent ou" .Com r ef erênci aà

90
segundapar te,queof er ece" umat ent at i
vader espost acat ólica" ,equeem suaconcl usãor eivindi ca
"um acor dof undament alent reat eol ogiacat ól i
caeapr o¬t est ant e,pr ecisament enat eol ogi ada
just i
ficação" ,Bar thescr eveu:" Sef oresseoensi nodai gr ejacat ólicar omana, entãodevocer t
ament e
admi tirquemi nhaper spect i
vadaj ust if
icaçãoconcor dacom opont odevi st acat ólicor omano, set ão
soment epel omot i
vodequeoensi nocat ólicoest ar iaent ão,demodoadmi r
ável ,deacor docom o
meu! "A segui rel eper gunt acomoesseacor do" pôdeper manecerocul toport ant ot empoede
tant os" , ei nqui r eseHansKüngodescobr iuant es, dur ant eoudepoi sdel eraDogmát icadaI grej a!
HansKüngcer t
ament ef azaf irmat ivasadmi rávei s,embor at alvezsej aumapenaqueasuat ese
procur edemonst r
arconcor dânci aent reTr ent oeBar th,em vezdeLut ero,porquem el epar ecet er
menossi mpat ia.Nocapí tulo27el edef ineagr açasegundoaEscr ituracomo" graciosi dade" ," favor"
deDeusou" amabi lidadegener osa" ." A quest ãonãoéeut ergr aça,masel esergr aci oso" .No
capí tul o28el eescr evequeaj ust ificação" deveserdef ini dacomoumadecl araçãodej ust içapor
ordem dot ri
bunal ,equenoNovoTest ament o" jamai sseencont raausent eaassoci açãocom uma
situaçãoj urídi ca".Out ravez,éum " event oj udi cial "," umaj ust içamar avilhosament egr aci osae
sal vador a" .Ent ão, nocapí tulo31HansKüngvi gor osament eaf irmaaver dadedasol af ides( soment e
pel af é) ,edi zqueLut er oest avat ot alment ecor retoeor todoxoem acr escent arapal avr a" soment e"
aot ext odeRomanos3: 28,vi stonãot ersi do" i
nvençãodeLut er o" ,jáquet inhaapar eci doem vár ias
out rast raduçõeseTr ent onãopr etendi acont radizê- lo.Demodoque" devemosr econhecerum
acor dof un¬dament al ",escr eveel e," em r elaçãoàf ór mul asol af i
des...Ohomem éj ustificadopor
Deussoment eàbasedaf é" .Além domai s," aj ust i
ficaçãoat ravésda' fésoment e'f aladacompl eta
incapaci dadeei ncompet ênci adohomem par aqual quert i
podeaut ojust i
ficação" ." Assi m,ohomem
éj ust ificadosoment epormei odagr açadeDeus;ohomem nadar eal i
za;nãohánenhumaat ividade
humana.Ant es, ohomem si mpl esment esesubmet eàj ust ificaçãodeDeus;el enãor eal i
zaobr as;el e
crê" .
Todavi a,o pr ofessorKüng não sedet ém aí .Apesarda sua ênf asena nat ureza j udici alda
j
ust ificaçãocomodecl ar açãodi vina,el ei nsi steem queaPal avr adeDeusésempr eef i
caz,demodo
quet udooqueDeuspr onunci avem aexi st i
r .Por t
ant o, quandoDeusdi z" vocêéj ust o" ,"opecadoré
j
ust o,r ealever dadei rament e,ext er naei nter ¬nament e,t ot alecompl etament e.Seuspecadossão
per doados,eohomem éj ust oem seucor ação...Em r esumo,adecl araçãodi vinadej ust i
çaé... ao
mesmot empoonomesmoat oum t or narj ust o" .Jus¬t ificaçãoé" oat oúni coquesi mul taneament e
decl ar aj ust oet ornaj ust o".
Por ém há aquiuma per igosa ambi güidade,especi al ment e na sen¬t ença r etórica acer ca do
pecadorj ust if
icadoser" tot alecompl etament ej usto" .Oquei mpl i
caessaaf ir
mat i
va?
Se" just o"aquisi gni fica" per doado,acei to,cer tocom Deus" ,ent ãodever asnost or namosde
imedi at a,tot alecompl et ament eoqueDeusdecl ar aquesomos;desf r
ut amosasi tuaçãoj ust aaqual
elenoscon¬f er iu.Esseéosi gnificadover dadei rode" just ificação" .
Se" just o"éusadocom asi gni ficaçãode" tor nadonovo,f ei tovi vo",ent ão,r epet imos,apal avra
criador adeDeusi medi at ament enost ornaoqueel edecl ar a.Cont udo,esseser iaum mauusoda
palavr a" just o" ,por queoqueagor asedescr evenãoéj ust ificação, masr egener ação.
Se" just o"si gni fi
ca" tercar áterj ust o"ou" serconf or madoài magem deCr isto",ent ãoadecl ar ação
de Deus não a gar ant e de i medi at o,mas apenas a i nici a.Poi si sso não é j ust ifi
cação mas
sant ificação, um pr ocessocont ínuoevi talí
ci o.
At émesmo o Excur susI Iexpl anat ório deHansKüng," Just ificação e Sant i
fi
cação no Novo
Test ament o", nãoexpõedemodocl ar ooqueel equerdi zercom Deus" tornar "opecador" just o" .Ele
reconheceopr oblemadequeoNovoTest ament ousaal inguagem da" sant ifi
cação"em doi s
sent idosdi stint os.Àsvezeséquasesi nôni modej ust if
icação,poi sdenot aasant idadedenosso
status,nãonossoca¬r át er .Nessesent ido,nomesmomoment odenossaj ust i
fi
caçãosomosf eitos
"sant os" ,poi sf omos" sant ifi
cadosem Cr ist oJesus" ,separ adospar aper tenceraopovosant ode
58
Deus. Out rasvezes" sant if
icação"descr eveopr ocessodesecr escernasant i
dadeeset or narà
59
seme¬l hançadeCr isto.
Par ecequeaconf usãosur gepor queHansKüngnãomant ém coe¬r ent ement eessadi st i
nção.El e
se r ef er eàj ust if
icação e à sant ificação como acont ecendo j unt a e si multaneament e( "Deus

91
simul taneament ej ust i
ficaesant ifica" )ecomosendoj unt ascapazesdecr esci ment o( Tr ent of al ouda
"necessi dadede...cr esci ment onaj ustif
icação" ).Essaaf i
r mat iva,cont udo,éenganosa.Nodebat e
acer cadaj ust if
icaçãoser iapr udent emant erapal avr a" sant ificação"noseusent i
dodi st i
n¬t ivode
"cr esci ment oem sant idade" .Poi sent ãopodemosaf ir
marqueaj ust ifi
cação( Deusnost ornarj ustos
at ravésdamor tedoseuFi lho)éi nst ant âneaecompl et a,nãoadmi t
indogr aus,aopassoquea
san¬t ifi
cação( Deusnost ornandoj ust osat ravésdahabi taçãodoseuEs¬pí rit
o) ,embor ai nici adano
moment oem quesomosj ust i
ficados,égr adualei ncompl et aport odavi da,àmedi daquesomos
transf or¬madosàsemel hançadeCr isto" degl ór i
aem gl ória"( 2Cor íntios3: 18) .
Aodesej arum escl ar eci ment omai ornessepont o, mi nhai nt ençãonãoédi mi nui rat ourdef or cede
HansKüng.Aomesmot empo, jásepassoumai sdeum quar todesécul odesdeapubl icaçãodoseu
livr o,enão set em consci ênci adenenhumapr ocl amação ger alnai grej acat óli
car omanado
evangel hodaj ust if
icaçãosoment epel agr açaat ra¬vésdaf ésoment e.
Cor rendoor iscodeexcessi vasi mpl if
icação,pode- sedi zerqueosevangél i
coseoscat ólicos
romanosj unt osensi nam queDeuspel asuagr açaéoúni coSal vadordospecador es,queaaut o-
sal vaçãoéi m¬possí vel,equeamor tedeJesusCr istocomosacr ifí
ci opropi ciat órioéof undament o
úl timodaj ust ifi
cação.Maspr ecisament eoqueéaj ust if
icação, comoser el acionaaout r osaspect os
dasal vação, comoacont ece—sãoest asasár easdecont ínuoseávi dosdebat es.
Osevangél icossent em anecessi dadedepr essionaroscat ólicosr omanosacer cadopecado,da
gr aça,daf éedasobr as.Oscat ólicosr omanossent em- sei ncomodadosquandof alamosacer cada
"tot aldepr avação"( quecadaaspect odenossahumani dadef oidi stor ci
dopel aQueda) ,queest ápor
trásdenossai nsist ênci asobr eanecessi dadedeumasal vaçãor adi caledegr açanãocont ribut iva.
Acham queessaéumaper spect i
vapessi mi st
adacondi çãohumana,envol vendoumadout r
ina
inadequadadacr i
ação.Acr escent am queosser eshumanosnãoper deram oseul ivre- ar bítrio, esão,
por tanto,capazesdecooper arcom agr açaecont ri
bui rpar aasal vação.Nós,cont udo,vemosa
necessi dadedesubl i
nharasant í
tesesdoNovoTest ament or efer entesàsal vação." Por quepel a
gr açasoi ssal vos,medi ant eaf é;ei stonãovem devós,édom deDeus;nãodeobr as,par aque
ni nguém segl or i
e."" Sabendo...queohomem nãoéj ust ificadoporobr asdal ei,e,si m,medi antea
féem Cr ist oJesus" .Denovo," nãoporobr asdej ust içapr at icadaspornós,massegundosua
60
mi ser i
cór dia, elenossal vou" .
Nãopodemosevi taraal ternat i
vai nflexívelquet aist ext oscol ocam di ant edenós.Nãoporobr as,
masporgr aça.Nãoporl ei,masporf é.Nãoporaçõesdenossaj ust i
ça,maspel ami ser icór diadel e.
Nãoháaquinenhumacooper açãoent reDeuseoshomens, soment eumaescol haent redoi smodos
mut uament eexcl usi vos, odel eeonosso.Al ém domai s, af équej ust i
fi
caéenf aticament enãoout ra
obr a.Não,di zer" just ifi
caçãopel af é"nãopassadeout romododedi zer"jus¬t ifi
caçãoporCr ist o".A
fé, em simesma, nãot em absol ut ament enenhum val or ;seuval orest ásoment eem seuobj eto.Af éé
ool hoqueol hapar aCr isto,amãoqueosegur a,abocaquebebeaáguadavi da.Equant omai s
cl ar ament evemosaadequaçãoabsol ut adapessoadi vinaehumanadeJesusCr i
stoesuamor te
quet iraopecado,t ant omai si ncongr uent epar ecequeal guém pudessesuporquet emosal goa
of er ecer.Épori ssoqueaj ust ifi
caçãopel af ésoment e— eci tamosdenovoaCr anmer— " avançaa
ver dadei r
agl ór i
adeCr ist oedesf azavangl or i
adohomem" .
Sedesej armospr essi onaroscat ólicosr omanosnessespont os,con¬t udo,t ambém necessi tamos
responderàspr essõesquef azem anós.Apr incipaldel aspoder i
aserumasér iedeper gunt ascomo
asse¬gui ntes:" Vocêsai ndai nsi stem quequandoDeusj ust ificaospeca¬dor esel eospr onunci amas
nãoost ornaj ust os?queaj ust i
ficaçãoéumadecl araçãol egal , nãoumat ransf or maçãomor al?quea
just içaé' i
mput ada'anós,masnão' infundi da'em nós,nem mesmo' t
r ans¬mi ti
da'anós?que
vest imosaj ust içadeCr i
st ocomoum casaco,oqueocul tanossapecami nosi dadecont ínua?quea
just ifi
cação, embor amudenossasi tuação, deixanossocar át erecondut ai nt actos?quecadacr i
stão
just ifi
cado,comoensi nar am osr ef ormador es,ési mulj ust usetpeccat or( aomesmot empouma
pessoaj ust aepecador a) ?Seassi mf or,nãoéaj ust ificaçãoumaf i
cçãol egal ,at émesmoum
gi gan¬t escoengano,umat ransaçãof alsaext ernaanósmesmos,aqualnosdei xasem r enovação
int erna?Nãoest ãovocêsr ei vindi candosermu¬dadosquando,def ato,nãoosão?Nãoéasua
dout r
ina da ' justificação pel af ésoment e'uma l i
cença f inament edi sfar çada par a cont inuar em

92
pecando? "
Essassãoper gunt aspenet r ant es.Deum modooudeout ro,jáouviat odas.Enãohádúvi dade
quenós, evangél icos, em nossozel oporenf atizaral iber dadet otaldasal vação, àsvezest emossi do
incaut osem nossaf raseol ogi a,edadoai mpr essãodequeboasobr asnãosãoi mpor tant es.Mas
ent ão,oapóst oloPaul ot ambém podi a,evi dent e¬ment e,t ersi doi ncaut o,vi stoqueseuscr ít
icosl he
atirar am amesmaacusação,oqueol evouacl amar :" Quedi remos,poi s?per manece¬r emosno
pecado,par aquesej aagr açamai sabundant e? '
"'( Romanos6: 1).Suar espost ai ndi gnadaàsua
própr iaper gunt ar etór icaf oil em¬br araseusl ei tor esobat i
smodel es.Nãosabi am que,quando
foram bat izadosem Cr ist oJesus,f oram bat i
zadosnasuamor te?Tendo,assi m,mor ridocom el e
par aopecado, comopoder iam vi vernel e?( vv.2- 3).
O quePaul oest avaf azendocom essar espost aer amost rarqueaj ust ifi
caçãonãoéaúni ca
imagem dasal vação.Ser iai nteir ament eer rôneof azeraequação" sal vaçãoéi gualaj ust if
icação" .
"Sal vação"é uma pal avr a abr angent e que possuimui tas f acet as exempl if
icadas porquadr os
difer entes,dosquai saj ust ificaçãoéapenasum.Reden¬ção,comovi mos,éout raf acet aedá
testemunhodenossal iber dader adi caldopecadoet ambém dacul pa.Out raéar ecr iação,demodo
que" seal guém est áem Cr isto,énovacr i
at ura"( 2Cor íntios5: 17).Ai ndaout raéar egener açãoouo
novonasci ment o,queéobr ai nt eriordoEspí ri
toSant o,queent ãoper manececomoumapr esença
graci osa, transf or mandoocr ent eài magem deCr ist o, queéopr ocessodasant ifi
cação.
Todososquadr osvãoj unt os.Ar egener açãonãoéum aspect odaj ust i
ficação,masambassão
aspect osdasal vação, nem umadel aspodeocor rersem aout r
a.Def at o, agr andeaf i
rmação" el enos
salvou"édi vidi daem seuscomponent es,quesão" ol avarr egener adorer e¬novadordoEspí ri
to
Sant o"porum l adoeser" just ificadosporgr aça"porout ro( Tito3: 5- 7) .Aobr aj ust i
ficador adoFi lhoe
aobr ar egene- rador adoEspí rit
onãopodem sersepar adas.Épori ssoqueasboasobr asdoamor
seguem aj ust i
ficaçãoeonovonasci ment o,comoevi dênci anecessár iadel es.Poi sasal vação,que
jamai sé" porobr as" ,ésempr e" par aobr as" .Lut er ocost umavaexempl i
ficaraor dem cor ¬ret ados
event oscom umar efer ênci aàár vor eeaoseuf rut o:" Aár voredevevi rprimei ro,ent ãoof ruto.Poi s
nãoéamaçãquef azaár vor e, masaár vorequef azamaçã.Demodoquepr i
mei roaf éfazapessoa,
61
que, depoi s, pr oduzasobr as. "
Umavezquemant enhamosqueaobr adoFi lhopornóseaobr adoEspí ritoem nós,i st oé,a
j
ust ificaçãoear egener ação, sãogêmeasi nsepar ávei s, ésegur opr ossegui r
mosi nsi stindoem quea
j
ust ificaçãoéumadecl ar açãoext er nael egaldequeopecadorf oit or nadoj ust ocom Deus, per doado
erei nst it
uído.Ousopopul ardapal avrat ornacl ar oessepont o.Comor essal touLeonMor ris:" quando
fal
amosdej ust if
icaruma opi ni ão ou uma ação,não quer emosdi zerquea mu¬damosou a
62
apr ovamos.Ant es,quer emos di zerque l he gar ant imos um ver edi cto,que a vi ndi camos" .
Simi lar ment e, quandoLucasdi ssequet odomundo, aoouvi roensi nodeJesus, just if
icavaaDeus, o
queel equer iadi zerer aquer econheci am queDeusest avacer t
o( Lucas7: 29) .
Ovocabul ár i
odaj ust i
ficaçãoecondenaçãoocor rer egul arment enoAnt igoTest ament o.Moi sés
i
nst rui uosj ui zesi sr aelitasdequedevi am deci di roscasosquel hef ossem l evados," j
ust ificandoao
j
ust o e con¬denando ao cul pado"( Deut eronômi o 25: 1) .Todo mundo sabi a que Yavé j amai s
j
ust ificariaoí mpi o( Êxodo23: 7) ,eque" oquej ust ifi
caoper versoequecondenaoj usto, abomi návei s
sãopar aoSenhor ,t antoum comooout ro"( Pr ovér bi os17: 15) .O pr ofetaI saí aspr onunci ouum
terrívelaicont raosmagi st radosque" porsubor noj ust ificam oper ver so,eaoj ust onegam j ust i
ça! "
(5:
23) .Condenaroj ust oej us¬t i
ficaroí mpi oser iacol ocaraadmi ni st raçãodaj ust içadecabeçapar a
baixo.Écont raesseambi ent edepr áticaj udi cialacei t aquePaul odevet erchocadoseusl eitores
romanos,aoescr everque" Deus...j ust i
fi
caoí mpi o"( Romanos4: 5).Comopodi aDeusf azeruma
coisadessas?Er aum ul t
r aj eodi vinoJui zpr ati
caroque—nasmesmaspal avr asgr egas—el ehavi a
proibi doaosj ui zeshumanos.Al ém di sso,comopoder iaoJust odecl ararj ust ooí mpi o?Opr ópr i
o
pensament oer acont rárioaosensocomum.
Af im der esumi radef esadePaul odaj ust i
ficaçãodi vinadospe¬cador es,sel ecionar eiquat rode
suasf rases- chave,asquai sser elacio¬nam sucessi vament eàf ont e,aof undament o,aomei oeaos
efeitosdaj ust i
ficação.
Pr imei ro,a f ont e denossa j ust i
fi
cação éi ndi cada na expr essão j us¬t i
ficado porsua gr aça

93
(Romanos3: 24) , i
st oé, porseuf avort otalment ei mer eci do.Vi st oqueécer tonãohavernenhum j ust o,
nenhum sequer( Romanos3: 10),éi gual ment ecer toqueni nguém podedecl arar- sej ust oàvi st ade
63
Deus. A aut ojust ifi
caçãoéumat ot alimpossi bi li
dade( Romanos3: 20).Por tant o,éDeusquem
just i
fi
ca( Romanos8: 33) ;so¬ment eel epodef azê- lo.Eel eof azl ivrement e(Romanos3: 24,dor ean,
"comoum pr esent egr át is"),nãoporcausadequai squerobr asnossas,masporcausadasua
própr iagr aça.Comodi zTom Wr ightnoseul indoepi gr ama:" nenhum pecado, nenhumanecessi dade
64
dej ust ifi¬cação:nenhumagr aça, nenhumapossi bi lidadedel a" .
Ent ret ant o, gr açaéumacoi sa, j
ust içaéout ra.Eaj ust ificaçãot em quevercom aj ustiça.Di zerque
somos" just ificadospel agr aça"f aladaf ont edanossaj ust ificação, masnadadi zacer cadoj ust o
funda¬ment opar ael a, sem oqualDeuscont radi ri
aàsuapr ópr iaj ust i
ça.
Demodoqueout raexpr essão- chavedePaul o,aqualnosi nt roduzao f undament o danossa
j
ust ifcaçãoéj
i ust i
ficadosporseusangue( Ro¬manos5: 9) .Just if
icaçãonãoési nônimodeani st i
a,
que, est ritament efal ando, éper dãosem pr incí pio, per dãoquedei xadever—at émesmoseesquece
(amnest iaé" esqueci ment o" )— oer roeser ecusaal evá- loàj ust i
ça.Não,j ust if
icaçãoéum at ode
j
ust iça,dej ust içagr aci osa.Seusi nôni moéaj ust içadeDeus( Romanos1: 17;3: 21) ,aqual ,no
moment o,sepoder i
aexpl icarcomooseu" modoj ust odej ust i
ficaroi njusto" .ODr .J.I .Packera
def i
necomo " aobr agr aci osadeDeusdeconcederaospecador escul padosumaj ust i
ficação
65
j
ust i¬ficada,i nocent ando- osnot ri
bunaldocéusem pr ejuí zoàsuaj ustiçacomooJui zdel es. "
QuandoDeusj ust ificaospecador es,el enãoest ádecl arandoquepessoasr ui nssãoboas,nem
dizendoquenãosãopecador as,af inaldecont as;el easpr onunci al egal ment ej ust as,l ivr esde
qual querr esponsabi lidadeàl eiquebr ada,por queel epr ópr ioem seuFi lhol evouapenal idadeda
i
nf raçãodel asdal ei.Épori ssoquePaul opodeuni rnumaúni casent ençaosconcei tosdej usf i
cação,
redençãoepr opi ciação( Romanos3: 24- 25) .Osmot ivospel osquai ssomosj ust ifi
cadosl ivrement e
pelagr açadeDeussãoqueCr i
stoJesuspagouopr eçoder esgat eequeDeusoapr esent oucomo
um pacr ifíciopr opici atór io.Em out raspal avr as,somosj ust ifi
cadospel oseusangue.Nãopoder ia
haverj ust ificaçãosem expi ação.
Ter cei ro, omei odenossaj ustif
icaçãoéi ndi cadonaexpr essãof a¬vor it
adePaul oj ust if
icadospel a
66
fé. Agr açaeaf éper t
encem i ndissol uvel ment eumaàout ra,umavezqueaúni caf unçãodaf éé
receberoqueagr açal ivr ement eof er ece.Nãosomos,poi s,j ust ificadas" por"nossaf é,mas" pel a"
graçadeDeuse" pel o"sanguedeCr i
st o.A gr açadeDeuséaf ont eeosanguedeCr ist oo
fundament odenossaj ust ificação;af énãopassadomei opel oqualsomosuni dosaCr isto.Como
Richar dHookerdi sse,com suacost umei rapr eci são" Deusr eal ment ej ustifi
caohomem quecr ê,
67
cont udo, nãoporcausadadi gni dadedasuacr ença, maspel adi gni dadedaquel eem quecr ê".
Ai ndamai s,seaf éésoment eomei o,é,cont udo,oúni comei o.Embor aapal avr a" soment e"não
ocor ranot ext ogr egodeRomanos3: 28,f oioi nst int ocor retodeLut er o,comoj ávi mos,e,def at o,é
uma t radução cor r
et ar epr esent ara expr essão de Paul o:" Concl uímos,poi s,que o homem é
just i
fi
cadopel af ésoment e, independent ement edasobr asdal ei ".Omot i
vodeel et erescr ito" pel af é,
independent ement edasobr asdal ei"er aexcl uirt otal ment easobr asdal ei,dei xandoaf écomoo
úni comei odej ust i
ficação.EPaul oj áapr esent ouseumot i
vonover sícul oant erior ,asaber ,af im de
excl uiraj act ânci a.Poi samenosquet odasasobr as, mér itos, cooper açãoecont ribuiçõeshumanos
sej am dur ament eexcl uí dos, eamor tedeCr isto, quel evaopecado, sejavi staem suagl ór i
asol itária
comooúni cof undament odenossaj ust i
ficação, aj act ânci anãopodeserexcl uída.Cr ar unervi ui sso
cla¬r ament e:" Est edi t
o,dequesomosj ust ificadospel af ésoment e,l i
¬vr ement eesem asobr as,é
pronunci adoaf im dedesf azert odoomér itodenossasobr as,comosendoi ncapazesdemer ecera
nossaj ust ificaçãonasmãosdeDeus...ecom i sso, at ribui rt ot alment eomér i
toeomer eci ment ode
nossaj ust ifi
caçãoaCr ist osoment eeaoder ramament opr eci osí ssimodoseusangue...Eest a
formadef alarusamosnahumi l
haçãodenósmesmosaDeus,epar adart odaagl ór i
aaonosso
68
Sal vadorCr ist o, queémui tomai sdi gnoder ecebê- l
a" .
Quar to,quai ssão os ef ei tos denossaj ust ificação?Acho quepodemosdeduzi -losdeout ra
69
expr essãopaul inaqueàsvezesénegl i
genci ada,asaber ,quesomosj ust ifi
cadosem Cr isto. Di zer
quesomosj ust ifi
cados" medi anteCr isto"apont apar aasuamor tehi stórica;di zerquesomos
justifi
cados" em Cr ist o"apont a par aor el aci onament o pessoalcom el e,o qualpel af éagor a

94
desf rut amos.Esse si mpl es f atot orna i mpos¬sí velque pensemos na j ust i
fi
cação como uma
transaçãopur ament eext erna;el anãopodeseri soladadenossauni ãocom Cr istoedet odosos
benef íciosqueest anost raz.Opr imei roéser mosmembr osdacomuni dademessi ânicadeJesus.Se
est amosem Cr istoe, por t
ant o,
dent es( espiri
tuai s)deAbr aão.Al ém domai s,nenhumabar rei
rar a¬cial,soci alousexualpode
separ ar- nos.Éesseot emadeGál atas3: 26- 29.Tom Wr ightcer t
ament et em r azãoaodarênf aseà
i
déi adeque" aj ustificaçãonãoépr ivil
égi odoi ndividual ista,masadecl araçãodi vinadeque
70
per tencemosàcomuni dadedaal i
ança" . Segundo,essanovacomuni dade,que,af im decr i
ar,
Cr i
st osedeuasimesmonacr uz,deveser" ávidaem f azerobem" ,eosseusmembr osdevem- se
71
devot aràsboasobr as. Demodoque,em úl ti
mai nst ânci a,nãoháconf litoent r
ePaul oeTi ago.
Podeserqueest ivessem usandoover bo" just i
fi
car"em sent idosdi ferentes.Cer t
ament eest avam
escr e¬vendocont r aher esi asdi versas.Paul ocont raol egal ismoaut oj
ust i
fi
- cadordosj udai zant es,e
Tiagocont r
aaor t
odoxi amor tadosi nte- l
ect ualistas.Cont udo, ambosensi nam queumaf éaut ênt i
ca
72
funci ona.Paul odavaênf aseàf équesemani festaem obr as, eTi agoàsobr asquepr ocedem daf é.
Anovacomuni dadedeJesuséumacomuni dadeescat ol ógicaquej ávi venanovaer aqueel e
inaugur ou.Poi saj ustificaçãoéum event oescat ológico.El at razaopr esent eover edi ctodoj uízo
final.Épori ssoqueai gr ej aéumacomuni dadedeesper ança, queaguar dacom con¬f iançahumi l
de
of utur o.Écer t
o quepodemosdi zercom Paul o queal einoscondenou.Masagor anão há
condenaçãopar aaquel esqueest ãoem Cr istoJesus.Porquenão?Por queDeusf ezpornósoquea
leinãopodi af azer .Aoenvi aroseupr óprioFi lhoàsemel hançadenossanat ur ezapecami nosapar a
seraof ertapel opecado,el e,nar ealidade,condenouonossopecadonoJesushumano.Soment e
port ersi doel econdenadopodemosserj ust ifi
cados.Oque,poi s,temosdet emer ?" Quem i nt
ent ará
acusaçãocont r aosel eitosdeDeus?ÉDeusquem osj ust i
fi
ca.Quem oscondenar á?ÉCr istoJesus
quem mor r
eu,ouant es,quem r essusci tou,oqualest áàdi reitadeDeus,et ambém i ntercedepor
nós. "Épori ssoque,nomoment oem quesomosj ustificados,nadanospodesepar ardoamorde
73
Deusqueest áem Cr i
st oJesusnossoSenhor .

Reconci liação
Aquar tai magem dasal vação, queexempl ificaar eali
zaçãodacr uz, éa" reconci l
iação" .Épr ovável
que, porseramai spessoaldasquat ro,sej
at ambém amai spopul ar.Dei xamospar atrásor ecint odo
templ o,omer cadoeost ribunais.Agor aestamosem nossapr ópriacasacom nossaf amí li
aeami gos.
Éver dadequeháumal uta,aqueat épodemoschamarde" i
nimi zade" ,masr econci l
iarsi gni f
ica
restaurar um r ela¬cionament o, r enovar uma ami zade. De modo que se pr essupõe um
relacionament oor igi
nalque, t
endosi doquebr ado,foirecuperadoporCr isto.
Um segundo mot ivo pel o qualas pessoas se sent em à vont ade com essa i magem é que
reconci l
iaçãoéoopost odeal ienação,emui toshoj eem di asedi zem " ali
enados" .Osmar xistas
cont i
nuam af alardaal i
enaçãoeconômi cadosoper ári
osdopr odut odeseul abor.Out r
osf alam de
ali
enaçãopol íti
ca,umasensaçãodei mpotênci aem mudarasoci edade.Maspar amui tos" al
ienação"
englobaoest adodeespí r
itomoder no.Nãosesent em àvont adenomat er ial
ismo,nanul i
dadeena
super fi
cialidade do mundo oci dent al
.Pel o cont rári
o,sent em- se i ncompl etos e desor ientados,
incapazesdeencont rar-
seasimesmos,asuai dent i
dadeouasual i
ber dade.Par ael es,of al arda
reconci l
iaçãosoacomoasboasnovasquer eal menteé.
Todavi a, apr i
mei racoi saquesedevedi zeracer cadoevangel hobí bli
codar econciliaçãoéqueel e
tem inícionar econci li
açãocom Deus,econt i
nuacom umacomuni dader econci l
iadaem Cr i
sto.
Reconci li
a¬çãonãoéum t er
mousadopel aBí bl
ianosent i
dode" encont rarpazconsi gomesmo" ,
embor ael ainsistaem quesoment eat r
avésdaper dadenósmesmosem amoraDeuseaopr óxi mo
équever dadei r
ament enosencont ramos.
Ocomeço, portanto, éar econci l
iaçãocom Deus.Éesseosi gnif
icadode" expiação".Al udet ambém
aoevent omedi anteoqualDeuseosser eshumanos,ant er i
orment eal ienadosum doout ro,são
tornados" um"denovo.Ési gni
ficativoqueem Romanos5: 9-11,umadasquat rograndespassagens
sobr ear econci l
iaçãonoNovoTest ament o,serr econci l
iadoeserj ust ifi
cadosãot ermospar alelos.
"Sendoj ust if
icadospel oseusangue"ébal anceadopor" quandoi nimi gos, fomosr econ¬ci li
adoscom

95
Deusmedi anteamor tedoseuFi lho" .Asduascondi ções,embor aef et uadaspel acr uz,nãosão
i
dênt icas.Just ificaçãoénossaposi çãol egalnapr esençadoJui znot ribunal ;reconci li
açãoénosso
relaci onament opessoalcom nossoPainol ar .Def ato,oúl t
imoéseqüel aef rutodopr imei ro.É
soment equandosomosj ust i
ficadospel af équet emospazcom Deus( Romanos5: 1),aqualéa
reconci ¬liação.
Doi sout rost er mosdoNovoTest ament oconf irmam aênf asedequer econci l
iaçãosi gnificapaz
com Deus, asaber" adoção"e" acesso" .Com r efer ênci aaopr imei ro,f oiopr ópr i
oJesus, quesempr e
sedi rigiui ntimament eaDeuscomo" Aba,Pai ",quem nosdeuaper mi ssãodef azeromesmo,
apr oxi mando- nosdel ecomo" nossoPaiqueest ánocéu" .Osapóst olosoampl i
aram.João,que
atribuiof at odeser mosf ilhosdeDeusaonossonasci ment odeDeus,expr essaseusent i
dode
mar avi lhadequeoPainost ivesseamadot ant oaopont odenoschamar ,edever asfazer -nosseus
74
fi
lhos. Paul o, porout rolado, pr e¬f er et raçaranossacondi çãodef il
hosdeDeusàadoçãoem vezde
aonovonasci ment o,eenf at i
zaospr i
vi l
égiosquet emosem serf il
hosem vezdeescr avos,e,
75
por tant o,her dei rosdeDeust ambém.
" Acesso"aDeus( prosagoge)éout rabênçãodar econci l
iação.Par ecedenot aracomunhãoat iva
com Deus,especi al ment eem or ação,aqualseusf ilhosr econci li
adosdesf r utam.DuasvezesPaul o
equi par a" acessoaDeus"a" pazcom Deus" ,apr imei ravezat ribui ndo- osànossaj ust ifi
caçãoem
vezdeànossar econci l
iação( Romanos5: 1- 2),easegundavezexpl icandoo" acesso"comouma
exper i
ênci at rini tariana,naqualt emosacessoaoPaiat ravésdoFi lhomedi anteoEspí r i
to( Efési os
2:17- 18) ,e" pel oqualt emosousadi aeacessocom conf i
ança"( Efési os3: 12) .Pedr ousaover bo
cognat o,decl ar andoquef oiaf im de" conduzi r- nos"aDeus( prosago)queCr istomor reupornósde
umavezport odas,oj ust opel osi nj ust os( 1Pedr o3: 18) .Eoescr i
t ordacar t
aaosHebr eust oma
empr est adodor itualdoDi adaExpi açãoaf i
m det ransmi ti
rapr oxi mi dadedeDeusaqualCr isto
tor noupos¬sí velpel oseusacr ifícioesacer dóci o." Tendo,poi s,i rmãos,i nt repidezpar aent rarno
Sant odosSant os,pel osanguedeJesus" ,escr eveel e," apr oxi
memo- nos,com si ncerocor ação,em
plenacer tezadef é... "(Hebr eus10: 19- 22) .
Assi m, reconci liação, pazcom Deus, adoçãoem suaf amí liaeacessoàsuapr esença—t odosdão
test emunhodomesmor elaci onament onovoaqueDeusnost r
ouxe.
Todavi a,ar econci liaçãopossuium pl anohor izont alcomot ambém um ver tical.Poi sDeusnos
reconci li
ouunscom osout rosem suanovacomuni dade,comot ambém asimesmo.Umasegunda
grandepas¬sagem doNovoTest ament o( Efésios2: 11- 22)enf ocaessef at o,e,em par ticular ,acur a
dasepar açãoent rej udeusegent ios, demodoqueàsvezesnãoest ácl aroaquer econci liaçãoPaul o
está- ser ef erindo.El el embr aaseusl eitorescr istãosgent iosqueout r
or aest avam,porum l ado,
"separ adosdacomuni dadedeI sr ael ,eest r
anhosàsal i
ançasdapr omessa" ,eporout ro, "sem Cr ist o..
.e sem Deus no mundo"( v.12) .Si m,est avam " dist antes"t ant o de Deus quant o de I srael ,
dupl ament eal i
enados;" masagor aem Cr istoJesus" ,pr ossegueel e," vós,queant esest ávei sl onge,
fost esapr oxi madospel osanguedeCr i
st o"—apr oximadosdeDeusedeI srael( v.13) .Def at o, Crist o,
que" éanossapaz" , quebr ouabar rei raqueexi st i
aent reessasduasmet adesdar açahumana, e" de
ambosf ezum"( v.14) .El e" abol i
u"osr egul ament osdal eiqueossepar avae" criou"em simesmo
"um novohomem,f azendoapaz"dosdoi s( v.15) .Conhecendoaamar ¬gur aeodespr ezomút uos
quej udeusegent iossent iam unspel osout ros,essar econci l
iaçãof oium mi l
agr edagr açaedo
poderdeDeus.Oseur esul tadof oiosur giment odeumahumani dadeúni ca,novaeuni f
icada,cuj os
membr osat ravésdacr uzf or am r econci li
adoscom Deuseunscom osout ros.Ant erior ment e
i
nimi gos, tiver am mor taasuahost ili
dader ecípr oca.Agor asãoco- cidadãosdor einodeDeus, irmãos
ei rmãsnaf amí li
adeDeus( v.19) ,membr osdocor podeCr i
stoeco- par tici
pant esdapr omessa
messi âni ca( 3:6) .Essai gual dadecom¬pl etaent reosj udeuseosgent i
osnanovacomuni dadeéo
"mi stér io" que por sécul os est iver a ocul t
o,mas que agor a Deus r evelava aos apóst olos,
especi al ment eaPaul o,oapóst ol odosgent i
os( 3:4- 6) .
Mesmoessai gual dadenãocompl etaar econci liaçãoqueDeusr ea¬l izouat ravésdeCr isto.Em
Col ossenses,queéaepí st olai rmãdeEf ésiosporcausadosmui tospar alelosqueambascont êm,
Paul oacr escent aumadi mensãocósmi caàobr adeCr isto.Queragr andepassagem cr ist ológi ca
(Col ossenses1: 15- 20)sej aum hi nocr istãopr i
mi t
ivo,comoacr edit am mui toser uditos,quersej a

96
umacomposi çãoor igi nalpaul ina, éumaaf i
r mat ivasubl imedasupr emaci aabsol ut adeJesusCr i
st o
nacr i
açãoenar edenção,doUni ver soedai gr eja.Aomesmot empo,éapt ament edi rigidaaos
her egescol ossensesquepar ecet er em en¬si nadoaexi st
ênci adeser esangel i
cai si ntermedi ár i
os
("t
ronos,sober ani as,pr i
nci pados,pot est ades" )ent reoCr iadoreacr iaçãomat er i
al ,epodem t er
suger idoqueJesuser aum del es.Paul onãoconcor doucom t alidéi anem porum i nst ant e.Sua
ênf aseéem " tudo" ,expr essãoqueel eusaci ncovezesequeem ger alsi gni fica" cosmo" ,masaqui ,
evident ement e,i ncluipr inci padosepot est ades.Todasascoi sasf or am cr i
adasporDeusem Cr isto,
atravésdeCr i
st oepar aCr isto( v.16) .El eé" ant es"det odasascoi sasnot empoenahi erar ¬qui a,e
"nel e"t odasascoi sassãosust ent adasei ntegr adas( v.17) .Vi st oquet odasascoi sasexi stem em
Crist o,at ravésdel eepar ael e,el eé,pordi reito,osenhorsupr emo.Al ém di sso,el eéacabeçado
cor po,ai greja,sendoopr imogêni todent reosmor tos,par aquet i¬vessepr i
mazi aem t odasas
coisas( v.18) .Eessasegundaesf eradasuasupr emaci adeve- seaof at odequeapr ouveaDeusque
em Cr i
st or esi disset odaapl eni tude( v.19)er eal i
zasseasuaobr ader econci ¬liaçãoat ravésdel e
fazendo pazmedi ant e o sangue der ramado na cr uz.Dessa vezt udo o que é r econci l
iado é
novament echamadode" todasascoi sas" ,descr itasai ndamai scomo" coi sas,quersobr eat er ra,
quernoscéus"( v.20) .
Nãopodemost ercer tezadaqui loaquePaul oest ava- ser ef er i
ndo.Pr esumi mosqueaexpr essão
"todasascoi sas"r econci li
adas( v.20)t enhaamesmai dent i
dadede" todasascoi sas"cr i
adas( vv.
16- 17) .Masseoquef oicr i
adopormei odeCr istomai st ar denecessi tavaserr econci liadopor
inter médi o del e,al go deve t ersaí do er rado no en¬t remei o.Como di sse Pet erO' Br i
en:" A
pressuposi çãoéqueauni dadeehar moni adocosmosof r
eram um desl ocament oconsi der ável ,at é
76
mesmoumar upt ura, r equer endoassi m ar econci liação" .
Sear eferênci af oràor dem nat ural ,ent ãot alvezsua" r econci liação"sej aamesmaqueal iber dade
do" cat ivei rodacor r upção"( Romanos8: 21) , embor aessesej aum event of utur o.Se, porout r olado, a
re¬f er ênci af oraser escósmi cosi nt eligent esí mpi osouanj oscaí dos,nãohágar ant i
anoNovo
Test ament oquenosl eveaesper arquet ai sf or am ( ouser ão)r econci liadoscom Deus.Par ecemai s
pr ovável ,por tant o,quepr inci padosepot est adesf or am " reconci liados"no sent ido do capí tul o
segui nt e,asaber ,quef oram " desar mados"porCr isto,que" publ i
cament eosexpôsaodespr ezo,
triunf ando del esnacr uz"( Co¬l ossenses2: 15) .Admi timosqueéum uso est ranho dapal avr a
"re¬conci l
iados" ,mas,umavezquePaul ot ambém descr eveessar econci liaçãocomo" fazendoa
paz"( 1:20) , t
alvezF.F.Br ucet enhar azãoaodi zerqueoapóst oloest áf al andodeuma" paci fi
cação"
77
deser escósmi cos" submet endo- secont rasuasvont adesaum poderquenãopodem r esist ir".
Nessecaso,pode- set erem ment eamesmasi tuaçãoqueem out r
ol ugarédescr itacomocada
joel hodobr ando- seaJesusecadal ínguaconf essandooseusenhor io( Fili
penses2: 9-11) ,et odas
ascoi sassendocol ocadasporDeusdebai xodospésdeCr ist oat éodi aem queser ãouni dassob
umaúni cacabeça, acabeçadeCr isto( Ef ési os1: 10, 22) .
At éaquii nvest igamososobj et osdaobr ar econci l
iador adeDeusat ravésdeCr isto.El er econci l
iou
ospecador esasimesmo,j udeusegent iosunscom osout ros,eat émesmoospoder escósmi cos
no sent i
do dedesar má- l
osepaci ficá- los.Agor anecessi tamosconsi der arcomo ser ealizou a
reconci li
ação, equai ssão, nogr andedr amadar econci liação, ospapéi sr espect ivosdesempenhados
porDeus,Cr ist oenós.Af im deconsegui rl uzpar aessasquest ões,vol tamo- nospar aaquar ta
passagem dar econci liação, 2Cor í
ntios5: 18- 21.
Tudopr ovém deDeusquenosr econci l
iouconsi gomesmopormei odeCr isto,enosdeuo
mi ni stériodar econci l
iação, asaber , queDeusest avaem Cr i
sto, reconci l
iandoconsi goomundo,
nãoi mput andoaoshomensassuast ransgr es¬sões,enosconf iouapal avr adar econci liação.
Desor tequesomosembai xador esem nomedeCr i
sto,comoseDeusexor tassepornosso
int ermédi o.Em nomedeCr isto,poi s,r ogamosquevosr econci l
ieiscom Deus.Àquel equenão
conheceupecado, eleof ezpecadopornós;par aquenel ef ôssemosf eitosj ust içadeDeus.
Apr imei r
aver dadedessapassagem dei xacl ar oqueDeuséoaut ordar econci li
ação.Def ato,é
essaaênf asepr inci paldapassagem t oda." Tudo( t
apant a,t odasascoi sas" )pr ovém deDeus" .
Tal vezar efe¬rênci aa" todasascoi sas"nosr emet aàs" coisasnovas"danovacr i
açãocom aqualo
ver sícul oant er iort er mi na.DeuséoCr iador ;anovacr iaçãopr ovém del e.Seguem- seoi tover bos

97
nessespar ágr afososquai st êm aDeuscomosuj ei t
o.Descr evem agr aci osai ni ciativadi vina—Deus
reconci liando,Deusconcedendo,Deusapel ando,Deusf a¬zendoCr i
stopecadopornós.Por tant o,
nãoébí bl i
caaexpl icaçãodaexpi açãoquet iraai niciat i
vadeDeuseadáanósouaCr isto.A
i
ni ciat ivacer tament enãoénossa.Nadat emospar aof er ecer ,cont ri¬bui r, apel ar .Naf rasememor ável
deWi lli
am Templ e," tudoédeDeus;aúni cacoi sami nhacom aqualcont ribuopar aami nha
redençãoéopecadodoqualpr ecisoserr edi mi do" .Ai niciati
vapr i
már iat ampoucof oideCr isto.
Qual queri nter pret açãodaexpi açãoqueat ribuaai ni¬ci ativaaCr isto, det almodoquear etiredoPai ,
nãoser ve.Cr istodever ast omouai niciativadevi r,masapenasnosent idoem quepodi adi zer :" Eis
aquiest ou...Par af azer ,óDeus,at uavont ade"( Hebr eus10: 7).A i niciat i
vadoFi lhof oiem
submi ssãoài niciativadoPai .Nãohouver el ut ânci adapar tedoPai .Nãohouvei ntervençãodapar te
deCr isto, comoum t er cei r
opar ti
do.Não, ar econci liaçãof oiconcebi daedadaàl uznoamordeDeus.
"Deust ant oamouomundoquedeuseuFi lhouni gêni to".
Not amosaquiquesempr equeover bo" reconci li
ar "ocor renoNovoTest ament o,Deuséoseu
suj eito( el enosr econci l
iou consi go)ou,seo ver bo est i
verna passi va,nóso somos( fomos
reconci liadoscom el e).Deusj amai séoobj et odover bo.Jamai ssedi zque" Cr istor econci liouoPai
conosco" .For malel ingüi st i
cament eéesseof ato.Masdevemost ercui dadoem nãoconst rui r
teol ogi cament emui tosobr eel e.Poi sseest i
véssemoscer tosem di zerqueDeuspr opi ciouasua
pr ópr iai r apori nt ermédi odeCr isto, certament epoder í
amosdi zerqueel eser econci liouconoscopor
mei odeCr isto.Seel enecessi tavaserpr opi ci ado,el ei gual ment enecessi tavaserr econci liado.Em
out raspal avr as,éer ropensarqueabar reiraent reDeusenós,aqualexi gi uaobr adar econci liação,
est avai nt eir
ament edonossol ado, demodoquecar ecemosserr econci l
iadoseDeusnão.Éver dade
78
queér amosi ni mi gosdeDeus,host isael eem nossoscor ações. Masa" inimi ¬zade"er adeambos
osl ados.Apar edeoubar reiraent reDeusenóser aconst ituídat ant opornossar ebel di aael equant o
porsuai rasobr enósporcausadenossar ebel dia.Tr êsar gument osapói am essacon¬t enção.
Primei r o,a l inguagem.As pr ópr i
as pal avr as " i
nimi go" ," i
ni mi zade"e " host il
idade"i mpl icam
reci pr oci dade.Porexempl o, em Romanos11: 28apal avr a" inimi gos" ,vistoest arem cont rast ecom o
tempopassi vo" amados" ,deveserpassi va.Também a" host i
lidade"ent r eJesuseosgent iosde
Efési os2: 14f oir ecípr oca,oquesuger equeaout ra" host i
li
dade"( ent reDeuseospecador es)
também o f oi .De modo que F.Büchselescr eve que não devemos i nt er pret ara i ni mi zade
"uni lat eral ment e", comohost i
lidadeapenas" par acom"Deus, masqueel ai ncluio" per manecersoba
79
i
r adeDeus" . O segundo ar gu¬ment or elaci ona- secom o cont exto,t ant o decadapassagem
i
ndi vi dualquant odaBí bli
at oda.Em t odasasgr andespassagenssobr ear econ¬ci liação,ounas
suaspr oxi midades,f az- ser eferênci aài radeDeus.Amai sadmi ráveléRomanos5,onde" sal vosda
i
r a"( v.9)éi medi a¬t ament esegui dade" quandoi ni mi gos"( v.10) .Ent ãoháocont ext obí blicomai s
ampl o.LeonMor r i
s,em par ti
cul ar ,osubl inha:" Há,naper spect ivabí blica,umahost ili
dadedef ini da
da par t
edeDeuspar a com t udo o queéí mpi o...Assi m,mui to separ ado dosdet alhesde
i
nt er pr etaçãodedet ermi nadaspassagens, háensi nof or teecoer ent enosent idodequeDeuséat ivo
80
em suaoposi çãoat udooqueéí mpi o.
" Ter ceiro,háat eol ogia.Al ógicadePaul oer adequeDeus
ti
nha agi do obj et i
vament e na r econci l
iação ant es que a mensagem de r econci liação f osse
pr ocl amada.Demodoquea" paz"queosevan¬gel istaspr egam ( Efésios2: 17)nãopodeserque
nossoi ni mi zadef oivenci da( ant espr egam par aqueel asej a),masqueDeussedesvi oudasua
i
ni mi zadeporcausadacr uzdeCr i
sto.El eser econci liouasimesmoconosco;agor adevemosser
reconci liadoscom el e.Emi lBr unnerexpr essou- secom pr eci sãosobr eesseassunt o:
Ar econci li
açãopr essupõei nimi zadeent redoi spar tidos.
Di zendo- omai sacur adament e:ar econci liação, ar econci l
iaçãogenuí na, um at oobj et i
vode
reconci l
iação, pr essupõei ni mi zadedeambososl ados;i stoé, queohomem éoi nimi gode
81
DeusequeDeuséoi nimi godohomem.
Br unnerpr ossegueexpl icandoqueanossai nimi zadepar acom Deusévi staem nossai nqui et ação,
quevaidaf rivolidadeàr enúnci aaber taeaoódi odeDeus,aopassoqueai nimi zadedel epar a
conoscoéasuai ra.Al ém domai s, "Deusest ápr esent enessai ra, queé, nar eal idade, airadel e" .
Segundo, seDeuséoaut or ,Cr istoéoagent edar econci l
iação.Osver sícul os18e19docapí tul o5
de2Cor íntiost ornam essaver dadecl ar acomoocr i
st al." Deus...nosr econci li
ouconsi gomesmo

98
pormei odeCr isto"e" Deusest avaem Cr i
st o, reconci liandoconsi goomundo" .Ambasasaf i
rmat i
vas
nosdi zem queDeust omouai nici at i
vadar econci l
iação,equeel eof ezem Cr istoepormei odel e.
Nesseaspect oassent ençassãoi dênt i
cas.Masosbenef iciár iosmudam de" nós"par a" omundo" ,a
fim demost r aroal canceuni ver saldar econci liação, eapr eposi çãomudade" pormei ode"par a" em" ,
com opr opósi todemost rarqueDeusnãoest avaoper andopormei odeCr istocomooseuagent eà
distânci a, masest ava, nar ealidade, pr e¬sent enel eenquant oest ereal izavaaobr a.
Temosagor adenot arost empospassados,especi al ment eoaor isto( "reconci l
iou" ,v.18) .Ambos
osver bosi ndi cam queDeusest avaf azendo,dever asf ez,al goem Cr isto.Dei xemosqueJames
Denneyapr esent eai mpor tânci adessef at o:
Aobr adar econci l
iação, nosent i
dodoNovoTest ament o, éumaobr aqueest át er mi nada,eque
devemosconcebercomot ermi nada,ant esdeoevangel hoserpr egado...Recon¬ci liação...
nãoéal goqueest ásendof eito;éal goqueest áf eito.Nãor estadúvi dadequeháumaobr ade
Cr istoem pr ocesso, mast em asuabasenumaobr at ermi nadadeCr isto.Éem vi rtudedeal goj á
consumadonacr uzqueCr ist oécapazdef azeranósoapel o,oqueel ef az,econsegui ra
82
respost anaqualr ecebemosar econci li
ação.
Al gunsanosmai st ardeP.T.For syt hexpr essou, com gr andepe¬net ração, amesmaver dade:
"Deusest avaem Cr ist o,r econci l
iando" ,nar eal idade,r econci li
ando,t ermi nandoaobr a.Nãof oi
um casot ent ativo, pr elimi nar ...Ar econci li
açãoest avat ermi nadanamor tedeCr i
st o.Paul onão
pregavaumar econci liaçãogr adual .El epr egavaoqueosant igost eólogoscost umavam chamar
deobr at ermi nada...El epr egavaal gof eitoumavezport odas—umar econci liaçãoqueest ána
83
basedapr ópr i
acomposi çãodaal ma, nãoum convi teapenas.
Oque, poi s, f
oiqueDeusf ezour eal i
zouem Cr istoepormei odel e?Paul odáaessaper gunt aduas
respost ascompl ement ares,umanegat i
vaeumaposi t
iva.Demodonegat i
vo,Deusr ecusou- sea
i
m¬put aranósasnossast r
ansgr essões( v.19b) .Écl aroquemer ecíamosquef ossem cont adas
cont ranós.Masseel enosl evasseaj uí zo, mor ¬rer íamos." Seobser var es,Senhor ,i
ni qüi dades, quem,
Senhor ,sub¬si st ir
á? "( Salmo130: 3) .Demodoqueem suami ser i
cór di aDeusr ecusou- seal evarem
cont acont ranósosnossospecadosouexi girquesof rêssemosapenal idadedel es.Oque,poi s,
Deusf ezcom el es?Poi sel enãoospodet ol erar .Não,ar espost aposi t
ivaédadanover sículo21:
"Àquel equenãoconheceupecado, el eof ezpecadopornós;par aquenel ef ôssemosf ei tosj ustiçade
Deus. "Essaé,cer t
a¬ment e,umadasaf ir
mat ivasmai sadmi r
ávei sdaBí blia,daqual ,con¬t udo,não
devemosf ugi r
.JamesDenneynão est avaexager ando ao escr everaesser espei to:" Pormai s
84
mi ster i
osoehor rívelquesej aessepensament o, éachavedet odooNovoTest ament o" . Porcausa
denósDeus, def ato, fezqueoCr ist osem pecadof ossepecadocom osnossospecados.ODeusque
ser ecusouai mput aranósosnossospecados, imput ou- osaCr i
stoem nossol ugar .Dever as,asua
pur ezapessoalqual ificou- odemanei rasi ngul aral evarosnossospecadosem nossol ugar .
Al ém domai s,Cr i
st ot or nou- sepecadopornós,af im deque" nel ef ôssemosf ei tosj ust i
çade
Deus" .Em out raspal avr as,nossospecadosf or am i mput adosaoCr ist osem pecado,par aquenós,
pecador es, at ravésdauni ãocom el e, pudéssemosr ecebercomopr esent eumaposi çãodej usti
çana
presençadeDeus.Osdi scí pul oscr istãosport odosossécul ost êm medi tadonessat rocaent r
eo
Crist osem pecadoeospecador es,et êm- semar avi lhadodel a.Opr imei roexempl opr o¬vavel ment e
éaEpí stolaaDi ognet us,dosegundosécul o,quedi z,nocapí tulo9:" Ó docet roca!Ó oper ação
inescr ut ável !Obenef íciosqueul trapassam t odasasexpect at ivas!queai mpi edadedemui t
osf osse
ocul taem apenasUm j ust o, equeaj ust içadeUm j ust if
icasseamui tost ransgr essor es. "Depoi s, eis
o queLut er o escr eveu aum mongequeseencont ravadesesper ado porcausadospecados:
"Apr endaaconheceraCr ist o, eel ecr uci ficado.Apr endaacant arael eedi zer:' SenhorJesus, tuésa
mi nhaj ust iça,eeuot eupecado.Levast esobr et ioqueer ameu;masdepusest esobr emi m oque
85
erat eu.Tut et or nast eoquenãoer as, par aqueeupudessemet ornaroqueeunãoer a. ' ".
Mai soumenosum sécul omai st ar de( em 1585)Ri char dHooker , em um ser mãosobr eHabacuque
1:4, disse:
Tai ssomosnósàvi st adeDeusPai ,comoopr ópr ioFi lhodopr ópr ioDeus.Sej at alf at oloucur a
ouf renesiouf úr aO ouoquequerquesej
i a.Éanossasabedor iaeonossoconsol o;não
pr eci samosdenenhum conheci ment onomundoanãoserest e,dequeohomem pecouede

99
queDeussof reu;queDeussef ezasimesmoopecadodoshomens,equeoshomenssão
86
feitosaj ust içadeDeus.
Como exempl ot ir
ado dest esécul o per mi tam- meescol hero epi -gr ama deEmi lBr unner :" A
87
just i
ficaçãosi gni ficaest emi lagr e:queCr i
stot omaonossol ugarenóst omamososeu. "
Aor eexami nar mosopar ágr afoqueest amosest udando,éi mpor ¬tant enot ar mosopar adoxo
const i
tuí dopel apr imei r
aepel aúl t
imaaf irmat ivas.Porum l ado, Deusest avaem Cr i
stor econci li
ando.
Porout ro, Deusf ezCr i
stopecadopornós.Comopodi aDeusest arem Cr i
st oquandoel eof ezpecado
éomi st érioúl t i
modaexpi ação.Masdevemosmant ert enazment easduasaf irmações,ej amai s
expô- lasdemodoqueumacont radi gaaout ra.
Ter cei ro,seDeuséoaut oreCr ist ooagent e,nóssomososembai ¬xador esdar econci liação.No
examedosver sícul os18e19at éaquit emosvi stosoment eapr imei rapar tedecadasent ença.Mas
cadaumaseapr esent aem duasseções,apr imei raaf irmandoar eal i
zaçãodar e¬conci l
iação( Deus
estavaem Cr ist or econcili
andoconsi goomundo)easegundaoseuanúnci o( elenosent regouo
mi nistér ioeamen¬sagem dar econci li
ação) .Al ém di sso,opr ópr iomi nistériodar econ¬ci liação
apr esent a- seem doi sest ádi os.Tem i níciocomoumapr ocl amaçãodequeDeusest avaem Cr isto
reconci liandoequeel efezqueCr istof ossef eitopecadopornós.Cont inuacom um apel oaquenos
reconci liemos" com Deus" ,i st oé,l ancemosmãodost ermosof er eci dosdar econci li
açãocom Deus
88
(cf.Mat eus5: 24) ,ousi mpl es¬ment ea" ecebamos"(
r cf.Romanos5: 11) .
Devemosmant eressascoi sassepar adas.Deust er mi nouaobr adar econci li
açãonacr uz;cont udo
aindaénecessár ioqueospecador essear r
ependam ecr eiam eassi m sej am " reconci li
adoscom
Deus" .Repi to,ospecador esnecessi tam ser" reconci l
iadoscom Deus" ;nãoobst antenãodevemos
nosesquecerdequedol adodeDeusaobr adar econci l
iaçãoj áf oif eit
a.Seessasduascoi sas
devem sermant idassepar adas,el ast ambém devem serconser vadasj unt asem t odapr e¬gaçãodo
evangel ho aut ênt ico.Não é suf icient e expor mos uma dou¬t rina i nteirament e or todoxa da
reconci liaçãosem j amaisapel armosàspessoasaquevenham aCr isto.Nem t ampoucoécer toum
sermãoconsi st irem um apel oi nter mi nável ,oqualnãot enhasi dopr ecedi dodeumaexposi çãodo
evangel ho.Ar egr adeveser" nãof azerapel osem umapr oclamação, enãopr oclamarsem um apel o".
Aof azer mosesseapel o," somosembai xador esem nomedeCr isto"( v.20) .Essaaf i
rmat ivaf oi
especi alment ever dadeiraacer cadePaul oedosseuscompanhei rosapóst ol os.Er am osenvi adose
repr esent an¬t espessoai sdeJesusCr i
st o.Todavi a,em um sent i
dosecundár ioéver dadei r
apar a
todasast est emunhascr i
st ãset odosospr egador es,quesãoosar aut osdoevangel ho:f alamosem
nomedeCr i
st oeem seul ugar .Ent ão,aoemi tirmosonossoapel o,mui tasvezesouve- seout r avoz,
poi sé" comoseDeusexor tassepornossoi ntermédi o".Éumaver dadeadmi rávelqueomesmoDeus
que oper ou " pormei o de Cr isto"a f im de al cançara r econci l
iação,agor a oper a" pornosso
intermédi o"af i
m deanunci á- la.
Exami namosquat r
odaspr inci pai si magensneot estament ár iasacer cadasal vação,t i
radasdo
sacr ár io,domer cado,dot r ibunaledol ar.Suanat urezapi ct ór icat ornai mpossí veli nt egr á- las
facilment eumasnasout r
as.Ossacr i
fíciosnot empl oeosver edi ct osl egai s, oescr avonomer cadoe
acr iançanol ar ,t odoscl ar ament eper tencem amundosdi fer ent es.Nãoobst ant e,cer tost emas
emer gem dasquat r oimagens.
Pr imei ro,cadaumaacent uaum aspect odi ferent edenossaneces¬si dadehumana.Apr opici ação
ressal taai radeDeussobr enós,ar edençãoonossocat ivei roaopecado,aj ust if
icaçãoanossa
cul pa,ear econci l
iaçãoanossai ni mi zadecont raDeuseanossaal ienaçãodel e.Essasmet áf or as
nãosãonadael ogi osas.Expõem amagni tudedenossanecessi dade.
Segundo,asquat roi magensenf atizam quef oiDeusque,em seu amor ,t omou a i niciat iva
sal vador a.Foiel equepr opi ciouasuapr ópr iai ra,r edi mi u- nosdenossami serávelescr avi dão,
decl ar ou- nosj ust osem suapr esençaer econci liou- nosconsi go.I mpor t
ant est ext osnãodei xam
dúvi daaesser espei to:"Deus...nosamou,eenvi ouoseuFi lhocomopr opiciaçãopel osnossos
pecados. "" Deus...vi sit
ouer edi mi uoseupovo" ." ÉDeusquem osj ust i
fica."" Deus...nos
89
reconci liouconsi gomesmopormei odeCr i
sto" .
Ter cei ro,asquat roimagenscl arament eensi nam queaobr asal ¬vador adeDeusf oir ealizadapor
mei ododer ramament odesangue,i st oé,osacr ifíciosubst i
tut i
vodeCr isto.Com r elaçãoaosangue

100
deCr i
stoost extossagr adossão,novament e,i nequívocos."Deuspr o¬pôs,noseusangue,como
propiciação,medi anteaf é"." Noqualt emosar edenção,pel oseusangue" ."Logo,mui tomai sagor a,
sendoj usti
fi
cadospel oseusangue" ." Vós,queant esestáveislonge,f ostesapr oximados( ist
oé,
90
reconci l
iados)pel osanguedeCr ist
o." Vist
oqueosanguedeCr istoéum sí mbolodasuavi da
ent r
egueem mor teviolenta, estátambém cl ar
oem cadaumadasquat roimagensqueel emor r
euem
nossol ugarcomonossosubst it
uto.Amor tedeJesusf oiosacr i

cioexpi adorporcausadoqual
Deusdesvi oudenósasuai ra,opr eçoder esgat epeloqualf omosr edimi dos,acondenaçãodo
91
ino¬cent eparaqueocul padof ossejust i
ficado, eosem pecadof ossefeitopecadopornós.
Demodoqueasubst i
tuiçãonãoéuma" teoriadaexpi ação".Nem t ampoucoéumai magem
adicionalquet enhal ugarcomoumaopçãoaol adodasout ras.E,antes,aessênci adecadai magem
eocor açãodapr ópr i
aexpi ação.Nenhumadasquat r
oimagenspodeper manecersem el a.Nãoest ou
dizendo,écl aro,queapessoaant esdesersal vapr ecisacompr eender,mui tomenosar t
icul ar,uma
expiaçãosubst i
¬tuti
va.Ent retanto,aresponsabi li
dadedemest res,pr
egador eseout rastest emunhas
crist
ãsépr ocurargraçaaf im deexporasubst ituiçãocom cl ar
ezaeconvi cção.Poi squant omai sas
pessoasent ender em agl óriadasubst ituiçãodi vina,tantomai sfácilserápar aelasconf iarem no
Subst i
tuto.

8
ARevel
açãodeDeus
Devemosverar eal
izaçãodacr uzdeCr ist
ot antoem t ermosder evelaçãocomodesal vação.
Emprest
andot ermoscor rentes,podemosdizerquef oium event
o"revelatório"etambém "salví
fi
co".
Poisat
ravésdoqueDeusr eali
zoualipel
omundo, eletambém fal
ouaomundo.Assi m comoosser es
humanosr evel
am seucar áterpormei odesuasações,damesmaf or
maDeussemost rouasi
mesmoanóspormei odamor t
edoseuFi l
ho.Opr opósit
odestecapítuloéi nvest
igardequemodoa
cruzf
oiumapal avracomot ambém umaobr a,eouviraelacom atenção.

Agl óriadeDeus
SegundooEvangel hodeJoão, Jesusr efer i
u- seàsuamor tecomouma" glorifi
cação" :oevent opor
mei odoqualel eeoPaiser i
am supr emament e" glorincados"oumani festados.Essai déiapode
sur ¬preenderamui t
aspessoas.No Ant i
go Test ament o agl óri
aou o es¬pl endordeDeuser a
revel adananat urezaenahi stór i
a,istoé, noUni versocr i
adoenanaçãor edimi da.Porout rol ado,os
céuseat erraest avam chei osdasuagl ória,incluindo- se{acr escent ouJesus)asf lorespr i
maver isda
1
Gal il
éia,cuj agl óriaexcedi aat émesmoadeSal omão.Porout rolado,Deusmost rouasuagl ória
l
iber tando a I sraeldo cat i
vei r
o egí pcio e do babi l
ônico,e r evel
ando ao povo o seu car át
er
2
mi ser i
cor diosoej ust o. Assim Deusdemonst r
ouasuamaj est adenoseumundoenoseupovo.
Nãoédesur preenderquequandosei nici aoNovoTest ament o,agl óriasej aassoci adaaJesus
Cr isto.Comoescr eveuLor dRamsey,deCant uár i
a:" atéondevaiai déiadequedoxasej aadout ri
na
3
does¬pl endor ,JesusCr i
stoéesseespl endor "
.
SegundoosEvangel hosSi nóti
cos,cont udo,embor aagl óriadeJesusf ossevi slumbr adana
Transf iguração,asuamani festaçãocompl etanãosedar i
aat éa" parousi a"er eino,épocaem que
4
ent ãoseconsumar ia.
Ser i
aumar evelaçãode" poderegl ória".Onot ávelacer cadaapr e¬sentaçãodeJoãoéque, embor a
5
agl óri
adeCr i
stot ivessesi doma¬ni f
est adapoder osament eem seusmi lagr esou" si
nai s" ,acimade
tudodevi aservi st aem suaf raquezapr esent e,naaut o- humi l
haçãodaencar nação.
"EoVer bosef ezcar ne,ehabi touent renós,chei odegr açaedever dade,evi mosasuagl ória,
glór iacomodouni gêni todoPai "(João1: 14) .Nãodevemosper derasal usõesdoAnt igoTest ament o.
Agl óriadeDeusquesobr epar avaeenchi aot abernácul onodeser toagor aest ásendodemonst rada
naquel equeporum poucohabi tou( eske- nosen," tabernacul ou")ent r
enós.Eassi m comoYavé
most rouaMoi ¬sésasuagl ór i
a,decl arandoqueoseunomeer atantomi sericor diosoquant ojusto,
damesmaf ormaagl óri
aquevi mosem JesusCr istofoi" cheiadegr açaedever dade" .Mai s
impor tante ai nda é a ant ítese del iberada ent r
e" carne"e " glóri
a"e,por tant o,o " paradoxo
101
6
funda¬ment aldagl óriadahumi lhaçãodi vina" .
Aaut o- humi lhaçãodoFi l
hodeDeus,aqualcomeçounaencar ¬nação,cul minounasuamor te.
Cont udo,nessamesmahumi l
haçãoel ef oi" levant ado" ,nãoapenasf i
sicament eel evadoàcr uz,mas
7
tam¬bém espi ri
tual ment eexal tadoper ant eosol hosdomundo. Dever as,el ef oi"glor i
fi
cado" .Acr uz
quepar eci a" ver gonha"er a, def at o, "glór i
a" .AopassoquenosEvangel hosSi nót icososof riment oéo
8 9
cami nhodagl ór iaf utura, paraJoãoét ambém aar enaem quenar ealidadeocor reagl or ificação.
Em t rêsocasi õesdi stint asJesusser ef eriuàsuamor tevi ndour acomoahor adasuagl orificação.
Pr imei ra, em r espost aaopedi dodeal gunsgr egosquepr ocur avam vê- lo,Jesusdi sse:" Échegada
ahor adesergl orifi
cadooFi l
hodohomem" ,epr ossegui ui medi atament eaf alardasuamor teem
termost ant odogr ãodet rigoquecaiaochãocomodagl óriaqueoPaihavi adet razeraoseu
própr ionome.
Segunda, assi m queJudasdei xouocenácul oeent rounanoi te, Jesusdi sse:" Agor af oigl or if
icado
oFi lhodohomem, eDeusf oigl orificadonel e" .
Ter cei ra, elei ni ciouasuagr andeor açãonof inaldar efeiçãonocenácul o, com aspal avr as:" Pai , é
30
chegadaahor a;gl or i
ficaat euFi lho, par aqueot euFi l
hot egl or i
fi
queat i
".
Onot ávelacer cadast rêspassagenséque,pr imei ro,cadaumaéi nt roduzi dapor" agor a"ou" é
chegadaahor a" ,em r ef er ênciai ndi s¬put ávelàcr uz;e,segundo,queagl or i
ficaçãoser ádoPaiedo
Fil
hoj unt os.
DemodoqueoPaieoFi l
hosãor evel adospel acr uz.Masoqueéquer evel am desimesmos?
Cert ament eaaut o- humi lhaçãoeaau- todoaçãodoamorest ãoi mpl í
citasaqui .Maseasant idade
desseamor , quet ornounecessár ioqueoCor dei rodeDeust ir
asseopecadodomundoequeoBom
Past ordesseasuavi dapel asovel has,equef ezmai sexpedi ent e( comoCai fáscor ret ament e
11
profet izou)que um ho¬mem mor resse pel o povo em vez de per ecert oda a nação? Essas
afi
rmat ivaser am par t
ei ntegr aldacompr eensãoqueJoãot inhadamor temedi ant eaqualPaieFi lho
seriam gl or i
ficados.Agl ór iaquesei rradi adacr uzéamesmacombi naçãodequal i
dadesdi vi nasque
Deusr evel ouaMoi séscomomi ser icór diaej ust iça, eaqualvi mosnoVer bof eitocar necomo" gr aça
12
ever dade" . Essaéa" bondade"deDeus, aqualCal vinovi udemonst radano" teatro"dacr uz:
Poi snacr uzdeCr ist o, comonum espl êndi dot eat ro, aincompar ávelbondadedeDeusé
apr esent adadi antedomundot odo.Agl ór iadeDeusbr ilhadever asem t odasascr iatur asde
cimaedebai xo,masj amai st ãovi vaquant onacr uz...
Seal guém apr esent araobj eçãodequenadapoder iasermenosgl oriosadoqueamor t
ede
13
Cr ist o...r espondoquenessamor tevemosagl ór iai mensur ávelqueest áocul taaosí mpi os*
QuandopassamosdeJoãoaPaul o,oconcei todequeDeusser evel ounacr uzepormei odel a,
torna- seai ndamai sexpl ícito.Oquepar aJoãoémani festaçãodagl óriadeDeus,par aPaul oéa
demons¬t ração,dever as,avi ndi cação,doseucar át erdej ust i
çaeamor .Podeserút i
l,ant esde
estudar mososdoi stext os- chavesepar adament e, exami ná- losl adoal ado.Ambosocor rem nacar ta
aosRomanos:
Aquem Deuspr opôs,noseusangue,comopr opi ciação,medi anteaf é,par amani fest arasua
just i
ça, port erDeus, nasuat olerânci a,dei xadoi mpunesospecadosant er i
or¬ment ecomet idos;
tendo em vi sta a mani fest ação da sua j ust iça no pr esent e,par a el emesmo serj ustoe
just i
ficadordaquel equet em f éem Jesus( 3: 25- 26) .
MasDeuspr ovaoseupr ópr ioamorpar aconosco,pel of at odet erCr i
stomor ri
dopornós,
sendonósai ndape¬cador es( 5:8) .
Osver bosgr egost raduzi dospor" demonst rar "nocapí tulot rêse" provar "noci nco,apesarde
ser em di ferent es,si gni ficam amesmacoi sa,ePaul oest ádecl arandoquenamor t
edeCr ist o,Deus
nosdeuumademonst r açãocl ar aepúbl icadasuaj ust i
çaedoseuamor .Jávi moscomoDeus
"sat isf ez"asuai raeamor ,just i
çaemi ser i
cór dia, dando- seasimesmoem Cr istopar alevaronosso
pecadoeconde¬nação.Agor avamosvercomo,aosat isfazeraessesat ribut osdi vinosnacr uz,el e
osdemonst roueexpôs.
Ajust içadeDeus
Homensemul her esdesensi bi li
dademor alt êm sempr ef icadoper ¬plexospel aapar ent ei nj ust i
ça
dapr ovi dênci adi vina.Essepr obl emaest ál ongedesermoder no.Desdeot empodeAbr aão,quese

102
indignoupor queDeuspr et endi adest ruiraSodomaeGomor raenopr ocessomat arosj ust oscom os
ímpi os,epr oferiuogr it
odeangúst ia:" Nãof ar ájustiçaoJui zdet odaat er ra? "(Gênesi s18: 25) ,os
per sonagenseosaut or esdaBí bli
at êm l utadocom essaquest ão.El aéum dost emasr ecorr ent es
daLi ter at uradeSabedor iaedomi naol ivrodeJó.Porqueosí mpi osf lorescem eosi nocent es
sof rem? Di z- se que " pe¬cado e mor te" ,t ransgr essão humana e j uízo di vino encont ram- se
equi libr ados,at émesmouni dosi nsepar avel ment e.Porque,ent ão,nãovemoscom mai sf r
eqüênci a
pecador escast i
gados?Pel ocont r
ár i
o, com gr andef reqüênci a,par ecem escapari mpunes.Osj ust os,
porout rol ado, mui tasvezessãoacomet i
dospordesast res.Nãosoment eDeusnãoospr otege, mas
também nãor espondeàssuasor açõeseat émesmopar ecenãosei mpor tarcom odest i
nodel es.
Demodoque,evi dent ement e,háumanecessi dadedeuma" teodi cia",umavi ndi caçãodaj ust içade
Deus, umaj ust ificaçãoàhumani dadedosmodosapar ent ement einj ustosdeDeus.
ABí bl iar espondeaessanecessi dadededoi smodoscompl emen- tar es.Pr imei ro,ol handopar ao
juí
zof inale,segundo( daper spectivadoscr entesdoNovoTest ament o),ol handodevol tapar ao
juí
zo deci sivo r eal izado nacr uz.Quant o àpr i
mei raper spect i
va,er ael aar espost a- padr ão ao
probl ema no Ant igo Test ament o,r espost a da qualo Sal mo 73 é um exempl o.Os per ver sos
prosper am.Sãosaudávei ser icos.Apesardesuavi ol ênci a,arrogânci aesober bodesaf ioaDeus,
saem i lesos.Nenhum r aiodocéuosabat e.Osal mist aadmi teque,aoi nvej aral i
ber dadedel esde
pecareasuai muni dadeaosof riment o,quasesedesvi oudeDeus,poi sseuspensament oser am
mai sseme¬l hant esaosdosani mai ssel vagensdoqueaosdeum i srael i
tapi edoso.At éent r ar" no
sant uár i
odeDeus"el enãoconsegui uchegarane¬nhumacompr eensãosat isf atória.Ent ãoel e
atinou" com of im del es" .Nãot êm consci ênci adequeol ugarem quesef ir
mam com t ant aconf iança
épordemai sescor r egadi o, equeum di acai rão, assol adospel ojust oj uízodeDeus.
O Novo Test ament or epet e vár ias vezes essa mesma cer teza de j uízo úl timo,no qualos
desequi lí
br iosdaj ust içaser ãocor rigidos.
Paul odi zaosf il
ósof osat eni ensesqueDeussónãol evouem cont aai dolat r
ianopassadopor que
"estabel eceuum di aem quehádej ulgaromundocom j ust i
ça,pormei odeum var ãoquedest i
noue
acredi ¬t ou" ,eadver teseusl eitoresdeRomaanãopr esumi rem dasr i
quezasda" bondade, t
oler ânci a
elongani mi dade"deDeus,asquai sl hesest ãodandoespaçopar aoar rependi ment o.Pedr odi r i
gea
mesmamensagem aos" escar necedor es" ,quer idicular i
zam anoçãodeum j uízof utur o.Ar azãode
essedi aai ndanãohaverchegadoéqueDeus,em suat olerância,est ámant endoaber taapor tada
opor tuni dadeum poucomai s," nãoquer endoquenenhum per eça,senãoquet odoscheguem ao
14
arrependi ment o" .
Seopr opósi todapr i
mei rapar teda" teodi cia"bí blicaéadver tiracer cadoj uízof inalvi ndour o,a
segundaédecl ar arqueessej uí
zoj áser ealizounacr uz.Épori ssoqueDeusper mitiu,porassi m
dizer ,queospecadosseacumul assem not empodoAnt igoTest ament osem serpuni dos( como
mer eci am)ouper doados( vistoser" impossí velquesanguedet our osedebodesr emovapecados" )
.
Masagor a,di zoescr itordacar taaosHebr eus,Cr i
st oéo" Medi adordenovaal iançaaf i
m deque,
15
intervindoamor tepar ar emi ssãodast ransgr essõesquehavi asobapr imei raal i
ança" . Em out ras
palavr as,omot ivodai naçãoant eriordeDeusem f acedopecadonãoer ai ndi ferençamor almas
tolerânci apessoalat équeCr i
stovi esseeor emovessenacr uz.Apassagem cl ássi casobr eesse
temaéRomanos3: 21- 26.Vamosael a.
Masagor a,sem l ei,semani fest ouaj ustiçadeDeust es¬temunhadapel al eiepel ospr of etas;
just içadeDeusme¬di ant eaf éem JesusCr isto,par atodos[ esobr et odos]osquecr êem;
por quenãohádi st i
nção,poi st odospecar am ecar ecem dagl óriadeDeus,sendoj ustificados
gr at uita¬ment e,porsuagr aça,medi antear edençãoqueháem Cr istoJesus;aquem Deus
pr opôs,noseusangue,comopr opici ação,medi ant eaf é,par amani festarasuaj ust iça,port er
Deus,nasuat oler ânci a,dei xadoi mpunesospe¬cadosant eri
or ment ecomet idos;t endoem
vist aamani fes¬t açãodasuaj ust i
çanot empopr esent e,parael emesmoserj ustoej ust i
ficador
daquel equet em f éem Jesus.
Char lesCr anhel ddescr eveuessessei sver sí culoscomo" centroecor ação"dacar taaosRomanos.
Af i
m decompr eendê- los, ter emosdecomeçarpel omenosum br eveexamedaeni gmát icaf rasedo
ver ¬sí cul o21:" Masagor a,sem l ei,semani f
est ouaj ust i
çadeDeus" .Aconst ruçãof raseol ógi caé

103
quasei dênt icaàde1: 17:( "Vist oqueaj ust içadeDeusser evel anoevangel ho" ),com exceçãode
est ar em osver bosr espect i
vament enopassadoenopr esent e.
Qual querquesej aa" just içadeDeus" ,écl aroquesuar evel açãoseencont ranoevangel ho.Foi
revel adanoevangel hoquandoest e,pel apr imei ravez,f oif ormul ado,econt i
nuaaserr evel adano
evan¬gel hosempr equeest eépr egado.Écer tonãoseressaaúni car evel açãoquePaul omenci ona.
Elej áaf i
r mouqueopodereadi vindadedeDeussãor evel adosnacr iação( 1: 19- 20) ,equeai r
a
divina é r evel ada dos céus ( 1: 18)aos í mpi os que supr imem a ver dade,especi al ment e na
desi nt egr açãomor aldasoci edade.MasomesmoDeusquer evel ouoseupodernacr i
açãoeasua
iranasoci edadet ambém r evel ouasuaj ust i
çanoevangel ho.
Tem- sedebat i
doi ntermi navel ment eoar tigo" a"quepr ecedeapal avr a" j
ust iça".Sãot rêsas
princi pai sexpl icaçõesapr esent adas.Pr i¬mei ra,segundoat radi çãomedi eval ,di z-sequeer ao
atribut odi vi nodaj ust iça,comonosver sí culos25e26ondeaf irma- sequeDeusamani fest ou.O
probl emadessai nt erpret açãoéqueaj ust i
çadi vinanor mal ment esemani fest aem j uízo( exempl o,
Apocal ipse 19: 11) ,o que di ficilment e ser i
am as boas novas r evel adas no evangel ho.Lut ero
sust ent avaessapr imei raper spect ivaeel aquaseol evouaodesesper o.Écl aro, seaj ust i
çadeDeus
pudesseservi st aem cer tasci rcunst ânci as,mani fest ando- seem j ust ifi
caçãoem vezdej uízo,a
quest ãoser iabem di f
erent e.Masest ou- meadi ant ando.
Segundo,deacor docom osr ef ormador es,af rasesi gni fi
cavaumasi tuaçãoj ust aqueé" deDeus"
(casogeni tivo)nosent i
dodequeé" deDeus" , concedi daporel e.Aj ust içaé" sem l ei"(v.21)por quea
funçãodal eiécondenar ,enãoj ust if
icar ,embor a" test emunhadapel al eiepel ospr ofetas" ,por queé
umadout rinadoAnt igoTest ament o.Vi st oquet odosnóssomosi njust os( 3:10)enãopodemos
estabel ecernossapr ópr i
aj ust iça( 3:20;10: 3),aj ust içadeDeuséum dom gr atuito( 5:17) ,aoqualnos
devemossubmet er( 10:3) ,r eceber( 9:30) ,t er( Fil
i- penses3: 9)e,assi m,at émesmonost or nar( 2
Cor ínt i
os5: 21) ." Aj ustiçadeDeus" ,sendoum dom par aosi nj ust os,r ecebi dapel af éem Cr i
sto
soment e( v.22) , def at o,nadamai séqueaj ust i
ficação.
Ter cei r
o,al guns er udi tos r ecent es t êm chamado a at enção par a as passagens do Ant igo
Test ament o,especi alment enossal moseem I saías,nasquai s" aj ustiçadeDeus"e" asal vaçãode
Deus"sãosi nôni mos, er efer em- seài nici at i
vadi vinaem vi raf im der esgat aroseupovoevi ndi cá- l
o
16
quandoopr imi do. Nessecaso,a" just i
çadeDeus"nãoénem seuat ribut odej ust iça,nem seudom
daj ust ificação,massuaat ividadedi nâmi caesal vador a.Apr inci palobj eçãoquesef azaessa
interpr et açãoéquePaul o,embor at i
vessedecl aradoqueal eieospr of etast est ifi
cavam daj ust i
ça
divina, nãoci tanenhum dosver sícul osapr opr iados.
Asegundadast rêsi nter pret açõesseencai xamel horem cadacont ext oem queaexpr essãoocor re,
epar ecequasecer tament ecor reta.Porout rol ado,podenãosernecessár ior ej eitarasout r
asduas.
Poi sseaj ust içadeDeuséaposi çãoj ust aqueel econcedeàquel esquecr êem em Cr i
sto, épormei o
desuaat ividadedi nâmi caesal vador aquet aldádi vaest ádi sponí veleéconcedi da,eaoper açãoé
totalment edeacor docom asuaj ust iça." Aj ust i
çadeDeus" ,ent ão,podeserdef ini dacomo" omodo
justodeDeusdej ust i
fi
carosi njust os" ;éasi tuaçãoj ust aqueel econcedeaospecador esaquem
justifica.Al ém domai s,comovi mosnocapí tul oant er ior,oseuat ol ivr eegr aci osodej ustificaré
"medi ant ear edençãoqueháem Cr i
stoJesus"( v.24) ,aquem " Deuspr opôs,noseusangue,como
propi ci ação"( v.25) .SeDeusem Cr i
st onãot ivessepagoopr eçodenossor esgat eepr opi ciadosua
própr iai racont raopecado, nacr uz, elenãonospoder i
at erjust i
ficado.
Agor a, omot i
vopel oqualel ef ezi sso, asaber ,apr esent ouaCr i
st ocomosacr ifíciodeexpi ação, foi
"demonst rarasuaj ust i
ça" .Tãoi m¬por t ant eéesseobj etivodi vinoqueoapóst ol ooaf irmaduas
vezescom pal avr asvi rtual ment ei dênt icas,embor aem cadavezel eacr es¬cent eumaexpl icação
difer ent e.Napr imei ravezel eol hapar aopas¬sadoedi zqueDeusdemonst r
ousuaj ustiçanacr uz
port erDeus" nasuat oler ânci a,dei xadoi mpunesospecadosant er i
or ment ecomet i
¬dos"( v.25) .A
segundavezel eol hadacr uzpar aopr esent eepar aof utur o,edi zqueDeusdemonst rou( def ato,
cont inuaademonst rar)asuaj ust iça" not empopr esent e,par ael emesmoserj ust oej ust i
f i
cador
daquel equet em f éem Jesus"( v.26) .
Porcausadasuat oler ânci apassadapar acom ospecador es,Deushavi acr iadoum pr obl ema
par asimesmo.Pecado,cul paej uízode¬vi am est ari nexor avelment el igadosem seumundomor al.

