Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• 4 CAUSAS PRINCIPAIS
OBESIDADE
RESISTÊNCIA À INSULINA
DISLIPIDEMIA
FATORES GENÉTICOS
3
1) Os lipídios da dieta 3) A lipogênese
(15%), a lipólise do de novo é o processo no
tecido adiposo (60– qual os hepatócitos
80%) e a lipogênese de convertem ↑ de
novo (5%) contribuem carboidratos -
para o pool de lipídios especialmente a
armazenados no fígado frutose, em ác. graxos
4) A remoção de lipídios
2) A lipólise do tecido é mediada pela β-
adiposo é regulada oxidação de ácidos
pelas ações da insulina graxos mitocondriais e
nos adipócitos pela reesterificação para
formarTGs
4
5
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
↑ de glicose estimula
↑ de gordura saturada
fatores nucleares como
também pode estimular
ChREBP e SREBP-1C –
SREBP-1 – que leva a
que levam a produção
síntese de ác. graxos no
de ác. graxos, colesterol
fígado
e triglicerídeos
HOMA-IR ideal:
~ 1,2
8
Toxinas
Sedentaris-
Estresse
mo
↓
Inflamação
Nutrientes
↑ CHO
RI Distúrbios
refinado Hormonais
Privação
↑ Gord Sat
Sono
Disbiose Estresse
Intestinal Oxidativo
9
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
Encontrada em ↑ concentrações no
citoplasma e nas mitocondrias do fígado, Quando algum desses tecidos é danificado,
dos músculos esquelético e cardíaco, rins, a AST é liberada no sangue
pâncreas e dos eritrócitos
Como não há um método laboratorial para saber qual a origem da AST REFERÊNCIA:
encontrada no sangue, o diagnóstico da causa do seu aumento deve Até 40,0 U/L
ser levada em consideração a possibilidade de lesão em qualquer um *jejum 4 horas, não praticar exercícios físicos
intensos 48 hr antecedentes ao exame 10
dos órgãos onde é encontrada
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
11
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
13
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
RELAÇÃO AST/ALT
14
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
IMPORTANTE!!!
DOENÇAS HEPATOBILIARES
DOENÇAS DO MIOCARDIO
DOENÇA PANCREÁTICA
DOENÇAS MUSCULARES
ÁLCOOL
DOENÇA NÃO HEPATOBILIAR COM ENVOLVIMENTO HEPÁTICO: OBESIDADE, DIABETES,
INFECÇÃO POR HIV, HIPERTIREOIDISMO E DOENÇA CELÍACA
15
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
Enzima encontrada no fígado, pâncreas, intestino e
• GAMA GT
próstata; mas seu significado clínico refere-se
(GAMAGLUTAMILTRANSFERASE)
principalmente às doenças do fígado e vias biliares
REFERÊNCIA:
Porém, uma vez instalado o quadro de cirrose hepática, os valores não MULHERES 43 U/L
normalizam HOMENS ÁTÉ 60 U/L
*jejum 4 horas 16
CONDUTA NUTRICIONAL E INTERVENÇÃO NO ESTILO DE VIDA
NA ESTEATOSE HEPÁTICA
Gerenciamento do
manejo dietético e no
estilo de vida é
recomendado como
tratamento de
1ª linha
17
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• Modificações no estilo de vida que levam à • Um recente ensaio clínico randomizado (n = 154)
redução de peso e/ou ↑ da atividade física reafirmaram que a intervenção no estilo de vida
mostraram consistentemente ↓ na gordura com ↓ de peso de maneira dose-dependente
hepática, concentrações de aminotransferases e leva efetivamente à remissão da DHGNA em
melhora da sensibilidade à insulina. pacientes não obesos e obesos
• A correlação mais forte foi observada com
redução de peso de >7%. Em um ensaio clínico
multicêntrico (5145 adultos) com sobrepeso e “No entanto, é importante notar que a perda de
DM2, a ↓ da esteatose foi evidenciada após uma peso rápida e descontrolada é prejudicial e ainda
intervenção intensiva de estilo de vida de 12 piora a DHGNA e EHNA”
meses, alcançando uma perda de peso de pelo 18
menos 7%
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• CONSUMO DE CARBOIDRATOS
“Dietas com baixo teor de CHOs (<45% ao dia) têm sido relatadas como úteis para melhorar
a perda de peso e o perfil metabólico geral e reduzir o conteúdo de TGs intra-hepáticos.
