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A 3 C
A 3 C
MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE GRAÇA ARANHA
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA MARINHA MERCANTE-EFOMM
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DE MÁQUINAS
RIO DE JANEIRO
2017
2
RIO DE JANEIRO
2017
3
___________________________________________________
NOTA FINAL:____________
4
AGRADECIMENTOS
Agradecemos aos nossos pais por todo o apoio que nos deram durante nossa
jornada sendo sempre as pessoas que mais nos apoiaram e incentivaram a seguir em
frente e nunca parar de lutar, pois não devemos desistir de nossos sonhos. Vocês
foram de fundamental importância em nossa vida.
Agradecemos aos nossos familiares e amigos, especialmente os mais próximos,
que nos ajudaram a superar barreiras e nos acolheram partilhando de sua amizade
verdadeira .
Agradecemos também a todos os nossos mestres que auxiliaram em nossos
desenvolvimentos intelectuais partilhando de seus vastos conhecimentos. Sem eles
jamais seríamos capazes de chegar até aqui. Seus conhecimentos e métodos de
ensino foram fundamentais para a conclusão deste trabalho.
Agradecemos também a Deus acima de todas as coisas, que nunca nos deixou
nos sentir sozinhos e desamparados.
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On board any modern ship there are several firefighting equipment, as well as crews
more prepared to detect possible risks and to combat any fire source that may arise.
This work deals with the different types of fire and the techniques used on board
merchant ships so the fires can be detected, controlled and extinct, as well as to
present the norms that involve the equipment and crew in the fire fighting.
1 INTRODUÇÃO 10
2 FOGO 11
2.1 Definição 11
3 INCÊNDIO 13
3.1 DEFINIÇÃO 13
4 A PROPAGAÇÃO DO FOGO E AS FASES DO INCÊNDIO 15
4.1 Fases do incêndia 15
4.2 Propagação do Calor 15
4.3 Propagação em Chaminés 16
5 COMBATE A INCÊNDIO EM NAVIOS 17
5.1 Finalidade 17
5.2 Disposições gerais 17
5.3 Procedimentos 18
5.4 Definições 23
6 PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIOS A BORDO DE 24
EMBARCAÇÕES E SUAS PREVENÇÕES
6.1 As principais causas de incêndios a bordo. 24
6.2 Prevenções 25
7 NR23-PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 26
7.1 Saídas de emergência 26
7.2 Portas-Condições de passagem 27
8 EQUIPAMENTOS PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS E CUIDADOS A 35
SER TOMADOS
8.1 Agentes extintores 35
8.2 Mangueiras de incêndio 42
8.3 Esguicho universal e aplicadores 43
8.4 Esguichos variáveis 45
8.5 Esguichos de cortina de água e de ataque 45
8.6 Sistema de borrifo 45
8.7 Canhão de água 46
8.8 Espuma como agente extintor 46
8.9 EQUIPAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE ESPUMA 47
8.10 ESTAÇÕES GERADORAS DE ESPUMA 48
8.11 EXTINTORES PORTÁTEIS 48
8.12 Extintores a água 49
8.13 Extintores de espuma 50
8.14 Extintores a dióxido de carbono 51
8.15 Extintores a ó químico 52
8.16 Extintores a pó seco (para metal e combustível) 53
8.17 Outros recursos 54
8.18 Identificação dos extintores portáteis 55
9 CONDIDERAÇÕES FINAIS 56
REFERÊNCIAS
10
1 INTRODUÇÃO
2 FOGO
2.1 Definição
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/40/
13
3 INCÊNDIO
3.1 Definição
Fonte: http://www.grupoalphaseg.com.br/Content/img/classes-incendio.png
15
❖ A corrente Exofocal: Faz com que o calor produzido pelas chamas se desloque
para longe do foco de incêndio para aquecer o meio externo. Essa corrente de
ar e desfavorável para a manutenção das chamas do incêndio, pois o calor que
serviria para manter a reação em cadeia é mandado para longe do foco de
incêndio.
.
4.3 Propagação em Chaminés
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-sOrpZjsS-Ps/
17
5.1 Finalidade
5.3 Procedimentos
se o navio não estiver adernado, portanto com área livre para estabelecimento de
zona fria e morna, então a avaliação indica que é possível o embarque no navio.
