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LEI COMPLEMENTAR Nº 179/2019

Dispõe sobre a revisão da consolidação das


leis que dispõem sobre o Código Tributário
do Município e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PIRAJU.

Faço saber que a Câmara Municipal aprova e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar:

PARTE GERAL
TÍTULO I
DOS TRIBUTOS EM GERAL
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO

Art. 1º - Esta Lei Complementar dispõe sobre os fatos geradores, a incidência, as alíquotas, o
lançamento, a cobrança e a fiscalização dos tributos municipais, e estabelece normas de direitos
fiscais a eles pertinentes.

Art. 2º - Integram o sistema tributário do Município:


I – os impostos:
a) sobre a propriedade predial e territorial urbana;
b) sobre os serviços de qualquer natureza;
c) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos
a sua aquisição.

II - as Taxas:
a) decorrentes das atividades do poder de polícia do município;
b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços públicos municipais
específicos e divisíveis.

III – a contribuição de melhoria.

CAPÍTULO II
DA LEGISLAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO FISCAL

Art. 3º - Nenhum tributo será exigido ou alterado, nem qualquer pessoa considerada como
contribuinte ou responsável pelo cumprimento de obrigação tributária, senão em virtude desta Lei
Complementar ou de lei subsequente.

Art. 4º - A lei fiscal entra em vigor na data de sua publicação, salvo as disposições referentes ao
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, que a majorem, definam novas hipóteses
de incidência ou extingam ou reduzam isenções, as quais entrarão em vigor em 1º (primeiro) de
janeiro do ano seguinte.
Art. 5º - As tabelas de tributos anexadas a esta Lei Complementar serão publicadas integralmente
pelo Poder Executivo sempre que houverem sido substancialmente alteradas.

Art. 6º - Todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e

fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição desta Lei
Complementar, bem como as medidas de prevenção e repressão às fraudes, serão exercidas pelos
órgãos fazendários e repartições a eles subordinadas, segundo as atribuições constantes da lei de
organização dos serviços administrativos e do respectivo regimento.

Art. 7º - Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo
do rigor e vigilância indispensável para o bom desempenho de suas atividades, darão assistência
técnica aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sobre a interpretação e fiel observância
das leis fiscais.

suas
atividades,

darão

assistência técnica

aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sobre a interpretação e fiel observância das leis
fiscais.
Parágrafo único – As medidas repressivas só serão tomadas contra os contribuintes infratores
que dolosamente ou por descaso, lesarem ou tentarem lesar o Fisco.

Art. 8º - Os órgãos fazendários farão imprimir e distribuir modelos de declarações e de documentos


que devam ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes, para efeito de fiscalização,
lançamento, cobrança e recolhimento de impostos, taxas e contribuições.

Art. 9º - São autoridades fiscais tributárias, denominadas Agentes para os efeitos desta Lei
Complementar, os funcionários habilitados e os designados para o exercício da função.

CAPÍTULO III
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

Art. 10 - Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da


legislação aplicável, considera-se como tal:
I – quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida,
o centro habitual de sua atividade;
II– quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua
sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições administrativas.
§ 1º - Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo,
considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos
bens da ocorrência dos atos ou fatos que derem origem à obrigação.
§ 2º - A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte
a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.
§ 3º - O Setor competente da municipalidade divulgará por todos os meios que dispuser, a forma
para entrega de avisos ou carnês de cobrança de tributos.
§ 4º - O não recebimento de quaisquer avisos ou carnês pelos contribuintes, não implicará em
responsabilidade administrativa municipal, devendo o mesmo, retirá-los em setores indicados pela
Municipalidade.

Art. 11 – O domicílio fiscal será consignado nas petições, guias e outros documentos que os
obrigados dirijam ou devam apresentar à Fazenda Municipal.
Parágrafo único – Os inscritos como contribuintes comunicarão toda mudança de domicílio, no
prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência.
CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS

Art. 12 – Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis por tributos, facilitarão, por todos os meios
a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal,
ficando especialmente obrigados a:
I – apresentar declarações e guias e a escriturar em livros próprios os fatos geradores de obrigação
tributária, segundo as normas desta Lei Complementar e dos regulamentos fiscais;
II – comunicar a Fazenda Municipal dentro de 30 (trinta) dias contados a partir da ocorrência,
qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir obrigação tributária;
III– conservar e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo,
se refira a operações ou situações que constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva
como comprovante da veracidade dos dados consignados em guias e documentos fiscais;
IV– prestar, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos
que, a juízo do Fisco, se refiram ao fato gerador de obrigação tributária.
Parágrafo único – Mesmo no caso de isenção ficam os beneficiários sujeitos ao cumprimento do
disposto neste artigo.

Art. 13 – O Fisco poderá requisitar de terceiros, que ficam obrigados a fornecer todas as
informações e dados referentes a fatos geradores de obrigação tributária, para os quais tenham
contribuído ou que devam conhecer, salvo quando, por força da lei, estejam obrigados a guardar
sigilo em relação a esses fatos.
§ 1º - As informações obtidas por força deste artigo têm caráter sigiloso e só poderão ser utilizadas
em defesa dos interesses fiscais da União, do Estado e deste Município.
§ 2º - Constitui falta grave, punível nos termos do Estatuto dos Funcionários Municipais, a
divulgação de informações no exame de contas ou documentos exibidos.

CAPÍTULO V
DO LANÇAMENTO

Art. 14 – Lançamento é o procedimento privativo da autoridade administrativa, destinado a


constituir o crédito tributário mediante a verificação da ocorrência da obrigação tributária
correspondente, a determinação da matéria tributável, o cálculo do montante do tributo devido, a
identificação do contribuinte e, sendo o caso, a aplicação da penalidade cabível.

Art. 15 – O ato do lançamento é vinculado e obrigatório sob pena de responsabilidade funcional,


ressalvadas nas hipóteses de exclusão ou suspensão do crédito tributário previstas nesta Lei
Complementar.

Art. 16 – Lançamento reporta-se à data em que haja surgido a obrigação tributária principal e
rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 1º - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à origem da obrigação, haja
instituído novos critérios de apuração da base de cálculo, estabelecidos novos métodos de
fiscalização, ampliados os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado
maior garantia e privilégios à Fazenda Municipal, exceto, no último caso, para atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo,
desde que a lei tributária respectiva fixe expressamente a data em que o fato gerador deva ser
considerado para efeito de lançamento.

Art. 17 – Os atos formais relativos ao lançamento dos tributos ficarão a cargo do órgão fazendário
competente.
Parágrafo único – A omissão ou erro de lançamento não isenta o contribuinte do cumprimento
da obrigação fiscal, nem de qualquer modo lhe aproveita.
Art. 18 – O lançamento será efetuado com base nos dados constantes do cadastro fiscal e nas
declarações apresentadas pelos contribuintes, na forma e épocas estabelecidas nesta Lei
Complementar e em regulamento.
§ 1º - As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao conhecimento
do fato gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do crédito tributário
correspondente.
§ 2º - A Fazenda Municipal examinará as declarações para verificar a exatidão dos dados nelas
consignados; quando o contribuinte ou o responsável não houver feito a declaração, ou a fizer
inexatamente, consignando fatos falsos ou errôneos, o lançamento será feito de ofício de acordo
com os elementos de que se dispuser.

Art. 19 – Far-se-á o lançamento de ofício, com base nos elementos disponíveis:


I – quando o contribuinte ou o responsável não houver prestado declaração, ou a mesma
apresentar-se inexata, por serem falsos ou errôneos os fatos consignados;
II - quando, tendo prestado declaração, o contribuinte ou responsável deixar de atender
satisfatoriamente, no prazo e forma legal, pedidos de esclarecimento formulado pela autoridade
administrativa.

Art. 20 – Com a finalidade de obter elementos que permitam verificar a exatidão das declarações
apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e de determinar, com precisão, a natureza e o
montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:
I – exigir a qualquer tempo á exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que possam
constituir fato gerador de obrigação tributária;
II - fazer inspeções nos locais e estabelecimentos onde se exercerem as atividades sujeitas às
obrigações tributárias ou nos bens ou serviços que constituam matéria tributável;
III - exigir informações e comunicações escritas ou verbais;
IV – notificar o contribuinte ou responsável para comparecer às repartições fiscais;
V – requisitar força policial ou requerer ordem judicial quando indispensável à realização de
diligências, inclusive inspeção necessária ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como os
objetos e livros dos contribuintes e responsáveis.
Parágrafo único – Nos casos a que se refere o inciso V deste artigo, os funcionários lavrarão
termo de diligência, do qual constarão especificamente os elementos examinados.

Art. 21 – Os lançamentos e suas alterações serão comunicados aos contribuintes mediante


notificações direta, feitas por meio de aviso, para servir como guia de pagamento ou, quando
impossível fazê-lo por falta de elementos, através de publicação oficial em jornal local.

Art. 22 – Far-se-á revisão de lançamento sempre que se verificar erro na fixação da base tributária,
ainda que os elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo Fisco.

Art. 23 – Os lançamentos efetuados de ofício ou decorrentes de arbitramento, só poderão ser


revistos em face da superveniência de provas irrecusáveis que modifiquem a base de cálculo
utilizada no lançamento anterior.

Art. 24 – É facultado a autoridade fiscal tributária o arbitramento de bases tributárias quando


ocorrer sonegação cujo montante não se possa conhecer exatamente.

Art. 25 – O Município poderá instituir livros e registros obrigatórios de tributos municipais, a fim
de apurar os seus fatos geradores e base de cálculo.

Art. 26 – Independente do controle de que trata o artigo anterior, poderá ser adotada a apuração
ou verificação diária no próprio local de atividade, durante determinado período, quando houver
dúvida sobre a exatidão do que for declarado para efeito dos impostos de competência do
Município.

CAPÍTULO VI
DA COBRANÇA E DOS RECOLHIMENTOS DOS TRIBUTOS

Art. 27 – A cobrança dos tributos far-se-á:


I – para pagamento no vencimento;
II – por procedimento amigável;
III – mediante ação executiva.
§ 1º - A cobrança para pagamento no vencimento far-se-á pela forma e nos prazos estabelecidos
nesta Lei Complementar, nas leis e nos regulamentos fiscais.
§ 2º - Expirado o prazo de vencimento, os contribuintes ficam sujeitos à multa de 2% (dois por
cento) ao mês, até o limite de 10% (dez por cento), acrescidos de juros de mora de 1% (um por
cento) ao mês, a partir do mês imediato ao do vencimento, sendo considerado mês completo
qualquer fração deste.

Art. 28 – Nenhum recolhimento de tributo será efetuado sem que se expeça a competente guia
para pagamento.

Art. 29 – Nos casos de expedição fraudulenta de guias, responderão civil, criminal e


administrativamente, os servidores que os houverem subscrito, fornecido ou que ainda tenha tido
conhecimento do fato ocorrido.

Art. 30 – O servidor culpado pela cobrança a menor de tributos, responde solidariamente perante
a fazenda municipal, cabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte.

Art. 31 – Não se procederá contra o contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo com
decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que posteriormente, venha a ser
modificada a jurisprudência.

Art. 32 – O Executivo poderá contratar com estabelecimento de crédito com sede, agência ou
escritório no Município, o recebimento de tributos, segundo normas baixadas para esse fim.

CAPÍTULO VII
DA RESTITUIÇÃO

Art. 33 – O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total
ou parcial de tributos, seja qual for à modalidade de seu pagamento, nos seguintes casos:
I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido, ou maior que o devido em face desta
Lei Complementar, ou de natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente
ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do
montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao
pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

Art. 34 – A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo
encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo ou, no
caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Art. 35 – A restituição total ou parcial do tributo, da lugar à restituição na mesma proporção, dos
juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não
prejudicadas pela causa da restituição.
Parágrafo único – A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da
decisão definitiva que a determinar.

Art. 36 – O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 05 (cinco) anos,
contados:
I – nas hipóteses dos incisos I e II do Art. 33, da data da extinção do crédito tributário;
II– na hipótese do inciso III, do Art. 33 da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa,
ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a
decisão condenatória.

Art. 37 – Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a
restituição.
Parágrafo único – O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial.

CAPÍTULO VIII
DA PRESCRIÇÃO

Art. 38 – O direito de a Fazenda Municipal constituir o crédito tributário extingue-se após 05


(cinco) anos, contados:
I– do 1º (primeiro) dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;
II– da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único – O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso
do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito
tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao
lançamento.

Art. 39 – A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da
data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único – A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
II – pelo protesto judicial;
III – por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV – por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do
débito pelo devedor.
CAPÍTULO IX
DAS IMUNIDADES

Art. 40 – Os impostos municipais não incidem sobre:


I - o patrimônio, renda ou os serviços da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros
Municípios;
II – os templos de qualquer culto;
III – o patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive das entidades sindicais dos
trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos
os requisitos da lei;
IV– livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
§ 1º - A vedação do inciso I é extensiva às autarquias e às fundações, instituídas e mantidas pelo
Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
§ 2º - As vedações do inciso I e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos
serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas
pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente
ao bem imóvel.
§ 3º - As vedações expressas nos incisos II e III compreendem somente o patrimônio, a renda e
os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

Art. 41 – As imunidades não abrangem as taxas e contribuições de melhoria, salvo as exceções


expressamente estabelecidas nesta Lei Complementar.

CAPÍTULO X
DA DÍVIDA ATIVA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 42 – Constitui dívida ativa do Município a proveniente de créditos tributáveis e não tributáveis,
regularmente inscrita na repartição competente, depois de esgotado o prazo fixado para
pagamento pela lei ou por decisão final, proferida em processo regular.

Parágrafo único – A fluência de juros de mora não exclui para os efeitos deste artigo, a liquidez
do crédito.

Art. 43 – Para todos os efeitos legais, considera-se como inscrita a dívida registrada em livros
próprios, na repartição competente da Prefeitura.

Art. 44 – O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará
obrigatoriamente:
I – o nome do devedor, e sendo o caso o dos corresponsáveis, bem como sempre que possível; o
domicílio ou a residência de um e de outro;
II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - a origem e a natureza do crédito, mencionada especialmente a disposição da lei em que seja
fundado;
IV– a data em que foi inscrita;
V – sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único – A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e
da folha de inscrição.

Art. 45 – A omissão de quaisquer requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo,
são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade
poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula,
devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado, o prazo para defesa, que somente poderá
versar sobre a parte modificada.

Art. 46 – A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de
prova pré-constituída.
Parágrafo único – A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser aludida por prova
inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.

Art. 47 – Serão cancelados, mediante despacho do Prefeito, os débitos fiscais.


I – legalmente prescritos;
II – de contribuintes que hajam falecido sem deixar bens que exprimam valor.
Parágrafo único – O cancelamento será determinado de ofício ou a requerimento de pessoa
interessada, desde que fiquem provados o falecimento do devedor e a inexistência de bens, ouvidos
os órgãos fazendários da Prefeitura.

Art. 48 – Encaminhada a certidão de dívida ativa para cobrança executiva, cessará a competência
do órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as
informações solicitadas pelo órgão encarregado da execução e pelas autoridades judiciárias.

SEÇÃO II
DA COBRANÇA DE CRÉDITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA

Art. 49 – O Executivo promoverá a cobrança judicial ou amigável de créditos tributários e não


tributários, após expedição de Certidão de Inscrição em Dívida Ativa, na forma prevista nesta Lei
Complementar.

Art. 50 – Até 31 de março de cada ano, o Setor de Lançadoria providenciará o encaminhamento


da Certidão de Inscrição em Dívida Ativa ao contribuinte, concedendo-lhe prazo de 10 (dez) dias
úteis, contados do recebimento, para proceder à liquidação amigável da dívida, que poderá ser
feita na forma prevista pelos incisos I, II, III e IV do artigo 52 desta Lei Complementar.

Art. 51 - Decorrido o prazo estipulado pelo artigo anterior sem o pagamento correspondente aos
créditos inscritos em dívida ativa, deverá o Setor de Dívida Ativa promover a cobrança judicial,
que será feita por advogado dos quadros da Municipalidade, ocupante de cargo de provimento
efetivo, com inscrição na OAB – Ordem dos Advogados do Brasil.

Art. 52 – A Dívida Ativa, ajuizada ou não, com a incidência dos acréscimos legais previsto na
presente Lei, poderá ser paga das seguintes formas:
I – valor do débito à vista com 5% (cinco por cento) de desconto, calculado sobre o valor
devidamente atualizado e acrescido de multa e juros nos termos da presente lei, não podendo ser
inferior ao valor principal;
II– valor do débito em até 10 (dez) parcelas iguais, mensais e sucessivas, sem desconto, e,
devidamente atualizado e acrescido de multa e juros nos termos da presente lei, devendo a primeira
parcela ser quitada até o último dia útil do mês em que formalizado o acordo de parcelamento;
III– valor do débito em até 30 (trinta) parcelas mensais e sucessivas, sem desconto, e,
devidamente atualizado e acrescido de multa e juros nos termos da presente lei, calculados mês a
mês até a data do efetivo pagamento de cada parcela, vedada a aplicação de juros compostos,
devendo a primeira parcela ser quitada até o último dia útil do mês em que formalizado o acordo
de parcelamento;
IV– valor do débito em até 60 (sessenta) parcelas mensais e sucessivas, sem desconto, e,
devidamente atualizado e acrescido de multa e juros nos termos da presente lei, calculados mês a
mês até a data do efetivo pagamento de cada parcela, vedada a aplicação de juros compostos,
devendo a primeira parcela ser quitada até o último dia útil do mês em que formalizado o acordo
de parcelamento.
§ 1º - O valor da parcela não poderá ser inferior:
a) - na hipótese do inciso II e III: 2 (duas) UFESP;
b) - na hipótese do inciso IV: 10 (dez) UFESP.
§ 2º - Na falta de pagamento de qualquer parcela do acordo previsto, o contribuinte perderá os
direitos aos benefícios com relação às parcelas em atraso.
§ 3º - Na hipótese do não pagamento do acordo amigável, haverá o prosseguimento da execução
ou ajuizamento da ação competente, conforme o caso, com a amortização de eventuais parcelas
recebidas.
Art. 53 – A atualização monetária de Impostos e Taxas será reajustada de acordo com o IPC-FIPE
(Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), sendo fixado
por Decreto.
Parágrafo único – Para efeito de aplicação do índice, a apuração englobará o período de
dezembro do ano anterior a novembro do ano vigente.

Art. 54 – O advogado incumbido da cobrança da dívida ativa poderá requerer a suspensão da


execução fiscal desde que inexistam bens à penhora ou os devedores se encontrarem em lugar
incerto e não sabido.

Art. 55 – Ajuizada a ação de cobrança judicial, além dos vencimentos do cargo, o advogado fará
jus às verbas de sucumbência porventura arbitradas nos autos, que serão depositados em conta
corrente do Poder Executivo.
Parágrafo único – Os valores recebidos a título de sucumbência serão devidos aos advogados
efetivos em partes iguais, que somados aos seus vencimentos ficam limitados ao teto
remuneratório municipal, qual seja o subsídio do Prefeito.

CAPÍTULO XI
DAS PENALIDADES
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 56 – Sem prejuízo das disposições relativas as infrações e penas constantes de outras leis e
códigos municipais, as infrações a esta Lei Complementar serão punidas com as seguintes penas:
I – multa;
II – proibição de transacionar com as repartições municipais;
III – sujeição a regimes especiais de fiscalização;
IV – suspensão ou cancelamento de isenção de tributos.
Art. 57 – A aplicação de penalidade de qualquer natureza, de caráter civil, criminal ou
administrativo, e o seu cumprimento, em caso algum dispensam o pagamento do tributo devido,
das multas, dos juros de mora e da correção monetária.

Art. 58 – Não se procederá contra servidor ou contribuinte que tenha agido ou pago tributo de
acordo com interpretação fiscal constante de qualquer decisão de instância administrativa, ainda
que posteriormente, venha a ser modificada essa interpretação.

Art. 59 – A omissão do pagamento de tributos e a fraude fiscal serão apuradas mediante


representação, notificação preliminar ou auto de infração.
§ 1º - Dar-se-á por comprovada a fraude fiscal quando o contribuinte não dispuser de elementos
convincentes, em razão dos quais se possam admitir involuntária a omissão do pagamento.
§ 2º - Em qualquer caso, considerar-se-á como fraude a reincidência na omissão de que trata este
artigo.
§ 3º - Conceitua-se também como fraude o não pagamento do tributo, quando o contribuinte a
seu requerimento, obrigue-se a recolher tempestivamente antes de qualquer diligência fiscal e
desde que a negligência perdure após decorridos 8 (oito) dias, contados da data do protocolo.

Art. 60 – A coautoria e a cumplicidade nas infrações aos dispositivos desta Lei Complementar,
implicará aos que a praticarem, em responderem, solidariamente com os autores, pelo pagamento
do tributo devido, ficando sujeitos às mesmas penas fiscais impostas a estes.

Art. 61 – Apurando-se, no mesmo processo, infração em mais de uma disposição desta Lei
Complementar, pela mesma pessoa, será aplicada somente a pena correspondente à infração mais
grave.

Art. 62 – À responsabilidade de diversas pessoas, vinculadas por coautoria ou cumplicidade, impor-


se-á a cada uma delas a pena relativa que houver cometido.

Art. 63 – A sanção às infrações das normas estabelecidas nesta Lei Complementar será, no caso
de reincidência, agravada em 30% (trinta por cento), sempre que não estiver prevista outra pena
pecuniária.
Parágrafo único – Considera-se reincidência a repetição depois de transitada em julgado,
administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior.
Art. 64 – A aplicação da multa não prejudicará a ação criminal que no caso couber.

Art. 65 - As multas serão impostas em grau mínimo, médio e máximo.


Parágrafo único – Na imposição da multa e para gradua-la, ter-se-á em vista;
a) a maior ou menor gravidade da infração;
b) as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes;
c) os antecedentes do infrator com relação às imposições desta Lei Complementar e de outras leis
e regulamentos municipais.

Art. 66 – É passível de multa de 50 (cinquenta) a 175 (cento e setenta e cinco) UFESP - Unidade
Fiscal do Estado de São Paulo, o contribuinte ou responsável que:
I – iniciar atividades ou praticar ato sujeito à taxa de licença antes da concessão desta;
II – deixar de fazer a inscrição no cadastro fiscal da Prefeitura, de seus bens ou atividades sujeitas
à tributação municipal;
III - apresentar ficha de inscrição cadastral, livros, documentos ou declarações relativas aos bens
e atividades sujeitas à tributação municipal, com omissões ou dados inverídicos;
IV - deixar de comunicar, dentro dos prazos previstos, as alterações ou baixas que impliquem em
modificação ou extinção de fatos anteriores gravados;
V - deixar de apresentar, dentro dos respectivos prazos os elementos básicos à identificação ou
caracterização de fatos geradores ou base dos tributos municipais;
VI - deixar de remeter à Prefeitura, em sendo obrigado a fazê-lo, documento exigido por lei ou
regulamento fiscal;
VII - negar-se a exibir livros e documentos da escrita fiscal que interessar à fiscalização.

Art. 67 – É passível de multa de 45 (quarenta e cinco) a 225 (duzentas e vinte e cinco) UFESP, o
contribuinte ou responsável que:
I – negar-se a prestar informações ou, por qualquer outro modo, tentar embaraçar, iludir, dificultar
ou impedir a ação dos agentes do Fisco a serviço dos interesses da Fazenda Municipal;
II – deixar de cumprir qualquer outra obrigação acessória estabelecida nesta Lei Complementar ou
em regulamento a ele referente.

Art. 68 – As multas de que tratam os artigos anteriores serão aplicadas sem prejuízo de outras
penalidades por motivo de fraude ou sonegação de tributos.

Art. 69 – As multas pelo cometimento das infrações, sem prejuízo do disposto no artigo 77, serão
aplicadas da seguinte forma:

I – multa de 100 (cem) UFESP, aos que cometerem infração capaz de iludir o pagamento do tributo;
II – multa de 200 (duzentas) UFESP, aos que reincidirem na infração no prazo de até 12 (doze)
meses, contados da data do cometimento do primeiro ato;
III – multa de 500 (quinhentas) UFESP, aos que reincidirem na infração no prazo de até 24 (vinte
e quatro) meses, contados da data do cometimento do primeiro ato;
§ 1º - Considera-se consumada a fraude fiscal, mesmo antes de vencidos os prazos de
cumprimento das obrigações tributárias.
§ 2º - Salvo prova em contrário, presume-se o dolo em quaisquer das seguintes circunstâncias ou
em outras análogas:
a) contradição evidente entre os livros e documentos da escrita fiscal e os elementos das
declarações e guias apresentadas a repartição municipal competente;
b) manifesto desacordo entre os preceitos legais e regulamentares no tocante às obrigações
tributárias e a sua aplicação por parte do contribuinte ou responsável;
c) remessa de informes e comunicações falsas ao fisco com respeito aos fatos geradores e a base
de cálculo de obrigações tributárias;
d) omissão de lançamento nos livros, fichas, declarações ou guias, de bens e atividades que
constituam fatos geradores de obrigações tributárias.

