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Pré-Vestibular Social

Matemática
Módulo 2 :: 2015

Augusto Cesar de Oliveira Morgado


Fabio Henrique Teixeira de Souza
Celso José da Costa
Luiz Manoel Figueiredo
Victor Giraldo

Pré-Vestibular Social
Rua da Ajuda, n° 5, 15º andar – Centro – CEP: 20040-000 – Rio de Janeiro – RJ
Site: www.pvs.cederj.edu.br
Fundação Cecierj
PRÉ-VESTIBULAR SOCIAL

Matemática

AUGUSTO CÉSAR DE OLIVEIRA MORGADO


FABIO HENRIQUE TEIXEIRA DE SOUZA
CELSO JOSÉ DA COSTA
LUIZ MANOEL FIGUEIREDO
VICTOR AUGUSTO GIRALDO

5ª EDIÇÃO
REVISADA E AMPLIADA

Módulo 2
2015
Governo do Estado do Rio de Janeiro

Governador
Luiz Fernando de Souza Pezão

Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia


Gustavo Tutuca

Fundação Cecierj

Presidente
Carlos Eduardo Bielschowsky

Vice-Presidente de Educação Superior a Distância


Masako Oya Masuda

Vice-Presidente Científica
Mônica Damouche

Pré-Vestibular Social

Rua da Ajuda 5 - 15º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - 20040-000


Site: www.pvs.cederj.edu.br

Diretora
Celina M. S. Costa

Coordenadores de Matemática
Fabio Henrique Teixeira de Souza
Victor Augusto Giraldo

Material Didático

Elaboração de Conteúdo Copyright © 2015, Fundação Cecierj


Augusto César de Oliveira Morgado Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por
Fabio Henrique Teixeira de Souza qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização,
Celso José da Costa por escrito, da Fundação.
Luiz Manoel Figueiredo
Victor Augusto Giraldo P922

Revisão de Conteúdo Pré-vestibular social: matemática. v. 2 / Augusto César Morgado... [et al.].
Fabio Henrique Teixeira de Souza – 5. ed. rev. ampl. – Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2015.
Victor Augusto Giraldo 128 p.; 20,0 x 27,5 cm.
ISBN: 978-85-458-0046-0
Capa, Projeto Gráfico, Manipulação de Imagens
e Editoração Eletrônica 1. Matemática. 2.Funções exponenciais. 3. Logaritmo. 4. Geometria plana.
Cristina Portella 5.Geometria espacial. I. Souza, Fabio Henrique Teixeira de. II. Costa, Celso José
Filipe Dutra da. III. Figueiredo, Luiz Manoel. IV. Giraldo, Victor augusto 1. Título.
Maria Fernanda de Novaes
CDD: 510
Foto de Capa
Gcpics - www.dreamstime.com
Sumário

Capítulo 1
Funções Exponenciais
7

Capítulo 2
Logaritmo
19

Capítulo 3
Geometria Plana
29

Capítulo 4
Congruência de triângulos
39

Capítulo 5 51
Semelhança de triângulos

Capítulo 6 59
Relações métricas no triângulo retângulo

Capítulo 7 67
Trigonometria no triângulo retângulo

Capítulo 8
Polígonos regulares
83
Capítulo 9
O círculo 95
Capítulo 10
Áreas 103
Capítulo 11
Geometria Espacial 103
Apresentação

Caro Aluno,

Este conjunto de apostilas foi elaborado de acordo com as necessidades e a lógica do projeto do
Pré-Vestibular Social. Os conteúdos aqui apresentados foram desenvolvidos para embasar as aulas se-
manais presenciais que ocorrem nos polos. O material impresso por si só não causará o efeito desejado,
portanto é imprescindível que você compareça regularmente às aulas e sessões de orientação acadêmica
para obter o melhor resultado possível. Procure, também, a ajuda do atendimento 0800 colocado à sua
disposição. A leitura antecipada dos capítulos permitirá que você participe mais ativamente das aulas
expondo suas dúvidas o que aumentará as chances de entendimento dos conteúdos. Lembre-se que o
aprendizado só acontece como via de mão dupla.

Aproveite este material da maneira adequada e terá mais chances de alcançar seus objetivos.

Bons estudos!

Equipe de Direção do PVS


1
Funções Exponenciais
8 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Potenciação de Se quisermos agora estender a operação para expoentes racionais, de forma


Expoente Real que as propriedades conhecidas sejam preservadas, como devemos proceder?
Observe o exemplo a seguir, para o expoente 1/2 :
Sabemos que a operação de potenciação para base a ∈ IR e expoente n ∈ 1 1 1 +1
IN é definida por meio de multiplicações de fatores iguais, isto é: a 2 ⋅a 2 =a 2 2 = a1 = a

an = a
× a ×…×a Por definição de raiz quadrada, a única forma disto acontecer é se:
n vezes
1
a 2
= a
Para definir esta operação para a ∈ IR e expoente n ∈ Z , isto é para estendê-
la para expoentes negativos, não podemos usar esta mesma caracterização, pois De forma mais geral, para um expoente na forma 1/q, com q ∈ IN,
não faz sentido dizer, por exemplo, que a é igual ao número a multiplicado por
–3
qualquer, devemos ter:
si mesmo “– 3 vezes”! Então, observamos que o comportamento da potenciação q vezes
  q vezes
 
de expoente n ∈ IN apresenta uma regularidade. Observe o exemplo abaixo, 1 1 1 1 +…+ 1 q⋅ 1
para a base 2. a q
⋅ a …⋅ a
q q
=a q q
=a q
= a1 = a

4
2 = 16 ÷2 Portanto:
23 = 8
÷2 1
22 = 4 a q
= a
q

21 = 2 ÷2
Se tomamos um número racional p/q qualquer, respeitando as propriedades
Isto é, cada vez que diminuímos uma unidade do expoente, dividimos da potenciação, devemos ter:
244 = 16 ÷ 2
por 22243o==resultado
816 ÷da2÷potenciação.
16 2 Se continuarmos subtraindo uma unidade do
22332 == chegaremos
expoente, 8 ÷ 2 aos números negativos. Para manter a regularidade acima,
84 ÷2
devemos 2
4 4 ÷
22221 == prosseguir ÷ 22dividindo por 2 o resultado da potenciação. Desta forma,
2211 == 22 ÷ 2÷ 2
obtemos o seguinte resultado: Observe que agora não podemos mais tomar qualquer número a ∈ IR como
20 = 1 ÷2
2−1 4 = 1/2 base, pois se a for negativo, a raiz pode não estar definida. Assim, devemos fazer
2−2= 16 ÷2
243 = 1/4 ÷ 2 a restrição a > 0. A definição da potenciação para expoente racional é portanto:
2−3= 16 8
232 = 1/8 ÷ ÷ 22
2 = 48
÷
÷ 22
p
q
221 = 24 a q
= ap ∀ a > 0, p,q ∈ IN
10
2 = 12 ÷
÷ 22
a240−1=== a.
1/2
1a. a. a ÷2 ÷a A extensão da potenciação para um expoente x ∈ IR qualquer é um pouco
−2= a. a. a ÷ 2
3
2a2−1 = 1/4
1/2
a2−2 −3= a. a ÷2 ÷a mais delicada, pois devemos ser capazes de definir ax, para a > 0, no caso em
1/4 ÷ 2
= 1/8
que x é um número irracional. Por exemplo, como calculamos o valor de 2 ?
π
÷2 ÷a
1
a2−3== 1/8 a
0
a = 1 Para isto, devemos lembrar que π é um número irracional, portanto sua
Para uma base a ∈ IR÷qualquer, a temos:
a−14 = 1/a representação decimal é finita e não periódica: π = 3,14159265... Para
a−2= a. a. a. a ÷
÷a a
a3 = 1/(a. a) fazer aproximações para o número π, em geral usamos truncamentos de sua
a4−3= a. a. a.a a
a = 1/(a. a. a) ÷ ÷ aa representação decimal:
a32 = a. a. a a
÷
÷ aa
a21 = a. a a
10
a = a1 ÷
÷ aa π ≅ p1 = 3,1
a0−1== 1/a 1 ÷ π ≅ p2 = 3,14
−2 ÷ aa
a−1 1/(a. a)
= 1/a π ≅ p3 = 3,141
÷a
a. a) ÷ a
−3
a−2 = 1/(a. a)
π ≅ p4 = 3,1415
a = 1/(a. a. a) ÷ a
−3

π ≅ p5 = 3,14159
Assim, a única maneira de definir a potenciação para expoentes inteiros de 
forma que a regularidade da operação seja preservada é fazer:
Observe que todos os números p1, p2, p3, p4,... são racionais (por quê?).
1 Além disso, quanto maior o número de casas decimais do truncamento, melhor
a −n = n ∀ a ∈ IR* n ∈ IN
a a aproximação de π. Ou seja, quanto maior o índice n, mais próximo de π
está o número pn. Se aumentarmos suficientemente o índice n, a distância
CAPÍTULO 1 :: 9

entre pn e π pode ficar tão pequena quanto queiramos. Assim, podemos dizer 4) Use as propriedades da potenciação para resolver a equação 4x − 3. 2x − 4 = 0,
que os números pn formam uma sequência que se aproxima indefinidamente para x ∈ IR. Sugestão: faça 4x = (22)x = (2x)2 = 0.
de π, ou seja, tende a π. Este tipo de aproximação corresponde ao conceito
matemático de limite. Usamos a seguinte notação: pn → π ou lim pn = π
Podemos usar esta sequência tendendo a π para obter o valor de 2x por
aproximação: 5) (PUC-SP) O valor de x ∈ IR que é solução de 4x + 2 = 8−x + 2 é:
pn 2p
n (A) 0
(B) 1/5
p1 = 3,1 31
(C) 1/2
2p = 23,1 = 2
1 10

(D) 2/5
p2 = 3,14 314
(E) 4/3
2p2 = 23,14 = 2 100

p3 = 3,141 3141 x
2p = 23,141 = 2
3 1000 6) (FESP) Se x 2 = 16 , então os valores de x são:
(A) 0 e 1/2
p4 = 3,1415 31415
(B) 1/4 e –1/2
2p = 23,1415 = 2
4 104
(C) 1/2 e –1/2
p5 = 3,14159 314159
(D) 1/8 e –1/8
2p5 = 23,14159 = 2 105
(E) 0 e 1

Observando a tabela acima, vemos que, como pn é um número racional, x −x −x


7) (FEI) Para que valor real de x temos 8 − 8 = 3. (1 + 8 )?
então os valores 2pn podem ser calculados por meio da definição de potenciação
(A) 4
de expoente racional, que já conhecemos. Os valores da coluna da esquerda se (B) 1/2
aproximam de π, enquanto que os valores da coluna da direita se aproximam de (C) 2
um certo valor, que ainda não conhecemos. Este valor será definido como o valor (D) 1
da potência 2π. (E) 2/3
De forma mais geral, definimos:
Sejam a um número real positivo, x um número irracional e pn uma sequência 8) (Mackenzie-SP) O valor de m, m ∈ IR , que satisfaz a equação (8m + 2)3 = 210 é:
de números racionais tendendo a x. Então definimos ax = lim apn. (A) − 8/9
Assim, a operação de potenciação fica definida para todo expoente real. (B) 6
A aproximação por limite garante-nos que as propriedades já conhecidas são (C) − 4/3
preservadas: (D) 8/9
(i) ax+y = ax.ay ∀ a > 0, x, y ∈ IR (E) − 6

ax 9) (PUC) A raiz da equação 22x − 15.2x − 16 = 0 é:


(ii) a x −y = ∀ a 0 x, R
ay (A) 16
(B) 12
(iii) ax.y = (ax)y ∀ a > 0, x, y ∈ IR
(C) 10
(D) 8
Exercícios (E) 4

1) Use uma calculadora para fazer aproximações para 2x, determinando os


10) (CESGRANRIO) O número de raízes de 22x −7x + 5= 1 é:
2

valores de 2pn na tabela acima. (A) 0 (B) 1 (C) 2


(D) 3 (E) maior que 3
2x + 3y = 11
2) Use o mesmo procedimento do exercício anterior para fazer aproximações para 11) (CESGRANRIO) Se (x, y) é solução do sistema  a soma x + y é:
x y
o valor do número 3 2 . 2 − 3 = 5
(A) 11 (B) 3 (C) 6
(D) 4 (E) 5
3) Use as propriedades da potenciação para encontrar todos os valores de x ∈ IR
tais que 3x – 1+ 3x + 1= 30. Sugestão: ponha 3x em evidência.
10 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

A Função Exponencial y x
y=2 y = (1/2)x
Uma vez definida a operação de potenciação para expoentes reais, somos
8
capazes de definir a função exponencial com domínio em IR, com base a > 0:
f: IR → IR 7
x  ax
6

Observamos que, qualquer que seja a base a > 0, temos que f(0) = a = 1 e
0 5
que f(x) > 0 ∀x ∈ IR, sendo positivo ou negativo. O resultado de uma potenciação 4
pode ser um número entre 0 e 1, mas nunca igual a 0 ou negativo. Assim, são
propriedades imediatas das funções exponenciais de qualquer base: 3
• f(0) = 1 2
• f(x) > 0 ∀x ∈ IR
1
x
Por outro lado, as funções exponenciais apresentam comportamentos –3 –2 –1 1 2 3 –3 –2 –1
diferentes nos casos em que a > 1 e em que 0 < a < 1 (o caso em que a = 1 é –1
trivial, pois a função será constante igual a 1. Vejamos os exemplos a seguir, das
funções definidas por f1(x) = 2x e f2(x) = (1/2)x. Vamos construir tabelas de
valores para estas funções, tomando valores positivos e negativos para x.
y y=2
x
y = (1/2)x y

x f1(x) = 2x f2(x) = (1/2)x


8 8
−3 2–3 = 1/ 23 = 1/8 (1/2)–3 = 23 = 8
−2 2–2 = 1/ 22 = 1/4 7 –2 = 22 = 4
(1/2) 7

−1 2–1 = 1/ 2 = 1/4 6 –1 = 2
(1/2) 6
0 20 = 1 (1/2)
5
0
=1 5
1 2 =2
1
(1/2) = 1/2
1
4 4
2 22 = 4 (1/2)2 = 1/4
3 23 = 8 3 3 = 1/8
(1/2) 3

2 2
Observe que, no caso de f1(x) = 2x:
1 1
• cada vez que somamos uma unidade ao valor de x, o valor de y é
x x
multiplicado pela base 2; –3 –2 –1 1 2 3 –3 –2 –1 1 2 3
• cada vez que subtraímos uma unidade do–1valor de x, o valor de y é dividido –1
pela base 2.
Assim, quando x cresce indefinidamente, tendendo a + ∞, y também tende a
+ ∞; e quando x decresce indefinidamente, tendendo a − ∞ , y se aproxima de 0. O mesmo raciocínio vale para uma função exponencial de base a > 0 qualquer:
• cada vez que somamos uma unidade ao valor de x, o valor de y é
No caso de f2(x) = (1/2)x: multiplicado pela base a;
• cada vez que somamos uma unidade ao valor de x, o valor de y é • cada vez que subtraímos uma unidade do valor de x, o valor de y é dividido
multiplicado pela base 1/2, isto é, y é dividido por 2; pela base a.
• cada vez que subtraímos uma unidade do valor de x, o valor de y é dividido
pela base 1/2 , isto é, y é multiplicado por 2.
Portanto, quando x cresce indefinidamente, tendendo a + ∞ , y tende a 0; e
quando x decresce indefinidamente, tendendo a − ∞, y tende a + ∞.
Desta forma, os gráficos das funções f1 e f2 têm o seguinte aspecto:
CAPÍTULO 1 :: 11

Em resumo, são propriedades da função exponencial: e) f : IR → IR


Se a > 0: Se 0 < a < 1: x  2 ⋅ 3x
f (x) > 0 ∀x ∈ IR f (x) > 0 ∀x ∈ IR
f(x) < 1 para x < 0 f(x) < 1 para x > 0
f(x) > 1 para x > 0 f(x) > 1 para x < 0
f) f : IR → IR
f(0) = 1 f(0) = 1
x  −3 ⋅ 2− x
f(x) → 0 quando x → − ∞ f(x) → + ∞ quando x → − ∞
f(x) → + ∞ quando x → + ∞ f(x) → 0 quando x → + ∞
f é estritamente crescente f é estritamente decrescente
Im(f) =]0, + ∞[ Im(f) =]0, + ∞[ 15) Seja a ∈ IR, a > 0. Qual é relação entre os gráficos das funções f1 f2: IR → IR
definidas por f1 (x) = ax e f2 (x) = (1/a)x? Justifique sua resposta.
Exercícios
12) Considere a progressão aritmética xn = 3 + 2n, com n ∈ IN, cujo termo inicial
é 3 e a razão é 2. Considere ainda a função exponencial f: IR → IR, definida por 16) Em cada item abaixo, determine o maior subconjunto D ⊂ IR tal que seja
f(x) = 5x. Seja yn a sequência formada pelas imagens de xn por f, isto é, xn = f(xn). possível definir uma função f: D → IR, y = f(x), com a lei de formação dada.
Verifique que yn é uma progressão geométrica e identifique seu termo inicial e sua
razão. a. y = x 2 − 1

b. y = 3x − 1
13) Sejam xn = x0 + r . n, com n ∈ IN, a progressão aritmética com termo inicial x0
∈ IR e razão r ∈ IR e f: IR → IR a função exponencial definida por f(x) = ax, com
a > 0. Seja yn a sequência dada por yn = f(xn). Verifique que yn é uma progressão
geométrica e identifique seu termo inicial e sua razão. 1
c. y =
4 x − 2x

14) Esboce os gráficos das funções a seguir. 17) (CESGRANRIO) O gráfico que melhor representa a função f(x) = e2x é:

a) f : IR → IR (A) y (B) y
x  3x − 1
1 1
x x

b) f : IR → IR
x (C) y (D) y
x  | 2 − 2|

1
1 x
x
c) f : IR → IR
x  2− x + 1 (E) y

x
d)
12 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

18) (UNESP/1994) A figura mostra os gráficos de uma função exponencial 24) (UFF/1995) Em uma cidade, a população de pessoas é dada por
y = ax e da reta que passa pelo ponto (0, 5/13) e tem inclinação 10/7. Pelo P(t) = P0 . 2t e a população de ratos é dada por R(t) = R0 . 4t , sendo o tempo
ponto C = (1/2, 0) passou-se a perpendicular ao eixo x, que corta os gráficos, medido em anos. Se em 1992 havia 112.000 pessoas e 7.000 ratos, em que
respectivamente, em B e A. ano o número de ratos será igual ao de pessoas?

Exercícios de Vestibular
A 1) (UERJ/2006) Durante um período de oito horas, a quantidade de frutas
5 B na barraca de um feirante se reduz a cada hora, do seguinte modo:
(0, )
3 - nas t primeiras horas, diminui sempre 20% em relação ao número de frutas da
C x hora anterior;
1 - nas 8 – t horas restantes, diminui 10% em relação ao número de frutas da
2 hora anterior.

Supondo-se que B esteja entre A e C, conforme mostra a figura, e que a Calcule:


medida do segmento AB é dada por 8/21, determine o valor de a. a. o percentual do número de frutas que resta ao final das duas primeiras horas
de venda, suponto t = 2.

19) Esboce os gráficos de y = 2x – 1 e y = x. Verifique se a equação 2x – 1 = x


tem solução. b. o valor de t, admitindo que, ao final do período de oito horas, há, na barraca,
32% das frutas que havia, inicialmente. Considere log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48.

20) (FUVEST/1999) A equação 2x = −3x + 2, com x real,


(A) não tem solução. 2) (UERJ / 2005) Um aluno, para calcular o pH da água, sabendo que seu produto
(B) tem uma única solução entre 0 e 2/3. iônico, a 25º C, corresponde a 10–14, utilizou, por engano, a seguinte fórmula:
(C) tem uma única solução entre −2/3 e 0. pH = − log100 [H+]. O valor encontrado pelo aluno foi igual a:
(D) tem duas soluções, sendo uma negativa e outra positiva. (A) 1,4
(E) tem mais de duas soluções. (B) 3,5
(C) 7,0
21) Encontre todos os valores de x tais que 2x < 16. (D) 10,0

3) (UERJ/2005) Um pesquisador, interessado em estudar uma determinada


espécie de cobras, verificou que, numa amostra de trezentas cobras, suas
22) (UNIRIO/2000) O conjunto solução da inequação 0,5 x²−4x+3 < 0, é: massas M, em gramas, eram proporcionais ao cubo de seus comprimentos L,
(A) ]0,1[ ∪ ] 3, + ∞[ (B) {x ∈ IR | O < x < 1} em metros, ou seja M = a · L3, em que a é uma constante positiva. Observe
(C) [3, +∞[ (D) IR os gráficos abaixo.
(E) ∅
log M

log M

log M

23) (FESP) A solução da inequação 5 x² − x é:


(A) x ≤ 0
(B) x ≥ 0
(C) x ≤ –1 ou x ≥ 1
(D) 0 ≤ x ≤ 1 log L log L
(E) x ≥ 1/3
I II III
CAPÍTULO 1 :: 13

Sabendo que há risco de danos ao ouvido médio a partir de 90 dB, o número de


log M

log M
fontes da tabela cuja intensidade de emissão de sons está na faixa de risco é de:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
log L log L log L
6) (UERJ/2003) O logaritmo decimal do número positivo x é representado por
II III IV
log x. Então, a soma das raízes de log2 x – log x3 = 0 é igual a:
Aquele que melhor representa log M e função de log L é o indicado pelo número: (A) 1
(A) I (B) 101
(B) II (C) 1000
(C) III (D) 1001
(D) IV
7) (UFRJ/2005) O número de bactérias em uma certa cultura dobra a cada
4) (UERJ/2004) Segundo a lei do resfriamento de Newton, a temperatura T de um hora. A partir da amostra inicial, são necessárias 24 horas para que o número de
corpo colocado num ambiente cuja temperatura é T0 obedece à seguinte relação: bactérias atinja uma certa quantidade Q. Calcule quantas horas são necessárias
T = T0 + Ke−ct. Nesta relação, T é medida na escala Celsius, t é o tempo medido para que a quantidade de bactérias nessa cultura atinja a metade de Q.
em horas, a partir do instante em que o corpo foi colocado no ambiente, e k e
c são constantes a serem determinadas. Considere uma xícara contendo café,
inicialmente a 100º C, colocada numa sala de temperatura 20º C. Vinte minutos
1 1
depois, a temperatura do café passa a ser de 40ºC. 8) (UFRJ/2005) Considere a = log  x −  e b = log  x + − 1 , com x > 1. Deter mine log  x
 x  x  
a. Calcule a temperatura do café 50 minutos após a xícara ter sido colocada na
sala.  1  1  com x > 1. Determine  2 1 1
a = log  x −  e b = log  x + − 1 , com x > 1. Deter mine log  x − x + − 2  em função de a e b.
 x  x   x x 

b. Considerando ln 2 = 0,7 e ln 3 = 1,1, estabeleça o tempo aproximado em 9) Em uma certa cultura, há 1000 bactérias num determinado instante. Após 10
que, depois de a xícara ter sido colocada na sala, a temperatura do café se reduziu minutos, existem 4000 bactérias. Quantas bactérias existirão em 1 h, sabendo
à metade. que elas aumentam através da fórmula P = P0 . ekt, em que P é o número de
bactérias, t é o tempo e k a velocidade de crescimento. Determine também a
velocidade de crescimento.

5) (UERJ / 2004) Seja β a altura de um som, medida em decibéis. Essa altura


β está relacionada com a intensidade do som, I, pela expressão abaixo, na qual
a intensidade padrão, I0 , é igual a 10–12 W/m2. 10) Quando se administra um remédio, sua concentração no organismo deve
oscilar entre dois níveis, pois não pode ser tão baixa a ponto de não fazer
I
β = 10 ⋅ log   efeito (Ce) e não pode ser tão alta a ponto de apresentar efeitos indesejáveis
 I0  (toxicidade) ao paciente (Cp). Quando, após um certo tempo de ministrado o
remédio, o nível de concentração no organismo atinge Ce, toma-se mais uma
Observe a tabela a seguir. Nela os valores de I foram aferidos a distâncias idênticas
dose do mesmo, a fim de elevar o nível de concentração para Cp. Um veterinário
das respectivas fontes de som.
deve realizar uma cirurgia em um cachorro com duração estimada em 1 h. O
Fonte de som I (W/m2)
animal pesa vinte e um quilogramas e sabe-se que vinte miligramas do anestésico
turbina 1,0 · 102
sódio pentobarbital por quilograma de peso corporal são necessários para manter
amplificador de som 1,0
o animal anestesiado. Em cachorros, a meia-vida desta droga é de 5 horas. Qual
triturador de lixo 1,0 · 10–4
deve ser a dose inicial do anestésico para manter o animal dormindo enquanto a
TV 3,2 · 10–5 operação se realiza? Considere 5 2 = 1,15.
2,43 x 105

14 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

11) (UERJ/2008) Para analisar o crescimento de uma bactéria, foram 15) Uma empresa acompanha 0 1 2 a3 produção
4 5 6 7diária8 9 de10um funcionário recém-
inoculadas 1 x 103 células a um determinado volume de meio de cultura admitido, utilizando uma função f(d), cujo valor corresponde
tempo (horas) ao número mínimo de
apropriado. Em seguida, durante 10 horas, em intervalos de 1 hora, era medido peças que a empresa espera que ele produza em cada dia (d), a partir da data de
o número total de bactérias nessa cultura. Os resultados da pesquisa estão sua admissão. Considere o gráfico auxiliar abaixo, que representa a função y = ex.
mostrados no gráfico abaixo.
y = ex
número de células
2,72

2,43 x 105

0,37
0,13 x
–2 –1 1

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tempo (horas)
Utilizando f(d) = 100 – 100 · e–0,2d e o gráfico acima, a empresa pode prever
que o funcionário alcançará a produção de 87 peças num mesmo dia, quando d
for igual a :
Nesse gráfico, o tempo 0 corresponde ao momento do inóculo bacteriano. Observe
que a quantidade de bactérias presentes no meio,y medida
= ex a cada hora, segue uma (A) 5
progressão geométrica até 5 horas, inclusive. (B) 10
O número de bactérias encontrado no meio
2,72 de cultura 3 horas após o inóculo, (C) 15
expresso em milhares, é igual a: (D) 20
(A) 16
(B) 27 Gabarito :: Exercícios
(C) 64
(D) 105 1)
0,37 pn 2pn
12) Em uma calculadora eletrônica foi digitado,
0,13 nesta ordem, o 3xe o X. Em
p1 ≅ 8,574187700
seguida, foi digitada
–2 a tecla 2– 1e a tecla X repetidas vezes até
1 que o resultado no
p2 ≅ 8,815240927
visor fosse 786432. Quantas vezes o 2 foi digitado?
p3 ≅ 8,821353305
p4 ≅ 8,824411082
p5 ≅ 8,824961595
13) O volume de um líquido volátil diminui 20% por hora. Após um tempo t, seu 2)
y
volume se reduz à metade. Qual o valor de t? Considere log2 = 0,3 yn 2n
y1 = 1,4 ≅ 4,655536722
y2 = 1,414 ≅ 4,706965002
y3 = 1,4142 ≅ 4,727695035
14) Numa fábrica, o lucro originado pela produção de x peças é dado em milhares
y4 = 1,4142 ≅ 4,728733930
de reais pela função L(x) = log10 (100 + x) + k. Sabendo que não havendo
y5 = 1,41421 ≅ 4,728785881
produção não há lucro, determine k. Qual o número necessário de peças para que
o lucro seja igual a mil reais?
3) x = 2

4) x = 2

5) (D)
CAPÍTULO 1 :: 15

y y
6) (C) y
d. y
4 4
4 4
3 3
7) (E) 3
2
3
2
2 2
1 1
1
8) (A) –4 –3 –2 –1 1 2 3 4
x
x –4 –3 –2 –1
1
1 2 3 4
x
x
–4 –3 –2 –1 –1 1 2 3 4 –4 –3 –2 –1 –1 1 2 3 4
–1 –1
–2 –2
9) (E) –2 –2
–3 –3
–3 –3
–4 –4
10) (C) –4 –4

y y
11) (D) y y
4 e. 4
4 4
12) yn = 125 . 25 é uma progressão geométrica de termo inicial 125 e razão 25
n 3
3
3
3
2 2
2 2
1 1
13) yn = axº. (ar)n é uma progressão
y
geométrica de termo inicial axº e razão ar
1 x y 1 x
y –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x y –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x
–4 –3 –2 –1 –1 1 2 3 4 –4 –3 –2 –1 –1 1 2 3 4
4 –1 4 –1
14) 4 –2 4 –2
3 –2 3
–2
a. 3 y
2
–3 3 y
2
–3
–3 –3
42 –4 24 –4
1 –4 1 –4
1 1
3 x 3 x
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x
–4 –3 –2 –1 –1
2 1 2 3 4 –4 –3 –2 –1 –1
2 1 2 3 4
–1 –1
1
–2 y 1
–2 y
–2
x
y –2 f. x
y
–4 –3 –2 –1 –3 1 2 3 4 4 –4 –3 –2 –1 –3 1 2 3 4 4
–3
–1 4 –3
–1
–4 –4 4
3 –4 3
–4
–2 3 –2 3
2 2
–3 2 –3 2
1 1
–4 y 1 x –4 yy 1
b. y –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x –4 –3 –2 –1 1 2 3 4
x
x
4 –4 –3 –2 –1 –1 1 2 3 4 4 –4 –3 –2 –1 –1 1 2 3 4
4 –1 4 –1
3 –2 3 –2
3 y –2 3 y –2
2 –3 2 –3
24 –3 24 –3
1 –4 1 –4
1 –4 1 –4
3 x 3 x
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x
–4 –3 –2 –1 –1
2 1 2 3 4 –4 –3 –2 –1 –12 1 2 3 4
–1 –1
1
–2 –21
–2
x
–2 15) Os gráficos das xfunções são as imagens simétricas um do outro, em relação
–4 –3 –2 –1 –3 1 2 3 4 –4 –3 –2 –1 –3 1 2 3 4
–3 –3
–1
–4
–1
–4 ao eixo vertical, pois f2(x) = 1/ax = a– x = f1 (− x).
–4 –4
–2 –2
–3 –3
16) a. D = ] − ∞, −1] ∪ [1, + ∞[
–4 –4
y
c. y
y
y b. D = [0, + ∞[
4
4 4
4 c. D = IR*
3 3
3 y 3 y
2 2
24 24 17) (C)
1 1
1 1
3 x 3 x
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x
–4 –3 –2 –1 –1
2
–1
1 2 3 4 –4 –3 –2 –1 –1
2
–1
18)
1 2a = 4
3 4

1
–2 1
–2
–2 –2
–3 x x
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4 –4 –3 –2 –1 –3 1 2 3 4
–3
–1 –3
–4 –1
–4
–4 –4
–2 –2
–3 –3
–4 –4
16 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

19) 11) B
y
12) 18
4

3 13) 3 horas
2
1 14) k = − 2900 peças
x
–4 –3 –2 –1 1 2 3 4
–1 15) B
–2

–3
–4

A equação 2x − 1 = x tem solução.

20) (B)

21) x < 4

22) (A)

23) (D)

24) 1996

Gabarito

Exercícios de Vestibular

1) a. 64%; b. 3 horas

2) B

3) C

4) a. 22,5ºC; b. 5/21 h

5) B

6) D

7) 23h

8) a+b

9) 4096000

10) 483
2
Logaritmo
20 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Definição de Logaritmo xk = (ay)k = aky

Considere uma exponenciação x = ay, de base a > 0. Chamamos o expoente Novamente pela definição de logaritmo, temos: loga (xk) = k . y
de logaritmo de x na base a, denotado por y = loga x, isto é: x = ay ⇔ y = loga x
Em outras palavras, o logaritmo de um número x na base a é o expoente Logo: loga (xk) = k loga x
y ao qual devemos elevar a base a para obter o resultado x.
Outra propriedade importante é a chamada mudança de base de logaritmos.
Para entender o significado do logaritmo, bem como para deduzir propriedades Tomemos um número real positivo x > 0 e consideremos seus logaritmos em
e resolver exercícios envolvendo este conceito, é importante ter sempre em mente relação a duas bases diferentes a, b > 0, a,b ≠ 1:
que a notação y = loga x nada mais é que uma forma diferente de escrever uma
exponenciação x = a . Assim, quando escrevemos y = loga x, devemos lembrar
y
Então, pela definição de logaritmo, temos que:
que os números envolvidos são termos de uma exponenciação: a é base, y é o y1 = loga x
expoente e x é o resultado. y2 = logb x

Desta forma, as propriedades do logaritmo, que deduziremos a seguir, Logo:


decorrem diretamente das propriedades da exponenciação. Antes disso, cabem duas x = ay1
observações importantes. Em primeiro lugar, se y = log x, como x é o resultado de
a
x = by2
uma exponenciação, então x não pode ser negativo nem igual a 0. Logo, devemos
ter x > 0. Em segundo lugar, tomando a base a = 1, se elevamos a a qualquer Elevando a igualdade acima a 1/y2, obtemos:
número y ∈ IR, obtemos sempre 1 como resultado. Neste caso, não é possível
obter um resultado x qualquer. Logo, devemos restringir a base a: a > 0, a ≠ 1.
y1
y y y y y2
Uma das propriedades da exponenciação diz o seguinte: a 1 . a 2 = a 1+ 2 a =b

Novamente pela definição de logaritmo, temos:


Isto é, o expoente de um produto é a soma dos expoentes dos fatores.
y
Em linguagem de logaritmos, podemos dizer que o logaritmo de um produto é loga b = 1
y2
a soma dos logaritmos dos fatores. Podemos verificar algebricamente que esta
Então:
propriedade de fato é válida. loga x
Tomemos dois números reais positivos x1, x2 > 0 e consideremos seus logaritmos: loga b =
logb x
y1 = loga x1
y2 = loga x2 Em resumo, são propriedades dos logaritmos:
• log (x . x ) = log x + log x ∀ a > 0, a ≠ 1, x , x > 0
a 1 2 a 1 a 2 1 2

Então, pela definição de logaritmo, temos que: • log (x ) = k . log x ∀ a > 0, a ≠ 1, x, k > 0
a
k

y y
x1 = a 1 x2 = a 2 • loga x
= logb a ∀ a, b > 0, a, b „ 1, x > 0
logb x
y y y
Multiplicando as igualdades anteriores, temos: x1 . x2 = a 1 . a 2 = a 1+
y
2 Uma interpretação importante é a estreita relação entre o logaritmo de um
número e a ordem de grandeza desse número. Na discussão a seguir, consideraremos
Novamente pela definição de logaritmo, temos: loga (x1 . x2) = y1 + y2 o logaritmo de base 10, chamado logaritmo decimal. Para o logaritmo decimal,
omitimos o índice na notação, isto é, escrevemos simplesmente log x = log x.
10

Portanto: loga (x1 . x2) = loga x1 + loga x2 Diretamente da definição de logaritmo, segue que log 10 = 1, log 100 = 2, e assim
por diante: log (10 ) = k k

k.y y k
Outra propriedade da exponenciação afirma que: a = (a )
Consideremos agora, por um exemplo, um número natural x com dois algarismos,
Desta decorre mais uma propriedade de logaritmos. Tomemos um número isto é 10 ≤ x < 100. Como log 10 = 1 e log 100 = 2, temos que 1 ≤ log x <2, isto
real positivo x > 0 e consideremos seu logaritmo: y = loga x é, a parte inteira de log x é igual a 1.
De forma mais geral, consideremos um número natural x com k algarismos.
k–1
Pela definição de logaritmo, temos: x = ay Então, 10 ≤ x < 10k. Como log10 = 1 e log 100 = 2, temos que 1 ≤ log x < 2,
isto é, a parte inteira de logx é igual a k − 1. Desta forma, o logaritmo de um número
Elevando a igualdade acima a outro número real positivo k > 0, obtemos:
CAPÍTULO 2 :: 21

natural nos dá a informação de quantos algarismos esse número possui, isto é, sua 6) Use as aproximações log 2 ≅ 0,301, log 3 ≅ 0,477 e log 5 ≅ 0,699 para
ordem de grandeza no sistema de numeração decimal. obter uma aproximação para
Evidentemente, podemos generalizar este fato para um número real positivo x. Se a. log 9
x é um número real positivo cuja parte inteira tem k algarismos, isto é 10k–1 ≤ x < 10k,
então k − 1 ≤ log x < k. Logo, a parte inteira de log x é igual a k –1. b. log 200
Assim:
c. log 40
Se a parte inteira de um número real positivo x tem k algarismos, então a
parte inteira de log x é igual a k – 1.
d. log 3000

Exercícios e. log 0,003

1) Calcule: f. log 0,81


a.
7) Seja a ∈ IN. Considere a decomposição em fatores primos a = p1k1 ... pnkn .
Determine uma relação entre o logaritmo de a e os logaritmos de seus fatores primos:
b. log25 125

k
c. log 1 3
64 8) Seja x um número real positivo e seja y = 10 x , com k ∈ IN.
4 a. Mostre que log y – log x = k.

d. log13 13 . log15 1
b. Do item anterior, conclua que log x e log y possuem a mesma representação
decimal depois da vírgula.
e. log 0,01 10
9) Resolva as equações para x ∈ IR:
a. log2 (4x – 4) = 2
f. log 0,04 125

b. log3 (2x – 1) – log3 (5x + 3) = –1


2) Considere x, y ∈ IN dois números, com m e n algarismos, respectivamente. O
que se pode afirmar sobre o número de algarismos do produto x . y ? Justifique
sua resposta com base nas propriedades do conceito de logaritmo. 10) (UERJ/1992) O valor de 4
log 9
2
é
(A) 81
(B) 64
(C) 48
3) Se x é um número real tal que log x = 4,329, quantos algarismos tem a parte (D) 36
inteira de x? (E) 9
x –x
11) (UNIRIO/1993) Se x = log3 2, então 3 + 3 é igual a:
(A) 8/7
4) Quantos algarismos tem o número 250? Use log2 ≅ 0,301 (B) 5/2
(C) 4
(D) 6
(E) 9
25
5) Quantos algarismos tem o número 9 ? Use log 3 ≅ 0,477
12) (PUC / 1990) Se log a + log b = p, então o valor de log (1/a) + log (1/b) é:
(A) 1/p
(B) − p
22 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

(C) p
(D) p − 1 2–3 = 1/8 log2 (2–3) = − 3 log1/2 (2–3) = log1/2 ((1/2)3) = 3
(E) p + 1
2–2 = 1/4 log2 (2–2) = − 2 log1/2 (2–2) = log1/2 ((1/2)2) = 2
13) Se a = log8 225 e b = log8 15 , então:
(A) 2a = b 2–1 = 1/2 log2 (2–1) = − 1 log1/2 (2–1) = log1/2 (1/2) = 1
(B) 3a = 2b
(C) a = b 20 = 1 log2 (1) = 0 log1/2 (1) = 0
(D) 2b = a
(E) 3b = 2a 1 –1
2 =2 log2 (2) = 1 log1/2 (2) = log1/2 ((1/2) ) = − 1

14) (UFF/1995) Sejam x, y e p, números reais positivos p ≠ 1. Se logp (x + y)= m


x+y  22 = 4 log2 (22) = 2 log1/2 (22) = log1/2 ((1/2)–2) = − 2
e logp (x) + logp (y) = n, então logp   é igual a:
(A) mn  xy 
23 = 8 log2 (23) = 3 log1/2 (23) = log1/2 ((1/2)–3) = − 3
(B) m/n
(C) m . n
(D) m + n No caso de g1(x) = log2 x, temos:
(E) m – n • cada vez que multiplicamos pela base 2 o valor de x, somamos uma
unidade ao valor de y;
15) (UNICAMP/1993) Calcule o valor da expressão , onde n • cada vez que dividimos pela base 2 o valor de x, subtraímos uma unidade
é um número inteiro, n ≥ 2. Ao fazer o cálculo, você verá que esse valor é um do valor de y.
número que não depende de n.
Assim, quando x cresce indefinidamente, tendendo a +∞, y também tende
a +∞; e quando x tende a 0, y tende a −∞.
16) Se loga x = 4 e loga/3 x = 8, determine x e a.
No caso de g2 (x) = log1/2 x:
• cada vez que multiplicamos pela base 1/2 o valor de x (isto é, que
A Função Logarítmica dividimos x por 2), subtraímos uma unidade ao valor de y;
• cada vez que dividimos pela base 1/2 o valor de x (isto é, que
Para definir a função logarítmica de base a > 0, a ≠ 1, devemos observar que multiplicamos x por 2), somamos uma unidade do valor de y.
só podemos calcular o logaritmo de números positivos (como já comentamos).
Portanto, esta função deve ser definida no domínio ]0, +∞[: Logo, quando x tende a +∞, y tende a −∞; e quando x tende a 0, y tende a
g: ]0, + ∞[ → IR +∞. Desta forma, os gráficos das funções g1 e g2 têm o seguinte aspecto:
x  loga x

A função logarítmica g(x) = loga x é a função inversa da exponencial f: IR → IR,


f(x) = ax. De fato, como por definição, loga x é o expoente ao qual se deve elevar a base
a para obter o resultado x, temos que:
f(g(x)) = aloga x = x
g(f(x)) = loga (ax) = x
Qualquer que seja a base a, temos que f(1) = loga 1 = 0, pois a0 = 1, e que
f(a) = logaa = 1, pois a1 = a.

