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Quanto ao conteúdo
3 - Mista: essa classificação ainda é polêmica, não sendo adotada por alguns
doutrinadores. De acordo com ela, nos termos do art. 5º, § 3º, da Constituição
Federal, os Tratados e as Convenções de direitos humanos, aprovados em cada
casa do Congresso, em dois turnos, com voto de 3/5 de seus membros equivalerão
a uma Emenda Constitucional, ou seja, um documento de natureza constitucional
que está fora da Constituição, sendo adotado tanto o critério material como o
formal. É a Teoria do Bloco da Constitucionalidade, através da qual não é
constitucional apenas o que está na CF, mas toda e qualquer regra de natureza
constitucional. Portanto, para alguns, nosso sistema é o misto.
Quanto à forma
Quanto à origem
Quanto à extensão
Quanto à estabilidade
Hoje, não se tem a mesma ideia a respeito daquela dos constituintes franceses de
1781, nem da revolução de 1789. Ali a revolução foi promovida pela burguesia,
contra o clero e a nobreza. O só reconhecimento da qualidade de cidadãos
realizava o então ideal democrático de igualdade e liberdade. A ideia evoluiu, de
modo que hoje não se concebe a liberdade política, sem o atendimento de
necessidades básicas e muito menos a igualdade formal tão-somente. Cumpre ao
Estado intervir na atividade econômica de sorte a fazer prevalecer a igualdade
material.
Nesse tema, sobreleva ainda o que se refere às cláusulas pétreas que são núcleos
das constituições insusceptíveis de modificação. Elas estão no § 4º do art. 60. Não
pode ser objeto de deliberação a proposta de emenda que tendente a abolir:
Assim:
Outras classificações
c) Semântica: reflete apenas a vontade dos detentores de poder, sendo feita por
eles sem qualquer limitação.
6 - Critério Ideológico:
9 - Karl Smith: traz uma visão política da Constituição Federal. Para ele a
Constituição é uma decisão política fundamental, sendo suas demais normas
meras leis constitucionais.
10 - Hans Kelsen: traz uma visão jurídica da Constituição Federal. Para ele a
Constituição é "uma norma pura do dever ser sem ingerência sociológica ou
jurídica". Desta forma teria a Constituição dois diferentes sentidos, o lógico-
jurídico (no qual a CF é a norma hipotética fundamental) e o jurídico-
fundamental (no qual a CF é a norma suprema).