A menor ingestão de carboidratos melhora a condição da EHGNA . Além disso, uma dieta
19
pobre em carboidratos reduz os TGs e aumenta os níveis de HDL ”
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• FRUTOSE
✓ Utilizada amplamente em usada em sucos, refrigerantes, bebidas energéticas, tônicas, geleias, compotas,
ketchup, cereais, biscoitos, bolos, sorvetes, pães e produtos alimentícios para adoçar os alimentos.
✓ Frutose presente em alimentos processados é derivada do milho: xarope de milho.
✓ A ingestão de frutose causa lipogênese, síntese de TGs e estudos em animais mostraram que também
causa esteatose hepática. Além disso, a alta ingestão de frutose também inibe a secreção de leptina.
✓ Dieta rica em frutose ↓ a atividade do PPARα e a oxidação lipídica hepática, estimula a expressão
de NF-kB que leva ao EO, esteatose hepática e fibrose hepática em animais.
✓ A frutose interage com fatores de transcrição e afeta a expressão gênica envolvida na glicólise e na
lipogênese.
✓ Uma dieta normo-calórica com 3g de frutose/kg de peso corporal por dia ↑ a deposição
de gordura hepática e os níveis séricos de TG e reduz a sensibilidade à insulina em
homens adultos.
20
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
Orientar paciente...
22
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• INGESTÃO DE FIBRAS
23
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
Promovem Bifidobacteria como a espécie dominante no Modulam a microbiota humana reduzindo o pH luminal e,
intestino grosso, controlando assim o crescimento de inibindo o crescimento do patógeno
bactérias prejudiciais
• FIBRAS
25
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
26
✓ Prebióticos
• Alcachofras
• Cebolas
• Chicória
• Alho
• Alho-poró
• Bananas
• Biomassa de banana verde
• Leguminosas
• Berinjela
• Ervilhas
• Aspargos
• Yacon
27
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
CONSUMO DE FIBRAS
OMS – 27 e 40g
FAO – mínimo 25g
Diretrizes europeias para o gerenciamento de dislipidemias:
Institute of Medicine -
5-15 g/d de fibra solúvel derivado da aveia.
14g para cada 1.000 kcal
ingeridas
28
CONDUTA NUTRICIONAL NA PRÁTICA!
• Mix de fibras:
29
CONDUTA NUTRICIONAL NA PRÁTICA!
10 bananas verdes
“A biomassa é indicada para dar cremosidade às preparações. Pode ser utilizada para substituir
o creme de leite. É fonte em prebióticos que ajudam a colonizar o intestino com bactérias
benéficas além de ser um amido resistente, diminuindo o índice glicêmico da preparação”
30
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
Fibregum B® 2,5 mg
Inulina 5 mg
Excipiente qsp, 1 unidade.
31
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
ÍNDICE GLICÊMICO
33
34
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
Além disso, a dieta pobre em carboidratos foi associada a uma maior melhora nas
concentrações de HDL-colesterol e triglicerídeos
35
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
✓ Uma coorte prospectiva do Nurses 'Health Study e Health Professionals' Follow-up Study
examinaram a mortalidade de dietas com baixo teor de carboidratos durante 26 anos de
acompanhamento.
✓ Uma dieta pobre em carboidratos baseada em proteína e gordura animal foi associada a
uma maior mortalidade por todas as causas.
✓ A dieta com baixo teor de CHO foi associada a distúrbios eletrolíticos, hipotensão e
colelitíase.
✓ Uma dieta com muito baixo teor de carboidratos não deve ser recomendada se não for
supervisionada por pessoal médico qualificado.
✓ Em indivíduos que consomem dietas com alto teor de gordura saturada, variações genéticas podem
influenciar a suscetibilidade à DHGNA.
✓ Os AGSs induzem inflamação hipotalâmica que leva ao início da obesidade e complicações metabólicas
relacionadas...
✓ ... Os dados dietéticos revelaram que os indivíduos DHGNA consumiram 14% de sua energia total de
AGSs, ao passo que foi de 10% nos indivíduos controle.
✓ A ingestão de mais de 10% da energia total dos AGSs pode apoiar a resistência à RI, enquanto menos de
10% da energia total dos AGSs reduz os níveis plasmáticos de LDL e TG; no entanto, menos de 7% da
energia total dos AGSs não melhora ainda mais o EHNA, mas é até prejudicial.