SEÇÃO II
DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS

Art. 70 – Os contribuintes que estiverem em débito de tributos e multas não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou
tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, inclusive nomeação para
exercício de cargo de provimento em comissão ou transacionar a qualquer título com a
administração do Município.

SEÇÃO III
DA SUJEIÇÃO A REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

Art. 71 – O contribuinte que houver cometido infração punida em grau máximo, ou reincidir na
violação das normas estabelecidas nesta Lei Complementar e em outras leis e regulamentos
municipais, poderá ser submetido a regime especial de fiscalização, como tal definido em
regulamentos.

SEÇÃO IV
DA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DE ISENÇÕES

Art. 72 – Todas as pessoas físicas ou jurídicas que gozarem de isenção de tributos municipais e
infringirem disposições desta Lei Complementar ficarão privadas da concessão de isenção por um
exercício e de modo definitivo em caso de reincidência.
§ 1º - A pena de privação definitiva da isenção só se declarará nas condições previstas no parágrafo
único do Art. 63 desta Lei Complementar.
§ 2º - As penas previstas neste artigo serão aplicadas em processo próprio, depois de aberta
defesa ao interessado, nos prazos legais.

SEÇÃO V
DAS PENALIDADES FUNCIONAIS

Art. 73 – serão punidos com multa equivalente a três dias do respectivo vencimento ou
remuneração:
I – os funcionários que se negarem aprestar assistência ao contribuinte, quando por este solicitada
na forma desta Lei Complementar;
II – os agentes fiscais que por negligência ou má fé, lavrarem autos sem obediência aos requisitos
legais, de forma a lhes acarretar nulidade.

Art. 74 – As multas serão impostas pelo Prefeito, ao final do processo administrativo, sendo
assegurado o contraditório e a ampla defesa, na forma do estatuto dos funcionários Públicos
Municipais.

Art. 75 – O pagamento de multa decorrente de processo administrativo se tornará exigível depois


de transitada em julgado a decisão.

TÍTULO II
DO PROCESSO FISCAL
CAPÍTULO I
DAS MEDIDAS PRELIMINARES E INCIDENTES
SEÇÃO I
DOS TERMOS DE FISCALIZAÇÃO

Art. 76 – O agente que presidir ou proceder a exames e diligências, fará ou lavrará, sob sua
assinatura, termo circunstanciado do que apurar, do qual constará, além do mais que possa
interessar, as datas iniciais e finais do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos
examinados.
§ 1º - O termo poderá ser lavrado na repartição fiscal competente ou no estabelecimento onde se
verificar a fiscalização ou constatação da infração, ainda que aí não resida o fiscalizado, devendo
os termos ser preenchidos e inutilizadas as entrelinhas em branco.
§ 2°- Ao fiscalizado e infrator dar-se-á cópia do termo, autenticado pela autoridade fiscal.
§ 3º - A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade, não aproveita ao fiscalizado ou
infrator, nem o prejudica.
§ 4º - Os dispositivos do parágrafo anterior são aplicáveis extensivamente, aos fiscalizados e
infratores, analfabetos e impossibilitados de assinar o documento de fiscalização ou infração,
mediante declaração do agente, ressalvada as hipóteses dos incapazes, definidos pela lei civil.

SEÇÃO II
DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS

Art. 77 – Poderão ser apreendidos os bens móveis, inclusive mercadorias e documentos, existentes
em estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços e agrícolas, do contribuinte,
responsável ou de terceiros, ou em lugares ou em trânsito, que constituam prova material de
infração tributária, estabelecidas nesta Lei Complementar, em lei ou regulamento.

Parágrafo único – Havendo prova, ou suspeita, de que os bens se encontram em residência


particular ou lugar utilizado como moradia, serão promovidas buscas e apreensões judiciais, sem
prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina.

Art. 78 – Da apreensão, lavrar-se-á auto de infração, observando- se no que couber, o disposto


no artigo 89 desta Lei Complementar.

Parágrafo único – O auto de apreensão conterá a descrição dos bens ou dos documentos
apreendidos, a indicação dos lugares onde ficarão depositados e a assinatura do depositário, o qual
será designado pelo autuante, podendo a designação recair no próprio autuado, se for idôneo, a
juízo do agente.

Art. 79 – Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, lhe serem devolvidos,


ficando no processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o original não
seja indispensável a esse fim.

Art. 80 – Os bens apreendidos serão restituídos, a requerimento, mediante depósito das quantias
exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando retidos, até decisão
final, os espécimes necessários à prova.

Parágrafo único – Em relação à matéria deste artigo, aplica-se no que couber, o disposto nos
artigos 113 a 115 desta Lei Complementar.

Art. 81 – Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos bens
apreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da apreensão, poderá os bens ser
levados à hasta pública ou leilão.

§ 1º - quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, a hasta pública ou leilão poderá
realizar-se a partir do próprio dia da apreensão, sendo assegurada a publicidade do ato.
§ 2º - Apurando-se, na venda, importância superior ao tributo e à multa devidos, será o autuado
notificado, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, para receber o excedente, se já não houver
comparecido para fazê-lo.

SEÇÃO III
DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR

Art. 82 – Verificando-se omissão não dolosa de pagamento de tributo, ou qualquer infração de lei
ou regulamento, de que possa resultar evasão de receita, será expedida contra o infrator a
notificação preliminar para que no prazo de 08 (oito) dias úteis, regularize a situação.
§ 1º - Esgotado o prazo de que trata este artigo, sem que o infrator tenha regularizado a situação
perante a repartição competente, lavrar-se-á auto de infração.
§ 2º - Lavrar-se-á, igualmente, auto de infração quando o contribuinte se recusar a tomar
conhecimento da notificação preliminar.

Art. 83 – A notificação preliminar será feita em impresso próprio da repartição competente, no


qual ficará cópia, com o “ciente” do notificado, e conterá os elementos seguintes:
I – nome do notificado;
II – local, dia e hora da lavratura;
III – descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal de fiscalização, quando
couber;
IV – valor do tributo e da multa devidos;
V – assinatura do notificante.

Parágrafo único – Aplicam-se a este artigo as disposições constantes dos parágrafos 1º e 4º do


artigo 76.

Art. 84 – Considera-se convencido do débito fiscal o contribuinte que pagar o tributo mediante
notificação preliminar, da qual não caiba recurso ou defesa.

Art. 85 – Não caberá notificação preliminar, devendo o contribuinte ser imediatamente autuado:
I – quando for encontrado no exercício de atividade tributável, sem prévia inscrição;
II – quando houver provas de tentativa para eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo;
III– quando for manifesto o ânimo de sonegar;
IV– quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes de decorrido um
ano, contado da última notificação preliminar.

SEÇÃO IV
DA REPRESENTAÇÃO

Art. 86 – Quando incompetente para notificar preliminarmente ou para autuar, o agente da


fazenda municipal deve, e qualquer pessoa pode, representar contra toda ação ou omissão
contrária às disposições desta Lei Complementar ou de outras leis ou regulamentos fiscais.

Art. 87 – A representação far-se-á em petição assinada e mencionará, em letra legível, o nome, a


profissão e o endereço de seu autor; será acompanhada de provas ou indicará os elementos desta
e mencionará os meios ou as circunstâncias em razão dos quais se tornou conhecida a infração.

Parágrafo único – Não se admitirá representação feita por quem haja sido sócio, diretor, preposto
ou empregado do contribuinte, quando relativa a fatos anteriores à data em que tenham perdido
essa qualidade.
Art. 88 – Recebida à representação, a autoridade competente providenciará imediatamente as
diligências para verificar a respectiva veracidade e, conforme couber, notificará preliminarmente o
infrator, autuá-lo-á ou arquivará a representação.

CAPÍTULO II
DA FISCALIZAÇÃO
SEÇÃO I
DO AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 89 – O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras,
deverá:
I – mencionar o local, o dia e a hora da lavratura;
II – referir ao nome do infrator e das testemunhas, se houver;
III – descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes, indicar o dispositivo
legal ou regulamentar violado e fazer referência ao termo de fiscalização, em que se consignou a
infração, quando for o caso;
IV – conter a intimação ao infrator para pagar os tributos e multas devidas ou apresentar defesa
e provas nos prazos previstos.
§ 1º - As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade, quando do processo constar
elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.
§ 2º - A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica em
confissão, nem a recusa agravará a pena.
§ 3º - Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á
menção dessa circunstância.

Art. 90 – O auto de infração poderá ser lavrado cumulativamente com o de apreensão, e então
conterá, também, os elementos deste (artigo 78 e parágrafo único).

Art. 91 – Da lavratura do auto será intimado o infrator:


I – pessoalmente, sempre que possível, mediante entrega de cópia do auto ao autuado, seu
representante ou preposto, contra recibo datado no original;
II – por carta, acompanhada de cópia do auto, com Aviso de Recebimento (AR) datado e firmado
pelo destinatário ou alguém de seu domicílio.
III– por edital, com prazo de 30 (trinta) dias, se desconhecido o domicílio fiscal do infrator.

Art. 92 – A intimação presume-se feita:


I – quando pessoalmente, na data do recibo;
II– quando por carta, na data do recibo de volta, e se for esta omitida, 15 dias após a entrega da
carta no Correio;
III – quando por Edital, no termo do prazo, contado este da data da afixação ou da publicação.

SEÇÃO II
DAS RECLAMAÇÕES CONTRA LANÇAMENTOS

Art. 93 – O contribuinte que não concordar com lançamento poderá reclamar no prazo de 10 (dez)
dias úteis, contados do recebimento do aviso.

Art. 94 – As reclamações não terão efeito suspensivo.

Art. 95 – A reclamação contra lançamento far-se-á por petição, dirigida ao órgão fazendário
competente, facultado a juntada de documentos.

Art. 96 – É cabível a reclamação por parte de qualquer pessoa, contra a omissão ou exclusão de
lançamento.
Art. 97 – Indeferida a reclamação no todo ou em parte, terá o contribuinte, quando se tratar de
impostos, taxas, contribuição de melhoria e preços de serviços, o prazo de 10 (dez) dias úteis para
efetuar o pagamento, sem qualquer acréscimo.

SEÇÃO III
DA DEFESA

Art. 98 – O autuado apresentará defesa no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da intimação.

Art. 99 – Apresentada a defesa, terá o autuante o prazo de 20 (vinte) dias úteis para impugná-la,
na forma do disposto no artigo seguinte.

Art. 100 – Na defesa, o autuado alegará toda a matéria que entender útil, indicará e requererá as
provas que pretenda produzir, juntará logo que constarem de documentos e, sendo o caso, arrolará
testemunhas, até o máximo de 03 (três).

Art. 101 – Nos processos iniciados mediante reclamação contra lançamento, será dada vista ao
funcionário da repartição competente para aquela operação, a fim de apresentar a defesa, no prazo
de 20 (vinte) dias úteis, contados da data em que receber o processo.

Art. 102 – A defesa será apresentada por petição à repartição por onde ocorrer o processo, contra
recibo.

SEÇÃO IV
DAS PROVAS

Art. 103 – Findos os prazos a que se referem os artigos 98 e 99 desta Lei Complementar, o
dirigente da repartição responsável pelo lançamento deferirá, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a
produção de provas que não sejam manifestamente inúteis ou protelatórias, ordenará a produção
de outras que entender necessária, e fixará o prazo, não superior a 20 (vinte) dias úteis, em que
umas e outras devam ser produzidas.

Art. 104 – Quando deferida pela autoridade competente, será a perícia realizada por perito
designado pelo autuante; e nos demais casos, serão atribuídas a agentes fiscais.

Art. 105 – O autuante e o reclamante poderão participar das diligências, e as alegações que
fizerem serão juntadas ao processo ou constarão do termo de diligência, para serem apreciados no
julgamento.

Art. 106 – Não se admitirá provas fundadas em exames de livros ou arquivos das repartições da
Fazenda Pública, ou em depoimento pessoal de seus representantes ou funcionários.

SEÇÃO V
DA DECISÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 107 - Findo o prazo para produção de provas, ou perempto o direito de apresentar a defesa,
o processo será enviado à autoridade julgadora, que proferirá decisão, no prazo de 10 (dez) dias
úteis.
§ 1º - Se entender necessário, a autoridade poderá, no prazo deste artigo, a requerimento da
parte ou do ofício, dar vista, sucessivamente ao autuado, ou ao reclamante e ao impugnante, por
05 (cinco) dias úteis a cada um, para alegações finais.
§ 2º - Verificada a hipótese do parágrafo anterior, a autoridade terá novo prazo de 10 (dez) dias
úteis, para proferir decisão.
§ 3º - A autoridade não fica adstrita às alegações das partes, devendo julgar de acordo com sua
convicção, em face das provas produzidas no processo.
§ 4º - Se não se considerar habilitada a decidir, a autoridade poderá converter o julgamento em
diligência e determinar a produção de novas provas, observando o disposto no Capítulo IV e
prosseguindo-se na forma deste Capítulo, na parte aplicável.

Art. 108 – A decisão, redigida com simplicidade e clareza concluirá pela procedência ou
improcedência do auto de infração ou da reclamação contra lançamento, definido expressamente
os seus efeitos, num e noutro caso.

Art. 109 – Não sendo proferida decisão, no prazo legal, nem convertido o julgamento em
diligência, poderá a parte interpor recurso voluntário, como se fora julgado procedente o auto de
infração ou improcedente a reclamação contra o lançamento, cessando, com a interposição do
recurso, a jurisdição da autoridade de primeira instância.

SEÇÃO VI
DO RECURSO VOLUNTÁRIO

Art. 110 – Da decisão em primeira instância caberá recurso voluntário para o Prefeito, interposto
no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da data de ciência da decisão ou, na falta desta, do
vencimento do prazo para proferi-la, pelo autuado ou reclamante, pelo autuante, ou pelo
funcionário que houver produzido a defesa, nas reclamações contra lançamento.

Art. 111 – É vedado reunir numa só petição recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que
versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo contribuinte, salvo quando proferidas em um
único caso.

SEÇÃO VII
DA GARANTIA DE INSTÂNCIA

Art. 112 – Nenhum recurso voluntário interposto pelo autuado ou reclamante será encaminhado
ao Prefeito, sem o prévio depósito de 10% (dez por cento) dos tributos em cobrança, extinguindo-
se o direito do recorrente que não efetuar o depósito no prazo legal.

Parágrafo único – São dispensados de depósito os servidores públicos municipais que recorrem
de multas impostas com fundamento no artigo 73 desta Lei Complementar.

Art. 113 – Quando o total do litígio for acima de 250 (duzentas e cinquenta) UFESP, de acordo
com a Tabela nº VI, anexa a esta Lei Complementar, será permitida a prestação de fiança para
interposição do recurso voluntário, requerida no prazo a que se refere o artigo 110 desta Lei
Complementar.
Parágrafo único - Será prestada a fiança mediante indicação de fiador, com a expressa
aquiescência deste.

Art. 114 - Julgado idôneo o fiador, poderá o recorrente depois de intimado e dentro do prazo igual
ao que restava quando protocolado o requerimento de prestação de fiança, oferecer outro fiador,
indicando os elementos comprovantes de idoneidade do mesmo.

Parágrafo único – Não se admitirá como fiador o sócio solidário quotista ou comanditário da
recorrente, nem o devedor da Fazenda Municipal.

Art. 115 - Recusados os dois fiadores, será o recorrente intimado a efetuar o depósito dentro de
05 (cinco) dias, contados da data da comunicação da última recusa.
SEÇÃO VIII
DO RECURSO DE OFÍCIO

Art. 116 – Das decisões em primeira instância, contrárias, no todo ou em parte, à Fazenda
Municipal, inclusive por classificação da infração, será obrigatoriamente interposto recurso de ofício
ao Prefeito, com efeito suspensivo, sempre que a importância em litígio exceder o valor de 75
UFESP.

Parágrafo único – Se à autoridade julgadora deixar de recorrer de ofício, quando couber a


medida, cumpre ao funcionário que subscreveu a inicial do processo, ou que do fato tomou
conhecimento, interpor recurso em petição encaminhada por intermédio daquela autoridade.

SEÇÃO IX
DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS

Art. 117 – As decisões definitivas serão cumpridas:


I – pela notificação do contribuinte e, quando for o caso também do fiador, para, no prazo de 10
(dez) dias úteis, satisfazerem ao pagamento do valor da condenação.
II – pela notificação do contribuinte para vir receber a importância recolhida indevidamente como
tributo ou multa;
III – pela notificação do contribuinte para vir receber ou, quando for o caso, pagar no prazo de
10 (dez) dias úteis, a diferença entre o valor da condenação e a importância depositada em garantia
de instância;
IV– pela liberação das mercadorias apreendidas e depositadas ou pela restituição do produto de
sua venda, se houver ocorrido alienação, com fundamento no artigo 81 e seus parágrafos, desta
Lei Complementar;
V – pela imediata inscrição como dívida ativa e remessa de certidão à cobrança executiva dos
débitos a que se referem os incisos I e III, deste artigo, se não satisfeitos no prazo estabelecido.

TÍTULO III
DO CADASTRO FISCAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 118 – O cadastro fiscal da Prefeitura compreende:


I – cadastro físico imobiliário:
a) terrenos e lotes sem edificações;
b) terrenos e lotes com edificações
II – cadastro mobiliário:
a) indústrias;
b) comércio;
c) prestadores de serviços;
d) microempreendedor individual.
III - cadastro rural:
a) produtor rural.

Art. 119 – Todos os proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis mencionados no


artigo anterior e aqueles que, individualmente ou sob razão social de qualquer espécie, exercerem
atividade lucrativa no Município, estarão sujeitos à inscrição obrigatória no cadastro mobiliário da
Prefeitura.

Art. 120 – O Poder Executivo poderá celebrar convênios com a União e os Estados visando utilizar
os dados e os elementos cadastrais disponíveis, bem como o número de inscrição do Cadastro
Geral dos Contribuintes, de âmbito federal, para melhor caracterização de seus registros.

Art. 121 – A Prefeitura poderá, quando necessário, instituir outras modalidades acessórias de
cadastros, a fim de atender à organização fazendária dos tributos de sua competência,
especialmente os relativos à contribuição de melhoria.

CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO FÍSICO IMOBILIÁRIO

Art. 122 - O cadastro físico imobiliário compreende:


a) os terrenos existentes ou que venham a existir nas áreas urbanas ou destinadas à urbanização;
b) as edificações existentes ou que venham a ser construídas nas áreas urbanas e urbanizáveis.

Art. 123 – A inscrição dos imóveis urbanos no cadastro Imobiliário será promovida, de ofício pelo
órgão encarregado ou por declaração do sujeito passivo.

Art. 124 – Para completar a inscrição do cadastro imobiliário dos imóveis urbanos, são os
responsáveis obrigados a fornecer os elementos solicitados pelo órgão competente.
§ 1º - São responsáveis pelo fornecimento de informações complementares:
I – o proprietário ou seu representante legal;
II– qualquer dos condôminos, em se tratando de condomínio;
III– o compromissário comprador, nos casos de compromissos de compra e venda;
IV– o possuidor do imóvel a qualquer título;
V– o inventariante, síndico ou liquidante, quando se trata de imóvel pertencente a espólio, massa
falida ou sociedade em liquidação.
§ 2º - As informações solicitadas deverão ser fornecidas em 15 (quinze) dias úteis.
§ 3° - Não sendo prestadas as informações no prazo estabelecido no parágrafo anterior o órgão
competente valendo-se dos elementos de que dispuser, preencherá a ficha de inscrição e expedirá
edital convocando o proprietário para, no prazo de 10 (dez) dias, cumprir as exigências deste artigo,
sob pena de multa prevista nesta Lei Complementar, para os faltosos.

Art. 125 – Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal
circunstância bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores do imóvel, a natureza do feito,
o Juízo e o Cartório por onde correr a ação.

Parágrafo único – Se incluem, também, na situação prevista neste artigo, o Espólio, a Massa
Falida e as Sociedades em Liquidação.

Art. 126 – Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a fornecer, até o dia 05 (cinco) de
cada mês, ao órgão fazendário competente, relação dos lotes que no mês anterior tenham sido
alienados, definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda, mencionando o nome
do comprador e o endereço, os números do quarteirão e do lote e o valor do contrato e do lote e
o valor do contrato de venda, a fim de ser feita à anotação no cadastro imobiliário.

Art. 127 – Deverão ser obrigatoriamente, comunicadas à Prefeitura, dentro do prazo de 30 (trinta)
dias, todas as ocorrências, verificadas com relação ao imóvel, que possam afetar as bases de
cálculo do lançamento de tributos municipais.

Parágrafo único – A comunicação a que se refere este artigo, devidamente processado e


informado, servirá de base à alteração respectiva na ficha de inscrição.

Art. 128 – A concessão de “HABITE-SE” à edificação nova ou a aceitação de obras em edificação,


reconstruídas ou reformadas, só se completará com a remessa do processo respectivo à repartição
fazendária competente e a certidão desta de que foi atualizada a respectiva inscrição no cadastro
imobiliário.

Art. 129 – A Comissão Municipal de Valores terá por atribuição estabelecer critérios para fixação
de preços por metro linear de testada principal do terreno, levando em conta:
I - localização;
II – testada principal do terreno;
III – área construída;
IV - melhoramentos públicos (guia e sarjetas, calçamento, água, esgoto, iluminação, etc);
V- proximidades de centros comerciais ou serviços públicos;
VI - tipo da edificação e sua finalidade;
VII - padrão de construção e seu estado de conservação.

Parágrafo único - Depois de estabelecidos os critérios em tese e atribuídos valores ao metro


linear de testada de terreno e do valor do metro quadrado da construção, conforme estas
características, a Comissão oferecerá sob a forma de valores, parecer vinculante ao Prefeito, que
expedirá a planta de valores mediante Decreto.

Art. 130 – A Comissão de Valores, constituída pelo Prefeito sempre que se fizer necessário, será
composta de 06 (seis) membros na seguinte forma:
I – 2 (dois) servidores municipais, sendo um ligado ao Setor de Lançadoria e um engenheiro ou
arquiteto, designados pelo Prefeito;
II– 4 (quatro) representantes dos contribuintes, sendo:
a) 01 (um) designado pela Associação Comercial e Industrial de Piraju;
b) 01 (um) designado pelo Sindicato Rural de Piraju;
c) 01 (um) corretor de imóveis com registro no CRECI, residente no Munícipio, indicado pelas
agências de imóveis cadastradas na Prefeitura; e,
d) 01 (um) engenheiro civil indicado pelo escritório do CREA em Piraju.

Parágrafo único - A função dos membros da Comissão de Valores será exercida sem
remuneração, considerada como prestação de serviço relevante ao Município, nomeada sempre
que se fizer necessário.

CAPÍTULO III
CADASTRO MOBILIÁRIO

Art. 131 - O cadastro mobiliário compreende:


a) indústrias;
b) comércio;
c) prestadores de serviços e
d) microempreendedor individual.
I – o cadastro de Indústrias, que compreende os empreendedores que desenvolvam atividades
econômicas com a finalidade de manipulação e exploração de matérias primas e fontes energéticas,
bem como a transformação de produtos semiacabados em bens de produção ou consumo.
II – o cadastro de Comércio que compreende, a atividade sócio econômica consistente na compra
e na venda de bens colocados a disposição dos consumidores.
III- o cadastro de Prestação de Serviços de qualquer natureza compreende as empresas ou
profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo, de serviços sujeitos à tributação
municipal, bem como os veículos e aparelhos automotores, englobando o registro geral para fins
de identificação da propriedade ou da posse, de todos os bens de tração ou propulsão motora,
animal, ou humana, inclusive embarcações e elevadores, para uso ou tráfego, sujeitos ao
licenciamento e a tributação pelas autoridades municipais.
IV - as atividades desenvolvidas pelo Microempreendedor Individual – MEI no município da Estância
Turística de Piraju são aquelas definidas pelo Comitê Gestor do Simples Nacional na resolução
instituída pela Lei Complementar 123/2006.

CAPÍTULO IV
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE INDÚSTRIAS, COMÉRCIO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
E PRODUTORES RURAIS.

