Você está na página 1de 1

Demanda Energética e Eficiência

Douglas Costa Eiriz


Engenharia Mecânica - Fontes Alternativas de Energia
Professor Erick Bernabé Zanelato
Outubro - 2016

Um futuro com energia sustentável: iluminando o caminho. Copyright InterAcademy


Council, 2007, traduzido por: Maria Cristina Vidal Borba e Neide Ferreira Gaspar. Cap. 2.

O segundo capítulo do livro, de título Demanda Energética e Eficiência, inicia a explanação


tratando da importância dos avanços no âmbito da eficiência, devido ao fato de que, em re-
lação aos modos atuais de produção de energia, inovações em eficiência levam a redução da
quantidade de energia necessária para fornecer determinado produto ou serviço. Os ganhos
na eficiência também são creditados ao avanço das tecnologias, como na eletrônica, telecomu-
nicação ou tecnologia de informação.
O capítulo em questão, de maneira abrangente, trata das oportunidades tecnológicas que
existem para melhorar os setores finais do uso da eficiência energética, bem como alguns me-
canismos e políticas utilizadas para promover tais avanços. Os esforços para melhorar a efici-
ência no uso da energia devem ser tratados como complemento da transformação da produção
de energia e sistemas de conversão, no objetivo de metas de sustentabilidade.
São abordadas questões sobre a necessidade de reduções na intensidade energética, através
de atitudes como uma simples substituição de uma lâmpada incandescente por uma fluores-
cente, ou até reduções de maior intensidade como a modificação de equipamentos de refrige-
ração. Em contrapartida novas tecnologias e métodos para aumentar a eficiência nem sempre
são implementados com a devida rapidez, ou ainda falta combinar tais modelos com caracte-
rísticas que venham a ser valorizadas pelo consumidor. Outro ponto ressaltado é o fato de que
consumidores individuais, ou industrias de baixa intensidade energética, comumente não têm
informação necessária quanto a viabilidade para se adotar políticas que acarretariam, ainda
que em um intervalo de tempo maior, em um aumento da eficiência energética.
Ao longo de todo o capítulo são avaliados fatores como potencial para avanço em eficiência
energética, políticas de promoção e barreiras para implementação de tais políticas, dentro de
variados cenários como: edifícios residenciais e comerciais; setores da industria e ainda no
ramo dos transportes.
É frisado ainda o fato de que, atualmente há sim uma diminuição gradativa na intensidade
energética das economias mundiais industrializadas ou em desenvolvimento, mas devido ao
aumento populacional e crescimento econômico, tais quedas não têm sido suficientes para ha-
ver uma considerável compensação. E dado o potencial tecnológico significativo que existe na
busca por reduções na intensidade energética, é importante que haja uma ação política con-
junta para proporcionar a devida contribuição por parte das ações de redução de intensidade
energética.

Você também pode gostar