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Primeiro porque, como vimos, a mesma deve ser calculada de forma complementar à letalidade e não de forma
complementar à mortalidade proporcional.
Segundo porque a mortalidade proporcional não informa risco de morte, conforme largamente descrito na
literatura. Ela apenas informa a distribuição percentual de óbitos segundo uma característica (que, naquele
caso, foi a etnia). E veja bem: se a mortalidade proporcional não pode informar o risco de morrer, então
elatambém não pode ser utilizada para calcular o risco de sobreviver (ou seja, para a sobrevida).
Por isso, por haver um erro conceitual no cálculo da sobrevida, e por não existir alternativa correta que contemple o
enunciado, solicito gentilmente a anulação da questão.
Atenciosamente,
Referências bibliográficas:
1. Costa AJL & Kale PL. Capítulo 2: Medidas de Frequência de Doenças. In: Epidemiologia – 2ª edição.
Organizado por Roberto Medronho e colaboradores. Editora Atheneu, 2009.
2. Gordis L. Capítulo 6: História natural da doença: maneiras de expressar o prognóstico. In: Epidemiologia,
Editora Thieme Revinter, 5ª edição, 2017.
3. Fletcher RH et al. Capítulo 7: Prognóstico. In: Epidemiologia clínica – elementos essenciais. Editora Artmed,
5ª edição, 2011.