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"TRATADO SOBRE O TRABALHO"

A INVENÇÃO DO TRABALHO

"Aquele ou aqueles que inventaram o trabalho não queriam trabalhar, não queriam
fazer o trabalho pesado, e por isso colocaram outros para fazerem o trabalho pesado
pra eles!"

O filósofo, Imanuel Kant: "o homem é o único animal voltado ao trabalho".

Karl Marx: "O trabalho proletariado é explorado pelos burgueses".

Kung Fu Tsé (Confúcio), disse: "Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que
trabalhar nem um dia na tua vida".

Jesus Cristo disse em Mateus 6:25-34: "Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos
quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem
quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o
mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?

Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e
vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?, E
qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua
estatura?

E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos?, Olhai para os lírios do campo,
como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em
toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva
do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais
a vós, homens de pouca fé?

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que
nos vestiremos?, Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai
celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o
reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si
mesmo. Basta a cada dia o seu mal".

O Enuma Elish, o Épico da Criação Sumério-Babilônio, diz o seguinte nos seus


primeiros versos:

"Quando os deuses, semelhantes ao homem; suportavam a labuta (o trabalho),


carregavam o fardo (pesado do trabalho); o fardo dos deuses era grande; o trabalho
árduo, o trabalho excessivo. Os grandes Anunnaki, os Sete grandes (deuses
Anunnaki); estavam fazendo os Igigi (os deuses menores, de casta inferior)
trabalharem.

Os Igigi, então, se rebelaram (em motim, se insurgindo) contra a ditadura (governo)


de Enlil (também chamado Ea, chefe dos sete grandes deuses Anunnaki), incendiando
suas ferramentas (de trabalho na terra) e cercando a grande casa (palácio) de Enlil
(Ea) à noite, e pedindo um descanso justo para eles. Ao saber que o trabalho árduo
(dos Igigi) no canal de irrigação (dos rios Eufrates e Tigre, no entorno dos
pântanos da Mesopotâmia) é o motivo da inquietação (rebelião, motim, insurreição
dos Igigi), o conselho Anunnaki, para resolver o problema decidiu criar um novo ser
(o homem ou ser humano) para realizar o trabalho agrícola" (nos canais de irrigação
do Eufrates e do Tigre, para dar descanso aos Igigi, que eram uma casta inferior
entre os deuses Anunnaki).
O Paraíso acadiano (localizado ao redor da cidade de Acádia e do Império acádio, na
Mesopotâmia, onde surgiu o Império Sumério e a Babilônia) é descrito (assim como no
livro da Gênesis bíblica) como um jardim, no mito sumério de Atrahasis (Epopéia de
Atrahasis: o Noé sumério), onde as divindades de categoria (ou de casta) inferior
(os Igigi) foram colocadas para trabalhar (para fazer o trabalho árduo e pesado na
terra, o trabalho agrícola e os canais de irrigação na região da Mesopotâmia, para
os deuses superiores Anunnaki). O trabalho dos Igigi (deuses inferiores) era cavar
cursos de água (canais de irrigação saindo dos leitos dos rios Tigre e Eufrates,
para irrigar o solo na Mesopotâmia, onde ficava o Jardim Éden ou o Paraíso terrenal
onde o primeiro homem foi colocado para lavrar a terra, como está descrito no Livro
da Gênesis bíblica). Os Igigi trabalhavam para as divindades mais antigas (para os
deuses maiores, deuses superiores ou deuses de casta nobre, entre os Anunnaki).

-(Nota: O Império Acádio foi o primeiro império da Mesopotâmia, centrado na cidade


de Acádia e sua região circundante, que a Bíblia também chamava de "Acádia". O
império uniu os falantes acádios e sumérios sob um único govern).

O Livro da Gênesis bíblica, que foi escrito por Moisés (o hebreu e príncipe egípcio
que libertou o povo hebreu do cativeiro de 400 anos no Egito), narra a Criação do
homem, da terra e do céu e de tudo o que neles há, e também a epopéia do homem após
a sua expulsão do Jardim do Éden ou Paraíso bíblico que ficava localizado na
Mesopotâmia. Noé relata a história da criação e da prole de Adão (o primeiro homem)
e sua mulher Eva (a primeira mulher), narra o Dilúvio das águas de Noé, e a
história da Torre de Babel, que confundiu as línguas dos homens e os dividiu em
várias nações com línguas diferentes.

O Épico (acádio-sumério-babilônio) de Gilgamesh, também chamado de Enuma Elish e


Epopéia de Atrahasis, que são considerados os livros sagrados dos povos
mesopotâmicos, também narram a criação do homem e o dilúvio das águas com algumas
poucas diferenças da narrativa da Gênesis bíblica hebraica de Moisés.

O que há em comum nesse caso, é que a história da criação do homem e o dilúvio das
águas, está relatado em ambos os livros da Gênesis de Moisés (o primeiro livro da
Bíblia hebraica e cristã) e nos Épicos acádio, sumério e babilônio de Gilgamesh,
Enuma Elish e Atrahasis. Mas, o mais importante que nós devemos considerar, além
das histórias em comum narradas nesses livros, é que o povo hebreu esteve cativo na
Babilônia por 70 anos. Os hebreus ou judeus dso antigo Reino de Judá, foram
enviados para o exílio na Babilônia pelo rei babilônio Nabucodonosor II. Este
período histórico de 70 anos do cativeiro judeu na antiga Babilônia, foi marcado
pela atividade dos profetas do Antigo Testamento, Jeremias, Ezequiel e Daniel, que
narraram essa história em seus livros respectivos bíblicos com os nomes deles.

A primeira deportação ou diáspora do povo judeu para a Babilônia, foi em 609 a.C.
Em 598 a.C., Jerusalém foi sitiada e o jovem Joaquim, rei de Judá, rendeu-se
voluntariamente. O Templo de Jerusalém foi parcialmente saqueado e uma grande parte
da nobreza, os oficiais militares e os artífices, inclusive o Rei Joaquim, de Judá,
foram levados para o Exílio na Babilônia (na Mesopotâmia, onde atualmente está o
Iraque, às margens dos rios Tigre e Eufrates). Zedequias, tio do Rei Joaquim, foi
então, nomeado por Nabucodonosor II (rei da Babilônia) como rei vassalo
(subornidado ou súdito) do rei da Babilônia. 11 anos depois, em 587 a.C., houve uma
nova rebelião no Reino de Judá e ocorreu a terceira deportação ou diápora do povo
judeu para a Babilônia, com a consequente destruição da cidade de Jerusalém e do
seu Templo, o primeiro Templo de Jerusalém construído pelo rei judeu Salomão.

Em 548 a.C., o rei Pérsa Artaxerxes I, ordenou à Esdras que o Templo e a cidade de
Jerusalém fossem reconstruídos e que o povo judeu fosse libertado do cativeiro na
Babilônia após 70 anos de exílio e pudessem retornar à Israel. O Templo
reconstruído passou à chamar o Segundo Templo de Jerusalém, que foi onde Jesus
pregou. Mas. no ano 70 d.C. (após 40 anos da morte e ressurreição de Jesus) o
segundo Templo (reconstruído em 548 a.C.) foi destruído novamente pelos soldados
romanos que liderados pelo general romano Tito, cercaram a cidade de Jerusalém e
destruíram o Templo, restando apenas parte da muralha que rodeava o Templo, onde
hoje é o muro das lamentações.

Na época da Babilônia, uns poucos judeus remanescentes permaneceram na terra de


Judá (os mais pobres), sendo governados por Gedalias, nomeado por Nabucodonosor II=
como governador da Judeia. Dois meses depois, Gedalias foi assassinado e os poucos
habitantes que restaram em Judá fugiram para o Egito com medo de represálias, e a
terra de Judá (ex-Reino de Judá) ficou efetivamente sem habitantes e suas cidades
em ruínas.

O período dos 70 anos de cativeiro do povo judeu na Babilônia terminou no primeiro


ano de reinado do rei pérsa Ciro II (entre 538/537 a.C.), após a conquista pérsa da
cidade de Babilônia em 538 a.C.. Em consequência do Decreto de Ciro, os judeus
exilados foram autorizados a regressar à terra de Judá, em particular a Jerusalém,
para reconstruir o Templo. Na verdade, após a conquista Pérsa da Babilônia,
houveram três Decretos dos reis médo-pérsas, Ciro, Dario e Artaxerxes:

Através do decreto de Ciro, em 538 a.C., os judeus foram libertados do exílio na


Babilônia e foram autorizados à reconstruir o Templo em Jerusalém. Pelo decreto do
rei Dario, em 520 a.C., os judeus puderam retornar à Jerusalém e começarem a
reconstrução do Templo, a qual começou em 515 a.C.).

Em 457 a.C., no sétimo ano do reinado de Artaxerxes, mediante o decreto dele, o


sacerdote judaico Esdras foi autorizado à retornar para Jerusalém com quem ele
quisesse levar, e a cidade de Jerusalém foi reconstruída e os judeus obtiveram
novamente a autonomia nacional. Esdras retornou com o povo judeu à Israel no ano
457 a.C., e é essa data que deve ser usada como o ponto de partida para calcular o
tempo da Profecia de Daniel cap. 9, acerca das Setenta Semanas de anos (70 X 7 =
490), que são os 490 anos que foram determinados por Deus sobre o Povo de Israel e
a cidade de Jerusalém, e dos quais 483 anos e meio já se cumpriram desde a ordem de
Artaxerxes para reconstruir o Templo e a cidade de Jerusalém em outubro de 457 a.C.
até a crucificação de Jesus em Jerusalém em abril de 27 d.C. (outubro de 457 a.C. -
483 anos e meio = abril de 27 d.C.), restando portanto, mais 3 anos e meio no final
dos tempos para se cumprirem os 490 anos da Profecia.

Acredito que os últimos 3 anos e meio do mundo que completarão os 490 anos da
Profecia de Daniel cap. 9, começarão em abril de 2027 e terminarão 3 anos e meio
depois em outubro de 2030.

Em resumo, os escribas judeus, exilados na Babilônia por 70 anos, tiveram acesso às


tabuinhas de escrita cuneiforme suméria do Épico Enuma Elis ou Enuma Elish, o livro
sagrado da Babilônia que narra a criação e o dilúvio segundo os sumérios e
babilônios. Os escribas judeus, então, se apropriaram da história narrada no Enuma
Elish e adaptaram o seu conteúdo na elaboraração da história narrada no Gênesis
bíblico, omitindo algumas coisas e acrescentando outras para crirar uma narrativa
hebraica própria que contasse na versão deles a criação do homem e o dilúvio de
águas universal, e foi aí então que surgiu o Livro ou Pergaminho da Gênesis de
Moisés que fala de um Jardim do Éden ou Paraíso terreno na Mesopotâmia, da criação
do primeiro homem na terra e do dilúvio que hoje judeus e cristãos do mundo inteiro
conhecem.

Foram os escribas judeus da época do cativeiro babilônio, que escreveram toda a


Torá ou a Lei, chamados Pentateuco, que são os 5 primeiros livros da Bíblia
hebraica e cristã. Os escribas judeus do tempo da Babilônia, os fariseus judaicos
do Templo de Jerusalém e os primeiros cânones católicos, modificaram a história da
criação e do dilúvio narradas no Épico babilônio Enuma Elish e na Epopéia suméria
de Atrahasis e omitiram a verdade das pessoas e mascararam a verdadeira história da
criação e do dilúvio para controlar as massas humanas através da religião judaica e
cristã, por meio do Livro da Gênesis, o primeiro livro da Torá na Bíblia hebraica e
do Pentateuco na Bíblia cristã.

O Enuma Elish diz o seguinte nos seus primeiros versos:

'Quando os homens eram deuses' ('Enuma Elish' em sumério), eis que uma classe de
deuses inferiores chamados 'Igigi' (deuses inferiores), realizavam o trabalho
pesado na Terra para os 'Anunnaki' (deuses superiores). Os Igigi trabalhavam na
Terra drenando os pântanos ao redor dos rios Tigre e Eufrates na Mesopotâmia (atual
Iraque), e abrindo canais de água para irrigação agrícola e pastagem de animais.

Depois de 40 anos realizando o trabalho pesado para os Anunnaki (deuses superiores)


na Terra, os Igigi (os deuses inferiores) se rebelaram e foram até a entrada do
palácio de Enki (também chamado Ea, chefe dos Anunnaki) para protestar, porque não
queriam mais trabalhar como escravos para os Anunnaki (deuses superiores).

A solução encontrada pelos Anunnaki para resolver o motim dos Igigi, foi sacrificar
um deus Anunnaki para criar um novo ser que pudesse fazer o trabalho pesado dos
Igigi para os Anunnaki, na Terra. Então, um deus Anunnaki, até então, desconhecido
chamado 'Gesthu', se ofereceu em sacrifício para a criação do novo ser, e seu
sangue e sua carne foram misturados à argila (ao barro vermelho) da terra, e o
espírito do deus Anunnaki sacrificado passou a habitar no novo ser criado, que eles
chamaram de 'Lullu' (Homem) e de 'Lullu-Awilu' (Macho e Fêmea ou Homem e Mulher).
Gesthu então, tornou-se uma espécie de salvador dos Anunnaki, tendo se oferecido
ele próprio em sacrifício para que da sua carne, de seu sangue e de seu espírito
fosse criado um novo ser que à princípio foi criado para trabalhar para os Anunnaki
na Terra. Com a carne, o sangue e o espírito de Gesthu misturados à argila (ou
barro) da terra, de início foram criados 'Sete Lullu' (sete seres humanos do sexo
masculino) e 'Sete Awilu' (sete seres humanos do sexo feminino).

-'Gesthu', 'Gesu ou 'Jesu', é 'Jesus', do latim 'Iesus', nome que veio do grego
antigo 'Iesous', numa tradução greco-latina do nome hebraico 'Yeshua',
transliterado para a nossa língua como Joshua, Josué ou 'Jesus'. O nome 'Yeshua', é
uma forma abreviada de 'Yehoshua' (Josué ou Joshua em grego). O nome de Jesus em
hebraico transliterado é 'Yeshua Hamashiakh', que em grego transliterado é "Iesus
Khristos" (Jesus Cristo). Josué em grego também é 'Yehoshua' (conforme o livro dos
Hebreus 4:8 em grego). Em árabe 'Yeshua' é "Yasua".

Na Bíblia hebraica, a ortografia do nome 'Yeshua' aparece uma vez nos tempos do rei
Davi (em 1 Crônicas 24:1), como o sacerdote 'Jesua', e uma vez no tempo do rei
Ezequias (em 2 Crônicas 31:15), também como como 'Jesua', um dos servos de Coré.
Mas, o nome 'Yeshua' tornou-se bastante comum no tempo de Esdras e de Neemias,
referindo-se à alguns personagens traduzidos por 'Jesua' (com cerca de 27
referências).

Em uma única referência, em Neemias 8:17, a ortografia do nome 'Yeshua' é aplicada


à Josué, filho de Nun; dando a entender que 'Yeshua' é uma evolução do nome
'Yehoshua', ou uma outra forma de dizer o mesmo nome (Joshua ou Josué). No entanto,
o sacerdote Josué, do tempo de Esdras, é nomeado como 'Yehoshua' pelo profeta
Zacarias (Zacarias 3:1).

O nome 'Yehoshua' é também considerado como sendo o nome hebraico de "Jesus". Neste
sentido o nome é usado principalmente pelos cristãos em Israel, e na tradução
hebraica do Novo Testamento, como uma alternativa para a ortografia do nome 'Yeshu
ha Notzri', utilizada pelos rabinos ortodoxos. Em outros países o nome 'Yeshua' é
usado principalmente pelos judeus-messiânicos.

