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FIÓDOR DOSTOIÉVSKI
RESUMO
O objetivo deste artigo é analisar a efetividade da Lei de Execução Penal, tendo como
referenciais teóricos, dois grandes clássicos das obras literárias de Fiódor Dostoiévski,
como também, realizar uma equiparação de ambas – a fim de demonstrar como tais
obras ainda refletem nos dias atuais. A justificativa em escolher o assunto para
desenvolvimento desse trabalho de conclusão de curso, deve-se a sua relevância
social, levando em consideração sua perceptibilidade no âmbito jurídico, tal como, sua
importância em meio às argumentações e divergências mediante os desafios na
busca de melhorias do sistema prisional brasileiro. A problemática que foi o âmago
desse estudo, é saber como e em que medida o ordenamento jurídico brasileiro tem
evoluído para garantir os direitos dos apenados? Tendo a metodologia alicerçada às
pesquisas bibliográficas, foi possível concluir a ineficácia no que diz respeito à
aplicabilidade da Lei 7.210/1984. Os resultados apontam que ao longo da história
brasileira, nosso sistema prisional encontra-se inerte, estagnado no tempo e espaço,
e diante disso, conforme as informações obtidas, vê-se que mudanças são
imprescindíveis, e, nesse sentido, explanar-se-á a narrativa de uma hipótese para a
solução da problemática apresentada no tocante aos direitos dos apenados em nosso
ordenamento jurídico.
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The objective of this article is to analyze the effectiveness of the Law of Criminal
Enforcement, having as theoretical references, two great classics of the literary works
of Fiódor Dostoiévski, as well as perform a comparison of both - in order to
demonstrate how such works still reflect today. The justification in choosing the subject
for the development of this final paper is due to its social relevance, taking into
consideration its perceptibility in the legal field, as well as its importance in the midst
of the arguments and divergences in the search for improvements in the Brazilian
prison system. The problem, which was the core of this study, is to know how and to
what extent the Brazilian legal system has evolved to guarantee the rights of convicts.
Having the methodology based on bibliographical research, it was possible to conclude
the inefficiency regarding the applicability of Law 7.210/1984. The results point out that
throughout Brazilian history, our prison system is inert, stagnant in time and space,
and therefore, according to the information obtained, we see that changes are
essential, and in this sense, will explain the narrative of a hypothesis for the solution
of the problem presented regarding the rights of prisoners in our legal system.
1 INTRODUÇÃO
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mediante os desafios na busca de melhorias do sistema prisional brasileiro. A
metodologia utilizada foi a revisão de literatura, pesquisa bibliográfica, com análise
qualitativa, método dedutivo, buscando relacionar em doutrinas as principais
informações que deem alicerce a presente discussão. A problemática que foi o âmago
desse estudo, é saber como e em que medida o ordenamento jurídico brasileiro tem
evoluído para garantir os direitos dos apenados?
Indubitavelmente, esse é um dos temas mais discutidos no âmbito jurídico –
em que, em suas circunstâncias, se é abordada a mesma finalidade: evidenciar a
situação do sistema prisional brasileiro e apontar seus problemas. Não obstante disso,
porém, não restringindo-se somente a isso, esse trabalho visa fazer uma abordagem
acerca de clássicos da literatura, evidenciando como tais obras refletem em nosso
país nos dias atuais.
De modo geral, iremos trazer à tona informações que muitos já conhecem,
através da literatura – sendo também uma forma de incentivar à leitura de clássicos
tão importantes para que possamos desenvolver um senso crítico acerca de assuntos
– principalmente voltados à área do direito, não limitando-nos apenas a leis ou
doutrinas. Como disse José Saramago: "A leitura é, provavelmente, uma outra
maneira de estar em um lugar”.
O sistema prisional teve sua origem no caos, sendo uma das bases para a
resolução de conflitos – ou ao menos, a tentativa para que isso ocorresse. A alusão
inicial, acerca da prisão no Brasil, foi citada no Livro V das Ordenações Filipinas do
Reino – Código de leis Portuguesas que foram implantadas no Brasil Colonial. “A pena
era aplicada aos alcoviteiros, culpados de ferimentos por arma de fogo, duelo, entrada
violenta ou tentativa de entrada em casa alheia, resistência a ordens judiciais,
falsificação de documentos, contrabando de pedras e metais preciosos”.
