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A INVENÇÃO DO TRABALHO
"Aquele ou aqueles que inventaram o trabalho não queriam trabalhar, não queriam
fazer o trabalho pesado, e por isso colocaram outros para fazerem o trabalho pesado
pra eles!"
Kung Fu Tsé (Confúcio), disse: "Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que
trabalhar nem um dia na tua vida".
Jesus Cristo disse em Mateus 6:25-34: "Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos
quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem
quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o
mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e
vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?, E
qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua
estatura?
E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos?, Olhai para os lírios do campo,
como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em
toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva
do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais
a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que
nos vestiremos?, Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai
celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o
reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si
mesmo. Basta a cada dia o seu mal".
O Livro da Gênesis bíblica, que foi escrito por Moisés (o hebreu e príncipe egípcio
que libertou o povo hebreu do cativeiro de 400 anos no Egito), narra a Criação do
homem, da terra e do céu e de tudo o que neles há, e também a epopéia do homem após
a sua expulsão do Jardim do Éden ou Paraíso bíblico que ficava localizado na
Mesopotâmia. Noé relata a história da criação e da prole de Adão (o primeiro homem)
e sua mulher Eva (a primeira mulher), narra o Dilúvio das águas de Noé, e a
história da Torre de Babel, que confundiu as línguas dos homens e os dividiu em
várias nações com línguas diferentes.
O que há em comum nesse caso, é que a história da criação do homem e o dilúvio das
águas, está relatado em ambos os livros da Gênesis de Moisés (o primeiro livro da
Bíblia hebraica e cristã) e nos Épicos acádio, sumério e babilônio de Gilgamesh,
Enuma Elish e Atrahasis. Mas, o mais importante que nós devemos considerar, além
das histórias em comum narradas nesses livros, é que o povo hebreu esteve cativo na
Babilônia por 70 anos. Os hebreus ou judeus dso antigo Reino de Judá, foram
enviados para o exílio na Babilônia pelo rei babilônio Nabucodonosor II. Este
período histórico de 70 anos do cativeiro judeu na antiga Babilônia, foi marcado
pela atividade dos profetas do Antigo Testamento, Jeremias, Ezequiel e Daniel, que
narraram essa história em seus livros respectivos bíblicos com os nomes deles.
A primeira deportação ou diáspora do povo judeu para a Babilônia, foi em 609 a.C.
Em 598 a.C., Jerusalém foi sitiada e o jovem Joaquim, rei de Judá, rendeu-se
voluntariamente. O Templo de Jerusalém foi parcialmente saqueado e uma grande parte
da nobreza, os oficiais militares e os artífices, inclusive o Rei Joaquim, de Judá,
foram levados para o Exílio na Babilônia (na Mesopotâmia, onde atualmente está o
Iraque, às margens dos rios Tigre e Eufrates). Zedequias, tio do Rei Joaquim, foi
então, nomeado por Nabucodonosor II (rei da Babilônia) como rei vassalo
(subornidado ou súdito) do rei da Babilônia. 11 anos depois, em 587 a.C., houve uma
nova rebelião no Reino de Judá e ocorreu a terceira deportação ou diápora do povo
judeu para a Babilônia, com a consequente destruição da cidade de Jerusalém e do
seu Templo, o primeiro Templo de Jerusalém construído pelo rei judeu Salomão.
Em 548 a.C., o rei Pérsa Artaxerxes I, ordenou à Esdras que o Templo e a cidade de
Jerusalém fossem reconstruídos e que o povo judeu fosse libertado do cativeiro na
Babilônia após 70 anos de exílio e pudessem retornar à Israel. O Templo
reconstruído passou à chamar o Segundo Templo de Jerusalém, que foi onde Jesus
pregou. Mas. no ano 70 d.C. (após 40 anos da morte e ressurreição de Jesus) o
segundo Templo (reconstruído em 548 a.C.) foi destruído novamente pelos soldados
romanos que liderados pelo general romano Tito, cercaram a cidade de Jerusalém e
destruíram o Templo, restando apenas parte da muralha que rodeava o Templo, onde
hoje é o muro das lamentações.
Acredito que os últimos 3 anos e meio do mundo que completarão os 490 anos da
Profecia de Daniel cap. 9, começarão em abril de 2027 e terminarão 3 anos e meio
depois em outubro de 2030.
'Quando os homens eram deuses' ('Enuma Elish' em sumério), eis que uma classe de
deuses inferiores chamados 'Igigi' (deuses inferiores), realizavam o trabalho
pesado na Terra para os 'Anunnaki' (deuses superiores). Os Igigi trabalhavam na
Terra drenando os pântanos ao redor dos rios Tigre e Eufrates na Mesopotâmia (atual
Iraque), e abrindo canais de água para irrigação agrícola e pastagem de animais.
A solução encontrada pelos Anunnaki para resolver o motim dos Igigi, foi sacrificar
um deus Anunnaki para criar um novo ser que pudesse fazer o trabalho pesado dos
Igigi para os Anunnaki, na Terra. Então, um deus Anunnaki, até então, desconhecido
chamado 'Gesthu', se ofereceu em sacrifício para a criação do novo ser, e seu
sangue e sua carne foram misturados à argila (ao barro vermelho) da terra, e o
espírito do deus Anunnaki sacrificado passou a habitar no novo ser criado, que eles
chamaram de 'Lullu' (Homem) e de 'Lullu-Awilu' (Macho e Fêmea ou Homem e Mulher).
Gesthu então, tornou-se uma espécie de salvador dos Anunnaki, tendo se oferecido
ele próprio em sacrifício para que da sua carne, de seu sangue e de seu espírito
fosse criado um novo ser que à princípio foi criado para trabalhar para os Anunnaki
na Terra. Com a carne, o sangue e o espírito de Gesthu misturados à argila (ou
barro) da terra, de início foram criados 'Sete Lullu' (sete seres humanos do sexo
masculino) e 'Sete Awilu' (sete seres humanos do sexo feminino).
-'Gesthu', 'Gesu ou 'Jesu', é 'Jesus', do latim 'Iesus', nome que veio do grego
antigo 'Iesous', numa tradução greco-latina do nome hebraico 'Yeshua',
transliterado para a nossa língua como Joshua, Josué ou 'Jesus'. O nome 'Yeshua', é
uma forma abreviada de 'Yehoshua' (Josué ou Joshua em grego). O nome de Jesus em
hebraico transliterado é 'Yeshua Hamashiakh', que em grego transliterado é "Iesus
Khristos" (Jesus Cristo). Josué em grego também é 'Yehoshua' (conforme o livro dos
Hebreus 4:8 em grego). Em árabe 'Yeshua' é "Yasua".
Na Bíblia hebraica, a ortografia do nome 'Yeshua' aparece uma vez nos tempos do rei
Davi (em 1 Crônicas 24:1), como o sacerdote 'Jesua', e uma vez no tempo do rei
Ezequias (em 2 Crônicas 31:15), também como como 'Jesua', um dos servos de Coré.
Mas, o nome 'Yeshua' tornou-se bastante comum no tempo de Esdras e de Neemias,
referindo-se à alguns personagens traduzidos por 'Jesua' (com cerca de 27
referências).