✓ No geral, é razoável sugerir uma redução na ingestão de gordura saturada na população em geral.
38
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
A maioria de meta-análises recentes de ensaios
Ácidos graxos saturados presentes na dieta induzem os
randomizados e estudos observacionais demonstraram
Lipopolissacarídeos (LPS) presentes na superfície de
não haver co-relação do consumo de GS sobre doenças
bactérias Gram-negativas a atravessar a barreira intestinal
cardiovasculares e mortalidade geral
COMO
PROCEDER?
39
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
Bacon Carnes
Coco Cacau
40
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• GORDURA DIETÉTICA – ÁCIDOS GRAXOS MONOINSATURADOS
Abacate Amêndoas
PUFAs são uma classe de ácidos graxos que possuem duas ou mais de
2 ligações duplas de carbono para carbono em sua estrutura de
hidrocarbonetos
43
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• 42 pacientes com DHGNA receberam 1g/d de EPA • ... Demonstrando que o enriquecimento de DHA
e DHA (proporção de 0,9: 1,5, respectivamente) da porcentagem de eritrócitos usando
por 12 meses vs. 14 controles. A suplementação cromatografia gasosa foi linearmente associado
de PUFAs ω-3 ↓ significativamente os níveis com a porcentagem de gordura hepática
44
séricos de GGT, AST, ALT, TG e glicose em jejum. diminuída.
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• GORDURA POLI-INSATURADA
Nozes Amêndoas
Açafrão Girassol
Peixes Linhaça
INFLAMAÇÃO
46
GARANTIR COFATORES DIETÉTICOS PARA CONVERSÃO DE ALA EM EPA E DHA
47
CONSUMO DE ÔMEGA 3
✓ As diretrizes dietéticas recomendadas pela AHA para indivíduos saudáveis incluem o consumo de
peixes gordurosos pelo menos 2X POR SEMANA, junto com ácidos graxos ômega-3 derivados de
plantas, incluindo ALA de produtos de nozes e óleo de linhaça.
✓ Otimizar o consumo de ômega 3 acrescentando sementes como chia e farinha linhaça dourada nos
alimentos
✓ Ingestão ou suplementação adequada de Complexo B, Zn, Mg e vitamina C
✓ Consumo de peixes de água salgada – oriente adicionar coentro na preparação do peixe ou
consumir 1 xícara de chá verde 30 minutos após consumo
✓ Peixes pequenos – menor teor de mercúrio
✓ Suplementação ômega 3, especialmente DHA
49
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
50
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• ÔMEGA 3 - DHA
✓ Evidenciou-se ↓ significativa na gordura hepática (avaliada por US) e HOMA-IR em um ensaio clínico
de braço único de 6 meses ( n = 90 pacientes com sobrepeso e não diabéticos). O efeito da DM foi
independente de outras mudanças no estilo de vida.
✓ Estudo cruzado randomizado (12 pacientes com biópsia comprovada por DHGNA) relatou ↓ na
esteatose hepática e RI após o seguimento da DM, independentemente da perda de peso....
✓ ... Os pacientes seguiram a DM durante um cruzamento de 6 semanas com uma dieta padrão (↓
teor de LIP e ↑ teor de CHO) pelo mesmo período de tempo, com um período de eliminação de 6
53
semanas entre cada dieta.
Alimentação com ↓ CG
Ômegas, compostos
Dieta Antiinflamatória bioativos, vitaminas e
minerais que minimizam
danos causados pelo EO
Rica em fitoquímicos
54
TRANSDORMANDO TEORIA EM PRÁTICA!
55
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• PROTEÍNAS
✓ Controvérsias sobre os benefícios ou malefícios na DHGNA podem ser explicadas pela natureza da
proteína consumida.
