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1. Estudo do tributo
1. Pecuniária
2. Compulsória
3. Diversa de multa
4. Instituída por meio de lei
5. Cobrada por lançamento
1.2. Teorias:
Há várias teorias que tentam explicar quantas são as espécies de tributos. Note as
principais:
Impostos
Taxas
Contribuições de melhoria
Impostos
Taxas
Contribuições de melhoria
Empréstimos compulsórios
Contribuições
2. Espécies de Tributos
2.1. Impostos:
Paga-se o imposto para o custeio difuso do serviço público geral (universal), ex.:
segurança pública; limpeza pública; recapeamento asfáltico.
Art. 167, IV, CF: Princípio da não afetação dos impostos a órgão/fundo de despesa.
O montante do imposto não pode se vincular a uma despesa certa.
Ex.: aumento de 17 para 18% – ICMS – 1% utilizável na construção de moradias
populares – inconstitucional.
Instituído em regra por Lei Ordinária, porém, Lei Complementar criará: Imposto
sobre grandes fortunas e Impostos residuais.
Art. 146, III, “a”, CF – lei complementar estabelecerá normas gerais no campo dos
impostos, relativamente ao Fato Gerador, Base de Cálculo e Sujeito Passivo.
Art. 24, §§ 2º e 3º, CF: Competência suplementar dos Estados – Estado detém
competência suplementar para legislar sobre normas gerais. Com isso, na ausência da
LC, o Estado desempenhará a competência legislativa plena (vide IPVA).
OBS: Impostos não federais cujas normas gerais são definidas por LC federal →
ICMS (LC 87/96); ISS (LC116/03).
Impostos na CF/88:
1. Art. 153, CF – Impostos federais (competência privativa da União): II, IE, IR,
IPI, IOF, ITR, IGF.
2. Art. 155, CF – Impostos Estaduais (competência privativa dos Estados e DF):
ITCMD, ICMS, IPVA.
3. Art. 156, CF – Impostos municipais (competência privativa dos municípios e
DF): IPTU, ITBI, ISS.
DF – Impostos Estaduais (art. 155, caput, CF) e Municipais (art. 147, parte final, CF).
Atenção! Não perca de vista que tal instituto (competência cumulativa) atrela-se
também à tributação no território (art. 147, parte inicial, CF). Competem à União, nos
territórios, os impostos federais, estaduais e municipais, desde que, com relação a estes
últimos, os territórios NÃO sejam divididos em municípios (se o forem, a competência
será do município).
2.2. Taxas:
Tributo bilateral/contraprestacional/sinalagmático.
Ação Estatal: se União: taxa federal; se Município: taxa municipal; se Estado/DF: taxa
estadual ou distrital.
Serviços públicos:
Art. 145, §2º, CF: A base de cálculo da taxa é o custo da ação estatal. Já a base
de cálculo do imposto é o valor do bem. Por isso, é inconstitucional a taxa que
tenha base de cálculo de imposto. Art. 77, único, CTN.
Tributo bilateral/contraprestacional/sinalagmático
Competência Tributária Comum (Tributo Federal, Estadual ou Municipal)
Lei Ordinária cria.
Art. 177, I, CTN – A isenção, como regra, é para impostos. Assim, a isenção não se
estende às taxas e às contribuições de melhoria, ressalvado o caso da lei que disponha
de modo contrário.
Art. 9º, DL 195/67 – Deve haver previsão legal da área de influência, sobre a qual
irradiarão os efeitos de valorização da obra. O tributo será pago após a obra estar finda
(acabada).
Art. 82, CTN – Inicialmente, haverá a publicação da lei instituidora do tributo, logo
após, deverão ser previamente publicados em edital alguns elementos
indispensáveis:
Memorize que será aberto um prazo não inferior a 30 dias para a impugnação
administrativa dos elementos acima, sem prejuízo da regulamentação desse processo
administrativo de julgamento.
Trata-se de tributo incomum nos dias atuais, tendo ocorrido em dois momentos na
década de 80:
Note que, historicamente, o ECOM veio com FG de imposto, o que nos leva a concluir
que isso poderá ocorrer novamente.
OBS: Para o STF, a restituição deve ser em dinheiro (com juros e correções).
Lei complementar cria – não cabe MP! (Art. 62, §1º, III, CF).
3 Situações deflagrantes:
Calamidade Pública;
Guerra Externa
Art. 148, § Único, CF – aplicação será vinculada à despesa que fundamentou a sua
instituição (entra na CF). Proibido o desvio de finalidade (tredestinação).
Importante! O art. 15, III, CTN hospeda um ECOM que não foi recepcionado pela CF:
“empréstimo compulsório criado em face de conjuntura econômica que exija a absorção
temporária de poder aquisitivo da moeda” (o ECOM mais famoso do Brasil foi criado
em 86 com base nesse inciso).
As contribuições são assim chamadas por alguns; outros referem-se a elas com
contribuições especiais; há, ainda, os que as denominam de contribuições parafiscais
(minoritária).
Contribuições interventivas:
Contribuições Sociais:
Nem todas são federais (§1º, art. 149).
b) Contribuições social-previdenciárias:
Estão previstas no art. 195, I ao IV, CF. Tais incisos indicam as fontes
nominadas de custeio da seguridade social.