O nome 'Yehoshua' é também considerado como sendo o nome hebraico de "Jesus". Neste
sentido o nome é usado principalmente pelos cristãos em Israel, e na tradução
hebraica do Novo Testamento, como uma alternativa para a ortografia do nome 'Yeshu
ha Notzri', utilizada pelos rabinos ortodoxos. Em outros países o nome 'Yeshua' é
usado principalmente pelos judeus-messiânicos.
Existem outros relatos além do Livro da Gênesis bíblica, que surgiram no alvorecer
das civilizações antigas, como os assírios, os acadianos, os sumérios e os
babilônios. Esses textos foram sendo adaptados às condições sociais e religiosas de
cada cultura, e embora esses relatos sejam diferentes na sua estrutura, eles
apresentam fundamentos comuns com os relatos do livro da Gênesis hebraica ou
Gênesis bíblica; razão pela qual estes dois épicos sumério-babilônicos antigos se
destacam por serem genuínos e verdadeiros, tendo sido escritos em linguagem
cuneiforme em tábuas de argila.
No Épico de Atrahasis, a versão é um pouco diferente do Épico Enuma Elish, onde uma
assembléia de deuses Anunnaki decide criar o homem mediante a morte de um ser das
divindades maiores (um deus Anunnaki chamado 'Gesthu', cuja pronúncia é 'Gesu'
('Jesu'), nome que nos lembra em muito o nome mais conhecido e sagrado para os
cristãos do mundo todo: 'Jesus'. No Épico de Atrahasis, os Anunnaki usaram a
expressão "'matemos um deus', assim todos os deuses podem ser purificados pelo
pingar do seu sangue. Deixai Nintu (também chamada Ninhursag, Ninmah, Nintud ,
Belet-ili ou Nin, Mami, a deusa-mãe dos Anunnaki) misturar o sangue (dele) com o
barro"… (ou argila da terra, para criar o homem).
Dessa maneira, é que o primeiro homem foi formado (com o sangue do deus Anunnaki
misturado ao barro ou argila da terra, ou seja, com o sangue do deus Anunnaki
chamado no Épico Enuma Elish de "Gesthu" e no Épico de Atrahasis de "Kingu", que
ofereceu-se em sacrifício em favor dos Igigi (os deuses menores que até então
realizavam o trabalho pesado na Terra para os Anunnaki ou deuses maiores). Do seu
sangue misturado ao barro da terra, a deusa-mãe Anunnaki (carinhosamente tratada
por Mami pelos Anunnaki, também chamada Nintu, Ninhursag, Ninmah, Nintud, Belet-ili
ou Nin), moldou o primeiro homem ou a humanidade primitiva, chamada Lullu e Lullu-
Awilu, uma fusão híbrida do deus Anunnaki que também chamava-se 'Awilu' (Awilu na
língua suméria quer dizer: pessoas da ''casta nobre', entre os Anunnaki). Diz-ser
que foi o deus Awilu quem incitou a rebelião dos 'Igigi' (deuses menores que
trabahlavam na terra para os Anunnaki ou deuses maiores). E foi à partir do
sacrifício do deus Awilu (também chamado Gesthu e Kingu) que foi criado ou modelado
o primeiro homem feito com o sangue e a carne do sacrificio do deus Awilu misturado
à argila ou barro da terra.
O étimo (ou a raíz) da própria palavra 'Igigi' (por vezes grafado como 'Igigu'),
tem um significado muito interessante. 'Igi' na língua suméria, é usado como
logograma (um símbolo ou grafema único que denota um conceito concreto ou abstrato
da realidade, um grafema simples que representa uma palavra ou morfema, que é uma
unidade linguística significativa) na língua acadiana, onde 'igi' significa 'olho';
'gi' significa 'penetração sexual', e 'gu' significa 'genuflexão' (ato de 'dobrar
o joelhos'). Nesse sentido, em termos gerais, o termo 'Igigi' ou 'Igigu' significa
algo assim como 'penetração sexual por genuflexão'.
Isso quer dizer que os Igigi (os deuses inferiores) penetraram sexualmente as
filhas dos homens (as mulheres da Terra), e geraram uma raça híbrida de filhos
meio-Igigi, meio-humanos. Lembrando que os Igigi são uma casta de deuses inferiores
Anunnaki.
..."Sucedeu que quando se multiplicaram naqueles dias os filhos dos homens (os
seres humanos), nasceram-lhes filhas formosas e belas (mulheres muito bonitas).Os
Vigilantes (The Watchers, em inglês, que são os Igigi), filhos do céu (Anunnaki),
viram-nas (as belas mulheres humanas) e as desejaram e se disseram uns aos outros:
'Vamos e escolhamos mulheres dentre as filhas dos homens e engendremos (geremos)
filhos'. Porém, (o Anjo) Shemihaza que era o seu chefe disse: 'Temo que não
queirais realizar essa obra, e seja eu sozinho culpável de um grande pecado'.
Como estavam perecendo uma parte dos homens da terra, seu grito subia aos céus.
Então, Miguel, Sariel, Rafael e Gabriel (os Arcanjos), olharam para a terra, (lá de
cima) do santuário dos céus, e viram muito sangue derramado sobre a terra e toda a
terra estava cheia de maldade e da violência que se pecava sobre ela... .
E Gabriel disse ao Senhor: 'Vai aos bastardos e aos filhos da fornicação e destrói
os filhos dos Vigilantes dentre os filhos dos homens; mete-os em uma guerra de
destruição, pois, não haverá para eles longos dias, nenhuma petição a seu favor
será concedida a seus pais'... .
Vigias ou Vigilantes eram assim chamados os anjos descritos nos livros apócrifos de
Enoque.
Os Grigori ou Vigilantes é como são chamados os 200 anjos que abandonaram sua
habitação original no céu e desceram à terra e se misturaram com as filhas dos
homens.
Enoch 15:1 "Então dirigindo-se para mim, Ele falou e disse: Ouve, não se atemorize,
justo Enoque, tu escriba da retidão: aproxima-te para cá, e ouve a minha voz. Vai,
dize às Sentinelas do céu, a quem te enviei para rogar por eles;tu deves rogar
pelos homens, e não os homens por ti. 2: Portanto, deves abandonar o sublime e
santo céu, o qual permanece para sempre; deitastes com mulheres; vos corrompestes
com as filhas dos homens; tomaste-a para ti esposas; agistes igual aos filhos da
terra, e gerastes uma ímpia descendência."
Segundo Enoque cap. 7:9 os líderes destes anjos eram: Samyaza, que era o seu
principal, Urakabarameel, Akibeel, Tamiel, Gadreel, Ramuel, Danel, Azkeel,
Saraknyal, Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe, Samsaveel, Ertael, Turel,
Yomyael, Azazyel (também conhecido como Azazel). Estes eram os perfeitos entre os
200 anjos, e o conhecimento (ou a ciência do bem e do mal) estava com eles.
Enoque cap. 7:
3: "Então seu líder Samyaza disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na
realização deste empreendimento.
6: (e amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção mas
executamos nosso empreendimento projetado.
7: Então eles juraram todos juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por mútuo
juramento. Todo seu número era duzentos, os quais descendiam de Ardis, o qual é o
topo do monte Armon."