104
Porque,ent ão,el enãohavi aj ulgadoospecador es,segundoassuasobr as?Er apr ecisouma
"teodi cia"par avi ndi carasuaj ust iça.Embor aem r est ri
çãopr ópr iael epudesset eradi adoseuj uízo,
não poder iaper mi ti
rqueo acúmul o depecadoshumanoscont inuassei ndef inidament e,mui t
o
menoscancel ardet odooj uízo.SeDeusnãopuni sseopecadoj ust ament e,ser i
a" injust oasi
mesmo" ,comoodi sseAnsel mo,ou,naspal avr asdeJamesDenney," nãof ar iaj ust i
çaasimesmo" ,
17
ant es,"far iaasimesmoumai nj ust i
ça". Def at o,el edest ruiriat antoasimesmoquant oanós.El e
dei xar iadeserDeusenóscessar íamosdesert ot alment ehumanos.El esedest rui r
iacont r
adi zendo
seucar át erdi vinodej ust oLegi sladoreJui z,enosdest ruiriacont radi zendoanossadi gni dade
humanadepessoasmor alment er esponsávei s,cr ia¬dasàsuai magem.Éi nconcebí velqueel e
fizessequal querdessascoi sas.Assi m,embor aem suat olerânci ael e,t empor ariament e,t enha
dei xadoi mpunesospecados,agor a,em j ust iça,el eospuni u,condenando- osem Cr ist o.El eassi m
demonst rousuaj ust i
ça,execut ando- a.Eof ezpubl i
cament e( oqueal gunspensam seraênf asedo
ver bo" pr opôs" ),af i
m denãoserapenasj ust omast ambém servi st
ocomoj ust o.Porcausadasua
apar ênci apassadadei njust i
çaem nãopuni rospecados,el edeuumapr ovapr esent eevi sívelde
just iça, l
evandoel emesmoocast igoem Cr isto.
Agor ani nguém podeacusaraDeusdeapoi aromal , eassi m, deapr esent ari ndi ferençaoui njust i
ça
mor al.Acr uzdemonst racom i gualvi vezat ant oaj ust i
çadeDeusem j ulgaropecadocomoasua
mi se¬r i
cór diaem j ust ifi
caropecador .Poi sagor a, comor esul t
adodamor t
epr opi ciat óriadoseuFi l
ho,
Deuspodeser" j
ust oej ust i
ficador "da¬quel esquecr êem nel e.El eécapazdeconcederaposi ção
j
ust aaosi nj ustossem compr omet ersuapr ópr iaj ust iça.
Deví amosveragor amai scl ar ament ear el açãoent rear eal izaçãodacr uz( exempl ifi
cadanas
quat roi magensexami nadasnocapí tuloan¬t er ior)ear evel açãodi vina.Aol evarel emesmoem
Cr istoat er rí
velpenal idadedenossospecados,Deusnãoapenaspr opi ci ouasuai r
a,r esgat ou- nos
daescr avi dão, just if
icou- nosaseusol hoser econci liou- nosconsi gomesmo, mast ambém def endeu
edemonst rouasuapr ópr iajust iça.Pel omodocomonosj ust if
icou, t
ambém j ust ificouasimesmo.É
esseot emadol ivroAJust if
icaçãodeDeusdeP.T.For syth,publ i
cadoem 1916esubt it
ul ado
"pr eleçõespar at emposdeguer rasobr eumat eodi ciacr istã"." Nãohát eodi ciapar aomundo" ,
escr eveuel e,"excet onumat eologi adacr uz.Aúni cat eodi ciaf inaléqueaaut ojust ifi
caçãodeDeus
eraf undament alàsuaj ust if
icaçãodosho¬mens.Razãoal gumadohomem podej ust ifi
caraDeus
18
num mundocomoest e.El edevej ust if
icar- seasimesmo, eof eznacr uzdoseuFi lho."
OamordeDeus
Nãoésoment eaj ust içadeDeusquepar ecei ncompat ívelcom asi njust içaspr eval ecent esno
mundo,mast ambém oseuamor .Tra¬gédi aspessoai s,i nundaçõeset erremot os,aci dent esque
tiram cen¬t enasdevi das,f omeepobr ezaem escal agl obal ,af riavast idãodoUni ver so,acr ueldade
danat ur eza,at irani aeat ortura,adoençaeamor te,eocômput oger aldami sér iadossécul os—
comopodem r econci l
iaresseshor rorescom um Deusdeamor ?PorqueDeusosper mi te?
OCr i
stiani smonãoof er ecer espost asf ácei saessasagoni zant esquest ões.Masof erece,def ato,
evi dênci adoamordeDeus,t ãohi s¬tóricaeobj etivacomoaevi dênci aquepar ecenegá- l
o,àl uzda
qualépr eci so quevej amosascal ami dadesdo mundo.Essaevi dênci aéa cr uz.Per mi ta- me
começarcom doi sver sícul ost iradosdapr imei racar tadeJoão.
Pr i
mei r o," nistoconhecemosoamor ,em queCr i
st odeuasuavi dapornós"( 3:16) .Amai or i
adas
pessoasnãot eriadi fi
cul dadeal gumaem nosdi zeroquepensaseroamor .Podem saberquej áse
escr e¬ver am l ivroscom opr opósi todedi st ingui rent redi ferent est iposdeamor ,comooAgapee
ErosdeAnder sNygr en,eOsQuat roAmor esdeC.S.Lewi s.Ent retant o,di riam queosi gni fi
cadodo
amorseevi denci aporsimesmo.João,por ém,di scor dariadessaspessoas.El eousadi zerque,sem
Cr istoesuacr uz,omundoj amai st eriaconheci doover ¬dadei roamor .Écl aroquet odososser es
humanosexper iment am cer togr auouqual idadedeamor .MasJoãoest ádi zendoqueapenasum
atodeamorpur o, nãomanchadoporal gumanuançadesegundosmot ivos, f
oipr aticadonahi st óri
a
domundo, asaber ,oamordeDeusquesedeuasimesmoem Cr istonacr uzporpecador esquenão
omer eciam.Épori ssoque,seest amospr ocur andoumadef iniçãodeamor ,nãodevemosi rao
dici onár io, masaoCal vário.
O segundover sícul odeJoãoéai ndamai spr eci so." Ni stoconsi steoamor ,nãoem quenós

105
tenhamosamadoaDeus, masem queel enosamou, eenvi ouoseuFi l
hocomopr opicião{ Hi l
asmos)
pel osnossospecados"( 4:10).Napassagem docapí tulo3deRomanosqueest amosest udando,
Paul ot omaanat urezapr opiciat ór i
adacr uz( hilast erion)comodemonst raçãodaj ust i
çadi vi na;aqui
Joãoavêcomoamani ¬fest açãodoamordel e.Eambos.Over dadei roamorédeDeus, nãonosso, e
eleomani festouent renós( v.9)envi andoseuFi lhouni gêni toaomundopar aquemor ressepornóse
pudéssemosvi verpormei odel e.Asduaspal avr as" viver"( v.9)e" propi ciação"( v.10)t raem a
ext remi dadedenossanecessi dade.Porser mospecador es,mer ecemosmor rersobaj ust ai r
ade
Deus.MasDeusenvi ouoseuúni coFi lho,eaoenvi á-lo,el emesmovei oaf i
m demor reramor tee
levarai raem nossol ugar .Foium at odepur oei mer ecidoamor .
Apr endemoscom João,por tant o,queembor anest emundonossaat ençãosej aconst ant ement e
levadapar aospr obl emasdomaledador ,osquai spar ecem cont radi zeroamordeDeus,ser ia
pr udent enãodei xarmosquet ai scoi sasnosdesvi em dacr uz,ondeoamordeDeussemani fest ou
públ i
caevi sivelment e.Seacr uzpodesercha¬madade" t
ragédi a",foiumat ragédi aquei l
umi na
todasasout ras.
Paul ot ambém escr eveacer cadoamordeDeusnapr imei ramet adedocapí tulo5deRomanos.O
apóst olo se r efere a el e duas vezes,pr ovendo- nos,assi m,doi s modos compl ement ar es de
adqui rir
mosacer tezadasuar eal idade.Opr imei roéque" oamordeDeuséder ¬ramadoem nossos
cor açõespel oEspí ritoSant o,quenosf oiout or ¬gado"( v.5) .Osegundoéque" Deuspr ovaoseu
pr ópr i
oamorpar aconosco, pelof atodet erCr istomor ridopornós, sendonósai ndapecador es"( v.8) .
Um dosaspect osmai ssat i
sfatór iosdoevangel hoéomodopel oqualuneoobj etivoaosubj et i
vo,o
hist óricoaoex¬per iment al,aobr adoFi lhodeDeusàobr adoEspí rit
odeDeus.Podemossaberque
Deusnosama,di zPaul o,t antopor queel epr ovouoseuamornahi st óriaat ravésdamor t
edoseu
Filho, comopor quecont i
nuament eoder r amaem nossoscor açõespormei odahabi t
açãodoEspí rit
o
em nós.Eembor anosconcent remos,comof azPaul o,nademonst r
açãoobj etivadoamordeDeus
nacr uz,nãonosesquece¬r emosdequeoEspí ritoSant oconf irmaesset estemunhohi stór icopor
i
nt er médi odeseupr ópr iot estemunhoi nt eriorepessoal ,àmedi daquei nundaosnossoscor ações
com oconheci ment odequesomosamados.Éal gosi mi l
arànossaexper iênciadeoEspí ritoSant o
test i
ficarcom onossoespí rit
oquesomosf i
lhosdeDeus— um t estemunhoqueel edáquando,ao
or armos, noscapaci taacl amar :"Abba,Pai ",por queent ãosabemosquesomososf il
hosj ust ificados,
reconci li
ados, r
edi mi doseamadosdeDeus{ Romanos8: 15- 16) .
Porcausadacr uz,por ém," Deuspr ovaoseupr ópr ioamorpar aconosco"( Romanos5: 8) .Éoseu
pr ópr ioamor ,suigener i
s, poi snãoháout roamorcomoodel e.Em queconsi steessademonst ração?
Possuit rêspar tes, que, junt as, const róem um casoconvi ncent e.
Pr i
mei o,DeusdeuoseuFi
r lhopornós.Ever dadequenover sí culo8Paul oaf irmasi mpl esment e
que" Cristo"mor reupornós.Ocon¬t ext o,por ém,nosdi zquem f oiesseUngi do,esseMessi as.Poi s
se¬gundoover sícul o10,amor tedeCr ist of oi" amor tedoseuFi lho" .SeDeusnost ivesseenvi ado
um homem,comoenvi ouospr ofetasaI srael,t eríamosf icadoagr adeci dos.Seel et ivesseenvi ado
um anj o,comoof ezcom Mar ianaanunci ação,t ê-lo-íamost omadocomoum gr andepr ivilégi o.
Cont udo,em ambososcasosel enost er i
aenvi adoum t ercei ropar tido,vi stoquehomenseanj os
sãocr iaturasdel e.Mas,aoenvi aroseupr ópr ioFi l
ho,et ernament eger adoem seupr ópr ioSer ,el e
nãoest avaenvi andoumacr i
at ur a,um t ercei ropar t
ido,masdandoasimesmo.Al ógi cadesse
raci ocíni oéi nescapável .Comopoder iaoamordoPait ersi dodemonst radoset ivesseenvi ado
al guém mai sanós?Não,umavezqueoamor ,em suaessênci a,éaut odoação,ent ãoseoamorde
Deusf oivi stonof atodet ereledoadooseuFi lho,el edeve,com i sso,t erdoadoasimesmo." Deus
amouaomundodet almanei raquedeuoseuFi lhouni gêni to"( João3: 16).Out r
avez,Deus" não
poupouaseupr ópr ioFi lho,ant es,port odosnósoen¬t regou"( Romanos8: 32).P.T.For syt h,com
gr andecor reção,acr es¬cent ouobr il
ho:" el
enãopoupouaseupr ópr i
oFi lho,istoé,oseupr ópr i
o
19
Ser ". Éporcausadaur gênci adesseamoraut odoadorquePaul oacr escent ousuaconvi cçãodeque
junt ament ecom Cr istoDeusnosdar á" gr aciosament et odasascoi sas" .Todasasdádi vasmenor es
est ãocompr eendi dasdent rodesse" dom i nef ável "(2Cor íntios9: 15) .
Segundo,DeusdeuoseuFi lhoaf im demor rerpornós.Ai ndat er iasi domar avilhososeDeus
tivessedadooseuFi lho,e,assi m,asimesmo,soment epar aset ornarcar ne,viveredareser vira

106
nósnat er ra.Aencar nação, por ém, nãopassoudoi níciodessaaut odoação.Tendo- seesvazi adoasi
mesmodesuagl óriaeassumi doanat ur ezadeser vo, eleent ão" asimesmosehumi lhou, tornando-
seobedi ent eat éàmor t
e,emor t
edecr uz"( Filipenses2: 7- 8) .Issof oidar -seasimesmoaoext remo
últ i
mo,àt ortur adacr uci ncaçãoeaohor rordar emoçãodopecadoedoabandonodeDeus." Cr i
sto
mor reupornós" .Seucor pomor reu,e,comovi mos,suaal mamor reu,mor r
euamor tedasepar ação
deDeus.Pecadoemor tesãoi nsepar ávei s,mas,aopassoqueger alment eaquel equepecaeoque
mor resãoamesmapessoa,nessaocasi ãonãoof oram,vi stoquef omosnósquem pecamos,mas
elequem mor reupel osnossospecados.I ssoéamor ,sant oamor ,inf li
gindoapenal idadepel o
pecadoel evando- a.Fazer -sepecadooI macul ado, mor reroI mor tal—nãot emosmei osdei magi nar
ot er r
ordadorenvol vidaem t alexper i
ênci a.
Ter cei r
o,DeusdeuoseuFi lhoaf i
m demor rerpornós,i stoé,porpecador esi ndi gnoscomonós.
"Pecador es"éapr imei rapal avr aquePaul ousapar adescr ever -nos,f r
acassosquenãoat i
ngi r am o
alvoeque,i nvar iavelment e,"car ecem dagl ór iadeDeus"( Romanos3: 23) .Asegui r,ér amos" ímpi os"
(Romanos5: 6) ,poisnãohaví amosdadoaDeusagl ór i
adevi daaseunome,enãohavi at emorde
Deusdi ant edenossosol hos( 3:18) .Ot ercei roepí tetodescr itivodePaul oé" ini¬mi gos"( 5: 10) .Ist oé,
ér amos" inimi gosdeDeus" ,poi snoshaví amosr ebel adocont raasuaaut oridade,r ecusadooseu
amoredesaf iadoasual ei( 8:7) .Aquar taeúl timapal avr aé" fr
aco"( 5:6):f oi" quandonósai nda
ér amosf racos"queCr ist omor reupornós.Poi snãot í¬nhamospoderpar asal var -nos;ér amos
impot entes.Mui tor arament e,ar gument aPaul onover sí culo7,al guém est ariadi spost oamor r erpor
"um j usto"( cuj ajust i
çaéf ria,aust era,pr oibi tiva) ,embor apel o" bom"( cuj abondadeécal or osa,
ami gáveleat raente)poder áserqueal guém seani meamor rer." MasDeuspr ovaoseupr ópr ioamor
par aco¬nosco"— seuamorsi ngul ar— ni sto,queel emor r
euporpessoaspecador as,í mpi as,
rebel desef r
acascomonós.
O val ordeum dom deamorémedi dot ant opel oquecust aaquem dácomopel ogr aude
mer eciment odequem r ecebe.Um j ovem apai ¬xonado,porexempl o,dar áàsuaamadapr esent es
car os,mui t
asvezesal ém desuasposses, comosí mbol osdoseuamor ,poi sachaqueel aosmer ece,
emai sainda.Jacóser viuset eanosporRaquelpel oamorquel het inha.MasDeus, aodaroseuFi lho,
deu- seasimesmopar amor rerporseusi nimi gos.El edeut udoporaquel esquenadadel emer eci am.
"Eessaéapr ovadeDeusdeseuamorpar aconosco" .
Em um deseusl ivros,CanonWi li
am Vanst onet em um capí t
uloi ntitulado" AFenomenol ogi ado
Amor ".At esedeVanst oneéquet odososser eshumanos,at émesmoosquef oram pr ivadosdo
amordesdeai nfância,sãocapazesdei nst i
nt ivament edi scer niroamoraut ênt ico.Ent ãoel esuger e
que," sepodemosdescr everaf ormadoamoraut ênt ico,di fi
cilment enecessi tar emospr ocur arem
out rol ugarumadescr içãodoamordeDeus" .Embor aessaaf i
rmat i
vaent reem conf li
tocom oque
escr eviant esacer cadeoamordeDeusdef inironosso,em vezdevi ce- ver sa,seioqueel equer
di zerenãodesej of azer -lheobj eção.El eapr esent aumar elaçãodesei smar casdoamorf al so,
medi ant easquai sexpõe- seasuaf alsidade.Sãoel as:amar cadal imit ação( algoér etirado) ,ado
cont r
ol e( mani pulação daspessoas) ,ea da di st ânci a( per manecemosaut o- suficient es,i lesos,
insof ridos) .Em cont r
ast e,ascar act erí
sticasdoamoraut ênt i
cosão:dardesimesmosem l i
mi tes,
cor rerr i
scossem cer tezadeêxi t
o, servul ner ávelaopont odemágoa.
Acont eceudeeuest arl endool i
vrodeVanst oneenquant oescr eviaest ecapí tulo,enãopude
dei xardeobser varopar al elo( embor anãosej aexat o)ent reassuast rêsmar casdoamoraut ênt icoe
ast rêsmar casdoamordeDeusr eveladoporPaul oem Romanos5: 8.Ei sor esumof i
naldeCanon
Vanst one.OamordeDeusé" despendi doem aut o- doação, tot alment edespendi do, sem r esí duonem
reser va, esgot ado, gast o" .Istoé, aodaroseuFi lho, eledeu- seasimesmo.Asegui r, oamordeDeus
é" despendi doem esf or çopr ecár i
o,at émesmoposi ¬cionadoàbei radof r
acasso... "Poi sel edeuo
seuFi l
hopar amor r
er ,cor rendoor iscodeent regarocont rol edesimesmo.Ter cei ro, oamordeDeus
évi sto" indef esoant eoqueel eama,aguar dandonof i
m ar espost aqueser ásuat ragédi aouseu
triunf o".Poi saodaroseuFi l
hopar amor rerpel ospecador es, Deussef ezvul ner ávelàpossi bilidade
dequeel esodespr ezassem el hevol t
assem ascost as.
Opr ofessorJür genMol tmannvaium poucomai slongeem suat ent at i
vadeexpl icarcomoDeus
r evel ouoseuamornacr uz.El eapanhaanot ávelexpr essãodeLut ero" oDeuscr uci fi
cado"( aqualo

107
pr ópr i
oLut er ot omouempr est adodat eol ogi amedi eval ),e,comoor ef or mador ,af irmaqueDeus
def ine- seasimesmoequechegamosaconhecê- lonacr uz.At eol ogi acr uci sdeLut ero,por tant o,
20
" nãoéapenasum capí tulodat eologia,masaassi nat ura- chavedet odaat eol ogiacr istã" Teol ogi a
al gumaégenui nament ecr i
st ãsenãosur girdacr uzenãosef ocal izarnel a.Em par ticular ,por" cruz"
opr of essorMol tmannquerdi zer ,mai sdoquet udo,ogr itodeabandono.Escr eveMol t mannque
essegr i
tomost raqueJesusnãoapenasf oir ej eit adopel osj udeuscomobl asf emo,eexecut ado
pel osr omanoscomor e¬bel de, mas, nar eal idade, também f oicondenadoeabandonadoporseuPai .
Por tant o,sur geaper gunt a:" Quem éoDeusqueest ánacr uzdeCr istoequef oiabandonadopor
Deus? ""Todaat eologiacr istãet odaavi dacr i
st ãsão,basi cament e,umar espost aàper gunt aque
Jesusf ezquandomor ria" .Épori ssoqueat eol ogi adeveserdesenvol vida" aumadi stânci aquenos
per mi taouvi rocl amordemor t
edeJesus" .
Oque, poi s, compr eendemosdeDeusquandovi mosaJesuscr u¬ci ficadoeouvi mososeugr itode
abandono?Cer tament evemossuaamor osadi sposi çãodesei dent ifi
carcom osr ejeitadoshumanos.
Poi s" osí mbol odacr uznai grej aapont apar aDeusquef oicr ucificadonãoent reduasvel assobr eo
altar ,masent redoi sladr õesnol ugardacavei ra,l ocaldosr ejeitados,f or adaspor tasdaci dade" .E
nessat er¬r í
velexper i
ênci a,que" divideDeusdeDeusaomáxi mogr audei ni ¬mi zadeedi st
inção" ,
temosder econhecerque,embor ademodosdi f
er ent es,t ant ooPaiquant ooFi l
hosof reram opr eço
desuaent rega." OFi lhosof remor rendo,oPaisof r eamor tedoFi lho.Osof ri
ment odoPaiét ão
i
mpor tantequant oamor tedoFi l
ho.Aor fandadedoFi lhoéi gual adaàdesf ilhaçãodoPai ".Essaé
umaf raseencant adora.Conf essoqueomeupr ópr i
odesej oéqueopr of essorMol tmannt ivesse
dadoênf asemai sforteaof atodequef oicom osespi ritual ment er ejeitados,nãoapenascom os
soci alment er ejeitados,i st oé,com ospecador es,nãoapenascom oscr imi nosos,queJesusse
i
dent if
icounacr uz.Ent ãoVanst onepoder iat erescl ar ecidoanat ur ezaeacausadot errívelabandono
deDeus.Ent ret anto,suaacei taçãosi ncer adequeoabandonof oir ealeseconst it
uiamai or
evi dênci adoamordeDeus, écomovedor a.
At eor iada" i
nf l
uênci amor al"
Acr uzper manececomoumademonst raçãot ãoevi dent edoamorquevár iost eól ogos,em er as
difer ent esdahi stóriadai gr eja,têm t entadoencont raraíoseuval orexpi ador .Par ael esopoderda
cr uzj aznãoem um obj etivoqual quer ,numat ransaçãoquet i
raopecado,masnasuai nspi ração
subj etiva,nãoem suaef icáci al egal( mudaranossaposi çãoper ant eDeus)masem suai nfl
uênci a
mor al( mudarasnossasat i
tudeseações) .
Oexpoent emai sfamosodessaper spect i
va,aoquesedi z,f oiof i
lósof oet eólogof rancêsPedr o
Abel ar do( 1079—1142) .El eémai sconheci doporseuapai xonadoapegoaHel oise( com quem se
casousecr etament edepoi sdonasci ment odof ilhodel es),oqualt evecon¬seqüênci ast ãot rági cas
par aambos.Em suavi daacadêmi capúbl ica, cont udo, suasci nti
lant espr eleçõesedebat esat raíram
gr andesaudi tórios.Cont empor âneomai sj ovem deAnsel mo,Abel ar doconcor ¬doucom est eem
repudi aranoçãodequeamor tedeCr i
st of oiopr eçodor esgat epagoaodi abo.Masel edi scor dou
viol ent ament edoensi nodeAnsel modequeamor tedeCr i
st of oiumasat i
sf açãopel opecado." Quão
cr ueleí mpi opar ece",escr eveuel e,"queal guém exi gisseosanguedeumapessoai nocent ecomo
pr eçodeal go,ouque,deal gum modo,agr adasseaDeusqueum homem i nocent ef ossemor to—
mui tomenosqueDeuspensassequeamor tedeseuFi l
hoer at ãoagr adávelque,pormei odel a,el e
23
devi aserr econci l
iadocom omundot odo! "
Pel ocont rário,Abel ar dor etratouaJesuscomosendopr imar ia¬ment enossoMest reeExempl o.
Embor acont i
nuasseausarf rasest r adicionai scomo" redimi dosporCr isto" ,"just ifi
cadosem seu
san¬gue" ,e" reconci li
adoscom Deus" ,elei nt erpr et avaaef icáci adamor tedoSenhorem t er mos
excl usi vament esubj eti
vos.Oaut o-sacr i
fíciovol unt ár iodoFi lhodeDeusmove- nosar esponderem
amorgr aciosoe, assim, leva- nosàcont riçãoeaoar rependi ment o.
Redençãoéessemai oramoracendi doem nóspel apai xãodeCr i
st o, um amorquenãoapenas
nosl ivr adocat i
veirodopecado, mast ambém nosadqui reaver dadei ral iberdadedef ilhos, onde
22
oamorem vezdot emort or na-seaaf eiçãodomi nant e.
Em apoi oàsuat ese,Abel ardoci touaspal avr asdeJesus:" per ¬doadosl hesãoosseusmui tos
pecados,por queel amui toamou"( Lucas7: 47) .Masel ecompr eendeumalot exto,t ransfor mandoo

108
amornof undament opar aoper dãoem vezdor esul tadodest e.Per dãopar ael eer a,def ato,o
resul tadodamor tedeCr i
sto,masi ndi retament e,asaber ,queacr uzevocaonossoamorporCr ist o,
equandooama¬mos,somosper doados." Just ificação"set or noupar aAbel ardoumadi vinai nfusão
deamor .Comodi sseRober tFr anks," el er eduzi ut odoopr ocessodar edençãoaum úni copr incí pio
clar o, ist oé, amani fes¬t açãodoamordeDeusanósem Cr ist o, aqualdesper taum amorr esponsi vo
23
em nós" .
Pedr oLombar do,queset ornoubi spodePar isem 1159epodi aserdescr i
tocomoum dos
discí pul osdeAbel ardo, escr eveuem seuf a¬mosoLi vr odasSent enças:
Um penhort ãogr andedeamornost endosi dodado, so¬moscomovi doseacendi dospar aamar
aDeus,quef ezcoi sast ãogr andespornós;emedi ant ei ssosomosj ust ifi¬cados,i stoé,sendo
despegadosdenossospecados,somosf eitosj ust os.Amor tedeCr ist o,por tant o,nosj ust i
fica,
24
aopont odeat ravésdel aoamorserest imul adoem nossoscor ações.
Nospr incípi osdo sécul o doze,ent ão,t inha- semani fest ado um debat et eol ógico dei mensa
impor tânci a,debat ecuj ospr otagoni staspr inci pai sf oram Ansel moeAbel ar do.Ansel moensi nava
queamor tedeJesusf oiumasat isfaçãoobj etivapel opecado.Abel ar doensi navaqueaef i
cáci ada
mor tedeCr i
stoer agr andement esubj etivanai n¬f l
uênci amor alqueexer ceem nós.Of undament o
medi ant eoqualDeusper doaosnossospecadoser a,par aAnsel mo,amor tepr opi ciatóriadeCr isto;
maspar aAbel ardo,er aonossopr ópr ioamor ,peni tênci aeobedi ênci aquesãoem nósdesper tados
aocont empl ar¬mosamor tedeCr isto.
Épr ovávelqueodef ensormai sf rancodat eor i
ada" i
nf luênci amor al"dest esécul ot enhasi dooDr .
Hast ingsRashdal l,cuj asPr eleçõesBampt onde1915f or am publ icadascom ot í
tulo AI déiada
Expi ação na Teol ogi a Cr i
stã.El ei nsi stia em que er a pr eci so f azer -se uma escol ha ent rea
compr eensãodaexpi açãoobj etivadeAnsel moeasubj et i
vadeAbel ar do,equenãot inhadúvi da
algumadequeAbe¬l ardoest avacom ar azão.Poi s,segundoJesus, di
zi aRashdal l
, aúni cacondi ção
par aasal vaçãoer aoar rependi ment o:" Ohomem ver da¬dei rament epeni tent equeconf essaosseus
pecadosaDeusr ecebeoper dãoi nst ant âneo" ." Deuséum Paiamor osoqueper doar áopecadosob
aúni cacondi çãodover dadei roar rependi ment o" ,eamor t
edeJesusCr ist o" oper a,em r ealidade,
ajudandoapr oduzi ressear re¬pendi ment o" .Mai sdoquei sso," supõe- sequeDeussoment epossa
per doart ornandoopecadormel hor ,e,assi m,r emovendoqual querexi gênci adecast i
go" .Em out r as
pal avr as,éonossoar rependi ment oeanossaconver são,pr oduzi dosem nósaocont empl ar mosa
cruz, quecapaci tam Deusaper doar -nos.Ai mpor tânci adacr uznãoéel aexpr essaroamordeDeus
not rat ocom osnossospecados, masevocaronossoamore, assi m, tor nardesnecessár ioqual quer
trat odi vinocom pecados.Boasobr asdeamor , em vezdeser em evi dênci asdasal vação, tornam- se
of undament osobr eoqualel aéconcedi da.
Hát rêsmot ivospel osquai sdevemosconf i
ant ement edecl ar ari na¬t ingí vela" influênci amor al"ou
teor i
a" exempl arist a",pel omenosporaquel esquel evam aEscr i
tur aasér io.Apr i
mei r
aéqueosque
sust ent am essepont odevi stat endem el esmesmosanãol evá- laasér i
o.Rashdal lrejeitout odo
text oi ncompat ívelcom asuat eor i
a.El edecl arouqueaaf irmat ivader esgat edeJesus( Mar cos
10: 45)er aum " acr ésci modout rinar iament ecol or ido" , esuaspal avr aseucar ísticasacer cadosangue
danovaal iançaedoper dãodospecadossi mi lar ¬ment esecundár ias.Em quebase?Si mpl esment e
que" nossoSenhorj amai sensi nouqueasuamor teer anecessár iapar aoper dãodospecados" ,o
queéum not ávelexempl odor aci ocí nioci rcul ar ,assu¬mi ndooquedesej apr ovar .El eémai ssincer o
quandodi zquenossacr ençanai nspi raçãobí blicanãonosdevei mpedi rde" audazment er ejeitar
quai squerf órmul asque...par ecem di zerqueopecadonãopodeserper doadosem um sacr ifício
vicár io" .Em out r
aspal avr as,pr i
mei roconst r uasuat eor iadaexpi ação, ent ãodef enda- acont ratodas
asobj eções, enãoper mi taqueum assunt oi nsi gni f
icant ecomoai nspi raçãoi mpeçaoseucami nho.
Pel o cont rário,si mpl esment e af irme que a mensagem pur a de Jesus f oicor rompi da pel o
cr istiani smopr é-paul i
no, baseadoem I saías53, equePaul ocompl etouopr ocesso.
Segundo,necessi t
amosci tarcont raAbel ar doeRashdalaspal avr asdeAnsel mo:" Vósai ndanão
consi der ast esaser i
edadedopecado" .At eor iada" influênci amor al"of ereceum r emédi osuper f
ici al
por quef azum di agnóst icosuper f
ici al.Apel aaohomem i lumi nadopor quepossuiconf iançai li
mi tada
nar azãoehabi li
dadehumanas.Et otal¬ment edespi dadapr of undacompr eensãobí blicadar ebel dia

109
radicaldohomem cont raDeus, dai radeDeuscomoseuvi olent oant ago¬ni smoaopecadohumano,
edanecessi dadei ndi spensáveldeumasat i
sf açãopel opecadoquesat i
sfaçaaopr ópr iocar át erde
justiçaeamordeDeus.JamesOr rdi ssecom r azãoqueaper spectivadeAbe¬l ar dosobr eaexpi ação
25
era" def ei tuosapr ecisament enol adoem queadeAnsel moer aer rada" , asaber ,em suaanál isedo
pecado, dai raedasat i
sf ação.
Ter cei ro,at eor iadai nf l
uênci amor alpossuiumaf alhaf atalem suapr ópr iaênf asecent r
al.Oseu
focoéoamordeCr i
st o,queaomesmot empobr i
lhadacr uzeevocaonossoamorem r espost a.
Sobr eessasduasver dadesdesej amosdarênf asei gual .Nóst ambém sabemosquef oipor queCr i
st o
26
nosamouqueel esedeuasimesmopornós. Nóst ambém descobr imosqueoseuamordesper ta
onosso.Naspal avr asdeJoão:" Nósamamospor queel enosamoupr imei ro"( 1João4: 19) .
Concor damoscom oqueDenneyescr eveu:" Nãohesi toem di zerqueosensodadí vidaaCr i
st oéa
27
mai spr of undaepenet rant edet odasasemoçõesnoNovoTest ament o. " Atéaqui ,poi s,est amosde
acor do.A cr uzéoepí tomedoamordeCr ist oeai nspiraçãodonosso.Masaper guntaque
desej amosf azeré:comoéqueacr uzexpõeedemonst raoamordeCr isto?Oqueexi stenacr uzque
revelaamor ?
Over dadei roamort em pr opósi toem suaaut odoação;nãof azgest osi r
responsávei seal eat ór ios.
Seapessoaseat irassedoquebr a- mareseaf ogasse,ouent rassenum edi fícioem chamase
mor resse quei ¬mada,e se o seu aut o- sacr i
fício não t i
vesse um pr opósi to sal vador ,el a me
convencer iadasuat ol i
ce,nãodoseuamor .Masseeumeest ivesseaf ogandonomar ,oume
encont rassepr esonum edi fícioem chamas,ef oinat entativademesal varqueapessoaper deua
vida, ent ãoeudever asver iaamorenãot oliceem suaação.Assi mt ambém amor tedeJesusnacr uz
nãopodeservi stacomoumademonst raçãodopr óprioamor ,massoment eseel edeuasuavi daa
fi
m desal varanossa.Amor tedel edeveservi stacomopossui ndoum obj etivo,ant esquepossat er
um apel o.
Paul oeJoãovi ram amornacr uzpor queent ender am- narespect i¬vament ecomoumamor t
epel os
pecador es( Romanos5: 8)ecomoumapr opi ciaçãopel ospecados( 1João4: 10) .Istoé,acr uzpode
servi st acomopr ovadoamordeDeussoment equandoé,aomesmot empo,vi stacomopr ovada
suaj ust iça.Daíanecessi dadedecon¬ser varessasduasdemonst raçõesj unt asem nossament e,
como é a i nsi stênci a de Ber kouwer :" Na cr uz de Cr i
sto o amore a j ust i
ça de Deus são
simul taneament er evel ados,demodoquepodemosf alardoseuamorsoment eem conexãocom a
28
realidadedacr uz. " Repet eel e:" Agr açaeaj ust i
çadeDeussãor evel adassoment enasubst i
tui ção
real,nosacr i
fícior adi cal ,nai nver sãodepapéi s" .Damesmaf orma,Paul oescr eveuem 2Cor ínt ios
5:14- 15:
Poi s o amorde Cr i
st o nos const range ( l
iteralment e" agar ra- nos"e assi m não nos dá
opor tunidadedeescol her ),jul¬gandonósi sto:um mor reuport odos,l ogot odosmor r
e¬r am.E
elemor reuport odos, paraqueosquevi vem nãovi vam mai spar asimesmos, maspar aaquel e
queporel esmor reuer essusci tou.
Oconst rangi ment odoamordeCr isto,di zPaul o,descansanumaconvi cção.Épor queest amos
convenci dosdopr opósi toecust odacr uz,asaber ,quedevemosanossavi daàsuamor te,que
sent imosoaper toconst rangedordoamorsobr enós, oqualnãonosdei xaal ternat ivaanãoservi ver
par ael e.
R.W.Dal eescr eveuum dosseusexcel entesl i
vrospar apr ovarqueamor tedeCr istonacr uzf oi
obj etivaant esquepudessesersubj et i
va, eque" amenosqueogr andesacr ifí
ciosej aconcebi dosob
for masobj etivas, per der -se- áopodersubj etivo" .Acr uzéar evelaçãosu¬pr emanahi stóriadoamor
deDeus.Mas" ar evel açãoessenci alment econsi steem umar edençãoem vezdear edenção
29
consi stirem umar evel ação" .
Por tant o, nãodevemosper mi ti
rqueAnsel moeAbel ardoocupem pól osopost os.Em t er mosger ai s,
Ansel mot inhar azãoem ent enderacr uzcomoumasat isfaçãopel opecado, masdevi at erdadomai s
ênf aseaoamordeDeus.Abel ar dot inhar azãoem veracr uzcomoumamani fest açãodeamor , mas
est avaer radoem negaroqueAn¬sel moaf irmava.Ansel moeAbel ardopr ecisam dot estemunho
posi tivoum doout ro, opr imei roàj ust içadeDeuseosegadoaoseuamor .Poi sf oipr ecisament eao
darumasat isfaçãoj ust aaopecadoqueacont eceuamani f
est açãodeamor .

110
Ent r
etant o,mesmo depoi sdeapr esent adosessesar gument os,osqueadvogam a t eor ia da
"influênci amor al "acham queai ndat êm um t runf o.Équeopr ópr i
oJesus,em pel omenost rêsde
suaspa¬r ábol as,ensi nou o per dão sem aexpi ação;nabasedo ar rependi ment o soment e.Na
par ábol adof ar i
seuedopubl i
cano,oúl timocl amou:" Ó Deus,sêpr opícioami m,pecador !
",e
i
medi atament ef oi" j
ust i¬ficado"( Lucas18: 9-14) .Napar ábol adoser voi ncompassi vo, or eiper doou-
l
hel ivrement e,cancel andoasuadí vidasem i nsistirnopagament o( Mat eus18: 23- 35) .Enapar ábol a
dof ilhopr ódi goopair ecebeuoj ovem nol areor einst ituiu, aovol tareleem peni tênci a;nãoseexi gi u
nenhum cast igo( Lucas15: 11- 24) .Ast rêspar ábol asexempl if
icam ami sericór diaper doador ade
Deus,di z-se,enãocon¬t êm i ndí ciosal gunsdanecessi dadedeum sacr i
fícioexpi ador .Po¬demos,
cont udo, apr esent art rêspont osem r espost a.
Primei ro,aspar ábol asem paut at ambém nãof azem al usãoal gumaaCr i
st o.Devemosent ão
deduzi rdessef atoquenãoapenasasuacr uz,mast ambém el epr ópr i
oédesnecessár ioaonosso
per dão?Não.Par ábol asnãosãoal egor ias;nãot emosdi reitoal gum deesper arumacor respondênci a
exat a, pont oporpont o, entreahi stór i
aeasuamen¬sagem.
Segundo, cadaumadast rêspar ábol ascont ém doi sat oresquesão
templ o( ofar iseuaut ojust if
icadoeopubl i
canoaut o- humi lhado) , doisser vosnaf amí l
iar eal( um que
foil ivrement eper doadopel oseur eieoout roquer ecusouper dãoaoseucompanhei ro) ,eosdoi s
filhosnol ar( um i njust omaspeni tent e,oout roj ustomasar rogant e) .Aspar ábol asacent uam,
medi anteessecont rast e,acondi çãodoper dão,nãoasuabase.Di zem- nosoquedevemosf azer ,
masnadadi zem di ret ament ear espei todoqueDeusf ez, pornossoper dão.
Ent retant o,em t er cei rolugar ,oscr i
st ãosvêem acr uznast rêspa¬r ábol as,por queami sericór dia
per doador ademonst radaaopubl icanohumi lde,aoser vof alidoeaof i
lhopr ódi gor ecebeusua
demonst raçãohi stór icasupr emanoamoraut odoadordeDeusem Cr isto,quemor ¬r eupar aqueos
pecador esf ossem per doados.
Dessast rêspar ábol aséadof i
lhopr ódi goque,aoquepar ece,mai scl arament et em ensi nadoa
mui tosum " evangel ho"deper dãosem aexpi ação.Foiesseoar gument odeHast ingsRashdal lem
suaspr eleçõesBampt onde1915,j ámenci onadas.Jesusensi nou,di sseel e,queDeuséum Pai
amor osoqueper doaat odosospecador esquesear rependem.Éesseo" ensinosi mpl esacer cado
per dãodeDeusapr esent adonapar ábol adof ilhopr ódigo" ,aqueai grejapr i
mi tivapassoua
cor r omper .Al gunsanosmai st ar deDougl asWhi teaf irmouamesmat ese:" Jesusensi nou...que
Deusnosamaeansei aaquesej amosr econci liadoscom el e.Seel ej amai sensi noual gumacoi sa,
foial iberdadedoper dão...Nãohouvesugest ãodepeni t
ênci aoudecast i
go;soment eamore
per dão.Seugr andeexempl ofoiof ilhopr ódigo...Segundoesseensi nonãohápr é- requi sitoao
per dão de Deus,a não sero espí rito de ar rependi ment o."FoiPaul o quem per ¬ver t
eu essa
mensagem si mpl es,t ornandoacr uznecessár iaàsal vação,usandof raseol ogia" repugnant e",e,
30
assi m, "obscur ecendoadout ri
nadeJesusquant oàl iber dadei ncondi cionaldoper dãodeDeus" .
ODr .Kennet hBai l
eyexpl i
coucomoessai nterpr etaçãodapar ábol aécomum nomundo
muçul mano:
Oi slãaf i
rmaquenessahi st óriaor apazésal vosem um sal vador .O pr ódi govol ta.O paio
per doa.Nãohácr uz,nem sof ri
ment o,nem sal vador .Seohomem buscaoper ¬dão,di zoi sl ã,
Deusémi ser icor diosoeper doar á.A encar nação,acr uz,ear essur r
ei çãosãot odasbem
desnecessár ias.SeDeusér eal ment egr ande, elepodeper ¬doarsem essascoi sas.Ahi stór i
ado
fil
hopr ódi goépar aelest ristepr ovadequeoscr istãosper verteram amensagem dopr ópr io
31
Cr i
sto.
Demodoqueem seul i
vroACr uzeoPr ódigooDr .Bai ley,queháOr ient eMédi oem Bei r
ut e,f az
novoexamedocapí t
ul o15deLucas" at ravésdosol hosdoscamponesesdar egi ão" .El eexpl icaque
todaavi lasaber iaqueopr ódigoquevol tavaseencont r
avaem desgr aça, equeocast igodeal guma
espéci eer ai nevi t
ável ,ai ndaqueapenaspar apr eser varahonr adopai .Masopail evaosof riment o
em vezdei nf li
gi- l
o.Embor aum " homem dasuai dadeeposi çãosempr eandedemodol ent oedi gno" ,
eembor a" el enãot enhacor r
idopar al ugaral gum pormot ivoal gum dur ant e40anos" ,cont udoel e
"cor re"pel aest radacomoum adol escent eaf im dedarasboas- vindasaof i
lhoquevol taaol ar .
Assi m,ar riscandoacai rnor idícul odosmol equesder ua," elet omasobr esimesmoaver gonhae

111
humi l
haçãodevi dasaopr ódigo"."Nessapar ábola"
,prossegueKennet hBai ley," t
emosum paique
deixaoconf or t
oeasegur ançadol areseexpõedeum modohumi lhant enar uadavi l
a.Odescereo
sairaoseuf ilhodái ndíciosdaencar nação.O espet ácul
ohumi lhant enar uadavi lasuger eo
signif
icadodacr uz".Assi m" acruzeaencar naçãoest ãoimpl ícitas,aindaquedr amaticament e
present esnahi stóri
a" ,
pois" osof r
iment odacr uznãof oipri
mar iament eat ortur afísi
ca, masant esa
agoniadoamorr ejeitado".Oessenci alàreconcili
açãodopr ódigoer auma" de¬monst raçãof í
sicado
amoraut o-esvazi adornosof ri
ment o...Nãoéessaahi st
óriadomododeDeusagi rparacom o
homem noGól gota? "Concl uímos,por tanto,queacr uzf oiumamani f
estaçãosem pa¬r alelosdo
amordeDeus;queel emost rouoseuamoraol evaranossapenal idadee,por tanto,anossador ,a
fi
m desercapazdeper doar -noser estaurar-
nos,equeapar áboladof il
hopr ódigo,longede
contradi zeressaver dade,i mplici
tament eaexpr essa.AchoqueT.} .Cr awfordt inhar azãoem di zer
queant esquepossamosvernosso¬f rimentosdeCr istoqualquerpr ovadoamordoPaipornós,
"algum bem deveadvi ranósdel es,bem quedeout r
af ormanãopoder i
aserconsegui do,oual gum
maldeveserdesvi adodenósporel es,malquedeout rafor manãopoder iaserr emovidoou
32
remedi ado" . Esse" malquedeout raformanãopoder i
aserevi tado"éohor rendoj ul¬gament ode
Deus, eesse" bem quedeout raformanãopoder iaserconsegui do"éanossaadoçãonasuaf amília.
Aoassegur ar- nost ãogr andesbênçãosaexpensasdet ãogr andessof r
iment os,Deusnosdeuuma
demonst raçãosem par al
elosdoseuamor ,

Asabedor i
aeopoderdeDeus
Termi nando Paul o sua magi str
alexposi ção do evangel ho nospr i¬mei rosonzecapí tulosde
Romanos,omodopel oqualDeusapr esen¬t ouaCr i
stocomoosacr if
íciopr opiciatór io,j
ust i
fi
caos
pecador esat r
avésdaf éem Cr isto,t
ransfor ma- osmedi anteaobr ainteriordoEspí ri
toeest ácriando
asuanovacomuni dadeàqualosgent i
ossãoadmi ti
dosnasmesmascondi çõesqueosj udeus,ele
excl ama em ex¬t asiada doxol ogi
a:" Ó pr ofundi dade da r iqueza,t ant o da sabedor ia,como do
conheci ment o de Deus!Quão i nsondávei s são os seus j uí zos e quão i nescr ut áveis os seus
cami nhos! ...Por quedel eepormei odel eepar ael esãot odasascoi sas.Ael e,poi s,agl óri
a
et ernament e.Amém"( 11: 33- 36).Ant eso apóst olo vêamor t
eexpi atóriadeCr isto como uma
demonst raçãodaj ust i
çaedoamordeDeus;agor aéven¬ci doporum sent iment odasabedor iade
Deus— asabedor i
adepr oj etarum pl anodesal vaçãot ãocust osoqueaomesmot empopr een¬che
asnossasnecessi dadesesat isfazaoseupr ópriocar áter.
A cr uz como a sabedor ia e poderde Deus é o t ema pr i
ncipalde 1 Cor í
nt ios 1:17—2: 5,
especi alment eem cont r
ast ecom asabedor i
aeopoderdomundo.ÉamençãoquePaul ofazdo
"evangel ho"quedápar t
idaàsuamedi tação,poi sel ei mediat ament esabequepr eci satomaruma
decisãoquant oaoseucont eúdo.Aescol haéent r
e" pa¬lavrasdesabedor i
ahumana"e" acruzde
Cr i
sto".Seel eopt assepel a sabedor i
a humana,a cr uzser i
a" esvazi ada" ,desnudada,dever as
des¬t ruída( 1:17) .Demodoqueescol hea" mensagem dacr uz" ,aqualel esabeserl oucur apar aos
queest ãoper ecendo,masaomesmot empoéopoderdeDeusaosqueest ãosendosal vos( 1:18).
Sabedor iaimpot ent eoupoderl ouco:foi(eai ndaé)umaescol hadeci siva.Acombi naçãoquenãoé
opçãoéasabedor iadomundomai sopoderdeDeus.
Omot ivopel oqualPaul oopt apelopodercont r
aasabedor ia,opoderdeDeuscont r aasabedor i
a
domundo,équeDeusnoAnt i
goTest ament ojádecl arouasuai ntençãodedest r
ui rasabedor i
ado
sábi oef rustrarai nt el
igênci adosent endidos( 1:19) .Demodoque,seDeusj ásepôscont raeles,
ondeseencont ram ossábi os, osent endidoseosf i
lósofosdest esécul o?Deusj ánãodeci diucont r
a
elest ornandoasuasabedor i
aem l oucur a( 1:20)?Ei scomoel eof ez.Em suasabedor iaDeus
pr i
mei rodecr etouqueomundo,at ravésdesuapr ópriasabe¬dor ia,nãooconhecer ia,eent ãose
agr adouem sal varosquecr êem pormei odal oucur adoevangel hor evel adoepr egado( 1:21).De
formaqueset ornacl aronovament equeopoder( opodersal vador )nãoest ánasabedor i
adomundo
masnal oucur adeDeus, asaber ,oevangel hodoCr i
st ocrucif
icado.
Pode- severessepr incípioem oper açãonaevangel izaçãodosj udeusegr egos,poi sambosos
gruposdet ermi nam condi çõessobr easquai soevangel hol hesser iaacei tável ."Tant oosj udeus
pedem si nai s,comoosgr egosbuscam sabedor i
a"( 1:22).Em out raspal avr as,insi stem em quea

112
mensagem deveaut enti
car -separ ael esr espect ivament eme¬di ant eopodereasabedor ia.Em
cont rastet otalcom suasexi gênci as,cont udo," pr egamosaCr istocr ucificado"( 1:23) ,quenem
mesmochegaper t
odeconf ormar -secom oscr itériosdel es.Pel ocont rár i
o,osj udeusacham acr uz
um " escândal o"eosgent ios" loucur a",poisel aosof endeem vezdei mpr essi oná- los,aopassoque
paraosquesãochamadosporDeus, querj udeus, quergr egos, éoopost oexat o.Embor acr uci
ficado
em f raqueza,Cr istoéopoderdeDeus,eembor aapar entement et olo,éasabedor iadeDeus( 1:24).
Poisoqueosho¬mensvêem comol oucur adeDeusémai ssábi odoqueasabedor iadel es,eoque
vêem comoaf raquezadeDeusémai sf or tedoqueaf orçadel es( 1: 25) .Em r esumo,osval ores
divinoseoshumanosdi s¬cor dam compl et ament eum doout ro.Eacr uz,quecomomei ode
salvaçãopar eceoaugedai mpot ênci aeest ultícia, nar ealidadeéamai ormani festaçãodasabedor i
a
edopoderdeDeus.
Paul ocor oaoseuar gument ocom duasi lust rações, apr imeirat iradadaexper iênciadachamadae
conver sãodoscor í
nt i
os( 1:26- 31) ,easegundadesuapr ópr iaexper i
ênci adeevangel i
zação.Quant o
a el es,segundo ospadr õeshumanos,não mui toser am sábi osou poder osos.Def ato,Deus
deliberadament e escol heu o que o mundo consi der a como pessoas t olas e f racas,a f im de
enver gonharassábi asef ortes;escol heuat éashumi ldes,asdespr ezadaseasquenãosão,par a
anul aras que são.O seu obj etivo ni sso er a excl uira vangl ória humana.A vangl oria estava
totalment ef oradel ugar ,por quef or aDeusquem ost i
nhauni doaCr i
sto,eCr i
st oquesehavi a
tornado a sabedor i
a deles ( revel ando- l
hes Deus)e o poderdel es ( trazendo- lhes j ust i
fi
cação,
san¬t idadeeapr omessadar edençãof i
nal ).Por tant o,comodi zem asEscr ituras,seal guém se
gloriar,glor i
e- sehãoem simesmo, nem nosout ros, masnoSenhorsoment e.
Quant oaPaul o, oevangel i
sta, aochegaraCor i
nt o,nãof or acom mensagem desabedor iahumana.
Nem t nhael
i ei doem suapr ópriaf or ça.Pel ocont rário, havi alevadoamensagem l oucaer eveladada
cruz,conf iandosoment enopoderdoEspí ritoSant opar aconf irmarapal avr a.Todooseupr opósi t
o
em i rael esem t alloucur aef r aquezaer aqueasuaf édescansassef ir
mement enopoderdeDeus,
nãonasabedor i
adoshomens.
Oquet emosouvi doat ravésdet odaessapassagem sãovar iaçõesdot emadasabedor i
aedo
poderdeDeus, suasabedor i
aat ravésdal oucur ahumanaeoseupoderat r
avésdaf raquezahumana.
O evan¬gel hodacr uzj amai sser áumamensagem popul arpor quehumi lhaoor gulhodenosso
intelectoecar áter.Cont udo,Cr i
stocr ucificadoét ant oasabedor i
adeDeus( 1:24)comoanossa
(1:30) .Poi sacr uzéomodopel oqualDeussat isfazaoseuamorej ust içanasal vaçãodos
pecador es.Por tant o,elat ambém mani f
est aoseupoder ," opoderdeDeuspar aasal vaçãodet odo
aquel equecr ê"( Romanos1: 16) .
Desor tequequandool hamospar aacr uz, vemosaj ustiça, oamor , asabedor i
aeopoderdeDeus.
Nãoéf ácildet er minarqualdessesaspect osémai sbr ilhant ement er evel ado, seaj ust i
çadeDeusao
julgaropecado,seoamordeDeusaol evarocast igoem nossol ugar ,seasabedor iadeDeusem
combi narcom per fei
çãoasduascoi sas, ouseopoderdeDeusem sal varaquel esquecr êem.Poi sa
cruzé,dei gualf orma,um at o,epor tantoumademonst r
açãodaj ustiça,doamoredasabedor iade
Deus.Acr uznosassegur aqueesseDeuséar ealidadedent ro,port ráseal ém doUni verso.

9
AConqui
stadoMal
Impossívelquealguém leiaoNovoTest ament osem seimpressionarcom oambi entedeconf iança
alegrequeopenet ra,oqualsedest acacont raar el
igi
ãoum t antoi nsípi
daquemui t
asvezespassa
porCr i
sti
a¬nismohoj e.Nãohavi aderroti
smonoscr ist
ãospri¬mitivos;ant es,fal
avam devi t
ória.Por
exemplo:"GraçasaDeusquenosdáavi tór
ia.,."Novamente:"Em t odasest ascoisas,porém, somos
mai squevencedores..."Umavezmai s:"Deus...noscon¬duzem t riunfo..."Ecadaumadascar t
as
1
deCr i
stoàsseteigrejasdaÁsi ater
mi nacom umapr omessaespeci al"aovencedor ".
Vit
óri
a,conquist
at ri
unfo—er aesseovocabul ári
odosprimei r
ossegui doresdoSenhorr essurreto.
Poissef al
avam devi tóri
a,sabiam queadevi am aoJesusvi t
orioso.Af ir
mar am talfatonost extos
queeudef ormat r
uncadaci teiatéagor a.OquePaul o,nar eali
dade,escr eveufoi:"Deusnosdáa
113
vit
ór ia pori ntermédiodenossoSenhorJesusCr isto","somosmai squevencedor es,pormei o
daquel equenosamou" ,e:" Deusqueem Cr i
sto nosconduzem t ri
unfo".Éel equem " venceu" ,
2
"tr
iunfou" ,eal ém domai sof ez"pelacruz" .
É cl aro,qual querobser vadorcont empor âneo de Cr isto que o vi u mor r
er,t eria ouvi
do com
incredul i
dadeeespant oar ei
vindicaçãodequeoCr ucifi
cadosai uVencedor .Nãohavi aelesi do
rejeit
adopel asuapr ópri
anação,t raído,negadoeabandonadoporseuspr ópriosdi scí
pulos,e
execut adoporaut or
idadedopr ocuradorr omano?Ol hepar aele,pr egadonacr uz,despi dodet oda
li
ber dadeemovi mento,pregadocom pr egosouamar radocom cor das, ouambos, presoei mpot ente.
Par eceder rotat otal
.Sehouvervi t
ória,éadoor gulho,pr ej
uízo,inveja,ódio,covar diaebr ut
alidade.
Cont udo,ocr ist
ãoaf i
rmaquear eali
dadeéoopost odasapar ênci as.Oquepar ece( edeverasf oi)a
der r
otadobem pel omal ,também é,emai scer t
ament e,ader rotadomalpel obem.Venci do,el e
estavavencendo.Esmagadopel opoderi nfl
exíveldeRoma,el emesmoest avaesmagandoacabeça
daser pente( Gênesis3:15).Aví ti
maer aovencedor ,eacr uzai ndaéot r
onodoqualel egover nao
mundo.
Eismai sum mot i
vonar eali
zaçãodacr uzdeCr isto.Al ém dasal ¬vaçãodospecador es( como
indicado pel as quat r
oi magens que exa¬mi namos no capí tulo 7)e a r evelação de Deus
(especi al
ment edeseusant oamor ,comovi stonocapí tuloanteri
or ),acruzgarant iuacon¬qui stado
mal .

Gust avAul eneChr istusVi ct or


FoiGust avAul en,um t eól ogosuecoque,at ravésdoseui nfluent el i
vr oChr istusVi ct or,trouxeà
l
embr ançadai grejaessaver dadene¬gl igenci ada.Ot ítuloor iginaldol ivroem suecosi gnificaal go
como" OConcei toCr i
stãodaExpi ação" ,masChr i
stusVi ct orcapt amel hor
asuaênf ase.At esedel e,num est udomai shi stór i
coqueapol ogét i
co,
équear econst ruçãot radicionaldeduast eoriaspr inci pai séer rônea,asaber ,avi são" objetiva"ou
"l
egal "( amor tedeCr istor econci liandooPai ),relaci
onadacom Ansel mo,eaper spect i
va" subj etiva"
ou" mo¬r al"( amor t
edeCr i
st oinspi rando- noset ransf ormando- nos) ,asso¬ci adacom Abel ardo.Poi s
háum t er ceiropont odevi staaodualAul endenomi na" dr amát ico"e" clássico"aomesmot empo.É
"gramát ico"por queconcebeaexpi açãocomoum dr amacósmi conoqualDeusem Cr istol utacom
ospoder esdomaleganhaavi tór i
a.É" clássico"por que,di zel e,foia" idéiadomi nant edaExpi ação
nospr imei rosmi lanosdahi stóriacr istã".
DemodoqueAul enseesf or çoupordemonst rarqueesseconcei t odaexpi açãocomoumavi tór i
a
sobr eopecado,amor teeodi aboer aavi sãodomi nant edoNovoTest ament o;queer amant ido
pel ospai sgr egos, desdeI rineu, nof inaldosegundosécul o,aJoãodeDamasco, noi níciodooi tavo,
eé,por tant o,sust entadopel asi grejasor todoxasor ient aishoj e;queamai oriadospai soci dent ais
também cr ianel e(embor acom f r eqüênci al adoal adocom opont odevi sta"obj etivo" )
, incluindo- se
Ambr ósi o eAgost i
nho,eospapasLeão,o Gr ande,eGr egór io,o Gr ande;queseper deu no
escol ast icismo medi eval ; que f oi r ecuper ado por Lut ero; mas que subseqüent ement e o
escol ast i¬ci smopr otest anteoper deudenovoevol t
ouànoçãoansel mianadasat i
sf ação.
Aul en,por tant o,émui t
ocr íti
codadout ri
nada" sat i
sf ação"desposadaporAnsel mo,aqualel e
chamade" latina"e" jurídica" .Elesedesf azdel a,com um poucodedespr ezo,di zendoqueé" na
rea¬l idadeum desvi onahi st oriadodogmacr istão".Por ém,acr í
ticaqueel efazdeAnsel monãoé
total ment ej ust a.El esubl inhacor retament eaver dadedequenoconcei t
o" cl ássi co"a" obr ada
expi açãoévi stacomor eal i
zadapel opr óprioDeus" ,que" elemesmoéoagent eef et i
vonaobr a
redent ora, docomeçoat éof im", eque, def ato, "aexpi açãoé, aci madet udo, um movi ment odeDeus
par aohomem, nãopr i
¬mar iament eum movi ment odohomem par aDeus" .Masel ecomet einjust iça
aodi zerqueoconcei todeAnsel modamor tedeCr istocont r adizi sso,asaber ,como" umaof erta
feita a DeusporCr ist o como homem" ," como sef ossedebai xo" ,ou " uma obr a humana de
sat is¬façãor ealizadaporCr isto".Poi s, comovi mosnocapí t
ulo5, Ansel moenf atizoucl ar ament eque,
embor aohomem devaf azersat isfaçãopel opecado, el enãopodef azê- l
a, poissãoseusospecados
pel osquai ssedevef azerasat isfação.Dever as,soment eopr ópr i
oDeuspode,epor tant o,af az,
atravésdeCr isto.Adespei todoqueAul enescr eveu, oensi nodeAnsel moéque, at ravésdaobr ado

114
singul arDeus- homem Cr i
stoJesus,nãoésoment eohomem quem f ezasat isfação;f oiopr ópr i
o
Deusquet ant osat isfezcomof oisat i
sf eit
o.
Ent r
et ant o,Gust avAul ent i
nhar azãoaochamaraat ençãodai gr ej
apar aacr uzcomovi tór i
a,e
most rarqueporsuamor teJesusnossal vounãosoment edopecadoedacul pa,mast ambém da
mor teedodi abo,def at o,t ambém det odosospoder esmaus.At esedel et ambém f oiimpor t
ant e
num sécul odespedaçadoporduasguer rasmundi ai seumacul turaeur opéi aconsci entedef or ças
demoní acas.El etambém t inhar azãoem r essal tarque" anot adet r
iunf o" ,que" soacomoot oqueda
trombet aat ravésdoensi nodai grejapr imit i
va" ,em gr andepar teest avaausent edal ógicaf r
iadoCur
DeusHomo?deAnsel mo.Lut er o,porout r
ol ado, tocouessanot anovament e.Seushi nose
quel e" monst ro"ou" ti
rano" ,odi abo,queant esnosmant inhanocat ivei rodopecado,dal ei,da
mal di çãoedamor te.
Out racr í
ticaj ustadat esedeAul enéqueel ef ezum cont rastepordemai spr onunci adoent reos
mot i
vosda" sat i
sfação"eda" vit
ória" ,comosef ossem al t
ernativasmut uament ei ncompat í
vei s.Mas
oNovoTest ament onãonosobr i
gaaescol herent r eel es,poisi ncluiaambos.Assi m, Deust omoua
i
ni ciativaeganhouavi t
ór iapormei odeCr isto,masum dost i
ranosdosquai sel enosl i
bertouf oia
própr iacul pa,aqual ,segundoAnsel mo,el emor reuaf i
m deexpi ar.JohnEadi e,um coment arista
escocêsdosécul odezenove, fezumat entat i
vaadmi rávelpar acombi narosdoi sconcei tos:
Nossar edençãoéumaobr aaomesmot empodepr eçoedepoder— deexpi açãoede
conqui sta.Nacr uzf ez- seacompr a,enacr uzganhou- seavi t
ór ia.O sanguequeapagaa
sent ençaquehavi acont ranósf oiaíder ramado, eamor tequeer aogol pedemor tedor einode
3
Sat anásf oiaí su¬por tada.
Def ato, ast rêsmai or esexpl i
caçõesdamor tedeCr i
stocont êm ver dadebí blicaepodem, em cer t
o
grau,serhar moni zadas,espe¬ci alment eseobser var mosqueadi f
er ençapr incipalent reel aséque
dirigem aobr adeDeusem Cr istoaumapessoadi ferente.Noconcei to" obj eti
vo"Deussat i
sfaz- sea
simesmo,no" subj eti
vo"el enosi nspi ra,eno" clássi co"el evenceodi abo.Assi m,JesusCr istoé,
sucessi va¬ment e,oSal vador ,oMest reeoVencedor ,por quenósmesmossomoscul pados, apát icos
ecat ivos.P.T.For sythchamouaat ençãopar aessef at onoúl ti
mocapí tulodoseul i
vr oAObr ade
Cr i
st o,ao qualel ei nt i
tulou " O Cor dão Tr ípli
ce" .El eser efereaosaspect os" satisfacio¬nár io",
"regener ador "e" t
riunf ant e"daobr adeCr isto,esuger equeest ãoent r
elaçadosem 1Cor í
ntios1: 30,
ondeCr i
st oéf eito" j
ust ifi
¬cação,sant if
icaçãoer edenção"pornós.Eembor a" algumasal mas,
gravi tem par aagr andeLi ber tação,al gumaspar aagr andeExpi ação,eal gumaspar aagr ande
Regener ação" ,cont udo,t odassãopar t esdar eal i
zaçãot otaldoSal vador ,"adest r
uiçãodomal ,a
Sat isfaçãodeDeus, easant i
ficaçãodoshomens" .
Enquant onosconcent ramosagor anot emada" conqui sta",podeserút ilolhar mospr imeir opar aa
vitór iahi stór icadeCr istonacr uz,eent ãopar aavi tóriadoseupovo,aqualavi tóri
adel et or rou
possí vel .