(ORDENAÇÕES FILIPINAS, 1870, P. 91).3
No período do Brasil Colônia, alguns dos condenados em Portugal eram
trazidos para o Brasil – até 1808 isso era corriqueiro. Não possuíamos legisladores,
por esse motivo, seguíamos o estipulado nas leis de Portugal. De modo geral, a prisão
3Ordenações Filipinas. Livro V, títulos XXXII, XXXV, XLII, XLV, XLIX, LII, LVI. Rio de Janeiro,
Typographia do Instituto Philomathico, 14ª edição, 1870, p. 91 e segs.
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existia, sendo utilizada para o cárcere das pessoas que aqui cometiam crimes – sendo
necessário destacar que, os apenados que chegavam de Portugal, viam para
trabalhar, diziam-se que essa era uma forma de ressocialização.
A primeira cadeia do Brasil foi construída no Rio de Janeiro no ano de 1769,
era chamada de espinha de peixe – em 2010 foi implodido para a construção do que
atualmente é conhecido como o complexo habitacional ‘MINHA CASA MINHA VIDA’.
Após a Independência do Brasil, em 1824, houve a promulgação da Constituição
Federal. Foi-se elaborado alterações no sistema punitivo, extinguindo por exemplo, a
pena de tortura e açoite – exceto para os escravos, que ainda sofriam preconceito e
racismo por não serem vistos com outros olhos pela sociedade. Ela também
estabelecia que “as prisões deveriam ser seguras, limpas, arejadas, havendo a
separação dos réus conforme a natureza de seus crimes”. (CONSTITUIÇÃO DO
IMPÉRIO DO BRASIL, ARTIGO 179)4
Depois, de mais de 65 anos, em 1890, foi-se criado um novo Código Criminal,
no qual, é alterado o sistema prisional, podendo-se destacar nessas novas
implementações, a prisão domiciliar e o trabalho obrigatório. Em 1891, surge a
Constituição Republicana, o período que iniciou sendo governado pelos militares,
Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Uma das maiores mudanças/melhorias foi a
extinção da pena de Galés. Em 1934 foi promulgada a Constituição da República
nova, elaborada com o intuito de gerar igualdade, justiça e bem-estar social.
O ano era 1937, o Estado Novo imperou com autoritarismo e censura. Getúlio
Vargas prevaleceu com regimes antidemocráticos e cruéis. Com o regime inflexível,
houve rigorosidade nos presídios – podendo até mesmo, ser assimilado com o que
aconteceu no lapso do Golpe Militar. Em 1964, houve a instauração do Regime Militar.
O dia 31 de março de 1964, foi marcado pelo Golpe Militar. O Estado estava em uma
desordem, e, trazendo à tona os condenados a prisão, podemos destacar que, eles
foram submetidos a situações desumanadas – a começar pela tortura até à morte.
E, após tanto retrocesso, em 1984 houve a alteração do Código Penal – Lei
7.210/1984 – na qual, enuncia acerca da devida assistência/resguardo ao apenado.
Tendo como base o argumento de Santos (1998, P. 13), “[...] a Execução Penal tem
por finalidades básicas tanto o cumprimento efetivo da sentença condenatória como
4 Constituição do Império do Brasil. título VIII, artigo 179, número XX. Rio de Janeiro, Alves & Cia,
s.d. 1 volume.
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a recuperação do sentenciado e o seu retorno à convivência social”. Nessa mesma
perspectiva, Santos também afirma que:
Estão definidos no artigo 41 da LEP, em quinze incisos, que reúnem
um amplo aspecto de garantias, a saber: alimentação suficiente e vestuário,
atribuição do trabalho e sua remuneração, previdência social, constituição de
pecúlio, proteção contra qualquer forma de sensacionalismo, entrevista
pessoal e reservada com o advogado, e assim, por diante. (SANTOS, 1998,
p. 26).
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ter sido bem elaborado, no percurso, houve um vexame: ele matou a testemunha do
delito.
