Você está na página 1de 11

01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White

Selecione o idioma ▼ busca... Quem Somos Contato

Música e Adoração » Efeitos da Música » Hinologia » Livros » Artigos Técnicos » Outros Artigos »

A Forma da Adoração / Compilações dos Escritos de Ellen G. White

A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White


on 6 de março de 2017 at 15:11

por: Denis Fortin

Qualquer debate sobre adoração e liturgia é um assunto polêmico na maior parte das igrejas na América do Norte
– e não somente nas congregações Adventistas do Sétimo Dia. De acordo com Paul Basden: "Durante toda a
história cristã, a adoração pública atraiu atenção, estimulou discussão e até provocou discórdia".[1] Essa análise
parece ser precisa. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo enfrentou problemas com adoração na igreja em
Corinto e parte da discórdia sobre aceitar cristãos gentios era se judeus e gentios crentes em Cristo poderiam
adorar juntos. Durante a Idade Média, o cristianismo ocidental e oriental se dividiu sobre o uso de ícones na Related Posts
adoração. Na época da Reforma Protestante, embora os reformadores estivessem basicamente de acordo com
relação a questões de fé e salvação, as amargas divisões entre eles por causa de formas e elementos de Danças e Tambores no Salmo 150
3 de julho de 2012
adoração prejudicaram sua unidade e testemunho comum. Protestantes reformados e católicos perseguiram
anabatistas por causa de sua teologia e prática do batismo; Lutero desprezou a compreensão de Zwingli sobre a
Ceia do Senhor. Os puritanos se separaram dos anglicanos por causa da prioridade dada à pregação da Palavra O Canto do Senhor
de Deus. 3 de julho de 2020

Embora hoje não matemos mais as pessoas por causa de discordância sobre formas de adoração, pouco mudou
com relação às perguntas que dividiram o cristianismo ao longo dos séculos e muitos artigos continuam a ser Clareza no Louvor – Item Essencial
3 de julho de 2019
escritos sobre esse assunto em revistas cristãs populares.[2] Para os Adventistas do Sétimo Dia, as formas de
adoração também se tornaram grandes pontos de discórdia. Por décadas adoramos a Deus seguindo um formato
de adoração protestante tradicional baseado em hinos, no qual o sermão era o elemento dominante. Hoje, Agradando a Deus em Nossa Adoração
contudo, embora o sermão tenha tendência de continuar sendo o elemento dominante – embora a tendência 3 de julho de 2019
esteja se distanciando do sermão expositivo tradicional, sendo o substituindo com uma narrativa de fé e
experiência pessoal – o canto baseado em hinos está sendo substituído por músicas e canções mais
contemporâneas, uma variedade de instrumentos músicas além do piano e do órgão servindo de
acompanhamento para a congregação, a ordem de adoração é mais espontânea e menos previsível e a resposta Receba as novidades por e-mail
dos adoradores à música e às palavras faladas não é mais um "amém" passivo, mas vai desde aplausos até
pulos. Embora algumas congregações tenham incorporado alguns elementos de adoração e música Se desejar receber as novidades, artigos e
contemporânea ao formato tradicional baseado em hinos, outras congregações substituíram completamente o atualizações deste site, digite seu endereço de
e-mail no campo abaixo:
formato adventista tradicional com um formato contemporâneo ou misto. Onde o número de membros é grande o
suficiente para justificar dois cultos de adoração nos Sábados de manhã, provavelmente um é mais tradicional OK
enquanto o outro é mais contemporâneo. Cultos de adoração entre os adolescentes e jovens adultos na América
do Norte e em outros países ocidentais são tipicamente cultos contemporâneos envolvendo resposta e
Não deixe de responder ao e-mail de confirmação!
participação do público; se ele inclui um sermão ou exortação, é bastante provável que seja uma história narrativa
em vez de um sermão bíblico expositivo. Visto que membros mais velhos ainda têm preferência por um estilo de
adoração mais tradicional, e como resposta à música e adoração contemporânea, algumas congregações Rádio Online
adotaram formatos litúrgicos mais formais, até então desprezados pelos adventistas, incluindo mais leituras
responsivas, orações impressas e ordens de adoração claramente especificadas. Ainda assim, para o bem ou Observação: Material externo ao Música Sacra e
para o mal, essa tendência e diversidade estão aqui para ficar. A adoração adventista em algumas congregações Adoração. Utilize a seu critério.
jamais retornará a um formato simples de adoração baseada em hinos. A percepção adventista da controvérsia e
discórdia sobre formas de adoração é facilmente vista quando alguém examina os numerosos títulos de artigos de Mensagens, Instrumentais e Cânticos Cristãos
revistas ou livros publicados sobre o assunto nos últimos anos.[3] Em Inglês
Em Português
Nesse momento decisivo de nossa história e dado aos desenvolvimentos nos estilos de adoração que ocorreram
em nossas congregações, uma consideração sobre os princípios de adoração como são encontrados na Escritura
Facebook
e nos escritos de Ellen White pode certamente esclarecer o significado e prática da adoração adventista. O povo
de Deus deve buscar compreender e seguir como Deus deseja ser adorado. Foi a opinião de Ellen White que "a
menos que aos crentes sejam inculcadas ideias precisas acerca da verdadeira adoração e da verdadeira Música Sacra e Adora…
reverência, prevalecerá entre eles uma crescente tendência para nivelar o que é sagrado e eterno ao que é 16.084 curtidas

comum" e dessa forma ofenderão a Deus e serão uma desgraça para a religião. Ela também acreditava que o
povo de Deus na terra deve estar preparado para apreciar a adoração nas cortes celestiais acima "onde toda
criatura demonstra absoluta reverência a Deus e Sua santidade ”.[4]
Curtir Página Enviar mensagem
Privacidade - Termos

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 1/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
Já perto do fim do século dezenove, num testemunho sobre o assunto da adoração escrito em 1889, Ellen White
reclamou que: "Houve uma grande mudança, não para melhor, mas para pior, nos hábitos e costumes do povo Vídeos Selecionados
com relação ao culto religioso. As coisas sagradas e preciosas, destinadas a ligar-nos a Deus, estão quase
perdendo sua influência sobre nossa mente e coração, sendo rebaixadas ao nível das coisas comuns".[5] Para
reverter essa tendência, ela acreditava que “os cristãos devem aprender como considerar o lugar onde o Senhor Del Delker - Wayne Hooper, …
deseja encontrar-Se com Seu povo” ao estudar as instruções de Deus para Israel com relação à santidade da
adoração nos cerimoniais do santuário terrestre. De acordo com a Sra. White, essa instrução não era limitada ao
comportamento no local de adoração, mas também incluía orientações referentes ao significado, ordem e formas
de adoração.[6]

A fim de conseguir uma compreensão apropriada de adoração, é essencial começar com um estudo bíblico desse
assunto. Contudo, esse artigo se concentrará nos escritos de Ellen White e deixará para outra pessoa a tarefa de
realizar o estudo preliminar da Escritura.

