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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS


ECN 028 – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A RELAÇÃO CENTRO-PERIFERIA:


revisão bibliográfica e críticas

Marcos Túlio
Júlia Morato
Larissa Rosa
Luca Vilela
Pedro Santos

Belo Horizonte
2022
Introdução

Em detrimento da deterioração generalizada da natureza e do meio ambiente


no período fordista, o conceito de Desenvolvimento Sustentável adquiriu destaque
desde a década de 1980, não só na teoria econômica, mas também no debate
político internacional. Se o período pós-guerra foi marcado – legitimamente – por
uma certa pressa em resolver os enormes desafios da reconstrução, essa postura
modificou-se radicalmente ao final da década de 1960 e início da década de 1970,
mais especificamente depois criação do Clube de Roma, em 1968. A partir daquele
momento, a comunidade internacional passou a apontar, cada vez mais, para os
limites ecológicos dos modelos de crescimento econômico adotados; e autores
desenvolvimentistas como Celso Furtado tiveram que corrigir muito daquilo que
haviam escrito anteriormente. Essa incompatibilidade entre as teorias do
crescimento econômico e a necessidade de preservação dos recursos naturais
(escassos) faz com que o conceito de Desenvolvimento Sustentável seja, até hoje,
um conceito amplo, contraditório e em disputa permanente. No trabalho, explicar-se-
á, nesse sentido, como o conceito de Desenvolvimento Sustentável buscou resolver
– com sucesso ou não –  as principais inconsistências teóricas que davam
sustentação às estratégias tradicionais de desenvolvimento. Em primeiro lugar,
abordar-se-á o contexto histórico-social do surgimento das ideias em torno do
conceito de Desenvolvimento Sustentável, com uma exposição dos principais
conceitos e teorias existentes na literatura do tema. Em seguida, será discutida a
relação entre o conceito de Desenvolvimento Sustentável e a compreensão
furtadiana da relação centro-periferia, a partir de uma análise do texto “O mito do
desenvolvimento econômico. Por fim, são apresentadas algumas críticas à ideia de
progresso econômico pautado pelo Desenvolvimento Sustentável.
Contexto histórico-social do desenvolvimento das ideias em torno do
Desenvolvimento Sustentável e exposição dos principais conceitos e teorias
existentes na literatura

O termo Desenvolvimento Sustentável foi popularizado em 1987, pela ex-


primeira-ministra da Noruega Gro Brundtland. Na posição de presidente da
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, Brundtland
(1987) apresentou um relatório no qual se afirmava que sustentabilidade significaria
suprir as necessidades das gerações do presente sem impedir as gerações futuras
de suprirem as próprias necessidades.

Para Sachs (2000), por sua vez, o desenvolvimento é atrelado à capacidade


de exercer em sociedade os direitos políticos, sociais, culturais e coletivos, que
garantem uma vida digna com segurança, alimentação adequada, educação, saúde
e politização. Para isso, é imprescindível a preservação das biodiversidades e
diversidades culturais, pensando uma forma ecológica de convivência com toda a
natureza, e com a humanidade de hoje e as gerações futuras. Assim, o
desenvolvimento busca além de ser sustentável, a justiça e igualdade de toda forma
de vida, num espectro atemporal. Logo, a ganância está longe de fazer parte desse
projeto. Há que se pensar na utilização dos recursos para satisfazer as
necessidades genuínas dos seres humanos. No entanto, a ideia de sustentabilidade
econômica, conforme o autor, se relaciona a outros corolários da sustentabilidade
social, como a sustentabilidade cultural e ambiental e também à distribuição correta
e equilibrada das atividades e das terras entre os seres humano. Para isso, Sachs
afirma que a sustentabilidade política é necessária na condução dos projetos.
Ressalta também que, há uma certa falta de governabilidade para promover essas
ações, de modo que pode ser benéfico um mecanismo internacional organizado
pela ONU para estabelecer áreas de patrimônio global e herança comum da
humanidade.