Avi tór i
adeCr isto
O queoNovoTest ament oaf ir
ma,demodof ranco,équenacr uzJesusdesar mouodi aboe
tri
unfousobr eele,esobr et odosos" pri
nci padosepoder es"queest ãoaoseucomando.Osouvi nt es
doevan¬gel hodopr imei rosécul onãot eriam ti
donenhumadi ficuldadeem acei taressaver dade,poi s
"tal
vezsej adi f
íci
lparaohomem moder noconceberquãochei odef eit
içari
aer aomundoaqueCr isto
4
veio". Aindahoj eem mui tospaí sesopovovi vecom pavordeespí rit
osmaus.EnoOci dent e
supost ament esofist
icadot em- sedesenvol vi
doumaf asci
naçãonovaeal ar
mant epeloocul t
ismo,a
qualédupl ament edocument adaporMi chaelGr eenem seul i
vroCr eionaQuedadeSat ã.E,contudo,
ao mesmo t empo mui tosr i
dicul
arizam como um anacr o¬ni smo a cr ença contínua num di abo
pessoal ,quepossuaespí ri
tosmaussobseucont role.Aafir
mat i
vadogmát i
cadeRudol fBul t
manné
bem conheci da:" éi mpossí velusar mos a l uz el ét
ri
ca e o r ádio,e ser vir-nos das moder nas
descober tasmédi caseci rúrgicas,e,aomesmot empo,crermosnomundodedemôni oseespí ritos
5
doNovoTest amento". MichaelGr eenr esumeaanomal iadacoexi st
ênciadacur iosidadecom a
incredul i
dadesuger indoqueduasat i
tudesopost asseriam i gual menteagr adáveisaodi abo:" A
primei raédepr eocupaçãoexcessi vacom opr íncipedomal .Asegundaédeexcessi vocet ici
smo

115
acer cadasuapr ópr i
aexi st ênci a" .Mi chaelGr eenpr ossegueadarset er azõespel asquai sel ecr êna
existênci a desse seri mensament e po¬der oso,mau e ast uci oso chamado Sat anás ou di abo.
Relaci onam- secom af i
losof i
a, com at eol ogi a, com oambi ent e, com aexper iênci a, com oocul ti
smo,
com aEscr iturae, aci madet udo, com Jesus.Eum casovál ido;nadat enhoquel heacr escent ar.
MascomoéqueDeus,pormei odeCr isto,ganhouavi tór i
asobr eoMal i
gno?Embor aader rot a
deci sivadeSat anásset enhadadonacr uz,aEscr itur ar epr esent aodesenvol viment odaconqui st a
em sei setapas.
Apr imei raéapr edi çãodaconqui sta.Apr imei rapr edi çãof oidadapel opr ópr ioDeusnoJar dim do
Édencomopar tedeseuj uí zosobr easer pent e:" Por eii ni mi zadeent ret ieamul her ,ent r
eat ua
descen¬dênci aeoseudescendent e.Est et ef eri
r áacabeça,et ul hefer irásocal canhar "( Gênesi s
3:15) .I dent if
icamosodescendent edamul hercomooMessi as,pormei odequem or einoj ust ode
Deusser áest a¬bel eci doeor einodomaler r
adi cado.Sendoassi m,t odosost ext osdoAnt igo
Test ament oquedecl ar am or einoat ualdeDeus( exempl o:" Tua, Senhor ,éagr andeza, opoder ...t eu,
Senhor ,éor ei no... ")ouoseur ei nof ut urosobr easnaçõesmedi ant eoMessi as( exempl o:
"Mar avi l
hoso,Consel hei r
o,Deus For t
e,Pai da Et er nidade,Pr í
ncipe da Paz" ) podem ser
6
compr eendi doscomopr ofeci asdoesmagament of inaldeSat anás.
Asegundaet apaf oioi ní ciodaconqui st anomi ni st ér i
odeJesus.Reconhecendo- ocomoseu
futuro conqui stador ,Sat anásf ezmui tast ent ativasdi fer ent espar asel ivrardel e.Porexempl o,
atravésdoassassí niodascr iançasdeBel ém,or denadoporHer odes,pormei odast entaçõesno
deser tocom oobj et ivodeevi tarocami nhodacr uz,pori nt ermédi odar esol uçãodopopul achoem
forçá- loaum r einadopol ítico- mi l
itar,at ravésdacont radi çãodePedr oacer cadanecessi dadeda
cruz( "Par at rásdemi m,Sat anás! "),emedi ant eat raiçãodeJudasem quem Sat anásnar eal i
dade
7
havi a" entrado" .
Por ém Jesusest avadeci didoacumpr iroquedel eest avaescr it
o.El eanunci ouqueporseu
intermédi oor einodeDeust inhachegadoàquel ager ação,equeassuasobr asdepoderer am
evidênci avi síveldesser eino.Vemosor einodel eavançandoeodeSat anásr etroce¬dendo, àmedi da
que demôni os são expul sos,enf ermi dades são cu¬r adas e a pr ópria nat ur eza desor gani zada
8
reconhece o seu Senhor . Al ém do mai s,Jesus envi ou os seus di scí pul os,como seus
represen¬t ant es,apr egareacur ar ,equandovol taram,emoci onadospor queosdemôni ossel hes
havi am submet idoem nomedoMest re,el er es¬pondeuquet inhavi stoa" Sat anáscai ndodocéu
comoum r elâm¬pago" .
Aqui ,cont udo,est ásuaaf i
r mat ivamai sadmi rávelacer cadesset ema:" Quandooval ent e,bem
armado, guar daasuapr ópr iacasa, fi
cam em segur ançat odososseusbens.Sobr evi ndo, por ém, um
mai sval ent edoqueel e,vence- o, tira-lheaar madur aem queconf i
avael hedi vi deosdespoj os" .Não
édi fíci lreconheceroval ent ecomoum quadr ododi abo,o" mai sval ent edoqueel e"comoJesus
Cristo,eodi vidirdosdespoj os( ou,em Mar cos,osaquedasuacasa)comoal iber taçãodosseus
9
escr avos.
Cont udo,o" vencer "eo" amar rar "aoval ent enãoacont ecer am at éat ercei raedeci sivaet apa,a
realizaçãodaconqui sta,nacr uz.Tr êsvezes,segundoJoão,Jesusr ef eriu- seaodi abocomo" o
prínci pedest emundo" ,acr escent andoqueel eest avapr est esa" vir
"( i
st oé,l ançarsuaúl ti
ma
10
ofensi va),masqueser i
a" expul so"e" julgado" . Evi den¬t ement eel eest avaant eci pandoquepor
ocasi ão da sua mor ter eal izar - se- ia o concur so f inalno qualos poder es das t revas ser i
am
desba¬r atados.Ser iaat ravésdasuamor tequeel edest r uiria" aquel equet em opoderdamor te,a
saber ,odi abo" ,e, assi m, li
ber tar iaoscat ivos( Hebr eus2: 14- 15) .
Tal vezapassagem mai si mpor tant edoNovoTest ament oqueapr e¬sent aavi tór iadeCr istosej a
Col ossenses2: 13- 15.
Eavósout ros, queest ávei smor tospel asvossast rans¬gr essões, epel ai nci rcunci sãodavossa
car ne, vosdeuvi daj unt ament ecom el e, per doandot odososnossosdel itos;t endocancel adoo
escr itodedí vida,queer acont ranósequeconst avadeor denanças,oqualnoser apr ejudici al
,
removeu- oi nteirament e, encr avando- onacr uz;e, despo¬j andoospr inci padoseaspot est ades,
publ icament eosex¬pôsaodespr ezo, triunf andodel esnacr uz.
AquiPaul ounedoi saspect osdi f
er ent esdaobr asal vador adacr uzdeCr i
st o, asaber ,oper dãodos

116
11
nossospecadoseasubver sãocósmi cadospr inci padosepot est ades. Eleexempl ificaal iber tação
eagr aci osi dadedoper dãodi vino ( char izomai )usandooant i
gocost umedocancel ament ode
dívidas." Oescr i
todedí vida,queer acont ranósequeconst avadeor denanças"di fi
ci l
ment epoder ia
serumar ef er ênci aàpr ópr ial ei,poi sPaul oavi acomosant a,j ustaeboa( Romanos7: 12) .Pel o
cont rário,dever ef erir-seàl eiquebr adaque,pori ssomesmo," eracont ranós"com oseuj uízo.A
palavr aquePaul ousacomo" escr itodedí vida" ,chei rogr aphon,er a" um document oescr itoàmão,
especi f
icament e um cer tificado de dí vi da" ,ou " uma conf issão assi ¬nada de dí vida,a qual
per maneci acomot estemunhaper pét uacont ranós. "12O apóst olo,ent ão,com af i
nal idadede
descr evercomoDeusdesf ezanossadí vida, empr egat rêsver bos.El e" cancel ou"oescr i
todedí vida,
"removendo- oi nt ei rament e" ,e, asegui r,"encr avando- onacr uz" .J.Jer emi asachaqueaal usãoéao
tit
ulus,ot abl et eaf i
xadoaci madacabeçadapessoacr ucificadanoqualseescr evi am osseus
13
crimes,equenot itul usdeJesuser am osnossospecadosqueest avam i nscr itos,nãoosdel e. De
qual quermodo,Deusnosl ivradaf alênci asoment epormei odopagament odenossasdí vi dasna
cruzdeCr isto.Mai sdoquei sso.El e" nãoapenascancel ouadí vi da,mast ambém dest rui uo
14
document onoqualel aest avar egi st rada" .
Paul oagor apassadoper dãodenossospecadosàconqui stadospoder esmal ignos,eusat rês
verbosgr áficospar ar et r
at arader r otadel es.O pr i
mei r opodi asi gnif icarqueDeusem Cr ist oos
"desnudou"desimesmocomor oupai munda,por queoest avam aper tando,e,por tant o,desf ez- se
deles.Ou,mel hor ,podesi gni fi
carqueel eos" desnudou"oudassuasar masoudasua" digni dadee
15
poder ", dessaf or madegr adando- os.Segundo,el e" publ icament eosexpôsaodespr ezo" ,exi bi ndo-
16
oscomoos" poder esi mpot entes" quesão,eassi m,t er ceiro," tri
unf andodel esnacr uz" ,oque
provavel ment esej ar eferênci aàpr oci ssãodecat ivosquecel ebr avaavi tória.Assi m, acr uz, coment a
17
Handl eyMoul e,f oi" deum pont odevi st aoseucadaf also,edeout ro,asuacar ruagem i mper ial ".
Alexandr eMacl ar ensuger eum quadr ouni ficadodeCr ist ocomo" ovencedordespi ndoosseus
inimigosdear mas, or nament osevest es, ent ãoexi bindo- oscomoseuscat ivos, easegui rar rast ando
18
-osnasr odasdeseucar rot riunf al".
Tudoi ssosãoi magensvi vidas,masoquer eal ment esi gnifica?De¬vemosvi sual izarumabat alha
cósmi car eal ,naqualospoder esdast revascer car am eat acar am aCr ist onacr uz,enaqualel eos
desar mou, desacr edi toueder r
ot ou?Set ivessesi doi nvisí vel, comocer tament et eriadeser ,comof oi
queCr istoosexpôspubl i
cament e?Par ecequedevemospensarnavi tór iadel e,embor ar eale
objetiva, em out rost er mos.
Pr i
mei ro,cer tament e é si gnificat ivo que Paul o compar e o que Cr i
st of ez ao chei rogr aphon
(cancel ament oer emoção)com oqueel ef ezaospr inci padosepot est ades( desar mando- oseos
vencendo) .O t ítul oel epr egounacr uz;ospoder esel eder rotoupormei odacr uz.Nãopar ece
necessár ioi nsi stirem queest eúl ti
mosej amai sl i
ter aldoqueopr i¬mei ro.Opont oi mpor tant eéque
ambosacont ecer am j untos.Nãof oiopagament odasnossasdí vidasomodopel oqualCr ist o
subver teuospoder es?Li ber ando- nosdest as, elenosl iber toudaquel es.
Segundo, elevenceuodi abomedi ant ear esi stênci atot alasuast entações.Tent adoaevi taracr uz,
Jesusper sever ounocami nhodaobedi ênci a,et ornou- se" obedi ent eat éàmor t
e,emor t
edecr uz"
(Fil
ipenses2: 8) .A suaobedi ênci af oii ndi spensávelàsuaobr asal ¬vador a." Por que,comopel a
desobedi ênci a deum só homem mui t osset ornar am pecador es,assi m t ambém pormei o da
obedi ênci adeum sómui tosset or nar ãoj ust os"( Romanos5: 19) .Seel et ivessedeso¬bedeci do,
desvi ando- seum pouqui nhoquef ossedocami nhodavon¬t adedeDeus,odi abot eriaganhoum
pont oef rust r adoopl anodasal vação.MasJesusobedeceu,eodi abof oider rotado.Pr ovocado
pelosi nsul t osepel ast ortur asaquef oisubmet i
do,Jesusabsol uta¬ment eser ecusouar et aliar.
Medi ant eoseuamoraut odoador ,el evenceu" omalcom obem"( Romanos12: 21) .Novament e,
quandoospoder escombi nadosdeRomaedeJer usal ém sedi spuser am cont rael e,el epoder iat er
enfrent adopodercom poder .Poi sPi lat osnãot inhaaut oridadeúl timasobr eel e;mai sdedoze
legiõesdeanj ost er -se- iam apr essadoaoseur esgat e,casoel east ivesseconvocado;el epoder iat er
19
desci dodacr uz, como, escar necendo, desaf iaram- noaf azer . Masel eser ecusour ecor reraopoder
mundano.El ef oicr u¬cificadoem f raqueza,embor aaf raquezadeDeusf ossemai sf ortedoquea
forçadohomem.Assi m,el eser ecusouadesobedeceraDeus,ouaodi arosseusi nimi gos,oua

117
i
mi tarousoqueomundof azdopoder .Medi antesuaobedi ência, amoremansi dão, eleganhouuma
grande vi tória mor al sobr e os poder es do mal . El e per maneceu l ivr e, i ncont ami nado,
20
descompr omet ido.Odi abonãopôdepr endê- lo,et evedeadmi t
irder rota. Comodi sseF.F.Br uce:
Enquant oel eest avaal isuspenso,amar radodepésemãosaomadei roem apar entef raqueza,
elesi magi naram queot i
nham àsuamer cê, elançar am- sesobr eel ecom i nt ençãohost il...Mas
21
elel ut oucom el eseosvenceu.
Demodoqueavi tór iadeCr isto,pr edi t
ai medi atament edepoi sdaQuedaei ni ciadadur ant eoseu
mi nist ér i
opúbl i
co, foideci sivament eganhanacr uz.
Quar to,ar essur rei çãof oiaconf i
rmaçãoeoanúnci odaconqui st a.Nãodevemosveracr uzcomo
der rota,ear essur reiçãocomovi tór i
a.Ant es,acr uzf oiavi tóriaganha,ear essur r
eiçãoavi tória
endossada,pr o¬cl amadaedemonst r
ada." Nãoer apossí velf osseel er et ido"pel amor t
e,poi sel aj á
havi asi doder r
ot ada.Ospr i
nci padoseospoder esdomal , quehavi am si dopr i
vadosdesuasar mase
suadi gni dadenacr uz,agor a,comoconseqüênci adader rota,f oram col ocadossobospésdeCr isto
22
efei tossuj eitosael e.
Qui nt o,aext ensãodaconqui staàmedi daqueai grej asaipar aexecut arasuami ssãonopoderdo
Espí rito,pr egaraCr i
st ocr ucificadocomoSenhor ,econvocaropovoasear r
ependerecr ernel e.Em
todaconver sãogenuí naháum vol tar -senãoapenasdopecadopar aCr ist o,mast ambém " dast revas
par aal uz" ,"dopoderdeSat anáspar aDeus" ,edosí dol ospar aser viro" Deusvi voever dadei ro" ;há
23
também um r esgat edodomí niodast revaspar aor einodoFi l
hoaquem Deusama. Demodoquea
conver sãodecadacr ent eenvol veum encont rocom opoderqueobr igaodi aboadescont r airo
cont rol edavi dadeal guém edemonst r
aopodersuper i
ordeCr i
st o.Sendoassi m,podebem ser
cor retoi nter pretaro" amar rar "dodr agãopormi lanoscomocoi ncident ecom o" amar rar"doval ent e
realizadonacr uz.Poi sor esul tadodaamar raçãodeSat anáséqueel eéi mpedi dodeenganar" as
naçõesat é" ,af i
rmaçãoquepar ecer eferir-seàevangel izaçãodasnaçõesaqualcomeçoudepoi sda
24
grandevi tóriadacr uzesuaseqüel ai medi atadaPáscoaePent ecost e.
Sext o,est amosol handocom expect ativaaconsumaçãodaconqui st anaPar ousi a,O i nt er valo
ent r
eosdoi sadvent osdeveserpr eenchi docom ami ssãodai gr eja.OUngi dodoSenhorj áest á
reinando, mast ambém est áaguar dandoat équeseusi ni mi gossej am post oscomoest radodosseus
pés.Nessedi at odoj oel hosedobr ar áem suapr e¬sençaet odal ínguaconf essar áqueel eéSenhor .
Odi aboser áj ogadonol agodof ogo,ondeamor teeoi nfer noosegui rão.Poi samor teéoúl timo
i
nimi goaserdest ruído.Ent ão, quandot odoodomí nio, aut or idadeepoderdomalt i
versi dodest ruído,
25
oFi lhoent regar áor einoaoPai ,eel eser át udoem t odos.
Cont udo,ser ácor ret oat ribui ravi tóriadeCr i
st oàsuamor te?Nãof oiel aal cançadapormei ode
suar essur reição?Nãof oir essur gindodent r
eosmor tosqueel evenceuamor t
e?Def ato,não
descansat odaaênf asedest el ivr odemasi adament enacr uz,ei nsuf icient ement enar essur rei ção?
Nãovãoj unt ososdoi sevent os,comoMi chaelGr eenar gument oupoder osament enoseul ivro
recent ei ntituladoACr uzVazi adeJesus?Eessenci alquet ratemosdessasquest ões.
Par acomeçar ,est áf or adequal querdúvi daqueamor teear es¬sur reiçãodeJesusvãoj unt asno
Novo Test ament o equer arament esemenci ona uma sem a out ra.O pr ópr io Jesus,em t rês
predi çõessucessi vasdasuapai xão, regi stradasporMar cos, cadavezacr escen¬t ouquer essur gi r
ia
26
depoi sdet rêsdi as. SegundoJoão,el et ambém di ssequedar iaasuavi daequeat ornar iaa
27
tomar . Al ém domai s,acont eceucomoel edi ssequeacont ecer i
a:Eusou" aquel equevi ve;est ive
mor to, masei squeest ouvi vopel ossécul osdossécul os"( Apo¬cal i
pse1: 18) .Asegui r,éi gual ment e
claroqueosapóst olosf alar am dasduasj unt as.Oker ygmaapost ól i
comai spr imi ti
vosegundoPedr o
eraqueJesusf oraent regue" pel odet er mi nadodesí gni oepr esci ênci adeDeus,vósomat ast es...
por ém,Deusr essusci tou" ,enquant oPaul oaf irmacomooevangel hoor i
gi naleuni versalque" Cr isto
28
mor ¬r eupel osnossospecados...f oisepul tado, er essusci tou...apar e¬ceu" . Eascar t
asdePaul o
estãochei asdef rasescomo" cr emosqueJesusmor reuer essur giu"e" osquevi vem devem...vi ver .
29
..par aaquel equeporel esmor r euequer essur giu" . Além domai s, reco¬nheceu- sedesdeoi nício
queosdoi ssacr ament osdo evangel ho davam t est emunho aambas,vi st o queno bat ismo o
candi dat omor resi m¬bol icament eer essur gecom Cr isto,enquant onaCei adoSenhoréoSenhor
30
ressur ret oqueset or naconheci doanósat ravésdosmesmosembl emasquef al am dasuamor te.

118
De modo que esse f ato não est á em di scussão — ou não devi a est ar.Ser ia uma pr egação
sobr emanei ra desequi li
br ada a que pr oclamasse a cr uzsem a r essur reição ( como acho que
Ansel moof ez)ouar essur reiçãosem acr uz( comoof azem osqueapr esent am aJesuscomo
Senhorvi voem vezdeum Sal vadorexpi ador ).Por tanto, ésaudávelmant erum el oi ndi ssol úvelent re
elas.
Ent r
etant o,pr ecisamost ercer tezadanat urezador el
aci onament odamor teedar essur r
eiçãode
Jesus,ecui dadoem nãoat ribui ref icáci asal vador ai gual ment eaambas.Mi chaelGr eenevi taessa
31
armadi lha, poi sfor tement eaf i
r maque" acr uzdeJesuséopr ópr iocent rodoevangel ho" . Def atoo
é.Quandoexami namosasquat roi magensdasal vaçãonocapí t
ul o7, t
or nou- seapar ent equeé" pelo
sanguedeJesus"queai radeDeuscont raopecadof oipr opiciada,equepel omesmosanguede
Jesusf omosr esgat ados,j ust if
icadoser econci li
a¬dos.Poi sf oipormei odamor tedel e,enão
medi ante a sua r essur ¬r eição,que nossos pecados f or am desf eitos.At é mesmo no ker ygma
apost ól
icomai spr imi tivoj áci t adoPaul oescr evequeCr ist omor reupel osnossospecados.Em l ugar
algum doNovoTest ament oest áescr itoqueCr istor essur giupel osnossospecados.Masnãof oipor
mei odesuar essur rei çãoqueCr ist ovenceuamor t
e?Não, f
oipormei odasuamor tequeel edest ruiu
aquel equet em opoderdamor te( Hebr eus2: 14).
Écl aroquear essur reiçãof oiessenci alàconf irmaçãodaef i
cáci adamor tedeCr isto,comoasua
encar naçãoof oraàpr epar açãopar aapossi bili
dadedel a.Por ém devemosi nsist i
rem queaobr ade
levarospecadost er mi nounacr uz, queavi t óriasobr eodi abo, opecadoeamor tef oiganhaaí ,eque
oquear essur reiçãof ezf oivi ndicaraJesusaquem oshomensr ej
ei t
ar am,decl ar arcom poderque
eleéoFi lhodeDeus,epubl icament econf ir marquesuamor teexpi atóriaf oraef icazpar aoper dão
dospecados.Seel enãoset ivessel evant adodent reosmor t
os,nossaf éenossapr egaçãoser iam
32
fúteis,vist oqueapessoaeobr adeCr istonãot er i
am r ecebi dooendossodi vino. Éessaa
impl i
caçãodeRomanos4: 25,que,àpr imei ravi sta,par eceensi narquear essur reiçãodeCr i
stoéo
mei odenossaj ust if
icação:" Oqualf oient regueporcausadasnossast ransgr essões,er essusci tou
porcausada nossaj ust ifi
cação. "Char lesCr anf i
eldexpl ica:" Oquenossospecadosexi giam er a, em
primei r
ol ugar ,a mor t
e expi atór ia de Cr isto,e,cont udo,se a mor t
e del e não t ivesse si do
33
acompanhadadar essur reição,nãot er iasi dooat opoder osodeDeuspar aanossaj ust ifi
cação. "
Além di sso, porcausadar essur reiçãoéum Cr istovi voquenosconcedeasal vaçãoqueel eganhou
par anósnacr uz, quenoscapaci t amedi ant eoseuEspí ri
t onãosoment eapar ti
lhardomér it
odasua
mor temast ambém avi vernopoderdasuar essur reição,equenospr omet equenoúl t i
modi a
nossoscor post ambém r essur gir ão.JamesDenneyexpr essaar el
açãoent reamor tedeJesusea
res¬sur reiçãodasegui ntemanei ra:
Nãopodehaversal vaçãodopecadoamenosquehaj aum Sal vadorvi vo:i stoexpl icaaênf ase
dadapel oapóst ol o( ist oé,Paul o)àr essur reição.MasAquel equevi vepodeserSal vador
soment epor quemor reu:i stoexpl icaaênf asedadanacr uz.Ocr istãocr ênum Senhorvi vo,ou
nãopo¬der i
acr erdemodonenhum;mascr ênum Senhorvi voquemor reuumamor teexpi at ória,
34
poisnenhum out ropodesegur araf équeumaal mat em sobacondenaçãodopecado.
Resumi ndo,di remosqueoevangel hocont ém t antoamor t
equant oar essur reiçãodeJesus,vi sto
quesuamor tenadat eriar eal i
zadoseel enãot ivesser essur gidodent reosmor tos.Cont udo,o
evangel hoenf ati
zaacr uz,vi st oquef oiaíqueser ealizouavi tór
ia.Ar essur reiçãonãoal cançou
nossal iber taçãodopecadoedamor te, masnosdeucer tezadeambos.Éporcausadar essur reição
que" nossaf éees¬per ança"est ão" em Deus"( 1Pedr o1: 21) .

Entrandonavi t
óriadeCr i
sto
Paraoscr i
stãos,comot ambém par aCr ist
o,ávi
dasigni
ficaconf l
it
o.Paraoscristãos,assim como
paraCr ist
oelatambém deviasignif
icarvitóri
a.Devemosservi tori
ososcomoCr i
stof oivi
tor
ioso.Não
escre¬veuJoãoaosj ovensdasi grejasqueel esupervi
sionavapor quetinham vencidoomal igno?
Jesusnão f ezum par al
elo del
iberado entreelemesmo enósnesseaspect o,pr ometendo ao
vencedorodi reit
odepar til
haroseut rono,assim comoel etinhavenci
doepar t
il
havaot r
onodo
35
Pai?
Cont udo,oparalel
ooéapenaspar cialmente.Seri
aint eir
amentei mpossí
velquenós,pornós

119
mesmos, l
ut ássemoseder rot ássemosodi abo:f altam- nost ant oahabi li
dadecomoaf orçapar af azê
-lo.Tam¬bém ser i
adesnecessár iof azer mosat ent ativa, por queCr i
st oj áaf ez.Avi tór i
adoscr istãos,
por tant o,consi steem ent rar em navi tór iadeCr istoedesf rut ar em osseusbenef í
ci os.Podemos
agr adeceraDeusqueel enosdáavi tór i
apormei odeJesusCr ist o,nossoSenhor .Sabemosque
Jesus,t endosi dor essusci t
adodent r
eosmor tos,agor aest áassent adoàdi r eitadoPainosr ei
nos
cel est i
ai s.MasDeusnos" deuvi daj unt ament ecom Cr isto...ej unt ament ecom el enosr es¬susci tou
enosf ezassent arnosl ugar escel est iais" .Porout raspal avras,medi anteopodergr aci osodeDeus
nós,osquepar til
hamosdar es¬sur rei çãodeCr isto,par til
hamost ambém deseut rono.SeDeus
co¬l ocout odasascoi sassobospésdeCr isto,el asdevem est arsobosnossost ambém,se
est iver mosnel e.Tomandoempr estadaapr ópr iamet áf orausadaporJesus,agor aqueoval ent ef oi
desar madoeamar ¬r ado,ot empoest ámadur opar aquei nvadamososeupal ácioesa¬queemos
36
seusbens.
Ent retant o,nãoét ãosi mpl esquant opar ece.Por queembor aodi abot enhasi doder rotado,el e
aindanãoadmi tiuader rota.Embor aj át enhasi doder r
ubado,el eai ndanãof oiel imi nado.Na
real idade,el econt i
nuaaexer cergr andepoder .Éesseomot ivodat ensãoquesent imost ant oem
nossat eol ogi aquant oem nossaexper iênci a.Porum l adoest amosvi vos,assent adoser ei nando
com Cr isto,comoacabamosdever ,est andoat émesmoospr inci padoseospoder esdomal
col ocadosporDeussob osseus( e,por tant o,nossos)pés;porout rol ado,somospr eveni dos
(também em Ef ésios)queessesmesmospoder esespi rituaissecol ocar am em oposi çãoanós,de
modoquenãot emosesper ançaal gumadeenf rent á- l
osamenosquesej amosf or tesnaf or çado
37
Senhoreest ejamosvest idoscom asuaar madur a. Ei somesmopar adoxoem l i
nguagem di ferent e.
Porum l ado,r ece¬bemosacer tezadeque,t endonasci dosdeDeus,Cr i
st onosmant ém asal voeo
"mal ignonãol het oca" ;porout ro,recebemosaadmoest açãodevi gi arpor queomesmodi abo" anda
38
em der redor ,comol eãoquer ugepr ocur andoal guém par adevor ar ".
Mui toscr i
stãosescol hem umadessasposi ções,ouosci lam pr eca¬r iament eent reel as.Al guns
são t riunf alistas,que vêem soment e a vi t
ór ia deci si va de Jesus Cr i
sto e não per cebem as
admoest ações apos¬t óli
cas cont ra os poder es das t revas.Out ros são der rotistas,que vêem
soment eat emí velmal í
ciadodi aboenãoper cebem avi tóriaqueCr istoj áganhousobr eel e.A
tensãof azpar t
edodi l
emacr istãodo" já"edo" aindanão" .Or ei nodeDeusj áf oiinaugur adoeest á
avançando;masai ndanãof oiconsumado.Anovaer a( omundovi ndour o)j áchegou,demodoque
temospr ovado" ospoder esdomundovi ndour o" ;masaer aant igaai ndanãopassoucompl etament e.
Jásomosf il
hosdeDeus,enãomai sescr avos;masai ndanãoent ramosna" l
iber dadedagl ór iados
39
fil
hosdeDeus" . Aênf aseexager adano" já"conduzaot r
iunf alismo,àr ei vindi caçãodeper f
ei ção—
mor al( faltadepecado)ouf ísica( saúdecompl et a)— queper tencesoment eaor einoconsumado,o
"aindanão" .Aênf aseexager adano" aindanão"l evaaoder rotismo, umaaqui escênci aàcont inuação
domal , incompat í
velcom o" já"davi t
ór iadeCr isto.
Out romododeveressat ensãoéconsi der arasi mpl icaçõesdover bo kat ar geo,que,embor a
mui tasvezest r aduzi docomo" dest r
ui r",nar eal idadef icaaquém dessaacepção.Ant es,si gnifica
"tor nari nef icazoui nat i
vo",eéusadocom r efer ênciaaosol oest ér i
leàsár vor esi mpr odut i
vas.
40
Quandoessever boéapl icadoaodi abo, ànossana¬t urezacaí daeàsaúde, por tant o, sabemosque
nãof oram compl e¬tament e" dest ruídas" .Poi sodi aboai ndaest ámui toat ivo,nossanat ur ezacaí da
cont inuaaaf ir
mar -se, eamor tecont inuar áal evar -nosat éavol tadeCr i
st o.Nãoé, poi s, quet enham
cessadodeexi st i
r,masqueseupoderf oiquebr ado.Nãof oram abol idos, masf oram der rubados.
Joãof azai mpor t
ant eaf i
rmaçãodeque" omot i
vopel oqualoFi l
hodeDeussemani f est ouf oipar a
'
desf azer 'asobr asdodi abo"( 1João3: 8,literal ment e).El evei opar aconf ront areder r otarodi abo,e
assi m desf azerodanoqueest ehavi acausado.Quai ssãoas" obr asdodi abo" ,osef eitosdasua
atividadenef ast a?Porexempl o,Lut erot inhapr azerem apr esent arumaseqüênci adel asem seu
coment ár i
odacar taaosGál atas.Em cer tol ugarel eescr eveque" al ei,opecado, amor te, odi aboeo
i
nf er no"const ituem " todososmal eseasmi sér iasdahumani dade" ,eem out roque" opecado,a
mor teeamal dição"são" ost i
ranosi nvi sívei spoder osos"dosquai ssoment eCr istopodel i
¬ber tar -
nos.Ander sNygr en,em seu f amoso coment ár o de Romanos,suger
i equeoscapí tul os5 a8
descr evem avi dadapessoaquef oij ust i
fi
cadapel af é:" Ocapí tul o5di zquesi gni fi
caserl ivredai ra.

120
Ocapí t ulo6di zqueéserl ivr edopecado.Ocapí tulo7di zl ivr edal ei.Eocapí t
ul o8di zquesomos
li
vr esdamor te" .Mi nhapr eocupaçãoéqueessasl istasomi tem qual querr eferênci aà" car ne"( nossa
nat ur ezacaí da)eao" mundo"( asoci edadesem Deus) ,quesãof ami l
iarespel omenosaopovoda
igrej anot rio" omundo, acar neeodi abo" .Demodoqueas" quat roobr asdodi abo"dasquai sCr i
sto
nosl iber t
a, nasquai s,nomeuent ender ,osescr i
tor esdoNovoTest ament opa¬r ecem concent r ar-se,
sãoal ei,acar ne, omundoeamor t
e.
Pr imei ro,at ravésdeCr istoj ánãoest amossobat irani adal ei.Mui t
ossesur preendem queal ei,
dádi vadeDeusaseupovo,em simesma" sant a,just aeboa" ,jamai spudesset ornar -seum t i
rano
quenosescr avi za.Maséexat ament eesseoensi nodePaul o." Masant esquevi esseaf é,estávamos
sobat ut eladal ei,enel aencer rados,par aessaf équedef ut ur ohaver iader evel ar- se. "Omot ivoé
queal eicondenaanossadesobedi ênci a,levando- nos, assi m, àsua" mal dição"ouj uízo.MasCr i
sto
jánosr esgat oudamal diçãodal eif azendo- seel epr ópr iomal diçãopornós.Enessesent idoque
41
"Cr ist oéof i
m dal ei"ej ánãoest amos" sob"el a. Nãoquerdi zer ,demodonenhum, queagor aj ánão
exi st em absol ut osmor aisanãoseroamor ,comoensi navam osadvogadosda" novamor al idade"
nosanos60,ouqueagor aj ánãot emosobr i
gaçãodeobedeceràl eideDeus,comoensi nam out ros
ant inomi anos.Não,desdequeat i
rani adal eiéasuamal dição,édest aquesomosl iber t
adospor
Cr ist o, demodoquej ánãoest amos" sob"el a.Al eijánãonosescr avizapormei odasuacondenação.
Oschei rogr aphondequet ratamosant er i
orment ef oram expur gados.Ospr imei r
osquat rover sícul os
docapí tulo8deRomanosseent r elaçam.Di zem quepar aaquel esqueest ãoem Cr i
st o" jánenhuma
Condenaçãohá"( v.1) ,poi sDeusj ácondenouosnossospecadosem JesusCr isto( v.3) ,eof ezaf i
m
deque" opr ecei todal eisecumpr isseem nós"( v.4) .Demodoqueamesmacr uzdeCr isto,quenos
li
vr adacon¬denaçãodal ei ,obr i
ga- nosàobedi ênci adal ei.
Segundo,at ravésdeCr istoj ánãoest amossobat iraniadacar ne.O quePaul oquerdi zercom
"car ne"( sar x)é nossa nat ureza caí da ou humani dade não r edi mi da,t udo o que somos por
nasci ment o,he¬r ançaecr i
açãoant esdeCr istonosr enovar .Vi st oquenossa" car ne"éonosso" eu"
em Adão,suacar act erísticaéoegocent r i
smo.Paul oapr esent aum cat álogodeal gumasdasobr as
mai shor rorosasdacar ne, ent r
eel asai mor alidadesexual , aidol atria, oocul tismo, oódi o, ociúmeea
ira, aambi çãoegoí staeasdi ssensões, eabebedi ce.Levandoesset ipodevi da, éramos" escr avosde
todasor t
edepai xõesepr a¬zer es" .Comodi sseopr ópr ioJesus:" Todooquecomet epecadoé
escr avo do pecado" .I medi atament e,por ém,el e acr escent ou:" Se,poi s,o Fi lho vos l iber tar,
ver dadei rament eser eisl i
vres." Eal iber dadedanossanat urezacaí daedeseuegoí smovem at ravés
da.cr uz:" Sa¬bendoi sto,quef oicr uci f
icadocom el eonossovel hohomem,par aqueocor podo
42
pecadosej adest ruí do,enãosi rvamosopecadocomoescr avos" . Crist o,pormei odasuacr uz,
ganhouavi tór iasobr eacar neet ambém sobr eal ei.
Ter cei ro, pormei odeCr istoj ánãoest amossobat irani adomundo.Seacar neéopont odeapoi o
queodi abot em dent rodenós,omundoéomei opel oqualel eexer cepr essãodef orasobr enós.
Poi so" mundo"nessecont ext osi gni ficaasoci edadehumanasem Deus, cuj ahost il
idadepar acom a
igr ejaéexpr essaor amedi ant er i
dí cul oeper segui çãodecl arados,or apormei odesubver sãosut i
l,a
infiltr açãodeseusval or esepadr ões.Joãodecl ar asem r odei osqueoamordomundoeoamordo
Paisãomut uament ei ncompat ívei s.Poi scom mundani smoel equerdi zer" aconcupi scênci ada
car ne,aconcupi scênci adosol hoseasober badavi da" .Napr imei raexpr essão," aconcupi scênci a
dacar ne"ét raduçãodesar x." Car ne"e" mundo"est ãoi nevi tavel ment el igadospoi so" mundo"éa
comuni dadedosnãor edimi dos, cuj aper spect ivaédi tadaporsuanat urezanãor edi mi da.Junt ando-
seast rêsexpr essões,par ecequeascar act erísticasdomundoasquai sJoãoenf at i
zasãoseus
desej osegoí st as,seusj uí zossuper ficiais{ osol hosvendosoment eaapar ênci asuper fi
ci aldas
coi ¬sas)eseuar rogant emat erialismo.Jesus,por ém,f ezasegui nter ei ¬vindi cação:" Euvencio
mundo. "El er ej eitou porcompl et o seus val oresdi stor cidosemant evei macul ada sua pr ópr i
a
per spect i
vadi ¬vi na.João,asegui r,acr escent aqueat ravésdeCr i
stonóst ambém podemosser
vencedor es:
por quet udooqueénasci dodeDeusvenceomundo;eest aéavi tór i
aquevenceomundo,a
43
nossaf é.Quem éoquevenceomundosenãoaquel equecr êserJesusoFi lhodeDeus?
Équandocr emosem JesusCr i
st oquenossosval or esmudam.Jánãonosconf or mamosaos

121
val ores do mundo,mas,pel o cont rár i
o,descobr imos que est amos sendo t ransf or mados pel a
renovaçãodenossament equecompr eendeeapr ovaavont adedeDeus.Enadat em mai spoder
par anosaf ast ardomundani smodoqueacr uzdeCr isto.Émedi ant eacr uzqueomundof oi
44
cruci ficadopar anósenóspar aomundo, demodoqueest amosl ibertosdasuat irani a.
Quar t o,pormei odeCr ist oj ánãoest amossobat ir
aniadamor te.Di z- seàsvezesque,aopasso
quenossosant epassadosdaer avi to¬r ianat ivessem um f ascí niomór bidopel amor t
e,ej amai s
falassem desexo, ager açãoat ualest áobcecadacom osexo, enquant oamor teéacoi saquenãose
podemenci onar .Omedodamor teépr aticament euni ver sal .At ri
bui -seaoduquedeWel lingt ona
segui nt eexpr essão:" o homem quesegaba denão t ermedo da mor tedevesercovar deou
ment iroso" .EoDr .SamuelJohnsonacr escent ouque" homem r aci onalal gum podemor rersem uma
45
i
ncômodaapr eensão" . MasJesusCr istoécapazdel i
ber tarat émesmoaquel esque" pelopavorda
mor t
e,est avam suj eitosàescr avi dãoport odaavi da" .I stopor quepormei odasuamor teel e
"dest rui u"( oupr i
voudopoder )" aquel equet em opoderdamor te, asaber ,odi abo"( Hebr eus2: 14) .
JesusCr istonãoapenasdest ronouodi abomast ambém dest rui uopecado.Def ato, foiaodest r
ui r
opecadoqueel edest ruiuamor t
e.Poi sopecadoéo" agui lhão"damor te,ar azãopr inci palpel aqual
amor teédol or osaevenenosa.Éopecadoqueacar retaamor te, eque, depoi sdamor te, trazoj uízo.
Daípr ocedeopavorquet emosdel a.MasCr i
st omor reupel osnossospecadoseosdesf ez.Com
grandedesdém, por t ant o, Paul ocompar aamor teaum escor pi ãocuj oagui ¬lhãof oir etirado, eaum
conqui st adormi litarcuj opoderf oiquebr ado.Agor aquef omosper doados,amor t ej ánãonospode
causardanos.Demodoqueoapóst ol ocl amadesaf i
ador ament e:" Ondeest á,ómor te,at uavi tór ia?
ondeest á, ómor te, ot euagui lhão? "Écl ar oquenãohár espost a.Demodoqueel ecl amanovament e,
dest avezem t ri
unf o:" Gr açasaDeusquenosdáavi t
ór iapori ntermédi odenossoSenhorJesus
Cristo"( 1Cor íntios15: 55- 57) .
Por tant o, qualdeveseraat it
udedocr istãopar acom amor te?El aai ndaéum i nimi go, desnat ur ado,
desagr adávelei ndi gno—def at o" oúl ti
moi ni migoaserdest ruído" .Cont udo, éum i ni mi goder rotado.
Vist oqueCr istot irouosnossospecados,amor teper deuoseupoderdecausar -nosdanoe,
por tant o, denosapavor ar .Jesusr esumi uessai déi aem umadesuasmai oresaf irmações:" Eusoua
ressur reiçãoeavi da.Quem cr êem mi m,ai ndaquemor r a,vi ver á;et odooquevi veecr êem mi m,
46
nãomor rerá,et er nament e" . I
st oé,Jesuséar essur ¬reiçãodoscr ent esquemor rem,eavi dados
crent esquevi vem.Suapr omessaaospr imei rosé:" vocêsvi ver ão" ,si gni fi
candoquenãoape¬nas
sobr evi ver ão,masquet ambém ser ãor essusci tados.Suapr omessaaosúl t
imosé:" vocêsj amai s
mor rerão" ,si gni f
icandoquenãoapenasescapar ãodamor te,mast ambém queamor tepr ovar áser
um epi sódi ot r
ivial ,umat ransi çãoàpl enitudedevi da.
Aconvi cçãodocr ist ãodequeCr ist o" dest ruiuamor te"( 2Ti mót eo1: 10)t em l evadoal gunscr ent es
adeduzi rem queel et ambém dest r uiuasdoenças,equedacr uzdevemosr eivi ndi cart ant oacur a
como o per dão.Uma exposi ção popul ardesse t ópico é o l i
vr o do escr itorcanadense T.J.
McGr ossan,i nt i
tul adoACur aFí sicaeaExpi ação,escr it
oem 1930,equer ecent ement ef oir eedi tado
porKennet hE.Hagi n, dai gr ejapent ecost alRhema.McGr ossanapr esent aoseucasonosse¬gui nt es
termos:" Todososcr istãosdevi am esper arqueDeuscur asseosseuscor poshoj e,por queCr isto
mor reupar aexpi arasnossasdoençaset ambém osnossospecados" .Elebasei aoseuar gument o
nover sícul o4deI saí as53,ver sícul oqueel et raduzdasegui nt ema¬nei r
a:" cer tament eel el evouas
nossasenf er mi dadesecar r egouasnossasdor es" .Eleenf at i
za,em par ti
cul ar,queopr imei rover bo
he¬br ai co( nasa' )si gni fica" supor t ar "nosent i
dode" sofrerocast i
goporal gumacoi sa" .Vi stoque
essever bot ambém apar eceem I saí as53: 12( "el el evouopecadodemui t
os" ),"oensi nocl aro...é
queCr istol evouasnossasenf er mi dadesdomesmomodoquel evouosnossospecados" .
Essa i nt er pret ação,por ém,apr esent at rês di fi
cul dades.Pr i
mei ra,nasa'é usado em vár ios
cont ext osdoAnt igoTest ament o, incl uindo- seol evaraar caeout r
osmóvei sdot aber nácul o, ol evar
aar madur a,ar masecr ianças.Ocor reem I saías52: 11com r ef er ênci aaosque" levai sosut ensí lios
doSenhor " .Demodoqueover bo,em simesmo,nãosi gni fica" levarocast igo" .Somosobr i
gadosa
traduzi - l
odessaf ormasoment equandot em opecadocomoobj eto.QueCr i
st ot enha" levado"as
nossasenf er mi dadespodesi gni ficaral got otalment edi f
e¬r ent e( edef at osi gnifica) .
Segundo,oconcei toapr esent adoporMcGr ossannãof azsent ido." Levandoapenal idadedo

122
pecado"éf aci l
ment ei nteligível , vistoqueapenal i
dadedopecadohumanoéamor teeCr ist omor reu
anossamor teem nossol ugar .Masqualéapenal i
dadedaenf ermi dade?El anãot em penal idade.A
doençapodeserem simesmaumapenal idadedopecado,masnãoéem simesmaum del i
toque
atrai apenal idade.Assi m,f alarqueCr isto" expi ou"asnossasenf er mi dadesémi sturarcat egor ias;
nãoéumanoçãoi nt eli
gent e.
Ter ceir o,Mat eus( oevangel istaquemai ssepr eocupoucom ocum¬pr iment odaEscr iturado
Ant igoTest ament o)apl icaI saí as53: 4nãoàmor teexpiat óriamasaomi ni stériodecur adeJesus.Foi
com of i
m decumpr i
roquef oradi tomedi ant eopr ofetaI saí as,escr eveel e,queJesus" cur out odos
osenf ermos" .Demodoquenãot emosl i
ber dadeder eapl icarot ext oàcr uz.Éver dadequePedr oci t
a
over sí cul osegui nte" pelassuaspi sadur asf omossar ados" ,masoscont ext ost ant odeI saí asquant o
47
dePedr ot or nam cl ar oquea" cur a"quet i
nham em ment eéasal vaçãodopecado.
Por tant o,nãodevemosaf irmarqueCr istomor r
eupel asnossasenf ermi dadesepel osnossos
pecados, que" hácur anaexpi ação" , ouqueasaúdeest át ãopr ont ament edi sponí velat odosquant o
oper dão.
Ent retant o,i ssonãosi gni ficaquenossoscor posnãosej am af et adospel amor teer essur reiçãode
Jesus.Cer tament edevemosl evarasér i
oest asaf ir
mat ivasdePaul oacer cadocor po:
Levandosempr enocor poomor rerdeJesuspar aquet am¬bém asuavi dasemani festeem
nossocor po.Por quenós,quevi vemos,somossempr eent reguesàmor teporcausadeJesus,
par aquet ambém avi dadeJesussemani festeem nossacar nemor t
al( 2Cor íntios4: 10- 11) .
Oapóst olor efer e- seàenf er mi dadeeàmor tali
dadedenossoscor ¬poshumanos,especi alment e
(nocasodel e)com r elaçãoàper segui çãof ísi
ca.É,di zel e,comoexper iment arem nossoscor poso
mor rerdeJesus,eopr opósi todesseexper i
ment aréqueavi dadeJesuspossaserr evel adaem
nossoscor pos.Nãopar ecequeel eseest ejar eferi
ndoàr essur reiçãodoseucor po,poi st ratadi sso
mai st ar de.Nem t am¬poucosuaspal avrassãoesgot adasnasobr evivênci adosassal tosf í
¬si cos
queel esof r eu,nosquai sf oiabat ido,masnãodest ruído( v.9) .Não,el epar eceest ardi zendoque
agor aem nossoscor posmor tais( cuj of i
m éamor t
e)est ásendor evel ada( repet i
daduasvezes)a
própr i
a" vi da"deJesus( também r epet i
daduasvezes) .Ai ndaquandonossent i
moscansados,
doent es e esmagados,exper iment amos um vi gore uma vi talidade que são a vi da do Jesus
ressur retodent rodenós.Paul oexpr i
meomesmopensament onover sícul o16:" Mesmoqueonosso
homem ext er iorsecor rompa, cont udoonossohomem i nt er i
orser enovadedi aem di a."
Queavi dadeJesusdeveserr evel adaconst antement eem nossoscor pos;queDeuscol ocou
processost er apêut icosmar avi l
hososnocor pohumanoosquai sl ut am com adoençaer est aur am a
saúde;quet odacur aécur adi vina;queDeuspodecur areàsvezescur ami r
acul osament e( sem
mei os,i nst ant âneaeper manent ement e)— essascoi sasdevemosal egr eeconf iant ement eaf i
rmar .
Masesper arqueosdoent essej am cur adoseosmor tosr essusci tadost ãor egul arment equant o
esper amosqueospecador essej am per doados,ér essal taro" j
á"aexpensasdo" ai ndanão" ,poi sé
ant eci parar essur rei ção.Sóent ãonossoscor posser ãoi nt eirament el ivresdadoençaedamor t
e.
Agor adevemosvol taraosquat rot iranossobr eosquai sCr istoga¬nhouavi tór iaedosquai s,em
conseqüênci a,el enosl iberta.Asquat rot irani ascar acter izam aant iga" er a"i naugur adaporAdão.
Nel a,al eiescr avi za,acar nedomi na,omundoenganaeamor ter eina.A nova" er a" ,por ém,
inaugur adaporCr ist o,écar act er i
zadapel agr açaenãopel al ei,pel oEspí ri
t oenãopel acar ne,pel a
vont adedeDeusenãopel asmodasdomundo,pel avi daabundant eenãopel amor te.Éessaa
vitóriadeCr i
st onaqualel eper mi tequeent remos.

Ol i
vrodoApocal i
pse
Livr
oalgum doNovoTest ament otr
aztestemunhomai scl ar
ooumai sfort
edavi t
óri
adeCr istodo
queodoApocal i
psedeJoão.Mai sdamet adedasocor rênciasdogr upodepalavrasde" vitór
ia"
(ni
kao,vencereni ke,vit
óri
a)sãoencont radasnest eli
vr o.H.B.Swet eescre¬veuquedesdeo
começoat éof i
m oApocal ipseéum sur sum cor da,porqueconclamaseusl eit
oresal evantaros
coraçõesabatidos,at omarânimoeper sever aratéofinal.MichaelGreensugeri
uqueocânt icoda
l
iberdadeint
itulado" NósVencer emos"poder i
atersidoescr itocomoa" mel
odiat i
tul
ardoNovo
48
Testamento"
. Seusacor destri
un¬fai
scertament eecoam port odooli
vrodasrevel
ações.

123
Nomundoant igoacr editava- sequet odavi tórianocampodeba¬t alhaer aganhapordeusesem
49
vezdepormer osmor t
ais:" soment eodeusvence,évenci doevencí vel ". Daíapopul aridadeda
deusaNi ke,quecom f reqüênci aer ar etrat adaem monument os,eem cuj ahonr af oiconst ruídoo
gr aciosoepequenot empl odaent radadoPar tenon.Àsvezesf icoapensarsef oiem cont r
ast e
consci ent ecom Ni kequeoApocal ipsechamaaJesusdehoNi kon," oVencedor ",equeseut ítulo
50
também ét ransf eridopar aoscr istãosquevencem.
Escr i
tocom t odaacer t
ezadur ant eor ei nadodoi mper adorDomi ciano( 81- 96A. D. )
,opanode
fundodoApocal ipseéocr esci ment odaper segui çãodai gr eja( agor asi st emát icoem vezde
espasmódi co)eapr áticadaador açãoaoi mper ador ,cuj ar ecusaporpar tedoscr istãosmui tas
vezesdavai ní ci oanovosest our osdeper segui ção.OqueoApocal ipsef az,deacor docom oseu
gêner ol iter ár io,éer gueracor tinaqueocul taomundoi nvisíveldar eal i
dadeespi ritualemost r
aro
queseest ápassandonosbast i
dor es.Oconf l
itoent reai gr ejaeomundoévi stocomonãomai sque
umaexpr essãonopal copúbl icodocon¬cur soi nvisí velent reCr ist oeSat anás, oCor dei roeodr agão.
Essasecul arbat al haéapr esent adaem umasér iedevi sõesdr amát icasquet êm si dodi versament e
inter pr etadascomor epr esent açõesdodesen¬vol vi ment ohi stór i
codaépoca( aescol a" pret eri
sta" ),
at ravésdossé¬cul ossegui nt es( a" hist or i
cista")ou como um pr elúdi o ao Fi m ( a" futur i
sta" ).
Ent ret ant o, nenhumadel assat i
sf azporcompl eto.Vi st oqueoj uízof inaleavi t
ór iasãodr amat i
zados
vár iasvezes,asvi sõesnãopodem r epr esent arevent ossucessi vosnumaseqüênci acont í
nua.
Par ecemai spr ovável ,por tant o,queascenassesobr epõem;queavi sãor ecapi tul avár iasvezes
todaahi st ór iadomundoent reapr imei ravi ndadeCr i
st o( avi tór i
aganha)easegunda( avi tór i
a
concedi da) ;equeaênf aseésobr eoconf li
toent reoCor dei roeodr agãoquej át evevár ias
mani fest açõeshi stór icas, et er ámai sant esdoFi m.
Ol i
vr ot em i ní ciocom r efer ênci asaJesusCr istocomoo" primo¬gêni t
odosmor tos" ,o" sober ano
dosr ei sdat er ra"( 1: 5)," opr imei roeoúl timo" ,"aquel equevi ve"( 1: 17- 18) ,ecom umamagní fica
visãodel ecom of i
m dej ust i
ficaressest í
tuloscomooSenhorr essur ret o,assunt o,gl orifi
cadoe
reinant e.Asegui rvêm ascar tasàsset ei gr ejasdapr oví nciar omanadaÁsi a,cadaumadasquai s
termi nacom umapr omessaapr opr iadaao" vencedor ".Of ocoent ãomudadoCr istoquepat rulhaas
suasi gr ejassobr eat er r
apar aoCr i
st oquepar t
ilhaot ronodeDeusnocéu.Dur antequat r ocapí t
ul os
(4—7)ot ronoocupaocent ro,et udoomai sédescr i
toem r elaçãoael e.JesusCr i
st oér etratado
comoLeãoecomoCor dei r
o( umacombi naçãodei magensquepodei ndi carqueoseupoderpr ovém
doseuaut o- sacr ifício) .Eleévi st o" nomei odot ronoedosquat roser esvi vent eseent reosanci ãos,
depé" .Omot ivopel oqualsoment eel eédi gnodeabr i
rol i
vr oescr itopordent roeporf or ra( ol i
vroda
histór iaedest ino)équeel e" venceu"( 5:5).Eanat ur ezadasuavi tór iaéquef oimor toecom oseu
sanguecompr oupar aDeusgent edet odasasnações( 5: 9).Somosl evadosacompr eenderqueos
sombr iosevent osqueseguem aquebr adossel oseot oquedast rombet as( guer ra,f ome,pr aga,
mar tí
rio,t er remot oedesast resecol ógi cos)est ão,cont udo,sobocon¬t rol edoCor dei ro,quej áest á
reinandoecuj or ei noper feitol ogoser áconsumado( 11: 15- 18) .
Meuobj et ivo,ent ret ant o,échegaràvi sãodocapí tulo12,aqual ,deal gunsmodos,par ecesero
cent rodol ivr o.Joãovi uumamul hergr ávi da,vest idacom osol ,tendoal uadebai xodospés,uma
cor oadedozeest relasnacabeçaequeest avapr est esadaràl uzum Fi lhocuj odest inoer a" reger
todasasnações"( v.5) .Eleé, evi dent ement e, oMessi as, eel aai gr ejadoAnt igoTest ament odequem
oMessi aspr ocedeu.Um dr agãover mel ho,enor meegr otesco,i dent ifi
cadonover sí cul o9como" a
ant i
gaser pent e, quesechamadi aboeSat anás" ,est avanaf r
ent edamul her , pr ont opar a" lhedevor ar
of il
hoquandonascesse" .Masof il
ho" f
oiar r
ebat adopar aDeusat éaoseut rono" ,eamul herf ugi u
par aodeser to, ondeDeusl hehavi apr epar adol ugar( vv.5- 6) .
Segui u- seaguer ranocéu,naqual" odr agãoeseusanj os"f or am der rotados.Assi m comoCr isto
havi asi doar r ebat adodat err apar aocéu,odr agãoagor af oiat iradodocéuàt er ra.A vi tór i
a
cer t
ament edever ef erir-seàcr uz, vist oquef oi" porcausadosanguedoCor deiro"( v.11)queopovo
deCr ist ovenceuodr agão.Nenhumaout raar mapoder i
aseradequada, poi sodr agãoest á"chei ode
grandecól er a, sabendoquepoucot empol her est a"( v.12) .
É essa,por tant o,a si tuação.O di abo f oider rot ado e dest ronado.Todavi a,l onge de esses
acont eci ment osdar em par adei roàsat ividadesdel e,af úr iaqueel esent enoconheci ment odesua

124
dest rui çãoqueseapr oxi ma,l eva- oar edobr á- l
as.Avi tóriasobr eel ej áf oiganha,masoconf li
to
dol or osocom el econt i
nua.Enesseconf litoel econf aem t
i rêsal iadosqueagor aapar ecem ( navi são
deJoão)di sfar çadosem doi smonst roshor rorososeumapr ost itut al asci vaepomposa.Tor na- se
evi dent equeost rêssãosí mbol osdoi mpér i
or omano,embor aem aspect osdi f
erent es,asaber ,
Roma, aper segui dor a,Roma, aenga¬nador a, eRoma, asedut or a.
Opr i
mei romonst ro,queJoãovêemer gindodomar ,possuiset ecabeçasedezchi fres,comoo
dr agão,eodr agãodá- l
heoseupoder ,t ronoesober ani apar aquet odaat er raosi ga.Nãoé
necessár ioent rarem det alhesdei nter pretação( porexempl o,quecabeçasequechi fr
esr epr esent am
quai si mper ador es) .Oqueédepr imei rai mpor tânci aéqueabest apr oferear rogânci asebl asf êmi as
cont raDeus( 13:5) ,recebepoderpar apel ejar" cont raossant os"eat émesmo( t
empor ar iament e)os
vencer ,eéador adaport odos,menospel ossegui dor esdoCor dei ro( v.8) .Eesseopoderabsol ut odo
est ador omano.Masocumpr iment odapr ofeci anãosecompl et ounoi mpér ior omano.Em t odo
est adovi olent o,queseopõeaCr i
st o,opr i
meai gr ejaeexi geahomenagem i nquest ionáveldos
cidadãos,ahor r
ívelbest aqueemer gedomardenovol evant asuascabeçashor ror osaseseus
chi fresagr essi vos.
Osegundomonst roemer ge" dat err a"(v.11) .El eé, evi dent ement e, capangadopr imei r
o, vistoque
exer ceasuaaut or i
dadeepr omoveasuaador ação, e, af i
m def azê- lo, real i
zasi nai smi racul osos.Se
éacar act eríst i
cadapr imei rabest aper segui r,éacar act erísticadasegundaenganar( v.14) .As
pessoassãof orçadasaador arai magem dapr i
¬mei r
abest a( umar eferênci aóbvi aaocul t
odo
imper ador )eausaramar cadabest a,sem aqualser ãoi ncapazesdecomer ciar .Essase¬gunda
best amai st ar deéchamadade" falsopr of eta"( 19: 20) .Embor anessager açãoel et enhasi mbol i
zado
ospr omot oresdocul t
odoi m¬per ador ,em nossosdi asel er epr esent at odar el i
gi ãoei deol ogi afal sas,
asquai sdesvi am aador açãopar aqual querobj etoquenãosej aoDeusvi voever dadei ro.
Ot er cei roal iadododr agãosóéapr esent adodepoi sdeal gunscapí tulos, dur ant eosquai savi tór i
a
51
fínaldoCor dei roéconf iant ement epr editaecel ebr adavár i
asvezes. Esseal i
ador ecebeonomede
"gr andemer et ri
z"( 17:1) .Umavezmai ssem dúvi dael ar epr esent aRoma,poi sr ef ere- seael acomo
"Babi lôni a,agr ande"( 14: 8e17: 5) ,"agr andeci dadequedomi nasobr eosr eisdat erra"( 17:18) ,e
umaci dadesi tuadasobr e" setemont es"( v.9) .Dest avez, por ém, elasi mbol izaacor rupçãomor alde
Roma.El aest áassent adanumabest aescar l
at e( um dosr eissobr eosquai sr epousasuaaut oridade) ,
est áador nadadepúr pur aeescar lat e,our o,pedr aspr eciosasepér olas,esegur anamãoum cál ice
deour o" transbor dant edeabomi naçõesecom asi mundí ciasdasuapr ost ituição"( v.4) .Oseupoder
sedut oré t alque se di zque os habi tant es da t err a se embebedar am com o " vinho da sua
devassi dão"( v.2) .Queressadevassi dãosej aai mo¬r alidadesexual ,querai dol atriaespi ritual,não
foisuaúni caof ensa.Lemosmai st ardedesua" luxúr ia"( 18: 3)quer esul toudeseucomér cio
inter naci onal ,inclui ndo- seot ráficodeescr avos( vv.11- 13) ,"pecados"e" cr i
mes"nãoespeci f
icados
(v.5) ,esuaexal tadaar rogânci a( v.7) .Seusr eisf arãoguer racont raoCor dei ro," eoCor dei roos
vencer á", por que" éoSenhordossenhor eseoReidosr eis"( 17: 14) .
Enoscapí t
ul os18e19aquedade" Babi lôni a,agr ande"nãoso¬ment eédescr i
tacom det alhes
gr áficos,mast ambém vi ndicadacomoi nevi távelej ust a.Vi slumbr a- seaJesus,oVencedor ,num
caval obr anco, àmedi daque" julgaepel ejacom j ust iça"( 19: 11- 16) .Ent ão, nosúl timost rêscapí tul os
descr evem- seadest ruiçãof i
naleamor tedeSat anás, onovocéueanovat err a, eaNovaJer usal ém,
ondenãohaver ál ágrimas, mor te, dorounoi te, quandoDeusest abel eceroseur einoper feito.
Odi abonãomudouassuasest ratégi as.Embor aoi mpér i
or omanot enhapassadohámui to,out ras
est rut urasdeper segui ção,enganoecor rupçãot êm- seer gui donoseul ugar .Em al gunspaí ses
hindusemuçul manoshoj e,em desaf ioàDecl ar açãodeDi r eitosHumanosdasNaçõesUni das,
pr opagaroevangel hoepr of essaraconver sãosãoof ensaspuní vei scom apr isãoeat émesmoa
mor te.Namai oriadospaí sesmar xist ascol ocam- sesever asr est riçõesnoensi nodosj ovenseem
todasasat i
vidadesr eli
gi osasr eal izadasf oradeedi fíciosespe¬ci al ment eregi st rados.Ondequerque
pr edomi neumacul turanãocr istã,asopor tuni dadesdeeducaçãomai sel evadaepr ospect osde
pr omoçãot endem aserl i
mi tados,eosdi reitosdeci dadani asãone¬gados.Quant oà" best aque
emer gedat erra"ou" fal sopr ofet a",el aest áat ivapormei odeout rasr el igiões,novassei tase
ideol ogi asse¬cul ares.Mi chaelGr eenapr esent aem doi scapí tulosdoseul i
vr oCr ei
onaQuedade

125
Sat
anási
nfor
maçõesbem document
adasacer
cada"
fas¬ci
naçãodoocul
ti
smo"eda"
rel
igi
ãof
alsa"
.
Concor docom el eem queessasai ndasãoduasdas" ar masmai spoder osasdaar madur ade
Sat anás" .Quant oà" grandemer etriz",oassal tosobr eamor alidadecr i
stã(istoé,bí blica)t radici onal
tem penet radoasdef esasdapr ópriai grej a.Naquest ãodasant idadedavi dahumana( asaber ,com
refe¬r ênci aaoabor toeexper iment oscom embr iões)ai gr ej
at endeat omarumaposi çãoambí gua.
Nãohát est emunhouni docont raai mor alidadedear masi ndiscrimi nadas.O di vórci oécadavez
mai st olerado, at éent relíder escr i
stãos.Est il
ossexuai sdevi daquenãoamonogami ahet erossexual
estritanem sempr esãocondenados.Econt inuamosadesf r
ut ar,noOci dente,um ní veldeaf luênci a
queéi nsensí velàl utademi lhõesdedest i
tuídos.
A mensagem doApocal i
pseéqueJesusCr istoder r
ot ouaSat anáseum di aodest ruirápor
compl eto.Éàl uzdessascer t
ezasquede¬vemosconf ront arsuacont ínuaat i
vidademal iciosa,quer
sejaf ísica( pormei odaper segui ção), quersej ai ntelectual( atravésdoengano)oumor al( medi ant ea
cor rupção) .Como,poi s,podemosent rarnavi tóriadeCr ist oepr evalecercont r
aopoderdodi abo?
Comopodemossercont adosent reos" vencedor es" ?Comopodemosesper arder rubaroi nimi go, não
apenasem nossaspr ópriasvi dasmast ambém nomundoqueel eusur pou?
Pr imei r
o, recebemosaor dem der esi stiraodi abo." Resist i-l
hef irmesnaf é".Novament e, "resist iao
52
diabo,eel ef ugi r
ádevós" . Nãodevemost ermedodel e.Gr andepar tedasuademonst raçãode
poderébl efe,vi stoquef oider rot adonacr uz,enecessi t
amosdacor agem deenf rent á- lo.Vest idos
com aar madur adeDeus, podemosf icarf irmescont rael e( Efésios6: 10- 17).Nãodevemosf ugi rdel e,
mas,pel ocont rário,resistir -lhedemodoqueel ef ujadenós.Cont udo,nossavozf racanãopossui
aut or i
dadesuf icient epar aaf ugent á- l
o.Nãopo¬demosdi zer,em nossopr óprionome,comoJesus
podi a:" Vai- teSat anás" .Maspodemosf azê- lononomedeJesus.Temosder eivi
n¬di caravi t
ór iada
cruz." NonomedeJesusCr isto,do Chr i
stusVi ctor,quet eder rotounacr uz,vai - t
e,Sat anás" .
Funci ona.El econheceoseuvencedor .Elef ogedasuapr esença.
Segundo, temosaor dem depr oclamaraJesusCr i
sto.Apr egaçãodacr uzaindaéopoderdeDeus.
Éat ravésdapr oclamaçãodoCr i
stocr uci f
icadoer essur retoqueconver t
eremosaspessoas" das
trevaspar aal uzedapot est adedeSat anáspar aDeus"( At os26: 18) ,e,assi m,or einodeSat anás
bat eráem r etir
adaant eaapr oxi maçãodor einodeDeus.Nenhumaout ramensagem édef endi dae
honr adapel oEspí rit
oSant odamesmamanei ra.
Por tanto,t ant oem nossavi dacomonami ssãodai gr eja,ésoment eacr uzdeCr ist o,pel aqual
Sat anásf oider rot ado, quepodepr eval ecercont rael e.Éai ndaver dadehoj equeel eso" vencer am por
causadosanguedoCor dei r oeporcausadapal avradot est emunhoqueder am,e,mesmoem f ace
damor te,nãoamar am apr ópr i
avi da"( Apocal ipse12: 11).Ot estemunhodescompr omet i
dodeCr i
sto
éessenci al .Tam¬bém o éadi sposi ção dedar mosnossaspr ópriasvi dasporcausadel e,se
necessár io.Masi ndispensávelaamboséocont eúdodenossaf éemensagem,asaber ,avi t
ór i
a
objet ivaedeci sivadoCor dei rosobr etodosospoder esdast revas,aqualel eganhouaoder r
amaro
seusanguenacr uz.

Quar
taPar
te
Vi
vendosobaCr
uz
10
AComuni
dadedeCel
ebr
ação
Talvezolei
toratéaquitenhaachadoestaapresentaçãodacr uzdeCr ist
opordemai sindivi
duali
sta.
Sei ssoaconteceu,est
aseçãodever ecuperaroequi l
íbr
io.Poi
somesmoNovoTest amento,que
contém orasgodei ndi
vidual
ismodePauloquedi z:"Estoucruci
fi
cadocom Cr i
sto...vivopel
af éno
Fi
lhodeDeus,quemeamoueasimesmoseent r
egoupormi m",também insisteem queJesus
Cri
st o"
asimesmosedeupornós, af
im deremir
- nosdet odaaini
qüidade,epurif
icarparasimesmo
1
um povoexclusivamenteseu,zel
osodeboasobr as". Assim,omesmopr opósi
todasuaaut odoação
126
nacr uznãof oisósal vari ndivíduosi sol adament e,perpetuandoasuasol i
dão,mast ambém cr i
ar
uma nova comuni dade cuj os membr os per tences¬sem a el e,amassem uns aos out ros e
zelosament eser vissem aomundo.Essacomuni dadedeCr ist
onãoser i
anadamai sdoqueuma
unidader enovadaer euni da,daqualel e,comosegundoAdão,ser i
aocabeça.El aincluir
iajudeuse
gentiosem t ermosi guais.Def at o,englobar iar epr esentantesdet odasasnações.Cr i
stomor r euem
so¬lidãoabj eta,r ejeit
adoporsuapr óprianaçãoedeser tadoporseusdi scí
pulos;mas,l evant adona
cruzeleat r
airi
aat odososhomensasimesmo.Edodi adePent ecosteem di antetem sidocl ar oque
aconver sãoaCr istosi gnificatambém conver sãoàcomuni dadedeCr isto,àmedi daqueaspessoas
sevol tam desimesmaspar ael e,edest a" ger açãocor rupta"àsoci edadeal ternat
ivaqueel eestá
unindoem t ornodesi .Essasduast ransfer ências—def i
delidadepessoalepar ti
cipaçãosoci al—não
2
podem sersepar adas.
ONovoTest ament odevot abast anteespaçoàr etr
ataçãodessanovasoci edader edimida— suas
crençaseval ores,seuspadr ões,dever esedest ino.Ot emadest aseçãoéacomuni dadedeCr i
sto
comoacomuni dadedacr uz.Tendosi dot razidaàexi stênciamedi anteacr uz,elacont i
nuaavi ver
pelacr uzedebai xodel a.Nossaper spect i
vaenossocompor tament oagor asãogover nadospel a
cruz.Todososnos¬sosr elacionament osf oram r adicalment etransfor madosporel a.Acr uznãoé
apenasum di stintivoquenosi dent i
fi
ca,eum pendãosoboqualmar chamos;ét ambém abússol a
quenosdádi reçãonum mundodesor i
ent ado.Em par ti
cular,acr uzr evolucionanossaat it
udepar a
com Deus,par aconoscomesmo,par acom aspessoast antodent roquant oforadacomuni dade
cristã,epar acom osgr avespr o¬blemasdavi ol ênciaedosof riment o.Dedi caremosum capí tul
oa
cadaum dessesquat ror elacionament os.

Um r elaci onament onovocom Deus


Asquat roi magensdasal vação,quei nvest igamosnocapí tulo7dãot estemunhodenossonovo
relaci onament ocom Deus.Agor aqueel eagi uem seuamordesvi andoasuai ra,fomosj ustifi
cados
porel e,r edi midosporel eer econci l
iadosnel e.Eanossar econcili
açãoi ncluiosconcei t
osde
"acesso"e" proximidade" ,osquai ssãoaspect osdonossoconheci ment odinâmi codeDeusou" vida
eter na"( João17: 3).Esser elacionament oí nt imocom Deus,quesubst it
uiuaal ienaçãoant igae
dolor osa, possuivár iascar act eríst i
cas.
Pr imei ro, émar cadopel aousadi a.Apal avraqueosapóst olosgos¬t avam deusarcom r eferênci aà
ousadi aépar resia,quesi gnifica" aber¬tura,f ranqueza,si mpl icidadededi scurso",tantoem nosso
tes¬t emunhoaomundoquant oem nossasor açõesaDeus.At ravésdeCr i
stoagor asomoscapazes
de " nos apr oximar mos de Deus com l iberdade ( parr esia)e conf i
ança".Porcausa do sumo
sacer dóci odeCr i
stot emospar resiadechegaraot ronodagr açadeDeus,et emospar resiapel o
3
sanguedeCr istopar aent r
arnoSant odosSant osdapr ópr i
apr esençadeDeus. Essal i
berdadede
acesso eessa f r
anqueza deapr oximação a Deusem or ação não ent ram em choquecom a
humi ldade,poi ssãodevi dasi nt eir
ament eaomér itodeCr i
sto,enãoaonosso.O seusangue
pur i
ficounossaconsci ênci a( deum modoi mpossí velnosdi asdoAnt igoTest ament o),eDeus
promet euj amai ssel embr ardosnossospecados.Demodoqueagor aolhamospar aof uturocom
segur ança, nãocom t emor .Sent i
mosopoderdal ógi cadePaul o.Vi stoquequandoér amosi nimi gos
deDeusf omost ant oj ustif
icadosquant or econci l
iadosat ravésdamor t
edeCr i
sto,tantomai stendo
sidoj ust i
ficadoser econci li
ados,ser emossal vosdai r
adeDeusnoúl ti
modi a,Agor aqueest amos
"em Cr isto" ,temosconf iança" em t odasascoi sas"dequeDeusest áoperandoonossobem,eque
4
nadanospodesepar ardoseuamor .
Asegundacar acterísti
cadenossonovor elacionament ocom Deuséoamor .Dever as,amamos
por queel enosamoupr imei ro.Ant est í
nhamosmedodel e.Masagor aoamorexpul souot emor .
Amorger aamor .OamordeDeusem Cr i
sto,oqual ,em cer t
osent idonosl ibertou,em out r
onos
apr i
si ona, por quenãonosdei xaal t
ernati
vaanãoservi ver mosor estantedenossavi dapar ael e,em
5
cultodeador açãoegr at
idão.
Aal egr i
aéat erceiramar cadosquef oram r edimi dospel acr uz.Quandoosexi l
adosdeBabi lônia
retor nar am aJer usalém, asua" bocaseencheuder i
so"easua" lí
nguadej úbi
lo".Aant i
gaal ienação
ehumi l
haçãosehavi am acabado;Deusoshavi ar esgat adoer estaurado.Compar aram oseuj úbi l
o

127
aosf olguedosdacei fa:" Osquecom l ágr i¬massemei am,com j úbi l
ocei far ão.Quem saiandandoe
chor andoenquant osemei a, vol tarácom j úbi lo, trazendoosseusf eixes" .Quant omai sdeví amosnós
nosr egozi jarmosnoSenhor ,quenosr edi mi udeumaescr avi dãomui t
omai sopr essi va!Oscr ist ãos
6
primi tivosmalsepodi am cont er:t omavam asr efeiçõesj untos" com al egr iaesi ngel ezadecor ação" .
Todavi a,nãodevemospensarqueaousadi a,oamoreaal egr iasej am exper i
ênci asi nt eirament e
privadas;devem di st i
ngui ronossocul topúbl i
co.Obr evet empoquepassamosj unt osnodi ado
Senhor ,longedeserdi vor ciadodor est ant edenossavi da, devedar -l
heper s¬pect iva.Humi ldement e
(comopecador es) ,cont udoaudazment e( comopecador esper doados) ,ent ramosnapr esençade
Deus,r es¬pondendoàsuai niciat ivaamor osacom um amornosso,enãoso¬ment eador ando- o
com i nst rument osmusi cai smast ambém ar ticul andonossaal egr iamedi ant ecânt icosdel ouvor .W.
M.Cl owt inhar azãoem chamaraat ençãopar aocânt icocomoum aspect osi ngul ardocul tocr ist ão,
eaomot i
vodel e:
Nãoháper dãonest emundo, ounovi ndour o,anãoserat ravésdacr uzdeCr isto." At ravésdest e
homem vosépr egadooper dãodospecados" .Asr el i
giõesdopagani smor arament econheci am
apal avr a...Asgr andescr ençasdosbudi stasedosmaomet anosnãodãol ugarnem à
necessi ¬dadenem àgr açadar econci liação.Pr ovaressef atoéacoi samai ssi mpl es.Oj úbi lo
jaznoshi nosdocul tocr ist ão.Ot empl obudi staj amai sr essoacom ocl amordol ouvor .Os
ador ador esmaomet anosj amai scant am.Suasor açõessão,noquet i
ver em demai sel evado,
or açõesdesubmi ssãoepedi do.Rar ament eat i
ngem anot amai sal egr edaaçãodegr aças.
7
Jamai ssej ubilam com oscânt icosdosper doa¬dos.
Em cont rast e, sempr equeopovocr i
stãoser eúneéi mpossí velf azerquepar em decant ar .A
comuni dadecr i
st ãéumacomuni dadedecel ebr ação.
Paul oexpr imenossosensocomum dej ubi losaal egr iamenci onandoamai sbem conheci daf est a
judai ca:" Cr isto, nossoCor dei ropascal ,foii mol ado.Pori ssocel ebr emosaf est a... "( 1Cor í
nt tios5: 7-
8).Es¬t ri
tament ef alando,a" páscoa"er aar ef eiçãocomunalf eitananoi tedodéci moqui nt odi ade
nisã, imedi at ament edepoi sdemat aroscor dei rospascai snaquel at arde( 14deni sã) ,embor at ivesse
vindoaserapl icadat ambém at odaasemanadef est adospãesasmosqueasegui a.Of undament o
dor egozi jodopovoer asuar edençãocust osadoEgi to.Mai scust osoai ndaf oiosacr i
fícior edent or
de Jesus Cr isto na cr uz.Foipor que el e,nosso Cor deir o Pascal ,f oimor to,e por que pel o
der r
amament odopr eci ososanguedasuavi daf omosl iber t
os,quesenosexor taacel ebr araf est a.
Def at o,t odaavi dadacomuni dadecr istãdevi aserconcebi dacomoum f est ivalem quecom amor ,
alegr ia e ousadi a cel ebr emos o que Deus f ez pornós at ravés de Cr ist o.Nessa cel ebr ação
descobr imosqueest amospar ti
ci pandodaador açãodocéu,demodoquenosuni mos" aosanj ose
arcanj os,eat odaacompanhi adocéu"aodargl óriaaDeus.E,sendoaador açãoaDeus,em
essênci a,or econheci ment odesuadi gni dade,uni mo- nosaocor ocel est ialen¬t oandoadi gni dade
divinat ant ocomoCr i
adorcomoRedent or :
Tuésdi gno, SenhoreDeusnosso, der eceberagl ór ia,ahonr aeopoder , por quet odasascoi sas
tucr iast e, sim, porcausadat uavont adevi eram aexi st
iref or am cr iadas( Apocal i
pse4: 11) .
Di gnoéoCor dei ro, quef oimor to,der eceberopoder ,er iqueza, esabedor ia, ef orça, ehonr a, e
glór i
a, el ouvor( Apocal ipse5: 12) .
Ésur preendent equeasr ef erênci asdePaul oaoCor dei r
oPascaleàf est adapáscoavenham no
mei odeum capí tuloext remament esol ene, noqualf oipr ecisoqueel er epr eendesseoscor í
nt iospor
causa da sua l assi dão mor al.Um dos membr os da i gr eja de Cor int o est á envol vi do num
relacionament oi ncest uoso.Cont udo,el esnãodãomost radepesarhumi ldeouar rependi ment o.El e
osi nst ruia exco¬mungaro of ensor ,eadver te-osdo per igo dequeo pecado seespal hena
comuni dadesenãot omar em medi dasdeci sivascom of i
m deer radi cá- l
o." Nãosabei squeum
poucodef er ment ol evedaamassat oda? "per gunt ael e( 1Cor ínt i
os5: 6) .Éessaal usãoaof er ment o
quel het razàmemór iaapáscoaeaf est adospãesasmos.Comocr i
st ãosel esdevi am " cel ebr ara
festa" ,masdevi am f azê- lo" nãocom ovel hof er ment o,nem com of erment odamal dadeedamal ícia;
esi m com osasmosdasi ncer idadeedaver dade"( v.8) .Poi saf est acr ist ãér adi cal ment edi ferent e
dosf est i
vai spagãos,osquai sger alment eer am acompanhadosdef renesiemui tasvezesse
degener avam em or gi asdebebedi cesei mor al i
dades.Odi st intivodacel ebr açãocr istãdevesera

128
sant
idade,poi
sopropósi
toúl
ti
modeCr ist
omedi ant
eacr
uzé"
apr
esent
ar-
nosper
ant
eel
esant
os,
i
nculpávei
seirr
epr
eensí
vei
s"(
Colossenses1:22)
.