✓ O catabolismo de aminoácidos requer energia, subsequentemente, uma alta ingestão de proteínas pode
gerar aumento da oxidação lipídica hepática que pode explicar seu efeito benéfico na DHGNA
Estudo epidemiológico em 6 estados e duas áreas metropolitanas nos EUA ( n = 536.969; 50-
71 anos; acompanhamento de 16 anos): alto consumo de carne vermelha associou-se a
mortalidade por todas as causas e especificamente com mortalidade por doenças hepáticas
56
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• PROTEÍNAS
✓ Além disso, cozinhar carne em ↑ temperaturas por um longo período (frita, grelhada ou grelhada até um
nível bem passado) foi independentemente associada à resistência à insulina devido à maior ingestão de
aminas heterocíclicas
Estudo prospectivo alemão: 37 pacientes foram designados a uma dieta rica em proteínas vegetais
(principalmente proteína de leguminosas) ou a uma dieta rica em proteína animal (rica em carne e
laticínios) sem restrição calórica por 6 semanas. Ambas as dietas tinham a mesma composição de
macronutrientes (30% de proteína, 40% de carboidratos e 30% de gordura)
✓ Estudo transversal (n = 177): a biópsia do fígado foi realizada no início do estudo e o consumo de café
foi coletado prospectivamente por 6 meses; um consumo diário de café (> 2 xícaras / dia) foi
associado a chances significativamente menores de fibrose hepática.
✓ Estudo prospectivo (n = 5147): o consumo de café foi registrado no início e após 7 anos em pacientes
com DHGNA. Aqueles que beberam mais café (> 3/dia) apresentaram menor pontuação de fibrose.
✓ Revisão sistemática: avaliaram os efeitos do café no fígado, mostrando que seu consumo estava
associado a melhores valores séricos de GGT, AST e ALT de maneira dose-dependente.
✓ Estudo de coorte de 63.257 pessoas: Indivíduos que consumiram 3 ou mais xícaras/dia tiveram uma
redução de 44% no risco de desenvolver carcinoma hepatocelular.
60
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
✓ VITAMINA E
61
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA E
• FONTES ALIMENTARES
Semente de abóbora, pistache, amêndoas, amendoim, avelã,
castanha do Pará/do Brasil, espinafre, abacate, óleo de oliva,
óleo de amêndoas, óleo de amendoim.
62
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA E NA PRÁTICA!
63
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• INGESTÃO DE VITAMINA C
✓ Ratos com fígado gorduroso (n = 6) receberam vitamina C (30 mg / Kg / dia) por quatro semanas. Os
ratos controle (n = 6) foram alimentados com placebo. Tratamento com vitamina C ↓ o EO e inibiu a
esteatose em ratos com fígado gorduroso induzido por dieta deficiente em colina.
✓ No entanto, outro estudo relatou que o tratamento com vitamina C reduz o colesterol plasmático e
os níveis de TG e sugere que os efeitos benéficos da vitamina C contra o fígado gorduroso se devem
à sua ação anti-aterogênica.
✓ Estudo prospectivo, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo: homens e mulheres com
EHNA baseado em histolohia: Os indivíduos foram divididos em 2 grupos, para receber vitaminas E e
C (1000 UI e 1000 mg, respectivamente) ou um placebo diariamente por 6 meses. Verificou-se que a
suplementação de vit E e vit C ↓ a fibrose hepática, especialmente em pacientes diabéticos com
EHNA. No entanto, esta terapia não afetou a inflamação ou os níveis de ALT.
64
SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDO ASCÓRBICO (VIT C)
• FONTES ALIMENTARES
• DRIs, 1998 - Dosagem Diária
Alfafa, salsinha, brócolis, couve, pimenta vermelha, acerola,
Bebês 7 a 12 meses: 50 mg kiwi, laranja, mamão, goiaba e morango
Crianças de 1 a 3 anos: 15 mg
Crianças 4 a 8 anos: 25 mg
Criannças 9 a 13 anos: 45 mg • ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança
Mulheres 14 a 18 anos: 65 mg
Homens 14 a 18 anos: 75 mg Lactentes: 1.727 mg
Mulheres a partir de 19 anos: 75 mg 6 meses: Não Determinado
Homens a partir de 19 anos: 90 mg 7 a 11 meses: Não Determinado
Grávidas menos de 18 anos: 80 mg 1 a 3 anos: 385 mg
Grávidas mais de 18 anos: 85 mg 4 a 8 anos: 625 mg
Lactantes menos de 18 anos: 115 mg 9 a 18 anos: 1.126 mg
Lactantes mais de 18 anos: 120 mg. Adultos: 1.926 mg
Gestantes: 1.723 mg.
65
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
66
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• VITAMINA D
Pacientes com deficiência de vitamina D, medida pelo nível A expressão hepática dos receptores de vitamina D, CYP2R1
sérico de calcitriol, também mostraram ter um grau mais e CYP27A1, foi negativamente correlacionada com a
alto de necroinflamação hepática, estágio de fibrose mais gravidade da inflamação da esteatose e escores de DHGNA
avançado e progressão de fibrose mais rápida em pacientes
• VITAMINA D - ATENÇÃO!!!
