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Exclusão do Corpo

Antes de entrarmos necessariamente neste assunto, gostaríamos de dizer que não é simples
e nem fácil falarmos disto. Como pastores estamos acostumados a receber pessoas, e é uma
alegria muito grande quando geramos discípulos para o Senhor. Como presbíteros sobre a igreja,
buscamos governa-la de acordo com o propósito eterno de Deus que é: "uma família de muitos
filhos parecidos com Jesus". Não só a quantidade é do interesse de Deus, mas também a
qualidade dos discípulos.

As escrituras nos ensina que o corpo de Cristo é a igreja; um grupo de pessoas chamadas
para fora do sistema, buscando viver uma vida baseada nos princípios de Jesus. O corpo fala de
muitas pessoas e como em qualquer sociedade todos indivíduos tem direitos e deveres, não
devendo viver de qualquer maneira. O que fazemos, não só nos afeta, mas também, a vida
daqueles que estão direta ou indiretamente ligados a nós.

Em Mt 18:15-20, Jesus nos ensina como devemos tratar o irmão em pecado. Há muita
confusão a respeito deste assunto no meio da igreja, pois, alguns tratam o irmão de forma hostil,
excluindo-o por qualquer motivo, sem dar oportunidade ao mesmo para que se arrependa. Outros
acham que não temos autoridade para agirmos desta forma, não considerando que: "a omissão em
relação ao pecado acaba gerando sérios problemas à igreja e que Deus aborrece o pecado,
começando o julgamento pela sua própria casa - a igreja" ( I Pedro 4: 17 ).

As escrituras nos mostra que a responsabilidade em tratar com o pecado é de Deus ( I Cor
1:30; I Jo 1:9), mas, com o irmão em pecado é da igreja ( Mt 18: 15-20; I Cor 5:1-13 ).

Precisamos entender alguns pontos, antes de decidirmos sobre a vida de alguém, para não
cometermos os mesmos erros que a igreja ao longo dos anos tem cometido.

O que é a exclusão do corpo?

Para respondermos esta pergunta precisamos entender o que Jesus e os apóstolos


ensinaram sobre isto.

a) - Ensino de Jesus: aos judeus. ( Mt 18:15-20 )

Para os judeus, a exclusão não era algo desconhecido, pois, havia algumas formas que eram
aplicadas entre eles, como medida disciplinar aos que se tornavam repreensíveis.

Alguém poderia ficar fora da comunidade da sinagoga pelo espaço de 07 à 30 dias, impedido
de estar presente as reuniões das mesmas, ficando assim em péssima situação, pois as sinagogas
eram o centro da vida social, educacional e religiosa. Esta exclusão era chamada de "Nidui ou
Shammatta". A outra forma era excluindo alguém por mais de 30 dias, chegando até 60 dias, onde
o indivíduo ficava banido da adoração pública e privado de qualquer relacionamento com os
membros, ao ponto de ninguém poder tocar, comer ou aproximar-se dele por um espaço menor
que 2 metros.

... Considera-o gentio e publicano.


Quando o Senhor Jesus deu este ensino, ele se utilizou do conceito que eles tinham de um
gentio e publicano, querendo assim, que aplicassem o mesmo conceito ao irmão que não se
arrependia, definindo que tipo de relação eles deveriam ter com o mesmo.

Quem eram os gentios?

Eram todos aqueles que não faziam parte da comunidade judaica. As escrituras mostram
que os gentios eram inimigos de Israel, oferecendo sempre ameaças de invasões e guerras. No
instante em que Jesus falava, havia centenas de anos que Israel sofria debaixo do domínio de
nações gentílicas.

Os gentios não só representavam uma ameaça física, mas também, social e espiritual, pois,
eram nações que não viviam debaixo das leis de Deus ( Rm 2:14 ), envolvidos com toda sorte de
pecados e costumes pagãos.

Quem era o publicano?

Era uma pessoa com cargo público, que tinha a responsabilidade de coletar os impostos
estabelecidos por Roma. Era detestado pelos judeus, por ser visto como salteador e assassino,
pois, extorquia dinheiro dos judeus, cobrando além do que devia

( Jo 3:12,13 ). Era considerado traidor, pois, grande parte dos publicanos eram do meio dos
próprios judeus. Representava uma ameaça por ser falso e pensar somente em si, no lucro que
poderia obter.

Havia ordem direta dos rabinos para nenhum judeu comer com o publicano, pois onde
houvesse um publicano, não podiam gozar da liberdade.

O ensino de Jesus visava desperta-los aos riscos que corriam, quando alguém no corpo, não
se arrependia mesmo quando confrontado.