Uma grande desvantagem, contudo, enfrenta um estudo dos princípios de adoração de Ellen White – e, com
relação a isso, princípios bíblicos também. Em anos recentes, uma hermenêutica pós-moderna das preferências
pessoais e culturais tem dominado qualquer debate sobre adoração. Com frequência velada sob a pretensão de
encontrar os únicos princípios de adoração verdadeiros e válidos, muitos estudos também foram tendenciosos,
por causa de preferências culturais e pessoais. Desta forma, muitos adventistas hoje se resignaram a aceitar a
noção de que adoração é primariamente uma questão pessoal, que nenhum formato único e compreensão
uniforme do significado da adoração devem ser impostas sobre todas as pessoas, e que o estilo de adoração é
Visite nosso canal:
um assunto de escolhas e preferências culturais e congregacionais. E é duvidoso se tal mentalidade cristalizada
pode considerar de forma objetiva a validade de normas externas e transcendentes de adoração como
encontradas na Escritura e escritos de Ellen White. Dado que Ellen White viveu e escreveu numa era do Sua conexão conosco
Adventismo que valorizava a forma de adoração protestante tradicional baseada em hinos, poderia uma pessoa
pós-moderna que apoia e reconhece o valor intrínseco da diversidade e das preferências pessoais e culturais Entrar
aceitar ser limitada por normas e princípios de outra era? Esperamos que as ideias, princípios e conceitos básicos
Registrar-se
apresentados nesse estudo sejam úteis para fornecer maior clareza para definir como podemos compreender e
praticar a adoração adventista em qualquer lugar independente de época e cultura.

Nuvem de Tags
I. Princípios Bíblicos de Adoração Enfatizados por Ellen White
Na sua discussão sobre a adolescência e início da vida adulta de Jesus no Desejado de Todas as Nações, Ellen
voz coral mente forma música louvor
White afirma que Jesus compreendia que parte de sua missão era ensinar "a significação do culto de Deus".[7]
Rejeitando as "rígidas regras" e "inúmeros regulamentos" que guiaram a adoração no seu tempo, Jesus buscou apostilas livros palestras
exemplificar uma forma simples de adoração baseada na palavra de Deus. Uma simplicidade bíblica marcava sua
adoração ao Pai. "Não podia sancionar a mistura de exigências humanas com os divinos preceitos. Não atacava adoração rock história da adoração
os preceitos ou práticas dos doutos mestres; mas quando O reprovavam por Seus próprios hábitos simples,
apresentava a Palavra de Deus em justificação de Sua conduta”.[8] musicalização estudo ministério conselhos
Para Ellen White, o significado de verdadeira adoração hoje também deveria ser marcado por tal simplicidade e efeitos hinologia história adorador hinários
ela tentou seguir alguns princípios bíblicos básicos quando escreveu sobre adoração. Um primeiro princípio Ellen White estratégias diversos musicoterapia
bíblico que ela destacou é que somente Deus deveria ser o objeto de adoração.[9] Em um mundo no qual não entrevistas palmas audição fisiologia
somente ídolos de madeira e pedra são adorados, mas no qual realizações humanas, orgulho e dinheiro são
palestras em vídeo crescimento reavivamento
feitos deuses, nós somos lembrados que devemos adorar e servir ao "Senhor Deus, e a Ele tão-somente…
adventista regência obras vida cristã debate
Qualquer coisa que se torne objeto de indevidos pensamentos e admiração, absorvendo a mente, é um deus
posto diante do Senhor".[10] "Não é ao homem que devemos exaltar e adorar; é a Deus, o único verdadeiro Deus,
teoria liturgia interpretação instrumentos
o Deus vivo, a quem são devidos nosso culto e reverência".[11] Além disso, essa adoração é centrada na criação corpo sonorização culto matemática
de Deus. “O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres
devem a existência".[12] Adoração do Deus Criador se manifestará em reverência, alegria e ações de graças.[13] Lista de Categorias

Adoração ao Deus Criador também é fundamentada na observância do Sábado como um dia de descanso e
A Música Sacra e a Adoração (1.339)
adoração. A compreensão de Ellen White da importância do Sábado também fornece apoio aos seus princípios A Adoração (249)
teológicos e bíblicos subjacentes à sua teologia de adoração (cf. Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11; Levítico 23:2). Ela
inter-relacionava intimamente os conceitos de adoração a Deus e escatologia bíblica. Ela acreditava que o quarto
A Forma da Adoração (310)

mandamento do Decálogo convoca toda a humanidade a adorar a Deus, o Criador, e que no final dos tempos, as Compilações dos Escritos de Ellen G. White (86)
profecias do livro do Apocalipse renovam esse chamado universal a adorar o verdadeiro Deus. Na verdade, muita
da controvérsia do fim dos tempos entre bem e mal, Cristo e Satanás, é sobre quem será adorado pela
Especial Liturgia (14)
humanidade e em qual dia da semana. "A importância do sábado como memória da criação consiste em Estudos Bíblicos: Adoração (343)
conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render culto a Deus", ela afirmou, "porque Ele é o Criador,
e nós as Suas criaturas". Citando o livro de J. N. Andrews, History of the Sabbath (História do Sábado), ela
Música, Bênção ou Maldição? (30)
mencionou que "O sábado, portanto, está no fundamento mesmo do culto divino, pois ensina esta grande verdade O Adorador (162)
da maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o culto
divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção
O Ministério da Música na Igreja Local (50)

entre o Criador e Suas criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e jamais deverá ser Palestras e Sermões em Vídeo (77)
esquecido".[14] Culto Racional (9)

Um segundo princípio bíblico na compreensão de Ellen White sobre a verdadeira adoração salienta a futilidade de
Palestras, Seminários e Sermões (87)
formas exteriores de adoração pobres de significado ou base bíblica (cf. Êxodo 20:4-6, 23). Comentando sobre as
circunstâncias que levaram Israel ao cativeiro babilônico, ela disse: "A religião deles centralizava-se nas Unidos em Adoração (8)
cerimônias do sistema sacrifical. Haviam feito da forma exterior algo da máxima importância enquanto tinham
perdido o espírito do verdadeiro culto. Seu culto estava corrompido com tradições e práticas do paganismo, e na Artigos Técnicos (772)
realização dos ritos sacrificais não olhavam além da sombra da substância. Não discerniam a Cristo, a Verdadeira Coral e Regência (18)
Privacidade - Termos

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 2/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
Oferta pelos pecados dos homens".[15] Tal situação não está, de forma alguma, limitada ao tempo de cativeiro de História da Música (64)
Israel. Na época da Reforma, ela entendeu que "religião consistia em uma série de cerimônias, muitas delas
Interpretação Musical (14)
emprestadas do paganismo" levando a mente das pessoas para longe de Deus e da verdade. "Superstições sem
sentido e cobranças rigorosas tomaram o lugar da verdadeira adoração a Deus".[16] As mesmas preocupações Matemática da Música (56)
continuam existindo hoje e muitos são tentados a considerar "formas exteriores" e cerimônias como indicadores
Musicalização (44)
suficientes de adoração verdadeira.[17] Para Ellen White, contudo, essas preocupações "não podem ser
substitutos de uma piedade interna, e uma conformidade da vontade para com a vontade de Cristo".[18] Outros Artigos Técnicos (7)

Terceiro, e em contraste com formas exteriores, a verdadeira adoração é sobretudo espiritual.[19] Para a mulher Percepção Musical (9)
samaritana, Jesus declarou: "a hora vem, quando os verdadeiros adoradores não precisarão buscar um monte Sonorização (97)
santo, nem templo sagrado, mas adorarão o Pai em espírito e em verdade. Religião não deveria ser confinada a
cerimônias e formas exteriores, mas devia ser entronizada no coração, purificando a vida e atuando em boas Técnica Instrumental (116)
obras".[20] E para Nicodemos Jesus explicou que a renovação espiritual ocasionada pela experiência do novo Técnica Vocal e Fisiologia (163)
nascimento é essencial na verdadeira adoração. "Não por procurar um monte santo ou um templo sagrado, são
os homens postos em comunhão com o Céu. Religião não é limitar-se a formas e cerimônias exteriores. (…) Para Teoria Musical (196)
O servirmos devidamente, é necessário nascermos do divino Espírito".[21] A verdadeira adoração é, portanto, o
fruto da obra do Espírito Santo sobre a vida da pessoa; é o resultado da conversão. Mas a verdadeira adoração Efeitos Físicos da Música (211)
também é inspirada pelo "verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo".[22] A Audição (42)

