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ECI 033 – BARRAGENS E

OBRAS DE TERRA
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Profa. Adinele Gomes Guimarães


adinele@unifei.edu.br
Princípios Básicos de Projeto
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AULA 02
Princípio do Controle de Fluxo
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Considerando o eixo de uma barragem, todo esforço deve ser concentrado no sentido de vedar ao
máximo a barragem e sua fundação a montante do eixo, introduzindo todos os sistemas
de vedação necessários; e por outro lado, todo o esforço deve ser concentrado em facilitar ao
máximo a saída da água a jusante do eixo, introduzindo todos os sistemas de drenagem na
barragem e na fundação que sejam necessários (CRUZ, 1996).
As soluções clássicas para uma barragem de terra incorporam os seguintes dispositivos
para a redução da vazão de percolação: construção de tapetes impermeabilizante a
montante (1); construção de revestimentos de proteção do talude de montante (2);
zoneamento do maciço, com núcleo constituído de material de baixa permeabilidade (3);
construção de trincheira de vedação (cut off) , escavada na fundação e preenchida com
material de baixa permeabilidade (4); construção de cortina de injeção (5).

Em termos de dispositivos de
drenagem, podem ser adotadas as
seguintes soluções: execução de filtros
verticais e inclinados (6); construção
de tapetes filtrantes (filtros
horizontais) (7); zoneamento do
maciço com material mais permeável
na zona de jusante (8); execução de
drenos verticais ou poços de alívio (9);
construção de enrocamento de pé (10).

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- Trincheira de vedação (escavada e


recompactada)

Tipos de - Cortina de Injeções


Tratamentos
de Fundação - Diafragmas plásticos e rígidos

- Tapetes impermeáveis de montante


Trincheira de vedação (escavada e recompactada)

Qf
E  1
1
Qf0
0.8

0.6
Qf com trincheira
Qf0 vazão sem trincheira
E

0.4

0.2

0 E = eficiência
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 d = profundidade de penetração da
d/D trincheira
D = espessura do solo permeável
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Inconvenientes

- rebaixamento do lençol freático p/


construção

- estabilidade dos taludes da vala

- se as fundações forem permeáveis, por


exemplo se houver um maciço rochoso
fraturado, a água pode escapar por entre
as fendas

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Cortina de Injeção Consiste em introduzir nos poros, fraturas e
descontinuidades do maciço terroso ou
rochoso de fundação de uma barragem
determinadas substâncias aglomerantes,
suscetíveis de endurecimento com o tempo,
normalmente com a finalidade de
impermeabilizar ou consolidar a zona injetada.

O produto injetado ou calda de injeção é


geralmente formado por uma mistura fluida
de água e cimento, podendo ser adicionados,
entre outros: bentonita, areia, pozolana,
asfalto e cal.

- Furos de sondagem rotativas


- Calda ou nata de cimento
- Homogeneizar o maciço

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A técnicas de injeção utiliza um equipamento rotativo
ou roto-percussivo, composto por um misturador, um
agitador, uma bomba e pelas tubulações para injeção a
diversas profundidades.
Para a injeção em rocha são realizados furos de
espaçados de 3 a 6 m, com diâmetro pequeno (35 a
75mm), injetados em comprimentos de 3 a 5m.
São utilizados dois métodos de injeção: durante a
perfuração do furo (na descendente) e após a
perfuração (na ascendente). O método durante a
perfuração é teoricamente melhor porque permite o
uso de pressões mais altas mas, na prática, o segundo é
mais usado por que evita a interrupção da perfuração
para a realização da injeção e vice-versa.
Nesta operação, busca-se dotar o maciço injetado de
coeficiente de permeabilidade médio inferior a 10-4
cm/s.

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No caso de injeções em solos são realizados furos espaçados de 1.5 a 2.5m, com diâmetro de 65 a
130mm. Nestes furos são colocados tubos soldados de PVC (1” a 1 ½”) com luvas de borracha para
evitar retorno, distanciadas de 33 a 50cm. A cavidade do furo/tubo é selada com suspensão de
bentonita e cimento injetada pela válvula de fundo. Durante a injeção as seções individuais são
isoladas com obturador duplo e as luvas de borracha se expandem sob pressão, permitindo a saída da
calda.

