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🟢 - Ser controlado em tudo pelos pais é realmente irritante.

Eu só queria viver a minha


vida, descobrir as coisas por conta. Eu sinto que nem sei quem eu sou. É hora de fugir e
mostrar a eles meu verdadeiro EU.

Nome: Alberto Rodrigues


Idade: 21
Altura: 1,65
Peso: 63kg

Alberto sempre foi aquela criança que gosta de testar os limites de tudo. Até onde
ele pode ir com a bagunça na sala antes do professor realmente ficar irritado e mandá-lo
para a diretoria? Quantos brinquedos ele pode largar jogados na sala e por quanto tempo
até a mãe perder completamente a paciência? Quantas vezes ele pode assustar o pai até
ele lhe dar uns tapas?
E foi assim que ele cresceu, sempre deixando as pessoas ao seu redor no limite
com ele. Mas ao mesmo tempo tinha que lidar com pais extremamente controladores que
não deixavam ele fazer nada que não estivesse combinado com um mês de antecedência.
Alberto sempre achou isso frustrante, na maioria das vezes ele não queria fazer nada de
mais, só queria ir na casa de um amigo ou ir ver um filme no cinema local. Até em eventos
da escola ele era controlado, enquanto as outras crianças aproveitavam a reunião de pais
para brincarem no pátio da escola, Alberto era obrigado a ficar sentado do lado da mãe
ouvindo os professores contarem pra ela o quanto ele tinha sido difícil naquele semestre e
como isso impacta nas suas notas. E as notas dele nem eram tão ruins assim, estavam
sempre na média, quase nunca ficava de recuperação.
Na adolescência o comportamento de Alberto deu uma melhorada mas não
podemos dizer o mesmo de sua saúde mental. Sempre parecia ser um garoto alegre, de
conversa fácil e sempre disposto a ajudar. O problema estava em casa, seus pais pareciam
ficar mais e mais controladores a cada ano que passava, não devia ser o contrário? Ele não
tinha escolha pra praticamente nada, não podia escolher que roupas queria comprar, se
quisesse assistir algum filme no cinema os pais tinham que aprovar o filme antes, o que
fazia com que seus amigos rirem da cara dele, nem mesmo o curso que ele queria fazer na
faculdade foi aceito pelos pais que insistiram que ele devia fazer algo que desse “futuro” e
fizeram uma listinha entre os cursos que ele deveria escolher.
Entre as opções dadas pelos pais estava Direito, uma das “menos piores” na opinião
de Alberto, então aceitou entrar na faculdade paga de Direito da cidade por causa da
pressão dos pais. Ao entrar na faculdade e perceber a diferença das coisas que as outras
pessoas podiam fazer e o que ele podia fazer os conflitos em casa se tornaram mais
frequentes. Brigas eram quase diárias e sempre acabavam com os pais o ameaçando de
alguma maneira, ou ameaçavam tirar as poucas coisas que ele tinha e gostava (seus
videogames e pc), ou ameaçavam expulsar ele de casa se ele não parasse de ser tão
“ingrato” com todos os sacrifícios que eles fizeram para criá-lo ou apelavam para o lado
sentimental, sua mãe começava a chorar e dizer o quanto ele não a amava e nem
valorizava o quanto ela se esforçava para fazer com que ele crescesse um homem de
respeito, bem educado e etc.
Alberto está em seu limite. Ele não vê mais saída, seu desejo primordial é fugir
dessa situação, de uma forma ou de outra…
Responda às seguintes perguntas de acordo com o seu personagem:
1 - Qual é o seu maior medo? (Se apegue a medos reais, pense na vida real, esqueça a
fantasia por enquanto)
R: Aracnofobia, solidão.

2 - Quais são suas coisas favoritas?


R: Passar um dia feliz com os amigos, jogar sozinho no escuro em uma noite chuvosa de
sexta.

3 - Qual seria a sua vida ideal, seu sonho mais inalcançável?


R: Ser alguém para as pessoas à minha volta e ao mesmo tempo para mim mesmo.

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