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Slides RADIATA

DEFINIÇÃO
SLIDE 1 - Falar neste primeiro slide que RADIATA é um agrupamento que abrangeu diferentes filos no
decorrer da histó ria, pelos bió logos e naturalistas. Isso aconteceu por conta de que cada um utilizou
para classificar RADIATA diferentes critérios, que resultavam na inclusã o de alguns grupos e retirada
de outros;

SLIDE 2 - Georges Cuvier – Foi um naturalista Francês que estudava animais marinhos. Publicou The
animal kingdom : arranged after its organization, forming a natural history of animals, and an
introduction to comparative anatomy em 1849 juntamente com outros autores, onde classificou 5
classes dentro dos RADIATA, utilizando o critério principal SIMETRIA “divided into symmetrical parts,
radiating from one or more axes”:

-Equinodermata – Exemplos de representantes: Estrelas do Mar; Pepino do Mar; Ouriços-do-mar;

-Entozoa (Vermes Intestinais) – Exemplos de representantes: Ascaris, Planá ria, Tenia

-Acalepha (“Inclui todos os animais radiais que nadam nas á guas do oceano”)- Exemplos de
representantes – Medusas;

-Polypi (“Animais de corpo cilíndrico, cô nico”) – Exemplos de representantes – Hydra, Esponjas

-Infusoria (Seres que na época haviam sido pouco observados pois eram muito pequenos; com o
advento do microscó pio, passaram a observar estes animais) – Exemplos de representantes –
Trichocerca; Cercá rias. (Características descritas por Cuvier desses animas – Corpo gelatinoso, de
organizaçã o muito simples)

SLIDE 3 - Thomas Cavalier Smith – É um bió logo inglês, professor de Biologia da Evoluçã o da
Universidade de Oxford, na Inglaterra. Publicou no artigo A revised six-kingdom system of life em 1998
sua classificaçã o de RADIATA, um sub-reino, que contém os filos Porifera, Cnidaria, Placozoa,
Ctenophora – que ele classifica como os mais primitivos filos animais. Ressalta uma característica de
todos os seus componentes, o fato de serem triblá sticos (menos a classe Hidrozoa de Cnidarios , que
sã o diblá sticos).

SLIDE 4 - Claus Nielsen – É professor de evoluçã o de invertebrados na Universidade de Copenhagen


na Dinamarca e cita em seu livro Animal Evolution: Interrelationships Of The Living Phyla, publicado em
2001 sobre a classificaçã o de Cnidá rios e Ctenó foros dentro do grupo suprafilético RADIATA (ou
celenterados) por conta da simetria radial/bilateral, suas semelhanças externas por conta da
constituiçã o corpó rea gelatinosa. (pá gina 78 do livro)

SLIDE 5 - Lynn Margulis – Foi uma bió loga, professora na Universidade de Massachusetts. Em 2001 ela
publicou seu livro Cinco reinos – um guia ilustrado dos filos da vida na terra. Nele ela considera como
RADIATA os Cnidarios e os Ctenophoros apenas, sendo uma das mais recentes redefiniçõ es do grupo.
Em sua classificaçã o, ela coloca no livro que O sub-reino EUMETAZOA é constituído por 31 filos, e estes
31 filos sã o organizados em 2 ramos: um abrange os dois filos animais que possuem SIMETRIA
RADIAL interna e externa – os Cnidaria e Ctenophora -, e os outros 29 constituem o outro ramo dos
animais de simetria bilateral.
SLIDE 6 – Neste slide dinâ mico, explicar que nosso trabalho irá abordar sobre Cnidaria e Ctenofora,
dois filos que QUASE sempre estã o inclusos nas definiçõ es de radiata feitas ao longo da histó ria.
Coloquei a foto de Nielsen e Lynn pois Nielsen foi o primeiro a separar estes animais de outros filos e
considera-los RADIATA, e a de Lynn porque ela os define como RADIATA também.

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO (Filogenia, Fósseis e Diversidade, nesta ordem)

SLIDE 7 – FILOGENIA - Mostrar a á rvore filogenética apresentada por Lynn Margulis em seu livro 5
Reinos, explicando que os filos Cnidaria e Ctenofora sã o grupos monofiléticos, ou seja, um nã o se
originou de outro, eles possuem um ancestral comum exclusivo. Lembrar que esta era a visã o de Lynn,
mas que há divergências na filogenia desses animais.

SLIDE 8 - – Porém, apesar desta definiçã o de Lynn apontar que sã o monofiléticos, neste slide é
mostrado que CTENOPHORA teria surgido dos hidrozoá rios (classe de CNIDARIA). Portanto, Cnidarios
teriam originados Ctenó foros e portanto cnidá rios seriam um grupo parafilético. A figura 9.11 mostra
o suposto cnidá rio que teria originado um ctenoforo; sã o ressaltados nos quadrinhos vermelhos
semelhanças estruturais entre esses animais ( a bolsa tentacular deste cnidá rio é muito semelhante a
bainha tentacular dos ctenophora. Na figura da direita é mostrado um ctenoforo com esta estrutura,
bainha tentacular, evidenciada, fazendo uma comparaçã o com a bolsa tentacular evidenciada no
cnidá rio da figura 9.11.

SLIDE 9 - FILOGENIA –Ainda falando das divergências, a figura deste slide mostra mais uma delas.
Nesta filogenia apresentada, de estudos mais recentes, mostram que CNIDARIA é grupo irmã o dos
Bilateria.