10) O Oficial Cmt de Operações deverá avaliar de forma conjunta com a Autoridade
que detém a jurisdição do local, se é seguro permanecer na proximidade, pois
somente embarcações de casco de aço e sistema de proteção contra caloria
irradiada têm a capacidade de se expor a caloria extrema.
11) Se não for possível o embarque com as guarnições, então as embarcações da
Corporação irão atuar no recolhimento de náufragos que estejam na água,
prestando os primeiros socorros aos feridos, efetuando a operação de rebocar as
embarcações de abandono (baleeira) dos navios e transportar os mesmos para
um ponto base para o atendimento em hospital de referência.
12) Se houver barreiras linguísticas entre as guarnições do CBMERJ e a tripulação,
deve-se ter em mente que o idioma oficial a bordo é o inglês; mesmo assim, se a
barreira linguística continuar, então poderá ser solicitado um intérprete junto à
Marinha do Brasil (1º Distrito Naval, Salvamar Sueste e Capitania dos Portos).
13) As guarnições deverão embarcar no navio pelas escadas de portaló e de quebra-
peito; as embarcações da Corporação deverão atracar a contrabordo, os materiais
deverão ser içados por cabos, as mangueiras deverão estar fixadas desde a
embarcação até o convés do navio.
14) O Comandante do navio não deverá ter a sua responsabilidade nem a sua
autoridade restringidas. Ele deverá assessorar o Corpo de Bombeiros com a sua
experiência, ser a ligação entre a tripulação e o Corpo de Bombeiros e, por seu
conhecimento sobre o navio e sua operação, o Oficial Comandante de Operação
deverá buscar esta assessoria.
15) O Oficial Comandante de Operações deverá atuar de forma conjunta com o
Comandante do navio e a sua tripulação, pois os tripulantes poderão ser
empregados como grupo de ação por conhecerem as instalações e a dinâmica
que envolve as alterações a que o navio estará sujeito e os tipos de emergência
que poderão ocorrer secundariamente.
16) O Oficial Comandante de Operações deverá observar o plano de combate a
incêndio do navio e o manifesto da carga perigosa, que tratam dos recursos
existentes a bordo para combater incêndios e características da carga perigosa,
incluindo métodos de combater o incêndio, rotas de fuga, recursos materiais
existentes a bordo e informações importantes.
21
17) Deve ser estabelecida uma área fria no convés, livre de riscos, que é a zona de
controle do incidente, onde está o comando do incidente e o suporte para o
controle do incidente (fornecimento de materiais, logística, suprimento de água,
acionamento de outras Unidades etc.). Deve ser estabelecida uma zona morna,
que é uma zona do controle do incidente, área que circunda a zona quente, onde
os Bombeiros Militares poderão estar expostos a baixos níveis dos produtos
resultantes da combustão; esta zona serve como ponto de avaliação e preparação
para a entrada na zona quente. Deve ser determinada a zona quente, que é a área
do incêndio e área que circunda imediatamente os materiais perigosos, que deverá
se estender o suficiente para prevenir os efeitos adversos do incêndio, produtos
da combustão e/ou produtos perigosos que são liberados para as guarnições fora
desta zona.
18) Quando o Oficial Cmt de Operações chegar à zona quente, deverá avaliar in loco:
a localização do fogo, tipo, tamanho e extensão da área envolvida, perigo de
extensão, perigo de propagação, verificar os tipos de materiais envolvidos, o perigo
de vida para as guarnições, avaliar o grau de alagamento e o grau de
comprometimento da estabilidade do navio.
19) O combate ao incêndio poderá ser feito pelas bombas de incêndio do próprio navio.
As guarnições que adentrarem o interior de um compartimento deverão estar
vestidas de forma adequada para espaços confinados e principalmente com
equipamento de respiração autônoma e cabo-guia. Um membro da guarnição que
esteja do lado de fora do compartimento fará o controle do tempo de ar restante
nas ampolas. Os membros das guarnições deverão ter em mente que a troca das
ampolas, se for feita no interior de um compartimento, este deverá estar livre de
fumaça e de contaminação para garantir a troca das garrafas de ar de forma
segura. As guarnições farão o estabelecimento dos materiais para combater o
incêndio. A comunicação entre os membros das guarnições será feita por meio de
rádios, ressaltando que os rádios portáteis do navio poderão ser empregados, por
utilizarem uma frequência que facilita a comunicação entre as anteparas de aço.