Osacr i
fíciodeCr ist oeonosso
Embor aavi dacr ist ãsej aumaf est acont í
nua, aCei adoSenhoré, em par ti
cul ar ,oequi val ent ecr istão
dapáscoa.Por tant o,el aseencont ranocent rodavi dadecel ebraçãodai gr ej
a.Foii nst ituídapor
Jesusnaépocadapáscoa,dever as,dur ant eapr ópr iar efeição pascal ,eel edel iber adament e
subst itui uar eci taçãocer imoni alquedi zia:" Est eéopãodaaf liçãoquenossospai scomer am"por :
"Est eéomeucor podadoporvós...Est eéomeusangueder ramadoporvós... "Opãoeovi nhoda
fest acr istãnosobr igam aol hardevol tapar aacr uzdeCr isto, el embr amo- noscom gr at idãodoque
aliel esof reuer eal izou.Asi gr ejaspr ot est ant est r
adi cional ment et êm- ser efer idoaobat ismoeàcei a
doSenhorcomo" sacr ament osdoevangel ho"( poi sdr ama¬t izam asver dadescent raisdasboas
novas)ou" sacr ament osdagr aça"( poi sapr esent am demodovi sí velagr aci osai nici ativasal vador a)
.
Ambasasexpr essõessão cor retas.O movi ment o pr i
már io queossacr ament osdo evangel ho
envol vem édeDeuspar aohomem,nãodohomem par aDeus.Aapl i
caçãodaáguanobat ismo
repr esent aapur ificaçãodopecadoeoder ramament odoEspi ritosemi nistradoporasper são)oua
par tilhaçãodamor teer essur rei çãodeCr isto( sefeitopori mer são)ouambos.Nãonosbat izamosa
nósmesmos.Submet emo- nosaobat i
smo,eaaçãoquenoséf eit
asi mbol izaaobr asal vador ade
Cr isto.Nacei adoSenhor ,dei gualmodo, aessênci adodr amaconsi steem t omar ,abençoar ,quebr ar
edi st ribuiropão,eot omar ,abençoar ,ser viredi st r
ibui rovi nho.Nãoadmi ni stramos( ounão
deví amosadmi nist r ar)osel ement osanósmesmos.El esnossãodados;nósosr ecebemos.E,
assi m comocomemosopãoebebemosovi nhof i
sicament e,damesmaf or maespi ritual ment epel a
fénosal i
ment amosdoCr istocr ucificadoem nossoscor ações.Assi m,em ambosossacr ament os
somosmai soumenospassi vos, recipi ent esenãodoador es, benef i
ciár iosenãobenf eit
or es.
Aomesmot empo, obat ismoét i
docomoumaocasi ãoapr opr i
adapar aaconf i
ssãodaf é, eacei a
doSenhorpar aoof ereciment odeaçõesdegr aça.Daí ,ousocadavezmai spopul ardot ermo
"eucar istia"( euchar istia," açãodegr aças" )par aacei adoSenhor .E,umavezque" sacr if
ício"é
sinôni mo de " of er ta" ,não é de sur preenderque se t enha i nvent ado a expr essão " sacr ifí
cio
eucar íst i
co" .Masser áel alegí tima?Quai ssãoassuasi mpl icações?
Par acomeçar ,t odosnósdeví amospoderconcor darcom ci ncomo¬dospel osquai soquef azemos
nacei adoSenhorest ár elaci onadocom oaut o- sacrifí
ci odeCr ist onacr uz.
Pr i
mei ro,l embr amo- nosdoseusacr ifí
ci o" fazeii stoem memór iademi m" ,di sseel e( 1Cor íntios
11: 24- 25) .Dever as,asaçõespr escr itascom opãoecom ovi nhot ornam amemór iavi vidae
dr amát ica.
Segundo,par t
ici pamosdosseusbenef í
ci os.Opr opósi t
odocul toul trapassaa" comemor ação"e
chega à " comunhão"( koinoni a) :" Por ¬vent ura o cál i
ce da bênção que abençoamos,não é a
comunhãodosanguedeCr isto?Opãoquepar timos,nãoéacomunhãodocor podeCr isto? "(1
Cor í
nt ios10: 16) .Poressemot ivoaeucar istiaécor re¬t ament echamadade" Sant aComunhão"( visto
queat ravésdel apo¬demospar ticipardeCr isto)e" ceiadoSenhor "(vist oqueat ravésdel apodemos
aliment ar-nosdeCr isto) .
Ter cei ro,pr ocl amamosseusacr ifí
ci o:" Por quet odasasvezesquecomer desest epãoebeber deso
cál ice, anunci ai samor tedoSenhor ,at équeel evenha"( 1Cor í
nt ios11: 26).Embor aamor t
edeJesus
tenha- ser eal izadomui tossécul osat rás,apr oclamaçãodel acont inuahoj e.Cont udo,aCei aéuma
pr ovi sãot empor ár ia.Ol hapar aavi ndadoSenhorcomot ambém par aasuamor te.Nãoéapenas
umaf est adoCr istocr uci f
icado,mast ambém um ant egozodeseubanquet ecel es¬t i
al .Assi m,el a
cobr et odooper í
odoent resuasduasvi ndas.
Quar to,at ribuí mosnossauni dadeaoseusacr i
fício.Poi sj amai spar ¬t i
cipamosdacei adoSenhor
sozi nhos, napr i
vat ividadedenossopr ópr iol ar .Não, nósnos" reuni mos"( 1Cor í
ntios11: 20)af im de
cel ebr á- la.Er econhecemosqueéanossapor çãocomum nosbene¬f íciosdosacr ifíciodeCr i
stoque
nosuni u:" Por quenós,embor amui ¬tos,somosuni cament eum pão,um sócor po;por quet odos
par ti
cipamosdoúni copão"{ 1Cor íntios10: 17) .
Qui nt o, damosgr açasporseusacr ifício, e, comopr ovadenossaaçãodegr açasof erecemo- nosa

129
nósmesmos, nossaal maecor pocomo" sacr if
íci ovivo"aoseuser viço( Romanos12: 1) .
Demodo quesempr equecel ebr amosacei ado Senhor ,lembr amosepar ticipamosdo seu
sacr if
íciocomoof undament odenossauni dade,pr ocl amamoser econhecemosessesacr i
fício,e
respondemos a el e em gr at a ador ação.A per gunt a que per manece,ent ret ant o,é se há um
rel acionament oai ndamai sí nt imoent reosacr i
fícioqueCr istoof e¬r eceunacr uzeosacr if
íciode
ação degr açasqueof erecemosna eucar ist ia,ent reo seu sacr ifício de" mor te"eosnossos
sacr if
íciosde" vida" .Éessepont oquet em di vi didoacr istandadedesdeosécul odezessei s,eéum
tópi codeansi osodebat eecumêni cohoj e.Nãopodemosf alardai gr ejacomouma" comuni dadede
cel ebr ação"sem nosapr ofundarmai snanat ur ezadacel ebr açãoeucar ística.
Jánoi medi at oper íodopós- apost ól icoosPai sdai grej apr imi ti
vacomeçar am ausaral i
nguagem
sacr i
ficialcom r elaçãoàcei adoSenhor .Vi am nel aocumpr iment odeMal aqui as1: 11:" Em t odo
lugarl heéquei madoi ncensoet razidasof er taspur as;por queomeunomeégr andeent reasnações,
8
dizoSenhordosExér citos" . Masopãoeovi nhonãoconsagr adoscomo" of ertaspur as"er am
símbol osdacr ia¬ção,pel osquai sopovoagr adeci a.Osaut or esant igost ambém vi am asor açõese
osl ouvor esdopovo, esmol asaospobr es, comoumaof ertaaDeus.Foisódepoi sdeCi pr i
ano, bispo
deCar tago,nosmea¬dosdosécul ot er cei r o,queapr ópr iacei adoSenhorf oichamadadeum
ver dadei ro sacr ifício,no qualsacer dot es,cuj o papelsacr i
ficialdi zia- se equi par ar -se aos dos
sacer dot esdoAnt i
goTest ament o,of e¬r eci am aDeusapai xãodoSenhor .Desdeessecomeçoa
dout ri
nadaeucar istiadocat ol i
cismomedi evaldesenvol veu- se,asaber ,queosacer dot ecr i
st ão
of ereci aCr i
sto,r eal ment epr esent esobasf or masdepãoevi nho,comosacr ifíciopr opi ciatór i
oa
Deus pel os pecados dos vi vos e dos mor tos.E f oicont ra essa i déia que os Ref ormador es
vi¬gor osament epr otest aram.
Embor aoensi noeucar ísticodeLut er oedeCal vinosedi ver gisse, todososRef or mador esest avam
uni dosem r ejeitarosacr if
íciodami ssa, esepr eocupavam em f azerumadi st i
nçãocl araent reacr uz
eosacr ament o, ent reosacr ifíciodeCr istoof er ecidopornósenossossacr ifíciosof er eci dosat ravés
del e.Cr anmerexpr essouasdi ferençascom gr andecl areza:
Um t ipodesacr ifíciohá,queéchamadodesacr i

ci opr o¬pi ciat ór iooumi ser icor dioso,i stoé,
um sacr ifí
ciot alquepaci ficaai raeai ndi gnaçãodeDeus,eobt ém mi ser icór diaeper dãopar a
osnossospecados...Eembor anoAnt igoTest ament ohouvessecer tossacr ifícioscom esse
nome,cont udoháapenasum dessessacr if
íciospel osquai snossospecadossãoper doados,e
ami ser i
cór diaeof avordeDeusobt idos, oqualéamor tedoFi lhodeDeus, nossoSenhorJesus
Cr ist o;nem j amai shouveout rosacr ifíciopr opicia¬t ór i
oem qual quert empo, nem j amai shaver á.
Éest aahonr aeagl óriadessenossoSumoSacer dot e,noqualel enãoadmi tenem par ceiro
nem sucessor ...
Out rotipodesacr ifí
cioháque,embor anãonosr econci liecom Deus,éf ei t
oporaquel esque
sãor econci liadosporCr i
st o, af i
m det est i
ficardenossosdever espar acom Deusemost r
ar -nos
agr adeci dosael e.Esses,por tant o,sãochamadossacr if
íciosdel ouvor ,ador açãoeaçãode
gr aças.Opr imei rot i
podesacr ifícioCr ist oof ereceuaDeuspornós;osegundot iponósmesmos
9
of er ecemosaDeusporCr isto.
Tendof eitoessavi t aldi sti
nção,Cr anmerest avadeci di doasercoe¬r ent eem suaapl icação.O
mi nistroor denadoai ndapodi aserchamadode" sacer dot e",mast odar ef erênci aao" alt
ar "f oi
elimi nadadoLi vr odaOr açãoComum esubst ituídapor" mesa" ,"sant amesa" ,"mesadoSenhor "ou
"mesadacomunhão" .Poi sCr anmervi ucl ar ament equeocul todecomunhãoéumacei aser vi
dapor
um mi ni st rodeumamesa,nãoum sacr ifícioof erecidoporum sacer dot esobr eum al tar.Af or ma
finaldoseucul todecomunhãoexi beamesmadet ermi nação,poi saof ertadegr at i
dãodopovof oi
tirada da Or ação de Consagr ação ( onde se encont r
ava em seu pr imei ro cul to de comunhão,
subst ituindoaof er t
adopr ópr ioCr istonami ssamedi eval )ej udici osament eco¬l ocadadepoi sdo
recebi ment odopãoedovi nhocomouma" or açãodeobl ação" .Dessaf or ma,al ém dequal quer
possi bilidadedecom¬pr eensãoer rônea, osacr i
fíciodopovoer avi st ocomosuaof er tadel ouvorem
gr atidãor esponsi vapel osacr ifíciodeCr isto, cuj osbene¬f í
ci oshavi am r ecebi dopel af é.
AEscr ituraapoi aadout rinadeCr anmer ,t ant oem sal vaguar darasi ngul aridadedosacr if
íciode
Cr istocomoem def i
nironossosacr ifíciocomoexpr essãodeaçõesdegr aça, nãocomoobt ençãodo

130
favordeDeus.Af i
nal idadesi ngul ardosacr ifí
ciodeCr istonacr uzéi ndi cadapel oadvér biohapaxou
ephapax( quesi gnificam " deumavezport o¬das" ),apl icadoael aci ncovezesnacar taaosHebr eus.
Porexempl o," não t em necessi dade,como os sumos sacer dot es,de of er ecert odos os di as
sacr ifí
ci os,pr imei roporseuspr ópriospecados,depoi spel osdopovo:por quef ezi stoumavezpor
todas,quandoasimesmoseof ereceu" .Novament e," agor a,por ém,aosecumpr irem ost empos,se
10
mani fest ouumavezport odas, paraani qui larpel osacr ifí
ci odesimesmoopecado" . Épori ssoque,
diferent edossacer dotesdoAnt i
goTest ament oquesepunham depépar ar eal i
zarosseusdever es,
re¬pet idament eof er ecendoosmesmossacr i

cios,JesusCr isto,t endof eito" par asempr e,um úni co
sacr ifí
ci opel ospecados" ,sent ou-seàdest radeDeus, descansandodasuaobr at er minada( Hebr eus
10:11- 12) .
Embor aasuaobr adeexpi açãot enhasi dor eal izada, oseumi nistérionocéuai ndapr ossegue.Est e
nãoé" ofer ecer "seusacr ifí
ci oaDeus,vi stoqueaof er t
af oif ei
tadeumavezport odasnacr uz;nem
"apr e¬sent á- lo"aoPai ,pleiteandoasuaacei tação,vi stoqueest af oipubl i¬cament edemonst rada
pelar essur reição;ant es," i
nt er ceder "pel ospecador est endo- aporbase,comonossoadvogado.É
nissoquecon¬si steoseu" sacer dóci oper manent e" ,poi sai ntercessãot ant oquant oosacr i

ci o,f oi
11
um mi nist ériosacer dot al
:vi vendopar asempr ei nt er¬cederpornós.
Asi ngul aridadedosacr ifíciodeCr istonãosi gni fica, poi s, quenãot emossacr if
íciosaof erecer ,mas
soment equeanat urezadel eseoseupr opósi t
osãodi ferent es.Nãosãomat eriais, masespi ri
tuai s, e
seuobj et i
vonãoépr opiciat ório,maseucar ísti
co,aexpr essãodeumagr atidãor esponsi va.Eesseo
segundoapoi obí blicodaposi çãodeCr anmer .O NovoTest ament odescr eveai grej acomouma
comuni ¬dadesacer dot al,um " sacer dóci osant o"eum " sacer dóci or eal ",doqualt odososf il
hosde
12
Deuspar tilham i gual ment ecomosacer dot es. Eesseof amoso" sacer dóci odoscr entes" ,aoqualos
Ref ormador es der am gr ande ênf ase.Em conseqüênci a desse sacer dóci o uni ver sal,o Novo
Test ament oj amai sapl i
caapal avra" sacer dote"( hi ereus)aomi nist roor denado, vist oqueel epar tilha
doof er eci ment odaof er t
adopovo, masnãopossuiof er tadi st i
nt i
vaquesej adi ferent edadel es.
Quesacr ifíciosespi ri
tuai s,por t
ant o,opovodeDeuscomo" sacer ¬dóci osant o"of ereceael e?A
Escr itur amenci onaoi to.Pr imei ro,de¬vemosapr esent ar -l
heosnossoscor poscomosacr if
ício, como
sacr ifí
ci ovi vo.I ssopar eceumaof ertamat er i
al,maséchamadodenossocul toespi ri
t ual( Romanos
12:1) ,pr esumi vel ment epor queagr adaaDeussoment eseexpr essaraador açãoquepr ocededo
cor ação.Segundo,of erecemosaDeusonossol ouvor ,ador açãoeaçõesdegr aça," fr utodel ábi os
13
queconf essam oseunome" . Nossot ercei r
osacr ifícioéaor ação,aqualsedi zquesobeaDeus
comof ragr ant ei ncenso,enossoquar t
osacr i
fícioum " cor açãocompungi doecont r
ito" ,oqualDeus
14
acei taej amai sdespr eza. Qui nto,af ééchamadade" sacr ifí
ci oecul to".Também osão,em sext o
15
l
ugar ,asnossasdádi vaseboasobr as,sacr if
íciosdosquai sDeusseagr ada. Osét i
mosacr ifícioé
nossavi dader ramadacomoumal ibaçãonocul todeDeus, atéàmor te, enquant oooi tavoéaof er ta
especi aldoevangel i
stacuj apr egaçãodoevangel hoéchamadade" deversacer dot al"por queel eé
16
capazdeapr esent arosseusconver tidoscomo" umaof ertaagr adávelaDeus" .
Essesoi tosão,naspal avr asdeDani elWat erland," sacr if
íciosver ¬dadei roseevangél icos" ,por que
17
per tencem aoevangel hoenãoàl ei,esãor espost asagr adeci dasàgr açadeDeusem Cr isto. São
espi ri¬tuai set ambém " intr í
nsecos" ,sendo" pensament osbons,pal avr asboasoumodosbons,
18
todosel espr ocedem docor ação" . E,cont inuael e,aeucar i
st i
apôdeserchamadade" sacr if
íci o"
soment epor queéumaocasi ãot ant opar asel embr ardosacr i
fíciodeCr istocomopar af azeruma
ofer tar esponsi vaeabr angent edonosso.

Acont ra-ref
ormacat óli
ca
ARef ormaPr otestant
e,inclui
ndo-sesuasdist
inçõesent r
eosacr i
¬fíciodeCr i
stoeonosso,f oi
condenadapel aI
gr ej
aCat ól
icaRomananoConci l
iodeTr ento(
1545- 1564).ASessãoXXI I(
1562)
tevecomoassunt ocent ralosacri

ciodamissa:
Vistoquenest edivinosacri

cioqueécelebr
adonami ssaest
ácont i
doei moladodemodonão
sangrentoomesmoCr i
stoqueumavezof ereceu-seasimesmodemodosan¬gr entonoalt
ar
dacr uz,osant oconcili
oensinaqueesteéver dadei
ramentepropiciatór
io...Pois,apazi
guado
porest esacr
ifí
cio,oSenhorconcedeagraçaeodom dapeni t
ência,eper doaatémesmoomai s

131
gr avedoscr imese
pecados.Poi saví timaéamesma,amesmaagor aof er eci dapel omi nist ér i
odossacer dot es,a
19
qualent ãoseof ereceunacr uz, sendodi fer enteapenasomododaof erta.
Seal guém di sserquenami ssaosacr ifíci orealever dadei ronãoéof er eci doaDeus...sej a
anát ema.( Cânon1)
Seal guém di sserquemedi ant easpal avr asFazeii stoem memór iademi m Cr i
st onãoi nst i
tuiu
osapóst oloscomosa¬cer dot es,ounãoor denouqueel eseout r ossacer dot esof e¬r eçam o
pr ópr iocor poesanguedel e, sejaanát ema.( Cânon2)
Seal guém di sserqueosacr i
fíciodami ssaésoment edel ouvoreaçãodegr aças;ouqueé
mer acomemor açãodosacr if
íci oconsumadonacr uz,masnãopr opi ci atór io,sej aanát ema.
(Cânon3)
OsCânonesdoConci li
odeTr ent oper manecem em vi gorcomopar tedoensi noof i
ci aldaI greja
Cat ól icaRomana.Asuasubst ânci af oiconf i
r madanapr i
mei r
amet adedest esécul o,porexempl o,
em duasencí clicaspapai s.Pi oXIem AdCat hol iciSacer dot ii(1935)descr e¬veuami ssacomosendo
em simesma" um sacr if
íciogenuí no...quepossuief icáci agenuí na" .Al ém domai s," agr andeza
inef áveldosacer dot ehumanoseapr esent aem t odooseuespl endor ",por queel e" tem podersobr eo
própr iocor podeJesusCr isto" .Pr i
mei r
oel e" ot ornapr esent enosal tar es"easegui r" nonomedo
própr ioCr istoel eoof erececomoumaví t
imai nfinitament eagr adávelàMaj est adeDi vina"( pp.8- 9).
Em Medi at orDei( 1947)Pi oXI Iaf irmouqueosa¬cr i

ci odaeucar istia" repr esent a" ,"rest abel ece",
"renova"e" de¬monst ra"osacr i
fíciodacr uz.Aomesmot empoel eodescr eveucomosendoem si
mesmo" ver dadei raeadequadament eaof er tadeum sacr i
fício"( par ágr afo72) ,edi sseque" em
nossos al tar es el e( Cr i
st o)se of er ece di ar iament e par a a nossa r edenção"( par ágr afo 77) .
Acr es¬cent ouqueami ssa" demodonenhum der r
ogaadi gni dadedosa¬cr ifí
ci odacr uz" , vistoqueé
"um l embr etepar anósdequenãohásal vaçãoanãosernacr uzdenossoSenhorJesusCr isto"
(par ágr af o83) .Mas,adespei todessar eivindi cação,chamaraeucar ist i
anomesmopar ágr afode
"imol açãodi ár i
a"deCr istoi nevi tavel ment ede¬ni gr eaf inal idadehi stór icaeasuf iciênci aet ernada
cruz.
Há t r ês el ement os especi alment e of ensi vos nessas af irmat i
vas do Conci l
io de Tr ent oe
subseqüent esencí cl i
caspapai s,osquai sdevem serescl ar ecidos.Asi mpl icaçõessãodequeo
sacr ifíciodami ssa,sendoumai mol açãodi ár i
anãosangr ent adeCr i
st o,( 1)édi stint odosacr if
ício
"sangr ent o"nacr uz, esupl ement arael e,(2)éf ei t
oporsacer dot eshumanose( 3)é" ver dadei rament e
propi ci at ór i
o" .Em cont rast e,os Ref ormador es i nsistiam,como devemos nós f azer ,em que o
sacr ifício de Cr i
sto( 1)f oif eito de uma vezport odas na cr uz( de modo que não pode ser
restabel eci donem supl ement adodenenhum modo) ,(2)f oif eitoporel emesmo( demodoqueser
humanoal gum podef azê- lonem par til
hardasuaexecução) ,e( 3)f oiumasat isf açãoper fei t
apel o
pecado ( de modo que t oda menção de sacr i

cios pr opi ciat órios adi cionai sl he é gr avement e
der rogat ór ia) .
Ent ret ant o,em t emposmai sr ecent es,t eól ogosdat radi ção cat ól ica,j unt ament ecom al guns
erudi tosdeout rast radi ções,t êm pr opost oumavar iedadedeposi çõesmai smoder adas.Aomesmo
tempoquedesej am r eterum concei todesacr if
ícioeucar ísticoquel igueonossosacr i
f í
cioaode
Crist o,el est êm si mul t
aneament enegadoqueosa¬cr i
fíciosi ngul ardel epudessedequal quermodo
serr epet ido ou su¬pl ement ado,ou que possamos of erecerCr i
st o,ou que a eucar i
st ia sej a
propi ci at ór i
a.Al gunsconcor dam com ast rêsnegações.
Embor aum poucof or adaseqüênci acr onol ógica,par eceapr opriadocomeçarcom oSegundo
Concí lioVat icano( 1962- 1965) .Porum l ado,osbi sposci t
ar am eendossar am asdescober tasdo
Conci liodeTr entof ei t
as400anosant es,porexempl odequeCr isto" est ápr esent enosacr ifí
cioda
mi ssa...o mesmo agor a of erecendo,at ravés do mi nis¬t ério dos sacer dot es,aquel e que
20
ant erior ment eseof ereceunacr uz" . Aparecem t ambém af irmat i
vasgr ossei ras, comoquandosedi z
aossacer dot esquei nst ruam osf iéisa" of er ecer em aDeusPaiaví timadi vinanosacr ifí
cioda
21
mi ssa" . Porout rol ado,háduasênf asesnovas,pr imeiroqueaeucar ist ianãoéumar epet içãomas
umaper pet uaçãodacr uz,esegundo,queaof ertaeucar ísticaéf eit
anãoporsacer dotesmaspor
Crist oet odooseupovoj unt os.Porexempl o, di z-sequeCr i
st o" instit
ui uosacr ifícioeucar í
st i
co...a

132
22
fi
m deper petuarosa¬cr i

ciodacr uzportodosossécul osatéqueel evol tenovament e".
Entãoaf irma-sequeopapeldossacer dot es,destaf orma" agindonapessoadeCr i
stounem a
ofert
adosf i
éisaosacr if
íciodoseuCabeça.At éavi ndadoSenhor ...r epresentam novament ee
novament eapl i
¬cam nosacr i
fíci
odami ssaosacr ifí
cioúnicodoNovoTest ament o,asaber ,o
sacri
fíciodeCr i
stoof erecendo- seasimesmoumavezport odasaseuPaicomoumaví ti
masem
23
defei
tos" .
Percebe- senessasaf irmativas,tantonoquedi zem comonoquedei xam dedi zer,alutapar ase
afast
ardasgr osseriasdeTr ent o.Con¬tudo,asduasênf asesnovasai ndasãoi naceitáveis,poi sa
ofert
adacr uznãopodeser" perpetuada",nem podeanossaof ert
aser" unida"àdeCr isto.A
"Afi
rmat iva- Acordo Sobr ea Eucar i
sti
a",pr oduzi da pelo Comi t
êI nternaci onalAngl i
cano- Cat óli
co
Romano,par eceseaf as¬tarai ndamai sdeTr ento.Osmembr osdocomi t
ênãoapenasr ejeit
am
chamaraeucar isti
ade" propiciatóri
a",mast ambém f ortementei n¬sistem naf i
nalidadeabsol utada
cruz."Amor t
edeCr ist
onacr uz...f oioúni cosacr if
íci
operfeitoesuf i
cientepar aospecadosdo
mundo.Nãopodehaverr epetiçãonem acr ésci moaoqueent ãof oirealizadodeumavezport odas
porCr isto.Todat entati
vadeexpr essarum nexoent reosacr i
fíciodeCr istoeaeucar i
stianãodeve
24
obscur eceressef atofundament aldaf écri
st ã".

Acr uzeaeucar istia


Quenexo,há,poi s,ent reacr uzeaeucar istia?Sugest õesr ecent est êm enf ati
zadoduasi déi as
princi pais,asaber ,omi nistérioet ernoecel estialdeJesuseauni ãodai grejacom el ecomooseu
cor po.
Deacor docom apr imei ra,osacr i

ciodeCr i
stoé" prol ongado"( ou" perpet uado" ,conf or meno
Vat icanoI I
),demodoqueel eécon¬cebi docomoof erecendo- seasimesmocont i
nuament eaoPai .
Dom Gr egór ioDez,porexempl o,desenvol veuesseconcei toem AFor madaLi turgia.El er ejeitoua
noçãodequeamor tedeJesusf oi"omo¬ment odoseusacr if
ício" .Pel ocont rário,argument ouel e:"o
seusa¬cr if
íciof oial goquecomeçoucom asuahumani dadeequet em suacont i
nuaçãoet er nano
céu" .
R.J.Coat esexpl icouai mpor tânciaqueessai déi at em par aosqueaadvogam,asaber ,quea
i
gr eja, deal gum modo, partilhadaaut o-ofer t
acont í
nuadeCr i
st o, aopassoque, éclaro, "ai gr ejanão
25
podeof ereceraCr istonum al t
art err
eno, seel enãoseof erecerasimesmonum al t
arcel estial" .
ONovoTest ament o,por ém,nãor epresent aaCr istocomoof ere¬cendo- seet ernament eaoPai .É
cert oquePai ,Fi lhoeEspí ritoSant odão- seasimesmosunsaosout roset ernament eem amor , mas
essadoaçãoér ecípr oca,e,dequal quermodo,mui todi f
er entedosacr i

cioespecí f
icoehi st óricode
Crist opel opecado.Ét ambém ver dadequeaencar naçãoenvol veusacr if
ício,vistoqueaoset or nar
car ne,oFi lho" esvazi ou- se"asimesmoe" sehumi lhou"( Filipenses2: 7- 8),eport odooseu
mi nistér i
opúbl icoJesusdemonst rouquet inhavi ndonãopar aserser vidomaspar aser vir.
Todavi a,segundooensi nodeJesuseodosseusapóst ol os,ocl ímaxdasuaencar naçãoe
mi nistér i
of oisuaaut odoaçãonacr uzem r esgat epormui tos( Mar cos10: 45).Éaesseat ohi stór i
co,
queenvol veamor t edeCr istopornossospecados,queaEscr itur achamadesacr i
fíciopar at iraros
pecadosequef oit ermi nadodeumavezport odas.El enãoapenasnãopodeserr epet i
do,como
também nãopodeserest endi donem pr olongado." Est át ermi nado" ,clamouel e.Épori ssoqueCr i
sto
nãot em seual tarnocéu,massoment eoseut rono.Nel eel eseassent a,r einando,t er mi nadasua
obr aexpi atória,ei nt ercedepornósnabasedoquef oifeitoeacabado.Ri char dCoat est inhar azão
26
em i nst arquemant enhamos" aemi nênciasol it
ár i
adosacr ifí
ciodoCal vári
o" .
Éesseot emadonegl i
genci adomonógr afodeAl anSt ibbsAObr aAcabadadeCr i
st o( 1954) .Ele
citaoar gument odeMi chaelRamseydeque, vistoqueCr ist oépar asempr esacer dote, e" sacer dóci o
signi f
icaof erta",por tant oem Cr isto"hápar asempr eoespí ritodeaut odoaçãoqueosacr ifíciodo
calvár ior evel oudemodosi ngul arem nossomundodepecadoemor t
e".Simi larment e, Donal dBai lli
e
afirmouqueaaçãodi vinadet irarospecadosnãoseconf inouaum moment onot empo, masquehá
"umaexpi açãoet ernanopr ópr i
oserevi dadeDeus" , daqualacr uzf oiapar t
eencar nada.Cont rat ais
concei tosAl anSt i
bbsmost raqueaaut o- ofert
adeCr istopar aanossasal vação" éi nega¬vel ment e
repr esent adanaEscr ituracomoexcl usivament et er renaehi st ór i
ca,opr opósi todaencar nação,

133
oper adonacar neesangue,not empoenoespaço,sobPônci oPi l
atos" ,eque" medi ant eesse
acon¬t eciment odeumavezport odasaobr aexpi ador apr et endi daf oicom¬pl et ament er eal izada" .
Todavi a,nãopoder iaCr istoest arcont i
¬nuament eof er ecendonocéuosacr ifícioqueel ef ezdeuma
verport odasnat erra?Dever as,nãoser i
anecessár ioaf irmari sso,vi st oqueel eéchamadoem
Hebr eusde" sacer dot epar asempr e" ?Não.Sa¬cer dóci oet er nonãosi gni ficasacr ifícioet er no.St ibbs
prosseguef a¬zendoumaút ilanal ogi aent reosacer dóci oeamat er nidade:
Admi timosqueoat odesof riment of oinecessár iopar aconst it
uiraCr ist osacer dot e...assi m
comooat odedaràl uzénecessár iopar af azerqueamul hersej amãe.Masessaver dadenão
signi fi
ca, nocasodamat ernidade, que, daípar af rent e, aosqueapr ocur am como" mãe" ,queel a
estej asempr edandoàl uz.Seuat odedaràl uzf ilhosépar ael esnãoapenasumaobr a
i
ndi spensável ,mas t ambém t ermi nada. O que agor a desf r
ut am são os mi nistér ios
compl ement aresdamat er nidade,queest ãoal ém doat odedaràl uz.Si mi larment ecom o
sacer dóci odeCr ist o,suaof er tapr opi ciatór ianãosoment eéumaobr ai ndi spensávelmasé
também umaobr at er mi nada...( Agor a,ent r etant o)comoacont ecenamat erni dade,al ém de
taisdescar gasdaf unçãof undament aldosacer dóci oj azem out rosmi nist éri
oscompl ement ar es
dot r onodagr aça,osquai sosacer dot ecumpr epar aobenef í
ciodeseupovoj ár econci liado
(em par ticul ar ,suai nt ercessãocel est i
al ).
Asegundaênf asedoquet enhodenomi nadoposi çõesmai s" mo¬der adas"r elaci ona- secom o
ensinot ot alment ebí blicodequeai gr ejaéocor podeCr isto,vi vendoem uni ãocom asuacabeça.
Masessadout rinabí bl i
cachegouaserdesenvol vi dadeum modonãobí bl ico,asaber ,queocor po
deCr istoseof er eceaCr istonasuacabeçaeat ravésdel a.Essanoçãot em t idoacei t açãoger al.
Gabr ielHeber tdeu,em 1951,umapopul arexposi çãodel a,aquali nfluenci ouosbi sposangl icanos
queser euni r
am em 1958naConf er ênci adeLambet h:
O sacr if
ícioeucar ístico,essacont rovér sianocent r
odat em¬pest ade,em nossosdi asest á
encont randoumaexpr essãover dadei rament eevangél i
cadol ado" cat ól i
co" ,quandosei nsi st e
queaçãosacr i
ficialnãoéum t ipoder e- imol açãodeCr ist o,nem um sacr if
ícioadi cionalaoseu
sacr ifícioúni co, masumapar ti
ci paçãodel e.Over dadei r ocel ebr adoréCr isto, oSumoSacer dot e,
eopovocr ist ãoest ár euni docomomembr osdoseucor poaf i
m deapr esent ardi ant edeDeuso
27
seusacr ifí
ci o, eser em el esmesmosof erecidosem sacr ifíci oat ravésdauni ãocom el e.
Aoendossaressanoção, osbi sposdeLambet hacr escent ar am suapr ópr i
aaf irmat iva, deque" nós
mesmos,r euni dosnocor pomí sticodeCr ist o,somososacr ifícioqueof erecemos.Cr i
st oconosco
28
nosof e¬r eceem simesmoaDeus" . Wi l
iam Templ eant eshavi aescr i
toal goquasei dênt ico:" Cr isto
em nósnosapr esent acom el eaoPai ;nósnel enosent r
egamospar aser mosapr esent adosdessa
29
manei ra".
Oi mpor tant eacer cadessasúl timasaf irmat i
vasénãoadmi tirem queosacr ifíciodeCr ist oé
repetidoouquenósoof ereçamos.Pel ocont rár io,éCr ist o,acabeça,queof er eceoseucor po
consi gomesmoaoPai .A " Af i
rmat i
va- Acor doSobr eaEucar ist ia"doComi têAngl icano- Cat ólico
Romanodi zal gopar eci do,asaber ,quenaeucar istia" entr amosnomovi ment odaaut odoaçãode
Cristo" ,ousomosapa¬nhadosnel epel opr ópr ioCr isto.Opr of essorRowanWi ll
iams,t eól ogoangl o-
católicocont empor âneol argament er espei tado,expr essousuaper spect ivadequei sso,asaber ,"o
30
sermosof ereci dosem Cr ist oeat ravésdel e", é" of atobási codaeucar i
st i
a" .
Out rasr econst ruçõessuger i
dast ent am mi stur arnãoonossosa¬cr if
ício,masanossaobedi ênci a
ouanossai nt er cessãocom asdeCr isto.Opr ofessorC.F.D.Moul e,porexempl o,aor essal tara
koinoni apel aqualest amos" em Cr ist o",uni doscom el e,escr eveuque" asduasobedi ênci as— ade
31
Cristoeanossa,adeCr istonanossaeanossanadeCr isto—sãoof er eci dasj unt asaDeus".
Bat i
smo,eucar istiaemi ni stério,porout rol ado, oassi m chamado" Text odeLi ma"( 1982) , queéf ruto
de ci nqüent a anos de di scussão ecumêni ca e r eivindica " si gni fi
cant e conver gênci at eol ógi ca" ,
focalizaai ntercessãoem vezdaobedi ênci a.Embor adecl ar equeosevent osdeCr isto( exempl o:
nasci ment o,mor teer essur reição)" sãosi ngul aresenãopodem serr epet idosnem pr ol ongados" ,
contudo,af irmaque" naaçãodegr açasenai nter cessãoai gr ejaéuni dacom oFi lho,seugr ande
32
sumosa¬cer dot ei nt ercessor ", eque" Cr istouneosf i
éisconsi gomesmoei ncluiasor açõesdel es
dentr odasuapr ópr iai nt ercessão, par aqueosf i
éi ssej am t ransf i
gur adoseassuasor açõesacei t as" .

134
Pode- seper gunt araqueobj et amosem t aisaf irmat ivas?El asdel iber adament eevi tam ost rês
"element osnoci vos"dosdocument oscat ólicosr omanost radi cionai squemenci oneiant es.Umavez
queseest abeleçaf ir
mement equeoaut o-sacr i
fíciodeCr i
stonãoér epetível ,queaeucar istianãoé
propi ci at ór i
a,equenossasof ertasnão são mer i
tórias,devemosai ndaconser varsepar adoso
Cal vár ioeaeuca¬r i
stia?Af inal,oNovoTest ament onoschamadesacer dot esenosconvocaa
ofer eceraDeusnossosoi to" sacr ifíciosespi r
ituais" .Elet ambém col ocaoamoraut odoadordeCr ist o
eaobedi ênci aper ant enóscomomodel oaoqualdevemosaspi rar .Assi m, oquepodi asermel horou
mai ssaudáveldoqueper mi tirqueanossaaut o- ofertasej ai ncl uídanadel e?Ser áqueaper feição
delenãocompensar i
aanossai mper feição?Mai sdoquei sso, comodi sseoConci li
oVat icanoI I,não
33
ser i
a" osacr if
ícioespi ritualdosf i
éi s"ent ão" t
or nadoper feitoem uni ãocom odeCr ist o? " Nãoéi sso
apr opr i
adoer azoável ?Nãoser i
aper tináci aper ver tidaobj etar?
Ent ret ant o,pensohaverobj eçõesr eai segr aves.Apr imei raéque,def at o,osaut oresdoNovo
Test ament ojamai sexpr essar am oconcei todequeanossaof ertaf osseuni daàdeCr isto.Oque
real ment ef azem éexor tar- nosadar - nosanósmesmos( comosacr i
fício)em obedi ênci aamor osaa
Deusdet rêsmodos.Pr imei ro,"como"Cr isto:" andaiem amorcomot ambém Cr i
stovosamou,ese
ent regouasimesmopornós, comoof er taesacr if
íci oaDeusem ar omasuave"( Efési os5: 2).Aaut o-
ofer tadeCr istoídeveseromodel odanossa.
Segundo,ossacr i

ciosespi rituai squeof erecemosaDeusdevem serof ereci dos" at ravés"de
Crist o( 1 Pedr o 2: 5),nosso Sal vadore Medi ador .Vi sto que t odos est ão manchados com a
cent ral izaçãodoego, ésoment eat r avésdel equeset ornam acei távei s.
Ter cei ro,devemosdaranósmesmosem sacr ifício" por "ou" par a"Cr i
st o,const rangi dosporseu
amoravi versoment epar ael eanovavi daext raídadamor tequeel enosdeu( 2Cor íntios5: 14- 15) .
Assi m, devemosof erecer -nosanósmesmos" como"Cr isto, "através"del ee" par a"el e.Sãoessasas
preposi çõesqueoNovoTest ament ousa;el ej amai ssuger equenossasof er taspossam serf eitas
"em"Cr istoou" com"el e.Esef ossei mpor tant evernossaaut o- ofertai dent ificadacom adeCr i
st o, é
est ranhoqueoNovoTest ament oj amai somen¬ci one.Écer toque" em Cr isto"somosj ust i
ficados,
per doados,ado¬t adosef eitosnovacr iatur a,masj amai ssedi zqueador amosaDeus" em"Cr isto,
em uni ãocom el e, unindoosnossosl ouvor esaosdel e.
Mesmoquandonosuni r
mosaoexér citocel estialem ador ação, enossaaut o- ofert af or, f
inal ment e,
i
sent adet odai mper feição— ai ndaassi m nãosedi zqueonossol ouvorest ar áuni doaodeCr ist o.
Não,el eper manecer áoobj etodenossaador ação;el enãoset ransf or mar áem nossocompanhei ro
decul to, nem oser emosdel e( vejaApocal ipse4—7) .
Mi nhasegundaobj eçãoé,cer tament e,omot ivopel oqualoNovoTest ament oevi tadescr ever
nossaador açãocomosendoof ereci da" em Cr isto"e" com"el e.Équeasaut o- of ertasdoRedent ore
dosr edi ¬mi dossãoqual itativament edi ferent esumasdasout rasequeser iaanomal i
agr itant etent ar
mi stur á- las.Necessi t
amosvol t
aràdi st i
nçãoqueCr anmerf azent reosdoi st iposdesacr ifício,
"propi ciat ório"( queexpi aopecado)e— embor ael enãot enhausadoapal avr a— " eucar ístico"( que
expr essal ouvorehomenagem) .Évi tall embr armosqueosacr if
íciodeCr i
stof oiambasascoi sas, ao
passoqueosnossossãoapenas" eucar ísti
cos" .Amor tedeJesusf oinãosoment eum exempl o
per feitodoamoraut odoador ,comor essal touAbel ardo,naqualel esedeuaoPaiem obedi ênci aà
suavont ade,mast ambém sedeuasimesmocomor esgat epornós,mor rendoanossamor t
eem
nossol ugar .Por tant o,elemor reut ant ocomonossosubst it
ut o, l
i¬vr ando- nosassi m doquedeout ra
format er í
amosdeexper i
ment ar ,quant ocomonossor epr esent ant eouexempl o,most rando- nos
assi m oquenósmesmost ambém deví amosf azer .Seacr uzf osseapenasaúl ti
macoi sa, poder iat er
sidopossí velassoci aranossaaut o- of ertamai si ntimament ecom adel e,apesardadi ferença,da
mesmaf or maqueel echamouaDeusde" Pai "enosper mi ti
uquef izéssemosomesmo.Acr uz,
por ém,f oipr imei roeaci madet udoum sacr i
fíciopr opi ciatór io,enessesent i
doabsol ut ament e
singul ar .Pr ecisamosdemai orcl arezapar adesembar açarosdoi ssi gni fi
cadosdacr uz, demodoque
possamosverasi ngul aridadedoqueDani elWat erlandcom f re¬qüênci achamoude" ogr ande
34
sacr ifíciodacr uz" e"ot remendoeal tosacr i
fíciodoCr ist oDeus- Homem" .Ent ãoconcl ui remosque
nãoapenaséanômal o,mast ambém r eal ment ei mpossí vel,associ arosnossossacr i
fícioscom o
dele,ouat émesmopensarem pedi rqueel eunaosnossosaoseu.Oúni cor elaci onament ocor ret o

135
ent reosdoi sser áqueonossoexpr essenossagr at idãohumi l
deer ever ent epel odel e.
Exami nar emosagor aumai mpor tantecr íticaaessaênf aseevan¬gél i
ca.Quandopensamosem
nossa conver são,di z-se,os nossos sa¬cr i
fíci
os na r eal i
dade t êm a apar ênci a de r espost as
peni t
ent esei ndignasàcr uz.Masasi tuaçãonãomudaquandovamosaCr i
st oer ecebemosasboas
-vindasaol ar?Nãot emosent ãoal goaof erecer ,oqualpodeserapanhadonaof ertadeCr i
st o?Essa
éumamensagem queopr ofessorRowanWi l
liamst em.apr esent ado.El edesej ar ecu¬per ara" idéi a
dequeoef eitodosacr if
íciodeCr i
stoépr ecisament et or nar -nosser es' lit
úr gi cos',capazesde
ofer eceranósmesmos, nossosl ouvor esenossasdádi vassi mból icasaum Deusquesabemosnos
35
receber áem Cr isto" . Novament e," oef eitodaof er tadeCr ist oét or nar -noscapazesdeof erecer ,de
fazer - nosdi gnosdef icar mosdepéeser vi r
moscomosacer dot es".Éent ãonecessár ioqueal itur gia
sej adet almodoconst ruídaquenosl ancenopapeldei ncr édulosnãoconver tidos,er ecapi tulea
nossasal vação?Ser áqueel anãopodi aant esver - noscomoj áest andoem Cr i
st o, jáf i
lhosdeDeus,
eent ãouni ranossaaçãodegr açasaonossoPaicom aaut o- ofertadeCr ist onacr uz?
Essasquest õespossuem oseuapel o.Apr esent am umamensagem subst ant iva.Ent r
et ant o,penso
quedevem serr espondi dasnegat i¬vament e.Poi sasnossasof ertasai ndaest ãomanchadascom o
pecadoedevem serapr esent adas" atravésde"Cr isto, em vezdenel eecom el e.Al ém domai s, oseu
sacr if
ícionãoapenaspossuiumaqual idademui tomai sel evadadoqueonosso;el edi fer et ambém
donossoem car át er.Nãoécor reto,por tanto,mi st ur arosdoi s.Nem t ampoucoésegur o.Oor gul ho
denossoscor açõesest át ãopr of undament ear rai¬gadoeét ãosut ilment ei nsi diosoqueser i
af áci l
nut ri
rmosai déiadequet emosal goqueof ereceraDeus.NãoqueRowanWi ll
iamspensedessa
for ma.El edi zcl arament equenadat emosaof erecerant esqueot enhamosr ecebi do.Sendoassi m, e
levandoem consi der açãonossaf ami nt avai dadehumana,nãodevi aessaver dadeserdecl ar ada
ex¬pl icitament enaCei adoSenhor ?Concor docom RogerBeckwi thecor riCol inBuchanan,ambos
citadosporRowanWi ll
iams,quandodi zem que" t
odopr ogr essonavi dacr i
st ãdependedeuma
recapi tulaçãodost er mosor iginai sdanossaacei t açãocom Deus" .A l i
tur giadevel embr ar- nos
dest es, enãoper mi ti
rquenosesqueçamosdaque¬l es.
Mi chaelGr een,em pr epar ação par ao Congr esso Angl icano Evan¬gél ico Naci onalem Keel e,
escr eveu:
Jamai sdei xamospar at rásof at odequeai ndasomospe¬cador es,t otal ment edependent esa
cadadi adagr açadeDeusaosquenãoamer ecem.Nãovi mospar aof er ecer ;em pr imei rolugar
vimospar ar eceber .Apr ópr ianat ur ezadacei adecl arai sso.Somosf ami ntos, evi mospar anos
36
aliment ar.Somososquenãomer ecem, recebi dosl ivre¬ment eàMesadoSenhor .
O quesepodedi zercomoconcl usãodessadi scussãodo" sacr ifí
ci oeucar í
st i
co" ,acer cado
rel aci onament oent r
eosacr ifíciodeCr i
st oeonosso?Pensoquedevemosi nsi st i
rem quesuas
di ferençassãopordemai sampl aspar aqueel essej am associ ados.Cr istomor reupornósenquant o
aindaér amospecador esei nimi gos.Oseuamoraut odoadorevocaei nspi raonosso.Demodoqueo
nossosempr eésecundár ioeem r espost aaodel e.Tent aruni -
loséconf undi ropr i
már iocom o
secundár i
o,af ont ecom or egat o,ai niciat i
vacom ar espost a,agr açacom af é.Um zel oadequado
pel asi ngul ar i
dadedosacr ifí
ci odeCr i
st opel opecadof aráqueevi temosqual querf or mul açãoque
possadi ¬mi nuí- l
o.
Vol toaopont oem quei nicieiocapí tulo.Acomuni dadecr istãéumacomuni dadedacr uz,poi sf oi
trazi daàexi stênci apel acr uz,eof ocodasuaador açãoéoCor deir oquef oimor to,equeagor aé
glor ifi
cado.Demodoqueacomuni dadedacr uzéumacomuni dadedecel ebr ação, umacomuni dade
eucar ística,i ncessant ement eof ere¬cendoaDeusat ravésdeCr ist
oosacr if
íci odel ouvoreaçõesde
graça.A vi dacr istãéum i nt érmi nof est i
val .Eof estivalqueConser vamos,agor aqueonosso
Cor dei roPascalf oisacr ifi
cadopornós,éumacel ebr açãoal egredoseusacr ifício,j unt ocom um
banquet e espi ritualdel e.Nessa f esta de cel ebr ação somos t odos par tici pant es.Mas do que
par ticipamos?Nãodaof ertadosacr if
íciodeCr i
st o,nem mesmodomovi ment odel a,masapenas
dosbenef íci osqueel aal cançou.Porcausadessecust ososacr ifí
cio,eporcausadaspr eciosas
bênçãosqueel eadqui ri
upar anós, jamai scessar emos, atémesmonaet er nidade, dehonr areador ar
aoCor deir o.

136
11
Aut
ocompr
eensãoeAut
odoação
Acr uzr evol uci onaanossaat i
tudepar acom nósmes¬moset ambém par acom Deus.Demodo
que a co¬muni dade da cr uz,al ém de seruma comuni dade de cel ebr ação,é t ambém uma
comuni dadedeaut ocom¬pr eensão.Embor aissopossapar ecerumar ever sãoaoi ndi vi
dual i
smo, não
deveserassi m,vi st oqueaaut ocompr eensãot em opr opósi todeaut odoação.Comopodeal guém
daroquenãosabequepossui ?Daí seressenci alabuscadai dent i
dadepr ópr ia.
Quem somos,poi s?Comodevemospensardenósmesmos?Queat it
udedevemosadot arpar a
com nós mesmos?Essas são quest ões que não podem r eceberr espost as sat i
sfat órias sem
refer ênci a à cr uz.Uma aut o- est ima bai xa écompar at ivament ecomum hoj e.Mui tospossuem
sent iment osdei nfer ioridadeal eijant es.Àsvezesaor igem dessessent i
ment osencont ra- senuma
infânci adest ituída,àsvezesnumat ragédi amai sr ecent edeseri ndesej ado ou desamado.As
pr es¬sõesdeumasoci edadecompet itivapi oram ascoi sas.Eout rasi nf luên¬ci asmoder nast ornam-
nasai ndapi ores.Ondequerqueaspessoassej am pol íticaoueconomi cament eopr imidas,sent em-
sedi mi nuí das.O pr econcei tor aci alesexual ,eot raumadeserdecl arado" redun¬dant e",podem
det ermi naraaut oconf i
ançadequal querpessoa.At ecnol ogi ar ebai xaaspessoas,comodi ssecer ta
vezAr nol dToynbee,a" númer osdesér iemar cadosnum car tão,com oobj etivodevi ajarpel as
víscer asdeum comput ador ".Nesseí nt erim,et ólogos,comoDesmondMor ri
s,di zem- nosquenão
passamosdeani mai s,ebehavi orist as,como B.F.Ski nner ,quenão passamosdemáqui nas,
pr o¬gr amadaspar apr oduzirr espost asaut omát icasaest ímul osext er nos.Nãoédeadmi rarque
mui t
oshoj esent em- secomosef ossem nul idadessem val or.
Em r eaçãoexager adaaesseconj unt odei nfluênci as,ecami nhandonadi reçãoopost aencont ra-
seomovi ment opopul ardo" pot enci alhumano" ."Sej am vocêsmesmos,expr essem- se,cumpr am-
seasimesmos! "
, gr it
aomovi ment o, eenf at i
za" opoderdopensament oposi tivo", juntament ecom a
necessi dadedo" pensament odapos¬si bili
dade"e" atitudesment ai sposi tivas" .Com ol ouvável
desej o deconst ruira aut o- est ima,o movi ment o dá a i mpr essão dequenosso pot enci alde
desenvol viment oépr aticament ei limi tado.Sur giut odaumal iter aturaem t or nodesseconcei t
o,a
qualf oidescr itaedocu¬ment adapel oDr .PaulVi tzem seul i
vroAPsi col ogi aComoRel i
gião:ASei ta
daAut o-ador ação.Escr eveel e:" Apsi col ogi at ransf or mou- seem r eli
gi ão,em par ticularumaf orma
dehumani smosecul arbaseadonaador açãodoeu" .El ecomeçaanal isando" osquat rot eor istasdo
eumai si mpor tant es" ,asaber ,Er i
chFr omm,Car lRoger s,Abr aham Masl ow eRol loMay,t odosos
quai s,com di ferent esvol taset or nei os,ensi nam abondadei ntrínsecadanat ur ezahumana,ea
conseqüent enecessi dadedeaut o- respei toi ncondi cional , aut oconsci ent izaçãoeaut o-atual ização.
Essast eor iasdoeut êm sidopopul ar izadaspormei oda" anál iset ransaci onal "(" EuEst ouOk;Você
Est áOk" )edosSemi nár i
osdeTr einament odeEr har d,aosquai soDr .Vi tzcor ret ament echamade
" autodei f
icaçãoespant osament el i
ter al" .Elet ambém ci taum anúnci onar evist aPsychol ogyToday
comoexempl odo" jar gãoaut i
st a":" Euamoami m.Eunãosouconvenci do.Eusouapenasum bom
ami godemi m mesmo.Eeugost odef azert udoaqui loquemef azsent irbem.
Infeli
zment e, mui toscr i
stãospar ecem t er-seper mi t
idoser em su¬gadospar aessemovi ment o,sob
af alsai mpr essãodequeoman¬dament odeMoi sés, endossadoporJesus, dequeamemosanosso
pr óxi mocomoanósmesmoséum mandament ot ant opar aqueame¬mosanósmesmoscomoao
nossopr óximo.Masnar eal
idadenãooé.Podemosdeduzi rt rêsar gument os.
Primei ro, egr amat ical ment e, Jesusnãodi sse:" opr i
mei roman¬dament oéamaroSenhort euDeus,
osegundoéamarot eupr óxi mo,eot ercei roéamarat imesmo" .El ef alouapenasdopr imei ro
gr andemandament oedosegundoqueer asemel hant eaesse.Oacr ésci mode" comoat imesmo"
pr ovêum gui at osco, f
áci lepr át icodoamoraopr óxi mo, por que" ninguém j amai sodi ouasuapr ópria
car ne"( Efésios5: 29) .Nesseaspect oécomoaRegr adeOur o:" Tudoquant o,poi s,quer ei squeos
homensvosf açam,assi mf azei -ovóst ambém ael es"{ Mat eus7: 12) .Amai or i
adenósamaasi
mesmos.Demodoquesabemoscomogost aríamosdesert ratados,ei ssonosdi rácomot rat aros
out ros.Oamorpr ópr ioéum f atoquedeveserr econheci doeumar egraquedeveserusada, nãouma
virtudeaserel ogi ada.
137
Segundo,el ingüi sticament e,over boé agapao,eoamoragape si g¬nificaaut o-sacr i

ciono
ser viçodeout ros.Por tant o, nãopodeseraut odiri
gi do.Oconcei todesacr if
icar -nosanósmesmosa
fim deser viranósmesmosét ol ice.
Ter cei r
o,et eol ogi cament e,oaut o- amoréacompr eensãobí blicadopecado.Pecadoréoser
cur vadoem di reçãodesimesmo( nodi zerdeLut ero) .Um dossi nai sdosúl timosdi aséqueos
homensser ãoant esami gos" dospr azer esqueami gosdeDeus"( 2Ti mót eo3: 1- 5) .Oseuamorser á
desvi adodeDeusedopr óxi mopar asimesmos.
Como,poi s,devemosveranósmesmos?Comopodemosr enunci araosdoi sext remosdoaut o-
ódi oedoaut o- amor , enãodespr ezarnem del eit
ar -nosem nósmesmos?Comopodemosevi t
aruma
aut o- aval i
açãobai xademai soual tademai s,eem vezdi ssoobedeceràad- moest açãodePaul o:
"di goacadaum dent revósquenãopensedesimesmo,al ém doqueconvém,ant es,pensecom
moder ação"( Ro¬manos12: 3) ?Acr uzdeCr ist osupr ear espost a,poi sel anosconvocat ant opar aa
aut onegaçãocomopar aaaut o- af i
rmação.Mas, ant esqueest ejamosnaposi çãodeexami naressas
exor tações compl ement ar es,el a nos di z que j á somos novas cr iaturas por que mor remos e
ressur ¬gimoscom Cr i
sto.
Énesseaspect oqueamor tedeJesusdevesercor r
et ament echa¬madade" repr esent at iva"como
também " subst itutiva" .O" subst i¬tuto"éaquel equeagenol ugardeout rodet almodoquet orne
desnecessár i
aaaçãodesseout ro.O" repr esent ant e"éaquel equeageem f avordeout ro,det al
modoqueenvol vaesseout roem suaação.
Assi m,apessoaque,em t empospassadosser viaaoexér cito( pordi nhei ro)em vezdaquef ora
convocadaer aum " subst itut o".Também oéoj ogadordef utebolquej oganol ugardeout r
oque
sof reu um f er iment o.O r ecr ut a convocado e o j ogadorf erido agor a est ão i na¬t ivos;f oram
subst ituídos.
Oagent e,por ém,queser vecomo" repr esent ant e"desuaf irma,r ecebeaaut or i
dadepar aagi rem
nomedaf irma.El enãof al aem l ugardaf i
rma, masporel a.Af irmaser esponsabi lizapel oqueel edi z
ef az.
Damesmaf or ma,comonossosubst it
ut o,Cr istof ezpornósoquenãopodí amosf azerpornós
mesmos:l evouonossopecadoeonossoj uízo.Mas,comonossor epr esent ant eel efezoquenós,
est andouni dosael e,também f izemos:nósmor remoser essur gimoscom el e.
Amai sext ensaexposi çãodePaul odesseext raordi náriomasma¬r avilhosot emaapar eceno
1
começodocapí tulo6deRomanos. Veiocomor esultadodasugest ãomal ignadeque,t endoem
vistaquequandoopecadoaument ou,agr açaaument ouai ndamai s,poder iamosmui t
obem
cont inuarpecandopar aqueagr açaaument asseai ndamai s( 5:20—6: 1) .Paul o,i ndignadament e
repudi aai déi apel asi mpl esr azãodequemor remospar aopecadoe,por tant o,j ánãopodemos
vivernel e( 6: 2) .Quandof oiqueocor reuessamor te?Em nossoba¬t ismo:" Ignor ai squet odososque
fomosbat izadosem Cr ist oJesus,f omosbat izadosnasuamor te?Fomos,poi s,sepul t
adoscom el e
namor tepel obat i
smo;par aque,comoCr ist ofoir essusci tadodent reosmor tospel agl ór iadoPai ,
assi mt ambém andemosnósem novi dadedevi da"( 6:3-4) .Demodoqueobat i
smodr amat iza
visivel ment eanossapar tici paçãonamor teer essur reiçãodeJesus.Épori ssoquesepodedi zer
quemor remospar aopecado, par aquenãomai san¬dássemosnel e.
A peça que f alta no quebr a- cabeça é que a mor te de Cr isto( da qualpar til
hamos pel af é
inter iorment eepel obat ismoext ernament e)f oiumamor tepar aopecado:" Pois, quant oat ermor ri
do,
deumavezpar asempr emor reupar aopecado;mas,quant oavi ver ,vi vepar aDeus"( v.10) .Há
apenasum sent i
donoqualpode- sedi zerqueJesus" mor reupar aopecado" ,eesseéqueel elevoua
suapenal idade, vistoqueo" sal áriodopecadoéamor te"( v.23) .Tendopagoosal ár iodopecado( ou
levadoasuapenal i
dade)aomor rer,eler essur giupar aumanovavi da.Assi mt ambém nós, em uni ão
com el e.Nóst ambém mor remospar aopecado,nãonosent idodequepagamospessoal ¬ment ea
suapenal i
dade( Cristof ezi ssoem nossol ugar ,em vezdenós) ,masnosent idodequepar t
il
hamos
dobenef íci odasuamor te.Vi stoqueapenal i
dadedopecadoj áf oil evada,easuadí vi da,paga,
est amosl ivr esdohor rívelf ar dodacul paecondenação.Er essur gimoscom Cr i
st opar aumanova
vida, tendodei xadopar at rásdenósso¬l uci onadaaquest ãodopecado.
Como,poi s,poder íamoscont inuarvi vendonopecadopar aoqualmor remos?Nãoéi mpossí vel,

138
poisai ndat emosdet omarpr ecauçõesaf im denãoper miti
rqueopecador eineem nós( vv.12- 14).
Maséi nconcebí vel,porseri ncompat ívelcom of atodenossamor teer es¬sur reiçãocom Jesus.
Foram amor t
eear essur rei
çãoquenossepa¬r aram denossavel havi da;comoj amai spoder íamos
pensarem vol tarael a?Épori ssoquet emosdeconsi derar-nos" mor tospar aopecado,masvi vos
paraDeus"( v.11) .Mor r
erpar aopecadonãosi gnifi
caf ingirquemor r
emospar aopecadoe
ressur gimospar aDeus,quandosabemosmui t
obem quenãoof izemos.Pel ocont r
ário,sabemos
que,em uni ãocom Cr i
sto,par til
hamosasuamor teeressur rei
ção,eassi m nósmesmosmor remos
paraopecadoer essur gimospar aDeus;de¬vemos,por tanto,lembr ar-nosconst antement edesse
fato e l evar uma vi da coer ent e com el e. Willi
am Tyndal e expr essou- o com t ermos
caract eri
sticament evividosnof i
naldoseupr ól
ogoaol ivrosobr eRo¬manos:
Agor a,l eit
or ,vá,edeacor docom aor dem doescr it
odePaul o,façaomesmo...Lembr e-sede
queCr istof ezessaexpi açãopar aquevocênãoi rasseaDeusnovament e;nem el emor reupar a
osseuspecadospar aquevocêai ndavi ¬vesseneles;nem opur ifi
coupar aquevocêr etornasse,
comoopor co,aoseuant i
gol amaçal ;maspar aquevocêpudesseserumanovacr iatura,e
2
vivesseumanovavi dasegundoavont adedeDeus, enãodacar ne.
Bar th compr eendeu a nat ureza r adi caldesse ensi no e al udiu a el e em sua seção sobr ea
j
ust i
ficação." Asent ençaquef oiexecut adacomooj ul
gament odivi nonamor tedeJesuséque...Eu
souohomem depecado, equeest ehomem depecadoe, portanto, eumesmo, estoupr egadonacr uz
ecr ucifi
cado( nopoderdosacr i
fícioeobedi ênciadeJesusCr istoem meul ugar ),queeu,por tanto,
estoudest ruídoesubs¬t i
tuído... "Est eéol adonegat i
vodaj usti
ficação.Mas" nomesmoj ul gament o
em queDeusnosacusaenoscondenacomopecador es, enosent regaãmor te,elenosper doaenos
colocanumanovavi danapr esençadel eecom el e"
.Essasduascoi sasvãoj unt as, "nossamor ter eal
enossavi dar ealal ém damor te",adest ruiçãopel amor teeasubst ituiçãopel ar essur reição, o" Não"
3
eo" Si m"deDeusàmesmapessoa.
Seacei tar mosessef atof undament alacer cadet odososqueest ãoem Cr i
st o,asaber ,que
mor remoser essur gi moscom el e,demodoquenossavi daant i
gadepecado,cul paever gonhaf oi
terminadaet evei nícioumavi dai nteirament enovadesant i
dade,per dãoel iber¬dade,qualdeveser
nossaat itudepar acom nossonovoeu?Vi stoqueonossonovoeu,embor ar edi mido,ai ndaest á
caído,ser ánecessár i
aumaat i
tudedupl a,asaber ,deaut onegaçãoedeaut o- afirmação,ambas
il
umi nadaspel acr uz.

Aaut onegação
Primei ro,ochamadoàaut onegação.Oconvi tedeJesusécl ar o:"Sealguém quervi rapósmi m,a
simesmosenegue,t omeasuacr uzesi ga- me"( Mar cos8: 34).Jesusacabadepr edizerosseus
sofri
ment osemor tepel apr i
mei ravez." Eranecessár io"quel heacont ecesse,di zele(v.31) .Mas
agor ael eexpr essai mpl icit
ament eum " deve"aosseussegui dorest ambém.El edevei ràcr uz;eles
devem t omarasuacr uzesegui -lo.Dever as,devem f azê- l
o" diariament e".E,comoacont ra-par t
e
negat i
va,seal guém nãot omaasuacr uzenãoosegue,nãoédi gnodel eenãopodeserseu
4
discípulo. Dessamanei ra,pode- sedi zer,t odocr istãoét antoum Si mãodeCi r
enequant oum
Bar r
abás.ComoBar rabás,escapamosdacr uz,poisCr istomor r
euem nossol ugar.ComoSi mãode
Cirene, carregamosacr uz, poisel enoschamaat omá- laesegui -lo( Marcos15: 21).
Osr omanoshavi am f eitodacr uzumavi stacomum em t odasassuaspr ovínciascolonizadas,ea
Palestinanãoer aexceção.Todor e¬bel decondenadoàcr uci f
icaçãoer afor çadoal evarasuacr uz,
oupel omenosopat ibul um (obr açodacr uz), paraol ocaldaexecução.Pl ut arcoescreveuque' '
todo
5
cri
mi nosocondenadoàmor tecar reganascost asasuapr ópriacr uz" .DemodoqueJoãoescr eveu
acercadeJesus" carregandoasuacr uz,sai upar aol ugarchamadoCal vár i
o"( João19:17) .Tomara
cruz,por t
ant o,e segui ra Jesus,é " colocar -se na posi ção de um condenado a cami nho da
6
execução" . Poisseest amossegui ndoaJesuscom umacr uznosombr os,hásoment eum l ugar
paraoqualnosdi r
igirmos:ol ocaldacr uci f
icação.Comodi sseBonhoef fer:"QuandoCr i
st ochama
7
umapessoa,el eachamapar aviremor rer". Nossa" cruz",por tanto,nãoéum mar idoirritadiçoou
umamul herr ancorosa.É, antes,osí mbol odamor tedoeu.
Embor aJesuspossat ertidoapossi bili
dadedemar tí
ri
oem ment e,anat urezauniversaldeseu

139
chamado( "seal guém... ")suger eumaapl icaçãomai sampl a.Cer t ament eéaaut onegaçãoque,
medi ant eessai magem vi vida,Jesusest ádescr evendo.Negaranósmesmosécompor tar-nospar a
com nósmesmoscomoPedr oof ezpar acom Jesusquandoonegout rêsvezes.Over boéomesmo
(apar neomai )
.El eodeser dou,r epudi ou,vol tou- l
heascost as,Aaut onegaçãonãoénegaranós
mesmoscer tosl uxoscomobombons, bol os, ci gar r
oecoquet éis( embor apossai ncluiressascoi sas) ;
é,em ver dade,negaroudeser darosnossospr ópr iosser es,r enunci andoanossosupost odi r eitode
segui ronossopr ópriocami nho." Negar -seasimesmoé...vol tar-sedai dolat r
iadacent ralidadedo
8
eu" .
Paul odeveest ar-ser eferindoàmesmacoi saquandoescr eveuqueosqueper tencem aCr isto
"cruci f
icaram acar ne,com assuaspai xõeseconcupi scênci as"( Gál at as5: 24).Quadr o al gum
poder i
asermai sgr áficodoqueesse:pegarum mar teloepr egosaf im depr egarnossanat ur eza
caí da, eescor regadi anacr uz, mat ando- aassi m.Apal avr at radi cionalpar aesseat oé" mor tificação" ;
éadet er minaçãocont í
nuamedi ant eopoderdoEspí ritoSant odemor tificar" osf eitosdacar ne" , par a
9
queat ravésdessamor tepossamosvi verem comunhãocom Deus.
Def ato,Paul oescr eveem suascar t
asacer cadet rêsdi fer ent est iposdemor teer essur r
ei ção,as
quai s são par tei ntegrant e de nossa ex¬per iênci a cr ist ã.Levant a- se mui t
a conf usão quando
falhamos em di ¬f erençá- las.A pr i
mei ra( que j á exami namos)é a mor te par a o pecado e a
subseqüent evi dapar aDeus, aqualacont eceat odososcr ist ãosmedi ant eavi rtudedenossauni ão
com Cr istoem suamor t
eer es¬sur r
eição.At ravésdel apar tilhamosdosbenef íciost ant odamor tede
Cr i
st o( seuper dão)quant odasuar essur rei ção( seupoder ).Esset ipodemor t
eéi ner ent eànossa
conver são/ bat ismo.
Asegundaéamor tepar aoeu, aqualr ecebevár i
osnomes, comot omaracr uz, ounegar ,cr uci ficar
oumor tifi
caranósmesmos.Comor esul tado,vi vemosumavi dadecomunhãocom Deus.Essa
mor tenãoéal goqueacont eceuanós,equeagor asenosor denaque" consi der emos"ouque
recapi t
ul emosdel e,masal goquenósmesmosdel iber adament edevemosf azer ,embor amedi ant eo
poderdoEspí ¬r ito,mor tifi
çandonossaant iganat ureza.Dever as,t odososcr i
st ãosof izer am,no
sent ido dequeéum aspect o essenci aldenosso ar r e¬pendi ment o or iginalecont ínuo,enão
podemosserdi scí pul osdeCr istosem el a.Mast emosdemant eressaat itude,i stoé,t omaranossa
cruzdi ar i
ament e.
Ot er ceirot i
podemor teer essur reiçãoéoquemenci oneinocapí tulo9.Eocar regarem nosso
cor poomor r
erdeJesus,par aqueavi dadel esej ar evel adaem nossocor po( 2Cor í
nt ios4: 9- 10) .
Clar ament e, aar enadessamor tesãoosnossoscor pos.Ref er e- seàenf ermi dade, àper segui çãoeà
mor talidadedel es.Énesseaspect oquePaul opodi adi zert ant o" mor rodi ar i
ament e"( 1Cor ínt ios
15: 30- 31)quant o" en¬f r
ent amosamor t
et odoodi a"( Romanos8: 36) .Poi séumaf ragi lidadef í
si ca
cont ínua.Masent ãoa" ressur r eição", avi t
al idadei nter i
orouar enovaçãodavi dadeJesusdent rode
nós, também écont í
nua( 2Cor íntios4: 16) .
Par ar esumi r,apr imei ramor eél
t egal ;éumamor teaopecadomedi ant eauni ãocom Cr ist oem
suamor t
eaopecado( l
evandoasuapenal idade) ,ear essur rei çãor esul tantecom el el evaànova
vidadel iberdadeaqualospecador esj ustificadosdesf rut am.Asegundamor teémor al;éumamor t
e
par aoegoàmedi daquemor tifi
camosaant iganat urezaeosseusí mpi osdesej os,ear essur reição
queseseguel evaaumanovavi dadej ust içaem comunhãocom Deus.At ercei ramor teéf ísica;é
umamor t
epar aasegur ança,um " serent regueàmor teporamordeJesus" ,ear essur reição
cor respondent eéopoderdeCr istooqualel eaper feiçoaem nossaf raqueza.Amor t el egalf oiuma
"mor tepar aopecadodeumavezport odas" ,masasmor tesmor alef ísicasãoexper iênci asdi ár ias
—at émesmocont ínuas—par aodi scípul ocr ist ão.
Fi coai magi narar eaçãodosl eitoresat éaqui ,especi alment equant oàênf asequedouaomor rer
par aoego,ou,ant es,mor ti
ficá- lo,cruci fi
cando- o!Esper oquevocêset enhasent i
doi ncomodado.
Expr esseiumaat itudepar acom oegot ãonegat ivaquepodepar ecerquemepusaol adodos
bur ocr ataset ecnocr at as,doset ól ogosedosbehavi orist as, em di minui roval ordosser eshumanos.
Nãoéqueoqueescr evisej aer rado( poi sf oiJesusquem or denouquet omássemosanossacr uzeo
seguí ssemosat éàmor te) ,masesseéapenasum l adodaver dade.I mpl i
caquenossoseré
totalment emau,eque,porcausadessamal dade,devesercompl etament er epudi ado,def at o,

140
"
cruci
¬fi
cado"
.