Ele tinha consciência de que o segundo assassinato não se encaixava em sua
teoria – o crime é premeditado e o castigo é o remorso – o castigo baseia-se em todo
o processo de culpa, apesar de não se arrepender, mas sempre o justificar:
se ao menos o destino lhe tivesse mandado o arrependimento, um
arrependimento abrasador que despedaça o coração, afugenta o sono, um
arrependimento cujo suplícios provocam visões da forca e da voragem, oh,
isso deixaria alegre sofrimentos e lágrimas, ora, isso também é vida, mas ele
não se arrependia do seu crime. (DOSTOIÉVSKI, 2016, p. 555).5
O narrador expõe como era seu cotidiano – a tortura era incessante, a situação
da enfermaria era horrenda e as condições de higiene eram precárias: os detentos
conviviam com pulgas e percevejos. Através de seu sofrimento e observações, ele
chega a constatar que a prisão não apresenta efetividade na reabilitação dos presos,
mas, o inverso disso:
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é claro que as prisões e o sistema de trabalhos forçados, não
reeducam o criminoso, pelo contrário: eles apenas o castigam e
salvaguardam a sociedade de futuros atentados dos facínoras contra sua
paz. No próprio criminoso a prisão e os mais intensos trabalhos forçados,
amplificam apenas o ódio, a sede de prazeres proibidos e uma terrível
leviandade. No entanto, tenho a firme convicção de que o famoso sistema de
celas, atinge apenas um objetivo falso, aparente e enganador. Suga a seiva
viva do homem, enervar- lhe a alma, debilita, assusta e depois nos apresenta
uma múmia moralmente ressequida, um semilouco como modelo de
reeducação e arrependimento. É claro que o criminoso que se rebela contra
a sociedade a odeia, e quase sempre considera a si mesmo um inocente e a
sociedade culpada. Ademais, só foi castigado por ela e por isso quase
sempre acha que está purificado, que está quite com ela. (DOSTOIÉVSKI,
2020, p. 46).6
6 DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Escritos da casa morta. São Paulo: Editora 34, 2020.
7 DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Escritos da casa morta. São Paulo: Editora 34, 2020.
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divergindo da Constituição Federal, no tocante aos princípios fundamentais em seu
art. 1º, III – princípio da dignidade da pessoa humana. Deste modo, podemos afirmar
que é imprescindível que o Estado cumpra as normas estabelecidas em lei, tal como,
assegure os direitos instituídos por elas, enfatizando o que dispõe a Lei de Execução
Penal, em seu art. 10: “A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado,
objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade.
Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso”.
Como artista, Dostoiévski não criou suas ideias da mesma forma que
filósofos e acadêmicos criaram as suas – ele criou imagens de ideias
encontradas, escutadas, algumas vezes previstas por ele na própria
realidade, isso é, ideias já existentes ou entrando na vida como forças-ideia.
Dostoiévski possuía um dom extraordinário para ouvir o diálogo de sua
época, ou, mais precisamente, para ouvir sua época como um grande
diálogo, para detectar nela não somente vozes individuais, mas precisa e
predominantemente a relação dialógica, entre vozes, sua interação dialógica.
Ele escutou tanto as vozes altas, reconhecidas e reinantes de sua época, isso
é, as ideias dominantes (oficial e não oficial), como também as vozes ainda
fracas, ideias ainda não plenamente emergidas, ideias latentes escutadas por
ninguém além dele mesmo, e ideias que estavam recém começando a
amadurecer, embriões de futuras visões de mundo. “Realidade em sua
totalidade”, Dostoiévski escreveu, “não se exausta pelo que está
imediatamente a mão, pois uma parte dominante desta realidade está contida
na forma de um futuro Mundo latente e tácito ainda”. 9
8 MIRABETE, Júlio Fabbrini. Execução penal. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, p.89, 2008.
9As an artist, Dostoevsky did not create his ideas in the same way philosopher or scholars create theirs – he created
images of ideas found, heard, sometimes divined by him in reality itself, that is, ideas already living or entering
8
Com isso, as obras de Fiódor Dostoiévski não podem ser vistas como meras
histórias de ficção, pois, essas tramas vão muito além disso – sendo tais obras
completamente relevantes para a criminologia e nossa realidade, pois não somente
retrata de forma idealizada o que aconteceu em uma prisão, mas, utiliza-se de fatos
vivenciados. Esses clássicos literários conseguem nos transportar para o submundo
no qual ele esteve preso –, submundo esse, em que muitos vivem atualmente E nesse
mesmo aspecto, Assis dispõe:
Dentro da prisão, dentre várias outras garantias que são
desrespeitadas, o preso sofre principalmente com a prática de torturas e de
agressões físicas. Essas agressões geralmente partem tanto dos outros
presos como dos próprios agentes da administração prisional. O despreparo
e a desqualificação desses agentes fazem com que eles consigam conter os
motins e rebeliões carcerárias somente por meio da violência, cometendo
vários abusos e impondo aos presos uma espécie de disciplina carcerária que
não está prevista em lei, sendo que na maioria das vezes esses agentes
acabam não sendo responsabilizados por seus atos e permanecem impunes.