O combate será baseado em estratégia ofensiva ou defensiva. A ofensiva é
empregada quando é detectado um ambiente sustentável a bordo e quando os
recursos são adequados. A estratégia defensiva é empregada quando os recursos
são insuficientes para extinguir as chamas e existe risco sério de perigo para as
guarnições. As guarnições de Bombeiros Militares devem esperar que a autoridade
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federal que detém a jurisdição do incidente determine o reboque do navio para fora
do porto ou para um lugar apropriado, para que o combate continue. O Oficial Cmt
de Operações vai empregar o conjunto de táticas que melhor se aplicar à situação,
como: proteção contra a exposição do fogo, confinamento das chamas, ataque
direto ou indireto, prevenção da propagação das chamas, ventilação e exaustão.
Outras táticas dependerão do Oficial Bombeiro Militar Comandante do Incidente
(oficial que assume o incidente pela parte da Corporação) e do comandante do
navio, como: fechamento a distância de portas corta-fogo, comando de ventilação
e exaustão a distância, detecção a distância da localização do calor, fumaça, fogo
e escapamento de gases, emprego do sistema de spray de água, disparo do
sistema fixo de CO2 e esgotamento. As guarnições de Bombeiros deverão estar
atentas para o disparo do sistema fixo de alagamento de CO2, que está instalado
no compartimento das máquinas, que tem o seu acionamento precedido por
alarmes; neste caso, o Chefe da Guarnição será notificado para que evacue o
local.
20) Se o plano de chamada do navio acusar a falta de um tripulante ou houver
necessidade de resgate, uma operação de busca e resgate será iniciada. Primeiro
vai fazer a busca no local mais provável de encontrá-la; o plano de combate a
incêndio do navio será consultado, materiais para a comunicação, iluminação e
arrombamento serão utilizados e o EPI completo para espaço confinado deverá
ser utilizado. As guarnições da Corporação especializadas em produtos perigosos,
resgate em altura e espaços confinados, bem como a de mergulho, poderão ser
empregadas.
21) O Oficial Comandante de Operações deve ter em mente que as condições do
incêndio poderão mudar e, em consequência, a autoridade federal que detém a
jurisdição do incidente.
22) O Oficial Bombeiro Militar Comandante do Incidente determinará um local no
convés, na zona fria, para a triagem dos feridos, prestando a assistência inicial e
removendo os mais graves por helicópteros ou embarcações.
23) O Oficial Bombeiro Militar Comandante do Incidente vai se certificar de que o
perigo passou. A avaliação poderá ser feita em conjunto com a tripulação da
embarcação e militares da Marinha do Brasil
23
24) Deve ser feita uma avaliação de que a área afetada pelo incêndio está liberada
para a entrada de não Bombeiros Militares, civis, membros da tripulação e/ou
outras pessoas.
25) O espaço afetado deverá ser analisado por detectores de atmosfera perigosa.
26) Poderão ser enviados para bordo pela companhia de navegação e/ou outros
órgãos federais especialistas químicos que irão certificar que os espaços atingidos
são seguros para a entrada de pessoas.
27) O navio estará sob a autoridade do seu Comandante.
28) A embarcação deverá sofrer inspeção minuciosa por parte do Oficial Comandante
de Operações ou outro procedimento similar será determinado pelo Comandante
do Incidente, com a finalidade da anotação e da produção de relatórios. Obs.:
Outras ações referentes ao navio sinistrado poderão ser determinadas pela
autoridade federal que detém a jurisdição do incidente, podendo o Comandante de
Operações argumentar, acatando a decisão final da referida autoridade.
5.4 Definições
1
http://pop.cbmerj.rj.gov.br/arquivos/I_09_Incendio_em_Navios_AN.pdf. Acessado em: 04 de maio de
2017.