Art. 132 – A inscrição no Cadastro de Indústrias, Comércio, Prestação de Serviços e Produtores


Rurais será feita pelo responsável, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na
repartição competente ficha própria para cada Inscrição Municipal, fornecida pela Prefeitura.

Parágrafo único – Caso na ficha de inscrição conste dados do contador ou escritório contábil
responsável, deverá vir acompanhada de comprovação de inscrição municipal.

Art. 133 – A ficha de inscrição conterá:


I – o nome, a razão social, ou a denominação sob cuja responsabilidade deverá funcionar.
II – a localização do estabelecimento, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a numeração
do prédio, do pavimento e da sala ou outro tipo de dependência ou sede, conforme o caso, ou de
propriedade rural a ele sujeita;
III – as espécies principais e acessórias da atividade;
IV – sócios com suas qualificações e endereço residencial;
V – outros dados previstos em regulamento, especificados através de decreto do executivo.

Parágrafo único – A entrega de ficha de inscrição deverá ser feita, antes da respectiva abertura
ou início dos negócios, acompanhada dos documentos exigidos pelo Fisco Municipal, previsto no
parágrafo anterior.

Art. 134 – A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o responsável obrigado a
comunicar à repartição competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que ocorrerem
as alterações que se verificarem em qualquer das características mencionadas no artigo anterior,
sob a pena de se reputarem válidas as notificações efetuadas com base nos dados cadastrais
registrados no fisco municipal.

Art. 135 – Quando da inscrição, seja Indústrias, Comércio e Prestação de Serviços, a Taxa de
Licença para Localização e Instalação será cobrada da seguinte forma:
I – proporcionalmente, ao valor anual, a época da inscrição, referente ao mês de abertura.
II – quando a inscrição for retroativa ou de anos anteriores, o fato gerador da Taxa de Licença
será aplicado desde o momento em que a empresa esteja definitivamente constituída nos termos
de direito.
III– ou ainda desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a
que produza os efeitos que normalmente lhes são próprios.

Parágrafo único - Quando da inscrição de Pessoa Física ou Jurídica com mais de uma atividade,
a base de cálculo será considerado o maior valor constante da Tabela II.

Art. 136 – Quando as empresas de Prestação de Serviços, além da Taxa de Licença para
Localização e Instalação, quando com alíquota fixa será lançado o ISSQN (Imposto Sobre Serviço
de Qualquer Natureza), e será cobrada proporcionalmente, ao valor anual, a época da inscrição,
referente ao mês de abertura.

Art. 137 – A definição do fato gerador, para fins de inscrição no Cadastro de Indústrias, Comércio
e Prestação de Serviços, poderá ser apurada através de prova documental anterior a data da
apresentação, mediante análise fundamentada do agente.

Art. 138 – Para os efeitos deste capítulo considera-se estabelecimento o local, fixo ou não,
apresentado como domicilio fiscal, para exercício de qualquer atividade Industrial, Comercial e de
Prestação de Serviços, em caráter permanente ou eventual, ainda que no interior de residência.

Art. 139 – Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no cadastro:


I – os que, embora no mesmo prédio, ainda que com idêntico ramo de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II – os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócio, estejam
localizados em prédios distintos ou locais diversos.
III – os que embora no mesmo prédio e no mesmo compartimento exerçam atividades iguais,
equivalentes ou distintas.
Parágrafo único – Não são considerados como locais diversos, dois ou mais imóveis contíguos e
com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

CAPÍTULO V
DO ENCERRAMENTO NO CADASTRO DE INDÚSTRIAS, COMÉRCIO, PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS E PRODUTORES RURAIS.

Art. 140 – O encerramento no Cadastro de Indústrias, Comércio, Prestação de Serviços e


Produtores Rurais será feita pelo responsável, ou seu representante legal, que preencherá e
entregará na repartição competente ficha própria para cada Inscrição Municipal, fornecida pela
Prefeitura.
Parágrafo único – Caso na ficha de inscrição conste dados do contador ou escritório contábil
responsável, deverá vir acompanhado de comprovação de inscrição municipal.

Art. 141 – A ficha de encerramento conterá:


I – o nome, a razão social, ou a denominação sob cuja responsabilidade funcionou o
estabelecimento.
II– a localização do estabelecimento, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a numeração
do prédio, do pavimento e da sala ou outro tipo de dependência ou sede, conforme o caso, ou de
propriedade rural a ele sujeita;
III – as espécies principais e acessórias da atividade;
IV – sócios com suas qualificações e endereço residencial;
V – outros dados previstos em regulamento através de decreto do executivo.

Parágrafo único – A entrega da ficha de encerramento deverá ser feita, após o respectivo
encerramento ou fim dos negócios, acompanhada dos documentos exigidos pelo fisco municipal,
previsto no parágrafo anterior.

Art. 142 – O encerramento das atividades do estabelecimento deverá ser comunicado à Prefeitura
dentro de 30 (trinta) dias, a fim de ser anotada no cadastro.

Art. 143 - Quando do encerramento das atividades da empresa, seja ela de Industriais, Comerciais
e Prestação de Serviços, a Taxa de Licença para Funcionamento e o ISSQN, (Imposto Sobre Serviço
de Qualquer Natureza), com alíquota fixa, será cobrada proporcional, levando em consideração a
quantidade de meses trabalhados.

Art. 144 – Caso a empresa encerre suas atividades e tenha débitos com a municipalidade, não
será possível efetuar a baixa, ficando o responsável legal obrigado a solicitar o bloqueio, para que
fique isento de multa e lançamentos posteriores.
Parágrafo único - Quando o bloqueio ocorrer de ofício pela autoridade fiscal tributária ou pelo
proprietário do imóvel, o responsável pela empresa terá o prazo de 30 (trinta) dias para
apresentação de documentos que comprovem o encerramento, caso contrário sofrerá as
penalidades previstas nesta Lei Complementar.
CAPÍTULO VI
DAS ALTERAÇÕES NO CADASTRO DE INDÚSTRIAS, COMÉRCIO, PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS E PRODUTORES RURAIS.

Art. 145 – A alteração no Cadastro de Indústrias, Comércio, Prestação de Serviços e Produtores


Rurais será feita pelo responsável, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na
repartição competente ficha própria para cada alteração na Inscrição Municipal, fornecida pela
Prefeitura.
Parágrafo único – Caso na ficha de inscrição conste dados do contador ou escritório contábil
responsável, deverá vir acompanhado de comprovação de inscrição municipal.

Art. 146 – A ficha de alteração conterá:


I – o nome, a razão social, ou a denominação sob cuja responsabilidade deverá funcionar.
II– a localização do estabelecimento, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a numeração
do prédio, do pavimento e da sala ou outro tipo de dependência ou sede, conforme o caso, ou de
propriedade rural a ele sujeita;
III - as espécies principais e acessórias da atividade;
IV – sócios com suas qualificações e endereço residencial;
V - outros dados previstos em regulamento através de decreto do executivo.

Art. 147 – A entrega da ficha de alteração deverá ser feita, conforme artigo 134, após a respectiva
alteração, acompanhada dos documentos exigidos pelo Fisco Municipal, previsto no artigo anterior.

Art. 148 – A alteração no cadastro será feita após a verificação da veracidade da comunicação,
sem prejuízo de quaisquer débitos de tributos pela alteração efetuada.

Art. 149 - Quando na alteração, se verificar mudança de ramo de atividade ou gênero de negócio,
esta sofrerá mudanças na tabela e consequentemente no calculo para lançamento da Taxa para
Funcionamento do exercício vigente.

CAPÍTULO VII
DA INSCRIÇÃO, ENCERRAMENTO E ALTERAÇÃO NO CADASTRO DE VEÍCULOS E
APARELHOS AUTOMOTORES

Art. 150 – A inscrição, encerramento e alterações de veículos e aparelhos automotores no


Cadastro Fiscal da Prefeitura será promovida pelos proprietários ou possuidores, a qualquer título,
mediante preenchimento e entrega na repartição competente de ficha própria que os caracterize.
§ 1º – a inscrição, encerramento e alterações de que trata o caput deste artigo deverá ser
permanentemente atualizada, ficando os proprietários ou possuidores dos veículos e aparelhos
automotores obrigados a comunicar a repartição competente, para esse fim, todas as
modificações que ocorrerem nas características, assim como transferências de posse ou domínio.
§ 2º – Caso na ficha de inscrição conste dados do contador ou escritório contábil responsável,
deverá vir acompanhado de comprovação de inscrição municipal.

CAPITULO VIII
DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Art. 151 – São considerados Microempreendedores Individuais – MEI, todos os contribuintes que
desenvolvam as atividades previstas na Legislação Federal relativa ao assunto, com as suas
alterações e regulamentações supervenientes.

Parágrafo único – O local de exercício da atividade, se no endereço da pessoa jurídica ou fora


dele, caberá ao contribuinte declara-lo quando da abertura da empresa, conforme Decreto do
Executivo Municipal.

Art. 152 – É obrigatória a Inscrição Municipal para todo Microempreendedor individual inscrito no
CNPJ estabelecidos no município de Piraju.
Parágrafo único - A solicitação do Alvará de Licença para Localização e Funcionamento e, suas
alterações deverão ser procedidas através de consulta prévia ao Setor competente. Os requisitos
necessários deverão ser cumpridos conforme a legislação municipal, segundo a natureza da
atividade pretendida.

Art. 153 – A consulta prévia mencionada no artigo anterior deverá ser efetuada mediante
requerimento ao Poder Público Municipal solicitando Auto de Vistoria e Certidão de Uso e Ocupação
de Solo, e deverá conter:
I – nome do requerente com CPF;
II – razão social da empresa com CNPJ;
III – endereço pretendido completo;
IV – atividade pretendida;
V – conforme previstos em regulamento através de decreto do executivo.

Art. 154 – Na expedição do Alvará de Licença para Localização e Funcionamento, o contribuinte


deverá apresentar ao Setor de Lançadoria:
I - a ficha de inscrição;
II – auto de vistoria;
III– certidão de uso e ocupação de solo;
IV – auto de vistoria do corpo de bombeiro – AVCB ou Declaração de Dispensa emitida pelo Corpo
de Bombeiros;
V– cópia dos documentos pessoais;
VI– certificado de empreendedor individual;
VII – CNPJ; e,
VIII – outros documentos exigidos pelo fisco municipal conforme atividade a ser desenvolvida.

Art. 155 - É obrigatória a fixação do Alvará de Licença de Localização e Funcionamento em local


visível e acessível à fiscalização.

Art. 156 – Quando ocorrer mudanças no ramo de atividade, modificações nas características do
estabelecimento ou transferência do local, fica o responsável pela empresa, obrigado a comunicar
o Setor competente, estando sujeito às penalidades previstas no Artigo 66 desta Lei Complementar.

Art. 157 - A infração aos parâmetros de incomodidade, à segurança, à higiene e à salubridade


ensejará a lavratura de Auto de Infração conforme Artigo 66.
§ 1° - Concomitantemente à aplicação do primeiro Auto de Infração, será expedido Notificação ou
Termo de Intimação para regularizar a situação ou encerrar a atividade no prazo máximo de 30
(trinta) dias.
§ 2° - O desatendimento da Notificação ou do Termo de Intimação, de que trata o parágrafo
anterior, implicará a lavratura do segundo Auto de Infração e a interdição da atividade.
§ 3° - Caso haja resistência à interdição, deverá ser solicitado auxilio da Policia Militar, com o
objetivo de garantir o pleno poder administrativo.
§ 4° - Para o caso previsto no parágrafo anterior, será lavrado Auto de Infração por desobediência,
no valor previsto no Artigo 66.
§ 5° - A multa por desobediência à interdição será renovada automaticamente a cada 30 (trinta)
dias, até que o efetivo encerramento da atividade seja comunicado, por escrito, ao órgão
competente do Executivo Municipal.

Art. 158 – O desvirtuamento no exercício de atividades registrada em conformidade com o Art.


151 desta Lei Complementar e ou a alteração das condições que o caracterizavam como
Microempreendedor Individual – MEI, ensejará a aplicação dos procedimentos e penalidade
previstos na Legislação pertinente.

Art. 159 – O Microempreendedor Individual é passível de desenquadramento, nos termos da


Legislação Federal vigente.
Parágrafo único – Fica ainda o responsável a entregar a DASN SIMEI (Declaração Anual do
Simples Nacional – MEI) até 30 de junho de cada exercício. A não apresentação sujeitará o
responsável às sanções legais previstas nesta Lei Complementar.

CAPÍTULO IX
DO CADASTRO RURAL

Art. 160 – O cadastro de produtores rurais compreende os estabelecimentos de produção


agropecuária, exercidas no âmbito do Município.

TÍTULO IV
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
CAPÍTULO I
DAS INCIDÊNCIAS E DAS ISENÇÕES

Art. 161 – O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis por natureza ou acessão física, como
definido na lei civil, localizada nas zonas urbanas do Município.
Parágrafo único – Considera-se ocorrido o fato gerador para todos os efeitos legais em 1º de
janeiro de cada ano.

Art. 162 – Para os efeitos deste imposto considera-se zona urbana toda a área em que existam
melhoramentos executados ou mantidos pelo Poder Público, indicado em pelo menos dois dos
incisos seguintes:
I – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II – abastecimento de água;
III– sistema de esgotos sanitários;
IV– rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição
domiciliar;
V– escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel
considerado.

Parágrafo único – Consideram-se também urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão


urbana, constantes de loteamentos aprovados pela Prefeitura, destinados à habitação, à indústria
ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos dos incisos deste
artigo.

Art. 163 – O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e as Taxas que incidem
sobre ele, constituem ônus reais e acompanham o imóvel em todos os casos de transmissão de
propriedade ou de direitos reais a ele relativos, transmitindo-se aos adquirentes na forma da lei
civil, salvo conste prova de sua quitação.

Art. 164 – São isentos do imposto predial e territorial urbano – IPTU os imóveis:
I - cedidos gratuitamente em sua totalidade, para o uso da União, do Estado ou do Município;
II – edificados ou não edificados que, embora localizados nas zonas urbanas ou de expansão do
município, sejam utilizados estritamente para a exploração agrícola, pecuária, extrativa-vegetal ou
agro industrial, desde que comprovada a inscrição no cadastro do Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária – INCRA e comprovação de recolhimento do Imposto Territorial Rural – ITR.

Parágrafo único – Para fins do Inciso II, a comprovação deverá ser feita anualmente mediante
requerimento do interessado junto ao Setor de Lançadoria.

Art. 165 – Poderão ser isentos do IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano, bem como taxa de
serviços urbanos lançados no carnê de contribuição, os proprietários de imóveis residenciais
localizados na Estância Turística de Piraju, que comprovadamente sejam aposentados, pensionistas
ou deficientes físicos, definidos em Lei.

Art. 166 – A isenção de que trata o artigo anterior, somente poderá ser concedida aos imóveis
que estejam legalmente regularizados junto à municipalidade.

Art. 167 – Para habilitar-se aos benefícios da isenção, o interessado deverá formular requerimento
anualmente, até o dia 20 de novembro, atendendo as condições previstas em Lei.

CAPÍTULO II
DA ALÍQUOTA E BASE DE CÁLCULO

Art. 168 – O imposto predial e territorial urbano será cobrado na base de:
I – 1% (um por cento) sobre o valor venal do imóvel quando edificado;
II – 2% (dois por cento) sobre o valor venal do imóvel quando não edificado ou subutilizado;
III – 6% (seis por cento) sobre o valor venal quando o imóvel edificado estiver em estado de
abandono ha mais de um ano;
IV – 20% (vinte por centos) sobre o valor venal quando o imóvel, edificado ou não estiver na Zoina
Industrial de Piraju, e em estado de abando ha mais de 02 (dois anos).

Art. 169 – O valor venal do imóvel será apurado anualmente pelo sistema de pontuação, em
função da testada principal do terreno e área das edificações, considerando-se os elementos
seguintes em conjunto ou isoladamente:
I – declaração do contribuinte, desde que aceita pelo fisco;
II – preços correntes das transações no mercado imobiliário;
III – localização e características do imóvel;
IV – outros dados informativos tecnicamente reconhecidos.
§ 1º - Na determinação do valor venal não se consideram o valor dos bens móveis mantidos, em
caráter permanente ou temporário no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração,
embelezamento ou comodidade.
§ 2º - O valor venal determinado na forma deste artigo não poderá ser inferior ao preço decorrente
do valor unitário fixado para efeito de desapropriação amigável ou judicial, proporcionalmente a
parte remanescente do imóvel.

CAPÍTULO III
DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO

Art. 170 – O lançamento do imposto predial e territorial urbano, sempre que possível, será feito
em conjunto com os demais tributos que recaem sobre o imóvel, tomando-se por base a situação
existente ao encerrar-se o exercício anterior.

Art. 171 – Far-se-á o lançamento sobre o nome que estiver inscrito o imóvel no cadastro
imobiliário.
§ 1º - No caso de condomínio de terreno não edificado, figurará o lançamento em nome de todos
os condôminos, respondendo cada um, na proporção de sua parte, pelo ônus do tributo.
§ 2º - Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem estiver na
posse do imóvel.
§ 3º - Os apartamentos, unidades e dependências com economia autônomas, serão lançados um
a um, em nome de seus proprietários condôminos.
§ 4º - Quando o imóvel estiver sujeito a inventário, far-se-á o lançamento em nome do espólio e,
feita a partilha, será transferido para o nome dos sucessores, que são obrigados a promover a
transferência perante o órgão fazendário competente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar
do julgamento da partilha ou da adjudicação.
§ 5º - Os imóveis pertencentes ao espólio, cujo inventário esteja sobrestado, serão lançados em
nome do mesmo, que responderá pelo tributo até que, julgado o inventário, se façam as
necessárias modificações.
§ 6º - O lançamento de imóvel pertencente a massas falidas ou sociedades em liquidação será
feito em nome das mesmas, mas os avisos ou notificações serão enviados aos seus representantes
legais, anotando-se os nomes e endereços nos registros.
§ 7º - No caso de imóvel objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será feito em
nome do promitente vendedor e do compromissário comprador, se este estiver na posse do imóvel.

Art. 172 – O valor venal dos imóveis para efeito de lançamento, apura-se:
I – pela conjunção dos valores médios unitários de terrenos com os valores unitários de
construção, constante da “Planta de Valores”;
II – em função de qualquer dos incisos do artigo 169 e respectivos parágrafos, quando superior
ao resultante da aplicação do disposto no inciso anterior deste artigo.
§ 1º - Independentemente do disposto no artigo 296, as “Plantas de Valores” serão publicadas
pelo Executivo e vigorarão, a partir do exercício imediato àquele em que forem editadas, enquanto
não forem substituídas ou modificadas por outras, no todo ou em parte.
§ 2º - As “Plantas de Valores”, terão os métodos de avaliação a serem utilizados, em caráter
genérico ou específico, no regulamento.

Art. 173 – O lançamento e o recolhimento do imposto serão efetuados conforme especificados


nesta Lei Complementar e regulamentado por Decreto.
§ 1º - O lançamento será anual e o recolhimento especificado em Decreto.
§ 2º - O pagamento do IPTU será feito da seguinte forma:
I – integral, até o vencimento da primeira parcela, com desconto de 10% (dez por cento).
II – desconto de 5% (cinco por cento) para cada uma das parcelas, desde que efetuadas até a
data do respectivo vencimento.

TÍTULO V
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA

Art. 174 – O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios, tem
como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista abaixo relacionado, ainda que esses
não se constituam como atividade preponderante do prestador, de acordo com a Lei Complementar
Federal nº 116, de 31 de julho de 2003, com as alterações introduzidas pela Lei Complementar
Federal nº 157, de 29 de dezembro de 2016.
1– Serviços de informática e congêneres.
1.01– Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02– Programação.
1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos,
páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres.
1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos,
independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado,
incluindo tablets, smartphones e congêneres.
1.05– Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06– Assessoria e consultaria em informática.
1.07- Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de
programas de computação r banco de dados.
1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por
meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de
conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de
12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS).
2– Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01– Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3– Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.
3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e
congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.04– Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.
3.05 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.
4 – Serviços de saúde, assistência médica e congênere.
4.01 – Medicina e biomedicina.
4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia,
ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
ambulatórios e congêneres.
4.04 – Instrumentação cirúrgica.
4.05 – Acupuntura.
4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 – Serviços farmacêuticos.
4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.
4.10 – Nutrição.
4.11– Obstetrícia.
4.12– Odontologia.
4.13– Ortóptica.
4.14– Próteses sob encomenda.
4.15– Psicanálise.
4.16– Psicologia.
4.17- Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18– Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19– Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20– Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
4.21– Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere.
4.22– Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica,
hospitalar, odontológica e congênere.
4.23– Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados,
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do
beneficiário.
5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congênere.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.
5.02– Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere.
5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.
6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01– Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02– Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03– Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres.
6.06 -Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres.
7 – Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil,
manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.
7.01– Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e
congêneres.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços,
escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e
montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas
pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,
relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e
projetos executivos para trabalhos de engenharia.
7.04 – Demolição.
7.05– Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres
(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06– Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,
vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.
7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08 – Calafetação.
7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação
final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive cortem e poda de árvores.
7.12– Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos.
7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização,
pulverização e congêneres.
7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem,
colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços
congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e
por quaisquer meios.
7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres.
7.19– Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e
urbanismo.
7.20– Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos
topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem,
pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo,
gás natural e de outros recursos minerais.
7.22- Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e
avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01– Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.
8.02– Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos
de qualquer natureza.
9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.01– Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis,
hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e
congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e
gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de
turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 – Guias de turismo.
10 – Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de
crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e
contratos quaisquer.
10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística
ou literária.
10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil
(leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).
10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos
em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e
Futuros, por quaisquer meios.
10.06 – Agenciamento marítimo.
10.07 – Agenciamento de notícias.
10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por
quaisquer meios.
10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10 – Distribuição de bens de terceiros.
11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.
11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de
embarcações.
11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes.
11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas.
11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer
espécie.
12– Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
12.01 – Espetáculos teatrais.
12.02– Exibições cinematográficas.
12.03– Espetáculos circenses.
12.04 – Programas de auditório.
12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 – Corridas e competições de animais.
12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação
do espectador.
12.12 – Execução de música.
12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas,
shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por
qualquer processo.
12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.
12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas,
competições esportivas, de destreza intelectual ou congênere.
12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.
13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem
e congêneres.
13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização
13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria,
zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização
ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser
objeto de posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens
e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS.
14 – Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração,
blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores,
elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 – Assistência Técnica.
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas
ao ICMS).
14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem,
secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura,
acabamento, polimento e congêneres de objetos quaisquer.
14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem
industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.
14.07 – Colocação de molduras e congêneres.
14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.
14.10 – Tinturaria e lavanderia.
14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12 – Funilaria e lanternagem.
14.13 – Carpintaria e serralheria.
14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e içamento.
15 - Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por
instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.
15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e
congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e aplicação
e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas
ativas e inativas.
15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de
atendimento e de bens e equipamentos em geral.
15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade,
atestado de capacidade financeira e congênere.
15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congênere, inclusão ou
exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos
cadastrais.
15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral;
abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência
ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos;
agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.
15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou
processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento,
inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo,
extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.
15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato
de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou
contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para
quaisquer fins.
15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e
obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais
serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).
15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos
quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os
efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de
posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação,
impressos e documentos em geral.
15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos,
reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.
15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação,
cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito;
cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem;
fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de
importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral
relacionadas a operações de câmbio.
15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão
de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive
depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em
terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento,
ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência
de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
15.17 – emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques
quaisquer, avulsos ou por talão.
15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise
técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão
e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
16 – Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 – Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário
de passageiros.
16.02 – Outros serviços de transporte de natureza municipal.
17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congênere.
17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista;
análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer
natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível,
redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra- estrutura administrativas e
congêneres.
17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou
administrativa.
17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.
17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados
ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.
17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas
ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.
17.08 – Franquia (franchising).
17.09 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e
congêneres.
17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas,
que fica sujeito ao ICMS).
17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.13 – Leilão e congêneres.
17.14 – Advocacia.
17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.16 – Auditoria.
17.17 – Análise de Organização e Métodos.
17.18 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.21 – Estatística.
17.22 – Cobrança em geral.
17.23– Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de
informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionado a operações
de faturização (factoring).
17.24 - Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
17.25 – Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em
qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita).
18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de
riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação
de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produto de loteria, bingos, cartões, pule
ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produto de loteria, bingos, cartões,
pule ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e
metroviários.
20.1 - Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros,
reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem,
capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva,
conferência, logística e congênere.
20.2 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros,
armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio
aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.
20.3 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros,
mercadorias, inclusive suas operações, logística e congênere.
21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22 – Serviços de exploração de rodovia.
22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários,
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação
de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros
serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.
23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e
congêneres.
24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos
e congêneres.
25 - Serviços funerários.
25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte
do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão
de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento,
conservação ou restauração de cadáveres.
25.02 – Translado intramunicipal e cremação de corpos e parte de corpos cadavéricos
25.03 – Planos ou convênio funerários.
25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
25.05 – Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento.
26 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens
ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
27 – Serviços de assistência social.
27.01 – Serviços de assistência social.
28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29 – Serviços de biblioteconomia.
29.01 – Serviços de biblioteconomia.
30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
32 – Serviços de desenhos técnicos.
32.01 - Serviços de desenhos técnicos.
33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
36 – Serviços de meteorologia.
36.01 – Serviços de meteorologia.
37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 – Serviços de museologia.
38.01 – Serviços de museologia.
39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01- Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do
serviço).
40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01 - Obras de arte sob encomenda.
§ 1º - O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior do País.
§ 2º - Ressalvadas as exceções expressas na lista de que trata este artigo, os serviços nela
mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS,
ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3º - O imposto de que trata esta Lei, incide ainda sobre os serviços prestados mediante a
utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização,
permissão ou concessão, como pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 4º - A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.
§ 5º - As informações individualizadas sobre serviços prestados a terceiros necessários à
comprovação dos fatos geradores referidos nos itens da lista de serviços que trata este artigo serão
prestadas pelas instituições financeiras na forma prevista no inciso II do artigo 197 da Lei Federal
n° 5172 de 25 de outubro de 1966.
§ 6º - A lista de serviços deste artigo, embora taxativa e limitativa na sua verticalidade, comporta
interpretação ampla e analógica na sua horizontalidade.