Mensagens Subliminares (10)


Um quarto princípio bíblico destaca a íntima relação entre adoração e obediência à vontade de Deus. A adoração
genuína não se separa da vida cristã genuína. "O verdadeiro culto consiste em trabalhar juntamente com Cristo. Musicoterapia (16)
Orações, exortações, e conversas são frutos baratos, que frequentemente são acrescentados; mas os frutos que
Sobre Corpo e a Mente Humanas (130)
se manifestam em boas obras, em cuidar dos necessitados, dos órfãos e das viúvas, são frutos genuínos, e
crescem naturalmente numa árvore boa".[23] Sobre Plantas e Animais (16)

Dos princípios bíblicos destacados acima fluem conselhos de Ellen White com relação a experiência de adoração
Hinologia (1.281)
de uma pessoa e como os vários elementos de adoração podem ser conduzidos.
Artigos sobre Hinos e Hinologia (17)

II. A Experiência de Adoração Hinos Cifrados (610)

Nos seus escritos, Ellen White destaca a necessidade de o adorador ter uma atitude de reverência apropriada Histórias de Hinos (612)
conforme se aproxima de Deus em adoração. Ela também adverte que sentimentos de excitação na adoração são
indicadores enganosos da espiritualidade genuína. Uma vez que a adoração verdadeira a Deus é primeiramente Livros e Apostilas (236)
uma atividade espiritual, Ellen White enfatizou repetidas vezes que reverência a Deus e às coisas sagradas Apostilas (105)
deveria distinguir a adoração cristã. "Outra preciosa graça que cuidadosamente se deve cultivar é a reverência. A
Livros Online (130)
verdadeira reverência para com Deus é inspirada por uma intuição de Sua infinita grandeza e consciência de Sua
presença".[24] Como já foi apontado, o pedido de Deus por reverência e adoração é baseado no fato que ele é o Livros Recomendados (1)
Criador.[25]

Outros Artigos (452)


Essa atitude interna de reverência, num sentido de respeito, deveria ser demonstrada pelos cristãos na sua
(Falsas) Estratégias de Crescimento para a
relação com o sagrado.[26] Em resposta à oferta de Nadabe Abihu de um fogo estranho para Deus no santuário
Igreja (150)
terrestre e completa desconsideração para com as orientações de Deus acerca da adoração, "O propósito de
Deus era ensinar ao povo que devem dEle aproximar-se com reverência e temor".[27] A reverência deveria ser Artigos Diversos e Curiosidades Musicais (77)
demonstrada para com as coisas sagrados e o "sagrado nome de Cristo",[28] e para com os mandamentos de
Debate Sobre a Música na Igreja (88)
Deus e o Sábado em particular.[29] A reverência é demonstrada ao se prostrar ou se ajoelhar perante Deus
durante a oração na adoração.[30] Documentos Oficiais da IASD (13)

Entrevistas (46)
Os conselhos da Sra. White com respeito à reverência na casa de adoração talvez seja a explicação mais
explícita do que ela quis dizer por reverência.[31] Um senso de temor e respeito deveria caracterizar os Grandes Obras da Música Sacra (21)
adoradores conforme eles entram na presença de Deus durante o culto de adoração. “Para a alma crente e
Música Rock e seu Impacto na Vida Cristã (43)
humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do Céu. Os cânticos de louvor, a oração, a palavra
ministrada pelos embaixadores do Senhor são os meios que Deus proveu para preparar um povo para a Partituras para Download (10)
assembleia lá do alto, para aquela reunião sublime à qual coisa nenhuma que contamine poderá ser admitida. Da
Testemunhos Pessoais (12)
santidade atribuída ao santuário terrestre, os cristãos devem aprender como considerar o lugar onde o Senhor
deseja encontrar-Se com Seu povo".[32]

Acreditando que a adoração terrestre é uma preparação para a celestial, Ellen White argumentou que a atitude da
Pesquisa
pessoa no lugar de adoração deveria ser cuidadosamente moderada. Quando adentram ao local de adoração, as
pessoas deveriam fazê-lo com decoro, indo em silêncio para seus assentos.[33] “Conversas vulgares, cochichos e
busca... Busca
risos não devem ser permitidos na igreja, nem antes nem depois das reuniões”. Antes do início das reuniões,
meditação silenciosa e oração deveria ocupar os adoradores.

Quando o ministro entra, deve ser de maneira digna. Quando a palavra é falada, as pessoas devem ouvir
atentamente como se ouvissem a voz de Deus. Após a reunião terminar, os "arredores imediatos da igreja devem
caracterizar-se por uma sagrada reverência" e conversas casuais devem acontecer fora da igreja.[34]

Embora muitas pessoas argumentem que a descrição de decoro apropriado de Ellen White na igreja era um
reflexo da sua época vitoriana e, portanto, seria amplamente irrelevante para os costumes sociais de hoje,
devemos ao menos admitir que ela baseou sua compreensão de reverência na crença que na adoração Deus se
encontra com seu povo. Ela viu um paralelo tipológico importante entre adoração nos cultos do santuário do
Antigo Testamento e a adoração nos tempos modernos em preparação para a eternidade.[35] Para ela, o amor,
santidade e poder de Deus exigem temor e reverência. Ainda assim, tal respeito não exclui expressões de ações
de graças[36], contentamento[37], alegria[38], louvor grato[39] e regozijo[40], mas exclui a casualidade.[41]
Privacidade - Termos

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 3/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
Consequentemente, respeito e reverência a Deus deveriam impactar a atitude e comportamento das pessoas
durante a adoração.

Em contraste com a reverência, Ellen White advertiu pessoas a não enfatizar sentimentos de excitação como um
indicador válido de espiritualidade genuína. Durante um episódio de fanatismo religioso em Indiana, em torno de
1900, que se tornou conhecido como "Movimento da Carne Santa", ela advertiu as pessoas que "entusiasmo
religioso é uma ilusão perigosa".[42] Relatos de testemunhas oculares de reuniões de reavivamento que
ocorreram nesse estado descrevem o uso de música instrumental alta e estranha durante cultos, longas orações
e pregação excitada e histérica.[43] As pessoas eram levadas a buscar uma experiência de demonstração física,
caindo no inconscientes chão. Dizia-se que tais pessoas passaram pela experiência do Jardim do Getsêmani e
desta forma estavam prontos para ser trasladadas.[44] A Sra. White condenou esse fanatismo e os ensinos que
levaram a isso. "Mero ruído e gritos não são sinal de santificação, ou da descida do Espírito Santo. Vossas
desenfreadas demonstrações só criam desagrado no espírito dos incrédulos".[45] "O Espírito Santo nunca Se
revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. … A verdade para este tempo não necessita nada dessa
espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se
devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e
barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo".[46]

III. Elementos da Adoração


Embora Ellen White nunca tenha usado a palavra "liturgia" nos seus escritos publicados, contudo ela deu alguns
conselhos específicos com relação a necessidade de ordem na adoração e suas várias partes. O modelo de
liturgia com o qual ela estava familizarizada e defendia é a adoração protestante tradicional baseada em hinos, o
mesmo modelo apoiado por numerosas outras igrejas cristãs no século XIX. Esse culto dava destaque a pregação
da palavra de Deus, e incluía orações "sinceras" e improvisadas, o cântico de hinos pela congregação, músicas e
por vezes testemunhos pessoais. Normalmente, esse culto era descrito como informal e mais "conduzido pelo
Espírito" já que excluía elementos encontrados em cultos mais formais e litúrgicos das denominações principais.
Esses elementos formais evitados pelos adventistas incluíam sermões formais, orações de livros litúrgicos e até
mesmo uma recitação semanal do Pai Nosso, leituras responsivas e respostas formais da congregação.