Observemos as diferenças de comportamento das funções logarítmicas para


bases a > 1 e 0 < a < 1. Consideremos os exemplos das funções g1, g2 : IR → IR
definidas por g1(x) = log2 x e g2 (x) = log1/2 x e vamos construir tabelas de valores.

x g1(x) = log2 x g2 (x) = log1/2 x


CAPÍTULO 2 :: 23

19) Considere as funções f, g: ]0, +∞[ → IR definidas por f(x) = 3n e


g(x) = log4 x. Calcule f(g(2)).

20) Determine o maior subconjunto D ⊂ IR tal que seja possível definir uma
função f: D → IR, y = f(x), com a lei de formação y = log3 (x2 – 3x +2).

O mesmo raciocínio vale para uma função logarítmica de base a > 0 qualquer: 21) O pH de uma solução é o logaritmo decimal do inverso da concentração de
+
• cada vez multiplicamos pela base a o valor de x, somamos uma unidade H . Qual o pH de uma solução cuja concentração de H+ é 3,16 × 10– 5 mol/L?
Dado: 10 ≅ 3,16
ao valor de y;
• cada vez que dividimos pela base a o valor de x, subtraímos uma unidade
do valor de y.
22) Um aluno, para calcular o pH da água, sabendo que seu produto iônico, a
Em resumo, são propriedades da função logarítmica: 25ºC, corresponde a 10 , utilizou, por engano, a seguinte fórmula:
– 14

pH = − log 100 (H )
+

Se a > 0: Se 0 < a < 1:

g(x) < 0 para 0 < x < 1 f(x) > 1 para x > 0 O valor encontrado pelo aluno foi igual a:
(A) 1,4
g(x) > 0 para x > 1 f(x) < 1 para x > 0 (B) 3,5
g(1) = 0 g(1) = 0 (C) 7,0
(D) 10,0
g(a) = 1 g(a) = 1
23) (UNIRIO/94) Um explorador descobriu, na selva amazônica, uma
g(x) → –∞ quando x → 0 g(x) → +∞ quando x → 0
espécie nova de planta e, pesquisando-a durante anos, comprovou que o seu
t
g(x) → +∞ quando x → +∞ g(x) → –∞ quando x → +∞ crescimento médio variava de acordo com a fórmula A = 40 . (1,1) , onde a
altura média A é medida em centímetros e o tempo t em anos. Sabendo-se que
g é estritamente crescente g é estritamente decrescente log 2 ≅ 0,30 e log 11 ≅ 1,04, determine:
a. a altura média, em centímetros, de uma planta dessa espécie aos 3 anos de
Im(g) = IR Im(g) = IR
vida;

Exercícios
b. a idade, em anos, na qual a planta tem uma altura média de 1,6 m.
17) Considere a progressão geométrica xn = 3 . 2n com n ∈ IN, cujo termo
inicial é 3 e a razão é 2. Considere ainda a função logarítmica g: IR → IR,
definida por g(x) = log5 x. Seja yn a sequência formada pelas imagens de xn por 24) (UERJ/2008) Admita que, em um determinado lago, a cada 40 cm de
g, isto é, yn = g(xn). Verifique que yn é uma progressão aritmética e identifique profundidade, a intensidade de luz é reduzida em 20%, de acordo com a equação
seu termo inicial e sua razão. I = I0 . 0,8k/40. I é a intensidade da luz em uma profundidade h, em centímetros, e
I0 é a intensidade na superfície. Um nadador verificou, ao mergulhar nesse lago, que
a intensidade da luz, em um ponto P, é de 32% daquela observada na superfície. A
profundidade do ponto P, em metros, considerando log 2 ≅ 0,3, equivale a:
18) Sejam xn = x0 . rn, com n ∈ IN, a progressão geométrica com termo (A) 0,64
inicial x0 ∈ IN e razão r ∈ IN e g: IR → IR a função exponencial definida (B) 1,8
por g(x) = loga x, com a > 0, a ≠ 1. Seja yn a sequência dada por yn = (C) 2,0
g(xn). Verifique que yn é uma progressão aritmética e identifique seu termo (D) 3,2
inicial e sua razão.
24 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

25) O acidente do reator nuclear de Chernobyl, URSS, em 1986, lançou na O gráfico que melhor representa a energia E, em função da intensidade I, sendo
atmosfera grande quantidade do isótopo radioativo estrôncio-90, cuja meia-vida E0 = 10– 3 kWh, está indicado em:
é de vinte e oito anos. Supondo ser este isótopo a única contaminação radioativa
e sabendo que o local poderá ser considerado seguro quando a quantidade de (A)
E E (B) E E E E
estrôncio-90 se reduzir, por desintegração, a 1/16 da quantidade inicialmente
presente, em que ano o local poderá ser habitado novamente?

0 0 I I 0 0 I I 0 0
26) Pelos programas de controle de tuberculose, sabe-se que o risco de infecção
–kt
R depende
E E do tempo t, em anos, do seguinte Emodo:E R = R0 e , em que R0 é o (C)
E E (D) E E
risco de infecção no início da contagem do tempo t e k é o coeficiente de declínio.
O risco de infecção atual em Salvador foi estimado em 2%. Suponha que, com a
implantação de um programa nesta cidade, fosse obtida uma redução no risco de
10% ao ano, isto é, k = 10%. Use a tabela abaixo para os cálculos necessários:

0 0 I I 0 0 I I 0 0 I I 0 0 I I
x= 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5
e≅ x
8,2 9,0 10,0 11,0 12,2
29) (UNESP/92) A curva da figura representa o gráfico da função y = loga x (a > 0).
Dos pontos B = (2, 0) e C = (4, 0) saem perpendiculares ao eixo das abscissas, as
Qual é o tempo em anos para que o risco de infecção se torne inferior a 0,2%?
quais interceptam a curva em D e E, respectivamente. Se a área do trapézio retangular
BCED vale 3, provar que a área do triângulo ABD, onde A = (1,0), vale 1/2.

y y = logax

27) O corpo de uma vítima de assassinato foi encontrado às 22 horas. Às E


22h30min, o médico da polícia chegou e imediatamente tomou a temperatura do
cadáver, que era de 32,5ºC. Uma hora mais tarde, tomou a temperatura outra vez D

e encontrou 31,5ºC. A temperatura do ambiente foi mantida constante a 16,5ºC. A


x
Admita que a temperatura normal de uma pessoa viva seja 36,5ºC e suponha que B C
a lei matemática que descreve o resfriamento do corpo é dada por: D(t) = D0 2–2at.
Em que t é o tempo em horas, D0 é a diferença de temperatura do cadáver com
o meio ambiente no instante t = 0, D(t) é a diferença de temperatura do cadáver 30) (UFRJ/1998) Sejam x e y duas quantidades. O gráfico abaixo expressa a variação
com o meio ambiente num instante t qualquer e α é uma constante positiva. Os de log y em função de log x, onde log é o logaritmo na base decimal. Determine uma
dados obtidos pelo médico foram colocados na tabela seguinte: relação entre x e y que não envolva a função logaritmo.

log y
Temperatura Temperatura Diferença de 6
Hora
do corpo do quarto temperatura
t=? morte 36,5º 16,5º 20,0º
t=0 22h30min 32,5º 16,5º 16,0º 2
t=1 23h30min 31,5º 16,5º 15,0º
log x
2
Considerando os valores aproximados log2 3 ≅ 1,6 e log2 5 ≅ 2,3, determine a
hora em que a pessoa morreu.

28) (UERJ / 2006) A intensidade I de um terremoto, medida pela escala Richter,


é definida pela equação abaixo, na qual E representa a energia liberada em kWh.

2 E
I = log10  
3  E0 
CAPÍTULO 2 :: 25

31) Os gráficos a seguir foram desenhados por um programa de computador, em Gabarito


eixos x’y’ com escalas logarítmicas decimais. Isto é, se xy é o sistema de coordenadas
cartesianas convencional, então x’ = log x e y’= log y. A janela gráfica é 0,1 ≤ x ≤ 100
e 0,1 ≤ y ≤ 100. Exercícios

1)
a. – 3 b.) 3/2 c. – 1 d. 0 e. – 1/2 f. – 1,5
m–1
2) Considere x tem m algarismos e y tem n algarismos, então 10 ≤ x ≤
m n–1 n
10 e 10 ≤ y ≤ 10 . Então m − 1 ≤ log x < m e n – 1 ≤ log y < n. Logo:
m + n − 2 ≤ log x + log y < m + n
m + n − 2 ≤ log (x . y) < m + n
m+n–2 m+n
10 ≤ x . y < 10
Portanto, x . y tem m + n − 1 ou m + n.

3) 5

4) 16

5) 24

6) Observação: se as aproximações dadas forem usadas de forma diferente, os


valores obtidos abaixo podem variar.
a. log 9 ≅ 0,954
b. log 200 ≅ 2,0301
c. log 40 ≅ 1,602
d. log 3000 ≅ 3,477
e. log 0,003 ≅ –2,523
f. log 0,81 ≅ 0,092
n
7) loga = k1 logp1 + … + k n logpn = ∑ k i logpi
i =1
a. O gráfico acima à esquerda representada a família y = k . x, em que k ∈ IN varia
de 1 a 10. Explique por que as curvas têm este aspecto. 8)
k k
a. log y = log (10 x) = log (10 ) + log(x) = k + log(x) ⇒ log y – log(x) = k
b. Como a diferença entre log x e log y é um número natural, então log x e log y
b. O gráfico acima à direita representada a família y = x , em que k ∈ IN varia de
k possuem a mesma representação decimal depois da vírgula.
1 a 10. Explique por que as curvas têm este aspecto.
9)
a. x = 2
c. Observe que os intervalos escolhidos para ambos os eixos nessa escala b. x = 6
começam em 0,1. Como você justificaria essa escolha? Faria sentido começar
os eixos em 0? 10) (A)

11) (B)
d. Nesses eixos, cada unidade linear corresponde a uma multiplicação por 10.
Explique essa afirmação. 12) (B)

13) (D)
e. Pesquise situações em que o uso de eixos em escalas logarítmicas é útil.
14) (E)

15)
26 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

16) x = 94 = 6561 e a = 9.

17) yn = log5 3 + nlog5 2 é uma progressão aritmética de termo inicial log5 3 e


razão log5 2.

18) yn = loga x0 + nloga r é uma progressão aritmética de termo inicial loga x0 e


razão loga r

19) f(g(2)) = 3

20) D = ] −∞, 1[ ∪ ]2, +∞[

21) 5 − log (3,16) ≅ 4,5

22) (C)

23)
a. 53,24 cm

2log2
b. ≅ 15 (em anos)
log11− 1
24) (C)

25) Depois de 2098.

26) Aproximadamente 23 anos.

27) Aproximadamente, 3 horas antes das 22h30min, isto é, às 19h30min.

28) (B)

29) Como B = (2, 0) e C = (4, 0), então B = (2, loga 2) e C = (4, loga 4). Logo,
a área BCED é dada por S1 = 1/2 . 2 (loga 4 + loga 2) = 2 . loga 2 + loga 2 = 3
. loga 2. Como S1 = 3, então loga 2 = 1, portanto, a = 2 . Segue que a área de
ABD é dada por 1/2 (2 − 1) log2 2

30) y = 100 . x2

31)
a. Se y = k . x, então log y = log (k . x) = log x + log k. Portanto log y’= x’ +
log k. Por isso as curvas têm este aspecto no sistema x’y’.
k k
b. Se y = x , então log y = log (x ). Portanto y’= k . x’. Por isso as curvas têm
este aspecto no sistema.
c. Os eixos não podem começar em 0 pois o logaritmo não estaria definido.
d. Seja x0’ um ponto fixado sobre o eixo x’ e seja x1’= x0’ + 1. Se x0 e x1 são os
pontos correspondentes a x0’ e x1’ no sistema cartesiano, então log x1 = log x0 +
1. Então, log x1 = log (10 . x), e x1 = 10.x
e. Resposta variável.
3
Geometria Plana
A P B

30 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Introdução Nota Importante: Neste texto usamos a notação CD tanto para representar o
1 de reta Acujos extremos são os pontos
segmento B CABe D,
= 2quanto para representar a
No estudo da Geometria Plana, o ponto de partida são os elementos medida do segmento. Veja a figura 3.3.
primitivos e os postulados (ou axiomas).
C D 2 5
Elementos primitivos são objetos que fazem parte de nossa intuição, como CD = 1segmentos
Congruência de + =
3 3
pontos, retas, planos.
Postulados são enunciados envolvendo os elementos primitivos que Dois segmentos de reta AB e CD são congruentes se possuem a mesma
aceitamos como verdadeiros, sem discussão em virtude de suas evidências. medida. A notação rigorosa para representar congruência é AB ≡ CD. No entanto,
Usaremos as letras minúsculas r, s, t,... para representar retas, letras comumente escrevemos simplesmente AB = CD.
maiúsculas A, B, C... para representar pontos e a letra grega α para representar
o plano. Na figura 3.1, no plano α, estão representados pontos pertencentes a Notas
uma reta r e pontos fora de r. 1) Se um ponto C pertence a um segmento AB, em termos de medidas resulta
que, A C B AC + CB = AB
C r
Figura 3.4: Aditividade da medida.
B
A
D
2) Escolhendo uma reta r e dois pontos O e A, de modo que OA = 1, podemos
Figura 3.1: O plano, reta e pontos. fazer uma correspondência entre pontos da reta r e o conjunto dos números reais
R. Veja a figura 3.5. A todo ponto de r corresponde um único número real e a
Para produzir a figura 3.1 usamos um dos postulados básicos da Geometria:
todo número real corresponde um único ponto da reta r. Acompanhe por meio de
“Dois pontos do plano definem uma única reta.”  sr dois exemplos como associar aos pontos da reta números reais. Por exemplo,
AB
Notação: Dados dois pontos A e C do plano, representamos por AC a única
sobre o ponto B assimilamos o número real π porque a medida do segmento
reta que passa por estesApontos. P B r
C OB é igual a π. Sobre o ponto C associamos o número – 2, porque a medida do
B segmento OC é igual a 2. Isto é, para pontos da reta situados à esquerda do ponto
Segmento deA reta O (origem), associamos números reais negativos e para pontos situados à direita
Dr de O, associamos números reais positivos. Note que tem comprimento 1 qualquer
C
Dois pontos A e B de um plano definem um segmento de retasr
ucuja notação segmento em cujos extremos estão marcados dois inteiros consecutivos.
B
é AB. O segmento AB é o conjunto de todos os pontos da reta AB que estão
A
entre A e B. D –2 –1 0 1 2 2 3
C 0 A B
1 A B AB = 2
AB
A P B Figura 3.5: A reta e os números reais.
C D 2 5
CD =1+ =
AB 3 3 r
Figura 3.2: P é um ponto do segmento AB.
A P B
Semirretas
B A C

– 2 uma reta
Um ponto A sobre 1 2 com
– 1 r define 0duas semirretas 2 origem3 comum
Medida de um segmento C dois novos pontos
neste ponto. Escolha agora 0 B e C sobre
A a reta, sendo um Bponto
em cada
 semirreta. Veja a figura 3.6. As semirretas então podem ser denotadas
Para medir segmentos, tomamos um segmento como unidade e a partir daí,
1 outro segmento.
A B AB por AC e AB , respectivamente.
podemos medir qualquer Veja na figura 3.3, as =medidas
2 dos 1
segmentos AB e CD, usando um segmento unitário. A r
A C B AC + CB = AB 2
C D 2 5 P B A C
1 A CDB = 1+ =
AB =3 2 3 r
Figura 3.6: SemirretasBcom origem comum.
C
2 5    
C D Nota: Como conjuntos AC ∪ AB = r e AC ∩ AB = {A}. Observe também
CD = 1+ =
3 3 que o ponto A pertence ao segmento BC. Esta última propriedade é importante.
Figura 3.3: Medidas de segmentos.
Observe as seguintes propriedades: 1
A
2
PA
A C B AC + CB = AB r
O
BB
C
CAPÍTULO 3 :: 31

1) se dois pontos B e C distintos de A estão em semirretas distintas, então A


–2 –1 0 1 2 2 3 Interior do ângulo
o segmento BC definido por estes dois pontos contém o ponto A. Em símbolos, O
A ∈ BC. C 0 A B
2) se dois pontos B e D distintos de A estão na mesma semirreta, então o B
segmento BD definido por estes dois pontos não contém o ponto A. Em símbolos,
Figura 3.9: Interior de um ângulo.
A ∉ BD.
r
B A C A A E
Semiplanos Ângulos Interior do ângulo
Adjacentes
O
B F
0 0
Uma reta r contida no plano α divide o plano em dois semiplanos α1 e α2 São ângulos que possuem um lado
B comum e este lado comum está no interior
(α1 e α2 são os “lados do plano definidos por r”). Veja a figura 3.7. do ângulo formado pelos dois outros lados. Na figura 3.10, AÔB = α, BÔC = β,
C G
EÔF = γ e EÔG = θ.
–2 –1 0 11 2 2 3 e e
são ângulos adjacentes não são ângulos adjacentes
A C 0 A B E
A
2
P B F
r 0 0
B C r s
C r G
Figura 3.7: Semiplanos. B A C e e
são ângulos adjacentes não são ângulos adjacentes
Podemos fazer três importantes afirmações:
1) Como conjuntos: α1 ∪ α2 = α e α1 ∩ α2 = r. Figura 3.10: Ângulos adjacentes e não adjacentes.
A da reta e situados em semiplanos distintos
2) Se dois pontos A e B estão fora
então o segmento AB definido
O pelos pontos intersecta r (veja a 1figura 3.7 onde s
B r
Medida e congruência
AB ∩ r = { P }) A
3) Se dois pontos B e C fora de r estão no mesmo semiplano 2 então o de ângulos P
P
segmento definido nãor intersecta r (exemplo BC ∩ r = Ø , figura 3.7). A
Todo ângulo tem umaO medida em graus queInterior
é umdonúmero
ângulo compreendido
B r
C entre 0 e 360º. O ângulo formadoE por duas semirretas coincidentes mede zero
Ângulos grau e o ângulo formado por duasB semirretas opostas mede 180º. O ângulo de
180º é dito ângulo raso e o ângulo de 0º é dito ângulo nulo.
Ângulo é a figura formada no plano por duas semirretas de mesma origem.
Veja a figura 3.8. P 
A
Congruência de bissetriz
ângulos OC
A E
A C
Dois ângulos0 α e β sãoB congruentes se possuem ar mesma Fmedida. Usamos
O 0 E 0
B a notação α ≡ β ou simplesmente, α = β.
B
G C
Figura 3.8: Ângulo de vértice O. Perpendicularismo
e
e edistância

ur
u ur u são ângulos adjacentesA não são ângulos
bissetriz OC adjacentes
O ponto O é o vértice do ângulo e as semirretas OA e OB os lados do ângulo. Duas retas r e t concorrentes
A são perpendiculares se os ângulos formados
C
Usamos a notação AÔB para representar o ângulo. Às vezes é comum também o pela interseção são0 todos iguais. Nesta situação, osPAângulos
= PB medem 90º. Veja
uso de letras gregas α, β,... para representar ângulos. a Figura 3.11. P

Bs
r
Interior do ângulo AÔB B

É o conjunto do plano obtido pelasr


interseção de dois semiplanos: o primeiro
u A
sendo o semiplano definido pela reta sr
OA
u e que contém o ponto B e o segundo PA = PB
sendo o semiplano definido pela reta OB e que contém o ponto A. P
Figura 3.11: Retas perpendiculares.

B
P
B B F
0 0

C G
s r
e e
A adjacentes
são ângulos E
32 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO não
2 são ângulos adjacentes
B F
0 0
A distância de um ponto P a uma reta r é dada  pelo comprimento do mediatriz do segmento AB
segmento PE onde E é umC ponto de r e as retas r e PE são perpendiculares.
G Veja
a figura 3.12. s M
e r e A B
são ângulos adjacentes não são ângulos adjacentes P
P M é ponto médio de AB

Figura 3.15: Mediatriz do segmento.


r
E
s r Nota: Se P é um ponto qualquer da mediatriz então PA = PB (a distância
Figura 3.12: Distância de ponto a reta. de P até A e até B coincidem). A recíproca é também verdadeira: se um ponto é
P equidistante de A e B então o ponto pertence à mediatriz. Estes resultados serão
Portanto, PE é a distância de P a r. A  melhor compreendidos no estudo de congruência de triângulos.
bissetriz OC agudo: α < 90º reto: θ = 90º obtuso: β > 90º
C r
Bissetriz
0 de um
E ângulo Ângulos agudo, reto
mediatriz do e obtuso
segmento AB
M
É a semirreta que divide um ângulo em dois ângulos adjacentes congruentes. Segundo suasA medidas um ângulo
B é classificado
αeβ como:
são opostos pelo vértice
B P P medida é menor que θ90º;
- ângulo agudo se sua e γ são opostos pelo vértice
 M é ponto médio de AB
A - ângulo reto se sua medida é 90º; α = β, θ = γ
bissetriz OC
r - ângulo obtuso se sua medida é maior que α + θ = 180º
90º.
A C
0 E β + γ AB
mediatriz do segmento = 180º
PA = PB
P M
B A B
P mediatriz do segmento AB
A  M é ponto médio de AB
B bissetriz OC
Figura 3.13: Bissetriz. M
C agudo:
A α < 90º B reto: θ = 90º obtuso: β > 90º
0 A
Nota: Se um ponto P está sobre a bissetriz de umPAângulo,
= PB P equidista dos P ^
^cM é ponto
b médio de AB
lados do ângulo. O contrário (ou recíproca)
P também é verdadeiro: se um ponto Figura 3.16: Classificação^de ângulos. ^a
d
B
equidista dos lados de um ângulo, o ponto pertence à bissetriz. Este resultado será 0
α e β são opostos pelo vértice
melhor compreendido quando estudarmos congruência de triângulos. θ e γ são opostos pelo vértice
B Ângulos opostosα pelo vértice
= β, θ = γ
agudo: α < 90º reto: θ = 90º obtuso: β > 90º
A α + θ = 180º
PA = PB ^
São aqueles ângulos cujosa lados são definidos por semirretas opostas duas a
^d ^ β + γ = 180º
P duas. Veja a figura 3.17. b
agudo: α < 90º ^c θ = 90º obtuso: β > 90º
reto:
α e β são opostos pelo vértice
B θ e γ são opostos pelo vértice
α = β, θ = γ
Figura 3.14: Bissetriz e equidistância.
α eαβ +sãoθopostos
= 180ºpelo vértice
^ β + γ = 180ºpelo vértice
θ e γ são opostos
^c b
^ ^a α = β, θ = γ
d
Mediatriz de um segmento Figura 3.17: Propriedade do ângulo oposto.
0 α + θ = 180º
sr
u β + γ = 180º
A mediatriz do segmento AB é a reta perpendicular à reta AB passando pelo Propriedades importantes
ponto médio do segmento AB. O ponto médio M de AB é o ponto tal que AM = MB. I) Ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
Veja a figura 3.15, onde um ponto P é representado sobre a mediatriz. II) A soma de ângulos consecutivos
^ que se podem formar do mesmo lado de
^ ^c a ^b ^
uma reta comd um mesmo
^ vértice é^b 180º.
d a
^
0c
^
^c b
^ ^a ^a + ^b + ^c + ^d = 180º
d
0 ^
Figura 3.18: Ângulos somandoa180º.
^d ^
b
^c
^a
d^ ^
b
^
α e β são opostos pelo vértice
θ e γ são opostos pelo vértice
α = β, θ = γ
^ α + θ = 180º
CAPÍTULO 3 :: 33
^c b
^ ^a β + γ = 180º
d
III) A soma de ângulos
0 consecutivos que se pode formar ao redor de um
ponto é 360º.

^a
3) (CEDERJ/2006-2) A figura a seguir apresenta uma circunferência de raio 2 cm,
d^ ^
b ^^ ^ ^ ^ um triângulo CDE retângulo com hipotenusa CE e altura DH relativa à hipotenusa.
^c ^c ba + b + c + d = 360º
^ ^a
d
Figura 3.19: Ângulos somando 360º. 0 B

C D
Ângulos complementares
^ a
d^ ^
São dois ângulos cuja soma das medidas éb 90º. Dizemos que um dos A H E
^
ângulos é complemento do outro. Note que cnão é exigido que os ângulos sejam
adjacentes. A figura 3.20 mostra ângulos complementares adjacentes. Temos que
α + θ = 90º e o complemento de θ =90º – θ = α.

Sabendo que C é o ponto médio de AB e que CD é paralelo a AE, pode-se afirmar


que sen(EDH) vale:
Figura 3.20: Ângulos complementares adjacentes. 6
(A)
4 K
L
B
Ângulos suplementares (B)
3
2
São dois ângulos cuja soma das medidas é 180º. Cada um deles é o C D
suplemento do outro. Note que a definição não exige que os ângulos sejam 2
(C)
adjacentes. Na figura 3.21 estão representados ângulos suplementares 2
A H E
adjacentes. Temos que α + θ = 180º.
1
(D)
2

3
(E)
4 P Q
Figura 3.21: Ângulos suplementares.
X A O B

4) (CEDERJ/2008-2) Ao dobrarmos ao meio uma folha de papel A4 (figura


Exercícios abaixo) obtemos um retângulo semelhante à folha inteira.

D
1) Se (x + 10)º e (3x – 10)º são medidas de dois ângulos complementares,
calcule suas medidas. K
L
θ
A B
θ
2) Pelo vértice O de um ângulo AÔB de 100º traça-se uma semirreta s com
origem no vértice do ângulo e no interior do ângulo. Considereas bissetrizes
 r e t Se L e K indicam, respectivamente, a medida do maior lado da folha de papel A4
dos ângulos cujos lados são, respectivamente, formados por AO e s e por OB e s.
e a medida do maior lado do retângulo obtido por meio da dobra, pode-se concluir
Calcule o ângulo cujos lados são r e t. C
que L/K é igual a:

P Q
A H E

34 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

3 2 Suponha que, para planar, a relação ideal seja de 10 dm2 de vela para cada 0,5
(A) kg de massa total. Considere, agora, uma asa-delta de 15 kg que planará comK
2 P Q
uma pessoa de 75
LX
kg. De acordo com a relação ideal, o comprimento da quilha,
(B) 2 A O B
em metros, é igual à raiz quadrada de:
(A) 9 cos θ
3
(C)
2 B (B) 18 sen θ D
K
(D)L 2 9
(C)
C D cosθ

2 18 A
θ
B
(E) A H E (D) θ
2 senθ

5) (UERJ/2006) P
7) (UERJ/2007) As trajetórias A e B de duas partículas lançadas em umQ plano
X C
vertical xOy estão representadas abaixo.A O B

D
P Q
X A O B
A

K θ
A B
No esquema acima estão θB
L representadas
D
as trajetórias de dois atletas que, partindo
do ponto X, passam simultaneamente pelo ponto A e rumam para o ponto B O x
por caminhos diferentes, com velocidades iguais e constantes. Um deles segue a
trajetória de uma semicircunferência de centro O e raio 2R. O outro percorre duas Suas equações são, respectivamente,
semicircunferências cujos centros são P e Q. Considerando 2 = 1,4, quando C
θ tiver percorrido 3/4 do seu trajeto de A para B, a distância entre nas quais x e y estão em uma mesma unidade u. Essas partículas atingem, em
um dosA atletas B
θ um mesmo instante t, o ponto mais alto de suas trajetórias. A distância entre as
eles será igual a:
(A) 0,4 R partículas, nesse yinstante t, na mesma unidade u, equivale a:
(B) 0,6 R (A) 6
(C) 0,8 R (B) 8
(D) 1,0 R C (C) 10
(D) 20
A
6) y(UERJ/2007) O esquema abaixo representa a vela daPasa-delta, que consiste
Q
X A O
em dois triângulos isósceles ABC e ABD congruentes, com AC = AB = AD. A medida 8)B (UERJ/2007) A molécula do hexafluoreto de enxofre (SF6) tem a forma
de AB corresponde ao comprimento da quilha. Quando esticada em um plano, geométrica de um octaedro regular. Os centros dos átomos de flúor correspondem
B
essa vela forma um ângulo CÂD = 2θ. aos vértices6 do octaedro,
5 e o centro do átomo de enxofre corresponde ao centro
4
desse sólido, comoO ilustra a figura abaixo.3 2 1 x
0
D A

O θ x
A B
θ
6 5 4 3
B 2 1 0

A
C
C P d

6 5 4 3 2 1
y B 1 0
6 5 A
4 3
B 2 1
C d 0
P
O x
A CAPÍTULO 3 :: 35

Considere que a distância entre o centro de um átomo de flúor e o centro do átomo


B
de enxofre seja igual a 1,53 Å. Assim, a medida da aresta desse octaedro, em Å,
é aproximadamente
O igual a: x 6 T
5 4 3
(A) 1,53 6 5 2 1
4 3 0
(B) 1,79 B 2 1 0
(C) 2,16
M F A
(D) 2,62
C P d
9) (UERJ / 2008) A ilustração abaixo mostra um instrumento, em forma de V,
usado para medir o diâmetro de fios elétricos.
Ao perceber o açúcar, os dois insetos partem no mesmo instante, com velocidades
constantes, para alcançá-lo. Admita que a mosca leve 10 segundos para atingir
6 5 4 o ponto T. Despreze
2m o espaçamento entre os hexágonos e as dimensões dos
3 2 1 0 animais. A menor
6 velocidade, em centímetros por segundo, necessária para que a
5 T 4
formiga chegue ao ponto T no mmesmo instante
5 em que3a mosca, é igual a:
B 2 1
(A) 3,5 0
(B) 5,0
6 (C) 5,5 A
5 4 3 M F
2 1 (D) 7,0 x
0 C P d
Para efetuar a medida, basta inserir um fio na parte interna do V e observar o 11) (UEZO/2006) Após um terremoto foi preciso reconstruir uma rampa nas
ponto 6da escala que
5 indica 4a tangência entre esse fio e o instrumento. Nesse condições definidas na figura abaixo.
3 2
ponto,
B lê-se o diâmetro do fio, em milímetros. Considere, agora,
1 a ilustração
0
a B
seguir, que mostra a seção reta de um fio de 4 mm de diâmetro inserido no
A 2m
instrumento.
C P d
5m E
6 5 4 3
T
2
B 1 0 O comprimento daA rampa, em metros, equivale, aproximadamente,
D a:C
(A) 5,11
A
(B) 5,38
x
C P d (C) 5,50
T (D) 5,89 M F

12) (UEZO/2006) O campo de futebol tem a forma de um retângulo.


