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AO EXMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DA _____VARA DA FAZENDA

PÚBLICA DA COMARCA DE JOÃO PESSOA – PB.

DEFICIENTE FÍSICO

Prioridade processual

Lei 13.146/2015

DIEGO OLIVEIRA DO NASCIMENTO, brasileiro, divorciado,


músico, incrito no CPF: 062.060.564-22, identidade nº 3711429 ssp-pb:
residente e domiciliado na rua: João Vieira carneiro nº 826 bairro dos Estados,
Cep. 58.031-080, João Pessoa - PB, por intermédio de seus advogados,
devidamente constituídos, nos termos do instrumento de procuração acostado
em anexo, vem, respeitosamente, a presença de V. Exa., ajuizar a presente

AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E DANOS


ESTÉTICOS, COM PEDIDO PARCIAL DE ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA.

Em face do HOSPITAL DE EMERGÊNCIA E TRAUMA, brasileiro, casado,


médico cirurgião-geral, residente na Rua São Gonçalo, 850, apto. 602,
Manaíra, João Pessoa – PB e o ESTADO DA PARAÍBA, pessoa de Direito
Público, na pessoa do seu representante legal, o que faz com base nos
seguintes termos:
1) DOS FATOS

1. No dia 1º de agosto de 2004, o autor deu entrada no


Hospital de Emergência e Trauma da Capital – PB. tendo sido vítima de
afogamento, foi socorrido pela equipe do SAMU, sendo levado para a UTI do
hospital em estado grave, tendo que ser entubado e ficando internado por algo
aproximadamente em torno de dois meses em estado grave de saúde.

2. Conforme se verifica na documentação acostada em


anexo, o autor deu entrada no hospital, com a visão normal.

3. Ocorre que após sair da UTI, o mesmo foi levado


para a sala verde da enfermaria do hospital, onde a recuperação do mesmo foi
constatada pelos médicos plantonistas, que através de relatórios diários
informavam a evolução do paciente, ante ao quadro clínico grave apresentado
anteriormente em sua internação no hospital. ( Ver doc. )

4. Vale ressaltar, que ao acordar do coma, ou seja, da


UTI, o mesmo foi submetido há todos os exames laboratoriais, esclarecendo,
no entanto, que o paciente autor, estava em estado de recuperação
plenamente normal e evoluindo bem as medicações e tratamentos médicos.,
ressaltando ainda, que o mesmo estava com todos os sentidos normais, olfato,
visão, audição e todos os movimentos do corpo funcionando normalmente. (V.
DOCS. EM ANEXO);

5. Porém, “o pior estar por vir” após

5. Não tendo parado de sentir dor, a autora por mais de


uma oportunidade procurou o representado, o qual a lhe enviou aos cuidados
do Médico Dr. Cássio Virgílio, que por sua vez solicitou o exame de
colonoscopia, tendo sido mostrado o resultado deste exame ao primeiro réu, o
que ao analisá-lo tranqüilizou a autora, inclusive, que a mesma não teria
nenhum tipo de doença;
6. Não satisfeita com tal posicionamento, a promovente
afirmou que não suportava sentir tantas dores, tendo o promovido indicado o
profissional Dr. Gualter Lisbo Ramalho, o qual solicitou o exame
eletroneuromiografia, onde só então foi dectado QUE A PROMOVENTE TERIA
SIDO LESADA NO MEMBRO CUTÂNEO DA LATERAL DA COXA DIREITA,
REVELANDO UMA REDUÇÃO DA AMPLITUDE DO SEU POTENCIAL DE
AÇÃO EM MAIS DE 50% EM RELAÇÃO AO ESQUERDO (V. RESULTADO
DE EXAME);

7. Passado isso, o réu indicou outro profissional para


tratar a autora, Dr. Ussânio Mororó, o qual já realizou duas cirurgias (primeira:
bloqueio no nervo em 07/03/2005; segunda: radiocutonomia em 25/05/05) sem
ter, contudo, nenhum sucesso, constatando o referido profissional que a lesão
está irreperável;

8. Ao procurar o motivo de tudo isso, a promovente ouviu


do Dr. Gualter Ramalho que a lesão teria causada pela cirurgia no apêndice,
tendo o réu, por último, reconhecido seu erro, explicando que foi uma
fatalidade, dispondo-se, de inicio a ajudá-la com as medicações, não tendo a
promovente após isto conseguido sequer ter um contato telefônico, sofrendo
até hoje com as dores, não podendo mais trabalhar, tendo que arcar com
diversas despesas, sofrendo ainda com a dor psicológica imensurável.

9. Diante disso, a promovente interpôs representação


contra o promovido junto ao Conselho Regional de Medicina (V. doc. anexo),
vindo, por fim, ajuizar a presente ação, a fim de buscar a sua devida reparação.