Os Santos Vigias foram depois enviados por Deus para castigar e tentar reorganizar
o caos que os nephilim, filhos dos Grigori com as filhas dos homens, causaram na
terra. Na verdade os Nephilins eram os filhos que nasceram da união entre os
humanos e os anjos rebelados.
Segundo os livros de Enoque estes santos vigias eram liderados por Miguel. Entre os
seus seis companheiros, todos eles Arcanjos, estava Rafael, Gabriel, Uriel e
Sariel.
Rafael, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos homens.
Miguel, um dos santos anjos, o qual, presidindo sobre a virtude humana, comanda as
ações.
Sarakiel, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos filhos dos
homens que transgridem.
Gabriel, um dos santos anjos, o qual preside sobre Ikisat, (serpente) sobre o
paraíso e sobre o querubim.
Alguns destes santos vigias são mencionados varias vezes na Bíblia e em outros
livros de Enoque e Jubileus.
Para entender quem são os Anjos de Grigori, primeiro precisamos entender o que a
palavra “grigori” significa. A palavra vem do grego “egrgoroi” e se traduz como “Os
Vigilantes”. Agora ficaria claro quem são os grigori. Eles são o grupo de anjos que
se rebelaram contra Deus. E sua rebelião resultou na sua queda.
Os Vigilantes (ou Os Vigias: The Watchers) são muito populares. Eles aparecem em
vários filmes e séries. E eles são conhecidos principalmente por cair na Terra,
dormindo com mulheres humanas e resultando nos Nefilins (os gigantes de outrora).
O 1º livro de Enoque descreve não apenas as ações dos Anjos de Grigori na Terra,
mas, também sua queda.
Enoque chama esses anjos rebeldes de “Os Filhos do Céu”, dizendo-nos que eles eram
santos anjos de Deus ou Seres Celestiais, antes da rebelião e da queda. Enoque diz
que eles eram em número de 200. E eles tinham numerosos chefes conhecidos como os
chefes de Dezenas. Mas, os chefes mais notáveis são Lúcifer e Semyaza. Outros
chefes servindo sob Semyaza, eram: Arakeb, Rameel, Tamel, Ramel, Danel, Braqyel,
Asel, Ezeqel, Arbaros, Ananel, Batrel, Zaqeel, Kestarel, Arzyal, Sasomaspweel,
Turel e Yamayol.
Quando os 200 observadores, vigilantes ou Grigori descem para a Terra, eles começam
a ensinar artes secretas aos seres humanos. Tais como magia, métodos de cura
sombria, alquimia, encantamentos e rituais.
Azazel era um desses professores. Ele ensinava os humanos como fazer armas e como
começar uma guerra. Outros observadores ensinavam outros conhecimentos sagrados.
Amasras, por exemplo ensinava os humanos a fazer mágica. Tamel os ensinava sobre as
estrelas. E Kokarerel ensinava os signos do zodíaco e a astrologia.
Os anjos Grigori são perigosos, em primeiro lugar, porque eles são anjos caídos.
Eles não trouxeram apenas a guerra ao nosso mundo, mas, também o pecado, a
corrupção, a opressão e o ódio.
Além disso, Deus deu uma missão secreta ao Anjo Rafael. Ele tinha que capturar
Azazel, o demônio da guerra, e jogá-lo na escuridão. Então, o Anjo Rapael veio para
a Terra, e faz um enorme buraco no deserto, e lançou Azazel no buraco. O Anjo
Gabriel também recebeu uma missão importante. Ele tinha que destruir os filhos dos
Vigilantes (dos Grigori, Egrgoroi ou Igigi), também conhecidos como os Nefilins
Gigantes.
Sendo informados de que Deus uniria suas esposas e filhos por 70 gerações, os Anjos
de Grigori convidaram Enoque para ajudá-los. Eles imploram a Enoque para escrever
uma oração para pedir perdão a Deus. O profeta escreve e lê suas orações, até que
ele adormece. Em seu sono, ele tem uma revelação de que as orações dos Vigias não
serão ouvidas. Portanto, seu fim será inevitável.
A mensagem final de Deus aos Vigias, através de Enoque, é que “porque eles (os
Vigias) rejeitaram o Céu, eles não terão paz”!
A literatura apócrifa liga essa figura com os arcanjos caídos ou decaídos (ver
Gênesis 6:4). Na tradição posterior, os "Vigilantes" se tornam os "Anjos da
guarda".
Os Igigi
IGI: olhos); Veja; face, aspecto, aspecto anterior (ig duplo, 'portão') [frequência
IGI arcaica: 21], para ver.
gi: cercar, sitiar, bloquear (círculo + descer).
gi: jovem (pequeno e fino como uma bengala).
Neste caso, o uso enfático de IGI duplicado é consistente com o significado de 'The
Watchers' (Os Observadores ou Os Vigilantes), o mesmo termo usado pela Bíblia para
identificar os Nephilim.
O nome "Igigi" tem origem desconhecida. 'Igi' significa (olho) na língua suméria, e
é usado como logograma na língua acadiana; e 'gi' significa "penetrar
sexualmente".
Portanto, Igigi poderia ser traduzido como "Olhos no céu"; "Os Observadores" que
defloram (no caso, as belas filhas dos homens, as mulheres terrenas).
E porque o rei viu um vigia, um santo, descer do céu e dizer: 'Derrube a árvore e
destrua-a, mas deixe o toco de suas raízes na terra, amarrado com uma cinta de
ferro e bronze, no macia a grama do campo, e que ele seja molhado com o orvalho do
céu, e que sua porção seja com os animais do campo, até que sete períodos de tempo
passem sobre ele ', esta é a interpretação, ó rei: decreto do Altíssimo, que veio
sobre o rei meu senhor, para que você seja expulso do meio dos homens, e sua morada
seja com os animais do campo. Serás feito comer erva como um boi, e serás molhado
com o orvalho do céu, e sete períodos de tempo passarão sobre ti, até que saibas
que o Altíssimo governa o reino dos homens e o dá a quem ele vontade.
Os Livros de Enoch
Nos Livros de Enoque , o primeiro Livro de Enoque dedica muito de sua atenção à
queda dos observadores.
O Segundo Livro de Enoque se dirige aos observadores (do grego Egregoroi) que estão
no quinto céu, onde ocorreu a queda.
O Terceiro Livro de Enoque dá atenção aos observadores não caídos.
Alguns [ quem? ] tentaram datar esta seção de 1 Enoque por volta do século 2 a 1 aC
e acreditam que este livro é baseado em uma interpretação da passagem dos Filhos de
Deus em Gênesis 6, segundo a qual anjos acasalaram com fêmeas humanas, dando origem
a uma raça de híbridos conhecida como Nephilim . O termo irin é aplicado
principalmente a observadores desobedientes que somavam um total de 200, e dos
quais seus líderes são nomeados, mas igualmente iri aramaico ("observador"
singular) também é aplicado aos arcanjos obedientes que os acorrentam, como Rafael
(1 Enoque 22: 6).
