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RETALHO
Março 2018
Uma publicação
Cushman & Wakefield
www.cushmanwakefield.pt
“
Desde os anos 90 que o retalho assume um
papel fundamental no mercado imobiliário
comercial em Portugal. Nessa década, a
primeira opção de consumo das famílias
portuguesas passava pelos centros comerciais,
que foram a principal porta de entrada em
Portugal para os operadores de retalho
internacionais.
Nos últimos 15 anos
foram canalizados para
o sector de retalho mais
de €6,7 mil milhões de
Nos últimos anos a procura tornou-se mais
investimento, 50% do
exigente e informada, e em conjunto com uma total investido no
alteração na Lei do Arrendamento Urbano e o
aumento exponencial do turismo, deu origem imobiliário comercial
a uma dinâmica crescente do comércio de rua,
fazendo deste um formato alternativo de em Portugal.
retalho.
“
Em 2018 o consumo
privado em Portugal
deverá atingir o
máximo do milénio e
igualar a média da
União Europeia.
4
RETALHO | MARÇO 2018
ENQUADRAMENTO
ECONÓMICO
10%
CONSUMO PRIVADO
0
125
a
ão
ra
s
La
ta
ro
od
tu
aç
en
ut
M
ul
ur
O
im
C
ta
Al
r&
es
ze
R
120
La
€1.000 milhões
105
100
+41%
+41%
Moda
Moda
7
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
0
1
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
-10% Restauração
-10% Restauração
Fonte: Oxford Economics
5
Uma publicação Cushman & Wakefield
afetou apenas o
Este indicador parece contraditório com o
crescimento sentido na procura de espaços
em alterações nos
também esta categoria sofre habitualmente em
períodos de crise. A força dos operadores de
hábitos de compra das retalho neste sector bem como a maior oferta
de cadeias de vestuário low cost pode explicar
6
RETALHO | MARÇO 2018
7
Uma publicação Cushman & Wakefield
“
Em 2017 o volume de vendas
online em Portugal aumentou
em 12,5%, atingindo os €4,73
mil milhões .
Europa 81%
Portugal 71%
População online
Europa 58%
Portugal 43%
População online que
efectua compras online
Europa 4,9%
Portugal 2,0%
Peso das vendas
online no PIB
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RETALHO | MARÇO 2018
COMÉRCIO ONLINE
Com um consumidor cada vez mais informado VOLUME DE VENDAS ONLINE
e exigente, a estratégia de marketing dos
retalhistas evoluiu de uma oferta multicanal 5
para omnicanal, oferecendo ao consumidor
uma experiência personalizada. Para tal tem 4
vindo a contribuir amplamente o aumento do
uso da internet e dispositivos móveis, com o
€1.000 milhões
3
comércio eletrónico a ser cada vez mais
preponderante nas opções de compra.
2
Ainda assim, este crescimento está abaixo da 2013 2014 2015 2016 2017 *
Segundo o e-Commerce Report 2017 dos CTT, Do ponto de vista dos retalhistas, o comércio
o consumidor online nacional faz em média 9,3 online potencia as vendas globais, funcionando
compras anuais de produtos (embora metade como um canal complementar da sua
dos inquiridos faça pelo menos uma compra estratégia comercial e servindo de gerador de
mensal), gastando anualmente mais de €500 tráfego às lojas físicas.
(1,6% acima do ano anterior).
Apesar de ter uma progressiva aderência,
O preço e facilidade de compra são as metade dos retalhistas com operação online
principais motivações apontadas, com o inquiridos para o estudo dos CTT confirma que
vestuário e calçado, equipamentos eletrónicos as vendas por este canal contribuem para
e informáticos e livros e filmes a apresentarem- menos de 25% do total. No sentido oposto, os
-se como as categorias com maior volume de retalhistas com presença unicamente online
compras. reduziram o seu peso na amostra de 18% em
2016 para 11% em 2017. Este resultado traduz-se
na combinação de dois fenómenos: a tendência
de abertura de lojas físicas por parte de
PESO DO COMÉRCIO ONLINE operadores originalmente exclusivos em online
NAS VENDAS DOS RETALHISTAS e o aumento da presença online por parte dos
operadores convencionais.
