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1) COMPREENSÃO
Thomas Hunt Morgan, em seu texto publicado em 1909 nos Estados Unidos, analisa o Mendelismo
presente na época ao perceber uma tendência em inventar fatores (conhecidos por caracteres) que resultaram
em hipóteses arbitrárias e sem fundamento para explicar a segregação de caracteres. As vantagens dessa
tendência são reconhecidas pelo fato da formulação de hipóteses ser uma etapa natural do progresso
científico, mas há preocupação em relação àqueles que exageram na importância dada a essas suposições. O
assunto abordado no texto abrange a área da genética.
Sua argumentação vai sendo fundamentada a partir de exemplos de herança, deixando claro que a
simplicidade das explicações dadas por Mendel resulta nessa tendência por conta da ampla aplicabilidade e
intrínseca probabilidade destas como, por exemplo, no caso do número de tipos diferentes de ervilhas
produzidas, onde supõe que ervilhas híbridas produzem dois tipos de células germinativas: altas e anãs.
Critica também ideias que considera preformistas, como na hipótese de separação de fatores nos
gametas. A facilidade em explicar processos por meio desta linha de pensamento resulta em sucesso
temporário ao não prover embasamento e não permitir análises posteriores, enquanto a concepção
epigenética, considerada laboriosa e incerta, é defendida pelo autor por prover avanço científico ao encorajar
reavaliação de resultados. O fato de não considerar todas as possibilidades possíveis de explicação resulta na
interpretação de que a hipótese de segregação é simplesmente um procedimento formal.
Termos meta-científicos encontrados: Explicar, provar, resultado, suposição, trabalho, interpretação,
ilustração, associação, probabilidade, concepção, examinar, reexaminar, alternativa, implicações, referidos,
apontar, explicação, visão (de Mendel), conceito, justificar, hipótese, teoria, postular, comparar, considerar,
método, opinião, procedimento, pressuposto, resultados mendelianos, alternativas mendelianas, regras
mendelianas, conhecido.
4) CONTRIBUIÇÕES
O autor concorda parcialmente com as interpretações dos outros autores, pois apesar de reconhecer a
relevância do trabalho de Mendel, critica a utilização de suas ideias como único método para explicar os
fatores presentes nos híbridos. Para justificar seu ponto de vista apresenta novas ideias que justificam o seu
próprio ponto de vista sobre o tema.