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UNIVERSIDADE PAULISTA
2018
10º Semestre
Santana de Parnaíba – São Paulo
Resumo:
Abstract:
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Antigo desenho persa mostrando como construir com taipa de pilão. ...... 10
Figura 2 - Uma secção de muralha em taipa no extremo oeste da Grande Muralha,
Jiayuguan, Gansu, China. ......................................................................................... 11
Figura 3 - Kasbas construídas com argila e tijolos recheios com palha. ................... 12
Figura 4 - Taipa em Cáceres, Espanha. .................................................................... 13
Figura 5 - Taipa Militar em Moura, Portugal. ............................................................. 13
Figura 6 - Moradias e blocos habitacionais em taipa, construídos pós II Guerra
Mundial, em Müncheln, na Alemanha. ...................................................................... 14
Figura 7 - Moradias e blocos habitacionais em taipa, construídos pós II Guerra
Mundial, em Müncheln, na Alemanha. ...................................................................... 14
Figura 8 - Pátio do Colégio. ....................................................................................... 15
Figura 9 - Museu de Arte Sacra de São Paulo. ......................................................... 15
Figura 10 - Iglu .......................................................................................................... 18
Figura 11 - Oca indígena ........................................................................................... 19
Figura 12 - Fundação de fôrma. ................................................................................ 28
Figura 13 - Taipal e Pilão. ......................................................................................... 29
Figura 14 - Primeira linha da fôrma sendo finalizada. ............................................... 29
Figura 15 - Segunda fiada da fôrma instalada........................................................... 30
Figura 16 - Primeiras fiadas de elevação de parede de taipa de pilão. ..................... 30
Figura 17 - Execução da taipa de pilão. .................................................................... 31
Figura 18 - Compactação do solo. ............................................................................ 32
Figura 19 - Estrutura em madeira para cobertura. .................................................... 33
Figura 20 - Painel pré-moldado de taipa mecanizada - Santa Clara, Califórnia- EUA.
.................................................................................................................................. 35
Figura 21 - Fundação. ............................................................................................... 36
Figura 22 - Fôrmas painéis de madeira e suporte e fixação metálicos. .................... 37
Figura 23 - Travessas verticais e horizontais. ........................................................... 38
Figura 24 - Socador pneumático. .............................................................................. 39
Figura 25 - Preenchimento das fôrmas. .................................................................... 39
Figura 26 - Processo de camadas de preenchimento da fôrma. ............................... 40
Figura 27 - Instalação de esquadrias. ....................................................................... 41
Figura 28 - Fachada do pátio interno Casa Colinas. ................................................. 44
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 8
2. MÉTODOS .......................................................................................................... 43
3. RESULTADOS .................................................................................................... 63
4. DISCUSSÃO ....................................................................................................... 64
5. CONCLUSÕES ................................................................................................... 65
1. INTRODUÇÃO
Figura 1 - Antigo desenho persa mostrando como construir com taipa de pilão.
A construção em terra tenha tido o seu início juntamente com o início das
primeiras sociedades agrícolas num período cujos conhecimentos atuais remontam
entre 12.000 a 7.000 a.C. São inúmeros os casos de construções em terra, que
executadas há alguns milhares de anos atrás conseguiram chegar ao séc. XXI
(PACHECO, EIRES E JALALI, 2009).
As técnicas nativas uniram-se às técnicas trazidas pelos estrangeiros e, com
variadas combinações entre elas, foram se adaptando e organizando as formas mais
adequadas de construir. As técnicas apresentam semelhanças de uma região para
outra, cada uma com suas particularidades e com sua própria nomenclatura que,
muitas vezes, confunde até os mais estudiosos (FEB-UNESP / PROTERRA, 2011).
Fundações de taipa datadas de 5000 a.C foram descobertas na Síria. A terra foi
usada como o material de construção em todas as culturas antigas, não apenas em
casas, mas também em edifícios religiosos.
A Muralha da China (Figura 2) é um exemplo, considerada a maior construção
já edificada pela humanidade, há mais de 4.000 anos, originalmente erguida de taipa,
com uma cobertura, e posteriormente pedras e tijolos criaram a aparência de uma
muralha de pedra (MINKE, 2015).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Sacra_de_S%C3%A3o_Paulo
(2017)
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Essas construções regionais são caracterizadas pela sua simplicidade e por isso
costumam ser desvalorizadas, no entanto, é o verdadeiro retrato da identidade
arquitetônica brasileira, constituinte de diversas possibilidades para solucionar
problemas bioclimáticos e construtivos, tendo em vista que hoje a construção no Brasil
incorporou muitas técnicas e materiais bastante industrializados, além de tipologias
de lugares frios onde as preocupações são diferentes das nossas (DAMASCENO,
2016). Atualmente podem ainda observar-se em quase todo o nosso país, vários
edifícios antigos, os quais ilustram as diversas técnicas tradicionais de construção em
terra.