2) DO DIREITO

A responsabilidade civil do médico consiste, como é


cediço, na obrigação que tem o profissional de saúde de reparar um dano
possivelmente causado a outrem no exercício de sua profissão.
Entretanto, é de suma importância recordar, que ao se
falar em responsabilidade civil por erro médico, em muitos casos essa
responsabilidade alcança não apenas os profissionais liberais, mas também os
estabelecimentos de saúde em geral, o que torna mister, igualmente, lembrar
que quanto àqueles, a responsabilidade é subjetiva, baseada no instituto da
culpa, enquanto que a destes é objetiva, fulcrada no princípio da presunção da
culpa latu senso.

2.2) Sobre a responsabilidade médica no código de defesa do


consumidor

Em todo o seu sistema, o Código de Defesa do


Consumidor, prevê uma única exceção ao princípio da responsabilização
objetiva para os acidentes de consumo: os serviços prestados por profissionais
liberais - dentre eles o médico -, para os quais se manteve o sistema baseado
na teoria da culpa.

Portanto, se um médico trabalha para um hospital,


responderá ele apenas, por culpa, enquanto a responsabilidade civil do hospital
será apurada objetivamente.

O dano por erro médico consista ele em material ou


moral, deve ser apreciado a partir da análise do elemento subjetivo, da culpa,
seja o profissional vinculado a estabelecimento hospitalar ou não.

O caput do art.14 do CDC condicionou a


responsabilização do fornecedor de serviços à existência de defeitos relativos à
prestação dos mesmos. Tal expressão, embora mal posta no preceito, induz
culpa, máxima quando se trate de atividade médica, cuja contratação assegura
meios e não resultados, de modo que o efeito indesejado não pode ser rotulado
defeituoso.
Note-se que somente será considerado defeituoso o
serviço quando a lesão ao paciente resultar de procedimento totalmente
desviado dos padrões e, portanto, com culpa evidente de seu causador.

Foi justamente o que ocorreu no caso vertente.

Observe-se que o dano provocado no corpo da autora por


ocasião do primeiro ato cirúrgico, além de não ter sido antecedida das
precauções de praxe, como, por exemplo, a autorização da paciente ou de
seus familiares, foi em decorrência de uma patente IMPERÍCIA do médico
promovido, posto que como já resta comprovado, o que será ratificado durante
a instrução, a lesão causada no membro cutâneo da promovente ocorreu em
razão

cerca de 90% dos casos de úlcera bacteriana são causados por


microrganismos incluídos em um desses quatro grupos:

 Micrococcaceae (Staphylococcus, Micrococcus )

 Streptococcus sp.

 Pseudômonas sp.

 Membros da família enterobacteriaceae ( Citrobacter, Klebsiella,


Enterobacter, Serratia, Proteus)
DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SOLIDÁRIA DOS RÉUS

Inquestionável a responsabilidade objetiva da requerida, a qual independe do


seu grau de culpabilidade, gerando o dever de indenizar, nos termos do Código
de Defesa do Consumidor em seu artigo 14:

Art. 14 o fornecedor de serviço responde independentemente da existência de


culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos.

No mesmo sentido:

APELAÇÕES CÍVEIS. RESPONSABILIDADE CIVI. ERRO MÉDICO. (...) 1.


Responsabilidade Civil dos médicos e hospitais. (...). As instituições
hospitalares, quando demandadas em virtude de seus serviços, assumem
responsabilidade objetiva por força do art. 14 do CDC, motivo pelo qual basta a
comprovação de nexo de causalidade entre a conduta e o dano, de modo que
só afastada em havendo demonstração da ocorrência de alguma excludente
legal ( TJRS, Apelação 70075880633, Relator (a): Carlos Eduardo Richinitti,
Nona Câmara Cível, julgado em 28/02/2018, Publicando em 02/03/2018)

Imperativo, portanto, que o Autor seja indenizado pelo abalo moral em


decorrência do ato ilícito.

DA RESPONSABILIDADE DO ENTE PÚBLICO

A responsabilidade do ESTADO é amparada pela responsabilidade do ente público no seu


poder de gerência sobre os hospitais credenciados na rede pública de saúde, nos termos do
ART 37 da Constituição Federal:

Art. 37 As pessoa jurídicas de direito público e as de direito privado


prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos causados por seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa.
Assim, embora legítima a atividade estatal, sempre que for lesiva ao particular
ensejará o dever de indenização. Para Maria Sylvia Di Pietro, ao tratar da
responsabilidade do Estado, assevera:

“É indiferente que o serviço público tenha funcionado bem ou mal, de forma


regular ou irregular. Constituem pressupostos da responsabilidade objetiva do
Estado: (a) que seja praticado um ato lícito ou ilícito, por agente público; (b) que
esse ato cause dano específico (porque restringe apenas um ou alguns
membros da coletividade) e anormal ( porque supera os inconvenentes normais
da vida em sociedade, decorrentes da atuação estatal). (c) que haja um nexo
de causalidade entre o ato do agente público e o dano.” (in Direito
administrativo, 24ª ed.pg. 646)

Nesse sentido, é inconcebível admitir que a falha do Estado teve como causa
alguma conduta do Autor, ou que este pudesse evitar. Assim, ausente qualquer
circunstância que afaste a responsabilidade objetiva da Administração Pública,
a demonstração inequívoca do nexo causal entre a falha e o dano gerado
configura o dever de indenizar.