No Livro de Enoque , os observadores ( aramaico עִירִ ין, iyrin ) são anjos enviados à
Terra para cuidar dos humanos. Eles logo começam a cobiçar as mulheres humanas e,
com o estímulo de seu líder Samyaza , desertam em massa para instruir ilicitamente
a humanidade e procriar entre elas. A descendência dessas uniões são os Nephilim ,
gigantes selvagens que pilham a terra e colocam a humanidade em perigo.
Samyaza e seus associados ensinaram ainda mais às suas cargas humanas artes e
tecnologias, como armamento, cosméticos, espelhos, feitiçaria e outras técnicas
que, de outra forma, seriam descobertas gradualmente ao longo do tempo pelos
humanos, e não impingidas a todos de uma vez. Eventualmente, Deus permite um Grande
Dilúvio para livrar a terra dos Nephilim, mas primeiro envia Uriel para avisar Noé
para não erradicar a raça humana. Os observadores estão presos "nos vales da Terra"
até o Dia do Julgamento ( Judas versículo 6 diz: "E os anjos que não guardaram seu
primeiro estado, mas deixaram sua própria habitação, ele os reservou em cadeias
eternas sob as trevas para o julgamento de o grande dia").
7. E estes são os nomes de seus líderes: Sêmîazâz , seu líder, Arâkîba , Râmêêl,
Kokabiel , Tamiel , Ramiel , Danel , Êzêqêêl , Baraqijal , Asael , Armaros ,
Batârêl , Ananel , Zaqîêl , Samsâpêêl , Satarêl , Turel , Jômjâêl , Sariêl . 8.
Estes são seus chefes de dezenas.
Gênesis 6: 1-4:
O capítulo 29, referindo-se ao segundo dia da criação, antes da criação dos seres
humanos, diz que "alguém da ordem dos anjos" ou, de acordo com outras versões de 2
Enoque, "alguém da ordem dos arcanjos" ou "uma das fileiras dos arcanjos" "concebeu
um pensamento impossível, colocar seu trono mais alto do que as nuvens acima da
terra, para que ele pudesse se tornar igual ao poder [do Senhor]. E [o Senhor] o
jogou do alto com seus anjos, e ele estava voando no ar continuamente acima do sem
fundo. " Embora neste capítulo o nome "Satanail" seja mencionado apenas em um
título adicionado em um manuscrito, este capítulo também é freqüentemente entendido
como uma referência a Satanail e seus anjos, os Grigori.
O Dicionário Mercer da Bíblia faz uma distinção entre os Grigori e os anjos caídos,
afirmando que no quinto céu, Enoque vê "os gigantes cujos irmãos eram os anjos
caídos".
Filo de Biblos
Cabala
Os Vigilantes são os Sentinelas (The Watchers) e eles são retratados como tendo
sido expulsos do Céu depois de decidirem ajudar a humanidade.
02 de março de 2010
Esta pesquisa vem do Oracle63 . É apenas uma das muitas fontes que qualquer pessoa
pode estudar para buscar a verdade. Entre outras fontes, o erudito bíblico Zecharia
Sitchin , que é famoso por sua habilidade de traduzir os antigos sumérios e outros
textos antigos.
Antes de começar, queria apontar algumas coisas para que não houvesse mal-
entendidos. Como eu disse no último blog, Deus existe, assim como os Anjos da
Guarda e os Guias Espirituais.
Esses Anunnaki nunca devem ser confundidos como nosso Deus ou os Anjos, apesar de
sua capacidade de fazer o homem antigo acreditar que o eram. Os escritos antigos
(aos quais nos referimos como o Antigo Testamento ) não são o que parecem.
No entanto, eu realmente acredito que o Novo Testamento é genuíno, embora eu também
sinta que pode estar alterado e incompleto. ' nuff disse, agora ao assunto : " Os
Anunnaki não são os Nephilim ou os Anjos Caídos ".
Este é um equívoco comum sustentado pelas massas. Para esclarecer meu ponto,
revisaremos a mitologia antiga usando contos sumérios e bíblicos . Examinaremos
esses " Nephilim " e " Anjos Caídos " para procurar sua contraparte suméria.
Primeiro, devemos entender quem são os Anunnaki, quem são os Nephilim e quem são os
Caídos. Os Anunnaki eram deuses da criação sumérios. Ao contrário dos contos
bíblicos modernos, o panteão sumério era politeísta, o que significa que eles
tinham muitos deuses de diferentes posições. Os sumérios creditaram a criação aos
Anunnaki, o homem também estava entre suas criações.
Os Deuses Enki e sua irmã Ninhursag moldaram a humanidade à sua imagem. Enki era o
segundo em comando sob seu irmão Enlil . Enlil era o Senhor da Terra e estava no
controle da obra de Deus aqui, que consistia em agricultura e mineração. Com isso
dito, os Anunnaki não eram os únicos " deuses " no panteão sumério.
Havia também um nível inferior de deuses chamado Igigi , que significa “ Aqueles
que observam e veem ”. O épico de Atrahasis ( Poema da Supersage ) é um longo épico
que merece mais atenção do que aqui.
No épico, a sociedade celestial é dividida em duas classes. O trabalho nos campos
era realizado por deuses de segunda categoria, os Igigi, em nome dos deuses mais
importantes, os líderes chamados de Anunnaki.
A história começa com uma revolta dos Igigi. Eles bateram a porta e entraram em
greve, protestando diante de seu principal empregador, Enlil. Nenhum trabalho nos
campos significa fome, então os deuses em pânico convocaram uma assembléia geral
presidida pelo próprio chefe Anu .
A solução proposta pelo inteligente Enki é criar uma humanidade que teria como
dever primordial trabalhar no campo, cumprir o papel de servo dos deuses. Os homens
alimentam, vestem e protegem os deuses e assim substituem o trabalho feito
anteriormente pelos Igigi, e é por isso que o homem tem que trabalhar tanto ... seu
único propósito é ser devotado aos deuses. ( DEFINIÇÃO OFICIAL do Igigi )
Os Igigi, ( o plural é Igigi, o singular é Igigu ), foram os 300 deuses menores sem
nomes individuais que permaneceram no Céu depois de 600 deuses menores, ( mais
tarde também conhecidos como Anunnaki ), deixaram o Céu para cultivar alimentos
para os deuses vivendo na Terra. A história dos Igigi é bastante simples. Os deuses
menores se revoltaram contra os Anunnaki, os mais altos escalões dos deuses na
Terra.
A reclamação foi tão grande que o Pai Celeste Anu teve que estar presente para
ouvir e resolver o problema. Também é importante notar que os sumérios foram os
primeiros a escrever a história do Grande Dilúvio .
Nesse conto, aprendemos que Enlil se cansou dos clamores do homem. Ele debateu a
destruição da humanidade com os outros Anunnaki.
O irmão de Enlil, Enki, protestou contra o dilúvio, mas foi condenado. O homem
seria arrastado por uma grande inundação. Secretamente, Enki falou com um homem
chamado Ziusudra e disse-lhe como criar uma arca para sobreviver ao dilúvio que se
aproximava.
Este conto encontra eco no conto acadiano / babilônico de Gilgamesh e também na
Torá hebraica no conto de Noé . Visto que o progenitor dos hebreus, Abraão, era da
cidade babilônica de Ur, faz sentido como essa “ lenda ” criou suas raízes.