Afirmaçãopr ópr ia
Masnãodevemosdei xardel adoout raposi çãobí bl
ica.Aol adodochamadoexpl ícit
odeJesusà
aut onegaçãoencont r a- seoseuchamadoi mpl ícitoàaut o- afirmação( oquenãoé, demodonenhum,
amesmacoi saqueamorpr ópr i
o) .Ni nguém quel êosEvangel hoscomoum t odopodet era
i
mpr essãodequeJesuspossuiumaat itudenegat i
vapar acom osser eshumanos,nem quea
ti
vesseest i
mul adonosout ros.Acont ecej ust ament eoopost o.
Consi dere,pr imei ro,oensi nodeJesusacer cadaspessoas.Éver dadequeel echamouaat enção
par aomalepar aascoi sasf eiasquepr o¬cedem docor açãohumano( Mar cos7: 21- 23) .Entretant o,
elet ambém f al oudo" val or "dosser eshumanosaosol hosdeDeus.Sãomui t
omai sval iososdoque
10
pássar osouani mai s,di sseel e. Qualer aof undament odessej uízodeval ores?Devet ersi doa
dout rinadacr ia¬ção, aqualJesust iroudoAnt igoTest ament o, asaber , queosser eshumanossãoa
cor oadaat ividadecr iador adeDeus,equeel ecr i
ouohomem àsuapr ópr i
ai magem.Éai magem
divinaem nósquenosdáonossoval ordi st intivo.Em seuexcel ent el ivr oUm Cr istãoOl haPar aSi
MesmooDr .Ant honyHoekemaci t
aum j ovem negr onor te- amer icanoque,r ebel ando- secont raos
sent iment osdei nf er ioridadenel ei nculcadospel osbr ancos,pr egouumaf aixanapar ededoseu
quar to, aqualdi zia:" Eusoueuesoubom, por queDeusnãopr oduzl ixo" .
Segundo,t emosdeconsi der araat i
tudedeJesuspar acom aspes¬soas.El enãodespr ezoua
ninguém eani nguém r ej eitou.Pel ocon¬t rário,f ezt udooquepodi apar ahonr aràquel esaquem o
mundodesonr ava,eacei taràquel esaquem omundoabandonava.El ef oicor t
êscom asmul heres
em públ i
co.Convi douospequenosquef os¬sem ael e.El epr ofer iupal avr asdeesper ançaaos
samar itanoseaosgent ios.El eper mi tiuquel epr ososseapr oxi massem equeumamer et r
izo
ungi sseel hebei jasseospés.El ef ezami zadecom osr ejeitadosdasoci edade,emi nistrouaos
pobr eseaosf ami nt os.Em t odoessedi ver si fi
cadomi nist ériobr ilhaor espei t
ocompassi voqueel e
ti
nhapar acom osser eshumanos.El er econheceuoval ordoshomenseosamou,e,amando- os,
aument ou-lhesai ndamai soval or .
Ter ceiro,eem par ticul ar ,devemosl embr ar- nosdami ssãoemor tedeJesuspel osser eshumanos.
Elet inhavi ndopar aser vir,nãopar aserser vido,di sser ael e,epar adarasuavi daem r esgat epor
mui tos.Nadai ndicamai scl arament eogr andeval orqueJesusat ribuí aàspessoasdoqueasua
deter mi naçãodesof reremor rerporel as.El eer aoBom Past orquef oiaodeser to,enf r
ent andoa
dur ezaear ris¬cando- seaoper igo,af i
m depr ocur aresal varumaúni caovel haper dida.Def ato,el e
deuasuavi dapel asovel has.Soment equandool hamospar aacr uzéquevemosover dadei roval or
dosser eshu¬manos.Comoseexpr essouWi ll
iam Templ e:" Omeuval oréoqueval hopar aDeus;e
11
esseégr andeemar avi lhoso, poi sCr istomor r eupormi m" .
At éaquit emosvi stoqueacr uzdeCr istoét antoumapr ovadoval ordoserhumanoquant oum
quadr odecomonegá- looucr uci ficá-lo.Comopodemosr esol veressepar adoxobí bl
ico?Comoé
possí velval or izaranósmesmosenegaranósmesmosaomesmot empo?
Essaquest ão sur gepor quedi scut i
mosedesenvol vemosat i
tudesal ternat i
vaspar acom nós
mesmosant esdet er mosdef i
ni doo" ego"sobr eoqualest amosf alando.Nosso" ego"nãoéuma
ent i
dadesi m¬pl est ot al ment eboanem t ot alment emá,e,por tant o,par asert otal¬ment eaval i
adaou
totalment enegada.Pel ocont rário,nosso" ego"éumaent idadecompl exaconst ituídadebem emal ,
glór i
aever gonha, queporcausadi ssor equerquedesenvol vamosat itudesmai ssut ispar acom nós
mesmos.
Oquesomos( nossoegooui dent idadepessoal )é,em par te,r e¬sul tadodacr iação( ai magem de
Deus)e,em par te,r esul tadodaQueda( ai magem est ragada) .Oegoquedevemosnegar ,rejeitare
cruci fi
caréocaí do,t udooquedent rodenósf ori ncompat ívelcom JesusCr i
st o{ daíosseus
mandament os:" negue- seasimesmo"eent ão" siga- me" ).Oegoquedevemosaf irmareval ori
zaréo
criado,t udooqueem nósf orcompat ívelcom JesusCr i
sto( daíasuaaf i
r¬mat i
vadequese
per dermosanossavi damedi ant eanegaçãopr ópr iaaencont raremos) .Aver dadei raaut onegação( a
negaçãodenossoegof al soecaí do)nãoéaest r
adapar aaaut odest ruição,masocami nhoda
aut odescober ta.

141
Assi m,poi s,devemosaf irmart udooquesomosmedi ant eacr iação:nossar acional i
dade,nosso
sensodeobr i
gaçãomor al ,nossasexual i¬dade( quermascul inaquerf emi nina) ,nossavi daf ami li
ar ,
nossosdonsdeapr eci açãoest éticaecr i
at ividadear tí
st i
ca,nossamor domi adosf rutosdat err a,
nossaf omedeamoreexper i
ênci adecomuni dade,nossaconsci ênci adamaj est adet ranscendent al
divina, enossoi m¬pul soi nat odenospr ost rareador araDeus.Tudoi sso( emui tomai s)f azpar tede
nossahumani dadecr i
ada.Ever dadequeessanat ur ezaf oimanchadaedi st orcidapel opecado.
Cont udo,Cr isto veio par ar edimi - l
a,não par a dest ruí -la.De modo que devemos,gr at ae
posi ¬ti
vament e,afi
rmá- la.
Ent r
etant o, devemosnegarour epudi art udooquesomosmedi ant eaQueda:nossai rraci onal idade,
nossaper ver sidademor al,nossoobs- cur eci ment odasdi stinçõessexuai senossaf altadedomí nio
própr i
osexual ,nossoegoí smoquedet ur paavi daf ami li
ar ,nossaf asci naçãopel of eio, nossar ecusa
indolent eem desenvol verosdonsdeDeus,nossapol ui çãoeodanoquecausamosaoambi ent e,
nossast endênci asant i-
soci aisquei nibem aver dadei racomuni dade,nossaaut onomi aor gulhosa,e
nossar ecusai dolatraem ador araoDeusvi voever da¬dei ro.Tudoi sso( emui tomai s)f azpar tede
nossahumani dadede¬caí da.Cr i
st ovei onãoaf im der edi mi -l
a,maspar adest ruí-l
a.Demodoque
devemosnegá- laour epudi á-la.
At é aquit enho del iber adament e si mpl ificado o cont rast e ent r
e a nossa cr iação e a nossa
decadênci a.Agor aénecessár ioquemodi fi¬quemosoquadr o,dever asoenr i
queçamos,deduas
manei r
as.Ambososenr iqueci ment ossãodevi dosài nt roduçãodar edençãodeCr istonocenár io
humano.Oscr i
stãosj ánãopodem pensarem simesmossoment ecomo" criadosecaí dos" ,mas,
pelocont rár i
o,como" cr i
ados,caí doser edi mi dos" .Eai njeçãodessenovoel ement onosdámai so
queaf i
rmaremai soquenegar .
Pr i
mei ro,t emosmai soqueaf irmar .Poi snãosoment ef omoscr iadosài magem deDeus,mas
também r ecriadosnel a.Agr aciosaobr adeDeusem nós,aqualédevár iosmodosr etratadano
NovoTest ament ocomo" regener ação" ," ressur reição" ," redenção" ,et c,é,em suaes¬sênci a,uma
recriação.Onossonovoserf oi" criadopar asercomoDeusem ver dadei r aj ust i
çaesant idade" ,e
"estásendor enovadoem conheci ment oài magem doseuCr i
ador ".Def at o,cadapessoaqueest á
12
em Cr i
sto" agor aéumanovacr iatur a". Issosi gni ficaquenossament e,nossocar áterenossos
relacionament osest ãosendor enova¬dos.Somosf il
hosdeDeus, discí pulosdeCr i
stoesant uár iodo
Espí ri
toSant o.Per t
encemosànovacomuni dadequeéaf amí liadeDeus.O Espí ritoSant onos
enr i
quececom osseusf rutosedons.Esomosher dei r
osdeDeus,ant eci pandocom conf i
ançaa
glóriaqueum di aser ár evel ada.Tor nar -secr istãoéumaexper iênci at ransf or mador a, aqual , aonos
transfor mar ,t r
ansfor mat ambém nossaaut o- imagem.Agor at emosmui tomai saaf i
rmar ,nãopor
vangl óriamasporgr a¬t idão.
Pergunt aoDt .Hoekemacomopodemosdecl arai" sem val or "oqueJesusdi ssepossui rgr ande
valor?Nãopossuival orserf i
lhodeDeus, membr odeCr i
st oeher deirodor einodocéu?Assi m, poi s,
umapar tevi taldenossaaf i
rmaçãopr ópr ia, aqual , nar eal idade, éumaaf irmaçãodagr açadeDeus
nossoCr i
adoreRedent or ,éoquenost or namosem Cr isto." Abaseúl timadanossai magem pr ópr i
a
positi
vadeveseraacei taçãodeDeusdenósem Cr isto" .
Segundo,oscr i
stãost êm mai sanegarcomot ambém mai saaf irmar .At éaquii ncluísoment e
nossadecadênci anoqueel apr eci saserne¬gada.Àsvezes,cont udo,Deusnoschamapar aque
neguemosanósmesmosem coi sasque,embor aem simesmasnãosej am er radas,nem possam
serat ri
buí dasàqueda,ent retant oi mpedem quef açamosasuavont adepar ticular.Epori ssoque
Jesus,cuj ahumani dadef oiper feitaenãocaí da,ai ndat evedenegar -seasimesmo.Di z- nosa
Escr i
turaque" nãojul goucomousur paçãooseri gualaDeus" , i
st oé, desf rut aregoi sticament edessa
i
gual dade( Fil
ipenses2: 6) .A i gual ¬dadej ál heper tenci a.El enãoset or noui gualaDeuscomo
reclamar am seuscr íticos( João5: 18) ;eleer aet ernament ei gualàDeus,demodoqueel eeseuPai
eram " um"( João10: 30) .Cont udo,el enãoseapegouaospr i
vi l
égi osdesuasi tuação,pel ocont rár io,
eleseesvazi ou dasuagl óri
a.Maso mot ivo pel o qualel eacol ocou del ado não équel he
pertencessepordi r
eito, masquenãoapodi ar etereaomesmot empocumpr iroseudest inodesero
Messi asdeDeuseoMedi ador .El ef oiàcr uzem negaçãopr ópr ia,écl ar
o,nãoporquet ivessef eito
algumacoi saquemer ecesseamor te,maspor queer aessaavont adedoPaipar ael esegundoa

142
Escr i
tura,eset inhaent reguevol untari
ament epar af azeressavont ade.Dur antetodaasuavi dael e
resistiuàt entaçãodeevi taracr uz.Naspal avr assuci ntasdeMaxWar ren:" Todoovi verdeCr ist
of oi
13
um mor rer ". Elenegou- seasimesmoaf im desedarasimesmopornós.
Omesmopr i
ncí pioéapl icávelaossegui dor esdeCr ist o." Tendeamesmament e",escreveuPaul o.
Poi sel econheci aochamadoàaut onegaçãoem suapr ópr iaexper iênci aapost ól
ica.El epossuí a
direitosl egítimos,porexempl o,desecasarer eceberaj udaf inanceira,osquai sdel iberadament e
rejeitoupor quecr i
aseressaavont adedeDeuspar ael e.El et ambém escr eveuquecr istãosmadur os
devem est ardispost osar enunci araosseusdi reit
osel imi tarassuasl iber dadesaf im denãof azer
quei rmãosi mat urospequem.Ai ndahoj eal gunscr ist ãossãochamadosaabr irmãodavi dade
casados, dasegur ançadeum bom empr ego, deumapr omoçãopr ofi
ssi onaloudeum l arconf ort
ável,
nãopor queessascoi sasem simesmassej am er r adas,masporser em i ncompat í
veiscom um
chamadopar ti
culardeDeuspar ai r
em aoal ém- marouvi ver em nasár easmai spobr esdaci dadeou
sei dentificarem mai sintimament ecom osdest i
tuídoseosf ami ntosdomundo.
Há,por tant o,umagr andenecessi dadededi scer niment oem nossaaut ocompr eensão.Quem sou
eu?Oqueéomeu" ego" ?Ar espostaéqueeusouJekyl leHyde,um serconf uso,possui ndot ant o
digni ¬dadepor quesoucr i
adoef uirecriadoài magem di vina,quant odepr avaçãopor queai nda
possuoumanat ur ezadecaí daer ebelde.Souaomesmot emponobr eei gnóbil,li
ndoef ei o,bom e
mau, direitoer et orcido, imagem ef il
hodeDeus, e,cont udo, àsvezesconcedohomenagem aodi abo
decuj asgar r
asCr istomer esgat ou.Omeuserver dadei roéoquesoumedi anteacr iação,oque
Cristovei oaf i
m der edi mi r,epel ochamado.Meuserf alsoéoquesoumedi anteaQueda,oque
Cristovei oaf im dedest ruir.
Soment equandodi scer nirmosanósmesmos, saber emosqueat i
¬tudeadot arpar acom osnossos
egos.Devemosserver dadei r
ospar acom nossoserver dadei roef alsospar acom nossoserf also.
Devemossercor ajososem af i
rmaro quesomosmedi ant eacr i
ação,r edenção echamado,e
impi edososem r ejei t
art udooquesomospel aQueda.
Além domai s,acr uzdeCr istonosensi naasduasat itudes.Porum l ado,acr uzéamedi dadada
porDeusdoval ordenossoserver dadeiro,vi stoCr i
st ot er- nosamadoemor ri
dopornós.Porout ro
lado,éomodel odadoporDeuspar aanegaçãodenossoegof also,vist oquedevemospr egá- l
ona
cruz,mor ti
ficando- o.Ou,demodomai ssi mpl es,diant edacr uzvemossi mul taneament eonosso
valoreanossai ndigni dade,j áqueper cebemost ant oagr andezadoamoredamor tedeCr isto
quant oagr andezadenossopecadoquel hecausouamor t
e.

Amoraut o-sacrif
icial
Nem anegaçãopr ópria(or epúdiodenossospecados)nem aaf i
r¬maçãopr ópria(aapr eciação
dosdonsdeDeus)éum becosem saí dadeabsor çãopr ópri
a.Pelocont r
ário,asduascoi sassão
meiosdeaut o-sacr i
fício.Acompr eensãopr ópri
adevi alevaràdoaçãopr ópria.Acomuni dadedacr uz
é,em essênci a,umacomuni dadedoamoraut odoador ,expressonaador açãoaDeus( oqualf oio
nossotemadocapí tuloanterior)enoser viçoaosout r
os{ queéonossot emadof i
naldestecapítulo)
.
Eparaissoqueacr uzcoer enteei nsist
entement enoschama.
O contrasteent reospadr õesdacr uzeosdomundo,em l ugaral gum éapr esentadomai s
dramaticament edoquenopedi dodeTi agoeJoãoedar espostaqueJesusl hesdeu.
"Entãoseapr oxi maram del eTiagoeJoão,f ilhosdeZebedeu,di zendo- l
he:Mest re,queremos
quenosconcedaoquet evamospedi r.
Eel elhesper guntou:Quequer ei
squevosf aça?
Responder am- l
he:Permi ta-nosquenat uagl óri
anosas¬sent emosum àt uadireit
aeoout ro
àt uaesquer da.
MasJesusl hesdi sse:Nãosabei soquepedi s.Podei svósbeberocál i
cequeeubebo,ou
receberobat ismocom queeusoubat izado?
Disseram- lhe:Podemos.
Tor nou-lhesJesus:Beber eisocál icequeeubeboer ecebereisobat i
smocom queeusou
batizado;quant o, po¬rém, aassentar- seàmi nhadi rei
taouàmi nhaesquer da,nãomecompet e
concedê- lo;por queépar aaquel esaquem est ápr eparado.

143
Ouvi ndoi sto, indignavam- seosdezcont r aTi agoeJoão.MasJesus, chamando- ospar ajunt o
desi ,di sse- lhes:Sabei squeosquesãoconsi der adosgover nador esdospovost êm- nossobo
seudomí ni o,esobr eosseusmai oraisexer cem aut or idade.Masent revósnãoéassi m;pel o
cont rár io, quem qui sert or nar - segr andeent revós, ser áesseoquevossi rva;equem qui serser
opr imei roent revós,ser áser vodet odos.Poi sopr ópr i
oFi lhodohomem nãovei opar aser
ser vido, maspar aser viredarasuavi daem r esgat epormui tos"( Mar cos10: 35- 45) .
Over sícul o35( "Quer emosquenosconcedaoquet evamospedi r ")eover sícul o45( "opr ópr i
o
Filhodohomem nãovei opar aserser vido,maspar aser vir...edar "),um i ntroduzi ndoeoout r
o
concl uindoessahi stória,r etrat am osf i
lhosdeZebedeueoFi lhodohomem em i rreconci l
iável
desacor do.Fal am l í
nguasdi ferent es,r espi ram espí ritosdi ferent eseexpr imem ambi çõesdi fer ent es.
TiagoeJoãodesej am sent ar -seem t ronosdepoderegl ór i
a;Jesussabequedeveserpen¬dur ado
numacr uzem f r aquezaever gonha.Aant íteseét ot al.
Houve,pr imei ro,aescol ha ent reaambi ção egoí staeo sacr ifício.A af ir
mat ivadosi r mãos:
"quer emosquenosconcedasoquet evamospedi r"cer tament esequal ifi
cacomoapi oremai s
obvi ament ecent radaor açãonoegoquej amai sf oif ei ta.Par ecequeel est inham pensadoque
haver iaumacor ridaí mpi apel osl ugar esmai shonr ososdor eino;demodoqueachar am pr udent e
fazerumar eser vaadi ant ada.Oseupedi dodeassent ar -secom Jesusnãopassavadeum " br il
hant e
14
es¬pel hodavai dadehumana" . Foioopost oexat odaver dadei raor ação,cuj opr opósi toj amai sé
dobr aravont adedeDeusànossa, massempr edobr aranossavont adeàdel e.Cont udo, omundo( e
atémesmoai grej a)est áchei odeTi agoseJoões, procur andoposi ção, f
ami ntosdehonr aepr est ígio,
medi ndoavi dapel ar eal i
zação, eter nament eso¬nhandocom oêxi to.Ambi cionam agr essivament eo
sucessopar asimesmos.
Essament alidadeéi ncompat ívelcom ocami nhodacr uz." Opr ópr ioFi lhodohomem nãovei opar a
serser vido,maspar aser vir,edar ... "El er enunci ouaopoderegl óriadocéuesehumi lhou,
tor¬nando- seum escr avo.El edeuasimesmosem r eser vasesem t emoràsseçõesdespr ezadase
negl i
genci adasdacomuni dade.A obsessãodel eer aagl ór i
adeDeuseobem dosser eshumanos
quel evam asuai magem.Af im depr overessascoi sas, eleest avadi spost oasu¬por tarat émesmoa
ver gonhadacr uz.Agor ael enoschamapar asegui -lo, nãoaf im depr ocur argr andescoi saspar anós
15
mesmosmaspel ocont rário, buscarpr imei roor einodeDeuseasuaj ust iça.
Asegundaescol haf oient r eopodereoser viço.Par ececl aroqueTi agoeJoãoquer iam t anto
podercomohonr a.Aopedi rpar aseassent arcadaum aol adodeJesusem suagl ória,podemos
est arcer tosdequenãoest avam sonhandocom assent osnochão,com al mof adasnem com
cadei r as,mascom t ronos.Cadaum del essevi aassent adonum t r ono.Sabemosquepr ocedi am de
umaf amí l
iar ica,por queZebedeu,paidel es,t i
nhaempr egadosnoseunegóci odepescanol ago.
Tal vezsent issem f altadosseusser vos, masest avam di spost osaper derporal gum t empoessel uxo,
se,nof i
nal ,f ossem compensadoscom t ronos.O mundoamaopoder ." Sabei squeosquesão
consi der adosgover ¬nador esdospovos,t êm- nossobseudomí nio"( v.42) ,Est avael epensandoem
Roma,cuj os i mper ador es mandavam cunharmoedas r epr esent ando sua cabeça e com uma
inscr ição quedi zia:" Aquel equemer ecea ador ação" ?Ou est ava pensando nosHer odesque,
em¬bor anãopassassem der eist íteres,r einavam comot i
ranos?Odesej odepoderéendêmi coà
nossaqueda.
Ét ambém t ot alment ei ncompat í
velcom ocami nhodacr uz,quesi gni ficaser viço.Aaf irmat i
vade
Jesus de que " o pr ópr i
o Fi lho do homem não vei o par a serser vido,mas par a ser vir"f oi
admi ravel ment eor iginal.Poi soFi lhodohomem navi sãodeDani elr ecebeuopoderdemodoque
todasasnaçõesoser vissem ( 7:13- 14) .Jesusr eivindi couot ítulo, masmudouopapel .El enãot inha
vindopar aserser vido, ant es, par aser" oser vodoSenhor "dosCânt i
cosdoSer vo.El ef undi uosdoi s
retratos.El ef oit ant oogl or i
osoFi l
hodohomem quant ooser vosof redor ;ent rar ianagl óriaapenas
atravésdo sof ri
¬ment o.Novament e,el enoschama par a segui -lo.No mundo secul ar,osque
gover nam cont inuam af orçarsuavont ade, amani pular ,aex¬pl or areat i
rani zar ." Masent revósnão
éassi m"( v.43) ,
di sseJesusenf aticament e.Asuanovacomuni dadedeveseror gani zadasobum
princí piodi ferent eedeacor docom um model odi f
erent e–ser viçohumi ldeenãopoderopr essi vo.
Lider ançaesenhor iosãoconcei tosdi st i
ntos.Osí mbol odeumal i
der ançaaut ent icament ecr istãnão

144
éavest edepúr pur adeum i mper ador ,masoavent albatidodeum escr avo;nãoum t ronodemar f
im
eour o, masumabaci adeáguapar aal avagem dospés.
Ater cei r
aescol haf oi,eai ndaé, entreoconf or toeosof ri
ment o.Aopedi rem tronosnagl óri
a, Tiago
eJoãodesej avam segur ançaconf or¬távelal ém dehonr aepoder .Segui ndoaJesus,havi am- se
tornadovi ajant es,at émesmovagabundos.Ser áquesent iam fal tadeseuagr a¬dávell ar?Quando
Jesusr espondeuàsuaper guntacom out ra, seel espodi am par ti
lhardoseucál iceedoseubat i
smo
comot ambém doseut rono,ar eaçãof ácildel esf oidizer:"Podemos"( vv.38- 39) .Mascer ¬tament e
nãocompr eendi am.Est avam sonhandoacor dadocom ocá¬l icedevi nhodobanquet emessi âni co, o
qualer apr ecedi dodebanhosl uxuososdosquai sHer odest antogost ava.Jesus,por ém,ser eferia
aosseussof riment os.Def ato,el espar ti
lhar iam doseucál i
ceeba¬t i
smo,di sseel e,sem mai s
explicação.Ti agodever iaper deracabeçanasmãosdeHer odesAnt ipaseJoãohaver iadesof rer
um sol itári
oexí l
io.
Oespí ri
todeTi agoedeJoãoper manece, especi alment enaquel esquenascer am em l aresr i
cos.É
verdade que mui tos,porcausa da i nf l
ação e do desempr ego,t êm exper i
ment ado uma nova
insegur ança.Cont udo,ai ndaconsi deramosasegur ançacomonossodi rei
todenascençaet emos
comol emapr udent e" asegur ançaem pr i
mei rol ugar "
.Ondeest áoespí ri
todeavent ura,osensode
desinter essei r
asol idar i
edadecom osmenospr ivil
egiados?Ondeest ãooscr istãosdi spost osa
colocaroser viçoaci madasegur ança, acompai xãoaci madoconf or t
o, adur ezaaci madavi daf ácil?
Mi l
har esdet aref ascr istãspi onei ras,quedesaf iam anossacompl acênciaedemandam r isco,
aguar dam par aser em f eitas.
Ainsi st ênci anasegur ançaéi ncompat í
velcom ocami nhodacr uz.Queavent ur asousadasf or am a
encar naçãoeaexpi ação!Quequebr adeconvençõesedecor oteroDeusTodo- poder osor enunci ado
aseuspr i
vilégiosaf im desevest irdecar neel evaropecadodohomem!Jesusnãot inhasegur ança
nenhumaanãoserem seuPai .Demodoquesegui raJesusésempr eaceitarpel omenoscer ta
medi dadei n¬cer t
eza, per i
goer ejeiçãoporamorael e.
Assi m Ti agoeJoãocobi çaram honr a, poderesegur ançaconf or tável ,aopassoquet odaacar reira
deJesusf oimar cadapel osacr if
ício,pel oser viçoepel osofriment o.Mar cos,quecadavezmai sé
reconheci docomoum evangel istat eólogoet ambém hi stori
ador ,espr emeopedi dodeTi agoeJoão
entreduasr eferênci asexpl íci
tasàcr uz.Éagl óriadeCr i
stoquemost raaambi çãoegoí stadel es
como a coi sa andr ajosa e i munda que er a.El at ambém r essal ta a escol ha,e conf ront aa
co¬muni dadecr ist ãem cadager ação, ent r
eocami nhodamul ti
dãoeodacr uz.

Esferasdeser viço
Compr eendendo- sequeacomuni dadedeCr istoéumacomuni dadedacr uz,e,por tant o,será
mar cadapel osacr ifí
cio,ser viçoesof r
iment o,comoi ssoser esolver ánast rêsesf erasdol ar,da
igrejaedomundo?
Avi daem um l arcr istão,aqualdeve,em t odoocaso,sercar ac¬t er i
zadapel oamorhumano
natural,deveserai ndaenr iqueci dacom oamordi vi
nosobr enatural,istoé,oamordacr uz.El edeve
mar cartodososr elaci
onament osf ami l
iarescr istãos,ent r
emar i
doemul her,paisef i
lhos,irmãose
i
r mãs.Poi sdevemosnossuj eitar"unsaosout r osnot emordeCr isto"( Efésios5: 21),oCr i
st ocujo
amorhumi ldeesubmi ssool evouat éàcr uz.Cont udo,osmar i
doséquesãoes¬peci almente
ressaltados."Mar idos, amaivossasmul heres,comot am¬bém Cr istoamouai greja,easimesmose
entregouporel a,par aqueasant i
fi
casse...par aaapr esent arasimesmoi grejagloriosa..."( vv.25-
27).
Essapassagem deEf ési osécomument evi stacomo di f
ícilpar aasesposas,por quedevem
reconhecera" chef i
a"queDeusdeuaosma¬r idosesubmet er-seael es.Mas,ar gument a- sequea
qualidadedeamoraut odoadorexi gidodosmar idoséai ndamai sdi fí
cil.Poi sdevem amarsuas
mul herescom omesmoamorqueCr i
stot em porsuanoi va, aigreja.Esseéoamordocal vár i
o.Eao
mesmot empoaut o-sacr i
ficial( ele"asimesmoseent r
egouporel a",v.25)econst ruti
vo( "par aquea
santifi
casse"ef izessegl or i
osa,at ingindot odooseupot encial,w.26- 27).Ét ambém pr otet
ore
cuidador ;"osmar i
dosdevem amarassuasmul her escomoaseuspr óprioscor pos" ,pois" ninguém
j
amai sodiouasuapr ópr i
acar ne,ant esaal i
ment aedel acui da,comot ambém Cr i
stoof azcom a

145
igr ej
a"( vv.28- 29) .Osl arescr i
stãosem ger al,eoscasament oscr istãos,em par ti
cul ar,ser i
am mai s
est ávei semai ssat is¬f atór i
ossef ossem mar cadospel acr uz.
Vol tamo- nosagor adol arpar aai grej a,,ecomeçamoscom ospas¬t ores.Vi mos,num capí tul o
ant eri
or ,quehál ugarpar aaut or i
dadeedi sci plinanacomuni dadedeJesus.Ent ret ant o,oapóst ol o
nãodeuênf aseaessascoi sas,masaonovoest i
lodel ider ançaqueel ei ntro¬duzi u,cuj adi st inção
sãoahumi l
dadeeoser viço.Opr ópr ioPaul osent iaat ensão.Comoapóst olo,el er eceber adeCr ist o
um gr aues¬peci aldeaut or idade.El epoder iat eri doài gr ejacor íntiar ecalcitrant ecom um chi cot e,e
est avapr ont oapuni rtodoat odedesobedi ênci a, seot ivessedef azer .Por ém el enãoquer iaserdur o
nousodasuaaut or idade, aqualoSenhorJesusl heder aaf im deedi f
icaroscr entes, nãodest ruí- los.
Elepr ef er i
amui tomai sircomoum paiem vi sitaaseusf ilhosquer idos.Er aat ensãoent reamor tee
ar essur reiçãodeJesus, ent reaf raquezaeopoder .El epoder iaexer ceropoder ,vi
st oqueCr istovi ve
pel opoderdeDeus.Mas, umavezqueel ef oicr uci ficadoem f raqueza, éamansi dãoeagent il
ezade
16
Cr i
stoquePaul odesej ademonst rar . Seospast or escr ist ãosseapegassem mai si nti¬mament eao
Cr i
stocr ucificadoem f r
aqueza,eest ivessem pr epar adospar aacei tarashumi l
haçõesqueessa
fraquezaacar reta,em vezdei nsi stirem naexecuçãodopoder ,haver iamui tomenosdi scór di ae
mui t
omai shar moni anai gr eja.
Ent retant oacr uzdevecar acterizart odososnossosr el aci onament osnacomuni dadedeCr ist o,e
nãoapenasor elaci onament oent reospast oreseopovo.Devemosamarunsaosout ros,i nsi st e
Joãoem suapr imei raepí stol a,tant opor queDeuséamor ,comopor queel ede¬monst rouseuamor
envi andooseuFi lhopar amor rerpornós.Eesseamorsempr eseexpr essaem al t r
uísmo.Não
devemosf azernadaporambi çãoegoí staouconvenci ment ovão,masdevemos,em humi l¬dade,
consi der arosout roscomomel hor esdoquenósmesmos.Po¬si ti
vament e,cadaum denósdeve
olharnãopar aosseuspr ópr iosi nter esses,maspar aosi nt eressesdosout ros.Porquê?Porque
essar enúnci aàambi çãoegoí staeessecul tivodoi nt eresseal t
ruí stapel osout r os?Por quef oiessaa
atitudedeCr i
sto, que, tant or enunci ouaseuspr ópr iosdi rei t
oscomosehumi l
houaf im deser viraos
out ros.Def ato, acr uzadoçat odososnossosr elaci onament osnai greja.Soment et emosdel embr ar
-nos de que o nosso companhei ro cr istão é um " irmão"porquem Cr isto mor reu,e j amai s
despr ezar emososeuver dadei robem- est ar , esempr epr ocur ar emosser vi-lo.Pecarcon¬t rael eser ia
17
pecarcont raCr isto.
Seacr uzdevemar caranossavi dacr istãnol arenai gr eja, essaver dadedevi aserai ndamai sr eal
nomundo.Ai grejat em at endênci adesepr eocupardemai scom seuspr ópriosassunt os, obcecando
-secom coi sast ri
vi ais,enquant oomundonecessi tadoesper al áf ora.Assi m,oFi lhonosenvi aao
mundo, comooPaioenvi araaomundo.Ami ssãoer gue- sedonasci ment o,mor teer essur reiçãode
Jesus.Oseunasci ment o,medi ant eoqualel esei dent ificouasimesmocom anossahumani dade,
noschamapar aumai dent ificaçãosi mi larecust osacom osout ros.Suamor tenosl embr aqueo
sof ri
ment oéachavedocr esci ment odai gr eja,vi st oserasement equemor reaquemul t iplica.Ea
suar essur r
ei çãol hedeuosenhor i
ouni ver salqueocapaci tout antopar ar eivi
ndi carquet odaa
18
aut oridadeagor aésuacomopar aenvi arasuai grej aaf im def azerdi scípul osdasnações.
Em t eor iaconhecemosmui t
obem opr incí piopar adoxaldequeosof r
iment oéocami nhodagl ór ia,
amor teocami nhodavi daeaf raquezaosegr edodopoder .Foiassi m par aJesuseai ndaoépar a
osseussegui dor eshoj e.Rel utamosem apl icaropr i
ncí pi oàmi ssão, comoaBí bliaof az.Nai magem
obscur adoser vosof r
edordeI saí as,osof riment odevi aseracondi çãodoseuêxi toem l evarl uze
just i
çaàsnações.Comoescr eveuDougl asWebst er :" mi ssão,cedoout arde,l evaàpai xão.Nas
cat egor iasbí blicas...oser vodevesof rer ...Cadaf or mademi ssãol evaàmesmaf or madecr uz.A
19
pr ópriami ssãoécr uciforme.Sópodemosent enderami ssãoem t er mosdacr uz... "
Essavi sãobí blicadoser viçosof redort em si dogr andement eecl i
p¬sadaem nossosdi aspel o
"evangel hodapr osper idade"nãobí blico( oqualgar ant eêxi topessoal )epel asnoçõest riunf al istas
demi ssão( asquai sempr egam met áf or asmi litaresquenãoseencai xam bem nai magem humi l
de
doser vosof redor ).Em cont rast e,Paul oousoues¬cr everaoscor íntios:" demodoqueem nósoper aa
mor t
e;masem vós,avi da"( 2Cor íntios4: 12) .Acr uzj aznopr ópr i
ocor açãodami ssão.Par ao
mi ssionár iot ranscul turalel apodesi gni ficarsacr i
fíciosi ndi viduai sef ami li
arescust osos, renúnci ada
segur ança f inancei ra e pr omoção pr of issi onal ,sol i
dar iedade com os pobr es e necessi tados,

146
arr ependi ment odoor gul hoepr econcei todesupost asuper i
or idadecul tural,emodést i
a( eàsvezes
frust r ação)deser virdebai xodal i¬der ançanaci onal .Cadaumadessascoi saspodeserum t ipode
mor te, maséumamor t
equet razvi daaout r
os.
Em t odaevangel i
zaçãohát ambém umapont ecul turalaserat ra¬vessada.Est aset ornaóbvi a
quandoopovocr i
stãovaicomomen¬sagei rodoevangel hodeum paí soudeum cont inent eaout ro.
Masmesmoper manecendoem suapr ópr iat erra,oscr istãoseosnãocr istãosmui tasvezesest ão
largament esepar adosunsdosout r
osporcausadesubcul tur associ ais,est ilosdevi da,val or es
difer ent es,cr en¬çasepadr õesmor ais.Soment eaencar naçãopodecobr i
ressasdi vi¬sões,poi s
encar narsi gni ficaent rarnomundodasout raspessoas,nomundodoseupensament oenomundo
desuaal i
enação,sol idãoedor .Além domai s,aencar naçãol evaàcr uz.Jesuspr i
mei r ot omoua
nossacar ne,easegui rlevouonossopecado.Em compar açãocom essapr ofundezadepenet ração
em nossomundoaf im denosal canar , nossaspequenast ent at ivasdeat ingi raspessoaspar ecem
ama¬dor asesuper ficiais.Acr uznoschamapar aum t ipodeevangel i
zaçãomui tomai sr adi cale
cust osodoqueamai or iadasi grejast em co¬meçadoaexami nar , mui tomenosaexper i
ment ar .
Acr uzt ambém noschamapar aaaçãosoci al,por quenosconvocaai mi t
ar mosaCr isto:
Ni stoconhecemosoamor ,em queCr i
st odeuasuavi dapornós;edevemosdaranossavi da
pel os i rmãos.Or a,aquel e que possuir ecur sos dest e mundo e vi ra seu i rmão padecer
necessi dadeef echar - l
heoseucor ação, comopodeper manecernel eoamordeDeus?Fi lhi nhos,
nãoamemosdepal avr a,nem del í
ngua, masdef atoedever dade( 1João3: 16- 18) .
Deacor docom oensi nodeJoãonapassagem aci ma,oamoré,em essênci a,aut odoação.Euma
vezquenossobem mai sval i
osoénossavi da,omai oramorévi st oem dá- l
apel osout ros.Assi m
comoaessênci adoódi oéoassassí nio( comoacont eceucom Cai m) ,damesmaf ormaaessênci a
doamoréoaut o-sacr ifício( comoacont eceucom Cr i
st o).Assassí nioéar etiradadavi dadeout ra
pessoa;aut o- sacr i
fícioédarasuapr ópr iavi da.Deusf azmai s,cont udo,quenosapr esent arum
excel ent eespet áculodoseuamornacr uz;el ecol ocaoseuamorem nossoí ntimo.Com oamorde
Deus, t
ant or evel adoem nós, quant ohabi tandoem nós, temosoi ncent i
vodupl oei nescapáveldedar
-nosanósmesmosaosout rosem amor .Al ém domai s, Joãot or nacl aroquedaranossavi dapel os
out r os, embor asej aaf or madeaut odoaçãosupr ema, nãoéasuaúni caexpr essão.Seal gum denós
tem al goevêout r
apessoaquedel enecessi t aef alhaem r elaci onaroquet em aoquevêem t er mos
deaçãopr ática, essapessoanãopodedi zerquepossuioamordeDeus.Assi m, oamoral i
ment aos
fami nt os, abr igaosdesampar ados, ajudaosdest i
tuídos, ofer ececompanhi aaossol i¬tários, conf or ta
ost r i
st es,cont antosempr equeessasdádi vassej am pr ovadadoaçãodoser .Poi sépossí veldoar
aliment o, dinhei ro,tempoeener giae, cont udo, deal gum modo, ret er- seasimesmo.MasCr istodeu-
seasimesmo.Embor ar ico,el eset or noupobr e,af i
m denosf azerr i
cos.Conhecemosagr açade
Cr isto,escr evePaul o,edevemosi mi tá-la.Agener osi dadeéi ndi spensávelaossegui dor esdeCr isto.
Houveumaquasequeext ravagânci aacer cadoamordeCr i
st onacr uz;el adesaf i
aaf rial dade
cal cul ist adonossoamor .
Cont udo, comot emosr epet i
dament enot adoport odoest elivr o, acr uzéumar evel açãodaj ust i
ça
di vinacomot ambém doseuamor .Épori ssoqueacomuni dadedacr uzdevi asei nter essarpel a
just içasoci alcomot ambém pel af i
lant ropiaamor osa.Jamai sésuf icientet erpenadasví timasda
inj ust iça,se nada f izer mos a f i
m de mudara si tuação i nj ust a.Os bons samar i
tanos ser ão
necessár i
ospar asocor rerosquesãoassal t adoseat acados;cont udo, seriaai ndamui tomel horque
limpássemosdeassal tant esaest radaquedescedeJer usal ém par aJer i
co.Af il
ant ropiacr ist ãem
ter mosdeal ívioeaj udaénecessár ia,masodesenvol vi
ment oal ongopr azoémel hor ,enão
podemosf ugi rdenossar esponsabi l
idadepol ít
icadepar t
ilhardamudançadeest r
u¬t urasque
ini bem odesenvol viment o.
Oscr i
stãosnãopodem vercom equani mi dadeasi njustiçasqueest r
agam omundodeDeuse
rebai xam assuascr i
at ur as.Ai njust i
çadevef eriroDeuscuj aj ust i
çaseexpôsdemodot ãobr ilhant e
nacr uz;devef erirtambém opovodeDeus.Asi njust içascont empor âneasseapr esent am sob
mui tas f ormas.São i nt er nacionai s( invasão e anexação de t erritórios est r angei ros) ,pol íticas
(subj ugaçãodemi nor i
as) ,legai s( cast igodeci dadãosnãoj ul gadosenãosent enci ados) ,r aci ais
(di s¬cr iminaçãohumi lhant eàbaseder açaoudecor ),econômi cas( tole¬r ânci adedesi gual dade

147
abj etanor t
e- suleost raumasdodesempr egoedapobr eza) ,sexuai s( opr essãodasmul her es),
educaci onai s( ne¬gaçãodeopor tuni dadei gualpar at odos)our eli
giosas( fr
acassoem l evaro
evangel hoat odasasnações) .
Oamoreaj ust içaunem- separ aseopor em at odasessassi tuações.Seamar mosaspessoas,
teremosi nter esseporconsegui rosseusdi reitosbási cosdeser eshumanos,oquet ambém éa
preocupaçãodaj ust iça.Acomuni dadedacr uzquever dadei rament eabsor veuasuamensagem,
sempr eser ámot ivadaaagi rmedi ant easexi gênci asdaj ust i
çaedoamor .
Comoexempl odamanei r apel aqualacomuni dadecr i
st ãpodesergr andement ei ncentivadapel a
cruz,gost ariademenci onarosI rmãosMor ávi os,soci edadef undadapel o condeNi kol ausvon
Zinzendor f( 1700- 1760) .Em 1722el eacol heual gunsr efugi adoscr i
st ãospi etistasor iundosda
Mor ávi aedaBoêmi aem suapr opr iedadenaSaxôni a,ondeosaj udouaf ormarumacomuni dade
crist ãcom onomede" Her rnhut ".
Aênf asedosmor ávi oser asobr eoCr istiani smocomor eli
giãodacr uzedocor ação.Def iniam o
20
crist ãocomoal guém quet em " umaami zadei nsepar ávelcom oCor deiro, oCor deiroquef oimor to";
obr asãodel est r azai nscr i
çãoem l atim quedí z:" NossoCor dei roven¬ceu;si gamo- lo" ,eoembl ema
dosseusbar coser adeum cor deiro com umabandei ranum campo cordesangue.El esse
inter essavam pr of undament epel auni dadecr ist ãecr iam queoCor dei roser iaoseuf undament o,
vistoquet odososque" seapegam aJesuscomooCor dei rodeDeus"sãoum.Def ato,opr óprio
Zinzendor fdecl ar ouque" oCor dei roquef oimor to"er adesdeopr incípioof undament osobr eoqual
asuai grejaf oraconst ruí
da.
Pr imei ro, cer t
ament eer am umacomuni dadedecel ebração.Er am gr andescant or es, eoenf oquede
suaador açãoem Her rnhuter aoCr istocr ucifi
cado.
Nãor est adúvi dadequesepr eocupavam demai scom aschagasecom osanguedeJesus.Ao
mesmot empo,j amai sseesqueci am dar essur reição.Àsvezeser am chamadosde" opovoda
páscoa" ,por queer aoCor dei ror essur ret oaquem el esador avam.
Quant oàaut ocompr eensão, seut ipoespeci aldepi eti
smopar ecet ê-l
oscapaci tadoaenf rent arasi
mesmos.Aênf asequedavam àcr uzl evou- osàhumi l
dadeepeni tênci agenuí nas.Mast ambém l hes
deuumaf or tesegur ançadasal vaçãoeumat ranqüi l
aconf iançaem Deus." Somosopovof elizdo
Sal vador ", disseZi nzendor f
.Foi ,dever as, oseuj úbi l
oecor agem, quandoseencont rar am faceaf ace
com amor teenquant oseunavi osoçobr avaem mei oaumat empest adenooceanoAt lântico, of ator
quel evouJoãoWesl eyàconvi cçãodopecadoeset ornouum i mpor t
anteel onacadei aqueo
conduzi uàconver são.
Masosmor ávi ossãomai sbem conheci doscomoum movi ment omi ssionár io.Quandoai ndaem
idadeescol ar ,Zi nzendor ff undoua" Ordem doGr ãodaMost arda" ,ej amai sper deuoseuzel o
mi ssi o¬nár i
o.Repi to,f oiacr uzqueoest imul oueaseussegui dor esaessaexpr essãodeamor
aut odoador .Ent re os anos de 1732 e 1736 f un¬dar am- se mi ssões mor ávias no Car ibe,na
Gr oenl ândi a,em Lapl ândi a,naAmér icadoNor teenaAmér icadoSul ,enaÁf r i
cadoSul ,enquant o
quemai st ardeder am i ní
ci oaot rabal homi ssionár ioem Labr ador ,ent reosabor í
ginesaust ralianose
naf ront eiradoTi bet e.Ospagãossabem queháum Deus,ensi navaZi nzendor f,masnecessi tam
co¬nheceroSal vadorquemor reuporel es." Cont e- l
hesacer cadoCor ¬dei rodeDeus" ,inst avael e,
"atéquevocêj ánãol hespossacont arnadamai s".
Essa ênf asesaudávelà cr uzsur gi u gr andement edesua pr ópr i
a exper iênci a deconver são.
Envi adocom ai dadede19anospar avi si t
arascapi taisdaEur opa, afim decompl et arsuaeducação
for mal ,cer t
odi ael eseachounagal er i
adear tedeDüssel dor f.Depé,em f rentedoquadr oEcce
HomodeDomeni co, oqualr etrat aaCr istousandoacor oadeespi nhos, ecuj ai nscr içãol ê- se:" Tudo
istof izport i
;quef azet upormi m? "Zi nzendor fr ecebeupr of undaconvi cçãoedesaf io." Nessa
mesmahor a",escr eveA.J.Lewi s," oj ovem Condepedi uqueoCr istocr uci f
icadool evasseà
'comunhãodosseussof r i
ment os'eabr i
sseumavi dadeser viçopar ael e".Elej amai sr enegouesse
compr omi sso.El eeasuacomuni dadet inham i nteresseapai xonadopel a"ent ronizaçãodoCor deiro
deDeus" .

12
148
AmandoaNossosI
nimi
gos
Viversobacr uz"si gnifi
caquetodososaspect osdavi dadacomuni dadecr ist
ãsãomol dadose
colori
dosporel a.Acr uznãosomenteinvocaanossaador ação(demodoquedesf rut
amosuma
celebr
açãocont ínuaeeucar í
sti
ca)
,enoscapaci taadesenvolverumaaut o-esti
maequili
brada( de
modoqueapr endemost ant
oacompr eenderanósmesmoscomoadardenósmesmos) ,masel a
também dir
igeanossacondut aem relaçãocom osout r
os,incl
uindo-seosnossosi ni¬migos.
Devemosser" i
mi t
ador esdeDeus,comof il
hosamados" ,eandar"em amor ,comot ambém Cr i
sto"
nosamou" eseent regouasimesmopornós"( Efési
os5:1-2)
.Maisdoquei sso,devemosexibirem
nossosrel
acionament osacombinaçãodeamorej usti
çaqueca¬racteri
zouasabedor iadeDeusna
cruz.

Ar econci liaçãoeadi sciplina


Mas,como,napr át i
ca,devemoscombi naramorej ustiça,mi ser i¬cór diaesever i
dade,eassi m
andar mosnocami nhodacr uz,com f reqüênci aédi f
ícilsaberemai sdi fícilai ndaf azer.Tomemosa
"re¬conci liação"ou o " fazera paz"como exempl o.Os cr i
st ãos são cha¬mados par a ser
"paci fi
cador es"( Mat eus5: 9)ebuscarapazeempenhar -seporal cançá- l
a( 1Pedr o3:11) .Aomesmo
tempo,r eco¬nhece- sequeof azerapazj amai spodeserumaat ividadeuni cament euni lat eral.A
i
nst rução:" Tendepazcom t odososhomens"équal i¬fi
cadacom duascondi ções" sepossí vel "
,e
"quant odependerdevós"( Romanos12: 18) .Oquedevemosf azer ,poi s,quandoéi mpossí velvi ver
em pazcom al guém por queessapessoanãoest ádi spost aavi verem pazconosco?Ol ugaronde
devemoscomeçaranossar es¬post aénabem- avent urançaj áci tada.Poi saí ,aodi zerqueos
1
paci ¬ficador essão" bem- avent urados" ,Jesusacr escent ouque" ser ãochamadosf ilhosdeDeus" .
Eledevet erquer i
dodi zerqueof azerapazéumaat i
vidadet ãocar act erist i
cament edi vi naque,
aquel es que nel a se empenham,at ravés del ar evel am sua i dent idade e demons¬t r am sua
aut ent i
cidadecomof i
lhosdeDeus.
Por ém,sequi sermosqueonossof azerapazsej amodel adose¬gundoodenossoPaicel estial
,
concl ui remosi medi at ament equeéal gobem di ferent edeapazi guament o.Poi sapazqueDeus
concede,j amai séumapazbar at a,massempr ecust osa.El eé,def ato,opa¬ci ficadorpr eemi nent e
domundo,masquandodeci di ur econci liar-seconosco,seus" ini mi gos" ,quehaví amosr ebel ado
cont rael e, "fezapaz"at r
avésdosanguedacr uzdeCr i
sto( Colossenses1: 20) .Ar e¬conci liaçãodel e
conosco,denóscom el emesmo,edej udeus,gent i
oseout rosgr uposhost isunscom osout ros,
cust ou- lhenadamenosdoqueadol orosaver gonhadacr uz.Nãot emosodi r
eitodeesper ar
,
por tant o, quenossoempenhonaobr adar econci l
iaçãonãonoscust enada, quernossapar ticipação
nadi sput asej acomoopar t
idoof ensoroucomooof endi do, quercomoum t er ceiropar t
idoansi osoa
quei nimi gosvol tem aserami gosnovament e.
Quef or mapodet omaressecust o?Com f reqüênci a,começar ácom oouvi rpaci enteedol orosoa
ambososl ados,at ensãodot estemunharamar guraser ecr i
mi nações,al utaporcompr eendercada
posi ção,eoesf or
çodeent enderasi ncompr eensõesquecausar am ar upt ur adacomuni cação.O
ouvi rhonest opoder evel arf altasnãosuspei tadas,asquai s,porsuavez,pr ecisar ãoseradmi tidas,
sem l ançarmãodesubt erfúgi ospar apr eser varasapar ências.Seacul paf ornossa,haver áa
humi lhaçãodopedi dodedescul pas,ahumi l
haçãomai spr ofundadef azerr estit
uiçãoondef or
possí vel,eahumi lhaçãomai spr ofundadet odasqueéconf essarqueasf eridasquecausamos
levar ãot empopar asar arenãopodem serf aci l
ment eesqueci das.Se, porout rol ado, nãof omosnós
quem causamosomal ,ent ãot alvezt enhamosdesupor taroembar açoder epr ovarour epr eendera
out rapessoa,ar ¬riscando,assi m,per derasuaami zade.Embor aossegui dor esdeJesusj amai s
tenham odi reit
oder ecusarper dão,mui tomenosf azervi n¬gança,nãonoséper mi ti
dobar at earo
per dão,of er ecendo- o pr ema¬t ur ament eondenão houverar rependi ment o." Set eu i rmão pecar
cont rat i
", disseJesus, "repr eende- o",esóent ão" seel esear repen¬der ,per doa- lhe"( Lucas17: 3) .
Oi ncent ivoàpaci ficaçãoéoamor ,masel esedegener aem apa¬zi guament osempr equeaj ust iça
éignor ada.Per doarepedi rper dãosãodoi sexer cícioscust osos.Todapaci f i
caçãocr istãaut ênt ica
exibeoamoreaj ust iça—e, por tant o,ador—dacr uz.
149
Vol tando- nosdosr el aci onament ossoci aisem ger alpar aavi daf a¬mi l
iarem par ticul ar ,ospai s
cr i
st ãoshãodequer erquesuaat itudepar acom osf ilhossej amar cadapel acr uz.O amoréa
at mosf er ai ndi spensávelnaqualosf i
lhoscr escem par aamat ur i
dadeemoci onal
Cont udo,essenãoéoamormol eesem pr incí pios,queest ragaascr ianças,maso" amorsant o"
quepr ocur aoseubem- est armai or ,nãoi mpor tandoocust o.Dever as,vi st oqueopr ópr ioconcei to
depat er ¬nidadehumanapr ovém daet er napat ernidadedi vina( Ef ési os3: 14- 15),ospai scr istãos
hãodenat uralment emodel aroseuamornodeDeus.Conseqüent ement e,over dadei roamor
pat er nonãoel imi naadi sci pl ina,vi stoque" oSenhorcor rigeaquem ama" .Def at o,équandoDeus
noscor r i
gequeel enost rat acomof ilhos.Af altadecor reçãodapar tedeDeuspoder i
amost rarque
somosseusf i
lhosi legí timosenãoseusf ilhosaut ênt i
cos( Hebr eus12: 5- 8) .
Oamorgenuí not ambém seenr aivece,sendohost ilat udooque,nosf il
hos,seopõeaoseubem
mai or .Aj ust içasem ami ser i
cór diaépordemai ssever a,eami ser icór di asem aj ust içaépordemai s
l
e¬ni ent e.Al ém domai s,osf ilhossabem di ssoaut omat icament e.Pos¬suem um sent i
doi nat ode
ambasascoi sas.Sef izer am al goquesabem serer r
ado,t ambém sabem quemer ecem apuni ção,e
tant odesej am quant oesper am r ecebê- la.Sabem t ambém dei medi at oseocast igoest ásendo
of ereci dosem amoroucont rar i
ament eàj ust i
ça.Osdoi scl amor esmai spungent esdeum f ilhosão:
"Ni nguém meama"e:" Nãoéj ust o" .Osent idodeamorej ust içadosf ilhosvem deDeus, queosf ezà
suai magem, equeser evel oucomoamorsant onacr uz.
Opr incí pioqueseapl icaàf amí l
ia, apl ica- set ambém àf amí li
adai gr eja.Ambosost i
posdef amí l
ia
pr eci sam dedi sci plina, epel amesmar azão.Ent ret anto, hoj eér araadi sci pl inanai gr eja, eondeel aé
exer cida,mui tasvezeséi nabi l
ment eadmi nistrada.Asi grej ast êm at endênci adeosci l
arent rea
sever idadeext rema,queexcomungaosmembr ospel asof ensasmai st riviai s,eaf rouxi dãoext rema,
quej amai snem mesmoadmoest aosof ensor es.O NovoTest ament o,por ém,of erecei nst r uções
clar asacer cadadi sci pl ina,porum l adosuane¬cessi dadeporcausadasant i
dadedai gr eja,epor
out ro, seupr opósi toconst rutivo, asaber , sepossí vel ,ganharer est aur aromembr oof ensor .
O pr ópr ioJesust or noubem cl ar oqueoobj etivodadi sci pl i
nanãoer ahumi lhar ,mui tomenos
alienarapessoaenvol vida;ant es,ganhá- ladenovo.El edet er mi nouum pr ocedi ment oquese
desenvol ver iaat r
avésdef ases.Apr imei raf aseéumaconf ront açãopessoalcom oof ensor ," ent reti
eel esó" ,dur ant eaqual , seel eoouvi r,ser áganho.Seel eser ecusaraouvi r ,nasegundaf asedevem
-sel evarvár iasout raspessoasaf im deest abel ecerar epr eensão.Seel eai ndaser ecusaraouvi r
,
deve- sel evarocasoài gr ej a, par aqueel epossat erumat er cei raopor tuni dadedesear repender .Se
eleai ndaobst i
nadament eser e¬cusaraouvi r
,soment eent ãodeveserexcomungado( Mat eus18: 15-
17) .
Oensi nodePaul oer apar eci docom odeJesus.Omembr odai gr ejaapanhadoem pecadodeve
serr est aur adoem espí ritodebr andur aehumi l
dade;i ssoser iaum exempl odel evarosf ar dosuns
dosout roseassi m cumpr iral eidoamordeCr i
st o( Gál atas6: 1- 2) .Mesmoaent regaaSat anás,
medi ant eaqualpr esumi vel ment ePaul oser eferiaàexcomunhãodeum f lagr ant eof ensor ,tinhaum
pr opósi toposi tivo, af im de" nãomai sbl asf emar em"( 1Ti mót eo1: 20) , oupel omenosaf im deque" o
espí r i
tosej asal vonodi adoSenhor "( 1Cor ínt i
os5: 5).Assi mt odaaçãodi sci plinardeveexi bi roamor
eaj ust içadacr uz.
Mai sdesconcer tant edoqueessesexempl osext raídosdavi dadei ndi víduos, daf amí liaedai greja
éaadmi ni straçãodaj ust içapel oest ado.Podear evel açãodeDeusnacr uzserapl i
cadat ambém a
est aár ea?Mai spar ticul ar ment e,podeoest adousarf orça,ouser iael ai ncompat í
velcom acr uz?E
clar oqueacr uzem sif oium at oconspí cuodevi ol ênci apel asaut or idades, envol vendoumavi olação
flagr ant edaj ustiçaeumaexecuçãobr ut al.Cont udo,f oii gual ment eum at ocons¬pí cuodenão
viol ênci adapar t
edeJesus,queseper mi tiuseri nj
us¬t ament econdenado,t ortur adoeexecut ado
sem r esi st i
r,mui tomenosr etal iar.Al ém domai s,oNovoTest ament oapr esent aocompor ta¬ment o
del ecomoomodel odonosso:" Se, ent retant o,quandopr aticai sobem, soi si gual ment eaf ligi doseo
supor tai scom paci ênci a, istoégr atoaDeus.Por quant opar ai st omesmof ost eschamados, poi sque
também Cr i
st osof reuem vossol ugar ,dei xando- vosexempl opar asegui rdesosseuspassos"( 1
Pedr o2: 20- 21) .Ent ret ant o, esset ext opr ovocamui tasquest ões.Ser áqueacr uznossubmet eauma
acei taçãonãovi ol ent adet odavi olênci a?I nval idael aopr ocessodej ust içacr i
mi naleaassi m

150
chamada"guerr
afri
a"?Pr
oíbeacruzousodetodoti
podeforça,
demodoqueospost
osdesol
dado,
poli
cial
,magi
str
adooucarcer
eir
oseri
am i
ncompat
ívei
scom ocri
stão?

At i
tudescr i
st ãspar acom omal
Amel hormanei r
adepr ocur arr espost asaessasper gunt aséexa¬mi narcom t odoocui dadoos
capí tulosdozeet rezedacar t
adePaul oaosRomanos.Sãopar tedoapel oqueoapóst ol of azpar a
queseusl eitor escr ist ãosr eaj am cor retament eàs" mi ser icór di asdeDeus" .Du¬r anteonzecapí tulos
eler evel ouami ser i
cór diadeDeust ant oem ent regaroseuFi lhopar amor r
erpornóscomoem nos
concederapl enasal vaçãoqueel e,dessemodo,obt evepar anós.Qualdeveseranossar espost aà
mi ser i
cór di adi vi na?Devemos( 1)apr esent arosnossoscor posaDeusporsacr if
íciovi vo,ecom
ment esr enovadasdi scer ni ref azerasuavont ade( 12: 1- 2) ;( 2)pensardenósmesmoscom j uízo
sóbr io,nem vangl oriando- nosdenósmesmos,nem despr e- zando- nosanósmesmos( v.3) ;(3)
amarunsaosout r
os,usandonossosdonsaf im deser vi runsaosout r
os,evi verem har moni ae
humi ldade( vv.4- 13, 15- 16) ;e( 4)devemosabençoarosquenosper seguem ef azerobem anossos
inimi gos( vv.14, 17- 21) .Porout raspal avr as, quandoasmi ser icór diasdeDeusnosapanham, todos
os nossos r e¬l aci onament os são r adi cal ment e t ransf or mados: obedecemos a Deus,
compr eendemosanósmesmos, amamosunsaosout roseser vimosanossosi nimi gos.
Épel oquar tor elaci onament oapr esent adoaci maquenosi nter es¬samosagor a.Aoposi çãodos
i
ncr édul osest ásubent endi da.Apedr adet ropeçodacr uz( queof erecesal vaçãocomoum dom l i
vre
e não mer eci do) ,o amore a pur eza de Jesus ( que enver gonham o egoí smo humano) ,os
mandament ospr ior i
tár iosdeamaraDeuseaopr óximo( quenãodei xam l ugarpar aoamorpr ópr i
o)
eochamadoat omaranossacr uz( queépordemai sameaçador )— essascoi sasdesper tam
oposi çãoanóspor quedesper tam oposi çãoaoSenhoreaoseuevan¬gel ho.Éesse,poi s,opanode
fundodenossoest udodocapí t
ul o12deRomanos.Hápessoasquenos" per seguem"( v.14) ,que
nosf azem " mal "( v.17) ,queat épodem serdescr itascomonossos" i
ni migos"( v.20) .Qualdeveser
nossar eaçãopar acom nossosper segui dor esenossosi ni mi gos?O quer equer em denósas
miser icór diasdeDeus?Comodeveacr uz,em queami ser icór diadeDeusbr il
hanoseuapogeu,
i
nfluenci aranossacondut a?Deespeci ali nstrução, nose¬gui nt et r
echodeRomanos12e13, sãoas
quat r
or efer ênci asquePaul of azaobem eaomal :
Oamorsej asem hi pocr isia.Det est aiomal ,apegando- vosaobem...Abençoaiaosquevos
per seguem, aben¬çoai ,enãoamal di çoei s.Al egr ai- voscom osqueseal egr am, echor aicom os
que chor am.Tende o mesmo sent iment o uns par a com os out ros;em l ugarde ser des
or gul hosos,condescendeicom oqueéhumi lde;nãosej ai ssábi osaosvossospr ópr iosol hos.
Nãot or nei sani nguém malpormal ;esf orçai - vosporf azerobem per ant et odososhomens;se
possí vel ,quant odependerdevós,t endepazcom t odososhomens;nãovosvi nguei savós
mesmos,amados,masdail ugarài ra;por queest áescr ito:Ami m meper tenceavi n¬gança;eu
ret r
ibui rei,di zoSenhor .Pel ocont rário,seot eui ni mi got i
verf ome,dá- lhedecomer ;set i
ver
sede,dá- lhedebeber ;por que,f azendoi st o,amont oar ásbr asasvi vassobr easuacabeça.Não
tedei xesvencerdomal ,masvenceomalcom obem.
Todohomem est ejasuj eitoàsaut or i
dadessuper ior es;por quenãoháaut oridadequenão
pr ocedadeDeus;easaut or i
dadesqueexi st em f or am porel ei nst it
uídas.Demodoqueaquel e
queseopõeàaut or idade,r esist eàor denaçãodeDeus;eosquer esist em t rarãosobr esi
mesmoscon¬denação.Por queosmagi st radosnãosãopar at emorquandosef azobem, e, sim,
quandosef azomal .Quer est unãot emeraaut or idade?Fazeobem,et er ásl ouvordel a;vi sto
queaaut or idadeémi nistrodeDeuspar at eubem.Ent ret ant o, sef izeresomal ,teme;por quenão
ésem mot i
voqueel at razaespada;poi sémi nist rodeDeus,vi ngador ,par acast igaroque
pr aticaomal .Énecessár i
oquel heest ej aissuj eitos,nãosoment eporcausadot emorda
pu¬ni ção,mast ambém pordeverdeconsci ência.Poressemo¬t ivot ambém pagai st ri
but os:
por quesãomi ni strosdeDeus,at endendoconst ant ement eaest eser viço.Pagaiat odosoque
l
hesédevi do:aquem t ribut o,t ribut o;aquem i mpost o,i mpost o;aquem r espei to,r espei to;a
quem honr a, honr a( Romanos12: 9, 14—13: 7).
Essapassagem t em aapar ênci adeumamedi taçãoaut oconsci entesobr eot emadobem edomal .

151
Eisasquat roal usõesdoapóst oloael es:
Det est aiomal ,apegando- vosaobem ( 12: 9).
Nãot or nei sani nguém malpormal ;esf orçai- vosporf azerobem per antet odososhomens
(12:17) .
Nãot edei xesvencerdomal ,masvenceomalcom obem ( 12: 21) .
Aaut or i
dadeémi nist rodeDeuspar at eubem...Émi ¬ni strodeDeus, vi
ngador ,par acast igaro
quepr at i
caomal( 13: 4).
Essesver sícul osem par ti
culardef inem qualdevesernossaat itudepar acom omal .
Pr i
mei ro,devemosodi aromal ."O amorsej asem hi pocr isia.Det est aiomal ,apegando- vosao
bem"( 12: 9) .Essaj ustaposi çãodoamoredoódi opar ecei mpr ópr ia.Nor mal ment evemosessasduas
coisascomomut uament eexcl usivas.Oamorexpul saoódi o,eoódi oexpul saoamor .Aver dade,
por ém,nãoéassi mt ãosi mpl es.Sempr equeoamoré" sem hi pocr isia",émor alment edi scer nidor.
Jamai sf i
ngequeomalsej aqual querout racoi sa,nem oj ust ifi
ca.Ocompr ometiment ocom omalé
incompat ívelcom oamor .Oamorbuscaobem mai ordosout rose,por tanto,odei aomalqueo
estraga.Deusodei aomalpor queseuamorésant o;nóst ambém devemosodi á-lo.
Segundo, nãodevemost ornarani nguém malpormal ."Nãot or nei sani nguém malpormal ...não
vosvi nguei savósmesmos,amados"( 12:17,19) .OpovodeDeusest át ot alment epr oi bidodef azer
vingançaer etaliação.Poi stor naromalpormaléacr escent arum malaout ro.Eseodi ámosomal ,
comopodemosacr escent arael e?Ouvi mosaquium ecocl ar odoSer mãodoMont e:"Nãor esi stais
aoper ver so" ,Jesusdi sser a.Ist oé,comoescl areceocont ext o," nãovosvi ngueisavósmesmos" .E,
nacr uz, Jesusexempl i
ficoucom per fei çãooseupr ópr ioensi no, poi s" quandoul t
raj ado, nãor evi dava
com ul t
raj e,quandomal tratadonãof aziaameaças"( 1Pedr o2: 23) .Pel ocont r
ário,devemos" fazero
bem"( 12: 17)e" viverem pazcom t odososhomens"( 12: 18) .Ist oé,obem,nãomal ,eapaz,nãoa
violência, devem car acter i
zaranossavi da.
Tercei ro,devemosvenceromal .Umacoi saéodi aromaleout rar ecusar -sear evidá- lo;mel hor
aindaévencê- loouder r otá-lo." Nãot edei xesvencerdomal ,masvenceomalcom obem"( 12: 21).
Paul oi ndi counosver sícul osant erioresomododesef azeri sso,dandoecoamai spal avr asdo
Ser mãodoMont e.Jesushavi adi t
o:" Amaiosvossosi nimi gos,f azeiobem aosquevosodei am;
2
bendi zeiaosquevosmal dizem,or aipel osquevoscal uni am. " Agor aPaul oescr eve:" Abençoaiaos
quevosper seguem"( 12: 14) ,
e" seot eui nimigot iverf ome, dá- lhedecomer "(12:20) .
Devemosdesej arobem àspessoas,abençoando- as,ef azerobem àspessoas,ser vindo- as.Na
novacomuni dadedeJesusasmal di çõesdevem sersubst i
tuí daspel asbênçãos,amal íciapel a
oração,eavi n¬gançapel oser viço.Def ato,aor açãoext i
r paamal íciadocor ação;osl ábi osque
abençoam nãopodem,aomesmot empo,amal diçoar ;amãoqueest áocupadanoser viçof ica
restri
ngi dadef azervi ngança." Amont oarbr asasvi vassobr eacabeça"doi nimi gopar eceum at o
i
nami stoso,i ncompat ívelcom oamorporel e.Maséumaf igur adel inguagem quesi gni fi
cacausar
um pr ofundosent iment odever gonha— nãoaf im def erirouhumi lhar ,masaf im del evá- l
oao
arrepen¬di ment o, eassi m, "venceromalcom obem" .
At ragédi adopagaromalcom omaléque,aof azê- lo,acr escen¬t amosmalaomaleassi m,
aument amosaquant i
dadedemalnomundo.I ssoocasi onaoqueMar ti
nhoLut erochamoude" a
reaçãoem cadei adomal ",àmedi daqueoódi omul tiplicaoódi oeavi olênci amul ti
plicaavi olênci a
3
"numaespi raldescendent ededest ruição" . Agl óriadeamareser viranossosi nimi gos, entret ant o,é
que,aof azê- lo,di mi ¬nuí mosaquant idadedemalnomundo.Oexempl osupr emodi ssoéacr uz.A
disposi çãodeCr i
st odel evaroescár ni odoshomenseai r adeDeust rouxesal vaçãoami l
hões.A
cruzéaúni caal qui mi aquet ransf or maomalem bem.
Quar o,omaldeveserpuni
t do.Seconsi der ássemosapenasast rêspr i
mei r
asat it
udespar acom o
mal ,ser íamoscul padosdegr avesel eti
vidadebí bl i
ca e,por tant o,dedesequi lí
brio.Poi sPaul o
prossegueaescr everacer cadocast igodomalpel oest ado.Todosaquel esquel êem com cui dado
essescapí tulosper cebem ocont rast e— at émesmoumaapar entecont radição— quecont êm.O
apóst olodi z- nosquenãodevemosvi ngar -nosanósmesmosequeavi ngançaper tenceaDeus
(12:19) .Novament e,di z- se- nosquenão devemost or nara ni nguém malpormalequeDeus
retri
bui r
á( 12:17,19) .Assi m,pr imei rosenospr oí bem avi ngançaear etri
buição,easegui rsão

152
atribuídasaDeus.Nãoéi ssoi ntol er ável ?Não.Omot i
voporqueessascoi sasnossãopr oibidasnão
équeomalnãomer eçasercast igado( elemer ece,edeveserpuni do),masqueapr errogat ivade
cast i
goédeDeusenãonossa.
Assi m,comoDeuscast igaomal ?Dequemodoel eexpr essaasuai racont raosmal f
ei tor es?A
respost aquedei medi at omevem àment eé" noj uízof inal ",eissoéver dade.Osi mpeni tent esest ão
acumu¬l andoi racont rasimesmos" par aodi adai raedar evel açãodoj ust oj uízodeDeus"
(Romanos2: 5).Mast emosdeesper arat éessedi a?Nãoháout romodopel oqualai radeDeusse
revelaagor a?
Há,deacor docom Paul o.O pr imei romodoencont ra- senadet e¬rioraçãopr ogr essivadeuma
soci edadeí mpi a,medi anteoqualDeus" entrega"àdepr avaçãodescont roladadement eecondut a
aquel esquedel iber adament esuf ocam oconheci ment oquet êm deDeusedabondade( Romanos
1:18- 32) .Esseéum r esul tadodai radi vi na.Osegundoémedi ant eospr ocessosj udiciaisdoest ado,
vistoqueaaut or idadeé" mi nist r
odeDeus,vi ngador ,par acast igaroquepr at i
caomal "( Romanos
13: 4).Nessesent ido,escr eveoDr .Cr anf ield,oest adoé" umamani f
est açãopar ci
al ,ant eci padae
4
provi sionaldai radeDeuscont r aopecado" .
Éi mpor tant eobser varquePaul ousaosmesmost ermosnof inaldocapí t
ul o12deRomanoseno
iníciodo13.Aspal avr as" ir a"( or gé)e" vi ngança/ cast igo"( ekdikesi seekdi kos)ocor rem em ambas
aspas¬sagens.Embor asej am pr oi bi dasaopovodeDeusem ger al,sãode¬si gnadasaos" mi nist ros"
deDeusem par ticul ar,asaber ,osof iciai sdoest ado.Mui toscr istãosencont ram gr andedi fi
cul dade
5
noqueper ¬cebem aquiseruma" dual idade"ét ica. Gost ar i
adet ent arescl areceressaquest ão.
Primei ro,Paul onãoest ácompar andoduasent idades,ai grejaeoest ado,comonadout rinabem
conheci dadeLut er oacer cadosdoi sr einos,or einodadest radeDeus( aigr ej a),quepossuiuma
respon¬sabi lidadeespi ri
tualexer cidamedi anteopoderdoevangel ho,eor einodasuaesquer da( o
est ado)quepossuiumar esponsabi lidadepol ít
icaout empor alexer cidamedi ant eopoderdaespada.
JeanLasser redenomi naessepont ode" dout ri
nat radici onal"( poi sCal vinot ambém asust ent ava,
embor aat enhaexpr essadocom t ermosdi fe¬rent es), eor esumedasegui ntemanei ra:
Deusencar regouai gr ej acom odeverdepr egaroevan¬gel ho,eoest adocom odeverde
assegur araor dem pol ítica;ocr ist ãoét ant omembr odai gr ej
acomoci dadãodopaí s;na
pr i
mei racondi ção,el edeveobedeceraDeus,conf ormando- seàét i
cadoevangel ho...na
últimacondi ção,el edeveobedeceraDeus,conf or mando- seàét icapol í
t i
cadaqualoj ui zéo
6
est ado...
Éver dadequeDeusconcedeài grej aeaoest ador esponsabi li
dadesdi fer ent es,ai ndaquesej a
necessár i
oacent uarqueel assesobr epõem,nãosãodi rigidasporét icasdi ver saseambasest ão
sobosenhor i
odeCr i
st o.Masnar eal idadenãoéessaaquest ãodoscapí t
ulos12e13deRomanos.
Segundo,Paul onãoest áf azendodi fer ençaent reduasesf erasdeat ividadecr i
stã,apr ivadaea
públ ica, demodoque( par adi zê- lodeumamanei raum poucor ude)devemosamarnossosi ni mi gos
em par ti
cul areodi á- losem públ ico.O concei todeum padr ãodupl odemor alidade,pr ivadoe
públ ico, deveserr ejei tadocom f irmeza;háapenasumamor alidadecr i
stã.
Ter cei r
o,oquePaul of azédi st ingui rent redoi spapéi s,opessoaleoof i
ci al.Oscr i
st ãossão
sempr ecr istãos( nai gr ej
aenoest ado,em públ icoeem par ti
cul ar),sobamesmaaut oridademor al
deCr isto,masr ecebem papéi sdi fer ent es( nol ar ,not rabal hoenacomuni dade)osquai st ornam
apr opriadasdi fer ent esações.Porexempl o,ocr i
stãonopapeldepol icialpodeusaraf or çapar a
prenderum cr imi noso, oque, nopapeldeum si mpl esci dadãoel enãopodef azer ;elepode, comoj uiz,
condenarum pr esoquef oiachadocul pado,aopassoqueJesusdi sseaseusdi scípul os:" Não
julgueis,par aquenãosej ai sj ul¬gados" ;el epode,comocar rasco( assumi ndoqueapenacapi tal
possaserj ust if
icadaem al gumasci rcunst ânci as)mat arum condenado,em¬bor alhesej apr oibi do
assassi nar.( Apenacapi t
aleapr oibi çãodoassassí niovãoj unt asnal eimosai ca.)I ssonãoquer
dizerquepr ender , j
ulgareexecut arsej am i nt r
insecament eer rados( oqueest abel eceriamor alidades
diferent espar aavi dapúbl icaeavi dapr i
vada) ,masquesãor eaçõescer tasaocompor tament o
crimi noso, asquai s, cont udo, Deusconf iouaof iciaispar ti
cul aresdoest ado.
Essaé, poi s, adi stinçãoquePaul of aznoscapí tulo12e13deRomanosent reanãor etribui çãodo
maleoseucast igo.Aspr oi bi çõesdof inaldocapí tulo12nãosi gni fi
cam queomaldeveserdei xado