Art. 175 - A caracterização do fato gerador da obrigação tributária opera-se no momento da


prestação de serviço, sendo irrelevantes para sua incidência:
I - a existência de estabelecimento fixo;
II - o cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à
atividade, sem prejuízos das cominações cabíveis;
III- a natureza jurídica da operação que se constitui em prestação de serviços;
IV – a validade jurídica do ato praticado;
V– os efeitos dos atos efetivamente ocorridos.

Art. 176 - O imposto não incide sobre:


I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores
e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como
dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas
por instituições financeiras.

Parágrafo único - Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil,


cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Art. 177 – O Valor do imposto será calculado aplicando-se, ao preço do serviço, alíquota
correspondente, na forma da Tabela I anexa a esta Lei Complementar, ressalvados os casos
previstos nesta Lei Complementar.

Parágrafo único - As alíquotas com a taxação fixa, só se aplicam às prestações de serviços sob
a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, de acordo com o artigo 184 desta Lei
Complementar.

Art. 178 - As pessoas físicas e jurídicas são solidariamente responsáveis pelo pagamento do
imposto relativo aos serviços a eles prestados por terceiros, se não exigirem do prestador de
serviços a competente nota fiscal de prestação de serviços.

CAPÍTULO II
DA BASE DE CÁLCULO

Art. 179 - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.


§ 1° - Para os efeitos deste imposto considera-se preço de serviço a receita bruta a ele
correspondente, sem nenhuma dedução de quaisquer encargos ou reembolsos, considera-se ainda
que as alíquotas mínimas e máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as
seguintes:
I – alíquota mínima de 2% (dois por cento).
II – alíquota máxima de 5% (cento por cento).
§ 2º – o imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou
financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob
qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a
decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no parágrafo anterior, exceto para os
serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.
§ 3° - Na falta deste preço, ou não sendo ele desde logo conhecido, será adotado o corrente na
praça.
§ 4° - Na hipótese de cálculo efetuado na forma do parágrafo anterior, qualquer diferença de preço
que venha a ser efetivamente apurada, acarretará a exigibilidade do imposto sobre o respectivo
montante.
§ 5º - O montante do imposto é considerado parte integrante e indissociável de preço referido
neste artigo, constituindo o respectivo destaque nos documentos para indicação de controle.
§ 6º - Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 do artigo 174 desta Lei Complementar forem
prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o
caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer
natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.

Art. 180 - O preço de determinado serviço poderá ser fixado pela autoridade administrativa:
a) arbitramento, nos casos especificamente previstos;
b) mediante estimativa, quando a base de cálculo não oferecer condições de apuração pelos
critérios normais.

Art. 181 - O preço dos serviços também poderá ser fixado ou arbitrado sem prejuízo das
penalidades cabíveis, nos seguintes casos específicos:
I - não possuir o sujeito passivo, ou deixar de exibir à fiscalização, os elementos necessários à
comprovação da receita apurada, inclusive nos casos de inexistência, perda ou extravio dos livros
ou documentos fiscais;
II- quando houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais não refletem o preço real dos
serviços, ou quando o declarado for notoriamente inferior ao corrente na praça;
III- quando o sujeito passivo não estiver inscrito na repartição fiscal competente;
IV – quando os registros relativos ao imposto mereçam fé do Fisco;
V – quando o contribuinte deixar de preencher o formulário socioeconômico, no prazo estabelecido
no artigo 182 desta Lei Complementar.
Parágrafo único - Nas hipóteses previstas neste artigo a base de cálculo poderá ser fixada ou
arbitrada:
I - em quantia não inferior à soma das seguintes parcelas, desde que a Fiscalização disponha dos
elementos abaixo especificados:
a) valor das matérias primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados durante
o mês;
b) folha de salários pagos durante o mês, adicionadas de honorários ou “pró-labore” de diretores
e retiradas, a qualquer título de proprietários sócios ou gerentes;
c) aluguel mensal do imóvel e das máquinas e equipamentos, ou quando próprios 1% (um por
cento) do valor dos mesmos;
d) despesas com fornecimento de água, luz, telefone e demais encargos mensais obrigatórios do
contribuinte.
II - em pauta que reflita o corrente na praça, tendo como base a receita de uma empresa com
atividade similar e mesmo porte;
III - pela média da receita do contribuinte, referente ao período fixado a juízo da autoridade fiscal
tributária.
Art. 182 - Quando o volume ou a modalidade da prestação de serviços aconselharem, a critério
da repartição competente, tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser calculado por
estimativa, para efeito de pagamento por verbas, observadas as seguintes condições:
I - com base em informações do sujeito passivo e em outros elementos informativos, parcelando-
se mensalmente o respectivo montante, para recolhimento no local, prazo e forma prevista em
regulamento;
II – fica instituído o formulário de Levantamento Sócio Econômico, para que o fisco possa controlar
o movimento mensal do prestador de serviço, e será formalizado de acordo com o modelo,
legalmente instituído;
III – o formulário de que trata o inciso anterior deverá ser apresentado ao Setor de Lançadoria da
Prefeitura semestralmente, no mês de dezembro e junho de cada ano, e servirá para quantificar a
estimativa do contribuinte, bem como determinar o imposto devido, que será exigido durante o
semestre.
IV – no caso de contribuinte em início de atividade, o valor será estimado pela média dos impostos
devidos pelos demais contribuintes da mesma categoria.
V – quando houver aumento ou diminuição de atividade socioeconômica o contribuinte obriga-se
a encaminhar ao Setor de Lançadoria da Prefeitura, novo formulário de levantamento atualizando
para alteração do valor estimado para o semestre.
VI– o contribuinte que deixar de entregar no prazo estabelecido o formulário de levantamento
socioeconômico, ou que tiver sido suspensa, por qualquer motivo a aplicação do sistema de que
trata este artigo, terá seu imposto arbitrado, conforme estabelece o artigo 181 desta Lei
Complementar.
VII - findo o período para o qual se fez a estimativa, ou suspensa por qualquer motivo a aplicação
do sistema de que trata este artigo, serão apurados o preço real dos serviços e o montante do
tributo efetivamente devido pelo sujeito passivo, respondendo este pela diferença caso verificada,
ou reconhecendo-se o direito à restituição do excesso pago, conforme o caso.
§ 1° - O enquadramento do sujeito passivo no regime de estimativa poderá, a critério da autoridade
competente, ser feito individualmente, por categorias de contribuintes e por grupos ou setores de
atividades.
§ 2° - A autoridade competente poderá, a seu critério, suspender a qualquer tempo a aplicação do
sistema previsto neste artigo, de modo geral, individualmente, ou quando a qualquer categoria de
estabelecimento, bem como rever os valores estimados para determinado período e, se for o caso,
reajustar as prestações subsequentes à revisão.
§ 3° - A aplicação do regime de estimativa independerá do fato de que para a respectiva atividade
haja sido fixada a alíquota aplicável, bem como da circunstância de se encontrar o contribuinte
sujeito a manter escrita fiscal.

Art. 183 – Quando se tratar de prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da
natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, sem se considerar a importância paga a título
de remuneração do próprio trabalho.

Art. 184 - Considera-se prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o simples fornecimento de trabalho relativo às atividades compreendidas nos subitens
4.01, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 6.01, 6.02, 7.01,
9.03, 10.01, 10.02, 10.09, 11.02, 12.12, 14.09, 14.10, 16.01, 16.02, 17.02, 17.14, 17.19, 27.01,
29.01, 30.01, 31.01, 32.01, 33.01 e 35.01, do artigo 174 e da lista anexa a esta Lei Complementar,
por profissional autônomo, com o auxílio de até 2 (dois) empregados.
§ 1º - Não se considera serviço pessoal do próprio contribuinte o serviço prestado por empresas
individuais.
§ 2º - Nas condições deste artigo, o contribuinte ficará sujeito a taxação fixa, pago por ano, de
acordo com a Tabela I anexa a esta Lei Complementar.
Art. 185 – O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, devido pelos prestadores de serviços
sob a forma de trabalho pessoal, com incidência de alíquota fixa, será lançado anualmente,
mediante Auto de Vistoria e fiscalização efetuada in loco, contendo a assinatura do proprietário ou
responsável, com base nos elementos constantes do Cadastro Mobiliário.

Parágrafo único - Para os fins do disposto no caput, considera-se ocorrido o fato gerador do
Imposto 1° de janeiro de cada exercício, exceto no primeiro ano em que iniciada a prestação de
serviço, quando se considerará ocorrido na data de início de atividade.

Art. 186 – Não se incluem na base de cálculo do imposto sobre serviços de qualquer natureza o
valor dos materiais fornecidos pelo prestador de serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 do
artigo 174 da Lista de serviços anexa a esta Lei Complementar.
§ 1° - A dedução prevista no caput de artigo, será cobrada da seguinte forma:
I – quando a empresa prestadora dos serviços apresentar a Nota Fiscal somente com os serviços
prestados, o calculo do ISSQN será de 5% sobre o valor da Nota Fiscal;
II – quando a empresa apresentar Nota Fiscal de Serviços englobando o material, esses somente
serão desconsiderados para fins de cálculo do ISSQN, se o custo da aquisição dos produtos
utilizados na obra estiver acompanhada pela respectiva Nota Fiscal.
§ 2° Para as empresas optantes pelo Simples Nacional o percentual será cobrado de acordo com
a Tabela a qual a mesma esteja enquadrada.
§ 3º - A dedução prevista neste artigo não abrange os serviços de engenharia consultiva e serão
feitas e comprovadas de acordo com as normas fixadas pelo Órgão Fazendário.

Art. 187 – A cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é indispensável para a
emissão de “habite-se” ou “ocupe-se”
§ 1º - Os documentos de que trata este artigo não poderão ser expedidos sem o pagamento ou
parcelamento, conforme legislação vigente, correspondente aos preços, por metro quadrado, a
serem utilizados na apuração do valor mínimo da mão-de-obra aplicada de construção civil, para
efeito de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, fixadas e estimadas na Tabela
de Valores prevista na repartição fiscal competente.

§ 2º - Apresentada a respectiva Nota Fiscal de Prestação de Serviços referente à atividade de


construção civil, o valor do imposto cobrado poderá ser minorado até o limite do valor da Nota
Fiscal.

§ 3º - No caso do prestador de serviços ser inscrito em outro município, será exigido a apresentação
da guia de retenção do ISSQN referente a nota fiscal de prestação de serviços, devidamente
recolhida na Prefeitura.
§ 4° - Quando a mão de obra for executada pelo próprio proprietário, o mesmo poderá solicitar a
isenção do ISSQN da mão de obra, através de requerimento quando da aprovação do projeto,
competindo a autoridade fiscal a realização de vistoria periódicas para validação da concessão do
benefício.
§ 5º – Quando o engenheiro, arquiteto ou profissional da área habilitado e responsável pelo projeto
for estabelecimento em outro município, o mesmo deverá recolher aos cofres públicos, no ato da
entrada dos projetos de construção civil, desmembramento e desdobros, unificação e
fracionamento a taxa correspondente aos serviços, cobrado na forma a seguir descrita:
I - projeto de construção civil até 100m² - 03 (três) UFESP;
II - projeto de construção civil de 100 a 250 m² - 05 (cinco) UFESP;
III – projeto de construção civil acima de 250 m² - 08 (oito) UFESP.
IV – Desmembramento e desdobro – 03 (três) UFESP;
V – Unificação – 10 (dez) UFESP;
VI – Fracionamento – 10 (dez) UFESP.

CAPÍTULO III
DO CONTRIBUINTE

Art. 188 - Contribuinte do imposto é o prestador de serviço.

Parágrafo único - Considera-se prestador de serviço a pessoa física ou jurídica que exercer, em
caráter permanente ou eventual, quaisquer atividades constantes da lista referida no artigo 174
desta Lei Complementar.

Art. 189 - São responsáveis pelo pagamento do Imposto, desde que estabelecidos no Município
de Piraju, devendo reter na fonte o seu valor:
§ 1° - Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do
imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção
na fonte.
§ 2° - Sem prejuízo do disposto no caput e nos § 1° deste artigo, são responsáveis:
I - os tomadores ou intermediários de serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior do País;
II - as pessoas jurídicas, ainda que imunes ou isentas, e os condomínios e edifícios residenciais ou
comerciais, quando tomarem ou intermediarem os serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04,
7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 do artigo 174 e da Tabela I.
III - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta, na
hipótese prevista no § 4o do art. 192 desta Lei Complementar.
§ 3o - No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é devido ao
Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço,
conforme informação prestada por este.
§ 4o - No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito, descritos
no subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as máquinas das operações efetivadas deverão ser
registrados no local do domicílio do tomador do serviço.
§ 5º – Ficam também sujeitos a retenção na fonte os serviços descritos nos subitens 7.11, 7.18,
11.01, 11.04, 12.01, 12.02, 12.03, 12.04, 12.05, 12.06, 12.07, 12.08, 12.09, 12.10, 12.11, 12.12,
12.14, 12.15, 12.16, 12.17, 16.01, 16.02, 20.01, 20.02, 20.03 e 22.01.

Art. 190 – É responsável solidariamente com o devedor, o proprietário ou possuidor do imóvel,


com relação aos serviços de construção civil, reforma ou serviços complementares que forem
prestados.

Art. 191 - O contribuinte que exercer, em caráter permanente ou eventual, mais de uma atividade
relacionada na lista de serviços do artigo 174 desta Lei Complementar, ficará sujeito ao imposto
que incidirá sobre cada uma delas, inclusive quando se tratar de profissional autônomo.

CAPÍTULO IV
DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

Art. 192 - O serviço considera-se prestado, e o imposto devido, no local do estabelecimento


prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses
previstas nos incisos I a XXVIII, quando o imposto será devido no local:
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento,
onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do artigo 174 desta Lei Complementar;
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.05 do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 do artigo 174 e
da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 do artigo 174 e da Tabela I
anexa a esta Lei Complementar;
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.05 do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.09 do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10
do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta
Lei Complementar;
X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem,
colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres
indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer
meios;
XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.17 do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 do artigo 174 e da
Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
XIII– onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem
11.01 do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
XIV – dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados,
no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei
Complementar;
XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.04 do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
XVI– da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos
serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, do artigo 174 e da Tabela I anexa a
esta Lei Complementar;
XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
item 16 do artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar;
XVIII- do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele
estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 do artigo 175 e da Tabela I
anexa a esta Lei Complementar;
XIX– da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e
administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 do artigo 174 e da Tabela I anexa
a esta Lei Complementar;
XX– do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos
serviços descritos pelo item 20 do artigo 174 e da Tabela I desta Lei Complementar.
XXI – do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09 do artigo 174 e da
Tabela I desta Lei Complementar;
XXII - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras
de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01 do artigo 174 e da Tabela I
desta Lei Complementar;
XXIII – do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09 do artigo 174 e da Tabela
I desta Lei Complementar.
§ 1º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 do artigo 174 e da lista anexa a esta
Lei Complementar, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em
cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer
natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de
uso, compartilhado ou não.
§ 2º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 do artigo 174 e da Tabela I anexa a
esta Lei Complementar, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município
em cujo território haja extensão de rodovia explorada.
§ 3º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos
serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01. do
artigo 174 e da Tabela I anexa a esta Lei Complementar.
§ 4° - Na hipótese de descumprimento do disposto no caput ou no §2°, ambos do art. 179 desta
Lei Complementar, o imposto será devido no local do estabelecimento do tomador ou intermediário
do serviço ou, na falta do estabelecimento, onde ele estiver domiciliado.

Art. 193 - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a


atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade
econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial,
agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas.
§ 1º - A existência de estabelecimento prestador que configure unidade econômica ou profissional
é indicada pela conjugação, parcial ou total, dos seguintes elementos:
I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos próprios ou de
terceiros necessários à execução dos serviços;
II - estrutura organizacional ou administrativa;
III - inscrição nos órgãos previdenciários;
IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;
V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de atividade de
prestação de serviços, exteriorizada, inclusive, através da indicação do endereço em impressos,
formulários, correspondências, “site” na internet, propaganda ou publicidade, contratos, contas de
telefone, contas de fornecimento de energia elétrica, água ou gás, em nome do prestador, seu
representante ou preposto.
§ 2º São, também, considerados estabelecimentos prestadores, os locais onde forem exercidas as
atividades de prestação de serviços de diversões públicas de natureza itinerante.
§ 3º - A circunstância de o serviço, por sua natureza, ser executado, habitual ou eventualmente,
fora do estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento prestador, para efeitos deste
artigo.

Art. 194 - Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no cadastro:


I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II - os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócio, estejam
localizados em prédios distintos ou locais diversos.
III – os que embora no mesmo prédio e no mesmo compartimento exerçam atividades iguais,
equivalentes ou distintas.
§ 1° - Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado distinto para efeito exclusivo de
manutenção de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo a atividades
nele desenvolvidas, respondendo a empresa pelos débitos acrescidos e penalidades referentes a
qualquer deles.

CAPÍTULO V
DAS ISENÇÕES

Art. 195 – Estão isentos do imposto:


I – quem presta serviço em decorrência de relação de emprego;
II – engraxates, ambulantes ou não;
III – o diretor e membro de conselho administrativo, consultivo e fiscal de pessoa jurídica, em
relação aos serviços prestados nessa condição.

CAPÍTULO VI
DO LANÇAMENTO E DO RECOLHIMENTO
Art. 196 - O lançamento será feito com base nos dados constantes do cadastro de Prestadores de
Serviços e nas declarações e guias de recolhimento.
Parágrafo único - O lançamento será feito de ofício:
I - quando a guia de recolhimento não for apresentada no prazo previsto;
II - nos casos previstos no artigo 181 desta Lei Complementar;
III - na hipótese de atividade sujeitas a taxação fixa.

Art. 197 - O sujeito passivo deverá recolher, por guia própria ou carnê de I.S.S.Q.N., o imposto
correspondente aos serviços prestados, na seguinte forma:
I - Bailes, shows, concertos, recitais, e espetáculos similares, promovidos por empresas não
cadastradas no município, diariamente em cada evento.
II – Demais atividades, mensalmente, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente.
III - Para as atividades sujeitas a taxação fixa, o lançamento será arrecadado nas datas
mencionadas no aviso-recibo de lançamento ou carnê de pagamento, estabelecido em
regulamento;
IV– Nos casos previstos no § 3º do artigo 189 desta Lei Complementar, mensalmente, até o dia
20 (vinte) do mês subsequente.
§ 1º - Quando o início das atividades sujeitas a taxação fixa se der a partir do segundo mês do
exercício, inclusive, o valor estipulado na Tabela I desta Lei Complementar, será proporcional ao
número de meses e frações decorridos do fato gerador até o fim do exercício.
§ 2º - Nos casos em que o contribuinte sujeito à incidência de alíquota variável, for credor da
municipalidade, o órgão fazendário competente poderá efetuar a retenção de valor compensável
do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, referente ao valor bruto dos serviços realizados
e constantes na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, por ocasião do efetivo pagamento
do empenho junto ao Setor de Tesouraria, em conformidade com a legislação tributária vigente.

Art. 198 - Os recolhimentos serão escriturados pelo sujeito passivo, nos livros fiscais, conservando
as guias para exibição ao fisco.

Art. 199 - As guias de recolhimento, declarações e quaisquer outros documentos necessários ao


cumprimento do disposto neste capítulo, obedecerão aos modelos aprovados pela Prefeitura
Municipal.

CAPÍTULO VII
DA ESCRITURAÇÃO FISCAL

Art. 200 - O contribuinte fica obrigado a manter, em cada um dos estabelecimentos sujeitos à
inscrição, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributados,
imune ou isento.

Parágrafo único - O regulamento estabelecerá os modelos de escritas fiscais, a forma e os prazos


para sua escrituração, podendo ainda, dispor sobre a dispensa ou obrigatoriedade de manutenção
de determinados livros, tendo em vista a natureza dos serviços ou ramo de atividade dos
contribuintes.

Art. 201 – Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento, a não ser nos casos
excepcionais, presumindo-se retirado o livro que não for exibido ao fisco, quando solicitado.
Parágrafo único - Os agentes fiscais arrecadarão, mediante termo, todos os livros fiscais
encontrados fora do estabelecimento e os devolverão ao sujeito passivo, após lavratura do atuo de
infração cabível.

Art. 202 - Os livros fiscais, que serão impressos e com folhas numeradas tipograficamente,
somente serão usados depois de visados pela repartição fiscal competente mediante termo de
abertura, exceto quando escriturado por processamento eletrônico de dados.
§ 1º - Os livros novos, numerados tipograficamente, somente serão visados mediante a
apresentação dos livros correspondentes a serem encerrados.
§ 2º - A escrituração efetuada por processamento eletrônico de dados será visada pela repartição
fiscal, após o encerramento do ano civil, devidamente encadernado conforme previsto em
regulamento.

Art. 203 - Os livros fiscais e comerciais são de exibição obrigatória ao fisco, devendo ser
conservados, por quem dele tiver feito uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, a contar do
encerramento.
Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de o fisco examinar livros, arquivos, documentos, papéis e
efeitos comerciais ou fiscais dos prestadores de serviço.

Art. 204- Em nenhuma hipótese poderá o contribuinte atrasar a escrituração dos livros fiscais por
mais de 15 (quinze) dias.

Art. 205 - A Nota Fiscal de Prestação de Serviços Eletrônica, cabendo ao Poder Executivo, mediante
Regulamento, estabelecer as normas relativas a:
I - obrigatoriedade ou dispensa de emissão;
II - conteúdo e indicações;
III - forma de utilização;
IV - autenticação;
V - impressão;
VI - quaisquer outras condições.
§ 1º - A Nota Fiscal de Prestação de Serviços Eletrônica é documento de emissão obrigatório na
prestação de serviços com incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza em
conformidade com a lista de serviços relacionado no artigo 174 e Tabela I anexa a esta Lei
Complementar.
§ 2º - A Nota Fiscal de Prestação de Serviços Eletrônica, também poderá ser emitida pelos
prestadores com taxação de ISSQN FIXO.

Art. 206 – Para o Cancelamento, bem como Carta de Correção os contribuintes ficam sujeitos a
regulamentação conforme Decreto.

Art. 207 - A autorização para emissão de notas fiscais, só poderá ser efetuada mediante prévia
autorização da repartição Municipal competente, atendidas as exigências legais.
Parágrafo único - Para autorização de utilização da Nota Fiscal de Prestação de Serviços
Eletrônica, deverá o contribuinte estar devidamente cadastrado junto a repartição fiscal.

Art. 208 - O exercício de qualquer das atividades previstas nesta Lei Complementar está sujeito
ao pagamento da Taxa de Licença para Localização e ou Funcionamento devida anualmente, exceto
os Microempreendedores Individuais, Produtores Rurais, e os previstos no artigo 195.