10,9%
50,5%
8,9% Um bom exemplo das diversas sinergias criadas
entre as lojas físicas e online é a compra
através do “click & collect”, ou seja, compra
online e levantamento do produto na loja física.
De acordo com um estudo da Verdict Retail
20,8% para o Reino Unido, 39% dos clientes que
compram desta forma acabam por também
fazer compras adicionais na loja, gastando em
média mais £13.
100% 75%-99% 50%-75% 25%-50% <25%
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RETALHO | MARÇO 2018
3
Indexadas à faturação bruta da loja.
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Uma publicação Cushman & Wakefield
“
A indústria de centros
comerciais em Portugal
registou na primeira década
do milénio o seu crescimento
mais acentuado, tendo sido
inaugurados 62 centros
comerciais, representando
1,64 milhões de m² de ABL.
Europa 240 m2
Portugal 281 m2
Densidade de Centros Comerciais
(m2/1.000 habitantes)
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RETALHO | MARÇO 2018
OFERTA
CENTROS COMERCIAIS
Portugal encontra-se entre os países da
Europa com maior densidade de centros
comerciais, um reflexo do sucesso da
indústria e da ainda reduzida relevância
do comércio de rua.
OFERTA TOTAL
300 3,5
50 0,6 11 Aberturas
11 aberturas 2
0 0
360 mil
360 mil m ABL
m² ABL
20 0
20 1
20 2
20 3
20 4
20 5
20 6
20 7
20 8
20 9
10
20 1
12
20 3
20 4
20 5
20 6
20 7
20 8
19
2010-2019
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
1
1
1
1
20
20
20
A indústria de centros comerciais em Portugal Ainda assim, durante 2017 abriram ao público
registou na primeira década do milénio o seu dois centros comerciais: o Évora Plaza da Ares
crescimento mais acentuado, tendo sido Capital, com 16.200 m²; e o Mar Shopping
inaugurados 62 centros comerciais, Algarve (Loulé) promovido pela IKEA Centres
representando 1,64 milhões de m² de ABL. com 78.000 m² de ABL, dos quais 24.000 m²
Desde então este crescimento atenuou ocupados pela loja IKEA e 17.000 m² pelo
consideravelmente, resumindo-se Designer Outlet Algarve (em parceria com o
maioritariamente a expansões e/ou renovações Grupo Mutschler).
de centros existentes.
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Uma publicação Cushman & Wakefield
5%
variação
se nos 3,6%.
variação
0
O menor crescimento no volume de tráfego de
dede
-5%
centros comerciais é uma tendência que se irá
Taxa
Taxa
7
-1
-1
-1
-1
-1
-1
-1
-1
-1
-1
-1
-1
-1
-1
T1
T3
T1
T3
T1
T3
T1
T3
T1
T3
T1
T3
T1
T3
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RETALHO | MARÇO 2018
Em 2017 os indicadores
de operação dos centros
comerciais voltaram a
registar taxas de
variação positivas,
particularmente o índice
de volume de vendas,
que atingiu no terceiro
trimestre 9,8%; a
afluência de visitantes
cifrou-se nos 3,6%.
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Uma publicação Cushman & Wakefield
Os outlets beneficiaram
em grande medida do
período de crise que
conduziu a uma maior
valorização do fator
preço por parte dos Até 40.000 m2
40.000 - 80.000 m2
consumidores.
Acima de 80.000 m2
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RETALHO | MARÇO 2018
CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA
Até 20.000 m2
20.000 - 40.000 m2
56% 40.000 - 60.000 m2
Acima de 60.000 m2
44%
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Uma publicação Cushman & Wakefield
COMÉRCIO DE RUA
LISBOA
comércio de
Outros
Outros Clusters
Clusters
conveniência e
0 40.000 80.000 120.000 160.000 200.000
proximidade.
