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ÉTICA, BIOÉTICA
E DEONTOLOGIA
MÉDICA
Capítulos V e VI – GRUPO C
Faculdade de Medicina de Barbacena
7° período
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INTEGRANTES:
• Amanda Soares Matos
• Ana Carolina Resende Ribeiro
• Ana Luísa Loschi Coelho
• Emillie Moraes Domingues
• Giovanna Pereira Guerson
• Isabella Campista Grossi
• João Vitor Rios Sales
• Luana Vicentino Silva
• Rafael Novak de Assis Alvim Souza
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INTRODUÇÃO:
CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA (CEM)
• O primeiro documento que regia a atuação dos médicos foi criado em 1803 por
Tomas Percival.
• Foi reconhecido pela Associação Médica Americana como o primeiro código de ética
dos Estados Unidos em 1847.
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INTRODUÇÃO:
• O código de ética médica contém as diretrizes que o médico deve seguir no
exercício de sua profissão, incluindo os deveres legais, profissionais e morais
intrínsecos.
• Caso algum médico queira garantir o acatamento e a execução das normas, as quais
foram infringidas, deve ser comunicado o CRM com discrição e fundamento, fatos
que caracterizam a possível infração do código.
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CAPÍTULO V
Relação com pacientes e familiares
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• A relação médico paciente envolve responsabilidade, confiança e dedicação,
devendo sempre ser permeada pelo respeito de ambas as partes.
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• São quatros os princípios bioéticos que devem centralizar a relação:
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CAPÍTULO V – Relação com pacientes
e familiares
É vedado ao médico:
• Art. 33. Deixar de atender paciente que procure seus cuidados profissionais em
casos de urgência ou emergência quando não houver outro médico ou serviço
médico em condições de fazê-lo.
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CAPÍTULO V – Relação com pacientes
e familiares
• Art. 34. Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os
objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar
dano, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal.
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CAPÍTULO V – Relação com pacientes
e familiares
• Art. 36. Abandonar o paciente sob seus cuidados.
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CAPÍTULO V – Relação com pacientes
e familiares
• Art. 37. Prescrever tratamento e outros procedimentos sem exame direto do
paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada
de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente depois de cessado o
impedimento, assim como consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio
de comunicação de massa.
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CAPÍTULO V – Relação com pacientes
e familiares
• Art. 38. Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais.
• Art. 39. Opor-se à realização de junta médica ou segunda opinião solicitada pelo
paciente ou por seu representante legal.
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CAPÍTULO V – Relação com pacientes
e familiares
• Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu
representante legal. Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal,
deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender
ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em
consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu
representante legal.
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CAPÍTULO VI
Doação e transplante de órgãos
e tecidos
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• A doação de órgãos é um ato por meio do qual podem ser retirados órgãos ou tecidos
de uma pessoa viva ou falecida (doadores) para serem utilizados no tratamento de
outras pessoas (receptores), com a finalidade de restabelecer as funções de um
órgão ou tecido doente.
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QUEM PODE SER
DOADOR?
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EXISTEM DOIS TIPOS DE DOADORES:
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QUEM PODE SE
BENEFICIAR DO
TRANSPLANTE?
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Pessoas com doenças crônicas ou agudas, cujos tratamentos já esgotaram as
possibilidades de recuperação e que cuja única alternativa seja a substituição do
órgão ou tecido afetado e para as quais o transplante seja uma indicação formal e uma
possibilidade terapêutica vantajosa.
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CAPÍTULO VI – Doação e transplante
de órgãos e tecidos
É vedado ao médico:
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CAPÍTULO VI – Doação e transplante
de órgãos e tecidos
• Art. 45. Retirar órgão de doador vivo quando este for juridicamente incapaz, mesmo
se houver autorização de seu representante legal, exceto nos casos permitidos e
regulamentados em lei.
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EXEMPLOS:
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CASO CLÍNICO 1 :
• Mulher de 60 anos, diagnosticada com câncer de pulmão avançado. Ela é fumante
há muitos anos e sua condição é considerada irreversível. Ela foi encaminhada a
um oncologista, para iniciar o tratamento paliativo.
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CASO CLÍNICO 1 :
• O médico reconhece a preocupação da paciente e sua crença religiosa, mas
também enfatiza que seu papel como médico é proporcionar o melhor tratamento
possível para sua condição. Ele sugere que eles consultem um líder religioso de
confiança da paciente para ajudá-la a tomar uma decisão informada sobre seu
tratamento.
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INTERPRETAÇÃO:
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CASO CLÍNICO 2 :
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CAS0 CLÍNICO 2 :
• Durante os procedimentos cirúrgicos de retirada dos rins do doador a família
revoga o consentimento anteriormente dado e decide contrariamente à
manifestação anterior, alegando que um dos parentes da vítima, ao entrar na sala
cirúrgica, observara que o monitor instalado acusava batimento cardíaco do
acidentado, o que o levou a supor que seu familiar ainda se encontrava vivo e que
tinha ocorrido um erro médico.
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INTERPRETAÇÃO:
Esse caso clínico mostra um dilema ético em relação a doação de órgãos. Retrata um
erro básico na discussão com a família para obtenção da doação: onde
provavelmente não foi explicado o diagnóstico da morte, nem o significado dos
exames que acompanharam. Conflitos como o do caso em questão ocorrem em
função de uma milenar formação cultural das pessoas que sempre entenderam que
só ocorria a morte quando parava o coração. Casos como esse, exemplificam e
ressaltam a importância do bom diálogo, claro e objetivo com as famílias.
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CONCLUSÃO:
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REFERÊNCIAS:
• https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt
• Relação médico-paciente: transferência, contratransferência e empatia | Colunistas -
Sanar Medicina
• A importância da Relação Médico-Paciente CREMESP - Conselho Regional de
Medicina do Estado de São Paulo.
• https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/medicos-e-enfermeiros-recebem-
orientacoes-sobre-doacao-de-orgaos
• Código de ética médica. Resolução CFM n2.217, de 27 de setembro de 2018. Brasília,
2019. Conselho federal de medicina (CFM-Brasil)
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AGRADECEMOS
PELA ATENÇÃO!
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