B As suas
Se o ângulo BÂC do instrumento mede 12º, a distância d, em milímetros, do medidas oficiais podem ser 120 m de comprimento e 90 m de largura. Em
ponto A ao ponto de tangência
M P é igual a: F cada um dos quatro cantos do campo é fincada uma bandeirinha. A medida do
2 T perímetro desse campo, em metros, é igual a:
(A) (A) 210 E
cos12o
(B) 420
A C
(C) 5400 2 mA e D D
6
(B) (D) 10800
sen12o M F
2m 5m
a d
6 13) Com relação ao enunciado da questão 12, a distância x entre duas
(C) 5m bandeirinhas, diametralmente opostas é, em metros, igual a:
cos 6o

2
(D) B b c C
tan 6o 2m x
x
10) (UERJ/2009) Um 5piso m
plano é revestido de hexágonos regulares
congruentes cujo lado mede 10 cm. Na ilustração de parte desse piso, T, M e
F são vértices comuns a três hexágonos e representam os pontos nos quais se
A e D
encontram, respectivamente, um torrão de açúcar, umaB mosca e uma formiga. B
x
a d

E
E
C P d
A
M F
C P d

36 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

T
(A) 30 2m Gabarito
(B) 40
T
(C) 60 5m 1) 22,5º
(D) 150 M F
2) 50º
14) (UFRJ/2009) O triângulo ABC da figura a seguir tem ângulo reto em B. O
M a AC. Os segmentos AD e DCF medem 12 cm e
segmento BD é a altura relativa
x
3) D
4 cm, respectivamente. O ponto E pertence ao lado BC e BC = 4EC. Determine o
comprimento do segmento DE. 4) D
2m
B 5) B
5m
6) D
2m
E
5m
A x C 7) D
D

8) C

x B 9) D
15) (UFRJ/2008) Uma prateleira de um metro de comprimento e 4,4 cm de
espessura deve ser encaixada entre duas paredes planas e paralelas. Por razões 10) D
operacionais, a prateleira deve ser colocada enviesada (inclinada), E depois ser
para
B
girada até a posição final, como indica a figura. Se a distância entre as paredes é 11) B
A C
D
de um metro e um milímetro, é possível encaixar a prateleira?
12) B
E
A e D
13) D
A C
D
a d 14) 2 3

15) Concluímos que h = 1,002001, logo d < h. Portanto, é possível colocar a


2

prateleira corretamente.
B b c C
16) Como os segmentos ad e AD são paralelos, têm o mesmo comprimento.
A e D Logo, não pode ser um quadrado, visto que AD = ad = ec > BC

16) (UFRJ/2008) Seja abcde o pentágono regular inscrito no retângulo ABCD,


a d
como mostra a figura a seguir.

A e D

B b c C
a d

B b c C

ABCD é um quadrado?
4
Congruência de triângulos
C

40 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2
Equilátero Isósceles Escaleno
A A A
Introdução Na figura 4.3, aproveitamos para identificar num triângulo retângulo
(desenho mais à esquerda) a hipotenusa como o lado oposto ao ângulo reto e
Um triângulo ∆ABC é definido por três pontos não alinhados A, B e C do plano. C aB denominaçãoC de Bcatetos.
aos outrosB dois lados reservamos C
O triângulo ∆ABC é a união dos segmentos AB, AC e BC. Os ângulos ^A = BAC, ^
^ ^ ^ ^
B = ABC e C = ACB são os ângulos internos do triângulo. Veja a figura 4.1. Desigualdades importantes
A C como
Vamos admitir Hipotenusa F R propriedades elementares
verdadeiras três importantes
dos triângulos. q
B Cateto
Propriedade1: b g
a T
B Dopõe-se
O maior ladoA de um triângulo sempreE ao maiorS ângulo;
Propriedade Cateto
2: a, b, q: agudos g: obtuso
C
O maior ângulo de um triângulo opõe-se sempre ao maior lado;
Figura 4.1: AB, AC e BC são os lados do triângulo.
C
Equilátero Isósceles Escaleno
A AA A b a
Classificação ^
A
^
B
B A B
• Quanto aos lados, os triângulos são classificados como:
C B
C osBtrês lados congruentes; C Figura 4.4: Lados e ângulos num triângulo.
- Bequilátero se possuem
C dois lados congruentes;
- isósceles: se possuem Na figura 4.4 temos que
- escaleno: se possuem os três lados diferentes.
(I) Se a > b ⇒ ^A > ^B
C Hipotenusa F R (II) Se ^A > ^B ⇒ a > b
Equilátero Isósceles
q Escaleno
Cateto A A A
g Propriedade 3:
a b T
A B D E Desigualdade triangular: Em todo triângulo cada lado fixado é menor que
S
Cateto a, b, q: agudos
A g: obtuso a soma dos outros dois lados. Veja estas relações explicitadas à esquerda da
B C B C B C
figura 4.5.
B
Figura 4.2: Classificação de triângulos quanto
A
C aos lados.
a<b+c
b traços cortando osF lados,
C Hipotenusa a R c b
Nota: Os pequenos C que aparecem na figura 4.2, b<a+c
^ q ^ c<a+b
servem paraA identificarAlados de mesmo comprimento.
Cateto B B B a C
a b g
A B D E T
• Quanto aos ângulos, os Isósceles
Equilátero S
triângulos são classificados
Escaleno como: Figura 4.5: Comparação de lados de um triângulo.
Cateto possuema,umb,ângulo
- retângulos quando q:A agudos
reto; g: obtuso
A A
- acutângulos quando possuem os três ângulos agudos; Para um lado fixado do triângulo,b pora exemplo, o lado cujar medida é a, as
- obtusângulos quando possuem um ângulo obtuso. relações entre os lados de um triângulo
c didentificadas na propriedade 3 podem ser
C C
B C B C B resumidas como: a < b + c e |b – c| < a.
f e
a
Na figura 4.3 estãob representados, respectivamente, triângulos retângulo, Veja por quê. As desigualdades triangulares implicam que, s
g
acutângulo e obtusângulo. ^
A
^ b<a+c⇔b–c<a h
A B B ⇔ |b – c| < a
c<a+b⇔c–b<a
C Hipotenusa F R Em resumo, se dois lados de um triângulo são b e c, a medida do terceiro lado
q x deve ser tal que, |b – c| < x < b + c
Cateto
b g Nota: Esta última desigualdade é Auma equação de compatibilidade
r para que
A B D a E T 3 segmentos possam ser lados de u m ^Atriângulo. Por exemplo, três segmentos a,
S
Cateto a, b, q: agudos g: obtuso b e c cujas medidas são a = 6 cm, b = 3 cm e c = 2 cm não podem ser lados de
um triângulo. De fato, não vale B^a desigualdadeC^|b – a| < c < a + b
Figura 4.3: Classificação de triângulos quanto aos ângulos. s
B C
C
b a
^ ^
A A B B
CAPÍTULO 4 :: 41

Retas paralelas e Ângulos externos de


retas concorrentes um triângulo ∆ABC
Duas retas r e s do plano são paralelas se não possuem nenhum ponto em São ângulos cujos vértices coincidem com os vértices do triângulo. Cada
comum. vértice do triângulo dá origem a dois ângulos externos congruentes. Por exemplo,

r∩s=ø ur externos do ∆ABC com
osurângulos  origemem Aursão os
urângulos formados por 
AB e
Duas retas r e s são concorrentes se sua interseção é exatamente um AE ( AE é semirreta oposta a AC )e por AC e AF ( AF é semirreta oposta a AB ).
ponto P. Estes ângulos são indicados, respectivamente, por β e α, na figura 4.8.
r ∩ s = {P} De modo semelhante se definem os outros ângulos externos. Veja a
figura 4.8.
Retas paralelas cortadas
C
por transversal
A
Quandoa <duas
b + retas
c paralelas r e s são cortadas por uma transversal t, damos
c b
b < a + caos pares de ângulos formados.
nomes particulares Na figura 4.6, identificamos B
c < ainternos
+ b os pares de ângulos(c, e) e (d, f), como alternos externos F
como alternos A
B a C
os pares de ângulos(a, g) e (b, h) e como correspondentes os pares(a, e), (d, E
h), (b, f) e (c, g).

Figura 4.8: Ângulos externos.


b a r
c d Note que α = β (opostos A pelo vértice). Devido a esta A’igualdade,
A
denominamos simplesmente por eA o ângulo externo ao vértice A.
a<b+c f e ^ a ^ b ^ a’^ ^ ^ b’
c b s Note que α + CAB = α + A = 180º ⇒ eA + A = 180º. Como A + B + C = 180º,
b<a+c g
h ^ ^
c<a+b C que eB’A – (B + C) = 0 ⇒
a diferença entre as Bduas últimas igualdades mostra C’
B C ^ ^ c c’
a eA = B + C.
Figura 4.6: Ângulos alternos e correspondentes. ^ ^ ^
Do mesmo modo vale que eB = A + C e eC = A + B. ^

Propriedade 1: Ângulos correspondentes


A são congruentes.
r As últimas igualdades provam a seguinte proposição:
Propriedade 2: Ângulos alternos são congruentes.
^
bA a Proposição 1: A medida de um ângulo externo é igual à soma dos ângulos
r
c d internos não adjacentes.
Teorema 1 (Teorema ^ ^
C
de Tales) Também podemos provar outra proposição:
f Be s
Bg C s Proposição 2: A soma dos ângulos externos de um triângulo é 360º.
“A soma dos ângulos internos
h de um triângulo é igual a 180º.”
Prova: Considere um triângulo ∆ABC, onde eA , eB e eC são medidas dos
Prova: Considere o ∆ABC, a reta s que contém BC, a reta r paralela a s
ângulos externos aos vértices A, B e C, respectivamente. Então
passando por A e os ângulos indicados na figura.

A eA = B + C, eB = A + C, eC = A + B.
r
^A
Portanto, eA + eB + eC = 2(A + B + C)= 360º.

^ ^
B C s Congruência
B C
Antes de definir congruência de triângulos, vamos revisar congruência de
Figura 4.7: Teorema de Tales.
segmentos e ângulos.
Como r || s, usando que ângulos alternos são iguais, temos que ^B = β
Segmentos
e ^C = θ. Como β + ^A + θ = 180º, encontramos que ^A + ^B + ^C = 180º.
Dois segmentos AB e CD do plano são congruentes se possuem a mesma
medida (mesmo comprimento).
A D
42 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Ângulos 2 Caso: ALA (ângulo, lado, ângulo)


o

B C E F

Dois ângulos AOB e CDE são congruentes se possuírem a mesma medida


(mesma abertura). A D

C A D
Triângulos
B C E F
Dois triângulos são ditos congruentes, se for possível estabelecer
B
F
uma correspondência entre seus vértices de tal modo que os pares B 4.11: Congruência de triângulos
Figura C - Caso ALA. E F
A
de lados correspondentes sejam congruentes, e os pares de ângulos A D
E
correspondentes sejam congruentes. Por exemplo, na congruência BA= E (A) D
representada na figura 4.9, a correspondência entre os vértices é Se BC = EF (L) ⇒ ∆ABC = ∆DEF
A ↔ A’, B ↔ B’ e C ↔ C’. C=F (A)
B C E F
B A C E D F
A A’ 3 Caso:
o
LLL (lado, lado, lado)

a b a’ b’ A D

B A E D F
B C B’ C’ C
c c’

Figura 4.9: Triângulos congruentes. B A C E D F


B C E F
Portanto, a congruência garante que
AB = A’B’ A = A’
Figura
B 4.12: Congruência de triângulos
C - Caso LLL. E F
BC = B’C’ B = B’ A a D a
AC = A’C’ C = C’
AB = DE (L)
Se BCA = EF (L) ⇒ ∆ABC = ∆DEF
D
Usamos a notação ∆ABC ≡ ∆A’B’C’ ou a notação simplificada ∆ABC =
B AC = DF (L) C E F
∆A’B’C’ para representar que os triângulos são congruentes.
Da definição anterior, observamos que para verificarmos a congruência de
dois triângulos necessitamos verificar três igualdades relativas a ângulos e três B E
C ângulo oposto) F
4 Caso: LAAo (lado, ângulo,
o

a a
igualdades relativas a lados. No entanto, para garantir congruência de triângulos, b b
a a
basta termos apenas 3 igualdades bem especificadas. São os casos de congruência:
A D
1 Caso: LAL (lado, ângulo, lado)
o

A D B C E F

a a
Figura 4.13:bCongruência de triângulos - Caso LAAo. b
B C E F
BC = EF (L)
a a
Se B=E (A) ⇒ ∆ABC = ∆DEF
A
Figura 4.10: Congruência de triângulos - Caso LAL. D
A=D (Ao)
AB = DE (L)
Se B=E (A) ⇒ ∆ABC = ∆DEF Observações
B BC = EF (L) C E F 1) O caso LAAo é consequência do caso ALA, pois se dois ângulos são
congruentes, o terceiro também será (note que a soma dos ângulos é 180º).
a a
b b
A D

B C E F
C
A
A D B
B C E F H
A C C H
H=A
H é interior H coincide com CAPÍTULO H é4exterior
:: 43
B C E F o vértice do ângulo reto
A D
2) Usando que a soma dos ângulos de um triângulo é 180º e que a2 = b2 + c2 B B
em um triângulo retângulo, temos dois casos particulares de congruência de
A D M N r r Incentro
triângulos
B retângulos: C E F
I) Mesma hipotenusa e um dos ângulos agudos iguais. I rI
A P C A C
B C E F
a a Figura 4.17: Incentro de um triângulo.

A A A Circuncentro
M2
a a M1
Circuncentro Acutângulo Retângulo R Obtusângulo
O O R O R
B C BB B C B C C
Figura 4.14: Congruência de triângulos retângulos - Caso 1 O circuncentroM3de um triângulo é o ponto O de encontro das três mediatrizes A
dos lados de um triângulo. O ponto O é o centro do círculo que circunscreveB o
II) Mesma hipotenusaa e um dos catetos iguais. a triângulo, uma vez que todoH ponto da mediatriz de um lado de um triângulo
A C C H
b b equidista dos vértices deste lado. H=A
B H é interior H coincide com
Baricentro o vértice do ângulo reto
H é exterior
A A A
a a
b b M1 E F
M2 G
O B BR
R O R
B A CM DB NO C C B r r C Incentro
M3 Circuncentro
Figura 4.15: Congruência de triângulos retângulos - Caso 2 I rI
A de um triângulo.
Figura 4.18: Circuncentro P C A C
3) O Teorema de Pitágoras a2 = b2 + c2 será tratado mais tarde.
A
Lembramos que mediatriz de um segmento AB, por exemplo, é a reta que
Pontos Notáveis de passa pelo pontoE médio de AB e é perpendicular a este segmento.
A F A A Circuncentro
um Triângulo G
M2
M1 R
Baricentro O OR
B C B C O R
B D C B C
M3 ∆ABC é o ponto de encontro das medianas.
O baricentro G de um triângulo
Ortocentro
Lembramos que mediana é o segmento que une um vértice ao ponto médio do
O ortocentro H de um triângulo é o ponto de encontro das três retas suportes lado oposto.
das alturas relativas aos lados do triângulo.
Sua posição varia de acordo com o triângulo. Veja, na figura 4.16, as B Baricentro
posições do ortocentro H em triângulos ∆ABC genéricos:
E F
G
Acutângulo Retângulo Obtusângulo
B B C A C
D
A
B Figura 4.19: Baricentro de um triângulo.
H
A C C H
H=A Nota: É um fato excepcional queA as medianas de um triângulo se encontrem
H é interior H coincide com H é exterior num único ponto G. Outro fato importante é que as medianas ficam divididas por
o vértice do ângulo reto
G numa proporção de 2 para E1. Veja a figura F
G e as conclusões
Figura 4.16: Ortocentro de um triângulo.
B B 1 1 1
GF = ⋅ AF, GDB= ⋅ BD e GE = ⋅DEC C
M N r r Incentro 3 3 3
Incentro I rI
AO incentro de um C A I de encontro das 3 bissetrizes Cinternas
P triângulo é o ponto
de um triângulo. O ponto I é o centro de um círculo inscrito no triângulo. Isto
porque as bissetrizes são equidistantes dos lados.
A A A Circuncentro
M2
M1 R
O O R OR
B C B C B C
M3
O O R OR
B C B C B C
M3

44 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2
B Baricentro

Base MédiaE de Gum F Triângulo 3) (UNIFICADO/98) A, B e C são três casas, que não estão na mesma reta,
construídas em uma área plana de u m condomínio. Um posto policial estará
Base média de umA triângulo é todo segmento de retaC que liga dois pontos localizado num ponto P situado à mesma distância das três casas. Em Geometria,
D
médios dos lados de um triângulo. É possível provar que toda base média é o ponto P é conhecido com o nome de:
paralela a um dos lados e mede a metade do lado. (A) Baricentro
(B) Ortocentro
(C) Circuncentro
A
(D) Incentro
(E) Ex-incentro A B
E F
G
A B
4) Na figura abaixo, Q é o ponto médio de AB. QP é paralelo a BC. Sendo AC =
B C
D 30 cm, determine PQ e PO.
C
Dado: BC = 20 cm. A B
Figura 4.20: Base média.
C C
Examine a figura 4.20. Sendo E, F e D pontos médios dos lados AB, AC e BC A B
respectivamente, temos que: C
C P

• EF || BC ⇒ EF =
BC
C
P CO
2
AC O
• ED || AC ⇒ ED = A CB
P Q
2
AB A B
• FD || AB ⇒ FD = QO
2 5) Da figura sabe-se que PB = PR e QC = QR. Prove que αP =A Â.

A OB
Q A
P Q
Exercícios
A B
Q Q
PA
1) (PUC / 98) Considere o triângulo ABC em que BC = 1. Seja D o ponto médio
de AC, e E o ponto médio de AB. O comprimento de DE vale: B C
R
A
Q
1 BP C
(A) R
3 r s
P Q
2 B P r R C s
(B) 6) Da figura, sabe-se que: r || s, AM = AP e BM = BQ. Calcule x. Q
4 x
BP C
r R Qs
2 A M B
(C) x
2 PA rM BQ s
A
1 x
(D) P x
2 A M A B Q
x D
x
1
(E) A M B
4 A D
7) Na figura, tem-se AB = AC e AD = BD = BC. Calcule x.
x
B A C
2) No triângulo ABC, o ângulo  mede 110º. Qual é a medida do ângulo agudo D
formado pelas retas que fornecem as alturas relativas aos vértices B e C? x C
B
(A) 60º A B A
D
(B)80º x
(C)70º B A C
(D) 75º 60º x 20º
B C
(E)65º C BA H S C
B 60º 20º C
x H S
A
C
B 60º x 20º C
H SC
P C
Q D C
A x A O
C 130º
xA M B F x
C C
D x
130º CAPÍTULO 4 :: 45
A DF
A B
Ea b
x
8) No triângulo ABC da figura 13) (FUVEST) Na figura AB = BD = CD. DEntão:a x b
B abaixo, B = 60º e C = 20º. C O valor do ângulo HAS
(A) y = 3x A B
formado pela altura AH e a bissetriz AS é: D E
B
(B) y = 2x
(C) x + y = 180º D y
A a Db y
(D) x = y A O B
x B C
(E) 3x = 2y
A xO C
A C
B 60º 20º
A C A
x B D y
C
H S B
14) Calcule o menor ângulo formado pelas bissetrizes internas CBI e CI do triângulo
x
ABC da figura.
x x
C 60º 20º A A C
B C AB
9) Num triângulo isósceles ABC de base AB, o ângulo B éHigual a 2/3S do ângulo x80º
S, formado pelas mediatrizes QS e PS. Calcule os ângulos desse triângulo. a 80ºI b
Q I
S C A
Ba b C
B 80º C
I D y
A B A
P S Q A externasD BEy e CE do
15) Calcule o menor ângulo formado pelas B x bissetrizes C
80º
triângulo ABC da figura. A B 80ºB C C
B C
A B x A
P A C
B
80º E
10) Na figura, determine a medida de α, β e γ. B A C
E
80º
D A I A
A
80º E E
I E
B C
C D 16) Em um triângulo ABC, a altura traçada do vértice A forma com a bissetriz de
130º D B A
F A um ângulo de 19º. O ângulo formado pelas
BB bissetrizes internas
C de B e C medeC
A C E
131º. Calcule os ângulos do triângulo.
D 80º
C B BC A
A
EC 130º 130º B
C
F F C
80º DC
D C externa do
17) Na figura, BE é bissetriz interna do ânguloB B e CE, bissetriz
D D B das bissetrizes ângulo C. A B
11) (FUVEST) Na figura abaixo, AB = AC. A O é Ao ponto de encontro
E B B A E
B
do triângulo ABC,e o ângulo BOC é o triplo do ânguloE A. Então a medida de A é: A C
A O Prove que α = D
(A)18º 2 E A
(B)12º B B A EB
(C)24º C
A
(D)36º A A O O E
(E)15º
B
C
x C C
12) (PUC-SP) Na figura abaixo a = 100º e b = 110º. Quanto mede o ângulo x?
B
(A)30º 18) O triângulo ACD da figura é isósceles de base AD. Sendo C12º a medida do
(B)50º ângulo BAD e 20º a medida do ABC, calcule a medidaC do ângulo ACD.
a b
(C)80º x x D
(D)100º C
(E)220º A D B
D y
a a b b
A B

x
A
B D CyD y
3
150º x+x
3
x+x
3
46 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2 150º
x 150º
x
150º
19) O triângulo ABC é isósceles, com AB = AC. Nele está inscrito um triângulo b. x 45º
DEF, equilátero. Designando o ângulo BFD por a, o ângulo ADE por b, e o ângulo 45º
FEC por c, temos: 150º45º
x
a+c
(A) b =
2 45º
X
a−c X
(B) b =
2 c.
X
b−c
(C) a = 5x + 30º
2 X
5x + 30º
5x + 30º
a+b
(D) c =
2
5x + 30º
d.
b+c 2x
(E) a =
2 105º 2x
2x 25º 105º
105º 25º
20) (UFRJ/2000 - 2 Fase) Na figura a seguir, cada um dos sete quadros
a

contém a medida de um ângulo expresso em graus. Em quaisquer três 25º


23) Na figura abaixo,2xexprimir o ângulo x em função dos ângulos a, b e c.
quadros consecutivos temos os três ângulos internos de um triângulo. 105º
Determine o valor de x. b 25º
b
A c
b x
100º A a x c
a
D b E x c
x b E a b
c D
a c
B65º C 24) Determine oxvalor de x, sendoc r//s.
F a a
B C
F r
40º
21) Na figura abaixo ache a soma dos ângulos assinalados. 40º r r
40º 112º
c d
c d x s
112º 112º
x x s s

25) Calcule o valor de x e y, sendo r//s.


a g 70º r
b f a g y
4x
b f 70º 3x70º r sr
y
4x 4x y
3x 3x s s
22) Sendo r e s retas paralelas, calcule x nas figuras:
a.
26) Calcule x e y indicados na figura a seguir. B
150º
B B 30º
55º
150º
x+x y 55º 30º55ºx 30º 40º
3 x+x
A E C
3 y x x
y 40º 40º
A E C C
A E
A
80º
A
A
150º
x 80º
150º 80º
x D
A E
A
80º B a
B A
a e
70º r
55º 30º 80º B
55º 30º Dy e
4x CAPÍTULOb 4 :: 47
3xy 55º 30º
x xs 40º
y B x A 40º E C C D d b
27) A figura mostra um triângulo ABC, isósceles 34) Demonstre que o perímetro c
A de base BC.E Sendo BD a bissetriz
C x y do triângulo
x MNP é menor40ºque o perímetro do
de ABC e CD a bissetriz de ACB, calcule o valor de x. B
triângulo ABC dna figura abaixo. CE C
c A
A
B A a
80º A
e 30º 80º A
55º a A
80º P
D b e M
y x D 40º P
xC bB M C
A d B Ex C D N
c
B C
B x C
d B N C
A c
r
35) Calcule a medida dos ângulos a, b e c das figuras: 20º
80º a A
28) Num triângulo ABC, o ângulo formado pelas bissetrizes dos ângulos B e C,
a a. 45º r ab s
oposto a BC, é o quíntuplo do ângulo A. Determine a medidaedo ângulo A. b 20º 80º
P 45º100º A ac a a s c t
e D M tb
r b s 80º
b 100º c e a c
x b P r // st r //t s // t
B B C N r C s M
d b
29) Na figura, calcular a soma S = a + b + cd+ d + e . c r // s r // s // t
c B rC t A B
30º
d N y
r 70º c 105º x
a b. 20º r t r // A s B 35º r // s
45º 30º
a 70º a y
A s 105º x
e Ab b 80º r // s20º 35º r // sr
100º c a a s 20º r s
t c 45º t A a s
P
r P s b M 20º b s r sb 80º
100º c a c
r // s M r // s // t t t
P A
d B r C s M
c NC
B r //
N r t A B s A r // s // t
30º 36) Encontre ay medida dos ângulos α, x e yBnas figuras abaixo. N
C
70º 105º x
30) As bissetrizes de dois ângulos adjacentes de um triângulo formamrum //ângulo
s a. 35º r // s rr t a A B
a A é igual 30º 20ºr
de 80º. Calcule esses dois ângulos, sabendo que a medida de um deles45º y
20º 70º a s 105º x
a 3/5 do outro. 20º a s a sb 80º a r // s 35º r // s r
45º s b r 3a 40º 20º
100º Pb c a b 80º c a
100º c M t t 45º s
a c 20º 3a t r 40º b s b 80º
r ts s
r 100º c a c
B s r // s A C r // s // t t t
r // s
31) Com os segmentos 8 cm, 9 cm e 18 cm pode-se construir um triângulo? N r // s // t r s
Por quê? r b. t A B A r // s r // s // t
30º r A B y
r
30º 70º t 20ºy 105º x
70º a r // 105º
s x 35º r // s r t A B
45º r // sa a
35º r // s
s 30º y
a b b 80º 70º 105º x
100º
32) Dois lados AB e BC de um triângulo ABC c 3a20º
medem respectivamente 8 cma e 21 cm. 40ºr c s a
a
r // s 35º r // s
t r s t
20º s
r que é múltiplo des 6? s
Quanto poderá medir o terceiro lado, sabendo
3a 20º 40º s r s
r // s r // s // t
A 37) Determine o valor do ângulo a.
A
r t A B
30º que os lados do triângulo
33) Determine o intervalo de variação de x sabendo são y A
70º 105º x
expressos por x + 10, 2x + 4 e 20 – 2x. r // s 35º r // s
a a
a
20º s 3a r s
40º a
3a 40º
3a 40º
A

3a 40º
48 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Gabarito 26) x = 70º e y = 125º

1) D 27) x = 130º

2) C 28) 20º

3) C 29) S = 180º

4) PQ = 10 cm PO = 5 cm 30) 60º e 100º

5) Demonstração 31) Não, pois 18 > 9 + 8

6) x = 90º 32) 18 ou 24

7) x = 36º 33)

8) 20º 34) Demonstração

9) 36º, 72º, 72º 35) a. a = 80º, b = 45º, c = 55º b. a = 20º, b = 60º, c = 60º

10) 40º, 50º, 40º 36) α = 60º, x = 105º, y = 40º

11) D 37) a = 25º

12) A

13) A

14) 50º

15) 50º

16) 82º, 68º, 30º

17) Demonstração

18) 116º

19) E

20) 15º

21) 360º

22) a. x = 22,5º b. x = 75º c. x = 25º d. x = 50º

23) x = c – a – b

24) x = 72º

25) x = 10º e y = 150º


5
Semelhanças de triângulos
a p s
b q t
c r u
C r
CM AM AC
52 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2 = =
CN NB BC
M N s
C r r || s || t
Nosso objetivo neste capítulo é estudar semelhança de triângulos. A Teorema da bissetriz interna
ferramenta fundamental neste estudo é o célebre Teorema de Tales, que relaciona tCM AM AC
A B CN = NB = BC
o comprimento dos segmentos determinados sobre retas transversais a um feixe A bissetriz
M interna de
N um ângulo
s de um triângulo determina sobre o
de retas paralelas. lado oposto segmentos proporcionais aos rdois || s outros
|| t lados. Isto é, no ∆ABC
apresentado na figura 5.3, onde AS té bissetriz, tem-se que
A B
Teorema de Tales
A
Vamos enunciar diretamente o Teorema de Tales e em seguida explicar seu AB AC
=
significado. n m
n m
B AS C

Teorema de Tales: “Um feixe de paralelas deter- AB AC


Figura 5.3: Propriedade métrica da bissetriz. =
mina sobre duas retas transversais segmentos com n m
n m
medidas respectivamente proporcionais”. B C D
Demonstração: AS partir da figura 5.3, trace CD || AS, onde D está no
prolongamento de AB. Veja a figura 5.4.

m n r A D
a p s
b q t
c r u n m
B A S C

Figura 5.1: Feixe de paralelas e transversais.

n m
Vamos às explicações. Na figuraC 5.1, as retas r,r s, t e u pertencem a um B S C
feixe de paralelas. As retas transversais são m e n. Temos que r || s || t || u. O
CM CN AC Figura 5.4: Teorema da bissetriz
Teorema de Tales garante que: = =
AM NB BC
M N s
a b c a + b a + b+ c r || s || t Então ACD = CAS = α (ângulos alternos internos) e ADC = BAS = α (ângulos
= = = =
p q r p + q p + q+ r correspondentes). Então ∆ADC é isósceles com base CD. Portanto, AD = AC.
t
A B No ∆BDC, tomando DC como base e SA como base paralela e usando
Como consequência, é possível escrever outras igualdades, como: AB AD AB AC
o Teorema de Tales encontramos que ⇒ = , que é a
m n r BS SC n m
a p b aq p s
= , = , etc. propriedade enunciada.
b q c rb q t
c r uA
Propriedade 1:
Semelhança
c b AB AC
=
Num triângulo ∆ABC, se o segmento MN é paralelo a AB , então
n m O estudo de semelhança é muito importante em Geometria. Mas o que são
n m
B S C figuras semelhantes de modo geral?
C r Duas figuras F1 e F2 do plano são semelhantes se possuem a mesma forma
CM AM AC (apesar de, em geral, serem de tamanhos diferentes).
= =
CN NB BC D Duas figuras semelhantes podem ser entendidas como sendo uma ampliação
M N s
r || s || t da outra. Por exemplo, quando olhamos em um microscópio ou binóculo, a figura
observada é uma ampliação da figura original. Portanto, a figura observada é
t
A B A semelhante à figura original.
Apesar de a semelhança ser uma noção aplicável a quaisquer figuras do
Figura 5.2: Triângulos e Teorema de Tales. plano, vamos nos fixar no estudo de semelhanças de triângulos.
n m
Justificativa: B S C
A
Na figura 5.2, a reta r é paralela a s e t. Portanto
sr srr || s || t e é possível aplicar
o Teorema de Tales com as retas transversais AC e BC .AB AC
=
n m
n m
B S C
CAPÍTULO 5 :: 53

Semelhança de triângulos Outra aplicação do Teorema de Tales

“Toda reta paralela a um lado de um triângulo que intercepta os outros lados,


Dois triângulos são semelhantes se for possível estabelecer uma
determina um triângulo semelhante ao primeiro.”
correspondência biunívoca entre seus vértices de modo que se correspondam
Acompanhe na figura 5.6, a justificativa da propriedade enunciada. Entre os
ângulos iguais e lados proporcionais. Isto é, os triângulos ∆ABC e os ∆EFG são
triângulos ∆ABC e ∆AMN , temos em comum o ângulo A. Também MN || BC,
semelhantes se:
B = α e C = β. Então o Teorema de Tales implica que:
^A = ^E A
AB AC BC AM AN MN E
B^ = F^ e = = =k = =
^C = G^ EF EG FG AB AC BC

B C F G
onde k é constante de semelhança ou de proporcionalidade. Usamos
Portanto, ∆ABC ~ ∆AMN , como enunciado.
a notação ∆ABC ~ ∆EFG, para expressar a semelhança. Veja na figura 5.5,
triângulos semelhantes.
A
A
E N
M C
B
B C F G

Figura 5.7: Bases paralelas.


Figura 5.5: Triângulos semelhantes. A
A A
Se a constante de semelhança é unitária (k =1), os triângulos são
congruentes. Portanto, “a congruência é um caso especial de semelhança”.
N
M B C B C
C
Casos deB semelhança
de triângulos 2 Caso (Caso LAL de semelhança)
o

A
E Estes resultados Suponha que em dois triângulos é possível escolher dois lados, em cada um dos
DestacaremosA três casos básicos de semelhança de triângulos.
A triângulos, de modo que, colocados em correspondência, tenham a mesma proporção
podem ser provados usando o Teorema de Tales e o que já conhecemos de congruência
e, além disso, os ângulos entre os lados definam ângulos congruentes. Nesta situação,
de triângulos. Para não precisar fazer sempre a verificação de seis elementos
B C F G os triângulos são semelhantes. Veja a figura 5.8 e as conclusões em seguida.
geométricos (três ângulos e três lados) de dois triângulos a fim de determinar se
B C B C
são semelhantes, estabeleceram-se os casos de semelhança, em que a verificação A
de alguns desses elementos (dois ou três) já permitem garantir a semelhança dos D
A
triângulos em questão. São três os principais casos de semelhança: AA, LAL e LLL.

N B C E F
1 Caso (Caso AA) M
o

C
Se dois triângulos possuem dois ângulos respectivamente congruentes então Figura 5.8: Caso de semelhança LAL .
B Veja a figura 5.6 e o esquema em seguida.
os triângulos são semelhantes. A
D
12 40º 16
A 6 40º 8
A B C E F

Exemplo
B C B C Na figura 5.9
A estão representados triângulos semelhantes como consequência
D
do caso LAL. Faça o quociente entre os lados respectivos para verificar isso.
Figura 5.6: Caso de semelhança AA.

B C E F

15
5 2 9
3 2

7 21
A
D

54 :: BMATEMÁTICA :: MC ÓDULOE 2 F

A
A D Exercícios
D
12 40º 16 1) (UNESP/98 - 1 Fase) Na figura, o triângulo ABD é reto em B, e AC é a
a

6 40º 8
C bissetriz de BAD. Se AB = 2.BC, fazendo BC = b e CD = d, então:
B E F
B C E F (A) d = b

A
Figura 5.9: Triângulos Asemelhantes (B)
A D
3 Caso12(Caso
o
40ºLLL de16semelhança)D (C) x = 2d
A
6 40º
Se em dois triângulos existe uma correspondência 8
D entre seus lados, de modo 2b
que as medidas
B tenham a mesma proporcionalidade,
C E então os triângulos
F são A
B C E F (D)
semelhantes. Veja a figura 5.10 e as conclusões a seguir.
A B b C d D
B C E F x = 2d
A (E)
2b
15 D x = 2d
A5 2 9 2b
3 2 135 m
D 2) Três terrenos têm frente para a ruaB “A”eb fundos C para ad rua “B”,
D como na
40º
12 B 716 C E 218 F figura. As divisas laterais são perpendiculares à rua “A”. Rua “B”
z
6 40º 5
B b C
Quais as medidas de x, y e z, sabendo que o comprimento
d yD
x total para a rua B é
B Caso de semelhança LLL .
Figura 5.10: C E F 135 m?
135 m
40
135mm 30 m 20 m
AB BC AC 15 Rua “B” Rua “A”
9 z
Se A = 5= ⇒ ∆ABC2~ ∆DEF 3 x Rua “B”y
z
DE EF DF 2 y
D x

7 21
40 m
40 m 3030mm 2020mm
Exemplo 5
B C E F
Na figura 5.11, os triângulos representados são semelhantes. Faça o Rua Rua “A”
A Rua “A”
quociente entre os lados para verificar isso.
3) (UNI-RIO/97 - 1 Fase)
a

Rua B
15
5 2 9 Rua Rua
A A
3 2
Rua B
7 21 Rua B
5

Figura 5.11: Triângulos semelhantes.


