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A LÍRICA MODERNA E O SIGNIFICANTE

Mariana de Oliveira Campos

Apresentação

Este artigo, elaborado como trabalho de conclusão da disciplina Tópicos de

Poesia, ofertada pelo Programa de Pós-graduação em Teoria e História Literária da

Unicamp, visa sugerir uma economia da discussão que Hugo Friedrich realiza sobre as

principais características da poesia do final do século XIX e começo do século XX, do

livro Estrtutura da Lírica Moderna, publicado originalmente em 1956. Esta economia

pode ser observada a partir de uma noção de linguagem que encontro nas aproximações

que Claudia Lemos faz da psicanálise lacaniana com a poesia.

Friedrich se propõe a recolher as características estruturantes da lírica moderna

em três poetas: Baudelaire, Rimbaud e Mallarmé. Porém o autor, repetida vezes,

singulariza Mallarmé, e lhe confere papel e lugar histórico referente a este período

literário: “Da poesia de Mallarmé resultou um novo tipo de lírica moderna”

(FRIEDRICH, 1978, p. 96).

Faço proveito desta singulizaração, tomando-a como recorte de minha leitura de

Friedrich, focando-me a comentar aquilo que Friedrich diz sobre Mallarmé, pois a

hipótese deste trabalho é motivada pela desconfiança de que a noção de linguagem através

da qual Mallarmé lança seus dados está obscura em Friedrich, que ora a vislumbra,

chegando a tocá-la e comentá-la, e ora se afasta, acabando por contradizer-se em um

espaço curto de texto.


Logo no início de seu livro, Friedrich nos apresenta a ideia de ‘dissonância’, uma

característica à qual o autor dá grande relevância, porque perpassa toda a lírica do início

do século XX, sobre o qual ele está se detem neste momento. Ele a define como uma

“junção de incompreensibilidade e de fascinação” (Ibid., p.15), na qual o leitor é vítima

deste efeito ambíguo, e a comenta pelas da vozes de alguns poetas. A primeira delas é de

Eliot, que diz: “A poesia pode comunicar-se, ainda antes de ser compreendida”. Aqui a

poesia comunica algo, que antecede a compreensão. Esta será suspendida por Baudelaire,

o que, para Friedrich, diz respeito a uma certa intencionalidade do poeta em desagradar o

leitor: “Existe uma certa glória em não ser compreendido”. E pela voz de Montale a

compreensão é, não suspendida, mas dispensada de cena: “Ninguém escreveria versos se

o problema da poesia consistisse em fazer-se compreensível”. (Ibid., p.95-96)

Destas vozes emprestadas por Friedrich, ouço em seu livro, mais alta, a deste

Eliot, cujas forças que prolongam a incompreensibilidade parecem poder ser superadas.

Glória, da boca do poeta que escreveu O Albatroz, me soa mais como provocação verbal,

do que como prova de seu gosto pessoal em desagradar o leitor. ‘Auto-suficiência da

poesia’, ‘pluriformidade na significação’ e ‘ação sugestiva em estratos pré-racionais’ são

comentários de Friedrich que sucedem as provocações destes poetas e se parecem mais a

deslizamentos de um nome a outro, do que propriamente uma discussão sobre os

procedimentos e efeitos desta poesia, que ouço mais pela voz de Montale.

A linguisteria e a Língua

Os poetas estão dizendo algo sobre a relação da poesia e de sua incompreensão.