153
sem puni çãoat éodi adoj uízo,masqueocast igodeveseradmi ni s¬t radopel oest ado( comoo
agent edai radeDeus)equenãoéapr o¬pr iadoqueosci dadãoscomunst omem al eiem suas
própr iasmãos.
Éessadi stinçãoqueospaci fistascr istãosacham di fí
cilacei t
ar.Têm at endênci adedescansaro
seucasonoensi noeexempl odeJesusdanãor etal i
ação,pr esumi ndoquear etali
açãoéer radaem
simesma.Masar etaliaçãonãoéer rada,vi stoqueomalmer eceserpuni do,deveserpuni doe,de
fato, ser ápuni do.Opr ópr i
oJesusdi sseque" oFi lhodohomem...r et ribui ráacadaum conf or meas
suasobr as"( Mat eus16: 27) ,ondeover boésemel hant eaodeRomanos12: 19.
Essaver dadeapar eceat émesmonor elat oquePedr of azdapr ópr ianãor etali
açãodeJesus.
"Quandoul trajado,nãor evi davacom ul tr
aj e,quandomal tr
at adonãof azi aameaças,masent regava-
seàquel equej ulgar etament e"( 1Pedr o2: 23) .Nal i
nguagem dePaul o,el edei xouor evidepar aai r
a
deDeus.Demodoque, mesmoquandoJesusest avaor andopel oper dãodosseusexecut or es, eaté
mesmoquandoseent regavaem sant oamorpel anossasal vação,anecessi dadedej ulgament o
divinosobr eomalnãoseencont ravaausent edasuament e.Dever as, elepr óprioest avavencendoo
malnessepr eci somoment o, poi sl evavaoseuj ust ocast i
gosobr esimesmo.
Aaut or idadedoest ado
Chegamosagor aaout raquest ãoper t
ur bador anapr ocur aem r e¬l aci onaracr uzaopr obl emado
mal ,asaber ,comooscr i
st ãosdevi am veroest adoeasuaaut or idade.Um est udocui dadosodo
capí tulo13deRomanosdevi aaj udar - nosevi tarosext remosdedi vi nizá- lo(con¬si der á- losempr e
cer to)oudemoni zá- lo( consi der á- l
osempr eer r
ado) .Aat i
tudecr istãpar acom oest adodeveser ,
pelocont rár i
o,ader espei tocr í
tico.Per mi ta-met entarr esumi roensi nodePaul oaquiacer cada
aut oridadedoest adosobquat ropont os, relaci onando- osàsuaor i
gem,pr opósi t
opel oqualf oidada,
mei opel oqualdeveserexer ¬cidaer econheci ment oquedever eceber .Em cadaum dessescasos, a
aut oridadedoest adot em l imi tes.
Pr imei ro,a or igem de sua aut oridade é Deus." Todo homem est eja suj eito às aut oridades
super ior es;por quenãoháaut or idadequenãopr ocedadeDeus"( v.I a) ." Asaut or i
dadesqueexi stem
foram porel ei nst ituídas"( v.1b) ."Demodoqueaquel equeseopõeàaut or idade, resisteàor denação
7
deDeus"( v.2) ,Essaper spect ivaj áer acl aranoAnt igoTest ament o. Cont udo,nãodevemospensar
nasf unçõesdoest adosoment eem t er mosde" aut oridade" ,mast ambém de" mi ¬nist ério" .Poi s"a
aut or i
dade"( quepar eceserumar eferênci agenér i
caquepodei ncl ui rqual querof ici al,desdeo
pol icialaoj uiz)" émi ni strodeDeuspar at eubem"( v.4a) .El eor epet e," poisémi nist rodeDeus,
vingador ,par acast igaroquepr aticaomal "( v.4b) .El erepet eai ndaumavezqueomot ivopel oqual
devemospagari mpost oséqueasaut oridadessão" ministrosdeDeus, atent andoconst ant ement ea
est eser viço"( v.6) .
Conf essoqueachoext remament ei mpr essi onant ePaul oescr everacer cada" autor idade"edo
"mi nist ér i
o"doest ado;quet rêsvezesel eaf irmaqueaaut oridadedoest adoéaaut or i
dadedeDeus;
quet rêsvezesel edescr eveoest adoeseusmi nistroscomomi ni st rosdeDeus,usandoduas
palavr as( diakonosel eitour gos)queem out rol ugarapl i
couaseupr ópr i
omi nistér i
odeapóst oloe
8
evangel ista,eat émesmoaomi nistér i
odeCr isto.Nãoachoqueháumamanei r adeescapar mosa
essaver dade,porexempl omedi ant eai nter pretaçãodopar ágr afocomoumaaqui escênci ademá
vont adeàsr eal idadesdopoderpol í
tico.Não.Adespei t
odosdef eit
osdogover nor omano, dosquai s
elet inhaconheci ment opessoal , Paul oenf at i
cament edecl arouqueaaut or idadeeomi ni st ériodesse
gover noper tenci aaDeus.Éaor igem di vinadaaut ori
dadedoest adoquet ornaasubmi ssãocr ist
ã
umaquest ãode" consci ênci a"{ v.5) .
Ent ret ant o,of at odequeaaut oridadedoest adof oidel egadaporDeus,epor t
ant o,nãoser
intrínseca,masder i
vada,si gni f
icaquej a¬mai sdeveserabsol utist a.Aador açãoper tenceaDeus
soment e,easeuCr isto,queéoSenhordet odopodereaut or i
dade( Ef ési os1: 21- 22)eo" sober ano
dosr ei sdat erra"( Apocal ipse1: 5;cf .19: 16) .Oest adodeveserr espei tadocomoi nstitui çãodi vina,
maspr est ar-lhef idelidadei rrest ritaeabsol utaser i
ai dolatria.Oscr ist ãospr imiti
vosr ecusar am- sea
chamarCésarde" senhor ";esset ítuloper tenci aaJesussoment e.
Segundo, opr opósi topel oqualDeusdeuaut or i
dadeaoest adoér ecompensar( eassi m pr omover )
obem epuni r( eassi mr est ringi r)omal .Porout rol ado,poi s,oest ado" louva"( dásuaapr ovação)

154
àquel esquef azem obem ( v.3)—medi ant eashonr ar i
asqueconcedeaseusci dadãospr eemi nent es
— eexi st epar a" teubem"( v.4) .Essaf rasenãoéexpl i
cada,mascer tament ecobr et odosos
benef íciossoci aisdobom gover no,napr eser vaçãodapaz,namanut ençãodal eiedaor dem,na
pr oteçãodosdi reit oshumanos, napr omoçãodaj ustiçaenocui dadodosnecessi tados.
Porout rol ado,oest ado,comomi nistrodeDeuseagent edasuai ra,puneosmal feitor es( v.4) ,
levando- osàj ust iça.Osest adosmo¬der nost êm at endênci adeser em mel hor esnopr imei rocaso
quenoúl timo.Suasest rut ur aspar aocumpr i
ment odasl eissãomai ssof is¬t i
cadasdoqueasquese
dest inam aoest ímul oposi tivodaboaci da¬dani amedi ant er ecompensaspel oser viçopúbl icoe
fil
ant r
opi a.Ent ret ant o,oscast igoseasr ecompensasvãoj unt os.O apóst oloPedr ot ambém os
relaci onaquando,t alvezf azendoecoaocapí tulo13deRomanos,ecer tament eescr evendodepoi s
queoscr istãost inham começadoasof rerper segui çãoem Roma,af irmaamesmaor i
gem di vina,e
pr opósi toconst rut ivodoest adocomo" [aut or i
dades]envi a¬dasporel e,t ant opar acast igodos
mal f eitores, comopar al ouvordosquepr aticam obem"( 1Pedr o2: 14) .
Ent retant o,af unçãodupl adoest ador equerum al togr audedi s¬cer ni ment o.Soment eobem deve
serr ecompensado,soment eomalpuni do.Nãoháaquiper mi ssãopar aumadi stribui çãoar bitrár i
a
def avor esnem penal i
dades.Par ti
cul ar ment ecom r eferênci aaocum¬pr iment odal ei .Em t empode
pazosi nocent esdevem serpr otegi dos,eem t empodeguer raosnãocombat ent esdevem t era
gar ant iadai muni dade.Aaçãodapol íciaéaçãodi scrimi nada,eaBí bliacoer en¬t ement eexpr essa
seuhor rorpar acom oder ramament odosanguei nocent e.Omesmopr incí piodedi scr imi naçãoéum
aspect oessenci aldat eor iada" guer raj ust a".Épori ssoqueesset ext ot or nai legalt odousode
armasi ndi scrimi nadas( atômi cas,bi ológi casequí micas)et odo uso i ndiscr imi nado dear mas
convenci onai s( porexempl o,o bom¬bar dei o at éo pont o desat ur ação deci dadesci vis)usos
pr ofundament eof ensi vosàconsci ênci acr i
st ã.
Ter cei o,omei
r opel oqualaaut oridadedoest adoéexer cidadevesert ãocont rol adoquant oos
seuspr opósi tossãodi scr imi nados.Af i
m depr ot egeroi nocent eepuni rocul pado,écl ar ament e
necessár i
oqueàsvezesdeve- seusaracoer ção.Aut oridadesubent endepoder ,embor at enhamos
def azerdi sti
nçãoent revi ol ênci a( ousodepodersem cont roleesem pr incípi os)ef or ça( seuuso
com cont roleepr in¬cí piospar apr endermal feitores,mant ê-lossobcust ódi a,levá- losàj ust i
çae,se
condenadosesent enci ados, obr igá- l
osal evarocast igo) .
A aut or i
dadedoest adopodeest ender -seat éàt omadaj udi cialdavi da.Poi samai or iados
coment aristasi nt er pret am a " espada"queo est ado t raz( v.4)como sí mbol o não apenasda
aut or i
dadeger alquet em depuni r,mast ambém comosuaaut or idadeespecí fi
cadeoui nf l
igira
9
penal idadecapi taloudecl ar arguer ra,ouf azerambasascoi sas. Lut er oeCal vinoar gument ar am
que er al egítimo ext rapol arnesse par ágr afoaf im de i ncluira " guer raj ust a",vi st o que os
"mal ¬fei t
or es"aqueoest adot em aut or i
dadedepuni rpodem seragr essor esqueoameaçam def or a,
comot ambém cr imi nososqueoameaçam dedent ro.
Há,cl ar ament e,di ferençasóbvi asent resent enciarepuni rum cr i¬mi noso,porum l ado,edecl arar
et ravarguer r
acont raum agr essor ,porout ro.Em par ti
cular ,nocombat enãohánem j ui znem
tribunal .Aodecl ar arguer ra,oest adoest áagi ndocomoj uizem suapr ópr iacausa,vi st oqueai nda
nãoexi st enenhum cor poi ndependent equear bit
reasdi sput asi nt ernaci onai s.Eospr ocedi ment os
fixoseaat ¬mosf er af ri
aei mpassí veldot ribunalnãopossuem par al elosnocampodebat alha.
Ent ret ant o,comodemonst rouopr ofessorOl iver0' Do- novan,odesenvol viment odat eor i
adaguer ra
just a" repr esent ouumat ent at i
vasi stemát icapar aint erpret arosat osdeguer r
aporanal ogi aaosat os
10
dogover noci vi l
", eassi m,pr ocuravê- loscomoper t
encent esao" cont extodaadmi nist raçãoda
11
just i
ça"ecomosuj ei t
osaos" pa¬dr õesr est riti
vosdaj ustiçaexecut i
va. " Def at o,quant omai sum
conf li
topodeserr epr esent adoem t er mosdapr ocur adaj ustiça,t ant omai sf or teser áocasof eito
porsual egi t
imi dade.
Ousoqueoest adof azdaf or ça, sendoest r
itament elimi tadoaopr opósi topar ticul arpar aoqualf oi
dada,deve,com i gualsever idade,serl imi tadoai ndi víduospar ti
cul ar es,i stoé,l evarcr imi nososà
j
ust iça.Nãosepodeencont rardescul paal gumanocapí tulo13deRomanospar aasmedi das
repr essi vasdoest adopol icial .Em t odasasnaçõesci vili
zadas,t ant oapol í
ci acomooexér cito
possuem i nst r
uçõespar ausar" amí ni maf or çanecessár ia"— suf icient eapenaspar ar eal izarasua

155
taref a.Dur ant eaguer raaf orçat em desercont roladacomot ambém di scr i
mi nada.Aconsci ênci a
cristãépr ot eçãocont raaes¬pant osacapaci dadedemor ticí niodosar senai snucl ear esat uai s.
Quar to, est abel ece- seodevi dor econheci ment oàaut oridadedoes¬t ado.Osci dadãosdevem est ar
"suj eit
os" às aut oridades gover na¬ment ais por que f oiDeus quem as i nst itui u( v.1) .Em
conseqüênci a,osquese" opõem"ael asest ãor esist i
ndoaDeus,et razem ocast i
gosobr esi
mesmos( v.2) .Cont udo, énecessár ioqueocr i
st ãosesubmet anãosoment eaf im deevi t
arocast igo
mas t ambém par a mant eruma boa consci ênci a( v.5) .O que,poi s,est ái ncl uído em nossa
submi ssão?Cer tament edevemoscumpr irasl ei s( 1Pedr o 2:13)epagarosi m¬post os( v.6) .
Também devemosor arpel osgover nant es( 1Ti mót eo2: 1-2) .
Exempl o,i mpost os e or ação são t rês modos de est i
mul ar o est ado a cumpr ir suas
responsabi l
idadesdadasporDeus.O i rmosmai sl ongeesuger i
r mosquea" submi ssão"devi da
inclui r
áacooper ação, eat émesmoapar ti
cipaçãonot rabal hodoest ado, possi velment edepen¬der á
desernossaecl esi ologi alut erana,r eformadaouanabat ista.Fa¬l andopormi m mesmo,vi st oquea
aut or i
dadeeomi nist ér i
odoest adoper t
enceaDeus,nãovej omot ivopar aevitar ,et odar azãopar a
par ¬t i
lhardoseuser vi çodet ermi nadoporDeus.
Ent r
etant o,devehaverl i
mi tesànossasubmi ssão.Embor a( em t eo¬r ia,segundoopr opósi tode
Deus) ," osmagi st radosnãosãopar at emorquandosef azobem"( v.3) ,Paul osabi aqueum
procur adorr omanohavi acondenadoJesusàmor te, eel epr ópr i
odevezem quandot inhasi doví tima
dai njustiçar omana.Por tant o,oquedevem f azeroscr i
st ãosseoest adousarmalsuaaut oridade
dadaporDeus, per ver terseumi nist ér i
odadoporDeusecomeçarapr omoveromalepuni robem?O
quesedevef azerseoest adocessardesermi ni strodeDeuset ornar -semi ni strodeSat anás,
per segui rai gr ejaem vezdepr ot egê- l
a,eexer cerumaaut oridademal évol ader ivadanãodeDeus,
masdodr agão( Apocal ipse13) ?Ent ãooquê?
Respondemosqueai ndanessecasooscr istãosdevem r espei tarum est adoí mpi o, assim comoos
fil
hosdevem r espei tarapai smaus, masnãoser equerdel esumasubmi ssãomansa.Oapóst olonão
est i
mul aor egi met ot al i
tário.Énossodevercr i
ticarepr ot estar,agi tarede¬monst rar ,eat émesmo
(em si t
uações ext remas)r esistirao pont o de quebr ara l eipormei o da desobedi ênci a.A
desobedi ênci aci vi lé, def ato, um concei tobí blicohonr adopar ti
cul ar ment eporDani eleseusami gos
12
noAnt igoTest ament oepel osapóst olosPedr oeJoãonoNovo. Opr incípioécl ar o.Vi stoquea
aut or i
dadedoest adol hef oidadaporDeus,devemossuj ei tar-nosat éopont oem queobedecerao
est adoser iadesobedeceraDeus.Nessepont o,seoest adoor denaroqueDeuspr oí be,oupr oibiro
queDeusor dena, desobedecemosaoest adoaf i
m deobedeceraDeus.Comoosapóst olosdi sser am
13
aoSi nédr io:" Ant esi mpor t
aobedeceraDeusdoqueaoshomens. "
Se,em ci r cunst ânci as ext remas,a desobedi ênci a é per mi ssí vel ,ser áar ebel diat ambém
per mi ssível ?Écer toqueat radi çãocr istãda" guer raj usta"àsvezesset em est endi doaopont ode
incl uira" revol uçãoj ust a".Masasmesmasr igor osascondi çõesdest inadasàguer r aapl i
¬cam- seà
revol ta ar mada.Est as se r elaci onam com j ust iça ( a necessi ¬dade de der rubaruma t i
r ania
mani f
est adament eí mpi a),r estrição( últi
mor ecur soapenas,t endosi doesgot adast odasasout ras
opções) ,di scr i
mi naçãoecont role( nousodaf orça) ,pr opor ção( osof ri
ment ocausadodeveser
menordoqueoqueest ásendosupor tado) ,econ¬f iança( umaexpect ativar azoáveldeêxi to).Uma
apl icaçãoconsci enci osadessespr incí piosf aráqueodr ást icopassodar ebel i
ãosej amui tor aro.
Per mi ta- mer esumi rosaspect osel imi t
açõescor respondent esdaaut oridadedoest ado.Vi stot er
sidoasuaaut or idadedel egadaporDeus,devemosr espei t
á- l
omasnãoador á- lo.Vi st oqueo
pr opósi todesuaaut or idadeépuni romalepr omoverobem, nãot em descul paal gumapar aexer cer
ogover noar bi trário.Af i
m decumpr iressepr opósi to,el epodeusaracoer ção,massoment ea
mí ni maf or çanecessár i
a,nãoavi olênciai ndi scr i
mi nada.Devemosr espei t
aroes¬t adoeseus
ofici ais,dando- lhesumasubmi ssãodi scer nidor a, nãoumasubser vi ênci ai nquest i
onada.

Vencendoomalcom obem
Tendopassado,em nossoestudodoscapít
ulos12e13deRomanos,doódi oaomal ,at
ravésda
nãor et
ali
açãoedaconquist
adomal ,aoseucasti
go,rest
a-nosopr
oblemadeharmoni
zação.Vimos
queomaldeveenãodeveserr ecompensado,dependendodequem f
oroagent
e.Mascomopodeo

156
malseraomesmot empo" venci do"( 12: 21)e" puni do"( 13:4) ?Essaéumaquest ãomai sdi fí
ci levai
aocor açãododebat eent reospaci fi
st ascr i
st ãoseost eor istasdaguer raj ust a.Ament ecr istãvai
deumavezàcr uzdeCr isto, por quel áessasduascoi sasf oram r econci liadas.Deusvenceuonosso
malj ust ificando- nossoment epor queel epr i
mei roocondenouem Cr isto,er emi ndo- nossoment e
por queel epr imei ropagouopr eçodor esgat e.El enãovenceuomalmedi ant ear ecusadepuni - l
o,
masacei tandoel emesmoocast i
go.Nacr uzomalhumanof oipuni doevenci do,et ant oa
mi ¬ser icór di acomoaj ustiçadeDeusf or am sat isfeitas.
Como, pois, podem essasduascoi sasserr econci li
adasem nossasat itudespar acom omalhoj e?
Al uzdacr uzdeCr i
sto,oscr istãosnãopodem acei tarnenhumaat it
udepar acom omalquese
desvi edoseucast igonumat ent at ivadevencê- lo,ouopunesem pr ocur arvencê- l
o.Cer t
ament eo
estado, comoagent edai radeDeus, devedart est emunhodasuaj ust iça, cast igandoosmal feitor es.
Masopovocr istãot ambém desej adart est emunhodasuami ser icór dia.Di zerqueosi ndi ví
duossão
dir
igi dospel oamoreosest adospel aj ust iça, éumasi mpl if
icaçãoexager ada.Poi soamori ndi vidual
nãodeveseri ndi ¬ferent eàj ust iça, nem deveaadmi nistraçãodaj ust içapel oest adodespr ezaresse
amorpel opr óxi moqueéocumpr iment odal ei.Al ém domai s,oest ado, em suabuscadaj ustiça, não
está sob a obr igação de exi gira penal idade máxi ma per mi tida porl ei .O pr ópr i
o Deus que
estabel eceuopr incípiode" vidaporvi da"pr ot egeuavi dadopr imei roassassi no( Gênesi s4: 15) .
Circunst ânci asext enuant esaj udar ãoat em¬per araj ustiçacom ami ser icór dia.Or etributivo( puni ro
mal feitor)eor efor mat i
vo( reabi lit
á- lo)vãol adoal ado, poisent ãoomalési ¬mul taneament epuni do
evenci do.
Éconsi der avel ment emai sdi fícili magi nart alr econci li
ação no t empo deguer ra,quando são
naçõesenãoi ndi víduosqueest ãoenvol vidas.Maspel omenososcr istãosdevem l utarcom o
dil
ema e t ent arnão pol ar izá- lo.Os t eor istas da " guer raj ust a"t endem a se concent rarna
necessi dadeder esist i
raomalepuni -lo,edespr ezaroout r
oman¬dament obí blicodevencê- lo.Os
pacif i
st as,porout rol ado,t endem aseconcent r arnanecessi dadedevenceromalcom obem,ese
es¬quecem dequesegundoaEscr itur aomalmer eceserpuni do.Podem essasduasênf ases
bíbli
casserr econci l
iadas?Oscr ist ãospel omenosacent uar ãoanecessi dadedeol haral ém da
der r
ot aedar endi çãodoi nimi gonaci onalaoseuar rependi ment oer eabi li
tação.Aassi m cha¬mada
14
"políticadoper dão" ,r ecent ement edesenvol vi daporHaddonWi ll
mer , ér elevant enest epont o.
Davi dAt kinsonr esumeessaên¬f asemui tobem:
Oper dãoéum concei todi nâmi codemudança.Recusa- seaserapanhadonum det ermi ni smo
fat alístico.Reconhecear ealidadedomal ,doer roedai nj ust i
ça,maspr ocur ar eagiraoer rode
modoquesej acr iadordenovaspossi bi¬lidades.Oper dãoassi nal aumaapr oximaçãoaoer ro
em t er mos,nãodepazaqual querpr eço,nem deumai ntençãodest r utivadedesf azer -sedo
mal feitor ,masdeumadi s¬posi çãoem pr ocur arremodel arof ut ur oàl uzdoer ro, domodomai s
15
cr i
at ivopossí vel.
Nacr uz,aomesmot empoexi gindoel evandoapenal i
dadedopecado,eassi m,si mul taneament e
puni ndo evencendo o mal ,Deusdemonst rou o seu sant o amor ;o sant o amordacr uzdeve
caract er i
zarnossar espost aaosmal feitor eshoj e.

13
Sof
ri
ment
oeGl
óri
a
Of atodosof ri
ment oindubitavelment et
em si doomai ordesafioàf écri
stãem t odasasger ações.
Sua distri
buição egr au par ecem seri nt
eirament eao acaso e,por t
anto,injustos.Osespí ri
tos
sensívei
spergunt am seosof riment opode,deal gum modo, reconcil
iar
-secom aj ustiçaeoamorde
Deus.
Nodi aprimei r
odenovembr ode1755Li sboaf oidevastadaporum t er
remot o.SendooDi ade
TodososSant os,asi grej
asest avam cheias,et ri
ntaf or
am dest ruí
das.Dent rodesei sminutos
15.000pessoast i¬nham mor r
idoeout ras15. 000est avam mor rendo.Um dosmui tosqueforam
atordoadospel asnotíci
asfoiof il
ósofofr
ancêsVol t
air
e.Dur antemesesel eal
udi uaot er
remot
oem
suascar t
asem t ermosdeapai xonadohorror.Comopodi aal guém agoraacr edit
arnabondadee
157
oni potênci adeDeus?El er idi cular i
zouasl inhasdeAl exandr ePopeem seuEnsai oAcer cadoHomem,
quehavi asi doescr itonumavi l
asegur aeconf or táveldeTwi ckenham:
E, adespei todoor gul ho, adespei todar azãoer rant e, Umaver dadeécl ar a:Oquequerquef or,é
cer t
o.
Vol tai
resempr eset inhar ebel adocont raessaf i
losof i
adoOt imismo.Poder iaPoper epetirosseus
versos, seset i
vesseencont radoem Li sboa?AVol tairepar eciam i lógi cas( inter pret andoomalcomo
bem) ,ir
rever ent es( atribui ndoomalàPr ovi dênci a)ei njur iosas( incul candor esi gnaçãoem vezde
açãoconst r
ut iva) .El eexpr essouoseupr otest opel apr i
mei ravezem PoemaAcer cadoDesast rede
Lisboa,queper gunt aporque,seDeusél ivre,j ust oebom,sof r
emossoboseugover no.Éoant igo
enigmadequeDeusounãoébom ounãoét odo- poder oso.Ouel edesej adarf im aosof r
iment omas
nãopodef azê- l
o,ouel epoder iamasnãoquer .Qual querquesej aocaso,comopodemosador á- l
o
comoDeus?Osegundopr ot est odeVol t airef oiescr everseur omancesat írcoCandi
i de,ahi stóriade
um j ovem engenhoso, cuj omest re,oDr .Pangl oss, um pr of essordeOt i
mi smo, cont inuaaas¬segur á-
lodeque" t
udoacont ecepar aomel hornomel hordet odososmundospossí veis" ,em desaf ioàs
suas sucessi vas cal ami dades.Quando nauf ragam per t
o de Li sboa,Candi de quase mor re no
terre¬mot o,ePangl osséenf orcadopel aI nqui si ção.Escr eveVol tai re:" Can¬di de,at errorizado,sem
fala,sangr ando,pal pitando,di sseasimesmo:Seest eéomel hordet odososmundospossí veis,
1
comoser áor est o? "
Todavi a,opr obl emadosof riment oest ál ongedeserdei nteressesoment edosf ilósofos.El evem
deencont roaquaset odosnósnaár eapessoal ;poucospassam pel avi dai nt eirament eilesos.Pode
serumapr i
vaçãodei nfânci aquer esul tounumadesor dem emoci onalpar aavi dat oda,ouuma
def i
ciênciacongêni tadament eoudocor po.Ou,desúbi toesem avi so,somosat acadosporuma
enf ermidadedol or osa,somosdespedi dosdoempr ego,caí mosnapobr ezaousof remosamor tede
umapessoaquer ida.Ouent ão,sem quer er,f icamossozi ¬nhosnovament e,um r elaci onament ode
amorsedesf az, ocasament osequebr aechegam odi vór ci o,adepr essãoeasol idão.
Osof ri
ment ovem demui t asf or masdesagr adávei s,eàsvezesnãosóf azemosaDeusasnossas
per guntasagoni zant es:" Porquê? "e" Porqueeu?"masat émesmo,comoJó,nosencol er i
zamos
cont raele,acusando- odei nj ustiçaei ndi f
er ença.Nãoconheçoum l ídercr i
st ãomai ssi nceroem
conf essarsuai radoqueJosephBar ker , quef oimi ni strodoTempl odaCi dadede1874at ésuamor t
e
em 1902.El edi zem suaaut obi ogr afiaqueat éài dadede68anosj amai st eveumadúvi daacer cada
reli
gião.Ent ãosuaesposaf aleceu,esuaf éent rouem col apso." Naquel ahor anegr a",escr eveuel e,
"quasemet or neium at eu.Poi sDeushavi acol ocadoospéssobr easmi nhasor açõeset ratadoas
mi nhaspet i
çõescom despr ezo.Seeut ivessevi stoum cãoem agoni ascomoasmi nhas, eut eri
at ido
penaeaj udadoabest a;cont udo, Deuscuspi usobr emi m el ançou- mef or acomoumaof ensa—f ora
2
nadesol açãododeser toenanoi t
enegr aesem est rel as."
Épr eci
sodi zeri medi at ament equeaBí blianãosupr esol uçãocom¬pl et aaopr obl emadomal , quer
seja mal" nat ur al",quer " mor al "
,i st o é,quer na f or ma de sof ri
ment o quer de pecado.
Conseqüent e¬ment e,embor af açar ef er ênci aaopecadoeaosof riment opr aticament eem t odasas
suaspági nas, seui nteressenãoéexpl icaraor igem dest es, masaj udar -nosavencê- l
os.
Meuobj etivonest ecapí tul oéexpl or arar el açãoquepossaexi stirent reacr uzdeCr istoeos
nossos sof riment os.De modo que não apr esent areiout ros ar gument os padr ões acer ca do
sof ri
ment o, in¬cl uídosnosl ivrost extos, masosmenci onar eiapenascomoi ntrodu¬ção.
Pr i
mei ro,segundoaBí bl i
a,osof ri
ment oéumai nt romi ssãoal hei aaobom mundodeDeus,enão
terápar t
eem seunovoUni ver so.Éumai nvest idavi ol ent aedest rut ivadeSat anáscont r
aoCr iador .
Ol ivrodeJóescl areceessepont o.Também of azem adescr içãodeJesusdeumamul herenf erma
comoest ando" pr esa"porSat anás,oseur epr eenderasdoençascomor epr eendi aosdemôni os,a
referênciadePaul oaseu" espi nhonacar ne"como" mensagei r
odeSat anás" ,eor etr
at oquePedr o
3
fezdomi nistér iodeJesuscomo" curandoat odososopr imi dosdodi abo" .Assi m, nãoi mpor taoque
sepossadi zermai st ar deacer cado" bem"queDeuspodet ir
ardosof r
iment o,nãodevemosnos
esquecerdequeébem ext raí dodomal .
Segundo, com f reqüênci aosof riment oédevi doaopecado.Écl ar oqueor iginal ment eadoençaea
mor t
eent r aram nomundoat ravésdopecado.Masagor aest oupensandonopecadoat ual.Àsvezes

158
oso¬f ri
ment ovem porcausadopecadodeout ros,comoacont ecequandoascr iançassof rem nas
mãosdepai sdesamor ososou i rresponsávei s,ospobr eseosf ami ntossof rem pel ai njust iça
econômi ca, osr efugi adossof r
em porcausadascr uel dadesdaguer r a,eosquemor r
em nasest radas
porcausademot orist asembr iagados.
Out rasvezesosof r
iment opodeseraconseqüênci adenossopr ópr iopecado( ousoi ndevi dode
nossal iber dade)eat émesmosuapena¬l idade.Nãodevemosf azervi st agr ossaàspassagens
4
bí blicasqueat r
ibuem aenf ermidadeaocast i
godeDeus. Aomesmot empode¬vemosr epudi ar
firmement eahor r í
veldout rinahi ndudocar ma,queat ribuit odosof riment oaaçõeser radasnest aou
numaexi st ênci aant erior,eadout rinadosassi m chamadosconsol ador esdeJó,quaset ãohor rível
quant oaquel a.Apr esent aram suaor todoxi aconvenci onaldequet odosof riment opessoalédevi do
aopecadopessoal ,eum dospr i
nci paispr opósitosdol ivrodeJóécont radizeressanoçãopopul ar
5
maser rônea.Jesust ambém r ejei
tou- acat egor i
cament e.
Ter cei ro,osof r
iment oédevi doànossasensi bil
idadehumanaàdor .Oi nfor túni oéagr avadopel a
dor( físicaouemoci onal )quesen¬t i
mos.Masossensor esdadordosi st emaner vosocent ralemi tem
val iosossi nai sdeavi so,necessár i
osàsobr evivênci apessoalesoci al.Tal vezamel hori lustração
dessaver dadesej aadescober tadoDr .PaulBr andnoHospi talEvangél icoVel ore, noSuldaÍ ndi a, de
queomaldeHansen( lepr a)ent orpeceasext r
emi dadesdocor po,demodoqueasúl cer ase
inf ecçõesquesedesenvol vem sej am pr obl emasse¬cundár i
os,devi dosàper dadesensi bi l
idade.Se
vamospr ot eger -nosanósmesmos,énecessár i
oqueasr eaçõesner vosasdoam." GraçasaDeus
pori nvent arador !
",escr eveuPhi lipYancey." Nãoachoqueel epoder iat erf eitoum t rabal homel hor.
6
El inda. "
Quar to, osof ri
ment oédevi doaot ipodeambi ent eem queDeusnoscol ocou.Embor aamai orpar te
dosof r i
ment ohumanosej acausadapel opecadohumano( C.S.Lewi scal cul ouquechegaaquat ro
qui nt os, eHughSi l
vest erdezenovevi nteavós, istoé, 95%7) ,osde¬sast resnat urai scomoi nundações,
tuf ões, terremot osesecasnãoosão.Éver dadequesepodear gument arqueDeusnãopr et endi aque
as" ár easi nóspi tas"daTer raf ossem habi tadas,mui tomenosam¬pl iadaspel ai rresponsabi li
dade
8
ecol ógi ca. Ent retant o,gr andequan¬t i
dadedegent econt i
nuavi vendoondenascer am enãot êm
possi bi l
idadedemudar .Oquesepodedi zer ,então,acer cadasassi m chamadas" l
eis"nat ur aisque
nat empest adeenovendavali mpl a¬cavel ment eesmagam pessoasi nocent es?
C.S.Lewi sf oiaopont odedi zerque" nem mesmoaOni pot ênciapoder iacr iarumasoci edadede
9
al masl ivressem aomesmot empocr iarumaNat ur ezar elat ivament ei ndependent ee' i
nexor ável'" .
"Odequepr eci samospar aasoci edadehumana" ,pr ossegui uLewi s," éexat ament eoquet emos—
al goneut ro" ,est ávelepossui ndo" umanat urezapr ópr iaf ixa" ,comoaar enanaqualpodemosagi r
10
livr ement eunspar acom osout rosepar acom el e. Sevi vêssemosem um mundonoqualDeus
impedi ssequeo malacont ecesse,como o Super -homem dosf i
lmesdeAl exanderSal kind,a
at ividadel ivreer esponsávelser iaimpossí vel .
Sempr et em havi doaquel esquei nsi stem em queosof ri
ment oésem sent ido, equenãopodemos
det ect arabsol utament enenhum pr opósi t
onel e.Nomundoant igoencont ravam- senessegr upoos
est ói cos( queensi navam anecessi dadedesubmi ssãocor ajosaàsl eisi nexor ávei sdanat ur eza)eos
epi cur eus( queensi navam queomel horescapedomundoi mpr evisíveler aai ndul gêncianopr azer )
.
E no mundo moder no,os exi stenci al
ist as secul ar es acr editam que t udo,i nclusive a vi da,o
sof riment oeamor te, ésem sent idoe, portant o,absur do.
Masoscr i
st ãosnãopodem segui rporessebecosem saí da.Poi sJesusmenci onouosof riment o
comosendot antopar aa" glór i
adeDeus" ,par aqueoFi lhof ossegl or i
fi
cadoat ravésdel e, como" par a
quesemani fest em nel easobr asdeDeus" .
"Essaaf irmaçãodeal gumamanei ra( aindaaser
expl or ada)par ecesi gni f
icarqueDeusest áope¬r andoar evelaçãodasuagl órianosof riment oe
at ravés del e,como f ez ( embor a de modo di f
er ent e)pormei o do de Cr i
st o.Qualé,poi s,o
rel aci onament oent reosof riment odeCr istoeonosso?Comoéqueacr uznosf alaem nossador ?
Desej osuger i
r,com basenasEscr i
turas,sei spossí vei sr espostasaessasquest ões,asquai s
par ecem passargr adat i
vament edomai ssi mpl esaomai ssubl ime.

Per
sever
ançapaci
ent
e

159
Pr i
mei ro,a cr uz de Cr isto é um est ímul o à per sever ança paci ent e.Em¬bor at enhamos de
r econhecerosof ri
ment ocomomale, por tant o,r esi
stirael e, cont udochegaaépocaem queel etem
deseracei t
or eal i
sticament e.Éent ãoqueoexempl odeJesus,oqualoNovoTes¬t ament ocol oca
di antedenóspar aqueoi mi t
emos,t raansf or ma- seem i nspi ração.Pedr oconduzi uament edos
seusl eit
or esaosof riment o, especi alment esef ossem escr avoscr istãoscom donossever osdur ante
aper segui çãodeNer o.Nãol hesser i
adenenhum cr édi toem par ti
¬cul aroser em chi coteadospor
causadeal gum mal efí
cioeoagüen¬t ar em com paci ênci a.Masse, porf azer em obem, supor tassem
osof ri
ment o,essaat it
udeser i
aagr adávelaDeus.Porque?Por queosof ri
ment onãomer ecidof az
par t
edochamadocr i
stão, vist oqueopr ópr i
oCr i
stohavi asof ridoporel es, deixando- l
hesoexempl o
par aquesegui ssem em seuspassos.Embor asem pecado,el ef oiinsul tado,masj amai sr etali
ou( 1
Pedr o2: 18- 23) .
Jesusdeuoexempl odeper sever ançabem comodenãor etal i
ação,oqualnosdevi ai ncent i
vara
per sever arnacar reiracr i
st ã.Necessi ¬tamosol harf irmement epar aJesus, poisel e" supor tounacr uz,
nãof azendocasodai gnomí nia".Por tanto:" Consi derai,poi s,at ent a¬ment e,aquel equesupor tou
tamanhaoposi çãodospecador escont rasimesmo,par aquenãovosf atiguei s,desmai andoem
vossasal mas"( Hebr eus12: 1- 3).
Embor aessesdoi sexempl osser elacionem especi f
icament eàopo¬si çãoouper seguição,par ece
legítimodar -lhesumaapl icaçãomai sampl a.Cr i
stãosdet odasasger ações,aocont empl arem os
sof riment osdeCr isto,osquai scul minar am nacr uz,t êm obt idoai nspi raçãopar asupor t
arcom
paci ênci aadornãomer eci da, sem r eclamarnem r evidar .
Éver dadequeel enãot evedesupor tarmui tost iposdesof riment o.Cont udo, seussof r
iment osforam
not avel ment er epr esent at i
vos. To¬memos JoniEar eckson como exempl o. Em 1967,uma
adol escent elindaeat lética,sof reut er rí
velaci dent edemer gulhonabaí adeChesapeake,oquala
dei xouquadr i
pl égica.El acont aasuahi stóriacom t ocant ehonest idade,i nclusivesuasépocasde
amar gur a,ira,rebel diaedesesper o,ecomo, gradat ivament e,at ravésdoamordef ami l
iareseami gos,
el achegouaconf iarnasober ani adeDeuseconst ruirumanovavi dadepi nt uracom abocae
conf erênci aspúbl i
cassobabênçãodeDeus.Cer t
anoi te,mai soumenost rêsanosdepoi sdo
aci dent edeJoni ,Ci ndy,umadesuasami gasmai schegadas,assent adaaol adodacamadeJoni ,
f alou- lhedeJesus, dizendo:" Ora, elet ambém f icoupar alisado" .Nãol hehavi aocor ridoant esquena
cr uzJesussof reudorpar ecidacom adel a,f icandoi ncapazdesemover ,praticament epar al
isado.
12
El aachouessepensament opr ofundament econf ortador .

Sant i
dademadur a
Segundo,acr uzdeCr i
stoéocami nhodasant idademadur a.Pormai sext raordinár i
oquepossa
parecer ,podemosacr escentar:" foipar ael eeoépar anós" .Énecessár i
oqueconsi deremosas
i
mpl icaçõesdedoi sver sícul
osum t ant onegl i
genci adosdacar taaosHebr eus:
Por queconvi nhaqueaquel e,porcuj acausaeporquem t odasascoi sasexi stem,conduzi ndo
mui tosfi
lhosàgl óri
a,aperfeiçoassepormei odesof r i
ment osoAut ordasal vaçãodel es( 2:10).
Embor asendoFi lho,aprendeuaobedi ênciapel ascoisasquesof reue,t endosi doaper feiçoado,
tornou-seoAut ordasal vaçãoet ernapar atodososquel heobedecem ( 5:8-9;cf.7: 28).
Osdoi sversículosf al
am deum pr ocessonoqualJesusf oi" aper¬feiçoado" ,eosdoi satribuem o
processo de aper feiçoament o ao seu " sofriment o".Não,é cl ar
o,que el ej amai st ivesse si do
13
i
mper fei
tonosent idodehavercomet idoer ros,poisHebr eussubl inhaasuapu¬r eza. Ant es, foique
elenecessi t
avademai sexper i
ênci aeopor t
u¬ni dadesaf im deset ornart eleios," madur o".Em
parti
cul ar,el
e" aprendeuaobedi ênci apel ascoi sasquesof reu".Elej amai sf oidesobedi ent e.Mas
seussof ri
ment osf oram ocampodet estenoqualasuaobedi ênciaset ornouadul t
a.
Seosof ri
ment of oiomei opel oqualoCr i
stosem pecadoset ornoumadur o,t antomai snós
necessi tamosdel eem nossapecami nosidade.Éi nteressantequeTi agousaamesmal inguagem de
"perfeição"ou" mat uridade"com r el açãoaoscr istãos.Assi m comoosof riment oconduzi uCr ist

mat uridade atr avés da obedi ênci a,da mesma f or ma ele nos l eva à mat uri
dade pormei o da
persever ança.
Meusi rmãos,t endopormot ivodet odaaal egr iaopassar desporvár i
aspr ovações,sabendo

160
queapr ovaçãodavossaf é,umavezconf irmada,pr oduzper sever ança.Or a,aper sever ança
devet eraçãocompl et a, par aquesej aisper ¬f eitoseí nt egr os, em nadadef i
ci ent es{ Tiago1: 2- 4;
cf.Ro¬manos5: 3- 5) .
AsEscr i
t urasdesenvol vem t rêsi magensgr áficasa f im deexem¬pl i
ficarcomo Deususa o
sof r
iment ocom r el açãoaoseupr opósi todenost or narsant os,em out r
aspal avr as,semel hant esa
Cr i
sto.Sãoadopaiquecor rigeosf i
lhos,dot rabal hadorem met alquer ef inaapr ataeoour o,edo
lavradorquepodaasuavi nha.Podemosveroquadr odopaiedosf i
lhosj áem Deut eronômi o,onde
Moi sésdi z:" Sabe,poi s,not eucor açãoque,comoum homem di scipl inaaseuf i
lho,assi mt e
discipl inaoSenhort euDeus. "Amet áf oraapar ecenovament enol ivrodePr ovér bi os, ondeacent ua-
sequeadi sci pl i
nadopaiéumaexpr essãodoseuamorpel osf i
lhos,eosver sícul osdePr ovér bios
14
sãoci tadosnacar taaosHebr euseecoadosnamensagem deJesusài grej al aodi cense.
A passagem deHebr euséamai sl onga.Ensi naqueadi sci plinapat er nadi st i
ngueosf i
lhos
verdadei rosdosi legí timos;queDeusnosdi sci plinaapenaspar aonossobem,asaber ,"af i
m de
sermospar ¬t icipant esdasuasant i
dade" ;quenomoment oadi sci pli
naédol or osa,desagr adável ,
masquemai st ardeel a" pr oduzf rut opací ficoaosquet êm si doporel aexer citados, frutodej ustiça",
dever as,nãopar at odos( poi sal gunsser ebel am cont raadi sci plina) ,maspar aaquel esquese
submet em ael ae, assi m, são" porel aexer citados" .
O segundoquadr odeDeuscomooder efinadordepr at aeour oocor ret rêsvezesnoAnt igo
Testament o,ondeset ornacl ar oqueol ugardor efinament odeI sr aelf oina" f
or nal hadaaf li
ção" ,e
Pedr ooapl icaàpr ovaçãodenossaf écr istãem " vár iaspr ovações" .Opr o¬cessoédol oroso, maspor
mei odel enossaf é( cuj oval oré" mui tomai spr eci osodoqueoour o" )teráapr ovadequeégenuí nae
15
resultar ánagl ór i
adeJesusCr isto.
Ot er cei roquadr oopr ópr ioJesusdesenvol veuem suaal egor i
adavi dei r a,naqualaf rutifi
cação
dosr amos( quasecer tament eum sí m¬bol odocar át ercr istão)depender ánãosoment edeest arem
navi dei ra,mast ambém em ser em podadospel ovi ticultor.Apodaépr ocessodr ást ico,quemui tas
vezespar ececr uel , àmedi daqueavi dei r
aér ecor t adaedei xadaquasedesnuda.Masquandovol tam
16
apr i
maver aeover ão, hámui tofrut o.
Ast r
êsmet áfor asdescr evem um pr ocessonegat i
vo, adi sci pli
nadacr iança, ar ef i
naçãodomet ale
apodadavi dei ra.Masast r êst ambém subl inham or esul tadoposi tivo— obem- est ardacr iança,a
purezadomet aleaf rutificaçãodavi dei ra.Nãodevemoshesi tarem di zer ,por tant o,queDeus
pretendequeo sof riment o sej aum " mei o dagr aça" .Mui tosdosseusf ilhospodem r epet i
ra
afir
maçãodoSal mi st a:" Ant esdeseraf li
gidoandavaer rado, masagor aguar doat uapal avr a"( Salmo
119:67) .Poi sseoamordeDeuséamorsant o, comooé, ent ãosei nt eressanãoapenasem agi rem
santidade( comonacr uzdeCr isto) ,mast ambém em pr omoverasant i
dade( nopovodeDeus) .Como
jávimos,osof riment of avor eceaper sever ançaepur if
icaaf é.El et ambém desenvol veahumi l
dade,
comonaocasi ãoem queoespi nhonacar nedePaul ot eveopr opósi todei mpedi rqueel ese
tornasseor gul hoso.Eapr ofundaavi são,comoat ravésdoamornãocor r espondi dodeOséi aspor
17
Gômerf or am- lher evel adasaf idelidadeeapaci ênci adoamordeYavéporI sr ael.
Tampoucodeví amosdei xardeper ceberosbenef í
ci osquepodem advi ràvi dadeout raspessoas,
comooal truí smoher ói codosquecui dam dosenf ermos, dosseni sedosdef icient es, eosur giment o
espont âneodagener osi dadepar acom ospovosf ami ntosdaÁf ri
ca.
Ai grej aCat ólicaRomanat radicional ment et em f aladode" sof r
i¬ment or edent or ".Seuensi noof icial
éque,mesmodepoi squeacul padenossosmal efícioséper doada,seucast igoai ndadeveser
compl e¬t adoaquinest avi daounopur gat ório( queé" ai gr ejasof rendo" ).Assi m,oper dãonão
cancel aapeni tênci a, poi socast igodeveseracr escent adoaoper dão.Asmel hor espeni tênci as,além
domai s,nãosãoasdesi gnadaspel ai grej amasasenvi adaspel opr óprioDeus— asaber ,"cruzes,
enfermi dades,dor es"— asquai spr opi ciam onossopecado.Há,naver dade," doi smot i
vospar ao
sofri
ment opel opecado:pr imei ro,expi açãoaDeus,esegundo,r efor mul açãodenossaal ma. "Poi so
18
sofri
ment osubj uganossosapet it
escor por ais, pur ifi
ca- noser estaur a-nos.
Esset i
podeensi no,quepar ecet ant osubest i
maraper fei çãocom aqualDeus,medi ant eCr isto,
nosr edi mi uenosper doou,comoat ribuiref i
cáci aexpi ador aanossossof riment os,émui toof ensivo
àment eeconsci ênci apr otest ante.Al gunscat ól i
cosr omanos, por ém, usam aexpr essão" sof r
iment o

161
redent or ",si mpl esment epar ai ndi carquea af li
ção,embor a a al gunst orneamar gos,a out r
os
transf or ma.
Énessesent idoqueMar yCr ai gescr evedo" poderr edent ordosof r
iment o" .Eladescr evecomodoi s
deseusquat r
of il
hosnascer am com sever asdef i
ci ênci as, Paul o, seusegundof il
ho, com así ndrome
incapaci tador aedesf igur ador adeHohl er ,eNi chol as, seuquar t
of i
lho, com así ndr omedeDown.El a
cont aahi stóriadesual utaespi ritualsem aut opi edadeoumel odr ama.Nocapí tulof i
naldoseul i
vr o,
apr opr iadament ei nt it
ul adoBênçãos, elamedi tanosi gni f
icadodosof riment o, eéent ãoquei ntroduz
apal avr a" redent or "." Em f acedaevi dênci a", escr eveel a, " nãocr eioqueosof r
iment osej a, em úl tima
anál ise,absur doousem sent ido" ,embor a" sej af reqüent ement edi fícilcont inuaraconvenceranós
mesmos"dessef at o.Apr incí pior eagi moscom i ncr edul i
dade,i raedesesper o.Cont udo," oval ordo
sof ri
ment onãoest ánadorqueacar ret a,...masnoqueosof redorf azcom el e...Énopesarque
descobr i
mosascoi sasquesãor eal ment eimpor tant es;énopesarquedescobr imosanósmesmos" .
Vi stoqueJesuséoúni coRedent or ,eoNovoTest ament oj amai susaal i
nguagem dar edenção
acer cadenadaquef azemos,ser emossábi osem nãof al arde" sof r i
ment or edent or "." Sof ri
ment o
criativo" ,umaexpr essãopopul ar i
zadapel oDr .PaulTour nierem seul ivromai sr ecent e, ser iamel hor ,
desdequenãosei magi nequeosof riment onar eal idadecr ieal gumacoi sa.Masel ecer tament e
est i
mul aa" cri
ativi ¬dade" ,eéessaamensagem.Tour niercomeçar eferindo- seaum ar tigoescr ito
pel oDr .Pi erreRent chni ck,deGeneva,em 1975,i nt it
ul ado" Ór fãosDi rigem oMundo" .Tendocomo
baseavi dadospol ít
icosmai si nf luent esdomundo,el ef ezaespant osadescober tadequequase
300del esf oram ór fãos,deAl exandr e,oGr ande,eJúl ioCésaraCar losV,edeLuí sXI VaGeor ge
Washi ngt on,Napol eão e ( menos f elizment e)Leni n,Hi tl
er,St alin e Cast ro.Essa ocor r
ênci a
nat ural¬ment echamouaat ençãodoDr .Tour nier ,vi st oquehavi amui t oest iverapr omovendoa
impor tânci aquet em no desenvol viment o dacr iançao papelhar moni oso do paiedamãe—
exat ament eoqueospol íticosmai si nf luent esnãot i
ver am!ODr .Rent chni ckdesenvol veuat eor iade
quea" i
nsegur ançacr iadapel apr ivação emoci onaldevet erdesper t
ado nessascr iançasuma
excepci onalf orçadepoder ."Omesmoer aevi dent ement ever dadei r
oquant oadi ri
gent esr eli
giosos,
19
vistoque, porexempl o, Moi sés, Buda, Conf úcioeMaomét ambém f or am ór fãos.
Opr of essorepsi cól ogoAndr éHaynal ,quet em est udadoessat eor ia,suger equea" privação"de
qual querespéci e( nãoapenasoserór fão)j azport rásda" criatividade"( t
er moqueel epr efer ea
"forçadepoder ").Fi nal ment e,oDr .Tour nierconf irmaat eor i
acom suaexper i
ênci acl í
ni ca.Dur ant e
cinqüent aanosseuspaci ent esconf iar am ael esuasdor eseconf l
itos." Tenho- osvi stomudarpor
intermédi odosof riment o" ,di zel e.Nãoqueosof ri
ment o( queéum mal )sej aacausadocr esci ment o;
masésuaopor tuni dade) .
"Porque, poi s, algunscr escem at ravésdadef i
ciênci a, enquant oout rosnão?
Suar eaçãode¬pende, acr edi tael e, " mai sdaaj udaquer ecebem deout rosdoquedasuadi sposi ção
her editár i
a" ,e,em par ticul ar,dependedo amor ." Pr ivaçõessem o auxí l
io do amorsi gnifi
cam
cat ástrof e",aopassoque" of at ordeci sivoem l evarapr i
vaçãoapr oduzi rfrut oéoamor ".
Por t
ant o,nãoét ant oosof riment oqueamadur eceaspessoas,masamanei rapel aqualel as
reagem ael e."Embor aosof riment oem simesmopossanãosercr iativo,mui tor arament esomos
criativossem osof ri
ment o...Pode- sedi zert ambém quenãoéosof r i
ment oquef azapessoa
crescer ,masqueapessoanãocr escesem osof riment o. "
Combi nam- seassi m oensi nobí blicoeaexper iênci apessoal ,com opr opósi todeensi narqueo
sof ri
ment oéocami nhopar aasant i
dadeoumat ur idade.Sempr eháum al goi ndefinidoacer cadas
pessoasquesof r er am.Possuem cer t
af ragr ânci aquef altanasout ras.Exi bem amansi dãoea
ternur adeCr i
sto.Umadasaf irmat ivasmai sadmi rávei squePedr of azem suapr i
mei racar taéque
"aquel equesof reunacar nedei xouopecado"( 4: 1) .Aaf liçãof í
si ca,el epar eceest ardi zendo,na
realidadet em oef eitodef azerquepar emosdepecar .Sendoassi m,àsvezesi ndagoseot ester eal
denossaf omeporsant idadenãoéadi sposi çãoem exper iment arosof riment o, em qual quergr au, se
tão- soment eat ravésdel eDeusnost or narsant os.

Oser
viçosof
redor
Ter
ceir
o,acr uzdeCri
stoéo sí
mbolodoser vi
çosof
redor
.Conhecemososquat
rooucinco
"
Cânt
icosdoSer vo"deI
saí
as,osquai
s,em con¬j
unt
o,f
ormam or et
rat
odo"ser
vosof
redordo

162
20
Senhor ", ecomeça¬mosnocapí t
uloant erioraexami naroel oent resof riment oeser viço.Decar át er
mansoecondut agent il(nãocl amar ánem gr itará) ,eamávelem suasl idescom osout ros( não
esmagar áacanaquebr adanem apagar áat or cidaquef umega) ,cont udoel ef oichamadoporYavé
desdeant esdenascer ,chei ocom oEspí ritoer ecept ivoàsuaPal avr a,com af inalidadedet razer
Israeldevol tapar ael eeserumal âmpadapar aasnações.Nessat aref ael eper sever a,most rando
i
nt repi deznor ost o,embor asuascost assej am chi cot eadas, suabar baar r
ancada, seur ost ocuspi do,
elepr ópr i
osej alevadocomoum cor dei r
opar aomat adour oemor re, levandoospecadosdemui tos.
Ent retant o,comor esul tadodesuamor te,mui tosser ãoj ust ifi
cadoseosgent ios,es¬par gi doscom
suabênção.
Oaspect opar ticul arment eadmi r
áveldessequadr oéquesof r i
ment oeser viço,pai xãoemi ssão
cami nham j unt os.Vemo- locl arament eem Jesus,queéoser vosof r
edorporexcel ênci a,mas
necessi tamosl em¬br ar- nosdequeami ssãodoser vodel evarl uzaosgent i
ost ambém écumpr i
da
pel ai grej a( Atos13: 47) .Par aai greja,por tant o, comopar aoSal vador ,sof ri
ment oeser vi
çovãol ado
al ado.
Mai sdoquei sso.Nãoéapenasquesof riment oeser viçocami nham j unt os, masqueosof riment o
éi ndi spensávelaoser viçof rutífer oouef icaz.Éessaamensagem i nescapáveldaspal avrasdeJesus:
"Échegadaahor adesergl orif
icadooFi lhodohomem.. ..Em ver dade, em ver dadevosdi go:Se
ogr ãodet rigo,cai ndonat er ra,nãomor rer ,ficael esó;massemor rer,pr oduzmui tof rut o.Quem
amaasuavi da, per de- a;masaquel equeodei aasuavi danest emundo, pr eser vá- la-ápar aavi da
eterna.Seal guém meser ve,si ga- me,eondeeuest ou,al iest ar át ambém omeuser vo.Ese
alguém meser vir,oPaiohonr ará..."
"Eeu,quandof orl evant adodat er r
a,at r aireit odosami m mesmo.I stodi zi a,signi ficandode
quegêner odemor teest avapar amor r
er "( João12: 23- 26;32- 33) .
Édi fícilacei taral içãodacei f
a.Amor teémai sdoqueum cami nhopar aavi da;éosegr edoda
frutif
icação.Amenosquecai anosol oemor ra, ogr ãodet rigoper manececomoumaúni casement e.
Per ¬manece vi vo,mas sozi nho;mas se mor rer ,mul tiplicar á.Ant es de t udo Jesus est ava- se
referindoasimesmo.Al gunsgr egosdesej avam vê- lo?El eest avapr estesaser" glorificado"na
mor t
e.Logoel eser ial evant adonasuacr uzaf i
m deat rairasimesmot odasaspessoas.Dur ant e
seumi ni stériot er renoel eser estri
ngi ugr andement eàsove¬l hasper didasdacasadeI sr ael ,mas
depoi sdasuamor teer essur ¬r eição, elet eriaumaaut or i
dadeuni ver saleum apel ouni ver sal .
MasJesusnãoest avaf alandosoment edesimesmo.El eest avapr oferindoum pr incípi oger al ,e
pr ossegui uaapl icá- loaosdi scí pulosquedevem segui - l
oe, comoel e, per dersuasvi das( vv.25- 26)
—nãonecessar iament eat ravésdomar tí
r i
o, maspel omenosnoser viçoaut odoadoresof r edor .Par a
nós, comopar ael e, asement edevemor r eraf im demul ti
pl i
car - se.
Paul oéoexempl omai snot áveldessepr i
ncí pio.Exami nemosest est extost iradosdet rêscar t as
di ferent es:
Porest acausaeu,Paul o,opr i
sionei rodeCr istoJesus,poramordevós,gent i
os...vospeço
quenãodesf al eçai snasmi nhast ri
bul açõesporvós, poi sni ssoest áavossagl ória( Ef ési os3: 1,
13) .
Agor amer egozi j
onosmeussof riment osporvós;epr een¬chooquer est adasaf liçõesde
Cr ist o,nami nhacar ne, af avordoseucor po, queéai gr ej a( Col ossenses1: 24) .
Segundoomeuevangel ho;pel oqualest ousof rendo...Porest ar azão,t udosupor t
oporcausa
dosel eitos,par aquet ambém el esobt enham asal vaçãoqueest áem Cr i
st oJesuscom et er na
glór i
a( 2Ti mót eo2: 8- 10) .
Paul oaf irmanast rêspassagensquesupor taosseussof riment os" poramordevós,gent ios" ," a
favordoseucor po,queéai greja"ou" porcausadosel eitos" .Vi st oqueof azporel es,cr êque
obt erão al gum benef í
ci o dos sof riment os del e.Que benef icio ser á esse? Na passagem aos
col ossensesel edi zqueseussof riment ospr eenchem oquer est adasaf liçõesdeCr ist
o.Podemost er
cer tezadequePaul onãoest áat ri
bui ndoef icáci aexpi ador aaseussof ri
ment os,em par tepor que
sabi aqueaobr aexpi ador adeCr istof oraconcl uídanacr uz,eem par tepor queusaapal avr a
especi al" af l
ições"( thlipsei s)quedenot asuasper segui ções.Sãoest asquenãoest avam t er mi nadas,
poi sel econt inuouaserper segui donasuai gr ej a.Quebenef ício,poi s,Paul opensavaqueosseus

163
sofri
ment ost rariam aopovo?Doi sdost rêst extosl i
gam aspal avr
as"sofrimentos"e" glória"."Meus
sofri
¬ment os...est áavossagl óri
a",dizel eaosef ésios.Denovo,"sal¬vação...com et ernagl ór
ia"
,
serãoobt i
daspel osel eit
osporcausadossof r i
ment osquePaul oestásupor tando(2Ti móteo2: 8-10)
.
Par eceum absur do.Ser áquePaul oreal ment epensaqueseussof r
imentosobt erãoasal vaçãoea
glóri
adel es?Si m,el epensa.Nãodi retament e,cont udo,comoseseussof ri
ment ospossuí ssem
efi
cáci asal vador acomoosdeCr i
sto,masi ndiretament eporqueestavaso¬f rendopel oevangel ho
queel esdevi am ouvi reacei tarafim deser em sal vos.Umavezmai s,osof r
imentoeoser viçoiam
j
unt os, eossof ri
ment osdoapóst ol
oer am um el oindispensávelnacadeiadasal vaçãodel es.
Rar ament eseensi nahoj eolugardosof riment onoser vi
çoeodapai xãonami ssão.Masomai or
segr edodaef icáciaevangel í
sticaoumi ssionár i
aéadi sposi
çãodesof r
eremor rer.Podeseruma
mor teàpopul aridade( medianteapr egaçãof ieldeum evangel hobíbl
iconãopopul ar),
ouaoor gulho
(pormei odemét odosmodest osdeacor docom oEspí ri
toSanto),ouaopr econceitor acialou
nacional( medi anteai denti
fi
caçãocom out racul t
ura),ouaoconf ort
omat eri
al(adotandoum modo
devi damai ssi mpl es).Masoser vo,sequi serl evarluzàsnações, devesof rer,easement e,af im de
semul t
ipl
icar,devemor rer
.

Aesper ançadagl óri


a
Quar t
o, acr uzdeCr ist oéaesper ançadagl óriaf inal.Jesusol havaf i
rmement ealém dasuamor te
par aasuar essur reição,al ém dosseussof ri
ment ospar aasuagl óri
ae,dever as,foisust ent adoem
suast ri
¬bul açõespel a" al egr i
aquel heest avapr opost a"{ Hebr eus12: 2).Éi gual ment ecl ar oqueel e
esper avaqueseussegui dor espar tilhassem essaper spect iva.A i nevi tabil
idadedosof riment oé
temar egul arem seuensi noenodosapóst olos.Seomundooodi oueper segui u,odi ar iae
per segui ri
at ambém osseusdi scí pulos.Osof riment oer a, def ato, uma" dádi va"deDeusat odooseu
povo, eumapar tedoseuchamado.Por tanto, nãodevi am sur preender -secom el e, comoseal guma
coi saest r
anhal hesest ivesseacont ecendo.Er aal goquepodi am esper ar .Nadaémai sdi retodoque
aaf i
r maçãodePaul odeque" todosquant osquer em vi verpi edosament eem Cr ist oJesusser ão
21
per segui dos. "
Além domai s, aosof r ercomoest avam sof rendocom Cr isto, eram mai sdoqueespect ador esdos
seussof r
iment osagor a,mai sdoquet estemunhas,mai sat émesmodoquei mitador es;er am,na
22
realidade, par ticipant esdosseussof riment os, par tilhandooseu" cálice"eoseu" bat ismo" . Assim,
comopar t
ilham dosseussof r
iment os,também par tilhar iam dasuagl óri
a.A i nevi tabi lidadedo
sofriment odevi aservi st anãosoment ecomodevi daaoant agoni smodomundo,mast am¬bém
comoumapr epar açãonecessár ia." Atravésdemui t ast ribul a¬ções,nosi mpor t
aent rarnor einode
Deus" ,adver ti
am osapóst olosaosnovosconver tidosnaGal ácia.Écompr eensí vel ,poi s,quea
mul ¬t i
dãoi ncont áveldosr edi mi dosaqueJoãovi uper ant eot ronodeDeusf oidescr itatant ocomo
tendosaí do" dagr andet ribulação"( nocon¬t ext o,cer tament eum si nôni modavi dacr istã)ecomo
23
tendoal vejadoassuasvest idur as" nosanguedoCor dei ro".
É,poi s,aesper ançadagl ór iaquet ornao sof riment o supor tável.A per spect ivaessenci ala
desenvol veréadopr opósi toet ernodeDeus,aqualét or nar -nossant osousemel hant esaCr isto.
Devemosmedi tarcom f reqüênci anosgr andest ext osdoNovoTest ament oqueunem aet er nidade
passadaeaf utur adent rodeum úni cohor i
zont e.Por queDeus" nosescol heunel eant esdaf undação
domundo,par aser mossant osei r
repr eensí veisper ant eel e" .Seupr opósi toéapr esent ar -nos" com
exul t
ação,i macul adosdi ant edasuagl ória".Équandoesseshor i
zont esseencont ram dent rode
nossavi sãoquet emosporcer toque" ossof riment osdot empopr esent enãosãopar acompar ar
com agl óri
aporvi raserr evel adaem nós" ,por quea" nossal eveemo¬ment âneat r
ibul açãopr oduz
par anóset er nopesodegl ória, acimadet odacompar ação" .
Eoqueéa" gl ór i
a",essedest inof i
nal,aoqualDeusest áf azendoquet udocooper epar aobem,
inclusi veosnossossof r iment os?Équesej amos" conf or mesài magem deseuFi l
ho" .Opr ospect o
futuroquet or naosof riment osupor tável ,por tant o, nãoéar ecompensaem f ormade" pr êmi o",aqual
poder i
al evar -nosadi zerque" sem dornãohávi tór i
a"ou" sem cr uznãohácor oa" ,masaúni ca
recompensadeval ori nest imável ,asaber ,agl ór iadeCr isto,suapr ópr iaimagem per feitament e
24
recriadaem nós." Ser emossemel hant esael e, por quehavemosdevê- locomoel eé."

164
Éesseot emadomi nant edol ivro Dest inadoPar aaGl ór ia,deMar gar etCl arkson,canadense,
aut or aeescr i
toradehi nos.Nasci danum l ar" desamor osoei nfeliz",eaf ligi dadesdeai nf ânci acom
hor rívei sdor esdecabeçaear t
riteal eijant e,osof riment ot em si doseucompanhei rodet odaavi da.
Nospr imei rosdi asel aexper iment ouoespect r
ot otaldasr eaçõeshumanasàdor ,i nclusi ve" raiva,
frust ração,desesper o"eat émesmoat ent açãoaosui cídio.Mas,gr adat i
vament e,chegouacr erna
sober ani a deDeus,a saber ,queDeus" most r
a sua sober ani a sobr eo malusando o pr ópr io
sof ri
ment oqueéi ner enteaomalaf i
m deaj udarnaexecuçãodeseupr opósi toet er no" .Nesse
processoel edesenvol veuumaal qui mi amai ordoqueadosant i
gosal qui mi stas,quepr ocur avam
transf or marmet ai
smai sbai xosem our o.Poi so" úni coal quimi staver dadei ro"éDeus.El et em êxi to
atémesmoem " tr
ansmut aromalem bem" .Somos" dest i
nadospar aagl ór i
a",a" gl ór iapar aaqual
elenoscr i
ou—af im denosf azersemel hant esaoseuFi lho" .
Podemosr esponder ,écl aro,quenãodesej amosqueDeusnosmude,par ti
cul arment eseomei o
necessár iousadof orador ."Podemosdever asdesej ar ",escr eveuC.S.Lewi s," quet ivéssemost ão
poucai mpor tânciapar aDeusqueel enosdei xasseem pazaf im desegui rmosnossosi mpul sos
nat ur ais— queel edesi st i
ssedet ent art rei nar -nosem al got ãodi ferent edenossosser esnat urai s:
mas,umavezmai s,nãoest amospedi ndomai samor ,masmenos...Pedi rqueoamordeDeusse
25
cont ent econoscocomosomoséomesmoquepedi rqueDeuscessedeserDeus... "
Essavi sãodosof riment ocomoocami nhodagl ór i
apar aopovodeDeusé,i ndubi tavel ment e,
bíblica.Nãosepodedi zeromesmo,con¬t udo,dast ent ativasdeuni ver sal izaropr incí pioeapl icá- lo
at odoosof ri
ment o,sem exceção.Consi der e,porexempl o,um dosl ivr osof i
¬ci aispubl icadosem
prepar açãopar aasext aassembl éiadoConci lioMundi aldeI gr ejasem Vancouver( 1983) ,cuj ot ítulo
anunci adoer a" JesusCr isto,aVi dadoMundo" .Essel i
vr o,embor aescr i
t oporJohnPouí ton,sur giu
deumar euni ãodevi nt eeci ncot eól ogosr epr esen¬t ant es, cuj asper spect ivasel e, por t ant o, incor por a.
Um dosseust emaspr incipai séopar aleloqueexi steent reamor teer essur reiçãodeJesusporum
l
ado,eosof r
iment oeost riunfosdomundoat ualporout ro.Dessaf or ma,at ot al idadedavi da
humanaér epresent adacomoumacel ebr açãoeucar í
stica." Nãopoder íamosdi zer ",per gunt aJohn
26
Pouí ¬t on, "queondeháaconj unçãodosof riment oedaal egr ia, damor teedavi da, háeucar ist i
a?"
Abasedessai nter pr etaçãoéof at odeque" opadr ãodoaut o-sacr if
ícioedenovoscomeçosnãoé
um padr ãoquesoment emembr osdai grej acr i
stãexper i
ment am eporel evi vem.For adoseucí rcul o,
out rost ambém par ecem r eflet i
-lo,àsvezesdemanei raadmi r ável ".Dever as,cont inuaJohnPoul ton,
oent recr uzament odadoredaal e¬gr i
a,dosof ri
ment oedasegur ança,dat raiçãoedoamoré
discer nívelnavi dacot idianaem t odososl ugar es.Ref l
et eoi nver noeapr imaver a,aSext a- feirada
Pai xão eaPáscoa.Por tant o,j ánão hánecessi dadedaevangel i
zação f orademoda.A nova
evangel izaçãoser áaobr adoEspí r
itoSant oem " f
ocal izarem JesusCr i
st oumaf or maj ávi sl umbr ada
naexper iênciahumana" .
Esse, por ém, nãoéoevangel hodoNovoTest ament o.ABí bl ianãonosdál iberdadedeaf irmarque
todoosof ri
ment ohumanol evaàgl ór i
a.Éver dadequeJesusser ef eriuaguer ras,t er remot ose
fomescomoo" princí piodasdor esdepar to" , anunci andoaemer gênci adonovomundo, comoPaul o,
simi lar ment ecompar ou a f rust ração,o cat iveiro da cor rupção da nat ur eza eseusgemi dosà
27
angúst ia do par t
o. Mas essas são r ef er ênci as à pr omessa da r enovação cósmi ca t ant o da
soci edadequant odanat ur eza;aBí blianãoasapl icaàsal vaçãodei ndiví duosnem depovos.
Out roexempl oéat ent at i
vacomovent ef eitapel oDr .Ul richSi mon,um cr istãoj udeual emãoque
fugi upar aaI nglater raem 1933,ecuj opai ,i rmãoeout rospar ent esper ecer am nosacampament os
decon¬cent raçãonazi stas,em apl icaropr i
ncí piodemor te- ressur rei ção,sof ri
ment os- gl ór iaao
hol ocaust o.Em seul i
vro UmaTeol ogi adeAuschzvi tz( 1967)el et ent ou" most r aropadr ãodo
sacr ifíciodeCr i
sto,quer esumet odasasagoni as,comoar eal i
dadeport rásdeAuschwi tz" .Poi so
hol ocaust o( quenat ur alment esi gni f
ica" of er taquei mada" )" nãoémenossacr ifí
ci odoqueaquel e
pref i
gur adonasEscr ituras" , i
st oé, noser vosof redordoSenhor .
Dessamanei ra," omecani smodoassassí ni of oitransf or madonumaobl açãopar aDeus" , eaquel es
queder am asuavi danascâmar asdegási dent ifi
car am- secom o" supr emosacr if
íciopori nt er médi o
deumaanal ogi apar tilhada" ;f or am bodesexpi atór i
os,l evandoospecadosdopovoal emão.Mas
agor aos" mor t
osdeAuschwi tzsel evant ar am dopó" ,esuar essur reiçãoévi stanavol tadeI sr aelà

165
pát ri
a,naconqui stadoant i-semi tismoque" levouaAuschwi t
zeaíf oiredimi do",enot estemunho
judai coat ualaomundoconcer nenteàsacr ali
dadedavi dahumanaedai rmandadeamor osade
todososhomens.Ogr ãodet rigo, t
endocaí donosol o,pr oduziuessef ruto.Assi m,ossof rimentosde
Auschwi tz di z Ulri
ch Simon,est ão "dent ro do padr ão da cr iação e r edenção" .Em par ti
cular,
interpretandoohol ocausto" àl uzdosof ri
ment odeCr i
sto"evendoseur esul t
adocomo" ref
leti
dono
tri
unf odoCr ucifi
cado",tem si dopossí velatribuir" significadoes¬pi ri
tualaoquenãot em sent ido".
"Avent uramo- nosaat ri
buiragl óri
adoCr i
stoassunt oaosmi lhõesquemor reram nascâmar asde
gás" .
Nãopoder mosdei xardenoscomovercom essat entat i
vader e¬construção, ecompr eendemosos
mot i
vospel osquai soDr .Si mondesej adesenvol verum " conceitointerminável ,univer salecósmi co
daobr adeCr i
sto".Masr eceioqueesset ipode" t
eol ogiadeAusch¬wi t
z"sej aespecul ativaem vezde
bíbl i
ca.Cr eiohaverum modome¬l horemai sbí blicoder elaci
onaracr uzcom Auschwi tz,et r
atarei
delemai snaf rente.Nesseí nterim,dent r
odacomuni dadedosqueDeus,em suami seri
córdia,
redi miu,devi aserpossí velpar anósecoarasaf irmaçõesdePaul odeque" nosgl or i
emosnas
própr iastribulações"por que" glori
amo- nosnaesper ançadagl óriadeDeus"( Romanos5: 2-3).
At éaqui ,procur andodi scer nirosr elacionament osent reossof ri
¬ment osdeCr istoeosnossos,à
par tedai nspiraçãodoexempl odel e,vimosqueosof rimento( paranóscomopar aJesus)éo
cami nhodesi gnadoporDeusdasant ifi
cação( santidademadur a) ,
damul ti
plicação( ser viço, f
rutí
fero)
e da gl or i
ficação ( nosso dest ino final).Esper o que t udo isso,não par eça super ficial
.É f ácil
apr esentart eorias,bem sei .Masascoi sast omam apar ênciadi f
erentequandoohor izont esef echa
sobr enós,um hor rordegr andest r
evasnosengol fa,enãoci ntil
aum vi slumbr edel uzquenos
assegur equeosof rimentoai ndapodeserpr odut ivo.Nessashor assópodemosapegar -nosàcr uz,
ondeopr ópr i
oCr ist
odemonst rouqueabênçãovem at ravésdosof ri
ment o.

