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Matrimonio, fuente de alegría o tristeza

O casamento foi instituído por Deus para resolver problemas e não criar problemas. O
casamento deve ser uma fonte de prazer e não um peso a mais na caminhada da vida. O
casamento deve ser um horizonte de liberdade e não uma masmorra; um refúgio e não
um lugar de tormento; um cenário de felicidade e não a sepultura dos sonhos. Por causa
da dureza do nosso coração podemos transformar esse mosaico colorido num painel
cinzento, esse jardim engrinaldado de flores num deserto abrasador. Por causa da
nossa insensibilidade podemos ferir a pessoa que um dia prometemos amar; podemos
infernizar a vida da pessoa que prometemos proteger; podemos roubar os sonhos da
pessoa que um dia prometemos fazer feliz.

O casamento precisa de cuidado. Nenhum casal é feliz automaticamente. A felicidade


precisa ser construída com inteligência e muito esforço. Não há casamento ideal nem
cônjuges perfeitos. Todo casamento precisa de renúncia e investimento. Precisamos ser
pródigos nos elogios e comedido nas críticas. Precisamos ser generosos nas palavras,
bondosos nas ações e puros nas intenções, se queremos fazer do casamento uma fonte
de alegria.

O casamento é como uma conta bancária, precisamos fazer mais depósitos do que
retiradas. Precisamos fazer altos investimentos se queremos ter retorno. Precisamos
sempre manter um saldo positivo se não quisermos viver no "vermelho". Precisamos
elogiar mais e criticar menos; precisamos dar mais e cobrar menos; precisamos
compreender mais e exigir menos. O nosso papel no casamento não é buscar a nossa
própria felicidade, mas fazer o nosso cônjuge feliz. O amor não é egoísta, ele busca a
felicidade do outro mais do que a sua própria. O amor não é egocentralizado, mas
outrocentralizado.

O casamento é como um jogo de frescobol. Os cônjuges não são rivais, mas parceiros.
Eles não exploram a fraqueza e as falhas um do outro, mas ajudam um ao outro em suas
limitações. Se quisermos um casamento feliz precisaremos cultivar a amizade e manter
o diálogo. A Bíblia diz que a palavra dura suscita a ira. Onde floresce a animosidade, as
palavras ásperas e as atitudes mesquinhas, o romantismo murcha e seca.

Nós colhemos no casamento o que plantamos. Quem semeia amor, colhe amor. Quem
semeia amizade colhe amizade. Porém, quem semeia vento, colhe tempestade. Quem
semeia incompreensão, colhe solidão. Nós refletimos dentro da nossa casa o nosso
próprio rosto. Nós bebemos o refluxo do nosso próprio fluxo. O bem que fazemos
retorna para nós com ricos dividendos, porém, o mal que fazemos recai sobre a nossa
própria cabeça.

Muitos casais passam fome no banquete. Têm tudo para serem felizes, mas vivem
amargando uma sufocante infelicidade. Casaram-se com a alma cheia de sonhos, mas
estes se perderam pelas estradas da vida. Feridas foram abertas, promessas foram
quebradas, e agora, o casamento tornou-se um pesadelo, uma prisão, um lugar de
tristeza e não de felicidade.

Essa situação pode e precisa ser revertida. Se ouvirmos a Deus e atentarmos para a sua
Palavra, poderemos comer o melhor desta terra. O mesmo Deus que instituiu o
casamento para a nossa felicidade tem os princípios para vivenciarmos esta felicidade.
Deus restaura vasos quebrados. Ele ainda transforma água em vinho, choro em alegria,
deserto em manancial, casamento insosso em relação exuberante. Invista no seu
casamento. Restaure seus sonhos perdidos. Experimente o melhor de Deus na sua vida
conjugal!

Rev. Hernandes Dias Lopes.

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