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Gerencial e Liderança
Prof.ª Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
2015
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof.ª Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
658.4092
M379d Martins, Daniele de Lourdes Curto da Costa
172 p. : il.
ISBN 978-85-7830-920-6
Impresso por:
Apresentação
Olá Acadêmicos(as)! Sou a professora Daniele, formada em
Administração, especialista em MBA Executivo em Gestão empresarial
e Mestre em Administração com linha de pesquisa em Estratégia e
Organizações. Sou professora no curso de Administração e Coordenadora
de Curso EaD.
Deste modo, para que você entenda essa evolução, nosso Caderno
de Estudos está organizado em três unidades didáticas: (1) Gestão, ambiente
e decisão; (2) Prática gerencial e teorias motivacionais; (3) Liderança nas
organizações.
III
Na Unidade 2 discorreremos sobre as práticas gerenciais.
Habilidades do Gestor e a gestão do tempo e a prática de uma reunião.
Falaremos, também, das teorias motivacionais. E em nossa terceira Unidade,
abordamos os conceitos de liderança. Relação da liderança com a estratégia e
competitividade e os novos caminhos da liderança.
Bons estudos!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO ...................................................................... 1
VII
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 61
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 62
VIII
TÓPICO 2 – TEORIAS DE LIDERANÇA......................................................................................... 127
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 127
2 ESTILOS E TEORIAS DE LIDERANÇA........................................................................................ 127
2.1 ABORDAGEM DOS TRAÇOS..................................................................................................... 127
2.2 ABORDAGEM COMPORTAMENTAL...................................................................................... 129
2.3 GRADE DE LIDERANÇA............................................................................................................ 133
2.4 ABORDAGEM CONTINGENCIAL............................................................................................ 134
2.5 NOVAS ABORDAGENS NOS ESTILOS DE LIDERANÇA.................................................... 138
LEITUTA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 138
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 141
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 142
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 167
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta primeira unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um
deles você encontrará atividades que visam ajudá-lo(a) a aprimorar os
conhecimentos adquiridos.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
DESENVOLVIMENTO
GERENCIAL: CONHECIMENTO,
COMUNICAÇÃO E
APRENDIZAGEM
1 INTRODUÇÃO
Nesta unidade vamos tratar dos principais conceitos relacionados ao
conhecimento, comunicação e aprendizagem e que se relacionam diretamente
com os gestores nas organizações. Sabemos que, independentemente do tipo
de organização (pública, privada ou terceiro setor), o gestor deve fazer uso
desses pontos para que seja capaz de gerenciar de modo adequado e atender aos
objetivos das empresas. Assim, vamos falar um pouco sobre cada um deles.
Seguindo esta orientação, Daft (2010, p. 5) diz que o papel dos gerentes é:
conseguir que as coisas sejam feitas por meio das pessoas e de outros
recursos e oferecer liderança e direção é o que os gerentes fazem [...].
Administração é o atingimento das metas organizacionais de modo
eficiente e eficaz por meio do planejamento, organização, liderança e
controle dos recursos organizacionais.
3
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
3 CONHECIMENTO E GESTÃO
O conhecimento é gerado através das pessoas e deve ser disseminado
para que possa chegar ao maior número delas. Sabemos que o conhecimento vem
da informação, e que esta deve estar disponível sempre que precisamos, seja para
planejar ou para tomar decisão.
4
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM
Espiral do Conhecimento
Diálogo
Dimensão Epistemológica
Socialização Externalização
Construção do Campo
Associação do
conhecimento
explicito
Internalização Combinação
Aprender fazendo
Dimensão Ontológica
FONTE: Adaptado de Nonaka e Takeuchi (1997, p. 80)
5
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
O conhecimento que existe em uma organização pode ser usado para criar
vantagem diferencial, ou seja, a gestão do conhecimento engloba tudo o que todos
em uma organização conhecem e que fornece à empresa vantagem competitiva.
6
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM
Correntes de experiência
Criação de
significado
Significados comuns
Comportamento
Adaptativo, orientado
para objetivos
Construção do Tomada de
conhecimento Novos conhecimentos decisões
e capacidades
7
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
Além do que foi exposto, é preciso ressaltar que a organização deve dispor
de ferramentas adequadas para a gestão de conhecimento. Uma infraestrutura
adequada, com materiais disponíveis e acesso à tecnologia da informação, é
indispensável para o gerenciamento das informações. Assim, as pessoas que
trabalham em empresas que facilitam o processo de aprendizagem são encorajadas
a participar mais, a criar e inovar.
Para Choo (apud SILVA, 2007), a gestão do conhecimento deve ser vista
como um processo de construção social e ação coletiva incorporada às atividades,
relacionamentos e instrumentos da organização. Assim, o conhecimento deve
ser partilhado por todos e deve ter como objetivo trazer o aprendizado para as
pessoas e, como consequência, diferencial para as organizações.
8
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM
E
IMPORTANT
9
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
10
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM
E
IMPORTANT
Emissor Receptor
Meio
Mensagem
11
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
Para que a comunicação possa ocorrer, Daft (2010) destaca que é preciso
ter dois elementos essenciais. O emissor é alguém que deseja transmitir uma ideia
ou um conceito para os outros e o receptor é para quem a mensagem foi enviada.
Ainda segundo o autor, o emissor codifica a ideia selecionando os símbolos que
irão compor a mensagem. A mensagem é a formulação tangível da ideia que
se deseja transmitir, por meio de um canal que é o veículo de comunicação. O
receptor recebe a mensagem e decodifica os símbolos para interpretar o seu
significado. Por fim, o feedback acontece quando o receptor responde à mensagem
do emissor.
Decorrentes do emissor:
• Falta de clareza nas ideias: quando o emissor não tem total domínio sobre
aquilo que vai comunicar, mas mesmo assim o faz, imaginando que o receptor
irá aperfeiçoá-la.
• Comunicação múltipla: quando existe diferença da comunicação verbal e
daquela que é produzida pelo nosso corpo. Às vezes, um gesto diferente causa
impacto negativo para quem está nos observando e, por isso, pode prejudicar
a comunicação.
• Problemas de codificação: não basta ter ideias claras, é preciso codificá-las da
forma correta. Por exemplo, na comunicação oral é necessário que a fala seja
clara, com timbre e velocidade de voz adequados.
• Bloqueio emocional: a vergonha e o receio de falar errado podem inibir aquele
que está falando e não deixar a mensagem clara.
• Hábitos de locução: repetições excessivas de palavras, uso de palavras técnicas
que nem todos conhecem, para dar a impressão de ser autoridade no assunto,
podem prejudicar a comunicação, por esta não ser clara para quem está
recebendo.
• Suposição acerca do receptor: quando uma pessoa inicia a conversa do que
supõe que a outra pessoa pensa ou sabe.
12
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM
Decorrentes do receptor:
13
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
14
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM
O que é aprendizagem?
15
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
16
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM
Essas três funções devem ser desempenhadas pelos gestores que desejam
desenvolver a aprendizagem na organização. É preciso lembrar que, além dessas
funções, os dirigentes continuam desenvolvendo as atividades funcionais, no que
se refere à busca e tratamento de informações, gerenciamento de pessoas e tomada
de decisão. Contudo, para que as organizações possam ser consideradas como
organizações que aprendem, é preciso, ainda, incentivar as pessoas a aprender, a
desenvolver sua criatividade e colocar em prática suas ideias.
19
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
20
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM
21
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
22
AUTOATIVIDADE
23
24
UNIDADE 1
TÓPICO 2
PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL
E VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE
INFLUENCIAM A GESTÃO
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos tratar de dois aspectos importantes para o
desenvolvimento gerencial. Vamos tratar das organizações como sistemas abertos
e, posteriormente, do planejamento, tendo como foco a importância para se
alcançar as metas e os objetivos da organização. O segundo se refere às variáveis
externas e internas que influenciam o planejamento e, por sua vez, a gestão.
25
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
NOTA
26
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM A GESTÃO
27
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
DICAS
Quando falamos de planos, temos que entender que estes devem estar
alinhados à missão da organização. Os planos podem ser vistos a partir de três
níveis. Os planos estratégicos desenvolvidos pela alta administração e projetados
para o longo prazo. Estes planos são direcionados para se atingir as metas
estratégicas, sendo estas orientadas para o todo da organização, com as intenções
de onde a empresa deseja chegar.