Necessidade de Ordem

Com base na tipologia entre cultos de adoração no Antigo Testamento e os cultos na igreja cristã, Ellen White viu
uma relação bastante próxima entre a necessidade de reverência e a necessidade de ordem. Em 1889, num
testemunho intitulado "O comportamento na casa de Deus", ela escreveu: "É um fato deplorável que a reverência
pela casa de Deus esteja quase extinta. As coisas e lugares sagrados quase já não são discernidos; o que é
santo e elevado não é apreciado". Ela se perguntou se a causa para esse desenvolvimento poderia ser a "falta de
legítima piedade nas famílias" ou "porque a elevada norma da religião esteja abatida até ao pó". "Deus deu a Seu
povo na antiguidade procedimentos precisos e exatos", ela continuou. "Porventura Seu caráter foi mudado? Não é
mais o Altíssimo e Todo-poderoso que domina sobre o Universo? Não conviria lermos com frequência as
instruções que Deus mesmo Se dignou dar aos antigos hebreus para que nós, que temos a verdade gloriosa
irradiando sobre nós, os imitemos em sua reverência para com a casa de Deus? Temos motivos de sobra para
alimentar espírito de fervor e devoção na adoração a Deus. Temos até motivos para ser mais ponderados e
reverentes em nosso culto do que os judeus. Mas um inimigo tem estado a trabalhar, a fim de destruir nossa fé na
santidade da adoração cristã".[47]

Antes, no mesmo testemunho, ela enfatizou que "devem existir aí regulamentos quanto ao tempo, lugar e maneira
de adorar. Nada do que é sagrado, nada do que está ligado à adoração a Deus, deve ser tratado com negligência
ou indiferença. Para que os homens possam verdadeiramente glorificar a Deus, importa que em suas relações
pessoais façam distinção entre o que é sagrado e o que é profano".[48]

Embora esse testemunho e outros com tom parecido possam dar a impressão que ela favorecia um culto de
adoração tão formal quanto aqueles encontrados nas principais denominações, só que sem as vestimentas
evitadas pelos adventistas, Ellen White permitiu diversidade no culto de adoração. Por vezes ela recomendou que
as congregações não precisavam ter, ou sequer esperar, um sermão a cada semana e que cultos de testemunhos
poderiam ocorrer ao invés de um sermão.[49] Ela mesma apreciava participar de tais cultos.[50]

Ainda assim, suas declarações indicavam que ela compreendia que um culto de adoração deveria ser ordenado e
bem preparado. Como já foi mencionado, ela não encorajava uma abordagem para a adoração que enfatiza
emoções e entusiasmo religioso, música alta ou barulhos, ou gritos.[51] Na verdade, ela aconselhou ministros a
conhecer "o valor da obra interior do Espírito Santo sobre o coração humano". Verdadeiros ministros, ela
acrescentou: "satisfazem-se com a simplicidade nos serviços religiosos. Em vez de dar valor ao canto popular,
volvem sua atenção principalmente para o estudo da Palavra, e dão de coração louvor a Deus. Acima do adorno
exterior, consideram o interior, o ornamento de um espírito manso e quieto".[52] Certamente, Ellen White não
imaginou a adoração como uma forma de entretenimento.

Sermão

Para Ellen White, a parte mais importante do culto de adoração é o sermão. Quando a palavra da vida é
apresentada, vocês devem se lembrar de que estão ouvindo a voz de Deus através de Seu servo escolhido".[53]
Embora muitos dos seus conselhos sobre a importância do sermão foram escritos no contexto de discursos
apresentados em encontros evangelísticos, seus princípios gerais ainda podem ser aplicados ao sermão pregado
durante um culto de adoração no Sábado. Ela era fortemente favorável a sermões centrados em Cristo,[54]
Privacidade - Termos
simples, “curtos, espirituais e elevados” ao invés de sermões demorados;[55] sermões que “influenciar as pessoas

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 4/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
a obedecer à verdade”,[56] que expliquem a Palavra de Deus ao povo[57] sem criar uma "excitação do
sentimento".[58] Para esse elemento de adoração, o que importa mais também é como as pessoas são
introduzidas à presença de Deus e não o entretenimento dos ouvintes. Dessa forma, ela deplorava práticas
sermônicas que ela descreveu como "teatrais" quando os ministros tomam "atitudes e expressões calculadas a
causar efeito".[59]

O momento crucial do culto de adoração é quando a palavra de Deus é explanada. "O coração de muitos no
mundo, da mesma maneira que o de muitos membros da igreja, está faminto do pão da vida e sedento das águas
da salvação. Acham-se interessados no serviço de canto, mas não estão anelando isso, nem mesmo a oração.
Querem conhecer as Escrituras. Que me diz a Palavra de Deus? O Espírito Santo está operando na mente e no
coração, atraindo-os ao pão da vida. Veem tudo se mudando em torno deles. Os sentimentos humanos, as ideias
do que constitui a religião, tudo muda. Eles vão para ouvir a Palavra tal como é".[60]

Oração

Os conselhos de Ellen White com relação a oração durante os cultos de adoração comparam-se com seu
pensamento sobre outros elementos já mencionados. "A verdadeira reverência para com Deus é inspirada por um
sentimento de Sua infinita grandeza, e de Sua presença. Com esse sentimento do Invisível, todo coração deve
ser profundamente impressionado. A hora e o lugar da oração são sagrados, porque Deus Se encontra ali, e, ao
manifestar-se reverência em atitude e maneiras, o sentimento que inspira essa reverência se tornará mais
profundo. ‘Santo e tremendo é o Seu nome’ (Salmos 111:9), declara o salmista. Ao proferirem esse nome, os
anjos velam o rosto. Com que reverência, pois, devemos nós, caídos e pecadores, tomá-lo nos lábios!".[61]

Consequentemente, uma atitude de reverência na oração se manifestará ao evitar orações "longas", "fastidiosas",
"tediosas" e "obsoletas".[62] "Expressões descuidosas e irreverentes" serão substituídas por “fervor” e
“simplicidade”;[63] as orações “secas em forma de sermão” darão lugar a “oração de fé, que vem do coração”.[64]

“Há duas espécies de oração — a oração da forma e a da fé. A repetição de frases feitas e rotineiras,
quando o coração necessita de Deus, é oração formal (…). Devemos ser extremamente cuidadosos em
todas as nossas orações para proferirmos os desejos do coração e dizer somente o que pretendemos.
Todas as palavras de retórica de que dispomos não equivalem a um único desejo santo. As orações mais
eloquentes não passarão de repetições vãs, se não expressarem os verdadeiros sentimentos do coração.
Mas a oração que parte de um coração sincero, quando são expressos os desejos simples do coração, tal
como pediríamos um favor a um amigo terrestre, esperando sermos atendidos essa é a oração da fé. ".
[65]