No desenho acima apresentado, as frentes para a rua A dos quarteirões I e II
medem, respectivamente, 250 m e 200 m, e a frente do quarteirão I para a rua
Os três casos expostos de semelhança de triângulos implicam as seguintes
B mede 40 m a mais do que a frente do quarteirão II para a mesma rua. Sendo
propriedades:
assim, pode-se afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois
a) Dois triângulos semelhantes a um terceiro são semelhantes entre si.
quarteirões para a rua B é:
b) Dois triângulos retângulos que possuem um ângulo agudo congruente (A) 160
são semelhantes. (B) 180
c) Dois triângulos isósceles que possuem o ângulo oposto à base congruentes, (C) 200
são semelhantes. (D) 220
d) Dois triângulos isósceles que possuem os ângulos das bases congruentes (E) 240
são semelhantes.
e) Dois triângulos retângulos isósceles são semelhantes. 4) Um triângulo tem lados medindo 4 cm, 5 cm e 7 cm. Um segundo triângulo,
f) Dois triângulos retângulos que têm os catetos respectivamente semelhante ao primeiro, tem perímetro 128 cm. Determine as medidas dos
proporcionais são semelhantes. lados do segundo triângulo.
g) Dois triângulos equiláteros são sempre semelhantes.
A
5 C
8
4m 3m
CAPÍTULO 5 ::X 55
A 3 C
B
4m 2 m ABC, comoC3 m
5) Um triângulo isósceles tem lados medindo 10 cm, 10 cm e 12 cm. A altura 11) (CESGRANRIO/79) O losango ADEF estáB inscrito no triângulo
A C
relativa ao maior lado mede 8 cm. Ache o raio do círculo inscrito a esse triângulo. mostra a figura. Se AB =12 m, BC = 8 m e AC = 6 m, o lado do losango mede:
B
(A) 5 m 4m 2mC 3m
D
(B) 3 m A A
4m 3m
(C) 2 m A B
D B
(D) 4 m D B 2m F
6) (UNICAMP/94 - 2 fase) Uma rampa de inclinação constante, como a que dá
a
2m
acesso ao Palácio do Planalto em Brasília, tem 4 metros de altura na sua parte (E) 8 m
mais alta. Uma pessoa, tendo começado a subi-la, nota que após caminhar 12,3 DD F B B EE C
metros sobre a rampa está a 1,5 metros de altura em relação ao solo.
a. Faça uma figura ilustrativa da situação descrita. 12) Na figura abaixo, consideremos osAquadradosF deDBlados x, 6 Ee 9.C Determine o
perímetro do quadrado de lado x. B

A F E C
F D E
b. Calcule quantos metros a pessoa ainda deve caminhar para atingir o ponto A C
D
mais alto da rampa. A C
D

7) Num eclipse do sol, o disco lunar cobre exatamente o disco solar, o que 9 6 X
comprova que o ângulo sob o qual vemos o sol é o mesmo sob o qual vemos a
lua. Considerando que o raio da lua é de 1738 km e que a distância da lua ao sol 13) Determine a medida R do lado AB da figura
9 9 abaixo,
6 6 X onde
X AEDF é um
é 400 vezes a da Terra à lua, calcule o raio do sol. quadrado de lado igual a 3. C
C 9 6 X
E D
C
4 E D
8) O perímetro de um triângulo ABC é 100 cm. Sabendo que a bissetriz do ângulo 4
interno A divide o lado oposto BC em dois segmentos de 13,5 cm e 22,5 cm, E D
C
determine as medidas dos lados desse triângulo. 4 F
A F B
A B
E D
RR
4 F
A B
14) Considere a figura abaixo, onde os pontos B, D e A são alinhados. A Calcule
9) (FUVEST/82) A sombra de um poste vertical, projetada pelo sol sobre um A
chão plano, mede 12 m. Nesse mesmo instante. a sombra de um bastão vertical
a medida x. F x R
A D x B
de 1 m de altura mede 0,6 m. A altura do poste é: 4
D
B 4 10 R C A
(A) 6 m
(B) 7,2 m B x
10 C
(C) 12 m D A
4 A
(D) 20 m x
B 10 C
(E) 72 m D A
9 M N
4
10) (U.C.MG /82) A medida, em metros, do segmento AD da figura abaixo é de: 15) Calcule a medida do lado MN do retânguloBinscrito no10triângulo ABC C da figura,
sabendo que MN = 2MQ. 9 B Q
M A P
N C
(A) 4 18
C
(B) 5
(C) 6 4m 3m A A
B 9 QM P N C
(D) 8 A 185
B 8
(E) 10
2m 9 BM Q X NP C
3 18
A
B C
D B 5
8Q P C
A18
AX
B 3 5
8 D
A F
B X C
F E B 3 8 5C
E

A C B XA C
D 3
D
B F C
A
A

9 M N
56 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2
B Q P C
18
16) Calcule a medida x na figura construída abaixo: 14) x = 21

A 15) 9
5
8
16) 12,6
X
3
17) 25
B C 3

17) (MACK/74) No paralelogramo ABCD da figura abaixo, calcule a medida do


A
segmento x.
D
A 24 B F

10
B 20 Ex C
E

D F C

Gabarito
12,3 m 4m
1) C 1,5 m

2) 60 m, 45 m e 30 m, respectivamente.
A 24 B
3) A
10
20 x
E
4) 32 cm, 40 cm, 56 cm
D F C
5) r = 3

6) a. b. 20,5 m

12,3 m 4m
1,5 m

7) 696 938 km

8) 36 cm, 24 cm e 40 cm

9) D

10) C

11) 4 m

12) 16

13) 12
6
Relações métricas no triângulo retângulo
60 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

O objetivo deste capítulo é aplicar os resultados que obtivemos no estudo AB AH BH c h m


= = ⇒ = =
de semelhança de triângulos, para estabelecer relações métricas num triângulo CA CH AH b n h
retângulo. Em particular, podemos provar o famoso Teorema de Pitágoras. Para
iniciar vamos recordar os elementos principais de um triângulo retângulo. As duas últimas igualdades resultam h2 = mn, que é a propriedade (e).

Aplicações imediatas do Teorema de Pitágoras


Relações métricas num
triângulo retângulo a) Relação entre os comprimentos do lado l e da altura h de um triângulo
equilátero.
 3
Num triângulo equilátero como o representado na figura 6.2, vale h =
Elementos 2

O que caracteriza um triângulo retângulo ∆ABC é a existência de um ângulo


reto. Na figura 6.1 apresentamos um triângulo retângulo ∆ABC, onde  = 90º. h

Em seguida listamos seus elementos principais.


2
A

Figura 6.2: Triângulo equilátero.


c h b
d
n m
Prova
B H C
a Examine na figura 6.2 o triângulo retângulo sombreado. Usando o Teorema
de Pitágoras encontramos que:
Figura 6.1: Triângulo retângulo.

a = hipotenusa
h
b e c = catetos
R a6
m = projeção ortogonal do cateto b sobre hipotenusa b) Medida da diagonal do quadrado. 2
n = projeção ortogonal do cateto c sobre hipotenusa Num quadrado as medidas l do lado e d da diagonal satisfazem d =  2
h = altura relativa à hipotenusa 2

d
Relações métricas A

c b
a) a2 = b2 + c2 (Teorema de Pitágoras)
Figura 6.3: Quadrado. B a C
b) bc = ah
c) b2 = am
Prova
d) c2 = an C
Examine na figura 6.3 o triângulo retângulo sombreado. Usando o Teorema
e) h2 = mn R aE 2
de Pitágoras encontramos que, d2 = l2 + l2 ⇒ d = 2l2 ⇒ d =  26

f) a = m + n O
B F A
c) Apótema do hexágono regular. 2
As relações anteriores são todas provadas usando semelhança de triângulos
Num hexágono regular inscrito num círculo de raio R as medidas l do lado e
que aparecem na figura 6.1. Vamos provar a penúltima h2 = mn como exemplo.  3 A
Acompanhe os argumentos. Afirmamos que ∆ABH ~ ∆CAH. Veja por quê. Temos que: a do apótema satisfazem a6 =
2 c b

Justificativa B a C

Examine na figura 6.4 o triângulo retângulo sombreado. Usando o Teorema


de Pitágoras encontramos a igualdade desejada que é: C
Como os dois triângulos possuem um ângulo reto, e ainda a congruência
E
de dois outros ângulos, como tirado anteriormente, então dois ângulos
correspondentes são congruentes. Portanto, pelo caso de semelhança AA, temos O
B F A
que os triângulos são semelhantes. Assim:
d
h

CAPÍTULO 6 :: 61
2

Relações métricas num


triângulo qualquer
dh
R a6
Lei dos senos
2
2 Num triângulo ∆ABC, arbitrário e inscrito num círculo de raio R, vale as
Figura 6.4: Apótema do hexágono.
seguintes igualdades:
A
d a b c
c b = = = 2R
sen A sen B sen C
 
Relações trigonométricas
B R aa C
num triângulo retângulo 6
^ onde a = BC, b = AC, c = AB e R é o raio do círculo que circunscreve o triângulo.

Num triângulo retângulo ∆ABC, 2onde  = 90º,C b = AC, c = AB e a = BC, C


valem as seguintes igualdades: b = a sen B,Ec = a sen C, b = a cos C, c = a cos B b
O a
O
BA F A A
R c
a6 M
c b B

B a C Figura 6.7: Lei dos senos.


2
A
Figura 6.5: Triângulo retângulo. Veja a figura 6.7 e vamos tentar encontrar as razões para a validade da lei
C b
A dos senos. Escolhendo o lado AB,
n arbitrariamente,
c note que a perpendicular pelo
Por que valem estas fórmulas? Vamos verificar as duas primeiras. ponto médio M de AB, passa pelo centro O do círculo e o ângulo AÔB é um ângulo
c Eb
Convido-o a recordar a definição de seno e cosseno no círculo trigonométrico central correspondente ao ânguloH inscrito
m B
C. Então:a C
unitário e relacionar com o Btriângulo a F ∆ABC.
O retângulo C AVeja a figura 6.6, onde o
B
círculo representado tem raio de medida 1. Isto é, OE = 1. C 1 AOB
 ⇒C = AOM

2
C
Aplicando os resultados sobre relações trigonométricas no triângulo retângulo
E
AOM encontramos que:
O
B F A  ⇒ c = R . sen 
AM = OA . sen AOM C ⇒ c = 2R sen C ⇒
c
= 2R
2 sen C

Figura 6.6: Seno de um ângulo. Do mesmo modo,C escolhendo o lado AC ou o lado BC e trabalhando de modo
inteiramente similar
b verificaríamos as outras fórmulas.
O a
Desenhamos o ∆ABC numa posição adequada, onde B coincide com o centro
A
O do círculo. Por definição, sen B = EF, cos B = BF e EB = 1, onde EF é um Lei dos cossenos
c
M
B
segmento ortogonal a AB.Portanto, EF || AC.
Num triângulo qualquer ABC, onde a = BC, b = AC e c = AB, valem as
Com estes dados podemos concluir que os triângulos ∆ABC e ∆FBE são
seguintes igualdades:
semelhantes. Então:
A
AB AC BC b a c a b a2 = b2 + c2 – 2bc cos A,
= = ⇒ = e = n c
BF EF EB sen 
B 1 
cos B 1 b2 = a2 + c2 – 2ac cos B,
H m B a C
c2 = a2 + b2 – 2ab cos C.
Portanto, b = a sen B, como queríamos provar.
Figura 6.8: Lei dos cossenos.
As outras fórmulas se verificam de maneira muito parecida.
Vamos verificar como funciona a demonstração destas fórmulas. Veja a figura
^
6.8, onde está representado um triângulo ∆ABC e a altura n do triângulo em
relação ao lado BC. Considere os triângulos retângulos ∆AHB e ∆AHC. Podemos
escrever usando o Teorema de Pitágoras que:
62 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2
12 m

b2 = n2 + (m + a)2 b2 = n2 + m2 + a2 + 2am 4) (UFRJ/1995) A grande sensação da última Expo-Arte foi a escultura “O.I.T.O”
2 2 2
2 2 2 ⇒ 2 2 2 ⇒ b = c + a + 2am(*)
de 12 metros de altura, composta por duas circunferências, que reproduzimos
c = n + m c = n + m abaixo, com exclusividade.
b2 = n2 + m2 + a2 + 2am
2 2 2 ⇒ b2 = c2 + a2 + 2am(*)
 c = n + m
r
No triângulo retângulo ∆AHB, encontramos m = c • cos (ABH) = c cos
(180º − B). 12 m 9m
Como cos α = − cos (180º − α), para qualquer ângulo α, achamos que
R R
m = − c cos B.
Este resultado, junto à equação (*), mostra que b2 = c2 + a2 − 2ac cos B.
As outras fórmulas são demonstradas de maneira inteiramente análoga.
Para poder passar por um corredor de apenas 9 metros de alturaA
e chegar ao
Consequência da lei dos senos e dos cossenos centro do Salão Principal,
r ela teve de ser inclinada. A escultura atravessou o
corredor tangenciando o chão e o teto, como mostra
b
a figura a seguir.
c
Num triângulo genérico ∆ABC, usando a lei dos senos pode-se provar que: Determine o ângulo de inclinação θ indicado
9 m na figura. h
(i) Ao maior lado de um triângulo opõe-se o maior ângulo. m n
R R C B
Enquanto que usando a lei dos cossenos podemos mostrar que
a
ii) a2 < b2 + c2: Triângulo acutângulo (cos A > 0)
a2 = b2 + c2: Triângulo retângulo (cos A = 0) 5) (Uni-Rio/1999) Numa circunferência de 16 cm de diâmetro, uma corda AB é
a2 > b2 + c2: Triângulo obtusângulo (cos A < 0) projetada ortogonalmente sobreA o diâmetro BC. Sabendo que a referida projeção
mede 4 cm, a medida de AB, em cm, é igual a:
(a) 6 b c
Exercícios (b) 8 h

(c) 10 C m n
1) (UFRJ/2001) Os ponteiros de um relógio circular medem, do centro às B
(d) 12
extremidades, 2 m, o dos minutos, e 1 m, o das horas. Determine a distância a
(e) 14
entre as extremidades dos ponteiros quando o relógio marca 4 horas.

6) (Uni-Rio) Dado um triângulo retângulo cujos lados medem 212cm.


m
Construímos
um segundo triângulo retângulo onde um dos catetos está apoiado na hipotenusa
do primeiro e o outro cateto mede 2 cm. Construímos um terceiro triângulo com
2) (UNIFICADO/1993) Os lados de um triângulo são 3, 4 e 6. Calcule o valor do
um dos catetos medindo 2 cm e o outro apoiado na hipotenusa do segundo
cosseno do maior ângulo interno desse triângulo.
triângulo. Se continuarmos a construir triângulos sempre da mesma forma, a
hipotenusa do décimo quinto triângulo medirá:
(A)15 cm
r
(B) 15 2
3) (UERJ/1993 -1a Fase) O triângulo ABC está inscrito em um círculo de raio R.
(C)14 cm
Se cos A = 3 , o comprimento do lado BC é: 9m
5 (D)8 cm
2R (E) 8 2 R R
(A)
5
3R 7) Na figura são dados: b = 12 e c = 9. Calcular: a, h, m e n.
(B)
5 A

(C) 4R
6 b c
h
6R
(D)
5 C m n
B

(E) 8R a
5
B O 8 C x D

A
A
12
C
6
M N
CAPÍTULO A6 :: 63
AB 8 C Bx D
12 D
6
8) Calcular o perímetro de um triângulo isósceles de 8 m de base e 3 m de altura. 14) Os círculos da figura têm raios 3 cm e C2 cm e OQsão tangentes
P entre si aos lados
B
A
do quadrado. Ache o lado do quadrado.B 8 C x D

(A) 5 cm M N

A
9) Na figura abaixo, são dados: AB = 15 cm; CD = 3 cm; DA = DB. Calcule o (B) A
raio do círculo. C M Q N P B
12
(C)
C 6

(D) CB Q 8 PC x D B
A C B
D
O
(E)
A B A
D
O M N
15) Os semicírculos de diâmetros AO, OB e AB têm centro sobreO' a reta AB. O
círculo de centro O’ lhes é tangente. Se AB = 12 cm, ache r, raio do círculo de
10) Calcule “x” na figura abaixo: A centro O’. O é médio de AB C Q A P B B
(A) 1 cm O
12 A
6 (B) 2 cm
12 (C) 3 cm O'
B 8 C 6x D
(D) 4 cm
B 8 C x D (E) 5 cm A B O'
A O
11) Se os lados de um triângulo retângulo estão Mem progressão
N geométrica 16) (FGV/1992 - 2 Fase) As quatro circunferências da figura são tangentes duas
a
A
crescente, calcule a razão desta progressão. a duas tangentes a reta r. Sabendo-se queAos raios das duas menores medem 1B cm e
M N O
C 5 cm, determine o raio da maior.
C D
C Q P B B
A B A
D
12) A hipotenusa de um triângulo retângulo mede Q10
C ea altura
P a ela relativaB O1 O' O2 O3
O
mede 3. O menor cateto desse triângulo mede:
(A) 2 5
A CB D
(B) 2 2 BO
(C) 3 2 A
(D) 10 A O1 O2 O3
D
C
(E) 5 2 12 17) (PUC/1995 - Específica) Sejam C1 , C2 e C3 trêsB círculos de mesmo raio R e
6 A mesma reta. Além disso, C é tangente
cujos centros O1 , O2 e O3 estão sobre uma 1
O O O3
13) Calcular o lado do quadrado inscrito noBtriângulo 8retânguloC ABCx da figura
D a C2 , e C2 é tangente a C3. Considere a reta D1 que passa 2por A e é tangente ao
sendo dado os catetos: AB = 12 cm e AC = 5 cm. círculo C3 (ver figura). Expresse o comprimento da corda BC, determinada por D
O' em C2 , em função de R.
A

M N O' D
C
A B B
O A
A B O1 O2 O3
C Q P O B

18) No triângulo retângulo da figura, AD é bissetriz do ângulo  e mede 2.


Sabendo que um dos catetos mede 3, calcule a hipotenusa.

C D
B D
A C D
O1 B O2 O3
A A B
O1 O2 O3
O'
A x
B

O O’
A B
O
8 2

D C

64 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2
M

A B
19) O perímetro de um triângulo retângulo é 12 e a altura relativa à hipotenusa 25) (CESCEM/1973) Calcule o valor de x na figura:
mede 2. Calcule a medida da hipotenusa do triângulo.
C A

30º
C D

20) Na figura abaixo tem-se dois círculos exteriores cujos raios medem 30º 100
respectivamente 7 e 2. Calcule o comprimento doA segmento
D AB daB tangente C D x B

externa comum aos dois círculos.


C 26) (FUVEST/1977) A seção transversal de um maço de cigarros é um retângulo
A B
A x C que acomoda exatamente os cigarros como na figura. Se o raio dos cigarros é “r”,
B
as dimensões do retângulo são:
AO O’D
x
B
D (A)
(B) 7r e 3r
O O’
13A B
A B (C) 14r e 6r
(D) 14r e 3r
13
21) Na figura abaixo, x é a medida do segmento AB da tangente
A C interna
A x x
comum
(E)
aos dois círculos. Calcule a medida de x. B B
B
OO’ = 20O O D
O’ O’
O’
B 4
O
x
13
13
O’ B
Gabarito
8 A
4
O
A x 1) 7m
8
A x
B B 11
A
B 2) O’−
P O Q
O
O’
O’
4 24
x
43) E
PR O Q8
13 x
22) (UFF/1994 - 1ª Fase) Na figura a seguir, o triângulo QRS Aé equilátero e
8
está inscrito no quadrado MNPQ, de lado L.R Calcule a medida do lado do triângulo. 4) θ = 30º
A
N S P M Q B 5) B
N S MR O’
P Q 4
O
x 6) D
R 8
NA S M 7) a =15; m = 9,6; h = 7,2; n = 5,4
8 2
23) Na figura, os círculos maiores tem raio8 de 8 cmNe 22 cm. Calcule
S
a Mmedida 8) 18 m
P Q
do círculo menor.
D
R
C 9) 87 cm
8 2 8
D C
10) 11
N S M
4
M D8 2 C

M 1+ 5
A B 11)
2
A B
M
D C 12) D
24) (CESGRANRIO/1977) No triângulo ABCD de lados AB A= 84 e BC = 3,A o2 segmento B
A AM.
DM é perpendicular à diagonal AC. Calcule o comprimento do segmento 780
30º 13) cm
30º A
220
D M C

30º
14) E
30º A 100 B
C 30º 100 D x B
C D x M B 15) B
30º 100
A C D xB A B
16) 5 5 cm
30º
A

100 30º
30º
C D x B
30º 100
C D x B
CAPÍTULO 6 :: 65

8R
17)
5
5
18) 3
2
19) 36
7
20) x = 12

21) x = 16

22)
8
23)
9
24) 9
5
25) x = 50

26) A
7
Trigonometria no Triângulo Retângulo
68 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Escolha, sobre o ciclo trigonométrico, um arco α qualquer. Por comodidade, A seguir, prolongue o raio até que esse prolongamento intersecte o tal eixo.
vamos considerar α um ângulo agudo. Trace o segmento que vai do centro do Fica assim determinado um segmento sobre o eixo (figura 7.3). O tamanho desse
ciclo até a marca correspondente ao arco escolhido. Esse segmento denomina-se segmento é a tangente do ângulo α.
raio e que mede 1. Esse mesmo raio forma, com o semieixo horizontal positivo,
um ângulo que vale α. Note que as projeções horizontal e vertical desse raio Usa-se a notação tan α
formam com o próprio raio um triângulo retângulo (figura 7.1).

Figura 7.1: Projeções horizontal e vertical de α formando um triângulo retângulo.

Nesse triângulo retângulo, percebemos que:


• o comprimento do cateto horizontal corresponde ao comprimento da Figura 7.2: Ciclo trigonométrico com reta tangente.
projeção horizontal do raio, ou seja:
cateto horizontal = cos α
• o comprimento do cateto vertical corresponde ao comprimento da projeção
vertical do raio, ou seja:
cateto vertical = sen α
• a hipotenusa corresponde ao raio, portanto:
hipotenusa = 1
Aplicando o Teorema de Pitágoras nesse triângulo, temos:

(sen α)2 + (cos α)2 = 12 = 1

Vale a pena observar que a relação acima vale sempre, qualquer que seja
o valor de α.

Figura 7.3: Segmento sobre a reta tangente.

:: Teorema de pitágoras ::
Nesse ponto, é possível perceber, dentro do ciclo, dois triângulos retângulos
Em um triângulo retângulo, vale sempre a relação:
semelhantes (figura 7.4):

Passemos agora a uma outra construção importante. Imagine um eixo


vertical que:
• é ilimitado em ambos os sentidos;
• toca o ciclo (figura 7.2) apenas na marca correspondente ao 0º, ou seja,
é uma reta tangente ao círculo. Figura 7.4: Ampliação dos triângulos construídos no ciclo.
CAPÍTULO 7 :: 69

senα tanα Entendeu a construção? Você percebeu que, nesse caso, a tan β é negativa?
Devido à semelhança, pode-se afirmar que: =
cosα 1 Isso ocorre porque o prolongamento intersecta a parte inferior do eixo.
senα
Já que, tanα = , a conhecida tabela de senos e cossenos pode ser Podemos tirar as seguintes conclusões:
cosα
estendida para a tangente. • no 1 e no 3 quadrantes, os arcos têm tangentes positivas;
o o

• no 2 e no 4 quadrantes, os arcos têm tangentes negativas.


o o

Senos Cossenos Tangente


Voltando ao ciclo trigonométrico, tomemos o arco de 30º. Trace o segmento
que vai do centro do ciclo até a marca correspondente ao arco escolhido. Você
0
0º 0 1 =0 já sabe que esse segmento denomina-se raio e mede 1. Sabe também que esse
1
mesmo raio forma, com o semieixo horizontal positivo, um ângulo que vale 30º.
As projeções horizontal e vertical desse raio formam, juntamente com o raio, um
1
triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 1 (figura 7.6).
1 3 2 = 1 = 3
30º
2 2 3 3 3
2
2
2 2 2 =1
45º
2 2 2
2
3
3 1 2 = 3
60º
2 2 1
2

90º 1 0 1
não existe
0

Vamos agora escolher um arco β no segundo quadrante. Trace o segmento Figura 7.6: Projeções horizontal e vertical de 30º formando um triângulo retângulo.
que vai do centro do ciclo até a marca correspondente ao arco escolhido. Esse
segmento denomina-se raio, mede 1 e forma, com o semieixo horizontal positivo, Considere outro triângulo retângulo tal que um de seus ângulos valha 30º e a
um ângulo que vale β (figura 7.5). Prolongue o raio até que esse prolongamento hipotenusa meça 2. Esse triângulo deverá possuir os mesmos ângulos do triângulo
intersecte o eixo, determinando um segmento sobre o mesmo. da figura 7.6. Logo eles serão semelhantes (figura 7.7). O que podemos concluir
a respeito dos catetos desse novo triângulo?

Figura 7.5: Arco no 2o quadrante.


Figura 7.7: Triângulos retângulos semelhantes.
70 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Antes de qualquer conclusão, vou dar nomes a esses catetos. Chamarei o


cateto vertical de cateto oposto ao ângulo de 30º – isso porque usaremos esse
ângulo como referência. Analogamente, chamarei o cateto horizontal de cateto
adjacente ao ângulo de 30º.
Observando que os triângulos são semelhantes, podemos dizer que:

(I)

Isso significa que qualquer que seja o tamanho de um triângulo retângulo,


se ele tiver um ângulo de 30º, a razão entre o cateto oposto ao ângulo de 30º
e a hipotenusa valerá ½.

(II)

Figura 7.8: Triângulo retângulo no ciclo trigonométrico.

Considere outro triângulo retângulo, tal que um de seus ângulos valha θ e a


Isso significa que qualquer que seja o tamanho do triângulo retângulo, se ele hipotenusa meça h. Esse triângulo deverá possuir os mesmos ângulos do triângulo
tiver um ângulo de 30º, a razão entre o cateto adjacente ao ângulo de 30º e a da figura 7.8. Logo, eles são semelhantes (figura 7.9). O que podemos concluir
3
hipotenusa valerá . a respeito dos catetos desse novo triângulo?
2
(III)

Isso significa que qualquer que seja o tamanho do triângulo retângulo, se ele
tiver um ângulo de 30º, a razão entre o cateto oposto ao ângulo de 30º e o cateto
3
adjacente ao ângulo de 30º valerá .
3
Vamos generalizar essa ideia. Voltemos ao ciclo trigonométrico e tomemos
um arco θ agudo. Trace o segmento que vai do centro do ciclo até a marca
correspondente ao arco escolhido. Já sabemos que esse segmento denomina-se
raio e mede 1. Sabemos, ainda, que esse mesmo raio forma, com o semieixo
horizontal positivo, um ângulo que vale θ. As projeções horizontal e vertical desse
raio formam, com o próprio raio, um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 1
(figura 7.8). Figura 7.9: Triângulos retângulos semelhantes.

Chamarei o cateto vertical de cateto oposto ao ângulo de θ, porque usaremos


esse ângulo como referência. Analogamente, chamarei o cateto horizontal de
cateto adjacente ao ângulo de θ. Observando que os triângulos são semelhantes,
podemos dizer que:

(I)
CAPÍTULO 7 :: 71

Isso significa que qualquer que seja o tamanho de um triângulo retângulo, 3) Quais as tangentes de 0º, 45º, 90º, 180º e 270º?
se ele tiver um ângulo de θ, a razão entre o cateto oposto ao ângulo de θ e a
hipotenusa valerá sen θ.

(II) 4) Qual(is) o(s) ângulo(s) positivo(s) menor(es) do que uma volta cuja(s)
tangente(s) vale(m) 1?

5) Qual o outro ângulo positivo menor do que uma volta cuja tangente é igual à
Isso significa que qualquer que seja o tamanho do triângulo retângulo, se
tangente de 30º?
ele tiver um ângulo de θ, a razão entre o cateto adjacente ao ângulo de θ e a
hipotenusa valerá cos θ.

(III) 6) Qual o outro ângulo positivo menor do que uma volta cuja tangente é igual à
tangente de 123º?

Isso significa que qualquer que seja o tamanho do triângulo retângulo, se ele 7) Quais os ângulos cujas tangentes valem 3?
tiver um ângulo de θ, a razão entre o cateto oposto ao ângulo de θ e o cateto
adjacente ao ângulo de θ valerá tan θ.

8) Quais os ângulos cujas tangentes valem − 3?


senθ, cosθ e tanθ correspondem a fatores de proporção.

Tais fatores de proporção surgem da semelhança entre triângulos retângulos


9) A figura abaixo mostra uma rampa apoiada no chão com 10 metros de
em que um deles tem hipotenusa medindo 1.
comprimento.

Glossário
Ângulo agudo: ângulo que mede menos do que 90º.
Semieixo horizontal positivo: metade do eixo horizontal que começa
no zero e se estende pelos valores positivos.
Hipotenusa: maior lado de um triângulo retângulo.
Cateto: qualquer lado de um triângulo retângulo que não seja a hipotenusa.
Reta tangente: reta que toca alguma figura em um único ponto.
Considerando que os pontos A, B, C, D e E estão igualmente espaçados, responda
Intersectar: cortar, cruzar.
às perguntas a seguir:
a. Quanto mede a distância AB?
Exercícios
1) Qual o maior valor possível para a tangente de um ângulo? b. A que altura do chão está o ponto E?

c. A que altura do chão está o ponto B?


2) Qual o menor valor possível para a tangente de um ângulo?

d. Complete a tabela
72 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

b. Utilize o Teorema de Pitágoras para calcular, em função de L, a altura AH.


Ponto Distância de A Altura

A 0m 0m
c. Quanto vale o ângulo α?
B 2,5 m 1,25 m

C
d. Utilize o triângulo retângulo ABH para calcular sen α.
D

E 10 m 5m e. Utilize o triângulo retângulo ABH para calcular cos α.

e. A que distância de A está o ponto I?


11) A figura mostra o mesmo triângulo ABC do exercício 2.

f. A que distância de A está o ponto F?

g. Complete a tabela
Ponto Distância de A

A 0m

F a. Quanto vale o ângulo β?


G

H b. Utilize o triângulo retângulo ABH para calcular sen β.

I
c. Utilize o triângulo retângulo ABH para calcular cos β.
10) A figura mostra um triângulo equilátero ABC cujos lados medem L unidades
de comprimento. O segmento AH representa a altura do mesmo.
12) A figura mostra um quadrado cujos lados medem L unidades de comprimento.
O segmento AC é a diagonal do mesmo.

É muito comum que, em certos problemas, as a. Quanto mede BC?


informações não sejam numéricas, e sim literais, ou seja,
letras representam valores. Nesses casos, as respostas
b. Utilize o Teorema de Pitágoras para calcular a diagonal AC.
são dadas por expressões que envolvam essas letras.
Dizemos, então, que essas expressões são literais.
c. Quanto vale o ângulo γ?

a. Quanto mede, em função de L, BH?


d. Utilize o triângulo retângulo ABC para calcular sen γ.
CAPÍTULO 7 :: 73

e. Utilize o triângulo retângulo ABC para calcular cos γ. 17) Um avião levanta voo sob um ângulo de 30°. Depois de percorrer 8 km, o
avião se encontra a uma altura de:
(A) 2 km
(B) 3 km
13) Utilize os resultados dos exercícios 2, 3 e 4 para preencher a tabela a seguir. (C) 4 km
(D) 5 km
30º 45º 60º (E) 6 km
sen
18) O ângulo de elevação do pé de uma árvore ao topo de uma encosta é
cos de 60°. Sabendo-se que a árvore está distante 100m da base da encosta, que
medida deve ter um cabo de aço para ligar a base da árvore ao topo da encosta?
(A) 50 m
14) Uma rampa lisa de 12 m de comprimento faz ângulo de 30º com o plano (B) 100 m
horizontal. Uma pessoa que sobe essa rampa inteira eleva-se verticalmente em (C) 200 m
quantos metros? (D) 300 m
(E) 400 m

19) Num triângulo isósceles ABC, cada ângulo da base mede 74° e cada lado
congruente 8 cm.

15) Do alto de uma torre de 25 m de altura, uma pessoa vê um ponto P sob


ângulo de depressão de 45º. Qual a distância D entre o pé da torre e o ponto
observado?

Ângulo Seno Cosseno Tangente

30º

45º 1

16) A figura representa o perfil de uma escada cujos degraus têm todos a 60º
mesma extensão, além de mesma altura. Se AB = 2m e BCA mede 30°, então
a medida da extensão de cada degrau é: 74º 0,961 0,276 3,487

2 3 Nessas condições determine:


(A) m a. a medida da altura h;
3

2
(B) m
3
b. a medida x da base do triângulo.
3
(C) m
6

(D) 3
m
2

3
(E) m
3
74 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

20) Do quadrilátero ABCD da figura a seguir, sabe-se que: os ângulos internos de (A) 15,0 m
vértices A e C são retos; os ângulos CDB e ADB medem, respectivamente, 45° e (B) 12,36 m
30°; o lado CD mede 2 dm. Então, os lados AD e AB medem, respectivamente, (C) 9,90 m
em dm: (D) 8,66 m
(A) 6 e 3 (E) 4,58 m
(B) 5e 3
(C) 6e 2 25) Um disco voador é avistado numa região plana a uma certa altitude, parado
(D) 6 e 5 no ar. Em certo instante, algo se desprende da nave e cai em queda livre, conforme
(E) 3e 5 mostra a figura. A que altitude se encontra esse disco voador?

21) Uma vara de bambu de 2 m de altura estava perfeitamente na vertical


até que um forte vento quebrou-a exatamente ao meio. No entanto, a metade
superior da vara ficou ainda pendurada na metade inferior formando 60º, como
mostra a figura. Desta forma, o ponto mais alto da vara de bambu, antes da
ventania, agora está mais próximo do chão. Qual a distância de P ao chão?
Considere as afirmativas:
l - a distância d é conhecida;
ll - a medida do ângulo α e a tan α do mesmo ângulo são conhecidas.
Então, tem-se que:
(A) a l sozinha é suficiente para responder à pergunta, mas a ll, sozinha, não.
(B) a ll sozinha é suficiente para responder à pergunta, mas a l, sozinha, não.
(C) l e ll, juntas, são suficientes para responder à pergunta, mas nenhuma delas,
sozinha, é:
(D) ambas são, sozinhas, suficientes para responder à pergunta.
22) Um barco, navegando em linha reta, passa sucessivamente pelos pontos A e
(E) a pergunta não pode ser respondida por falta de dados.
B. O comandante, quando o navio está no ponto A, observa um farol num ponto
C e calcula o ângulo ACB = 30°. Sabendo-se que o ângulo ABC é reto e que a
26) Trafegando num trecho plano e reto de uma estrada, um ciclista observa uma
distância entre os pontos A e B é de 6 milhas, determine a distância (em milhas)
torre. No instante em que o ângulo entre a estrada e a linha de visão do ciclista
entre o farol e o ponto B.
(A) 18 3 é 60°, o marcador de quilometragem da bicicleta acusa 103,50 km. Quando o
ângulo descrito passa a ser 90°, o marcador de quilometragem acusa 104,03
(B) 6 3
km. Qual é, aproximadamente, a distância da torre à estrada?
(C) 5 3 (Se necessitar, use 2 = 1,41; 3 = 1,73; 6 = 2,45)
(D) 3 3 (A) 463,4 m
(E) 2 3 (B) 535,8 m
(C) 755,4 m
23) A rampa de acesso à garagem de um edifício sobre um terreno plano tem (D) 916,9 m
forma retangular e faz um ângulo de 60° com o solo. Sabendo-se que ao meio-dia (E) 1071,6 m
a sombra da rampa tem área igual a 36 m2, calcule a área da rampa.
27) Uma pessoa encontra-se num ponto A, localizado na base de um prédio,
conforme mostra a figura. Se ela caminhar 90 metros em linha reta, chegará a um
ponto B, de onde poderá ver o topo C do prédio sob um ângulo de 60°. Quantos
24) A seguir está representado um esquema de uma sala de cinema com o piso metros ela deverá se afastar do ponto A, andando em linha reta no sentido de A
para B, para que possa enxergar o topo do prédio sob um ângulo de 30°?
horizontal. De quanto deve ser a medida de AT para que um espectador sentado
(A) 150
a 15 metros da tela, com os olhos 1,2 metros acima do piso, veja o ponto mais
(B) 180
alto da tela, que é T, a 30° da horizontal?
(C) 270
Dados: sen 30° = cos 60º = 0,50; sen 60° = cos 30º = 0,87;
(D) 300
tan 30º = 0,58 e tan 60º = 1,73
(E) 310
CAPÍTULO 7 :: 75

28) Para atravessar um rio, um barco parte de A em direção a B. Essa direção 5R


forma um ângulo de 120° com a margem do rio. Sendo a largura do rio 60 m, a 32) O círculo da figura tem centro O e raio R. Sabendo-se que MP mede eé
12
distância, em metros, percorrida pelo barco foi de: tangente ao círculo no ponto P, o valor de sen α é:
(A) 12
(A)
(B) 13
(C) 5R
(D) (B)
13
(E)
5R
(C)
29) Um barco está preso por uma corda (AC) ao cais, através de um mastro (AB) 12
de comprimento 3 m, como mostra a figura. A distância, em m, da proa do barco 5
(D)
até o cais (BC) é igual a: 12
3 2+ 6
(A) 5
2 (E)
13
3 2+ 6
(B)
4
33) Na figura ao lado, ABCD é um trapézio retângulo com AB ≡ AD, BC – AB =
2+ 6 1 cm e CD = 7 cm. Então:
(C)
2 1
(A) sen α =
2+ 6 3
(D)
4 3
(B) sen α =
5
(E) 6
4
(C) cos α =
30) A figura a seguir é um prisma reto, cuja base é um triângulo equilátero de 5
10 2 cm de lado e cuja altura mede 5 cm. 3
(D) tan α =
Se M é o ponto médio da aresta DF, o seno do ângulo BME é: 4
5 4
(A) (E) tan α =
5 3
7
(B) 34) Um holofote está situado no ponto A, a 30 metros de altura, no alto de uma
7
torre perpendicular ao plano do chão. Ele ilumina, em movimento de vaivém, uma
3 parte desse chão, do ponto C ao ponto D, alinhados à base B, conforme demonstra
(C)
2 a figura ao lado: Se o ponto B dista 20 metros de C e 150 metros de D, a medida
do ângulo CÂD corresponde a:
1
(D)
4
2
(E)
5
31) A figura a seguir é um corte vertical de uma peça usada em certo tipo de
máquina. No corte aparecem dois círculos, com raios de 3 cm e 4 cm, um suporte
vertical e um apoio horizontal. A partir das medidas indicadas na figura, conclui-se
que a altura do suporte é:
35) Dados dois ângulos, α e β, prove que:
(A) 7 cm
a. cos (α + β) = cosα.cosβ − senβ.senα
(B) 11 cm
(C) 12 cm
(D) 14 cm
b. sen (α + β) = senα.cosβ + senβ.cosα
(E) 16 cm

c. cos 2α = cos2α − sen2α


76 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

d. sen 2α = 2.senα.cosα 39) A figura mostra duas torres. Calcule a distância entre seus topos.