• FONTES ALIMENTARES
ORIENTAR PACIENTE QUANTO EXPOSIÇÕ AO
SOL, não apenas a suplementação Peixes gordurosos (salmão, cavala, sardinha) e
óleo de fígado de bacalhau
70
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• RESVERATROL
➢ Foi relatado que polifenóis têm sido usados para o tratamento da DHGNA.
➢ Ensaio duplo-cego, randomizado, controlado por placebo: 60 indivíduos com DHGNA receberam 2
cápsulas de placebo (grupo placebo) ou 2 cápsulas de resveratrol de 150 mg (grupo resveratrol)
duas vezes ao dia durante 3 meses. Verificou-se que um tratamento de 2 cápsulas com 150mg de
resveratrol / dia reduziu significativamente os níveis de AST, ALT, colesterol LDL e TC e melhorou o
perfil de glicose em comparação com o grupo controle.
72
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
Quercetina potencializa
a absorção do
resveratrol
Rocha D, 2018 adaptado de Br J Clin Pharmacol. 2011 Jul;72(1):27-38.
73
NA PRÁTICA COM O PACIENTE!
Ingredientes:
74
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
Vinoxin® 250 mg
Excipiente qsp, 1 unidade
75
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
EGCG ↓ estresse oxidativo em hepatócitos por meio de sua potente atividade antioxidante.
As catequinas são um quelante natural do ferro e também servem para influenciar a absorção
interna do ferro. Pacientes que consumiram 300 mg de EGCG ↓ absorção de ferro em 27% em
comparação com os controles que consumiram placebo.
77
Catequinas ↑ a atividade de enzimas (ex: β-oxidante mitocondrial) no fígado.
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
GAMA GT ↑à medida que o corpo tem que catabolizar um xenobiótico ou substância eletrofílica
Priorize alimentos
fonte em nutrientes
que atuam na
detoxificação
Avalie Avalie
individualidade individualidade
bioquímica! bioquímica!
79
NA PRÁTICA COM O PACIENTE!
• SILYBUM MARIANUM L.
Efeito
Impede a peroxidação dos lipídeos da membrana celular e das organelas dos hepatoprotetor!
hepatócitos, protegendo a integridade e a função hepática de eventuais
substâncias tóxicas, tanto de origem endógenas como exógenas.
“Microrganismos vivos que são benéficos à saúde humana quando consumidos em quantidades adequadas”.
Ensaio controlado randomizado com 66 pacientes com EHNA 28 pacientes adultos com DHGNA: intervenção probiótica
(33 pacientes receberam Bifidobacterium longum com FOS e composta por 500 MI UFC de L. bulgaricus e Streptococcus
modificação do estilo de vida vs. 33 somente com modificação thermophiles/dia por 3 meses. A terapia foi associada a uma
do estilo de vida... ↓ significativa em enzimas hepáticas vs. placebo.
... 24 semanas de Bifidobacterium longum com FOS e Revisão sistemática e meta-análise de 25 ensaios clínicos
modificação do estilo de vida quando comparado à randomizados: 1.309 pacientes com DHGNA sobre terapia
modificação do estilo de vida sozinha, pre/probiótica e simbiótica no período de 1,5 a 4,3 meses.
↓ significativamente TNF-α, PCR, níveis séricos de AST, Redução no IMC 0,37 kg/m2; IC 95%: 0,46 a 0,28; p <0,001),
HOMA-IR, endotoxina sérica, esteatose e o índice de atividade ALT 6,9 U/L (IC de 95%: 9,4 a 4,3); AST, 4,6 U/L (IC de 95%: 6,6
EHNA (p ≤ 0,05) a 2,7); GGT, 7,9 U/L (IC de 95%: 11,4 a 4,4); p <0,001).
85
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
INULINA
Inulina – Bifidobacterium
4-16g/d
86
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA
• EIXO INTESTINO-FÍGADO
Adultos Crianças
Metta Biotic®
Lactobacillus Bulgaricus 1 BI UFC Lactobacillus Bulgaricus 1 BI UFC B. adolescentis, B.
bifidum, B. breve, B.
Metta Biotic® 100 mg Metta Biotic® 30 mg lactis, B. longum, L.