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Diafragmas plásticos e rígidos

Consiste na escavação de uma


vala estreita ou “ranhura” e seu
preenchimento com uma
mistura de solo cimento ou
com concreto.

Plástico = mistura solo e


cimento

Rígido = concreto

Os diafragmas plásticos apresentam vantagens de serem mais deformáveis que os diafragmas rígidos, que, por recalques
diferenciais, podem provocar fissuras ou trincas no contato aterro-topo da parede, pondo a perder a almejada
estanqueidade (é como se a parede rígida puncionasse a base do aterro). No entanto é possível dar um tratamento especial
ao aterro na região do contato, por exemplo, colocando argila mais plástica, compactada acima da umidade ótima para
evita os fissuramentos.
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A escavação do diafragma é feita com equipamento mecânico apropriado, até o substrato
impermeável, com uso de lama bentonítica, para manter a estabilidade das paredes da vala. A
ferramenta de escavação (Clam-Shell) é que dita as dimensões da vala, que é feitas em painéis.

http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-
imobiliario/131/artigo260059-1.asp
Fonte:
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É comum trabalhar com painéis de 80 cm de largura e 3 metros de comprimento alternadamente.
Tubos circulares removíveis delimitam um painel durante a execução. Pode-se também escavar os
painéis sequencialmente e instalar juntas de vedação entre os painéis.
B

Fonte:http://www.franki.com.br/parede_diafragma.html
D

(primeiro números pares, depois os


ímpares)
As vezes, é utilizada uma linha de estacas
justapostas (secantes) ao invés de diafragma
rígido. Fonte: Massad, 2003 (adaptado)

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Tapetes “impermeáveis” de montante

Aumentar o caminho de percolação, e assim:


- Aliviar as pressões neutras a jusante da barragem
- Diminuir os gradientes de saída (menor custo que outras soluções)
- Reduzir a vazão ou perda d’água (menos eficiente)

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Princípio da Estabilidade
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As zonas externas ou espaldares da barragem devem ter características de resistência que garantam
a estabilidade dos taludes; e devem ser compatibilizadas com os materiais de fundação, para
garantir a estabilidade do conjunto barragem-fundação para as várias condições de carregamento
(CRUZ, 1996).
TALUDES PRELIMINARES
Tipo de Material Montante Jusante
2,5 (H) : 1,0 (V)
Solos Compactados 2,0 (H) : 1,0 (V)
3,0 (H) : 1,0 (V)
2,0 (H) : 1,0 (V) 2,0 (H) : 1,0 (V)
Solos Compactados Argilosos
3,0 (H) : 1,0 (V) 2,5 (H) : 1,0 (V)
Solos Compactados Siltosos 3,5 (H) : 1,0 (V) 3,0 (H) : 1,0 (V)
1,3 (H) : 1,0 (V) 1,3 (H) : 1,0 (V)
Enrocamentos
1,6 (H) : 1,0 (V) 1,6 (H) : 1,0 (V)

Taludes devem ter ângulos sempre menores que o ângulo de atrito do material!
Por exemplo: Enrocamentos -> φENR> 42º
Taludes:
1,4 : 1,0 -> 35º
1,5 : 1,0 -> 33º
1,6 : 1,0 -> 32º
1,7 : 1,0 -> 30º
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Taludes outras referências
(H) : (V)

Barragem de Terra 2:1 a 3,5:1

Barragem de
enrocamento com 1,5:1 a 2:1
núcleo de terra
Barragem de
enrocamento com face 1,3:1 a 1,6:1
de concreto

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Espessura do Núcleo

30 a 50% da altura d’água Normal

15 a 20% da altura d’água Delgado

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Espessura da Face de Concreto

t = 0,30 + 0,003 H (m)

H é a carga total na profundidade considerada

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PROTEÇÃO DOS TALUDES

Jusante: gramíneas para proteger da


erosão causada pelas chuvas, mais
bermas de, no máximo, 10 em 10m, com
largura de 3 a 5m com declividade para
montante e canaletas de drenagem,
descidas hidráulicas, etc.