Os conselhos de Ellen White sobre a importância de se ajoelhar para orar também devem ser compreendidos no
contexto de mostrar reverência a Deus. Ela aconselhou que "tanto no culto público, como no particular, temos o
privilégio de curvar os joelhos perante o Senhor ao fazer-Lhe nossas petições".[66] Ao se ajoelhar perante Deus
em adoração os cristãos mostram "dependência de Deus" e "reverência e piedoso temor".[67]

Em uma ocasião, enquanto estava num culto de adoração no qual iria falar, Ellen White repreendeu um jovem
ministro quando percebeu que ele iria fazer a oração em pé. "Mas quando o vi pôr-se em pé enquanto os lábios
se iam abrir em oração a Deus, minha alma foi levada no íntimo a dar-lhe uma repreensão pública. Chamando-o
por nome, disse-lhe: "Prostre-se de joelhos!" Esta é sempre a posição apropriada".[68] Muitas pessoas
compreenderam esse conselho sincero como se significasse que a oração sempre deve ser feita de joelhos.
Embora haja inúmeras declarações dos seus escritos que enfatizam a necessidade de ajoelhar-se na oração[69],
o fato de que Ellen White não pretendia ensinar que em todas as ocasiões devemos nos ajoelhar fica claro por
suas palavras e exemplo. Para ela, não havia hora ou lugar onde uma oração silenciosa não fosse apropriada, se
nas ruas movimentadas ou durante uma reunião de negócios.[70] Sua família certifica que em sua casa as
pessoas inclinavam a cabeça na hora da refeição e não se ajoelhavam. Ela não era conhecida por se ajoelhar
para a bênção no encerramento dos cultos de adoração que ela participava. No seu ministério público e durante
encontros evangelísticos houve ocasiões em que ela ficou em pé para orar e convidou a congregação a também
ficar em pé. Nos seus últimos anos, por causa da idade e artrite, ela não se ajoelhava para orar durante os cultos
de adoração.[71] Consequentemente, seu conselho sobre se ajoelhar parece ter aplicação principal nos cultos de
adoração e devoções particulares em casa. Ellen White desejava ensinar a importância de mostrar o devido
respeito, honra e reverência a Deus e ajoelhar-se na oração é para ela a maneira mais óbvia de fazê-lo.[72]

Música

Música e cântico também formam uma parte importante do culto de adoração. Como "a música faz parte do culto
a Deus nas cortes celestiais", Ellen White afirmou: “Devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos
aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. … O cântico, como parte do culto religioso, é
um ato de adoração, da mesma forma que a prece".[73] O princípio teológico conduzindo seus pensamentos com
relação a música e canto são semelhantes aos que vemos com relação a outros elementos de adoração. A ordem
e harmonia encontradas no céu e nos serviços do santuário no Antigo Testamento são orientações fiéis e
confiáveis para o culto de adoração cristão.[74] Consequentemente, um culto de louvor deveria ser bem dirigido e
o canto congregacional deveria ser "doce [e] simples".[75] "Não é o cantar forte que é necessário, mas a
entonação clara, a pronúncia correta, e a expressão vocal distinta".[76] "Os que fazem do canto uma parte do
culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias
alegres, e todavia solenes".[77]

Ellen White também enfatizava o papel especial da música no culto de adoração. "Fazia-se com que a música
Privacidade - Termos
servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 5/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
na alma devoção e gratidão para com Deus".[78] Nesse contexto, ela não se opunha ao uso de instrumentos
musicais para acompanhar o canto ou para preencher o culto de adoração com "beleza" e "suavidade" para
elevar os pensamentos ao céu.[79]

Ordenanças Eclesiásticas

As ordenanças da igreja formam outro elemento importante da adoração. Ellen White entendia que Jesus instituiu
três ordenanças para a igreja: batismo, a Ceia do Senhor e o lava-pés, e que cada uma delas deve ser executada
"de modo a exercer uma influência solene e sagrada".[80] Embora o batismo não seja necessariamente um
elemento regular do culto de adoração, já que com frequência realizado em outros momentos durante a semana,
as ordenanças de lava-pés e Ceia do Senhor ocorrem tradicionalmente durante um culto de adoração no Sábado.
[81]

A Sra. White compreendia que há uma ligação bíblica e teológica entre a Páscoa e a ordenança da Ceia do
Senhor. "A páscoa apontava para trás, para o livramento dos filhos de Israel, e também era simbólica, apontando
para frente, para Cristo, o Cordeiro de Deus, morto para a redenção do homem caído. O sangue espargido nos
umbrais prefigurava o sangue expiatório de Cristo, e também a dependência contínua do homem pecador sobre
os méritos daquele sangue para segurança contra o poder de Satanás, e para a redenção final. Cristo comeu a
ceia da páscoa com seus discípulos logo antes da sua crucifixão, e na mesma noite, instituiu a ordenança da Ceia
do Senhor para ser celebrada em comemoração de sua morte. A páscoa tinha sido celebrada para comemorar o
livramento dos filhos de Israel do Egito. Era uma cerimônia comemorativa e simbólica. O tipo atingiu o antítipo
quando Cristo, o Cordeiro imaculado de Deus, morreu na cruz. Ele deixou uma ordenança para comemorar os
eventos de sua crucifixão".[82]

Além disso, no mesmo sentido que a Páscoa estava apontando para frente, para o primeiro Advento de Cristo, "a
Ceia do Senhor foi dada aos discípulos para que a celebrassem até que Cristo viesse pela segunda vez, com
poder e grande glória". Esse aspecto escatológico da Ceia do Senhor "é um meio pelo qual ele [Cristo] planeja
que o grande livramento realizado para nós, como resultado do seu sacrifício, seja mantido vivo em nossa mente".
[83]

De acordo com Ellen White, a Ceia do Senhor foi instituída para todo o tempo e todo o lugar[84] e não deveria ser
observado "vez por outra ou anualmente, mas com mais frequência do que a páscoa anual".[85] Ela também
compreendia que os elementos usados durante o serviço "representam o corpo partido e o sangue derramado do
Filho de Deus". Desta forma, ela acreditava que os únicos símbolos adequados da Ceia do Senhor incluem "nada
fermentado" e "somente o fruto puro da vinha e o pão sem fermento".[86]

Dada primeiro "para benefício dos discípulos de Cristo", a ordenança do lava-pés foi instituída também para o
"benefício de todos os que creem em Cristo" e para a reconciliação de uns com os outros.[87] "Quando quer que
seja celebrada, Cristo está presente por meio de Seu Santo Espírito".[88] Antes da Ceia do Senhor, o lava-pés
não é meramente uma forma,[89] mas é uma cerimônia na qual "filhos de Deus são levados a uma santa relação
uns para com os outros, para se ajudar e beneficiar mutuamente".[90] Também exigia o serviço da humildade,[91]
"essa ordenança é para encorajar a humildade" na igreja ao seguir o exemplo de Jesus; "é para tornar nosso
coração mais sensível de uns para com os outros" e para testar nossa humildade e fidelidade.[92] Além disso,
essa cerimônia tem a intenção de manter viva em nossa memória que a redenção do povo de Deus foi comprada
mediante condições de humildade e obediência contínua por parte deles".[93] Assim como as outras ordenanças,
o lava-pés não purifica os pecados da pessoa, mas é como um teste da pureza do coração da pessoa. "Se o
coração estava purificado, esse ato era tudo que se fazia necessário para revelar o fato".[94]