Para Herman Daly, por sua vez, crescimento sustentável é um oxímoro ruim,
dado que a substância do crescimento econômico são recursos naturais finitos, que
fazem parte de um sistema fechado. O autor classifica como impossível a ideia de
crescimento sustentável, dado que o verbo crescer significa “aumentar naturalmente
em tamanho pela adição de material através de assimilação ou acréscimo” (DALY,
2004, p.198). Já o verbo desenvolver significa “expandir ou realizar os potenciais de;
trazer gradualmente a um estado mais completo, maior ou melhor” (DALY, 2004,
p.198). Apesar de existir a possibilidade de um ecossistema se desenvolver, visto
que ele tem capacidade de evoluir, ele não consegue crescer – vide a Lei física da
Conservação das Massas. Portanto, pensar em redução da pobreza e degradação
ambiental pelo caminho da expansão exponencial do modelo de crescimento
econômico global, é – do ponto de vista metodológico – um absurdo, não existindo a
possibilidade de um crescimento sustentado. O autor também critica que
desenvolvimento sustentável tenha se tornado um sinônimo de crescimento
sustentável, argumentando que uma economia em desenvolvimento sustentável
adequa-se em conhecimento, organização, eficiência e técnica e sabedoria. A
política de desenvolvimento sustentável é feita sem acrescentar uma parcela cada
vez maior de matéria, ou seja, a política consegue aumentar a produtividade sem
aumentar os recursos necessários. A economia de crescimento nulo não é inerte,
ela está sendo incessantemente mantida e renovada como um subsistema (em
estado estacionário) do meio ambiente. Ademais, Daly faz questão de apontar
diretrizes para que os recursos continuem sendo explorados, tal como a limitação
das taxas de colheitas em relação às taxas de regeneração do solo e das emissões
de resíduos em relação à capacidade assimilativa do meio ambiente. Isso seria,
para o autor, uma forma de garantir que os recursos não renováveis se mantenham
presentes no ambiente, garantindo a capacidade do ambiente de lidar com os
resíduos. Desse modo, aponta para um modelo de desenvolvimento sustentável
estacionário, sem crescimento. Pensar na redução da pobreza para o
desenvolvimento sustentável é pensar em políticas de controle populacional,
distribuição de renda, aumento dos impostos sobre extrações minerais e promoção
de políticas de substituição dos recursos não renováveis e utilização dos recursos
respeitando a velocidade do crescimento natural.

O Mito do Desenvolvimento Econômico: o Desenvolvimento Sustentável e a


compreensão furtadiana da relação centro-periferia

O livro “O mito do desenvolvimento” é composto por uma série de ensaios


escritos por Celso Furtado entre 1972 e 1974, na American University (Estados
Unidos) e em Cambridge (Inglaterra). Junto com outros textos produzidos no exílio,
como “Dialética da Dependência” e  “Criatividade e Dependência na Civilização
Industrial”, o livro representa uma inflexão no pensamento do autor, principal
expoente da teoria estruturalista no Brasil.  

Furtado mostra que os mitos são onipresentes na história das ciências


sociais, desde o bom selvagem de Rousseau, passando pelo fim do Estado em
Marx, até o Equilíbrio Geral de Walras.  Define os mitos como um conjunto de
hipóteses que não podem ser testadas ou como um farol que “ilumina o campo de
percepção do cientista social”. Em seguida, afirma que o desenvolvimento enquanto
paradigma teórico-político cumpriu um papel semelhante, na medida em que tinha
como um dos seus pressupostos básicos o chamado mito do progresso, isto é, a
crença na possibilidade de universalização do standard de consumo da minoria da
humanidade que vive nos países industrializados. O autor mostra que o estudo The
Limits to Growth (Meadows et al., 1972), apresentado ao chamado Clube de Roma
em 1972, refletia uma inquietação dos teóricos do crescimento econômico. Partindo
do mito do progresso, estes observavam um “pesadelo” com “ar irrespirável,
crescente criminalidade, deterioração dos serviços públicos e fuga da juventude na
anticultura” (FURTADO, 1974, p.14)

Para Furtado, um dos fundamentos das teorias do crescimento era o


crescimento ilimitado, com “nenhuma preocupação com respeito à crescente
dependência dos países altamente industrializados vis-a-vis dos recursos naturais
dos demais países,” (FURTADO, 1974, p.17). Para reforçar essa incompatibilidade
entre as teorias do crescimento e os limites físicos do planeta –  até mesmo com as
leis da física –, Furtado cita o famoso livro de Nicholas Georgescu-Roegen: “The
entropy law and the economic process”, hoje considerado um dos mais importantes
na área de Economia do Meio Ambiente. (SUPRYNIAK, 2022)