NOTA
28
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM A GESTÃO
Para que aconteça o planejamento, este deve seguir algumas premissas básicas,
explicadas por Lacombe e Heilborn (2008). Segundo os autores, estas premissas são:
• Premissas básicas: que são os princípios gerais que norteiam todas as atividades
da organização.
• Diagnóstico empresarial: levantamento da atual situação da empresa, conclusão
sobre os aspectos analisados e sugestões de melhorias.
• Estimativa: avaliação qualitativa ou quantitativa do que ainda está acontecendo.
• Projeção: operação quantitativa em que se transforma uma operação presente
em uma situação futura, mediante regras preestabelecidas.
• Metas: resultados a serem atingidos.
• Objetivos: propósitos permanentes a serem atingidos.
• Objetivos principais: propósitos mais gerais de uma organização e resultantes
de sua premissa básica.
• Objetivos setoriais: objetivos de cada unidade organizacional.
• Política: são as declarações escritas a respeito das intenções da organização.
• Procedimentos: formas de atuação que orientam as decisões.
• Planos: instrumentos que expressam concretamente o propósito do
planejamento e possibilitam o desenvolvimento das atividades.
• Programas: parte de um plano e abrangem os desdobramentos específicos.
• Projetos: é uma parte do programa ou plano no qual são atribuídas
responsabilidades específicas a uma empresa ou parte dela.
• Cronogramas e orçamentos: tempo de execução e recursos necessários.
29
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
30
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM A GESTÃO
AMBIENTE
GERAL
Variáveis
Políticas
Variáveis AMBIENTE DE
Tecnológicas TAREFA
Fornecedores Variáveis
Clientes Legais
Empresa
Variáveis
Econômicas
Concorrentes Grupos
Reguladores
Variáveis
Variáveis Demográficas
Sociais Variáveis
Ecológicas
31
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
• A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), criada em maio de 1943. Esta lei tem
como objetivo regulamentar e normatizar a formalização do trabalho, as condições
de trabalho, remuneração, férias, entre outros. Portanto, a CLT visa defender os
direitos dos trabalhadores e as empresas tiveram que se adaptar a ela.
• A Constituição Federal (CF), promulgada em 1988, ratifica os diretos dos
trabalhadores instituídos na CLT, como também determina os tributos que
devem ser recolhidos pela União, estados e municípios e que influenciam
questões administrativas e financeiras das empresas.
• O Código de Defesa do Consumidor, criado em 1990, trata dos direitos dos
consumidores, protegendo-os contra questões abusivas das organizações, ou
mesmo quando seus direitos não são respeitados.
33
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
34
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM A GESTÃO
outros, que interferem nas atividades das organizações. Por exemplo, o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (CADE) tem como objetivo defender a livre
concorrência entre as empresas, ao mesmo tempo em que busca evitar que os
consumidores tenham prejuízo devido à formação de monopólio ou cartel. É
responsabilidade do CADE autorizar as fusões das empresas para que não se
caracterize um monopólio no setor e, com isso, prejudique o consumidor. Neste
sentido, os órgãos regulamentadores são responsáveis por controlar, restringir e
limitar as ações das organizações no mercado, o que diminui o poder de decisão
destas empresas.
Os grupos de interesse são todos aqueles que buscam garantir uma causa
comum, podendo ser desde associações até sindicatos. Estes grupos têm como
objetivo, através de negociações coletivas, regular as ações entre empregados e
empregadores para garantir o interesse maior e coletivo. Entende-se que, através
dos sindicatos, as pessoas e as organizações terão seus objetivos atingidos, e de
um modo que não seja invasivo para nenhuma das partes. A ideia é de que se
tenha um sistema que garanta a qualidade de vida dos trabalhadores, salários
justos e, para as empresas, melhor clima organizacional e uma relação cordial
com os funcionários.
35
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
36
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM A GESTÃO
37
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu que:
• O planejamento deve seguir algumas premissas para que este aconteça, que
são: premissas básicas, diagnóstico empresarial, estimativa, projeção, metas,
objetivos, política, procedimentos, planos, programas, projetos, cronograma.
38
AUTOATIVIDADE
39
40
UNIDADE 1
TÓPICO 3
TOMADA DE DECISÃO
GERENCIAL
1 INTRODUÇÃO
A todo o momento nós tomamos decisões, seja na vida pessoal ou
profissional. O fato de você, acadêmico(a), estar fazendo um curso superior, é
porque teve de tomar uma decisão, abrir mão de certas coisas e priorizar outras.
Assim, sempre que precisamos decidir sobre algo, analisamos as alternativas que
temos disponíveis. Você precisou analisar se iria ou não fazer um curso superior,
qual seria o melhor curso para você, qual faculdade escolher, e assim por diante.
Cabe destacar que tomar decisões envolve analisar, ainda, a relação custo-
benefício, além de considerarmos neste contexto as experiências, casos anteriores
e as preferências de quem está decidindo.
ATENCAO
42
TÓPICO 3 | TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
DICAS
Pesquise mais sobre Herbert Simon, pois foi ele quem criou a teoria das decisões
e analisa a organização a partir de um sistema de decisão. Ainda, Simon foi o pioneiro
em explicar a racionalidade humana, afirmando que nós, seres humanos, temos uma
racionalidade limitada e por esse motivo não conseguimos coletar e processar um número
ilimitado de informação.
43
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
NOTA
44
TÓPICO 3 | TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
NOTA
Coalizão é a aliança informal entre os gerentes que apoiam uma meta específica
(DAFT, 2010).
46
TÓPICO 3 | TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
47
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
Avaliação das
informações
disponiveis
PRÉ-DECISÃO Identificação Identificação
da necessidade das pessoas
de decisão participantes
Levantamento de
informações
adicionais
48
TÓPICO 3 | TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
6 ESTILOS DE DECISÃO
Já é de conhecimento que as pessoas são diferentes entre si e, por esse
motivo, também diferem no modo de tomar as decisões. Essas diferenças podem
ser explicadas pelo estilo de decisão pessoal, que pode ocorrer de quatro formas
diferentes (DAFT, 2010):
• Estilo diretivo: é utilizado por pessoas que têm preferência por soluções simples
e bem definidas. Geralmente os gerentes utilizam para decisões rápidas, por
não gostarem de lidar com muitas informações.
• Estilo analítico: utilizado por pessoas que se adéquam a soluções mais
complexas e costumam reunir muitas informações para se basear, antes de
tomar a decisão.
• Estilo conceitual: também utilizado por pessoas que gostam de considerar um
grande número de informações, porém são mais socialmente orientadas do
que as que possuem um estilo analítico. Usam da criatividade na resolução de
problemas.
• Estilo comportamental: é adotado por gerentes que têm uma profunda
preocupação com as outras pessoas envolvidas no processo. Pessoas com este
estilo gostam de conversar com os funcionários e tentar compreender seus
sentimentos para não afetá-los, além de entender o efeito que a decisão terá
sobre eles.
Alta
Tolerância à ambiguidade
ANALÍTICO CONCEITUAL
DIRETIVO COMPORTAMENTAL
Baixa
Racional Intuitivo
Modo de pensar
49
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
• A demora do processo, por envolver mais pessoas e estas terem que chegar a
um consenso.
• As pressões que o próprio grupo impõe para que as decisões ocorram de acordo
com o que é estipulado pelo próprio grupo.
• Pode ocorrer de um membro do grupo se sobressair na discussão e acabar
50
TÓPICO 3 | TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
direcionando a decisão para aquilo que ele julga ser melhor e não o grupo.
• Como várias pessoas participam do processo, pode ocorrer a imprecisão da
responsabilidade pela decisão. Quando a decisão é tomada de modo individual,
esta responsabilidade fica mais clara.
DICAS
51
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
Desse modo, a delegação pode ocorrer de uma pessoa para outra, com
a transferência do poder de decisão. As pessoas que recebem a ordem passam
a executar uma tarefa específica, e quanto mais tarefas são transferidas, mais
autonomia esta pessoa passa a ter (MAXIMIANO, 2000).