36) Na figura dada temos um semicírculo de raio R e centro 0. O ângulo entre o


raio OB e o lado DC é θ.

a. Calcule os lados do retângulo ABCD em função de R e θ.

b. Mostre que a área do retângulo ABCD é máxima para θ = 45º.


40) Caminhando em linha reta ao longo de uma praia, um banhista caminha
de um ponto A a um ponto B, percorrendo uma distância AB = 1200 metros.
37) Calcule a medida x indicada na figura. Quando está em A, ele avista um navio parado em N, de tal maneira que o
ângulo NAB é de 60°; e, quando está em B, verifica que o ângulo NBA é de
45°. Calcule a distância a que se encontra o navio da praia.

41) Um balão meteorológico encontra-se preso ao solo por dois cabos, supostos
retilíneos, e inclinados de 60º e 45º com a horizontal. A distância entre os pontos
de fixação dos cabos no solo é de 1000 m. Qual a altura aproximada do balão?

38) Em uma rua plana, uma torre AT é vista por dois observadores X e Y sob
ângulos de 30° e 60° com a horizontal, como mostra a figura. Se a distância
entre os observadores for de 40 m, qual será, aproximadamente, a altura da
Encerramento
torre?
(Se necessário, utilize 2 = 1,4 e 3 = 1,7).
Problema
(A) 30 m
(B) 32 m Na cidade do Rio de Janeiro, encontra-se um dos mais famosos pontos
(C) 34 m
turísticos mundiais: o Cristo Redentor. Esta estátua, de 38 m, repousa sobre o
(D) 36 m
morro do Corcovado. Como fazer para medir a altura do morro do Corcovado?
(E) 38 m
Em primeiro lugar, para que possamos realizar as medidas, é preciso que haja
um lugar plano nas imediações, de onde o morro seja avistado. No caso particular
do Corcovado, há o Aterro do Flamengo.
Escolha um ponto no Aterro do Flamengo (representado pela letra A). Neste
local, com o auxílio do teodolito, meça o ângulo de elevação do cume do morro (na
figura, α).
A seguir, mova-se na direção do morro até um outro ponto arbitrário ainda no
Aterro do Flamengo (na figura, B). Dessa nova posição, repita o procedimento com
o teodolito a fim de medir o ângulo de elevação (na figura, representado por β).
a a1

b c b>c
CAPÍTULO 7 :: 77

É fundamental que, de alguma forma, a distância entre A e B seja conhecida. Para (A) 5,11
esse fim, utilize a trena. Na figura, tal distância é representada por D. (B) 5,38 2m
(C) 5,50
C
(D) 5,89 5m

2) (UERJ / 2007) O esquema abaixo representa a vela da asa-delta, que consiste


H em dois triângulos isósceles ABC e ABD congruentes, com AC = AB = AD. A medida
de AB corresponde ao comprimento da quilha. Quando esticada em um plano,
essa vela forma um ângulo CÂD = 2θ. Suponha que, para planar, a relação ideal
α β
seja de 10 dm de vela para cada 0,5 kg de massa total. Considere, agora, uma
2

A B E
asa-delta de 15 kg que planará com uma pessoa de 75 kg. De acordo com a
D
relação ideal, o comprimento da quilha, em metros, é igual à raiz quadrada de:
(A) 9 cosθ D
Após as medições de α, β e D, passe aos cálculos. No gabarito, consulte a D
(B) 18 senθ
2 solução do exercício 29.
a

(C) 9/cosθ
Mesmo assim, vou repetir. (D) 18/senθ A θ B
θ A θ B
No triângulo ACE: θ
D

H
tan α = . (I) C
D + BE C
A θ B
θ
Note que temos uma equação com duas incógnitas (dois valores 3) (UERJ / 2006) Observe as situações abaixo, nas quais um homem desloca
desconhecidos). Precisamos de outra equação, obviamente diferente dessa, uma caixa ao longo de um trajeto AB de 2,5 m.
envolvendo H e BE . C
Em BCE,
F2
F1
H θ F1 2θ
tan β = . (II) θ

BE A B A
A B
Como queremos calcular H, faremos com que BE desapareça. Basta tirar o
valor de BE em uma das equações e substituí-lo na outra equação.
F1 F2
θ 2θ

Perceba que está mais fácil tirar o valor de BE emA (II). Então: B A B

H As forças F1 e F2, exercidas pelo homem nas duas situações, têm o mesmo módulo
BE = .
tan β igual a 0,4 N e os ângulos entre suas direções e os respectivos deslocamentos
medem θ e 2 θ. Se k é o trabalho realizado, em joules, por F1, o trabalho
Substituindo o valor de BE em (I), teremos: realizado por F2 corresponde a:
H H H ⋅ tan β
(A) 2k
tan α = → tan α = → tan α = (B) k/2
H D ⋅ tan β + H D ⋅ tan β + H
D+ (C) (k2 + 1)/2
tan β tan β
(D) 2k2 − 1
D ⋅ tan α ⋅ tan β + H ⋅ tan α = H ⋅ tan β
D ⋅ tan α ⋅ tan β = H ⋅ tan β − H ⋅ tan α
D ⋅ tan α ⋅ tan β = H (tan β − tan α)
Gabarito :: Exercícios
D ⋅ tan α ⋅ tan β 1) Não existe um valor máximo para a tangente.
=H
tan β − tan α
2) Não existe um valor mínimo para a tangente.

Exercícios de vestibular 3) 0, 1, não existe, 0 e não existe.

1) (UEZO/2006) Após um terremoto foi preciso reconstruir uma rampa nas 4) 45º e 225º
condições definidas pela figura abaixo. O comprimento da rampa, em metros,
equivale aproximadamente, a: 5) 210º
sen 30º = 1 →1 = 2 → AEaltura
altura do ponto
do ponto B sen E2sen=30º530º1m.==== altura 10 do ponto B → → →
x 2 + x 2 = 1 2 → 2x 2 = 1 → x 2 = AE→ x = 2= 10sen 30ºaltura = → sen
sen 30º
30º = →
→→ altura ==== do ponto B = 1,25→ → altaaa

m.
do
2altura do 2ponto
ponto B 1 1 altura do AB
AB
ponto
AB1 AB B 2 2 2 2
2 2,5
2,5
2,5
2,5
sen 30º =
altura do ponto E
→ =
21 2 E 2 x 2 +senx 230º
altura do ponto
→ sen 30º=do=1=ponto
altura → Edo
altura 2x
=AB =AB1BE→→
5ponto
m. x 2 11= ==2altura
→ altura
→ x do do= ponto 2,5 E → altura do ponto B = 1,25 m.
ponto B =→ altura do ponto E = 5 m.
AE altura2do ponto B 10 1 altura sendo30ºponto = B AE → 2
2 = 2 2,5
10 2 → 2 altura do ponto B = 1,25 m.
sen 30º = 1 → = →ABaltura do ponto2B = 1,25 m.2,5
1
ABx = do ponto 2 1 1 2
x 2 + x 2 = 1 2 →altura 2x 2do=ponto 1 →E x 2 = 1 →altura =E 2 2
x + do
2,5
2
x ponto 2
= 1 altura→ 2x
do
2
= 1 B→3 x 2 =1AI altura
ponto → AIxAIAI do= ponto B=3333 AIAIAI
sen 30º = altura do ponto→ B 2 = 1 altura 2do ponto→ 2 B altura E = 5 AIm. → cos AI → AI → AI = 5 3 m.
78 :: MATEMÁTICA sen 30º =:: AE MÓDULO 2 → 2 = 10 → senaltura 30º
cos =do= altura
30º = do
ponto B =ponto → Em.→
1,25 1cos
= coscos30º 30º
=30º
230º → ==== AI do
altura 5→
= ponto →→32Em. →=== 2= altura→ → do AIponto
→ AIAI===5B55=31,25 33m.m. m.m.
AB 2 2,5 sen 30º AI AB 3 AI 2 = AE
AE
AEAE 2,5 22→ 10
2 2 1010 do ponto E = 5 m.
altura
10
cos 30º = AI AE AE 2
→ 3 = AI 2 → AI = 5103 m. 10
altura do ponto B 1 altura do ponto
3 E AI B cos 30º = AE → 2 = 10 → AI = 5 3 m.
6) 303º altura do ponto cos E 30º→ 1 AI altura do ponto → e.5Repita o procedimento m.2acima
E para 10 11os AF pontos alturaC AF eAFD.ponto E 3
sen sen30º30º= = → = = =→ = →→ AIaltura
altura =do
sen
do3ponto
ponto
30º
m.
=E = AE
5B m.
altura
altura
= 1,25
do ponto
do
AF ponto B →3 = altura
do
AF
doAFponto → B → 333 altura=
AF
AFAF
AFdo ponto

AE AB 2 2
AE 102 2,5 10 sen 30ºcos =30º Ponto
= → → = cos
cos cos
cos
Distância
=
30º
30º
30º30º =
→ =
=
=de A
AF = → →→
1,25 →3 =
m.= =altura do→ →
→pontoAFAFAFE=B===1,25
AF 5 m. 3333m.m.
1,25
=1,25
1,25
1,25 m. m.
m.
AI 3 AI AIAF AB AE 3 3 AI AF2 AB10
AB
AB
AB 222
2 2,5
2,5
2,5
2,5
7) ..., -300º, -120º, cos 60º,30º 240º,
= 420º,... → = → AI = 5 3 m. coscos30º30º= = AF → AB
→ 3 =2= AF2→2,5 → AI =AF5= 2,5 3 m. 3 m.
1,25
AE 2 10 AE A
AB →
cos 30º = altura do ponto B = 1 altura 2 2 10 2,5 → 0 m
AF = do 1,25
altura do ponto B
= 300º, 480º,...cos→
1 AFaltura do ponto 3 B AF ponto3Bm.
8) ..., -240º,sen -60º,30º120º, 30º = = → = →→ altura
AFsendo ponto
30º =B 3=AB
= 1,25 1,25 m. 2 →2,5 =
m. → altura do ponto B = 1,25 m.
AI AB 3 AI2 AB 2,52 2,5 AB 2 2,5
cos 30º = → =3 → AF AI = 5 3 m. F 1,25
1,25 3333mmm
AF 1,25= AIAF 3 m → 33 = AIAF1,25 1,25 m
9) cos 30ºAE= → 2 10= → AF = 1,25 3 m. cos cos30º30º = → = →→AI AF = 5= 1,25 3 m. 3 m.
AB 2 2,5 1,25 3 AE mAB 2 2 102,5
a. Considerando que os pontos estão igualmente espaçados, basta dividir o 1,25 2,5 3 m 3G m 2,5 2,5
2,5 3333mmm
2,5 m
segmento, que mede 10 metros, AI AF por 4.3 Logo 3 AB
1,25 3AFm 2,5 metros.
AI mede AI 3 AI
cos 30º = = → → = = → AI→= 5AF =31,25
cos 30º m. 3 m. 2,5 = 3 m →
AE AB 2 2 10 2,5
cos 30º AF 3 = AF → 3,75
AI = 5 3 m.
cos2,530º
1,25 3,75 3= mAE3H m→ 2 = 10 3,75
3 m
3,75 → AF3333=mmm
3,75 1,25 3 m.
m
b. Observe que você 1,25 conhece3 omcomprimento 2,5 de3 m AE e deseja calcular a sua AB 2 2,5
altura (comprimento de EI). Em outras palavras, você conhece a HIPOTENUSA e 3,75 3 m
AF 3 1 AF 1 2 3,75 35 mAF3I m 3 AF 5555 3333mmm m
x pretende
2
+ x =calcular
2
1 cos
2
→30º o2xCATETO= 1OPOSTO
=2,5
2
→3→ mx AO2
= ÂNGULO= → x3DE=→
3,75 m30º. AF Entre
= =1,25as relações
3 m. sen cos2,5 30º =3 m → = → AF = 1,25 3 m.
1,25 3 ABm 2 2 2,5 2 2 5 3 AB m 2 2,5
1 1 30º, cos 2 30º e tan 30º, aquela que relaciona a hipotenusa com o cateto oposto 1,25 5 3
3 m m
→x = =é o seno. Portanto, 3,75 3 m 10)
3,75 3 m L LLL
2 2 x 2 + x22 = 1 2 → 2,5 1 5 3 m 1 2 L
2x 2 =3 1m→ x 2 = →x = =
altura do ponto E 1 2 altura do ponto2E 2 2,5 L 3 2m 2222
1 1 sen 30º2 = 1,25 3 m5 3→ m = → altura do ponto E = a.
5 m. 5 L 3 m
= →x = = 1,25 23 m
3,75AE 3 m 2 L 10
2altura do ponto 2E 2
= → altura do ponto E = 5 m. 3,752 3 m 2 2 L 
2 222 22
L2L 2
22
L2L 2
2,5 do3ponto
altura m E 1 altura 2 do
altura do ponto
ponto BE 2L222 =L L LL  2+ AH 2LL222 = L L 2+ AH2 222 → 2L222 – L 2L
2 2
10 altura do ponto B → = 1 → altura do ponto E = b. 2,5 3 m L  L =   + AH 2 222 →
AH → → L = + AH AH → → 3L L – ====AH AH
AH
AH2
sen 30º
30º == 5 3 Lm → = → m.LL m.=  2  + AH → L L =L2= = +AH+ +AH
51,25 2 2 2
→ L →–2L L = = = 4AH+ +AH
2
→ 2 → L= –
L –AH → AH
sen altura do ponto B =  L 2 2  2 L 4 2222  2  L 4 4244 3L 4 4 4
AE 2 44
altura do ponto E A ideia é a mesma:AB 2 22 10
2,5 L 2 5=2L3 m 2
 + AH → L = L 2 + AH → L – L 2 = AH → 3L 2 = AH → AH = L
2
= altura do ponto B → altura do3,75 ponto 3E =m5 m. 2 2 L3,75
2
= 32m L+2 AH → L = 3L 24 + AH → L – L 4 3= AH →
2 2 2 2 2 4 = AH → AH = 2
= 10 → altura do ponto B = 1,25 m.  Ldo ponto B 2 L
2,5 altura do Lponto B 1 L 2 =altura   + AH → L 2
= + AH 2
→ L22 – = AH 2
→ 4 = AH 2 → AH = 4 4
→ =  
sen 30º =
5 AB32 m 2
2 2 2,5 2 → altura do4ponto2B = 1,25L m. 2 4 2 42 22 2
altura do ponto B  L  L L 5 3 m
2 2  L  3L 2 2 L L 32 2 L 2 3L L
AI L =3   m.
2 AI + AH → L = 2 2 2
+ AH → L – 2
=L AH =  → + AH= → AH → 2 L =AH = + AH → L – = AH → = AH 2 → AH =
= cos→30ºaltura
= do ponto → B = 1,25 =
  → AI = 5 3 m. 4 4 c. 2
Como 2 4 o triângulo é EQUILÁTERO, 4por coincidir
2L com a
BH bissetriz,
4 a altura LL
divide
LL 4 o L 1
2,5 AE 2 2 10 ângulo ao meio. Logo BHα = 30º. sen sen
sen
sen 2αα
α α =
BH
=== sen
BH
BH →
→ →
→ sen L ααα
sen
sen
sen 1==== 2222→
α → →
→ sen
sen
sen sen ααα
α1==== L LL⋅ ⋅⋅⋅111→ →


L sen α = → sen α =
L → α = ⋅ → sen α =
→ AI = 5 3 m.  L 
2
L
2
L
2 L 3L 2 BH L L 3 2 L L LLL L 21 L L LLL 1 2 2222 L LLL
c. Repita o AIprocedimento
L 2 =  3acima + AIpara
AH 2 os →pontos L 2 =C e D. + AH 2 → L 2 – = AH 2 → sen α 2 == AH → sen
2
AH =α =2 L → sen α = 2 ⋅ → sen α 2=
cos 30º = AF 2→  2 3 = AF → AI = 5 43 m. 4 L 2 2sen
d.  L α 4 =
BHL
2 → sen2 α =L 2 L2 → sen αL 2=– L2⋅ =L →
L 1
senLL α33L
12 L
cos 30º = Ponto AE → 2 = 10Distância → de A= 1,25
AFsen 3BHm. Altura 2 L =   L + AH 1L → L = 1L+ AHL 2 → 2 L AH 2 → L L 3 33= 2= AH 2 → AH =
α= → sen α = → sen α2= ⋅ → sen α =4 3 AH
AHAH L LLL 3333
AB 2 2,5 2 αL= AH → cos αL2=L cos cos αααα==2== →→
AH → → 4 cos cos αL= 3 1 24222 → → cos α==== 3
α
→ AI = 5 3 m. L
L
L
2 cos
cos
cos
3 L

coscos αcos=ααα=== ⋅ LL →→ →cos cos
coscos
α αα=
A 0 m 0 m L 23 2 2L sen αL =L LL 2⋅ 1 L→ 3 2sen L 1 L LL3L 2 1 3 2 2222L
2
→ AF = 1,25 3 m. L BH L
2 2
2 →2 sen Lα = L ⋅2 1 2→ 3L 2 BHAH L
21 →
=   3sen + AHα2=AF→ L 2→ = sen α =2 → sen
cos αα
Lsen α==AH= 2 → sen 2 αα=L= L 3→
cos → 2 cos α = 2 ⋅ →α = cos α =2
2
LAF + AH L – = AH → =
 + AHL 2L → cos → AH = 2
L+ AHL 2 →→L cos–α2 = L=L AH
cos 30º = B2 →2 2 = L→m1AF =41,25 31Lm. 1,25 m2 4 L2 3L L = cos L = 23 ⋅ → 1L
→ 4 cos2α = 2
= AH →3 AH =
x 2 + x 2 = 1AB → 2x 2= 1 →2,5x 22,5 = 1 → x = AH 1 = 2 2 42 α = L →
L 3 1 α =24 L 3 4 2 L 2
cos α = → cos α = → cos α = ⋅ → cos α =
→ AF = 1,25 3 m.
2
x1,25 + x 2 3= m1 2C → 2x 2 = 1 →BHx 2 =5 m 2 → x =L L 2 = 2,5 2m L 1 L 1 2 L 2
sen α = → 2sen α = 2 2→ L 3sen 2α = ⋅ → sen α = AH
L 3
3 α = L 2 2 → cos α
cos α L= AH → cos α L= 2 → cos 2 α L = L e. 3 ⋅cos1 α→=2 cos BH α → = cos L = 1 L 3 ⋅ 1 → cos1 α = 3
D 7,5 m 3,75 m sen α = → sen α = → sen α = ⋅ → senLL α33=
2,5 3 m
altura do ponto E 1
L
altura do ponto E
L 2 L LL AH 2 L L sen L 3 AHAH
β =
AH
AH 2→ → L sen2 βL= LL3L 3132222 2 → sen2β = L3LLL 3333
1,25 3 m → 10 =m → sen β L= sensen sen β
3 ββ= = L→=2 sen
→→sensenββ= = β = → →→ sen senβββ===
sen ⋅
sen 30º = altura
E do ponto E AH 1 altura L 3E →
Ldo ponto 5 maltura do ponto E = 5 m. sen β =
AH L LLL sen β =L 3 2 1 ⋅L LLLL → sen β = 3 2 2222
sen 30º = AE BH → 2 = 10
2 2 → L
altura do1 ponto L E3= 51 m. 1 BH L 3 L 3 2 L L 1
3,75 3 m sen cos α =α = → → α =α = → sen α→= cos ⋅α = → sen
sen cos ⋅ α→ =senαcos β =α = → sen β = L 2 3 → sen β = ⋅1 → sen β = 1
2 L L 23 L sen = AHL →2 sen α = → sen α = ⋅ LL→233 1sen α= 3
2,5 3 m AE L L 2 L10 L
AH sen αβ2 == AH
cos L L →→ 3 sen αβ == L L 22 →
cos
1 →3 senαβ2 == L
cos ⋅⋅ LLLLL→ → cos sen2 αβ== 32
Observe que alturavocê conhece o comprimento da hipotenusa AE
sen βdo=ponto B → sen β =e deseja calcular a 2 → sen β = L BH⋅ → sen β L L L BH
BH 2 L L LL 1111 →
2L
do ponto B 1 altura
→DE 30º.= Entre as relações
Lcos
cos= == BHBH →
cos2βββ
cos β=2→ = cos → →
→ cos2⋅βββ
Lcos
cos
cos 1====L 2222 →
β → →
→ cos
cos
cos cos β1====2 ⋅ ⋅⋅⋅ →
βββ →

o sen5 30º
CATETO 3 =ADJACENTE
maltura do ponto AO ÂNGULO L sen →30º, altura
cos do
30º e L
ponto B = 1,25 m. cos β = 2 L→ cos β L= β = → cos β =
3,75 3 m AB B 12 altura do L 2,5ponto
3 LB 3 AH BH L L
L 3L
3
2 L LLL L 21L L3 1L LLL 1 2 23222 L LLL
sen30º,
30º =aquela que associaAH → AH = com o cateto2adjacente → altura doLponto L
3 B1 = 1,25 3 1 m. β== AH 3→ cos3 ββ== L 22→ → cos βsen= β = ⋅ L →
tan cosABα = senaβhipotenusa
=→ 2cos → α =sen2,5 β = → 2cosé → = senLβ = ⋅ 11)
o cosseno.
α →cos cos
⋅sencosαβ→ == = sen
α BH β→ = cossen
cos= αL =2⋅ 1L →
3 ⋅ 1 cos → β =sen β = 3
L L L L 2 L 2
a. Em cosLum β triângulo L L2equilátero,
→→ cos2 αβ== L2L → →
os ângulos medem cos β
60º. 2 ⋅ Lcos→β =cos 1α2 = 2
Portanto, BH L L1 1L 2 L 2 L 2
5L 3 m cos β = → cos β = 2 → cos β = ⋅ L → cos β = L 2
L 3L L Portanto, β2= 60º L 2
AH L 2 → sen β = L 3 ⋅ 1 → sen βBH= 3 L
2 AI sen β3= AI BH → sen β = 2 L 1 1 → cos β = L 23 → cos β = L ⋅ 1 → cos β = 1
cos 30º = AI → 3cos =β =LAI → → AI = cos5 β3 =m.L → cos β = ⋅2 → cos
L cos β =AH 2 β = 2 → sen β2= L L 3 ⋅ 1 → sen2 β = 3
L L 2 L b. sen β = L 2 → sen β = L
L = AE → 2 = 10 → AI = 5 3 m.
cos 30º L L 2 L 2
2 AE 2 102 L
L 3 2 2
2 L  2 BHL L L L 3L 13 1 2 1 L 3 L 3
L d.
2
=A ideia é a+AF
mesma:
AHsen2 cos
→ AH
β =βL3= = L→ → + AHcos
sen
2
β =→ β = L 2 –22 → →cos AHββ
= sen 2
=→ =2 ⋅ L → ⋅ = AH → cos → βsen=AHβ ==AH 3 L 2 → sen βL = 1L 3 ⋅ 1 → sen1 β = 3
 2 = AF L sen β = 2 BH → sen β =
2 cos 30º 2→ L = 4 → AF = 1,25 L 34m. 24 L cos β = L 22→ cos β = 2L → cos β = ⋅ 2→ Lcos β = 2
+ AH 2 → L 2 –
L
cos AH 2 =→
= 30º
AF 3L
2 AB → = AH 23 2=→ AF 2,5
AH
2 =
L 3
→ AF = 1,25 3 m.2 2
L L 2 L 2
4L 2 =  L  AB L L 3L L 3
+ AH4 2 → 2 LBH 2
= 2,5 + AH 22→L 2L 2 – = AH 2L →1 = AH 2 →1AH = L
2 cos2 β = →4 cos β = → 4cos β = ⋅ → 4 cosc. βcos= β = BH 2 cos β = 2 → cos β = L ⋅ 1 → cos β = 1
L
2
3L L L 3 L 2 L 2 →
+ AH 2 → L 2 – = AH 2 → = AH 2 → AH = L L 2 L 2
4 1,25 3 m 4 L 2
BH L 1 1
1,25sen 3α m = → sen α = 2 → sen α = ⋅ → sen α =
L L 2 L 2
2,5 3 m
2 → sen α = L ⋅ 1 → sen α = 1
2,5 3 m L
2 L sen α = BH → 2 sen α = L 2 3→ sen α = L ⋅ 1 → sen α = 1
AH L 3 1 3
3,75cos α3 =m L → cos α = L 2 → cos α2= L ⋅ → cos2α =
L
23 → sen α = ⋅ 3,75→ 3 sen 1 m αL = 1 L 2 L 2
2 → cos α2= LL 53 ⋅ 1 m→ cos 2α = 3 L 3
L 2 L 2

3
2 → sen β = L 3 ⋅ 1 → sen β = 3 CAPÍTULO 7 :: 79
L 2 L 2
20) C
2 → cos β = L ⋅ 1 → cos β =
1
2 L 2 21) 0,5 m A C 2 = L 2 + L 2 → AC 2 = 2L 2 → AC = L 2
A C 2 = L 2 + L 2 → AC 2 = 2L 2 → AC = L 2
12) 22) B
a. Como ABCCé2 lado 2
= L do L 2 → então
+quadrado, AC 2 =BC2L=2 L.→ AC = L 2
A C 2 = L 2 + L 2 → AC 2 = 2L 2 → AC = L 2
23) 72 m 2
BC L 1
b. A C 2 = L 2 + L 2 → AC 2 = 2L 2 → AC = L 2 BC L γ=
sen → sen1 γ = → sen2 γ = → sen γ
sen γ = → sen γ = →ACsen γ = → L sen2 γ = 2
A C 2 = L 2 + L 2 → AC 2 = 2L 2 → AC = L 2 24) C AC L 2 2 2
c. Como trata-se BC L 1 2
sen γ =de um quadrado, → sen γa=diagonal divide → sen o ângulo
γ = ao meio. → Logo, sen γ = BC L 1 2
γ A= 45º. 2 2 2 AC
C = L + L → AC = 2L →L AC2 = L 2 2 2 2 2sen γ = → sen γ = →ABsen γ = → Lsen γ = 1
25) C AC Lcos 2
2
→ AC = L 2 BC L 1 AB 2 L 2γ = → cos1 2γ = → cos2 γ = → cos γ
sen γ = → sen γ = → sen γ = → sen γ = cos γ = → cos γ = →ACcos γ = → L cos2 γ = 2
BCAC L 1 2 → sen γ = 2 2
AC 2
d. sen γ = → sen γ = L 2 → sen γ = 26) D
L 2 2
AC AB L 2 L 2 1 2 2
2
→ AC = L 2 cos γ = → cos γ = → cos γ = → cos γ = AB L 1 2
BC AC 2 2 2 2 2 2 2 L 2 2L 2 2 22 2 2 1 2cos γ =
2 sen γ = 2 → cos γ = → cos γ = → cos γ =
sen γ = A CA2 → C
= A L =sen
C L + = γ L +
L= L→+→ L AC →
AC→
= 2L
=sen
AC 2L →=γ =
2L→AC →AC
= L =→ACL2 = 2L 2 27) C AC L 2 2 2
L 1 AB 2 L 1 2
→ sen γ = → cos senγγ= =AC → cos γ = L 2 → cos γ = 2 → cos γ = 2 1
1 2 3
2 2 AB AC 2 L L 2 1 2 22 2 32 2 2
cos γ = → cos γ = → cos γ = → cos γ =
28)
2 B 2 2 2
L A C 2
= L 2
+
1 L 2
→ AC 2
= 2L
AC
2
A → C 2
AC
= L =2
L + L 22
L → 2 AC 2
= 2L 2
A → C 2
AC
2 = =
L 2
L + 2L 2

2L → AC = L 2
AC 2
2
=
2
→ sen γ = → sen γ =AB 1
2 2 e. cos γ = 2 → 2 γBC= BC L →
BC
cos
2
2 cosL γL = 3L 21 → cos 1 1γ = 1 2 2 2 h21 1 hsen
2 → 30º = 3 →
h 1
=
h
→ h=6m
1 sen 2 γ
sen = γ sen
= γ = → → sen → γ
sen = γsen = γ = → →sen → γ
sen = γ
sen= γ =→ → sen → γ
sen 29)
= γ
sensen= A
γ
30º == 2→ = h = 6 m
12 2 2 12
→ cos γ = → cos γ =AC 1 AC AC ACL 2 L L2 2L 22 2 2 22 2 2 12 2 2 12 2
2 2 2 2 3
BC L 2h BC 12 21 h 3h =L2γ6 =sen 2 BC 1 L 2 1 2
sen γ = 1 → sen γsen = 30º1=2sen →γ = sen
→ γ = → = sen →γ → = sen m→γ =sen γ = → sen→γ = sen30) γ = B → sen h γ = 1 →h sen γ = D D
→ cos γ = AC → cos γ =L 22 12 AC 2 2 212 L 2 2 2 AC 2 Lsen 2 30º 2= D → 2 = D tan→ 45º h== 62m → 1 = → D = 25 m
2 2 A C 2 = L 2 + hL22 → AB 2AB AB2 L L L 1 1 1 tan 45º 2 =2 122 → 12= 12 → D = 2525m 25
AC
γ =γcos= γ ==→2→1 = 2L h →
cos → AC =
γ =γcos= γ3= → → L 2 → γ =γcos= γ =→ →cos→cos γ 31)
=γcos=Bγ = 25 25
sen 30º = cos1cos AC AC AC → h =L 6 Lm
cos cos cos
h12 2 → D 12 = h12 2→ D h = 6 m22 2L 2 2 2 2 2 2 2
3 sen 30ºtan = 45º = → →AB 112= 1 → D = 25 m 2 AB 5R
2 2 AB 13)2 12 L 2 L 1 L 2 MPD 1temos D 5R MP2 12 .
cos γ = →A C cos=γL= + L cos
2 2
→→ 25 γ =ACcos=γ2L
2 = →→cosAC
2 25 →γ == L cos2γ cos =→ γ =cos γ = → cos→γ = coss en 32)
tan
γ =α → No
45º triângulo
=
= cos → OMP, 1
γ =→ sen → = α s en
→ α D
= cos γ = OM=
12= 25 m → sen α =
AC L hD 2 1 30º AC Dh 2 L 2 2 AC 60º 2 L 2 2 OM 25 2 25 OM 2 OM
3 sentan30º45º==BC → → 1 == L→ → Dh==25 6 45º
mm 1 2
2→ h = 6 m 2 sen γ = 12 D25→MPsen2 γ = D25 12 →5Rsen γ = → sen γ = No entanto, falta saber algo sobre OM.
tan 45º =ACα = → 1 =→ 1 1sen → 1 D = 25 2 m12 2 2 3 3 3 2 5R Utilizando-se o Teorema de Pitágoras,
s en
sen 25 OM 225L2 2α2 = OM2 2 2 2 2 2 2 s en α =
MP
sen α = 122  5R
2 
2
→ 25R  2 + 2OP 2 → 2OM 2 25R 25R
2
2
5R → 2OM =25R + 1
2 2
OM 2 OM OM = MP =   +2 R→
BC D
MP D L 1 OM 2
= MP 2
+ OP 2
→ OM =   + R → OM = + R OM =
→ h=6m 1 sen tan γ45º
s en =α = →→→ sen1 γ=sen = 1α =→ 5R D→=1225 sen mγ = → sen 1γ= 2 2  12  144 12  144
2 cos=AC2MP 25
OM h 3 h225L 2hL21 OM 112h1 h2 22h 12 3 2 2 2
3 144
→ D = 25 m enγα== sen sen
scos AB 2 30º →30º=
sen = sen
30º =α→ =→ → = = =→ → h =→h6 =m 6h m
= 6 m 2 2 2
OM → cos12γ2=12 12 2OM 2 2→12
2cos
5R γ 12 = 2 → 2cos γ25R = 2 2
25R + 144 R 2
169 R 2
13 R
Obs.: Se dois OMAC2ângulos
= MP 2somam + OP 90º, →L eles OM 25Rsão= ditos  12COMPLEMENTARES.
 + R 2→ OM Nesse = caso,2 + R 2 →2 OM 2 2= → 2 2
5R  OM5R 2= 5R →25R OM2 = 2 25R 2 +
h 1 h MP h 1  12 h  h 144 1 h OM = MP 5R
+ OP 2
→ 144 5R
OM 2
=  5  + R 12→ 144OM 2
= 12 5+ 12
R → OM 2
=
→5RD = 25 senm30º = →o seno
s en α de= =um deles
2→ 2
sené→ higual
30º aom cosseno
= 6=sen α =→ do5R12 outro.
= 2 → senh30º = 62=m 25R→ 2
= →2 αh =25R
sen 6 m 2 12 = R 2 12 sen=12
+ 144 α = 169 R 2= 144= R 144
12 12 cosOM 2γ =2 = MP AB
12OM +→ OP cos→ Dγ =12 D 2DL = OM
OM 2→D2cosD+12Rγ 2D= →1 OM→ = 12cos 2γ = +2R22 →12 OM Voltando = ao seno: OM 132 R → OM 132 = OM 2 → 13 ROM = 1313
tan tan 45º45º = 45º
tan = → =2 →1 =5R →1 =1 =→2 → D =D→ 25= 25D =m2525R
m m 2
25R +144144 R 12 2 169 R 12 13 R
OM 14)
2
OMSabemos= MPAC2 quanto + OP 25Rmede →25OM a =5R2 1225
L 25
25hipotenusa e +25R 25→ saber
queremos 2 2o=cateto144
OM + Rao
oposto 22 → OM 2 = → OM = 144 → OM = 12
5R 12 =  12
12 =  5 144 5R 144 5R 144 12
12 D ângulo de sen D30º.α1A2=relação OM D 2 13 R que
trigonométrica D13
 2 associa
3 a hipotenusa Dcom 2o cateto D
sen α==25R 2 12 = 2 12 =
5
tan 45º = → 1 = 2→ tan D 45º
= 25 = m →2 5R
1 = 5R2 → 5R tan
D =
5R45º
25 =m 25R → 1 = → D 25 m + 144 R 169 R 2
13 R
OM 2 25 2 oposto
2
OM é=2o MP seno.
25 +5ROP →MP OM
2
MP5R
25→
2
= 2 125 +25R 2 →
MP 2
12
2
OM 12= 25
12 +2 R → 2 2
25 OM 13= R OM 13 R→ OM13= 2
→ OM =
5R  25R s en s α
en 12= α
s en = α = 25R
12 → sen
12+ → 144
α
sen = α
senR = α = 169
144 R 144 12 144 12
  + R → OM = sen α+= R5ROM → OMOM = 5R =OM OM = OM→ → OM =
2 2 2 2
OM OM OM = x 3 x
 12  144
sen α = h1 5R12 =1 13 hR21212 =144513 3 5R 144 sen33) 5R12
60º =
x

