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VICTOR HUGO LIVÃO LEON

PENAL II

1. Dosimetria da Pena

A fixação da quantidade de pena que lhe será aplicada deve obedecer ao sistema
trifásico, adotado pelo artigo 68 do Código Penal.

Quanto à dosimetria, deve-se ter em vista que:

Em relação a Breno Alfredo Canalha

1.1. Furto qualificado (Fato 01 e Fato 02)

a) circunstâncias judiciais: 1. A culpabilidade do acusado em relação ao crime foi


normal, não necessitando de punição acima para sentir os efeitos da reprovação de sua conduta e
para a prevenção geral e especial dos crimes dessa natureza; 2. O réu não anota antecedentes
(embora tenha o acusado sido condenado definitivamente pela prática de contravenção penal, a
qual não tem condão de gerar a reincidência, entende esse Magistrado que também não pode ser
utilizado para agravar a pena-base); 3. Quanto à sua conduta social, essa foi aferida como
reprovável; 4. Os motivos do crime foram próprios do tipo penal; 5. No que toca às
circunstâncias do crime, em se tratando de crime de furto qualificado pelo concurso e pessoas e
por rompimento de obstáculo, de modo que essa segunda circunstância qualificadora, como não
é utilizada para qualificar duplamente o delito, produz efeito na primeira etapa do iter
dosimétrico, a título de circunstâncias do crime; 6. Quanto às consequências, são normais para o
delito; 7. Os comportamentos das vítimas em nada concorreram para que o fato ocorresse.

Considerando a existência de duas circunstâncias judiciais desfavoráveis ao agente


(conduta social e circunstâncias do crime) elevo a pena-base em 2/8, fixando em 02 anos e 6
meses de reclusão.

b) causas agravantes e atenuantes: não incide em favor do réu causas agravantes


ou atenuantes.

c) causas gerais e especiais de aumento e de diminuição de pena: não se verificam


causas, gerais ou especiais, de aumento de pena.

Todavia, preenchidos os requisitos elencados no artigo 71 do Código Penal,


reconheço a continuidade delitiva entre os fatos 01 e 02, devido a isso, diante da existência de
apenas duas condutas, que a pena atribuída a uma das infrações, deve ser majorada à razão de um
sexto (1/6)

Assim, alcança-se definitivamente uma reprimenda de 02 (DOIS) ANOS e 11


(ONZE) MESES DE RECLUSÃO.

1.2 Em relação ao delito de receptação (Fato 03)

a) circunstâncias judiciais: 1. A culpabilidade do acusado em relação ao crime foi


normal, não necessitando de punição acima para sentir os efeitos da reprovação de sua conduta e
para a prevenção geral e especial dos crimes dessa natureza; 2. O acusado não anota
antecedentes (embora tenha o acusado sido condenado definitivamente pela prática de
contravenção penal, a qual não gera reincidência, entende esse Magistrado que também não pode
ser utilizado para agravar a pena-base); 3. Quanto à conduta social do réu, essa foi aferida como
reprovável; 4. Quanto à personalidade, não existem elementos que permitam seja avaliada; 5.
Os motivos do crime foram próprios do tipo penal; 6. Não existem circunstâncias do crime
que prejudiquem ou auxiliem o acusado; 7. Quanto às consequências, estas são normais para o
delito; 8. A vítima em nada concorreu para que o fato ocorresse.

Assim, considerando, na forma retro, a existência de uma circunstância judicial


desfavorável ao agente (conduta social) e, esclarecendo que se parte do mínimo legal
abstratamente cominado, elevo a pena-base em 1/8, fixando em 01 ano, 01 mês e 15 dias de
reclusão.

b) causas agravantes e atenuantes: não incide em favor do réu causas agravantes


ou atenuantes.

c) causas gerais e especiais de aumento e de diminuição de pena: não há causas


de aumento ou diminuição a serem sopesadas.

Assim, fixo definitivamente a pena em 01 (UM) ANO, 01 (MÊS) e 15 (QUINZE)


DIAS DE RECLUSÃO.

Considerando que mediante duas ações distintas, dois crimes foram cometidos (furto
e receptação), incide neste caso concreto a regra do concurso material de crimes, prevista no
artigo 69 do Código Penal, devendo, serem as penas somadas,

Em razão das condenações cujas penas foram acima dosadas, alcançam as


reprimendas um total de 04 (QUATRO) ANOS e 15 (QUINZE) DIAS, penas finais que torno
definitivas em razão das condenações aqui impostas.