52
TÓPICO 3 | TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
UNI
53
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
• Poder coercitivo: tem como base o temor e a coerção, pois o liderado sabe que
se não atender às exigências do líder, poderá sofrer algum tipo de punição.
• Poder de recompensa: o liderado sabe que se executar a tarefa e atingir o
objetivo que lhe foi proposto, pode obter alguma recompensa.
• Poder legitimado: este poder é devido ao cargo ou posição hierárquica que a
pessoa ocupa e que lhe confere determinado poder.
• Poder de competência: é baseado na especialidade, no talento, na competência,
experiência ou conhecimento técnico.
• Poder de transferência: é baseado na atuação e no apelo. Isso ocorre quando o
líder é admirado por determinados traços de personalidade e isso passa a ser
um referencial para os liderados, é popularmente conhecido como carisma.
54
TÓPICO 3 | TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
Nesse contexto, para Sordi (2008, apud Sordi e Meireles, 2011), para
que a informação tenha a qualidade desejada é necessário fazermos alguns
questionamentos quanto às dimensões da informação:
55
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
56
TÓPICO 3 | TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
Sistema de Informação
Feedback
57
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
58
TÓPICO 3 | TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
59
UNIDADE 1 | GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
É importante saber equilibrar as coisas, para que nenhuma das partes saia
prejudicada e que, ao final, prevaleça o que é justo para todos.
60
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você viu que:
61
AUTOATIVIDADE
62
III - A decisão intuitiva é entendida como um processo consciente criado a
partir da experiência.
63
64
UNIDADE 2
A CARREIRA DO GESTOR E AS
TEORIAS MOTIVACIONAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
• as teorias motivacionais.
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará atividades que visam ajudá-lo(a) a aprimorar os conhecimentos
adquiridos.
65
66
UNIDADE 2
TÓPICO 1
HABILIDADE E PLANEJAMENTO
DA CARREIRA GERENCIAL
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos tratar de duas questões extremamente importantes
para o desenvolvimento gerencial. Primeiro, a administração do tempo, pois
com atividades cada vez mais importantes no dia a dia dos gerentes, planejar o
tempo e as atividades acaba sendo uma tarefa secundária. Porém, vamos ver a
importância de mudar este hábito e planejar e administrar de forma adequada
nossas atividades. O segundo ponto são as habilidades exigidas dos gerentes
para que desempenhem suas funções de modo eficiente e eficaz. Veremos ainda
as principais teorias motivacionais que permeiam as ações gerenciais. Então,
vamos começar?
67
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
ESTRATÉGICO
Alta Gestão
TÁTICO
Gestão Intermediária
OPERACIONAL
Operações Diárias
68
TÓPICO 1 | HABILIDADE E PLANEJAMENTO DA CARREIRA GERENCIAL
NOTA
69
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
Habilidades
Conceituais
(Ideias e conceitos
Nível ALTA abstratos)
Institucional DIREÇÃO
(ou Estratégico)
Habilidades
Nível Humanas
GERÊNCIA
Intermediário (Relacionamento
(ou tático) interpessoal)
SUPERVISÃO
Nível Habilidades
Operacional Técnicas
(Manuseio
de coisas físicas)
70
TÓPICO 1 | HABILIDADE E PLANEJAMENTO DA CARREIRA GERENCIAL
Habilidade política: ser eficaz é obter uma fatia de poder e impedir que
outras pessoas a tomem. Esta habilidade envolve a competência de conseguir
o poder necessário para atingir um objetivo, como estabelecer as conexões
adequadas e impressionar as pessoas certas. Esta habilidade, para os autores, é
suplementar à competência no cargo e às outras habilidades.
71
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
72
TÓPICO 1 | HABILIDADE E PLANEJAMENTO DA CARREIRA GERENCIAL
evidência. Neste sentido, a carreira gerencial deve também ser planejada, para
que as pessoas possam buscar aquilo que as auxiliarão a alcançar este resultado.
• Facilidade de comunicação.
• Nível de escolaridade e cultura geral mais elevado.
• Conhecimento técnico e experiência para o desempenho das funções.
• Espírito de liderança e habilidade para trabalhar em equipe.
• Racionalização dos procedimentos e informações.
• Conhecimento de informática e de língua estrangeira.
• Direcionamento do trabalho para a melhoria do atendimento ao cliente.
• Capacidade de absorção rápida de novos conceitos.
• Visão estratégica e logística de negócios.
• Capacidade de planejar em curto e longo prazo.
DICAS
73
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
CRENÇAS CULTURAIS
74
TÓPICO 1 | HABILIDADE E PLANEJAMENTO DA CARREIRA GERENCIAL
75
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
ESPECIALISTA GENERALISTA
Aprendiz Aprendiz
PREMISSAS
76
TÓPICO 1 | HABILIDADE E PLANEJAMENTO DA CARREIRA GERENCIAL
APLICABILIDADE
[...]
77
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
O QUE É PRECISO?
78
TÓPICO 1 | HABILIDADE E PLANEJAMENTO DA CARREIRA GERENCIAL
REFERÊNCIAS
BUCKLES, Richard J.; SIBERT, John W.; HOSEK, Raymond J. “How Atlantic
Richfield advances scientists and researchers”. Management Review, v. 73, i. 5,
p. 29, may. 1984.
DRUCKER, Peter. Management challenges for the 21st century. Nova York:
Harper Business, 1999.
79
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
FEUER, D. “Two ways to the top?” Training, v. 23, p. 26-34, feb. 1986.
MEISEL, S. L. “The dual ladder – the rungs and promotion criteria. Research
Management, v. 20, p. 24-6, 1977.
FONTE: Adaptado de LIBERA, Maria Candida Della. Carreira em “Y” e retenção de talentos –
Reconhecer as diferenças entre especialistas e generalistas contribui para atração e retenção
de talentos. Revista Bsp. Julho 2011. Disponível em: <http://www.revistabsp.com.br/edicao-
julho-2011/2011/07/27/carreira-em-%E2%80%9Cy%E2%80%9D-e-retencao-de-talentos-
reconhecer-as-diferencas-entre-especialistas-e-generalistas-contribui-para-atracao-e-retencao-
de-talentos/>. Acesso em: 14 jan. 2013.
80
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
81
AUTOATIVIDADE
82
UNIDADE 2 TÓPICO 2
ADMINISTRAÇÃO DO
TEMPO
1 INTRODUÇÃO
Sempre pensamos no tempo quando temos que fazer algo. Na maioria
das vezes, achamos que não vai dar tempo de fazer tanta coisa em um dia. Você,
acadêmico(a), já pensou deste modo? E, no final, deu certo?
83
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
Você já parou para pensar sobre o quanto gasta em cada atividade que faz
dentro da empresa? Provavelmente irá se surpreender quando fizer. Isso, porque
pequenas atividades que nos cercam acabam nos tomando um tempo que, muitas
vezes, não nos damos conta.
de
autoativida
Registre na tabela a seguir o tempo que você gasta em cada uma das atividades,
em uma semana normal de trabalho. O objetivo é que você conheça um pouco do que faz,
o que leva mais tempo para realizar e as atividades que precisam de menos tempo. Então,
vamos fazer?
84
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
85
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
Mas, quantas vezes você já participou de uma reunião e achou que foi
uma perda de tempo? Quantas vezes você achou que a reunião foi improdutiva?
86
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
DICAS
Temos que pensar, ainda, no custo de uma reunião. As pessoas que estão ali
deixaram de fazer suas tarefas. Outras tiveram deslocamento, o que também gera custos. Por
isso, deve-se planejar antecipadamente as reuniões.
Alguns pontos devem ser tratados para que uma reunião seja eficaz.
Dentre eles, podemos destacar:
• A reunião deve ter foco nos resultados, deve ser conduzida para que as pessoas
possam participar e chegar a um consenso.
• Deve ser sempre levada em consideração a opinião de quem está participando,
caso contrário não precisaria de reunião.
• Durante a reunião devem ser utilizados termos que todos os presentes
conheçam. Termos técnicos somente se a reunião for com uma equipe onde
todos tenham conhecimento adequado na área.
• A reunião deve ter um tempo adequado, para não se tornar cansativa. O melhor
é fazer reuniões mais curtas e com mais frequência.