24
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-sOrpZjsS-Ps/
6.2 Prevenções
O referido artigo, especificamente no inciso IV, dispõe sobre a proteção contra incêndio
em geral e as medidas preventivas adequadas, com exigências ao especial revestimento de
portas e paredes, construção de paredes contra fogo, diques e outros anteparos, assim como
garantia geral de fácil circulação, corredores de acesso e saídas amplas e protegidas, com
suficiente sinalização.
Todos os locais de trabalho deverão possuir:
o Proteção contra incêndio;
o Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso
de incêndio;
o Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
o Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-sOrpZjsS-Ps/
Inspeção dos Extintores: Todo extintor deverá ter 1 (uma) ficha de controle de
inspeção. Para obter um modelo de inspeção de extintores. Cada extintor
deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu
aspecto externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo
pressurizado, verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.
Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com
data em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa
etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses
dados sejam danificados. Os cilindros dos extintores de pressão injetada
deverão ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for além de 10 (dez)
por cento do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga. O extintor
tipo "Espuma" deverá ser recarregado anualmente. As operações de recarga
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dos extintores deverão ser feitas de acordo com normas técnicas oficiais
vigentes no País.
Quantidade de extintores: Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade
de extintores será determinada pelas condições seguintes, estabelecidas para
uma unidade extintora:
CLASSE DE
ÁREA COBERTA OCUPAÇÃO DISTÂNCIA
RISCO DE
P/ UNIDADE DE * Segundo Tarifa de MÁXIMA A SER
FOGO
EXTINTORES Seguro Incêndio do PERCORRIDA
Brasil - IRB (*)
Espuma 10litros 1
5 litros 2
2
Base legal: NR-23;Art. 200 da CLT;Portaria MTb nº 290/1997 e os citados no texto
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/nr23.htm. Acessado em: 04 de maio de 2017
35
Agentes extintores são materiais que, como o nome sugere, são usados para
extinguir as chamas de um processo de combustão. Os agentes extintores podem
extinguir as chamas através de três processos: abafamento, resfriamento ou
isolamento. Os agentes extintores mais usados a bordo são:
▪ Água;
▪ Espuma;
▪ CO2
▪ Vapor;
▪ Pó Químico
▪ Halon
▪ Solução Aquosa de Carbonato de Potásio (APC).
Água: É o agente extintor de uso mais comum, visto que e o agente extintor mais
recomendado para incêndios em materiais combustíveis sólidos, ou seja, a maioria
dos casos de incêndio, sendo utilizado sob três formas básicas:
▪ Jato Sólido
▪ Neblina de Alta Velocidade
▪ Neblina de Baixa Velocidade.
O Jato Sólido: Consiste em um jato de agua de formato cônico lançado a uma
pressão muito alta, por meio de um esguicho de descarga. Ao lançar agua em alta
pressão esta penetra bem fundo no material alvo e além de encharcar o material
ela o resfria, assim fazendo com que o a chama seja extinta e ainda previne contra
um novo surgimento da chama nesse material. Em casos onde o incêndio atinge
materiais de fácil e rápida combustão o material atingido deve ser completamente
encharcado, pois nesses casos até mesmo uma simples brasa poderia fazer com
que o incêndio ressurgisse após ser extinto.
Neblina de alta velocidade e neblina de baixa velocidade: As neblinas de agua
consistem em uma porção de agua que e pulverizada sobe os focos de
incêndio. Tanto a neblina de alta velocidade como a de baixa velocidade são
muito eficientes para o combate a incêndio de classe “A” em grandes áreas já
que a agua pulverizada se espalha rapidamente além de fazer com que a
temperatura do material com que ela tem contato caia rapidamente e o incêndio
e extinto por resfriamento. Além disso as neblinas de agua são muito utilizadas
pelas equipes de combate a incêndio para a sua própria proteção, como por
exemplo quando as equipes tem que avançar dentro de um local onde as
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jato de agua para fainas demoradas por poder esgotar reservas de agua doce
além de causar perda de estabilidade por criar um efeito de superficie livre.
Quando utilizada em jato sólido, pode avariar equipamentos frágeis por causa
do impacto da água. Pode causar curto circuito em equipamentos elétricos.