Inulina 5 mg Inulina 5 mg delbruekii, L. gasseri, L.
Fibregum B® 2,5 mg Fibregum B® 3 mg plantarum, L. rhamnosus
Excipiente qsp, 1 unidade. Excipiente qsp, 1 unidade. S. thermophilus
100mg = 10 bilhões UFC
Uso: Ingerir 1 dose, duas vezes ao dia, por Uso: Ingerir 1 dose ao dia, por no mínimo 3
no mínimo 3 meses. meses.
87
RECAPTULANDO INTERVENÇÃO DIETÉTICA NA DHGNA E DISTÚRBIOS ASSOCIADOS!
89
REFERÊNCIAS
1) Lee TH, Kim WR, Poterucha JJ . Evaluation of elevated liver enzymes. Clin Liver Dis 2012; 16(2): 183-98.
2) American Gastroenterological Association medical position statement: evaluation of liver chemistry tests. Gastroenterology 2002;123:1364-
6.
3) D. Lio et al. Laboratory parameters in centenarians of Italian ancestry. Experimental Gerontology 43 (2008) 119–122.
4) Gabbay, Monica, Cesarini, Paulo R., & Dib, Sergio A.. (2003). Diabetes melito do tipo 2 na infância e adolescência: revisão da
literatura. Jornal de Pediatria, 79(3), 201-208.
5) Matthews DR et al. Homeostasis model assessment: insulin resistance and beta-cell function from fasting plasma glucose and insulin
concentrations in man. Diabetologia. 1985 Jul;28(7):412-9.
6) Daubioul CA, Horsmans Y, Lambert P, Danse E, Delzenne NM. Effects of oligofructose on glucose and lipid metabolism in patients with
nonalcoholic steatohepatitis: results of a pilot study. Eur J Clin Nutr. 2005 May;59(5):723-6.
7) Bernaud, Fernanda Sarmento Rolla, & Rodrigues, Ticiana C.. (2013). Fibra alimentar: ingestão adequada e efeitos sobre a saúde do
metabolismo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 57(6), 397-405.
8) Whitehead A, Beck EJ, Tosh S, Wolever TM. Cholesterol-lowering effects of oat β-glucan: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am
J Clin Nutr. 2014;100(6):1413-1421.
9) Fibregum B®. Informe técnico Galena.
10) Brand-Miller J, Foster-Powell K, Colagiuru S. A nova revolução da glicose. Rio de Janeiro: Elsevier; 2003.
11)Brand-Miller JC. Postprandial glycemia, glycemic index, and the prevention of type 2 diabetes. Am J Clin Nutr. 2004;80(2):243-4.
12) Santos R.D., Gagliardi A.C.M., Xavier H.T., Magnoni C.D., Cassani R ., Lottenberg A.M.P. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz
sobre o consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2013;100(1Supl.3):1-40.
13) Sposito AC, Caramelli B, Fonseca FAH, Bertolami MC. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento
de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2007/IV_diretriz_DA.asp.
14) C.A. MARTIN et al. Ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e ômega-6: importância e ocorrência em alimentos. Rev. Nutr., Campinas,
19(6):761-770, nov./dez., 2006.
15)Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol,
protein, and amino acids (macronutrients). Washington, DC: National Academy Press; 2005.
16)Asaoka Y, Terai S, Sakaida I, Nishina H. The expanding role of fish models in understanding non-alcoholic fatty liver disease [published
correction appears in Dis Model Mech. 2014 Mar;7(3):409]. Dis Model Mech. 2013;6(4):905-914.
17) Bradberry JC, Hilleman DE. Overview of omega-3 Fatty Acid therapies. P T. 2013;38(11):681-691. 90
17) Markova M, Pivovarova O, Hornemann S, Sucher S, Frahnow T, Wegner K, Machann J, Petzke KJ, Hierholzer J, Lichtinghagen R, Herder C,
Carstensen-Kirberg M, Roden M, Rudovich N, Klaus S, Thomann R, Schneeweiss R, Rohn S, Pfeiffer AF. Isocaloric Diets High in Animal or Plant
Protein Reduce Liver Fat and Inflammation in Individuals With Type 2 Diabetes. Gastroenterology. 2017 Feb;152(3):571-585.e8.
18) Kwon HK, Greenson JK, Conjeevaram HS. Effect of lifetime alcohol consumption on the histological severity of non-alcoholic fatty liver
disease. Liver Int. 2014 Jan;34(1):129-35.