DO DANO MORAL

Conforme demonstrado pelos fatos narrados e prova documental, testemunhal


que será produzida no presente processo, o dano moral fica perfeitamente
caracterizado pelo dano sofrido pelo Autor ao perder a visão, expondo o
mesmo a um constrangimento ilegítimo, gerando o dever de indenizar,
conforme preconiza o Código Civil em seu art. 186.

Trata-se de proteção constitucional, nos termos que dispõe a Carta Magna de


1988 que em seu artigo 5º
Art. 5º- (...) X- sçao invioláveis a intimidade, (...) a honra, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

E nesse sentido, a indenização por dano moral deve representar para a vítima
uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir
ao causador sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma vez que
fica evidenciado completo descaso aos transtornos causados.

Neste sentido é a lição do Exmo. Des. Cláudio Eduardo Regis de Figueiredo e


Silva, ao disciplinar o tema:

“ Importa dizer que o juiz, ao valorar o dano moral,


deve arbitrar uma quantia que, de acordo com o seu
prudente arbítrioi, seja compat[ivel com a
reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade e
duração do sofrimento experimentado pela vítima, a
capacidade economia do causador do dano, as
condições sociais do ofendido, e outras
circunstâncias mais que se fizerem presentes”
( Programa de responsabilidade civil. 6 ed., São
Paulo: Malheiros, 2005. P. 116) No mesmo sentido
aponta a lição de Humberto Theodoro Júnior: [...] “
os parâmetros para a estimativa da indenização
devem levar em conta os recursos do ofensor e a
situação econômico-social do ofendido, de modo a
não minimizar a sanção a tal ponto que nada
represente para o agente, e não exagerá-la, para
que não se transforme em especulação e
enriquecimento injustificável para a vítima. O bom
senso é a regra máxima a observar por parte dos
juízes” ( Dano moral. 6. Ed, São Paulo: Editora
Juarez de Oliveira, 2009. P 61). Complementando tal
entendimento, Carlos Alberto Bittar, elucida que “ a
indenização por danos morais deve traduzir-se em
montante que represente advertência ao lesante e à
sociedade de que se não se aceita o comportamento
assumido, ou o evento lesivo advindo.
Consubstancia-se portanto, em importância
compatível com o vulto dos interesses em conflito,
refletindo-se de modo expresso, no patrimônio do
lesante, a fim de que sinta, efetivamente, a resposta
da ordem jurídica aos efeitos do resultado lesivo
produzido. Deve, pois ser quantia economicamente
significativa, em razão da potencialidade do
patrimônio do lesante” ( Reparação Civil por Danos
Morais, RT, 1993, p. 220) . Tutela-se assim, o direito
violado. ( TJSC, Recurso Inominado nº 0302581-
94.2017.8.24.0091, Des. Cláudio Eduardo Regis de
Figueiredo e Silva)

DOS DANOS ESTÉTICOS

Não obstante ser devida a condenação por danos morais, pois demonstrado o abalo à
integridade do Autor, tem-se por devido igualmente a indenização por dano estético

No presente caso, o dano estético fica evidenciado diante da inequívoca e indesejada


deformação dos olhos conforme fotos que junta em anexo.

Trata-se de direito CUMULATIVO de danos Morais e Danos estéticos, conforme sumulado pelo
STJ:

Súmula 387 é licita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

Nesse sentido:

“ O dano estético, segundo entendimento do c. STJ transcrito por Sérgio Cavalieri Filho, é algo
distinto do dano moral correspondendo o primeiro a uma morfológica deformação corporal que
agride a visão, causando desagrado e repulsa; e o segundo, ao sofrimento mental- dor da alma,
aflição e angústia a que a vítima é submetida. Um é de ordem puramente psíquica, pertencente
ao foro íntimo; outro é visível, porque concretizado na deformidade ( Programa de
Responsabilidade Civil, 10ª ed., São Paulo; Atlas, 2012, p. 114)” ( TJDFT, Acordão n 1097303,
20160910166534 APC, Relator (a): JOÃO EGMONT, 2ª TURMA CÍVEL, Julgado em
16/05/2018, Publicado em: 21/05/2018- 75236249)