Pode causar acidentes caso utilizada sob a forma de jato de agua se acertar
em pessoas. Caso entre em contato com equipamentos elétricos energizados
pode causar choque elétrico em pessoas próximas, caso estas estejam em
contato com a água.
Espuma:
▪ Assim como a agua, e condutora de eletricidade e pode causar choque elétrico
em pessoas próximas caso o jato de espuma atinja equipamentos elétricos
energizados.
▪ Pode causar curto circuito e destruir equipamentos elétricos.
▪ Por possuírem propriedades corrosivas podem avariar alguns materiais.
▪ Produz irritação na pele e, principalmente, nos olhos em caso de contato.
CO2:
▪ Quando utilizado em ambientes fechados pode reduzir drasticamente a
concentração de Oxigênio no local e causar morte por asfixia.
▪ O CO2 é armazenado em comprimido e ampolas. Ao ser liberado para um
ambiente com menor pressão absorve calor conforme se expande. Se for
liberado a curta distancia em direção a pessoas pode causar queimaduras de
frio.
▪ Por poder armazenar energia estática não e aconselhável disparar CO2 sobre
combustíveis de alta inflamabilidade como a gasolina, por exemplo, a menos
que esse combustível já esteja em chamas.
Agentes em pó
▪ Os produtos empregados na sua composição são não tóxicos, entretanto se
inalados podem causar dificuldade respiratória e podem atrapalhar com a
visibilidade.
▪ Podem dar origem a maus contatos e baixas de isolamento em equipamentos
elétricos e eletrônicos.
Vapor
▪ Requer a retirada de todo o pessoal do compartimento. Submete todos os
equipamentos contidos no compartimento a uma temperatura elevada.
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Halon:
▪ “O Halon 1301, numa concentração entre 5 e 7%, não causará efeito danoso
caso aexposição seja de até cinco minutos. Em uma concentração entre 7 e 10
% por um período de um minuto, alguns sintomas se fazem notar, como perda
da coordenação motora e redução da acuidade mental sem, contudo,
incapacitar a pessoa. Para concentração acima de 10%, durante um minuto de
exposição, a pessoa ficará totalmente incapacitada. Se o período for maior que
um minuto, ocorrerá o desmaio e possivelmente a morte.
▪ Para o Halon 1211, em uma concentração de até 4%, é aceitável a
permanência no ambiente por cinco minutos, no máximo. Em concentração de
4 a 5%, o máximo aceitável é um minuto de permanência. Acima de 5%, é
recomendável evitar qualquer contato ou exposição ao agente. Se alguma
pessoa sofre os efeitos de ter respirado o Halon, deve ser removida para um
local de ar fresco até que uma pessoa qualificada dê o devido socorro médico.
▪ Quando um incêndio é extinto por um agente qualquer derivado
de hidrocarbonetos halogenados, alguns cuidados devem ser tomados, pois,
além dos subprodutos comuns oriundos da combustão, o Halon se decompõe
a 5000C (9000F), formando diversos elementos tóxicos entre os quais ácido
clorídrico, ácido fluorídrico e ácido bromídrico. Esses subprodutos são
altamente nocivos à vida humana, podendo causara morte quase
instantaneamente. Portanto, sabendo-se que o halon foi utilizado para extinguir
incêndio em um compartimento, para se efetuar a reentrada, será
obrigatoriamente necessário o uso de um equipamento autônomo de
respiração, observando-se um tempo mínimo de quinze minutos após ter sido
comprovada a extinção do incêndio pela redução da temperatura no
compartimento.” 3
Medidas preventivas: Por mais seguras que sejam as embarcações modernas
em relação a incêndios devido as diversas técnicas de prevenção e impossível
reduzir a zero a chance de acontecer um incêndio por esse motivo não só a
prevenção deve ser de extrema importância mas também a detecção, não só
3
https://www.goconqr.com/p/890724-combate-a-inc-ndio---cap-tulo-tr-s-quizzes. Acesso em: 04
de maio de 2017
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esguicho produzira o jato d’agua pelo orifício superior com pressão máxima. Quando
a alavanca esta posicionada na posição do meio a neblina será liberada pelo orifício
inferior. A neblina e pré selecionada como de alta ou baixa velocidade adaptando-se
o borrifador adequado para o tipo de neblina desejado.