CAPÍTULO VIII
DAS DECLARAÇÕES

Art. 209 - A DME - Declaração do Movimento Econômico, relativo ao Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza, deverá ser entregue por formulário próprio instituído pelo Fisco Municipal ou
meio eletrônico, independentemente de notificação, conforme estabelecido em Regulamento do
Executivo.
§ 1º - O Contribuinte deverá apresentar anualmente, até o último dia útil do mês de fevereiro do
exercício seguinte, a DME - Declaração do Movimento Econômico, contendo os valores relativos à
receita bruta mensal, do ano anterior, que se destinarão ao controle estatístico da arrecadação e
para fornecer elementos à Fiscalização de Rendas, como base de tributação.
§ 2º - Tanto na declaração apresentada em formulário próprio ou por meio eletrônico deverá ser
consignado o Contador responsável, devidamente registrado no Conselho Regional da
Contabilidade, o qual será responsável solidário pela veracidade e acerto das informações e dados
constantes da declaração.
§ 3º - As declarações ficam sujeitas à comprovação, a juízo das autoridades fiscais.
§ 4º - Se o Contribuinte não fizer a comprovação no prazo fixado, ou a fizer de modo incorreto, as
importâncias relativas às declarações, para efeito de levantamento, serão arbitradas pelas
autoridades fiscais, com base nos elementos que possuírem.
§ 5º - A não apresentação da DME - Declaração do Movimento Econômico, dentro do prazo
estabelecido neste artigo, implicará na aplicação da penalidade prevista.
§ 6º - Ficam dispensados da apresentação da DME - Declaração do Movimento Econômico, àqueles
Contribuintes que estiverem submetidos a taxação fixa anual.

Art. 210 – Fica obrigatória a apresentação, a critério do fisco municipal, declaração ou qualquer
outro documento que comprove o serviço prestado, bem como a identificação do tomador,
conforme disposto em regulamento.

TÍTULO VI
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS
CAPÍTULO I
DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 211 – O imposto sobre transmissão de bens imóveis, mediante ato oneroso inter vivos, tem
como fato gerador:
I – a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bem imóvel por natureza
ou por acessão física, conforme definido no Código Civil;
II – a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de
garantia;
III – a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores

Art. 212 – A incidência do imposto alcança as seguintes mutações patrimoniais:


I – compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes;
II – dação de pagamento;
III – permuta;
IV - arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça;
V – incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, ressalvados os casos previstos nos incisos III e
IV do artigo 214;
VI – transferência do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de seus sócios,
acionistas ou respectivos sucessores;
VII– tornas ou reposições que ocorram:
a) Nas partilhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal ou morte – quando
o cônjuge ou herdeiros receber, dos imóveis situados no Município, quota-parte cujo valor seja
maior do que o da parcela que lhe caberia na totalidade desses imóveis;
b) Nas divisões para extinção de condomínio do imóvel, quando for recebida por qualquer
condômino quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal.
VIII – mandato em causa própria e substabelecimentos, quando o instrumento contiver os
requisitos essenciais à compra e venda;
IX – instituição de fideicomisso;
X – enfiteuse e subenfiteuse;
XI – rendas expressamente constituídas sobre imóveis;
XII – concessão real de uso;
XIII – cessão de direitos de usufruto;
XIV – cessão de usucapião;
XV – cessão de direitos do arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto de arrematação
ou adjudicação;
XVI – cessão de promessa de venda ou cessão de promessa de cessão;
XVII - acessão física quando houver pagamento de indenização;
XVIII - cessão de direitos sobre permuta de bens imóveis,
XIX – qualquer ato judicial ou extrajudicial inter vivos não especificado neste artigo que importe
ou se resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis, exceto os de garantia;
XX – cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior.
§ 1º - Será devido novo imposto:
I – quando o vendedor exercer o direito de prelação;
II – no pacto de melhor comprador;
III – na retrocessão;
IV – na retrovenda.
§ 2º - Equipara-se ao contrato de compra e venda, para efeitos fiscais:
I – a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;
II – a permuta de bens imóveis por outros quaisquer bens situados fora do território do
Município;
III – a transação em que seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel ou de direito
a ele relativa.

CAPÍTULO II
DAS IMUNIDADES E DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 213 – O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos a eles relativos
quando:
I – o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias
e fundações;
II – o adquirente for partido político, templo de qualquer culto, instituição de educação e
assistência social, para atendimento de suas finalidades essenciais ou delas decorrentes;
III – efetuada para a sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;
IV – decorrentes de fusão, incorporação ou extinção de pessoa jurídica.
§ 1º - O disposto nos incisos III e IV deste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente
tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens
imóveis ou arrendamento mercantil.
§ 2º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior, quando
mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional de pessoa jurídica adquirente nos 02
(dois) anos seguintes à aquisição, decorrer de vendas, administração ou cessão de direitos à
aquisição de imóveis.
§ 3º - Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores tornar-se-á devido o
imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos
direitos sobre eles.
§ 4º - As instituições de educação e assistência social deverão observar ainda os seguintes
requisitos:
a) – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou
participação no resultado;
b) – aplicarem integralmente no país os seus recursos na manutenção e no desenvolvimento de
seus objetivos sociais;
c) – manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar perfeita exatidão.

CAPÍTULO III
DAS ISENÇÕES
Art. 215 – São isentas do imposto:
I – a extensão do usufruto, quando o seu instituidor tenha continuado dono da nua-propriedade;
II – a transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude da comunicação decorrente do regime de bens
do casamento;
III – a transmissão com a lei civil;
IV– a transmissão de gleba rural de área não excedente a vinte e cinco hectares, que se destine
ao cultivo pelo proprietário e sua família, não possuindo este outro imóvel no Município;
V– a transmissão decorrente de investidura;
VI – a transmissão decorrente da execução de planos de habitação para população de baixa renda,
patrocinado ou executado por órgãos públicos ou seus agentes, desde que o compromisso de
venda e compra tenha sido celebrada com o mutuário requerente, os herdeiros desses ou por
procuradores habilitados.
VII – a transmissão cujo valor seja inferior a 250 (duzentos e cinquenta) UFESP, de acordo com a
Tabela nº VI, anexa a esta Lei Complementar.
VIII – as transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, ou adquiridos
através de programas de créditos fundiários oficiais de assentamentos rurais para atendimento de
famílias de baixa renda.
IX– as áreas tituladas regularizadas por meio de usucapião, desde que não haja alteração de
titularidade.

CAPÍTULO IV
DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSÁVEL

Art. 216 – O imposto é devido pelo adquirente ou cessionário do bem imóvel ou do direito a ele
relativo.

Art. 217 – Nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do imposto devido, ficam
solidariamente responsáveis, por esse pagamento, o transmitente e o cedente conforme o caso.

CAPÍTULO V
DA BASE DE CÁLCULO

Art. 218 – A base de cálculo do imposto é o valor pactuado no negócio ou o valor venal atribuído
ao imóvel ou ao direito transmitido, periodicamente atualizado pelo Município, se este for maior.
§ 1º - Na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens imóveis, a base de cálculo será o valor
estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa, ou o preço pago, se este for maior.
§ 2º - Nas tornas ou reposições a base de cálculo será o valor da fração ideal
§ 3º - Na instituição de fideicomisso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 79%
(setenta por cento) do valor venal do bem imóvel ou do direito transmitido, se maior.
§ 4º - Nas rendas expressamente constituídas sobre imóveis, a base de cálculo será o valor do
negócio ou 30% (trinta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.
§ 5º - Na concessão real do uso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 40%
(quarenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.
§ 6º - No caso de cessão de direitos de usufruto, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico
ou 70% (setenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.
§ 7º - No caso de acessão física, a base de cálculo será o valor venal da fração ou acréscimo
transmitido, se maior.
§ 8º - Quando a fixação do valor venal do bem imóvel ou direito transmitido tiver por base o valor
da terra-nua estabelecido pelo órgão federal competente, poderá o Município atualizá-lo
monetariamente.
§ 9º - A impugnação do valor fixado como base de cálculo do imposto será endereçada à repartição
municipal que efetuar o cálculo, acompanhada de laudo técnico de avaliação do imóvel ou direito
transmitido.
CAPÍTULO VI
DAS ALÍQUOTAS

Art. 219 – O imposto será calculado aplicando-se sobre o valor estabelecido como base de cálculo
as seguintes alíquotas:
I – transmissões compreendidas no sistema financeiro da habitação, em relação à parcela
financiada – 1,5% (um e meio por cento);
II – demais transmissões – 3,0% (três por cento).

CAPÍTULO VII
DO PAGAMENTO

Art. 220 – O imposto será pago dentro de 5 (cinco) dias úteis contados da data do fato translativo,
exceto nos seguintes casos:
I – na transferência de imóvel à pessoa jurídica ou desta para seus sócios ou acionistas ou
respectivos sucessores, dentro de 30 (trinta) dias contados da data da assembleia ou da escritura
em que tiverem lugar aqueles atos;
II – na arrematação ou na adjudicação em praça ou leilão, dentro de 60 (sessenta) dias contados
da data da emissão da carta de arrematação ou adjudicação;
III – na acessão física, até a data do pagamento da indenização;
IV– nas tornas ou reposições e nos demais atos jurídicos, dentro de 30 (trinta) dias contados da
data da sentença que reconhecer o direito, ainda que exista recurso pendente.
V– na aquisição de bens ou direitos sobre imóveis através de financiamentos bancários, quando o
interessado terá prazo de 30 (trinta) dias para pagamento do imposto, contado da data de
assinatura do contrato.

Art. 221 – Nas promessas ou compromissos de compra e venda é facultado efetuar-se o


pagamento do imposto a qualquer tempo desde que dentro do prazo fixado para o pagamento do
preço do imóvel.
§ 1º - Optando-se pela participação a que se refere este artigo, tomar-se-á por base o valor do
imóvel na data em que for efetuada a antecipação, ficando o contribuinte exonerado do pagamento
do imposto sobre o acréscimo do valor, verificado no momento da escritura definitiva.
§ 2º - Verificada a redução do valor, não se restituirá a diferença do imposto correspondente.
§ 3º - Não se restituirá o imposto pago:
I – quando houver subsequente cessão da promessa ou compromisso, ou quando qualquer das
partes exercerem o direito de arrependimento, não sendo, em consequência, lavrada a escritura;
II – àquele que venha a perder o imóvel em virtude de pacto de retrovenda.

Art. 222 – O imposto, uma vez pago, só será restituído nos casos de:
I – anulação de transmissão decretada pela autoridade judicial, em decisão definitiva;
II – nulidade do ato jurídico;
III – rescisão de contrato e desfazimento da arrematação com fundamento no artigo
1136, do Código Civil.

Art. 223 – A guia para pagamento do imposto será emitida pelo órgão municipal competente,
conforme dispuser regulamentação.

CAPÍTULO VIII
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 224 – O sujeito passivo é obrigado a apresentar na repartição competente da Prefeitura os


documentos e informações necessárias ao lançamento do imposto, conforme estabelecido em
regulamento.

Art. 225 – Os tabeliães e escrivães não poderão lavrar instrumentos, escrituras ou termos judiciais
sem que o imposto devido tenha sido pago.

Art. 226 – Os tabeliães e escrivães transcreverão a guia de recolhimento do imposto nos


instrumentos, escrituras ou termos judiciais que lavrarem.

Art. 227 – Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos cuja transmissão constitua ou possa
constituir fato gerador do imposto são obrigados a apresentar seu título à repartição fiscalizadora
do tributo dentro do prazo de 90 (noventa) dias a contar da data em que for lavrado o contrato,
carta de adjudicação ou de arrematação, ou qualquer outro título representativo da transferência
do bem ou direito.

CAPÍTULO IX
DAS PENALIDADES

Art. 228 – O adquirente do imóvel ou direito que não apresentar o seu título à repartição
fiscalizadora, no prazo legal, fica sujeito à multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do
imposto.

Art. 229 – O não pagamento do imposto nos prazos fixados nesta lei sujeita o infrator à multa
correspondente a 20% (vinte por cento) sobre o valor do imposto devido.

Parágrafo único – Igual penalidade será aplicada aos serventuários que descumprirem o previsto
no artigo 217.

Art. 230 – A omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam
influir no cálculo do imposto sujeitará o contribuinte à multa correspondente a 20% (vinte por
cento) sobre o valor do imposto sonegado.

Art. 231 – Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico ou
declaração e seja conivente ou auxiliar na inexatidão ou omissão praticada.

Art. 232 – O crédito tributário não liquidado na época própria, fica sujeito a atualização monetária.

TÍTULO VII
DAS TAXAS E CONTRIBUIÇÃO
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA

Art. 233 – Pelo exercício regular do poder de polícia ou em razão da utilização, efetiva ou potencial
de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição pela
Prefeitura, serão cobradas, pelo Município, as seguintes taxas e contribuição:
I – de licença;
II – de serviços de bombeiros;
III – de conservação e melhoramentos de estradas de rodagem; e,
IV - custeio de iluminação pública

CAPÍTULO II
DAS TAXAS DE LICENÇA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 234 – As taxas de licença têm como fato gerador o poder de polícia do Município na outorga
da permissão para o exercício de atividades ou para a prática de atos dependentes, por sua
natureza, de prévia autorização pelas autoridades municipais.

Art. 235 – As taxas de licença são exigidas para:


I - localização, funcionamento e instalações de estabelecimentos de comércio, indústria e
prestadores de serviços em geral;
II – exercício, na jurisdição do Município, de comércio eventual ou ambulante; terrenos
particulares;
III – execução de obras particulares;
IV – execução de arruamentos e loteamentos em terrenos particulares;
V – ocupação de áreas em logradouros públicos;
VI – estacionamento de veículos.
§ 1º - Nos casos em que houver opção “Microempreendedor Individual – MEI”, de que trata a Lei
Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, não serão cobradas taxas relativas à
inscrição do contribuinte, na forma do § 3º do art. 4º do referido diploma legal.
§ 2º - Ficam reduzidos a 0 (zero) todos os custos, inclusive prévios, relativos à abertura, à
inscrição, ao registro, ao funcionamento, ao alvará, à licença, ao cadastro, às alterações e
procedimentos de baixa e encerramento e aos demais itens relativos ao Microempreendedor
Individual, incluindo os valores referentes a taxas, a emolumentos e a demais contribuições
relativas aos órgãos de registro, de licenciamento, sindicais, de regulamentação, de anotação de
responsabilidade técnica, de vistoria e de fiscalização do exercício de profissões regulamentadas,
conforme disposto Artigo 4°, parágrafo 3°, da Lei Complementar Federal 147/2014.

Art. 236 – Para efeito de cobrança da taxa de licença são considerados estabelecimentos de
comércio, indústria e prestação de serviços, os definidos no artigo 131, incisos I, II e III desta Lei
Complementar.

Parágrafo único - O lançamento e o recolhimento da Taxa de Funcionamento e ISSQN Fixo serão


efetuados conforme especificados nesta Lei Complementar e regulamentado por Decreto.
I - O lançamento será anual.
II - O pagamento da Taxa de Funcionamento e ISSQN Fixo será feito da seguinte forma:
a) integral, até o vencimento da primeira parcela, com desconto de 10% (dez por cento).
b) desconto de 5% (cinco por cento) para cada uma das parcelas, desde que efetuadas até a data
do respectivo vencimento.

SEÇÃO II
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE
INDÚSTRIAS, COMÉRCIOS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM GERAL

Art. 237 – A taxa de licença para localização e instalação de estabelecimentos de indústria,


comércio e prestação de serviços, tem como fato gerador o licenciamento obrigatório daqueles,
bem como a sua fiscalização quanto às posturas sobre construções e edificações e as
administrativas constantes de legislação municipal, relativo à higiene, saúde, segurança,
moralidade e sossego público.

Art. 238 – Nenhum estabelecimento de indústria, comércio e prestação de serviços de qualquer


natureza, poderá instalar ou iniciar suas atividades no Município, sem prévia licença de localização
outorgada pela Prefeitura.

Art. 239 – As atividades cujo exercício dependa da autorização de competência exclusiva da União,
do Estado ou de órgão de classe, não estão isentas da Taxa de Licença para Localização e
Funcionamento, exceto os Microempreendedores Individuais e Produtores Rurais.
Art. 240 – O pagamento da taxa de licença para localização será exigido por ocasião da abertura
ou instalação do estabelecimento e início de atividade, sendo devido anualmente.
§ 1º - A taxa de licença para localização de estabelecimento de indústria, comércio e prestação de
serviços de qualquer natureza, será cobrada de acordo com a Tabela nº II, anexa a esta Lei
Complementar.
§ 2º - O Executivo é autorizado a isentar as APMs – Associações de Pais e Mestres e Caixas de
Custeio dos Estabelecimentos de Ensino Oficiais sediados no Município de Piraju, do pagamento
das Taxas de Licença e Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Art. 241 – Os pedidos de licença para abertura ou instalação e início de atividade de


estabelecimentos de indústria, comércio e prestação de serviços de qualquer natureza, serão
acompanhadas da competente ficha de inscrição no Cadastro Fiscal da Prefeitura, pela forma e
dentro dos prazos estabelecidos para esse fim, no Título III Capitulo IV deste desta Lei
Complementar.

Art. 242 – A licença inicial é concedida mediante despacho, expedindo-se o Alvará respectivo, que
será conservado permanentemente em lugar visível.

Art. 243 – A taxa de licença de que trata esta Seção, independe de lançamento, será arrecadada
quando da concessão da licença, observando o disposto nos Artigos 135 e 136 desta Lei
Complementar, inclusive na hipótese de encerramento das atividades da empresa, seja ela por
Bloqueio ou por Baixa.

SEÇÃO III
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO DE INDÚSTRIAS,
COMÉRCIOS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM GERAL.

Art. 244 – Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à indústria, ao comércio, a prestação
de serviço, ou qualquer outra atividade, só poderá exercer suas atividades em caráter permanente
ou temporário, mediante pagamento anual da Taxa de Licença para Funcionamento.

Art. 245 – A taxa de licença para funcionamento será cobrada com base na Tabela nº II, anexa a
esta Lei Complementar.

Parágrafo único – A licença para funcionamento anual independe de requerimento.

Art. 246 – A licença para funcionamento será considerada renovada, após vistoria feita
anualmente pelo fisco municipal, e sendo constatada sua regularidade deverá o contribuinte retirar
o Alvará de Funcionamento junto à repartição fiscal.

Art. 247 – O estabelecimento que prosseguir nas suas atividades, sem estar de posse do Alvará
nos moldes do artigo anterior, além da cobrança da taxa com os acréscimos legais, sofrerá outras
penalidades previstas em lei.

Parágrafo único – O estabelecimento que deixar de funcionar, sem que seja efetuada a baixa
respectiva ou comunicar ao Setor competente, terá a inscrição municipal bloqueada de ofício e o
lançamento da guia proporcional ao período.

SEÇÃO IV
TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DE COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE

Art. 248 – A licença para o comércio eventual e ambulante, somente será fornecida desde que o
interessado satisfaça as exigências previstas nas posturas municipais e normas aplicáveis de saúde
pública e será exigível por ano, mês e dia.
§ 1º - Considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadas épocas do ano,
especialmente por ocasião de festejos ou comemorações, em locais autorizados pela Prefeitura.
§ 2º - É considerado também como comércio eventual, o que no exercido em instalações
removíveis, colocados nas vias ou logradouros públicos, como balcões, barracas, mesas e
semelhantes.
§ 3º - O comércio ambulante é o exercido individualmente, sem estabelecimento, instalações ou
localização fixa.

Art. 249 – A taxa de que trata esta seção será cobrada de acordo com a Tabela nº III, anexa a
esta Lei Complementar, observados os seguintes prazos:
I – antecipadamente, quando por dia ou por mês;
II – quando anual no ato da concessão da licença, obedecendo ao mesmo critério para a cobrança
da taxa de licença para localização e funcionamento de estabelecimentos de produção, comércio,
indústria e prestação de serviços.
Parágrafo único – O contribuinte da taxa de licença para comércio eventual ou ambulante anual,
que desejar continuar com sua atividade no exercício seguinte, deverá requerer à Prefeitura, até o
dia 10 (dez) de dezembro do exercício corrente, sendo que a taxa será cobrada nos moldes da
Taxa de Licença para Localização e Funcionamento de estabelecimentos de produção, comércio,
indústria e prestação de serviços.

Art. 250 – O pagamento da taxa de licença para o exercício de comércio eventual, nas vias e
logradouros públicos, não dispensa a cobrança da taxa de ocupação de solo.

Art. 251 – São isentos da taxa de licença para o exercício de comércio eventual ambulante:
I – os residentes no Município, que vendem produtos de sua própria produção agrícola devidamente
comprovada;
II – os vendedores ambulantes de livros, jornais e revistas;
III – os impossibilitados de exercer profissão por incapacidade física, e reconhecidamente
pobres, na forma estabelecida em regulamento;
IV – os engraxates ambulantes;
V – os vendedores ambulantes de bilhetes de loteria, credenciados pelas instituições financeiras
oficiais; e,
VI – os maiores de 60 (sessenta) anos.

SEÇÃO V
TAXA DE LICENÇA PARA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBRAS E INSTALAÇÕES E
EXECUÇÃO DE DIVISÃO E UNIFICAÇÃO DE ÁREAS

Art. 252 – A taxa de licença para aprovação e execução de obras e instalações particulares é
devida em todos os casos de construção, reconstrução, reforma ou demolições de prédios ou
qualquer outra obra, assim como nas instalações elétricas e mecânicas, dentro da zona urbana do
Município.

Art. 253 – Nenhuma construção, reconstrução, reforma, demolição ou obras de qualquer natureza,
poderá ser iniciada sem prévio pedido de licença a Prefeitura e pagamento da taxa devida.

Art. 254 – A taxa de licença para aprovação e execução de obras e instalações particulares, será
cobrada de acordo com a Tabela nº IV, anexa a esta Lei Complementar.

Art. 255 – São isentos da taxa de licença para aprovação e execução de obras e instalações
particulares:
I – as obras e instalações que forem dispensadas desta exigência pelo Código de Edificações;
II – as obras para moradia popular, desde que o projeto seja fornecido pela própria Prefeitura;
III – as construções destinadas a obras de assistência social, culto religioso e de amparo aos
necessitados, sem fins lucrativos.

Art. 256 – A Taxa de Licença para Aprovação e Execução de Divisão e Unificação de Áreas será
cobrada de acordo com a Tabela XIV desta Lei Complementar.

SEÇÃO VI
DA TAXA DE LICENÇA PARA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DE URBANIZAÇÃO DE
TERRENOS PARTICULARES

Art. 257 – A taxa de licença para aprovação e execução de urbanização de terrenos particulares
é exigida pela permissão outorgada pela Prefeitura, para urbanização de terrenos particulares na
forma do Plano Diretor.

Art. 258 – A taxa de licença para aprovação e execução de urbanização de terrenos particulares
poderá ser paga em até 03 (três) parcelas, sem acréscimo.

Art. 259– A licença concedida constará de Alvará, a ser expedido pelo órgão competente para
aprovação de urbanização de terrenos particulares, no qual se mencionarão as obrigações do
proprietário de imóvel, com referência a serviços e obras de urbanização.

Art. 260 – A taxa de que trata essa seção, será cobrada de acordo com a Tabela nº V, anexa a
esta Lei Complementar.

SEÇÃO VII
DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS
PÚBLICOS

Art. 261 – Entende-se por ocupação do solo nas vias e logradouros públicos:
I – a instalação provisória de mercadorias em geral;
II – o estacionamento de veículos destinados a prática de comércio eventual ambulante, em locais
permitidos e designados pela autoridade competente.

Art. 262 – A taxa de licença para ocupação do solo nas vias e logradouros públicos será devida
na forma determinada na Tabela nº VII, anexa a esta Lei Complementar.

Art. 263 – Contribuinte desta taxa é o proprietário das instalações, dos depósitos ou do veículo,
ocupante do solo.

Art. 264 – A ocupação do solo em vias e logradouros públicos efetuada sem licença, acarretará
ao infrator multa equivalente ao valor da taxa devida, sem prejuízo do tributo e da apreensão do
objeto ou da mercadoria.

SEÇÃO VIII
DA TAXA PARA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

Art. 265 – A taxa de licença para estacionamento de veículos é cobrada dos proprietários ou
responsáveis dos veículos terrestres de aluguel ou frete, destinados ao transporte de passageiros
ou carga, e que aguardam serviços estacionados em vias públicas, nos pontos determinados pela
Prefeitura.

Art. 266 – A permissão para estacionamento é regulada por Lei Municipal, que versa sobre o
serviço de táxis no Município e da outras providências.
Art. 267 – A taxa se calcula de acordo com as Tabelas nº I, II, e VIII anexas a esta Lei
Complementar.