O desejo de Jesus não era despertar o ódio que os judeus tinham pelos gentios e
publicanos, pois, ele mesmo comeu, bebeu, evangelizou e salvou estas classes de pessoas ( Mt
9:10,11; Mt 11:19; Lc 19:1-10; etc...) e sim definir que tipo de relacionamento a igreja deveria ter
com alguém que não se arrependia.

b) - Ensino Apostólico: à igreja.

Antes de entrarmos neste assunto, gostaríamos de explicar o fato da distinção do ensino de


Jesus com o ensino apostólico.

1a - Jesus ensinou a um povo que conhecia as leis de Deus.

2a - a linguagem que o Senhor usava, era conhecida dos judeus.

3a - O apóstolo Paulo jamais poderia usar os mesmos exemplos que Jesus, pois foi enviado
a uma igreja gentílica e, considerar um irmão como gentio, era tratá-lo como alguém que
pertencia a comunidade local.

Em I Cor 5:1-13, Paulo repreende a igreja a respeito de um certo irmão, que havia se
deitado com a mulher do seu pai, ( possivelmente sua madrasta) cometendo assim o incesto.
No v.2 o apóstolo fala a respeito da indiferença da igreja, que não esboçaram nenhuma reação
para que o tal homem "...fosse tirado do vosso meio". A comparação com a massa de um pão
asmo, figura do corpo de Jesus, Paulo, admoesta a igreja dizendo que "... um pouco de fermento
leveda toda a massa ..." e, sendo assim, deveria se excluir o pouco de fermento para salvar toda
massa.

Paulo ensinou que tipo de relação a igreja deveria ter com aquele irmão que havia cometido
tal pecado. Abaixo iremos analisar cada uma das expressões usadas em relação ao irmão:

1a - v.2 "... fosse tirado do vosso meio ...".

2a - v.7 "... expurgai o fermento velho ...".

3a - v.9 "... não vos associásseis com os ..." .

4a - v.11 "... não vos associeis ... nem comais ...".

5a - v.13 "... tirai esse iníquo do meio de vós ...".

Com estas expressões, Paulo ensina que aquele homem deveria ser cortado do
relacionamento da igreja, perdendo os seus privilégios de discípulo, pois não era digno de ser
contado como alguém que fazia parte da igreja. Ele, por seu pecado e obstinação, havia se
tornado um fermento, que embora sendo pouco, oferecia riscos ao corpo, pois poderia levedar toda
a massa.

Em II Tessalonicenses 3:6 , o mesmo apóstolo dá uma ordem a igreja para que "... vos
aparteis de todo irmão que ande desordenadamente ...". O termo no grego para aparteis é "stello",
que significa "manter afastado de" ou "evitar". Apartar significa: por a parte, separar. Isto foi o que
Paulo ordenou a igreja.

Bem, creio que podemos responder a pergunta "o que é a exclusão?".

Baseado tanto no ensino de Jesus, como no apostólico, entendemos que excluir alguém é:

1o- é considera-lo como uma pessoa indigna de confiança, de gozar da comunhão e


proteção do corpo.

2o- é corta-lo de qualquer tipo de relação que envolva os discípulos, pois "...que sociedade
pode haver entre justiça e iniquidade?" e, "... que comunhão da luz com as trevas?".

3o- é coloca-lo debaixo de uma disciplina severa, retirando dele todos os privilégios, que
somente os discípulos podem usufruir.

4o- é retirar a proteção do corpo, deixando-o a mercê do diabo, na expectativa que o


sofrimento possa produzir arrependimento.

5o- é definir na terra ( na igreja ) que tipo de relação teremos com ele, baseados naquilo que
já ocorreu nos céus.

OBS: Qualquer outro tipo de relacionamento que não envolva a igreja ( laços familiares, vínculo de
empregado e patrão e etc... ), não é necessariamente afetado pela exclusão, pois, ela define
somente que relação a igreja (o corpo) deverá ter com o excluído.

Por que excluir alguém do corpo?

Gostaria de relatar um fato que ocorreu com Israel, quando à caminho de Canaã, se
depararam com uma cidade chamada Jericó. Deus havia falado com Josué que estaria entregando
aquela cidade nas em suas mãos (Josué 6). O Senhor havia ordenado Josué, que ao destruir
aquela cidade, ninguém deveria pegar nada para si dos despojos de guerra ( V.17-18), a não ser
dos tesouros para serem consagrados ao Senhor.

Acã , um dos soldados de Israel, tomou das coisas condenadas, uma capa babilônica, ouro e
prata, despertando assim, a ira do Senhor sobre os filhos de Israel ( Josué 7 ).

Por causa deste pecado, Israel perdeu uma batalha contra a cidade de Ai e, ao ser
perguntado por Josué, Deus disse que todo o Israel havia pecado.