Localizações Tradicionais
Outros Clusters
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RETALHO | MARÇO 2018
LOCALIZAÇÕES TRADICIONAIS
CRESCIMENTO
Variação Stock 2007-2017 DA OFERTA 2007-2017 A área desocupada situa-se nos 22.000 m²,
refletindo uma taxa de desocupação de 11%. O
maior volume continua a concentrar-se na
Baixa (11.000 m²), com a maior percentagem a
registar-se nos Restauradores e Rossio (13,3%).
Tal resulta em parte, de um grande número de
39% 20% 13% 50% projetos atualmente em reabilitação e que
virão a ser ocupados em breve.
Avenida da Liberdade Baixa Chiado Restauradores e Rossio
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Uma publicação Cushman & Wakefield
As zonas de comércio
40
20
mais antigas da 0
Desocupadas
maior peso de
retalhistas OFERTA POR TIPO
DE LOJISTA (m²)
tradicionais. 100
80
OUTROS CLUSTERS 60
Parque das Nações e Príncipe Real, que Retalhistas Tradicionais Cadeias Nacionais Cadeias Internacionais
beneficiam, a uma escala diferente, da procura
dos residentes, trabalhadores e turistas na sua
envolvente. No total, agregam 114.500 m² e
1.040 lojas, refletindo uma área média por DISTRIBUIÇÃO DA OFERTA (m²)
unidade de 110 m². 6%
6%
30%
30%
Avenidas Novas
Cais do Sodré
Parque das Nações
Príncipe Real
54%
54% 10%
10%
20
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100
100
80
80
60 60
40 40
20 20
0 0
Avenidas Novas Cais do Sodré Parque das Nações Príncipe Real Avenidas Novas Cais do Sodré Parque das Nações Príncipe Real
Moda Restauração Lar Lazer & Cultura Alimentar Outros Retalhistas Tradicionais Cadeias Nacionais Cadeias Internacionais
Desocupadas
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Uma publicação Cushman & Wakefield
LOCALIZAÇÕES TRADICIONAIS
As localizações tradicionais do Porto
concentram-se em duas subzonas no centro
87% histórico: Baixa e Clérigos.
87% A oferta atual de comércio de rua na cidade
Baixa Clérigos ultrapassa os 148.000 m² distribuídos por 600
lojas, representando um crescimento face a
Baixa Clérigos
2007 de 13% em área e 27% em unidades
DISTRIBUIÇÃO DOS RETALHISTAS comerciais. Para tal contribuíram as já
mencionadas intervenções que dinamizaram a
POR ÁREA (m²)
zona e criaram uma maior apetência para o
Localizações retalho.
Localizações Tradicionais
Tradicionais
Outros
Outros Clusters
Clusters
9% 49%
9% 49%
Baixa Clérigos
Baixa Clérigos
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80
80
60
60
40
40
20
20
0
0
Baixa Clérigos Baixa Clérigos
Moda Restauração Lar Lazer & Cultura Alimentar Outros Retalhistas Tradicionais Cadeias Nacionais Cadeias Internacionais
Desocupadas
A zona da Baixa é aquela que apresenta a A taxa de desocupação situa-se nos 11%,
maior dispersão geográfica, ocupando um total distribuída por 17.000 m², e com maior
de 129.200 m² e 490 unidades. Por seu lado, incidência na Baixa.
apesar de somente ocupar 18.900 m² e 110
Apesar de continuarem a ser preponderantes
lojas, os Clérigos registaram um crescimento
na Baixa, os retalhistas tradicionais têm vindo a
considerável na última década, beneficiando da
perder peso (28% de área face a 2007) para as
abertura em 2013 do projeto de retalho Passeio
cadeias nacionais, mantendo-se o peso das
dos Clérigos.
cadeias internacionais, evolução justificada
Em ambas as zonas o setor da moda tem a pelo crescente fluxo de transeuntes. Nos
maior representatividade, num total de 55.700 Clérigos a oferta assume uma distribuição
m2 e 170 unidades. Na Baixa a restante oferta é semelhante por tipo de retalhista, assentando
bastante diversificada; no caso dos Clérigos há maioritariamente em conceitos recentes, com
um maior peso da restauração dado que as uma forte aposta na imagem, qualidade e
Ruas da Galeria de Paris e Cândido dos Reis diferenciação.
são por excelência o destino da atividade
noturna da cidade.