Mantendo a conexão suméria / hebraica em mente, passamos para os Nephilim e a
história da revolta angelical ( mais conhecida como Anjos Caídos ).
Primeiro, vamos ter uma ideia de quem eram essas divindades dos contos bíblicos. Os
anjos caídos são falados brevemente na Bíblia. No livro de Enoque, aprendemos muito
mais sobre sua história.
Houve uma revolta angelical contra o ” Céu “. Os anjos estavam com ciúmes porque
agora deveriam servir à humanidade. Esta revolta levou ao cruzamento com " As
Filhas dos Homens ".
Isso é mencionado nas primeiras partes da Bíblia, brevemente. O livro de Enoque se
aprofunda nesse assunto. O que é mais desconhecido é que " esses" Anjos Caídos
"eram da ordem Grigori.
O termo Grigori deriva do grego " Egregoroi ", que significa " Os Vigilantes ".
Esses anjos estavam sob a classificação de Arch Angels.
Agora, sabendo disso, entendemos que uma seita de anjos de baixo escalão se
revoltou contra o Deus Altíssimo, Yahweh .
Como sabemos pela Bíblia, o principal motivo do dilúvio foi por causa da revolta
angelical e do cruzamento com as Filhas dos Homens. Isso nos leva aos Nephilim.
Os Nephilim, como você bem deve ter adivinhado, são os filhos bastardos dos Caídos.
Eles eram meio humanos e meio grigori Angel. Eles eram mortais, mas muito mais
poderosos e viviam bem do que os humanos normais de seu tempo.
Eles também eram conhecidos como gigantes. A maioria deles foi exterminada pelo
Grande Dilúvio. O resto foi " aparentemente " morto. A história dos gigantes ecoa
em todo o mundo, mesmo Mighty Thor lutou com gigantes em muitos contos nórdicos.
Agora, o que aprendemos aqui? Foram os Anunnaki que a Bíblia afirma serem os Anjos
Caídos? Não, eles não são.
No mínimo, os Igigi se encaixam na descrição desses Anjos Caídos. ( Os Igigi se
revoltaram contra Enlil .), Os Grigori se revoltaram contra Yahweh . (O termo Igigi
significa " Aqueles que assistem e vêem "), O termo Grigori significa " Os
Vigilantes ". ( Enlil inundou a Terra porque os clamores do homem o estavam
deixando com raiva. ) , Yahweh inundou a Terra por causa da maldade do homem e do
cruzamento dos Caídos . ( Enki disse a Ziusudra para construir uma arca .), Yahweh
disse a Noé para construir uma arca.
Na verdade, os Anunnaki se assemelham às descrições de Yahweh.
Os contos bíblicos são uma coleção de histórias sumérias, misturadas sob um só
Deus.
Nintu (a deusa mãe dos deuses Anunnaki) nunca se casou, mas, teve um filho com
Enqui (Enki ou En-ki ou Ea), chamado Marduque (Marduk ou Bel) e com Enlil (En-lil)
outro filho de nome Ninurta. Em alguns hinos Nintu é identificada como "verdadeira
e grande senhora dos céus", e que os reis da Suméria "foram nutridos pelo leite de
Ninursague".
A lenda narra que ela (Nintu) criou as colinas e as montanhas e que o seu nome foi
mudado pelo seu filho Ninurta, de "Ninma" para "Ninursague", para comemorar esse
feito. Como "Nintu" foi assentada, por Enqui, na parte mais importante da mesa no
dia do banquete pela celebração da nova morada, e como "Ninma" (Nintu ou Mami),
auxiliou Enqui na criação da raça humana. Ela, juntamente com Namu, modelaram o
homem em argila (barro da terra) misturada com o sangue do deus Anunnaki Kingu
(Quingu, também chamado Gestshu), que derrotado se ofereceu em sacrifício ou
holocausto pelos Igigi que faziam o trabalho pesado na terra para os Anunnanki,
fardo que os então, Lullus ou Humanos recém-criados passaram à realizar.
*CONSIDERAÇÃO FINAL:
-Que cada um veja por si mesmo e tire suas próprias conclusões à partir da
comparação racional nas narrativas do Livro hebraico da Gênesis bíblica com as
narrativas dos Épicos acadianos, sumérios, assírios e babilônios, o "Enuma Elish"
(Quando os homens eram deuses), a "Epopéia de Gilgamesh" e o "Épico de Atrahasis",
entre outros que foram escritos à cerca de 3 ou 4 mil anos atrás, e que certamente
como vimos foram usados pelas religiões Hebraica, Judaica e Cristã, como base para
elaborar a narrativa da Gênesis da Criação bíblica escrita pelo profeta hebreu-
egípcio Moisés, e que os escribas e fariseus hebraicos e judaicos e os padres da
Igreja católica romana, manipularam, modificaram, alteraram ou adulteraram esses
textos antigos escritos em tábuas de árgila (de barro), adaptando a história da
Criação do mundo, da Humanidade e do Dilúvio das Águas narrados neles, ou seja,
adaptando esses textos aos próprios interesses de suas crenças, para mascarar a
verdade ou o acesso da verdade à todos, e assim eles poderiam controlar as massas
humanas através de uma fábula criada por eles mesmos através da compilação de um
único Livro chamado "Bíblia", que servisse de guia para todos os judeus e cristãos
no mundo inteiro, com o único objetivo de esconder a verdade da origem de todos os
seres humanos por meio de um diabólico plano psicossocial que lhes permitissem se
perpetuar no poder através da doutrina do mêdo... do mêdo de Deus... do mêdo do
Pecado... do mêdo do Castigo divino... e do próprio mêdo de contradizer, contrariar
ou duvidar daquilo que está escrito como verdade absoluta na Bíblia, e também o
mêdo de contradizer, contrariar ou duvidar das Tradições, Códigos Canônicos, Ritos
ou Rituais Eclesiásticos estabelecidos pela Igreja, sob o pretexto de Heresia,
Sacrilégio ou Blasfêmia, os mesmos pretextos que bispos, cardeais e papas da idade
média usaram para prender, julgar, martirizar e queimar na fogueira da Inquisição
Católica, inúmeras pessoas, cientistas, padres e leigos que ousaram contrariar a
Bíblia e a Igreja.
Gênesis 6:1-4, diz: "E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se
sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas; Viram os filhos de Deus (os Igigi,
os Vigilantes do céu), que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si
mulheres de todas as que escolheram”.
Os Nephilim são filhos dessa união dos (deuses) Anunnaki jovens (chamados Igigi),
com as filhas dos homens.
Gênesis 1:27-31: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem
e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-
vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as
aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a
face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á
para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o
réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e
assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a
manhã, o dia sexto.
Gênesis 2:1-4: Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E
havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de
toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou;
porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.
Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o
Senhor Deus fez a terra e os céus,
Gênesis 2:5-9: E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a
erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito
chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.
Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra. E formou o Senhor
Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem
foi feito alma vivente.
E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que
tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista,
e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento
do bem e do mal.
Gênesis 3:17-19: E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e
comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra
por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos
também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu
pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó
te tornarás.
Gênesis 3:23-24: O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar
a terra de que fora tomado.