Josué precisou exterminar Acã para que a ira do Senhor fosse apagada sobre os filhos de
Israel.

Em Deuteronômio 17: 12,13 diz: "O homem, que se houver soberbamente, não dando
ouvidos ao sacerdote, que está ali para servi ao Senhor, teu Deus, nem ao juiz, esse morrerá; e
eliminarás o mal de Israel, para que todo o povo o ouça, tema e jamais se ensoberbeça".

Lembremo-nos novamente do relato de I Coríntios 5:1-13, quando Paulo, buscando


preservar o todo, diz: "...um pouco de fermento (referindo-se ao irmão pecador) leveda toda a
massa ( a igreja )".

A finalidade em se excluir alguém do corpo são duas:

1o- Proteger o corpo de qualquer conseqüência do pecado cometido, pois entendemos pelas
escrituras, que ele afeta não só o indivíduo que praticou tal ato, como também a igreja.

O pecador obstinado, quando não tratado, acaba servindo de mal exemplo para os outros,
influenciando principalmente àqueles que são novos ou os fracos na fé.

2o- Produzir arrependimento no irmão, buscando leva-lo a sensatez e posteriormente sua


reintegração.

"...disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda
não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à
sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a
sua vontade" ( II Timóteo 2:25, 26 ).

Quando Jesus ensina em Mateus 18:15-20, ele deixa claro que a finalidade em se argüi o
irmão em pecado é de ganhá-lo. Não poderia ser diferente mesmo após o confronto da igreja.
Precisa ficar claro que o interesse de Deus e da igreja e sempre que o irmão se arrependa e volte a
sensatez, caso contrário, é necessário que ele experimente a ausência do corpo e os prejuízos
dos seus atos cometidos.

Ficamos como aquele pai do filho pródigo, que sempre aguardava o retorno do filho a casa
do Pai ( Lucas 15:11-32 ).

Até que ponto alguém é afetado pela exclusão do corpo?

Aqui talvez, reside a maior confusão a respeito desse assunto. É necessário que a igreja
saiba que tipo de decisão está tomando e em que ela implica sobre a vida do irmão pecador.

Em I Coríntios 5:2, Paulo, repreende a igreja da seguinte forma: " E vós estais inchados? e
nem ao menos pranteastes para que fosse tirado do vosso meio quem praticou esse mal?

O texto anterior é claro em mostrar que tipo de decisão a igreja deveria ter tomado em
relação ao "irmão" obstinado. Que fosse tirado do vosso meio, diz as palavras de Paulo, meio que
perplexo em face da falta de atitude por parte da igreja, pois em outra ocasião já havia instruído os
irmãos ( V.9). Tal decisão era em expulsar o irmão do convívio dos discípulos, "...tirado do vosso
meio...". De que meio? Das casas? Do templo? Das ruas ou da cidade? Não. Que fosse tirado do
meio da igreja, excluído de qualquer tipo de relação. A igreja são pessoas, portanto, tirar alguém
do meio de pessoas é impedi-la de relacionar-se com os mesmos.

Dos versos 9 ao 13, o apóstolo, usa expressões do tipo: "fosse tirado do vosso meio",
"expurgai", "não vos associásseis", "não associeis", "nem sequer comais" e "tirai esse iníquo do
meio de vós". Essas declarações reforçam que a atitude da igreja em excluir alguém é: cortar todos
os vínculos que ele possa ter com a igreja.

O próprio Jesus, mandou que os irmãos considera-se "publicano e gentio". Considerar é


trata-lo como se fosse. Os judeus excluíam essas classes de pessoas dos seus relacionamentos.
Portanto, tratar o pecador obstinado como publicano e gentio era excluí-lo da comunidade.

A grande confusão que se cria em torno disto é achar que ao excluirmos alguém , estamos
retirando a salvação do mesmo. Isto tem gerado uma grande inquietação no coração do povo, pois
não queremos que ninguém se perca.

Gostaríamos de esclarecer alguns pontos em relação a este assunto, tomando por base o
ensino de Jesus e de Paulo.

Paulo, nos versos de 3 a 5, guiado pelo Espírito Santo, declara as seguintes palavras: " Eu,
na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já julguei, como se estivesse
presente, aquele que cometeu este ultraje. Em nome de nosso Senhor Jesus, congregados vós e o
meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, seja entregue a Satanás para destruição da
carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus".

Numa outra ocasião, o apóstolo dos gentios, relata o fato de ter entregue a satanás dois
homens de nome Himeneu e Alexandre (I Timóteo 1:20 - "E dentre estes se contam Himeneu e
Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem" -
versão da bíblia Vida Nova).