Friedrich também, pois além de evocar estes poetas no início de suas reflexões, ele

sustenta a ideia de que a poesia de Mallarmé deve ser decifrada, pois carrega uma
linguagem específica, própria e única deste autor: “Temida e famosa é a obscuridade de

sua lírica. Esta deve ser decifrada a partir de uma linguagem que só é escrita por este

autor” (Ibid., p.95). Também Lacan se sentiu convocado a falar sobre compreensão e

poesia. É o que nos conta Claudia Lemos em Joyce e Lacan: um gozo dito opaco (2007)

ao dizer que “Lacan foi convocado por Finnegans Wake a dizer o que Joyce fez com a

língua de modo a afetar sua elaboração sobre a teoria e prática psicanalítica” e que, por

fim, ao identificar-lhe alguns procedimentos de escrita, como o trocadilho, não chegou a

conclusão nenhuma, sendo “leiam Finnegans Wake” as suas palavras finais sobre o

assunto. (LEMOS, 2007, p. 20)

Lemos continua a falar sobre as relações entre poesia e psicanálise em outro texto

intitulado Acordando discursos adormecidos: o que o ato poético diz do ato analítico

(2011), e se pergunta “o que faz a poesia que possa vir a inspirar a intervenção do

analista?”, que é generelizar a pergunta do porquê Lacan se sentiu convocado por Joyce.

A resposta que Lemos dá a partir do próprio Lacan vai ao encontro do incompreensível:

“‘Se, com efeito, a língua – é daí que Saussure parte – é fruto de

uma maturação, de um amadurecimento que se cristaliza no uso, a poesia

resutla de uma violência feita a esse uso’ (op. cit., p. 8, tradução minha).

Violência feita àquilo que, segundo Lacan, dorme e faz adormecer no

discurso e que só desperta se não for compreendido, violência provocada

pelo fato de que ‘o que quer que vocês digam, há o Outro, o Outro que sabe

o que isso quer dizer’” (1968-1969[2006, p. 345])”. (LEMOS, 2011, 27)

É porque Lacan não chegou a nenhuma conclusão sobre os procedimentos de

escrita joycianos, que isto que Lacan fez a partir Joyce pode seguir falando, como, aqui,

fala de novo sobre literatura e não mais, ou não só, sobre a psicanálise. Fala, aliás, sobre

linguagem, a Língua, com L maiúscula, de Mallarmé.


Mallarmé, em Crise de Verso, de 1897, um ensaio montado a partir de recortes de

outros ensaios, ao mencionar a desestabilização silábica do verso alexandrino, ora com

sílabas a mais, ora a menos, ele diz:

“O notável é que, pela primeira vez, no curso da história literária

de povo algum, concorrentemente aos grandes órgãos gerais e seculares,

em que se exalta, segundo um latente teclado, a ortodoxia, qualquer um

com seu jogo e seu ouvido individuais pode se compor um instrumento,

desde que ele sopre, ou roce ou fira com ciência; usá-lo à parte e dedicá-lo

também à Língua” (MALLARMÉ, 2010, p. 161).

É interessante notar como, à percepção de Mallarmé, as ‘sutis infrações

voluntárias’, como ele chama este recurso de escrita que sofrem os versos alexandrinos,

que desestabilizam tais versos incitam os ‘ouvidos individuais’ a jogar com, além da

poesia, toda a língua. Há um jogo que é da escrita da poesia, que não diz apenas sobre a

leitura desta poesia, mas diz sobre a linguagem. Nota-se, portanto, que a singulizaração

que Friedrich faz de Mallarmé, ao atribuir-lhe características exclusivas no uso da

linguagem, é contrária a ideia que Mallarmé observa nestes versos, de que a partir de um

acontecimento singular da poesia, e de um que a se dedique a escutá-la com seus ‘ouvidos

indivuais’, este notará que tais singularidades dos versos também podem ser escutadas

em toda a língua. Com isto, pode-se pensar também a adjetivação da linguagem que faz

Friedrich a partir de Mallarmé, da ‘nova linguagem’. Esta novidade, para o poeta francês,

parece estar mais na atenção que a poesia vem reclamar à linguagem, vista amplamente,

dedicada ou não à poesia, ou seja, no uso que os poetas, tal como ele mesmo, fazem da
linguagem. E como, desta maneira, a atualizam, permitindo que olhemos para aquilo que

Friedrich chamaria de velha linguagem com interesse de novidade.

