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Prelúdio: Truth from Elias (Elias ensinou a Verdade) INSTRUMENTAL

OFICIANTE:

E as chaves devem ser entregues. O espírito de


Elias, o profeta, deve vir. O evangelho deve ser
estabelecido. Os santos de Deus devem ser
reunidos. Sião deve ser edificada e os santos
devem tornar-se salvadores no Monte Sião. E
como eles se tornarão salvadores no Monte
Sião? Construindo seus templos, erigindo suas
fontes batismais e recebendo todas as
ordenanças, batismos, confirmações, abluções,
unções, ordenações e poderes de selamento
sobre sua cabeça, em favor de todos os seus
antepassados falecidos, redimindo-os para que
possam surgir na primeira ressureição e ser
exaltados em tronos de glória com eles; e essa
é a corrente que une o coração dos pais aos
filhos e dos filhos aos pais e cumpre a missão
de Elias, o profeta.
Coral: Lá no Templo Santo

Queridos irmãos, estamos aqui esta noite para


ajudar estes espíritos, que já foram ensinados
sobre os princípios do evangelho, a receberem
as ordenanças. Eles virão até a frente e se
apresentarão. Alguns de vocês receberam
papéis com os nomes deles. Os que tiverem
seus nomes, por favor, se manifestem.
ANTONIO:
Meu nome é Antônio Duarte, nasci em uma
nobre família no ano de 1320 em Portugal.
Casei com Francisca de Bragança no ano de
1341, mas poucos anos depois a Peste Negra
entrou em nosso país matando quase metade
de toda população. Todos nós tínhamos tanto
medo da morte que se tornou uma obsessão
buscar a salvação. Frequentávamos mais a
igreja, buscávamos curas que não existiam,
tínhamos certeza que o que estava
acontecendo era um castigo divino.
Com tantas pessoas morrendo em poucos dias
por causa da doença, questionei-me muitas
vezes sobre as coisas ensinadas nas igrejas. O
que havíamos feito de tão grave para com
Deus? Será que todos nós morreríamos de
maneira tão dolorosa? E teria algo depois
dessa vida?
Infelizmente não consegui obter essas repostas
em vida. Eu e minha filha, Benedita,
contraímos a peste no ano de 1349. Em nosso
leito, implorei para minha esposa que juntasse
o dinheiro que tínhamos e fosse para a casa de
seus pais, porque ela não havia contraído a
doença. Poucos dias depois, com muito
sofrimento, eu e minha pequena falecemos.
No mundo espiritual pude receber as respostas
de todas minhas perguntas e aceitei o
evangelho. Agora, eu e minha filha desejamos
deixar a prisão espiritual. Alguém tem nosso
nome? Meu nome é Antônio Duarte.
Espera alguém se manifestar.
BENEDITA (Luísa)
Meu nome é Benedita de Bragança Duarte.
Alguém tem meu nome?
Espera alguém se manifestar.
Obrigada irmãos.
(___________ os recebe)
CLARICE:
Meu nome é Clarice. Nasci e vivi no interior de
Minas Gerais, não tive oportunidade de
conhecer o Evangelho. Alguém tem meu
nome?
Espera alguém se manifestar. (___________a

recebe)

ENAM:
Meu nome é Enam. Quando ainda jovem, fui
levado para longe de minha família contra
minha vontade. Preso em correntes, me
forçaram a sair da África em um navio negreiro
chamado Caridade. Haviam cerca de 1500
pessoas comigo, todas presas e lançadas num
lugar escuro, úmido e infestado de vermes.
Muitas delas ainda eram crianças. Quando
finalmente chegamos em terra firme, na cidade
do Rio de Janeiro, fui vendido para um homem
que me forçou a trabalhar no engenho de
açúcar.
Assim como a maioria dos outros escravos, fui
tratado cruelmente e morri em 1835, quando
tinha apenas 32 anos, depois de intermináveis
horas de trabalho forçado e sem alimentação
adequada. Em minha vida não conheci
qualquer religião que aceitasse minhas
convicções nativas e os homens brancos que
tinham uma religião diziam que nós não
tínhamos alma. Apenas aqui neste lugar tive a
oportunidade de conhecer e aceitar o
evangelho em sua plenitude, mas preciso de
ajuda para receber as ordenanças. Alguém tem
meu nome?
Espera alguém se manifestar.
ZARINA:
Meu nome é Zarina e estes são meus filhos
Zaki e Taú. Também estávamos neste mesmo
navio com Enam, mas morremos antes que
chegássemos à cidade devido às condições
precárias.
ZAKI:
Alguém tem nosso nome?