Af éeol ivrodeJó
Qui nto,acr uzdeCr istoéof undament odeumaf éraci onal.Todosof riment o,f í
sicoeemoci onal ,
dur ament e prova a nossa f é.Como pode serr acional ,quando a cal ami dade nos avassal a,
cont i
nuar mosaconf i
arem Deus?Amel horr espost aaessaquest ãoéapr ovidenci adapel oli
vrode
Jó.Val eráapenaescl ar ecer mosasuat ese.
Jóéapr esentadocomoum homem " í
ntegr oer eto,tement eaDeus, equesedesvi avadomal ".Mas
ent ão ( depois que nós,como l eit
ores,r ecebemos um vi sl
umbr e das del iber ações do conci li
o
celest i
al )
,Jóéat acadoporumasér iedet ragédiaspessoai s:eleépr i
vadosucessi ¬vament edeseu
gado,seusser vos,seusf il
hosef i
lhas,esua r i
queza.Ser i
a di f
ícilexager ara magni t
udedos
desast resquel hesobr evieram.Nor est antedol ivrooespect rot otalder espost aspossí veisao
sof ri
¬ment o é ensai ado no di ál
ogo que se desenvol ve ent r
e Jó,seus t rês assi m chamados
"consol adores",oj ovem El i
úef i
nalment eopr ópr i
oDeus.Cadaum dosquat ropr opõeumaat i
tude
diferent e,epar t
icu¬larment enotávelem cadaumaéol ugarr eservadoaoego.
Aat itudedopr ópri
oJóéumamescl adeaut ocomi ser açãoeaut o-afi
rmação.Recusando- sea
segui roconsel hodaesposadequeamal ¬diçoasseaDeusemor resse,cont udoel ecomeçaa
amal diçoarodi aem quenasceueent ãoangust iadament eansei apel odi adasuamor te.Elerej ei
ta
totalment easacusaçõesdeseust rêsami gos.Pel ocont rár i
o,mol daassuaspr ópr i
asacusações
cont raDeus.Deusest ábr utal
ment ecr uelpar acom el e,at émesmosem pi edade.Pi orainda,Deus
negou- lheaj ust i
ça( 27: 2).Acompet içãoent reeleséal tament einjusta,vistoqueoscompet i
dor es
são t ão desi guai s.Set ão-somentehouvesseum medi adorquear bit
rasseent reel es!Set ão-
soment eelepr ópr i
opu¬desseencont raraDeus,af i
m depessoal ment eacusá- l
o!Nesseí n¬ter i
m,
eleveement ement emant ém suainocênci aeest áconf i
antedequeum di aser ávi ndicado.
Em cont raste,podemosmel hordescr everaat ituder ecomendadapel osami gosdeJócomoaut o-
acusação.Jóest ásof rendopor queépecador .Suasaf li
çõessãoapenal idadedi vi
naporseus
mal efícios.Éessaaor todoxiaconvenci onalacer cadosper versos,aqualr epetem adnauseam.
"Todososdi asoper ver soéat orment ado" ,dizEl if
az( 15: 20)." Al uzdosper versosseapagar á",
acrescent aBildade( 18: 5),enquantoacont ri
buiçãodeZof aréque" ojúbilodosper versosébr eve"
(20:5).Dessapr emi ssabási cati
ram ai nevitávelconcl usãodequeJóest ásof r
endoporcausadasua

166
mal dade:" Por vent ur anãoégr andeat uamal í
cia,esem t er moast uasi niqüi dades? "( 22: 5).MasJó
nãoacei tanadadi sso.Seusami gossão" médi cosquenãoval em nada"( 13: 4)e" consol ador es
mol est os"( 16:2) ,quesóf alam " estul -tf
ci a"eat émesmo" f
alsidade"( 21: 34) .EDeusmai st ar de
conf i
rmaover edi ct odeJó.El eser ef ereà" estultída",del esedi zquenãof alaram " oqueer ar et o,
comoomeuser voJó"( 42:7- 8) .
Asegui rent r
aEl i
ú.Embor ael eest ej ai radopel of atodeJóest arpr etendendo" sermai sj ust odo
queDeus"( 32:2) ,esper apar af alarpoi st em menosi dadedoqueosout ros.Quandof alanãoéf ácil
dis¬t ingui rsuaposi çãodaapr esent adapel ost rêsconsol ador es.Poi sàsvezesel et ambém r epet ea
ant igaor todoxi a.El et ambém ant ecipaodi scur sodeYavéacer cadacr iação.Cont udo,par ececer to
chamaraat i
tuder ecomendadaporel edeaut odi scipli
na,poi ssuaênf asedi sti
n¬t ivaéquef alade
mui tasmanei ras( incl usi veosof riment o)af im de" apar tarohomem doseudesí gni oel i
vrá- loda
sober ba"( 33:14- 17) .Assi m,Deusabr eosouvi dosdaspessoas" par aai nst rução"e" aoaf litol ivra
pormei odasuaaf lição"( 36: 10,15) .Def at o," quem émest recomoel e? "( v.22) .Noseuensi noel e
apel aàspessoasaquesear rependam, epr ocur al ivrá-lasdeseusaper tos.
Fi nal ment e,quandoseesgot aram osar gument osdeJó, doscon¬sol ador esedeEl iú, Yavér evel a-
seef ala.Aj ulgardar espost adeJó,aat i
tuder ecomendadaagor apodeserchamadadeaut o-
ent rega.Deusest ál ongedej unt ar -seàsacusaçõesdost rêsami gosdeJó,enãoocul papel of ato
deaf irmarsuai nocênci a( 42:8) .OSenhorl evaasér i
oasr ecl amaçõesdeJó, por tant o, responde- lhe.
Cont udo,Jópr of eriu" pal avrassem ent endi ment o",vist oquej amai sécor retocul par ,acu¬sar ,e
mui tomenos" ar güi r"aDeus( 40:2) ."Acasoanul arást u, def ato,omeuj uízo"per gunt aDeus( 40: 8) .E
Jór esponde:" Eut eco¬nheci asódeouvi r,masagor aosmeusol host evêem.Pori ssomeabomi no,
emear r
ependonopóenaci nza"( 42: 5-6) .Ant esel esedef endeu, tevepenadesimesmoeaf irmou-
seasimesmo, eacusouaDeus.Agor a, despr ezaasimesmoeador aaDeus.Oquef oiqueel e" viu"
queoconver teudaaut o- afirmaçãoàaut o- ent rega?
Jóf oiconvi dadoaexami nardenovoacr iação, evi slumbr ouagl ór i
adoCr iador .Deusbombar deia
-ocom per gunt as.Ondeest avaquandoat erraeomarf or am f ormados?Podeel econt rol araneve, a
tem¬pest adeeasest relas?Possuiel eaper íciadesuper visionaresust ent aromundoani mal— os
leõeseascabr asmont anhesas,oj ument osel vagem eoboisel vagem,aavest ruzeocaval o,os
falcõeseaságui as?Aci madet udo,consegueJócompr eenderosmi stér iosesub¬j ugaraf or çado
hipopót amoedocr ocodi lo?O queDeusdeuaJóf oiumaext ensai ntroduçãoàsmar avil
hasda
nat ur eza, e, pormei odel a, umar evel açãodeseugêni ocr iador , aqualsi lenci ouassuasacusaçõese
ol evou—mesmoem mei oaopesar ,sof riment oedor—ahumi lhar - seasimesmo, ar r
epender - seda
suar ebeldi a,econf iarnovament eem Deus.
Separ aJóf oir aci onalconf iarnoDeuscuj asabedor iaepoderf or am r evel adosnacr iação, quant o
mai sr acionalé que conf iemos no Deus cuj o amore j ust iça f oram r evel ados na cr uz? A
raci onal idadedacon¬f iançaj aznaconheci daconf i
abilidadedeseuobj et o.Eni nguém émai sdi gno
deconf i
ançadoqueoDeusdacr uz.Acr uznosassegur aquenãohápossi bili
dadedeer roda
just i
çaoudeder rot adoamoragor aounoúl timodi a." Aquel equenãopoupouaseupr óprioFi l
ho,
ant es,port odosnóso ent regou,por vent uranão nosdar ágr aciosa¬ment ecom el et odasas
coi sas? "( Romanos8: 32) .Éaat itudeaut o- doador adeDeusnadádi vadeseuFi lhoquenos
convencedequeel enãor eteránadadenósdaqui lodequepr eci samos,enãoper mi tiráquenada
nossepar edo seu amor( vv.35- 39) .Assi m,ent reacr uz,ondeo amoreaj ust içadeDeus
começar am asercl arament er eve¬l ados, eodi adoj uízo, quandoser ãocompl etament er evelados, é
raci onalqueconf i
emosnel e.
Temosdeapr enderasubi romont echamadoCal vár io,edessaposi çãovant aj osacont empl ar
todasast ragédi asdavi da.Acr uznãosol uci onaopr obl emadosof riment o, massupr eaper spect iva
essen¬ci aldaqualpodemosexami ná- lo.Vi stoqueDeusdemonst rouseusant oamorej ust iça
amor osanum event ohi stórico( acr uz) ,nenhum out roevent ohi stór i
co( quersej apessoal ,quer
gl obal )podesuper á- looudespr ová- lo.Cer tament edeveserpori ssoqueor olo( ol ivrodahi st ór i
ae
dest ino)encont ra- seagor anasmãosdoCor dei roquef oimor to,eépori ssoquesoment eel eé
di gnodequebr arosseussel os, revel aroseucont eúdoecont r
ol arof luxodof utur o.

167
AdordeDeus
O sext o modo pel o qualossof riment osdeCr ist o ser elacionam com osnossoséo mai s
impor tantedasér ie.Équeacr uzdeCr ist oéapr ovadoamorsol idár i
odeDeus,i stoé,desua
sol i
dar iedadepessoaleamor osa par a conosco em nossa dor .Poi so ver dadei ro agui l
hão do
sof riment onãoéoi nf ortúnioem si ,nem mesmoasuadorouasuai njust i
ça,masseuapar ent e
abandonoporDeus.Adorésupor tável ,masaapar entei ndi ferençadeDeusnãooé.Àsvezeso
vemoscomoest andodescansando,ouat émesmot irandoumasonecaem al gumacadei r ade
bal anço cel est ial,enquant o mi l
hões de pessoas mor rem de f ome.Pensamos nel e como um
espect ador ,quaset endopr azernosof r
iment odomundo,edesf rutandoseupr ópr ioi sol ament o.
Phi lipYanceyavançouum poucomai sepr of eriuoi ndi zí velquepodemost erpensadomasque
jamai sousamoscol ocarem pal avr as:" SeDeusr eal ment eest ánocomando, deal gum modol i
gadoa
todoosof ri
¬ment odomundo, porqueel eét ãocapr ichoso, i
nj usto?Éel eum sadi st acósmi coquese
28
del eitaem ver - nosr etor cer? " Jóhavi adi toal gopar ecido:Deusser i"dodesesper odoi nocent e"
(9:23) .
Éessat er rí
velcar i
cat ur adeDeusqueacr uzdesf azem pedaços.Nãodevemosvê- lonumacadei r a
debal anço,masnumacr uz.ODeusquenosper mi tesof rer ,el epr ópr ioumavezsof reuem Cr isto,e
cont i
nuaasof rerconoscoepar anóshoj e.Vi st oqueacr uzéum event ohi st óricodeumavezpor
todas,noqualDeusem Cr i
stol evouosnossospecadosemor r
euanossamor t
eporcausadoseu
amorej ustiça, nãodevemospensarnel acomoaexpr essãodeum et er nol evaropecadonocor ação
deDeus.OqueaBí blianosper mi tedi zer ,ent ret ant o,équeoet ernoesant oamordeDeus,quef oi
singul ar ¬ment edemonst radonosacr ifí
ciodacr uz,cont inuaasof rerconoscoem cadasi tuaçãoa
queéchamado.Masél egítimof al ar mosdeum Deussof r edor ?Nãonosi mpededeassi mf azera
dout r
inat radi cionaldai mpassi bi l
idadedi vina?Oadj et i
vol atinoi mpassi bilissi gni f
ica" in¬capazde
sof rer"e,por tant o," vazi odeemoção" .Seuequi val ent egr egoapat heser aapl icadopel osf ilósof osa
Deus,aquem decl ar avam est araci madopr azeredador ,vistoqueest esi nter r
omper i
am asua
tranqüi l
idade.
Ospr imitivospai sgr egosdai gr ejaacei tar am essanoçãosem mui tasr eser vas.Em conseqüênci a,
seuensi noacer cadeDeusàsvezespar ecemai sgr egodoquehebr ai co.Er at ambém ambi val ent e.É
ver dadequesabi am queJesusCr isto,oFi lhoEncar nado,sof reu,masnãoopr ópr i
oDeus.Por
exempl o,Ináci oescr eveuaPol icar podoDeusque" nãopodesof r
er ,queporamoranósacei touo
29
sof riment o" ,istoé,em Cr isto. Demodosemel hant e,í ri
neuaf i
rmavaqueporcausadaencar nação
30
"oi nvisívelsef ezvi sível,oi ncompr eensí vel,compr eensí vel ,eoi mpassí vel,passí vel" . Éver dade,
novament e,el essabi am queosaut oresdoAnt igoTest ament oescr ever am l i
vrement edoamor ,
piedade,i ra,pesareci úmedeDeus.Masacr escent avam queessascoi saser am ant ropor mof i
smos
quenãodevi am sert omadosl i
ter al ¬ment e,vi st oqueanat ur ezadi vinanãoémovi daport odasas
31
emo¬ções. Gr egór ioTaumat urgus,not er ceirosécul o,chegouaescr everque" em seusof ri
ment o
Deusmost raasuai mpassi bili
dade" .
Esseseout rosant igospai sdai gr ejamer ecem anossacompr eensão.Desej am aci madet udo
sal vaguar darasver dadesdequeDeuséper feito( demodoquenadapodeacr escent arael enem
32
del esubt rair)equeDeuséi mut ável{ demodoquenadapodeper turbá- lo). Hoj eai ndadevemos
desej armant eressasver dades.Deusnãopodeseri nfluenci adocont raasuavont adenem def or a
nem dedent ro.El ej amai séví timadeaçõesqueoi nf l
uenci em def or a,oudeemoçõesqueo
per t
ur bem pordent ro.Comodi sseWi ll
iam Templ e:" Háum sent idoal tament et écniconoqualDeus,
comoCr i
stoor evel ou, é'sem pai xões' ;poi sel eéCr iadoresupr emo, ej amai sé' passi vo'nosent i
do
dequeascoi sasl heacont eçam sem oseuconsent iment o;el et ambém éconst ant e,el i
vr ede
raj adasdesent iment oqueol evedeum l adopar aout r
o" .Todavi a,Templ epr ossegui uadi zer,com
razão,queovocábul o" impassí vel "comousadopel amai oriadost eól ogosnar ea¬l idadesi gni ficava
33
"incapazdesof rer",eque" nessesent i
dosuapr edi caçãodeDeuséquaset otalment ef alsa" .
Éver dadequeal inguagem doAnt igoTest ament oéumaacomo¬daçãoàcompr eensãohumana, e
queDeusér epr esent adocomoex¬per iment andoemoçõeshumanas.Cont udo,acei tarqueseus
sent i
ment osnãosej am humanosnãoénegarquesej am r eai s.Sef or em apenasmet afór icos, "ent ão
34
oúni coDeusquenosr estaser áoi ceber gi nfinitodamet af ísica" .

168
Em cont rast ecom esseconcei to,podemosagr adeceraoer udi toj udai coAbr aham Heschel ,que,
em seu l i
vro OsPr ofet as r efere- seà sua " teol ogi a pat ét i
ca" ,por quer etratam a um Deusde
sent iment o.Os " ant ropomor fi
smos"f reqüent es do Ant i
go Test ament o( os quai s at ribuem o
sof ri
ment ohumanoaDeus)nãodevem serr ejeit adoscomor udesoupr i
mi ti
vos,escr eveel e,ant es,
devem serr ecebi doscom pr azercomocr uci aisànossacompr eensãodel e:" ai déi amai sexal tada
apl i
cadaaDeusnãoéasabedor i
ai nfinita, opoderi nfini t
o, masoi nt er essei nfinito".Assi m, ant esdo
dilúvioYavé" sear rependeu"dehavercr iadoosser eshumanos,e" issol hepesounocor ação" ,e
quandooseupovof oiopr i
mi doporest rangei r
os,naépocadosj uizes,oSenhor" nãopôder etera
35
suacompai xãoporcausadadesgr açadeI sr ael" .
Mai sadmi r ávelai ndasãoasocasi õesem que,pori nter médi odospr ofet as,Deusexpr essaoseu
anel oecompai xãopar acom seupovoedi rige- sedi ret ament eaI sr ael :"Com amoret ernoeut eamei .
..podeumamul heresquecer -sedof i
lhoqueai ndamama...Masai ndaqueest avi essease
esquecerdel e, eu, t
odavi a, nãomeesquecer eidet i...Comot edei xar i
a, óEf r aim?Comot eent regar i
a,
óI srael ?...Meu cor ação est á comovi do dent ro em mi m,asmi nhascompai xõesà uma se
36
acendem. "
Al ém domai s,sear evel açãodi vinaf inalecompl etaf oidadaem Jesus,ent ãoseussent iment ose
sofr i
ment ossãoum r efl
exoaut ênt icodossent i
ment osesof ri
ment osdopr ópr i
oDeus.Osescr itores
do evangel ho at ri
buem- lhe o espect rot otaldas emoções humanas,pas¬sando do amore
compai xãoat ravésdai raei ndi gnaçãoaopesareal egr ia.At eimosi adocor açãohumanocausou- l
he
angúst iaei ra.Naent radadot úmul odeLázar o, em f acedamor te, elechor oudepesareagi tou- sede
i
ndi gnação.El echor ounovament esobr eJer usal ém,epr oferiuum l ament osobr esuaceguei rae
37
obst inação.Eai ndahoj eel epode" compadecer -sedasnossasf raquezas" ,sent indoconosconel as.
A mel hormanei radeconf ront araper spect ivat radi cionaldai mpassi bi l
idadedi vi na,por ém,é
38
per gunt ar" quesi gni f
icadopodehavernum amorquenãoécust osoaoqueama" . Seoamoré
aut odoador ,ent ãoi nevi tavel ment eévul ner ávelàdor , vistoqueseexpõeasimesmoàpossi bi li
dade
der ejeiçãoei nsul t
o.Foia" afir
maçãocr ist ãf undament aldequeDeuséamor ",escr eveJür gen
Mol tmann," queem pr i
ncí pioquebr ouoencant odadout rinaar istot élicadeDeus"( istoé,como
"i
mpassí vel")." FosseDeusi ncapazdesof rer ..., ent ãoel et ambém ser iai ncapazdeamar ", aopasso
que" aquel equeécapazdeamart ambém écapazdesof rer,por queel et ambém seabr eao
39
sofr i
ment oqueoamoracar ret a." Cer tament equef oipori ssoqueBonhoef fer,docár cer e,nove
mesesant esdasuaexecução,escr eveuaoseuami goEber har dBet hge:" soment eoDeussof redor
40
podeaj u¬dar ".
Di gnodemençãoespeci al,comoum f or t
eoponent edeper spect ivasf al sasdai mpassi bi li
dade
divina, est áoer uditol uter anoj aponêsKazohKi tamor i
.El eescr eveuoseuadmi rávell i
vr oTeol ogi ada
Dorde Deus em 1945,não mui to depoi s de as pr imei ras bombas at ômi cas t er em dest ruído
Hiroshi maeNagasáqui .Foii nspi rado,di z- nosel e,porJer emi as31: 20,ondeDeusdescr eveseu
cor açãocomocomovi dooucompadeci doporEf rai m." Ocor açãodoevangel homef oir evel adocomo
a'dordeDeus'" ,escr eveel e.Par acomeçar ,ai r adi vinacont r
aopecadol hecausador ."Essai rade
Deuséabsol ut aef i
r me.Podemosdi zerqueor econheci ment odai radeDeuséopr incí pi oda
sabedor i
a."MasDeusamaaspr ópr iaspessoascom asquai sest ái rado.Demodoquea" dorde
Deusr efleteasuavont adedeamaroobj etodesuai ra".Éoseuamoreasuai r
aque,j unt os,
produzem ador .Por queaqui , naar rebat ador af rasedeLut ero, é" Deusl utandocom Deus" ." Of at ode
queesseDeusquel ut anãoédoi sdeusesdi ferent esmasomesmoDeus,causa- l
hedor ".Adorde
Deusé" umasí ntesedesuai raeamor "eé" suaessênci a".Elaf oir evel adademodosupr emonacr uz.
Poi s" adordeDeusr esul tadoamordaquel equei nt ercept aebl oquei asuai r
apar aconosco,aquel e
quef oiel epr ópr i
oat ingi doporsuai ra".Est af r aseol ogiaéadmi ravel ment eousada.Aj uda- nosa
com¬pr eendercomoadordeDeuscont i
nuaondequerquesuai raeamor , suaj ustiçaemi ser icór dia,
encont ram- seem t ensãohoj e.
Dur ant easegundamet adedest esécul o,épr ovávelquet enhaha¬vi dodoi sexempl osal tament e
conspí cuosdosof ri
ment ohumano.Opr imei roéaf omeeapobr ezanumaescal agl obal .Osegundo
éohol ocaust onazi st anoqualf oram mor tossei smi lhõesdej udeus.Dequemanei r aacr uzf alaa
mal escomoesses?

169
Est ima- sequeum mi lhãodepessoashoj e,port erem f altadosu¬pr iment odasnecessi dades
bási casdavi da, podem sercor retament edescr i
tascomo" dest ituí das" .Mui tasl evam umaexi stência
lamen¬t ávelnasf avelasdaÁsi a,daAmér icaespanhol aedoBr asi l.Apenúr iadopovo,al otaçãode
seusmi ser ávei sabr igos, af altadesaneament oel ement ar ,anudezdascr ianças, af ome, adoença, o
desempr egoeaausênci adeeducação— t udoi ssovem aserum r elat ohor ror osodanecessi dade
humana.Nãoédesur pr eenderquet aisf avel assej am f ocosdeamar gur aer essent i
ment o;oque
sur pr eendeéqueadesumani dadeei njustiçadasi t
uaçãonãoger aumai raai ndamai svirulent a.Rol f
Italiaanderi magi naum homem pobr edeumadasf avel asdoRi odeJanei ro,oqualsobeat éa
col ossalest át uadeCr i
st o, a704met rosdeal tura, quesobr essaisobr eoRi o, " oCr i
stodoCor covado" .
Ohomem pobr edi zàest át ua:
Subiat i,óCr isto,dosal oj ament osi mundoseconf inadosl ádebai xo...par acol ocarnat ua
pr esença, com omai orr espei to, estasconsi der ações:há900. 000pessoascomoeunasf avelas
dest aespl êndi daci dade...Et u,óCr ist
o...per manecesaquinoCor covadocer cadopel agl óri
a
di vina?Descel ápar aasf avel as.Vem comi gopar aasf avel asemor aconoscol áembai xo.Não
41
fiquesl ongedenós;vi veent renóser enovaanossaf éem t ienoPai .Amém.
Oquedi r i
aCr i
st oem r espost aat alapel o?Nãodi ri
ael e:" Eur eal ment edescipar aviverent revocês,
eai ndavi voent revocês" ?
Esseé,def at o,omodopel oqualal gunst eól ogosl at ino- amer i
canosest ãoapr esent andoacr uz
hoj e.Em seul i
vr o Cr istol ogi anasEncr uzi ¬lhadas,porexempl o,opr of essorJonSobr i
no,deEl
Sal vador ,desen¬vol veum pr ot est ot ant ocont raumat eol ogi apur ament eacadêmi caquef alhaem
tomaraçõesapr opr iadas,comocont rao" mi sticismo"t r adi cionalechor osodacr uzqueépassi voe
indi vidual i
stademai s.Em l ugardi sso,el epr ocur ar elaci onaracr uzaomundomoder noeài njust i
ça
soci al.Foiopr ópr ioDeus,per gunt ael e," i
nt ocadopel acr uzhi stór i
caporserel eessenci alment e
int ocável ?"Não,não." O pr ópr io Deus,o Pai ,est ava na cr uzdeJesus" .Al ém di sso," Deusé
encont rado nascr uzesdosopr imi dos" .Desdequeo pr ofessorSobr ino não est ej
anegando o
pr opósi toexpi adorf undament aldacr uz,achoquenãodever íamosr ej
ei taroqueel eaf i
rma.Ei sseu
resumo:" Nacr uzdeJesusopr ópr i
oDeusest ácr ucificado.OPaisof reamor tedoFi lhoet omasobr e
simesmoadoreosof riment odahi stór i
a".E,nessasol idar iedadeúl ti
macom osser eshumanos,
Deus' "revel a- seasimesmocomooDeusdoamor ".
Por tant o,o que di zerdo hol ocaust o? " Depoi s de Auschwi t
z" ,di sse Ri char d Rubi nst ein," é
i
mpossí velcr erem Deus" .Cer tat ardededomi ngo, num subacampament odeBuchenwal d, um gr upo
deer u¬di tosj udeusdeci diul evarDeusaj ulgament oporhaverel enegl igen¬ci adooseupovo
escol hido.Apr esent aram- set est emunhaspar a a pr omot or i
a epar a a def esa,maso caso da
pr omot or iaer aesmagador .Osj uizeser am r abis.Pr onunci ar am or éucul padoesol enement eo
42
condenar am. Écompr eensí vel .Apur abest ial i
dadedosacampa¬ment osedascâmar asdegás, eo
fracassodeDeusem i nt er virem f avordoseuant i
gopovo,apesardesuasor açõesf reqüent ese
fer¬vor osas, t êm sacudi doaf édemui tagent e.
Euj ádi ssequenãoacr edi toqueomododei nterpr etarAuschwi tzeseur esul tadosej aem t ermos
demor teer essur reição.Haver á,ent ão,out ramanei ra?AchoqueEl i
e( El iezer )Wi eselpodeaj udar-
nos.Nas¬ci doj udeuhúngar o,eagor aaut order enomei nter naci onal ,elenosdeuem seul ivroNoi t
e
um r elatopr of undament ecomovedordesuasexper i
ênci asdei nf ânci anosacampament osdemor t
e
deAuschwi tz,BunaeBuchenwal d.El enãot inhaai ndacompl et adoqui nzeanosquandoaGest apo
chegouedepor tout odososj udeusdeSi ghet ,napr imaver ade1944.Vi aj aram det rem dur ant et r
ês
dias,oi tent apessoasem cadavagãodegado.Aochegar em aAuschwi tz,oshomenseasmul heres
for am separ ados,eEl i
ej amai svi usuamãeoui rmãono¬vament e," Jamai smeesquecer eidaquel a
noi te,apr i
mei ranoacam¬pament o,quet r
ansf or mouami nhavi danumal onganoi t
e,set evezes
amal diçoadaeset evezessel ada.Jamai smeesquecer eidaquel af umaça( docr emat ório)...Jamai s
me esquecer eidaquel as chamas que con¬sumi ram a mi nha f é par a sempr e...Jamai s me
esquecer eidaquel esmoment osqueassassi nar am meuDeusemi nhaal ma,et ransfor¬mar am os
meussonhosem pó... "Poucomai st ardeel eescr eveu:" Al gunsf alavam acer cadeDeus,deseus
cami nhosmi st eriosos, dospecadosdopovoj udeu, edesual iber taçãof ut ur a.Maseut inhacessado
deor ar.Comoeumei dent ificavacom Jó!Eunãonegavaaexi st ênci adeDeus, masduvi davadesua

170
justiçaabsol ut a" .
Tal vezaexper iênci amai shor rorosadet odasf oiquandoosguar daspr imei rot orturar am edepoi s
enf or caram um meni no," umacr i
ançacom um r ost or ef inadoel indo" ,um " anj odeol host ristes" .
Logoant esdoenf or cament oEl i
eouvi ual guém det r
ásdel emur mur ar :" Ondeest áDeus?Ondeest á
ele? "Mi lhar esdepr i
si onei r osf oram f orçadosaassi stiraoenf orcament o( omeni nol evoumei ahor a
par amor r
er )eent ãot iveram depassarporel emar chando,ol hando- odechei onor ost o.At r
ásdesi
Elieouvi uamesmavozper gunt ar:" Ondeest áDeusagor a?"" Eouvident r oem mi m umavoz
responder :Ondeest áel e?Ei -loaqui— el eest ápendur adoaquinest af orca... "Suaspal avr aser am
mai sver dadei rasdoqueel esabi a,poi selenãoer acr istão.Dever as, com cadaf ibr adoseuserel ese
rebel oucont raDeust erper mi t
idoqueoseupovof osset or t
ur ado,mor to,equei mado." Euest ava
sozi nho — t er rivel ment e sozi nho num mundo sem Deus e sem o homem.Sem amornem
mi ser icór dia. "Ter iael edi toi ssose, em Jesus, ti
vessevi st oDeusnocadaf al so?
Háboaevi dênci abí bl i
cadequeDeusnãoapenassof reuem Cr i
st o, masquet ambém el eem Cr isto
aindasof r
ecom oseupovo.Nãoest áescr itoar espei todeDeus,quedur ant eospr i
mei rosdi asdo
amar gocat ivei rodeI sr aelnoEgi to,el enãoapenasvi uasuami sér ia,eouvi uoseugemi do,mas
também " em t odaaangúst i
adel esf oieleangus¬t iado" ?Nãoper gunt ouJesusaSaul odeTar sopor
queoper segui a,r evel andoassi m sol idar iedadecom asuai greja?Émar avilhosoquepossamos
par ti
lhardos sof r
iment os de Cr i
sto;é mai s mar avi lhoso ai nda que el e par t
il
he dos nossos.
Ver dadei rament eseunomeé" Ema¬nuel "," Deusconosco" .Massua" compai xão"nãosel i
mi taao
so¬f riment ocom opovodaal i
ança.Nãodi sseJesusque,aomi ni strar mosaosf ami nt oseaos
sedent os,aosest rangei ros,aosnus,aosenf ermoseaospr esos,est aríamosmi nist randoael e,
43
i
ndi candoqueel esei den¬t ificavacom t odasaspessoasnecessi tadasesof redor as?
Eumesmoj amai spoder iacr erem Deus, senãof ossepel acr uz.Oúni coDeusem quecr eioéoque
Niet zscher i
di cul arizoucomoo" Deusdacr uz" .Nomundor ealdador ,comosepodeador arum Deus
quesej ai muneael a?Jáent reiem mui t
ost empl osbudi st asem di ferent espaí sesdaÁsi aepar ei
respei t
osament eant eaest át uadeBuda,asper naseosbr açoscr uzados,osol hosf echados,o
fantasmadeum sor risoabr i
ncarem t ornodosl ábios,um ol hardi st ant e,i sol adodasagoni asdo
mundo.Mascadavez,depoi sdeal gum t empo,t i
vedemevi rar .E,nai magi nação,vol tei -mepar a
aquel af igur asol itária,r et or cidaet orturadanacr uz,oscr avosat ravessandoasmãoseospés,as
cost asl acer adas,osmembr osdesl ocados,af rontesangr andoporcausadosespi nhos,aboca
i
nt oler avel ment esedent a,l ançadanast revasdoabandonodeDeus.ÉesseoDeuspar ami m!El e
deixoudel adoasuai muni dadeàdor .El eent rouem nossomundodecar neesangue,l ágrimase
mor te.El esof r eupornós.Nossossof r
iment ost ornam- semai smanej ávei sàl uzdosseus.Ai ndahá
um pont odei nt errogaçãocont raosof riment ohumano,masem ci madel epodemosest amparout ra
mar ca,acr uz,quesi mbol izaosof ri
ment odi vino." Acr uzdeCr i
sto...éaúni caaut oj ust i
ficaçãode
44
Deusem um mundocomoonosso. "
Apequenapeçadet eat roi nt it
ul ada" OLongoSi l
ênci o" ,dizt udo:
Nof im dost empos,bi lhõesdepessoasest avam espal hadasnumagr andepl aní cieper ant eot rono
deDeus.
Amai oriaf ugi adal uzbr i
lhant equesel hesapr esent avapel af rent e.Masal gunsgr uposf alavam
ani madament e—nãocom ver gonhaabj eta, mascom bel iger ânci a.
"PodeDeusj ul gar -nos?Comopodeel esaberacer cadosof riment o? "per gunt ouumai mper tinent e
j
ovem deca¬bel osnegr os.El ar asgouamangadabl usaemost rouum númer oquel hef orat at uado
num acampament odecon¬cent raçãonazi sta." Nóssupor tamost er ror...espanca¬ment os...
tortur a...mor te! "
Em out r
ogr upoum r apaznegr oabai xouocol ar i
nho." Equedi zerdi sto? "exi giuel e,most rando
umahor rívelquei ¬madur adecor da." Linchado...pel oúni cocr imedeserpr eto! "
Em out ramul tidão,umacol egi algr ávida,deol hosmal ¬cr i
ados." Porquedevosof rer ?",mur mur ou
ela." Nãof oicul pami nha. "
Port odaapl aní ciehavi acent enasdegr uposcomoesses.Cadaum del est i
nhaumar eclamação
cont raDeusporcausadomaledosof r
iment oqueel ehavi aper mi tidonoseumundo.Quãof elizer a
Deusporvi vernocéuondet udoer adoçur ael uz,ondenãohavi achor onem medo,nem f omenem

171
ódio.Oquesabi aDeusacer cadet udooqueohomem f or aforçadoasupor t
arnestemundo?Poi s
Deusl evaumavi damui toprotegi
da, dizi
am.
Demodoquecadaum dessesgr uposenvi ouoseul íder,escolhidoport ersi
dooquemai ssof reu.
Um j udeu, um negr o,umapessoadeHi r
oshi r
na,um ar trí
ti
cohor r
ivel
¬ment edeformado,umacr iança
tali
domí di
ca.Nocent rodapl aníciet omar am consel hounscom osout ros.Finalmenteest avam
pront ospar aapr esentaroseucaso.
Ant esquepudessequal if
icar-
separ aserj ui
zdel es,Deusdevesupor t
aroquesupor taram.A
decisãodel esf oiqueDeusdevi asersent enciadoavi vernat erra—comoho¬mem!
"Queel enasçaj udeu.Quehaj adúvi daacer cadal egi¬timi dadedeseunasci mento.Dê-se-lheum
trabalhot ãodi f
ícilque,aotentarreali
zá- l
o,atémesmoasuaf amíli
apensar áqueeleestálouco.Que
elesej at r
aídoporseusami gosmai sí nti
mos.Queel eenf rent eacusaçõesf al
sas,sejajul
gadoporum
júripreconcei t
uoso, econdenadoporum j uizcovarde.Queel esejatort
urado.
"Finalment e,queel econheçaot errí
velsent imentodeest arsozinho.Entãoqueel emor r
a.Queel e
mor ra de t alf or ma que não haj a dúvi da de que mor reu.Que haj a uma gr ande multidão de
testemunhasqueocompr ove."
Equandooúl timoacaboudepr onunci arasent ença,houveum l ongosi l
êncio.Ninguém prof eri
u
palavr as.Ni n¬guém semoveu.Poi s,desúbi to,todossabi am queDeusj áhaviacumpr idoasua
sentença.

Concl
usão
APenetr
anteI
nfl
uênci
adaCr
uz
Nopr i
mei r
ocapí tulopr ocur eiestabel eceracent r
alidadedacr uznament edeCr i
sto, naEscr it
ur aena
históri
a;noúl timoexami nar eicomo,apar tirdessecent ro,ai nfluênci adacr uzseest endepar af ora
atépenet r
art odaavi daef écr i
st ã.Ant es,por ém,dedesenvol veresset ema,pode- nosserút i
l
pes¬qui sarot err
itór i
oqueat r
avessamos.
Em r espost a à per gunt a" Porque Cr isto mor reu? "r efleti
mos que,embor a Judas o t ivesse
entregadoaossacer dotes, ossacer dot esaPi l
atos, ePi latosaossol dados, oNovoTest ament oi ndica
queoPaio" entregou"equeJesus" deu- seasimesmo"pornós.Essaver dadenosl evouaol har
abaixodasuper f
ícieaoqueest avaacont ecendo, einvest igarasi mpl icaçõesdaspal avradeJesusno
cenácul o, noj ardim doGet sêmanieexami narogr itodeabandono.
Jáset ornar aevi dent equesuamor ter elaci onava- secom nossospecados,e,assi m,naSegunda
Partechegamosaopr ópriocor açãodacr uz.Começamost r atandodopr obl emadoper dãocomoo
conf l
it
oent reamaj estadedeDeuseagr avidadedopecado.Eembor at e¬nhamosr ejei
tadoas
teoriasda" satisfação" ,concl uímosnocapí tulo5queDeusdeve" sat isf
azer - seasimesmo" .I stoé,
elenãopodecont radizerasimesmo,masdeveagi rdemodoqueexpr esseseuper f
eitocar át erde
sant oamor .Mascomopodi aelefazeri sso?Nossar espost a( capítul o6)f oiqueaf i
m desat i
sf azera
simesmoel esubs¬t it
uiu- seasimesmoem Cr istopornós.Ousamosapr esent ara" auto- satisf ação
pelaaut o- subst ituição"comoaessênci adacr uz.
NaTer ceiraPar teol hamosal ém dacr uzpar asuasconseqüênci as,dever as,suar ealização,em
trêsesf er as:asal vaçãodospecador es,ar evelaçãodeDeuseaconqui stadomal .Quant oà
salvação,est udamosasquat ropal avr as" pr opiciação" ,"r edenção" ,"justif
icação"e" re¬conci l
iação" .
Essassão" imagens"doNovoTest ament o, met áforasdoqueDeusf eznamor t
edeCr istoepormei o
dela.Cont udo,a" subst ituição"nãoéout rai magem;éar eal i
dadequej azport rásdet odasel as.
Vimos, ent ão( capí tulo8), queDeusr evel oucompl et aef inal ¬ment eoseuamorej ust içaexer cendo-
osnacr uz.Quandosenegaasubst ituição, obscur ece- seaaut o-revel açãodeDeus, masquandose
afir
maasubst it
uição, obr i
lhodasuagl óriaaument a.Assi m, tendo- nosconcent radoat éaquinacr uz
tanto como r eali
zação obj et
iva( sal ¬vação do pecado)quant oi nfl
uênci asubj etiva( medi ant ea
revelaçãodosant oamor ),concor damosem queChr i
stusVi ctoréum t er ceirot emabí bli
co,oqual
retr
at aavi tóriadeCr i
stosobr eodi abo,al ei,acar ne,omundoeamor te,eanossavi tór i
aat ravés
dele( capí tulo9) .Deiot í
tul ode" VivendoSobaCr uz"àQuar taPar tepor queacomuni dadecr istãé

172
essencial
menteumacomuni dadedacruz.Def ato,acruzr adical
menteal t
erout odososnossos
rel
acionament
os.AgoraadoramosaDeusem celebraçãocontínua(capít
ulo10),com¬preendemosa
nósmesmosedamosanósmesmosnoser vi
çoaout ros(capí
tulo11),amamososnossosi nimi
gos,
procuramosvenceromalcom obem ( capít
ulo12) ,encarandoodesconcer tanteprobl
emado
sofr
imentoàluzdacruz(capí
tul
o13)
.

Set eaf irmaçõesnacar taaosGál atas


Af im deenf at i
zar ,em concl usão,ai nfluênci apenet rant edacr uz,asaber ,quenãopodemos
eli
mi ná- ladenenhumaár eadenossopensament oevi da,exami naremosacar tadePaul oaos
Gál atas.Sãodoi sosmot ivospr i
nci paisdessaescol ha.Pr i
mei ro,indiscut i
vel ment eéapr imei racar ta
doapóst olo.Nãoéest eol ugarpar adet ermi narospr óseoscont rasdast eor i
asgál ata- sulougál ata
-nor te.A semel hançacom acar t
aaosRomanospodesuger i
raúl ti
madat a,masasi tuação
pressupost aem Gál atasseenquadr amel hornacr onol ogi adeAt osef ortement ef avor eceumadat a
ant erior .Nessecaso acar taf oiescr i
taporvol tade48 A. D.,qui nzeanosdepoi sdamor t
ee
ressur reiçãodeJesus.Segundo,oevangel hodePaul oem Gál atas( oqualel edef ende,j unt ament e
com suaaut ori
dadeapost ól i
ca, comovi ndodeDeus, nãodohomem)f ocal iza-senacr uz.Dever as, a
car tacont ém set eadmi ¬rávei saf i
rmaçõesacer cadamor t
edeJesus, ecadaumadel asi lumi nauma
facet adi ferente.Col ocando- asj unt as,obt emosumacompr een¬sãoespant osament ecompl etada
infl
uênci apenet rantedacr uz.
1.Acr uzeasal vação( 1:3- 5)
Gr açaavósout rosepazdapar tedeDeusnossoPai ,edonossoSenhorJesusCr isto,oqualse
ent regouasimesmopel osnossospecados, par anosdesar raigardest emundoper ver so, segundo
avont adedenossoDeusePai ,aquem sej aagl ór i
apel ossécul osdossécul os.Amém.
Essaspal avrasf azem par t
edasaudaçãoi ntr
odut óriadePaul o.Em ger alumasaudaçãoepi stolar
como essa ser ia casualou convenci onal .Mas Paul o a usa como uma decl aração t eol ógi ca
cuidadosament eequi ¬libr adaacer cadacr uz, aquali ndi caoi nteressedoapóst olonacar ta.
Pr imei r
o, amor tedeJesusf oitant ovol unt áriaquant odet ermi nada.Porum l ado, ele" seent regoua
simesmopel osnossospecados" ,livreevol unt ariament e.Porout r
o,suaaut odoaçãof oi" segundoa
vont adedenossoDeusePai ".DeusPaipr opôsedesej ouamor tedeseuFi lhoeapr edi ssenas
Escr iturasdoAnt i
goTest ament o.Cont udo,Jesusabr açouessepr opósi todel ivreeespont ânea
vont ade.El edi spôssuavont adeaf i
m def azeravont adedoPai .
Segundo,amor tedeJesusf oipel osnossospecados.O pecadoeamor tesãoi nt egr alment e
relaci onadosat ravésdaEscr ituracomocausaeef eito,comoj ávimos.Ger alment eoquepecaeo
quemor r
esãoamesmapessoa.Aqui ,entret anto,embor aospecadossej am nossos,amor teéde
Crist o:el emor reupel osnossospecados, levandoape¬nal idadedel esem nossol ugar .
Ter cei ro,opr opósi t
odamor tedeJesusf oir esgat ar-nos.Asal vaçãoéumaoper açãoder esgat e,
empr eendi dapel aspessoascuj asi tuaçãoét ãodesesper ador aquenãopodem sal var -seasi
mesmas.Em especi al,el emor reu a f i
m denossal var" dest emundo per verso" .Tendo Cr isto
inaugur adoumanovaer a,asduaser assesobr epõem nopr esent e.Masel emor reuaf im denos
resgat ardaant i
gaer aeassegur arnossat r
ansf er ênci aànova, demodoquej ávi vêssemosavi dada
eravi n¬dour a.
Quar to,or esul tadopr esent edamor t
edeJesuségr açaepaz." Graça"éoseuf avorl i
vree
imer ecido, e" paz"éar econci l
iaçãocom el eeunscom osout ros, f
rutodaoper açãodagr aça.Avi da
daer avi ndour aéumavi dadegr açaepaz.Paul ocont inuaar eferir
- seael anosver sí¬cul os
segui ntes, nosquai sel eexpr imeseuespant odequeosGál at ast ãor api dament et ivessem deser tado
aquel equeost inhachamado" nagr açadeCr i
sto"( v.6) .Poi sochamadodeDeuséum chamadoda
graça, eoevangel hodeDeuséum evangel hodagr aça.
Qui nto,or esul t
adoet er nodamor tedeJesuséqueDeusser ágl or i
ficadopar asempr e.As
refer ênci as dos ver sícul os 3- 5 à gr aça e à gl ória,como par t
e da mesma sent ença,são
sur pr eendent es.Agr açapr ovém deDeus;agl óriaédevi daael e.Esseepi gramacont ém t odaa
teol ogi acr istã.
Aqui ,poi s,em umasent ençagr ávida,car r egada,encont r a- seapr i
mei radecl araçãodePaul oem

173
Gál at asacer cadacr uz.Embor ael at ivessesi dodet er mi nadaet er nament epel avont adedoPai ,
Jesusseent regouvol unt ar iament epornós.Anat urezadasuamor tef oisof rerapenal idadepel os
nossospecados,eoseupr opósi t
or esgat ar -nosdaant igaer aet ransf er ir-nosànova,naqual
recebemosgr açaepaznopr esent eeDeusr ecebegl óriapar asempr e.
2.Acr uzeaexper iênci a( 2:19- 21)
Por queeu, medi ant eapr ópr ial ei,mor ripar aal ei,af i
m devi verpar aDeus.Est oucr uci fi
cadocom
Cr i
st o;l ogo,j ánãosoueuquem vi ve,masCr i
st ovi veem mi m;eessevi verqueagor at enhona
car ne, vivopel af énoFi lhodeDeus, quemeamoueasimesmoseent regoupormi m.Nãoanul oa
graçadeDeus;poi s, seaj ust içaémedi ant eal ei, segue- sequemor reuCr istoem vão.
Sej ánãoconhecêssemosover sícul o20,el enospar ecer i
aext raor ¬di nár io.QueJesusCr istof oi
cruci ficadosobPônci oPi latoséf atohi st óricoest abel eci do,masoqueest ar iaPaul oquer endodi zer
aoaf irmarqueel ef oicr uci ficadocom Cr isto?Comof at of ísicoer a,ma¬ni fest ament e,i nver dade,e
comof atoespi rit
ualer adi fícildecom¬pr eender .
Necessi tamosexami narocont exto.Osver sícul os15- 21em ger alt rat am daj ustificação, comoum
Deusj ust opodedecl ararj ust ososi nj ust os.Mas,em especi al,af irmam queospecador essão
justificadosnãopel al ei( quer ecebeset er efer ênci as)maspel agr açadeDeusmedi ant eaf é.Tr ês
vezesnover sícul o25oapóst ol oi nsi steem queni nguém podeserj ust i
ficadopel al ei.Ter iasi do
mui todi fí
ci lafirmarcom mai sf or çadoqueel eof azai mpossi bili
dadedaaut ojust if
icação,i stoé,de
ganhar mosaacei t açãopel aobedi ênci adal ei.Porqueacon¬t ecei sso?Por queal eicondenao
pecadoepr escr eveamor tecomosuapenal idade.Assi m, af unçãodal eiécondenar , nãoj ust i
ficar .
Vi stoqueal eicl amapormi nhamor tecomoi nfrat ordal ei,comopossoserj ust i
ficado?Soment e
cumpr indoor equi si toemor rendoamor t eexi gi daporel a.Seeumesmot ivessedef azert udoi sso,
con¬t udo,ser iameuf im.DemodoqueDeuspr ovi denci ouout ramanei ra.Cr istol evouapenal idade
dami nhaquebr adal ei,eabênçãodoqueel ef ezset or noumi nhapor queest ouuni docom el e.
Sendoum com Cr isto,possodi zer:" mor r ipar aal ei"( v.19) ,cumpr indoassuasexi gênci as,por que
"estoucr uci f
icadocom Cr isto"eagor ael evi veem mi m( v.20) .
Comoacont eceem Romanos6eem Gál at as2,adecl araçãodenossamor teer essur reiçãocom
Cr i
st o éar espost adePaul o àacusação deant inomi ani smo.Eóbvi o queni nguém podeser
justificadome¬di ant eaobser vânci adal ei .Masi ssonãosi gni fi
caqueest oul ivrepar aquebr á- l
a.
Pel ocont rário,éi nconcebí velqueeucont inueapecar .Porquê?Por quemor ri
;f uicr ucificadocom
Cr i
st o;mi nhavi dadepecadosr ecebeuacondenaçãoquemer ecia.Em conseqüênci aeu( oeuvel ho
epecami noso)j ánãovi vo.MasCr i
stovi veem mi m.Ou, comoéevi dent equeest ouvi vo, possodi zer
queavi daqueagor avi voécompl etament edi ferent e.Eovel ho" eu"( pecami noso, rebel deecul ¬pado)
quej ánãovi ve.Éonovo" eu"( just i
ficadoel ivredeconde¬nação)quevi vepel af énoFi l
hodeDeus
quemeamoueasimesmoseent r
egoupormi m.
Ei mpor tant ecompr eender mosquePaul oser efer eàmor teeàr essur reiçãodeCr isto,eànossa
mor teer essur r
eiçãomedi ant eauni ãocom el e.Oapóst ol oapr esent aamesmaver dadededuas
manei ras.Com r efer ênci aàmor tedenossavel havi da,el epodedi zer :" meamoueasimesmose
entregoupormi m"e:" mor ri
...Est oucr uci f
icadocom Cr i
sto" .Com r eferênci aàr essur reiçãoauma
novavi da, elepodedi zer :"Cr ist ovi veem mi m"e" vi vopar aDeus"( v.19)ou:" Vi vopel af énoFi lhode
Deus"( v.20) .
Resumi ndo, Cr istomor reupormi m, eeumor ricom el e, cumpr i
ndoasexi gênci asdal eiepagandoa
justapenal i
dadedopecado.Ent ãoCr istor essur giuevi ve.Eeuvi vopormei odel e,par til
handosua
vidader essur reição.Aj ust ifi
caçãopel af é, poi s, nãoel i
mi naagr açadeDeus( v.21) .Nem ( comoem
Romanos6)at omaporassent ado,di zendo:" ondeopecadoabundou,super abundouagr aça" .Não,
aj ust ificaçãomedi ant eaf émagni f
icaagr açadeDeus,decl ar andoqueaj ust if
icaçãoépel agr aça
soment e.Éoconcei t
odej ust ifi
caçãopel al eiqueel imi naagr açadeDeus,poi sseumasi tuação
justadi ant edeDeusf ossepossí velpel aobedi ênci aàl ei, entãoamor tedeCr istoser iasupér flua.
3.Acr uzeapr egação( 3:1- 3)
ÓGál atasi nsensat os!Quem vosf asci nouavósout ros,ant ecuj osol hosf oiJesusCr istoexpost o
comocr ucificado?Quer oapenassaberi stodevós:r ecebest esoEspí ritopel asobr asdal ei,ou
pel apr egaçãodaf é?Soi sassi mi nsensat osque,t endocomeçadonoEspí rit
o,est ej aisagor avos

174
aper feiçoandonacar ne?
Paul oacaboudedescr ever( em 2: 11- 14)seuencont ropúbl icocom Pedr oem Ant i
oqui a,por que
Pedr ohavi a- seaf ast adodacomunhãodamesacom osgent ioscr i
st ãos,e,assi m,def atohavi a
cont r
adi t adoal ivreacei taçãodeDeusdel espel agr aça.Paul opr ossegui uaensai arosar gument os
quet i
nhausadocom Pedr oaf im depr ovaradout rinadaj ust ifi
caçãopel af é.Agor ael esel ança
numaexpr essãodeespan¬t adai ndignação.El eacusaosGál atasdei nsensat ez.El eusaapal avr a
"insensat o"( anoet os)duasvezes,quesi gni fi
cat erf altadenous,i n¬t eligênci a.Ai nsensat ezdel esé
tãoi ncar act eríst icaet ãoi nacei távelqueoapóst oloper gunt aquem os" fasci nou" .Elei mpl i
caque
devem t ersi doenf eitiçados,t alvezpel oAr qui enganador ,embor asem dúvi dapormei odef al sos
mest reshumanos.Poi sasuadi storçãopr esent edoevangel hoét ot alment ei ncompat í
velcom oque
ouvi ram dePaul oedeBar nabé.El e,por t
ant o,lembr a- osdesuapr egaçãodequandoest evecom el es.
Eler etrat ouaJesusCr istopubl i
cament eper ant eosseusol hoscomot endosi docr ucificadopor
causadel es.Como, poi s, podi am i magi narque, tendocomeçadoavi dacr istãmedi ant eaf énoCr ist o
cruci ficado, preci savam cont inuá- lapormei odasuapr ópr iar eal ização?
Temosmui toqueapr endercom esset ext oacer cadapr egaçãodoevangel ho.
Pr imei ro,pr egaroevangel hoépr ocl amaracr uz.Éver dadequede¬vemosacr escent arael aa
ressur reição( 1: 1;2: 19- 20) .Damesmaf or madevemosacr escent arqueJesusnasceudeuma
mul hersobal ei( 4:4) .Masoevangel hoem essênci aéasboasnovasdoCr ist ocr uci fi
cado.
Segundo,pr egaroevangel hoépr ocl amarvi sual ment eacr uz.Paul ousaum ver boadmi rável ,
progr apho.Ger al ment eessever bosi gnifica" es¬cr everant er iorment e" ,porexempl o," escr evihá
pouco"( Efési os 3: 3).Mas gr apho pode às vezes si gni f
icar" desenhar "ou " pintar "em vezde
"escr ever ",epr o podesi gni ficar" ant e"em l ugarde( ant enossosol hos)em vezdeem t empo
(pr eviament e) .DemodoquePaul oaquicompar asuapr egaçãodoevangel hoaumaenor met elade
pint uraouaum car tazquepubl icament eexi beum anúnci o.Oassunt odessapi ntur aoudessecar t az
foiJesusCr ist onacr uz.Ecl aroquenãoer al iteralment eumapi ntur a,poi sf oicr iadacom pal avr as.
Cont udo,er at ãovi sualet ãovi vidaem seuapel oài magi naçãodosGál atasqueocar tazf oi
apr esent ado" ant eosvossosol hos" .Umadasmai or esar t
esoudonsdapr egaçãodoevangel hoé
transf or marosouvi dosdaspessoasem ol hos, ef azê- lasveroqueest amosf alando.
Ter ceir o,pr egaroevangel hoépr ocl amaracr uzvi sual ment ecomoumar eal i
dadepr esent e.Jesus
Cr istohavi asi docr uci fi
cadopel omenosqui nzeanosant esdadat aem quePaul oescr evia,e,em
nossocaso,quasedoi smi l
êni osat rás.OquePaul of ezat ravésdasuapr egação( edevemosf azer
pormei odanossa)f oit razeraquel eevent opassadopar aopr esent e.Omi ni stériot ant odapal avr a
quant odosacr ament opodef azeri sso.El epodevencerabar reiradot empoet or narosevent os
passadosem r eal idadespr esent esdet almodoqueaspessoast enham der eagi rael es.Équase
cer toquenenhum dosl ei toresdePaul oest evepr esent enacr uci ficaçãodeJesus;cont udo,a
pr egação do apóst olo at rouxeper ant eseusol hosdemodo quepodi am vê- la,epar aasua
exper iênci aexi st enci aldemodoqueoudevi am acei tá- laour ejei tá- l
a.
Quar to, pr egaroevangel hoépr oclamaracr uzcomoumar eal idadevi sual ,present eeper manent e.
Poi soquenós( comoPaul o)devemoscol ocarper ant eosol hosdaspessoasnãoéapenasChr i
st os
st aur othei s( aor ist o)masChr istoest aur omenos( per fei to).Ot empover balenf atizanãot ant oquea
cr uzf oium event ohi st óricodopassado, masquesuaval idade, poderebenef íciossãoper manent es.
Acr uzj amai sdei xar ádeseropoderdasal vaçãodeDeuspar aosquecr êem.
Qui nto,pr egaroevangel hoépr ocl amaracr uzt ambém comoobj et odef épessoal .Paul onão
apr esent ouoCr ist ocr uci ficadoant eosol hosdel espar aquepudessem apenasol harpar ael eese
admi rar .O pr opósi t odoapóst oloer aper suadi -losavi rem ecol ocar em suaconf i
ançaem Cr ist o
comoseuSal vadorcr uci f
icado.Eer ai ssoquet inham f eito.Omot i
vodoespant odePaul oer aque,
tendor ecebi doaj ust ificaçãoeoEspí ritopel af é, elesi magi navam podercont inuarnavi dacr i
st ãpor
mei odesuaspr ópr iasr eal izações.Er aumacont radi çãodoquePaul ot inhaapr esent adoant eos
seusol hos.
4.Acr uzeasubst ituição( 3:10- 14)
Todosquant os,poi s,sãodasobr asdal ei ,est ãodebai xodemal ¬di ção;por queest áescr ito:
Mal ditot odoaquel equenãoper maneceem t odasascoi sasescr itasnol ivrodal ei,par apr aticá-

175
l
as.Eéevi dent equepel al eini nguém éj ust i
ficadodi ant edeDeus,por queoj ust ovi verápel af é.
Or a,al einãopr ocededef é,mas:Aquel equeobser varosseuspr ecei tos,porel esvi ver á.Cr isto
nosr esgat oudamal diçãodal ei,f azendo- seel epr ópr iomal diçãoem nossol ugar ,por queest á
escr ito:Mal di tot odo aquel equef orpendur ado em madei r
o;par aqueabênção deAbr aão
chegasseaosgent i
os, em JesusCr ist o, afim dequer ecebêssemospel af éoEspí ritopr o¬met ido.
Essesver sícul osconst ituem umadasexposi çõesmai scl arasdane¬cessi dade,si gni fi
cadoe
conseqüênci adacr uz.Paul o seexpr imeem t er most ão f or t
esqueal gunscoment aristasnão
puder am acei taroqueel eescr eveuacer cadamal diçãoqueCr istoset or noupornós.A.W.F.Bl unt ,
porexempl o,escr eveuem seucoment ár i
o:" Al i
n¬guagem desset extoéadmi rável ,quasechocant e.
1
Nãoousar íamosusá- la." Joachi m Jer emi ast ambém achamoudeuma" frasechocant e"ef al oude
2
sua" of ensaor iginal ".Ent ret ant o,oapóst oloPaul or eal ¬ment eusouesset ipodel inguagem,eBl unt
cert ament et i
nhar azãoem acr escent arque" Paul oquerdi zercadapal avr aquepr of er i
u" .Demodo
quet emosdeacei tá- la.
Têm- sef eitodi ver sast ent ativaspar asuavi zá- l
a.Pr imei ro,suger i
u- sequePaul odel iber adament e
desper sonal izou a " mal dição" cha¬mando- a de " mal dição da l ei". Mas a expr essão em
Deut eronômi o 21: 23 é " mal dit o de Deus" ;não podemos pensarser i
ament e que Paul o est eja
cont radi zendoaEscr itura.Segundo,pr opôs- sequeo" fazer -semal dição"expr essaasi mpat iade
Crist opel osi nf rat or esdal ei ,nãoumaacei taçãoobj et i
vadoseuj uízo.Ei sai nter pr et açãodeBl unt :
"Nãof oipormei odeumaf icçãof orensequeCr i
st ol evouosnossospecados,masporum at ode
genuí nosent iment odecompanhei ri
smo" ,qualumamãequet em um f ilhoqueer ramasque" sent e
3
queacul padel eét ambém del a" .Essa,por ém éumaevasão;nãof azj ust içaàspal avr asdePaul o.
Comodi sseJer emi as, "fez- se"é" umaci rcunl ocuçãopar aaaçãodeDeus" .
Ter ceiro,di z- sequeadecl ar açãodePaul odequeCr istoset ornou" mal dição"pornósf icaaquém
deaf irmarqueel enar eal idadef oi" mal di t
o" .MassegundoJer emi as" mal dição"éuma" met oní mi a
doamal diçoado" ,edeví amost r aduzi ressaf rasecomo" Deusf ezCr istoum amal di çoadoporcausa
denós" .Essever sí cul oé,ent ão,par alel oaode2Cor íntios5: 21quedi z:" Aquel equenãoconheceu
pecado,el eof ezpecadopornós" .Eser emoscapazesdeacei tarasduasf r
ases,dever as,ador ara
Deuspel a ver dadedel as,por que" Deusest ava em Cr ist o,r econci liando consi go o mundo"( 2
Cor ínt i
os5: 19)mesmoquandoel efezCr istot ant opecadoquant omal dição.
Lut erocompr eendeubem cl ar ament eoquePaul oquer iadi zereexpr essousuasi mpl icaçõescom
car act erísticasi ngel eza:
NossoPaimi ser icor di oso,vendo- nosopr imi dosevenci dospel amal diçãodal ei ,demodoque
jamai spoder íamosl i¬vr ar - nosdel apormei odenossopr ópr iopoder , envi ouseuúni coFi lhoao
mundoepôssobr eel et odosospecadosdet odososhomens, dizendo:Sêt uPedr o, onegador ;
Paul o,per segui dor ,bl asf emadorecr uelopr essor ;Davi ,oadúl ¬ter o;opecadorquecomeudo
frut onoPar aíso;ol adr ãoquef oipendur adonacr uz;ebr evement e, sêt uapessoaquecomet eu
4
ospecadosdet odososhomens;vêque, por ¬tant o, pague- oseossat isfaça.
Necessi tamossent iral ógi cadoensi nodePaul o.Pr i
mei ro,t odososqueconf iam nal eiest ãosob
mal dição.Nocomeçodover sícul o10Paul onovament eempr egaaexpr essãoqueusout rêsvezes
em 2: 16, asaber , "todosquant os, poi s, sãodasobr asdal ei"(literalment e).Omot ivopel oqualPaul o
podedecl ararquet aisest ão" debai xodemal dição"équeasEscr it
ur asdi zem queest ão." Mal dito
todoaquel equenãoper maneceem t odasascoi sasqueest ãonol ivrodal ei,par apr at icá- l
as"( cf.
Deut eronômi o27: 26) .Serhumanoal gum j amai s" per ma¬neceu"em " pr aticar "oqueal eir equer .
Ninguém,anãoserJesus,consegui upr est art alobedi ênci acont ínuaet otal,demodoque " ê
evident e"( v.11)que" pel al eini nguém éj ust i
ficadodi ant edeDeus" ,
por queni nguém aguar dou.
Al ém di sso, aEscr it
ur at ambém di zque" oj ust ovi verápel af é"( Habacuque2: 4) ,evi ver" pelaf é"e
viver" pel al ei"sãodoi sest adoscompl et ament edi fer ent es( v.12) .Aconcl usãoéi nevi tável .Embor a
teor icament eosqueobedecem àl eivi ver ão,napr át icani nguém vi ¬ver á,por queni nguém ai ndal he
obedeceu.Por tant o,nãopodemosobt erasal vaçãodessamanei ra.Pel ocont rário,l ongedeser mos
sal vospel al ei ,somosamal di çoadosporel a.Amal diçãoouj uízodeDeus,quesual eipr onunci a
sobr eosi nf rator es, descansasobr enós.Éessaaassombr osasi t
uaçãodahumani dadeper di da.
Segundo,Cr i
st onosr edi mi udamal di çãodal eif azendo- semal diçãopornós.Tal vezessasej aa

176
decl ar açãomai scl aradoNovoTest ament oacer cadasubst it
uição.Amal diçãodaquebr adal ei
repousavasobr enós;Cr istonosr edi miu,t ornando- semal diçãoem nossol ugar .Amal diçãoque
pairavasobr enósf oit ransf eridaael e.El eaassumi upar aquepudéssemosescapar .Eaevi dênci ade
queel el evounossamal di çãoét ersi dopendur adonomadei ro,vi st oqueDeut eronômi o21: 23
decl ar aquet alpessoaémal di ta( v.13) .
Ter cei ro, Cr istof ezi ssoaf im dequenel eabênçãodeAbr aãopudessei rpar aosgent i
os...pel af é
(v.14) .O apóst olodel iber adament epassadal inguagem damal di çãopar aadabênção.Cr i
sto
mor r eupornósnãoapenaspar ar emi r-nosdamal di çãodi vina,mast ambém par aassegur ar-nosa
bênção di vi na.El e,nossécul ospassados,t inha pr o¬met i
do abençoara Abr aão eat ravésda
descendênci adest eàsnaçõesgent i
as.EessabênçãoPaul oaquii nt erpr etacomo" j
ust ifi
cação"( v.8)
e"Espí rito"( v.14) ;t odososqueest ãoem Cr i
stosão, assi m,ri¬cament eabençoados.
Resumi ndo,porcausadanossadesobedi ênci aest ávamosdebai xodamal diçãodal ei.Cristonos
redimi u,l evando- a em nosso l ugar .Como r esul tado,r ecebemos pel af é em Cr i
sto a bênção
promet idadasal vação.Aseqüênci aéi rresistível.Leva- nosàador açãohumi l
dedequeDeusem
Cristo,em seusant oamorpornós,est avadi spost oai rat aisext remos,equeasbênçãosquehoj e
desf rut amossãodevi dasàmal diçãoqueel elevoupornósnacr uz.
5.Acr uzeaper segui ção( 5:11;6: 12)
Eu, por ém, i
rmãos, seai ndapr egoaci rcunci são, porquecont i
nuosendoper segui do?Logoest á
desf eitooescândal odacr uz.Todososquequer em ost entar -senacar ne, essesvosconst rangem
avosci rcunr i
dar des, soment epar anãoser em per seguidosporcausadacr uzdeCr isto.
Ambososver sí cul osmenci onam acr uzdeCr isto,eem 5: 11el aéchamadade" escândal o"ou
"pedr adet ropeço" .Ambososver sícul osf azem r efer ênciaàper segui ção.Segundo5: 11,Paul oest á
sendo per ¬segui do porpr egara cr uz;segundo 6: 12,osf alsosmest resevi tam a per segui ção
pregandoaci r
cunci sãoem l ugardacr uz.Demodoqueaal ter nat i
vapar aosevangel i
st as,pastor ese
mest rescr i
st ãosépr egarouaci rcunci sãoouacr uz.
"Pr egaraci rcunci são"épr egarasal vaçãopel al ei,istoé,pormei odar ealizaçãohumana.Tal
mensagem r emoveo escândal o dacr uz,escândal o pelof ato denão poder mosganharnossa
salvação;esset ipodemensagem, por tant o, nosexi medaper segui ção.
"Pr egaracr uz"( comoem 3: 1)épr egarasal vaçãopel agr açadeDeussoment e.Talmensagem é
pedr adet ropeço( 1Cor í
nt ios1: 23)por queégr avement eescandal osapar aoor gul hohumano;el a,
por ¬tant o, nosexpõeàper segui ção.
Écl ar oquenãoháj udai zant esnomundohoj e,pr egandoaneces¬si dadedaci rcunci são.Mashá
uma abundânci a de mest res f alsos,t ant o dent ro como f or a da i gr eja,que pr egam um f also
evangel ho( quenãoéevangel ho,1: 7),asal vaçãopormei odasboasobr as.Pr egarasal vaçãopor
mei odasboasobr aséel ogi araspessoas, evi t
ando, assim, aoposi ção.Pr egarasal vaçãopel agr aça
é escandal izaras pes¬soas,susci tando,assi m,a oposi ção.Par a al guns i sso pode par ecer
alt
er nat i
vademasi adament esever a.Masnãopensoassi m.Todosospr egador escr istãost êm de
enfrent aressaquest ão.Oupr egamosqueosser eshumanossãor ebel descont raDeus,est ão
debai xodoseuj uízoe( sedei xadosem paz)per didos,equeoCr istocr uci f
icadoquel evouonosso
pecado emal dição éo úni co Sal vadordi sponí vel ,ou enf atizamoso pot enci alea habi lidade
humanos,usandoaCr i
st oapenascomoum aument odessasqual idades,nãot endonenhuma
necessi dadedacr uzanãoserexi bi roamordeDeuse, assi
m, inspirar -nosamai oresf orço.
Opr imei roéocami nhodaf idel idade, oúl timoocami nhodapo¬pul ar idade.Nãoépossí velserf iel
epopul araomesmot empo.Ne¬cessi tamosouvi rnovament eoavi sodeJesus:" Aidevós,quando
todosvosl ouvar !por queassi m pr oceder am osseuspai scom osf al sospr of etas"( Lucas6: 26).Em
cont r ast e,sepr egamosacr uz,podemosdescobr irquenóspr ópr i
ossomosper segui dospar ael a.
Comoescr e¬veuEr asmoem seut rat adoSobr eaPr egação:" Queel e( opr egador )sel embr edequea
cruzj amai sser áf al tosaaosquesi ncer ament epr egam o evangel ho.Sempr ehaver áHer odes,
5
Anani as, Cai fases, Escr i
baseFar iseus. "
6.Acr uzeasant idade( 5: 24)
EosquesãodeCr istoJesuscr uci ficaram acar ne, com assuaspai xõeseconcupi scênci as.
Éessenci alqueexami nemosesset ext o( comodef atot odosost ex¬t os)noseucont exto.No

177
capítul o5deGál at asPaul ot r
atadosi gni ficadodal iber dademor al.El edecl araquenãoéaut o-
indulgênci a,mascont rolepr ópr io,nãoser viranósmesmosmasser vi runsaosout rosem amor( v.
13).Port r
ásdessaal ternat ivaest áoconf litoi nter iordoqualt odososcr istãost êm consci ênci a.O
apóst ol ochamaospr ot agoni stasde" car ne"( nossanat urezacaí daecom aqualnas¬cemos)ede
"Espírito"( opr ópr ioEspí ritoSant oquehabi taem nósquandonascemosdenovo) .Nosver sícul os16
-18el edescr eveocon¬cur soent reosdoi s,por queosdesej osdacar neeosdoEspí ri
tosão
contrár iosunsaosout ros.
Osat osdacar ne( vv.19- 21)i ncl uem i mor al i
dadesexual , apost asi ar eligiosa( i
dol atriaef ei t
içar ia),
quebr asoci al( ódi o,di scór dia,i nvej a,ambi çãoegoí staef acções)eapet itesfísicosdescont rolados
(bebedi ceeor gias) .Of rut odoEspí rito(vv.22- 23) , cont udo—asgr açasqueel ef azamadur ecernas
pessoasaquem el eenche— i ncl uiamor ,al egr iaepaz( especi al ment ecom r elaçãoaDeus) ,
paciênci a,bondadeemansi dão( em r elaçãounscom osout ros) ,ef idel i
dade,gent ilezaedomí nio
próprio( em r elaçãoanós) .
Como,poi s,podemosf azerqueosdesej osdoEspí ritopr edomi nem sobr eosdacar ne?Paul o
respondequedependedaat it
udequeado¬t armospar acom cadaum del es.Segundoover sícul o24,
devemos" cr uci fi
car "acar ne,com assuaspai xõeseconcupi scênci as.Segundoover sícul o25,
devemos" viver "e" andar "noEspí rito.
Meui nt eressenest ecapí tuloest ánover sícul o24,porcausadadecl araçãodequeosque
pertencem a Cr ist o" cr uci f
icar am"sua car ne,ou nat ureza pecami nosa.É essa uma met áfor a
espant osa.Poi sacr ucificaçãoer aumaf or mahor rívelebr utaldeexecução.Cont udo,gr aficament e
il
ustraqualdevesernossaat itudepar acom anat ur ezacaí da.Nãodevemosacar i
ciá- la,nem
estragá- la, dando- lheest ímul oouat émesmopaci ênci a.Pel ocont rár io, devemosr ejeitá-lademodo
cruel,j unt ament ecom seusdesej os.Paul oest áel abor andooensi nodeJesusacer cado" tomara
cruz"esegui -lo.El enosest ádi zendooqueacont ecequandochegamosaol ugardaexecução:a
crucificaçãor ealser ealiza.
Lut eroescr evequeopovodeCr ist opregaasuacar neàcr uz, "demodoqueembor aacar neai nda
viva,cont udonãopoder ealizaroquef ar ia,poi sseencont raat adadepésemãos,ef i
rmement e
6
pregadanacr uz. " Esenãoest iver mospr ont ospar acr ucificaranósmesmosdessamanei ra
decisi va,l ogodescobr i
remosqueem seul ugarest amoscr uci f
icandonovament eoFi l
hodeDeus.A
7
essênci adaapost asi aé" passardol adodoCr ucificadopar aodoscr uci ficador es" .
As cr uci f
icações de Gál at as 2: 20 e 5: 24 r efer em- se a duas coi sas bem di ferentes,como
menci onamosnum capí tuloant erior .Apr imei radi zquef omoscr uci ficadoscom Cr isto( acont eceua
nóscomor esul tadodenossauni ãocom el e),easegundaaf irmaqueopr ópriopovodeCr istot em
praticado a ação de cr ucificarsua vel ha nat ur eza.A pr i¬mei raf ala de nossa l i
ber dade da
condenaçãodal eimedi ant eapar ti
lhaçãodacr uci fi
caçãodeCr isto,asegundadenossal iberdade
dopoderdacar ne,assegur andoasuacr uci ficação.Nãodevemoscon¬f undirest asduascoi sas,a
saber , ter mossi docr uci fi
cadoscom Cr i
sto( passi vo)et ermoscr uci fi
cadoacar ne( at ivo).
7.Acr uzeavangl ór i
a( 6:14)
Masl ongeest ejademi m gl or iar- me,senãonacr uzdenossoSenhorJesusCr isto,pel aqualo
mundoest ácr uci fi
cadopar ami m, eeupar aomundo.
Edi fí
ci lencont rar -seum equi val ent edapal avr akauchaomai .Si g¬ni fi
cagl oriar- se,conf i
arem,
regozi jar- seem,t erpr azerem,vi verpar aal gumacoi sa.O obj etodenossavangl ori
aencheos
nossoshor i
zont es, domi nanossaat enção, eabsor veonossot empoeener gi
a.Numapal avra, nossa
"vangl or ia"éanossaobsessão.
Algunsest ãoobcecadosconsi gomesmosecom oseudi nhei ro, f
amaoupoder ;osmest resf alsos
daGal áci aer am t riunf alistas, ob¬cecadoscom onúmer odosconver tidos( v.13);masaobsessãode
Pauloer acom Cr ist oeasuacr uz.Aqui loqueoci dadãor omanovi acomoobj etodever gonha,
desgr açaeat émesmodesgost oer apar aPaul ooseuor gul ho, vangl or iaegl ória.Al ém domai s, não
podemoscol ocari ssodel adocomoi diossi ncrasi apaul i
na.Poi s,comovi mos,acr uzocupavao
centrodament edeCr i
st o, esempr et em ocupadoocent rodaf édai gr ej a.
Pri
mei r o,gl oriar -senacr uzévê- lacomoocami nhodaacei taçãocom Deus.Aquest ãomai s
i
mpor tant edet odasécomonós,pecador esper didosecul pados,podemoscompar ecerper ant eum

178
Deussant oej ust o.Foicom of i
m der esponderaessaquest ãoal toebom som quePaul o,nocal or
apai xonadodasuacont rovér siacom osj udai zant es,escr eveuacar taaosGál atas.Comoel es,
algunshoj eai ndaconf iam em seuspr ópr iosmér itos.MasDeusnosl i
vredequenosgl or i
emosanão
sernacr uz.Acr uzexcl uiat odososout rost iposdevangl oria( Romanos3: 27) .
Segundo,gl or i
ar - senacr uzévê- acomo opadr
l ãodenossanegaçãopr ópr ia.Embor aPaul o
escr eva de apenas uma cr uz ( "a cr uz de nosso SenhorJesus Cr ist o")el e se r efer e a duas
cruci fi
cações, oumesmoat rês.Namesmacr uzem quenossoSenhorJesusCr ist of oicr ucificado, "o
mundoest ácr uci ficadopar ami m, eeupar aomundo" .O" mundo"assi m cr ucificado( repudi ado)não
signif i
ca,écl ar o,aspes¬soasdomundo( poissomoschamadosaamá- laseser vi-las) ,masos
valor esdo mundo,seu mat erialismo í mpi o,vai dadeehi pocr i
si a( poi snão senosor denaque
amemosaest es,masqueosr ejeitemos) ." Acar ne"j áf oicr uci fi
cada( 5:24) ;agor a" omundo"j unt a-
seael anacr uz.Devemosmant erasduascr uci ficaçõespr incipai sde6: 14em í ntimar elaçãouma
com aout ra— adeCr i
st oeanossa.Poi snãosãoduas,masuma.Ésoment eavi sãodacr uzde
Cristoquenosf ar ádi spost os,eat émesmoansi ososport omaranossa.Ésoment eent ãoque
poder emos,com i ntegr idade,r epet iraspal avr asdePaul ocom el e,dequenãonosgl oriamosem
nadaanãosernacr uz.
Consi deramosasset egr andesdecl ar açõesdePaul onacar taaosGál at asacer cadacr uz,eas
exami namosnaor dem em queocor rem.Podeserút il
,em concl usão,r eor dená- laser eagr upá- las
em or dem t eol ógi caem vezdecr onol ógi ca,af im decompr eender mosai ndamai sf irmement ea
cent ral i
dadeepenet raçãodacr uzem t odasasesf er asdavi dacr i
st ã.
Pr imei ro,acr uzéof undament odenossaj ust i
ficação.Cr i
stonosr es¬gat oudopr esent emundo
per ver so( 1:4)enosr edi mi udamal diçãodal ei( 3: 13).Eomot ivopel oqualel enosl ivroudesse
cat i
vei rodupl oéquepossamosnosapr esent araudazment enapr esençadeDeuscomof il
hose
fil
has, sermosdecl ar adosj ust oser eceber mosahabi ¬taçãodoseuEspí rito.
Segundo,acr uzéomei odenossasant i
ficação.Éaquiqueent ram asout r
ast rêscr uci fi
cações.
Fomoscr ucificadoscom Cr isto( 2:20) .Cr u¬ci fi
camosanossanat ur ezacaí da( 5: 24) .Eomundoest á
cruci ficadopar anós,comooest amospar aomundo( 6:14) .Demodoqueacr uzémai squea
cruci ficaçãodeJesus;i ncluianossacr uci fi
cação, acr uci fi
caçãodanossacar neeacr uci fi
caçãodo
mundo.
Ter ceiro,acr uzéoassunt odenossot est emunho.Devemosapr esent arum car tazdoCr isto
cruci ficadoant eosol hosdopovo,demodoquevej am ecr eiam ( 3:1) .Aof azermosi sso,não
devemosexpur garoevangel ho,ext raindodel eseuescândal oaoor gulhohumano.Não, qual querque
sej aopr eço,pr eguemosacr uz( omér itodeCr isto) ,nãoaci rcunci são( omér itodohomem) ;éo
úni comododesal vação( 5:11;6: 12) .
Quar t
o,acr uzéoobj etodenossagl ória.QueDeusnosl ivredegl or i
ar mosem al gomai s( 6:14).
TodoomundodePaul ogi ravaem t ornodacr uz.El aenchi aasuavi são,i lumi navaasuavi da,
aqueci aoseuespí rit
o.El ese" glor i
ava"nel a.Si gni ficavamai spar ael edoquequal querout racoi sa.
Deví amost eramesmaper spect i
va.
Seacr uznãoseencont ranocent rodessasquat roesf eras,ent ãomer ecemosquesenosapl ique
amai st erríveldet odasasdescr ições:" inimi gosdacr uzdeCr i
sto"( Fili
penses3: 18) .Ser mos
i
nimi gosdacr uzénosopor mosaosseuspr opósi tos.Aj ustifi
caçãopr ópr ia( em vezdei ràcr uzem
buscadej ust ificação) ,aaut o-indul gênci a( em vezdet omaracr uzesegui raCr i
sto) ,oanúnci o
própr io(em vezdepr egaraCr i
stocr uci fi
cado)eagl orif
icaçãopr ópr i
a( em vezdenosgl or i
ar mosna
cruz)—sãoessasasdi storçõesquenost or nam " ini migos"dacr uzdeCr isto.
Paul o,porout rol ado,f oium ami godevot adodacr uz.El esei den¬t i
ficoucom el ademodot ão
íntimoquesof reuper segui çãof ísicaporel a." Tr agonocor poasmar casdeJesus"( Gál atas6: 17),
escr eveuel e,aschagaseasci catrizesqueel er eceber aaopr oclamaroCr ist ocr u¬ci ficado,os
stigmat aqueomar car am comoaut ênt icoescr avodeCr isto.
Osst i
gmat adeJesus,noespí r i
tosenãonocor po,per manecem comomar casdaaut enticação
par a cada di scí pul o cr istão,e em especi alpar a cada t est emunha cr istã.CampbelMor gan o
expr essoumui tobem:
Sóohomem cr ucificadopodepr egaracr uz.Di sseTome:" Amenosqueeuvej aem suasmãoso

179
si
naldoscravos...nãocrer
ei".ODr.Parker,deLondres,di
ssequeoqueTomedi sseacercade
Crist
o,omundohoj eest
ádizendoar espeit
odai gr
eja.Eomundot ambém est
ádi zendoacada
pregador
:Amenosqueeuvej aem tuasmãosasmar casdoscravos,nãocrer
ei.Éverdade.Sóo
8
homem, quemorreucom Crist
o,...podepregaracruzdeCr ist
o.