E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma
espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.
Versículos da Bíblia sobre Trabalho:
"Poder trabalhar é uma bênção, mas, o trabalho não pode ser o foco principal das
nossas vidas. Devemos trabalhar para viver e não viver para trabalhar".
"Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os
homens" - Colossenses 3:23
"Sirvam aos seus senhores de boa vontade, como servindo ao Senhor, e não aos
homens, porque vocês sabem que o Senhor recompensará cada um pelo bem que praticar,
seja escravo, seja livre" - Efésios 6:7-8
"Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e
irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e
depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo" - Filipenses 2:14-15
"O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força, pois, na
sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há
conhecimento nem sabedoria". Eclesiastes 9:10
"Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos".
Provérbios 16:3
"Quando ainda estávamos com vocês, nós ordenamos isto: Se alguém não quiser
trabalhar, também não coma. Pois, ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não
trabalham, mas, andam se intrometendo na vida alheia. A tais pessoas ordenamos e
exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio
pão". Tessalonicenses 3:10-12
"Esforcem-se para ter uma vida tranquila, cuidar dos seus próprios negócios e
trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fim de que andem
decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém". 1
Tessalonicenses 4:11-12
"Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio!, Ela não
tem nem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas
provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento. Até quando você
vai ficar deitado, preguiçoso?
Quando se levantará de seu sono?, Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando
um pouco os braços para descansar, a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante,
e a sua necessidade sobrevirá como um homem armado sobre você". Provérbios 6:6-11
O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos,
para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade.
Efésios 4:28
Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam tudo
para a glória de Deus.
1 Coríntios 10:31
As mãos preguiçosas
empobrecem o homem,
porém as mãos diligentes
lhe trazem riqueza.
Provérbios 10:4
Origem do Dinheiro
Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao
surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito através de certa
quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou
“peculium”, relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito).
Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por
metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a
associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das
moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da
história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
Cédula no valor de 2 dólares emitida pelo Bank of Manchester (1839), durante a free
banking age. Durante este período (1837-1864), os EUA permitiam a emissão de moeda
privada e adotavam um sistema bancário livre.
A ideia de papel-moeda lastreado por um metal nobre se manteve firme até a Segunda
Guerra Mundial, época na qual vários países tiveram suas economias completamente
modificadas. As recentes teorias e observações econômicas e mercadológicas deram
novo formato e função ao papel-moeda, transformando-o em uma representação da saúde
econômica de um país.
A categoria trabalho não pode ser pensada como natural ou a-histórica. O trabalho
impregnado de toda uma subjetividade, inserido em um contexto
econômico/político/social com tantas diversidades, leva os indivíduos a terem
vivências bastante distintas. Ao longo dos tempos, identifica-se duas visões
contraditórias do trabalho que convivem nos mesmos espaços, e por vezes, um mesmo
indivíduo revela sentimentos ambíguos em relação a sua vida profissional.
A Bíblia e o Trabalho:
O trabalho passa a ser reconhecido como uma atividade central que ocupa de forma
quase total o espaço de vida, na medida em que absorve a maior parte do tempo do
indivíduo e em que é criado um novo espaço social para lhe dar o suporte
necessário.
(...) vem sendo reduzido a mera atividade vital, cuja única e exclusiva orientação
ainda é a subsistência (...) não mais permite a possibilidade de afirmação pessoal,
mas nos aprisiona junto ao impulso vital das necessidades imediatas.
Nessa mesma direção Camps (1993, p. 124) expõe que, para a concepção dominante só
tem sentido o trabalho bem remunerado, “já não existe um trabalho que valha mais do
que o outro: é mais válido o que paga melhor. Já não existem, portanto, profissões
de maior prestígio, e sim profissões que abrem as portas para o dinheiro e o
êxito”.
A sociedade de consumo impõe que tudo gire em torno dela, especialmente o trabalho
e, considerando a centralidade do trabalho na vida das pessoas e como este perpassa
as expectativas, as necessidades, a subjetividade e a identidade social do
trabalhador, vem se delineando um panorama de construção de valores que não ficam
restritos ao espaço organizacional, mas estão balizando a configuração das relações
sociais na contemporaneidade.
Nessa corrida tudo tem sido sutilmente permitido: ser desleal, desqualificar o
colega, omitir informações, entre outras tantas práticas. Sobre essa efemeridade
nos laços sociais Bauman (2004, p. 112-113) afirma:
Se o homem passa a maior parte de seu tempo trabalhando, suas relações pessoais
fora de casa deveriam ter um valor afetivo de extrema importância. No entanto, as
relações de companheirismo e de amizade no trabalho não se concretizam, pois elas
são passageiras, imediatas, competitivas e as ligações afetivas, os vínculos não
podem estabelecer-se, já que com cada alteração rompem-se os laços, perdem-se as
pessoas e daí, além do castigo do desemprego, há a solidão, a perda irreparável.
Certamente nem todos percebem como “natural” esse clima de desconfiança permanente
e a prática da deslealdade. Há um desconforto que, conforme as circunstâncias a
serem vividas, vai desencadeando adoecimento psíquico e somático nos indivíduos.
Dejours (1999) aponta para a existência de um “sofrimento ético” que corresponde à
traição de ideais e valores apreendidos como nobres, aprovados socialmente.
O trabalho precisa estar integrado à vida, ter um sentido, não pode se restringir a
ser um meio de sobrevivência. O indivíduo precisa vislumbrar a possibilidade de
realização dos seus planos e projetos, desvinculados do mero acesso a bens
materiais e suas simbologias. Uma atividade profissional que incorpora um
significado intrínseco, que tem valor por si mesma, ajudará na construção de uma
nova sociabilidade, marcada por valores éticos. No entanto, isto também exige uma
outra antítese das condições atuais, isto é, trabalho para todos.
É muito preocupante, uma atividade que deveria ser reconhecida como fonte de
realização e de construção de identidade, está se revelando com freqüência como
geradora de sofrimento e em casos mais graves até de adoecimento.
Heloani (2003, p.102) aponta para os riscos que o trabalhador atualmente pode estar
exposto quando diz que:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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KURZ, R. A pulsão de morte da concorrência. Caderno Mais, Folha de São Paulo, São
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crítico. Porto Alegre: Vozes, 1997. p.268-274.
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marxismo contemporâneo. Cicene, Belo Horizonte, v.3 , n.1, p.72-89, 2000.
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In: BRITO, Jussara et al (Orgs.) Trabalhar na escola?, “Só inventando o prazer”.
Rio de Janeiro: Edições IPUB/CUCA, 2001. p.251-277.
Hoje em dia trabalho é atrelado à busca pela realização pessoal; muito se diz que é
necessário encontrar um trabalho que “lhe faça feliz”, assim, “não precisará
trabalhar nem um dia”. De acordo com historiadores, ver trabalho como algo que traz
prazer é algo mais recente na história humana.
Por muito tempo na história da humanidade trabalhar significava castigo (como visto
na Bíblia) ou perda da liberdade e era restrito aos escravos, em troca de
praticamente nada, como acontecia na Roma antiga.