Existem outros relatos além do Livro da Gênesis bíblica, que surgiram no alvorecer
das civilizações antigas, como os assírios, os acadianos, os sumérios e os
babilônios. Esses textos foram sendo adaptados às condições sociais e religiosas de
cada cultura, e embora esses relatos sejam diferentes na sua estrutura, eles
apresentam fundamentos comuns com os relatos do livro da Gênesis hebraica ou
Gênesis bíblica; razão pela qual estes dois épicos sumério-babilônicos antigos se
destacam por serem genuínos e verdadeiros, tendo sido escritos em linguagem
cuneiforme em tábuas de argila.

A história da Criação encontra-se narrada no Épico sumério-Babilônico intitulado


'Enuma Elish' (que em sumério significa "Quando os Homens eram Deuses"), datado de
1600 anos antes de Cristo. A mesma história também encontra-se narrada na Epopéia
de 'Atrahasis' (a verdadeira história da Criação da Humanidade: do Homem e da
Mulher da Terra.

O Épico mesopotâmico, chamado 'Enuma Elish', sobre a criação do universo, escrito


em sete tabuinhas de barro ou argila, traz escrito entre suas linhas, o evento da
origem ou da criação do homem na Terra. Na sexta tabuinha, lê-se que o deus
Anunnaki rebelde 'Kingu' (Quingu), simpático à rebelião dos Igigi, após sua
derrota, é condenado a ser degolado (imolado, sacrificado) por 'Marduk', o deus
vitorioso. Seu sangue é usado então para formar o homem.

No Épico de Atrahasis, a versão é um pouco diferente do Épico Enuma Elish, onde uma
assembléia de deuses Anunnaki decide criar o homem mediante a morte de um ser das
divindades maiores (um deus Anunnaki chamado 'Gesthu', cuja pronúncia é 'Gesu'
('Jesu'), nome que nos lembra em muito o nome mais conhecido e sagrado para os
cristãos do mundo todo: 'Jesus'. No Épico de Atrahasis, os Anunnaki usaram a
expressão "'matemos um deus', assim todos os deuses podem ser purificados pelo
pingar do seu sangue. Deixai Nintu (também chamada Ninhursag, Ninmah, Nintud ,
Belet-ili ou Nin, Mami, a deusa-mãe dos Anunnaki) misturar o sangue (dele) com o
barro"… (ou argila da terra, para criar o homem).

Dessa maneira, é que o primeiro homem foi formado (com o sangue do deus Anunnaki
misturado ao barro ou argila da terra, ou seja, com o sangue do deus Anunnaki
chamado no Épico Enuma Elish de "Gesthu" e no Épico de Atrahasis de "Kingu", que
ofereceu-se em sacrifício em favor dos Igigi (os deuses menores que até então
realizavam o trabalho pesado na Terra para os Anunnaki ou deuses maiores). Do seu
sangue misturado ao barro da terra, a deusa-mãe Anunnaki (carinhosamente tratada
por Mami pelos Anunnaki, também chamada Nintu, Ninhursag, Ninmah, Nintud, Belet-ili
ou Nin), moldou o primeiro homem ou a humanidade primitiva, chamada Lullu e Lullu-
Awilu, uma fusão híbrida do deus Anunnaki que também chamava-se 'Awilu' (Awilu na
língua suméria quer dizer: pessoas da ''casta nobre', entre os Anunnaki). Diz-ser
que foi o deus Awilu quem incitou a rebelião dos 'Igigi' (deuses menores que
trabahlavam na terra para os Anunnaki ou deuses maiores). E foi à partir do
sacrifício do deus Awilu (também chamado Gesthu e Kingu) que foi criado ou modelado
o primeiro homem feito com o sangue e a carne do sacrificio do deus Awilu misturado
à argila ou barro da terra.

Awilu, na verdade é o nome da classe ou casta de deuses Anunnaki maiores ou


elevados, que pertencem a realeza dos Anunnaki. O nome verdadeiro do deus imolado é
'Geshtu' (pronunciado 'Gesu', 'Jesu' ou simplesmente: 'Jesus'). Sete homens e sete
mulheres foram criados no início com o sangue e a carne do sacrificio do deus Awilu
chamado Gesthu, misturado à argila ou barro da terra (conforme até mesmo o livro da
Gênesis bíblica relata).

-'Nintu', também denominada 'Ki', ou 'Ninmah' (a dama exaltada) e 'Ninhursag'


(rainha das montanhas), era a deusa da terra. 'Nintu' significa 'a senhora que dá à
luz', e era considerada, com 'An' (Anu ou Am), a mãe de muitos dos outros deuses.
Ela era igualmente irmã de 'En-lil' (apesar de aparecer no épico como sua mulher).
Nintu era filha de Nammu com 'En-lil', seu irmão.
Numa época remota da mitologia, 'Nintu' ou "Ninursag' (a deusa mãe dos Anunnaki),
foi separada do seu marido 'An', por En-lil (seu irmão), que a tomou para si. Nintu
ajudou 'Enki' a criar o Homem, do barro, para servir os deuses Anunnaki, tendo-o
amaldiçoado quando ele matou os oito filhos-árvore que teve com a filha 'Uttu'.
Nintu, Ninursague (ou Ninhursag), na língua sumeriana, "Nin" (Senhora), e "Hursag"
ou "Hur.sag" (Montanha sagrada), foi uma deusa ("dingir", termo que traduz, na
língua suméria, a palavra para 'deus' ou 'deusa').

Na mitologia Suméria, Nintu possivelmente nasceu da união de Anu e de Antu, embora


às vezes também figure como filha de Quisar. Era irmã de Enlil (En-lil) e de Enqui
(En-ki), com quem teve filhos. Nos primeiros dias da criação ela desceu do céu com
Enlil. Surge como progenitora da maioria dos deuses, dos Anunnaki (An-nun-na-ki:
Aqueles que desceram do céu à terra), os Iguigui e dos Utucu.

-Os Anunnaki, Anunáqui ("da-nuna", "da-nun-na-ke4-ne", ou "da-nun-na",


literalmente, "Filho(s) de Anu", são um grupo de divindades sumérias, acádias e
babilônicas. Os Anunnaki eram creditados como sendo descendentes de Anu (An ou Am),
o deus sumério do céu, e de sua consorte, a deusa da terra Ki (ou Qui).

-Os Iguigui (Igigi ou Igigu) são os deuses do céu na mitologia suméria da


Mesopotâmia. No mito mesopotâmico eles eram os deuses mais jovens que eram servos
dos Anunnaki, até que se rebelaram e foram substituídos pela criação dos humanos.

Os "Igigi", podemos relacioná-los com os corpos dos chamados "extraterrestres" que


são baseados no nosso DNA. Mas, eles não são humanos, muito embora eles sejam
semelhantes aos humanos, mas, seus corpos são como "capas" biomecânicas. Numa
melhor interpretação, os 'Igigi' são 'andróides'.
-'Andróide' significa 'semelhante ao homem'; uma espécie de robô com figura humana,
cujos movimentos um andróide reproduz. Do grego 'anér', 'andrós', «homem», +eidos,
«aspecto; forma».

'Andróide' é todo ser que tenha a forma e semelhança de um homem, em contraponto à


palavra 'ginoide' que serve para designar seres de forma feminina. Entretanto, pelo
uso da palavra "andróide" em várias obras de ficção científica, o termo passou a
ser usado mais específicamente para descrever robôs com aparência humana. O mesmo
não ocorreu com o termo ginoide, sendo muito poucos os livros e filmes a usarem
esse termo para descrever robôs com aparência de mulher. Assim, o termo androide
acabou sendo usado também para descrever os robôs de forma feminina.

Andróide é o aparelho ou máquina que se assemelha à figura humana, sendo seus


movimentos idênticos aos dos humanos. -(Nota: Não tenho muita convicção de que os
Igigi (deuses ou anjos caídos) sejam andróides, porém, em uma civilização
alienígena tão avançada como a dos Anunnaki, isso é perfeitamente possível, pois,
andróides são criaturas meio cibernéticas, meio biológicas, e a parte biológica
dessas criaturas misturada com a das mulheres humanas, poderia perfeitamente ter
gerado uma nova raça híbrida na Terra, como está relatado no livro da Gênesis
bíblia onde diz que os Nephlim (ou os Igigis) como deuses vassalos dos Elohim
(deuses Anunnaki), que eles procriaram com as filhas dos homens A mesma narrativa
pode ser encontrada com mais detalhes no Livro de Enoch e no Épico sumério-
babilônio 'Enuma Elish' (Quando os Homens eram Deuses).

Os Igigi eram os deuses menores do céu na mitologia da Mesopotâmia, os quais


realizavam o trabalho pesado para o Anunnaki na Terra. E embora, às vezes, Igigi
seja sinônimo de "Anunnaki", no mito Mesopotâmico os Igigi eram os deuses mais
jovens que eram servos dos Annunaki, até que se rebelaram e foram substituídos pela
criação dos humanos à partir do sacrifício de um deus Anunnaki que ofereceu-se em
sacrifício para a causa rebelde Igigi em favor dos Anunnaki. Eles, os Igigi eram
metade humanos-metade animais, ou metade humanos metade máquinas.
Alguns trabalhadores Igigi eram semi-inteligentes, enquanto outros não. É aos
espíritos dos Igigi que os homens modernos chamam de 'demônios' ou aqueles que
nunca foram humanos, muito embora pareçam humanos, ou melhor, humanóides
alienígenas (parte humanos, parte organismos cibernéticos, ou andróides na
concepção científica terrestre).

O étimo (ou a raíz) da própria palavra 'Igigi' (por vezes grafado como 'Igigu'),
tem um significado muito interessante. 'Igi' na língua suméria, é usado como
logograma (um símbolo ou grafema único que denota um conceito concreto ou abstrato
da realidade, um grafema simples que representa uma palavra ou morfema, que é uma
unidade linguística significativa) na língua acadiana, onde 'igi' significa 'olho';
'gi' significa 'penetração sexual', e 'gu' significa 'genuflexão' (ato de 'dobrar
o joelhos'). Nesse sentido, em termos gerais, o termo 'Igigi' ou 'Igigu' significa
algo assim como 'penetração sexual por genuflexão'.

O que isso quer dizer?

Isso quer dizer que os Igigi (os deuses inferiores) penetraram sexualmente as
filhas dos homens (as mulheres da Terra), e geraram uma raça híbrida de filhos
meio-Igigi, meio-humanos. Lembrando que os Igigi são uma casta de deuses inferiores
Anunnaki.

Nos Manuscritos do mar Morto (também chamados de Manuscritos de Qumran), em


4QHenoc(4Q202 [4QEn]), Col.II (= 1 Henoc 5,9-6,4 + 6.7-8-1), o profeta hebreu Enoch
(ou Enoque ou Enoc), narra o seguinte em seu livro considerado apócrifo (proibido)
para a Igreja:

..."Sucedeu que quando se multiplicaram naqueles dias os filhos dos homens (os
seres humanos), nasceram-lhes filhas formosas e belas (mulheres muito bonitas).Os
Vigilantes (The Watchers, em inglês, que são os Igigi), filhos do céu (Anunnaki),
viram-nas (as belas mulheres humanas) e as desejaram e se disseram uns aos outros:
'Vamos e escolhamos mulheres dentre as filhas dos homens e engendremos (geremos)
filhos'. Porém, (o Anjo) Shemihaza que era o seu chefe disse: 'Temo que não
queirais realizar essa obra, e seja eu sozinho culpável de um grande pecado'.

Responderam e lhe disseram todos: 'Juramentemo-nos todos e comprometamo-nos todos


sob a anátema uns com os outros, a não voltarmos atrás neste projeto até que
tenhamos realizado [esta obra...]

...e tomaram para si as mulheres, escolhendo entre todas e começaram a se


contaminar com elas, a ensinar-lhes a bruxaria e a magia... elas ficaram grávidas
deles e nasceram gigantes. Os gigantes conspiraram para matar os homens e para
devorá-los e começam a pecar contra os pássaros e animais da terra, e répteis, e
nos céus, e peixes do mar, e a devorar uns a carne dos outros, e bebiam sangue... a
impiedade era grande...

Como estavam perecendo uma parte dos homens da terra, seu grito subia aos céus.
Então, Miguel, Sariel, Rafael e Gabriel (os Arcanjos), olharam para a terra, (lá de
cima) do santuário dos céus, e viram muito sangue derramado sobre a terra e toda a
terra estava cheia de maldade e da violência que se pecava sobre ela... .

E Gabriel disse ao Senhor: 'Vai aos bastardos e aos filhos da fornicação e destrói
os filhos dos Vigilantes dentre os filhos dos homens; mete-os em uma guerra de
destruição, pois, não haverá para eles longos dias, nenhuma petição a seu favor
será concedida a seus pais'... .

E a Miguel disse o Senhor: 'Vai Miguel e anuncia a Shemihaza e a todos os seus


amigos que se uniram as mulheres... que seus filhos perecerão e eles verão a
destruição de seus queridos; acorrenta-os durante setenta gerações (cerca de 4.900
anos) nos vales da terra até o dia grande de seu juízo"...

-(Nota: Samyaza ou Shemihazah, é um anjo, que era encarregado de guardar o


conhecimento. Conta-se a história que, junto com o anjo Azazel e outros que estavam
no comando, dirigiram-se à Terra e conviveram com os humanos. Segundo o livro de
Enoque, o mesmo que relata a Bíblia que fora trasladado e o Eterno não deixou-o
provar a morte, foi um profeta levantado como boca de Yahuah para trazer juízos a
Samyaza que fizera um pacto juntamente com 200 sentinelas, guardiões da Terra
(melarins), em mútuos juramentos juraram no monte Hermon, coabitaram com mulheres e
nasceram anakis (nephilim), conta-se passo a passo o acontecido, onde os anjos
filhos dos céus se relacionaram sexualmente com mulheres, contaminado a Terra com
gigantes, profanaram a criação, por isso veio o dilúvio pra varrer a injustiça.

Vigias ou Vigilantes eram assim chamados os anjos descritos nos livros apócrifos de
Enoque.

Estão divididos em dois grupos: os Santos vigias e os "grigori" que são os


Vigilantes.

Os Grigori ou Vigilantes é como são chamados os 200 anjos que abandonaram sua
habitação original no céu e desceram à terra e se misturaram com as filhas dos
homens.

Enoch 15:1 "Então dirigindo-se para mim, Ele falou e disse: Ouve, não se atemorize,
justo Enoque, tu escriba da retidão: aproxima-te para cá, e ouve a minha voz. Vai,
dize às Sentinelas do céu, a quem te enviei para rogar por eles;tu deves rogar
pelos homens, e não os homens por ti. 2: Portanto, deves abandonar o sublime e
santo céu, o qual permanece para sempre; deitastes com mulheres; vos corrompestes
com as filhas dos homens; tomaste-a para ti esposas; agistes igual aos filhos da
terra, e gerastes uma ímpia descendência."

Segundo Enoque cap. 7:9 os líderes destes anjos eram: Samyaza, que era o seu
principal, Urakabarameel, Akibeel, Tamiel, Gadreel, Ramuel, Danel, Azkeel,
Saraknyal, Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe, Samsaveel, Ertael, Turel,
Yomyael, Azazyel (também conhecido como Azazel). Estes eram os perfeitos entre os
200 anjos, e o conhecimento (ou a ciência do bem e do mal) estava com eles.

Os Vigias ou Vigilantes Sagrados

No Monte Hérmon que significa o monte do acordo/aliança os 200 principais Grigori


"olharam as filhas dos homens e acharam que estas eram agradáveis aos seus olhos as
desejaram." Neste lugar eles fizeram um acordo entre eles. Todos eles sairiam e
tomariam para si as filhas dos homens, todas as que desejassem, e se fossem punidos
por isso, todos aceitariam o castigo por igual.

Enoque cap. 7:

3: "Então seu líder Samyaza disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na
realização deste empreendimento.

4: E que só eu sofrerei por tão grave crime.