A construção civil brasileira consome atualmente algo em torno de 40% dos re-
cursos naturais extraídos e é responsável pela geração de, aproximadamente, 60%
de todo o resíduo urbano, além de utilizar madeira em larga escala, sendo esta, muitas
vezes, extraída de mata nativa, sem a observância de critérios técnicos e legais.
Apesar do surgimento de diversas iniciativas voltadas à inclusão de critérios so-
ciais e ambientais no setor da construção civil, dentre os quais a certificação de origem
dos recursos, verifica-se que os mecanismos propostos para a adequação dos pro-
cessos ainda vêm sendo utilizados de forma incipiente.
A consideração de critérios ambientais, tais como as certificações, são proces-
sos demorados, podem durar muito tempo após a conclusão da obra, gerando deses-
timulo além de ainda ser incipiente no Brasil, sua adoção é dependente da postura
por parte dos integrantes do setor da construção civil, dos consumidores e principal-
mente dos governos uma vez que estes são responsáveis por ditar novos padrões de
consumo e produção por meio da utilização de seu elevado poder de compra, que, no
Estado de São Paulo, corresponde cerca de 15% do PIB nacional (APARECIDA, CO-
ELHO e POTENZA, 2011).
A partir da década de 1960 a visão ambiental e preocupação com o uso susten-
tável dos recursos naturais começaram a crescer e ideias começaram a ser colocados
em prática. Entretanto o conceito de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável
surgiu a partir de 1983, onde o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Har-
lem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, para
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Fonte:http://mac.arq.br/modelos-de-habitacoes-antigas-construidas-c-recursos-locais/ (2015).
Fonte: http://galeraamazon.blogspot.com/2014/07/voce-conhece-as-habitacoes-indigenas.html
(2014).
Os conhecimentos construtivos são transmitidos como uma tradição e por serem
métodos práticos e não estéticos são mais facilmente repassados adiante
(DAMASCENO, 2016).
Esse tipo de arquitetura tem grande ligação com a cultura do povo que a faz,
relacionando-se aos costumes, as tradições e a sabedoria popular. Entretanto desde
a colonização esses métodos construtivos foram adaptados miscigenados com
conhecimentos locais, consequentemente houve grande diversificação de técnicas
que são empregadas até hoje nos lugares mais afastados dos grandes centros,
principalmente em áreas rurais.
Atualmente essas técnicas foram se aprimorando, em alguns casos ao longo de
séculos, e atingindo um elevado grau de sofisticação. Para os arquitetos
contemporâneos, trata-se de uma verdadeira aula sobre como edificar com elementos
simples e naturais, promovendo o devido conforto e a possibilidade de convívio social.
Lições que parecem se encaixar perfeitamente nas buscas da arquitetura sustentável
de nossos tempos.
1.4.1 Vantagens
1.4.2 Desvantagens
vezes corrigido com a adição de areia, caso se verifique que é demasiado forte, ou
com argila ou cal, quando é demasiado pobre.
O processo consiste em peneirar a porção necessária de solo, secá-lo ao ar e
misturar, se for o caso, com o aglomerante. Acrescenta-se água à mistura até o ponto
ótimo de umidade, coloca-se essa mistura dentro de uma forma reforçada e travada
para, finalmente, compactar até a densidade ideal, usando pilões manuais ou,
atualmente, compactadores mecânicos.
A taipa baseia-se na compactação do material, que é apiloado conjuntamente
com água dentro de um taipal. Cada metro cúbico de terra apiloada reduz o seu
volume em cerca de 1/3, e quanto melhor compactada é, maior é a resistência
conferida à parede que forma. O taipal vai sendo deslocado ao longo das paredes,
formando blocos que se dispõem com as juntas verticais descentradas.
É um sistema rudimentar de construção de paredes e muros, pode ser usada
para formar as paredes externa e a internas, estruturais, sobrecarregadas com
pavimento superior ou com madeiramento do telhado. A técnica consiste em
preencher cofragens (moldes que também são denominadas por taipal ou tapial) com
camadas de terra úmida de 10 a 15 cm, até atingir a densidade ideal, compactando
cada uma delas com uma batida, criando assim uma estrutura resistente e durável. O
processo de construção da taipa de pilão vernacular é dividido nas seguintes etapas
descritas a seguir.
