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Robert Graves E Raphael Patai. Hebraicas mitos o livro de Genesis Nova York Greenwich House
Distribuido pela Crow Publishers , Inc 1963, 1964, reimpressão de 1983 , p. 79
2
The best English translation is by E. A. Speiser in ANET, 101-103. Of the extant fragments, three (A,C,D)
derive from the Ashurbanipal library (7th cent. B.C) and the fourth (B) comes from the Amarna archieves
(14 th cent. B.C).
3
Reccentley W.H. Shea, Adam in Ancient Mesopotamian Traditions AUSS 15 (1977): 27-41; reprinted in
Bible and Spade 6 (1977): 38, 39
4
Thus Burrows, “Note on Adapa”, Or, no. 30 (March 1928), p. 24; T. Jacobisen, “The Investiture and
Anoiting of the Adapa in Heaven”, AJSL 46 (1930): 201-203 (reprinted in Towards the image of
Tammuz [Cambridge, Mass, 1970], pp. 48-51; The Treasures of Darkness (New Heaven, Conn., 1976),
pp. 115-116; J. Pedersen, “Winsdom and Immortaly”, Wisdom in Israel and in the Ancient Near East, ed.
M. Noth and D. Winton Thomas (Leiden, 1955): 244; Foster, p. 351; Shea, p. 34
De acordo com o fragmento A, linha 6, ele era o “modelo dos homens”, um “arquétipo humano”
e como alguns estudiosos tem sugerido, esse traço do caráter de Adapa o identifica como um
homem sábio que possuía inúmeras habilidades. 5
Ele é descrito como um sábio com conhecimento superior que lhe foi dado por Ea o que faz dele
o supervisor geral das atividades humanas da cidade de Eridu conforme o Tablet A, linhas 10-18.
Ele mesmo é contemporâneo do primeiro rei ante-diluviano, Alulim6. Assim ele é considerado o
primeiro Apkallu (homem sábio antediluviano).
O mito demonstra que a imortalidade é privilégio dos deuses e que não pode ser de posse de
nenhum homem, mesmo que seja o mais sábio.
Adapa é contido por Ea de buscar a imortalidade no tribunal de Anu, Adão é contido de perde-la.
Mas, depois de perder sua imortalidade Adão é detido de procurar por ela Gn 3.22.
Adapa e Adão ambos foram chamados perante as divindades para prestar conta de seus atos. Em
paralelo com o relato de Gn 3, Adapa recusou a imortalidade aonde Adão se recusou a evitar
perde-la.
O crime de Adapa foi o de quebrar a asa do vento Sul. Adapa quebrou o vento com sua palavra,
o que fez em posse de poder mágico, algo que explica o encantamento do fragmento D empregado
para dissipar doença.7
Diferente de Adão que se tornou o motivo de erro a não ser seguido pela humanidade, Adapa se
tornou o epítome da sabedoria e modele do que foi para gerações futuras.8
Já era comum na Mesopotâmia transmitir as informações por meio de ilustração. Vemos logo
abaixo um cilindro que mostra a figura feminina e masculina ambos diante de uma árvore, e que
se notarmos bem percebemos a figura de serpentes atrás de ambos:
Vemos claramente que a associação de serpentes e árvores juntamente com o homem e a mulher
não é algo que surgiu com a bíblia, mas, já era existente bem antes dela.
5
B. R. Foster A Visdom and the Gods in Ancient Mesopotamia “ Or n.s, 43 (1974); 345-349
6
Hallo “Antediluviam Cities p. 62 Lmbert and Millard Atra-Hasis p. 27
7
Thus Jacobsen The Investiture and Anoithing of Adapa pp 50-51; Foster p. 349
8
See n. 17 above, also Xella “L” inganno di E anel mito di Adapa pp. 260-61
O MAIOR PLÁGIO DA HUMANIDADE EDER MENDES
O maior plagio da humanidade!
Outro cilindro demonstra os protótipos dos chamados querubins registrados no Éden que
impediam a entrada de Adão no paraíso. Aqui os guardas negavam a Adapa o acesso ao pão da
vida que poderia conceder a imortalidade ao homem depois que o deus Anu ordenou a mudança
do domicilio.
Segundo o cristianismo foi a serpente a causadora do engano que levou o homem a perder a
imortalidade. No relato mesopotâmio foi Ea ou Enki o ushumgal “o grande serpente dragão” de
Eridu que impediu com que Adapa comesse o que lhe daria a imortalidade.