• Por fim, é preciso planejar antecipadamente a reunião. Preparar o espaço onde
ela vai acontecer, proporcionar um ambiente propício para o desenvolvimento
de ideias e que estimule a criatividade.
Agora, vamos ver como desenvolver uma boa reunião e o que é necessário
para que esta alcance os resultados esperados.
87
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
• Recursos: a escolha dos materiais e dos recursos deve ser feita previamente.
Se vão ser utilizados computadores, data show, material para os participantes,
testar programas para ver compatibilidade, vídeos, entre outros.
88
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
• Diárias: neste caso, são rápidas e utilizadas para passar uma tarefa ou comunicar
um resultado. Reuniões assim são mais produtivas no período da manhã e
diretamente na área de trabalho. Geralmente são bem aceitas pelo grupo, só é
necessário tomar cuidado para não cair na rotina.
• Semanais: são um pouco mais longas e usadas com pessoas que não trabalham
na mesma área. Têm como foco um nível tático e não operacional.
• Mensais: têm geralmente duração de uma hora, com o objetivo de verificar
as ações em um espaço mais longo de tempo. Proporcionam uma maior
participação das pessoas e são utilizadas para buscar novas ideias e comunicar
mudanças e metas organizacionais.
• Bimestrais ou com períodos maiores de tempo: geralmente são utilizadas para
fazer algum fechamento dos trabalhos realizados. Por exemplo, uma equipe
de venda que se encontra a cada três meses para discutir resultados, metas e
novos clientes.
Para Gil (2011), muitas vezes as reuniões não são produtivas ou desejadas
pela equipe, por não atenderem a um objetivo e por não haver quem a lidere de
modo eficiente. Mas isso não significa que as reuniões não são importantes. Para o
autor, as empresas, como organismos sociais, têm necessidade de se desenvolver
com a participação ativa de seus membros. A reunião é um destes momentos.
Gil (2011, p. 228 e 229) explica alguns fatores que podem prejudicar os
resultados das reuniões.
90
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Conforme Gil (2011) nos orienta, a natureza das reuniões pode ser dividida
em cinco:
91
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
Outro ponto destacado pelo autor é que o líder deve conhecer muito bem
seus participantes para poder liderá-los. É necessário saber quais deles conhecem
mais o assunto, quem pode contribuir mais ou menos. Saber um pouco da
personalidade dos participantes ajuda o líder a barrar os que são inconvenientes
e incentivar aqueles que querem, verdadeiramente, participar. As técnicas de
elaboração de reunião (que já tratamos) ajudam o líder a ter segurança durante a
reunião e tirar o melhor proveito delas.
UNI
Para se avaliar uma reunião é preciso preparar uma lista, na qual os participantes
avaliarão os principais pontos que foram tratados. A seguir, um exemplo de Gil (2011) para
que você, após uma reunião, possa utilizar para avaliá-la. Lembrando que todo material que
temos como exemplo deve ser adequado à nossa realidade.
1. Tipo da reunião
O tipo de reunião foi adequado?
2. Participantes
Os participantes foram as pessoas adequadas para o tratamento do problema?
O grupo foi suficientemente heterogêneo para tratar criativamente o problema?
O número de participantes foi apropriado?
3. Espaço físico
A sala foi apropriada para acomodar os participantes?
A disposição das cadeiras auxiliou a participação das pessoas?
A iluminação, o arejamento e o nível de ruído foram razoáveis?
Os equipamentos e materiais foram funcionais?
4. Agenda
Os participantes foram comunicados com antecedência razoável?
Os objetivos foram expressos claramente?
Todos os itens puderam ser discutidos?
5. Desenvolvimento da reunião
Os objetivos foram facilmente entendidos?
Os participantes dispunham de informação suficiente para discussão do problema?
O grupo analisou exaustivamente o problema?
O grupo esforçou-se para chegar ao consenso?
Os comportamentos inconvenientes de participantes foram minimizados?
• A prática da reunião, com o uso adequado, pode ser uma ferramenta importante
na comunicação e na tomada de decisão.
93
AUTOATIVIDADE
94
UNIDADE 2
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), neste tópico vamos estudar sobre conceitos
importantes, como a motivação e liderança, além das práticas gerenciais,
habilidades, o uso do tempo e a reunião como ferramenta gerencial, que devem
ser aplicados para o bom desenvolvimento dos gerentes. Vamos iniciar nossos
estudos discutindo um pouco mais sobre a questão da motivação?
2 A MOTIVAÇÃO
Antes de entrarmos no termo sobre a motivação humana, falaremos um
pouco sobre o comportamento das pessoas e a relação dos gerentes com seus
pares e subordinados. Muitas vezes, cada gerente tem para si como motivar o
outro e tenta influenciar o comportamento das pessoas. Alguns gestores tendem a
ser altamente coercitivos e tentam controlar o comportamento das pessoas através
de punições e ameaças como chave para a motivação. Outros tentam através de
incentivos monetários para melhorar o desempenho.
95
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
Mas nem tudo está relacionado com a motivação. Para Bergamini (2008), o passado
das pessoas acumula erros e dificuldades que refletem no presente, sem nem
mesmo as pessoas entenderem o que está ocorrendo com elas naquele momento.
E
IMPORTANT
Para Gil (2011, p. 202), “motivação é a força que estimula as pessoas a agir. No passado,
acreditava-se que essa força era determinada, principalmente, pela ação de outras pessoas,
como pais, professores ou chefes. Hoje sabe-se que a motivação tem sempre origem numa
necessidade. Assim, cada um de nós dispõe de motivações próprias geradas por necessidades
distintas e não se pode, a rigor, afirmar que uma pessoa seja capaz de motivar a outra.
Na verdade, a motivação é consequência de necessidades não satisfeitas. Essas necessidades
são intrínsecas às pessoas. Não podem, portanto, os gerentes colocar necessidades das
pessoas. Isso significa que os gerentes não são capazes de motivar, mas de satisfazer às
necessidades humanas ou contrafazê-las.
96
TÓPICO 3 | ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE A MOTIVAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA
ATENCAO
Para você, acadêmico(a), quais os fatores que o(a) motivam? Estes fatores
diferenciam-se de acordo com a situação que você está vivendo?
Você, normalmente, consegue satisfazer estas necessidades? Com estes questionamentos é
possível que façamos uma rápida avaliação sobre aquilo que é importante para nós. Pense
nisso!
97
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
de
autoativida
Para que você, acadêmico(a), possa refletir sobre as questões anteriores, vamos
exercitar um pouquinho? A seguir, alguns fatores que podem motivá-lo(a). Analise cada um
deles e elenque aqueles que você acredita serem os mais importantes em sua motivação
para realizar melhor seu trabalho.
Assinale com “X” os seis itens da lista a seguir que você considera os mais importantes.
1. ( ) Estabilidade no emprego.
2. ( ) Respeito por mim como pessoa.
3. ( ) Períodos adequados de descanso ou pausas para o café.
4. ( ) Ótimo salário.
5. ( ) Boas condições físicas de trabalho.
6. ( ) Oportunidade para realizar trabalho de qualidade.
7. ( ) Bom relacionamento com os colegas de trabalho.
8. ( ) Ter um jornal local dos funcionários.
9. ( ) Oportunidade de promoção.
10. ( ) Oportunidade de fazer um trabalho interessante.
11. ( ) Aposentadoria e outros benefícios.
12. ( ) Não ter de trabalhar demais.
13. ( ) Saber o que está acontecendo na organização.
14. ( ) Sentir que meu trabalho é importante.
15. ( ) Ter um conselho de funcionários.
16. ( ) Ter uma descrição do cargo por escrito.
17. ( ) Meu chefe me dizer quando eu faço um bom trabalho.
18. ( ) Receber uma avaliação de desempenho.
19. ( ) Participar de reuniões de assessoria.
20. ( ) Concordar com os objetivos da organização.
21. ( ) Oportunidade de autodesenvolvimento e crescimento.
22. ( ) Planos justos de férias.
23. ( ) Saber que serei orientado se fizer um trabalho ruim.
24. ( ) Trabalhar sob estreita supervisão.
25. ( ) Grande autonomia no trabalho (chance de trabalhar sem supervisão direta).