3 x
= sen 60º → = x =→ 50 3 = → x = 50 3
MP sen 30º = 2 →
OM 12 2 MP1225R =
13 R →
2 2 +13144 R 22h = 6 m E 10 0 2 10 0
2
 5R  s en α 2 = 2 →25R sen
2
α 12
= s en α = 12 → sen α = s en12α =2 MP169→ R 2
sen α = 13 12
R 10 0 2 10 0
  + R → OM OM = + R5R→ 2
OM OM 5R 2
=OM 5 →2 OM = → OM = 2
 12  144
sen α = 12
2 x 2 =22 2 3
12 =144
2x 2 2 5R
 2OM 5R 5R 2
 2 OM 21442 2 25R 2 2 OM
2 25R 25R 12 2 2 2 25R
2 2
25R +25R + 2144
144 R+2 144
R 2 R 2 2 2 169 R 2 169
169 R 2 R 2 x 13 R13 R13 R
5 15) Sabemossen 60ºhOM =quanto
OM OM = MP OM1→
=medeMP+=13OP oMP OP→+=OP→
+Rhcateto
22 2
OM13 →
adjacenteOM=→OM ao
= xângulo  Rde
= +50 +R3→
2 2
45º+→ →
e queremos
ROM OM= OM = = tan+34) R+2 R→45º
+→
2
RxOM xOM= OM
→ = 23= 3 x = → x→ xOM→ OM= OM = 2 = 3 =→ → OM→OM= OM = =(I).
= sen 30º = D → 10 0 = D2 12→ 10 h =0 6 m  1212 12  144144 sen144 30º
60º = = → → tan 30º
=144144 144 = (I).
→ x = 50 3 144144 144 →
13 calcular
tan 45º o cateto
= 12x oposto
→ 1ao= mesmo
22 3 12 x → ângulo.D = A
25 relação
m trigonométrica que associa 100 + B C 3 100 100 + B+ CB C 3 100 + B C12 12 12
25 25 2 2 10 2 0 2 210 0 2 2
sen
2 60º = 2 =comOM  5R 
→2= +MP 2→ x25R
2
 5R  2 2 2 25R
2
+ 144
25R 2

35)R5R  169 R +
25R 2
25R144 R 2 13 R 2 2 169 22
25RR + 144 R 13 R 2 2
169 R 2
5 OM 2 = MP 2 + OPcateto → oposto OM x
10 0
cateto
x 3
2 R 2 =+→
adjacente OPx
10
éOM
0 → 3 = OM 2 == 50
2 a tangente.

x +OMR32 =→+MP R 2OM →
+ OP=OM→ 2
= OM 2 = + R 2 → + ROM 2 2
→= OM 2 = → OM + R= → → OM OM == → OM = → OM =
= sen 60ºtan= 30º = → 12  = →5R → 5R =5Rx 144 =5R50 123 (I). 144 a.Na
144  axseguir, considere
12 figura 144 3144 α = AOB ex β =12AOC = AOD.144 144
144 12 144
13 D 100 +2B5RC D5R 12=05RD12 5B C5 5 30º== x → 3 → x x (I).= x (II).
tan 45º =10MP0sen→ senα =1α
sen== α 12 = 10→ 3==1225 12m
= 12= +
100 12
= = tan60º
tan = tan 60º (II).= = → 3
s en α = 25 x x → sen 3OM25 αOM=3xOM 13 R13 Rx13 R 13 13 13 100 + B C
BC BC 3 100BC + B C BC
5R tan
sen 30º
60º =
5R= OM → → = 5R 3 =OM→ 5R12 xx =125012(I). 3 5R 5R C
10100 x
120 =+xsen B5C 2→ 10 3 0=x 100 +12B C (I).5 12 = 5
→ x sen = 50 α = 3 12 tan
16)30º=E =60ºMP α = = 125R =(II). = sen α = 12 = B
OM s en tan 13 R100 = + B 13 C→ 3 OM 3 100
12 13 +R B C 13 OM 13 R 13 x → 3 = x (II).
α = 12 BC→ sen α = BC 2 12 tan 1260º =
OM OM5R  25R 2 25R 2 + 144 R 2 BC 169 R 2 13 R
→ xx = 50 3 tan tanOM
17) 30ºC
2
==MP x2 + xOP 2 →→OMx2 3= =  +x R 2 →(I).OM 2 = + R 2 → OM 2 = BC → OM 2 = →A OM =
60º = 100 → 3 = (II).
 12  144 144 144 12
= (I). tan 60º = sen xBC + B C x x xBC3x 3 100 3 +3x B xC x O
100 + B C →
sen
60º 60º
sen
= 3 60º
= = = → → (II). → = = = → → x →
=x 50
= x 50=3 503 3
18)2C BC2 10 010BC 010 025R 2 2 10 2 010 010 0 25R 2 25R 2 + 144 R 2 169 R 2 D 13 R
x x OM = MP x +
5R
x OP 2
→ OM
5R
x x
2
=   + R 2
x→ OM 2
= x + R 2
→ OM x
2
= → OM 2
= → OM =
(I). tan 60º = = sen 3 3
312 5 = sen→ 144 →3 3
sen+60ºB C= 10 0 → sen α =BC10 → 12→3==x= =x 50x12→
60º (II).
3 3 60º x =xx =10x50 = → x =144 50 3 144 12
.
100
19)2h = 7,7 tancm tan0 e30º
30º
OM =x =30º
tan =4,410 13=cmBC 0R x=→13 2→ 3→10 = 0= = 0 (I). (I).2
(I). 10 0
100100 + B100 +12
CB + C B C 3 3 100 3 100 + B100
+CB + C BC
5R 5R
x 3 x 12 x 5 3 x x 3 x
tan 30º = sen→α = tan=12 30º == (I).= → tan
= 30º = (I). → = (I).
100 + B C 3 OM 100x +13 100B
x x12 R
C + B C 13 x x x 3 100 + 100
B C + B C 3 100 +B C
tan tan60º60º tan
= 60º = =→ →3→=3 = 3 =(II).(II). (II).
BC BC BC BC BC BC
x 3 x
x sen 60º = x10 0 → = → xx = 50 3
2 x 10 0 x x
 12  144
AC L 2 2 2
AB L 1 2
cos γ = → cos γ = → cos γ = → cos γ =
AC
5R 5R L 2 2 2
sen α = 12 = 12 = 5
OM1 13 R 13
2
12 3
2 2 2
80 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2
1 2 3
2
h 1 h 2 2
Logo, os pontos A, B, C e D têm as seguintes coordenadas: sen 30º = → = → h=6m
x 12 23 12x
A = (1,0) sen 60º = h→ 1 = h → x = 50 3
sen 30º10= 0 → 2 = 10 0 → h = 6 m
B = (cos (α), sen (α)) D12 2 D 12
C = (cos (α + β), sen (α + β)) tan 45º = → 1= → D = 25 m
Obs.: notetan
que30ºessa= solução 25xutiliza o fato de 253que o triângulox ABD é isósceles. Isso
D = (cos (β), – sen (β)) D → D = (I).
Então, pela fórmula da distância entre pontos no plano, temos: só é verdade porque o ângulo DAB é a metade do5Rângulo+25
tan 45º100 = + B →
C 1 = 3 → 100
D = B Cm Se esse fato não
DBC!
MP25 25
ocorrer, não será
s en α possível
= utilizar→a solução sen α 1. = Nesse12caso, lançaremos mão da
2 2 2
AC = (cos (α + β) – 1) + sen (α + β) = cos (α + β) – 2 cos (α + β) + solução 2. x OM MP 3 = x OM
5R
tan 60ºs en= α = → sen α(II).
= 12
2
1 + sen (α + β) = 2 – 2 cos (α + β) BC OM → BC OM
2 solução:
a

 5R  2 2 25R 2
esse → → OM + R 2 → OM 2 =
2 2 2 2 2
2 2 2 2
BD = (cos (α) – cos (β)) + (sen (α) + sen (β)) = cos (α) – 2 cos (α) 2 Essa é a solução = MP para
OM padrão + OP tipo deOMproblema.
=  Nessa + Rsolução, =
utilizaremos
 12  2 144
2 2 2
cos(β) + cos (β) + sen (α) + 2 sen(α) sen(β) + sen (β) = 2 – 2 cos (α) cos a tangente duas vezes: primeiro no2 triângulo2ACDe,5Raseguir,2no triângulo2 BCD.25R 2
OM 2
= MP 2
+ OP →
Outro fato importante é que, inevitavelmente, o tamanhoOM =   + R → OM = + R 2 → OM 2 =
(β) + 2 sen (α) sen (β)  12  BC fará parte dos nossos144
cálculos, ainda que não saibamos5R 5R vale. Finalmente, você não deve
sen α = 12 =quanto ele 12 = 5
julgar que uma questão é difícil OM porque possui
13 R muitos cálculos. Aprenda a separar
Como os triângulos OAC e OBD são congruentes (pelo caso LAL), temos que AB. 5R 5R 12 13
as partes intelectual e computacional da questão. 5
Logo: 2 – 2 cos (α + β) = 2 – 2 cos (α) + 2 sen(α) sen(β) sen α = 12 = 12 =Nessa solução, em particular,
a parte intelectual é extremamente OM 13 R utilizar13duas vezes a relação da
simples:
Portanto: cos (α + β) = cos(α) cos(β) + 2 sen(α) sen(β) 12
tangente. A parte computacional é que dá certo trabalho. Não deixe a questão de
 π  π lado por esse motivo. Leia com calma e, principalmente, paciência. Acompanhe a
b. Usando os fatos cos(x) = sen  x +  , sen(x) = cos  x − , e fórmula do x 3 x
item anterior, temos:  2  2 sen 60º =Faça você→mesmo os=cálculos enquanto
solução escrevendo. → x =lê.50Se necessário,
3 leia
10 0 2 10 0
tudo outra vez. Preparado? x Então vamos 3 lá! x
sen 60º = → = → x = 50 3
Logo: 10 0x 2 310 0 x
Em ACD, tan 30º = → = (I).
100 + B C 3 100 + B C
x 3 x
tan 30º
Note que temos uma= equação → = (dois valores desconhecidos).
(I).
100 + com B C duas incógnitas3 100 + B C
Precisamos x x
tande60ºoutra
= equação, →obviamente
3 = diferente (II). dessa, envolvendo x e BC.
BC BC
x x
Em BCD, tan 60º = → 3 = (II).
BC BC
Afinal de contas, o que queremos calcular: x ou BC?
Queremos calcular x! Então vamos fazer com que o BC desapareça. Como isso
pode ser feito? Simples. Basta tirar o valor x de BC em uma das equações e
substituí-lo na outra equação. BC = .
3 x
Perceba que
x está mais fácil tirar o valor de BC em (II). Então: BC = .
BC = . x x 3
3 BC = . BC = .
3 3
c. Substituindo α = β no item (a), temos: Não perca o seu tempo racionalizando frações no meio da solução. Deixe para
3 x
cos(2α) = cos(α + α) = cos(α) cos(α) – sen(α) sen(α) = cos (α) – sen (α) fazê-lo na hora em que for apresentar =a resposta final. (III)
x
2 2
3 100 + 3 x
3 x = (III)
= 3(III) xteremos: 3 3 x3 x
d. Substituindo α = β no item (b), temos: Substituindo
3 o valor
x de BC
= em (I) (III) = (III)
100 +
100 + 3 x 3 x 3
sen(2α) = sen(α + α) = cos(α) sen(α) + sen(α) cos(α) = 2 sen(α) 3 100 + x 100 +
100 + 3 . 3
cos(α) 3 x
Concentre-se
x apenas no denominador da segunda fração. 100 + igualar
Vamos . os
100 + . x x 3
3 em 100 +
denominadores . 100 + .
36) 3 100 + x = 100 3 + x
a. BC = Rsenθ e AB = 2Rcosθ 3 3 x 100 3 + x
b. S = R2 sen 2θ e 2θ = 90º x 100 3 + x 100 + =
100 + = x 100 3 + x x 100 33 + x 3
3 100 3+ = 100 + =
3 3 3 3
37) 1ª solução: 3 x
Dessa forma, a expressão (III) fica: =
O ângulo DBC = 60º. Logo DBA = 120º. 3 100 3 + x 3 x
Se DBA = 120º e DAB = 30º, então ADB = 30º. Assim, o triângulo ABD é 3 x =
= 3 x 3 x
3 100 3 +x
isósceles e BD = AB = 100. 3 100 3 + x = =
3
Vamos melhorar a aparência da100última 3 +fração
x 3 100 3 +
“mantendo o numerador e 3x
Passe agora a trabalhar no triângulo BCD. 3
multiplicando-o pelo inverso do denominador”. 3 3
Sabemos que a hipotenusa mede 100 e queremos calcular o cateto oposto ao
ângulo de 60º. Logo, devemos usar o seno. x 3
= x.
100 3 + x 100 3 +x x 3
x 3 = x.
= x. x 3 3 x 100 3. + x 3 100 3 + x
100 3 + x 100 3 + x= x . 100 3 + x = x 100 3 + x
100 3 + x 100 3 + x 3
3 3
3
3 x 3 3 x
10= 3 100 3 + x distância
10 23=distância(10 3distância
23 )= 700
+ 20
= 700= 10 7m
2
3 = 3 x 10 3 3 distância
10
altura da torre maior 3 = 100 altura3da+torre x maior 10 3 3 100 3 + x
3 distância = 700
distância==N1010 7m 7m
= →3 3 =3100 3 + xx → altura da torre maior = 30 m distância
10 3 = 310distância 3 2 = (10 3 ) 2 + 20 2 3 distância = 10 7m
distância = (10 3 ) 2 + 20 2
2
3 100
3 3 + x2 = distância
distância 700
2
= (10 3 ) 2
+ 20 2 N
3 x 10 3 distância 2 = 700
= 3 2
distância = 700
3 100distância
3 + x = 10 7m distância =NN10 7m
distância
2 = 10 x 7m 2 3 N CAPÍTULO 7 :: 81
3 distância = (10 3 ) + =20x . 2
D
x 3 distância =100 2 x700 3 +=x x . 3
100 3 + x
2 x
= x. 3
2
= (10 3 ) + 20 2
100 3 + x = x . 100 3 + x N 100 3 + x 100 3 +x N D
distância = 10 7m3 Assim60º como na questão 29, utilizaremos a tangente 45º duas vezes: primeiro no
2 100 3 + xx 100 . 3 + x 3 N D
= 700 3 = x 3 D
3 x3 + x
100 100 3 + x Atriângulo xD ANH He, a seguir, no triângulo 1200 –BNH. x Inevitavelmente,BAH e BH farão parte
= 10 7m 3 60º 45º
= x. dos nossos cálculos, ainda que não saibamos quanto valem. Por isso chamei AH
3 N 60º
A x H 1200 – x45º B
100 3 + x 100 3 + x de x e,60ºcomo AH + BH = 1200, então BH = 1200 45º– x.
D 3 x⋅ 3 60º A D 45º
N 3
3 a expressão 3 se transforma em: 3 D=3 x 100
x ⋅ (III)
=
⋅ 3 3 +x A AUsandoxaxtangente HH em ANH: 1200 1200––x x BB
Logo, = x H 1200 – x B
33 = 100x ⋅ 3 3+ x60º 3 100 3 + 45º x 60º= D → 3 = D (I) 45º
3 3100 3 +x ⋅x 3 60º 45º tan 60º
=
Simplifique-a, dividindo A ambos
x Hos termos por 1200 D 3 (lembre-se
–x de que, numa B A x x H D x1200 –D x B
3 100 3 + xA
igualdade,
3 3 isso sempre 3 ser feitoxdesde Hque
x ⋅ poderá 3 se tenha a certeza 1200 que – x o divisor Note B quetan temos 60º = uma→equação 3 = com (I)duas incógnitas (dois valores
D = 1 x D x D x
não3é zero).3 100 3 + x 60º = 45º tan 60º== D Precisamos
desconhecidos).
tanD 60º → →D 33 ==deDoutra (I)equação, obviamente diferente dessa,
(I)
1 3 x
A x H
1 3
=
x 3 +x
100
1200 – x tan 60º =Benvolvendo → x 3ex xD.=D (I) x x D
13 = 45º x 3 100 3 + x tan x 45º = x → 1= (II).
= 100 3 + x 1200 – x 1200 – x
3 13100= 3 + xx D D D D D D
H 1200 – x tan B60º = → 3 = (I) Emtan BNH,60ºtan= 45º =→ 3 = →(I)1 = (II).
3 100 3 + x tan x 60º = D →x 3 = D (I) x D 1200 – x x D 1200 –x
Multiplique 1 cruzado: x D →D11== D
= x 3x = 100 x3 + x tantan45º45º
D == 1200 – x → 1200 –que
(II).
x (II).
3 100 3 + x tan 45º =Como queremos D– x →
1200 1–
calcular=x D, vamos fazer(II).
1200com – x o x desapareça. Isso pode ser
3x = 100 3 + x D 3x =2x 100= 100 3D+ x3 x 1200
=tirando . o valor de x em1200 –x
3x = 100 3 + x tan 60º = → 3 = (I) feito uma das equações e substituindo esse valor na outra
2x = 100 3 D x 2x =x100 = 50 3Dx3 3 D (I), concluímos que:D
3x = 100 tan 45º = → 1 = (II). equação. Olhando
tan 45ºx == D para → 1= (II).
D D 2x = 100 3 3 + x 1200 – x x = D50 31200 – x D .
→ 3 = (I) x = 50 3 tan 45º = → 1= (II). D 1200 3 –x 1200 – x
x x 2x = 100 3 1200 – x 1200 – x D
x = 503x 3= 100 3 + x D x x== 3. .
x = 50 3 x= . 3
Não adianta 2x =reclamar!
100 3 Nessetan tipo45ºde problema, D se um ângulo não forDo dobro do D D D 3
= → 1= (II). 31 = → 1= → 1= → 1200 3 – D =
outro, sóx vai= 50 lhe restar
3 x =essaDsaída. 1200esse
Além disso, – xproblema altura 1200
é clássico
da e–aparece
torrex menor Substituindo
3 D o
altura D
valor
da de
torre x em
menor(II) teremos:
1200 3 − D 1200 3 −D
D D . tan 30º = → x == 1200 −. D → altura da torre D menor = 10 m D 3
→ 1 = com frequência. D altura da torre 1 =da torre3 menor → 1 = 3 → 1= → 1200
(II).
altura da torre 3menorx = 3. altura
= da torre menor 10menor 3 altura
→ da torre=3menor =310D m10 3 D → altura da torre
3 altura
1200 – x tan 30º
1200 – x= altura da torre menor → 3 3tan=30º altura da torre menor → D
1200 menor3 −= 10
D m D12003 3 − D
tan 30º = 10 3 → 3 = 10 310 3 → altura da3torre 1D1=menor
= =10 D101200m3 D −→ →11=D= D → 1= D 3 → 1200 33––DD
38) C altura
10 3da torre menor D 3 3 altura 10 da torre menor 1 =
3 1200 → − 1D = 3 1200 →
1200 3 3−−1DD=3 → 1D = 31200 1200 → 3 −DD →3 1200
3−1200 –D = D 3
tan 30º = x= . → 3 = → altura da torre
1200 − D
1200 menor − = 10 m
1200 3 −D 1200 3 − D
10 3 3 10 3 33 3 1200 3
altura da torre D menor → 3 = altura D da torre menor → alturaDda 3torre3 menor 1200D =1200 3 = D + D3 3 → 3D1200 3 = D(1 + 3) → D 3 =D
39) tan 30º = 1 = → 1 = → 1 = 1 = → 10 m→ 3 –1 D= = D 3 → 1= 1 + 3→ 1200 3 – D
. 10 13 = D D 3 1200 3 10 3 D D 3 1200 3
1200 − → 1 = −D → 1 3=− D1200 − D 1200→ 31200
1200 = D1200+ D3 –3D3 =→ − D 1200 3 D(1 + 33)− →
3 = 1200 D =D
altura da torre menor D 1200 3 − D 1200 3 − D
= → altura da torre menor = 10 m 31200 − 3 3 3 1200 313+ 3
1200
10 3 3 1200 33==DD++DD 33 → →1200 1200 33==D(1 D(1++1200
3)3)→ → 3 1 + 3 ==DD
D D 3 D 12003 →1200
altura da torre 1maior = → 1da=torre maior
altura → 1 =120012003 =3D + D → 3 1200 1200 3 –3D3⋅ =( =D3D(1 −31)+ 3) → 3600 − 1200 1=+D 33 1200
tan 60º = → 3 D= 1200 3→ − Daltura da torreD maior
=1200= 303 m − D → D= → D = 1+ 3 → D=
10 3 D 3 1200 − 10 3 3 + 13 ( 3 + 1) ⋅ ( 3 − 1) 3 −1
D D
altura → 1 =maior
da torre → 1= 1200 3 = D→ 3+ D1200 3 →3 –1200 D = D33 3= D(1 + 3) → 1200 D =
1200
1200 D 33 = →
=1200 D
3 + D D = 3
1200 3 ⋅ ( 3 − 1)
→ 1200 3 = D(1 +
→ 3)D →
=
36001200− 12003 3
=D → D
= D 1200 → 3altura− D da torre maior 1200 = 30 altura
m 3 −daD torre 1200 maior3 = D + D 3 altura → da 1200 torre maior
3 = D(1 +1200 1 + 3) → 3 1 +3 −3313
− 10 3 → → 1200 3 33 +maior1 = 30=1200 D (33⋅3(⋅ (+31)3−⋅−1)
1200 (1)3 − 1) 3600 3600−−1200 1200 12
3 altura tan
da 60º
torre =
maior altura da 3
torre =
maior D=3=
Dmaior
altura da torre
→ → m
+ DD3==3 ⋅ ( 3 − 1)
11200 →→ D−D=1200
= →→ DD⋅=(3= 120

tan360º = →10 33 = →10altura3 da1200torreAgora =
falta 30 m
racionalizar o resultado. 3600 3 3 − 1 1200
10 3 D= →33++D1=1 ( ( 33++1)1)⋅ ⋅( → ( 33−D−1)=1) 3 −→ 1 D=
Forme um triângulo10retângulo 3 tal que a hipotenusa seja10o segmento
1200 3 = D + D 3 → que
3
1200 liga os3 = D(1 3 ++1 3) → 1200( 33 +=1)D ⋅ ( 3 − 1) 3 −1 2
topos das 2torres. Dessa forma, 1200 3 você terá um triângulo retângulo
1200 3 ⋅ ( 3 − 1) com: 3600 − 1200 1200 3 3 1 + 3 1200 1200 ⋅ (3 −3 ⋅ (3 )3 − 1) 3600 − 1200 3 12
distância = (10D =3 ) 2 + 20 2 → 1200
1200 D= 3 3 ⋅→ ( 3 Do−=1) D = 3600 − → →D D=3= 1200 ⋅ (3 →− D→ D =. (3 − 3 ) m
3= )600 → D=
cateto1200horizontal
2 3 == 10 3 e cateto
altura
+ da torre maior =330
vertical – 10+ = 20.
altura
⋅ 1200
da Logo,
torre− aplicando
maior 3 − 1 1200 2
1200 3 = D + D 3 → D(1 + 3 3) 1→
3 = 700tan 60º = D10= 3 1 + 3→ →3 = D = 10 3
distância
10 (= 3
D 1) ( 3 1) →maiorD = 303m + 1
→ altura da torre → ( 3D +=1) ⋅ ( 3 − 1) 3 − 1
→ D = 600 . (3 − 3 ) m
Teorema de Pitágoras: 3+1 ( 3 + 1) ⋅ ( 3 − 1) 3 −1 2
distância = 10 7m 2
distância = (10
1200 3 3) 2 + 20 2 1200 3 ⋅ ( 3 − 1) 3600 − 1200 3 1200 ⋅ (3 − 3 )
distância 2 = (10 distância 3 ) 2 +D2=20 2
= 7003 + 1 → D = ( 3 + 1) ⋅ ( 3 − 1) → D = → D= → D = 600 . (3 − 3 ) m
2
distância = 700
10 3 3 − 1 2
3 1200 3 ⋅ ( 3 −N1) distância3600 = 10 −7m 1200 3 1200 ⋅ (3 − 3 )
→ D= distância = 10 → 7m D =2 = (10 3 ) 2 + 20 2
distância → D= → D = 600 . (3 − 3 ) m
+1 ( 3 + 1) ⋅ ( 3 − 1) distância 2 = 700 3 − 1 2
distância = 10 7m
40) A figuraNilustra a situação. N 41) 635 m
D N
Gabarito :: Exercícios
60º 45º de vestibular
D
A x H D 1200
D –x B
45º 1) B
60º 45º
B 60º 60º 45º 45º
A
A x
x H
H 1200 – x
1200 – x B
B 2) D
A x H 1200 – x B
D D
tan 60º = → 3 = (I) 3) D
x x
D D
tan 60º = D →
D 3 = (I)
D tan 60º → =x D
(I) 3x =
tan 60º = → 3 = x (I) x
x D x D
tan 45º = → 1= (II).
1200 – x D 1200 – x D
tan 45º = → 1= (II).
8
Polígonos regulares
84 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Introdução
Uma linha poligonal é uma sequência finita de segmentos de reta encadeados
continuamente que se cruzam apenas nos extremos. Além disso, os pontos de
cruzamento pertencem a exatamente dois segmentos. Uma linha poligonal é
fechada quando todas as extremidades dos segmentos pertencem a cruzamentos. Figura 8.4: Diagonais de um polígono
Uma linha poligonal fechada é um polígono. Finalmente, os segmentos são
denominados lados da poligonal ou do polígono. De acordo com o número n de lados, os polígonos convexos recebem nomes
Veja na figura 8.1 exemplos de linhas poligonais, onde apenas uma é especiais. Veja a seguir as correspondências:
polígono. n = 3 – triângulo – 3 lados
n = 4 – quadrilátero – 4 lados
n = 5 – pentágono – 5 lados
n = 6 – hexágono – 6 lados
n = 7 – heptágono – 7 lados
n = 8 – octógono – 8 lados
n = 9 – eneágono – 9 lados
Figura 8.1: Linhas poligonais n = 10 – decágono – 10 lados
n = 11 – undecágono – 11 lados
n = 12 – dodecágono – 12 lados
Polígono convexo n = 15 – pentadecágono – 15 lados
n = 20 – icoságono – 20 lados
É o polígono que tem a seguinte propriedade: “qualquer reta do plano que não
contém nenhum lado do polígono intercepta o polígono em no máximo 2 pontos”.
Na figura 8.2 o polígono à esquerda é convexo e o da direita é não convexo.
Soma dos ângulos internos
de um polígono convexo
Proposição 1
A soma Si dos ângulos internos de um polígono convexo, de n lados é dada
por Si = 180º (n – 2).
Demonstração:

Figura 8.2: Polígonos convexos e não convexos B


A bi C
ai ci
Na figura 8.3 apresentamos os principais elementos de um polígono convexo.
São eles:
F fi di
D
ei
ai , bi , ci ... são os ângulos internos, ae , be , ce ... são os ângulos externos;
E
A, B, C, D ... são os vértices e AB, BC, CD ... são os lados.
Veja que em um polígono de n lados temos n vértices, n ângulos internos e Figura 8.5: Soma dos ângulos internos
n ângulos externos. A ae B
ai e C b
bi as cdiagonais
De um vértice qualquer
F tracemos
todas di i c que têm esse vértice
e
como extremo. O polígono ficaE dividido em
de (nD – 2) triângulos. Como a soma dos
ângulos de cada triângulo é 180º, então, Si = 180º (n – 2).

A A
Soma dos ângulos externos
de um polígono
E
convexo B
B E
Figura 8.3: Elementos de um polígono
A soma Se das medidas dos ângulos externos de um polígono convexo é
Uma diagonal de um polígono convexo é qualquer segmento de reta que une sempre 360º. D C D C
dois vértices não consecutivos. Veja no polígono da figura 8.4 todas as diagonais
representadas.
A
C B
A ae B
ai bi be C
F di ci c
e
E de D
B
bi CAPÍTULO 8 :: 85
A C
ai ci
A A
Demonstração: F fi di
D n(n - 3) 5 · 2
ei Logo, d = = = 5 é o número total de diagonais.
Observe um polígono convexo como na figura 8.6, onde estão indicados E 2 2 B E B
E
ângulos internos e externos. Note que:
Agora vamos tratar do caso geral. Considere um polígono de n lados (e,
A ae B portanto, n vértices).D Ao traçar asC diagonais Da partir de um
C vértice fixado, por
ai bi be C exemplo, o vértice A, teremos um total de n – 3 diagonais.
F di ci c
e
E de D A
C B
Figura 8.6: Ângulos num polígono
A A
ai + ae = 180º
bi + be = 180º E B E B
ci + ce = 180º Figura 8.8: Diagonais a partir de um vértice
di + de = 180º
D C D C
... Veja que na figura 8.8, partem do vértice A diagonais para todos os outros
... vértices, menos para os vértices B e C (que são consecutivos a A) e para o próprio
Somando as expressões, encontraremosA que: Si +Se = 180ºn. vértice A. Temos então (n – 3) diagonais partindo de A.
Como Si = 180º (n – 2),C temos que Se =2 × 180º =B 360º Como temos n vértices contaremos deste modo n (n – 3) diagonais. Mas,
observe que por este processo, cada diagonal está sendo contada duas vezes.
Observação Logo, o número total d de diagonais é:
Se o polígono é regular, então os ângulos externos têm a mesma medida. n(n - 3)
d=
2
360º
Portanto, tem medida ae =
n
Polígonos regulares
Número de diagonais de B

um polígono
A b
convexo
C i Um polígono é regular quando a medida de todos os lados são iguais
a c i i
(equilátero) e a medida de todos os ângulos internos iguais (equiângulo). Observe
F fi di
D
na figura 8.9, alguns exemplos de polígonos regulares.
ei
Proposição 2
E
O número de diagonais d de um polígono convexo de n lados é d = n(n - 3)
2

Prova A ae B Triângulo eqüilátero Quadrado Hexágono regular


F ai bi cbe C
Vamos examinar um caso particular di de
i
cum
e
polígono de 5 lados, para
E d
aprender. Este exemplo particular vai indicar como se consegue a fórmula geral
e D Figura 8.9: Polígonos regulares
A A
para o número de diagonais d. Veja a figura 8.7.
Num polígono regularR todos os ângulos têmH a mesma B
R R medida. A proposição
R
A A a seguir especifica este Rvalor.
O R G R o C
R R
B C R
F R D
E B E B
Proposição 3 E
Se um polígono é regular, cada um de seus ângulos internos é dado por:
D C D C 180º(n − 2) A
ai = A
n
Figura 8.7: Diagonais de um polígono E B
A
Prova
C
Na figura 8.7, à esquerda, temos duas diagonais
B saindo do vértice A.
Note que a somaBSi de todos os ângulos
C internos
D é SC i = 180º (n – 2). Além
O número de vértices é n = 5. Temos n – 3 = 5 – 3 = 2 diagonais saindo do
disso, temos n ângulos todos iguais. Portanto, a medida ai de cada ângulo é dada
ponto A. Agora olhando na figura 8.7, à direita, vemos que saem de cada um dos
pela fórmula da proposição.
vértices também exatamente n – 3 = 2 diagonais. Logo o total de diagonais que F E
saem de todos os vértices é n(n – 3) = 5 × 2 = 10 diagonais. No entanto, estas R
diagonais são contadas em dobro. A O
R
D

B M C
apótema
Ponto médio de BC
86 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Propriedades Relação entre o lado e o


(i) Todo polígono regular é inscritível em uma circunferência. Isto é, os vértices raio de um polígono regular
de um polígono regular pertencem todos a uma mesma circunferência. Veja a figura
8.10, representando
Triângulo respectivamente
eqüilátero um triânguloHexágono
Quadrado equilátero
regulare um octógono Nesta seção pretendemos estabelecer relações entre os comprimentos do
inscritos. O centro da circunferência é chamado centro do polígono. lado, o apótema e o raio de importantes polígonos regulares. Para fixar notação,
vamos indicar por ln a medida do lado do polígono regular de n lados e por an a
A A medida do apótema do polígono regular de n lados e por R o raio da circunferência
H B
R R R circunscrita ao polígono.
R R
R O R G O C
R R
B C R
R Triângulo equilátero (n = 3)
F D
E Vamos obter o lado (l3) e o apótema (a3) do triângulo equilátero, em função
do raio R do círculo circunscrito.
Figura 8.10: Inscrição e circunscrição de polígonos
A
A A
Triângulo eqüilátero Quadrado
R é o raio do círculo circunscrito ao polígono Hexágono regular
E B
R  3
3 3 h ∆ABC =
2
(ii) Um polígono regular de n lados pode ser dividido em n triângulos isósceles O a
3
B A C D AC
com vértice no centro do polígono e cujos ladosH congruentes Bsão raios do círculo B M 3
3 C
R R 2 2
circunscrito ao polígono. RExamine esta propriedadeR na figuraR 8.10.
R O R G o C
(iii) Todo polígono regular é Fcircunscritível
E R a uma R circunferência. Nesta Figura 8.13: Triângulo inscrito
B C R D
situação, todos os lados do polígono regular R
R sãoF tangentes à Dcircunferência. Veja
Observe na figura 8.13 que RAM é a altura h do triângulo equilátero ∆ABC.
4
a figura 8.11. A O D E
R R a4
A
Como o ∆ABM é retângulo C
Triângulo eqüilátero Quadrado Hexágono regular a4e M é Ro ponto médio de BC, podemos aplicar o
B M C A R
Teorema de Pitágoras para concluir que:4
apótema
A
E Ponto médio deB BC B
2
A A l  l 3
h +  3  = l23 ⇒ h = 2
2
B H 2 2
R R R F E
B C D RC
R O R G R o C a6
R Por outro lado, observeRmais o uma vez Da figura 8.13 e conclua que o encontro
B C R
Figura 8.11: Polígonos circunscritos R A
R
F D das alturas ocorre no ponto O,60ºcentro da circunferência. De fato, as alturas também
F E E R
Elementos notáveis de um polígono regular são medianas e todas tem
6
o mesmo comprimento.
R B C
(i) O centro de um polígono Como o encontro das medianas de um triângulo ocorre a 2/3 do vértice então
A regular
O é oA centro D comum das circunferências
R OA = OB = OC e este é o motivo porque O é o centro da circunferência. Portanto,
inscrita e circunscrita. A
(ii) Apótema de um polígono BEregular B
M é Ca distância do centro do polígono
apótema 2 2l 3
regular a um dos lados. Esta distância é igual aoPonto
comprimento
médio de BC do segmento que OA = R = h = 3 ⇒ l3 = R 3
3 3 2
une o centro aoBponto médio de Cum lado.D Também, C essa distância equivale ao
1 R
raio do círculo inscrito. OM = a3 = OA ⇒ a3 =
2 2
A
F E
Quadrado (n = 4) R  3
R 3 3 h ∆ABC =
Na figura 8.14 o triângulo ADB é retângulo (Â = 90º). Aplicando 2 o Teorema
A O D O a
R de Pitágoras, encontramos queB d = l34 +Ml4 →
2 2 3
d C= l4 2 , onde d é o comprimento
3

B M C
da diagonal. 2 2
apótema
Ponto médio de BC D

Figura 8.12: Apótema 4 R


R a4
A C
a4 R
R
4

Figura 8.14: Quadrado inscrito


F E
a6
A R o D
60º
6
R
B C
A

R  3
3 3 h ∆ABC =
2
O a CAPÍTULO 8 :: 87
3
B 3 M 3 C
2 2

Note ainda da figura 8.14 que d = 2R. Portanto, l4 2 = 2R ⇒ l4 = R 2 Quadriláteros


l D R 2
Observe, ainda, que a4 = 4 ⇒ a4 = Todo polígono que possui 4 lados é denominado um quadrilátero. Na
24 R 2
a4 figura 8.17, apresentamos à esquerda um quadrilátero convexo e à direita um
R
Hexágono regular (n A = 6) C
a4 R quadrilátero não convexo.
R
Observe na figura 8.15 que o hexágono 4 regular pode ser dividido em 6

triângulos equiláteros congruentes, ondeBo apótema a6 é a altura comum destes A


D A
triângulos.
B D
B
F E C
C
a6
A R O D Figura 8.17: Quadriláteros
60º A b B
6
R
Em nosso estudo, vamos
a nos concentrar
O nos quadriláteros convexos.
B C a

Figura 8.15: Hexágono regular inscrito Propriedades D dos quadriláteros


b convexos
C

(i) Possuem sempre 2 diagonais;


Veja por que isto acontece. No ∆AOB,temos que A 360º;
(ii) A soma dos ângulos internos
a vale a
(iii) A soma dos ângulos externos vale 360º.
= 360
AOB
º
= 60º; OA= OB= R
D B
6 a a
Veja por que valem as propriedades.
C Se d é o número de diagonais, como
Então ^A = ^B = 60 ⇒ ^O = ^A = ^B = 60º. Portanto o triângulo ∆AOB é temos quatro lados, então:
A
equilátero. Isto permite concluir que:
n(n − 3) 4(4 − 3)
d= ; n D= 4 ⇒ d = =2 B
R 3 2 2o
=l6 R =
e a6
2 C
Si = 180º (n – 2); n = 4 ⇒ Si = 180º (4 – 2) = 360º

Resumo Quadriláteros especiais

No quadro representado na figura 8.16 apresentamos o lado e o apótema Paralelogramo


do triângulo, quadrado e hexágono regular em função do raio R da circunferência Um paralelogramo éA um quadrilátero onde os lados opostos são paralelos.
circunscrita. Veja a figura 8.18, onde usamos D o fato que AB A|| DC e AD || BC, para
identificar igualdadesB entre ângulos. Note a partir disto
D a seguinte congruência
B
de triângulos: ∆BDA ≡ ∆DBC. Isto implica que DC = BA eCDA = BC, justificando
n=3 n=4 n=6 C
a figura 8.18.
Lado (l) R 3 R 2 R
A b B
R R 2 R 3 a O
Apótema (a) a
2 2 2
Figura 8.16: Relações de medidas nos polígonos regulares D b C

Figura 8.18: Paralelogramo A


a a

Vamos resumir asDimportantes propriedades que surgem


B examinando a figura
8.18. a a
C

Propriedades
A
1) Os ângulos opostos são iguais.
2) Os ângulos consecutivos
D são suplementares.
o B

C
A B
88 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

3) Os lados opostos tem o mesmo comprimento. Propriedade


C D
4) As diagonais se cortam
A no ponto médio. As diagonais de um retângulo têm a mesma medida.
D A

Dentre as propriedades
B acima a quarta merece umaD justificativa. Examine de A B
B
novo a figura 8.18. A congruência de triângulos, ∆DOC ≡ ∆BOA
C e ∆DAO ≡ BCO,
C
garante a quarta propriedade.
A
D A C D
Losango A bB
B D
B FiguraA 8.22: Diagonais do retânguloB
O losango é um paralelogramo
a que Opossui todos os lados
a C iguais (equilátero).
C D C
Na figura 8.19 está representado um losango ABCD, onde o comprimento do
D C Veja como se justifica esta propriedade. Na figura 8.22 os triângulos ∆ABC
lado é a. Isto é, AB = BC = CD = DA =b a.
e ∆BAC
C
são congruentes (casoDLAL). Portanto,
A b B
A AB = BA
a a O a e A =A B = 90º B
a AD = BC
D B A B
D C Logo, BD = AC.
a b a
C Base menor
A B
A Quadrado
Figura 8.19: Losango a
A
a DA todos os lados
ÉC o paralelogramo que possui
B
iguais (mesma medida) e todos
D B os ângulos iguais (mesma medida).
Propriedade D o B
a a DC C D
C
As diagonais de um losango são perpendiculares entre si. D C
C AB =maior
Base BC = CD = DA
A A B
A = B = C = D = 90º
D o B A B D C
Figura 8.23: Quadrado
C C D

Figura 8.20: Diagonais do losango


Nota Base menor A B
Todo quadrado é um losango e é também um retângulo.
A B D C
Veja, em seguida, como se justifica esta propriedade. Recorde que a mediatriz
de um segmento é a reta perpendicular ao segmento que passa pelo ponto médio Trapézio
DÉ C
um quadrilátero convexo que possui dois lados opostos paralelos. Os
do segmento. Um ponto pertence à mediatriz se e somente se é equidistante dos
lados paralelos Base
são maior A bases. ComoB estes lados tem comprimentos
denominados
extremos do segmento. Então, veja que:
AB = AD ⇒ A pertence à mediatriz de BD diferentes, temos uma base menor e uma base maior. Veja a figura.
CB = CD ⇒ C pertence à mediatriz de BD
D C Base menor
Logo, AC é a mediatriz de BD ⇒ AC ⊥ BD
A B

Retângulo A B
É o paralelogramo que possui todos os ângulos internos iguais (equiângulo). D C
Como a soma dos ângulos internos de todo paralelogramo é 360º encontramos que: Base maior
^A = ^B = C^ = ^D = 90º
Figura 8.24: Trapézio e bases
A B
D C

Classificação dos trapézios


C D A B

Figura 8.21: Retângulo


A B Trapézio retângulo
É o trapézio que apresenta dois ângulos retos (um dos lados não paralelos é
perpendicular às bases). Veja a figura 8.25.