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Uma publicação Cushman & Wakefield
OUTROS CLUSTERS
Cedofeita
Flores / Mouzinho da Silveira Cedofeita Flores / Mouzinho da Silveira Zona Ribeirinha
Ribeira
Cedofeita Flores / Mouzinho da Silveira Zona Ribeirinha
80
40
Retalhistas Tradicionais Cadeias Nacionais Cadeias Internacionais
20
Mouzinho da Silveira e o
Moda Restauração Lar Lazer & Cultura Alimentar Outros
Desocupadas
A zona da Ribeira é a mais notoriamente Todas estas zonas contam com um maior peso
vocacionada para os turistas que afluem em de retalhistas tradicionais, com a Cedofeita
grande número a esta parte da cidade, sendo ainda assim a ter um peso relevante de cadeias
por isso ocupada na sua grande maioria por nacionais e internacionais. Por seu lado, a taxa
restauração e algum lazer e cultura. No total, de desocupação está em linha com as
tem 3.600 m² e 45 unidades. localizações tradicionais, situando-se também
nos 11%.
* 1º Trimestre
históricos.
RENDAS PRIME
CONJUNTOS COMERCIAIS
Formato Cidade Renda (€/m²/mês) Após um período de estagnação dos valores
Lisboa €100,00 de arrendamento prime durante os anos de
Centros Comerciais
Porto €75,00 crise económica, no qual se registaram quebras
Retail Parks €10,00
nas rendas médias e aumentos nos incentivos,
verificou-se uma subida dos valores a partir de
Outlets €30,00
2013, inicialmente no comércio de rua de
Lisboa. Nos anos seguintes a subida
COMÉRCIO DE RUA generalizou-se aos restantes segmentos prime
Cidade Zona Renda (€/m²/mês) de retalho, crescimento este que permitiu que
Avenida da Liberdade €95,00
atualmente, à exceção do comércio de rua do
Baixa €95,00
Porto, todos os valores estejam em máximos
Lisboa históricos.
Chiado €125,00
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Uma publicação Cushman & Wakefield
“
Entre 2015 e 2017 foram
transacionados em
Portugal mais de 1.600
espaços de retalho. Mais
de metade das operações
ocorreram em centros
comerciais (53%),
seguidas do comércio
de rua (40%).
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RETALHO | MARÇO 2018
PROCURA
A excelente performance do mercado de Relativamente à dinâmica da procura do sector
retalho em Portugal contribuiu para que ao de retalho, motivados por uma recuperação
longo das últimas décadas se tenham instalado económica acima das expectativas e por um
no país um número muito representativo de crescimento muito significativo do turismo, a
cadeias internacionais, que na sua grande partir de 2014 a grande maioria dos operadores
maioria encontram em Portugal operações retomaram os planos de expansão que se
lucrativas e sustentadas. Paralelamente, desde encontravam estagnados desde 2009 devido à
os anos 90 começaram a surgir no mercado crise.
cadeias de retalho nacionais, no geral bem-
sucedidas e que em muitos casos exportaram CADEIAS DE RETALHO EM PORTUGAL
os seus conceitos além-fronteiras.
nacionais são dominantes, representando mais Moda Restauração Lar Lazer & Cultura Alimentar Outros
A.M. Lisboa
Centros Comerciais
A.M. Porto
Alentejo
Comércio de Rua
Açores e Madeira
0 100 200 300 400 500 600 700 800 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Nº de Operações Nº de Operações
* Excluindo A.M. Porto
de 60% do total da amostra. A moda é o setor Com base em dados de procura estudados
preponderante entre o tecido de retalho pela Cushman & Wakefield5, entre 2015 e 2017
nacional, sendo a área de atividade de 48% das foram transacionados em Portugal mais de
cadeias internacionais e 30% das nacionais. 1.600 espaços de retalho, com uma
Destaque ainda para a restauração, na qual concentração maioritária nas áreas
operam 22% das cadeias nacionais (260 metropolitanas: 48% em Lisboa e 19% no Porto.
operadores) e 9% das internacionais (70 Mais de metade das operações ocorreram em
insígnias). centros comerciais (53%), seguidas do
4
Amostra não aleatória de cadeias de retalho em Portugal; exclui operadores comércio de rua (40%).
independentes.