Depois de responder a estas questões, faça uma pequena análise sobre os seis motivos que
você assinalou. Veja se você os pratica em seu dia a dia ou se a organização em que você
trabalha lhe oferece as ferramentas que você julgou serem importantes para a sua motivação.
98
TÓPICO 3 | ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE A MOTIVAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA
moralidade,
criatividade,
espontaneidade
solução de problemas,
ausência de preconceito
aceitação dos fatos
Realização Pessoal
autoestima,
confiança, conquista,
respeito dos outros, respeito aos outros
Estima
99
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
100
TÓPICO 3 | ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE A MOTIVAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA
101
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
salário não é capaz de motivar e manter o funcionário neste estado. Mas o salário
oferece suporte para que as pessoas possam buscar algo melhor, e com salários
muito baixos ocorre a insatisfação e dificilmente outro elemento será capaz de
motivar o funcionário. Para exemplificar os dois grupos, o Quadro 2 mostra os
fatores relacionados a cada grupo da teoria.
5 TEORIA X E Y DE MCGREGOR
Mais tarde, com os estudos de Douglas McGregor, surge a ideia
de que a autorrealização possa ser um novo representante dos fatores
motivacionais no trabalho (BERGAMINI, 2008). Para McGregor, o ser
humano busca de forma natural atingir os fatores de maior maturidade motivacional.
Sendo assim, é de responsabilidade da organização fornecer subsídios para que os
empregados alcancem os níveis mais altos de motivação.
Neste sentido, para Gil (2011), o modo como os gerentes pensam influencia
o comportamento dos funcionários com quem estes têm um relacionamento mais
próximo. Sendo assim, é preciso que os gerentes conheçam suas características
pessoais, bem como suas intenções profissionais, para que possam mostrar para
os outros como alcançar o objetivo. Ainda segundo Gil, McGregor (1960) definiu
dois modos distintos de relacionamento, chamando-os de teoria X e Y. O Quadro
3 mostra as principais características de cada uma das teorias.
102
TÓPICO 3 | ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE A MOTIVAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA
PRESSUPOSTO DA TEORIA X Y
• Os seres humanos não gostam do trabalho e o evitarão, • O trabalho pode ser uma fonte de satisfação ou de
sempre que isso esteja ao seu alcance. sofrimento, dependendo de certas condições controláveis.
• O ser humano, em geral, prefere ser dirigido a dirigir. • As pessoas podem aprender a aceitar e assumir
• O ser humano médio tem relativamente pouca ambição. responsabilidades e desafios.
•As pessoas preocupam-se,acima de tudo, coma própria • As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas.
segurança. • A potencialidade intelectual do ser humano médio está
• As pessoas são ingênuas e sem iniciativa. longe de ser totalmente utilizada. Uma utilização muito
maior pode ser conseguida.
UNI
2. Você costuma encarregar os empregados de tarefas que põem sua capacidade à prova e
a ampliam?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
103
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
5. Você delega as tarefas que não precisam ser feitas necessariamente por você?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
6. Você agradece pessoalmente ou por escrito aos empregados que oferecem sugestões?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
7. Você costuma quebrar as regras tradicionalmente aceitas para a execução dos trabalhos
da empresa?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
13. Você costuma dividir o grupo em equipes e delegar competências para realização de uma
tarefa completa?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
14. Você procura convencer sua equipe em lugar de forçá-la a fazer o que você quer?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
15. Você se esforça para fazer com que sua equipe aprecie o trabalho?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
19. Você estimula as pessoas a abordar com franqueza aspectos como o salário e as condições
de trabalho?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
22. Você admite que, se as pessoas forem estimuladas, podem ser criativas e inovadoras?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
104
TÓPICO 3 | ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE A MOTIVAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA
23. Você se preocupa em descobrir o que provoca as queixas mais constantes dos
empregados?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
25. Você incentiva os empregados a resolver por conta própria o maior número possível de
problemas?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4
INTERPRETAÇÃO
De 25 a 43 pontos – Você não está sabendo como motivar sua equipe. Procure entender os
fatores capazes de motivar pessoas e aplique-os com regularidade. Irá surpreender-se com
os resultados.
De 44 a 62 pontos – Você pratica algumas ações capazes de motivar pessoas, mas ainda
precisa estudar mais sobre o assunto.
De 63 a 81 pontos – Você dispõe de razoáveis conhecimentos sobre a motivação, mas ainda
perde algumas oportunidades de praticar ações voltadas a esse objetivo.
De 82 a 100 pontos – Tudo indica que você vem tendo bastante sucesso na motivação de
sua equipe. Fique atento para manter-se nesse elevado padrão.
Auto-falante
Armazenador Luzes
de grãos sinalizadoras
Pedal
Tubo do
Armazenador
Fio até o
gerador de
Copo para comida Grade eletrificada choques
106
TÓPICO 3 | ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE A MOTIVAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA
Esta teoria supõe que os indivíduos possam definir quais resultados querem
atingir e, ainda, podem fazer estimativas sobre as reais chances de realização. O
que se desenvolve a partir destas considerações é que as organizações devem
oferecer recompensas para as pessoas, mas que estas recompensas sejam aquilo
que a pessoa quer receber e não, somente, o que a empresa deseja oferecer.
107
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
Nesta teoria, o que se admite é que as pessoas se motivam por uma relação
direta entre o equilíbrio do que desempenham em uma organização e o salário
e recompensa que recebem. Ainda, a pessoa se sentirá prejudicada se, em uma
organização, outras pessoas receberem salários e recompensas maiores do que os
seus por uma atividade similar.
LEITURA COMPLEMENTAR
Motivação de Pessoas.
1 INTRODUÇÃO
108
TÓPICO 3 | ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE A MOTIVAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA
109
UNIDADE 2 | A CARREIRA DO GESTOR E AS TEORIAS MOTIVACIONAIS
Fatores higiênicos
Fatores motivacionais
110
TÓPICO 3 | ASPECTOS CONCEITUAIS SOBRE A MOTIVAÇÃO – TEORIA E PRÁTICA
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
FONTE: GOMES, Elaine Dias; MICHEL, Murillo. A motivação de pessoas nas organizações e suas
aplicações para obtenção de resultados. Revista Científica Eletrônica de Administração. Ano
VII – Número 13 – Dezembro de 2007. Disponível em: <http://www.revista.inf.br/adm13/pages/
artigos/ADM-edic13-anovii-art05.pdf>. Acesso em: 3 nov. 2012.
111
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você viu que:
• Surgiram novas teorias para explicar a motivação das pessoas, entre elas
a hierarquia das necessidades de Maslow, teoria dos fatores higiênicos e
motivacionais de Herzberg, Teoria X e Y de McGregor, teoria dos motivos
humanos de McClelland, teoria do reforço, teoria da motivação das expectativas
e teoria da equidade.
112
AUTOATIVIDADE
113
114
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará atividades que visam ajudá-lo(a) a aprimorar os conhecimentos
adquiridos.
115
116
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico trataremos do conceito de liderança e dos principais estilos que
são discutidos na literatura. Além disso, vamos abordar as principais diferenças
entre gerentes e líderes. É importante, ao falarmos de liderança, compreender que
as ações organizacionais, em todos os setores, são dependentes de pessoas e que
essas alcancem os objetivos organizacionais. Assim, a influência do líder sobre
sua equipe faz a diferença para que as metas sejam alcançadas.
2 LIDERANÇA E PODER
A questão central do gerenciamento de recursos humanos dentro de uma
empresa passa pelo desempenho dos gerentes responsáveis por comandar e guiar
os funcionários, logo, é imprescindível, para um melhor entendimento dessas
características gerenciais, analisarmos alguns conceitos de liderança.
117
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
LIDERANÇA
• Superior – subordinado.
• Consultor – cliente.
• Vendedor – freguês.
• Pai – filho.
118
TÓPICO 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE LIDERANÇA
Além disso, temos que distinguir dois tipos de liderança: a formal e a informal.
A liderança formal é aquela estipulada pela organização. Pode ser um gerente, um
líder de grupo para uma força-tarefa. Já a liderança informal é aquela que surge
através dos grupos informais, que vimos na Unidade 2. Desse modo, o líder informal
não é imposto pela organização, mas surge das relações sociais, podendo estar
presente em uma organização, em um movimento de reivindicação, entre outros.