Montante enrocamento para evitar


erosão causada pela ação das ondas (rip-
rap)

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Talude de Jusante - Drenagem Superficial

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Talude de Montante - Dimensionamento RIP-RAP
Altura Máxima da Diâmetro Médio - Espessura da
Onda (m) D50 (m) Camada (m)
0 – 0,6 0,25 0,3
0,6 – 1,2 0,3 0,46
1,2 – 1,8 0,38 0,61
1,8 – 2,4 0,46 0,76
2,4 – 3,0 0,53 0,91
D50: Diâmetro de 50% dos blocos de pedra do enrocamento

CAMADA DE TRANSIÇÃO EMBAIXO DO ENROCAMENTO

Altura máxima da Espessura da camada


onda (m) de transição (m)
0 – 1,20 0,15
1,20 – 2,40 0,23
2,40 – 3,00 0,30

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Altura de Onda

 Área da Hidrologia
 Para estudos preliminares, pode-se estimar pela seguinte fórmula:

𝐻𝑠 = 16 ∙ 10−4 𝐹. 𝑉102 𝑔 1/2

𝐹= flech (m)
𝑉10 = velocidade do vento a 10m de
altura sobre a água (m)
𝑔 = aceleração da gravidade (m/s2)

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Borda Livre
É a distancia entre o nível máximo do reservatório e o nível da crista.
Depende da altura das ondas (Hs) que podem chegar no talude de montante.
A altura da onda depende da direção e da velocidade dos ventos, e da extensão
do reservatório numa direção que faz um angulo a com a direção dos ventos
(fetch = 𝐹).

F 
 x cosa
i i

 cosa i

xi : distância do reservatório na direção i


ai : ângulo da direção i de 3 em 3 graus de 45 a -45 Direção
Principal
do Vento

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Folga Normal
Barragem de Terra: mínimo 3,0m
Barragem de Concreto: mínimo 1,5m

Folga Mínima
Barragem de Terra: mínimo 1,0m
Barragem de Concreto: mínimo 0,5m

Critérios de Projeto Civil de Usinas


Hidrelétricas (ELETROBRÁS, 2003).

Normalmente multiplica-se o valor calculado por 2

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Princípio da Compatibilidade das Deformações
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A compressibilidade dos materiais das várias zonas da barragem e de sua fundação deve ser
compatibilizada ou transicionada por zonas adicionais de transição, a fim de reduzir os recalques
diferenciais e totais que venham a prejudicar o desempenho dos sistemas de drenagem e de
vedação, seja pela ocorrência de trincas (causadas por recalques diferenciais) que se tornem feições
de fluxo concentrado, seja pela inversão dos gradientes de fluxo nos sistemas de drenagem, devido
a recalque totais excessivos (CRUZ, 1996).
Caso Barragem Emborcação (GO/MG)

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Abertura de trinca a montante na região da estaca 9+50,0m (março/1982)

Trinca de montante vista no interior de um poço da


ombreira esquerda para a direita (abril/1982)

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Com o apoio de dados de instrumentação e análise de elementos finitos, demonstrou-se que
as redistribuições de tensões ocorreram dentro da barragem, levando a falhas localizadas e
deformações excessivas, que resultam em rachaduras abertas na transição da barragem perto
do topo.

Zonas de plastificação (em amarelo) com o uso de redistribuição


de tensões - isocurvas de tensões máximas.

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Fator de estabilidade para a inclinação a montante de reservatório cheio - superfície de
ruptura biplanar atravessando o núcleo.

