Você está na página 1de 23

22/04/2009

RECUPERAÇÃO
à DE ALVENARIAS COM
FISSURAS

MÓDULO 4

RECUPERAÇÃO DE ALVENARIAS COM


FISSURAS

FRASE DA VEZ
Antes de escolher o
melhor método para
reparo de uma parede, é
vital p
proceder ao correto
diágnóstico das causas
da falha.

1
22/04/2009

RECUPERAÇÃO DE ALVENARIAS COM


FISSURAS
„ As alvenarias são os
componentes mais sucetíveis a
problemas;
„ São os problemas que mais
chamam a atenção dos usuários;
„ São problemas que envolvem
aspectos de ordem estética,
psicológica
i ló i e de d desempenho;
d h
„ Os reparos dependem da
intensidade de movimentação
das trincas e do estágio de
deterioração.

RECUPERAÇÃO DE ALVENARIAS COM


FISSURAS

DESTACAMENTO ENTRE
PAREDES E ESTRUTURAS DE
CONCRETO

2
22/04/2009

DESTACAMENTO
PAREDES E ESTRUTURAS
1. Colocar juntas de movimentação;
2. S
Serve ttanto
t para recuperação
ã como para
prevenção das trincas.
selante junta encaixada
no pilar
material flexível

pilar revestido cantoneiras


com cerâmica fixadas no pilar

DESTACAMENTO
PAREDES E ESTRUTURAS

Instalação de dispositivos que absorvem


as movimentações da estrutura.

reboco
2 cm
gancho de aço laje
0 5 ou 6mm flexível

material
deformável selante flexível

3
22/04/2009

DESTACAMENTO
PAREDE E ESTRUTURAS

„ A retração da alvenaria pode ser combatida


com uso de tela leve, como por exemplo
tela de estuque, inserida na nova argamassa,
trespassando o pilar em 20 cm para cada
lado.

DESTACAMENTO
PAREDE E ESTRUTURAS
20cm 20cm 20cm 20cm

„ Figura da tela tela de estuque

(A) (B)

4
22/04/2009

DESTACAMENTO
PAREDE E ESTRUTURAS

„ IInicialmente,
i i l t a tela
t l pode
d ser fixada
fi d com
pregos ou cravos metálicos e deverá ter uma
distensão média. A alvenaria e o pilar
devem ser chapiscados após a colocação da
tela e rebocados com argamassa de
recuperação de baixo módulo de
deformação (1:2:9 em volume).

RECUPERAÇÃO DE ALVENARIAS COM


FISSURAS

FISSURAS INTERMEDIÁRIAS
Á
ATIVAS

5
22/04/2009

FISSURAS INTERMEDIÁRIAS
ATIVAS
• A solução
ç mais adequada
q é criar uma junta
j
de movimentação nos locais de ocorrência
das trincas;
• Paredes muito longas tendem a apresentar
trincas verticais por falta de juntas de
dilatação;
• Colocar portas com bandeira, interrompendo
o comprimento da parede.

FISSURAS INTERMEDIÁRIAS
ATIVAS

linha de interrupção da alvenaria

6
22/04/2009

FISSURAS INTERMEDIÁRIAS
ATIVAS
• Fissuras de movimentação higroscópica
acentuada podem ser combatidas com
tela de estuque;
• Pode ser aplicada a técnica de bandagem
que propicia
i i a separaçãoã entre
t o
revestimento e a alvenaria;

FISSURAS INTERMEDIÁRIAS
ATIVAS
20 a 30 cm 10 a 15 cm

• Figura 70

(A) (B) (C)

7
22/04/2009

FISSURAS INTERMEDIÁRIAS
ATIVAS
A- Remover o revestimento e exporp totalmente
os tijolos e juntas de assentamento numa
faixa de 20 a 30cm ao longo da trinca;
B- Aplicar a bandagem distribuída regularmente
para ambos os lados da fissura, numa faixa
de 10 a 15 cm
cm. Quanto mais larga for a
bandagem menor serão as tensões
introduzidas no revestimento;

FISSURAS INTERMEDIÁRIAS
ATIVAS
C- Aplicar chapisco externamente À
C
bandagem e recompor o reboco com
argamassa de baixo módulo de
deformação (1:2:9 em volume).