C D

D C
A B

D C
Base maior
CAPÍTULO 8 :: 89

D C A = D = 90º Demonstração
Como MN || AB || DC,temos as implicações:

A B b
∆ADC ⇒ MP =
Figura 8.25: Trapézio retângulo 2
B
∆CAB ⇒ PN =
Trapézio isósceles 2
É todo trapézio onde os lados não paralelos são congruentes. b
∆BCD ⇒ QN =
2
D C
AD = BC B+b
Isto permite concluir que bm = MN = MP + PN =
2
A B b b B−b
Figura 8.26: Trapézio isósceles Finalmente, temos que MP + QN = + ⇒ mE = PQ =
D C
2 2 2

Propriedades
D C Diagrama de veen
Num trapézio isósceles ABCD, onde AD = BC, (veja a figura 8.26), valem as A B
seguintes propriedades: É instrutivo recordar, através de um diagrama de veen, a relação de inclusão
A B
1) Os lados não paralelos formam com a mesma base ângulos congruentes. dos conjuntos especiais de quadriláteros introduzidos. Para isto denote por:
^ ^ ^ ^ U o conjunto dos
D quadriláteros convexos,
A=B e C=D C

D C P o conjunto dos paralelogramos,


2)M As diagonais são congruentes.
N
T o conjunto dos trapézios,
A B
AC = BD P Q R o conjunto dos retângulos,
A H B D C
L o conjunto dos losangos,
Trapézio escaleno Q o conjunto dosD quadrados.C
Um trapézio é dito escaleno,
A quando os lados
B não paralelos não são Em primeiroMlugar observe que No conjunto T dos trapézios é um subconjunto
congruentes. P Q convexos. Isto é, T ⊂ U. Para os demais conjuntos,
do conjunto U dos quadriláteros
A B
valem P ⊂ T, R ⊂ P, L ⊂ P e Q ⊂ (R ∩ L).
H
D C
P R Q L Estas propriedades podem ser representadas num único diagrama de Veen.
T

A B U
D C
Figura 8.27: Trapézio escaleno
P R Q L
T
D C
A
Observação B
M N U
Em particular, um trapézio retângulo
P éQ também escaleno.
A H B
Figura 8.29: Diagrama de Veen
D C
Observações gerais sobre um trapézio ABCD
Considere um trapézio ABCD, como na figura 8.28, onde M e N são pontos
médios Ados lados não paralelos
B AD e BC, respectivamente. Considere ainda Exercícios
notação introduzida à direita da figura 8.28.
AB = baseR maior = BQ L
1) Qual o número de diagonais que se pode traçar a partir de um vértice de um
D C T P
DC = base menor = b icoságono?
M N MN = base média = bm
P Q U
A B (DM = MA, CN = NB)
H
PQ = mediana de Euler = mE
Figura 8.28: Trapézio genérico 2) Determine o número de lados de um polígono que tem 44 diagonais.

B+b B−b
Nesta situação, podemos concluir que bm = , mE =
2 2
P R Q L
T

U
90 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

3) Calcule o número de diagonais de um polígono regular cujo ângulo interno é o 11) Quando variamos o número de lados de um polígono convexo permanece
triplo do ângulo externo. constante:
(A) o perímetro;
(B) a soma dos ângulos internos;
(C) a soma dos ângulos externos; D
4) Calcule a medida do ângulo interno de um polígono regular que tem 54 (D) o número de diagonais;
C
diagonais. (E) nada podemos afirmar.
24º

12) Na Figura está representado um polígono regular. OsA prolongamentos


B dos
lados AB e CD formam um ângulo reto. Determinar o número de lados do polígono.
5) A medida do ângulo interno de um polígono regular é 140º. Sabendo que o
lado desse polígono mede 3 cm, quanto mede o seu perímetro?
A D

B C
6) Determine o número de lados de um polígono cujo número de diagonais
excede de 25 o número de lados.
13) Duas bissetrizes internas de dois ângulos consecutivos de um polígono
regular de n lados formam um ângulo dado por: A

E B
7) A diferença entre os números de lados de dois polígonos é 3. O total de (A) 180º
diagonais desses polígonos é 9. Um desses polígonos é: n
(A) eneágono
(B) 360º D C
(B) pentágono n
(C) quadrilátero
(C) 180º(n − 2) D
(D) octógono n C
(E) triângulo
(D) 90º(n − 2) 24º
n
8) Num polígono regular os vértices A, B e C são consecutivos. Suponha que a
(E) 90º A B
diagonal AC forma com o lado BC um ângulo de 30º. Calcular o número de lados n
e de diagonais do polígono.
14) Qual a diferença entre o número de diagonais de um polígono de (k – 1)
lados e de um outro polígono de (k – 2) lados.
A D

9) Num polígono regular A, B e C são vértices consecutivos. Determinar o número B C


de lados do polígono sabendo que as bissetrizes de AP e CP dos ângulos ^A e ^C
15) (CESGRANRIO) Na figura ABCDE é um polígono regular. Determine a medida
formam um ângulo que vale 2/9 do seu ângulo interno.
do ângulo CÂD.

E B
10) As mediatrizes de dois lados consecutivos AB e BC de um polígono regular
formam um ângulo de 24º. Veja a figura 8.30. Determine o número de lados
desse polígono. D C

D
16) (UFF / 1997 - 1 fase) A razão entre o lado do quadrado inscrito e o lado
a

C do quadrado circunscrito a um círculo de raio R é:


24º
(A) 1
A B 3

Figura 8.30: Polígono regular (B) 1


2

A D

B C
B
C r O

C’ A CAPÍTULO 8 :: 91
B’

3 Se MN é o lado comum de hexágonos Aregulares


1
inscritos em C e C’, então o
(C) perímetro da região sombreada
3 A15 é: A16 A2 A3

(D) 2 (A) 10≠r


A14 A4
2 3 A13 O A5

(E) 2 (B) ≠r A12 A6


3 A11 A7
A10 A8
17) (UERJ / 1996 -1 Fase) Na figura abaixo, AB e AC são, respectivamente,
a

(C) 2≠r A9
lados do triângulo equilátero e do quadrado inscritos na circunferência de raio r. 3
Com centro em A, traçam-se os arcos de circunferência BB’ e CC’, que interceptam
(D) 4πr
a reta t em B’ e C’. M B
(E) 2πr
C r O
B B
O 20) (UFF / 1992 - 1 fase)C A figura abaixo representa uma circunferência de
a
r C’
C N C r O
centro O e diâmetro PQ = 4 3 cm C’ A B’

C’ A B’ M C’ A B’
A1
P J Q
A medida que está mais próxima do comprimento do segmento BC. é: A15 A16 A2 A3
A1 O
A1
(A) o perímetro do quadrado
A15
de
A16 lado AC.A2 A3 N A A4
A1514 A16 A2 A3
(B) o comprimento da semicircunferência de raio r. A13 O A5
(C) o dobro do diâmetroA14da circunferência de raio
A4
r. Se MN é o lado do hexágono regular inscrito circunferência e A
na
A1214 MNAA64é
(D) o semiperímetro do triângulo equilátero de AB. A5
A13 O D C
perpendicular a PQ, a medida do segmento PM, emA13cmA é: O A5
A12 A10 A8 A7
A6 A 11
12 A6
18) (UFF / 1992 - 2 fase) AUm A9
11 senhor
A10 aposentado, Aque possui um jardim circular
a
B
A8 7 (A) 2 3(2 + 3 ) A B A11 A10 A8 A7
r O
cercado de arame, deseja modificar-lhe Aa forma de estrela, deverá ser obtido
C
9 A9
marcando-se 8 pontos no contorno original, de modo a formar um octógono
(B) 2 3(2 − 3 ) M
regular. A partir dele, será construída
C’ aA estrela, com
B’ todos os 16 lados iguais, D C
conforme a figura a seguir: M
(C) 3(12 − 3 ) M
C N C’
A1
A B
A15C A16 N A2 C’A3 (D) 3(12 + 3 ) C C’
N
B M
A14 A4
C r O (E) 2( 3 + 12) P J
A13 O M A5
O M Q
A12 ^ da figura tem-se, AD = DC = CB e AC = AB. Determine
P J Q A6 21) No trapézio ABCD P JN Q a
C’ AO B’ O
A11 A10 A8 A7 medida do ângulo B.
N N
A9
A1 D C

Não dispondo de recursos para A


A15 comprar A2
D 16 mais arame,
C A3este senhor quer saber se o D C
arame originalmente usado Aé suficiente para
M cercar o novo jardim.
A4 A B
14
Diga se isto é possível,
A justificando a sua resposta. A
13 O 5

22) Do trapézio ABCD da figura sabe-se que ^A = ^B = 60º;


A B A AB = 10 cm. AC ⊥B
A12C N C’A
6

A11 A7
BC. Calcule o perímetro do trapézio. D C
A10 A8
D C
A9 Mrepresenta D C
19) (UFF / 1997 - 1 fase) A figura
a
abaixo duas circunferência C e
C’ de mesmo raio r. J A B
P Q
O
A M B A B
N

C N C’
D C

M
A B
P J Q
O
N
D C
92 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

23) Do trapézio ABCD sabe-seque: ^A = ^B = 60º; AD = 10 cm; CD =8 cm. Calcule (D) T ⊂ P ⊂ Q ⊂ R ⊂ D


a base maior do trapézio. (E) Q ⊂ T ⊂ P ⊂ L ⊂ R ⊂ C

30) (UNICAMP / 1990 - 2 fase) Mostre que em qualquer quadrilátero convexo


a

o quociente do perímetro pela soma das diagonais éDmaior que 1 e menor que 2.
24) ABCDE é um pentágono regular e ABMN é um quadrado. Determine a medida
^ e DBN.
dos CBM ^ E N M C

D
31) (CESGRANRIO) Assinale a alternativa que contém a propriedade diferenciadora
A B
E N M C do quadrado em relação aos demais quadriláteros.
D
(A) Todos os ângulos são retos.
(B) Os lados são todos iguais. D C
E N M C
A B
(C) As diagonais são iguais e perpendiculares entre si.
P
25) Na figura, determine o valor de α, sabendo que ABCD é um quadrado e ABP (D) As diagonais se cortam ao meio.
DA B C (E) Os lados opostos são paralelos e iguais.
é um triângulo equilátero.
A B
P
D C 32) (UNESP / 1991) Seja ABCD um retângulo cujo lados tem as seguintes
D medidas: AB = CD = 6 cm e AC = BD = 1,2 cm. 2 Se M é o ponto médio de AB,
A P B então o raio da circunferência determinada pelos pontos C, M2 e D mede:
E N D M C
(A) 4,35 cm x
EA N 2 M C B (B) 5,35 cm 14
A B
2
(C) 3,35 cm
26) As diagonais de um trapézio retângulo medem respectivamentex 9 cm e (D) 5,34 cm
A 2 B
12 cm. Calcule o perímetro do quadrilátero convexo
D cujos vértices
14 são os pontos (E) 4,45 cm A E
2C
médios dos lados do trapézio.
x
D 14 P C 33) (IBMEC / 1995) Uma folha deB papel x retangular ABCD tem AD = 1 m.
A E Dobrando-se a folha no segmento AM, os pontos A, B e D ficam colineares, como
P se verifica abaixo: C D
A B
27) Calcule o valor de x no trapézio abaixo. Se os retângulos ABCD e MCDB são semelhantes, a medida do lado CD, em
B x A E
A B metros, é igual a:
2 C D
B M C M C
B x 2 5
(A)
2 2
x C D
2
(B) 5 − 1
14
B M C M C A D A B D
x 2
14
28) Na figura abaixo, ABC é um triângulo isósceles de base BC e ACDE um (C) 2
B MA C M C
quadrado. Calcule a medida do ângulo x. A D
E 2
A B D
(D) 1
A E
B x 2
A D A B D
C D (E) 2 −1
B x
2
C D 34) (UFF / 1996 - 1 Fase) Sendo Q um quadrilátero, pode-se afirmar que:
a

(A) Q é um retângulo e um losango.


29) (UNI-RIO / 1993 -1 fase) Q, T, P, L, R Be D denotam,
a
M respectivamente
C o M C
(B) Q é um retângulo ou um losango.
conjunto dos quadriláteros, dos trapézios, dos paralelogramos, dos losangos, dos (C) Se Q é um losango então Q é um quadrado.
B M C M C
retângulos e dos quadrados. De acordo com a relação de inclusão entre esses (D) Se Q é um quadrado então Q é um retângulo.
A D A B D
conjuntos, a alternativa verdadeira é: (E) Se Q é um retângulo então Q é um quadrado.
(A) D ⊂ R ⊂ L ⊂ P A D A B D
(B) D ⊂ L ⊂ P ⊂ Q
(C) Q ⊂ P ⊂ L ⊂ D
CAPÍTULO 8 :: 93

35) (UNICAMP / 1988 - 2 fase) Sejam L e l o comprimento e a altura,


a
16) D
respectivamente, de um retângulo que possui a seguinte propriedade: eliminando-
se desse retângulo um quadrado de lado igual à largura l, resulta um novo 17) B
retângulo semelhante ao primeiro.
l 5 −1
Demonstre que a razão é o número σ = chamado “Razão 18) demonstração
Áurea”. L 2

19) A

20) A
36) (UNIFICADO) O perímetro do trapézio retângulo da figura é:
(A) 17 m 3m 21) 72º
(B) 18 m
(C) 20 m 4m 22) 25 cm
(D) 21 m
(E) 22 m 6m 23) 13 cm

24) 18º e 27º


Gabarito
25) α = 150º
1) 17
26) 21 cm
2) 11
27) x = 10
3) 20
28) x = 45º
4) 150º
29) B
5) 27cm
30) demonstração
6) n = 10
31) C

7) E 32) A

8) 6 lados e 9 diagonais. 33) B

9) 20 lados 34) D

10) 15 35) demonstração

11) C 36) B

12) 8

13) B

14) k – 3

15) 36º
9
O círculo
96 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Neste capítulo estudaremos uma das mais importantes curvas do plano: o Medida de ângulos
círculo. Para começar, precisamos de algumas definições.
Vamos definir uma nova unidade para medir ângulos. Já conhecemos o grau
Definições (o ângulo reto mede 90º). Agora vamos introduzir o radiano (símbolo rad). Vamos
usar a figura 9.3. O ângulo AÔB tem por medida 1 rad se o comprimento do arco
 
AXB for igual ao raio do círculo Γ. Isto é, comprimento de AXB = R. Podemos
Circunferência 
também definir a “medida angular do arco AXB ” como a medida do ângulo

O conjunto de todos os pontos do plano que estão a uma dada distância de um central. No caso da figura 9.3, ângulo AXB = α.
ponto fixo é chamado de circunferência. O ponto fixo é chamado centro e a dada
distância chamada de raio da circunferência. Veja esses elementos na figura 9.1. Propriedades do arco
 
(1) Se o comprimento AXB = R, então o ângulo AXB =1 rad.
R (2) A medida angular de um círculo é 360º.
C
A propriedade (2) provoca uma pergunta: qual é a medida angular de um
círculo expressa em radianos?
Figura 9.1: Circunferência de centro C e raio R. Veja a resposta. Note que o comprimento do círculo é 2πR (R é raio do
círculo). Com isto, forçando um pouco a linguagem podemos imaginar que com
B 2π arcos cada um com comprimento igual ao raio R podemos cobrir o círculo.
Cordas de uma circunferência
A E Logo a medida angular do círculo é 2π rad.
R
C
Todo segmento que une Ddois pontos
C distintos de uma circunferência é uma Conclusão
corda. Uma corda que contém o centro da circunferência é chamada diâmetro. O
 360º 
diâmetro tem comprimento máximo entre as cordas. Veja exemplos de cordas na 360º = 2π rad e 1 rad =  
 π 
figura 9.2, onde ED é um diâmetro.
A
B Exemplo
A E
X Quantos radianos mede um ângulo reto? Se x é a medida do ângulo reto,
Y O
D C então,
B 2π rad → 360º
R
x → 90º
Figura 9.2: Cordas AB e DE. C π
Logo, 360x = 2π × 90 e x = rad
2
A
Comprimento de uma circunferência
Reta Tangente
X
Uma circunferência deY raio R temOcomprimento C, dado por C = 2πR , onde
B É toda reta que intersecta a circunferência em apenas um ponto. Neste ponto
π é o número irracional, π =3,141592...
A BE a reta é perpendicular ao segmento que une o ponto de contato ao centro da
C circunferência. Veja a reta r tangente à circunferência representado na figura 9.4.
Arco de circunferência D
Neste caso, P é o ponto de tangência, ou de contato.
Dados dois pontos A e B num círculo Γ, ficam definidos dois arcos: os arcos
 
AXB e AYB . Veja a figura 9.3. Reta secante

A É toda reta que corta a circunferência em dois pontos. Veja a reta t secante
à circunferência na figura 9.4.
X
Y O

Figura 9.3: Arcos do círculo Γ.


Secantes Tangentes Tangentes Concêntricos

O
P CAPÍTULO 9 :: 97
OO’ =R+r
O’

t a circunferência e O é o centro da circunferência, então


P é o ponto de tangência i) PA = PB
r r é a reta tangente ii) é bissetriz de APB.
O
t é a reta secante
A
P
R
O P
t R
Figura 9.4: Retas tangente e secante.
B
r
O
Figura 9.7: Tangentes à circunferência por um ponto.
Posição relativa
P
Duas circunferências Γ e Γ’ são disjuntas quando não têm ponto em
comum; tangentes Justificativa
Secantesquando possuem um ponto comum;
Tangentes secantes quando possuem
Tangentes Concêntricos
dois pontos em comum; concêntricas quando têm o mesmo centro. Examine a figura 9.7 que ilustra a situação. Temos que os triângulos ∆OAP e
t ∆OBP são retângulos. Como nestes triângulos a hipotenusa e um cateto possuem
medidas iguais, então o outro cateto também coincide em medida. Logo, temos a
O r congruência ∆OAP ≡ ∆OBP (caso LLL), a qual implica as propriedades (i) e (ii).
P O
O’ OO’ = R + r
II. Quadriláteros circunscritos
P
Secantes Tangentes Tangentes Concêntricos Considere um quadrilátero ABCD circunscrito a uma circunferência. Nestas
condições AB + CD = AD + BC.
Figura 9.5: Posição relativa de circunferências.

A
O A H
Nota importante P E
R O’ OO’ = R + r D
Se duas circunferências
O são tangentes, então osP centros e o ponto de B
tangência estão numa mesma G
R reta. Esta reta é perpendicular à reta tangente
comum às duas circunferências. Neste caso a distância entre os centros é a soma F AB + CD = AD + BC
B
Secantes Tangentes Tangentes Concêntricos
dos raios R e r das circunferências. Veja a figura 9.6.
C
A
Figura 9.8: Quadrilátero circunscrito.
R O
O P P OO’ = R + r r A
O’ B
R Justificativa P
P A
B Na figura 9.8 que representa
T a situação, temos E, F, G e H como pontos de
B
tangências dos lados do quadrilátero circunscrito. Agora usando as propriedades
r
OO’ = R + r deduzidas no item I, anterior e percorrendos o quadrilátero no sentido ABCD, a
Figura 9.6: Circunferências tangentes.
partir do ponto H, escrevemos HA = AE, BE = BF, CG = CF, DG = DH.
A Então, AB + CD = AE + EB + CG + DG = AH + BF + CF + DH = AD + BC, que
R é a propriedade enunciada.
Algumas Relações Métricas
O P
B
III. Potência de um ponto
R
O
I. Propriedade da tangente B Considere umA ponto P que está fora de uma circunferência Γ e uma reta r
Considere um ponto P no exterior de uma circunferência e as duas retas contendo P e secante à circunferência. Temos três situações relativas a considerar,
tangentes à circunferência passando por P. Se A e B são os pontos de contato com de acordo com a posição do ponto P, Cdentro ou fora da circunferência. Veja a figura
9.9 ilustrando a situação.

D O
B
G
F AB + CD = AD + BC

C
98 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

r Resultado Importante
B A
A P “Todo ângulo inscrito tem por medida a metade do ângulo central
P A H correspondente.” Isto é: β = 2α
T E
D B Vamos mostrar como este resultado pode ser verificado em um caso bem
r
s B particular. Veja a figura 9.12.
G
Figura 9.9: Potência de um ponto. AB + CD = AD + BC B
F
A
Definimos a potência de PH em relação a Γ como pot(P) = PA • PB ou
C E A O D
pot(P) = PT2. D B
É um fato surpreendente que a potência depende só da posição do ponto em
B
A
relação à circunferência eOGnão da posição da reta que passa pelo ponto. Isto é,
r C
quaisquer que sejam A e B, vale a propriedadeBPA • PB AB = PT+2.CD = AD + BC A
F
P
PC A Figura 9.12: Ângulo inscrito.
Ângulo Inscrito
C T B  = 1 BOC
Queremos mostrar que BAC  A
Temos duas posições gerais para ângulos inscritos em circunferências. Em r 2
s
qualquer situação o vértice do ângulo
E é um ponto da circunferência. As duas
Trace o diâmetro AD.BOs triângulos ∆OAB e ∆OAC
C são isósceles (OA = OB
r
posições dependem dos lados dos ângulos e são descritas em I) e II) abaixo:A R O R
B = OC = raio do círculo). Então usando que a medida do ângulo externo é a soma
I) Os lados O
D dos ângulos são duas cordas da circunferência. P da medida dos ângulos internos não adjacentes, concluímos que
P A
T B B
F r ∆OAB ⇒ BÔD = α + α =2α
A
O s ∆OAC ⇒ DÔC = β + β =2β
A ^A
Então BÔC = BÔD + DDÔC =^2(α + β) = 2Â
^
C D B B
1  ^
Ou seja, A = BOC C
Figura 9.10: Ângulo inscrito. B 2
C
B
Neste caso, A é o vértice O inscrito,E BÂC = α é o ângulo inscrito e
A do ângulo
BÔC = β é o ângulo central correspondente. Veja a figura 9.10. Consequências
A
importantes
D O A OC D
C
II) Os lados do ângulo são uma corda da circunferência e uma semirreta 1. Se um triângulo está
y inscrito numa circunferência
x e um dos lados é o
tangente. diâmetro, então o triângulo é retângulo e o diâmetro a hipotenusa. Veja a figura
F 9.13. De fato, temos: B C
E 1  1 D
A = BOC = ⋅180º = 90º
2 2
D O A

F B C
R O R

Figura 9.11: Ângulo inscrito.

Neste caso, D é o vértice do ângulo, EDF = α é o ângulo inscrito e β o ângulo Figura 9.13: Triângulo retângulo inscrito.
A
central correspondente (cuidado com o sentido descrito na figura para o ângulo
2. Um quadrilátero inscritível numa circunferência
^A possui ângulos opostos
central). Veja a figura 9.11.
suplementares. Veja a figura 9.14, ilustrando a situação.
D ^D ^
B B
^
C
C

A C
y x
A

B B C
R O R
A C
CAPÍTULO 9 :: 99
A O D
A C
4. Ângulos de Bvértice exterior D
à circunferência cujos lados encontram a
A A C
C circunferência. Temos Bas seguintes possibilidades:D
^A
a.
^ ^ B D
D D B B
^ A
C
C n m
B C
Figura 9.14: Quadrilátero inscrito. R O R n m
A 1 C 1 n m
De fato, veja por exemplo que A = DCB e C = DAB
y 2 x 2 b)
  A C
Como DCB + DAB = 360º, então A + AC = 180º. Do mesmo modo se
B
comprova que B + D = 180º. ^A
D B n D m
D ^ ^
3. Se duas cordas se cortamDno interior da circunferência,
B B veja a figura 9.15, n m
então: ^
C
  n m
CXD + AYB C
β=
2
c) n m
A C
y x
n m

B n m
D
n m

Figura 9.15: Cordas secantes.


n m
E
Vamos verificar este resultado. Traçando o segmento BD vem que β = θ + α
(ângulo externo). E B
y
Figura 9.17: Ângulos exteriores.
mE B
y n
x A
Nas figuras, m e n representam medidas
B dos arcos de circunferência
C m n
correspondentes. Em quaisquer dos casos y
x A
Assim, m−n C m n
α= A
2 n x m
C
A C
Justificativa
O D A
Vamos justificar o caso (b), os outros são similares. Redesenhando a figura
B D O B D
9.19.b e acrescentando A
C linhas e pontos auxiliares, encontramos a figura 9.18.
O BD A
EC
B B
Figura 9.16: Cordas secantes. C
y
m n
n m x A
C

Figura 9.18: Ângulo exterior.

O D A

B
n m C
t

B
t
A
O C B P
100 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2
t A
n mm 4) Na figura BJ = raio. Calcule AÔC, para x = 20º. O C P
Note que EBC = y é ângulo inscrito. Logo, y = B
2
A
Também, BCA = x é ângulo inscrito e então A
t O BC P
C A x J
Por outro lado, como y é ângulo externo ao ∆ABC, encontramos que
y = x + α. B O D
E B
m−n A C x J
Juntando as igualdades, concluímosB que, α = y − x = , que é a O CA PO D
y 2
propriedade procurada. A
m n 5) Na figura ABCDE é um pentágono regular. Calcule o ângulo α.B
A C
Exercícios x E Bx J
C O AD

1) (UNIFICADO/97) A
E B
D B C
C xA J
O D
O D A E
E D B C
B
C E
6) (UFRJ/99 - Específica) Na figura,
A o triânguloA ACE é equilátero
B e ABCD é um
D C
Na figura acima, AB = 8 cm, BC = 10 cm, AD = 4 cm e o ponto O é o centro da quadrado de lado 2 cm. Calcule a distância BE.
E B
circunferência. O perímetro do triângulo AOC mede em cm:
A B E
(A) 36
(B) 45
(C) 48 D C
(D) 50 DA C B
(E) 54
E
2) (RURAL) O raio de um círculo mede 6 m. Por um ponto P, distante 10 m do D C
centro, traça-se uma tangente. O comprimento da tangente entre P e o ponto de
contato é: A h B
(A) 14 m D C
(B) 6 m
(C) 8 m h
(D) 10 m
(E) 12 m 7) (FUVEST/2001) Um lenhador empilhou 3 troncos de madeira2,5 num caminhão
de largura 2,5 m, conforme a figura abaixo. Cada tronco é um cilindro reto, cujo
D C
h h em metros.
3) Na figura, o arco é o triplo do arco e t é reta tangente. Determine, em raio da base mede 0,5 m. Calcule a altura
R 2,5
graus, a medida do ângulo α.
A
t
T R
h 2,5
B A
C
B S
A T
O C P R
C
A B S
B 2,5 C
T
C M
A B B S C
NR
A D
B A M
C x J T
O N
D B C
C A D
B S
M
D C

h
CAPÍTULO 9 :: 101
h
8) As retas representadas são tangentes ao círculo. Se AB = 12 cm, AC = 14 cm 12) (CEDERJ/2007-2) A fim de elaborar um elemento de sua obra de arte, um
2,5
e BC = 18 cm, calcule as medidas de AR e BS. escultor usa um pedaço de arame e constrói uma circunferência, conforme mostra
a figura.
2,5 M
R
A P

T R
N
C A
B S
T
C
B S Em seguida, usando outro pedaço de arame, liga os pontos M e N, de modo
9) Na figura ABCD é um quadrado
B de lado 20 cm eC M é ponto médio de CD. Ache
que o arco MPN seja igual a 1/4 da circunferência. Considerando L a medida
a medida de AN, sabendo que AM = 10 5 .
M do segmento MN e R a medida do raio da circunferência, pode-se concluir que a
B C razão L / 2R é igual a:
N r
A DM 1
(A) 8
4
N
A D 2
(B)
2
1 M
10) A menor distância de um ponto a uma circunferência é 6 cm, e o segmento (C) P
2
da tangente à circunferência é 10 cm. O raio da circunferência, em cm, mede:
(A) 5 3
(D) N
(B) 16/3 2
(C) 9/2 3
(E)
(D) 28/5 4
(E) 17/4
13) (FGV / 2008) Um círculo de raio r está inscrito num setor circular de 90º e
8 cm de raio, conforme mostra a figura abaixo.
11) Nas figuras seguintes, encontre a medida x.

a. b. 3 3 9 9 x x 8 8
3 3 2 2 5 5 r
5 5 2 2
1 1
x x5 5 x x 8
x + x4 + 4 x x

9 x
c. 5 d. 8
2 Assim sendo, a medida do raio r é:
1
x (A) 8 ( 2 + 1)cm
x+4 x
(B) 8 ( 2 −1)cm
(C) 8 ( 3 − 2)cm
(D) 8 ( 3 − 2 )cm
(E) 4cm

Gabarito
1) E

2) C
102 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

3) 45º

4) α = 60º

5) 72º

6)
 7
7)  1+  cm
 4 

8) AR = 8 cm, BS = 4 cm

9) 2 5

10) B

11)
a. 15
2
11
b.
5

c. 1

d. 2 5

12) B

13) B
10
Áreas
B D
2
1
104 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2
A 1 C

Introdução apresentamos, na figura 10.4, um quadrado de lado AB representando a unidade


e seu uso para medir a área de um retângulo.
Para muitos subconjuntos do plano, é possível calcular a área. Exemplo são
os interiores de polígonos, de círculos, elipses etc. Apresentamos, na figura 10.1, 1
1 12
alguns objetos para os quais é possível medir a área.