Parágrafo único – A taxa cobrada para o estacionamento de veículos em vias públicas


determinadas pela prefeitura será proporcional ao período.

CAPÍTULO III
DA TAXA DE SERVIÇOS DE BOMBEIROS

Art. 268 – A taxa de serviço de bombeiros é devida pela utilização, efetiva ou potencial, dos
serviços de busca e salvamento aquáticos ou terrestres e Serviço de proteção, resgate e de combate
a incêndios, prestados pelo Corpo de Bombeiros ao Município, através de convênio, e cobrada
proporcionalmente ao potencial calorífico das ocupações de imóveis.

Art. 269 - As formas de cobrança e pagamento serão regidas por legislação específica.

CAPÍTULO IV
DO CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Art. 270 - A contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública tem sua previsão em
legislação específica.

CAPÍTULO V
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO E MELHORAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

Art. 271 – A taxa de conservação e melhoramento de estradas de rodagem tem como fato gerador
a utilização efetiva ou potencial dos serviços de manutenção de estradas ou caminhos municipais.

Art. 272 – O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer
título, de imóveis situados na área servida, direta ou indiretamente, pelas estradas ou caminhos
municipais.

Art. 273 – A base de cálculo da taxa é o custo do serviço de conservação e melhoramento das
estradas e caminhos municipais.

Art. 274 – Calcular-se-á o custo dos serviços, considerando-se o total anual dos dispêndios,
contabilizados e apurados em balanços das despesas, relativa a prestação dos servidos
devidamente corrigidos, nos termos da legislação federal.

Art. 275 – Como critério de rateio o custo dos serviços assim obtido será dividido pela área dos
imóveis beneficiados, e desse procedimento, obter-se-á um coeficiente que multiplicado pela área
de cada propriedade, propiciará a fixação da importância a ser lançada a cada contribuinte.

Art. 276 – O lançamento da taxa será feito anualmente e arrecadada na forma e nos prazos
dispostos em regulamento.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE AS OBRAS DE CONSTRUÇÕES DE ESTRADAS

Art. 277 – Entendem-se por obras de construção de estradas os trabalhos de levantamento,


locação, cortes, aterros, desterros, terraplenagem, pavimentação, escoamento e suas respectivas
obras de arte, como pontes, viadutos, bueiros, mata-burros e outras e, quando contratada, os
serviços de administração.
§ 1º - São ainda consideradas como obras de construção a pavimentação asfáltica, poliédrica ou
a de paralelepípedos, quando executadas em toda a extensão da estrada, ligando uma aglomeração
a outra.
§ 2º - São consideradas apenas de conservação as obras de construção de desvios, retificação
parcial, construção de pontes, mata-burros, pontilhões e encaibramento em estradas existentes.

Art. 278 – A contribuição de melhoria exigida na forma deste Capítulo destina-se, exclusivamente,
à identificação parcial de despesas feitas com a construção de estradas municipais e será exigível
dos proprietários de terrenos marginais, lindeiros ou adjacentes às obras realizadas na área rural
do Município, quando da obra resultar benefício para os mesmos.

Art. 279 – O custo das obras de construção de cada estrada observadas as disposições constantes
do Capítulo I deste Título, será dividido entre a Prefeitura e os proprietários dos terrenos nas
seguintes formas:
I – 1/6 (um sexto) caberá aos proprietários dos terrenos marginais;
II – 1 1/12 (um, um doze avos) caberá aos proprietários dos terrenos adjacentes ou não a estrada
construída, mas cujas propriedades passarem mediata ou imediata, a ser servidas pela estrada e
por ela beneficiadas.
III – O restante caberá a Prefeitura, à conta das quotas do Fundo Rodoviário, ou de outras verbas
destinadas à construção de estradas.

Art. 280 – Quando a construção for solicitada por interessados e a estrada se destinar ao uso
privativo dos mesmos cobrar-se-á o custo total das obras mediante depósito prévio e integral do
valor orçado.

Art. 281 – O cálculo da contribuição exigível de cada proprietário será feito nas seguintes bases:
I – levantar-se-á um rol dos imóveis beneficiados diretamente e outro dos beneficiados
indiretamente pela obra executada, contendo os nomes dos proprietários e os valores venais de
cada imóvel, excluídos os valores das benfeitorias, devendo cada rol ser somado separadamente;
II – achar-se-ão, a seguir, separadamente, 1/6 (um sexto) e 1 1/12 (um, um doze avos) do custo
total das obras executadas;
III – dividindo-se o total de cada rol pela quantia correspondente a 1/6 (um sexto) ou 1/12 (um
doze avos) do custo da obra, conforme for o caso, obter-se-á um quociente que, dividido pelo valor
venal de cada terreno, dará a contribuição relativa a esse terreno.

Art. 282 – Aplicam-se, quanto aos condôminos, ao lançamento e a arrecadação desta taxa, as
disposições constantes do Capítulo I deste Título.

CAPÍTULO VII
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E SERVIÇOS DIVERSOS DO PODER DE POLÍCIA DA
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL

Art. 283 - Para expedição do Alvará de Funcionamento e Cadastramento Definitivo do início de


atividades, alteração de local, inclusão e renovação de atividade de estabelecimentos ou serviços
de saúde, ficam instituídas as taxas de fiscalização e serviços diversos decorrentes do poder de
polícia da Vigilância Sanitária Municipal, constantes da Tabela XV desta Lei Complementar.

Art. 284 - A renovação da licença anual deverá ser requerida com antecedência de até 60
(sessenta) dias.

Art. 285 - O não pagamento da taxa na data de seu vencimento implicará na incidência de correção
monetária, juros e multa, que será atualizado pela seguinte forma de cálculo:
I – o valor do lançamento será atualizado pela UFESP, sempre no primeiro dia útil do ano.
II – sobre o valor corrigido será aplicada multa de 2% (dois por cento).
III – sobre o valor do lançamento, será aplicado 1% (um por cento) de juros ao mês, não
cumulativo.

Art. 286 - Ficam isentas da taxa de que trata esta Lei Complementar, as entidades de cunho social,
sem fins lucrativos, beneficiadas com recursos públicos do Município.

Art. 287 - Aqueles que se enquadrarem como ME – Micro Empreendedor, terão desconto de 50%
(cinquenta por cento) sobre o valor a ser pago a título de taxa de fiscalização e serviços decorrentes
desta Lei.

Art. 288 – O disposto neste Capítulo será regulamentado, no que couber, por ato do Poder
Executivo.

TÍTULO VIII
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 289 – A contribuição de melhoria tem como fato gerador o benefício à propriedade imobiliária
decorrente de obra pública.

Art. 290 - O contribuinte da contribuição de melhoria é o proprietário, o titular do domínio útil ou


o possuidor a qualquer título de bem imóvel beneficiado por obra pública.

Art. 291 – O limite total da contribuição de melhoria é o custo da obra.


§ 1º - O custo da obra será composto pelo valor de sua execução, acrescido das despesas
de estudos, projetos, fiscalização, desapropriações, administração, financiamento ou empréstimo.
§ 2º - O custo da obra será apurado em UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo à época
da publicação do Edital, de acordo com a Tabela nº VI, anexa a esta Lei Complementar.

Art. 292 – Considera-se como valor mínimo do benefício, a importância, por metro linear, obtida
pela divisão do custo da obra pela soma das testadas dos imóveis beneficiados.

Art. 293 – Antes do início da execução da obra, os contribuintes serão convocados por Edital, para
examinarem o memorial descritivo do projeto, o orçamento do custo da obra, o plano de rateio e
os valores correspondentes.
§ 1º - Fica facultado, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, ao contribuinte à impugnação de qualquer
dos elementos do Edital, cabendo-lhe o ônus da prova.
§ 2º - A impugnação não suspenderá o início ou prosseguimento da execução da obra, nem obstará
o lançamento e a cobrança da contribuição de melhoria.

Art. 294 – O pagamento da contribuição de melhoria, a critério da Administração, será:


I – em uma única parcela, no vencimento e local indicado no aviso de lançamento; ou,
II – em até 12 (doze) prestações mensais devidamente corrigidas monetariamente nos
vencimentos e local indicados no aviso de lançamento.
III – em casos excepcionais, após verificação feita pelo Setor de Assistência Social do Município,
o Prefeito poderá autorizar o pagamento em prestações mensais iguais, devidamente corrigidas
monetariamente, em número superior ao previsto, observado o disposto no § 2º deste artigo,
desde que comprovada a incapacidade financeira do contribuinte do local beneficiado.
§ 1º - Na contribuição de melhoria que incidir em pavimentação de vias com dupla pista de
rolamento, os proprietários arcarão com o custo da pavimentação de até 06,00 (seis) metros da
pista para a qual o imóvel beneficiado fizer frente.
§ 2º - O valor do lançamento inicial da contribuição de melhoria, para pagamento parcelado, não
poderá ser inferior ao correspondente a 10 UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, de
acordo com a Tabela nº VI, anexa a esta Lei Complementar.
§ 3º - Fica facultado ao contribuinte a qualquer tempo, liquidar o saldo do débito com base nos
coeficientes fixados pelo Governo Federal, vigentes à época do pagamento.

Art. 295 – O contribuinte que deixar de pagar a contribuição de melhoria no prazo fixado, ficará
sujeito às normas estabelecidas nesta Lei Complementar.

Art. 296 – Ficam isentas da contribuição de melhoria ou tributo equivalente, as obras de


pavimentação urbana no Município de Piraju, para execução dentro das possibilidades financeiras
e constantes de uma Programação de Obras do Executivo.
§ 1º - A programação de obras deverá observar, tanto quanto possível, o nível sócio econômico
dos moradores dos locais a serem beneficiados.
§ 2º - A programação referida no caput deverá constar da mensagem anual que o Poder Executivo
é obrigado as remeter à Câmara Municipal, nos termos da Lei Orgânica do Município.

Art. 297 – Fora da programação, a contribuição de melhoria (obra de pavimentação) será


executada com observância dos dispositivos da Lei nº 1.323, de 17 de Dezembro de 1985.

Art. 298 – Poderá o Executivo, mediante autorização legislativa, realizar obras de pavimentação,
guias e galerias para águas pluviais, através de parceria com os proprietários, atribuindo-lhes as
seguintes responsabilidades:
I – Proprietários: fornecimento dos materiais necessários, cujo valor, orçado pela Prefeitura, será
recolhido antecipadamente junto aos cofres municipais;
II – Prefeitura: adquirir os materiais orçados, e executar os serviços propostos com cessão gratuita
de mão de obra e dos maquinários necessários.
§ 1º - As propostas de execução de obras, na forma prevista neste artigo, somente serão realizadas
após manifestação favorável do Departamento de Engenharia da Prefeitura quanto ao aspecto
urbanístico e viabilidade técnica.
§ 2º - A adesão à parceria deverá contar com, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) mais 01
(um) dos proprietários de imóveis a serem beneficiados.
§ 3º - O lançamento da contribuição de melhoria dos imóveis cujos proprietários não aderirem à
parceria será efetuado de ofício, com base no custo apurado, na forma prevista pelo artigo 290
desta Lei Complementar.

TÍTULO IX
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 299 – O Executivo atualizará, anualmente, as “Plantas de Valores”, para efeito do lançamento
do Imposto Predial e Territorial Urbano, com base no índice inflacionário, divulgado pelo Governo
Federal, ocorrido no exercício anterior ao lançamento.
Parágrafo único – O disposto neste artigo, somente será publicado na hipótese de não serem
executadas outras plantas de valores.

Art. 300 – O Executivo, sempre que necessário, baixará normas para o fiel cumprimento desta Lei
Complementar.

Art. 301 – Os casos omissos nesta Lei Complementar serão resolvidos de acordo com a Lei Federal
nº 5.172, de 1966 (Código Tributário Nacional) e outras determinações federais, sobre o Sistema
Tributário.

Art. 302 - O pagamento do IPTU-TSU, será efetuado em até 10 (dez) parcelas mensais, com
vencimentos fixados através de Ato do Executivo.

Art. 303 – Esta Lei Complementar entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2020, revogadas as
disposições em contrário, expressamente a Lei Complementar nº 168/2017, Lei Complementar nº
177/2019 e Lei nº 4.138/2019.

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA


DE PIRAJU, EM 16 DE DEZEMBRO DE 2019.

JOSÉ MARIA COSTA


PREFEITO MUNICIPAL

Publicada no Departamento de Administração, na data supra.

PAULO DONIZETTI SARA


DIRETOR ADMINISTRATIVO

TABELA I
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS COM ALÍQUOTAS FIXAS E PERCENTUAIS

ALÍQUOTA
VARIÁVEL (EM
ALÍQUOTA FIXA
%), DA
SERVIÇOS TRIBUTADOS – ESPECIFICAÇÃO EM REAIS, PAGO
RECEITA
POR ANO
BRUTA, POR
MÊS
1 – Serviços de informática e congêneres.
1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas. Três por cento -.-
1.02 – Programação. Três por cento -.-
1.03 – Processamento de dados e congêneres. Três por cento -.-
1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de
jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura construtiva
Três por cento -.-
da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets,
smartphones e congêneres
1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas
de computação. Três por cento -.-
1.06 – Assessoria e consultaria em informática. Três por cento -.-
1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação,
configuração e manutenção de programas de computação e Três por cento -.-
bancos de dados.
1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de
páginas eletrônicas. Três por cento -.-
1.09 – Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de
áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a
imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de Três por cento -.-
conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado,
de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita
ao ICMS).
2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer
natureza.
4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01 – Medicina e biomedicina. Três por cento R$ 1.207,30
4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica,
radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância Três por cento -.-
magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios,
Três por cento -.-
casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 – Instrumentação cirúrgica. Três por cento R$ 898,80
4.05 – Acupuntura. Três por cento R$ 898,80
4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. Três por cento R$ 517,86
4.07 – Serviços farmacêuticos. Três por cento R$ 898,80
4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. Três por cento R$ 517,86
4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento
físico, orgânico e mental. Três por cento -.-
4.10 – Nutrição. Três por cento R$ 517,86
4.11 – Obstetrícia. Três por cento R$ 1.207,30
4.12 – Odontologia. Três por cento R$ 1.026,29
4.13 – Ortóptica. Três por cento R$ 1.207,30
4.14 – Próteses sob encomenda. Três por cento R$ 517,86
4.15 – Psicanálise. Três por cento R$ 1.207,30
4.16 – Psicologia. Três por cento R$ 746,08
4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e
congêneres. Três por cento -.-
4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. Três por cento -.-
4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e
congêneres. Três por cento -.-
4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais
biológicos de qualquer espécie. Três por cento -.-
4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel
e congêneres. Três por cento -.-
4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios
para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e Cinco por cento -.-
congêneres.
4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços
de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas
Cinco por cento -.-
pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e


congêneres.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia. Três por cento R$ 713,55
5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e
Três por cento -.-
congêneres, na área veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária. Três por cento -.-
5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. Três por cento -.-
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. Três por cento -.-
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais
Três por cento -.-
biológicos de qualquer espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel
e congêneres. Três por cento -.-

5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento,


Três por cento -.-
alojamento e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. Cinco por cento -.-
6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades
físicas e congêneres.
6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e
congêneres. Três por cento R$ 346,19

6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. Três por cento R$ 346,19
6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. Três por cento -.-
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e
demais atividades físicas. Três por cento -.-
6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres. Três por cento -.-
6.06 - Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres Cinco por cento -.-
7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia,
urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio
ambiente, saneamento e congêneres.
7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura,
Três por cento R$ 1.026,27
geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica
e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de
poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem,
Cinco por Cento -.-
pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de
produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade,
estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e
Três por cento -.-
serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos
básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.
7.04 – Demolição. Cinco por Cento -.-
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas,
pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de
Cinco por Cento -.-
mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local
da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos,


cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de
Três por cento -.-
gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do
serviço.
7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e
Três por cento -.-
congêneres.
7.08 – Calafetação. Três por cento -.-
7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,
reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros Três por cento -.-
resíduos quaisquer.
7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e Três por cento -.-
congêneres.
7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de
árvores. Três por cento -.-
7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e
de agentes físicos, químicos e biológicos. Três por cento -.-

7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização,


Três por cento -.-
higienização, desratização, pulverização e congêneres.

7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação,


reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e
descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos Três por cento -.-
serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e
colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer meios.
7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços
congêneres. Três por cento -.-
7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos,
lagoas, represas, açudes e congêneres. Três por cento -.-
7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de
engenharia, arquitetura e urbanismo. Três por cento -.-
7.20 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia,
mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, Três por cento -.-
geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem,
concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros
Três por cento -.-
serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo,
gás natural e de outros recursos minerais.
7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. Três por cento -.-
8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e
educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal
de qualquer grau ou natureza.

8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. Três por cento -.-

8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e


Três por cento -.-
educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.
9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e
congêneres.
9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart
service condominiais, flat , apart-hotéis, hotéis residência,
residence -service , suite service , hotelaria marítima, motéis,
pensões e congêneres; ocupação por temporada com Três por cento -.-
fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta,
quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre
Serviços).
9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e
execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, Três por cento -.-
hospedagens e congêneres.
9.03 – Guias de turismo. Três por cento -.-
10 – Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio,
de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos Três por cento -.-
de previdência privada.
10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos
Três por cento -.-
em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.
10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos
Três por cento -.-
de propriedade industrial, artística ou literária.
10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de
contratos de arrendamento mercantil (leasing ), de franquia Cinco por cento -.-
(franchising ) e de faturização (factoring ).
10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens
móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens,
Três por cento -.-
inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e
Futuros, por quaisquer meios.
10.06 – Agenciamento marítimo. Três por cento -.-
10.07 – Agenciamento de notícias. Três por cento -.-
10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o
agenciamento de veiculação por quaisquer meios. Três por cento -.-

10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. Três por cento -.-
10.10 – Distribuição de bens de terceiros. Três por cento -.-
11 – Serviços de guarda, estacionamento,
armazenamento, vigilância e congêneres.
11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres
automotores, de aeronaves e de embarcações. Três por cento -.-
11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e
pessoas. Três por cento -.-
11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas. Três por cento -.-
11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e
guarda de bens de qualquer espécie. Três por cento -.-
12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e
congêneres.
12.01 – Espetáculos teatrais. Três por cento -.-
12.02 – Exibições cinematográficas. Três por cento -.-
12.03 – Espetáculos circenses. Três por cento -.-
12.04 – Programas de auditório. Três por cento -.-
12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. Três por cento -.-
12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres. Três por cento -.-
12.07 – Shows, ballet , danças, desfiles, bailes, óperas, concertos,
recitais, festivais e congêneres. Três por cento -.-
12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres. Três por cento -.-
12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. Três por cento R$ 374,60
12.10 – Corridas e competições de animais. Três por cento -.-
12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou
intelectual, com ou sem a participação do espectador. Três por cento -.-

12.12 – Execução de música. Três por cento -.-


12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de
eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet , danças, desfiles, Três por cento -.-
bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou
não, mediante transmissão por qualquer processo. Três por cento -.-
12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios
elétricos e congêneres. Três por cento -.-

12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos,


shows , concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de Três por cento -.-
destreza intelectual ou congêneres.
12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de
qualquer natureza. Três por cento -.-

13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia,


cinematografia e reprografia.
13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem,
dublagem, mixagem e congêneres. Três por cento -.-
13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação,
ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres. Três por cento -.-
13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização. Três por cento -.-
13.05 – Composição gráfica, inclusive confecção de impressos
gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e
fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de
comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de
Três por cento -.-
qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de
posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas,
cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução,
quando ficarão sujeitos ao ICMS.
14 – Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga,
conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de
máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, Três por cento -.-
elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes
empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 – Assistência Técnica. Três por cento -.-
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes
empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). Três por cento -.-
14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus. Três por cento -.-
14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento,
pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,
Três por cento -.-
galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,
plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.
14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e
equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao Três por cento -.-
usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.
14.07 – Colocação de molduras e congêneres. Três por cento -.-
14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e
congêneres. Três por cento -.-

14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo


Três por cento -.-
usuário final, exceto aviamento.
14.10 – Tinturaria e lavanderia. Três por cento -.-
14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. Três por cento -.-
14.12 – Funilaria e lanternagem. Três por cento -.-
14.13 – Carpintaria e serralheria. Três por cento -.-
14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e içamento Três por cento -.-
15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro,
inclusive aqueles prestados por instituições financeiras
autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de


cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, Cinco por cento -.-
de cheques pré-datados e congêneres.
15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente,
conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no
Cinco por cento -.-
País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas
ativas e inativas.
15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais
eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e Cinco por cento -.-
equipamentos em geral.
15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive
atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e Cinco por cento -.-
congêneres.
15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação
cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de
Cinco por cento -.-
Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros
bancos cadastrais.

15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos,


comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e
entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra
Cinco por cento -.-
agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico
de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou
depositário; devolução de bens em custódia.

15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas


em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone,
fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento,
inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede Cinco por cento -.-
compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais
informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou
processo.
15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição,
cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e
avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração Cinco por cento -.-
ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços
relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.
15.09 – Arrendamento mercantil (leasing ) de quaisquer bens,
inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia,
alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços Cinco por cento -.-
relacionados ao arrendamento mercantil (leasing ).

15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou


pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês,
de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os
efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de Cinco por cento -.-
atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento
ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação,
impressos e documentos em geral.
15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de
protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e Cinco por cento -.-
demais serviços a eles relacionados.
15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores
Cinco por cento -.-
mobiliários.
15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral,
edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato
de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito;
cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e
cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, Cinco por cento -.-
cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de
importação, exportação e garantias recebidas; envio e
recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de
câmbio.
15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e
manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de Cinco por cento -.-
débito, cartão salário e congêneres.

15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços


relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de
Cinco por cento -.-
contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em
terminais eletrônicos e de atendimento.

15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento


e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares,
por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à Cinco por cento -.-
transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares,
inclusive entre contas em geral.

15.17 – emissão, fornecimento, devolução, sustação,


cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por Cinco por cento -.-
talão.
15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e
vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão,
reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, Cinco por cento -.-
emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços
relacionados a crédito imobiliário.
16.01– Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário,
metroviário, ferroviário e aguaviário de passageiros Três por cento R$-301,06

16.02 -Outros serviços de transporte de natureza municipal Três por cento R$-195,46
17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico,
contábil, comercial e congêneres.
17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não
contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa,
Dois por cento -.-
coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de
qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente,
secretaria em geral, resposta audível, redação, edição,
Três por cento -.-
interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura
administrativa e congêneres.
17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou
organização técnica, financeira ou administrativa. Três por cento -.-
17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de
mão-de-obra. Três por cento -.-
17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter
temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos Três por cento -.-
ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.
17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas,
planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, Três por cento -.-
elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.

17.08 – Franquia (franchising ). Três por cento -.-


17.09 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. Três por cento -.-
17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras,
exposições, congressos e congêneres. Três por cento -.-
17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o
fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao Três por cento -.-
ICMS).
17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de
terceiros. Três por cento -.-
17.13 – Leilão e congêneres. Três por cento -.-
17.14 – Advocacia. Três por cento R$ 1.026,25
17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. Três por cento -.-
17.16 – Auditoria. Três por cento -.-
17.17 – Análise de Organização e Métodos. Três por cento -.-
17.18 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. Três por cento -.-
17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. Três por cento R$ 654,80
17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira. Três por cento -.-
17.21 – Estatística. Três por cento -.-
17.22 – Cobrança em geral. Três por cento -.-
17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta,
cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração
Três por cento -.-
de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a
operações de faturização (factoring ).
17.24 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e
Três por cento -.-
congêneres.
17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de
propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros,
Três por cento -.-
jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita).
18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a
contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para
cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência
de riscos seguráveis e congêneres.
18.01 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos
de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de
Três por cento -.-
contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais
produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de
apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de
títulos de capitalização e congêneres.
19.01 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais
produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas,
Três por cento -.-
sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres.
20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários,
de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.

20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto,


movimentação de passageiros, reboque de embarcações,
rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de
praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, Três por cento -.-
serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de
apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores,
estiva, conferência, logística e congêneres.
20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto,
movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer
natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de Três por cento -.-
apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, logística e congêneres.
20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários,
metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, Três por cento -.-
inclusive suas operações, logística e congêneres.
21 – Serviços de registros públicos, cartorários e
notariais.
21.01 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. Três por cento -.-
22 – Serviços de exploração de rodovia.
22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de
preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços
de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de
Três por cento -.-
capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração,
assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos,
atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.
23 – Serviços de programação e comunicação visual,
desenho industrial e congêneres.
23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho
industrial e congêneres. Três por cento -.-
24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas,
sinalização visual, banners , adesivos e congêneres.