Embora Ellen White use a palavra "sacramento" em referência à Ceia do Senhor e o serviço de lava-pés, deve-se
notar cuidadosamente que seu uso da palavra não é feito dentro da teologia sacramental.[95] Há basicamente
três pontos de vista sobre o papel desempenhado pelos ritos da igreja ao transmitir salvação. O primeiro defende
que salvação é transmitida e recebida por meio de sacramentos da igreja. Talvez a expressão mais clara e
completa dessa visão é a da Igreja Católica Romana, para a qual os ritos da igreja são atos necessários para a
justificação e salvação do pecador. Esses ritos são na verdade formas de graça, de transmitir a graça salvadora
de Deus para o pecador. O segundo ponto de vista defende que os sacramentos são sinais do cumprimento da
nova aliança, como a circuncisão e a Páscoa eram no Antigo Testamento. Essa visão, defendida por muitos
cristãos dentro da tradição da reforma, defende que os sacramentos são necessários a fim de que o cristão seja
parte da família de Deus. O terceiro ponto de vista defende que salvação é transmitida e recebida pela Palavra de
Deus. Essa opinião é defendida por muitos cristãos evangélicos e afirma que os ritos da igreja são
representações ou símbolos visíveis da graça de Deus, mas não transmitem graça em si mesmos. Graça somente
é transmitida pela Palavra de Deus recebida através da fé. Essa opinião descreve os ritos da igreja como
ordenanças.

A compreensão de Ellen White dessas cerimônias claramente está dentro desse terceiro ponto de vista, o qual é
tradicionalmente chamado de visão Zwingliana. Ela entendia as três ordenanças como sendo ilustrações ou
memoriais dos eventos da história da salvação. Como tais, essas cerimônias não transmitem graça justificadora
ou santificadora aos participantes. Justificação e santificação são obtidos somente pela graça de Deus aceita pelo
crente através da fé. É a Palavra de Deus que salva as pessoas e não a participação em uma cerimônia. Os
emblemas da Ceia do Senhor, o pão e o vinho, são símbolos da morte de Cristo na cruz e sinais de salvação; eles
não são realmente seu corpo e sangue. A presença de Cristo é sentida por meio do Espírito Santo durante a
cerimônia, não é recebida por meio dos emblemas. Os seguintes dois exemplos ilustram o uso de Ellen White da
palavra sacramento como um sinônimo para ordenança e que sua ênfase claramente está no caráter simbólico da
cerimônia. “A administração do sacramento da Ceia do Senhor tem o propósito de criar uma poderosa ilustração Privacidade - Termos

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 6/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
do sacrifício infinito feito por um mundo pecador e por nós individualmente como parte do grande todo da
humanidade caída, entre os quais e perante cujos olhos Cristo foi crucificado".[96] "Os símbolos da casa do
Senhor são simples e facilmente compreensíveis, e as verdades por eles representadas são-nos da mais
profunda significação. Ao estabelecer o rito sacramental para substituir a Páscoa, Cristo deixou para a igreja um
memorial de Seu grande sacrifício em prol do homem. ‘Fazei isto’, disse Ele, ‘em memória de Mim’. Era esse o
ponto de transição entre duas dispensações e suas duas grandes festas. Uma iria terminar para sempre; a outra,
que Ele acabava de estabelecer, iria substituí-la, e continuar através dos séculos como o memorial de Sua morte".
[97]

Um último ponto importante a ser mencionado com relação à Ceia do Senhor é a ênfase de Ellen White sobre a
franca comunhão. "O exemplo de Cristo [de servir o pão e o vinho a Judas] proíbe exclusão da ceia do Senhor",
ela categoricamente afirmou. "Verdade é que o pecado aberto exclui o culpado. Isto ensina plenamente o Espírito
Santo. Além disso, porém, ninguém deve julgar. Deus não deixou aos homens dizer quem se apresentará nessas
ocasiões. Pois quem pode ler o coração? Quem é capaz de distinguir o joio do trigo?"[98] "Podem chegar a
relacionar-se convosco pessoas que não estejam de coração unidas à verdade e à santidade, mas queiram
participar desses ritos. Não as impeçais".[99]

Conclusão
Os conselhos de Ellen White sobre adoração e liturgia se baseiam sobre poucos princípios bíblicos que ela extraiu
dos serviços no santuário do Antigo Testamento e de cenas celestiais de adoração que ela observou em visões.
Desses princípios, emerge uma teologia de adoração que é centrada em três conceitos-chave. A adoração é
primeiramente centralizada em quem Deus é como Criador e Redentor e, portanto, conhecer a Deus é crucial
para a adoração genuína. Em segundo lugar, é também no coração que Deus é adorado. A adoração é
primordialmente uma relação espiritual entre Deus e o crente e conforme ela é expressa em particular ou em
público, torna-se uma expressão externa dessa relação interna. Logo, todos os aspectos da vida pessoal da
pessoa deveriam refletir essa relação com Deus.

Reverência para com Deus e coisas sagradas são o terceiro conceito-chave. Porque Deus é nosso Criador e
Redentor, Ellen White compreendia que os cristãos deveriam abordar a adoração com um sentimento de
reverência, respeito e honra. Na sua opinião, atitudes casuais, superficiais e despreocupadas com relação a
adoração mostram desrespeito ao Criador. Alegria, gratidão e louvor são qualidades de adoração a serem
encorajadas. Logo, o que fazemos e como nos comportamos durante a adoração na casa de Deus é parte do
crescimento na graça e pode exigir polimento de bordas ásperas do nosso caráter no processo de santificação.

Outro conceito importante é a ordem. De acordo com Ellen White, os vários elementos da adoração cristã
deveriam ser caracterizados pela ordem, com organização adequada e preparação. Contrariamente ao caos e
confusão, a adoração deveria ser marcada por decoro e respeito. Embora devamos evitar o formalismo, a
participação na adoração, entretanto, deve ser feita com prudência. Tudo isso brota do conceito de que Deus é
um Deus de ordem e que os seres humanos que dele se aproximam em adoração deveriam fazê-lo de maneira
apropriada.

Na minha opinião, certamente há algumas tendências e práticas em formas modernas de adoração que parecem
estar em conflito com a compreensão de Ellen White dos princípios condutores da adoração cristã. Falta de
reverência para com o lugar de adoração, despreocupação e leveza de coração são todas elas atitudes que
exigem reflexão cuidadosa, assim como o uso de música alta simplesmente para fazer um "som alegre" e uma
abordagem de entretenimento para adoração, a qual é mais focada nas necessidades humanas do que na
presença espiritual de Deus.

Se os conselhos de Ellen White forem compreendidos à luz desses conceitos-chave, sua compreensão de
adoração pode contribuir imensamente para os constantes debates no adventismo e no cristianismo. Creio que
sua principal preocupação a qual moldava seus conselhos e teologia era auxiliar os cristãos a estarem prontos
para "apreciar um Céu puro e santo, e estar preparados para se associarem aos adoradores de Deus nas cortes
celestiais, onde tudo é pureza e perfeição, e onde toda criatura demonstra absoluta reverência a Deus e Sua
santidade".[100]

Notas
[1] Paul F. M. Zahl et al., Exploring the Worship Spectrum: Six Views (Grand Rapids, MI: Zondervan, 2004), p. 11.