É neste sentido de dedicar os ‘ouvidos individuais’ a toda à Língua que encontro

possibilidade de diálogo entre o que diz Mallarmé e o que diz Lacan. Para compreender

esta relação, é necessário passar pelo artigo de Lemos, Poética e Significante, publicado

originalmente em 1998, revisado e republicado em 2009, no qual a autora nos conta sobre

a releitura que fez Lacan do signo saussuriano. Se para Saussure significante e significado

eram unidos, comparados à frente e ao verso de uma folha de papel, para Lacan esta

relação é a de uma barreira intransponível. Isto é dizer que nenhum significante carrega

consigo seu significado, e sim, que todo significado é efeito de significante. Para Lemos,

esta releitura de Lacan vai ao encontro daquilo que o próprio Saussure anunciava como

ordem própria da língua, não na teoria do signo, mas na teoria do valor:

“A saber, se a língua tem uma ordem própria, o falante encontra-

se a ela submetido e nela se inscreve pela via do significante. Pode-se dizer,

fazendo assim de uma história longa um resumo brevíssimo, que a teoria

do valor vem, de certa forma, completar esta ruptura com a representação.

Através dela, Saussure reafirma a autonomia da língua como decorrente da

relação dos signos entre si, relação esta de pura diferença e assentada na

negatividade”. (LEMOS, 2009, p. 212)

Esta barreira intransponível da qual fala Lacan, pela leitura de Lemos, também

está presente no momento em que Saussure trouxe a questão das cadeias sonoras

homófonas, como ‘je l’apprends’ e ‘je la prends’, exemplos do próprio linguista presente

no Curso de Linguística Geral, originalmente publicado em 1916. O conhecimento da

língua francesa, de ser falante nativo, não delimita o que será escutado por diferentes
ouvintes. O significado recorta a cadeia sonora que se escutou e é, ao mesmo tempo,

efeito deste corte realizado pelos ouvidos de quem escuta. Neste sentido, o significante é

tudo o que está dado, e a decisão por um ou outro significado vem daquilo que Lacan

chamou de linguisteria. Linguisteria é a impossibilidade de falar em linguística sem a

psicanálise, sem aquilo que afirmou Freud sobre a fundação do sujeito e do inconsciente.

O fênomeno de encontrar mais de um significado a partir da leitura de uma mesma

cadeia de significantes também está presente nas leituras do próprio Saussure dos versos

saturninos da poesia latina, o que nos mostra que este tal efeito de escuta, pode ser também

um efeito de leitura. Lemos nos apresenta um exemplo: “em um poema dedicado a Apolo,

pode-se ler seu nome no verso Ad temPLa pOrtatO (A tradução: “levado adiante dos

templos”)” (LEMOS, 2009, p. 213). Saussure, sem compreender a razão deste fenômeno,

escreve cartas a poetas e linguistas, sem sucesso de respostas.

O leitor como vítima

Não é sobre este mesmo fenômeno que Friedrich diz encontrar na poesia de

Mallarmé? Diz ele: “Cada poesia isolada tem várias camadas de significação que se

sobrepõem uma às outras, a última das quais se perde em possibilidades de sentido mal

compreensíveis” (FRIEDRICH, 1978, p. 96). Não são, porém, as significações que se

sobrepõem, mas sim os significantes, que recortados, lidos como lê Friedrich, as encontra.

Esta constatação de Friedrich não o leva adiante, dando-nos a impressão de que o

arrebatamento que estes significantes, de significações múltiplas e incompreensíveis lhe

causam o sentimento de vítima, instruída a não reagir, a não interpretar aquilo que ele

próprio diz que se perdeu. Nos conta Lemos que Joyce lamentou atitudes de sua crítica
parecidas com esta de Friedrich a Mallarmé: “Sua reação não é a quem lamenta o sem

sentido de que alguns críticos se servem para desqualificar Finnegans Wake, mas sim o

fato de eles não responderem à sua provocação, de não se sentirem convocados a

interpretar o sentido que lhes escapa” James Joyce (apud LEMOS, 2007, p. 19).