“ Malgrado boa parte da doutrina defenda que o dano estético está, em regra, compreendido no
dano moral, o Superior Tribunal de Justiça entende que é possível cumular os pedidos de
indenizações referentes a ambas as espécies de dano ( Súmula nº387 do STJ). XX. No caso
dos autos, o dano estético está demonstrado pela simples constatação que o autor teve grande
parte do seu membro inferior esquerdo amputado no momento do acidente em serviço por ele
sofrido Com efeito, dano estético é entendido como qualquer modificação permanente na
aparência externa de uma pessoa, capaz de causar-lhe humilhações, desgostos e sentimentos
de inferioridade, o que se verifica no presente caso XXI. Configurado o dano estético, fixo a
indenização em R$ 40.000,00 (Quarenta mil reais). (...)” TRF 3ª Região, DÉCIMA PRIMEIRA
TURMA, Ap – APELAÇÃO CÍVEL 1570012 – 0012926-55.2008.4.03.6000, Rel. JUIZA
CONVOCADA NOEMI MARTINS, Julgado em 24/10/2017, e-DJF3 Judicial 1 DATA:
30/10/2017)

O dano é evidente, pois ao afetar a estética do Autor, causa uma reação em cadeia, abalando
outros bens personalíssimos, tais como a auto estima, confiança em si mesmo e motivação
para a vida em sociedade.

2.4) Da Tutela Parcial Antecipada

Conforme já bem delineado no relatório fático, em razão


do malsinado ato praticado pelos réus, a autora ficou impedida de se
locomover, o que veda a sua possibilidade de trabalhar, sentindo diariamente
dores insuportáveis, o que a obriga tomar medicação e arcar com vultosos
gastos, além de sofrer no seu íntimo a dor de ordem moral de não poder levar a
vida normal que vivia antes da cirurgia realizada.
Com efeito, a presente demanda objetiva a reparação
pelos danos morais e materiais. Ocorre, porém, que em razão da promovente
não está podendo trabalhar, há a grande dificuldade de obter meios financeiros
para custear com a sua sobrevivência, principalmente no que pertine a compra
dos medicamentos necessários ao suporte das infindáveis dores e de mínima
alimentação básico.

Assim, diante disso, a autora, valendo-se do permissivo


legal contido no art. 461 do CPC, vem requerer desde já a concessão de
pedido parcial da tutela antecipada, a fim de que os réus sejam compelidos a
pagarem mensalmente a quantia equivalente a 02 (dois) salários mínimos
vigentes até o julgamento definitivo da ação.

Excelência, quanto aos requisitos mínimos legais exigidos


na referida norma, impende registrar que estes estão presentes, visto que
pode-se vislumbrar a relevância do fundamento da demanda pela linhas
precedentes com realidade comprovada pela documentação acostada em
anexo.

Já quanto ao requisito do justificado receio de ineficácia


do provimento final, tal requisito é de tão forte aparência, ainda mais sob o
argumento de que a presente lide envolve no pólo passivo pessoa jurídica de
direito público, fato este que por si só justifica este pedido, mormente em razão
da inegável demora da devida prestação jurisdicional a ser prestada, o que
poderá ser ineficaz se a autora não estiver em plena sobrevivência no momento
da sua prestação.

DO PEDIDO

ANTE O EXPOSTO, REQUER:


1) A CONCESSÃO DE PEDIDO PARCIAL DA TUTELA
ANTECIPADA, a fim de que os réus sejam compelidos a pagarem
mensalmente a quantia equivalente a 02 (dois) salários mínimos vigentes até o
julgamento definitivo da ação, sob pena de pagamento de multa diária, nos
termos do art. 461, §§ 3º e 4º do CPC;

2) A citação dos promovidos nos endereços constantes do


preâmbulo desta exordial para, querendo, ofertarem suas defesas no prazo
legal;

3) A PROCEDÊNCIA TOTAL DA AÇÃO para condenar os


promovidos ao pagamento de indenização por danos materiais, este na forma
de pensão, em vista da impossibilidade da autora de trabalhar, e morais
suportados pela demandante, bem como o pagamento de honorários
advocatícios sucumbenciais e custas processuais.

3) Requer, ainda, a produção de todas as provas em direito


admitidas, sobretudo o depoimento pessoal da autora e dos promovidos, bem
assim de prova testemunhal e perícia médica.

4) Por fim, requer a concessão do benefício da justiça


gratuita, tendo em vista que a autora não possui atualmente condições
financeiras suficientes a arcar com as custas processuais sem comprometer
com o seu próprio sustento.

Nestes termos, dando à causa o valor de R$ 200,00


(duzentos reais) para efeitos meramente fiscais, pede e espera deferimento.

J. Pessoa, 01 de julho de 2005.

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