5: Mas eles responderam-lhe e disseram: Nós todos juramos

6: (e amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção mas
executamos nosso empreendimento projetado.

7: Então eles juraram todos juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por mútuo
juramento. Todo seu número era duzentos, os quais descendiam de Ardis, o qual é o
topo do monte Armon."

Os Santos Vigias foram depois enviados por Deus para castigar e tentar reorganizar
o caos que os nephilim, filhos dos Grigori com as filhas dos homens, causaram na
terra. Na verdade os Nephilins eram os filhos que nasceram da união entre os
humanos e os anjos rebelados.

Segundo os livros de Enoque estes santos vigias eram liderados por Miguel. Entre os
seus seis companheiros, todos eles Arcanjos, estava Rafael, Gabriel, Uriel e
Sariel.

Estes são os nomes dos anjos Sentinelas: (Enoch 20:1)

Uriel, um dos santos anjos, o qual preside sobre o clamor e o terror.

Rafael, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos homens.

Raguel, um dos santos anjos, o qual inflige punição ao mundo e às luminárias.

Miguel, um dos santos anjos, o qual, presidindo sobre a virtude humana, comanda as
ações.

Sarakiel, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos filhos dos
homens que transgridem.

Gabriel, um dos santos anjos, o qual preside sobre Ikisat, (serpente) sobre o
paraíso e sobre o querubim.

Alguns destes santos vigias são mencionados varias vezes na Bíblia e em outros
livros de Enoque e Jubileus.

Na Bíblia alguns desses anjos são chamados de os sete anjos do apocalipse


(Apocalipse) ou simplesmente 'vigias' (Jeremias 31:6, Daniel 4:17, e Miqueias
7:14).

Quem são os anjos de Grigori? – A verdade sobre Grigori – Os observadores ou


vigilantes

Para entender quem são os Anjos de Grigori, primeiro precisamos entender o que a
palavra “grigori” significa. A palavra vem do grego “egrgoroi” e se traduz como “Os
Vigilantes”. Agora ficaria claro quem são os grigori. Eles são o grupo de anjos que
se rebelaram contra Deus. E sua rebelião resultou na sua queda.

Os Grigori (os Egrgoroi) ou os Vigilantes do Livro de Enoque, são os Igigi (os


deuses Anunnaki inferiores) do Épico babilônio Enuma Elish.

Os Vigilantes (ou Os Vigias: The Watchers) são muito populares. Eles aparecem em
vários filmes e séries. E eles são conhecidos principalmente por cair na Terra,
dormindo com mulheres humanas e resultando nos Nefilins (os gigantes de outrora).

O 1º livro de Enoque descreve não apenas as ações dos Anjos de Grigori na Terra,
mas, também sua queda.

Os Anjos de Grigori ou Observadores no Livro de Enoch

Enoque chama esses anjos rebeldes de “Os Filhos do Céu”, dizendo-nos que eles eram
santos anjos de Deus ou Seres Celestiais, antes da rebelião e da queda. Enoque diz
que eles eram em número de 200. E eles tinham numerosos chefes conhecidos como os
chefes de Dezenas. Mas, os chefes mais notáveis são Lúcifer e Semyaza. Outros
chefes servindo sob Semyaza, eram: Arakeb, Rameel, Tamel, Ramel, Danel, Braqyel,
Asel, Ezeqel, Arbaros, Ananel, Batrel, Zaqeel, Kestarel, Arzyal, Sasomaspweel,
Turel e Yamayol.

Quando os 200 observadores, vigilantes ou Grigori descem para a Terra, eles começam
a ensinar artes secretas aos seres humanos. Tais como magia, métodos de cura
sombria, alquimia, encantamentos e rituais.

Azazel era um desses professores. Ele ensinava os humanos como fazer armas e como
começar uma guerra. Outros observadores ensinavam outros conhecimentos sagrados.
Amasras, por exemplo ensinava os humanos a fazer mágica. Tamel os ensinava sobre as
estrelas. E Kokarerel ensinava os signos do zodíaco e a astrologia.

Enquanto isso, outros observadores decidiram cometer adultério com mulheres


humanas. Os resultados dessa relação sexual dos Grigori ou Vigilantes, foi os
gigantes chamados Nephilins, filhos híbridos desses Anjos caídos com mulheres
terrenas. Esses gigantes que são citados na Bíblia se voltaram contra as pessoas
matando e canibalizando-as, e até mesmo bebendo seu sangue.

Os anjos Grigori são perigosos, em primeiro lugar, porque eles são anjos caídos.
Eles não trouxeram apenas a guerra ao nosso mundo, mas, também o pecado, a
corrupção, a opressão e o ódio.

Enoque conta-nos em seu livro o que aconteceu depois que os observadores ou


vigilantes (os Grigori ou Igigi) transformaram nosso mundo em um “inferno”. Segundo
o livro de Enoque, Arcanjos como Michael (Miguel), Gabriel e Sarafel, decidiram
convencer Deus a agir para parar o sofrimento das pessoas na Terra, e foi então,
que segundo o que a Bíblia nos conta, Deus decidiu que era hora de enviar um Grande
Dilúvio de águas, que iria varrer não apenas os maus da Terra, mas, toda a vida, à
exceção de um pequeno grupo de 8 pessoas, que seria Noé ou Atrahasis e sua
família..

Além disso, Deus deu uma missão secreta ao Anjo Rafael. Ele tinha que capturar
Azazel, o demônio da guerra, e jogá-lo na escuridão. Então, o Anjo Rapael veio para
a Terra, e faz um enorme buraco no deserto, e lançou Azazel no buraco. O Anjo
Gabriel também recebeu uma missão importante. Ele tinha que destruir os filhos dos
Vigilantes (dos Grigori, Egrgoroi ou Igigi), também conhecidos como os Nefilins
Gigantes.

E o Anjo Miguel se tornou o mensageiro. Deus o enviou à Semyaza, o chefe dos


Observadores (Vigias ou Vigilantes), para informá-lo sobre seu fim próximo. Todos
os observadores acabaram enterrados sob as pedras até o dia do julgamento.

Sendo informados de que Deus uniria suas esposas e filhos por 70 gerações, os Anjos
de Grigori convidaram Enoque para ajudá-los. Eles imploram a Enoque para escrever
uma oração para pedir perdão a Deus. O profeta escreve e lê suas orações, até que
ele adormece. Em seu sono, ele tem uma revelação de que as orações dos Vigias não
serão ouvidas. Portanto, seu fim será inevitável.

A mensagem final de Deus aos Vigias, através de Enoque, é que “porque eles (os
Vigias) rejeitaram o Céu, eles não terão paz”!

A palavra Grigori na bíblia?

Os "grigori" é uma palavra usada na Bíblia, exclusivamente em Daniel. Fora da


Bíblia aparece em algumas obras apócrifas e tem o significado genérico de "Anjos".
Essas obras foram escritas em hebraico, mas, a versão em grego dessas passagens
usou a palavra "Gregori" para traduzir o hebraico "ir". Portanto, "Gregori" é uma
palavra grega ("oi gregoroi"), que significa "vigilantes" ou "guardiães".

Em Daniel, o termo "Vigilante" aparece no capítulo 4, nos versículos 10, 14 e 20


(em algumas versões nos versículos 13,17 e 23). Na literatura apócrifa, aparece
espcialmente no Livro de Enoc, nos Jubileus, nos Testamentos dos Patriarcas e no
Documento de Damasco.

Particularmente em Daniel, o seu significado é aquele de um ser sempre em vigília,


ao serviço de Deus. Compara-se com a visão de Ezequiel 1:18, que cita 'rodas cheias
de olhos", e de Zacarias 4:10, que dá aos anjos o título "olhos do Senhor".

A literatura apócrifa liga essa figura com os arcanjos caídos ou decaídos (ver
Gênesis 6:4). Na tradição posterior, os "Vigilantes" se tornam os "Anjos da
guarda".

Os Igigi

Na mitologia caldéia , os Igigi ou Igigu eram deuses menores na antiga literatura


mesopotâmica . Esta palavra foi usada para designar o conselho supremo dos deuses
das áreas celestiais e seu lugar. Os Igigi trabalharam para os Anunnaki, cavando
valas e drenando canais. 2 Um dia, já cansados, rebelaram-se como contam as lendas
dos poemas épicos Enuma Elish e Atrahasis . Depois disso, eles se tornaram uma
série de demônios ou entidades malignas. No período acadiano encontramos o termo
IGI.GI, também de raízes sumérias.

O supracitado Sumerian Lexicon tem o significado dos seguintes termos para os


Igigi:

IGI: olhos); Veja; face, aspecto, aspecto anterior (ig duplo, 'portão') [frequência
IGI arcaica: 21], para ver.
gi: cercar, sitiar, bloquear (círculo + descer).
gi: jovem (pequeno e fino como uma bengala).

Usando essas representações e transliteração, podemos estender o sentido 'jovem' de


falar com os deuses mais jovens, ou 'cercar/sitiar', que pode ser uma validação do
conceito de que os Igigi foram descritos como os deuses que permaneceram no céu ao
redor da terra. Além disso, o termo IGI.GI também pode ser uma duplicação do
radical IGI = 'aparência'. Na reduplicação de partículas, muitas vezes é usado como
plural ou para indicar sotaque, como o encontramos na história do Dilúvio, quando é
chamado de barco de Ziusudra ( Noé bíblico ):

MA2.GUR.GUR significa um barco que pode rolar e virar , ou em NA4.GUL.GUL no mito


chamado "um shir do sul de Ninurta".

Neste caso, o uso enfático de IGI duplicado é consistente com o significado de 'The
Watchers' (Os Observadores ou Os Vigilantes), o mesmo termo usado pela Bíblia para
identificar os Nephilim.

Igigi são os deuses do céu na mitologia da Mesopotâmia (Acádia, Suméria e


Babilônia). Embora, às vezes o nome "Igigi" seja sinônimo do termo "Anunnaki", no
mito da criação babilônica chamado Enuma Elish, os Igigi eram os deuses mais jovens
que eram servos dos Annunaki, até que se rebelaram e foram substituídos pela
criação dos seres humanos. Eles eram metade humanos metade animais. Alguns entre os
trabalhadores Igigi eram semi-inteligentes, enquanto os outros não. É a seus
espíritos que os homens modernos chamam de demônios, ou aqueles que nunca foram
humanos.

O nome "Igigi" tem origem desconhecida. 'Igi' significa (olho) na língua suméria, e
é usado como logograma na língua acadiana; e 'gi' significa "penetrar
sexualmente".

Portanto, Igigi poderia ser traduzido como "Olhos no céu"; "Os Observadores" que
defloram (no caso, as belas filhas dos homens, as mulheres terrenas).

Observador (Anjo Observador, Viagia ou Vigilante)

Observador (em aramaico ʿiyr , plural ʿiyrin', na transliteração para o Teodotiano,


'ir'; da raiz do Hebraico, "acordado, vigilante", do grego 'egregoroi' ou
"Vigilantes", "aqueles que estão acordados"; guardas ou "guardiões",
"observadores", vigias ou vigilantes), é um termo usado em conexão com os anjos
bíblicos. The Watchers (Os Vigilantes) ocorre tanto no plural quanto no singular no
Livro de Daniel (4º e 2º século a.C.), onde é feita referência à santidade dos
Vigilantes. Os livros apócrifos de Enoch (2º e 1º séculos a.C.) referem-se tanto
aos bons como aos maus Vigilantes, com foco principal nos rebeldes (anjos caídos,
os igigi ou grigori).

No livro de Daniel 4:13, 17, 23 ( ESV ) há três referências à classe de


"observador, santo" (observador, aramaico `iyr ; sagrado, aramaico qaddiysh ). O
termo é introduzido por Nabucodonosor, que diz ter visto "um vigia, um santo,
descer (verbo no singular) do céu ". Ele descreve como em seu sonho o observador
diz que Nabucodonosor vai comer grama e enlouquecer e que essa punição é "por
decreto dos observadores, a exigência da palavra dos santos" ... "os vivos podem
saber que os O Altíssimo governa no reino dos homens. " Depois de ouvir o sonho do
rei, Daniel considera por uma hora e então responde:

E porque o rei viu um vigia, um santo, descer do céu e dizer: 'Derrube a árvore e
destrua-a, mas deixe o toco de suas raízes na terra, amarrado com uma cinta de
ferro e bronze, no macia a grama do campo, e que ele seja molhado com o orvalho do
céu, e que sua porção seja com os animais do campo, até que sete períodos de tempo
passem sobre ele ', esta é a interpretação, ó rei: decreto do Altíssimo, que veio
sobre o rei meu senhor, para que você seja expulso do meio dos homens, e sua morada
seja com os animais do campo. Serás feito comer erva como um boi, e serás molhado
com o orvalho do céu, e sete períodos de tempo passarão sobre ti, até que saibas
que o Altíssimo governa o reino dos homens e o dá a quem ele vontade.

O reformador protestante luterano Johann Wigand via o observador no sonho de


Nabucodonosor como o próprio Deus ou o Filho de Deus . Ele promoveu o pensamento
trinitário ligando o versículo 17 ("Este assunto é por decreto dos observadores")
com o versículo 24 ("este é o decreto do Altíssimo").

Os estudiosos vêem esses "observadores, santos" como talvez mostrando uma


influência da religião babilônica , que é uma tentativa do autor desta seção de
Daniel de apresentar os deuses babilônios de Nabucodonosor reconhecendo o poder do
deus de Israel como "Altíssimo". [8] A versão da Septuaginta grega difere do Texto
massorético aramaico : por exemplo, o texto aramaico é ambíguo sobre quem está
contando a história do versículo 14, seja Nabucodonosor ou o observador em seu
sonho.

Os Livros de Enoch

Nos Livros de Enoque , o primeiro Livro de Enoque dedica muito de sua atenção à
queda dos observadores.
O Segundo Livro de Enoque se dirige aos observadores (do grego Egregoroi) que estão
no quinto céu, onde ocorreu a queda.
O Terceiro Livro de Enoque dá atenção aos observadores não caídos.

O uso do termo "observadores" é comum no Livro de Enoque . O Livro dos Vigilantes


(1 Enoque 6–36) ocorre nos fragmentos aramaicos com a frase irin we-qadishin ,
"Vigilantes e Santos", uma referência ao aramaico Daniel. [11] O aramaico irin
"observadores" é traduzido como "anjo" (grego angelos , malah copta ) nas traduções
grega e etíope, embora o termo aramaico usual para anjo malakha não ocorra no
aramaico Enoque.

Alguns [ quem? ] tentaram datar esta seção de 1 Enoque por volta do século 2 a 1 aC
e acreditam que este livro é baseado em uma interpretação da passagem dos Filhos de
Deus em Gênesis 6, segundo a qual anjos acasalaram com fêmeas humanas, dando origem
a uma raça de híbridos conhecida como Nephilim . O termo irin é aplicado
principalmente a observadores desobedientes que somavam um total de 200, e dos
quais seus líderes são nomeados, mas igualmente iri aramaico ("observador"
singular) também é aplicado aos arcanjos obedientes que os acorrentam, como Rafael
(1 Enoque 22: 6).

No Livro de Enoque , os observadores ( aramaico ‫עִירִ ין‬, iyrin ) são anjos enviados à
Terra para cuidar dos humanos. Eles logo começam a cobiçar as mulheres humanas e,
com o estímulo de seu líder Samyaza , desertam em massa para instruir ilicitamente
a humanidade e procriar entre elas. A descendência dessas uniões são os Nephilim ,
gigantes selvagens que pilham a terra e colocam a humanidade em perigo.

