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ASSISTÊNCIA 

DE ENFERMAGEM EM 
CARDIOLOGIA
CUIDANDO DE IDOSOS EM 
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 
CORONARIANA

Enfª. Patrícia Paula Eduardo
EPIDEMIOLOGIA – DADOS 
DEMOGRÁFICOS

 Brasil em 2025: 6º país do mundo com maior 
número de idosos ­ com aproximadamente 34 
milhões de pessoas com idade igual ou superior a 
60 anos. 
 Mundo em 2050: a população idosa mundial será 
de 1,9 bilhões de pessoas.

IBGE, 2002
AUMENTO NA EXPECTATIVA DE 
VIDA

 Período de 1975 a 2025 como a “Era do 
Envelhecimento”. 

Organização das Nações Unidas (ONU)
ENVELHECIMENTO: SURGIMENTO 
DAS DOENÇAS CRÔNICO­
DEGENERATIVAS

 No lugar das doenças infecto­contagiosas surgem 
as doenças crônicas não transmissíveis ou 
crônico­degenerativas.

 É indispensável os profissionais de saúde se 
manterem atentos a quaisquer alterações na 
saúde dos idosos e intervirem prontamente, e de 
forma adequada, com vistas a uma melhor 
adaptação do indivíduo no processo de 
envelhecimento.
ENVELHECIMENTO 

 “É um processo normal de desenvolvimento 
durante o qual ocorrem alterações fisiológicas e 
psicossociais”.

Woods e col., 2005
DIREITOS DOS IDOSOS

 Estatuto do idoso (2003): traz a obrigação do 
Estado de garantir à pessoa idosa a proteção à 
vida e à saúde

 Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa 
(2006): sua finalidade é recuperar , manter e 
promover a autonomia e independência da pessoa 
idosa por meio de medidas individuais e coletivas 
de saúde
CONHECIMENTO SOBRE 
GERONTOLOGIA ­ ENFERMAGEM 
GERONTOGERIÁTRICA
 Gerontologia

  multidisciplinar
 interdisciplinar  

 multidimensional
ENVELHECIMENTO ­ MUDANÇAS 
CARDIOVASCULARES

 Doenças cardiovasculares e o idoso
UNIDADE CORONARIANA – 
FEVEREIRO 2008 A FEVEREIRO 2009

Sexo  Total de   Idosos (>60 anos): 


internações: 440  331  ­  83%
Feminino  239 172
Masculino  201 159
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA 
DE ENFERMAGEM (SAE)

 Resolução nº 272/2002,  Conselho Federal de 
Enfermagem (COFEN)

 Método e estratégia de trabalho científico para a 
identificação das situações de saúde/doença 
subsidiando  as ações de enfermagem que possam 
contribuir  para a promoção, prevenção, 
recuperação e reabilitação de saúde do indivíduo, 
família e comunidade.
SAE ­ FASES
 Histórico de enfermagem
 Exame físico

 Diagnóstico de enfermagem

 Prescrição de enfermagem

 Evolução de enfermagem
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM – NANDA E NIC

  Diagnósticos de enfermagem: North American 
Nursing Diagnoses Association (NANDA)  

 Intervenções de enfermagem:  Nursing 
Intervention Classification (NIC).
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
 Ansiedade relacionada ao estado de saúde e ao 
ambiente caracterizada por agitação, palpitação, 
pulso aumentado, tremor, boca seca e rubor 
facial.

 Risco de aspiração relacionado ao reflexo de 
tosse diminuído.
IMPORTÂNCIA DA SAE

       Assistência individualizada, voltada para as 
necessidades do sujeito                      qualidade do 
cuidado ao idoso.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

 Ansiedade 
 Risco de aspiração 

 Intolerância à atividade

 Déficit no autocuidado

 Comunicação verbal prejudicada

 Confusão aguda e crônica

 Controle ineficaz do regime terapêutico

 Débito cardíaco diminuído

 Deglutição prejudicada

 Desobstrução ineficaz das vias aéreas
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
 Dor aguda e crônica
 Eliminação urinária prejudicada

 Fadiga 

 Risco de infecção

 Risco de integridade da pele prejudicada

 Integridade da pele prejudicada

 Náusea

 Nutrição desequilibrada: menos do que as 
necessidades corporais
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
 Perfusão tissular miocárdica e sistêmica 
ineficazes
 Risco de queda

 Padrão respiratório ineficaz

 Troca de gases prejudicada

 Volume de líquidos deficiente

 Volume excessivo de líquidos
INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM

 Avaliar dor no peito quanto intensidade, 
localização, irradiação, fatores precipitantes e de 
alívio
 Avaliar circulação periférica

 Identificar, monitorar e documentar arritmias 
cardíacas
 Instalar monitoração cardíaca

 Monitorar sinais vitais regularmente

 Monitorar o estado cardiovascular

 Monitorar estado respiratório
INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM

 Instalar se prescrito e monitorar oxigenoterapia
 Determinar a necessidade de aspiração de vias 
aéreas
 Instalar monitorização hemodinâmica invasiva 
(PAM, PVC, pressão da artéria pulmonar)
 Obter ECG de 12 derivações

 Monitorar função renal: níveis séricos de uréia e 
creatinina, eletrólitos, débito urinário
 Monitorar estado neurológico

 Monitorar valores de exames laboratoriais
INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM

 Monitorar sinais e sintomas de sangramento
 Administrar medicamentos conforme prescrição 
médica
 Avaliar a eficácia da medicação administrada

 Realizar todos os procedimentos invasivos com 
técnicas de biossegurança
 Promover cuidados com a pele

 Oferecer refeições em porções pequenas e 
freqüentes
 Avaliar peso diário, se necessário e apropriado
INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM
 Oferecer refeições em porções pequenas e 
freqüentes
 Avaliar peso diário, se necessário e apropriado

 Preparar material e auxiliar o médico em 
procedimentos como: inserção de linhas invasivas 
de monitoração, IOT, punção de acesso venoso 
central, CVE, instalação de BIA
 Prestar assistência em PCR: ações do SAVC

 Manter um ambiente propício ao repouso e à cura

 Promover a redução do stress
INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM
 Oferecer apoio emocional/espiritual ao paciente e/
ou família conforme apropriado
 Orientar paciente e família quanto à necessidade 
de seguir o regime terapêutico
 Promover educação para a saúde
SAÚDE PARA A PESSOA IDOSA

 Condição de autonomia e independência

 Assistência de enfermagem ao idoso: propiciar 
melhora da qualidade de vida por meio de 
estratégias que visem à manutenção da 
autonomia e independência.
 
CUIDADO PARA O ENFERMEIRO

 A ação do enfermeiro não se limita aos 
procedimentos técnicos. 

 Assistir as necessidades físicas e as necessidades 
não­físicas.

 Devemos acreditar no cuidado de forma mais 
humanística, priorizando a ação de cuidar 
voltada para a pessoa, o meio ambiente e não 
somente centrada em procedimentos, patologias e 
problemas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 O objetivo fundamental na atenção à saúde do 
idoso é de se conseguir a manutenção do seu bom 
estado de saúde, com a finalidade de atingir o 
máximo de vida ativa na comunidade junto à 
família, com o maior grau possível de autonomia, 
de independência física, psíquica e social. 

 É preciso o conhecimento de todos os passos 
necessários para a efetivação da SAE. Sem isso, 
continuaremos realizando essa prática sem 
fundamentação científica e sem a relevância que 
ela merece

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