Denunciado Stephano Pilantra

2.1. Furto qualificado (Fato 01 e Fato 02)

a) circunstâncias judiciais: 1. A culpabilidade do acusado em relação ao crime foi


normal, não necessitando de punição acima para sentir os efeitos da reprovação de sua conduta e
para a prevenção geral e especial dos crimes dessa natureza; 2. O réu anota antecedentes, já que
o acusado foi condenado definitivamente pela prática do crime de furto, contudo, ser valorado a
título de reincidência; 3. Quanto à sua conduta social do réu, não existem elementos que
permitam seja aferida; 4. Os motivos do crime foram próprios do tipo penal; 5. No que toca às
circunstâncias do crime, em se tratando de crime de furto qualificado pelo concurso e pessoas e
por rompimento de obstáculo, de modo que essa segunda circunstância qualificadora, como não
é utilizada para qualificar duplamente o delito, produz efeito na primeira etapa do iter
dosimétrico, a título de circunstâncias do crime; 6. Quanto às consequências, são normais para o
delito; 7. O comportamento da vítima em nada concorreu para que o fato ocorresse.

Considerando a existência de uma circunstância judicial desfavorável ao agente


(circunstâncias do crime) e, esclarecendo que se parte do mínimo legal abstratamente cominado,
elevo a pena-base em 1/8, fixando em 02 anos e 3 meses de reclusão.

b) causas agravantes e atenuantes: Pesa contra o acusado a agravante da


reincidência, nos termos do artigo 61, inciso I, do Código Penal.

Por outro lado, incide em benefício do réu a atenuante da confissão espontânea (art.
65, inc. III, alínea d, do CP)

Em razão da compensação entre elas, deixo de atenuar e agravar a pena.

Fixando a pena intermediária em 2 (DOIS) ANOS E 1 (TRÊS) MÊS DE


RECLUSÃO.

c) causas gerais e especiais de aumento e de diminuição de pena: não se verificam


causas, gerais ou especiais, de aumento de pena.
Todavia, preenchidos os requisitos elencados no artigo 71 do Código Penal,
reconheço a continuidade delitiva entre os fatos 01 e 02, devido a isso, diante da existência de
apenas duas condutas, que a pena atribuída a uma das infrações, deve ser majorada à razão de um
sexto (1/6)

Assim, alcança-se definitivamente uma reprimenda de 02 (DOIS) ANOS e 07


(SETE) MESES E 15 (QUINZE) DIAS DE RECLUSÃO.

2.1 Em que pese ao crime de receptação (Fato 03)

a) circunstâncias judiciais: 1. A culpabilidade do acusado em relação ao crime foi


normal, não necessitando de punição acima para sentir os efeitos da reprovação de sua conduta e
para a prevenção geral e especial dos crimes dessa natureza; 2. O réu anota antecedentes, já que
o acusado foi condenado definitivamente pela prática do crime de furto, contudo, ser valorado a
título de reincidência; 3. Quanto à sua conduta social do réu, não existem elementos que
permitam seja aferida; 4. Os motivos do crime foram próprios do tipo penal; 5. Os motivos do
crime foram próprios do tipo penal; 6. Não existem circunstâncias do crime que prejudiquem
ou auxiliem o acusado; 7. Quanto às consequências, estas são normais para o delito; 8. A vítima
em nada concorreu para que o fato ocorresse.

Considerando a existência de uma circunstância judicial desfavorável ao agente


(conduta social) e, esclarecendo que se parte do mínimo legal abstratamente cominado, elevo a
pena-base em 1/8, fixando em 01 ano, 01 mês e 15 dias de reclusão.

b) causas agravantes e atenuantes: Pesa contra o acusado a agravante da


reincidência, nos termos do artigo 61, inciso I, do Código Penal.

Por outro lado, incide em benefício do réu a atenuante da confissão espontânea (art.
65, inc. III, alínea d, do CP)

Em razão da compensação entre elas, deixo de atenuar e agravar a pena.

Fixando a pena intermediária em 01 (UM) ANO, 1 (UM) MÊS E 15 (QUINZE)


DIAS DE RECLUSÃO.

c) causas gerais e especiais de aumento e de diminuição de pena: não há causas


de aumento ou diminuição a serem sopesadas.

Assim, fixo definitivamente a pena em 01 (UM) ANO, 1 (UM) MÊS E 15


(QUINZE) DIAS DE RECLUSÃO.
Considerando que mediante duas ações distintas, dois crimes foram cometidos (furto
e receptação), incide neste caso concreto a regra do concurso material de crimes, prevista no
artigo 69 do Código Penal, devendo, serem as penas somadas,

Em razão das condenações cujas penas foram acima dosadas, alcançam as


reprimendas um total de 03 (TRÊS) ANOS e 9 (NOVE) MESES, penas finais que torno
definitivas em razão das condenações aqui impostas.

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