Samyaza e seus associados ensinaram ainda mais às suas cargas humanas artes e
tecnologias, como armamento, cosméticos, espelhos, feitiçaria e outras técnicas
que, de outra forma, seriam descobertas gradualmente ao longo do tempo pelos
humanos, e não impingidas a todos de uma vez. Eventualmente, Deus permite um Grande
Dilúvio para livrar a terra dos Nephilim, mas primeiro envia Uriel para avisar Noé
para não erradicar a raça humana. Os observadores estão presos "nos vales da Terra"
até o Dia do Julgamento ( Judas versículo 6 diz: "E os anjos que não guardaram seu
primeiro estado, mas deixaram sua própria habitação, ele os reservou em cadeias
eternas sob as trevas para o julgamento de o grande dia").

Os chefes das dezenas, listados no Livro de Enoque, são os seguintes:

7. E estes são os nomes de seus líderes: Sêmîazâz , seu líder, Arâkîba , Râmêêl,
Kokabiel , Tamiel , Ramiel , Danel , Êzêqêêl , Baraqijal , Asael , Armaros ,
Batârêl , Ananel , Zaqîêl , Samsâpêêl , Satarêl , Turel , Jômjâêl , Sariêl . 8.
Estes são seus chefes de dezenas.

-  Tradução de RH Charles , O Livro dos Vigilantes , Capítulo VI.


O livro de Enoque também lista os líderes dos 200 anjos caídos que se casaram e
iniciaram uma união não natural com mulheres humanas e que ensinaram conhecimentos
proibidos. Alguns também estão listados no Livro de Raziel (Sefer Raziel
HaMalakh) , no Zohar e nos Jubileus .

Araqiel (também Arakiel , Araqael, Araciel, Arqael, Sarquael, Arkiel, Arkas)


ensinou aos humanos os sinais da terra. No entanto, nos Oráculos Sibilinos, Araqiel
é referido não como um anjo caído , ou observador, mas como um dos cinco anjos que
conduzem as almas dos humanos ao julgamento, os outros quatro sendo Ramiel ,
Uriel , Samael e Azazel .
Armaros (também Amaros ou Armoniel) em Enoque, ensinei à humanidade a resolução de
encantamentos.
Azazel ensinou os humanos a fazer facas, espadas, escudos e como criar ornamentos e
cosméticos.
Gadreel (ou Gader'el) ensinava a arte da cosmética, o uso de armas e golpes
mortais.
Baraqel (Baraqiel) ensinou astrologia .
Bezaliel mencionado em Enoque I, omitido na maioria das traduções por causa de
manuscritos danificados e transmissão problemática do texto .
Chazaqiel (às vezes Ezeqeel ou Cambriel) ensinou aos humanos os sinais das nuvens (
meteorologia ).
Kokabiel (também Kakabel, Kochbiel, Kokbiel, Kabaiel e Kochab), No Livro de Raziel
ele é um anjo sagrado de alto escalão. Em Enoque I, ele é um observador caído,
residente dos reinos inferiores , e comanda 365.000 espíritos substitutos para
cumprir suas ordens. Entre outras funções, ele instrui seus colegas em astrologia.
Penemue "ensinou à humanidade a arte de escrever com tinta e papel" e ensinou "aos
filhos dos homens o amargo e o doce e os segredos da sabedoria". (I Enoque 69,8)
Sariel (também Suriel ) ensinou à humanidade sobre os cursos da lua (que já foi
considerado conhecimento proibido).
Samyaza (também Shemyazaz, Shamazya, Semiaza, Shemhazi, Semyaza e Amezyarak) é um
dos líderes da queda do céu no Vocabulaire de l 'Angelologie .
Shamsiel , que já foi um guardião do Éden conforme declarado no Zohar , serviu como
um dos dois principais assessores do arcanjo Uriel (o outro assessor sendo Hasdiel)
quando Uriel carregou seu estandarte para a batalha, e é o cabeça de 365 legiões de
anjos e também coroa orações , acompanhando-os até o 5º céu . Em Jubileus , ele é
referido como um dos Vigilantes. Ele é um anjo caído que ensina os sinais do sol .
Yeqon ou Jeqon ( hebraico : ‫ יָקּום‬, romanizado : Yaqum , lit.  'ele se levantará')
foi o líder que primeiro tentou os outros Vigilantes a terem relações sexuais com
humanos. Seus cúmplices foram Asbeel , Gadreel, Penemue e Kasdaye (ou Kasadya),
todos identificados como " satãs " individuais .
O relato do Livro de Enoque foi associado à passagem em Gênesis 6: 1-4, que fala de
Filhos de Deus em vez de Vigilantes:

Quando os homens começaram a se multiplicar na terra e as filhas nasceram para


eles, os filhos de Deus viram como as filhas dos homens eram lindas, e então
tomaram para suas esposas quantas delas escolheram. Então o Senhor disse: "Meu
espírito não permanecerá no homem para sempre, visto que ele é apenas carne. Seus
dias compreenderão cento e vinte anos." Naquela época, os Nephilim apareceram na
terra (assim como mais tarde), depois que os filhos de Deus tiveram relações
sexuais com as filhas do homem, que lhes deu filhos. Eles foram os heróis da
antiguidade, os homens de renome.

Gênesis 6: 1-4:

Segundo Livro de Enoque

O pseudepígrafo judeu Segundo Livro de Enoque ( Enoque eslavo ) refere-se aos


Grigori , que são os mesmos que os Vigilantes de 1 Enoque. [14] A palavra eslava
Grigori usada no livro é uma transcrição da palavra grega ἐγρήγοροι egrḗgoroi , que
significa "desperto". [16] O equivalente hebraico é ‫ערים‬, que significa "acordado",
"acordado".

O capítulo 18 apresenta os Grigori como inúmeros soldados de aparência humana, "seu


tamanho sendo maior do que o dos grandes gigantes". Eles estão localizados no
quinto céu e identificados como "os Grigori, que com seu príncipe Satanail
rejeitaram o Senhor da luz". Uma versão de 2 Enoque acrescenta que seu número era
de 200 miríades (2 milhões). Além disso, alguns "desceram à terra do trono do
Senhor" e ali casaram-se com mulheres e "sujaram a terra com suas obras",
resultando em confinamento subterrâneo. O número daqueles que desceram à terra é
geralmente estimado em três, [citação necessária ],mas Andrei A. Orlov, enquanto
cita o texto dizendo três, comenta em uma nota de rodapé que alguns manuscritos os
colocam em 200 ou mesmo 200 miríades.

O capítulo 29, referindo-se ao segundo dia da criação, antes da criação dos seres
humanos, diz que "alguém da ordem dos anjos" ou, de acordo com outras versões de 2
Enoque, "alguém da ordem dos arcanjos" ou "uma das fileiras dos arcanjos" "concebeu
um pensamento impossível, colocar seu trono mais alto do que as nuvens acima da
terra, para que ele pudesse se tornar igual ao poder [do Senhor]. E [o Senhor] o
jogou do alto com seus anjos, e ele estava voando no ar continuamente acima do sem
fundo. " Embora neste capítulo o nome "Satanail" seja mencionado apenas em um
título adicionado em um manuscrito, este capítulo também é freqüentemente entendido
como uma referência a Satanail e seus anjos, os Grigori.

O Dicionário Mercer da Bíblia faz uma distinção entre os Grigori e os anjos caídos,
afirmando que no quinto céu, Enoque vê "os gigantes cujos irmãos eram os anjos
caídos".

A recensão mais longa de 2 Enoque 18:3 identifica os prisioneiros do segundo céu


como os anjos de Satanail.

O Livro dos Gigantes

A história dos Vigilantes também é mostrada no Livro dos Gigantes.

Filo de Biblos

De acordo com PrEv 1.10.1-2 de Filo de Biblos , Sanchuniathon mencionou "alguns


seres vivos que não tinham percepção, dos quais surgiram seres inteligentes, e eles
foram chamados de Zofasemim ( hebr. Șōpē-šāmayim , isto é, 'Vigilantes do céu '). E
eles tinham a forma de um ovo".

Livro dos Jubileus

O termo "Vigilantes" ocorre no Livro dos Jubileus ( Jubileus 4:15, 5:1).

Documento de Damasco Documento

Uma referência à "queda dos observadores do céu" é encontrada em hebraico no


Documento de Damasco 2:18, ecoando 1 Enoque 13:10.

Cabala

O Zohar faz referência aos "observadores" do sonho de Nabucodonosor.

De acordo com Jonathan Ben-Dov, da Universidade de Haifa , o mito dos observadores


começou no Líbano quando escritores aramaicos tentaram interpretar as imagens em
monumentos de pedra da Mesopotâmia sem conseguir ler seu texto acadiano.

Amar Annus, da Universidade de Tartu, argumenta que os Vigilantes pretendiam ser


representações polêmicas do Apkallu mesopotâmico, que deu sabedoria ao homem antes
do dilúvio (que é retratado como uma influência corruptora na literatura
enoquiana).

Os Vigilantes são os Sentinelas (The Watchers) e eles são retratados como tendo
sido expulsos do Céu depois de decidirem ajudar a humanidade.

A ANTIGA CONFUSÃO QUE MUDOU A REALIDADE DA “QUEDA DOS ANJOS”!


Postado por Xaniel777 em 26 de setembro de 2010

02 de março de 2010
Esta pesquisa vem do Oracle63 . É apenas uma das muitas fontes que qualquer pessoa
pode estudar para buscar a verdade. Entre outras fontes, o erudito bíblico Zecharia
Sitchin , que é famoso por sua habilidade de traduzir os antigos sumérios e outros
textos antigos.
Antes de começar, queria apontar algumas coisas para que não houvesse mal-
entendidos. Como eu disse no último blog, Deus existe, assim como os Anjos da
Guarda e os Guias Espirituais.
Esses Anunnaki nunca devem ser confundidos como nosso Deus ou os Anjos, apesar de
sua capacidade de fazer o homem antigo acreditar que o eram. Os escritos antigos
(aos quais nos referimos como o Antigo Testamento ) não são o que parecem.
No entanto, eu realmente acredito que o Novo Testamento é genuíno, embora eu também
sinta que pode estar alterado e incompleto. ' nuff disse, agora ao assunto : " Os
Anunnaki não são os Nephilim ou os Anjos Caídos ".
Este é um equívoco comum sustentado pelas massas. Para esclarecer meu ponto,
revisaremos a mitologia antiga usando contos sumérios e bíblicos . Examinaremos
esses " Nephilim " e " Anjos Caídos " para procurar sua contraparte suméria.
Primeiro, devemos entender quem são os Anunnaki, quem são os Nephilim e quem são os
Caídos. Os Anunnaki eram deuses da criação sumérios. Ao contrário dos contos
bíblicos modernos, o panteão sumério era politeísta, o que significa que eles
tinham muitos deuses de diferentes posições. Os sumérios creditaram a criação aos
Anunnaki, o homem também estava entre suas criações.
Os Deuses Enki e sua irmã Ninhursag moldaram a humanidade à sua imagem. Enki era o
segundo em comando sob seu irmão Enlil . Enlil era o Senhor da Terra e estava no
controle da obra de Deus aqui, que consistia em agricultura e mineração. Com isso
dito, os Anunnaki não eram os únicos " deuses " no panteão sumério.
Havia também um nível inferior de deuses chamado Igigi , que significa “ Aqueles
que observam e veem ”. O épico de Atrahasis ( Poema da Supersage ) é um longo épico
que merece mais atenção do que aqui.
No épico, a sociedade celestial é dividida em duas classes. O trabalho nos campos
era realizado por deuses de segunda categoria, os Igigi, em nome dos deuses mais
importantes, os líderes chamados de Anunnaki.
A história começa com uma revolta dos Igigi. Eles bateram a porta e entraram em
greve, protestando diante de seu principal empregador, Enlil. Nenhum trabalho nos
campos significa fome, então os deuses em pânico convocaram uma assembléia geral
presidida pelo próprio chefe Anu .
A solução proposta pelo inteligente Enki é criar uma humanidade que teria como
dever primordial trabalhar no campo, cumprir o papel de servo dos deuses. Os homens
alimentam, vestem e protegem os deuses e assim substituem o trabalho feito
anteriormente pelos Igigi, e é por isso que o homem tem que trabalhar tanto ... seu
único propósito é ser devotado aos deuses. ( DEFINIÇÃO OFICIAL do Igigi )
Os Igigi, ( o plural é Igigi, o singular é Igigu ), foram os 300 deuses menores sem
nomes individuais que permaneceram no Céu depois de 600 deuses menores, ( mais
tarde também conhecidos como Anunnaki ), deixaram o Céu para cultivar alimentos
para os deuses vivendo na Terra. A história dos Igigi é bastante simples. Os deuses
menores se revoltaram contra os Anunnaki, os mais altos escalões dos deuses na
Terra.
A reclamação foi tão grande que o Pai Celeste Anu teve que estar presente para
ouvir e resolver o problema. Também é importante notar que os sumérios foram os
primeiros a escrever a história do Grande Dilúvio .
Nesse conto, aprendemos que Enlil se cansou dos clamores do homem. Ele debateu a
destruição da humanidade com os outros Anunnaki.

O irmão de Enlil, Enki, protestou contra o dilúvio, mas foi condenado. O homem
seria arrastado por uma grande inundação. Secretamente, Enki falou com um homem
chamado Ziusudra e disse-lhe como criar uma arca para sobreviver ao dilúvio que se
aproximava.
Este conto encontra eco no conto acadiano / babilônico de Gilgamesh e também na
Torá hebraica no conto de Noé . Visto que o progenitor dos hebreus, Abraão, era da
cidade babilônica de Ur, faz sentido como essa “ lenda ” criou suas raízes.
Mantendo a conexão suméria / hebraica em mente, passamos para os Nephilim e a
história da revolta angelical ( mais conhecida como Anjos Caídos ).
Primeiro, vamos ter uma ideia de quem eram essas divindades dos contos bíblicos. Os
anjos caídos são falados brevemente na Bíblia. No livro de Enoque, aprendemos muito
mais sobre sua história.
Houve uma revolta angelical contra o ” Céu “. Os anjos estavam com ciúmes porque
agora deveriam servir à humanidade. Esta revolta levou ao cruzamento com " As
Filhas dos Homens ".
Isso é mencionado nas primeiras partes da Bíblia, brevemente. O livro de Enoque se
aprofunda nesse assunto. O que é mais desconhecido é que " esses" Anjos Caídos
"eram da ordem Grigori.
O termo Grigori deriva do grego " Egregoroi ", que significa " Os Vigilantes ".
Esses anjos estavam sob a classificação de Arch Angels.
Agora, sabendo disso, entendemos que uma seita de anjos de baixo escalão se
revoltou contra o Deus Altíssimo, Yahweh .
Como sabemos pela Bíblia, o principal motivo do dilúvio foi por causa da revolta
angelical e do cruzamento com as Filhas dos Homens. Isso nos leva aos Nephilim.
Os Nephilim, como você bem deve ter adivinhado, são os filhos bastardos dos Caídos.
Eles eram meio humanos e meio grigori Angel. Eles eram mortais, mas muito mais
poderosos e viviam bem do que os humanos normais de seu tempo.
Eles também eram conhecidos como gigantes. A maioria deles foi exterminada pelo
Grande Dilúvio. O resto foi " aparentemente " morto. A história dos gigantes ecoa
em todo o mundo, mesmo Mighty Thor lutou com gigantes em muitos contos nórdicos.
Agora, o que aprendemos aqui? Foram os Anunnaki que a Bíblia afirma serem os Anjos
Caídos? Não, eles não são.
No mínimo, os Igigi se encaixam na descrição desses Anjos Caídos. ( Os Igigi se
revoltaram contra Enlil .), Os Grigori se revoltaram contra Yahweh . (O termo Igigi
significa " Aqueles que assistem e vêem "), O termo Grigori significa " Os
Vigilantes ". ( Enlil inundou a Terra porque os clamores do homem o estavam
deixando com raiva. ) , Yahweh inundou a Terra por causa da maldade do homem e do
cruzamento dos Caídos . ( Enki disse a Ziusudra para construir uma arca .), Yahweh
disse a Noé para construir uma arca.
Na verdade, os Anunnaki se assemelham às descrições de Yahweh.
Os contos bíblicos são uma coleção de histórias sumérias, misturadas sob um só
Deus.

