[1] O médico Wildebert Aires de Sousa recebeu uma advertência por escrever do diretor clínico sobre um suposto ato lesivo à honra e boa fama do serviço médico. [2] Wildebert relata os fatos ocorridos durante seu plantão em cirurgia geral no dia 10 de janeiro, quando avaliou um paciente a pedido da regulação do hospital. [3] No dia seguinte, o Dr. Wagner o abordou de forma agressiva em seu consultório, alegando que o paciente estava com fezes saindo
[1] O médico Wildebert Aires de Sousa recebeu uma advertência por escrever do diretor clínico sobre um suposto ato lesivo à honra e boa fama do serviço médico. [2] Wildebert relata os fatos ocorridos durante seu plantão em cirurgia geral no dia 10 de janeiro, quando avaliou um paciente a pedido da regulação do hospital. [3] No dia seguinte, o Dr. Wagner o abordou de forma agressiva em seu consultório, alegando que o paciente estava com fezes saindo
[1] O médico Wildebert Aires de Sousa recebeu uma advertência por escrever do diretor clínico sobre um suposto ato lesivo à honra e boa fama do serviço médico. [2] Wildebert relata os fatos ocorridos durante seu plantão em cirurgia geral no dia 10 de janeiro, quando avaliou um paciente a pedido da regulação do hospital. [3] No dia seguinte, o Dr. Wagner o abordou de forma agressiva em seu consultório, alegando que o paciente estava com fezes saindo
Em 17 de janeiro de 2022, o diretor clínico Francisco Pimenta Neto
escreveu uma advertência intitulada 'aviso de advertência ao empregado'. A carta se tratava de uma reprimenda a possível ato lesivo à honra e boa fama do serviço, colegas de serviço e a pacientes. Diante do exposto acima, passo a descrever os fatos que ocorreram a partir do dia 10/01/2022 no meu plantão pela cirurgia geral para análise dos fatos de maneira objetiva. Durante o plantão supracitado, eu(Wildebert Aires de Sousa/CRM- MA 5853/RQE:2483) e Dr. Waslei Lima Santos (CRM_MA 8102/RQE:3787) fomos informados pela regulação do hospital que havia um paciente na uti com quadro grave e que deveria ser avaliado, o que foi feito prontamente pela equipe de plantão do dia. Ao chegar à UTI perguntei aos técnicos que estavam no momento qual paciente se encontrava em estado grave e que precisava de avaliação, e informaram que era um paciente abordado há 24 horas e que era grave (quadro de sepse abdominal). Diante disso, informei que era grave mesmo e que a solicitação de pós- operatório se fez em uti para compensação clínica e que já havia abordagem programada para o mesmo como consta em boletim operatório do paciente. Antes mesmo da chegada do médico (Dr. Wagner Magalhães Silva/CRM-MA 8717) que estava no repouso da uti durante a avaliação do paciente, o colega avaliou o paciente palpando abdômen e olhando curativo cirúrgico e, na presença do médico assistente da uti explicou o quadro geral do paciente operado de úlcera perfurada em primeira abordagem pelo mesmo e que teve uma complicação previsível pelo estado nutricional que foi deiscência de sutura o que motivou a reabordagem realizada por mim no dia anterior e que não haveria motivo pra conduta cirúrgica de urgência no momento. No mesmo momento, o médico assistente da uti retrucou que saia sangue do orifício dos drenos, o que foi avaliado e visto se tratar de drenagem de secreção sero-hemática, fato totalmente normal de acontecer em pós-operatório recente de laparotomia exploradora. No dia seguinte (11/01/2022), durante meu ambulatório de urologia fui comunicado por um assistente do mesmo médico que ele havia solicitado nova avaliação do paciente e respondi que não estaria na função de cirurgião geral naquele dia e que comunicasse aos colegas Dr Felipe e Dr. Waslei para avaliar o paciente se realmente não pudesse esperar pela abordagem que aconteceria horas depois. Ainda durante as minha consultas, o Dr.wagner adentrou ao meu consultório e começou em tom agressivo a solicitar que eu fosse avaliar o paciente e informei a ele que não estaria respondendo pela avaliação de paciente de outra especialidade naquele dia .Ele começou a me relatar que o paciente estava com fezes saindo pela ferida operatória e começou a bradar indo em minha direção com empáfia dizendo as seguintes expressões: “ a UTI não aceita seu jeito arrogante” e “ as coisas não vão ficar assim”. Restou-me, no momento, tentar me controlar e me manter sereno para realmente as coisas não se desviarem para as “vias de fato” e só me restou ignorar a situação para que meu dia terminasse em paz naquele momento. Durante o episódio, me mantive parado e fixo em minha cadeira e em vários momentos senti que as coisas poderiam realmente terminar de maneira diferente se a enfermeira da uti que entrou no meu consultório, com o nítido objetivo de conter a sanha dele ao entrar junto com ele em meu consultório, não o tivesse puxado até a porta, momento em que ele ainda esbravejava impropérios a mim. Após sua saída, continuei a atender os pacientes marcados e logo após fui ao centro cirúrgico realizar meus procedimentos e comuniquei o fato ao Dr. Ivan antes das cirurgias. No dia 12/01/2022, recebi uma ligação de meu coordenador de escala perguntando se eu tinha agredido e chamado o colega da uti de “burro” ao qual relatei o exposto acima que pode ser confirmado por ele. No dia 25/01 recebi do diretor clínico advertência por escrita por meio do WhatsApp e informei pelo mesmo veículo que os fatos deveriam ser acareados e se ouvir os dois lados já que não se pode concluir informações como verdadeiras antes de se dar o direito ao contraditório. Quantos às acusações de negligência médica afirmada na carta e desrespeito a colegas e pacientes “apurados”, minha vida de serviço prestado a essa instituição desde setembro de 2016 e o relato das pessoas e pacientes que realmente me conhecem como profissional são minhas defesas. Ninguém está imune a dias de “fúria”, e aos meus erros como profissional peço desculpas e ao meu julgamento injusto peço defesa.