A técnica da construção em taipa encontra-se disseminada a nível mundial e
muitas dessas construções já fazem parte do património mundial da UNESCO
(PACHECO, EIRES e JALALI ,2009).
Extração
A boa qualidade da taipa depende, principalmente, da seleção / dosagem do
solo e a compactação. A escolha da terra pode ser feita através do método
instrumentalizado e empírico. No método industrializado, deve-se retirar uma amostra
do solo e fazer uma análise físico-química para conhecer as características do solo
disponível. O solo deve estar limpo de matéria orgânica. Determinar a dosagem ou
traço a partir das características físico-químicas da terra disponível e dimensões e
cargas da parede definindo então as quantidades de aglomerantes
necessários, a umidade ótima e o nível de compactação para atingir a estabilidade
desejada. O Método Empírico seria aquele método que, por meio da experiência
prática, definiram-se metodologias de ensaios expeditos e de processos construtivos
que na maioria das vezes funciona muito bem, contudo, a probabilidade de que o
produto final tenha a qualidade desejada é menor que utilizando o método
instrumentalizado, neste caso, deve-se escolher um solo isento de matéria orgânica
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que tenha uma porcentagem média de 30% de argila e 70% de areia. O ideal é que o
solo adquirido já tenha as características adequadas para a taipa, pois, a realização
da mistura irá onerar o custo da obra (BIOESTRUTURA, 2015).
Fundação
A fundação (Figura 12) deve ser impermeabilizada ficar acima do solo para
distribuir igualmente o peso das paredes no solo e impedir a capilaridade (fenômeno
natural em que a água pode subir do solo, infiltrando na base da parede). A opção
normalmente utilizada são as sapatas corridas, que permitem uma distribuição de
cargas uniformes no solo e dificultam a capilaridade. As sapatas corridas podem ser
feitas com ou sem concreto. É importante separar o contato entre parede de Taipa e
fundações a fim de se evitar que a umidade do solo suba por capilaridade e
comprometa a base da parede, trazendo problemas como, fungos com a presença de
mofo, desplacamentos da parede e do revestimento aplicado sobre ela.
Montagem do Taipal
O taipal é formado por duas pranchas compostas de tábuas presas por
montantes, espaçadas por separadores e travessas que delimitam a largura da
parede, o conjunto é fixado por cunhas em baixo e por torniquetes em cima (Figura
13). As extremidades são fechadas por tábuas laterais. Esta fiada é montada apoiando
as travessas no topo da fundação e deve estar devidamente aprumada e nivelada.
Fonte: http://tecnicasparaconstrucaosustentavel.blogspot.com.br/2015/05/como-fazer-paredes-de-
taipa-de-pilao.html (2015).
Fonte: http://tecnicasparaconstrucaosustentavel.blogspot.com.br/2015/05/como-fazer-paredes-de-
taipa-de-pilao.html (2015).
Figura 16 - Primeiras fiadas de elevação de parede de taipa de pilão.
Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/09/06/tecnicas-construtivas-do-periodo-
colonial-i/ (2010).
Compactação da terra
Imediatamente após a mistura da terra com o cimento inicia-se a compactação
dentro da forma (Figura 18), recomenda-se compactar camadas de 10 cm até
preencher 80% da forma, aguardar por no mínimo 7 dias para retirar a forma e
posicioná-la na parte superior para assim iniciar a camada acima.
Execução de vãos
Pela característica autoportante da parede de taipa de pilão é necessário o
escoramento e reforço estrutural no local da abertura do vão, para que a construção
não entre em colapso. As aberturas de vãos como portas e janelas, devem seguir a
lógica estrutural da construção, reforçando com vergas e contravergas os vãos e
aberturas criados. A partir de uma estrutura de madeira colocada anteriormente
durante a execução dos maciços das paredes.
Isolamento térmico
O isolamento térmico de paredes monolíticas de terra batida utilizando solos
normais, não é suficiente para atingir níveis exigidos de isolamento térmico em climas
frios, nesse caso se deve utilizar uma parede de maior espessura de barro agregado
e isolamento térmico convencional adicional.
Cintamento e Cobertura
Normalmente não existe cintamento das paredes no modo vernacular, a
estrutura do telhado se apoia em vigas de madeira (Figura 19), e estas vigas se
apoiam sobre o topo das paredes autoportantes, de modo a transferir
homogeneamente a carga do telhado. A cobertura deve ser posicionada assim que as
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paredes forem finalizadas, impedindo que estas tomem chuva. Beiral largo para
proteger a parede da ação da chuva.