O Paraíso acadiano é descrito como um jardim no mito de Atrahasis, onde divindades


de categoria inferior (os Igigi) são postas para trabalhar cavando um curso de água
pelas divindades mais antigas (os Anunnaki ).

Quando os deuses, como o homem,


Suportou o trabalho, carregou a carga,
A carga dos deuses era grande,
O trabalho árduo, o trabalho excessivo.
O grande Anunnaku, os Sete,
Estávamos fazendo os Igigu se empenharem.

Os Igigi então se rebelam contra a ditadura de Enlil , incendiando suas ferramentas


e cercando a grande casa de Enlil à noite. Ao ouvir que o trabalho árduo no canal
de irrigação é o motivo da inquietação, o conselho Anunnaki decide criar o homem
para realizar o trabalho agrícola.

O Paraíso acadiano é descrito como um jardim no mito sumério de Atrahasis (Epopéia


de Atrahasis: o Noé sumério), onde divindades de categoria inferior (os Igigi) são
colocadas para trabalhar (fazer o trabalho pesado na Terra para os Anunnaki)
cavando um curso de água (canais de irrigação nos leitos dos rios Tigre e Eufrates,
na Mesopotâmia, onde ficava o Éden) para as divindades mais antigas (os Anunnaki).

"Quando os deuses, semelhantes ao homem;


Suportavam a labuta, carregavam o fardo;
O fardo dos deuses era grande;
O trabalho árduo, o trabalho excessivo.
O grande Anunnaki, os Sete (grandes Anunnaki),
Estavam fazendo os Igigi (ou Igigu, os deuses inferiores) trabalharem.

Os Igigi, então, se rebelam contra a ditadura de Enlil (chefe dos Anunnaki),


incendiando suas ferramentas e cercando a grande casa (palácio) de Enlil à noite.
Ao ouvir que o trabalho árduo no canal de irrigação é o motivo da inquietação, o
conselho Anunnaki decide criar o homem para realizar o trabalho agrícola (no lugar
dos Igigi, para dar-lhes descanso).

Os Utucu, na mitologia acádia, ou Udugue, na mitologia suméria (em acádio: Utukku;


em sumério: Udug), eram espíritos demoníacos que podem ser tanto do bem quanto do
mal. Acredita-se que eram filhos de Anu (Am ou An, em acádio) e Qui (Antu, em
babilônico).

Nintu (a deusa mãe dos deuses Anunnaki) nunca se casou, mas, teve um filho com
Enqui (Enki ou En-ki ou Ea), chamado Marduque (Marduk ou Bel) e com Enlil (En-lil)
outro filho de nome Ninurta. Em alguns hinos Nintu é identificada como "verdadeira
e grande senhora dos céus", e que os reis da Suméria "foram nutridos pelo leite de
Ninursague".

A lenda narra que ela (Nintu) criou as colinas e as montanhas e que o seu nome foi
mudado pelo seu filho Ninurta, de "Ninma" para "Ninursague", para comemorar esse
feito. Como "Nintu" foi assentada, por Enqui, na parte mais importante da mesa no
dia do banquete pela celebração da nova morada, e como "Ninma" (Nintu ou Mami),
auxiliou Enqui na criação da raça humana. Ela, juntamente com Namu, modelaram o
homem em argila (barro da terra) misturada com o sangue do deus Anunnaki Kingu
(Quingu, também chamado Gestshu), que derrotado se ofereceu em sacrifício ou
holocausto pelos Igigi que faziam o trabalho pesado na terra para os Anunnanki,
fardo que os então, Lullus ou Humanos recém-criados passaram à realizar.

Os Lullu (os primeiros homens ou seres humanos na Terra), eram os trabalhadores


humanos primitivos, os homo-sapiens: homens sapientes ou inteligentes), que
trabalhavam para os Anunnaki na Terra no lugar dos Igigi (ou Igigu).

O mito da criação da Babilônia, Enuma Elish, conta a história da ascensão de Marduk


ao poder. No início dos tempos, o universo era um caos rodopiante indiferenciado
que se separava em água doce doce, conhecida como Apsu (o princípio masculino) e
água salgada e amarga conhecida como Tiamat (o princípio feminino). Essas duas
divindades deram origem aos outros deuses.

*CONSIDERAÇÃO FINAL:

-Que cada um veja por si mesmo e tire suas próprias conclusões à partir da
comparação racional nas narrativas do Livro hebraico da Gênesis bíblica com as
narrativas dos Épicos acadianos, sumérios, assírios e babilônios, o "Enuma Elish"
(Quando os homens eram deuses), a "Epopéia de Gilgamesh" e o "Épico de Atrahasis",
entre outros que foram escritos à cerca de 3 ou 4 mil anos atrás, e que certamente
como vimos foram usados pelas religiões Hebraica, Judaica e Cristã, como base para
elaborar a narrativa da Gênesis da Criação bíblica escrita pelo profeta hebreu-
egípcio Moisés, e que os escribas e fariseus hebraicos e judaicos e os padres da
Igreja católica romana, manipularam, modificaram, alteraram ou adulteraram esses
textos antigos escritos em tábuas de árgila (de barro), adaptando a história da
Criação do mundo, da Humanidade e do Dilúvio das Águas narrados neles, ou seja,
adaptando esses textos aos próprios interesses de suas crenças, para mascarar a
verdade ou o acesso da verdade à todos, e assim eles poderiam controlar as massas
humanas através de uma fábula criada por eles mesmos através da compilação de um
único Livro chamado "Bíblia", que servisse de guia para todos os judeus e cristãos
no mundo inteiro, com o único objetivo de esconder a verdade da origem de todos os
seres humanos por meio de um diabólico plano psicossocial que lhes permitissem se
perpetuar no poder através da doutrina do mêdo... do mêdo de Deus... do mêdo do
Pecado... do mêdo do Castigo divino... e do próprio mêdo de contradizer, contrariar
ou duvidar daquilo que está escrito como verdade absoluta na Bíblia, e também o
mêdo de contradizer, contrariar ou duvidar das Tradições, Códigos Canônicos, Ritos
ou Rituais Eclesiásticos estabelecidos pela Igreja, sob o pretexto de Heresia,
Sacrilégio ou Blasfêmia, os mesmos pretextos que bispos, cardeais e papas da idade
média usaram para prender, julgar, martirizar e queimar na fogueira da Inquisição
Católica, inúmeras pessoas, cientistas, padres e leigos que ousaram contrariar a
Bíblia e a Igreja.

O QUE DIZ A GÊNESIS BÍBLICA?

Gênesis 6:1-4, diz: "E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se
sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas; Viram os filhos de Deus (os Igigi,
os Vigilantes do céu), que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si
mulheres de todas as que escolheram”.
Os Nephilim são filhos dessa união dos (deuses) Anunnaki jovens (chamados Igigi),
com as filhas dos homens.

Gênesis 1:27-31: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem
e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-
vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as
aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a
face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á
para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o
réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e
assim foi.

E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a
manhã, o dia sexto.

Gênesis 2:1-4: Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E
havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de
toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou;
porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o
Senhor Deus fez a terra e os céus,

Gênesis 2:5-9: E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a
erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito
chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.

Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra. E formou o Senhor
Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem
foi feito alma vivente.

E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que
tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista,
e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento
do bem e do mal.

Gênesis 3:17-19: E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e
comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra
por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos
também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu
pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó
te tornarás.

Gênesis 3:23-24: O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar
a terra de que fora tomado.
E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma
espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.
Versículos da Bíblia sobre Trabalho:

"Poder trabalhar é uma bênção, mas, o trabalho não pode ser o foco principal das
nossas vidas. Devemos trabalhar para viver e não viver para trabalhar".

"Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os
homens" - Colossenses 3:23

"Sirvam aos seus senhores de boa vontade, como servindo ao Senhor, e não aos
homens, porque vocês sabem que o Senhor recompensará cada um pelo bem que praticar,
seja escravo, seja livre" - Efésios 6:7-8

"Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e
irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e
depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo" - Filipenses 2:14-15

"O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força, pois, na
sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há
conhecimento nem sabedoria". Eclesiastes 9:10

"Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos".
Provérbios 16:3

"Quando ainda estávamos com vocês, nós ordenamos isto: Se alguém não quiser
trabalhar, também não coma. Pois, ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não
trabalham, mas, andam se intrometendo na vida alheia. A tais pessoas ordenamos e
exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio
pão". Tessalonicenses 3:10-12

"Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e
trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem
decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém". 1
Tessalonicenses 4:11-12

"Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio!, Ela não
tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas
provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento. Até quando você
vai ficar deitado, preguiçoso?

Quando se levantará de seu sono?, Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando
um pouco os braços para descansar, a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante,
e a sua necessidade sobrevirá como um homem armado sobre você". Provérbios 6:6-11

Todo trabalho árduo traz proveito,


mas o só falar leva à pobreza.
Provérbios 14:23

As mãos diligentes governarão,


mas os preguiçosos acabarão escravos.
Provérbios 12:24

Quem relaxa em seu trabalho


é irmão do que o destrói.
Provérbios 18:9

O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos,
para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade.
Efésios 4:28
Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam tudo
para a glória de Deus.
1 Coríntios 10:31

Havia um homem totalmente solitário;


não tinha filho nem irmão.
Trabalhava sem parar!
Contudo, os seus olhos
não se satisfaziam com a sua riqueza.
Ele sequer perguntava:
"Para quem estou trabalhando tanto,
e por que razão deixo de me divertir?"
Isso também é absurdo;
é um trabalho por demais ingrato!
Eclesiastes 4:8

As mãos preguiçosas
empobrecem o homem,
porém as mãos diligentes
lhe trazem riqueza.
Provérbios 10:4

Não ame o sono,


senão você acabará ficando pobre;
fique desperto, e terá alimento de sobra.
Provérbios 20:13

TRABALHO: O SIGNIFICADO ETIMOLÓGICO (O ÉTIMO OU RAÍZ: ORIGEM) DO TERMO OU DA


PALAVRA "TRABALHO"

A palavra trabalho vem do latim "Tripalium", termo utilizado para designar um


instrumento de tortura, mais precisamente, um “instrumento feito de 'três paus'
aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, nas quais os agricultores
batiam o trigo, as espigas de milho e o linho, para rasgá-los e esfiapá-los” -
(conforme ALBORNOZ, 1994, p.10).

Por muito tempo o significado do 'Trabalho' foi associado à fardo (peso) e


sacrifício. Na Grécia Antiga, o Trabalho era desprezado pelos cidadãos livres.
Platão (o filósofo grego) considerava o exercício das profissões vil (de pouco
valor, ordinário, medíocre, indigno) e degradante. Nos primeiros tempos do
Cristianismo (em torno dos anos 300 d.C.), o Trabalho era visto como tarefa penosa
e humilhante, como punição para o pecado (dos homens após o pecado original, assim
como está escrito no livro da Gênesis bíblica). Ao ser condenado, Adão (o primeiro
homem) teve por expiação (penitência, castigo ou punição) trabalhar para ganhar o
pão (o alimento de cada dia) com o suor do seu próprio rosto.

Origem do Dinheiro

A história da civilização nos conta que o homem primitivo procurava defender-se do


frio e da fome, abrigando-se em cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou
do que conseguia obter da caça e da pesca. Ao longo dos séculos, com o
desenvolvimento da inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade de
maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das
necessidades individuais, surgiram as trocas.

Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao
surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito através de certa
quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou
“peculium”, relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito).

As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores,


geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A. C.. As
características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças através
da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da
cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela nobreza
dos metais empregados, como o ouro e a prata.

Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por
metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a
associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das
moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da
história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.

A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os


negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a
aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos
escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como “goldsmith´s
notes”) passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus
possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim
surgiram as primeiras cédulas de “papel moeda”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo
em que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias.

Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram, respectivamente, na Suécia,


em 1656; na Inglaterra, em 1694; na França, em 1700 e no Brasil, em 1808 e a
palavra “bank” veio da italiana “banco”, peça de madeira que os comerciantes de
valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus
negócios no mercado público londrino.

Fonte: Livro “Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de História, 1694/1984”

A concepção de trabalho como fonte de identidade e auto-realização humana, foi


constituída à partir do Renascimento (Renascença ou Renascentismo, que foi o
período da história da Europa aproximadamente entre meados do século XIV e o fim do
século XVI). à partir daí, o trabalho adquiriu então um significado intrínseco
(essencial, peculiar), de que “as razões para trabalhar estão no próprio trabalho e
não fora dele ou em qualquer de suas consequências” (conforme ALBORNOZ,1994,p.59).
à partir dessa época (a Renascença), uma outra visão passou à vigorar, concebendo o
trabalho não mais como uma ocupação servil (escravidão). Longe de escravizar o
homem, entendeu-se desda aí, que o trabalho propicia o seu desenvolvimento,
preenche a sua vida, transforma-se em condição necessária para a sua liberdade,
notadamente após o homem começar a trabalhar em troca de um salário, que no início
era recompensado por trigo e milho, depois por moedas de prata e ouro e por fim por
dinheiro após o surgimento do papel moeda.

Origem do Papel Moeda

O Papel-moeda é o dinheiro ou a moeda escritural oficial de um país, dessa forma


sendo emitida pela autoridade oficial - competente de uma Nação, em valor impresso
na forma de papel impresso emitido por um banco denominado como central autorizado
pelo governo e distribuído pelos demais bancos da rede oficial de crédito nacional.

O papel-moeda tem as mesmas finalidades que a moeda metálica e a moeda escritural


representada pelo cheque e o cartão de crédito, só que tem a garantia do governo se
a nota for autêntica, com traves de segurança e dessa forma tem o curso forçado,
segundo a Constituição Federal das Nações e sendo seu meio de pagamento básico e
número 1, o sendo denominado na econometria como "M 1".
A ideia do papel-moeda nasceu no dia em que um indivíduo, necessitando de moedas
correntes, entregou a outra um vale para troca de mercadorias ou metais (ouro,
prata, ferro ou cobre), depois dado nada em pagamento a um terceiro, com direito de
recebê-lo do emitente. Com função semelhante, circularam na Idade Média recibos de
depósitos de ouro em pó, que circulava como moeda-corrente, pois era facilmente
divisível, mas difícil de ter sua pureza garantida. Esses comprovantes chamava-se
recibos de ourives, pois eram neles que certos comerciantes confiavam, graças à sua
idoneidade e cuja assinatura garantia os valores apresentados.

Cédula no valor de 2 dólares emitida pelo Bank of Manchester (1839), durante a free
banking age. Durante este período (1837-1864), os EUA permitiam a emissão de moeda
privada e adotavam um sistema bancário livre.

Os Bilhetes de Banco - Os comerciantes, preocupados com o cerceamento do ouro das


moedas, eram obrigados a pesar as peças e a verificar o teor de metal fino, em
operações bastante demoradas. Para evitá-las, eles passaram a guardar o dinheiro em
bancos de depósitos que surgiram na Itália e alguns outros países do século XII ao
XV. Eles recebiam um certificado de depósito, do qual constava a promessa de
devolução ao portador da quantia entregue. Esse bilhete, conversível à vista, deu
início ao que conhecemos hoje como moeda de papel ou representativa, que contava,
assim, com um lastro de metal nobre.

Mercadores chineses começaram a usar dinheiro de papel na dinastia Tang (que se


estendeu de 618 a 907 d.C.). No Séc. XIII, o famoso navegador veneziano Marco Polo
levou a cabo sua aventura pela China. Seus registros contém as primeiras descrições
ocidentais com relação ao papel-moeda em uma forma monetária incompreensível para
os europeus daqueles tempos devido à falta de um valor intrínseco e real: o lastro.

