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DEFICIENTE FÍSICO
Prioridade processual
Lei 13.146/2015
2) DO DIREITO
Streptococcus sp.
Pseudômonas sp.
No mesmo sentido:
Nesse sentido, é inconcebível admitir que a falha do Estado teve como causa
alguma conduta do Autor, ou que este pudesse evitar. Assim, ausente qualquer
circunstância que afaste a responsabilidade objetiva da Administração Pública,
a demonstração inequívoca do nexo causal entre a falha e o dano gerado
configura o dever de indenizar.
DO DANO MORAL
E nesse sentido, a indenização por dano moral deve representar para a vítima
uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir
ao causador sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma vez que
fica evidenciado completo descaso aos transtornos causados.
Não obstante ser devida a condenação por danos morais, pois demonstrado o abalo à
integridade do Autor, tem-se por devido igualmente a indenização por dano estético
Trata-se de direito CUMULATIVO de danos Morais e Danos estéticos, conforme sumulado pelo
STJ:
Súmula 387 é licita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.
Nesse sentido:
“ O dano estético, segundo entendimento do c. STJ transcrito por Sérgio Cavalieri Filho, é algo
distinto do dano moral correspondendo o primeiro a uma morfológica deformação corporal que
agride a visão, causando desagrado e repulsa; e o segundo, ao sofrimento mental- dor da alma,
aflição e angústia a que a vítima é submetida. Um é de ordem puramente psíquica, pertencente
ao foro íntimo; outro é visível, porque concretizado na deformidade ( Programa de
Responsabilidade Civil, 10ª ed., São Paulo; Atlas, 2012, p. 114)” ( TJDFT, Acordão n 1097303,
20160910166534 APC, Relator (a): JOÃO EGMONT, 2ª TURMA CÍVEL, Julgado em
16/05/2018, Publicado em: 21/05/2018- 75236249)
“ Malgrado boa parte da doutrina defenda que o dano estético está, em regra, compreendido no
dano moral, o Superior Tribunal de Justiça entende que é possível cumular os pedidos de
indenizações referentes a ambas as espécies de dano ( Súmula nº387 do STJ). XX. No caso
dos autos, o dano estético está demonstrado pela simples constatação que o autor teve grande
parte do seu membro inferior esquerdo amputado no momento do acidente em serviço por ele
sofrido Com efeito, dano estético é entendido como qualquer modificação permanente na
aparência externa de uma pessoa, capaz de causar-lhe humilhações, desgostos e sentimentos
de inferioridade, o que se verifica no presente caso XXI. Configurado o dano estético, fixo a
indenização em R$ 40.000,00 (Quarenta mil reais). (...)” TRF 3ª Região, DÉCIMA PRIMEIRA
TURMA, Ap – APELAÇÃO CÍVEL 1570012 – 0012926-55.2008.4.03.6000, Rel. JUIZA
CONVOCADA NOEMI MARTINS, Julgado em 24/10/2017, e-DJF3 Judicial 1 DATA:
30/10/2017)
O dano é evidente, pois ao afetar a estética do Autor, causa uma reação em cadeia, abalando
outros bens personalíssimos, tais como a auto estima, confiança em si mesmo e motivação
para a vida em sociedade.
DO PEDIDO