8
22/04/2009

RECUPERAÇÃO DE ALVENARIAS COM


FISSURAS

SELAMENTO DE TRINCAS

SELAMENTO DE TRINCAS

Frase da vez
• Em trincas ativas, é recomendável a
p ç de selante flexível a base de
aplicação
poliuretano, silicone, etc.

9
22/04/2009

SELAMENTO DE TRINCAS

Figura
g 71
10 mm

20 mm

10 mm

20 mm

SELAMENTO DE TRINCAS

• Abre-se na região
g das trincas um sulco
em formato de “V” com 20mm de
largura e 10mm de profundidade;
• Limpa-se bem o interior do sulco,
eliminando a presença de poeira e,e caso
seja utilizada água, aguardar a secagem
completa da região;

10
22/04/2009

SELAMENTO DE TRINCAS

Figura
g 71
10 mm

20 mm

10 mm

TRINCAS COM GRANDE


20 mm MOVIMENTAÇÃO

SELAMENTO DE TRINCAS

Importante
p
O selante deve ser tixotrópico e
bem consistente, com baixa
retração de volume quando da
evaporação dos produtos
voláteis.

11
22/04/2009

RECUPERAÇÃO DE ALVENARIAS COM


FISSURAS

TRINCAS EM ALVENARIAS
APARENTES

TRINCAS EM ALVENARIAS
APARENTES
Recomendações do BRE – Building Research Establishment

• Nos llocais
N i onde
d as trincas
ti permanecem
ativas deve-se criar JUNTAS DE
MOVIMENTAÇÃO;
• Nos casos onde as trincas já estão
consolidadas p procede-se a substituição dos
tijolos trincados, retirada das juntas
horizontais e verticais, limpeza,
umidecimento recomposição das juntas com
argamassa de traço 1:1:6 ou 1:2:9.

12
22/04/2009

TRINCAS EM ALVENARIAS
APARENTES
Recomendações do BRE – Building Research Establishment

• Nas alvenarias com limitação de


deformação deve-se substituir os tijolos
trincados e reforçar com armaduras.
• Quando
Qua do poss
possível,
ve , ccriar
a ppilaretes
a etes
verticais.

TRINCAS EM ALVENARIAS APARENTES

• Como alternativa, retirar a argamassa


d juntas
das j até a profundidade
f did d de d 15mm,
encaixando barras de ferro de 4 mm ou
5mm, chumbadas com argamassa 1:1:6
bem seca.
• Ch
Chumbar
b em jjuntas alternadas
l d em
ambas as faces da parede, trespassando
25cm para cada lado da trinca.

13
22/04/2009

TRINCAS EM ALVENARIAS APARENTES


25 25

• Figura 72

4 ou 5 mm

RECUPERAÇÃO DE ALVENARIAS COM


FISSURAS

TRINCAS CAUSADAS POR IMPOSIÇÃO


DE ESFORÇOS NA ALVENARIA

14
22/04/2009

TRINCAS CAUSADAS POR IMPOSIÇÃO DE


ESFORÇOS NA ALVENARIA

Algumas causas
• Movimentações térmicas e
deflexão da estrutura
• Concentração de tensões
• Recalque das fundações

TRINCAS CAUSADAS POR DEFORMAÇÃO


EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS

• Movimentações térmicas e deflexão da


estrutura
• Inicialmente, as movimentações térmicas
das lajes devem ser combatidas com o
isolamento térmico adequado da cobertura.