Essa forma de papel-moeda se desenvolveu por si própria, inicialmente como dinheiro


de emergência e logo após como forma legal. Na Suécia, em 1661, devido à falta e à
incredulidade das moedas de baixo valor em cobre e a escassez de prata até então
correntes, foram emitidas as primeiras cédulas sem lastro na Europa pelo Stockholms
Banco.

A ideia de papel-moeda lastreado por um metal nobre se manteve firme até a Segunda
Guerra Mundial, época na qual vários países tiveram suas economias completamente
modificadas. As recentes teorias e observações econômicas e mercadológicas deram
novo formato e função ao papel-moeda, transformando-o em uma representação da saúde
econômica de um país.

A categoria trabalho não pode ser pensada como natural ou a-histórica. O trabalho
impregnado de toda uma subjetividade, inserido em um contexto
econômico/político/social com tantas diversidades, leva os indivíduos a terem
vivências bastante distintas. Ao longo dos tempos, identifica-se duas visões
contraditórias do trabalho que convivem nos mesmos espaços, e por vezes, um mesmo
indivíduo revela sentimentos ambíguos em relação a sua vida profissional.

A Bíblia e o Trabalho:

A noção de trabalho humano associa-se a um significado simultaneamente penoso,


expresso, por exemplo, na formação cultural cristã, pela condenação de Adão no
Velho Testamento à lavrar a terra para o seu sustento, (que é visto como)
gratificante, por ser expresso pela interpretação humanista do trabalho como
mimesis do ato divino da criação (conforme LIEDKE,1997, p.272).

-(Miméses é um termo crítico e filosófico que abarca uma variedade de significados,


incluindo a imitação, representação, mímica, imitatio, a receptividade, o ato de se
assemelhar, o ato de expressão e a apresentação do eu).
Constata-se, portanto, que o trabalho apresenta duas perspectivas distintas. A
primeira referente à um caráter negativo; e a segunda a uma dimensão positiva. Em
alguns momentos representa castigo divino, punição, fardo, incômodo, carga, algo
esgotante para quem o realiza. Em outros, espaço de criação, realização,
crescimento pessoal, possibilidade de o homem construir a si mesmo e marcar sua
existência no mundo.

O grau máximo de realização com o trabalho se dá na época da produção artesanal,


quando o trabalhador acompanha e interfere em todas as etapas do processo
produtivo. O artesão revela uma grande identificação com o seu produto, ele se
sente diretamente responsável pelos resultados obtidos.

Com a Revolução Industrial a emoção é retirada do local de trabalho. A


racionalização é a palavra mais repetida no mundo dos negócios. A programação e o
controle são determinantes, tudo é calculado, preciso. O cronômetro entra na
fábrica, apodera-se dela, regula-a, domina-a, ultrapassa os seus muros e vai ditar
formas de convivência para uma nova sociedade.

O método taylorista/fordista utilizado nas indústrias rapidamente contagia outras


organizações, incluindo igreja, família e tipos de lazer. Novos valores passam a
determinar a sincronização dos tempos de vida e do trabalho, são estabelecidos
horários exatos para chegar e sair da fábrica, tempo predeterminado para executar
uma tarefa. O consumo do tempo livre é monitorado, a quantidade e as formas de
lazer devem ser adequadas para não interferir na disposição e produtividade do
operário.

O trabalho passa a ser reconhecido como uma atividade central que ocupa de forma
quase total o espaço de vida, na medida em que absorve a maior parte do tempo do
indivíduo e em que é criado um novo espaço social para lhe dar o suporte
necessário.

As pessoas ficam submissas às leis impostas pelas fábricas, ocorrendo um controle


das suas vidas privadas. Há uma tentativa de adequação das relações sociais
desenvolvidas extra-produção a uma racionalidade econômica e técnica que opera no
interior das indústrias. A indústria transforma o conceito de trabalho e dita
novos valores à sociedade da época, criando assim o que se pode chamar de Sociedade
Industrial.

No início da década de 70 com a crise do capitalismo, o modelo taylorista/ fordista


começou a dar os seus primeiros sinais de decadência. O mundo foi palco de muitas
mudanças, o que gerou significativas transformações nas relações de trabalho.
Tornou-se necessária uma nova forma de organização industrial, com uma estrutura
mais flexível para adequar-se com mais facilidade as constantes transformações do
mercado.

Muitos fatos pressionaram os empresários, impulsionando-os a reverem os seus


princípios de gestão administrativa. Dentre eles, pode-se citar: a crescente
concorrência japonesa; o aumento do grau de exigência dos clientes, que não estavam
mais dispostos a consumir produtos fabricados em série sem nenhuma diferenciação; a
queda da taxa de lucro; a eclosão de revoltas do operariado e a crise do Welfare
State. É nesse contexto que emerge a era da acumulação flexível, caracterizada por
um intenso processo de reestruturação da produção e do trabalho.

O SIGNIFICADO DO TRABALHO NA ERA DA ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL

Na década de 80, o modelo japonês, também conhecido como toyotismo, consagrou-se.


Os empresários ocidentais buscavam soluções para os seus problemas na experiência
nipônica. Uma nova forma de organização da produção e do trabalho dissemina-se,
inicialmente nas indústrias, abarcando posteriormente a área de serviços.
Muitas empresas realizam um verdadeiro “desmonte”, dividindo-se em pequenos grupos
por diferentes partes do mundo, numa relação de terceirização ou subcontratação.
Vivencia-se um gradativo desaparecimento dos empregos permanentes somados a uma
crescente precarização e instabilidade do trabalho.

A classe trabalhadora convive com a fragmentação e a heterogeneidade em sua atual


composição, enfrentando a realidade de “acordos” e “concessões” das mais diversas
ordens para a sua sobrevivência.

As relações empregado-sindicato também vêm sofrendo mudanças significativas. Os


sindicatos de classe que não têm se submetido à reestruturação competitiva vêm
perdendo força para as organizações que se fecham na solução de seus conflitos,
configurando os chamados sindicatos de empresa. A representatividade social dos
sindicatos tem sido bastante reduzida, a luta das categorias e a solidariedade
entre os seus integrantes estão se extinguindo, ocorre agora uma acirrada disputa
entre os pequenos sindicatos pela maior competitividade, visando melhores condições
de trabalho e de salário. Para Dittrich (1999, p.61): “ o movimento sindical deixa
de existir enquanto ator político e social em nível macro, para restringir-se às
necessidades internas dos empregados na organização. Diminui seu poder de pressão
e influência na negociação”

A classe-que-vive-do-trabalho experimenta uma situação de enfraquecimento e


desamparo, sentindo-se constantemente apreensiva diante das mudanças de rumo de sua
vida profissional. As incertezas do capitalismo flexível geram um aumento de
desconfiança. Todos sofrem, o desempregado por não ver perspectivas e o empregado
pelo medo de deixar de sê-lo amanhã.

No entanto, embora convivendo com esse lado sofrível do trabalho, a sociedade


continua muito vinculada ao mesmo, cultivando-o como algo essencial. As pessoas
cada vez mais dedicam muitas horas do seu dia às atividades profissionais, utilizam
parte importante do seu tempo livre se qualificando para a empregabilidade. O
sucesso é o tirano cruel que deixa sempre as pessoas com a sensação de débito
consigo mesmo. “A busca da aptidão é um estado de auto-exame minucioso, auto-
recriminação e auto-depreciação permanentes, e assim também de ansiedade contínua”
(BAUMAN,2001, p.92/93).

Apesar do trabalho continuar sendo o centro da vida da maioria das pessoas, é


crescente o número de trabalhadores que não reconhecem a esfera profissional como
um espaço de realização, de reconhecimento, de poder ser útil à sociedade. Existe
uma minoria de trabalhadores atuando em funções que permitem envolvimento e
identificação. Há na realidade, um grande grupo que trabalha apenas por necessidade
financeira, que trocaria facilmente de atividade profissional. Para esse grupo, o
trabalho não é um fim em si mesmo, é exclusivamente um meio para alcançar outros
objetivos.

Segundo Mascarenhas (2000, p.76) o trabalho:

(...) vem sendo reduzido a mera atividade vital, cuja única e exclusiva orientação
ainda é a subsistência (...) não mais permite a possibilidade de afirmação pessoal,
mas nos aprisiona junto ao impulso vital das necessidades imediatas.

Nessa mesma direção Camps (1993, p. 124) expõe que, para a concepção dominante só
tem sentido o trabalho bem remunerado, “já não existe um trabalho que valha mais do
que o outro: é mais válido o que paga melhor. Já não existem, portanto, profissões
de maior prestígio, e sim profissões que abrem as portas para o dinheiro e o
êxito”.

Há uma retirada do valor positivo do trabalho. Este tem sido freqüentemente


reconhecido como um mero acesso a bens materiais, o que provoca a sua submissão às
leis do dinheiro. A importância dada ao trabalho, como um instrumento de alcance do
sucesso econômico, coloca em planos secundários outras esferas da vida como a
familiar e a social. “É o completo vazio do dinheiro elevado a fim em si mesmo,
que agora domina definitivamente a existência como deus secularizado da
modernidade” (KURZ, 2002, p.15).

O homem na sociedade contemporânea é valorizado a partir do seu lugar de


proprietário e consumidor - homem e mercadoria se identificam. Esse passa a ser o
eixo norteador da representação que o homem elabora de si mesmo e dos outros à sua
volta.

A sociedade de consumo impõe que tudo gire em torno dela, especialmente o trabalho
e, considerando a centralidade do trabalho na vida das pessoas e como este perpassa
as expectativas, as necessidades, a subjetividade e a identidade social do
trabalhador, vem se delineando um panorama de construção de valores que não ficam
restritos ao espaço organizacional, mas estão balizando a configuração das relações
sociais na contemporaneidade.

Nessa corrida tudo tem sido sutilmente permitido: ser desleal, desqualificar o
colega, omitir informações, entre outras tantas práticas. Sobre essa efemeridade
nos laços sociais Bauman (2004, p. 112-113) afirma:

Uma inédita fluidez, fragilidade e transitoriedade em construção (a famosa


‘flexibilidade’) marcam todas as espécies de vínculos sociais que, uma década
atrás, combinaram-se para constituir um arcabouço duradouro e fidedigno dentro do
qual se pôde tecer com segurança uma rede de interações humanas. Elas afetam
particularmente, e talvez de modo mais seminal, o emprego e as relações
profissionais.

Heloani (2003, p.103) também comenta:

Se o homem passa a maior parte de seu tempo trabalhando, suas relações pessoais
fora de casa deveriam ter um valor afetivo de extrema importância. No entanto, as
relações de companheirismo e de amizade no trabalho não se concretizam, pois elas
são passageiras, imediatas, competitivas e as ligações afetivas, os vínculos não
podem estabelecer-se, já que com cada alteração rompem-se os laços, perdem-se as
pessoas e daí, além do castigo do desemprego, há a solidão, a perda irreparável.

Certamente nem todos percebem como “natural” esse clima de desconfiança permanente
e a prática da deslealdade. Há um desconforto que, conforme as circunstâncias a
serem vividas, vai desencadeando adoecimento psíquico e somático nos indivíduos.
Dejours (1999) aponta para a existência de um “sofrimento ético” que corresponde à
traição de ideais e valores apreendidos como nobres, aprovados socialmente.

O trabalho precisa estar integrado à vida, ter um sentido, não pode se restringir a
ser um meio de sobrevivência. O indivíduo precisa vislumbrar a possibilidade de
realização dos seus planos e projetos, desvinculados do mero acesso a bens
materiais e suas simbologias. Uma atividade profissional que incorpora um
significado intrínseco, que tem valor por si mesma, ajudará na construção de uma
nova sociabilidade, marcada por valores éticos. No entanto, isto também exige uma
outra antítese das condições atuais, isto é, trabalho para todos.

Atualmente os novos contornos do mundo do trabalho dificultam uma relação de maior


envolvimento e identificação da classe trabalhadora com a vida profissional.

Antunes (2001, p.24) alerta que:

Quando se visualiza e se desenha o mundo do trabalho hoje, aflora o seu traço


destrutivo; o ser social que trabalha vivencia seu cotidiano entre a violência do
trabalho, a violência da precarização e a violência ainda maior do desemprego.

É muito preocupante, uma atividade que deveria ser reconhecida como fonte de
realização e de construção de identidade, está se revelando com freqüência como
geradora de sofrimento e em casos mais graves até de adoecimento.

Heloani (2003, p.102) aponta para os riscos que o trabalhador atualmente pode estar
exposto quando diz que:

O mundo do trabalho torna-se, de forma rápida e surpreendente um complexo


monstruoso, que se por um lado poderia ajudar, auxiliar o homem em sua qualidade de
vida, por outro lado, patrocinado pelos que mantém o controle do capital, da
ferramenta diária que movimenta a escolha de prioridades, avassala o homem em todos
os seus aspectos.

Vive-se um momento histórico de esvaziamento do significado do trabalho. Essa


situação tem gerado “um enfraquecimento do valor social e psicológico da atividade
profissional e um desaparecimento progressivo da ética do trabalho e da consciência
profissional” (LEVY- LEBOYER,1994, p.59).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pergunta-se se é possível reverter esse esvaziamento do significado do trabalho em


tempos de reestruturação produtiva? Se o homem está fadado a dedicar a maior parte
da sua vida útil a uma atividade que lhe faz tanto mal? Se há possibilidade de se
resgatar o valor positivo do trabalho em uma sociedade regida pela lógica do
consumo e dominada por um por um sistema com características tão destrutivas?

Torna-se necessário repensar a função do Estado e dos sindicatos no que se refere à


defesa dos direitos do trabalhador. Vive-se um difícil momento em que se relaciona
a flexibilização das leis trabalhistas com o favorecimento da criação de novos
postos de trabalho. Pastore (2002, p.14) argumenta que “toda a vez que o custo de
manter um emprego aumenta, as contratações arrefecem e o desemprego cresce. O
inverso é também verdadeiro. Derrubando o custo do empregado, acelera-se o ritmo de
contratações”. Porém esse afrouxamento do sindicato e do poder norteador do Estado,
necessários para a flexibilização das leis trabalhistas, pode gerar também um
aumento da violência tão presente no trabalho precarizado.

Este impasse impõe a necessidade urgente de se incrementar estudos referentes à


saúde do trabalhador em uma perspectiva interdisciplinar, que possibilitem o
levantamento de discussões a respeito dos impactos da reestruturação produtiva
sobre a qualidade de vida no trabalho. Estudos que possam contribuir com
alternativas para que as entidades representativas tenham um maior poder de luta
para implementação de políticas públicas em defesa da saúde do trabalhador.
Políticas públicas que possam se contrapor ao poder de destruição das leis do
mercado, que busquem evitar o esvaziamento do valor positivo do trabalho, que
tentem impedir a restrição da atividade laboral, algo tão central na vida das
pessoas, a um espaço de sofrimento e adoecimento.