180
Not
as

Pr
efáci
o
1
J.I.Packer,
"WhatDidt heCrossAchi
eve?
",p.3.
2
Sougr atoaoDr.DouglasJohnsonpordar-meestai
nfor
mação,
quecompl
ement
aor
elat
odeI
anH.Mur
rayem Davi
dMar
tynLl
oyd-
Jones,
pp.190- 191.
3
VincentTaylor
,Atonement,p.258.

Capí
tul
o1
1
Mi chaelGough, OriginsofChr ist
ianAri,
p.18.Vejatambém J.H.Mi
ll
er,
"Cross"e"Cruci
fix"
;Christ
ianWorld,
ed.Geof
fr
eyBar
racl
ough;
Cr ossandCr ucifi
xporCyr ilE.Pocknee.
2
Ter t
uliano,DeCor ona, Cap.I I
I,p.94.
3
Gr egoryDi x(ed.),Apost ol
icTr aditi
onofSt.Hippol
ytus,
p.XI
.
4
Ibidpp.68- 69.
5
Cipriano,AdThi barit
anosI X.
6
Ci pri
ano, DeLapsi s2.
7
Ri chardHooker ,EcclesiasticalPolit
y,Li
vroV,Cap.LXV20,"DaCruzedoBat i
smo" .
8
Ibid.,Livr
oV, cap.LXV6.
9
Vej aespeci alment easpp.1- 10sobreaCr uci
fi
caçãoporMarti
nHengel,cuj
otít
uloori
ginalfoiMorstur
pissi
macruas,"
amortet
otal
ment
e
vil
dacr uz" ,umaexpr essãopr imeirament eusadaporOr í
genes.
10
Vejaosr el
atosdadosporJosef oem Ant i
güidadesXVI I10:10eGuer r
aJudaicaV.XI :
1.
11
Cícer o, AgainstVer resI I.V.64, parágr af
o165.
12
Ibid., I
I.V.66, parágr afo170.
13
Gcer o,InDef enceofRabi ri
usV.16, p.467.
14
Just inoMár tir,Di
aloguewi thTr yphoaJew, cap.LXXXI X.
15
Cf.Mat eus16: 21ss;Lucas9: 22ss.
16
Mar cos10: 32- 34;cf.Mat eus20: 17- 19.
17
Mat eus17: 9- 13;Mar cos9: 9-13;cf .Lucas9: 44.
18
Mar cos10: 35- 45;Mat eus20: 20- 28.
19
Mar cos12: 1- 12;cf.Mat eus21: 33- 46;Lucas20: 9-19.
20
Par aosdi t
osdaPáscoavej aMat eus26: 2;paraasr eferênci
asaoent erroMarcos14: 9ecf
3- .Mateus26: 6-
13;paraoaisobr
eJudas
Mar cos14: 10ssecf ,Mat eus26: 14sseLucas22: 22;par aai nst
it
uiçãodaceiaMar cos14:22-25ecf.Mateus26:26-29,
Lucas22:
14-20e1
Cor íntios11: 23- 26;par aapr i
sãoMat eus26: 47-56ecf .Mar cos14:43-50,Lucas22:47-53eJoão18:1-11.21João2:
4;7:
8.
22
João7: 25ssespeci al
mentev.30, e8: 12ssespeci alment ev.20.23João12: 20-28.
24
João13: 1;17:1.
25
João12: 27;13:1;Mar cos14: 35, 41.Cf .26: 18.
26
Joachi m Jeremiasdesenvol veest ear gument oem Cent ralMessage.Vej aespeci alment ep.41.27Zacar ias13: 7;Mat eus26:
31;Marcos
14:27.
28
Salmo118: 22;Mat eus21:42;Mar cos12: 10- 11;Lucas20: 17.Cf.Atos4: 11;1Pedr o2:7.
29
Mar cos8: 31;Lucas24: 44;Mat eus26: 54;Lucas24: 26.30Atos2:14-39;3: 12-26;4: 8-
12;5: 29- 32e10: 34- 43.31At
os13: 16
32 33 34
-41;14: 15-17;17: 2- 3,22-31;28:23- 31. Exempl oAt os2: 23;3:18;4:28. At os5:30;10: 39;13: 29. Atos2: 23,36;4:10;
17:3;13: 28.
35
Cf.Atos2: 23-24;3: 15;4:10;5:30;10: 39- 40;13: 28-3036At os3:13;2:33.
37
Cf.Atos2: 33-36;3: 26;5:31-32;10: 43;13: 38- 39.
38
Atos2: 38;3:16;4: 10,12;cf.Lucas24: 46- 47.391Cor ínti
os1: 18-25;Romanos6: 3;1Cor ínt
ios11: 26.40Exempl o1João2: 22;4:
1-3;2
João7.
41
1João3: 16;4:9,14;4: 10ecf .2:1- 2;1:7.
42
Vejaespeci alment eHebr eus8—10.43Apocal ipse7: 9-14, 16-17;13:8;21: 27;14:
lss.44Apocal ipse5: 1-
6;22: 1,
3;
12:11;17: 14.
45
Apocal i
pse5: 8-9, 11-14.
46
Apocal i
pse6: 15-17;19: 6-7;21: 9-10, 22- 23.47Hebr eus6: 6;Fil
ipenses2: 8;Hebreus12: 12.48Lucas24: 26;João12: 23-24;1Pedro1:11;
49
4:13;5: 1,10;4:14. Ci açõesdeOAl
t corão.Asci ncor ejei
çõesdapossi bl
i dadeda" subs¬tit
uição"encont ram- senaspági nas114(Lm 38),
176( XXV18) ,230( XVII15),274( XXXI X7)e429( VI164) .

181
50
Oevangeí hoespúr iode" Barnabé",escr it
oem i tali
anonosécul o14ou15porum cr i
stãoconver
tidoaoi
slã,cont
ém partesdoAlcor
ão
comodosquat roEvangel hoscanôni cos.Cont aaf ant ást
icahistóri
adeque, quandoJudaschegoucom ossoldadosparaprenderaJesus,
esteser eti
roupar aumacasa.Tr êsanj osor esgat aram porumaj anel
a,aopassoqueJudasf icoutãomudadoem "discur
soeaparência"
quef oiconfundidocom Jesus, eem l ugardestefoicr ucif
icado.
51
SamuelM.Zwemer ,Gloryoft heCross, p.6.
52
Gandhi:AnAut obiography, p.113.
53
TheGuar dian,30deagost ode1979.
54
Docapítulointi
tulado"JesuseaHi stóra"em Tr
i uthofGodI ncarnaie,
ed.E.M.B.Green,p.80.
55
Justi
noMár t
ir
, Fi
rstApology, cap.LV, "
Sí mbolosdaCr uz".
56
Malcolm Mugger i
dge, JesusRedi scover ed,pp.24- 25.
Capí
tul
o2

2.3AdGai
1
Mat eus27: 32- 35;Mar cos15: 21-25;Lucas23: 26-33;João19: 17- 18.2AntigüidadesXVIII3: um 38,p.1654Lucas23: 4;João
5 6
18: 38.Lucas23: 13- 15;cf .João19: 4-5.Lucas23: 22;João19: 6.
7
H.B.Swet e,TheGospelAccor dingt oStMar k,p.350.8Mat eus27:18;cf .Mar cos15:10.
9
Mat eus2: 13;27: 20.
10
C.S.Lewi s, Sur prisedbyj oy,p.163.
11
Mat eus10: 4;Mar cos3: 19;Lucas6: 16.
12
João6: 64, 71;13: 11.
13
João17: 12.Cf .Atos1: 15-17, 25.14João13: 2,27.Cf .Lucas22: 3
15
Of undadordopar tidodoszel otest inhaomesmonomequeJudas,i st
oé," Judas,ogal i
leu",que,em 6A.D.li
derouumar evolt
aarmada
cont raRoma( menci onadaem At os5: 37).Ar ebeliãof oiesmagadaeJudasmor t
o,masseusf il
hoscontinuaram aluta.Masadaf oia
for ¬talezaf inaldar esi stênciazel ot
eem Roma;cai uem 74A. D.Wi li
am Bar clayéum dosqueacham " maisdoquepossí vel"queJudas
tenhasi doum zel ote, equeobei j
onoj ar
dim doGet sêmaninãof oit rai
ção, antes,um si
nalcuj opropósi
toeraprovocarJesusaabandonar
suahesi taçãoel ançarsuacampanhahámui t
oesper ada( Crucifi
edandCr owned, pp.36- 38).
16
Mat eus26: 6- 16;Mar cos14: 3-11;João12: 3-8e13: 2917Lucas12: 15;1Ti mót eo6:10.
18
1Ti mót eo3: 3,8;Ti to1: 7;Cf.Atos8: 18-23e20: 33-34.
19
Mat eus17: 22;26: 2.
20
Mat eus26: 14- 16( Judas) ;27:18( ossacer dotes);27:26( Pil
atos).21Lucas23: 34;Atos3:17;1Cor ínt
i 8.22Mat
os2: eus27:25.Cf.Atos5:28.
23
Pet erGr een, Wat cher sbyt heCr oss,p.17.
24
Gál atas2: 20.Cf .Ef ésios5: 2,25et ambém Lucas23: 46.
25
Romanos8: 32;cf .4: 25.26JohnMur r
ay,Rotnans, Vol.1, p.324.
27
At os2: 23;cf .4:28.Mai st arde,em suapr i
mei racar t
a, Pedrodescr e¬veri
aaoCor dei
rocomot endosidoescolhido"ant
esdaf undaçãodo
mundo"( 1Pedr o1: 19- 20).
Capí
tul
o3
1
João10: 11,15;Lucas22: 19;Romanos5: 8,Efésios5: 2;1Tessal onicenses5: 10;Tit
o2: 14.Opr ofessorMar tinHengelde¬monst r
ou,com
gr andeer udição, queoconcei todeumapessoavo¬l unt ariament emor rerporsuaci dade, famíl
iaeami gos, pel averdadeoupar aapazi guar
osdeuses,er al argament edifundidonomundogr eco- romano.Havi a-secr iadoumapal avr
aespeci alhyper apot hneskein( "morrerpor "
)a
fi
m deexpr essá- lo.AsboasnovasdequeCr i
stohavi amor r
idopornós,por t
anto,eram pr ontament ei nteligíveisàsaudi ênciaspagasdo
pr i
mei r
osécul o.(Mar ti
nHengel ,Atonement ,
pp.1- 32) .
2
Par aonegat i
vovej a,porexempl o,Gál atas1:4;Ef ésios1: 7;Hebr eus9: 28.Par aoposi tivo,João3: 14- 16;Ef ési os2: 16;Col ossenses1: 20;1
Tessal oni
censes5: 10;1Pedr o3:18.
3
1Cor í
nti
os15: 3;1Pedr o3:18;Hebr eus9: 26;10: 12;1João1: 7;Apo¬cal ipse1: 5-6.
54.5Exempl
4
Vej aGênesi s5: 24;2Rei s2:1-11;1Cor íntios15: 50- o:Gênesi s2: 17;3:3,
19, 23;Romanos5: 12- 14;Apocal ipse20: 14;21:8.
6
Sal mo49: 12, 20;Ecl esi
astes3:19- 21.
7
Vej aaocor r
ênci adover boembr i
maomaiem João11: 33, 38.Indicandoor i
ginalmenteor esfôl
egodoscaval os, essever bof oiapl
icadoàs
for t
esemoçõeshumanasdedesgost oei ndignação.8João10: 18;Lucas23: 46.
9
Paul oeosevangel i
stassinóti
cosr egistram aspal avrasdeadmi nis¬tr
açãodeum modoum poucodi ferent e.Vej a1Cor ínti
os11: 23-25;
Mat eus26: 26-28;Mar cos14:22-24;Lucas22: 17- 19.10Êxodo24: 8.Vejat ambém asr eferênciasàal iançaem I saías42: 6;49:8;Zacar i
as
9:11eHebr eus9: 18- 20.11Marcos14: 12- 16;Lucas22: 15.12João18: 28.Cf .João19: 36eÊxodo12: 46.]3Cf .Êxodo12: 26- 27;13:8;
Deut eronômio16: 3.
14
Mat eus(26:36- 46),Mar cos(14:32- 42)eLucas( 22: 39- 46)descr evem aagoni adeJesusnoj ardim doGet sêmani .Joãonãoser eferea
ela, embor afaledacami nhadaaohor todasol i
vei r
asaopédomont edasOl i
veirasondeJesusf oit raí
doepr eso( 18:1- 11).
15
Lucas12: 50;João12: 27.
16
Est aspalavrasgr egasocor r
em em Mat eus26: 37;Mar co?14: 33eLucas
22: 44.Oensai odeB.B.War fi
eldépubl cadoem suaPessoaeObr
i a,

182
pp.93- 145.Suast raduçõesdest aspal avr asocor rem na?pági nas130-
131.
17
Phaedo, 117418.
18
Mat eus5: 11- 12;At os5: 41;Fi li
penses1: 29- 30.
19
Citadoem BookofMar tyrs, deFoxe, p.19.
20
Ibid.,
pp.20- 25.
21
Ibid.,
pp.31- 33.
22
DeSai nts'Ever last i
ngRest ,p.393.
23
FriedrichHei ler, GospelofSadhuSundarSi ngh, pp.173-178.
24
Isaías51: 17- 22;Sal mo75: 8;Jer emi as25: 15- 29( çf
.Hatfacuque2:16);
49: 12;Apocal ipse14: 10;16: lss.e18: 6.
25
Dougl asWebst er ,InDebtt oChr i
st,p.46.
26
Isaías53: 5- 6;João1: 29;Mar cos10: 45;Hebr eus9: 28;1Pedr o2:24;
3:18;2Cor íntios5: 21;Gál at as3: 13.
27
Mar cos15: 25, 33- 34.
28
Exempl o:Josué1: 5, 9eI saí as41: 10.
29
T.R.Gl over ,JesusofHi st ory,p.192.
30
ThomasJ.Cr awf ord, Doct rineofHol yScr ipture,pp.137- 138
31
R.W.Dal e, At onement ,p.61.
32
Instit
ut os, deCal vi no, II
.XVI 10e12.Éver dade, eum wnt oestranho,
queCal vino( segui ndooexempl oideLut ero)cr iaest aeraa
expl i
caçãodadesci dadeJesusaoi nfer no, depoisdasuamor te.Oque
impor taéof at odequeel eexper i
ment ouoabandone?deDeuspor
nós, enãopr eci sament equandoi stoacont eceu.
33
C.E.B.Cr anf íeld, Mar k, pp.458- 459.
34
Exempl o:" Tenhosede"( João19: 28)éumaal usãoaoSal mo69: 21(cf
.
Sal mo22: 15) ,e" Nast uasmãosent regoomeuespí ri
to"(Lucas23:46),
umaci taçãodoSal mo31: 5.
35
João19: 28, 30;Lucas23: 46.
36
1Cor íntios1: 23;Gál atas5: 11;cf .Mat eus11: 6;Romano?9: 32;1Pedro
2:8.
Capí
tul
o4
1
"Obom Deusmeper doará;éesseoseumi st
er(ouasuaespeci ali
¬dade)."Ci
tadoporS.C.Nei lem Chr
l ist
ianFaithToday, P-145.James
Denneyat r
ibuiuaci taçãoaHei neem seul ivroDeathofChr i
stp.186.2Mat
, eus6: 12-15;18: 35.3Emi
21- lBrunner,Medi at
or,p.448.4P.
Car negieSi mpson, FactofChr i
st ,
p.109.
5
Par aum examedaênf aseao" amorsant o"vej aP.T.For sythem Cr ucial
ityoftheCr osseWor kofChrist,Wil
li
am Templ eem Chr istus
Ver i
tas,exempl o:pp.257, 269, eEmi lBrunnerem Medi at
or .6Afi
rmaçõessi milaresapar ecem naspáginas28e114.
7
AlecR.Vi dl
er ,Essaysi nLiber ali
ty,p.45.
8
J.N.D.Ander son, Mor ali
ty,LawandGr ace, p.38.9Ma! colm Jeeves, R.J.BerryeDavi dAtkinson,Fr
eet oBeDi ff
erent,
p.155.
10
Isaías 42:1- 3;Mat eus 12: 15- 21.Deus t ambém f azdi sti
nção ent r
e os pecados comet i
dos em i gnorância e os comet idos com
conheci ment oedel iberação.
11
Deut eronômi o30: 15- 20;Josué24: 15.
12
João6: 44;5:40.
13
Emi lBrunner ,Mani nRevol t,p.257.
14
Friedri
chNi etzsche, TheAnt i-Chr i
st,pp.167- 168.15Jeremi as6: 14;8:
11.
16
Wi l
liam Glasser ,RealityTher apy, pp.5-41.
17
Kar lMenni nger ,What everBecameofSi n?,p.180.l8Oensai odeC.S.Lewi si nt
itulado" ATeoriaHumani t
ári
adoCas¬t i
go"f oipublicado
em vár i
ascol eçõesdosseusescr i
tos.Useiot extocomoseencont raem Chur chmenSpeak,edi torPhili
pE.Hughes,pp.39- 44.Veja
também acar tadeC.S.Lewi saT.S.El iotnodi a25demai ode1962em Let t
ersofC.S.Lewi s,edit
orW.H.Lewi s,p.304.Eleescr eve:"É
ti
rani avilsubmet erohomem auma' cura7compul -

19
Habacuque1:13;Isaías59:ss.20Exempl
l o:Êxodo33:20- 23;Juizes13:22.
21
Êxodo3:6;I
saías6:1-5;Jó42:5- 6;Ezequiel1:
28;Daniel10:9;Lucas5:8;Apocal
ipse1:
17.
22
R.V.G.Tasker,Bi
blicatDoctr
ineoft heWr athofGod,p.VII.Atribui
-se"i
ra"aJesusem Marcos3:5e(tal
vez,segundoal
gunsmanuscr
it
os)
Mar cos1:41.
23
Mateus5:21-26;Gálatas5:
20;Ef ésios4:31;Col
ossenses3: 8.24Romanos2:5;4:
15;1Tessaloni
censes2:16;1:
10;Romanos5:
9.

183
25
Romanos1: 18- 32e13: 1- 7.C.H.Doddr efer
e- seaest esnaspági nas26e204doseucoment áro.26JamesDenney,
i arti
go" Raiva" ,pp.60
-62.
27
LeonMor ris, Crossi ntheNewTest ament,pp.190- 191.Vejat ambém seul i oApost
vr olicPr eaching,pp.161- 166.28C.E.B.Cr anf iel
d,
Romans, Vol.I, p.111.
29
Exemplo:Gênesi s14: 18- 22;Sal mos7: 17;9:2;21:7;46: 4;47:2;57:2;83:
18;92: 8;93:4;113: 4;Daniel3:26;4:2,17,24- 25, 34;5:18- 21;7:18
-27;Oséias7: 16;11: 7;Mi quéi as6:6.
30Exempl o:Sal mos97: 9e99: 2. - m
31
Hebreus4: 16;Apocal i
pse4: 3;Isaías6:1;57:
15;At os7: 48-49.32Isaías57:15;Salmos91: 1,
9;138: 6;Provérbios21: 4;Isaías10:12.^ Êxodo
3:5;19: 25{
3- cf.Hebr eus12: 18- 21)
;20:24;25- ^
0, parti
cular¬ment e29:45-46;Leví t
ico16{ cf.Hebreus9: 7-8).M2Samuel6: 6-7.Cf .1
Samuel6: 19.Osl evitas,cuj aresponsabi li
dadeer adesmont ar,carregaremont arot abernácul o,haviam recebidoadver tênciascl aras.Veja
Númer os1: 51, 53.^ JohannesFi cht
nerem seuar ti
gosobr eorge,pp.401-402.^ Exempl o:Mat eus7: 23;25:41.
37
1João1: 5;Hebr eus12: 29{ cf .Deuter
onômi o4: 24);1Timót eo6: 16;Hebreus10: 27,31.
^Leví
ti
co18:25-
28;20:
22-
23;Sal
mo95:
10;Númer
os21:
5;Apocal
ipse3:
16.
39
1Pedr
o1:17.
«
R.W.Dale,At
onement,pp.338-339.4:Emi
lBr
unner
,Medi
ator
,p.152.^
Gust
avSt
ahl
inem seuar
ti eaor
gosobr ge,
p.425.
«
B.F.Westcot
t,Hi
stor
ieFai
th,p.130.
Capí
tul
o5

Tarapesqui
sashi
stór
icassobreasdif
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asdaexpi
ação,vej
aosli
vrosPat
ri
sti
cDoctr
ine,
deH.E.W.TurnerDoct
, ri
neofthe
Atone¬ment,
deJ.K.Mozl Hi
ey, stor
ieTheor
ies,deRober
tMacki
ntosh,eHi
s-tor
yoft
heDoctr
ineoftheWorkofChri
st,
deRober
tS.Franks.
2
Orat
.XLV.22.
3
Cat
echet
icalOr
ati
on22—26.Vej
aAt
onementi
nGr
egor
yof
Nyssa,
deA.S.Dunst
one,
p.15,
not odapén?7.4Sent
ader ences,
LiberI
II
,
Disti
ncti
oXI X.1.
5
Embor anãoacei t
e" al i
nguagem despr otegi
daouasaf i
rmaçõesf alsasdealgunspai
s",vist
oqueDeusnãof aztrocascom odiabo,
NathanielDi mockcr ê,contudo,quenar eaçãoexager ada"deu-secondenaçãoi ndevi
daàperspect
ivapat

sticadest
eassunto"
.Por
tanto,
elesalvaal gumasver dadesbíbli
casem suaNot aB,Adi cional,"sobreareden¬çãodeCrist
ovist
acom relaçãoaodomí ni
oeobrasdo
diabo".Vejaseul i
vroDoct ri
neoftheDeat hofChrist,pp.121-136.
6
R.W.Dal e,Atonement ,p.277.
^enryWace, Sacr
ifi
ceofChr ist
,p.16.
*Ibi
d.,pp.22, 28-29,36.
'
Rober tS.Franks, WorkofChr i
st,p.135.10R.W.Dale,Atonement, p.372.
"NathanielDimock, Doctri
neoft heDeathofChr i
st,p.32,notader odapén?1.
12
Rober tS.Fr anks,Wor kofChr i
st, p.126.
13
JamesDenney, Atonement ,p.116.
l
i
ínsti
tutes, II
.XVI .10.Cf .II
.XII.3.
15
ThomasCr anmer ,Fi
rstBookofHomi lies,p.130.AConf i
ssãodeFédeWest minster( 1647)t ambém declaraqueoSenhorJesus, mediante
suaper feitaobedi ênciaeaut o-sacr i

ci o, "
satisfezpl enament eàj ustiçadoseuPai "(VI I
I.5).Deveras,f
oi"umasat i
sfaçãoadequada, r
eale
compl etaàj ust i
çadoPai "em f avordosj usti
ficados( XI
.3) .
16
HugoGr oti
us, Defenseoft heCat holicFai t
h,p.57.
I7
P.T.For syth,Crucial
ityoft heCr oss, pp.137- 138.Vej atambém seu
livroWor kofChr i
st,pp.122- 129.
18
B.B.War held,PersonandWor k,p.292.
19
Ronal dS.Wal l
ace,Atoni ngDeat h,p.113. :o
20
Deuteronômi o32:16, 21.Cf .Juizes2: 12;1Rei s15: 30;21: 22;2Rei s17: 17;22:17;Sal mo78: 58.
21
Exempl o:Jer emais32: 30-32;Ezequi el8: 17;Oséi as12: 14.^ Exempl o:Gênesi s39: 19;Êxodo32: 19;1Samuel11: 6;2Samuel12: 5;Ester
7: 10.
^ Exempl o:Josué7: 1;23: 16;Juizes3: 8;2Samuel24: 1;2Rei s13: 3;22: 13;Oséias8: 5.
24
Exempl o:Deut eronômi o29: 27- 28;2Rei s22:17;Sal mo79: 5.^Exempl o:Jeremias4: 4;21: 12.^Exemplo:Ezequiel36:5-6;38:19;Sofonias
1: 18;3:8.27Sal mo78: 38.Cf .Isaías48: 9;Lament ações3: 22;enoNovoTest a¬ment o, Romanos2: 4e2Pedr o3:9.^Jer emais44:22;Ezequiel
24: 13-14;cf .Êxodo32: 10.292Rei s23: 26;22: 17;2Cr ônicas34: 25;Jer emi as21:12.^ Deut eronômio4:24,cit
adoem Hebr eus12:29.Alguns
exempl osdor et
ratodoj uízodi vinocomof ogoconsumi dor :Númer os11: 1;Deu¬t eronômi o6:15;Salmo59:13;Isaías10: 17;30:
27;
Lament ações2: 3;Eze¬qui el22: 31;Sof oni as1: 18.
^Exempl o:Josué7: 26;Ezequi el5:13;16: 42;21: 17.32Exempl o:Jeremi as4: 4;21:12.^ Ezequi el5:
13;6:12;7:
8;13:15;
20:8,21.
^Salmo103: 10.Par aapaci ênciadeDeus,ar est r
içãodesuai raeademor adeseuj uízo,vejatambém Neemi as9:31;Lament ações3:22;
Romanos2: 4-16;3:25;2Pedr o3: 9.Cont raste,porexempl o, Ezequiel7: 8-9,27.
^Exempl o:Sal mos23: 3;143: 11.

184
^Mar cos8: 34;2Ti mót eo2: 13.
37
P.T.For syth,TheWor kofChr ist,p.118.
^Êxodo34: 6-7;Salmo85: 10;I saías45:21;Habacuque3: 2;Miquéi
ás7:18;João1:
14;Romanos11:
22;3:
26;Ef
ési
os2:
3-4;1João1:
9.
39
G.C.Ber kouwer ,Wor kof Christ,p.277
" I
nsti
t ut
es, II
.XVI.
4.C/ .II
.XVI I.
2.
41
Emi lBrunner ,Maní nRevol t,
p.187.
« P.T.For syth,Crucial
ityoft heCr oss,pp.5-6e73.
^ P.T.For syth,WorJcofChr ist
, p.80.Eletambém usaaexpr essão
" amorsant o"nolivroTheJust ifi
cationofGod,par
ticul
armentenaspp.
124- 131e190- 195.Wi l
li
am Templ edeu-lhecont
inuidadeem Chri
stus
Ver it
as, parti
cularment enaspági nas257- 260.
Capí
tul
o6

Car nesDanney, Atonement ,p.82


2
ThomasJ.Cr awford,Doct ri
neofHol yScr i
pt ure,pp.453-454.3Extraí
dodoar ti
go" Sacri

cio",deW.P.Pat erson,p.343.4Extraídodoensai o
"Chr istourSacr i

ce",deB.B.War fi
eld,publicadoem Bi bli
calDoct ri
nes,pp.401-435;particularmenteapági na411.5Ahi st
óriaécont ada
porTr evorBeesonem Di screti
onandVal our , p.139.
6
F.D.Ki dner,Sacrifi
ceint heOl dTest ament ,p.14.Vej atambém oar ti
go"Sacrif
iceandOf feri
ng"deR.J.ThompsoneR.T.Beckwi th,ea
not aadi cionalsobr eo" sacrif
ícionoAnt i
goTest amento"deG.J.Wenham em seuComment aryonNumber s,pp.202-205.H^ eonMor ris,
At onement ,p.47.
T.J.Cr awf ord,Doct ri
neofHol yScr ipt
urerpp.237,241.90debat eeruditocontinuaquant oaseaobser vaçãodeJoãoBat i
st aacercado
"Cor deirodeDeus"f oiumar eferênciaaocor dei r
odaPás¬coa, otamid(ocordeirodosacr ifí
ciodiár
io)
,aligaçãodeI saque{ Gê¬nesis22) ,o
cor deirocom pont asdoapocal i
psejudai co, ouaoser vosof redordeIsaías53.Par aum resumocompet ent edosar gumentos, àluzdouso
queoquar t
oevangel i
stafazdoAnt i
goTest ament o,vej
ao" Cordeir
odeDeus"deGeor geL.Car ey,pp.97-122." Exemplo:João13: 1;18:28;
19: 14,31.
"Apocal ipse5: 6,9,12;12: 11.Jesuséi dentifi
cadocomo" oCor dei
ro"vint
eeoi tovezesnol ivrodoApocalipse.
12
Calvinohavi aescr it
o:" Éest eonossol ivrament o:acul paquenosmant inhar esponsávelpel ocasti
gohavi asidot r
ansf eri
dapar aa
cabeça do Fi lho de Deus ( Isaías 53:12) .Devemos,aci ma de t udo,Iembr ar-nos desta substi
tui
ção,par a que não t remamos e
per maneçamosansi ososport odaavi da, i
stoé, em temordoj zodeDeus"(
uí Instit
utes,I
I.
XVI .5)
.
13
HoraceBushnellmodifi
couum poucosuasperspecti
vasem suapu¬bl
icaçãopost
eri
or,For
givenessandLazv.Embor
aaindar
epudiasse
adoutri
natradi
cional
,eleentr
etant
oafir
mavaquehavianacruzumapr opici
açãodeDeus,equesehavi a"encar
nadonamaldi
ção",afi
m
desalvar
-nosdela.Acrescent
ava,cont
udo,queCri
stosofr
eucons¬ci
entementeamaldiçãoouvergonhadenossopecadoportodaasua
vi
da.
,
4
J.I
.Packer
,"WhatDi
dtheCr
ossAchi
eve?
",p.25.'
-'
Algunsexempl
osdeexpr
essõesacer
cado"
levaropecado"sãoÊxodo28:
43;Leví
ti
co
5:
17;19:
8;22:
9;24:
15eNúmer
os9:
13;14:
34e18:
22.
16
T.J.Cr
awf
ord,Doct
ri
neofHol
yScr
ipt
ure,p.225.Vej
atambém ocapí
tul
o3,"
TheDayofAt "em At
onement onement
,deLeonMor
ri
s,pp.
68-
87.
,
7
I
saí
as42:
1-4;cf
.Mat
eus12:
17-
21.'
«At
os3:
13,
26;4:
27,
30.
l
9
J.Jer as,Euchar
emi ist
icWor
ds,p.228.Vej
atambém oseuSer
vantofGodeoar
ti epai
gosobr stheou(
"ser
vodeDeus"
)porJer
emi
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Zi
m-mer
li
,pp.712ess.Compar
ecom ocapí
tul
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fer
ingSer ,em Chr
vantofGod" ist
ologyoft
heNewTest
ament
,deOscar
Cul
l-
mann.
^
Mar 12;cf
cos9: .Isaí 3.2IMar
as53: 20;cf
cos2: .Isaí
as53:
8.^ 37;cf
Lucas22: .Isaí
as53:
12.
^
Mar 8;cf
cos14: .Isaí 9.24Lucas11:
as53: 22;cf
.Isaí
as53:
12.
^
Mar
cos14:
61;15:
5;Lucas23:
9eJoão19:
9,cf
.Isaí
as53:
7.^ 34;cf
Lucas23: .Isaí
as53:
12.
27 >:c
João10:
11, 17;cf
15, .Isaí
as53:
10. ;
''"
:29
^
OscarCul
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ament
,p:18?
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orAt
, onement
,p.18.^
Mar
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,At
onement
,pp.33
75.3IMar
- 24;cf
cos14: .Mat
eus26:
28.
32
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eto,At
onement
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ti
nHengelar
¬gument
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reupornossospecados"(
1Cor
ínt
ios15:
3),
e"f
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reguepornossospecados"(
Romanos4:
25)háodi
todor
esgat
ee
osdi
tosdacei
adeJesus,r
egi
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cos(
10:
45;14:
22-
25)
,equeport
rásdest
esest
áIsaí
as53eacompr
eensãoqueopr
ópr
io
Jesust
inhadessecapí
tul
o(pp.33-
75)
.
^
Joachi
m Jer as,Euchar
emi ist
icWor
ds,pp.228-
229.Em out
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ugarJer
emai
sint
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sdi
tosdeJesuscomoser
efer
issem aum
"
mor
rervi
cár
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amul
ti
dãoi
ncont
ável
...daquel
esquej
azem soboj
uízodeDeus.
"Vej
atambém Cent
ralMessage,pp.45-
46,desua
aut
ora.MJ.S.Whal
i e,Vi
ctorandVi
cti
m,pp.69-
70.
35
KarlBar
th,Chur
chDogmat i
cs,vol
.IV,
"TheDoctr
inéofReconcüi
a-t
ion"
,p.165.
M
A.W.F.Blunt
,Galat
ians,
p.96.Vej
aoúl t
imocapí
tul
oparaumaci t
açãomaiscompl
eta.

185
37
Romanos4: 6;1Cor í
nt i
os1: 30;Fi l
ipenses3: 9.« VejaDoct r
ineof Hol yScr ipture,deT.J.Cr awf ord, pp-444- 445.39Joachim Jeremi as,
Cent r
alMessage, pi36.« Efési os2: 4;cf.João3: 16;1João4: 9-10.« Zacar i
as13: 7;Mar cos14: 27.^ Atos2:23;Romanos8: 32.43JohnMur ray,
Redempt ionAccompl ished, p.77." I.H.Mar shal lWor
, kofChr i
st,p.74.45P.T.For syth, Justifi
cationofGod, p.35.« P.T.Forsyth,Wor kof
Chr ist,p.25.47P.T.For syth, Cruci al
ityoft heCr oss,pp.205- 206.« Kar lBar th,Chur chDogmat i
cs, II.l
,pp.446ss.Vej atambém pp.396- 403.
49
S.C.Nei ll
,Chr i
stknFai thToday, p.159.
^Ináci or efer
e- seao" sanguedeDeus"eao" sofri
ment odomeu Deus"nasver sõesmai scur t
asdesuascar tasaosEf ésios( caP-I )e aos
I
SÍÍ
Ro¬manos( cap.VI )respect ivament e.Em seuDeCar neC/ i
/ 'Ter tulianoéai ndamai sexpl ícito."Nãof oiDeusr eal
ment ecr ucif
icado? "
per ¬gunt ael e.Def ato,foiel equem pr i
mei rousouaespantosa expr essão" um Deuscr ucif
icado"( cap.V).Outroexempl oéGf egór i
odeNa-
zianzus, queescr eveuào" pTeáosoeTi oVcesangue^t aras»Sf t-nhor ..."( Or
at.XI V.22) .51Tertuliano,AdversusPr axean,cap.I.52Ibid.,cap.
XXI V.
^Exempl o:Romanos5: 12- 19;Gál atas4: 4;Fi
lipenses2: 7-8;Hebr eus5: 8.^Exempl o:João4: 34;6: 38-39;17:4;19:30.
^Exempl o:João10: 18;Mar cos14: 36;Hebr eus10: 7(Salí40:7-8) .^Exempl o:João14: 11;17: 21- 23;10:30.
57
Exempl o:Gálatas4: 4;1João4: 14;João3: 16;Romano^8: 32.^ Geor geA.But t
rick,JesusCar nePr eaching,p.207.^João3: 16;
Romanos8: 32e5: 10.« R.W.Dal e,Atonement ,p.393.6,KarlBar t
h, Chur chDogmat i
cs, I
V.1
"Ext r
aídodeSpeechesandWr it
ings,deSwamiVi vekananda,pp.38- 39.Cf .p.125.Vej at ambém Cr i
sesofBel i
ef,deS.C.pJei l
l,p.100.^ Emi l
M
Br unner, Medi at
or ,
p.474. C/ .Apocalipse3: 17- 18.
Capí t
ulo7
l
A.T.Hanson,
Wrat
hoft
heLamb,
p.192.
2
C.H.Doddcont ri
bui ucom um ar tigosobr ehilaskest haiaoJour nalofTheol ogi calSt udi es,quesubseqüent ement ef oipubl i
cadoem seu
livroBi bleandt heGr eeks.Amesmat ent ati
vader eint erpret ar"propi ciação"como" expi ação"t ambém éexpr essaem seusdoi s
coment ár i
osdoNovoTest ament oMof fat tsobreRomanoseasEpí st olasJoani nas.
3
C.H.Dodd, Bi bl eandt heGr eeks, p.94.Vej atambém seucoment ário
dacar taaosRomanos, pp.54- 55.
4
C.H.Dodd, Johanni neEpi stles, p.25.
Kl .H.Dodd, Bi bleandt heGr eeks, p.93.
6
C.H.Dodd, Johanni neEpi stles, pp.25- 26. * i
T^ eonMor risescr eveuum ar t i
gosobr ehi l
askest hainoTheExposi tor yTi mes,eent ãoexpandi usuat esenol ivroApost olicPreachi ng.El e
tam¬bém desenvol veuesi mpl ifi
couest el i
vroem At onement .80ar tigodoDr .RogerNi col e,int it
ulado" C.H.DoddeaDout rinada
Pr opiciação"apar eceuno West mi nsterTheol ogicalJour nal ,XVII.2( 1955) ,pp.117- 157.Embor asej aum est udoi ndependent e,el e
reco¬nheceal gumadí vidaaLeonMor ri
s.
9
Vej aoar t
igosobr eogr upodepal avr ashi laskomaideF.BüchseleJ.Her mannnoTheol ogicalDi ctionar yoft heNewTest amentdeKi tt
le,
vol .I
II, pp.300- 323.
10
RogerNi col e,"C.H.Dodd" ,p.132." Gênesi s32: 20;Pr ovér bios16: 14.
12
Númer os16: 41- 50e24: 11- 13.Cf .também Zacar i
as7: 2;8: 22;Mal a- Ofüas.1: 9- .
^Exempl o:Êxodo32: 30( cf .v.10) ;Deut er onômi o21: 19;1Samuel3: 14;26: 19.
I4
R.Ni cole, "C.H.Dodd" ,p.134.15L.Mor ris,Apost olicPr eachi ng,p.155.
16
Ibi
d., p.169.Em suagr andepesqui sa, Crossi nt heNewTest ament ,LeonMor risescr eve:" Port odaal iteratur agr ega, tantobíblicaquant o
secul ar ,hil
asmossi gni f
ica' pr opi ciação' .Agoranãopodemosr esolverquegost amosmai sdeout rosi gnificado"( p.349) .17Will
iam Nei l,
Apost leExt raor dinar y, pp.89- 90.18P.T.For syth, Cruci ali
tyof t
heCr oss, p.78.Compar ecom aobser vaçãodeCal vino:"Aobr adaexpi ação
tem or igem noamordeDeus;por ¬tant oel anãooest abel eceu"( Inst itutes, I
I.XVI .
4).19P.T.For syth, TheWor kofChr ist,p.105.
M
KarlBar t
h, Chur chDogmat ics, Vol .II
, primeirapar te, pp.398e403.2:F.Büchsel ,"hilaskomai ", p.317.^ Davi dF.Wel ls,Sear chforSalvat ion,
p.29.
^LeonMor ri
s, Apost olicPr eachi ng, p.10.Vej at ambém ocapí tulo5, " Redenção" ,em seul ivroAt onement ,pp.106- 131.
24
Extraí dodeum ar tigodeB.B.War field,sobr ear edençãopr i
mei ¬r ament epubl cadoem ThePr
i i
ncet onTheol ogicalRevi ew,( Vol .XIV,
1916) ,er eimpr essoem seul ivroPer sonandWor k,pp.345e347.^ Leví tico25: 25- 28;Rut e3e4;Jer emi as32: 6-8.Cf .Leví t
ico27par ar emir
at er
raquehavi asi dodedi cadaaoSenhormedi ant eum vot oespeci al.
^ Exodo13: 13;34: 20;Númer os18: 14- 17.
27
Êxodo30: 12- 16;13: 13;34: 20eNúmer os3: 40- 51;Êxodo21: 28- 32;Le¬ví tico25: 47- 55.
^ Exempl o:Êxodo6: 6:Deut er onômi o7: 8;15: 15;2Samuel7: 23." Exempl o:Isaí as43: 1- 4;48: 20;51: 11;Jer emi as31: 11.XB.F.West cott,
Epi stl
et otheHebr ews, p.298.
31
B.B.War field, Per sonandWor k, p.448.LeonMor r
isapr esent aomesmopont oem seuApost ol i
cPr eachi ng, pp.14- 17e1920.^ Exempl o:
Êxodo6: 6;Deut eronômi o9: 26;Neemi as1: 10;Sal mo77: 15.^ B.B.War field,Per sonandWor k, pp.453- 454.MF.Büchsel ,"hil
askomai ",p.343.
^ osephus, Ant i
qui ties, XI V.107.^ Ef ésios1: 7eCol ossenses1: 14;Cf.Hebr eus9: 15.37Gál atas3: 33;4: 5.^ lPedr o1: 18.
41
^ito2: 14.Osubst ant voanomi
i a, "i
legal idade" .« Lucas2: 38.Cf .1:68;24: 21. Lucas21: 28;Ef ésios1: 14;4: 30;Romanos8: 18- 23.^Jeremi as,
Cent ralMessage, pp.37- 38.Cf .ICi em.I V.^ Hebr eus9: 12.Vej atambém asr eferênci asaosanguedeCr i
stoem r elaçãocom nossa
redençãoem Romanos3: 24- 25eEf ésios1: 7.^B.F.West cot t,EpistlesofJohn.Not aadi cionalsobr e1João1: 7:" Ai déiadosanguede
Cr ist
onoNovoTest ament o", pp.34ss.^ B.F.West cot t,Epist letot heHebr ews.Not aadi cionalsobr eHebr eus9: 9, pp.283ess.

186
46
AlanM.St bbs,Meani
i ngoft heWord"Blood"i
nScri
ptur
e,pp.10,12,16e30.LeonMor ri
stem um capí
tul
ointi
tul
ado" OSangue"em seu
Apostol
icPreachi
ng( pp.108- ,eem seuCr
124) ossintheNewTest amentescreve:"
oshebreusent
endiam sanguegeral
mentenosentido
demor t
eviolent
a"(p.219).F.D.Ki
dnertambém cr
it
icaatesedeWest tem seuSacr
cot i
fi
ceintheOldTestament,eafi
rmaqueapr oi
bição
dousodosanguenacomi da"écoerent
ecom ai
déi
adesuapr
eci
osi
dade,
masnãodasuapot
ênci
a"(
p.24)
.
47
JohannesBehm, "haima",p.173.
«Apocali 9;cf
pse5: .1:5-6e14:3-4.
49
1Corínti
os6:
18-20;cf .7:
23.
^SandayeHeadl am, Romans, p.36.
51
Jer emi as, Cent ralMessage, p.66. ;,i
52
Mar ti
nLut her ,Galat ians,p.143( sobr eGál atas2: 16) .Cf .p.101( sobr eGál atas2: 4-5).
^Do" Ser mononSal vat i
on"deCr anmer , em Fi rstBookofHomi lies,pp.25- 26.
M
R.T.Beckwi t
h, G.E.Duf fi
eldeJ.I .Packer ,Acr osst heDi vide, p.58.55Vej aConci l
iodeTr ento, SessãoVI ,eseuDecr etosobreoPecado
Or iginal ,sobr eJust i
ficaçãoesobr ePeni tência.^ HansKüng, Just i
fi
cat i
on.( 1957) .
57
Par aumaanál i
sepr otestantecompassi vamascr í
t i
cadopensament ocat ólicor ecent
evej aRevol ut ioninRome,deDavi dF.Wells;Acr oss
theDi vide,deR.T.Beckwi th, G.E.Duf f
ieldeJ.I .Packer ;Just i
ficati
onToday:TheRomanCat holicandAngl icanDebat e,deR.G.Engl and;a
cont ri
bui çãodeGeor geCar eyi ntitulada" Justificaçãopel aFénaTeo¬l ogiaCat ól
icaRecent e"aoGr eatAcqui ttal
;eRomeandRef or mation
To¬day, deJamesAt kinson.
^ Exempl o:At os20: 32;1Cor íntios1: 2;6: 11;Hebr eus10: 29;13: 12.^ Exempl o:Romanos6: 19;2Cor í
nt ios7:1;1Tessal onicenses4:3, 7;5:23;
Hebr eus12: 14.
« 'Efésios2: 8- 9;Gál at as2: 16;Ti to3: 5. "
61 62
Mar ti
nLut her ,Epist letot heGal at i
ans, p.247, sobr eGál atas3: 10.^ ' L.Mor ris,Crossint heNewTest ament ,p.242.« Salmo143: 2.Cf .
Sal mos51: 4;130: 3;Jó25: 4.
^ Deseuensai o:" Just ifi
cation:TheBi blicalBasi sandi tsRel evancef orCont empor aryEvangel icali
sm" , em GreatAcqui tt
al,p.16.^Deseu
ar ti
go" Just ification"noNewBi bleDi ctionar y,p.647.^ Exempl o:Romanos3: 28;5: 1;Gálatas2: 16;Fi l
ipenses3: 9.67Extr
aídode" Definit
ionof
Just i
ficat ion"deHooker ,sendooCapí t
ul oXXXI IIdoseuEccl esiasticalPol it
y,quecomeçouaserpubl i
cadoem 1593.
^ Do" Ser mononSal vat ion"deCr anmer ,noFi rstBookofHomi li
es, pp.25e29.
« 'Gálat as2: 17.Cf .Romanos8: 1;2Cor í
nt ios5: 21;Ef ésios1: 6.70Tom Wr ight,"Just i
fi
cati
on:TheBi blicalBasi s",deGr eatAcqui t
tal
,p.36.
71
Tito2: 14;3: 8.
^ Exempl o:Gál atas5: 6;1Tessal oni censes1: 3;Ti ago2: 14- 26.^ Romanos7: 7-25;8: 1,3,33- 34, 39.74João1: 12-13;1João3: 1-
76
10.^ Exempl o:Romanos8: 14- 17;Gál atas3: 26- 29;4: 1- 7. Pet erT.0' Brien,Col ossians,p.53.
77
E.K.Si mpsoneF.F.Br uce, Ephesi ansandCol ossians, p.210.Pet er0'BriensegueF.F.Br ucenest ai nt
erpretação( Colossians,
p.56) .
^Par ar ef erênci assobr eahost i
li
dadehumanapar acom Deus, veja
Romanos5: 10;8: 7;Ef ésios2: 14, 16;Col ossenses1: 21;Ti ago4: 4.
" Doar tigosobr eal lassoekat allassodeF.Büchsel ,p.257.
* °L.Mor r i
s, Apost olicPr eachi ng, p.196.Vej aoscapí t
ul osdoDr .Mor r
is
sobr ear econci liaçãoem seuApost ol i
cPr eachi ng, pp.186- 223eAt o-
nement ,pp.132- 150.
81
E.Br unner ,Medi ator ,p.516.
^ JamesDenney, Deat hofChr i
st ,pp.85- 86.Cf .t ambém p.128.
« P.T.For syt h, Wor kofChr ist ,p.86.
Car nesDenney, Deat hofChr ist,p.88.
^ Lut her ,Let tersofSpi ri
tualCounsel ,p.110.
" O" Ser mãosobr eHabacuque1: 4" ,deHooker , pp.490ess.
87
E.Br unner , Medi at or,p.524.
88
T.J.Cr awf ord, Doct ri
neofHol yScr iptur e,p.75.
M
lJoão4: 10;Lucas1: 68;Romanos8: 33;2Cor ínt ios5: 18.
^ Romanos3: 25;Ef ési os1:7;Romanos5: 9;Efési os2: 13( çf.Col ossenses
1:20) .
«
Romanos3:
25;1Pedr
o1:
18-
19;Romanos8:
3,33;2Cor
ínt
ios5:
21.
Capí
tul
o8

Calmos19:1;29:9;Isaí
as6: 3;Mat eus6:29.
2
Números14:22;Sal mo97:2- 6;Isaí
as35:2;40:
5;Êxodo33:18—34:7.
3
A.M.Ramsey, GloryofGod, p.28.
4
Paraaglór
iadat ransf
iguraçãovej aLucas9:32e2Pedro1: 16;par
a
aglóri
adaParousi avej
aMar cos13: 26,
epar aaglór
iadoreinofi
nal
vej
aMar cos10:37eMat eus25: 31.

187
sfoão2:11;11:
4,40.
6
F.DonaldCoggan,GloryofGod,p.52.
^oãonãousaover bo" cruci
fi
cado"atéocapí
tul
o19,ondeocor
redez
vezes.Antesdi
sto,el
eusat rêsvezesoter
mo" l
evant
ado"
,com seu
doubleent
endredel
iber
ado.
8
26;Cf
Lucas24: .1Pedr
o4:13;5:
1,10eRomanos8:
17-
18.
9
Escr
evo"
também"por
quecl
arament
eJoãopensaem Cr
ist
osergl
o-
ri
ficadodeout r
asmanei rastambém,exempl
o:mediant
eaobr
ado
Espíri
to(16:
14),naigreja(17:
10)enocéu(17:
5,24)
.
"João12:20-28;13:30-32;17:1.
"João1:29;10:11;11:49-52e18:1
12
Êxodo34:6;João1:14, 17.
13
SíJohn,deCalvi
no,
p.68(sobr
eJoão13:
31)ep.135(
sobr
eJoão17:
1).
"
Atos17:30-31;Romanos2:
4;2Pedr
o3:3-
9.
"
Hebreus10:4e9:15.
16
Exempl o:Salmos71: 15;98: 2;I saías45: 21( "um Deusj ustoeSal vador");46:13;51: 5-6;56:
1.Veja,porexempl o, Romanos, deC.H.Dodd,
pp.10- 13.
17
Ansel mo, CurDeusHomo?, I.XI II
,eDeat hofChr ist,deJamesDenney, p.188.
18
P.T.For syth,Just i
ficat i
onof God, pp.124- 125.Bar tht ambém escr eveuqueaj ustif
icaçãodohomem éaaut ojust if
icaçáodeDeus
(Chur chDogmat ics, V.1, pp.559- 564).19P.T.For syth, Just i
fication, p.154.20JürgenMol tmann,Crucifi
edGod, p.72.
21
Coment áriodeAbel ar dosobr eRomanos3: 19- 26, em ASchol asticMi sceüany, ed.EugeneFai rweather,p.283.^ I
bi d.,p.284.Cf.JamesOr r,
Pr ogressofDogma,pp.229- 230.^ Rober tS.Franj es, Wor kofChr ist,p.146.Depoi sdet erescri
toestespar ágrafos, um penet r
antearti
godo
Dr .AlisterMcGr ath,i ntitul
ado" TheMor alTheor yoft heAt onement :AnHi storicalandTheol ogicalCriti
que",chamou- meaat enção.Ele
afirmaqueéer rochamarat eor iada" influênciamor al"de" abelar diana";queoer rosur giudaanálisedeuma" por çãopequenadoExposi t
io
inEpi stolum adRomanoscomor epresent ativadoseuensi nocomoum t odo"( p.208) ;queai mitaçãodeCr i
stoaqueel edavaênf asenão
eraomei o,ant esor esul tado, denossar edenção.Ent ret anto, apassagem em seucoment ár
ioàcar t
aaosRomanosébast anteexpl
íci
ta,de
modoquenãovej ocomopos¬samos,com j ustiça,el i
mi naresseel ement odaper spectivadeAbe¬l ar
do.Dequal quermodo,osdi ri
gentes
doI lumi nismoal emãocer t
ament eensi naram at eor i
ada" influênci amor al",comodemonst raoDr .McGr ath.Eomesmof ezHastings
Rashdal l
, aquem l ogoexa¬mi nar ei.
24
0livrodePet erLombar dBookofSent ences, III
,Di st.XI X.1( citado
porRashdal l
,pp.371, 438).
^JamesOr r,Progr essofDogma, p.229.
26
Exempl o:Gálatas2: 20;Ef ési os5: 2,25;1João3: 16.
27
JamesDenney, Deat hofChr ist,p.158.
28
G.C.Ber kouwer ,Wor kofChr ist,pp.277- 278.
W
H.W.Robi nson, Suf feringHumanandDi vine.
^Dougl asWhi te,"Nat ureofPuni shment "
, pp.6- 9.
31
Kennet hE.Bai l
ey, Crossandt hePr odigal,p.56.
32
T.J.Cr awf ord,Doct rineofHol yScr i
ptur e,p.335.
Capí
tul
o9

*1Corí
nti
os15:57;Romanos8:37;2Corí
nti
os2:14;Apocal
ipse2e3.2Apocal
ipse3:
21;5:5;12:11;Col
ossenses2:
15.
3
Ci
tadoporT.J.Crawf
ordem Doctr
ineofHolyScri
ptur
e,p.127eext
raídodocomentári
osobr eColossenses,
deJohnEadi
e(p.174)
.
4
H.E.W.Tur
ner
,Pat
ri
sti
cDoct
ri
ne,
p.47.' .
5
Rudol
fBol
t Ker
mann, ygmaandMyt
h, 5.61Cr
pp.4- ôni
cas29:
11;I
saí
as9:
6-7.
7
Apocal
ipse12:
lss.
;Mat
eus2:
1-18;4:
1-11;João6:
15;Mat
eus16:
23;João13:
27.
^
Exempl
o:Mar
cos1:
24(
demôni
os)
;Mat
eus4:
23(
doenças)eMar
cos4:
39(
nat
ureza)
.
'
Lucas10:
18;11:
21-
22;Mar 27.10João12:
cos3: 31;14:
30;16:
11.
"DesdeaépocadaSegundaGuer raMundi al,eem par t
iculardesdeapubl i
caçãodol i
vrodeHendr ikBerkhofintit
uladoChr i
standt he
Power sedoPr incipali
ti
esandPower s,deG.B.Cai rd,têm havidode¬batescalorososacercadai denti
dadedos" poder esepot estades"de
Paulo.Antespar ecequet odosconcor davam em queel eser efer
iaaagênci asespir
it
uaispessoai s,t
antoangéli
casquant odemoní acas.
Mas, nãoapenaspor quear chai(r
egentes)eexousi ai(
autor i
dades)sãousadosporel ecom r el
açãoaospoder espol í
ti
cos, t
em- sesuger i
do
queopr óprioPaul ohaviacomeçadoa" desmitologizar"oconcei t
odeanj osedemôni os,equeel eosvêant escomoest rutur
asda
exi
s¬tênciaepodert err
eno,especi almenteoestado,mast ambém at r
a¬dição,convenção,lei
,economi aeatémesmoar eli
gião.Embor a
estatentat
ivader econstruçãosejapopul arentr
eal gunsgr uposevangé¬licos(comotambém ent realgunsgruposliberais),
permanecenão
convincente.Oacr éscimode" nosr ei
noscelest
iais"naspassagensdeEf ési
os,eaant í
tesea" carneesangue"em Ef ésios6:10,paranão

188
menci onaraext ensãomundi aldai nfluênci adospoder es,parece- meencai xar-senoconcei t
odeser essobr enaturai
scom mai orfacil
idade,
embor a,écl ar o,t aisser espossam usarer ealment eusam asest ruturaset ambém osi ndivíduoscomomei osdoseumi nistéri
o.Par a
est udomai spr of undovej ami nhadi scussãoem Ef ésios,pp.267- 275;E.M.B.Gr eenem Sat arísDownf al
l,pp.84ess. ,eespeci almentea
di scussãocompl et ai nti
tul ada" Principal itiesandPower s",deP.T.0' Bri
en,pp.110- 150.
12
F.F.Br uce, Col ossi ans, p.238.
13
J.Jer emi as, Cent ralMessage, p.37.
14
Pet er0' Brien, Col ossians, p.133.Cf .p.124.
l5
Ibid. ,p.127.
16
Ibid.,p.129.
17
H.C.G.Moul e, Col ossi ansSt udi es, p.159.Foicomo" seacr uz" ,escreveuCalvino,"queer achei adever gonha, houvessesido
trans¬f or madanumacar ruagem t riunf al!"( I
nstit
ut es, I
I.XVI6.18Al
. exanderMacl aren, Colossi
ansandPhi lemon, p.222." João19: 11;Mat eus
26: 53;Mar cos15: 30.
m
2Cor ínt i
os13: 4;1Cor í
nt ios1: 25;João14: 30*■
2I
F.F.Br uce, Col ossi ans, p.239.
^ At os2: 24;Ef ési os1: 20- 23;1Pedr o3: 22.
z1
At os26: 18;1Tessal oni censes1: 9;Col ossenses1: 13.Entreosani mistas,hoj
eger almentechamadosde" rel
igi
onistast r
adici
onai s",
que
vi vem com medodosespí ritos, oconcei todeum " encont rodepoder "com JesusCr istoéparticularmentei mportante."Ovoltar-sedeum
povoaf im deser viraoDeusver dadei roevi voénor mal menteumar espostaaal gumademonst raçãoevident eeconvi ncentedopoderde
Cr i
st osobr eospoder esespi r
ituais( exper iment al),em vezdeum assent imentoment alàsverdadesacer cadeJesusCr ist
o(cogni ti
vo)"
{Chr istianWi tnesst oTr adi ti
onalRel i
gi oni stsofÁsi aandOceani a, LausanneOccasi onalPapern?16, p.10) .Vejatambém osLausanne
Occasi onalPaper squeser elaci onam com ot est emunhocr i
stãoent repovossi milaresnaAmér icaLatinaenoCar i
be( n?17)enaÁf ri
ca( n?
18) .
24
Apocal i
pse20: 1- 3;Mat eus18: 18- 20.
^Sal mo110: 1;Fi lipenses2: 9- 11;Apocal ipse20: 10, 14;1Cor í
ntios
15: 24- 28.
26
Mar cos8: 31;9: 31;10: 34.
27
João10: 17- 18;cf .2:19.
^At os2: 23- 24;1Cor ínti
os15: 1- 8.
M
lTessal oni censes4: 14;2Cor íntios5: 15.
^ Romanos6: 1- 4;Lucas24: 30- 35.
31
E.M.B.Gr een, Empt yCr oss, p.11.
32
Exempl o:At os2: 24;5: 31;Romanos1: 4;1Cor íntios'15:12ess.
33
C.E.B.Cr anf ield, Romans, VolI ,p.252.
^ JamesDenney, Deat hofChr ist,p.73.
^ lJoão2: 13;Apocal ipse3: 21.
K
lCor ínt i
os15: 57;Ef ésios1: 20- 23;2: 4- 6;Mar cos3: 27.
37
Ef ésios1: 20- 23;6:10- 17.
»1João5: 18;1Pedr o5:8.
^Hebr eus6: 5;1João2: 8;Romanos8: 21.
^Hebr eus2: 14( odiabo) ;Romanos6: 6( a" carne"ounat urezadecaí
da)
;
2Ti mót eo1: 10( mor t
e).
«Gál atas3: 23e13;Romanos6: 14;10: 4;Gál atas5:18.
«Gál atas5: 19- 21;Ti t
o3: 3;João8: 34-36;Romanos6: 6.
«1João2: 15- 16;João16: 33;1João5: 4-5.
«Romanos12: 1- 2;Gálat as6:14.
*LifeofJohnson, deBoswel l
,VolII,p.212.
*nCor ínti
os15: 26;João11: 25-26.
47
Mat eus8: 16- 17;Isaí
as53: 5;1Pedr o2: 24. :
«E.M.B.Gr een, Satan'sDownf all
,p.220.
«Art i
godeO.Bauer nfeindsobr eogr upodepal avrasni kao.
^Quant oahoni konvej aApocal i
pse2: 7, 11,17, 26;3:5, 12,21(duas
vezes) ;6:2;21: 7.
51
Exempl o:Apocal ipse14: 1-5;15:1-4;16: 4-7.
52
1Pedr o5:8- 9;Tiago4: 7.
Capí
tul
o10
Gál
atas2:
20;Ti
to2:
14;At
os2:
40-
41.
2
Ef
ési
os2:
15;Romanos5:
12-
19;Ef
ési
os3:
6;Apocal
ipse7- 32{
9-João12* cf.11:
52)
;At
os2: 47.3Ef
40- ési
os3:
12;Hebr
eus4:
16;10:
19.
4
Hebr
eus9:
14;8: 17(
12e10: cf.Jer
emi
as31:
34)
;Romanos5-
9-10-8*
2838-
39.

189
5
1João4: 18- 19;2Cor íntios5:14- 15.'Sal
mo126;At os2: 46(agal
li
asissi
gnifica"exul
tação").7W.M.Clow, Cr
ossi nChr i
sti
anExperi
ence,p.
278.Senosobj etassem,di zendoquenoAl corãoAláér egularmenteapresentadocomoo" "Compassivo,oMi seri
cor dioso"eàsvezes" o
Perdoador "( exempl o:Sur a40) ,responderíamosque,ent ret
anto,seuperdãodeveserga¬nhadoej amai séconcedi docomoumadádi va
aosquen^ 0 ome r
ecem.Daí ,aausênci anocul tomuçul manodanot adecel ebraçãojubiosa.8Mal
l aquias1:11éci tadonoDi dacheXIV.1;
foitambém usadoporI reneu,Ter tul
iano,Jer ônimoeEusébi o.Vejaaanál iseder ef
erênciaspatrí
sti
casao" sacri
fício"em Review ofthe
Doct r
ineoft hçEuchar i
st, deDani elWat er
land, pp.347-388.Vejatambém oensai odeMi chae)
Green" Euchar ist
icSacr if
ice",especialmenteaspp.71- 78.
9
Cr
anmer Ont
, heLor d'sSupper ,p.235.
"Hebreus7: 27;9: 26;Cf.Hebr eus9: 12,28;10: 10;etambém Romanos6: 10e1Pedr o3:18.
"Hebreus7: 23- 25;1João2: 1- 2.
I
2
1Pedr o2: 5,9;Apocal ipse1: 6.
«Hebreus13: 15;Cf .Sal
mos50: 14,23;69:30- 31;116:17.
"
Apocal
ipse5: 34;cf
8;8: .Mal
aqui
as1:
11;Sal 17;cfOséi
mo51: as14-
1-
2.
15
Fi
li
penses2:
17;4:
18;Hebr 16;cf
eus13: .At
os10:
4.
16
Fi
li
penses2:
17;2Ti
mót
eo4:
6;Romanos15:
16.
17
DanielWat er
land,Reviewoft heDoctrineoft heEuchar
ist
,pp344-345
18
Ibi
d.,p.601.
19
H.J.Schr oeder(ed.)
,CanonsandDecr ees,SessãoXXII
,capí
tulo2.
w
Const i
tuti
onont heSacr edLitur
gy,I.1.7.
2i
Decreeont heMinistr
yandLi feofPriest s,
II.5.
^onstit
utionont heSacredLi t
urgy,I
I.47.
^Dogmat i
cConst i
tuti
onont heChurch, I
II.28.
2A
Fi
nalRepor tdo Comit
êI nter
naci
onalAngl i
cano-Catól
ico Romano,p.13.Vej atambém o exameea cr íti
ca evangél
ica i
nti
tul
ada
Evangeli
calAngUcansandtheARCI CFinalReport,
emiti
doem f avordoConci
li
oEvangél
icodaI
grej
adaInglat
err
a.
p.135.26l
a
R.J.Coates,"Doct
ri
neofEuchari
sti
cSacrif
ice"
, bid.
,p.143.
27
G.Herber,em Waysof
t Wor shi
p,ed.P.Edwall,E.HaymaneW.D.Maxwel l
.CiadonosLambet
t hConf
erencePapers,em 1958,Segunda
Par t
e,pp.84- 85.
28
Lambet h1958, SegundaPar te,p.84.29Will
iam Temple, Chri
stusVer i
tas,p.242.
•^RowanWi l
liams,em EssaysonEuchar i
sticSacrif
ice,
ed.Col inBucha- nan,p.34.
31
C.F.D.Moul Sacr
e, if
iceofChr i
st,p.52.
32
Bapti
sm, Euchar i
standMi nistr
y,II.8.Vejatambém Evangel icalAn¬gUcansandt heLi
maText,umaanál
iseecr
ít
ica,esboçadaporTony
Pr i
ceapedi dodoConci l
ioEvangélicodaI grejadaInglatera.^
r Decr
eeont heMinist
ryandLi
feofPri
est
s,I
.2.^
DanielWaterl
and,Revi
ewof
theDoct ri
neoft heEuchar i
st,
p.343.^ RowanWi ll
iams,Euchar ist
icSacrifi
ce,p.27.
^E.M.B.Gr een,extr
aídodocapí tulointi
tulado"OSacr ifí
ciodeCr istoeoNosso" ,oqualrel
aci
onaaSantaComunhãocom aCr uz,em
Gui del
ines,p.116.
Capí tulo11
Romanos6: 1-14;cf .Gálat as2: 20;Col ossenses2: 20e3: 1-14;2Cor í
nti
os5:
14-
15.
2
William Tyndal e,Doct r
inalTr eatises, p.510.
3
K.Bar th,ChurchDogmat i
cs, IV.1, pp.515- 516,543.
4
Lucas9: 23;Mat eus10: 38;Lucas14: 27.
5
Cit
adoporMar tnHegelem Cr
i ucifi
xion, p.
77.
6
H.B.Swet e,StMar k,p.172.
TDiet r i
chBonhoef f
er,CosiofDi scipleship, p.79.
8
C.E.B.Cr anfi
eldem Mar k, p.281.
9
Romanos8: 13;Cf .Colossenses3: 5;1Pedr o2:24.
10
Mat eus6: 26;12: 12.
n
William Templ e, Citi
zenandChur chman, p.74.
12
Efési os4: 24;Col ossenses3: 10;2Cor ínti
os5: 17.
13
M.A.C.War ren, I
nterpretingt heCr oss, p.81.
"Cal vino, Comment aryonaHar monyoft heEvangel ist
s,Vol.I
I,p.417.
15
Jer emi as45: 5;Mat eus6: 33.
16
1Cor ínti
os4: 21;2Cor íntios10: 6-18;13: 10;1Cor ínti
os4:13-14;
2Cor
Ínt
ioi
s13:
10e10:
1.
17
1João4:7-12;Fi
li
penses2:3-
4;1Cor í
nti
os8:11-
13í
>
18
João17:18;20:
21;12:24;Mat
eus28:18-20.
19
Dougl
asWebster,YestoaMissi
on,pp.101-102.

190
^
A.J.Lewi
s,Zi
nzendor
f,p.107.
Capí
tul
o12
Mat eus5:9;cf.5:
48eLucas6: 36. È
2
Lucas6:27-28;cf.Mat eus5:44.
3
Mar t
inLutherKing,Strengt
ht oLove,p.51.
4
C.E.B.Cranfi
eld,Coment ári
o,Romans, vol
.II
,p.666.
5
Est
a" duali
dade"pode- seencontrar
,porexemplo,em WarandtheGospel,
deJeanLasserr
e,pp.23ss.
, ;em Peacei
128ss.e180ss. nOur
Times?,deDavi dAtkinson,pp.102-107e154- 157;nodebat
eentreRonal
dSidereOl
iver0'
Donovan,publcadocomoPeaceandWar
i ,pp.7
-11e15;enomeul ivroMessageoft heSermonont heMount,pp.103-124.
6
JeanLasser
r Warandt
e, heGospel
,p.132,
7
Exempl
o:Jer
emi
as27:
5-6;Dani
el2:
21;4:
17,
25,
32;5:
21;7:
27.
8
osdedi
Exempl akonosapl
icadoaCr
ist
o:Romanos15:
8;aPaul
o:
2Corínt
i 4.Lei
os6: tour
goséapl
icadoaCr
ist
oem Hebr
eus8:
2eaPaul
o
em Romanos15:16.
9
Machai r
a,a"espada"doestadonestapassagem, podetambém ser
traduzidapor"adaga"ou"faca",
masoNovoTest amentoemprega-
-avár i
asvezescomosí mbolodamorteporexecuçãoounaguer ra
(e.g.Mateus10:34;Lucas21:24;At
os12:2;Romanos8: 35;Hebr
eus
11:37.
10
Oli
ver0'Donovan,Pursui
tofaChri
sti
anViewof War,p.13.
n
ünd.,p.14.
12
Comoexempl osdedesobediênci
acivi
lvejaÊxodo1:
15-
21;Dani
el
3:118e6:1-
14;At os4:13-20.
"At 29;cf
os5: .4:19.
"HaddonWill
mer ,em Thir
dWay, (
Maio,1979).
15
Davi
dAt
ki Peacei
nson, nOurTi
me?,
p.167.

Capí
tul
o13

* aLi
Vej feofVol
tai
re,
deS.G.Tal
lent
yre,
Vol
.II
,pp.2527eVol
tam,
deCol
onelHaml
ey,
pp.168-
177.
di
tadoporLesl
ieJ.Ti dem Pr
zar eachi
ng,
p.28.
3
Lucas13:
16e4:
35,
39;2Cor
ínt
ios12:
7;At
os10:
38.
*
Exempl
o:Deut
eronômi
o28:
15ss.
;2Rei
s5:
27;Sal
mos32:
3-5;38:
1-8;
Lucas1:20;João5: 14;1Cor ínti
os11:30.
5
Exemplo:Lucas13: 1- 15;João9: 1-3.
6
Phil
ipYancey, Wher eisGodwheni thur
ts?,p.23.
T
C.S.Lewis,Pr oblem of Pain,p.77;HughSi l
vester
,Ar
gui
ngwi
thGod,
P-32.
"HughSi l
vester,Ar guingwi thGod, p.80.
V.S.Lewis,Pr oblem ofPai n,p.17.
w
l
bid.
,
p.19
"|oão11: 4e9: 3.
I
J
|oniEarecksoncom JoeMusser Joni
, ,p.96.Vej atambém seuse¬cundol ivroUm PassoMai s,noqualelaescrevemaisacercada
so¬ber aniadeDeusedeseupr opósitoet erno.1'Exempl o:Hebr eus4:15;7: 26.
"•Deuteronômi o8:5;Pr ovérbios3: 11- 12;Hebr eus12: 5-11;Apocal i
pse3: 19.
"Sal mo66: 10;I saí
as48: 10;Zacar ias13: 91Pedr o1:6-7.
"■João15: 1-8.Cf.Isaí as5: 1-7,especi almenteov.7,eGál atas5:22- 23/comoevi dênciadequeo" fruto"si
gni
ficaret
idãoecar át
er
semel hant e*aodeCr isto.
v
'2Cor í
ntios12: 7-10eOséi as1—3.
IB
GeorgeD.Smi th(ed.),Teachi ngof theCat holicChur ch,pp.1141- 1146.'"PaulTour nier,Creat
iveSuff
eri
ng, pp.1-
5."'
I
saías42:1-
4;tal
vez
44: 1-5;49:1- 6;50:4-9;52: 12—53: 12." Exempl o:Mat eus5: 10-12;João15: 18-21;Fil
ipenses1:30;1Pedr o2:21;4:
12;2Timóteo3:12.
12
Exempl o:Mar cos10:38;2Cor ínti
os1: 5;Fili
penses3: 10;1Pedr o4:13;5:1.
li
Exempl o:At os14: 22;Romanos8: 17;2Ti móteo2: 11-12;1Pedr o4:13,5:1, 940;Apocalipse7:9,14.
"Efésios1: 4;Judas24;Romanos8: 18;2Cor í
ntios4:17;Romanos8: 2829;1João3: 2.
"CS.Lewi s, Problem ofPai n,pp.32, 36.26JohnPoul ton,FeastofLi f
e,p.52.27Mar cos13: 8;Romanos8: 22.2HP.
Yancey, Wher eisGodwheni thur ts?,p.63.^ Ignati
us, AdPol ycarp3.Cf.seuAdEph.VI L2.^ Ir
enaeus,Adversus

191
Haer
eses,
III
.16.
6.
31
Veja,
porexempl o,Stromatei
s,deClementedeAlexandri v.11eEzek.Hom.
a, ,
deOr í
genes,
VI.6.J.K.Mozleyapresent
aumapesqui sa
úti
ldascit
açõeser eferênci
aspatr
íst
icasem ImpassibüüyofGod.Vejatambém Suff
eri
ngoftheImpassibl
eGod, deB.R.Brasnet
t.32As
af
irmaçõesdequeDeusnãomudaseumododepensar ,suajust
içaousuacompaixãopodem serencontr
adasem Númer os23:19;1
Samuel15:29;Ezequiel18:25eMalaquias3:6.^
Will
iam Temple,Chri
stusVer
it
as,p.269.MVi
ncentTymms, ci
tadoporJ.K.Mozley,
l
mpassibil
it
yofGod, p.146.
35
Gênesi s6:6- 7;Juizes10: 16.
36
Jeremi as31: 20;31: 3;I saías49: 15;Oséi as11: 8.
37
Mar cos3: 5;João11: 35, 38;Lucas13: 34- 35;19: 41-44;Hebr eus4:15.
Vejat ambém oensai odeB.B.War fi
eld" TheEmot ionalLi f
eofOur
Lor d",reimpr essodeBi blicalandTheol ogi calSt udies( Scribners,1912)
em TheVer souandWor kof Christ,ed.SamuelG.Cr ai
g, pp.93- 145.
38
H.Wheel erRobi nson, Suf feri
ngHumanandDi vine, p.176.
39
JürgenMol tmann, Cr uci fi
edGod.Vej aaseçãonaspp.222- 230.
40
Dietri
chBonhoef f
er, Let tersandPaper s,p.361.
41
Extr dodeCor
aí ningoft heThi rdChur ch, deWal bertBühl mann, p.
125.
42
Or abiHugoGr ynouvi uest ahistóri
apel apr imei r
avezat ravésdeum t ioseuquesobr
evi
veuaBuchenwal
d.El
atem si
docont
adapor
váriosaut or esjudeus, et ambém porGer aldPr iestiandem CaseAgai nstGod,p.13.
43
Êxodo2: 24;Isaías63: 9;At os9: 4;Mat eus1: 23;25: 34-40.
44
P.T.For syt h,Justif
icat ionofGod, p.32.
Concl
usão
l
A.W.F.Blunt,Galati
ans,p.96.
2
Joachim Jeremias,CentralMessage,p.35.
3
A.W.F.Bl untGal
, at
ians,p.97.
4
Marti
nhoLut er
o, Evi
stlet
ot heGal
atians,p.272.5Cit
adoporRolandH.Bai
nton,em Er
asmusofChrist p.323.6Mar
endom, ti
nhoLut ero,
7 8
Epist
letotheGal ati
ans,p.527.Hebreus6: 4-6;10:26-27.Cf
.C.F.D.Moul
e,Sacri
fi
ceofChr
ist
,p.30.G.Campbel
lMorgan,Evangeli
sm,pp.
59-
60.

192

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