No último excerto sobre Mallarmé, intitulado O poeta está só com a linguagem,

Friedrich afirma que a linguagem do poeta “proíbe a si mesma qualquer intromissão do

presente. Repele o leitor e se recusa a ser humana” (FRIEDRICH, 1978, p. 139). Ao

contrário, me parece que a poesia de Mallarmé, assim como a poesia de outros tantos

poetas do final do século XIX e começo do XX, dão espaço ao leitor, convida-os a lê-las,

a recortá-las, a dar-lhes o sentido que não lhe fora entregue pelo texto poético. E daí,

então, entende-se a razão do desconforto ou estranhamento do leitor do qual fala

Friedrich, já que o leitor é intimado a ser ativo perante o texto poético, é chamado a

escrever, junto ao poeta, o poema, assim como Joyce, ao radicalizar o uso da linguagem,

convocou Lacan a interpretá-la.

Um pouco antes, ao analisar o poema Saint de Mallarmé, Friedrich afirma: “A

poesia é um processo não nas coisas, mas na linguagem” (Ibid., p. 100). Esta afirmação,

ao lado das outras anteriores, mostram-me uma contradição, que diz sobre a dificuldade

do teórico em aceitar as provocações que Mallarmé faz com a linguagem, pois ao tentar

decrifrar e compreender a linguagem de Mallarmé, Friedrich parece querer identificar

sobre que coisas está fala a sua linguagem. E cria-se uma falsa ideia de que a matéria da

poesia, em algum momento da história, possa ter sido outra coisa que não a linguagem.

Esta ideia de isolamento, do ‘poeta estar só com a linguagem’ é a interpretação

que Friedrich fez do que disse Mallarmé. Friedrich diz que “verbalmente, ele próprio

[Mallarmé] reconheceu: ‘Minha obra é um beco sem saída’. O isolamento de Mallarmé é

um isolamento completo e intencional. Da mesma forma que Rimbaud, embora por


caminho distinto, também ele impele a sua obra até aquele ponto em que se anula a si

própria e anuncia o fim da poesia em geral” (Ibid., p. 119).

Esta frase que Friedrich toma de Mallarmé, me parece, de novo, assim como em

Baudelaire ao glorificar-se por não ser compreendido, uma provocação do poeta, uma

armadilha verbal. Ora, se entramos em um beco sem saída, ficamos no beco. Ao

entrarmos na obra de Mallarmé, que Friedrich de diferente formas afirma ser linguagem

pura, ficamos na linguagem. Ficamos lá, mesmo quando estivermos fora da poesia, efeito

parecido àquele qual Mallarmé observou pelas ‘deliciosas aproximações’ dos versos

alexandrinos.

A poesia de Mallarmé não anuncia o fim da poesia, mas tensiona para além dos

limites da poesia, o que de poético pode haver na linguagem, e confere-lhe amplitude “a

qualquer um com seu jogo e ouvido individuais”. Marcos Siscar, em Poetas à beira de

uma crise de versos, questiona a interpretação proposta pelos concretistas brasileiros, que

é consonante com esta de Friedrich, de que, com Mallarmé, se finda o verso. A partir de

uma atenção ao título do ensaio ‘Crise de vers’, Siscar defende as opções ‘Crise de verso’

ou ‘Crise de versos’ no lugar de ‘Crise do verso’, como ele afirma que é mais comum

encontrar este título em português. Segundo ele, em Crise de vers pode-se ler o paralelo

com ‘crise de nerfs’ (ataque de nervos), pela proximidade sonora com o título do ensaio

de Mallarmé, sobre o qual ele afirma:

“a crise de verso não designa uma interrupção ou um colapso

histórico do verso, mas uma irritação do verso, dentro do verso, e a

propósito dele. Uma crise de verso, como se pode notar pelas referências

dadas pelo ensaio, que generaliza a idéia de verso, é a situação na qual o

verso manifesta-se irritado, enervado, em estado crítico. É uma função


fundamental do próprio verso que, num determinado momento, tem sua

história abalada internamente”. (SISCAR, 2010, p. 215)