A pressão mínima necessária para produzir neblina nos pulverizadores é 70
lb/pol.2.Pode-se elevar a pressão a níveis próximos de 100 lb/pol.2 e, assim, melhorar
a eficiência do esguicho. A neblina de baixa velocidade é produzida por orifícios
pequenos e, dessa forma, produz gotículas reduzidas de agua que possuem um
alcance menor que a neblina de alta velocidade. O
pulverizador de baixa velocidade é conectado diretamente ao tubo aplicador. Existem
três tipos de aplicadores:
▪ 1" de diâmetro, 1,2 m (4 pés) de comprimento e ponta recurvada de 60°
▪ 1" de diâmetro, 3,0 m (10 pés) de comprimento e ponta recurvada de 90°
▪ 1½" de diâmetro, 3,6 m (12 pés) de comprimento e ponta recurvada de 90°
Tanto o pulverizador de 4 pés quanto o pulverizador de 10 pés de comprimento
são usados com es esguicho de 1½", já o pulverizador de 12 pés e usado com o
esguicho de 2½". baixa possui menor alcance e maior difusão das partículas de água.
Os difusores de neblina de baixa velocidade possuem um alcance menor que os
difusores de alta velocidade, porem são mais eficientes para resfriar materiais, porque
suas gotículas de agua são menores e, assim, são mais eficientes para fazer trocas
de calor. O esguicho de baixa velocidade e muito usado, não só para a proteção das
equipes quando estas avançam em lugares tomados por chamas, mas também para
resfriar compartimentos e reduzir as chamas antes mesmo da entrada das equipes.
Navios de grande risco de incêndios classe “B”, tais como os navios tanques e
químicos, necessitam estacoes de geração de espuma com grande vazão a fim de
que o incêndio possa ser extinto de maneira rápida e eficiente. Estações centrais, de
alta capacidade, fazem a mistura proporcional de agua e o elemento gerador de
espuma, que é enviada para os canhões e as tomadas de incêndio especiais
localizadas em locais estratégicos, como o convés, tanques de combustível e óleo
lubrificante e praças de máquinas.
As características básicas das estacoes geradoras de espuma são:
▪ Um tanque para armazenagem e pronta utilização do elemento gerador de
espuma;
48
Fonte: http://valejet.vteximg.com.br/arquivos/ids/175639-1000-1000/
Dentro do cilindro do extintor, logo abaixo da tampa, existe uma ampola de CO2
que esta pressurizado. Para permitir o rompimento da ampola e a descarga desse
agente extintor, que é o propelente, o operador deve bater a tampa do cilindro contra
uma superfície dura afim de romper a ampola.
Fonte: http://www.extintoreslorenzi.com.br/media/djcatalog2/image
Fonte: http://www.protexfire.com.br/imgprod/extintor-dioxido-de-carbono-co2-3.jpg
Fonte: http://www.jatosistema.com.br/media/catalog/product/cache/1/image
Fonte: https://encryptedbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcStDnrHWdPuN
O local onde ficam instalados os extintores deve ser marcado com um sinal,
indicando a classe de incêndio para o qual aquele extintor é adequado.
Extintores utilizados em incêndios classe “A” são identificados por meio de um
triângulo verde contendo a letra A.
Extintores utilizados em incêndios classe “B” são identificados por meio de um
quadrado vermelho contendo a letra B.
Extintores utilizados em incêndios classe “C” são identificados por meio de um
círculo azul contendo a letra C.
Extintores utilizados em incêndios classe “D” são identificados por meio de uma
estrela amarela de cinco pontas contendo a letra D.
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-kzUpO5CmjZk/Ujpwa2gOxZI/AAAAAAAAAeE/
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
57
FREITAS, Osvaldo Nunes e Sá, José Marques. Manual Técnico profissional para
Bombeiros. Edição Revisada 2000.
FSS CODE - International Code for Fire Safety Systems-IMO. Edição Consolidada
de 2010. Tradução da DPC, 2010.