24.01 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas,


sinalização visual, banners , adesivos e congêneres. Três por cento -.-
25 – Serviços funerários.
25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou
esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico;
fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço
Três por cento -.-
de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos;
embalsamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres.
25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. Três por cento -.-
25.03 – Planos ou convênio funerários. Três por cento -.-
25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. Três por cento -.-
25.05 - Cessão de uso de espaços em cemitérios para
sepultamento. Três por cento -.-
26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de
correspondências, documentos, objetos, bens ou valores,
inclusive pelos correios e suas agências franqueadas;
courrier e congêneres.
26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de
correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive
Três por cento -.-
pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e
congêneres.
27 – Serviços de assistência social.
27.01 – Serviços de assistência social. Três por cento R$ 746,08
28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer
natureza.
28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer
natureza. Três por cento -.-
29 – Serviços de biblioteconomia.
29.01 – Serviços de biblioteconomia. Três por cento R$ 898,78
30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. Três por cento R$ 898,78
31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica,
eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica,
Três por cento R$ 615,72
mecânica, telecomunicações e congêneres.
32 – Serviços de desenhos técnicos.
32.01 – Serviços de desenhos técnicos. Três por cento R$ 898,78
33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,
despachantes e congêneres.
33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,
despachantes e congêneres. Três por cento R$ 560,37
34 – Serviços de investigações particulares, detetives e
congêneres.
34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e
congêneres. Três por cento -.-
35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,
jornalismo e relações públicas.
35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,
jornalismo e relações públicas. Três por cento -.-
36 – Serviços de meteorologia.
36.01 – Serviços de meteorologia. Três por cento -.-

37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.


37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. Três por cento -.-
38 – Serviços de museologia.
38.01 – Serviços de museologia. Três por cento -.-
39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for
fornecido pelo tomador do serviço). Três por cento -.-

40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.


40.01 - Obras de arte sob encomenda. Três por cento -.-
TABELA II
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E INSTALAÇÕES DE
ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA E PRESTADORES DE
SERVIÇOS

ESPECIFICAÇÃO DA ATIVIDADE E RAMO DE NEGÓCIO – ANUAL


I - ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS

001 – Agência Concessionária de Motocicletas e similar R$ 454,59


002 – Agência Concessionária de automóveis, caminhões, ônibus, utilitários e
similares. R$ 906,24
003 – Bar R$ 388,36
004 – Bazar e Armarinhos R$ 225,80
005 – Boates e similares R$ 576,11
006 – Casa de Carnes R$ 325,12
007 – Casa de Sucos R$ 162,52
008 – Choperia ou Cervejaria R$ 454,59
009 – Comércio Atacadista de Cereais R$ 809,87
010 – Comércio Atacadista em Geral, com ou sem venda no varejo R$ 1.132,02
011 – Comércio de Peças Recondicionadas, Usadas e Sucatas R$ 225,80
012 – Comércio de Acessórios e Implementos para Tratores e Máquinas
Agrícolas. R$ 454,59
013 – Comércio de Animais Domésticos e congêneres R$ 225,80
014 – Comércio de Aparelhos Telefônicos R$ 241,27
015 – Comércio de Armas e Munições R$ 454,59
016 – Comércio de Artesanatos R$ 135,42
017 – Comércio de Artigos de Couro e Selaria R$ 258,92
018 – Comércio de Artigos Fotográficos R$ 454,59
019 – Comércio de Artigos para Decoração R$ 258,92
020 – Comércio de Artigos Religiosos R$ 162,52
021 – Comércio de Aves e Ovos R$ 270,97
022 – Comércio de Bebidas R$ 483,75
023 – Comércio de Bijouterias R$ 180,61
024 – Comércio de Brinquedos R$ 240,80
025 – Comércio de Calçados R$ 454,59
026 – Comércio de Componentes Elétricos e Eletrônicos R$ 240,80
027 – Comércio de Computadores e similares R$ 454,59
028 – Comércio de Cosméticos e Produtos de Beleza R$ 225,80
029 – Comércio de Discos, Fitas e congêneres R$ 325,12
030 – Comércio de Doces e Salgados R$ 240,80
031 - Comércio de Embalagens R$ 225,80
032 - Comércio de Equipamentos de Som R$ 240,80
033 - Comércio de Equipamentos e Acessórios Náuticos R$ 455,27
034 - Comércio de Equipamentos Médicos, Cirúrgicos, Ortopédicos e Odontológicos R$ 544,91
035 - Comércio de Ferragens R$ 258,92
036 - Comércio de Ferramentas R$ 240,80
037 - Comércio de Frios Laticínios e Congêneres R$ 270,97
038 - Comércio de Instrumentos Musicais R$ 240,80
039 - Comércio de Jogos Eletrônicos, Bilhares e congêneres R$ 454,59
040 - Comércio de Lustres R$ 258,92
041 - Comércio de Madeiras R$ 517,85
042 - Comércio de Máquinas e Móveis para Escritório R$ 454,59
043 - Comércio de Massas (Roticerie) R$ 240,80
044 - Comércio de Materiais Esportivos R$ 258,92
045 - Comércio de Materiais para Caça e Pesca R$ 240,80
046 - Comércio de Materiais para Construção R$ 517,85
047 - Comércio de Móveis R$ 454,59
048 - Comércio de Móveis Usados R$ 225,80
049 - Comércio de Peças e Acessórios para Automóveis R$ 454,59
050 - Comércio de Peças e Acessórios para Motos R$ 300,52
051 - Comércio de Perfumes R$ 225,80
052 - Comércio de Piscinas R$ 517,85
053 - Comércio de Pneus, Rodas e congêneres R$ 517,85
054 - Comércio de Produtos de Limpeza R$ 225,80
055 - Comércio de Produtos para Agropecuária R$ 454,59
056 - Comércio de Produtos para Piscinas R$ 225,80
057 - Comércio de Produtos Químicos R$ 225,80
058 - Comércio de Revistas e Jornais R$ 195,71
059 - Comércio de Roupas e Tecidos R$ 454,59
060 - Comércio de Roupas Usadas R$ 162,52
061 - Comércio de Sacarias R$ 225,80
062 - Comércio de Tintas R$ 258,92
063 - Comércio de Tratores e Máquinas Agrícolas R$ 906,24
064 - Comércio de Veículos Náuticos Motorizados R$ 906,24
065 - Comércio de Vidros R$ 225,80
066 - Depósito de Gás Liquefeito, Inflamáveis, Explosivos, Postos de Abastecimento e R$ 454,59
Congêneres
067 - Distribuidoras de Petróleo R$ 1.132,02
068 - Estabelecimentos não Constante desta Tabela R$ 361,29
069 - Farmácias e Drogarias R$ 454,59
070 - Floricultura R$ 240,80
071 - Lanchonete R$ 454,59
072 - Livraria, Papelaria e Material Escolar com Comércio não congênere R$ 454,59
073 - Livraria, Papelaria, Material Escolar e congêneres R$ 225,80
074 - Loja de Conveniências R$ 361,29
075 - Loja de Eletrodomésticos R$ 454,59
076 - Loja de Fogos de Artifício R$ 225,80
077 - Mercearia e Empório R$ 361,29
078 - Óticas, Relojoarias, Pedras Preciosas e congêneres R$ 484,69
079 - Padaria R$ 270,97
080 - Panificadora e Confeitaria R$ 454,59
081 - Pizzaria R$ 544,91
082 - Quiosque, “Trailer” Fixo de Lanches R$ 454,59
083 - Quitanda R$ 180,61
084 - Restaurante R$ 544,91
085 - Restaurantes dançantes R$ 544,91
086 - Roticeria R$ 361,29
087 - Sorveterias R$ 361,29
088 - Supermercados, por ano:
a) até 20 funcionários R$ 776,80
b) de 21 a 50 funcionários R$ 854,47
c) acima de 50 funcionários R$ 939,92

II – ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, INCLUSIVE DE BENEFICIAMENTO


089 - Até 02 Operários R$ 270,97
090 - De 03 a 05 Operários R$ 546,06
091 - De 06 a 10 Operários R$ 815,87
092 - De 11 a 25 Operários R$ 1.086,88
093 - De 26 a 50 Operários R$ 1.360,85
094 - De 51 a 100 Operários R$ 1.631,87
095 - Com mais de 100 Operários R$ 2.267,15

III – PRESTADORES DE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA


096 - Academias de Ginástica e congêneres R$ 98,79
097 - Armazéns Gerais R$ 225,80
098 - Atividades não constante desta tabela será baseada naquilo que mais caracterizar
R$ 90,25
a atividade (operário, aparelho ou veículo)
099 - Auto Escolas R$ 325,12
100 - Bancos, Casas Bancárias, Estabelecimentos de Crédito, Financeiras e
Investimento R$ 1.360,84

101 - Barbearias, Instituto de Beleza e similares (por cadeira ou profissional) R$ 96,30

102 - Bochas, Boliches, Bilhares e congêneres (por campo ou por mesa) R$ 90,25
103 - Casas Lotéricas R$ 454,59
104 - Cinemas, por sala de projeção R$ 345,69
105 - Clínicas em geral R$ 316,12
106 - Clube Recreativo e Desportivo R$ 345,69
107 - Clubes Sociais (Danças, etc.) R$ 544,91
108 - Cursos de Pré-Vestibulares e congêneres R$ 180,61
109 - Drive-in R$ 414,81
110 - Emissoras de Radiodifusão R$ 325,12
111 - Emissoras de T.V. R$ 650,29
112 - Emissoras de T.V. a cabo R$ 809,87
113 – Empresas de serviços de transporte de passageiros ou de cargas (por
veículo) R$ 90,25
114 - Ensino Artístico R$ 325,12
115 - Escola de Curso Superior R$ 544,91
116 - Escola de Datilografia R$ 225,80
117 - Escola de Informática R$ 325,12
118 - Escola de Línguas R$ 325,12
119 - Escolas de 1º e 2º graus R$ 454,59
120 - Escolas de Preparação de Profissionais R$ 325,12
121 - Escritório de Agenciamentos, Planejamentos, Assessoria, Auditoria R$ 325,12

122 - Estacionamento de veículos (Capacidade para 05 veículos ou fração) R$ 63,19


123 - Financiadoras R$ 906,24
124 - Funerárias R$ 240,80
125 - Hotéis R$ 680,41
126 - Jornais, Diários, ... R$ 325,12
127 -
Laboratório de Análises Clínicas R$ 316,12
128 -
Locação de máquinas e aparelhos R$ 258,92
129 -
Motel R$ 809,87
130 -
Oficina e similares até 02 Operários R$ 180,61
De 03 a 05 Operários R$ 361,29
De 06 a 10 Operários R$ 544,91
De 11 a 25 Operários R$ 725,61
Com mais de 25 Operários R$ 906,24
131 - Parque de Diversões com Aparelhos Elétricos e similares R$ 454,59
132 - Parque de Diversões sem Aparelhos Elétricos R$ 180,61
133 - Pensões R$ 361,29
134 - Posto de Atendimento Bancário R$ 325,12
135 - Profissional Liberal Autônomo, estabelecido ou não, não constante em outras
rubrica. R$ 90,25
136 - Salão de Festas R$ 325,12
137 - Serviços de decoração R$ 180,61
138 - Serviços de dedetização R$ 98,79
139 - Serviços de limpeza R$ 98,79
140 - Serviços de segurança e vigilância R$ 98,79
141 - Serviços de Telemensagem R$ 225,80
142 - Teatros R$ 809,87
143 – Transporte Mediante Utilização de Taxi, Caminhões e Congêneres R$ 301.06
144 – Transporte Mediante Utilização de Moto-Taxi e Moto-Entrega R$ 195,46

IV – DIVERSÕES PÚBLICAS EVENTUAIS – TAXA DIÁRIA

145 - Circos, Parques e congêneres R$ 63,19


146 - Bailes e outras promoções especiais R$ 33,09
147 - Outras atividades R$ 21,06
TABELA III
LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DO COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE

I – AMBULANTES RESIDENTES NO MUNICIPIO


ESPECIFICAÇÃO TAXA DIA TAXA MÊS TAXA ANO
1 Armarinhos e miudeza 10,00 154,78 331,58
2 Artigos de toucador 19,87 265,20 431,10
3 Tecidos e roupas feitas 10,00 154,78 331,58
4 Bijuterias e pedras preciosas 33,16 331,58 994,90
5 Brinquedos em geral 10,00 154,78 331,58
6 Confecções de luxo, peles, etc. 49,74 497,33 1.326,38
7 Medicamentos, raízes e sementes 6,60 132,62 265,31
8 Mudas em geral 6,60 132,62 265,31
Louças, ferragens, alumínio, artefatos de couro e
9 plástico e aparelhos elétrico-eletrônicos em geral 10,00 154,78 331,58
10 Frutas nacionais e estrangeiras 6,60 132,62 265,31
11 Frios em geral e doces 10,00 154,78 331,58
12 Peixes, aves e ovos 10,00 154,78 331,58
13 Bilhetes de loteria e rifas 10,00 154,78 331,58
14 Produção agrícola 6,60 132,62 265,30
15 Alimentos preparados, inclusive refrigerantes 10,00 154,78 331,58
16 Artigos para fumantes 33,16 331,58 994,90
17 Artigos para decoração 10,00 154,78 331,58
18 Artigos não especificados nesta tabela 10,00 132,62 265,35

II – AMBULANTES RESIDENTES EM OUTRO MUNICIPIO – 2019


ESPECIFICAÇÃO TAXA DIA TAXA MÊS TAXA ANO
1 Armarinhos e miudeza 74,78 725,59 1.658,76
2 Artigos de toucador 149,16 1.326,48 2.155,46
3 Tecidos e roupas feitas 74,78 773,84 1.658,76
4 Bijuterias e pedras preciosas 248,70 1.674,92 4.973,93
5 Brinquedos em geral 74,78 773,84 1.658,76
6 Confecções de luxo, peles, etc. 373,12 2.486,88 6.631,88
7 Medicamentos, raízes e sementes 49,63 663,13 1.326,48
8 Mudas em geral 49,63 663,13 1.326,48
Louças, ferragens, alumínio, artefatos de couro e
9 plástico e aparelhos elétrico-eletrônicos em geral 74,78 773,84 1.658,76
10 Frutas nacionais e estrangeiras 49,66 663,13 1.326,48
11 Frios em geral e doces 74,78 773,84 1.658,76
12 Peixes, aves e ovos 74,78 773,84 1.658,76
13 Bilhetes de loteria e rifas 74,78 773,84 1.658,76
14 Produção agrícola 49,63 663,13 1.326,48
15 Alimentos preparados, inclusive refrigerantes 70,92 773,84 1.658,76
16 Artigos para fumantes 497,33 1.340,08 3.315,90
17 Artigos para decoração 74,78 773,84 1.658,76
18 Artigos não especificados nesta tabela 74,78 773,84 1.658,76
III – COMÉRCIO EVENTUAL
Fica atribuída a mesma taxa que recai sobre os vendedores ambulantes, mais a taxa de ocupação do solo.
Os contribuintes residentes no Município, que exercerem o comércio “ambulante” e “eventual”, pagarão
80% (oitenta por cento) da taxa respectiva, quando a licença for anual.

IV – AMBULANTES COM VEÍCULOS MOTORIZADOS


RESIDENTES NO MUNICIPIO
ESPECIFICAÇÃO TAXA DIA TAXA MÊS TAXA ANO
1 Armarinhos e miudeza 29,84 464,23 994,80
2 Artigos de toucador 59,69 718,24 1.293,21
3 Tecidos e roupas feitas 29,84 464,23 994,80
4 Bijuterias e pedras preciosas 99,51 994,80 2.984,38
5 Brinquedos em geral 29,84 464,23 994,80
6 Confecções de luxo, peles, etc. 138,27 1.492,14 3.979,07
7 Medicamentos, raízes e sementes 19,87 397,88 795,83
8 Mudas em geral 6,60 132,62 265,31
Louças, ferragens, alumínio, artefatos de couro e
9 plástico e aparelhos elétrico-eletrônicos em geral 29,84 464,23 994,80
10 Frutas nacionais e estrangeiras 13,27 265,31 530,50
11 Frios em geral e doces 19,87 309,49 663,13
12 Peixes, aves e ovos 19,87 309,49 663,13
13 Bilhetes de loteria e rifas - - -
14 Produção agrícola 13,27 265,31 530,50
15 Alimentos preparados, inclusive refrigerantes 20,07 309,49 663,13
16 Artigos para fumantes 99,46 795,83 1.989,56
17 Artigos para decoração 29,84 464,23 994,80
18 Artigos não especificados nesta tabela 29,84 398,16 795,83

V – AMBULANTES COM VEÍCULOS MOTORIZADOS


RESIDENTES EM OUTRO MUNICIPIO
ESPECIFICAÇÃO TAXA DIA TAXA MÊS TAXA ANO
1 Armarinhos e miudeza 223,92 2.321,27 4.973,93
2 Artigos de toucador 447,49 3.979,21 6.466,45
3 Tecidos e roupas feitas 223,92 2.321,27 4.973,93
4 Bijuterias e pedras preciosas 746,30 4.973,93 14.921,71
5 Brinquedos em geral 223,92 2.321,27 4.973,93
6 Confecções de luxo, peles, etc. 1.119,04 7.460,88 19.895,55
7 Medicamentos, raízes e sementes 149,16 1.989,55 3.915,46
8 Mudas em geral 49,64 663,13 1.326,48
Louças, ferragens, alumínio, artefatos de couro e
9 plástico e aparelhos elétrico-eletrônicos em geral 223,92 2.321,27 4.973,93
10 Frutas nacionais e estrangeiras 99,51 1.326,48 2.652,67
11 Frios em geral e doces 149,15 1.547,39 3.315,85
12 Peixes, aves e ovos 149,15 1.547,39 3.315,85
13 Bilhetes de loteria e rifas - - -
14 Produção agrícola 99,50 1.326,48 2.263,52
15 Alimentos preparados, inclusive refrigerantes 137,18 2.321,27 3.315,85
16 Artigos para fumantes 746,30 3.979,21 9.947,75
17 Artigos para decoração 223,92 2.321,27 4.973,93
18 Artigos não especificados nesta tabela 223,92 2.321,27 3.915,31
TABELA IV
LICENÇA PARA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBRAS E INSTALAÇÕES

ESPECIFICAÇÕES VALORES
A Aprovação de projetos de edificação residencial:
a) Até 70 m² R$ 56,54
b) Acima de 70 m² a 150 m² R$ 90,45
c)Acima de 150 m² R$ 135,68
Aprovação de projetos de edificação comercial e
B industrial:
a) Até 70 m² R$ 79,15
b) Acima de 70 m² a 150 m² R$ 113,06
c) Acima de 150 m² R$ 169,60
C Concessão de licença para edificar:
1- Construção de prédios e dependência de qualquer
natureza, por m² de piso coberto R$ 1,70
2 – Reformas e demolições:
a) reforma (sem acréscimo de área) R$ 113,06
b) demolição de prédios e dependências R$ 113,06
TABELA V

LICENÇA PARA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DE URBANIZAÇÃO DE TERRENOS PARTICULARES

ESPECIFICAÇÕES VALORES

A Aprovação de projetos de urbanização (por lote) R$ 5,65

Concessão de licença para execução de urbanização, por m²,


B excetuadas as áreas destinadas a espaços verdes, vias e edifícios R$ 0,11
públicos
TABELA VI
TABELA DE UFESP (UNIDADES FISCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO)

UNIDADE VALOR

1- UFESP R$ 26,53

Fonte: Comunicado DA-89, de 18/12/2018


TABELA VII
LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

ESPECIFICAÇÕES VALORES

Espaço ocupado por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes,


nas vias e logradouros públicos ou como depósitos de materiais ou
A
estacionamento privativo de veículos, inclusive para fins comerciais, em
locais destinados pela Prefeitura, por prazo e a critério desta:

I – por dia e por metro quadrado R$ 0,38


II – por mês e por metro quadrado R$ 8,13
III – por ano e por metro quadrado R$ 37,96

Espaço ocupado com mercadorias, nas feiras, com uso de qualquer móvel
B ou instalação, por dia e por metro quadrado. R$ 0,38
Espaço ocupado por circos, parques de diversões e congêneres, por
C semana ou fração e por metro quadrado. R$ 37,96
TABELA VIII
LICENÇA PARA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

ESPECIFICAÇÕES VALORES

1- Automóveis, ônibus e peruas R$ 108,36

2- Caminhões R$ 129,45

3- Carroças e charretes R$ 42,09


TABELA IX
COBRANÇA DAS TAXAS DE CEMITÉRIO MUNICIPAL

CEMITÉRIO MUNICIPAL “PADRE ROBERTO BEDUSCHI”

1- Terreno R$ 974,32

2- Sepultamento R$ 127,85

3- Carneira – (Terceirizado)* R$ 405,83

4- Transferência R$ 974,32

5- Terreno Perpétuo com Gaveta – itens 1,2 e 3 ou 6 -

6- Carneira Comum - Prefeitura R$ 482,26

*consultar processo licitatório vigente


CEMITÉRIO MUNICIPAL “PADRE LUIS MENEZES BUENO”

1- Terreno R$ 1.515,32

2- Sepultamento R$ 127,85

3- Carneira - Terceirizado -

4- Transferência R$ 1.515,32
TABELA X
CENTRO DE CONVENÇÕES "DR. RICHARDSON LOUZADA"

ESPECIFICAÇÕES VALOR

1. Auditório e Saguão R$ 565,32 por dia


2. Somente Saguão
R$ 339,20 por dia
TABELA XI
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE PRÓPRIOS ESPORTIVOS
ESTÁDIO MUNICIPAL DE ESPORTES “GILBERTO MORAES LOPES”

Quadra de Esportes (dias úteis)


Período Diurno ................................................................................... R$ 18,02 p/ hora
Período Noturno ................................................................................. R$ 26,50 p/ hora

Quadra de Esporte (sábados, domingos e feriados)


Período Diurno .................................................................................. R$ 26,50 p/ hora
Período Noturno ................................................................................ R$ 32,87 p/ hora

Campo de Futebol (dias úteis)


Período Diurno .................................................................................. R$ 29,68 p/ hora
Período Noturno ................................................................................ R$ 57,25 p/ hora

Campo de Futebol (sábados, domingos e feriados)


Período Diurno ................................................................................... R$ 57,25 p/ hora
Período Noturno ................................................................................ R$ 79,51 p/ hora

GINÁSIO DE ESPORTES “JACY CLODOALDO ALBANESI”

Quadra de Esportes (dias úteis)


Período Diurno .................................................................................. R$ 25,45 p/ hora
Período Noturno ................................................................................. R$ 36,05 p/ hora

Quadra de Esporte (sábados, domingos e feriados)


Período Diurno ................................................................................... R$ 47,71 p/ hora
Período Noturno ................................................................................. R$ 59,37 p/ hora

GINÁSIO MUNICIPAL DE ESPORTES “PROFº CYRO BARREIROS”

Quadra de Esportes (dias úteis)


Período Diurno ................................................................................... R$ 25,45 p/ hora
Período Noturno ................................................................................ R$ 36,05 p/ hora

Quadra de Esporte (sábados, domingos e feriados)


Período Diurno .................................................................................. R$ 47,71 p/ hora
Período Noturno ................................................................................ R$ 59,37 p/ hora

ESTÁDIO “BENEDITO GOUBETT DA SILVA – VITROLINHA”


Campo de Futebol (todos os dias) R$ 36,05 p/ hora
Período Diurno ...................................................................................
Período Noturno ................................................................................. R$ 56,18 p/ hora

CENTRO DE LAZER DO TRABALHADOR “DR. LUIZ FERREIRA DE OLIVEIRA”

Campo de Futebol (todos os dias)


Período Diurno .................................................................................. R$ 32,87 p/ hora
Salão Social ....................................................................................... R$ 455,86 p/ dia

CENTRO POLIESPORTIVO “ELIAS JOSÉ”.