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Alguns Aspectos Construtivos
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DESVIO DO RIO
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 Para a construção de obras nos leitos dos rios, via de regra é necessário fazer o
desvio provisório do rio, no trecho de seu leito onde se pretende trabalhar, em
especial para a
 O desvio tem a finalidade de realizar o manejo do rio, durante a construção do
aproveitamento, através de estruturas de controle, que devem ensecar, proteger
e garantir condições de trabalho na praça de construção da obra, de maneira
segura, dentro de riscos aceitáveis. construção de barragens.
 As principais estruturas utilizadas no desvio de rios são: ensecadeiras; túneis;
canais; galerias; vertedouro com soleira rebaixada (etapas mais avançadas) e
circuito hidráulico de geração (mais comum em micro e pequenas
hidroelétricas)
Ensecadeiras
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São estruturas geralmente provisórias com a finalidade de fechar uma região do curso d’água, de forma a
deixar seca uma área onde serão executados os trabalhos no leito do rio.

Existem diversos tipos de


ensecadeiras que podem ser
utilizadas, variando com o tipo de
material utilizado, layout e método
construtivo. Em geral são
constituídas de material disponível
no local da obra. Alguns tipos são:
enrocamento e terra (mais comuns);
celulares; com cortina impermeável;
ensecadeira galgável; e ensecadeira
incorporada.
Ensecadeiras
35
São estruturas geralmente provisórias com a finalidade de fechar uma região do curso d’água, de forma a
deixar seca uma área onde serão executados os trabalhos no leito do rio.

Existem diversos tipos de ensecadeiras que podem ser utilizadas, variando com o tipo de material
utilizado, layout e método construtivo. Em geral são constituídas de material disponível no local da obra.
Alguns tipos são: enrocamento e terra (mais comuns); celulares; com cortina impermeável; ensecadeira
galgável; e ensecadeira incorporada.
Apesar das ensecadeiras terem basicamente a mesma função
de uma barragem, estas duas estruturas apresentam diferenças
entre elas, que podem ser explicadas pelo fato das ensecadeiras
terem uma vida útil menor, condições de construção e
operação das adversas. Apesar da função básica da ensecadeira
ser ensecar a praça de trabalho, um certo grau de infiltrações é
admissível e via de regra irá ocorrer. A água que infiltrar deve
ser bombeada para fora da praça de trabalho, sendo necessário
prever bombas para a execução desta tarefa.
Fonte:
https://www.oeco.org.br/
noticias/25619-belo-
monte-comecam-
primeiras-obras-de-
represamento/

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Fonte: https://pchbelavista.com.br/2020/06/16/rio-chopim-e-
desviado-para-finalizacao-de-barragem/

38
https://www.sa
oludgero.sc.gov.
br/noticias/ver
/2017/04/const
rucao-da-
segunda-ponte-
entra-
oficialmente-
na-quarta-fase-
de-execucao

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Construção do Aterro
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 Entende-se por compactação de um solo qualquer redução, mais ou menos


rápida, do índice de vazios, por processos mecânicos. Essa redução ocorre em
face da expulsão ou compressão do ar dos vazios dos poros, difere, portanto, do
adensamento, que também é um processo de densificação, mas decorre de uma
expulsão lenta da água dos vazios do solo.
 Objetivos: aumentar a resistência ao
cisalhamento; reduzir os recalques e
aumentar a resistência à erosão

Fonte: http://dynapac.blog/wp-content/uploads/2018/01/dynapac-2.png
ESCOLHA DA ÁREA DE EMPRÉSTIMO

A pesquisa das áreas de empréstimo geralmente é feita por sondagens a trado,


completadas com poços, visando a coleta de amostras para identificação e
caracterização dos materiais disponíveis.

Fatores de interferência: distância de transporte, volume de material


disponível, tipos de solos e teores de umidade

Em princípio, qualquer tipo de solo serve excetuando-se solos saturados, com


matéria orgânica e solos turfosos; deve-se, também procurar evitar os solos
micáceos e saibrosos.