Porém, nos dois casos a relação entre eles ocorre do mesmo modo. Isso
significa que os liderados só deixarão de ser influenciados pelo líder à medida que
este lhes oferece alguma recompensa ou lhes distribui vantagens. Mesmo sendo
relações de fundo moral, de certo modo também se configuram como vantagens
para os liderados, pois se os mercenários exigem algum tipo de recompensa
material, os fiéis impõem-lhe obrigações.
NOTA
119
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
120
TÓPICO 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE LIDERANÇA
3 GERENTES E LÍDERES
Muito se tem discutido acerca das diferenças entre líderes e gerentes,
principalmente no que se refere ao tipo de relacionamento e características.
Temos, hoje, um verdadeiro turbilhão de informações, porém, é necessário que as
organizações tenham pessoas que saibam lidar com a informação e tenham um
pensamento aberto para o ambiente global.
121
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Porém, na visão de Daft (2010), gerentes eficazes precisam ser líderes, pois as
qualidades que cada um tem devem ser associadas ao gerenciamento e à liderança.
Algumas das qualidades dos líderes são:
• Alma
• Visionária
• Apaixonada
• Criativa
• Flexível
• Inspiradora
• Inovadora
• Corajosa
• Imaginativa
• Experimentadora
• Iniciadora de mudanças
• Poder pessoal
• Mente
• Racional
• Consultiva
• Persistente
• Capacidade de resolução de problemas
• Teimosa
• Analítica
• Estruturada
• Deliberativa
• Autoritária
• Estabilizadora
• Poder da posição
122
TÓPICO 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE LIDERANÇA
123
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
124
AUTOATIVIDADE
125
126
UNIDADE 3
TÓPICO 2
TEORIAS DE LIDERANÇA
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico(a), neste tópico falaremos a respeito das principais teorias
de liderança abordadas na literatura. Assim, trataremos dos estilos de liderança,
com suas respectivas abordagens.
Para Daft (2010, p. 687), “os traços são características pessoais distintivas de um
líder, tais como: inteligência, valores, autoconfiança e aparência”. O autor destaca que,
além das características dos traços, hoje se tem uma preocupação em estudar aspectos
como: características físicas, sociais e relacionadas ao trabalho. O quadro a seguir
apresenta as principais características dos líderes com base no estudo dos traços.
127
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
A liderança singular
128
TÓPICO 2 | TEORIAS DE LIDERANÇA
Será esta singularidade que fará o líder ter empatia, olhar atento para
aqueles funcionários que porventura necessitem de desenvolvimento através
de treinamentos internos, oferecendo a estes o feedback assertivo e pontual para
os comportamentos que precisam ser aprimorados para a continuidade do
engajamento em equipe, motivação pessoal e melhor performance profissional.
Jamais esquecendo os desafios habituais que geralmente estão presentes na
Gestão de Pessoas - sejam elas positivas ou negativas.
129
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
130
TÓPICO 2 | TEORIAS DE LIDERANÇA
131
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Uso da autoridade
pelo gerente
Área de liberdade dos
subordinados
Amplitude do comportamento
Para que o líder seja eficaz, segundo o mesmo autor, deve-se analisar
o desempenho sobre a tarefa e satisfação do influenciado. Se o influenciado se
mostrar satisfeito, ao mesmo tempo em que apresenta um desempenho satisfatório
na realização da tarefa, o estilo adotado pelo líder é eficaz.
132
TÓPICO 2 | TEORIAS DE LIDERANÇA
1,9 9,9
Alta
7
Ênfase nas pessoas
6
5,5
Administração do tipo "funcionário":
o desempenho adequado da organização
5 é alcançado por meio do equilíbrio entre
a necessidade de trabalho e a manutenção
do moral das pessoas em nível satisfatório.
4
3
1,1 9,1
Administração precária: Autoridade e obediência:
2 a permanência como membro da a eficiência das operações é produto de
organização requer um mínimo de um sistema de trabalho no qual a
esforço para fazer o serviço. interferência do elemento humano é
1 mínima.
Baixa
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Seguindo as considerações deste modelo, tem-se que o líder pode dar mais
ou menos ênfase à tarefa, ao mesmo tempo em que oferece mais ou menos atenção
para as pessoas. Assim, o modelo apresenta cinco estilos de liderança colocados
em uma grade. No eixo vertical está a preocupação centrada nas pessoas, e no
eixo horizontal está a preocupação voltada para as tarefas. Neste modelo são
atribuídos valores aos estilos, o que gera a seguinte combinação:
133
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Este modelo propõe três critérios para que se possa avaliar a situação na
qual o líder está exposto.
134
TÓPICO 2 | TEORIAS DE LIDERANÇA
2. Model de Fiedler
135
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
3. Modelo de Hersey-Blanchard
136
TÓPICO 2 | TEORIAS DE LIDERANÇA
“venda ”
Participação
E3 E2
Comportamento Orientado
para relacionamento
E4 E1
Comando/
Delegação Narrar
Comportamento Orientado
Pouco para a Tarefa Muito
M4 M1
M3 M2
Maduro Maduro
De acordo com este modelo, o líder deve verificar qual é o nível de prontidão
de seus liderados, e, de acordo com este nível, adotar um estilo de liderança que
mais se adapte. Por exemplo, quando os funcionários demonstram prontidão,
como experiências, entendimento dos objetivos, aceitam responsabilidades, o
estilo delegação seria apropriado.
137
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO
138
TÓPICO 2 | TEORIAS DE LIDERANÇA
Alguns passarão a se empenhar cada vez mais, para que um dia possam
obter o mesmo êxito. Outros, no entanto, passarão a dedicar-se cada vez menos
ao trabalho, julgando terem sido injustiçados e questionando se tanta dedicação
(até hoje) valeu a pena. Cabe ao gestor identificar o reflexo de tal acontecimento
em cada colaborador de sua equipe e trabalhar para que a grande maioria passe
a visualizar o ocorrido como fator de impulsão e motivação. Extraindo o melhor
de cada um em prol do resultado coletivo satisfatório.
Por isso que administrar pessoas é tão desafiante. Quanto mais preparado
estiver o gestor, maiores as chances de se obter os resultados esperados.
Precisamos conhecer cada vez mais as ferramentas disponíveis no mercado
139
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Não basta tentar passar uma imagem de que se está motivado se essa não
for a realidade de nosso momento. A naturalidade faz com que os exemplos sejam
sentidos pelas pessoas. Não queira transmitir um conceito que não corresponda à
sua atitude. Seja franco consigo mesmo. Seja fiel a seus princípios.
140
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu que:
141
AUTOATIVIDADE
1 Episódio crítico
O halo de Hal
Hal Baines trabalha há mais de dez anos para a IFP (Financial Services
Corporation). Ele foi promovido a supervisor de unidade dois anos atrás. Hal
sempre foi um empregado muito leal e trabalhou com afinco para seguir e
apoiar as políticas e os procedimentos da companhia. Ao conversar com
qualquer um dos supervisores de Hal, tem-se a impressão de que ele é muito
apreciado e visto como um elemento útil para a organização.
Em virtude de a insatisfação dos colaboradores haver se tornado mais
pronunciada na unidade dele, você foi solicitado a avaliar a situação. Em
conversas reservadas com os subordinados, descobre que eles consideram
Hal obcecado pelo desejo de agradar aos dirigentes graduados. Não julgam
que ele se empenha pela unidade. Em cada uma das últimas duas sessões
de discussão de orçamento, por exemplo, seu departamento recebeu pouco
ou nenhum aumento. Igualmente, quando novas ideias ou sugestões partem
de um dos empregados, para Hal passar adiante, elas nunca produzem
algo. Isso resultou em frustração e em uma sensação geral de não serem
apreciados. Por último, sempre que algo é requisitado do departamento de
Hal, independentemente do que esteja sendo executado, ele sempre promete
realizar em caráter imediato. Isso tem significado trabalho adicional e horas
extras, sem pagamento ou reconhecimento para muitos empregados.