5
Baseados em fontes públicas e trabalho de campo direcionado; agrega mais
de 1.600 operações em unidades de retalho entre 2015 e 2017.
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Uma publicação Cushman & Wakefield
100% 100%
80% 80%
60% 60%
40% 40%
20% 20%
0 0
Centros Comerciais Factory Outlet Retail Park Comércio de Rua Centros Comerciais Factory Outlet Retail Park Comércio de Rua
Centre Centre
A.M. Lisboa A.M. Porto Algarve Norte* Centro Alentejo Moda Restauração Lar Lazer & Cultura Alimentar Outros
Açores e Madeira
* Excluindo A.M. Porto
Nos centros comerciais, metade das 850 Entre as 80 operações em outlets, a vasta
transações ocorreram nas áreas metropolitanas maioria foi igualmente em duas adições ao
de Lisboa e Porto. No top 5 da procura stock: o Designer Outlet Algarve no Mar
encontram-se os centros que inauguraram e Shopping Algarve e a nova zona do Freeport
influenciaram a procura na sua zona: Mar Outlet & Leisure Centre. Nos retail parks houve
Shopping Algarve, Nova Arcada (Norte) e uma concentração da procura no Centro, por
Évora Plaza (Alentejo); juntando-se dois dos influência da maior atividade no Parque
conjuntos consolidados em Lisboa: Centro Mondego Retail Park. Finalmente, as 640
Colombo e CascaiShopping. ocupações em comércio de rua concentraram-
se sobretudo nos centros urbanos de Lisboa e
Porto.
formatos tradicionais
Lanidor
Fashion Phone
Kacaoland O Boticário Vodafone McDonald's Ecco
iServices
estão A Padaria
Women'secret Stradivarius
CeX/WeBuy
A Padaria Portuguesa
Misako
Meo Salsa Samsonite
Tumi
Portuguesa, Flying
H3
Aki
Zu Tous
Tiger Copenhagen,
OVS
Selfish Samsung Abreu My Auchan
NOS
Tiffosi Meu Super
El Ganso Parfois C&A
Pull & Bear
BodyConcept
Sport Zone Worten Pandora Pluricosmética
lefties
Guess
Opticália Seaside Adidas
Well’s e Meu Super.
D'Oro Jóias JD Sports
Honorato
Clarel Calzedonia
Kiko Make Up Milano
DepilConcept
Leonidas
Springfield Starbucks Beontime
Nos centros comerciais e factory oulets, a Entre os ocupantes mais ativos nos formatos
moda e outros bens e serviços (essencialmente tradicionais estão A Padaria Portuguesa, Flying
cosmética e perfumaria) foram os setores mais Tiger Copenhagen, Well’s e Meu Super.
representativos. No comércio de rua a Alargando a análise às unidades em formato
restauração dominou a procura, tendo sido, stand alone, nas quais ocorreram 100 negócios
responsável por 61% das ocupações. no período em análise, juntam-se a estes
retalhistas o Continente Bom Dia e Burger
King.
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RETALHO | MARÇO 2018
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“
Uma publicação Cushman & Wakefield
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RETALHO | MARÇO 2018
INVESTIMENTO
1.200
600
400
0
Centros Comerciais Factory Outlet Centre Retail Park
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
*
18
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
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Uma publicação Cushman & Wakefield
20%
Finalmente, a colocação dos ativos no mercado
através da constituição de portfolios, ou de
0 parcelas de ativos, é uma das características
Centros Factory Outlet Retail Park Comércio de Outros
Comerciais Centre Rua cada vez mais frequentes nesta indústria,
tendência que se manterá ao longo dos
Portugal Estados Unidos Reino Unido Alemanha Holanda
próximos anos.