SLIDE 10 - FILOGENIA – Ainda no mesmo pensamento de divergência, neste slide estã o á rvores
filogenéticas de estudos mais recentes sobre a filogenia onde, na primeira imagem, é sugerido que
CTENOPHORA seria grupo irmã o de Bilateria (others animals, como diz na legenda). A segunda
imagem, proposta em 2009, retorna ao pensamento de Lynn mostrando que CNIDARIA E
CTENOPHORA seriam grupos irmã os monofiléticos. O ponto de interrogaçã o demonstra que a questã o
ainda é amplamente discutida e nã o possui uma posiçã o estabelecida da filogenia destes filos,
encerrando entã o nossos slides de filogenia.

SLIDE 11 – FÓ SSEIS – Introduzir neste slide o assunto dos fó sseis, falando sobre o período em que as
evidências fó sseis destes filos foram encontradas. A primeira figura corresponde a um recorte do
escala do tempo geoló gico para que seja possível as pessoas se situarem de que períodos vamos nos
referir. A segunda figura, tirada do pdf que o Diego mandou pra gente, mostra nas barras vermelhas da
vertical as primeiras aparências confiáveis dos CNIDARIA E CTENOPHORA. É muito simples: analisem
as barras vermelhas com o tempo apresentado no que seria o eixo Y. Por exemplo: as características
meduzó ide e polipoide dos CNIDARIA (barras Medusozoa e Anthozoa, sã o cnidá rios com forma de
medusa e pó lipo respectivamente) teria começado a aparecer a partir do final do período
EDIACARAN. A barra que diz LARGE ORNAMENTED EDIACARAN MICROFOSSILS corresponde aos
microfó sseis encontrados nesse período destes animais.
SLIDE 12 – FÓ SSEIS - Citar estes exemplos de fó sseis de cnidá rios e os respectivos períodos
encontrados. Ressaltar que a maioria dos fó sseis preservados sã o os corais, pois estes possuem
estrutura mais resistente do que os outros indivíduos do filo com constituiçã o gelatinosa

SLIDE 13 – FÓ SSEIS – Citar este fó ssil encontrado de Ctenophora; a figura B constituí em uma
reconstruçã o de um outro ctenophoro (as figuras nã o tem relaçã o uma com a outra. A reconstruçã o
nã o é o ctenophoro da figura a).

SLIDE 14 – DIVERSIDADE – Para introduzir o tó pico diversidade, esta figura o exemplifica bem.
Publicado em 2014 com dados atualizados por Dunn (pdf do diego), a filogenia apresentada trá s o
nú mero de espécies registradas dos dois filos em questã o; Cnidaria possui muito mais espécies
registradas por conta da maior facilidade de estudo desses animais, porque portam-se em níveis mais
acessíveis do oceano do que os ctenó foros, que sã o seres marinhos das profundezas.

SLIDES 15 E 16 – DIVERSIDADE- Classes de acordo com informaçõ es do BRUSCA, mando o pdf do


capítulo dos cnidá rios pra vocês no grupo! Lembrando que vamos comentar sobre as classes somente,
porque cada uma possui muitas ordens. Nã o é muita coisa no pdf, fiquem tranquilos. Leiam aonde ta
CLASSE tal e boa rs

SLIDE 17 – DIVERSIDADE - Falar que os ctenó fora sã o um grupo monofilético. Por conta disso, eles
nã o possuem classes, mas sim ordens e elas sã o 7. A diferença entre uma ordem e outra é na estrutura
morfoló gica deles, portanto se introduzirmos esse assunto aqui, vamos estar adiantando o assunto do
pró ximo seminá rio, o que nã o é legal. Deixemos pra pró xima apresentaçã o. Portanto, explicaremos
sobre essa consideraçã o como grupo monofilético e vamos mostrar umas imagens de uns ctenó foros.
Podemos ressaltar que sã o bioluminescentes, o que os faz serem seres vivos de uma estrutura
corpó rea muito agradável de se ver! Rsrsrs e é isso... fim cabou!

SLIDE 18 – REFERÊ NCIAS

BARNES, R.D. 1984. Zoologia de invertebrados. 4ª ed. Rocca, S. Paulo. 1179 p.


BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. 2007. Invertebrados. 2a.ed., Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 968p.

ITAN, H.V. & MARQUES, A.C. & LEME, J.M. & PACHECO, M.L.A.F. & SIMÕES, M.G. Frontiers in Paleontology: Origin and early
diversification of the phylum Cnidaria verrill: Major developments in the analisis of the táxons proterozoic – cambrian history.
Paleontology, vol. 57, part. 4, 2014, pp. 677-690.

DUNN, C.W. & GIRIBET, G. & EDGECOMBE, G.D & HEJNOL, A . Animal phylogeny and its evolutionary implications. Annual
Reviews, 2014.

CAVALIER-SMITH, T. A revised six-kingdom system of life. Evolutionary Biology programme, Canadian Institute of Advanced
Research, Depatament of Botany, University of British Columbia, 1998.

NIELSEN, C. Animal Evolution: Interrelationships of the living phyla. Second Edition. Oxford University Press, 2001.

VALENTINE, J.W. On the origin of phyla. The University of Chicago press, 2004.

BLYTH, E. & MUDIE, R. & JOHNSTON, G. & WESTWOOD, J.O. & CARPENTER, W.B. The animal kingdom. W. S. Orr and Company,
1851.

TAYLOR, P.D. & LEWIS, D.N. Fossil invertebrates. Natural History Museum, London, 2005.

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