2 Exercício experimental I
142
De acordo com a teoria da liderança situacional, não existe um ótimo modo
para influenciar pessoas. A maior parte das pesquisas sobre liderança indica
que o comportamento do líder é uma combinação entre orientação à tarefa e
aos relacionamentos. Comportamento associado à tarefa é a extensão em que
um líder oferece orientação. Dizer às pessoas o que fazer e/ou fixar-lhes metas e
definir seus papéis é indicativo de uma orientação à tarefa. Proporcionar apoio,
ser aberto e bom comunicador são alguns dos comportamentos de um líder
orientado ao relacionamento.
Portanto, o estilo de liderança é uma combinação entre comportamentos
voltados à tarefa e ao relacionamento. Este exercício tem por finalidade lhe
oferecer um perfil de seu estilo.
Suponha que você esteja envolvido em cada uma das 12 situações a seguir. Leia
cada item e, então, faça um círculo em torno da letra, indicando a alternativa
que descreveria com maior proximidade seu comportamento.
Situação 1
Os empregados de seu programa parecem estar vivenciando problemas
sérios para executar as funções. O desempenho apresentado tem diminuído
rapidamente. Eles não reagiram às suas iniciativas de aproximação ou às suas
manifestações de preocupação pelo bem-estar de todos.
a) Restabelecer a necessidade de seguir os procedimentos do programa e
atender às expectativas de execução de tarefas.
b) Estar seguro de que os membros da equipe estão cientes de sua disponibilidade
para discussões, porém, sem pressioná-los.
c) Conversar com os empregados e, em seguida, fixar metas de desempenho.
d) Esperar e ver o que acontece.
Situação 2
Durante os últimos meses, tem aumentado a qualidade do trabalho realizado pelos
membros da equipe. O registro das operações é correto e está atualizado. Você
deixou claro, a todos os subordinados, quais são suas expectativas de desempenho.
a) Permanecer sem envolvimento.
b) Continuar a enfatizar a importância de completar tarefas e cumprir prazos.
c) Dar apoio e proporcionar um feedback claro. Continuar a assegurar-se de que
os membros da equipe estão cientes das expectativas de desempenho.
d) Empenhar-se para que os membros da equipe se sintam importantes e
envolvidos com o processo de tomada de decisões.
Situação 3
O desempenho e as relações interpessoais entre os membros de sua equipe têm
sido bons. Normalmente, você os tem deixado sozinhos. Surgiu, no entanto,
uma nova situação e parece que os membros são incapazes de resolver o
problema sozinhos.
a) nir o grupo e trabalhar como equipe, para solucionar o problema.
b) Continuar deixando que resolvam o problema no âmbito do grupo.
c) Agir de modo rápido e firme, para identificar o problema e estabelecer
procedimentos, a fim de corrigi-lo.
143
d)Incentivar a equipe a se dedicar ao problema, comunicando-lhe que você se
encontra disponível para ajudar e discutir, caso precisem de você.
Situação 4
Você está considerando uma grande mudança em seu programa. Sua equipe
apresenta um bom histórico de sucessos e de compromisso com a excelência.
Apoia a necessidade de mudança e participou do planejamento.
a) Continuar envolvendo a equipe no planejamento, mas você dirige a mudança.
b) Anunciar as mudanças e, em seguida, implementá-las, supervisionando de
perto.
c) Permitir que o grupo se envolva na elaboração da mudança, porém, sem
forçar o processo.
d) Permitir que os membros da equipe gerenciem o processo.
Situação 5
Você está ciente de que o desempenho da equipe tem diminuído durante
os últimos meses. Os membros precisam ser lembrados, continuamente, do
prazo previsto para execução das tarefas e parecem não estar preocupados em
cumprir os objetivos. A redefinição dos procedimentos e das expectativas do
papel ajudou no passado.
a) Permitir que sua equipe trace o próprio rumo.
b) Obter sugestões dos membros, mas certificar-se de que os objetivos sejam
cumpridos.
c) Redefinir metas e expectativas, e supervisionar cuidadosamente.
d) Permitir que os membros participem da fixação de metas, porém sem
pressioná-los.
Situação 6
Você acaba de ser nomeado diretor de um programa que tem operado sem
problemas sob a diretoria anterior, que tinha a reputação de administrar com
pulso firme. Você deseja manter a qualidade do programa e a prestação de
serviços, mas apreciaria iniciar a humanização do ambiente.
a) Não fazer nada no momento.
b) Continuar com o padrão administrativo seguido pela diretoria anterior,
controlando a equipe e enfatizando a importância da execução das tarefas.
c) Envolver os membros da equipe na tomada de decisões e no planejamento,
mas continuar atento para que os objetivos sejam cumpridos, e a qualidade
mantida.
d) Estender a mão aos membros da equipe, para que se sintam importantes e
envolvidos.
Situação 7
Você está considerando a possibilidade de aumentar as responsabilidades de
seu setor. Os membros de sua equipe fizeram sugestões relativas à mudança
proposta e estão entusiasmados. Operam eficazmente no dia a dia e estão
dispostos a assumir responsabilidades.
a) Descrever as mudanças e monitorar cuidadosamente.
144
b) Chegar a um consenso com a equipe sobre as mudanças propostas e permitir
que os membros organizem a implementação.
c) Solicitar contribuições da equipe a respeito das mudanças propostas, porém,
mantendo controle da implementação.
d) Deixar que a equipe se encarregue.
Situação 8
Os membros da equipe têm trabalhado bem. As relações interpessoais e o
moral são bons. A qualidade dos serviços prestados é excelente. Você se sente
até desconfortável com sua visível falha na direção do grupo.
a) Tomar cuidado para não prejudicar seu relacionamento com a equipe,
tornando-se muito diretivo.
b) Seguir passos para assegurar que os membros da equipe estão trabalhando
de maneira bem definida.
c) Deixar que a equipe trabalhe sozinha, conforme tem ocorrido até agora.
d) Discutir a situação com a equipe e dar início, em seguida, às mudanças
necessárias.
Situação 9
Você foi indicado para substituir o líder de uma força-tarefa que está muito
atrasada na apresentação das recomendações solicitadas para obtenção de
certificado. O grupo está incerto quanto à meta. O comparecimento às reuniões
tem sido decepcionante. Frequentemente, estas são mais de cunho social do
que orientadas à tarefa. Os membros da força-tarefa detêm, potencialmente, o
conhecimento e a experiência para completar a tarefa.
a) Permitir que os membros do grupo resolvam seus problemas.
b) Solicitar recomendações do grupo, mas atentar para o cumprimento dos
objetivos.
c) Redefinir e clarificar metas, tarefas e expectativas, supervisionando
cuidadosamente o avanço em direção ao término das tarefas.
d) Permitir o envolvimento do grupo na fixação de metas, porém sem pressionar.
Situação 10
Seus empregados, usualmente, são capazes de assumir responsabilidades. Não
estão respondendo bem, no entanto, à sua redefinição recente dos padrões de
desempenho.
a) Supervisionar cuidadosamente, visando assegurar conformidade aos
padrões.
b) Solicitar contribuições da equipe a respeito dos padrões de desempenho.
Incorporar as sugestões apresentadas e monitorar seu avanço em direção ao
atendimento dos padrões.
c) Permitir o envolvimento da equipe na redefinição dos padrões de
desempenho, porém, sem insistir.
d) Evitar confrontação. Não aplicar pressão, e ver o que acontece.
145
Situação 11
Você foi promovido ao cargo de gerente. O anterior parecia não ter
envolvimento com as atividades da equipe. Eles têm lidado com as tarefas e
responsabilidades de modo adequado. O moral é elevado.
a) Tornar-se ativo no direcionamento da equipe para a execução de trabalhos
definidos de modo claro.
b) Envolver a equipe na tomada de decisões, e reforçar continuamente as boas
contribuições.
c) Discutir com a equipe o desempenho passado e examinar, em seguida, a
necessidade de novos procedimentos.
d) Continuar não interferindo.
Situação 12
Você tomou conhecimento, recentemente, de algumas dificuldades internas
de sua equipe. Os membros haviam trabalhado bem em conjunto durante
o último ano. O grupo apresenta um excelente histórico de realizações, e os
membros têm cumprido continuamente as metas de desempenho. Todos são
dotados de boa qualificação para suas funções no programa.
a) Permitir que os membros da equipe lidem sozinhos com o novo problema.
b) Dizer aos membros como você propõe lidar com a situação, e discutir a
necessidade desses procedimentos.
c) Estar disponível para discussão, porém, sem comprometer seus
relacionamentos com os membros forçando a situação.
d) Agir rápida e firmemente, para eliminar o problema pela raiz.