Espera alguém se manifestar.


TÁU:
Obrigado, irmãos! Estivemos esperando por
muito tempo por alguém que encontrasse
nossos nomes, pois poucos são os registros
que os homens guardaram sobre nós.
MARIANA:
Meu nome é Mariana. Minha família já
recebeu o evangelho, mas por algum motivo
fui esquecida. Alguém tem o meu nome?
Espera alguém se

manifestar.

(___________ a recebem)

MARCOS 1:
Sou Marcos Soares . Nasci em 1841 e morri
ainda em minha infância. Um ano depois que
faleci, meus pais tiveram um segundo filho a
quem chamaram também de Marcos, mas ele
morreu aos três meses. Não pudemos
encontrar nossos pais no mundo dos Espíritos,
mas sabemos que seus nomes já foram
registrados. Alguém aí tem nossos nomes?
Meu nome é Marcos Soares e meu irmão
também é Marcos Soares.
Ambos aguardam alguém se manifestar.
Veja, irmão! Alguém encontrou nossos nomes!
Vamos!
MARCOS 2:
Obrigado! Muito obrigado! Nossos pais devem
estar muito felizes por terem parentes na terra
que são muito abençoados por terem um
templo para fazer ordenanças e um profeta
para guia-los. Um profeta vivo que tem
resposta para todas as suas perguntas. Estou
muito feliz, pois estivemos esperando durante
muito tempo.
ALICE:
Meu nome é Alice. Vim para o Novo Mundo em
1663 com meus pais e vivemos muitos anos
aqui. Ninguém se lembrou de mim e meus pais
tem me esperado por muito tempo para me
unir a eles. Alguém tem o meu nome?
Espera alguém se manifestar (Ninguém tem o nome) Sai

com o oficiante
JODIE CAMPBELL:
Todo ano passávamos as férias no chalé de
minha família que ficava nas montanhas do
Colorado. Certo dia todos saíram para esquiar
e eu fiquei com as crianças na casa, aproveitei
para adiantar o almoço quando fui
surpreendida por dois homens que gritavam
muito pedindo dinheiro e iam pegando as
coisas que achavam importantes e colocando
em suas mochilas.
Eu me agarrei em minhas filhas e o desespero
era tanto que eu só conseguia chorar e elas
também. Eles ficaram nervosos com nossos
lamentos e nos trancaram no banheiro, eu os
escutava quebrando tudo. Por fim incendiaram
a casa, notei isso por causa da fumaça que
invadia as frestas da porta. Esse incêndio deu
fim as nossas vidas.
Hoje estou aqui com minhas filhas com a
esperança de rever meus familiares. Alguém
tem nossos nomes? Sou Jodie Campbell.
Espera alguém se

manifestar. Essas são

minhas filhas

Nathalie Campbell:
Espera alguém se manifestar.
Ashley Campbell:
Espera alguém se manifestar.
NATHALIE
CAMPEBELL:
Obrigada.
Alexander Eben:
Meu nome é Alexander Eben, em minha vida
estudei muito e me tornei um neurocirurgião,
nunca acreditei em vida após a morte. Estudei
mais de vinte e cinco anos o cérebro humano,
sempre tive uma explicação científica para
pacientes que voltaram do coma com histórias
de lugares desconhecidos. Agora posso afirmar
que existe vida após a morte.
Aceitei o evangelho aqui e quero viver o que
nunca pensei que existisse, por isso vim aqui
hoje para saber se alguém tem meu nome para
que eu possa receber as ordenanças sagradas.
Alguém tem meu nome?
Espera alguém se