(ASSIS, 2007, p. 9).10
[...]
life as idea-forces. Dostoevsky possessed an extraordinary gift for hearing the dialogue of his epoch, or, more
precisely, for hearing his epoch as a great dialogue, for detecting in it not only individual voices, but precisely and
predominantly the dialogic relationship, among voices, their dialogic interaction. He heard both the loud,
recognized, reigning voices of the epoch, that is, the reigning dominant ideas (official and unofficial), as well as
voices still weak, ideas not yet fully emerged, latent ideas heard as yet by no one but himself, and ideas that were
just beginning to ripen, embryos of future worldviews. ‘Reality in its entirety’, Dostoevsky himself wrote, ‘is not
to be exhausted by what is immediately at hand, for an overwhelming part of this reality is contained in the form
of a still latent, unuttered future World”.
9
Estes cegos executores da lei nunca compreendem nem são capazes de
compreender que a aplicação da lei, à letra, sem ter em conta o seu espírito,
conduz diretamente à rebelião e não pode conduzir a outra coisa. “A lei assim
o determina! Que mais querem?”, exclamam, sinceramente surpreendidos
que se lhes possa pedir que tenham, a par da aplicação da lei, bom senso e
sobriedade. (DOSTOIÉVSKI, 2020, p. 107).12
[...]
12 DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Escritos da casa morta. São Paulo: Editora 34, 2020.
13 DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Escritos da casa morta. São Paulo: Editora 34, 2020.
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que acontece nas prisões, sem que possamos fazer nada – e, quando exigido, nada
daquilo é realizado. Garantias mínimas precisam serem efetivadas, todo ser deve ser
digno de ter ao menos aquilo que lhe asseguram o direito e princípio constitucional. À
vista disso, enuncia (PAULO e ALEXANDRINO, 2011) que, esse princípio, tem como
consequência o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na
Constituição devem ser efetivados pelo Poder Público. Muitas das vezes o Estado
deixa de cumprir suas obrigações sob uma alegação genérica de que “não existem
recursos suficientes”. A não efetivação de direitos constitucionalmente assegurados
somente se justifica se for possível demonstrar a impossibilidade econômica de sua
concretização pelo Estado.
14 D’URSO, Luiz Flávio Borges. Direito criminal na atualidade. São Paulo: Atlas, p.54, 1999.
15 ASSIS, Rafael Damasceno de. As prisões e o direito penitenciário no Brasil, 2007
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investimentos e infraestrutura para que o que é dito na lei de forma tão perfeita, seja
colocado em prática.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei n° 7.210 de 11 de julho de 1984. Lei de Execução Penal. Diário Oficial
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CASTILHO, Auriluce Pereira; BORGES, Nara Rúbia Martins; PEREIRA, Vânia Tanús,
(orgs.) Manual de Metodologia Científica do ILES Itumbiara-GO. 1. ed. Itumbiara:
ILES/ULBRA, 2011. Disponível em <www.ilesulbra.com.br>. Acesso em: 10 de
Novembro de 2021 às 17:00 hrs.
Constituição do Império do Brasil. título VIII, artigo 179, número XX. Rio de Janeiro,
Alves & Cia, s.d. 1 volume.
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Escritos da casa morta. São Paulo: Editora 34, 2020
D’URSO, Luiz Flávio Borges. Direito criminal na atualidade. São Paulo: Atlas, 1999.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas,
2008.
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NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 34. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2012.
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Janeiro, Typographia do Instituto Philomathico, 14ª edição, 1870.
PESSOA, Eudes André. A Constituição Federal e os Direitos Sociais Básicos ao
Cidadão brasileiro. Disponível em: <http//www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n-link=revista-artigos-leitura-artigo-id=9623>. Acesso
em: 12 de Outubro de 2021 às 17:00 hrs.
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