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ESCAVAÇÃO, TRANSPORTE E ESPALHAMENTO

A escavação do solo na área de empréstimo deve ser feita com cuidados


especiais quanto à drenagem, para a saturação do solo em época de chuva, e
também quanto à estocagem do solo sub-superficial, em geral lateralizado, que,
quando bem compactado, apresenta elevada resistência à erosão.
Na superfície aflora camada de solo
orgânico, de pequena espessura, que
também pode ser estocado e recolocado
após o término das escavações, para
propiciar a recomposição da vegetação
natural. Depois de transportado, o solo é
espalhado em camadas tais que sua
espessura seja compatível com o
equipamento compactador.
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ACERTO DA UMIDADE E HOMOGENEIZAÇÃO
Através de irrigação ou aeração é feito o acerto da umidade, em função das
especificações de compactação, isto é, do desvio de umidade em relação à
ótima, prefixada pela projetista.
Procede-se, também, à homogeneização, para distribuir bem a umidade,
quando for o caso, e ao destorroamento do solo, se necessário.

Trator com grade Caminhão pipa

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COMPACTAÇÃO PROPRIAMENTE DITA
Equipamentos e parâmetros
adequados ao tipo de solo. Deve-se
fazer um número mínimo de passadas
com o equipamento de compactação
escolhido para produzir o valor
exigido de massa específica seca. Esse
número depende do tipo e da massa
do equipamento e da espessura da
camada de solo, normalmente, está
dentro do intervalo 3 a 12. Acima de
um determinado número de passadas,
não se obtém aumento significativo na
massa específica aparente seca. Em
geral, quanto mais espessa a camada
de solo, mais pesado é o equipamento
exigido para produzir o grau de
compactação adequado.
Fonte: MASSAD, 2003.

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Fonte: DE SOUZA RICARDO, Helio; CATALANI, Guilherme. Manual prático de escavação: terraplenagem e escavação de rocha. McGraw-Hill do Brasil, 1977.

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ESPECIFICAÇÕES DA COMPACTAÇÃO

γdcampo = peso específico aparente seco “in


A) grau de compactação (GC) situ” (no aterro executado)

𝛾𝑑𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜 γdmáx = peso específico aparente seco


𝐺𝐶 = máximo obtido no ensaio de Proctor, no
𝛾𝑑𝑚á𝑥
laboratório, com a energia de
B) Desvio da umidade (∆w) compactação especificada

∆𝑤 = 𝑤𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜 − 𝑤𝑎𝑡

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Efeito da Compactação sobre as
Propriedades dos Solos Coesivos

A condutividade hidráulica, que é uma


medida da facilidade de percolação da água
pelo solo, decresce com o aumento do
teor de umidade. Um valor mínimo é
alcançado para um valor próximo ao teor
de umidade ótimo. Acima do teor de
umidade ótimo, a condutividade hidráulica
apresenta um ligeiro aumento.
O alto valor da condutividade hidráulica no
lado seco da região de teores de umidade
ótimos é resultado da orientação
aleatória das partículas de argila, a
qual cria poros maiores. Ramo seco Ramo úmido

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CONTROLE DA COMPACTAÇÃO

A) Peso específico seco (𝛾𝑑𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜 )


• Frasco de areia
• Balão densimétrico
• Medidor nuclear

B) Teor de umidade (𝑤)


• Frigideira
• Speed
• Sonda nuclear

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BARRAGEM DE TERRA

UHE RONDON II

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UHE CHAPECÓ BARRAGEM ENROCAMENTO COM
NÚCLEO ASFÁLTICO

Detalhe da construção do núcleo asfáltico

Detalhe da ensecadeira e construção do plinto

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PCH SANTA ROSA II BARRAGEM DE CONCRETO
COMPACTADO COM ROLO

 São barragens de concreto gravidade,


porém com tecnologia diferente das
convencionais
 O concreto é lançado em pequenas
camadas e compactadas, com cerca
de 30cm, com a utilização de rolo
compactador
 O material utilizado possui
característica seca, favorecendo para
transporte, espalhamento e
compactação com os mesmos
equipamentos utilizados em
barragens de terra
 Redução significativa de área de
forma
 Apresentam custo de implantação
cerca de 30 a 50% inferior ao
concreto convencional
 Tempo de construção
significativamente inferior ao
concreto convencional

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