Acredita-se que não há como analisar a saúde do trabalhador e buscar a sua


promoção, descolando-o do seu ambiente de trabalho e da conjuntura sociopolítica
que o envolve. Comunga-se do pensamento de Rocha e Gomes (2001, p.269) de que:

A promoção de saúde dos trabalhadores está diretamente ligada à organização do


trabalho, pois dela dependem a viabilização das alternativas de atuação dos
trabalhadores e a reapropriação do saber e do poder decisório do trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1994.
ANTUNES, R. As formas da violência no trabalho e seus significados. In: SILVA, J.,
LIMA, R. e ROSSO, S. (Orgs). Violência e trabalho no Brasil. Goiânia: Ed. UFG,
2001. p. 20-35.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. Amor líquido:
sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.
CAMPS, V. O sentido do trabalho e o ethos individualista. O Socialismo do Futuro,
n. 6, p.123-132, 1993.
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora da
FGV, 1999.
DITTRICH, A. Psicologia Organizacional e globalização: os desafios da
reestruturação produtiva. Psicologia: ciência e profissão, v.19, n.1, p.50-65,1999.
HELOANI, José R. e CAPITÃO, Cláudio G. Saúde Mental e Psicologia do Trabalho. In:
São Paulo em Perspectiva, v.17, n.2, p.102-108, 2003.
KURZ, R. A pulsão de morte da concorrência. Caderno Mais, Folha de São Paulo, São
Paulo, 26 maiode 2002, p.3.
LEVY-LEBOYER, C. A crise das motivações. São Paulo: Atlas, 1994.
LIEDDKE, E. Trabalho. In: CATTANI, A (Org.). Trabalho e tecnologia: dicionário
crítico. Porto Alegre: Vozes, 1997. p.268-274.
MASCARENHAS, F. Tempo de trabalho e tempo livre: Algumas reflexões a partir do
marxismo contemporâneo. Cicene, Belo Horizonte, v.3 , n.1, p.72-89, 2000.
PASTORE, J. Para sair da selva. Revista Veja, São Paulo, ano 35, n.49, p.13-15,
dez.2002.
ROCHA, Marisa L. da e GOMES, Luís G. W. Saúde e trabalho: a educação em questão.
In: BRITO, Jussara et al (Orgs.) Trabalhar na escola?, “Só inventando o prazer”.
Rio de Janeiro: Edições IPUB/CUCA, 2001. p.251-277.

Como surgiu o trabalho?

O trabalho ou a ocupação surgiram desde a pré-história, quando o ser humano passou


a construir e usar ferramentas e mais tardiamente quando passou a praticar a
agricultura. No trabalho é necessário usar suas aptidões físicas e mentais para
realizar uma tarefa, seja para construir algo ou para gerar uma idéia, um conceito.

Hoje em dia trabalho é atrelado à busca pela realização pessoal; muito se diz que é
necessário encontrar um trabalho que “lhe faça feliz”, assim, “não precisará
trabalhar nem um dia”. De acordo com historiadores, ver trabalho como algo que traz
prazer é algo mais recente na história humana.

A origem da palavra trabalho viria do latim tripalium, que era um instrumento de


tortura romano; dessa palavra teriam surgido os termos trabalho em português e
trabajo em espanhol.

Por muito tempo na história da humanidade trabalhar significava castigo (como visto
na Bíblia) ou perda da liberdade e era restrito aos escravos, em troca de
praticamente nada, como acontecia na Roma antiga.

Na idade medieval quem trabalhava em troca de moradia e proteção eram os


camponeses, nesta época o trabalho era visto como uma servidão.

Para os gregos, o tempo livre servia para estudar e se tornar intelectual, todo
trabalho manual era desprezado. Por muitos anos, o trabalho era visto apenas como
uma tarefa árdua, aos nobres e religiosos restava o tempo livre.

Então, apenas depois do surgimento do Renascimento (século XVI), com mudanças


filosóficas e econômicas surgindo, o trabalho deixa de ser uma tarefa de indignos e
passa a ser uma tarefa nobre, para o enriquecimento. Assim, o ócio passa a ser
visto como algo condenável e o trabalho como enobrecedor e, mais recentemente, como
relacionado à classe social e status.

Hoje em dia, o emprego de uma pessoa pode dizer muito sobre quem é ela e qual o
momento em que vive. Por exemplo, se você diz que é professor, subentende-se que
seja muito paciente e humano; se você diz que é artesão, que tenha muitas
habilidades manuais; se é programador, que gosta de lógica. O trabalho tem a ver
com a aptidão física e mental das pessoas, na maioria dos casos.

Na próxima semana vamos entender como ao longo dos anos os tipos de trabalho
existentes se relacionam ao contexto histórico vivido pela sociedade.

Trabalho - O conceito e a relação com o tempo livre ao longo da história Charles


Chaplin em cena do filme clássico ''Tempos Modernos'' Imagem: AP Carolina Cunha Da
Novelo Comunicação Sísifo foi condenado pelos deuses a repetir por toda a
eternidade a tarefa de subir uma montanha carregando uma pedra enorme e no cume
soltá-la para rolar encosta abaixo. Em certo momento, Sísifo desce a montanha para
agarrar a pedra e novamente subir com ela. É nesse momento que, livre do esforço,
ele pensa sobre sua condição e se revolta sobre a tarefa absurda e sem sentido que
terá que fazer por toda a vida. O filósofo Albert Camus observa no mito de Sísifo,
a imagem do proletário, do homem trabalhador.

História do trabalho: como será o nosso futuro?

A história do trabalho já passou por muitos capítulos, acompanhando a evolução da


humanidade, que assimilou novas culturas e tecnologias, mudando o conceito que era
considerado o “normal” e fazendo adaptações. Momentos de transição costumam ser os
favoritos de muitos para análise, porém enquanto passamos por um, por vezes não
conseguimos enxergar todos os detalhes, porque precisamos de tempo e distanciamento
emocional para entender o que aconteceu.

Por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus em 2020, muitas pessoas no
mundo todo passaram a trabalhar de forma remota, o que causou um grande impacto em
paradigmas já estabelecidos no trabalho (além do claro impacto na saúde e na
economia de muitos países). Dessa forma, empresas como XP Investimentos, Google e
Facebook anunciaram o trabalho remoto até pelo menos 2021 e. ao que tudo indica.
vem aí a era do trabalho híbrido.

De certa forma, esse tema da flexibilização das jornadas do trabalho não é uma
novidade já que o próprio home office, o job sharing e o 4-day workweek já vinham
sendo apontados como tendências para o futuro há algum tempo, porém essa
experiência mundial acabou acelerando essas tendências, em alguns casos do dia para
noite.

História do trabalho e cultura

Como nós já mencionamos, acima a nossa cultura e o modo de enxergar o papel do


trabalho em nossas vidas mudou de acordo com os tempos. É difícil dizer quem
influenciou o que primeiro, poderíamos ficar aqui tendo uma discussão “do“ovo e da
galinha” por muito tempo, mas é interessante observar alguns fatos históricos que
mudaram que fazem parte do nosso dia a dia até hoje.

Até antes da pandemia algumas empresas estava discutindo a chamada “workweek”: se


uma semana com 4 dias é ou não mais produtiva, se trabalhar 40 horas semanais (ou
até mais em alguns países) faz diferença na produção etc. Como vamos abordar um
pouco mais abaixo, a revolução industrial mudou completamente a forma de trabalho e
trouxe também alguns reflexos negativos, como podemos ver no icônico filme “Tempos
Modernos”, no qual Charles Chaplin interpreta um funcionário de uma fábrica e passa
horas fazendo um trabalho manual de esforço repetitivo, até que ele não consiga
mais parar.
Além disso, de acordo com uma Newsletter da Quartz, a pesquisadora e especialista
em economia da Universidade College, em Londres, Judy Z. Stephenson, fez alguns
estudos para estimar quanto tempo uma pessoa precisaria trabalhar no começo do ano
de 1700 para viver.

Ela usou para seus estudos o processo de construção da Catedral de St Paul’s e


concluiu que, apesar de ser um longo projeto, que demorou muito para ser construído
– até mesmo por se tratar de uma era pré-industrial, onde havia pouca tecnologia –
a maioria trabalhava apenas o quanto queria ou o quanto era necessário, já que a
maioria prestava um serviço que hoje entendemos como informal. Outros que tinham um
uma relação mais sólida com os empregadores trabalhavam mais horas.

Por outro lado, nessa época e até um pouco antes da era pré-capitalista e do
surgimento da burguesia, os ricos – que em grande parte eram representados pelas
monarquias – eram as pessoas que se dedicavam a tarefas que hoje consideramos
lazer, como literatura, artes e discussões filosóficas, enquanto o trabalho era
destinado às camadas mais pobres.

O sentimento que temos em relação ao trabalho é completamente diferente do


retratado acima, já que “quanto mais você ganha, mais sucesso você tem na vida” e
“quanto mais você trabalhar, melhor você é”. Uma verdadeira mudança de paradigmas,
não é mesmo? Que nesse caso, veio acompanhado do fortalecimento do capitalismo e
dos avanços tecnológicos relacionados ao trabalho.

A evolução da gestão e do trabalho nos séculos XX e XXI


Os avanços tecnológicos são diretamente proporcionais aos desafios. Por isso, nós
vamos falar sobre as mudanças históricas que influenciaram a visão do trabalho e da
gestão ao longo do século XX e XXI e quais são as estratégias que você pode usar
atualmente, já que existem diversos métodos e sistemas de gestão que foram se
adaptando de acordo com o tempo, tornando os processos menos burocráticos, fomentam
um ambiente colaborativo e a comunicação transparente, mudando a visão do que
consideramos uma empresa de sucesso atualmente.

A reflexão sobre sistemas de gestão de trabalho remonta a muitos séculos atrás. Em


sua famosa obra O Príncipe, o italiano Nicolau Maquiavel propôs que o medo
constituía a forma mais eficaz de manipular os trabalhadores a realizarem seu
trabalho. O curioso é que, mais de 400 anos depois, essa estratégia ainda seja
utilizada em algumas organizações, vide aqueles gestores que se utilizam da
microgestão para liderar uma equipe.

Já, nos tempos atuais, Antonio César Amaru Maximiano, professor e pesquisador da
USP, ressalta a recorrência da microgestão. No livro Teoria Geral da Administração:
da revolução urbana à revolução digital, ele comenta sobre as organizações e as
lideranças coercitivas, que ainda usam sua influência para induzir os funcionários
à submissão. É muito comum que esse tipo de comando seja construído a partir da
insegurança e dos conflitos nas relações. Desnecessário dizer que o resultado seja
o medo do desemprego e até a estagnação profissional.

Além disso, microgerenciar no ambiente remoto, pode ser um verdadeiro desastre,


como aponta o nosso CEO, Antonio Carlos Soares, no vídeo abaixo:

Por mais que falemos de Maquiavel, o fato é que devemos ao século XX a forma como
gerenciamos o trabalho hoje. Foi quando grandes transformações atingiram
organizações que ainda estão em funcionamento – pois mudou-se a estratégia de
administração.

Podemos dividir essa transformação em quatro períodos diferentes:


Era Industrial Clássica

Até meados de 1950, observamos um enorme crescimento da industrialização, em escala


mundial. Foi neste momento que as organizações adotaram uma estrutura
organizacional burocrática, conhecida pelo formato piramidal e centralizador.

Nessa época, os cargos eram designados de maneira fixa e definitiva para que se
obtivesse o máximo de eficiência do trabalhador na sua jornada. Ou seja, ele era
treinado apenas para exercer uma única função de modo a rentabilizar a operação da
empresa e render lucros ao empregados. A gestão via os funcionários apenas como
fornecedores de mão de obra bruta para operarem as máquinas.

Era Industrial Neoclássica

Tem início após a II Guerra Mundial (de 1950 a 1990), quando tudo começou a mudar
de maneira intensa e muito rápida. As transações comerciais, que eram locais,
passaram a ser regionais; e as regionais viraram internacionais, o que levou a um
aumento significativo da concorrência entre as empresas.

Este foi o período em que organizações passaram a incentivar a inovação, uma vez
que se tratava de uma estratégia para se defender e ainda ganhar espaço diante da
concorrência. Assim, o desenvolvimento tecnológico proporcionou condições para que
as empresas produzissem, em grande escala, uma variedade de produtos e serviços.
Resultado: o modelo clássico tornou-se obsoleto.

Era da Informação

Tudo começou a evoluir de maneira mais rápida a partir da década de 1990, quando
tem início a era da internet com maior alcance. A economia, que já era
internacional, passou a ser global. Chega o momento de empresas darem importância
para o capital humano e para o capital intelectual. Enquanto que, até ali, a
economia era majoritariamente baseada na manufatura e na exploração de recursos
naturais.

A partir dessa era, os recursos mais importantes passam a ser as próprias pessoas,
seus conhecimentos e suas habilidades. Tornar esse conhecimento útil e produtivo se
transformou na maior responsabilidade de qualquer gestor.

São diversos os desdobramentos dessa mudança de entendimento, mas um dos principais


é que, quanto mais informação for compartilhada com as pessoas que trabalham com
você, mais preparadas elas estarão para executar suas tarefas.

Trabalho híbrido

Esse seria o momento no qual estamos vivendo atualmente, no qual nossos trabalhos
foram amplamente impactos pela pandemia, e o maior experimento de trabalho remoto
mundial foi realizado.

Uma pesquisa realizada pelo Runrun.it revelou que, antes da pandemia 44% dos mais
de 300 líderes e gestores entrevistados já haviam realizado trabalho remoto, mas a
maioria em uma frequência de apenas 1 vez por semana (24,2%).

Atualmente, 88% dos entrevistados está trabalhando de forma 100% remota. Uma grande
virada, não é mesmo? E a tendência é que esse número continue sendo alto, mesmo
após o fim da pandemia: 80% dos líderes/gestores de agências pretendem adotar o
trabalho a distância em uma frequência que varia de 3 (19,6%) a 5 (17,3%) dias por
semana.

Portanto, o que pode ser considerado o normal de uma empresa em um futuro muito
próximo é o trabalho remoto 100% ou o modelo híbrido, que nada mais é do que a
alternância entre os dias da semana entre trabalho presencial e trabalho remoto.

Superjobs

Uma discussão recorrente ocasionada pelo desenvolvimento tecnológico: seremos


substituídos por máquinas? Um novo conceito criado no século XXI tem uma resposta
bem interessante para esse tipo de pergunta.

Os superjobs, ou “superempregos” em português, foi criado pela consultoria Deloitte


em seu relatório de 2019 sobre as tendências do capital humano para 2019.

Superjobs podem ser definidos como cargos que combinam partes de diferentes
trabalhos tradicionais em funções integradas, agregando habilidades essencialmente
humanas às tecnologias de automação como a robótica, tecnologias cognitivas e IA.

De acordo com a pesquisa, à medida que as máquinas assumem tarefas repetitivas e o


trabalho que as pessoas realizam se torna menos rotineiro, a previsão é de que
muitos dos empregos que conhecemos hoje evoluam para os chamados superjobs. Dessa
forma, características essencialmente humanas (também chamadas de soft skills)
começam a ganhar mais atenção, se incorporando à inteligência artificial.

Quer entender um pouco melhor como os superjobs funcionam? Antonio Carlos Soares,
nosso CEO, discutiu em um webinar esse conceito e trouxe uma resposta interessante
para o questionamento acima: vamos perder nossos empregos para as máquinas? Confira
abaixo:

Automação e gestão do trabalho

A tecnologia – seja ela a inteligência artificial ou a prensa italiana – está


sempre presente na história do trabalho.

Por isso, como gestor você precisa de um software de gestão do trabalho como o
Runrun.it. Em nossa plataforma você vai conseguir automatizar processos, obter
relatórios e métricas gerenciais para analisar a produtividade e as entregas do seu
time.

Além disso, como todos trabalham no mesmo lugar, fica fácil registrar tudo que é
importante, sem perder o fio das informações e fomentar o trabalho colaborativo. E
o melhor: você pode gerenciar de onde estiver, a distância ou no presencial.