Acabamento e revestimento
O revestimento pode ser feito com uma argamassa de terra (1 de cal; 4 de
areia; 2 de terra) que permite o “respiro” da parede e “acusa” logo qualquer infiltração
que tenha ocorrido. A argamassa de cimento, apesar de ser mais impermeável, tem
coeficiente de expansão diferente da terra e pode descolar com o tempo, além de
camuflar, inicialmente, infiltrações. Empregam-se, ainda, como revestimento, azulejos
lisos e tábuas. A pintura das paredes é comumente feita com cal (caiação) ou com
tintas de origem vegetal e mineral.
Mão de obra
A mão de obra, nas técnicas tradicionais de terra batida, executada manual-
mente, inclui a preparação, o transporte e a construção, são de 20 a 30 h/m³. Otimi-
zando o sistema de cofragem e utilizando compactadores elétricos de vibração, a mão
de obra diminui para 10 h/m³.
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Extração
A extração da terra para o uso na taipa de pilão mecanizada pode ser feita no
local da construção, fornecida por terceiros ou por uma jazida conhecida. A extração
é feita por máquinas escavadeiras e o transporte da terra até o local da construção é
feito por tratores e/ou caminhões (ASSUNÇÃO,2012).
Produção
Como na técnica vernacular é necessário que se conheça o solo a ser utilizado,
apesar de grande variedade de solo servir para a construção com taipa de pilão
mecanizada nem todos são propícios. No Brasil a identificação e caracterização dos
solos são feitas por meio de ensaios laboratoriais, análise granulométrica e limites de
consistência, normalizados pela ABNT:
Fundação
Como na técnica vernacular, as paredes de taipa de pilão mecanizado não
podem ter contato com o solo para evitar ações da água por capilaridade. É construída
uma sapata corrida de concreto armado percorrendo toda a extensão ultrapassando
o solo pelo menos 30 centímetros. Nesta base deixam-se esperas de aço para garantir
a aderência com a parede e maior estabilidade, da mesma forma que na técnica
vernacular. Acima da base, devidamente nivelada, é feita a montagem das fôrmas
usadas no concreto armado (Figura 21) (ASSUNÇÃO,2012).
Figura 21 - Fundação.
a primeira fiada, monta-se sobre ela a segunda fiada. Preenchida a segunda fiada, a
primeira fiada é desmontada e remontada na posição superior. Esta sequência
termina quando se alcança a altura das fôrmas opostas, construindo a parede
desejada. (ASSUNÇÃO,2012).
É também possível utilizar o processo de montagem similar ao da técnica ver-
nacular, subindo as fôrmas ao mesmo tempo em que a parede ganha altura.
Esquadrias e Aberturas
Como na técnica vernacular as aberturas de vãos, portas e janelas da taipa de
pilão mecanizada podem ser de peitoril (janelas) ou rasgadas (portas, janelas ou
vãos). A instalação das esquadrias é chumbada nas paredes em rasgos predefinidos
na construção das paredes (Figura 27). Os peitoris devem possuir pingadeiras e/ou
caimentos para evitar infiltração da água da chuva (ASSUNÇÃO, 2012).
Mão de obra
Com técnicas altamente mecanizadas em que o transporte e o preenchimento
da cofragem são executados por tratores e a compactação pneumática, a mão de obra
pode reduzir-se a 2 h/m³, valor que é só 10% do necessário para as técnicas tradicio-
nais, e é significativamente a menor das técnicas de alvenaria (MINKE, 2015).
1.7 Objetivos
1.8 Hipóteses
1.9 Justificativa
2. MÉTODOS
2.1 Levantamento de projetos contemporâneos bioconstrutivos feitos
a partir de taipa de pilão
Ano: 2014
Arquiteto: Marcio V Hoffmann
Localização: Piracicaba, São Paulo – Brasil
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/759523/casa-colinas-fato-
arquitetura/549aebc0e58ece87460001b0 (2014).
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Ano: 2014
Arquiteto: Michel Habib
Localização: Atibaia, São Paulo – Brasil
Ano: 2005
Arquiteto: Steffen Welsch
Localização: Indigo Valley, Victoria – Austrália
Fonte: https://inhabitat.com/gorgeous-rammed-earth-house-generates-all-its-own-energy-and-
captures-all-its-own-water-in-australia/ (2014).
Fonte: https://inhabitat.com/gorgeous-rammed-earth-house-generates-all-its-own-energy-and-
captures-all-its-own-water-in-australia/ (2014).
