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Ética
• é o estudo dos juízos de apreciação que se referem a conduta humana susceptível de
qualificação do ponto de vista do bem e do mal.
- é importante que o paciente decida junto com você a partir das alternativas porque se der
errado a responsabilidade fica dividida.
- voluntário: condição pode ser coercitiva (não deve aumentar nem diminuir a
doença/cirurgia).
- não deve ser um acordo contratual, deve ser uma conversa e deve ser registrada no
prontuário, formalizando através de um contrato.
- em pacientes em fim de vida, lembrar que o médico também trabalha com a família, pois as
vezes o paciente não consegue decidir por si só - cuidados paliativos: eleger 1 familiar para
lidar e tomar as decisões.
- explicar toda a situação do termo, todo o procedimento, daí dar o termo para o paciente e
pedir para ler em casa com calma e depois assinar.
Código de ética
Capítulo III – responsabilidade profissional:
• é vedado ao médico:
Art. 1º: causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia,
imprudência ou negligência. Parágrafo único. A responsabilidade médica é sempre pessoal e
não pode ser presumida.
Art. 3º: deixar de assumir responsabilidades sobre procedimento médico que indicou
ou o qual participou, mesmo quando vários médicos tenham assistido o paciente.
Art. 5º: assumir responsabilidade por ato médico que não praticou ou do qual não
participou.
• é vedado ao médico:
• imprudência: saber que tem grandes chances de dar errado e mesmo assim faz. Por
exemplo, fazer uma cirurgia de alto risco.
• negligência: ignorar uma orientação que é certa. Por exemplo, deixar de conferir se o
esparadrapo está realmente marcando o olho certo, em uma cirurgia oftálmica.
• imperícia: burro.
• é vedado ao médico:
• é vedado ao médico:
Art. 51º: praticar concorrência desleal com outro médico – cobrar preços diferentes
pelo mesmo procedimento.
Art. 57º: deixar de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à comissão de
ética da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se necessário, ao Conselho
Regional de Medicina.
Capítulo VIII – remuneração profissional:
• é vedado ao médico:
Art. 60º: permitir a inclusão de nomes de profissionais que não participaram do ato
médico para efeito de cobrança de honorários.
• é vedado ao médico:
Art. 80º: expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o
justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda a verdade – mentir o procedimento
feito.
Segurança em cirurgia
Brennan e colaboradores, 1991:
• evento adverso: lesão causada pelo tratamento médico que prolongou hospitalização e/ou
incapacitação até a alta.
• análise 30.121 prontuários em 51 hospitais: eventos adversos em 3,7% -> 27,6% por
negligência, 70% causaram incapacidade por até 6 meses, 2,6% incapacidade permanente ,
13% morte e 48% complicação cirúrgica.
• locais mais envolvidos em erro médico: sala de cirurgia, UTI, enfermaria, ambulatório e
consultório.
• 2 tipos de falhas:
• grandes sistemas falham porque ocorrem múltiplas falhas sequenciais levando a erros
latentes.
• a cirurgia oriunda de um bom trabalho em equipe deve ser chefiada por um cirurgião.
- sucesso não depende só do cirurgião, mas desde a recepcionista até quem dá alta para o
paciente.
• análise do erro: viés da visão retrospectiva (a culpa pode ir até a recepcionista, pois a corda
arrebenta do lado mais fraco e aí a galera fica achando um culpado para isso quando na
verdade mais de 1 tem a culpa do erro, pois a culpa é coletiva, é uma consequência de diversos
fatores, não somente um.
• desenvolvimento da equipe:
- seleção.
- diretrizes e fluxogramas.
- “5 certos” de uma cirurgia: paciente certo, lado certo, cirurgia certa, posição certa e material
certo.
• engenheiros de sistemas:
- aprendizado contínuo.