1 1 1 1 1
3 3 4

A B

Figura 10.4
Figura 10.1: Figuras no plano.
2 1 1
Nesta situação encontramos que Área (retângulo) = 2 + + + = 3
Mas, como1calcular a área? 3 4 12
Vamos começar fazendo uma comparação entre comprimento e área. Para Os mesmos comentários que fizemos sobre a existência de segmentos
A B C D
medir comprimento de segmentos usamos um segmento unitário padrão (a incomensuráveis são pertinentes no cálculo de áreas. Isto é, o processo de medir
unidade de comprimento). A medida de um segmento será dada pelo número de áreas como introduzido não é exato.
vezes que a unidade e partes de unidade cabem no segmento. Os princípios ou postulados que orientam a teoria sobre área de figuras
Por exemplo, escolhendoBAB como segmentoD unitário, acompanhe pela figura planas são:
10.2, a medida do segmento CD. Veja 2que em CD cabem 3 vezes o segmento AB, (I) Duas figuras planas congruentes possuem a mesma área.
1
consecutivamente e ainda mais a quinta parte deste segmento. (II) Se uma figura A é obtida pela união disjunta de duas figuras B e C, então
A 1 C área(A) = área(B) + área(C).
1
A B C D Notas
(1) Estamos trabalhando apenas com figuras para as quais é possível medir
Figura 10.2: Medidas de segmentos.
a área.
B 1 16D 1
(2) Falamos sobre congruência de figuras. Grosseiramente, duas figuras
1 do segmento é, CD = 3 + =
Portanto, a medida 12
5 5 congruentes são aquelas que podem ser superpostas uma sobre a outra com
2
1
Neste momento, precisamos fazer um comentário. Uma vez escolhido um coincidência total.
1 1 1 1 1
segmento AB como unidade, existem segmentos
A 1que não podem
C ser medidos 3do 3 4
modo como estipulamos. Considere, por exemplo, um quadrado ABCD onde um Fórmulas principais
dos lados é oAsegmento unitárioB AB.
Portanto o quadrado tem todos os lados medindo 1. No entanto, a diagonal
AD não pode ser medida pelo processo que estamos utilizando. Nesta situação, o Quadrado
segmento AD é dito incomensurável com o segmento AB. É preciso desenvolver 1
1 1 decimal, o que leva a teoria de somas com 12
outras técnicas como a expansão
A deB parcelas,
infinitos números C para se conferirD uma medida ao segmento AD, 2
S=l
diagonal. Veja a figura 10.3. 1 1 1 1 1
3 3 4
B D
A B
2
1

A 1 C Retângulo

Figura 10.3: Segmentos incomensuráveis.


h
h
Para medir áreas de figuras planas escolhemos um quadrado como unidade b S=b•h
de área (os lados do quadrado medem 1). A área de uma figura é dada pelo 1 b
número de vezes que o 1quadrado unidade e partes dele cabem na figura. A seguir 12B C

aB C h
1 1 1 1 1
3 3 a4 h
A b D
A b D
CAPÍTULO 10 :: 105
h

Paralelogramo b Outras expressões para área do triângulo

h i) a, b (lados) e α (ângulo entre os lados a e b)


B C

a bh Spar = b • h
Spar = a • b • sen θ a absenα
S=
A bB D C 2
a
a h b
a
Justificativa
B A b CD ii) triângulo bequilátero
Para a figura particular representada, notamos a seguinte congruência de
h b
triângulos:a

b B C
A E b D F a
a l2 3
h S=
B a C 4
b
a b h b
A E b D F
c iii) a, b e c (medida
b dos lados do triângulo) e p o semiperímetro
h h
B A b C D
∆ABE ≡ ∆CDF, os quais possuem a mesma área. A congruência implica que
b EF = b.h b c a b
a AE = DF e então
c b a+b+c
Spar = área (∆ABE) h+ área (EBCD) = hárea (∆CDF ) + área (EBCD) = área S = p(p − a)(p − b)(p − c), onde: p =
a 2
A (EBCF) b B= EFh = bh.
D C
a
Por outro lado,
A no triângulo
b retângulo ∆BEA,
E temosb que BE = a sen θ ⇒
a
Spar = ab sen θ. R
B h C Nota
A E
Triângulo b D F c b
A E c p é dito R
b semiperímetro.
a B b C
a R
h a iv) a, b, c medida dos lados e r (raio do círculo inscrito)
A E b D F
h h b ⋅h
S tri =
B b 2C c b
b b R
R
R ca b
h h
Justificativa c R b
a
b A
Tome um triângulo ∆ABC b qualquer eEconstrua paralelas como indicado, na R S=p•r
a
figura abaixo. Isto é, EC || AB. v) a, b,c medida dos lados e R (raio do círculo circunscrito)
h
D
A E
B b C c b
c b D abc
h 1 1 R S=
S tri = área(AEBC)= b ⋅ h R a
2 2 D 4R
a d
B b C
db

Podemos escrever a fórmula acima justificada pela congruência ∆ABC ≡ h d


b
∆CEA.
b D
h B D
h
B
d Br
d
b r
b
r
h
a R
c b

R
a
r
106 :: c MATEMÁTICA
b :: MÓDULO 2
R R
a r
Losango c b
R R Segmento circular
a
c b
R r
a D
c b dD Sseg = Ssetor – Stri
Slos =
R 2 r
a D
cd b
R
Trapézio ab D Exercícios de vestibular
d
h 1) (UFRJ/2001 - Não específica) As cinco circunferências da figura são tais que
b D a interior tangencia as outras quatro e cada uma das exteriores também tangencia
d B (b + B)h duas das demais exteriores.
h Strap =
2 Sabendo que as circunferências exteriores têm todas raio 1, calcule a área da
b D região sombreada situada entre as cinco circunferências.
d B
h r
b
Círculo
Bd r
h
b
Br
h Sc = πr2
O
RB r r

O C
R r
2) (UNICAMP / 2002) Seis círculos, todos de raio1 cm, são dispostos no plano
Coroa circular r Q P
conforme mostram as figuras a seguir.
O
R rr
C
A B M N
O Q P
R rr r S = πR2 – πr2
r
r Or A B M N
R r E
B
r a. Calcule a ângulo ABC. C
Setor circularr r r

rr B E
rr 360º ... πr2 b. Calcule a área do paralelogramo MNPQ e Acompare-a
C com a área do triângulo D
α ... Ssetor ABC.
r r
r πr 2 ⋅α
Ssetor =
360º A D
rr r
3) (FUVEST / 2001 - 1 fase) Na figura abaixo,Aa reta r é paralela ao segmento B
a

AC, sendo E o ponto de intersecção de r com a reta determinada por D e C. Se


rr as áreas dos triângulos ACE e ADC são4 e 10, respectivamente, e a área do
quadrilátero ABED é 21, então a área do triângulo BCE é: O
A r RB
r

O
R
C

Q P
C

A B M Q N P CAPÍTULO 10 :: 107

(A) 6 A B M r N 7) (Fuvest/2000) Um trapézio retangular tem bases 5 e 2 e altura 4. O


(B) 7 perímetro desse trapézio é:
(C) 8 B E (A) 13
C
(D) 9 Cr (B) 14
(E) 10 Q P (C) 15
B E (D) 16
C (E) 17
A A B M N D
8) (UFRJ/2001) O retângulo está inscrito no retângulo WXYZ, como mostra a
4) (UFRJ/2002) A figura abaixo mostra duas circunferências
r que se tangenciam figura. Sabendo que AB = 2 e AD = 1, determine o ângulo θ para que a área de
A centro em O. A menor tem raio rD= 5
interiormente. A circunferência maior tem WXY Z seja a maior possível.
cm e é tangente a OA e a OB. Sabendo-se que
B o ângulo
E AÔB mede 60º, calcule a
r
medida do raio R da circunferência maior. A C B X

A B
r W
A A D B
O X
R Y
D A C B
X
W
O Z
R
A r A B Y
B
W D C
A
9) (FUVEST/2000) Na figura a seguir, ABCDE é um pentágono
Z regular. A Y
R
O D C
medida, em graus, do ângulo α é: B E
(A) 32º Z A
5) (FUVEST/2001) Um lenhador empilhou 3 troncos de madeira num caminhão
C
(B) 34º
h Q P
(C) 36º
de largura 2,5 m, conforme a figura abaixo. Cada tronco é um cilindro reto, cujo
raio da base mede 0,5 m. Logo, a altura h, em metros, é: A B M N (D) 38º CB A D E
(E) 40º
1+ 7 h r
B E
(A) B E A
2 C
C D
2,5
1+ 7 h
(B) A D
10) (FEI/1993) Na figura abaixo, ABC é um triângulo equilátero com área de
3 M C ND
16 cm2. M, N e P são pontos médios dos lados deste triângulo. AA área, em cm2,
1+ 7 2,5
(C) A r
B
do quadrilátero AMPN é:
4 (A) 4 B A C
2,5 P
7 O (B) 6 M N
(D) 1+ R

3 (C) 8
7
(D) 10 B M N C
(E) 1+ (E) 12 P
4 A
B C
h O M P C X
6) (FUVEST/2000) Na figura seguinte, estão representados um quadrado de
11) (UNICAMP/1991) Na planta de um edifício em construção, B cuja A escala é
lado 4, uma de suas diagonais e uma semicircunferência de raio 2. Então a 2,5
área
1:50 as dimensões de uma sala retangular são 10 cm e 8 cm. Calcule a Cárea real
da região hachurada é: O M X
π da sala projetada. A
(A) + 2
2 O M CB X
A
(B) π + 2
(C) π + 3 B
(D) π + 4
(E) 2π + 1 A
C B

C B

C B
A

A
C B D E

108 :: MATEMÁTICA :: MM
ÓDULO 2 AN
C D
B C
12) (UNESP B ao círculo daC figura mede a. Qual a medida do segmentoE EF?
 / 1992) O ângulo central AÔB referente
M P N
60º e OX é sua bissetriz. Se M é o ponto médio do raio OC e OC = A5 cm ,
calcular a área da figura hachurada.
B C b. Qual o ângulo AED?
P F
A M N A D

O M C X 17) (UFRJ/1992 - Não Específica)


B C
A P
B 4 cm
O M C X 2 2 cm

45º
B A
13) (UERJ/1991) Na figura abaixo, os três círculos Atêm raio 1 e são tangentes 13 cm
M C
dois a dois. Calcule a área delimitada pelos arcos AB, BC, CA. O X
Para o trapézio representado na figura acima, calcule:
B a. a altura;
A
C B
x
b. á área.
120º
C B A
140º t
18) (UNICAMP/1998) Os lados de um triângulos medem 5, 12 e 13 cm.
a. Calcule a área desse triângulo.
B C
C B
E
D
14) (UFRJ/1988) A figura abaixo mostra dois arcos de circunferência de centro b. Encontre o raio da circunferência inscrita nesse triângulo.
B C
O, raios R e 2R, e três ângulos iguais. Calcule a razão entre as áreas das regiões E
O R R F
hachurada e não hachurada. A A C D
19) (FUVEST/1998) Dois ângulos internos de um polígono convexo medem
130º cada um e os demais ângulos internos medem 128º cada um. O número F
O R R de lados do polígono é: B A D
(A) 6 4 cm
(B) 7 2 2 cm
O R R (C) 13 y 4 cm
45º
(D) 16 D M C 2 2 cm
13 cm
(E) 17
45º
15) (PUC/1993) Dois lados de um triângulo medem, respectivamente, 5 cm e 13 cm
N
6 cm. O valor máximo que pode ter a área desse triângulo é de: 20) (FUVEST/1998) As retas t e s são paralelas. aA medida do ângulo x, em
(A) 11 cm2 graus, é
(B) 15 cm2 (A) 30 x
(C) 20 cm2 (B) 40 A B x
x 120º
(D) 25 cm2 (C) 50
(E) 30 cm2 (D) 60 t 140º 120º
(E) 70 t s
140º
16) (UNI-RIO / 1994) Na figura abaixo, ABCD é um retângulo. AB = 6 e AD = 8 s
21) (UNI-RIO / 1994) A área da região hachurada, na figura abaixo, onde ABCD
B C é um quadrado e o raio de cada circunferência mede 5 cm, é igual a:
D
E
D
25(4 − π) 2
(A) cm
2 A C
A C
F
A D (B) 25(π – 2) cm2
(C) 25(π – p) cm2 B
B

4 cm y y
2 2 cm D D M M C C
x

120º
F
t 140º
A D
s
CAPÍTULO 10 :: 109
4 cm
2 2 cm 26) (UNIFICADO/1994)
25(π − 2) 2 D
(D) cm
2 45º
5(4 − π) 2 13 cm
(E) cm
4 A C

22) (UERJ/1994) Observe a figura abaixo (ABCD), que sugere um quadrado de


lado a, onde M e N são, respectivamente,
B os pontos
x médios dos segmentos CD
e AD,e F a interseção dos segmentos AM e BN. Utilizando esses dados, resolva
120º
os itens a eb.
t 140º
y O polígono acima, em forma de estrela, tem todos os lados iguais a 1 cm e todos
s
D M C os ângulos iguais a 60º ou 240º. CSua área é:
(A) 3 cm2
D
(B) 3 3 cm2
N (C) 6 cm2
a
(D) 6 3 cm2 D G E
A C
(E) 9 cm2
A B x A F B
B 27) (PUC/1996) Duplicando-se o raio de um círculo.
a. Demonstre que o ângulo AFN é reto. (A) A área e o comprimento ficam ambos duplicados.
(B) A área fica duplicada e o comprimento fica quadruplicado.
y
D M C
(C) O comprimento fica multiplicado por 2π.
b. Calcule a área do triângulo AFN em função de a. (D) A área fica multiplicada por 4π.
(E) A área fica quadruplicada e o comprimento fica duplicado.
N
a
23) (UFF/1993) Os raios (em cm) dos três círculos concêntricos da figura são 28) (FUVEST/2000) Na figura, ABC é um triângulo retângulo de catetos AB = 4
números naturais e consecutivos. e AC = 5. O segmento DE éAparalelo a AB, F é um ponto
B de AB e o segmento CF
A B x
Sabendo que as áreas assinaladas são iguais, pode-se afirmar que a soma dos intercepta DE no ponto G, com CG = 4 e GF = 2. Assim a área do triângulo CDE é:
três raios é:
(A) 6 cm 16 C C
(A)
(B) 9 cm 3
(C) 12 cm
35
(D) 15 cm (B) A B
6 D G E
(E) 18 cm
39
(C)
24) (UFF/1989) Cortando-se pedaços quadrados iguais nos vértices de uma 8 D A F B
cartolina retangular de 80 cm de comprimento por 60 cm de largura, obtém- 40
se uma figura em forma de cruz. Se a área da cruz for a terça parte da área (D)
9
retangular original o tamanho do lado de cada quadrado é igual a:
70
(A) 5 2 cm (E)
9
(B) 10 2 cm
29) (UNIFICADO/1988) Se as duas diagonais de um losango medem,
(C) 15 2 cm
respectivamente, 6 cm e 8 cm então a área do losango é:
(D) 20 2 cm (A) 18 cm2 A B
(E) 25 2 cm (B) 24 cm2
(C) 30 cm2
25) (UNIFICADO/1986) Seja 3 a medida do lado do octógono regular da (D) 36 cm2
C
figura. Então, a área da região hachurada é: (E) 48 cm2
(A) 3( 3 − 1)
(B) 4( 3 − 1) A B
(C) 3(1+ 2 )
(D) 2(1+ 3 ) c
(E) 2( 2 + 3 ) D
A F B

110 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

30) (UFF/1995) A circunferência representada abaixo tem raio 2 cm e os Sendo S a área do retângulo, a área do triângulo APM é:
diâmetros AB e CD, perpendiculares. Como centro em C e raio CA foi traçado o arco (A) S/5
. Determine a área da região assinalada. A B (B) S/10
P1 (C) S/6 P2 P3
(D) S/8
C (E) S/12

34) (FGV / 2008) Os lados do triângulo ABC medem, respectivamente, 9 cm,


A B 12 cm e 15 cm. Então, a área do triângulo NPQ, de 12 cm de perímetro e
semelhante ao triângulo ABC, é igual a:
A (A) 27 cm2 M D
D (B) 9 cm2
(C) 6 cm2P
(D) 36 cm2
31) (UNIFICADO/1987) De uma placa circular de raio 3, recorta-se um triângulo
(E) 18 cm2
retângulo de maior área possível. A área do restante da placa vale:
(A) 9π – 9
B 35) (UERJ / 2006) Uma áreaC agrícola, próxima a um lago, precisa ser adubada
(B) 6π – 9
antes do início do plantio de hortaliças. O esquema abaixo indica as medidas do
(C) 9π – 10
terreno a ser plantado. Os dois lados paralelos distam 10 km e os três ângulos
(D) 9π – 12
obtusos indicados são congruentes.
(E) 6π – 6
10 km
32) (CEDERJ / 2008-2) O cubo soma é um quebra-cabeça criado pelo poeta e
matemático dinamarquês Piet Hein. Três das peças que formam o quebra-cabeça
estão mostradas a seguir:
10 km
P1 P2 P3

45º

20 km

lago
As peças P1, P2 e P3 são formadas por quatro cubos idênticos. Se A1, A2 e A3
representam, respectivamente, as áreas totais das superfícies das peças P1, P2
e P3,
A então: M D A área do terreno a ser plantada é, em km2, igual a:
(A) A1 > A2 = A3; (A) 160
(B) A1 > A2 > A3; (B) 165
P P1 P2 P3
(C) A1 = A2 = A3; (C) 170
(D) A1 = A2 < A3; (D) 175
(E) A1 < A2 < A3.
36) (UEZO / 2006)
33)B (FGV / 2008) No retângulo ABCD
C
da figura abaixo, M é ponto médio de AD,
Terremoto danifica estação de tratamento de água
e os segmentos AC e BM se cortam em P.
O último tremor de ontem danificou um dos reservatórios de água da Estação
A M D Sul de tratamento de água. Será necessário construir outro. O novo reservatório
terá a forma de um bloco retangular (paralelepípedo) com 12m de comprimento,
10 km 4m de largura e 3m de profundidade. A base desse reservatório tem a seguinte
P
área em metros quadrados:
(A) 18
(B) 24
10 km
B C (C) 42
(D) 48 C1

45º

20 km

lago 10 km A B r
D
P P

B B C C CAPÍTULO 10 :: 111

37) (UEZO / 2006) O campo de futebol tem a forma de um retângulo. As suas Gabarito
medidas oficiais podem ser 120m de comprimento e 90m de largura. Em cada
10 kmA área do campo, em
um dos quatro cantos do campo é fincada uma bandeirinha. 10 km 1) A = 4 − 4π + 2 2π
metros quadrados, vale:
2) a) b)
(A) 1080
(B) 4545 3) B
10 km
(C) 9090 10 km
(D) 10800 4) 15 cm
45º 45º
38) (UFRJ / 2009) Um disco se desloca no interior de um quadrado, sempre 5) E
20 km
tangenciando pelo menos um dos seus lados. Uma volta completa20do km
disco ao
longo dos quatro lados divide o interior do quadradolagoem duas regiões: a região
lago A
6) B
dos pontos que foram encobertos pela passagem do disco e a região B dos pontos
que não foram encobertos. O raio do disco mede 2cm e o lado do quadrado mede 7) D
10cm. Determine a área da região B.
8) θ = 45º

9) C

10) C

11) 20 m2
5
12) S = (2π − 3)
12
π
13) S = 3 −
2
39) (UFRJ / 2008) A, B e D são pontos sobre a reta r e C1 e C2 são pontos não 14) 5
pertencentes a r tais que C1 , C2 e D são colineares, como indica a figura a seguir. 7
15) B
C1 C1
16) a) 2,8 cm b) 8,64 cm2

17) a) 2 cm b) 17 cm2
A AB Br r
D D 18) a) 30 cm2 b) 2 cm
C2 C2
19) B
Se S1 indica a área do triângulo ABC1 e S2 , a área do triângulo ABC2 , e
sabendo que DC1 = 7, C1C2 = 9 e S2 = 4, determine S1. 20) E

21) A

2
22) a) Demonstração b) a u.a.
20
23) C

24) D

25) C
112 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

26) B

27) E

28) D

29) B

30) S = (2π – 4) cm2

31) A

32) C

33) E

34) E

35) D

36) D

37) A

38) 4(5 – π) cm2

39) 14
11
Geometria espacial
114 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2

Poliedros Exemplo:
Um poliedro convexo tem 14 vértices. Em 6 desses vértices concorrem
Grosso modo, são sólidos geométricos limitados polígonos. 4 arestas, em 4 desses vértices concorrem 3 arestas e, nos demais vértices,
concorrem 5 arestas. Determine:
v = nº de vértices a) o número de faces desse poliedro.

Relação de Euler: v − a + f = 2, em que  a = nº de arestas b) o número de diagonais desse poliedro.
 f = nº de faces Solução: (caderno)

Soma dos ângulos das faces: Sâng. faces = (v – 2) . 360º, em que v = Prismastetraedro regular hexaedro regular octaedro regular
nº de vértices
Grosso modo, sólidos que têm duas bases paralelas e iguais e retângulos
Poliedros de Platão como faces laterais (prisma reto).
POLIEDRO f v a
Tetraedro 4 4 6  A lat . = 2pbase ⋅ h

Hexaedro 6 8 12  A total = A lat . + 2 ⋅ A base
V = A tetraedro regular hexaedro regular octaedr
Octaedro 8 6 12  base ⋅ h

Dodecaedro 12 20 30 h
Icosaedro 20 12 30

Observação: h
O paralelepípedo retângulo (ou ortoedro) é o prisma cujas bases são
D
retângulos; um ortoedro é definido c por suas dimensões (comprimento, largura

e altura) geralmente indicadas poraba, b e c; o cubo é o paralelepípedo cujas


tetraedro regular hexaedro regular dimensões são iguais
octaedro regular
a (as faces são seis quadrados congruentes).
dodecaedro regular icosaedro regular

D
c
L h
g b
a

R
Dbloco = a2 + b2 + c2 ⇒ Dm cubo = a ⋅ 3
hexaedro regular octaedro regular dodecaedro regular bloco = 2 ⋅(a ⋅ b + a ⋅ c + b ⋅ c ) ⇒ A cubo
icosaedroAregular a = 6 ⋅ a2
h
Vbloco = a ⋅ b ⋅ c ⇒ Vcubo = a3 L h
g
h1 v1 h2 : altura da pirâmide de base B
Exemplos: 
h v2
1 ) As dimensões bde um paralelepípedo v 2 : volume
retângulo
da pirâmide de base B
m são proporcionais a 2, 3 e
a o 2
R
h1 : altura da pirâmide de base B
5. Sabendo-se
h que o volume do paralelepípedo
v
aé 240m³, calcular as medidas de
sua diagonal e de sua área v1 : volume da pirâmide de base B
B total.
Solução: (caderno)
dodecaedro regular icosaedro regular h1 v1 h2 : altura da pirâmide de base B
D 
2 ) Uma empresa produz
o
h embalagens para cosméticos.
v A embalagem
v 2 : volumedeve
da pirâmide de base B
c 2
b
2

ter a forma cúbica com volume


h
de 68,94 centímetros
v
cúbicos.h1Determine a
: altura da pirâmide de base B
b 
dimensão das arestas da embalagem (em cm). 1 v : volume da pirâmide de base B
a h
0,613B
Dados: log 68,94 = 1,838 e 10 = 4,1.
Solução: (caderno) r

L h h
g
D
R c
m
b
a
a
a
tetraedro regular hexaedro regular octaedro regular dodecaedro regular icosaedro regular

tetraedro regular hexaedro regular


CAPÍTULO 11 :: 115octaedro regular
h1 h2 : altura da pirâmide de base B
v1

h2 L h v2 v 2 : volume da pirâmide de base B
Pirâmides
D
Sólidos b de revolução
g
h v h1 : altura da pirâmide de base B
c 
Grosso modo, sólidos que têm uma base e um vértice fora do plano desta • Cilindro circular reto
R
v1 : volume da pirâmide de base B
base; pirâmides regulares são retas be a base é um polígono regular; nestas, B
É obtido através da rotaçãom completa de um retângulo em torno de um eixo
a
chama-se APÓTEMA DA PIRÂMIDE (g), a altura de qualquer face lateral. que contém um de seus lados; quando h = 2r, o cilindro é dito equilátero.
h a

a
h1 v1 h2 : altura da pirâmide de base B

a h2 v2 v 2 : volume da pirâmide de base B
b
L h h h1 : altura da pirâmide de base B
h v
g m2 + h2 = g2  A lat . =2 ⋅ π ⋅ r ⋅ h
 c v1 : volume da pirâmide de base B
D

 A lat . = pbase ⋅ g rB  A total = 2 ⋅ π ⋅ r ⋅(r + h)
 b 2
R
 A total = A lat . + A base a V = π ⋅ r ⋅ h
D m 
c V = 1 ⋅ A ⋅ h
 3
base
a
b Exemplo:
a
Seja um cilindro
h de revolução obtido
L h
g da rotação de um quadrado, cujo lado

Exemplo: está apoiado no eixo de rotação. Determine a medida deste lado (sem unidade),
hque
Umah1pirâmide regular de basev1 hexagonal é tal 2 : altura da pirâmide
a altura mede 8cmdee base
a B de modo que a área total r Rdo cilindro seja igual ao seu volume.
 m
h
aresta
2 da base mede 2 3 cm. Determine2 o volume
v v : volume da
 2dessa pirâmide. pirâmide de base B Solução: (caderno) a
b
Solução:L
(caderno)
h h1 : altura da pirâmide de base B
h v
g  • Cone circular reto
v1 : volume da pirâmide de base B h v h2 : altura dagpirâmide de base B
É obtido através da rotação completa dev um triângulo retângulo em torno de
1 1

Observação: B h
g
v : volume da pirâmide de base B
h g 2
2 2

A intersecção
R não vazia de um plano paralelo à base de uma pirâmide um eixo que contém um de seus catetos; quando gh=1 : 2r,
b
alturaodacone é dito
pirâmide equilátero.
de base B
h v
m 
decompõe esta em dois sólidos – um deles é uma pirâmide semelhante (razão k) v1 : volume daαpirâmide de base B
B
a
à pirâmide original, enquanto o outro é denominado TRONCO de pirâmide. r

g
g
h1 v1 h2 : altura da pirâmide de base B h g
h 
v 2 : volume da pirâmide de base B
h
h2 v2 α
b
h v h1 : altura da pirâmide de base B E r r
r 
v1 : volume da pirâmide de base B D
B


h2 + g2 = r 2
A razão entre dois elementos lineares correspondentes de mesmo nome é k.  E
A razão entre duas áreas de mesmo nome é k2.  A lat . = π ⋅ r ⋅ g D
A B C
A razão entre os volumes é k3.  A total = π ⋅ r ⋅(g + r )
α ⋅ g = 2 ⋅ π ⋅ r (α medido em radianos)
h  g
g

Exemplo:  1 2 h g
V = ⋅ π ⋅ r ⋅ h
Uma pirâmide regular
r tem altura 6 e lado da base quadrada igual a 4.  A3 B C α
r r
Ela deve ser cortada por um plano paralelo à base, a uma distância d dessa O
g a medida Exemplo: g
base, de forma a determinar dois sólidos de mesmo volume. Calcule h
g
da distância d. h Observe a figura.
g
r
Solução: (caderno) E OO R
α g
h D

r
O R

A B C

g
g
h g
E R r
O
α R R g
D h
O R
r
 1
B
g
g g
h g g
h g
α
116 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2 α
r
r
h
Nessa figura, AB = 1, BC = 3 e BD = 9/4. Calcule o volume do sólido obtido Exemplo:
girando de 360°, em torno da retar AE, a região do plano cujo contorno é a) Calcule o volume de uma bola de raio r = 3/4cm. Para facilitar os cálculos
a) o triângulo ACE. você deve substituir π pelo número 22/7.
b) o triângulo BCD.
E b) Se uma bola de raio r = 3/4cm é feita com um material cuja densidade
E
Solução: (caderno) D volumétrica é de 5,6g/cm3, qual será a sua massa?
D
Solução: (caderno)
Observação:
A interseção não vazia de um plano paralelo à base de um cone decompõe Exercícios de fixação
este em dois sólidos – um deles é um cone semelhante (razão k) ao cone original,
A
enquanto o outro é denominado B
TRONCO de cone. C 1) Ao serem retirados 128 litros de água de uma caixa d’água de forma cúbica,
A B C
o nível da água baixa 20 centímetros.
g
g a) Calcule o comprimento das arestas da referida caixa.
h g
r α
O r
r g b) Calcule sua capacidade
O em litros (1 litro equivale a 1 decímetro cúbico).
h g
h

O R 2) Dado um prisma hexagonal regular, sabe-se que sua altura mede 3cm e que
O R
sua área lateral é o dobro da área de sua base. O volume deste prisma, em cm3, é:
E (A) 27 3
- A razão entre dois elementos lineares correspondentes de mesmo nome é k. (B) 13 2
D
- A razão entre duas áreas de mesmo nome é k2. (C) 12
- A razão entre os volumes é k3. (D) 54 3
(E) 17 5
Exemplo: R
A
As bases de um tronco RB circular reto sãoR círculos de raioC 6cm e 3cm.
de cone R
3) Dois blocos de alumínio, em forma deR cubo, com arestas medindo 10cm e 6cm
R
Sabendo-se que a área lateral do troncoOé igual à soma das áreas das bases, são levados juntos à fusão e em seguida o alumínio líquido é moldado como um
O
calcule: paralelepípedo reto de arestas 8cm, 8cm e xcm. O valor de x é:
a) a altura do tronco de cone. (A) 16
r
b) o volume do tronco de cone O (B) 17
g
Solução: (caderno) (C) 18
h
(D) 19
• Esfera O R (E) 20
É obtida através da rotação completa de um semicírculo em torno de um eixo
que contém o diâmetro. 4) A figura a seguir é planificação de uma caixa sem tampa:

x/5
x/5

R
R R x
O x

x/5 2x
 A sup.esf . = 4 ⋅ π ⋅ r 2 x/5 2x

 4 3
V = ⋅ π ⋅ r
 3

x/5

V
x V
B O
B O
O
K C

x/5 2x CAPÍTULO 11 :: 117

a) Encontre o valor de x, em centímetros, de modo que a capacidade dessa 10) Um tanque de uso industrial tem a forma de x/5 um prisma cuja base é um
caixa seja de 50 litros. trapézio isósceles. Na figura a seguir, são dadas as dimensões, em metros, do
prisma:
V
x
x/5 8
b) Se o material utilizado custa R$10,00 por metro quadrado, qual é o B O
K C
custo de uma dessas caixas de 50 litros considerando-se apenas o custo da folha
X
retangular plana?
x 5
5
x/5 2x
2
5) Uma piscina tem a forma de um prisma reto, cuja base é um retângulo de
dimensões 15m e 10m. A quantidade necessária de litros de água para que o
O volume desse tanque, em metros cúbicos, é
nível de água da piscina suba 10cm é:
(A) 50 V
(A) 0,15 L 8
(B) 60
(B) 1,5 L x/5 2x
V (C) 80
(C) 150 L
B O (D) 100
(D) 1.500 L
K C (E) 120 5 5
(E) 15.000 L B C
X 2
A D
11) O hexágono regular ABCDEF é base da pirâmide VABCDEF, conforme a figura.
6) Dobrando-se a planificação a seguir, reconstruímos o cubo que a originou. A
F E
letra que fica na face oposta à que tem um X é: V

(A) V V
(B) O B O
(C) B K C z S
(D) K 8
B C
X A D

7) Considere um paralelepípedo retangular com lados 2, 3 e 6 cm. A distância F E O’ R’


máxima entre dois vértices deste paralelepípedo é:
(A) 7 cm 5
5
P’ da base e tem a mesma
A aresta VA é perpendicular ao plano Q’ medida do
(B) 8 cm 2 segmento AD. O segmento AB mede 6cm.z Determine
S o volume da pirâmide VACD.
(C) 9 cm
(D) 10 cm O y
O’ R’
V R
(E) 11 cm
P’ P Q
12) O8 sólido representado na figura é formado por um Q’cubo e uma pirâmide
8) Um prisma reto é tal que sua base é um triângulo equilátero cujo lado mede quadrangular regular cuja base coincide com a face superior do cubo. O vértice O
4 3 cm e o seu volume é igual ao volume de um cubo de aresta medindo
do cuboB é a origem do sistema ortogonalOde coordenadas cartesianas Oxyz. Os
4 3 cm. A área total desse prisma, em centímetros quadrados, é C
R
y
A vértices P, R e O’ pertencem
D respectivamente aos semieixos positivos Ox, Oy e
(A) 24 3 5 P Q
5 Oz. O Fvértice S tem
E
coordenadas (2,2,8).
(B) 192 3
Considere o plano z = k que divide o sólido em duas partes de volumes
(C) 204 3 2
iguais. Determine o valor de k.
(D) 216 3
(E) 228 3 z S Considere o plano z = k que divide
V o sólido em duas partes de volumes
9) A base de uma pirâmide é um triângulo equilátero de lado L = 6cm e arestas O’ iguais. Determine o valor de k.
R’
laterais das faces A = 4cm.
a) Calcule a altura da pirâmide. P’ Q’

B C 8
A OD y
b) Qual é o raio da esfera circunscrita à pirâmide? R
8 6
F EP Q
6
6
6

N P
z S N P
z S
O’ R’
O y
R
P’ Q’ O’ R’
z S
P Q
P’ Q’
118 :: MATEMÁTICA :: MÓDULO 2
O O’ R’
8 y
R
O
13) Um octaedro regular é um poliedro constituído por 8 faces triangulares (C) π . h2 . (L + h) R
y
P’ P QQ’ mostra
congruentes entre si e ângulos poliédricos congruentes entre si, conforme (D) π . h . (L + h)2 P Q
a5 figura a seguir. 5 (E) π . h2 . L
Se o volume
2
desse poliedro é 72 2 cm3, a medida de sua aresta, em
centímetros, é: O y
R 17)
8 Um produto é embalado em recipiente com formato de cilindros retos. O
(A) 2 cilindro A tem altura 20cm e raio da base 5cm. O cilindro B tem altura 10cm e
V
(B) 3 P Q raio da base de 10cm
6
(C) 3 2 a) Em qual
6 das duas embalagens gasta-se menos material?
(D) 6
(E) 6 2 8
B C
A D N b) O produto embalado no cilindro A é vendido a R$4,00
P a unidade, e o
14) Considere uma F
caixa Esem tampa com a forma de um paralelepípedo reto do cilindro B a R$7,00
6 a unidade. Para o consumidor, qual a embalagem mais
de altura 8 m e base quadrada de lado 6 m. Apoiada na base, encontra-se uma vantajosa? 6
pirâmide sólida reta de altura 8m e base quadrada com lado 6 m. O espaço
h 8
interior à caixa e exterior à pirâmide é preenchido com água, até uma altura h, a
z
partir da base (h ≤ 8). DetermineS
o volume da água para um valor arbitrário de h, N P
8
18) Um queijo tem a forma de um cilindro circular reto com 40cm de raio 6 e 30cm
0 ≤ h ≤ 8. 6
O’ M de altura. Retira-se do mesmo uma fatia, atravésQde dois cortes planos contendo o
R’ 3
eixoh do cilindro e formando um ângulo de 60°. Se V é o volume, em cm , do que
6 
P’ Q’
6 restou do queijo (veja a figura a seguir), determineN v . P

103 ≠
O 8y M Q
R h
N  P
P Q
6
6 60º M Q

h 
15) Considere uma lata cilíndrica de raio r e altura h completamente cheia de
um determinado líquido. Este líquido deve ser distribuído
N totalmente em copos 60º P
também cilíndricos, cuja altura é um quarto da altura da lata e cujo raio é dois
terços do raio da lata. Determine:
M 19) Um cilindro
Q circular reto é cortado por um plano não paralelo à sua base, re-
a) os volumes da lata e do copo, em função de r e h;  sultando
B no sólido ilustrado na figura a seguir. Calcule o volume desse sólido em
h 60º
termos do raio da base r, da altura máxima AB=a e da altura mínima CD = b.

B D
b) o número de copos necessários, considerando que os copos serão
M a Q
totalmente cheios com8o líquido.
 D b B

6 60º a
6
r b D
16) A figura a seguir representa o paralelogramo MNPQ. A C
a

N P A r C b

60º A r C
h B
20) Um cone circular reto, cujo raio da base é 3cm, está inscrito em uma esfera
de raio 5cm, conforme mostra a figura a seguir.
M Q D O volume do cone corresponde a que
 porcentagem do volume da esfera?
a
(A) 26,4 %
B
O volume do sólido obtido pela rotação do paralelogramo em torno dab reta (B) 21,4 %
suporte do lado MQ é dado por: (C) 19,5 %
(A) π . h2 . (L + h)/2 A r CD (D) 18,6 %
(B) π . h . L/2
2 60º
a (E) 16,2 %
B
b B
B

B
A r C
DD E E
D E
A r C

CAPÍTULO 11 :: 119

21) Na figura, ABC é um quadrante de círculo de raio 3cm e ADEF é um quadrado, Gabarito
cujo lado mede 1cm. Considere o sólido gerado pela rotação de 360°, em torno
da reta AB, da região hachurada na figura. Assim sendo, esse sólido tem um 1) a) a = 8 dm b) V = 512 litros
volume de B
(A) 14π cm 3
2) D
(B)B15π cm3
(C) 16π cm3 D E 3) D
(D) 17π cm3
D E
A F C 4) a) 50 cm b) R$ 8,4

22) (CEDERJ
A / 2006)
F A figuraCplana, constituída por um hexágono regular cujos 5) E
lados medem 1cm e seis retângulos cujos lados medem 2cm, será recortada no
seu contorno e dobrada nas linhas pontilhadas, formando um prisma regular.
6) B
P
P
7) A

8) D

9) a) 2 cm b) 4 cm

Q10) D
Q

11) 72 3 cm3

12) 8/3
Construído o prisma regular, os pontos P e Q serão dois dos seus vértices.
Pode-se afirmar que o comprimento da diagonal PQ do prisma, em cm, é igual a: 13) D
(A) 5 3
14) (8 − h)3 + 36h − 96 m3
(B) 2 2 16
(C) 3 15) a) V(lata) = π . r . h e V(copo) = (π . r . h)/9
2 2
b) 9 copos
(D) 6 + 2
(E) 4 16) E

23) (UEZO / 2006) O último tremor de ontem danificou um dos reservatórios 17) a) Na embalagem A b) É a embalagem B
de água da Estação Sul de tratamento de água. Será necessário construir outro.
O novo reservatório terá a forma de um bloco retangular (paralelepípedo) com 18) 40 cm3
12m de comprimento, 4m de largura e 3m de profundidade. O volume desse 2

reservatório, em metros cúbicos, será igual a: 19) V = π ⋅ r ⋅(a + b)


2
(A) 48 20) E
(B) 64
(C) 144 21) D
(D) 178
22) B
24) Considerando o valor aproximado de π igual a 3,14, se o raio de uma bola
de futebol for igual a 10cm, o seu volume, em cm3, será aproximadamente: 23) C
(A) 3.140
(B) 1.046,6 24) C
(C) 4.186,6
(D) 12.560
ANOTAÇÕES
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