Para os gregos, o tempo livre servia para estudar e se tornar intelectual, todo
trabalho manual era desprezado. Por muitos anos, o trabalho era visto apenas como
uma tarefa árdua, aos nobres e religiosos restava o tempo livre.
Hoje em dia, o emprego de uma pessoa pode dizer muito sobre quem é ela e qual o
momento em que vive. Por exemplo, se você diz que é professor, subentende-se que
seja muito paciente e humano; se você diz que é artesão, que tenha muitas
habilidades manuais; se é programador, que gosta de lógica. O trabalho tem a ver
com a aptidão física e mental das pessoas, na maioria dos casos.
Na próxima semana vamos entender como ao longo dos anos os tipos de trabalho
existentes se relacionam ao contexto histórico vivido pela sociedade.
Por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus em 2020, muitas pessoas no
mundo todo passaram a trabalhar de forma remota, o que causou um grande impacto em
paradigmas já estabelecidos no trabalho (além do claro impacto na saúde e na
economia de muitos países). Dessa forma, empresas como XP Investimentos, Google e
Facebook anunciaram o trabalho remoto até pelo menos 2021 e. ao que tudo indica.
vem aí a era do trabalho híbrido.
De certa forma, esse tema da flexibilização das jornadas do trabalho não é uma
novidade já que o próprio home office, o job sharing e o 4-day workweek já vinham
sendo apontados como tendências para o futuro há algum tempo, porém essa
experiência mundial acabou acelerando essas tendências, em alguns casos do dia para
noite.
Por outro lado, nessa época e até um pouco antes da era pré-capitalista e do
surgimento da burguesia, os ricos – que em grande parte eram representados pelas
monarquias – eram as pessoas que se dedicavam a tarefas que hoje consideramos
lazer, como literatura, artes e discussões filosóficas, enquanto o trabalho era
destinado às camadas mais pobres.
Já, nos tempos atuais, Antonio César Amaru Maximiano, professor e pesquisador da
USP, ressalta a recorrência da microgestão. No livro Teoria Geral da Administração:
da revolução urbana à revolução digital, ele comenta sobre as organizações e as
lideranças coercitivas, que ainda usam sua influência para induzir os funcionários
à submissão. É muito comum que esse tipo de comando seja construído a partir da
insegurança e dos conflitos nas relações. Desnecessário dizer que o resultado seja
o medo do desemprego e até a estagnação profissional.
Por mais que falemos de Maquiavel, o fato é que devemos ao século XX a forma como
gerenciamos o trabalho hoje. Foi quando grandes transformações atingiram
organizações que ainda estão em funcionamento – pois mudou-se a estratégia de
administração.
Nessa época, os cargos eram designados de maneira fixa e definitiva para que se
obtivesse o máximo de eficiência do trabalhador na sua jornada. Ou seja, ele era
treinado apenas para exercer uma única função de modo a rentabilizar a operação da
empresa e render lucros ao empregados. A gestão via os funcionários apenas como
fornecedores de mão de obra bruta para operarem as máquinas.
Tem início após a II Guerra Mundial (de 1950 a 1990), quando tudo começou a mudar
de maneira intensa e muito rápida. As transações comerciais, que eram locais,
passaram a ser regionais; e as regionais viraram internacionais, o que levou a um
aumento significativo da concorrência entre as empresas.
Este foi o período em que organizações passaram a incentivar a inovação, uma vez
que se tratava de uma estratégia para se defender e ainda ganhar espaço diante da
concorrência. Assim, o desenvolvimento tecnológico proporcionou condições para que
as empresas produzissem, em grande escala, uma variedade de produtos e serviços.
Resultado: o modelo clássico tornou-se obsoleto.
Era da Informação
Tudo começou a evoluir de maneira mais rápida a partir da década de 1990, quando
tem início a era da internet com maior alcance. A economia, que já era
internacional, passou a ser global. Chega o momento de empresas darem importância
para o capital humano e para o capital intelectual. Enquanto que, até ali, a
economia era majoritariamente baseada na manufatura e na exploração de recursos
naturais.
A partir dessa era, os recursos mais importantes passam a ser as próprias pessoas,
seus conhecimentos e suas habilidades. Tornar esse conhecimento útil e produtivo se
transformou na maior responsabilidade de qualquer gestor.
Trabalho híbrido
Esse seria o momento no qual estamos vivendo atualmente, no qual nossos trabalhos
foram amplamente impactos pela pandemia, e o maior experimento de trabalho remoto
mundial foi realizado.
Uma pesquisa realizada pelo Runrun.it revelou que, antes da pandemia 44% dos mais
de 300 líderes e gestores entrevistados já haviam realizado trabalho remoto, mas a
maioria em uma frequência de apenas 1 vez por semana (24,2%).
Atualmente, 88% dos entrevistados está trabalhando de forma 100% remota. Uma grande
virada, não é mesmo? E a tendência é que esse número continue sendo alto, mesmo
após o fim da pandemia: 80% dos líderes/gestores de agências pretendem adotar o
trabalho a distância em uma frequência que varia de 3 (19,6%) a 5 (17,3%) dias por
semana.
Portanto, o que pode ser considerado o normal de uma empresa em um futuro muito
próximo é o trabalho remoto 100% ou o modelo híbrido, que nada mais é do que a
alternância entre os dias da semana entre trabalho presencial e trabalho remoto.
Superjobs
Superjobs podem ser definidos como cargos que combinam partes de diferentes
trabalhos tradicionais em funções integradas, agregando habilidades essencialmente
humanas às tecnologias de automação como a robótica, tecnologias cognitivas e IA.
Quer entender um pouco melhor como os superjobs funcionam? Antonio Carlos Soares,
nosso CEO, discutiu em um webinar esse conceito e trouxe uma resposta interessante
para o questionamento acima: vamos perder nossos empregos para as máquinas? Confira
abaixo:
Por isso, como gestor você precisa de um software de gestão do trabalho como o
Runrun.it. Em nossa plataforma você vai conseguir automatizar processos, obter
relatórios e métricas gerenciais para analisar a produtividade e as entregas do seu
time.
Além disso, como todos trabalham no mesmo lugar, fica fácil registrar tudo que é
importante, sem perder o fio das informações e fomentar o trabalho colaborativo. E
o melhor: você pode gerenciar de onde estiver, a distância ou no presencial.
Home Office
Foi nos Estados Unidos em 1857 que o processo de home office começou a dar seus
primeiros passos por conta das tarefas sendo desenvolvidas com o apoio de um
telégrafo, sistema utilizado para transmissão e recepção de mensagens. Para atender
as funções de um operador, o próprio(a) não tinha necessidade de estar presente no
local para executar as demandas. O mais importante era construir uma infraestrutura
para compartilhar as mensagens. O termo teletrabalho começou a ganhar força na
década de 1970 por conta da crise do petróleo, atingindo profundamente a economia
mundial da época. Os custos para deslocamento prejudicavam as finanças da empresa,
portanto as empresas começaram a adotar o trabalho em casa para seus colaboradores
como uma solução mais econômica que a época exigia.
Co-working
Assim como o home office, o co-working também é uma tendência mundial no universo
trabalhista. Essa modalidade vem crescendo ano a ano e ganhando muitos adeptos ao
redor do mundo.