Salão Social ...................................................................................... R$ 148,43 p/ dia


TABELA XII

FORMA DE UTILIZAÇÃO, MÁQUINAS OU VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS

TIPO DO VEÍCULO OU MÁQUINA/ FORMA DE UTILIZAÇÃO VALOR


Motoniveladora (por hora) R$ 265,04

Rolo Compressor (por hora) R$ 21,21

Pá Retro Escavadeira (por hora) R$ 106,02

Caminhão Basculante (por hora) R$ 169,62

Pá Carregadeira (por hora) R$ 206,73

Caminhão Pipa (por viagem) R$ 212,03

Extrator de Grama (por dia) R$ 90,11

Trator Esteira (por hora) R$ 130,00

Trator com potência até 65 CV (por hora trabalhada) R$ 53,01

Trator de potencia acima de 65 CV a 85 CV (por hora trabalhada) R$ 74,21

Trator de potencia acima de 85 CV (por hora trabalhada) R$ 84,81

Trator MF 295 (por hora trabalhada) R$ 95,42


Município da Estância Turística de Piraju
TABELA XIII
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

DISCRIMINAÇÃO DE SERVIÇOS VALOR

Roçada Mecanizada -p/ hora R$ 110,20

Roçada - p/ m² R$ 0,73

Capinação - p/ m² R$ 1,32

R$ 1,76
Limpeza - p/ m²

*os serviços descritos nesta tabela somente serão executados em decorrência de descumprimento de notificação
emitida pelo Setor de Fiscalização
Município da Estância Turística de Piraju
TABELA XIV
LICENÇA PARA APROVAÇÃO E EXECUÇÃO DE DIVISÃO E UNIFICAÇÃO DE ÁREAS

DESDOBRO, DESMEMBRAMENTO E UNIFICAÇÃO


ESPECIFICAÇÕES VALORES LOTE m²
A Até 02 lotes R$ 47,02 -
B 03 a mais lotes R$ 47,02 R$ 0,305

FRACIONAMENTO
ESPECIFICAÇÕES VALORES LOTE m²
C Por unidade fracionada R$ 141,06 -

*Casos omissos serão analisados pelo Departamento de Engenharia


Município da Estância Turística de Piraju
TABELA XV
TAXA DE FISCALIZAÇÃO E SERVIÇOS DIVERSOS DO PODER DE POLICIA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL

01 - INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$

1031-7/00 Fabricação de conservas de frutas 9.1.1 R$ 875,49


1032-5/01 Fabricação de conservas de palmito 9.1.1 R$ 875,49
Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais,
1032-5/99 9.1.1 R$ 875,49
exceto palmito.
9.1.1 - por
R$ 875,49
indústria
1053-8/00 Fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis
9.1.9 - por
R$ 371,42
sorveteria
Moagem fabricação de produtos de origem vegetal, não
1069-4/00 9.1.1 R$ 875,49
especificado anteriormente.
1081-3/01 Beneficiamento de café 9.1.1 R$ 875,49
1081-3/02 Torrefação e moagem do café 9.1.1 R$ 875,49
1082-1/00 Fabricação de produtos a base de café 9.1.1 R$ 875,49
1091-1/00 Fabricação de produtos de panificação 9.1.1 R$ 875,49
1092-9/00 Fabricação de biscoitos e bolachas 9.1.1 R$ 875,49
Fabricação de produtos derivados do cacau e de
1093-7/01 9.1.1 R$ 875,49
chocolates
1093-7/02 Produção de frutas cristalizadas, balas e semelhantes. 9.1.1 R$ 875,49
1094-5/00 Fabricação de massas alimentícias 9.1.1 R$ 875,49
Fabricação de especiarias, molhos, temperos e
1095-3/00 9.1.1 R$ 875,49
condimentos
1096-1/00 Fabricação de alimentos e pratos prontos 9.1.1 R$ 875,49
1099-6/04 Fabricação de gelo comum 9.1.1 R$ 875,49
Fabricação de outros produtos alimentícios não
1099-6/99 9.1.1 R$ 875,49
especificados anteriormente.
02 - INDÚSTRIA DE ÁGUA MINERAL
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
1121-6/00 Fabricação de águas envasadas 9.1.2 R$ 875,49

03 - INDÚSTRIA DE ADITIVOS PARA ALIMENTOS

TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
1099-6/03 Fabricação de fermentos e leveduras 9.1.1 R$ 875,49
Município da Estância Turística de Piraju
Fabricação de outros produtos inorgânicos não
2019-3/99 9.1.1 R$ 875,49
especificados
Fabricação de produtos químicos orgânicos não
2029-1/00 9.1.1 R$ 875,49
especificados
04 - INDÚSTRIA DE CORRELATOS/PRODUTOS PARA A SAÚDE
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
Fabricação de mobiliário para uso médico cirúrgico,
3250-7/02 9.1.4 R$ 875,49
odontológico e laboratório
Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de
3250-7/04 defeitos físicos, aparelhos ortopédicos em geral, 9.1.4 R$ 875,49
exceto sob encomenda
9.1.4 - para
R$ 875,49
fabricação
3250-7/05 Fabricação de materiais para medicina e odontologia 9.1.6 - para
unidades de R$ 875,49
esterilização
3250-7/07 Fabricação artigos ópticos 9.1.4 R$ 875,49
Fabricação de artefatos de tecido não tecido para uso
3250-7/08 9.1.4 R$ 875,49
odonto-médico-hospitalar
05- INDÚSTRIA DE COSMÉTICOS, PRODUTOS DE HIGIENE E PERFUMES.

TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
1742-7/01 Fabricação de fraldas descartáveis. 9.1.4 R$ 875,49
1742-7/02 Fabricação de absorventes higiênicos 9.1.4 R$ 875,49
Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e
2063-1/00 9.1.4 R$ 875,49
de higiene pessoal
3291-4/00 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras 9.1.4 R$ 875,49
06 - INDÚSTRIA DE SANEANTES DOMISSANITÁRIOS.
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
2052-5/00 Fabricação de desinfetantes domissanitários 9.1.4 R$ 875,49
2061-4/00 Fabricação de sabões e detergentes sintéticos 9.1.4 R$ 875,49
2062-2/00 Fabricação de produtos de limpeza e polimento 9.1.4 R$ 875,49

07 - DEPÓSITO DE PRODUTOS RELACIONADOS Á SAÚDE

TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
5211-7/01 Armazéns gerais - Emissão de Warrant 9.1.17 R$ 265,30
Depósito de mercadorias para terceiros exceto
5211-7/99 9.1.17 R$ 265,30
armazéns gerais e guarda-móveis
Município da Estância Turística de Piraju
08 - COMÉRCIO ATACADISTA DE ALIMENTOS
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
4621-4/00 Comércio atacadista café em grão 9.1.7 R$ 371,42
4622-2/00 Comércio atacadista de soja 9.1.7 R$ 371,42
4623-1/05 Comércio atacadista de cacau 9.1.7 R$ 371,42
4631-1/00 Comércio atacadista de leite e laticínios 9.1.7 R$ 371,42
Comércio atacadista de cereais e leguminosas -
4632-0/01 9.1.7 R$ 371,42
beneficiados
4632-0/02 Comércio atacadista de farinhas, amidos e féculas 9.1.7 R$ 371,42
Comércio atacadista de frutas, verduras, raízes,
4633-8/01 9.1.7 R$ 371,42
tubérculos, hortaliças e legumes frescos
Comércio atacadista de carnes bovinas, suínas e
4634-1/06 9.1.7 R$ 371,42
derivados
4634-6/02 Comércio atacadista de aves abatidas e derivados 9.1.7 R$ 371,42
4634-6/03 Comércio atacadista de pescados e frutos do mar 9.1.7 R$ 371,42
Comércio atacadista de carnes e derivados de outros
4634-6/99 9.1.7 R$ 371,42
animais
4635-4/01 Comércio atacadista de água mineral 9.1.7 R$ 371,42
4635-4/02 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante 9.1.7 R$ 371,42
Comércio atacadista de bebidas não especificadas
4635-4/99 9.1.7 R$ 371,42
anteriormente
4637-1/01 Comércio atacadista de café torrado, moído e solúvel 9.1.7 R$ 371,42
4637-1/02 Comércio atacadista de açúcar 9.1.7 R$ 371,42
4637-1/03 Comércio atacadista de óleos e gorduras 9.1.7 R$ 371,42
Comércio atacadista de pães, bolos, biscoitos e
4637-1/04 9.1.7 R$ 371,42
similares
4637-1/05 Comércio atacadista de massas alimentícias 9.1.7 R$ 371,42
4637-1/06 Comércio atacadista de sorvetes 9.1.7 R$ 371,42
Comércio atacadista de chocolates, confeitos, balas,
4637-1/07 9.1.7 R$ 371,42
bombons e semelhantes
Comércio atacadista especializado em outros produtos
4637-1/99 9.1.7 R$ 371,42
alimentícios não especificados anteriormente

4639-1/07 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral 9.1.7 R$ 371,42

09 - COMÉRCIO ATACADISTA DE CORRELATO/PRODUTOS PARA SAÚDE


TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
Comércio atacadista de instrumentos e materiais para
4645-1/01 9.1.16 R$ 265,30
uso médico-cirúrgico, hospitalar e laboratórios.
Comércio atacadista de próteses e artigos de
4645-1/02 9.1.16 R$ 265,30
ortopedia
Município da Estância Turística de Piraju
4645-1/03 Comércio atacadista de produtos odontológicos 9.1.16 R$ 265,30
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e
4664-8/00 equipamentos para uso odonto-médico-hospitalar; 9.1.16 R$ 265,30
partes e peças
10- COMÉRCIO ATACADISTA DE COSMÉTICOS, PRODUTOS DE HIGIENE E PERFUMES.
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
Comércio atacadista de cosméticos e produtos de
4646-0/01 9.1.16 R$ 265,30
perfumaria
4646-0/02 Comércio atacadista de produtos de higiene pessoal 9.1.16 R$ 265,30
11 - COMÉRCIO ATACADISTA DE SANEANTES DOMISSANITÁRIOS
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
Comércio atacadista de produtos de higiene, limpeza
4649-4/08 9.1.16 R$ 265,30
e conservação domiciliar
Comércio atacadista de defensivos agrícolas, adubos
4683-4/00 9.1.16 R$ 265,30
fertilizantes e corretivos do solo
9.1.16 - sem
R$ 265,30
fracionamento

12 - COMÉRCIO ATACADISTA DE DIVERSAS CLASSES DE PRODUTOS R$ 265,30

TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
Comércio atacadista de mercadorias em geral com
4691-5/00 9.1.16 R$ 265,30
predominância de produtos alimentícios
Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem
4693-1/00 predominância de alimentos ou de insumos 9.1.16 R$ 265,30
agropecuários
13 - COMÉRCIO VAREJISTA DE ALIMENTOS
Comércio varejista de mercadorias em geral, com
4711-3/01 predominância de produtos alimentícios - 9.1.5 R$ 716,31
hipermercados.
Comércio varejista de mercadorias em geral, com
4711-3/02 predominância de produtos alimentícios - 9.1.5 R$ 716,31
supermercados.
Comércio varejista de mercadorias em geral, com
4712-1/00 predominância de produtos alimentícios - 9.1.13 R$ 265,30
minimercados, mercearias e armazéns
Padaria e confeitaria com predominância de produção
4721-1/01 9.1.13 R$ 291,83
própria
4721-1/02 Padaria e confeitaria com predominância de revenda 9.1.13 R$ 291,83
4721-1/03 Comércio varejista de laticínios e frios 9.1.14 R$ 291,83
Comércio varejista de doces, balas, bombons e
4721-1/04 9.1.20 R$ 185,71
semelhantes
4722-9/01 Comércio varejista de carnes - açougues 9.1.12 R$ 291,83
Município da Estância Turística de Piraju
4722-9/02 Peixaria 9.1.12 R$ 291,83
4723-7/00 Comércio varejista de bebidas 9.1.20 R$ 185,71
4724-5/00 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros 9.1.20 R$ 185,71
Comércio varejista de produtos alimentícios em geral
4729-6/99 ou especializado em produtos alimentícios não 9.1.20 R$ 185,71
especificados anteriormente
5611-2/01 Restaurante e similares 9.1.8 R$ 371,42
Bares e outros estabelecimentos especializados em
5611-2/02 9.1.8 R$ 371,42
servir bebidas
5611-2/03 Lanchonete, casas de chá, de sucos e similares 9.1.12 R$ 265,30
Serviços ambulantes de alimentação
Serviços ambulantes de alimentação:
Estabelecimento ou equipamento com serviço de
alimentação para o público em geral em local aberto,
permanente ou não;
Carrocinha com serviço de alimentação em local
aberto, permanente ou não;
Food Bike com serviço de alimentação em local aberto,
permanente ou não;
Food Truck com serviço de alimentação em local
5612-1/00 9.1.12 R$ 265,30
aberto, permanente ou não;
Barraca, barraquinha, banca e tenda com serviço de
alimentação em local aberto, permanente ou não;
Trailer com serviço de alimentação em local aberto,
permanente ou não;
Outro Tipo de equipamento ambulante de alimentação
preparada para consumo imediato em local aberto,
permanente ou não;
Máquinas de serviços automáticos com venda de
alimentos preparados.
Fornecimento de alimentos preparados
5620-1/01 9.1.3 R$ 955,08
preponderantemente para empresas
Serviços de alimentação para eventos e recepções -
5620-1/02 9.1.3 R$ 291,83
bufê
5620-1/03 Cantina - serviço de alimentação privativo 9.1.12 R$ 265,30
Fornecimento de alimentos preparados
5620-1/04 9.1.3 R$ 291,83
preponderantemente para consumo domiciliar
14 - COMÉRCIO VAREJISTA DE MEDICAMENTOS
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
9.1.19 - para
R$ 397,95
drogarias
Comércio varejista de produtos farmacêuticos sem 9.1.15 - para
4771-7/01
manipulação de fórmulas posto de
R$ 291,83
medicamento e
ervanaria
Comércio varejista de produtos farmacêuticos com
4771-7/02 9.1.18 R$ 504,07
manipulação de fórmulas
Comércio varejista de produtos farmacêuticos
4771-7/03 9.1.19 R$ 397,95
homeopáticos
Município da Estância Turística de Piraju
15 - TRANSPORTE DE PRODUTOS
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
Transporte rodoviário de cargas exceto produtos
4730-2/01 9.3 R$ 291,83
perigosos e mudanças, municipal.
Transporte rodoviário de cargas exceto produtos
4930-2/02 perigosos e mudanças intermunicipal, interestadual e 9.3 R$ 291,83
internacional.
16 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
8511-2/00 Educação infantil - creche 9.2.19.2 R$ 185,71
8650-0/03 Atividades de psicologia e psicanálise 9.2.15.1 R$ 159,18
8730-1/02 Albergues assistenciais 9.2.19.2 R$ 185,71

9.2.1até 50 leitos R$ 397,95


9.2.1 de 51 a 250
R$ 689,78
leitos
9.2.1 mais de 250
R$ 981,61
leitos
Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-
8610-1/01
socorro e unidades para atendimento a urgências. 9.1.15 -
dispensários de R$ 291,83
medicamentos

9.1.18 -
farmácias R$ 504,07
hospitalares

9.2.3 R$ 397,95

Atividades de atendimento em pronto-socorro e


8610-1/02
unidades hospitalares para atendimento a urgências

9.1.15 -
dispensários de R$ 291,83
medicamentos

8621-6/01 UTI móvel 9.2.3 R$ 397,95


Serviços móveis de atendimento a urgências, exceto
8621-6/02 9.2.3 R$ 981,61
por UTI móvel.
Serviços de remoção de pacientes, exceto os serviços
8622-4/00 9.2.13 R$ 291,83
móveis de atendimento a urgências
8630-5/01 Atividade médica ambulatorial com recursos para 9.2.1 R$ 397,95
Município da Estância Turística de Piraju
realização de procedimentos cirúrgicos

Atividade médica ambulatorial com recursos para


8630-5/02 9.2.2 R$ 291,83
realização de exames complementares

8630-5/03 Atividade médica ambulatorial restrita a consultas 9.2.15.1 R$ 185,71

9.2.15.1-
consultório R$ 185,71
odontológico

8630-5/04 Atividade odontológica

9.2.15.2 - demais
estabelecimentos R$ 344,89
odontológicos

8630-5/06 Serviços de vacinação e imunização humana 9.2.2 R$ 291,83

8630-5/07 Atividade de reprodução humana assistida 9.2.2 R$ 291,83

8640-2/01 Laboratórios de anatomia patológica e citológica 9.2.9 R$ 185,71

8640-2/02 Laboratórios clínicos 9.2.9 R$ 185,71


8640-2/03 Serviços de diálise e nefrologia 9.2.5 R$ 477,54
8640-2/04 Serviços de tomografia 9.2.17.3 R$ 185,71
Serviços de diagnóstico por imagem com uso de
8640-2/05 9.2.17.3 R$ 185,71
radiação ionizante, exceto tomografia
8640-2/06 Serviços de ressonância magnética 9.2.17.1 R$ 397,95
Serviços de diagnóstico por imagem sem uso de
8640-2/07 9.2.17.1 R$ 397,95
radiação ionizante, exceto ressonância magnética.

Serviços de diagnóstico por registro gráfico - ECG,


8640-2/08 9.2.17.1 R$ 397,95
EEG e outros exames análogos

Serviços de diagnóstico por métodos ópticos -


8640-2/09 9.2.17.1 R$ 397,95
endoscopia e outros exames análogos

8640-2/10 Serviços de quimioterapia 9.3 R$ 291,83

8640-2/11 Serviços de radioterapia 9.2.17.4 R$ 291,83


Município da Estância Turística de Piraju
9.2.4.1 - para os
serviços e
R$ 477,54
institutos de
hemoterapia
9.2.4.3 - para
8640-2/12 Serviços de Hemoterapia agências R$ 185,71
transfusionais

9.2.4.4 - para
postos de coleta
R$ 291,83

8640-2/13 Serviços de litotripsia 9.2.17.1


R$ 397,95
8640-2/14 Serviços de bancos de células e tecidos humanos 9.2.11 R$ 238,77
Atividades de serviços de complementação
8640-2/99 diagnóstica e terapêutica não especificadas 9.2.17.1 R$ 397,95
anteriormente

8650-0/01 Atividades de enfermagem 9.2.15.1 R$ 159,18

8650-0/02 Atividades de profissionais da nutrição 9.2.15.1 159,18

9.2.6 - clínicas de
fisioterapia
R$ 291,83
8650-0/04 Atividades de fisioterapia
9.2.15.1 -
consultório de
fisioterapia
R$ 159,18

9.2.6 - clínicas de
terapia
ocupacional
8650-0/05 Atividades de Terapia Ocupacional R$ 291,83
9.2.15.1 -
consultório
R$ 159,18
terapia
ocupacional
8650-0/06 Atividades de fonoaudiologia 9.2.15.1 R$ 159,18
Atividades de profissionais da área de saúde não
8650-0/99 9.2.15.1 R$ 159,18
especificadas anteriormente
Atividades de práticas integrativas e complementares
8690-9/01 9.2.15.1 R$ 159,18
em saúde humana
8690-9/02 Atividades de banco de leite humano 9.2.11 R$ 238,77
Outras atividades de atenção à saúde humana não
8690-9/99 9.2.10 R$ 291,83
especificadas anteriormente
Município da Estância Turística de Piraju

8711-5/01 Clínicas e residências geriátricas 9.2.19.1 R$ 291,83

Atividades de assistência a deficientes físicos,


8711-5/03 9.2.19.1 R$ 291,83
imunodeprimidos e convalescentes

8711-5/04 Centros de apoio a pacientes com câncer e com AIDS 9.2.19.1 R$ 291,83

Atividades de fornecimento de infra-estrutura de apoio


8712-3/00 9.2.19.1 R$ 291,83
e assistência a paciente no domicílio

8720-4/01 Atividades de centros de assistência psicossocial 9.2.19.2 R$ 185,71


Atividades de assistência psicossocial e à saúde a
portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental
8720-4/99 9.2.19.2 R$ 185,71
e dependência química não especificadas
anteriormente
8730-1/01 Orfanatos 9.2.19.2 R$ 185,71

Atividades de assistência social prestadas em


8730-1/99 residências coletivas e particulares não especificadas 9.2.19.2 R$ 185,71
anteriormente
8690-9/03 Serviços de acupuntura R$ 238,77
8800-6/00 Serviços de assistência social sem alojamento 9.2.19.2 R$ 185,71
17 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COLETIVOS E SOCIAIS
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
3600-6/01 Captação, tratamento e distribuição de água 9.3 R$ 291,83
3600-6/02 Distribuição de água por caminhões 9.3 R$ 291,83
3701-1/00 Gestão de redes de esgoto 9.3 R$ 291,83
Atividades relacionadas a esgoto, exceto a gestão de
3702-9/00 9.3 R$ 291,83
redes
3811-4/00 Coleta de resíduos não-perigosos 9.3 R$ 291,83
3812-2/00 Coleta de resíduos perigosos 9.3 R$ 291,83
3821-1/00 Tratamento e disposição de resíduos não-perigosos 9.3 R$ 291,83
3822-0/00 Tratamento e disposição de resíduos perigosos 9.3 R$ 291,83
3831-9/01 Recuperação de sucatas de alumínio 9.3 R$ 291,83
3831-9/99 Recuperação de materiais metálicos, exceto alumínio 9.3 R$ 291,83
3832-7/00 Recuperação de materiais plásticos 9.3 R$ 291,83
Município da Estância Turística de Piraju
3839-4/01 Usina de compostagem 9.3 R$ 291,83
Recuperação de materiais não especificado
3839-4/99 9.3 R$ 291,83
anteriormente
4687-7/01 Comércio atacadista de resíduos de papel e papelão 9.3 R$ 291,83
Comércio atacadista de resíduos e sucatas não-
4687-7/02 9.3 R$ 291,83
metálicos, exceto de papel e papelão
4687-7/03 Comércio atacadista de resíduos e sucatas metálicos 9.3 R$ 291,83
5590-6/00 Campings 9.3 R$ 291,83
Outros tipos de alojamento não especificado
5590-6/99 9.3 R$ 291,83
anteriormente
Aluguel de outros objetos pessoais e domésticos não
7729-2/99 9.3 R$ 291,83
especificados anteriormente
8591-1/00 Ensino de esportes 9.2.12.1 R$ 291,83
9311-5/00 Gestão de instalações de esportes 9.3 R$ 291,83
9312-3/00 Clubes sociais, esportivos e similares 9.3 R$ 291,83
Outras atividades esportivas não especificadas
9319-1/99 9.3 R$ 291,83
anteriormente
9321-2/00 Parques de diversões e parques temáticos 9.3 R$ 291,83
9603-3/01 Gestão e Manutenção de cemitérios 9.3 R$ 291,83
9603-3/02 Serviços de cremação 9.3 R$ 291,83
9603-3/03 Serviços de Somato - Conservação 9.3 R$ 291,83
Atividades funerárias e serviços relacionados não
9603-3/99 9.3 R$ 291,83
especificados anteriormente
18 - ESTERILIZAÇÃO E CONTROLE DE PRAGAS URBANAS

TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
8122-2/00 Imunização e controle de pragas urbanas. 9.1.11 R$ 371,42

19 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS VETERINÁRIOS

TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
7500-1/00 Atividades veterinárias 9.2.14 R$ 185,71

20 – OUTRAS ATIVIDADES RELACIONADAS À SAÚDE


TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
3250-7/06 Serviços de prótese dentária 9.2.16 R$ 185,71
4773-3/00 Comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos 9.1.16 R$ 291,83
4774-1/00 Comércio varejista de artigos de ótica 9.2.8 R$ 185,71
9313-1/00 Atividades de condicionamento físico 9.3 R$ 265,30
Município da Estância Turística de Piraju
9602-5/01 Cabeleireiros 9.2.7.2 R$ 185,71
9602-5/02 Outras atividades de tratamento de beleza 9.2.7.2 R$ 185,71
Outras atividades de serviços pessoais, não
9609-2/99 9.2.7.2 R$ 185,71
especificadas anteriormente.
21 - COMÉRCIO VAREJISTA DE COSMÉTICOS
TAXA
CÓDIGO DESCRIÇÃO Valores em
Código
R$
Comércio varejista de cosméticos, produtos de
4772-5/00 9.3 R$ 291,83
perfumaria e de higiene pessoal.
A) Até 100 (cem)
folhas R$ 106,12
B) De 101 (cento
Rubrica de livros e uma) a 200 R$ 82,65
(duzentas) folhas
C) Acima de 200 R$ 185,71
(duzentas) folhas
Termos de responsabilidade técnica R$ 159,18

A) Até 5 (cinco) R$ 79,59


Visto em notas fiscais de produtos sujeitos ao controle notas
especial B) Por nota que
R$ 26,53
acrescer

Equipamento de Radiologia R$ 291,83


Equipamento de Radioterapia R$ 185,71
Cadastramento dos estabelecimentos que utilizam produtos de controle especial, conforme
estabelecido no art. 124 da Portaria SVS/MS nº 6/1999.

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