[2] Uma amostra de livros e artigos recentemente publicados sobre adoração incluem os seguintes textos:
Thomas F. Best, Worship today: Understanding practice, ecumenical implications (Genebra: World Council of
Churches Publications, 2004); Cornelius Plantiga e Sue A. Rozeboom, Discerning the spirits: A guide to thinking
about Christian worship today (Grand Rapids: Eerdmans, 2003); John D. Witvliet, Worship seeking understanding:
Windows into Christian practice (Grand Rapids: Baker Academic, 2003); Philip Yancey, “A bow and a kiss:
authentic worship reveals both the friendship and fear of God,” Christianity Today, Maio de 2005, p. 80; Gary A.
Parrett, “9.5 theses on worship: a disputation on the role of music,” Christianity Today, fevereiro de 2005, pp. 38-
42; Thomas G. Long, “Salvos in the worship wars,” Living Pulpit, janeiro-março de 2004, pp. 34-35; Christine A.
Scheller, “Missing the rupture: how two groups address the real issues behind church splits,” Christianity Today,
maio 2003, pp. 42-43; Andy Crouch, “Amplified versions: worship wars come down to music and a power plug,”
Christianity Today, 22 de Abril 2002, p. 86; Donald N. Bastian, “The silenced word: why aren’t evangelicals reading
the Bible in worship anymore?” Christianity Today, 5 de Março de 2001, p. 92; Donald G. Bloesch, “Whatever
happened to God?” Christianity Today, 5 de fevereiro de 2001, pp. 54-55. Privacidade - Termos

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 7/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
[3] Uma amostra de livros e artigos sobre adoração adventista recentemente publicados indica que o assunto é
bastante discutido: Cynthia J. Brown, Experiencing worship: God focused, Christ centered, Spirit filled: a complete
worship planning guide for pastors, elders, worship leaders and worship teams, Lincoln, NE: AdventSource, 2003;
Samuel Koranteng-Pipim, editor, Here we stand: evaluating new trends in the church, Berrien Springs, MI:
Adventists Affirm, 2005; Harold B. Hannum, “Worship: Sacred and Secular,” Elder’s Digest, outubro/dezembro de
2007, pp. 18-20; Dan Day, “Inspiring, Intentional Worship,” Adventist World–NAD Edition, janeiro de 2007, pp. 31-
33; Audley C. Chambers, “Cyberspace Worship,” Adventist Review, 11 de Janeiro de 2007, pp. 12-14; Stephen W.
Case, “ Bored at church,” Insight, 16 de Abril de 2005, p. 12; Kate Simmons, “Shaking hands with God,” Outlook
(Mid American Union), Janeiro de 2005, p. 19; Larissa Stanphill and Angela Shafer, “Worship when it counts,”
Outlook (Mid America Union), Janeiro de 2005, p. 12-14; Tracy Darlington, “Raise your praise,” Insight, 13 de
novembro de 2004, p. 4-6; Thomas J. Mostert, jr., “Have we lost something?” Pacific Union Recorder, Agosto de
2005, p. 3; Ed Gallagher, “Joy in the house of prayer,” Outlook (Mid-America Union), Abril de 2005, p. 5; Henry
Feyerabend, “The house of prayer,” Canadian Adventist Messenger, maio de 2005, p. 10-13; Lilianne Doukhan,
“How shall we worship?” College and University Dialogue, 2003 (15:3), pp. 17-19; Claudia Hirle, “The worship
recognized by heaven,” Elder’s Digest, outubro a dezembro de 2003, pp. 16-17; Roy E. Branson, “The Drama of
Adventist Worship,” Spectrum, Outono de 2001, pp. 43-45; Ben Protasio, “Corporate worship can speak of God’s
power,” Southwestern Union Record, fevereiro de 2000, p. 6-7; Ron Thomsen, “Worship: What is right? What is
wrong?” Southwestern Union Record, fevereiro de 2000, p. 7.

[4] My Life Today, p. 285.

[5] Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 491. Esse testemunho, intitulado "O comportamento na casa de Deus", é
focado nos muitos princípios de adoração que Ellen White destacou durante todo o seu ministério.

[6] Ibid.

[7] O Desejado de Todas as Nações, p. 51.

[8] O Desejado de Todas as Nações, p. 51. Veja também O Desejado de Todas as Nações, p. 261.

[9] Spiritual Gifts, vol. 3, p. 269; cf. Êxodo 20:3-5, 23.

[10] Filhos e Filhas de Deus, p. 56.

[11] Evangelismo, p. 133.

[12] O Grande Conflito, p. 436.

[13] O Grande Conflito, p. 436; A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 287; Caminho a Cristo, p. 104.

[14] O Grande Conflito, p. 437. Veja também Patriarcas e Profetas, p. 336; A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 287. "Foi
para conservar esta verdade sempre perante o espírito dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e,
enquanto o fato de que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão por que O devamos adorar, permanecerá o
sábado como sinal e memória disto. Tivesse sido o sábado universalmente guardado, os pensamentos e afeições
dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu,
ou incrédulo. A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, ‘Aquele que fez o céu, e a
Terra, e o mar, e as fontes das águas’. Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a Deus e
guardar Seus mandamentos [Apocalipse 14:6-12], apelará especialmente para que observemos o quarto
mandamento" (O Grande Conflito, p. 438).

[15] Olhando para o Alto, p. 161. Veja também Review and Herald, 24 de novembro de 1896.

[16] Signs of the Times, 31 de maio de 1883.

[17] E Recebereis Poder, p. 47; Serviço Cristão, p. 217.

[18] Bible Echo, 1 de junho de 1887.

[19] Testemunhos para a Igreja, vol. 9, p. 143; Profetas e Reis, p. 565.

[20] Spirit of Prophecy, vol. 2, p. 144; cf. João 4:21-24.

[21] O Desejado de Todas as Nações, p. 123; cf. João 3:5-8.

[22] Medicina e Salvação, p. 112; cf. João 17:3.

[23] Review and Herald, 16 de agosto de 1881. Veja também Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 24; vol. 9, p.
156; cf. Mat 25:34-40; Tiago 1:27.

[24] Educação, p. 242.

[25] O Grande Conflito, pp. 436-437.

[26] Testemunhos para a Igreja, vol. 9, p. 91; vol. 6, p. 97.

[27] Patriarcas e Profetas, p. 257; cf. Lev 10:1-11.

[28] Signs of the Times, 24 de fevereiro de 1890. Privacidade - Termos

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 8/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
[29] Southern Watchman, 23 de junho de 1908.

[30] Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 312 e 315. Veja também Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 28; ibid., vol. 2, p. 142.

[31] Youth’s Instructor, 8 de outubro de 1896.

[32] Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 491.

[33] Enquanto estava na Europa de 1885 a 1887, Ellen White visitou uma quantidade de igrejas escandinavas.
Depois de uma visita a Estocolmo na Suécia, ela escreveu em suas anotações de viagem que os escandinavos
"e, na verdade, quase todos os adoradores europeus, manifestam muito mais reverência do que é visto entre os
americanos. Assim que eles entram no lugar de adoração, eles inclinam a cabeça e fazem oração silenciosa”
(Historical Sketches, p. 188).

[34] Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 492-494; Mensagens aos Jovens, p. 265.

[35] Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 491.

[36] Amazing Grace, p. 75; Exaltai-o, p. 254.

[37] Medicina e Salvação, p. 213.

[38] Filhos e Filhas de Deus, p. 179.

[39] Orientação da Criança, p. 148.

[40] Orientação da Criança, p. 524; Parábolas de Jesus, p. 298; O Desejado de Todas as Nações, pp. 769-770.

[41] Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 492.

[42] Arthur L. White, Ellen G. White, vol. 5, The Australian Years (), p. 105.