Vale destacar que existem co-workings pagos ou gratuitos, basta pesquisar e, com
certeza, você encontrará um espaço colaborativo onde poderá desenvolver seus
projetos, trabalhar, conhecer outros profissionais e até firmar parcerias.
Home office e a pandemia da Covid-19
Desde que a Organização Mundial da Saúde declarou Covid-19 uma pandemia, o mercado
de trabalho mundial foi forçado a passar por uma revolução de todos seus sistemas e
condutas impostas, o home office foi uma das grandes estratégias adotadas para o
mercado sustentar a crise provocada pela pandemia. Atualmente, as empresas,
observam o home office como algo extremamente normal e necessário para sua
sobrevivência, somente as posições que não conseguem se situar nessa nova logica de
emprego remoto ficam de fora dessa revolução.
Houve grandes dificuldades na implatação do home office, como por exemplo o uso de
novas ferramentas parea comunicação, que muitas vezes eram desconhecidas pelos
usuários; assim como a utilização de novas ferramentas para que os funncionários
tenham acesso aos ambientes virtuais de suas empresas. Além disso, poucas empresas
ofereceram suporte material aos funcionário para implementação do Home Office.
Porém, o teletrabalho também possui pontos positivos. De acordo com uma pesquisa
realizada pelo instituto Ipsos, 49% dos empregados e 55% dos desempregados preferem
trabalhar de casa. Os motivos para essa estatística são diversos: horário mais
flexível, passar mais tempo perto da família, renda extra, evitar o trânsito diário
até o local de trabaho, etc.
Em outra pesquisa realizada pela OWL Labs, os resutlados mostram que, mesmo que se
trabalhe mais, 71% dos entrevistados confirmaram estar mais felizes no novo modelo
de trabalho. Além disso, uma pesquisa realizada pela Pulses mostrou que 78% dos
brasieiros se sentem mais produtivos trabalhando remotamente.
De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 30% das
empresas pretendem adotar o home office mesmo após a pandemia do coronavírus, além
disso este mesmo estudo mostrou que 54% dos profissionais tem em mente sollicitar
aos chefes que continuem trabalhando remotamente.
Miceli também afirma que esse modelo de trabalho não deve funcionar integralmente
para a maioria dos setores, principalmente pelos seres humanos precisarem de
interação e por ser desafiador para as empresas estimularem um senso de
pertencimento para os seus funcionários à distância.
Uma outra pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) mostrou
que 94% das empresas brasileiras aprovaram os resultados gerados pelo home office,
mas que mesmo assim, 70% delas pretendem encerrar ou reduzir a pratica para 25% dos
funcionário após a pandemia. Esta decisão se mostra contrária a percepção dos
trabalhadores, uma vez que uma pesquisa pararela realizada também pela FIA, mostra
que 70% dos profissionais gostariam de permanecer traballhando remotamente, em
período integral ou parcial.
Os motivos para tamanha preocupação são óbvios, afinal, o que se anunciava como um
prenúncio distante de uma catástrofe está mais próximo do que nunca e impacta a
realidade de todos os cidadãos brasileiros.
Inúmeros estudos têm sido publicados visando trazer uma luz a uma questão tão
essencial para o desenvolvimento da sociedade.
Um dos mais profundos foi publicado em Dezembro de 2017 pela consultoria McKinsey
com o título “Jobs Lost, Jobs Gained”. Trata-se de material de consulta obrigatória
para quem deseja estudar o tema, pois foi fundo na questão buscando dados que
evidenciem os impactos da revolução tecnológica no mundo do trabalho.
Como evolução desse processo, o estudo aponta que cerca de 14% da força de trabalho
global (algo em torno de 375 milhões de trabalhadores) passarão por forte transição
na natureza de seu trabalho e, certamente, haverá um impacto decisivo.
O Estudo aponta que no Brasil cerca de 15,7 milhões de trabalhadores devem ser
atingidos por esse processo.
Como essa transição tende a ser lenta e gradual, o desemprego tende a aumentar e o
crescimento dos salários diminuir.
Há, no entanto, uma perspectiva colateral que tem passado despercebido por boa
parte dos analistas e curiosos de plantão. Esse movimento tem impactado um dos
principais setores da economia brasileira: o Agronegócio
Estudo realizado pelo Centro de Estudos dos Agronegócios da FGV, realizado em 2017,
identificou que, nos últimos 5 anos, o número de trabalhadores no setor caiu 1,9% a
despeito do crescimento da sua atividade econômica.
O Estudo aponta que o principal responsável por essa tendência foi a incorporação
de novas tecnologias no campo que, se por um lado, aumentaram a produtividade da
atividade, por outro resultaram na diminuição da demanda por trabalhadores.
São novas ocupações que demandam novas competências e habilidades que emergirão com
uma força incrível. Esse fenômeno de criação de novos empregos tem o potencial de
suplantar àqueles que irão desaparecer e gerar forte demanda pela contratação de
profissionais e pressão pelo crescimento salarial, como já acontece no setor de
agronegócios no Brasil.
Essa notícia gera um alívio para a visão catastrofista do fim do trabalho. Essa
sensação, no entanto, é, apenas, momentânea, pois por trás dessa perspectiva emerge
a consciência de que o tipo de emprego que tende a ganhar força requer um nível de
preparação muito distinto dos atuais.
Estudo publicado, recentemente, pela consultoria Robert Half aponta que a taxa de
desocupação para profissionais com 25 anos ou mais e formação superior é 5,7%
contra 11,8% da taxa geral de desemprego no Brasil.
Esses dados ainda não consideram os impactos da tecnologia que tendem a se acentuar
em uma velocidade avassaladora. Sob essa ótica é possível inferir que esta ainda é
uma visão conservadora das possibilidades resultantes de um futuro muito distinto e
desafiador do que o atual.
Essa nova matriz deve ter como foco a adoção de uma nova filosofia educacional que
valoriza o ensino técnico já tendo como base essa nova realidade. As ementas das
Universidades e Instituições de ensino se tornaram obsoletas perante o avanço
tecnológico que impacta todos os setores da economia.
No entanto, não basta ter como foco, apenas, o aprendizado técnico. É necessário
investir no desenvolvimento das habilidades cognitivas, competências emocionais,
criatividade e capacidade do desenvolvimento de pensamento crítico. Tomando a
licença pelo uso de uma visão popular: é necessário ensinar os indivíduos a
pensarem.
O período de transição é estratégico para uma inserção positiva nesse novo ambiente
que se constitui. É demandada uma ação propositiva rumo ao desenvolvimento de
iniciativas que visem diminuir o impacto dessa transição ao mesmo tempo em que
prepara as bases para o novo.
Ainda não existe uma visão consolidada acerca dos impactos da tecnologia para o
mundo do trabalho no longo prazo. Cientistas e pesquisadores têm visões muitos
disruptivas – e sombrias – acerca das possíveis realidades geradas pelo aumento da
inteligência de sistemas e robôs.
No médio prazo, por outro lado, se evidenciam convicções que apontam caminhos mais
racionais e – um pouco – mais previsíveis. Há uma demanda clara pela necessidade de
reinvenção do atual modelo de educação para o trabalho.