Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Regras da acentuação
Acento diferencial
- A forma verbal pôde (pretérito perfeito) diferencia-se de pode (presente do indicativo) por
meio do acento circunflexo.
Cuidado!!!
Verbo 3ª pessoa do singular 3ª pessoa do plural
vir ele vem eles vêm
ter ele tem eles têm
deter ele detém eles detêm
manter ele mantém eles mantêm
Gramática –
reter ele retém eles retêm Ortografia
intervir ele intervém eles intervêm
crer ele crê eles creem Emprega-se
ler ele lê eles leem a letra j nas
ver ele vê eles veem palavras de
dar ele dê eles deem origem
árabe, africana e indígena: pajé, jiboia, biju; nas palavras derivadas de outras
que já possuem j em seu radical: laranjeira (laranja), sujeira (sujo).
Emprega-se a letra g nas terminações –ágio, -égio,-ígio, -ógio, -úgio: refúgio,
prestígio; e nas terminações –agem, -igem, -ugem: ferrugem, garagem.
Exceções: pajem lambujem.
Emprega-se a letra x normalmente depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa
(exceções: caucho, recauchutar, recauchutagem); depois de me – inicial:
mexer, mexilhão (exceção: mecha e seus derivados), depois de em – inicial:
enxurrada, enxaqueca (exceção: encher, encharcar, enchumaçar e seus
derivados).
Emprega-se há com referência a tempo passado e a com referência a tempo
futuro e a distância.
Mal é o oposto de bem; mau é o oposto de bom.
Mais: indica quantidade, é o contrário de menos.
Mas: orem, todavia, contudo.
A fim de: indica finalidade.
Afim: semelhante ou parente por afinidade.
Em vez de: em lugar de.
Ao invés de: ao contrário de.
Meio: quando advérbio: mais ou menos, um pouco; quando adjetivo: metade.
Usa-se por que:
- nas interrogativas diretas e indiretas
- sempre que estiverem expressas ou subentendidas as palavras motivo e razão
- quando a expressão pode ser substituída por para que ou pelo qual, pela qual,
pelos quais e pelas quais
- e títulos
Usa-se por quê:
- quando a expressão aparecer em final de frase ou sozinha
Usa-se porque:
- quando a expressão equivaler a pois, uma vez que e para que
Usa-se porquê:
- quando a expressão for substantivada, situação em que é sinônimo de motivo
e razão
Barroco
Contexto histórico
- Portugal: 1580, ano de morte de Camões e data em que Portugal perde sua
independência política, até 1756, com a fundação da Arcádia Lusitana.
Barroco no Brasil
Gregório de Matos
Arcadismo
Contexto histórico
Convencionalismo amoroso
O poeta não fala dos seus próprios sentimentos, ele sempre dá voz a um pastor, que
confessa seu amor a uma pastora e a convida para aproveitarem a vida em meio à
natureza.
Academias literárias
- Eram agremiações que tinham por objetivo promover um debate sobre criação
artística, avaliar criticamente a produção de seus filiados e facilitar a publicação de
suas obras.
Bocage
Arcadismo no Brasil
- A poesia apresenta algumas inovações que apontam para uma transição entre
Arcadismo e Romantismo.
- Poesia lírica: Marília (musa) de Dirceu (pseudônimo árcade).
- Poesia satírica: Cartas Chilenas que satirizavam os desmandos administrativos e
morais de Luís da Cunha Menezes, que governou a capitania de Minas.
Basílio da Gama
O Uruguai
- Tema: luta de portugueses e espanhóis contra índios e jesuítas que não queriam
aceitar as decisões do Tratado de Madri.
- Escrito em apenas cinco cantos, com a utilização de versos brancos e sem estrofação,
além de tratar de um episódio recente o que o diferencia dos poemas épicos
tradicionais.
- O autor trata dos jesuítas como vilões e os índios como vítimas da ação jesuíta na
região, sendo que os portugueses e espanhóis saem vencedores da batalha.
- O poema não enfatiza a guerra em sim, mas sim a valorização do índio e da natureza
selvagem do Brasil, aspectos esses que podemos chamar de naturistas, prenunciando
o Romantismo.