De fato, a universalização do desenvolvimento nos moldes norte-americanos 


levaria o sistema econômico mundial ao colapso – nisso o relatório apresentado ao
clube de Roma estava correto –  mas tomar tal a “profecia” como fato consumado
não era uma opção para Furtado, pois isso significava aceitar que os países
subdesenvolvidos continuariam presos ao “mimetismo cultural” e à reprodução
acrítica dos padrões socioculturais dos países centrais. Nesse sentido, as
conclusões de Furtado são radicalmente diferentes das conclusões dos autores de
“Limites do Crescimento”. Para estes, não haveria recursos suficientes para toda a
população mundial; o desenvolvimento é entendido uma trajetória com uma
sequência de fases já completadas pelos demais países – sendo os EUA o principal
parâmetro de comparação. Para Furtado, por sua vez, cada país da periferia tem
suas especificidades, e não é possível compreender o subdesenvolvimento como
um fenômeno que se manifesta da mesma maneira em todos os lugares. 

Dito isso, o autor retorna ao debate sobre a natureza das industrializações no


contexto centro-periferia, mostrando que, quanto mais avança essa acumulação de
capital (processo de valorização do valor econômico) no centro, maior a inércia do
sistema e “as correções de rumo tornam-se mais lentas ou exigem maior esforço”
(FURTADO, 1974, p.18). Ou melhor: quanto maior o “atraso relativo” de um país,
maior o desafio enfrentado por ele. Nas décadas de 1960 e 1970, mais
especificamente, grandes economias de escala, concorrência oligopolista,
financeirização global, grandes empresas e a centralidade (militar) dos Estados
Unidos eram as características centrais do sistema econômico mundial.
Obviamente, essas tendências existiam antes, mas elas se consolidam nesse
período e começam a apresentar sinais de crise a partir do primeiro choque do
Petróleo, momento que intensificou as preocupações com a sustentabilidade nos
países centrais.  

Furtado mostra que as filiais das grandes empresas oligopolistas estavam


sendo administradas em uma esfera que escapava ao controle efetivo dos estados
nacionais, em um espaço econômico supranacional tutelado pelos EUA. Em
detrimento do intenso crescimento que isso permitiu nas economias centrais,
“ampliou-se consideravelmente o fosso que já separava o centro da periferia do
sistema [...] e “as relações comerciais entre países cêntricos e periféricos,  mais
ainda do que entre países cêntricos, transformaram-se progressivamente em
operações internas das grandes empresas” (FURTADO, 1972, p.43). 

O autor questiona essa planetarização do sistema econômico, apontando


para a relação entre a acumulação de capital e a tentativa de difundir um modelo de
desenvolvimento insustentável pautado pela exploração de recursos não renováveis
pelos países centrais e pela distribuição desigual da renda nos países periféricos.
De acordo com Cavalcanti (2003, p.74)

“a noção atual de desenvolvimento sustentável representa uma


vindicação do pensamento de Furtado: não é qualquer taxa de
crescimento da economia que pode ser perseguida; há que se
pensar antes naquilo que é (ecologicamente) sustentável, ou seja,
possível, durável, realizável“.

No Brasil, esse momento se refletiu no financiamento externo dos planos de


desenvolvimento da ditadura militar e na entrada definitiva das grandes corporações
no mercado brasileiro. Esse modelo – adotado também em outros países periféricos
– era altamente concentrador de renda, o que agravou o problema ambiental em
nível global. Furtado mostra também que a entrada das grandes empresas nos
mercados periféricos não podia ocorrer sem que instituições estatais que
protegessem a propriedade e o processo de acumulação fossem criadas.  Esse
processo – que Giovanni Arrighi (1994) denomina de “state-making” – deu uma
autonomia relativa aos Estados nacionais da periferia, que conseguiram impor os
seus interesses em algumas situações pontuais, como foi o caso da OPEP. Esse
arranjo, contudo, não foi capaz de inverter as tendências insustentáveis do sistema
internacional, já que os recursos líquidos acumulados com o choque do petróleo
foram alocados nos países centrais e não nos próprios países produtores,
agravando os gargalos de financiamento na periferia. Apesar da alta no preço dos
recursos não-renováveis ter permitido, no curto prazo, uma reversão da tendência
de deterioração dos termos de troca em alguns países, ela não deu início a uma
trajetória de superação do subdesenvolvimento. 