manifestar (Ninguém tem o

nome) Sai com o oficiante

DAVI:
Em nossa família amamos uns aos outros e
queremos estar juntos para sempre. Minha
esposa é Sara Gomes. Nasceu na cidade de
Mariana, Minas Gerais, onde nos conhecemos
e nos casamos.
Sara:
Entra e abraça o marido. (Fica
do lado esquerdo do marido) E
minhas filhas são:
Ana Gomes (Isabella) entra e abraça o pai. (Fica
do lado direito do pai)
Mirian Gomes (Cecília) entra e abraça o pai.
(Fica do lado direito do pai)
Julia Gomes (Letícia) entra e abraça o pai. (Fica
na frente dos pais)
E meu nome é Davi Gomes.
Olha para a plateia.
SARA GOMES (Eliane) Alguém tem meu nome?
Espera alguém se manifestar. Sara abraça
o marido e sai.
ANA GOMES (Isabella) Alguém tem meu
nome?
Espera alguém se manifestar. Ana abraça o
pai e sai.
MIRIAM GOMES (Cecília) Alguém tem meu
nome?
Espera alguém se manifestar. Mirian abraça o
pai e sai.
JULIA GOMES (Letícia) Alguém tem meu
nome?
Espera alguém se manifestar. (Ninguém
tem o nome e ela continua ao lado do pai)
DAVI GOMES (Nazareno) Alguém tem meu
nome?
Espera alguém se manifestar.
(Quando percebe que alguém tem seu nome o
pai olha para a filha com tristeza)
JULIA GOMES. Alguém tem meu nome?
Ninguém tem?
Pai e filha se abraçam.
Dueto (Philippe e Pérola): Juntos para sempre
um dia
DAVI GOMES (Nazareno) Olha nos olhos de
Julia.
Espero que um dia possa estar conosco.
(Davi Gomes olha para a plateia e diz) Espero
que um dia alguém possa ter o nome de minha
filha (Davi Gomes sai).
Oficiante leva a menina.
CATARINA:
Sou Catarina da Nóbrega. Nasci e vivi em São
Paulo no ano de 1874 até o ano de 1914.
Durante minha vida não tive a oportunidade
conhecer a Deus e nem mesmo recebi um
batismo. Eu estava esperando por tanto tempo
por essa ordenança e esperei pacientemente
até 31 de Outubro de 1993, o dia em que um
de meus descendentes se batizou n’A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Em
uma noite apareci a ele em um sonho, quando
ele estava buscando informações sobre seus
antepassados, e não parei de repetir que ele
precisava anotar meu nome. Poucos dias
depois ele entendeu o significado desse sonho
e hoje enviaram meu nome ao templo. Sou
Catarina da Nóbrega. Alguém tem meu nome?
Espera alguém se manifestar.
Obrigada por me ajudar.
LAURA:
Meu nome é Laura de Oliveira. Voltava de uma
festa, onde comemorava minha formatura em
direito, meu carro foi atingido por outro
veículo em alta velocidade a uma quadra de
minha casa e acabei falecendo. Alguém tem
meu nome? Meus familiares estão me
esperando.
Espera alguém se manifestar.
PACAL:
Meu nome é Pacal. Sou uma Maia que viveu
mil anos atrás no que agora é conhecido como
Palenque, que fica nas profundezas das selvas
do México, no atual estado de Chiapas. Cresci
brincando com macacos no sopé das
montanhas coroadas de névoas, com muitas
cachoeiras ao redor, escutando os pássaros
exóticos que cantavam sua canção
alegremente. Eu era filha de Chan-Bahlum, o
rei, e servi no belo Templo de las Inscripciones,
um dos edifícios mais lindos de Palenque.
Minha vida foi tirada como um sacrifício para o
Deus Sol e há muito tempo estou neste mundo
esperando alguém fazer o trabalho no Templo
do Senhor para mim. Alguém tem meu nome?
Espera alguém se manifestar.
(Marido a recebe)
JOAQUIM (Paulinho)
Sou Joaquim da Silva e esta é minha esposa,
Isabel da Silva. Nos casamos em 2 de
Novembro de 1940. Em nossa vida tivemos
oportunidade de conhecer o evangelho
restaurado de Jesus Cristo, mas não pudemos
ser selados um ao outro pela distância do
templo. Pouco tempo depois, morremos e
nossos filhos ainda pequenos foram criados
por parentes que pertenciam à outra religião.
Depois de muitos anos, um de nossos parentes
se batizou n’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias e com ajuda dos membros de
sua ala, começou a montar sua árvore
genealógica e encontrou nosso registro. Por
isso estamos aqui novamente para ver se estão
com nossos nomes. Alguém tem nossos
nomes?:
:: Espera alguém se manifestar.
ISABEL (Alcione)
Estamos tão felizes que finalmente alguém
pode continuar com nossas ordenanças. Sou
muito grata por ter conhecido o evangelho de
Cristo e por saber que minha família pode estar
junta por toda eternidade. Estou muito feliz
que nossos descendentes têm essa
oportunidade de terem templos próximos.
Graças a eles, finalmente nós poderemos viver
juntos para sempre! (Marcinha os recebe)
ELENA:
Em minha vida, meu pai nunca permitiu que eu
fosse batizada, mesmo minha mãe sendo.
Morri ainda pequena. Meu nome é Elena.
Alguém tem meu nome?
Espera alguém se