Home Office

Home office ou escritório em casa, também chamado de trabalho remoto, trabalho à


distância ou teletrabalho, é uma tendência mundial que a cada ano ganha mais
adeptos. Basicamente, trata-se de permitir que o colaborador trabalhe de qualquer
lugar, desde que disponha de algumas ferramentas, como telefone e um computador com
conexão à internet. Desde o inicio da pandemia provocada pela COVID-19 se tornou
uma tendência mundial para tentar diminuir os impactos financeiros causado. O home
office trata-se de permitir que uma pessoa tenha a possibilidade de trabalhar de
qualquer lugar, desde que tenha a disposição de algumas ferramentas para seu
trabalho, como computador com conexão à internet. É possível trabalhar home office
a partir de três tipos de arranjo: sendo funcionário de uma empresa (modalidade
chamada de teletrabalho), sendo freelancer (trabalhando por projetos avulsos) ou
como empresário de uma empresa home based (que tem sua sede em uma residência). Com
a expansão das redes de comunicação e a popularização dos dispositivos portáteis
como laptops, smartphones e tablets, este tipo de trabalho atravessou as paredes da
casa e ganhou o mundo, permitindo que atividades sejam realizadas de qualquer lugar
onde exista um sinal de internet disponível.
Trabalhar em casa não é uma ideia nova. Já nos burgos da Idade Média, a loja ou
oficina ficava no térreo e a casa no andar de cima (ou nos fundos). E esta fórmula
funcionou muito bem até o século XIX, quando a Revolução Industrial levou os
trabalhadores para as fábricas.

Foi nos Estados Unidos em 1857 que o processo de home office começou a dar seus
primeiros passos por conta das tarefas sendo desenvolvidas com o apoio de um
telégrafo, sistema utilizado para transmissão e recepção de mensagens. Para atender
as funções de um operador, o próprio(a) não tinha necessidade de estar presente no
local para executar as demandas. O mais importante era construir uma infraestrutura
para compartilhar as mensagens. O termo teletrabalho começou a ganhar força na
década de 1970 por conta da crise do petróleo, atingindo profundamente a economia
mundial da época. Os custos para deslocamento prejudicavam as finanças da empresa,
portanto as empresas começaram a adotar o trabalho em casa para seus colaboradores
como uma solução mais econômica que a época exigia.

Nos anos 2000, no modernismo funcional, a dinâmica foi simplificada. O trabalhador


saía da sua garagem na zona residencial para trabalhar na área comercial. Com o
trânsito que havia naquela época, isso ainda era possível. Com as cidades
apinhadas, o contexto mudou. Em levantamento feito pelo IBOPE (2008), 63% dos
paulistanos gastam até três horas nos deslocamentos para o trabalho, escola ou
universidade.

Em 1980, Alvin Toffler já profetizava em seu best-seller “A Terceira Onda” que a


tecnologia permitiria que as pessoas voltassem a trabalhar de casa. Dito e feito.
Com o fim da era industrial e o início da era da informação, da valorização dos
serviços, da criatividade e da produtividade (que alguns chamam de “quarta onda”),
trabalhar em casa passou a ser uma tendência. O home office já era realidade para
58 milhões de pessoas no mundo todo em 2011, segundo dados do IDC (International
Data Corporation/projeção para 2011).

Co-working

Assim como o home office, o co-working também é uma tendência mundial no universo
trabalhista. Essa modalidade vem crescendo ano a ano e ganhando muitos adeptos ao
redor do mundo.

Mas enquanto o teletrabalho tem como principal característica o isolamento, já que


o profissional atua sozinho de forma remota, o co-working propõe um modelo de
trabalho onde os profissionais compartilham o mesmo ambiente de forma presencial.

Dessa forma, essa modalidade incentiva o compartilhamento de ideias e a


colaboração, permitindo ao profissional estabelecer ou aumentar a sua rede de
contatos (network). Uma característica do co-working é que ele reúne, no mesmo
espaço, pessoas com profissões e perfis diferentes.

Isso porque esses ambientes compartilhados, conhecidos como “Espaços de Co-working”


podem agregar, simultaneamente, profissionais de áreas distintas e ligados a
diferentes empresas.

De certo modo, um co-working funciona como um escritório físico, fora das


dependências de uma empresa. Ainda, pode ser entendido como um local ou companhia
que reúne a estrutura necessária para abrigar profissionais de outras organizações.

Vale destacar que existem co-workings pagos ou gratuitos, basta pesquisar e, com
certeza, você encontrará um espaço colaborativo onde poderá desenvolver seus
projetos, trabalhar, conhecer outros profissionais e até firmar parcerias.
Home office e a pandemia da Covid-19

Desde que a Organização Mundial da Saúde declarou Covid-19 uma pandemia, o mercado
de trabalho mundial foi forçado a passar por uma revolução de todos seus sistemas e
condutas impostas, o home office foi uma das grandes estratégias adotadas para o
mercado sustentar a crise provocada pela pandemia. Atualmente, as empresas,
observam o home office como algo extremamente normal e necessário para sua
sobrevivência, somente as posições que não conseguem se situar nessa nova logica de
emprego remoto ficam de fora dessa revolução.

Houve grandes dificuldades na implatação do home office, como por exemplo o uso de
novas ferramentas parea comunicação, que muitas vezes eram desconhecidas pelos
usuários; assim como a utilização de novas ferramentas para que os funncionários
tenham acesso aos ambientes virtuais de suas empresas. Além disso, poucas empresas
ofereceram suporte material aos funcionário para implementação do Home Office.

Porém, o teletrabalho também possui pontos positivos. De acordo com uma pesquisa
realizada pelo instituto Ipsos, 49% dos empregados e 55% dos desempregados preferem
trabalhar de casa. Os motivos para essa estatística são diversos: horário mais
flexível, passar mais tempo perto da família, renda extra, evitar o trânsito diário
até o local de trabaho, etc.

Em outra pesquisa realizada pela OWL Labs, os resutlados mostram que, mesmo que se
trabalhe mais, 71% dos entrevistados confirmaram estar mais felizes no novo modelo
de trabalho. Além disso, uma pesquisa realizada pela Pulses mostrou que 78% dos
brasieiros se sentem mais produtivos trabalhando remotamente.

Home office no pós-pandemia

De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 30% das
empresas pretendem adotar o home office mesmo após a pandemia do coronavírus, além
disso este mesmo estudo mostrou que 54% dos profissionais tem em mente sollicitar
aos chefes que continuem trabalhando remotamente.

Segundo a visão do coordenador do MBA de marketing e inteligência de negócios


digitais da FGV, André Miceli, o home office pode ter um crescimento de até 30% a o
partir do fim da pandemia e na prática envolverá 80% das empresas do Brasil. Nas
palavras dele: “Entre as mudanças que a pandemia acelerou no mercado, o home office
é mais notável porque ele foi onipresente. Esse experimento forçado acabou com as
barreiras culturais que as empresas tinham. Acredito que o que deve acabar
prevalecendo é o modelo híbrido. Minha aposta é que o home office fique entre dois
e três dias por semana”.

Miceli também afirma que esse modelo de trabalho não deve funcionar integralmente
para a maioria dos setores, principalmente pelos seres humanos precisarem de
interação e por ser desafiador para as empresas estimularem um senso de
pertencimento para os seus funcionários à distância.

Uma outra pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) mostrou
que 94% das empresas brasileiras aprovaram os resultados gerados pelo home office,
mas que mesmo assim, 70% delas pretendem encerrar ou reduzir a pratica para 25% dos
funcionário após a pandemia. Esta decisão se mostra contrária a percepção dos
trabalhadores, uma vez que uma pesquisa pararela realizada também pela FIA, mostra
que 70% dos profissionais gostariam de permanecer traballhando remotamente, em
período integral ou parcial.

O Fim do Trabalho: Mito ou Realidade


22 maio 2018
Afinal, a tecnologia irá acabar com o trabalho? Este é um dos temas mais
instigantes da atualidade e que, não à toa, causa tremendo alvoroço em todos os
extratos da sociedade.

Os motivos para tamanha preocupação são óbvios, afinal, o que se anunciava como um
prenúncio distante de uma catástrofe está mais próximo do que nunca e impacta a
realidade de todos os cidadãos brasileiros.

Como sempre temos a tendência, no Brasil, de descambar para as frases de efeito e o


bom e velho senso comum ao invés de analisar as condições estruturais desse
fenômeno buscando entender seu alcance e distinguir o que é verdade do que é mito.
O resultado é uma avalanche de visões trágicas sem lastro com estudos mais
aprofundados.

O que tem de real por trás da visão do fim do trabalho?

Inúmeros estudos têm sido publicados visando trazer uma luz a uma questão tão
essencial para o desenvolvimento da sociedade.

Um dos mais profundos foi publicado em Dezembro de 2017 pela consultoria McKinsey
com o título “Jobs Lost, Jobs Gained”. Trata-se de material de consulta obrigatória
para quem deseja estudar o tema, pois foi fundo na questão buscando dados que
evidenciem os impactos da revolução tecnológica no mundo do trabalho.

Uma primeira conclusão evidente diz respeito ao impacto da tecnologia na automação


dos empregos existentes. Cerca de 60% de todas as ocupações que conhecemos podem
ter suas atividades automatizadas em, pelo menos, 30%.

Como evolução desse processo, o estudo aponta que cerca de 14% da força de trabalho
global (algo em torno de 375 milhões de trabalhadores) passarão por forte transição
na natureza de seu trabalho e, certamente, haverá um impacto decisivo.

O Estudo aponta que no Brasil cerca de 15,7 milhões de trabalhadores devem ser
atingidos por esse processo.

Como essa transição tende a ser lenta e gradual, o desemprego tende a aumentar e o
crescimento dos salários diminuir.

Cenário desolador e preocupante.

Há, no entanto, uma perspectiva colateral que tem passado despercebido por boa
parte dos analistas e curiosos de plantão. Esse movimento tem impactado um dos
principais setores da economia brasileira: o Agronegócio

Estudo realizado pelo Centro de Estudos dos Agronegócios da FGV, realizado em 2017,
identificou que, nos últimos 5 anos, o número de trabalhadores no setor caiu 1,9% a
despeito do crescimento da sua atividade econômica.

O Estudo aponta que o principal responsável por essa tendência foi a incorporação
de novas tecnologias no campo que, se por um lado, aumentaram a produtividade da
atividade, por outro resultaram na diminuição da demanda por trabalhadores.

Ao mesmo tempo em que essa tendência se consolidou, no entanto, outro movimento


forte tomou as mesmas proporções: há um evidente aumento da remuneração dos
trabalhadores do setor em um ritmo mais intenso do que os profissionais de outras
categorias da economia em geral.

No mesmo período estudado (2012 a 2017) o rendimento real (descontado a inflação)


dos trabalhadores do setor cresceu 7% enquanto a evolução média de trabalhadores de
outras categorias da economia foi de 4,6%.

Conclusão: se por um lado há a diminuição do volume de vagas disponíveis no


mercado, por outro há uma demanda cada vez maior por profissionais qualificados.
Essa visão é uma das relações desses achados com o Estudo Mckinsey: a tecnologia
irá gerar demanda para milhões de empregos até 2030.

A diferença, em relação à evolução do trabalho de até então, diz respeito à


natureza desses novos empregos e a qualificação requerida para atender a esses
novos requisitos.

Analisando o fenômeno atual de acordo com acontecimentos históricos de forte


substituição tecnológica que aconteceram em períodos marcantes da humanidade
conclui-se que de 8% a 9% dos empregos de 2030 serão compostos por ocupações que
nunca existiram antes.

São novas ocupações que demandam novas competências e habilidades que emergirão com
uma força incrível. Esse fenômeno de criação de novos empregos tem o potencial de
suplantar àqueles que irão desaparecer e gerar forte demanda pela contratação de
profissionais e pressão pelo crescimento salarial, como já acontece no setor de
agronegócios no Brasil.

Essa notícia gera um alívio para a visão catastrofista do fim do trabalho. Essa
sensação, no entanto, é, apenas, momentânea, pois por trás dessa perspectiva emerge
a consciência de que o tipo de emprego que tende a ganhar força requer um nível de
preparação muito distinto dos atuais.

E isso é um problema, especialmente, em uma sociedade, como a brasileira, afeita a


subestimar a importância da educação.

Os riscos do aumento da concentração de renda e exclusão daqueles despreparados já


se evidenciam como realidade.

Estudo publicado, recentemente, pela consultoria Robert Half aponta que a taxa de
desocupação para profissionais com 25 anos ou mais e formação superior é 5,7%
contra 11,8% da taxa geral de desemprego no Brasil.

Esses dados ainda não consideram os impactos da tecnologia que tendem a se acentuar
em uma velocidade avassaladora. Sob essa ótica é possível inferir que esta ainda é
uma visão conservadora das possibilidades resultantes de um futuro muito distinto e
desafiador do que o atual.

A questão da readequação de toda a matriz de desenvolvimento dos trabalhadores é um


dos temas mais relevantes que deve estar na pauta de todos os líderes globais. Seu
impacto não acontecerá em centenas de anos. Sequer em dezenas. A revolução está
acontecendo aqui e agora.

Essa nova matriz deve ter como foco a adoção de uma nova filosofia educacional que
valoriza o ensino técnico já tendo como base essa nova realidade. As ementas das
Universidades e Instituições de ensino se tornaram obsoletas perante o avanço
tecnológico que impacta todos os setores da economia.

No entanto, não basta ter como foco, apenas, o aprendizado técnico. É necessário
investir no desenvolvimento das habilidades cognitivas, competências emocionais,
criatividade e capacidade do desenvolvimento de pensamento crítico. Tomando a
licença pelo uso de uma visão popular: é necessário ensinar os indivíduos a
pensarem.

Transições causadas por transformações tecnológicas geram deslocamentos importantes


no curto prazo e, certamente, resultarão em impactos no mundo do trabalho. A
história mostra, no entanto, que no longo prazo são criados milhares de novas
oportunidades que geram um saldo positivo entre àquelas destruídas e a geração de
novas.

O período de transição é estratégico para uma inserção positiva nesse novo ambiente
que se constitui. É demandada uma ação propositiva rumo ao desenvolvimento de
iniciativas que visem diminuir o impacto dessa transição ao mesmo tempo em que
prepara as bases para o novo.

Ainda não existe uma visão consolidada acerca dos impactos da tecnologia para o
mundo do trabalho no longo prazo. Cientistas e pesquisadores têm visões muitos
disruptivas – e sombrias – acerca das possíveis realidades geradas pelo aumento da
inteligência de sistemas e robôs.

No médio prazo, por outro lado, se evidenciam convicções que apontam caminhos mais
racionais e – um pouco – mais previsíveis. Há uma demanda clara pela necessidade de
reinvenção do atual modelo de educação para o trabalho.

Sob a ótica do desenvolvimento pessoal, é imperativo que cada indivíduo assuma as


rédeas de sua educação de forma contínua e multidisciplinar. Ninguém mais estará
“formado” em nada. Todos estarão em eterna “formação”.

A ERA DA TÉCNICA (OU ERA DA TECNOLOGIA)

O Senhor disse ao sensitivo e profeta Jacob Lorber, em 1840:

“Finalmente, virá uma época em que as criaturas alcançarão grande inteligência e


destreza em todas as coisas (a nossa época atual desde 1840): construirão máquinas
que executarão serviços humanos e animais; Com isto, muitas pessoas ficarão sem
trabalho e passarão fome, e a miséria humana atingirá um estado incrível (117
milhões de pessoas passam fome no mundo e estão em situação de miséria extrema). Em
tal época, inspirarei novamente criaturas (pessoas) que anunciarão a Verdade de Meu
Nome (do nome de Nosso Senhor Jesus Cristo), durante duzentos anos (de 1840 à
2040). Felizes os que a aceitarem, embora sejam poucos!"

-(*Nota: A Revolução ou Era Industrial, foi a transição para novos processos de


manufatura mecanizada no período entre o ano de 1760 e algum momento entre os anos
1820 e 1840. E à contar 200 anos à partir de 1840, a Profecia do Senhor à Jacob
Lorber nos leva para 200 anos no futuro até o ano 2040, que é quando virá o fim
dessa Era atual, "quando o número dos puros e bons diminuir consideravelmente, como
nos tempos de Noé, e a Terra será outra vez atingida por um julgamento
generalizado, onde não serão poupados nem homens, nem a flora e nem a fauna).

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