Espanha França África do Sul Outros
2018 T1 Forum Montijo, Forum Sintra e Sintra Retail Park 115 000 Blackstone Immochan *€400 M
2018 T1 Dolce Vita Tejo 80 000 Baupost / Eurofund AXA IM – Real Assets €230 M
2017 T2 Forum Viseu e Forum Coimbra 55 100 CBRE GI Resilient / Greenbay €220 M
2017 T1 Vila do Conde the Style Outlet 43 700 Neinver VIA Outlets €120-140 M
2018 T1 Retail Warehousing Portfolio n/a Blackstone Olimpo Real Estate €86 M
2017 T4 CC Portimão e AlbufeiraShopping 26 400 Sierra Portugal Fund Square Asset Managment €35-40 M
2017 T3 Continente Portfolio 14 000 Private Investor Olimpo Real estate €37 M
2017 T1 Albufeira Retail Park 11 200 North Star Iberia Coop €20 M
* Valor estimado
Em linha com a
YIELDS PRIME evolução do
mercado imobiliário
9%
em geral, após fortes
subidas de yields
8%
sentidas ao longo da
crise, a retoma do
7%
mercado trouxe a
respetiva
6%
compressão. À
semelhança das
5%
rendas de mercado,
a correção iniciou-se
4% com o comércio de
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018* rua em Lisboa em
2013. Atualmente,
Comércio de Rua - Lisboa (Yield Bruta) Comércio de Rua - Porto (Yield Bruta) todas as diferentes
Centros Comerciais - Lisboa (Yield Líquida) Centros Comerciais - Porto (Yield Líquida)
yields encontram-se
em mínimos
* 1º Trimestre históricos.
32
RETALHO | MARÇO 2018
A maioria do
investimento em retalho
foi realizado por fundos
de investimento
imobiliário,
predominando, além do
investimento nacional,
investidores de origem
americana, britânica,
alemã e holandesa.
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Uma publicação Cushman & Wakefield
TENDÊNCIAS
NOVOS HÁBITOS
DE CONSUMO
A consciência ambiental continuará
a gerar novos hábitos de consumo,
com uma preferência por produtos
locais, orgânicos ou naturais e
sustentáveis. Por seu lado, o comércio
de conveniência manterá um peso
relevante nas opções de deslocação
dos consumidores.
EXPERIÊNCIA
INDIVIDUALIZADA
A oferta em omnicanal estará em
constante adaptação a um consumidor
informado, embora de perfil
heterogéneo (dos millennials aos silver
shoppers). A relação com os clientes
será através de uma comunicação e
interação individualizadas, do online
ao espaço físico da loja, com especial
enfoque na experiência.
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RETALHO | MARÇO 2018
TRANSFORMAÇÃO
NA RESTAURAÇÃO
A diferenciação será um fator chave
na restauração. A elevada qualidade
da gastronomia nacional impulsionará
o surgimento de novos conceitos. As
praças de restauração tornar-se-ão
mais convidativas, e os mercados e
food trucks continuarão a servir de
inspiração.
INTEGRAÇÃO
DO LAZER
Os espaços de retalho procurarão
posicionar-se enquanto ponto de
encontro dos seus visitantes, onde
o lazer terá um papel crucial. A
implementação desta estratégia
beneficiará da gestão integrada que
existe nos conjuntos comerciais, e que
permite inclusive uma tematização nos
mesmos.
REABILITAÇÃO
DOS ESPAÇOS
A reabilitação dos espaços de
retalho será cada vez mais frequente,
englobando não só melhorias ao nível
do layout mas também integrando
inovações arquitetónicas e digitais
que funcionarão como elemento de
diferenciação.
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Uma publicação Cushman & Wakefield
CONTACTOS
Head of Portugal Research e Consultoria
Eric van Leuven Marta Esteves Costa
eric.vanleuven@cushwake.com marta.costa@cushwake.com
www.cushmanwakefield.pt
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