19) Vimaleswaran KS, Berry DJ, Lu C, Tikkanen E, Pilz S, et al.: Causal relationship between obesity and vitamin D status: bidirectional
Mendelian randomization analysis of multiple cohorts. PLoS Med 10(2), e1001383, 2013.
20) Chen S, Zhao X, Ran L, Wan J, Wang X, Qin Y, Shu F, Gao Y, Yuan L, Zhang Q, Mi M. Resveratrol improves insulin resistance, glucose and lipid
metabolism in patients with non-alcoholic fatty liver disease: a randomized controlled trial. Dig Liver Dis. 2015 Mar;47(3):226-32.
21) Chachay VS, Kirkpatrick CM, Hickman IJ, Ferguson M, Prins JB, Martin JH. Resveratrol--pills to replace a healthy diet?. Br J Clin Pharmacol.
2011;72(1):27-38.
22) Bonnefont-Rousselot D. Resveratrol and Cardiovascular Diseases. Nutrients. 2016;8(5):250.
23) Sakata R, Nakamura T, Torimura T, Ueno T and Sata M: Green tea with high-density catechins improves liver function and fat infiltration in
non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) patients: A double-blind placebo-controlled study. Int J Mol Med 32: 989-994, 2013.
24) Epigalocatequina-galato (EGCG) Extrato padronizado em 95%. Informe técnico Lemma Suplay. Disponível em:
https://www.lemma.com.br/pt-br/produto/active-egcg-epigalocatequina-galato
25) Voroneanu L, Nistor I, Dumea R, Apetrii M, Covic A. Silymarin in Type 2 Diabetes Mellitus: A Systematic Review and Meta-Analysis of
Randomized Controlled Trials. J Diabetes Res. 2016;2016:5147468.
26) Silybum Marianum (L.) Gaertn . Informe técnico Iberoquímica. Disponível em: http://iberoquimica.com.br/Arquivos/Insumo/arquivo-
114047.pdf
27) Li J, Cordero P, Nguyen V, Oben JA. The Role of Vitamins in the Pathogenesis of Non-alcoholic Fatty Liver Disease. Integr Med Insights.
2016;11:19-25.
28) Ullah R, Rauf N, Nabi G, Ullah H, Shen Y, Zhou YD, Fu J. Role of Nutrition in the Pathogenesis and Prevention of Non-alcoholic Fatty Liver
Disease: Recent Updates. Int J Biol Sci. 2019 Jan 1;15(2):265-276.
29) Perdomo CM, Frühbeck G, Escalada J. Impact of Nutritional Changes on Nonalcoholic Fatty Liver Disease. Nutrients. 2019 Mar
21;11(3):677. 30
30) Nemer, A. S. A.; Neves, F. J.; Ferreira, J. E. S.. Manual de solicitação e interpretação de exames laboratoriais. Editora Revinter, 2010. 91
31) Ghiringhello, Maria T., Vieira, José Gilberto H., Tachibana, Teresinha T., Ferrer, Cláudia, Maciel, Rui M.B., Amioka, Patrícia H.C.,
Hauache, Omar M., Oliveira, Cláudia H.M.C. de, Khawali, Cristina, & Reis, André F.. (2006). Distribution of HOMA-IR in Brazilian
subjects with different body mass indexes. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 50(3), 573-574.
32) Polifenóis presentes no chá verde. Disponível em: http://phenol-explorer.eu/contents/food/29
33) Voroneanu L, Nistor I, Dumea R, Apetrii M, Covic A. Silymarin in Type 2 Diabetes Mellitus: A Systematic Review and Meta-Analysis
of Randomized Controlled Trials. J Diabetes Res. 2016;2016:5147468.
34) Instrução Normativa - IN Nº 28, de 26 de Julho de 2018. Ministério da Saúde – MS, Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
ANVISA. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3898888/IN_28_2018_.pdf/84235aa6-978d-4240-bc02-
1080a0d2cbfd
35) Institute of Medicine. Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes: Vitamin C, Vitamin E, Selenium, and Carotenoids.
Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/VitaminE-HealthProfessional/#en6
36) Institute of Medicine. Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes: Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate,
Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline. Washington, DC: National Academy Press; 1998. Disponível em:
https://ods.od.nih.gov/
37) Fibregum B®. Informe técnico Galena.
92