Você está na página 1de 15

INTRODUÇÃO À TEORIA

ECONÔMICA MARXIANA
AULA 02:
KARL MARX
Prof. Dr. Nelson Rosas
OPINIÕES SOBRE MARX
“A seguir, nossa exposição apresenta uma ovelha negra que estava atrás da barreira da
verdadeira tradição clássica. Karl Marx, exilado da Alemanha continuou trabalhando
no museu britânico. Fazia votos para que a burguesia viesse a pagar pelo sofrimento
que seus furúnculos lhe causaram, enquanto ele estivera sentado, elaborando suas
teorias da inevitável ruína do capitalismo.”
Samuelson, P., Introdução à Análise Econômica, Rio, 1961, Livro Agir Editora
(tradução da 4ª Edição) pág. 24.

“É escandaloso que, até muito recentemente, mesmo os indivíduos que se


especializaram em economia, não se ensinasse nada de Karl Marx exceto ele era um
individuo sem solidez intelectual.”
Samuelson, P., Economia. Lisboa., 1977. Editora Gulbenkian. Tomo I. Pág. 3.

“Em conclusão, marxismo pode ser demasiado valioso para ser deixado
exclusivamente ao cuidado dos marxistas. Ele fornece um prisma crítico, através do
qual os economistas que defendem a corrente principal da economia podem fazer para
seu próprio beneficio o exame das suas análises.”
Samuelson, P., Economia. Lisboa., 1977. Editora Gulbenkian. Tomo II. Pág. 1330. 2
OPINIÕES SOBRE MARX
“O impacto verdadeiro e permanente de Marx e Engels não é a sua atividade
revolucionaria, que não deu muitos frutos durante suas vidas. É com Marx, o
economista, que o capitalismo finalmente se vê em dificuldades.”
Heilbroner, R. L.; Grandes Economistas, Rio, 1959, Zahar Ed. Pág. 123.

“... Não é com Marx revolucionário que o capitalismo terá de lutar finalmente. É com
o economista, o estudioso que procurou laboriosamente provar que a essência do
capitalismo é a autodestruição.”
Heilbroner, R. L.; Grandes Economistas, Rio, 1959, Zahar Ed. Pág. 151.

“... Eliminada a ideia de uma destruição inevitável, a análise marxista não pode ser
desprezada. Continua sendo o mais grave, o mais penetrante exame do sistema
capitalista - não um exame realizado do ponto de vista moral, ... Apesar de toda sua
paixão, é uma avaliação imparcial, e por esse motivo suas sombrias verificações
devem ser consideradas com atenção.”
Heilbroner, R. L.; Grandes Economistas, Rio, 1959, Zahar Ed. Pág. 151.
3
OPINIÕES SOBRE MARX
“Creio, por vezes que nossa profissão desviou-se para um rumo análogo aos dos
bacharéis em direito. Um acadêmico de direito justifica seus estudos alegando que está
em busca do “ideal de justiça”. Sem lei não há justiça na sociedade. No entanto.
Colado o grau, e começando a exercer a profissão, as tarefas limitam-se a ganhar
causas para os clientes. Procuram usar o que aprenderam para servi-los da melhor
maneira possível. Não mais lhes interessam saber se as causas que defendem servem a
justiça. É o que fazem, com frequência os economistas que trabalham para empresas
privadas, os governos e certas organizações internacionais. Pagam-lhes para que usem
o instrumental analítico e os dados estatísticos de maneira a servir os interesses dos
clientes. A procura da verdade, pela verdade, passa necessariamente para o segundo
plano”
Baer, W, Revista Brasileira de Economia Nº 2, Junho, 1962. pág. 80.

“Infelizmente, até nos seus centros de estudo e pesquisa onde não se trabalha para
servir a qualquer grupo determinado de interesse, é difícil haver pesquisa realmente
objetiva. ”
Baer, W, Revista Brasileira de Economia Nº 2, Junho, 1962. pág. 81. 4
KARL MARX (1818 – 1883)
 Quadro socioeconômico
 Revolução Industrial

 Pré-Revolução – A. Smith
 Revolução – D. Ricardo

 Pós-Revolução – Karl Marx

 Movimento Operário 5
 Criação da Associação Internacional de Trabalhadores (1864)
 Marx e Engels divulgam o Manifesto Comunista
 Comuna de Paris

 Revoltas Operárias do século XIX 6


1) ECONOMIA POLÍTICA INGLESA

1. Adam Smith (1723 – 1790)

2. David Ricardo (1772 – 1823)

7
2) FILOSOFIA ALEMÃ
Hegel – dialética (1770-1831)

L. Feuerbach – materialismo (1804-1872)

8
 Princípios do Materialismo:
O mundo é material “... a ciência das leis gerais do movimento
A matéria é anterior à consciência e do desenvolvimento da natureza, da sociedade
humana e do pensamento .”
O mundo é conhecível
(Anti-Dühring, p. 178)
 Princípios da Dialética:
Ação recíproca e conexão universal – Tudo se relaciona
Transformação universal e desenvolvimento incessante – Tudo se transforma
Transformação da quantidade em qualidade – Salto qualitativo
Contradição – Unidade e luta dos contrários

 Categorias do materialismo dialético

Forma Conteúdo
Aparência Essência
Casualidade Necessidade
Todo Partes
Geral Particular-Singular 9

Concreto Abstrato
 Princípios da Lógica Formal:

 Identidade: A≡A

 Não Contradição: A ≠ não-A

 Terceiro excluído: A x não-A


Ou é A
B
Ou é não-A

10
3) SOCIALISMO UTÓPICO
R. Owen (1771-1858)
C. Fourier (1772-1837)
Saint Simon (1760-1825)

11
4) AVANÇO DA CIÊNCIA
 Teoria Celular
 Robert Hooke descobre a célula em 1665;
 Em 1838 Matthias Jakob Schleiden e Theodor Schwann
descobrem que os seres vivos são compostos por células;

12
4) AVANÇO DA CIÊNCIA
 Teoria Atômica-Molecular
 John D’alton (1808)

13
4) AVANÇO DA CIÊNCIA
 Charles Darwin
 Origem das Espécies (1859)

14
KARL MARX

 Economia Política Inglesa


 Filosofia Alemã

 Socialismo Utópico

 Avanço da Ciência

15

Você também pode gostar