Fonte: https://inhabitat.com/gorgeous-rammed-earth-house-generates-all-its-own-energy-and-
captures-all-its-own-water-in-australia/ (2014).
Ano: 2013
Autores do projeto: Abiola Akandé Yayi e Robert Soares
Localização: Niamey, Níger - África Ocidental.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-144701/les-pieds-sur-terre-projeto-vencedor-do-concurso-
internacional-de-ideias-pavilhao-da-arquitetura-em-terra (2013).
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-144701/les-pieds-sur-terre-projeto-vencedor-do-concurso-
internacional-de-ideias-pavilhao-da-arquitetura-em-terra (2013).
O projeto compõe dois volumes (Figura 43), sua implantação (Figura 44) se dá
em um nível térreo, com exceção do interior do bloco inferior que possui um desnível
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-144701/les-pieds-sur-terre-projeto-vencedor-do-concurso-
internacional-de-ideias-pavilhao-da-arquitetura-em-terra (2013).
Figura 44 - Implantação.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-144701/les-pieds-sur-terre-projeto-vencedor-do-concurso-
internacional-de-ideias-pavilhao-da-arquitetura-em-terra (2013).
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-144701/les-pieds-sur-terre-projeto-vencedor-do-concurso-
internacional-de-ideias-pavilhao-da-arquitetura-em-terra (2013).
construções de maior padrão, com o caso do projeto Casa Colinas, no qual foram
utilizados sistema de formas metálicas instrumentos pneumáticos de maior.
Um dos elementos da bioconstrução está relacionado a origem do material de
construção, é aproveitas os recursos locais, nesse requisito os projetos analisados
buscaram esse material no meio, uma vez que não se localizam em zonas
urbanizadas a busca pela terra utilizada torna-se mais viável, uma construção
ecologicamente correta, evita o consumo energético também através do fornecimento,
transporte de matéria prima, assim como a mão de obra utilizada, que também
representa uma função social, valorizar o trabalhador local mesmo não capacitado
para exercer tal técnica treinando-o, é uma forma de cultivar a cultura da construção
com terra.
3. RESULTADOS
4. DISCUSSÃO
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARATTO, Romullo. “Les pieds sur terre”: projeto vencedor do concurso internacional
de idéias “Pavilhão da Arquitetura em Terra” – 2013. Disponível em:
<https://www.archdaily.com.br/br/01-144701/les-pieds-sur-terre-projeto-vencedor-do-
concurso-internacional-de-ideias-pavilhao-da-arquitetura-em-terra>. Acesso em: 20
nov.2017.
Franco, José Tomás. "Como (e por que) integrar terra e bambu em um projeto de
arquitetura" [Cómo (y por qué) integrar tierra y bambú en un proyecto de arquitectura]
30 Nov 2017. ArchDaily Brasil. (Trad. Souza, Eduardo). Disponível em:
<https://www.archdaily.com.br/br/884660/como-e-por-que-integrar-terra-e-bambu-
em-um-projeto-de-arquitetura>. Acesso em: 30 nov. 2017.
LENGEN, Johan van. Manual do Arquiteto Descalço. São Paulo: B4, 2014.
LOPES, Wilza Gomes R.; INO, Akemi. O emprego da terra crua e de madeira de
reflorestamento como materiais de construção. In: I CONFERÊNCIA LATINO-
AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE
TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 2004, São Paulo. Anais... Sigma
Foco, 2004. p. 1-11.
MEINHOLD, Bridgette. Gorgeous Rammed Earth House generates all its own energy
and captures all its own water in Australia – 2014. Disponível em: <
https://inhabitat.com/gorgeous-rammed-earth-house-generates-all-its-own-energy-
and-captures-all-its-own-water-in-australia/rammed-earth-house-steffen-welsch-
architects-8/>. Acesso em: 15 nov.2017
NEVES, Célia (Org.). Técnicas de Construção com terra. Viana do Castelo/ PT,
Disponível Em
<http://redproterra.org/index.php?option=com_content&task=view&id=2&Itemid=12>.
Acesso em: 8 mar.2017.
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<https://nacoesunidas.org/acao/meio-ambiente/>. Acesso em: 20 jan. 2018.
XAXÁ, Mateus. Construção com terra crua: bloco mattone. 2013. 44 f. Monografia
(Bacharel em Ciência e Tecnologia) – Universidade Federal Rural do Semiárido, Rio
Grande do Norte.
ZOROWICH, Ana Clara. Taipa de mão ou Pau a Pique – 2017. Disponível em:
<http://www.ecoeficientes.com.br/taipa-de-mao-ou-pau-a-pique/>. Acesso em: 20
jan.2018.