Pontuação
1. Faça um círculo em torno da letra que você escolher para cada situação, nos
dois quadros a seguir, denominados Flexibilidade e Eficácia. Se você optou,
por exemplo, pela alternativa c da situação1, faça um círculo em torno dela na
linha 1 do quadro de Flexibilidade e na linha 1 do quadro de Eficácia (abaixo).
2. Some o número total de letras em que você colocou um círculo, em cada coluna
do quadro Flexibilidade, e indique esses totais nos espaços S1, S2, S3 e S4.
3. Permanecendo ainda no quadro de Flexibilidade, indique o total de cada
coluna no quadrante correspondente da matriz de estilo seguinte, isto é,
a pontuação S1 é indicada no espaço Estilo 1 (muita orientação à tarefa,
relacionamento reduzido); a pontuação S2, no espaço Estilo 2 (muita orientação
à tarefa, relacionamento elevado); a pontuação S3, no espaço Estilo 3; o S4, no
espaço Estilo 4.
4. Some o número total de letras em que você colocou um círculo, em cada
coluna do quadro de Eficácia, e indique esses totais nos espaços abaixo de cada
coluna.
5. Multiplique cada número dos espaços pelo número logo abaixo (assegure-se
de indicar + ou -, conforme apropriado). Coloque a resposta no espaço seguinte.
146
Flexibilidade Eficácia
Número da Situação
Número da Situação
Estilo 3 Estilo 2
Escala de Eficácia
Ineficaz Eficaz
a) O que sua matriz de estilo revela? Você possui um quadrante que se destaca
(isso não é incomum)? Você tem flexibilidade potencial para usar os quatro
comportamentos de liderança?
b) Em termos de Eficácia, que resultado você obteve? O comportamento mais
apropriado, em cada situação, é indicado na coluna +2 do quadro de Eficácia.
Você poderia rever cada situação e tentar descobrir porque foi o melhor
comportamento de liderança.
c) Seu instrutor pode optar por discutir os resultados e as implicações deste
exercício para a eficácia da liderança.
FONTE: Vecchio (2008, p. 173 a 179)
147
3 Um líder pode ter, de acordo com a abordagem dos traços, alguns
aspectos que explicam seu sucesso enquanto líder. Quais são as principais
características do líder a partir desta abordagem?
148
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico falaremos sobre temas relacionados à liderança, como o
respeito, confiança e resultados. Além disso, trataremos de questões emergentes
relacionadas ao tema. A importância desses assuntos se refere a questões
correlacionadas à liderança, não sendo necessariamente estilos, tipos de liderança,
mas sim questões comportamentais com relação direta entre líder e liderados.
149
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Contexto
•Recursos adequados
•Liderança e estrutura
•Clima de Confiança
•Avaliação de desemprenho e
sistema de recompensas
Composição
Projeto de trabalho
•Autonomia
•Variedade de habilidades
•Identidade das tarefas
•Importância das tarefas
Processo
•Propósito comum
•Metas específicas
•Efetividade da equipe
•Níveis de conflito
•"Folga"social
150
TÓPICO 3 | NOVOS CAMINHOS SOBRE A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Quanto mais coesa for a equipe, melhor será seu desempenho. Equipe
eficaz tem confiança nela mesma e acredita que vai alcançar aquilo que lhe foi
proposto. Cabe ao líder contribuir para que esta equipe fique ainda melhor. Para
isso ele pode ajudar a desenvolver determinadas habilidades e ajudar que a
equipe alcance sucesso no que se propõe e em cada etapa.
Nesse caso, uma característica importante para o líder é ter visão sistêmica.
Essa visão consiste em compreender o todo e saber analisar as alternativas para que
seja tomada a decisão mais adequada. Nesse sentido, Soares (2015, p. 89) explica que:
Para que o resultado aconteça é preciso ter, antes, algo muito importante:
a confiança. Podemos entender confiança como a relação entre as partes que
ocorre de forma positiva, sendo que as partes têm convicção de que ambos não
vão agir de forma oportunista, tirando vantagem sobre a relação. Essa confiança,
normalmente, vem a partir de um relacionamento de longo prazo e de reputação.
151
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Confiabilidade do líder
Benevolência Compartilhamento
de informações
Capacidade Confiança
Eficácia do grupo
Produtividade
Propensão à confiança
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TÓPICO 3 | NOVOS CAMINHOS SOBRE A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Para que as pessoas possam alcançar essa vantagem, elas precisam estar em
constante aprendizado e fazer investimentos em educação e aprimoramento. Este
investimento pode ser tanto com recurso pessoal como incentivo dado pela empresa.
153
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
É importante salientar que quando falamos sobre talento humano, isso nos
reporta a pensarmos sobre o capital humano. Este é composto por dois aspectos
principais (CHIAVENATO, 2004):
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TÓPICO 3 | NOVOS CAMINHOS SOBRE A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
ATENCAO
TUROS
ESTUDOS FU
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UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
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TÓPICO 3 | NOVOS CAMINHOS SOBRE A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
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UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
DICAS
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TÓPICO 3 | NOVOS CAMINHOS SOBRE A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
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UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Estratégia
Aprendizagem
Competência
Recursos
tangíveis e
intangíveis
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TÓPICO 3 | NOVOS CAMINHOS SOBRE A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
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UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
Seguidores Seguidores
alienados efetivos
Passivos
Ativos
Sobreviventes
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TÓPICO 3 | NOVOS CAMINHOS SOBRE A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
Por exemplo, quando um líder diz para seus liderados exatamente quando
e como fazer, ele se torna o único responsável pelo resultado das tarefas.
Se der errado, não há problema, pois a culpa foi somente do chefe. Foi ele
quem mandou fazer desse ou daquele jeito. Por outro lado, quando o líder permite
ao liderado definir sua própria estratégia de trabalho e passa a se concentrar no
resultado final, ele inverte a situação. Depois de pensar, o liderado irá escolher
uma alternativa de ação. Como ele mesmo foi o autor e mentor da ideia, ficará
automaticamente comprometido com o resultado da mesma.
163
UNIDADE 3 | LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES
FONTE: RECINELLA, Roberto. Sem confiança não há liderança. Disponível em: <www.
administradores.com.br/informe-se/artigos/sem-confianca-nao-ha-lideranca/65103/>. Acesso
em: 14 jan. 2013.
164
RESUMO DO TÓPICO 3
165
AUTOATIVIDADE
166
REFERÊNCIAS
ADAMS, John S. Inequity in Social Exchange. In.: BERKOWITZ, L. (ed.),
Advances in Experimental Social Psychology. Science Direct. Vol. 2, 1965.
BLAKE, Robert R.; MOUTON, Jane S. O Grid Gerencial III: a chave para a
liderança eficaz. São Paulo: Pioneira, 1989.
167
COSTA, Daniele de Lourdes Curto. MACHADO, Hilka Vier. Reflexões
sobre Noções de Incerteza e Risco e Possíveis Implicações para a Ação
Empreendedora. Santa Catarina: Florianópolis, 2012.
GIL, Antônio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1. ed.
11. reimpr. São Paulo: Atlas, 2011.
LIMA, Karina Kühl; FILHO, Sergio Peressi. In.: FILHO, Edmundo Escrivão;
FILHO, Sergio Perusse. Teorias de administração: introdução ao estudo do
trabalho do administrador. São Paulo: Saraiva, 2010.
168
LOCHA, Marta Lucia Marinatto; ASHLEY, Patrícia Almeida. Gestão por
Competências: Um estudo e proposta de modelo alinhado à gestão do conhecimento e
objetivos estratégicos organizacionais. VI Encontro Nacional de Excelência em Gestão, 2008.
PEREIRA, Maria José Lara de Bretãs; FONSECA, João Gabriel Marques. Faces da Decisão:
as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo: Makron Books, 1997.
169
PRAHALAD, C. K.; HAMEL G. The core competence of the corporation.
Harvard Business Review. v. 68, n. 3, p. 79–91, 1990.
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ANOTAÇÕES
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