“Uma irritação do verso, dentro do verso, e a propósito dele” não é uma irritação

que acontece na materialidade de texto, em sua linguagem e a propósito dela mesma, que

pode ser dedicada à toda Língua? Irritações que provocam falhas exemplares. Falhas

parecidas àquelas da psicanálise, mas também falhas rítmicas nos versos, no tempo-

espaço da poesia no qual Mallarmé apontou que acontece a crise: “No tratamento, tão

interessante, pela versificação sofrido, de repouso e interregno, jaz, menos do que em

nossas circunstâncias mentais virgens, a crise” (MALLARMÉ, 2010, p. 163).

Há uma dedicação de escrita, que dialoga com a psicanálise quando reclama o

espaço da escuta e exige uma dedicação também de leitura: “Não se trata mais da fala

que, ao falhar, deixa escapar ou cair o que ficaria esquecido atrás do dito, venha ele do

analisante ou do analista, mas do artista que está de olho na letra e no leitor, espetando-o

com a letra afiada”. (LEMOS, 2007, p. 19). ‘Estar de olho na letra’ é estar atento à

linguagem da poesia. ‘Estar de olho no leitor’ é estar atento ao efeito desta poesia, que

vai ao encontro a ideia de Friedrich da lírica como trabalho e jogo de Mallarmé, como

herança baudelairiana da Filosofia da Composição de Poe, afastada, enfim, da inspiração

e da subjetividade do eu romântico.

Para fins conclusivos

Como Lacan leu James Joyce, entende-se que aquilo que Friedrich chamou

dissonância é um efeito do funcionamento da relação sujeito-linguagem, que se dá pela

via do significante. Não quero com isso conformar-me que não possa exister fascínio ou

prazer em qualquer leitura consonante, harmoniosa ou compreensível, uma vez que isto
me parece bastante particular, mas quero, isso sim, colocar-me ao lado daqueles poetas

que disseram que a lírica moderna não tensiona seus textos nesta direção.

Reinvindicar a atenção a outra coisa na poesia, que não a compreensão, não é o

que se escuta de Eliot, Baudelaire e Montale, das suas vozes emprestadas por Friedrich?

Não foi justamenteme porque Lacan não compreendeu Joyce que este lhe exerceu fascínio

ao ponto de rever suas práticas e teorias psicanalíticas?

A economia procuro sugerir em relação às características que Friedrich nos

apresenta em Estrutura da Lírica Moderna pretende, menos reunir sob um novo nome os

vários nomes categorizantes que Friedrich nos traz no título de cada um de seus excertos

(Evolução do estilo, O nada e a forma, Magia linguística, Estar só com a linguagem, etc),

e mais reconhê-los como desdobramentos de uma característica própria da linguagem, da

linguisteria de Lacan que separa o significado do significante, da Língua de Mallarmé,

jogável ao bel-prazer dos ‘ouvidos individuais’, e que, então, a partir da poesia do período

de transição do séculos XIX para o XX, é evidenciada pelo fazer poético, que, a partir de

diferentes procedimentos de escrita, concentram no significante os efeitos que irritam a

poesia. Para Friedrich, o precursor deste fazer poético é Mallarmé, que, uma vez

convocado a esta discussão, segue desempenhando importante papel para as atuais

reflexões críticas sobre a poesia de vanguarda.

Bibliografia

FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da Lírica Moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1978. 341
p.

LEMOS, C. T. G. Joyce e Lacan: um gozo dito opaco. In: Nina Virgínia de Araújo Leite;
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MALLARMÉ, S. Crise de verso. in Divagações, trad. Fernando Scheibe, Florianópolis:


Editora da UFSC, 2010, pp. 157-167.

SISCAR, M. Poetas à beira de uma crise de versos (2007). In Poesia e crise. Ensaios sobre
a «crise da poesia» como topos da modernidade, Campinas: Editora Unicamp, 2010, pp.
103-116

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