[43] Numa carta para Ellen White, Stephen Haskell descreveu o que viu em Indiana. “Há um grande poder no
movimento que está sendo promovido ali. Quase todos são por ele influenciados, se não usam de cautela e se
sentam e ouvem com toda a atenção, por causa da música que é executada na cerimônia. Eles possuem um
órgão, um contrabaixo, três violinos, duas flautas, três tamborins, três trompas e um grande tambor, e talvez,
outros instrumentos que eu não tenha mencionado. São tão treinados em sua linha musical como qualquer coro
do Exército de Salvação. De fato, seu esforço de reavivamento é simplesmente uma cópia fiel do método utilizado
pelo Exército de Salvação, e quando chegam a uma nota alta, fica impossível ouvir qualquer palavra da
congregação em seu canto, nem ouvir outra coisa, a não ser grunhidos parecidos com os que são emitidos por
deficientes mentais. Eu não creio que tenha exagerado de forma alguma" (S. N. Haskell para Ellen G. White, 25
de setembro de 1900, no livro de Arthur L. White, Ellen G. White, vol. 5, The Australian Years [ ], p. 102).

[44] Ibid., pp. 100-102; Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 31.

[45] Ibid., p. 35.

[46] Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 36 (pp. 31-39).

[47] Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 496.

[48] Ibid., p. 491. Veja também Testemunhos para a Igreja, vol. 1, pp. 145-146; Maranata – O Senhor Vem!, p.
234.

[49] Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 361; Evangelismo, p. 348.

[50] Ellen G. White in Europe, p. 61.

[51] Evangelismo, p. 597; Maranata – O Senhor Vem!, p. 234.

[52] Evangelismo, p. 502.

[53] Mensagens aos Jovens, p. 266. Veja também Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 493.

[54] Obreiros Evangélicos, p. 153-160.

[55] Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 167-168; Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 337-338,
311; Evangelismo, p. 348, 640.

[56] Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 375.

[57] Evangelismo, p. 153; Review and Herald, 27 de fevereiro de 1908.

[58] Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 16.

[59] Evangelismo, p. 640.

[60] Evangelismo, p. 501.

[61] Obreiros Evangélicos, p. 178. Privacidade - Termos

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 9/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
[62] Testemunhos para a Igreja, vol. 4, p. 70; ibid., vol. 6, p. 64; ibid., vol. 2, p. 583; Obreiros Evangélicos, p. 176.

[63] Primeiros Escritos, p. 269, 273; Obreiros Evangélicos, p. 177-178.

[64] Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 581; Obreiros Evangélicos, p. 177.

[65] Minha Consagração Hoje, p. 15.

[66] Obreiros Evangélicos, p. 178; Profetas e Reis, p. 48.

[67] Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 312 e 315.

[68] Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 311.

[69] Veja a compilação de algumas das suas declarações encontradas no Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 312-
316.

[70] Caminho a Cristo, p. 99; Obreiros Evangélicos, p. 258; A Ciência do Bom Viver, pp. 510-511.

[71] Veja Mensagens Escolhidas, vol. 3, pp. 266-270.

[72] Mensagens Escolhidas, vol. 2, pp. 314-315.

[73] Patriarcas e Profetas, p. 438. Também veja Educação, p. 168.

[74] Veja Testemunhos para a Igreja, vol. 1, pp. 145-146.

[75] Evangelismo, pp. 506, 509.

[76] Testemunhos para a Igreja, vol. 9, p. 143.

[77] Signs of the Times, 22 de junho de 1882; Evangelismo, p. 508.

[78] Patriarcas e Profetas, p. 438.

[79] Testemunhos para a Igreja, vol. 4, p. 71; Evangelismo, p. 150. Veja também Testemunhos para a Igreja, vol.
6, p. 62; ibid., vol 9, p 144; Evangelismo, pp. 503-504.

[80] Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 97. Embora igrejas protestantes tradicionalmente tenham aceitado
somente o batismo e a Ceia do Senhor como ordenanças ou sacramentos, os adventistas do sétimo dia
consideram o serviço do lava-pés anterior à Ceia do Senhor como uma terceira ordenança. Na sua discussão
sobre esse serviço no Desejado de Todas as Nações Ellen White se referiu ao lava-pés como uma ordenança.
"Depois, havendo lavado os pés aos discípulos, Ele disse: “Eu vos dei o exemplo, para que como Eu vos fiz,
façais vós também”. Nestas palavras Cristo não somente estava ordenando a prática da hospitalidade. Queria
significar mais do que a lavagem dos pés dos hóspedes para tirar-lhes o pó dos caminhos. Cristo estava aí
instituindo um culto. Pelo ato de nosso Senhor, esta cerimônia humilhante tornou-se uma ordenança consagrada.
Devia ser observada pelos discípulos, a fim de poderem conservar sempre em mente Suas lições de humildade e
serviço" (O Desejado de Todas as Nações, p. 460, ênfase acrescentada; cf. Evangelismo, pp. 275-276;
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, pp. 1138-1139; veja também a série de seis partes “The
Lord’s Supper and the Ordinance of Feet-Washing” (A Ceia do Senhor e a Ordenança do Lava-Pés), no Review
and Herald, 31 de maio a 5 de julho de 1898).

[81] No tempo de Ellen White, a Ceia do Senhor com frequência ocorria ou no Sábado à tarde ou no domingo
durante um encontro trimestral (Review and Herald, 3 de julho de 1888; Manuscript Releases, vol. 21, p. 119;
Ellen G. White in Europe, p. 117).

[82] Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 201. Veja também Patriarcas e Profetas, p. 539; Evangelismo, p. 273.

[83] Review and Herald, 4 de novembro de 1902. Veja também O Desejado de Todas as Nações, pp. 652-653.

[84] Evangelismo, pp. 275-276.

[85] A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 300.

[86] Review and Herald, 7 de junho de 1898.

[87] Evangelismo, p. 275; Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 202.

[88] Evangelismo, p. 275.

[89] Evangelismo, p. 274.

[90] O Desejado de Todas as Nações, p. 461.

[91] Evangelismo, p. 278.

[92] Review and Herald, 31 de maio de 1898; Evangelismo, p. 275; Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 202.

[93] Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 202.


Privacidade - Termos

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 10/11
01/06/2021 A Teologia de Adoração e Liturgia de Ellen White
[94] Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 1138. Nos seus escritos publicados, Ellen White não
faz conexão teológica entre a ordenança do lava-pés e do batismo, ela também não sugeriu que o lava-pés é uma
renovação dos votos batismais.

[95] Veja por exemplo O Desejado de Todas as Nações, p. 650-660.

[96] Review and Herald, 28 de junho de 1898, ênfase acrescentada.

[97] Review and Herald, 22 de junho de 1897, ênfase acrescentada; Evangelismo, p. 273.

[98] O Desejado de Todas as Nações, p. 465.

[99] Evangelismo, p. 277.

[100] Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 500.

Denis Fortin é Professor e Diretor de Teologia no Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia da Andrews
University

Fonte: Andrews University

Traduzido por Debora Mayer em Fevereiro de 2017. Revisão da tradução por Pr. Renato Stencel

Tags: adoração, Ellen White, forma, liturgia

Música e Adoração Efeitos da Música Hinologia Livros Artigos Técnicos Outros Artigos

Copyright © 2021 — Música Sacra e Adoração. All Rights Reserved. Designed by WPZOOM

Privacidade - Termos

https://musicaeadoracao.com.br/63500/teologia-de-adoracao-e-liturgia-de-ellen-white/ 11/11

Você também pode gostar