15
22/04/2009

TRINCAS CAUSADAS POR DEFORMAÇÃO


EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS

• Movimentações térmicas e deflexão da


estrutura
• Em paredes vedantes podem ser
utilizados os procedimentos de telas ou
bandagem.
bandagem

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Movimentações térmicas e deflexão da estrutura

Frase da vez
É recomendável que o reparo
garanta a desvinculação entre o
topo da parede e a estrutura.

16
22/04/2009

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Movimentações térmicas e deflexão da estrutura

Corte efetuado no topo da parede Preenchimento com material flexivel e


Figura 73 deformável

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Movimentações térmicas e deflexão da estrutura

• Nos casos de lajes apoiadas em paredes portantes,


esse procedimento
di t deve
d ser precedido
did do
d escoramento
t
da laje e, posteriormente, colocar um material
deformável para absorção dos movimentos e
deformações da estrutura;
• Por exemplo, feltro ou papelão acaltroado.
• Onde não for possível o escoramento, pode-se tentar a
retirada da última junta de assentamento até uma
profundidade de 10mm e colocar selante flexível.

17
22/04/2009

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Concentrações de tensões

• Distribuir as tensões nos pontos onde a parede


recebe mais carga;
• No caso de vigas apoiadas sobre paredes
portantes, deve-se escorar a viga e introduzir
um coxim dimensionado em função da carga e
d di
das dimensões
õ da
d parede.
d

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Concentrações de tensões

• Figura 73a
• Fotografia da parede
com viga apoiada

18
22/04/2009

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Recalque das fundações

• Trincas causadas por recalques


d
devem ser recuperadas
d somente t
após a completa estabilização das
fundações;
• Verificar se as trincas Incluir
comprometem a resitência da fotografia da
parede Nesses casos,
parede. casos proceder parde com
em primeiro lugar o reforço da recalque
alvenaria e posteriormente a
retirada das trincas.

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Recalque das fundações

19
22/04/2009

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Recalque das fundações

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Recalque das fundações

• As armaduras podem ser chumbadas na


alvenaria com argamassa rica em cimento
(1:0,25:3,5) , posicionadas perpendiculares
à rachadura em forma de ganchos.
• Se a fissuração for intensa pode-se usar
tirantes metálicos embutidos na alvenaria.

20
22/04/2009

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Recalque das fundações
Reforço de alvenaria com tirante metálico

• Figura 75

tirantes
metálicos

recalque da fundação

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Recalque das fundações
• Tensionamento do tirante por meio de porcas;
• Transmitir o esforço para placas metálicas
apoiadas em superfícies planas regularizadas com
argamassa, nas extremidades da barra de ferro;
• Proteger as placas e as porcas com aragmassa
impermeabilizada;
• Executar o processo com o tirante metálico
aquecido para produzir melhor compressão da
alvenaria com o resfriamento e consequente
contração da barra de ferro.

21
22/04/2009

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Trincas em revestimentos rígidos
• A fissuração de revesimentos rígidos pode
ocorrer pela
l movimentação
i t ã higroscópica
hi ó i dad
argamassa (retração do cimento ou ciclo de
umedecimento e secagem);
• Solução: substituição das peças trincadas

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Trincas em revestimentos rígidos
• Retirar os azulejos ou ladrilhos;
• Retirar e recompor o emboço existente sob
as peças;
• Aplicar uniformemente argamassa colante
na região a ser recuperada.
• A maior dificuldade e encontrar peças
cerâmicas semelhantes.

22
22/04/2009

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DAS ESTRUTURAS


Trincas em revestimentos rígidos
• Outros fatores que podem estar causando fissuração
acentuada do reboco:
• Expansão retardada de óxidos presentes na argamassa:
Solução – substituir o revestimento e observação por 2 a 3
anos;
• Ataque de sulfatos (formação de etringita): Solução –
Retirada do revestimento, eliminação da umidade e
recomposição do revestimento com cimento resistente a
sulfato;
• Retração da argamassa: Solução – aplicação de pintura
encorpada (3 a 4 demãos de tinta acrílica), uso de fina tela
de nailon nas regiões mais fissuradas.

23

Você também pode gostar