Nos dois casos acima citados, observamos que a exclusão foi acompanhada de sofrimentos.
No primeiro caso o incestuoso foi punido com a morte física, o segundo envolvia toda sorte de
castigos que um homem poderia sofrer pelo Diabo em conseqüência de seu afastamento do corpo.
Agora, em nenhum dos casos, Paulo, decidiu sobre o fato deles perderem a salvação ou a vida de
Deus; pelo contrário, o desejo dele era que em ambos os casos houvesse arrependimento. A
disciplina era : destruição da carne e castigos. A finalidade: o espírito ser salvo e não mais
blasfemarem.

Jesus, em Mateus 18:18 diz o seguinte: "Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na
terra terá sido ligado nos céus; e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado no céus"
(versão revista e atualizada).

Entendemos que a autoridade da igreja em ligar e desligar está relacionada a terra . Quem
decide é o Senhor, pois o Seu trono está nos céus (Salmo 11:14; 103:19), quem executa é a
igreja. A decisão da igreja local é apenas uma confirmação da decisão divina. Ligamos na terra
aquilo que foi ligado nos céus (terá sido), desligamos na terra aquilo que foi desligado (terá sido)
nos céus. As ações da igreja precisam ser um reflexo da vontade de Deus.
Segundo Paulo em I Coríntios 5: 7, aquele homem que um dia foi parte de toda a massa, por
sua permanência no pecado, perdeu a essência, a natureza, se tornando massa estragada, já não
restava mais nada a fazer senão "expurga-lo"

Não temos autoridade para lançar ninguém no inferno. Somente o Senhor pode fazer tal
coisa (Mateus 10:28b - " ... temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma
como o corpo" ). Não podemos retirar de ninguém a vida de Deus, nem alguém de Sua
presença, só o Senhor pode faze-lo ( Salmos 51:11 - "Não me lances fora da tua presença, e não
retire de mim o teu santo Espírito").

Quando excluímos alguém, estamos definindo a situação dele em relação a igreja. Nosso
papel é julgar sobre que tipo de relacionamento iremos ter com o pecador que, embora sendo
confrontado com a palavra, obstinadamente não se arrepende.

Lembremo-nos das seguintes palavras de Jesus: Lucas 10:16 - "Quem vos ouve, a mim me
ouve; e quem vos rejeita, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me
enviou"; João 12: 48 - "Quem me rejeita, e não recebe as minhas palavras, já tem quem o julgue; a
palavra que tenho pregado, essa o julgará no último dia".

O pecador obstinado que não se arrepende, pelo seu próprio pecado acaba sendo excluindo
da vida de Deus (I João 3:4 "Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na
rebeldia, pois o pecado é rebeldia"). Aquele que é de Deus não vive na prática do pecado ( I João
3:9 "Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus
permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus" ).

Aquele que rejeita as palavras de Jesus, rejeita o próprio Senhor e quem rejeita o Senhor
não tem parte no reino de Deus.

Alguém excluído pode ser reintegrado?

Esta pergunta já foi respondida durante este estudo, mas para que fique claro e não haja
nenhum tipo de dúvida, a resposta é SIM. Por que?

1o - Em Mateus 18: 15-22 diz que a finalidade em confrontar o irmão é ganhá-lo.

2o - Entendemos que a exclusão do corpo é uma disciplina que visa o arrependimento


do pecador

( II Timóteo 2: 25, 26).

3o - Em II Coríntios 2:5-11, nos dá a impressão que um homem foi de fato reintegrado a


comunhão do

corpo.

4o - Nossa experiência prática responde de forma positiva. Alguns irmãos entre nós outrora
excluídos,

hoje gozam de comunhão com Deus e com o corpo.

Obs: Lembre-se que o desejo daquele pai em Lucas 15: 11-32 era que o filho retornasse para sua
casa. O filho "estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado". Foi reintegrado à família.
Qual deve ser a minha posição em relação a irmão excluído?

É comum ocorrer vários tipos de manifestações, quando em meio a uma assembléia da


igreja se está decidindo sobre a vida de alguém. A grande dificuldade é quando usamos o nosso
coração em tal decisão, confundindo nosso papel no corpo. As manifestações variam de pessoa
para pessoa, havendo até mesmo discordância em relação a tal decisão.

Em Mateus 18: 17 esta a seguinte declaração: "Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se
também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano". Este seria o último passo no
confronto com o irmão pecador. Por que leva-lo à igreja? Os motivos é para que todos tivessem
não só a oportunidade de argüí-lo, mas também serem testemunha da atitude que ele tomaria ( se
iria ouvir ou não ). Para que? A decisão que ali fosse tomada, teria que ser respeitada por toda a
igreja.

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