De acordo com Furtado, essa dinâmica acelerou a concentração de renda


nos países periféricos, aumentando a pressão sobre os recursos naturais. Isso
porque, numa estrutura social cada vez mais desigual, um incremento marginal na
renda é absorvido por pequena parcela da sociedade, geralmente entre 5% e 10%
da população. Ora, esse grupo privilegiado tende a querer diversificar e ampliar
cada vez mais a sua cesta de consumo, o que reduz a vida útil das mercadorias
produzidas. Apesar de essa dinâmica valer tanto para as relações sociais internas
aos países periféricos quanto para as relações entre nações, é mais relevante que
ela seja superada no interior dos países subdesenvolvidos. Apesar de polêmica, a
afirmação de Furtado de que é mais importante “o fosso que a atual orientação do
desenvolvimento cria dentro dos países periféricos do que o outro fosso que existe
entre esses e os países centrais” contém uma descoberta central: se a população
dos países periféricos não acreditasse no mito do desenvolvimento, rompendo com
os padrões de consumo dos países centrais e buscando o seu próprio caminho de
desenvolvimento, então a “profecia do colapso” do Clube de Roma não valeria
mais. 

Críticas ao conceito de Desenvolvimento Sustentável

Apesar de ter sido formulada antes mesmo do conceito de desenvolvimento


sustentável ter se popularizado, já havia na crítica de Furtado uma série de
argumentos que continuam permeando os debates mais recentes a respeito do
termo. A fim de compreendermos a evolução dessas críticas e as diversas formas
políticas e ideológicas que elas assumem, vale considerar algumas abordagens que
se destacaram recentemente. Primeiramente, as contribuições teóricas do
ecossocialismo, uma vertente que surgiu ainda ao fim do século XIX, mas que
ganhou maior relevância no contexto dos debates ambientalistas da década de 70.
Dentre os principais autores, destacam-se Michael Löwy e John Bellamy Foster,
cujas contribuições partem de um ponto de vista marxista e dialético. Para esses
autores, o conceito de desenvolvimento sustentável surge diante da destruição
ecológica e social que o modo de produção capitalista tem gerado ao longo das
últimas décadas, pressupondo uma mitigação dos danos socioambientais, mas não
uma transformação estrutural do atual modo de produção. A ideia de
desenvolvimento econômico sustentável falharia por não romper com o modo de
produção capitalista, isto é, por não compreender que a base do modo de produção
capitalista é a própria a acumulação de capital, de produção e de consumo. Ou seja,
trata-se de um sistema pautado pela reprodução infinita, em um contexto de
recursos (sociais, econômicos, ambientais, etc.) finitos. Além disso, o
desenvolvimento sustentável seria um conceito inadequado, pois, ao manter as
bases do modo de produção capitalista, naturalizaria também a exploração e
dominação de uma classe sobre as outras – um pressuposto incompatível com os
ideais de justiça social inerentes ao próprio conceito. Assim, a conclusão dos
teóricos ecossocialistas é a total impossibilidade de conciliação entre práticas
sustentáveis diante do atual modo de produção capitalista.

Uma outra perspectiva crítica ao conceito de desenvolvimento sustentável é


apresentada pela teoria do Decrescimento Econômico, uma vertente que também
emergiu no contexto dos debates ambientalistas da década de 70 e tem como
principais teóricos os autores André Gorz e Serge Latouche. Os autores partem do
pressuposto de que o desenvolvimento econômico, mesmo que feito de maneira
supostamente sustentável, não é viável dada a atual situação do ecossistema
global. Algumas das principais críticas associadas a essa vertente são o fato de que
o atual sistema de produção produz um aumento das desigualdades, é insuficiente
para frear o atual ritmo da degradação socioambiental e cria uma noção de bem
estar que é ilusória. Nesse sentido, a análise crítica do Decrescimento Econômico é
similar a várias das pontuações feitas também pelos teóricos da vertente
ecossocialista. 

A principal divergência teórica consiste não no diagnóstico crítico, mas sim nas
medidas recomendadas por ambas vertentes visando mitigar os efeitos da atual
crise socioambiental. Enquanto a leitura ecossocialista pressupõe a necessidade de
uma revolução social e econômica, os teóricos do Decrescimento Econômico
definem a necessidade de uma transformação social através de uma revolução
mental no nível dos indivíduos e também da coletividade. Assim, seria possível
alterar a mentalidade social em busca da aceitação do decrescimento. É necessário
ressaltar, entretanto, que decrescimento não significa, necessariamente, a
existência de um crescimento econômico negativo, mas sim o abandono da ideia de
crescer indefinidamente e sem objetivo concreto. Ou seja, adotar um pensamento
sustentável significa questionar as bases da própria economia tradicional, que visa
constantemente o crescimento e a acumulação desenfreada.
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