manifestar. (Adriana a

recebe)

FLOR DO SOL:
Sou Flor do Sol e esses são meus irmãos
Antílope e Pequena Flor. Somos filhos de
Coiote Preto. Vivíamos com nossa tribo até
uma batalha, onde soldados atiraram em nosso
povo até sobrar apenas poucos de nós.
Permanecemos muitos anos triste e sofrendo
neste mundo, mas finalmente aceitamos o
evangelho e o plano de Deus para todos seus
filhos. Essa é nossa mãe (apontando para mãe),
Mulher do Vento, ela ainda não aceitou os
ensinamentos.
(Maria Patricio – Mulher do Vento fica para
trás, parecendo decepcionada).
Oramos para que ela aceite antes que seja
muito tarde e possa, assim como nós, perdoar
nossos irmãos brancos.
ANTILOPE:
Meu nome é Antílope. Alguém tem meu
nome?
Espera alguém se manifestar.
PEQUENA FLOR:
Meu nome é Pequena Flor, alguém tem meu
nome?
Espera alguém se manifestar.
FLOR DO SOL:
Meu nome é Flor de Sol. Alguém tem meu
nome?
Espera alguém se manifestar.
(Após os filhos saírem a Mulher do Vento saí
para o lado esquerdo ainda triste)
TAÍS VALADARES:
Meu nome é Taís Valadares, saí para passar um
feriado prolongado na casa de uns parentes.
Me perdi no caminho, entrei em uma estrada
de barro e meu carro ficou atolado. Com medo
da escuridão passei a noite no carro e a bateria
descarregou.
Pela manhã saí à procura de ajuda, mas me
perdi em um milharal de treze mil hectares,
não consegui voltar para o carro e meu celular
não funcionava. Eu tinha diabetes, tinha que
tomar a medicação três vezes ao dia.
Passaram-se 48 horas e acabei falecendo.
Hoje estou aqui feliz por ter conhecido a
verdade sobre esse evangelho e o aceitei.
Alguém tem meu nome?
Espera alguém se

manifestar. (Marido a

recebe)

JOANA:
Outra vez venho aqui para ver se alguém tem
meu nome. Sou Joana Bezerra. Alguém tem
meu nome?
Espera alguém se manifestar.
Alguém tem meu nome?
Espera alguém se manifestar.
Alguém tem meu nome hoje?
Espera alguém se manifestar.
(Ninguém se manifesta)
É muito triste estar aqui sozinha...
Sai triste com o oficiante por ninguém ter seu
nome.
OFICIANTE
Alguns de vocês tem nomes de pessoas reais
que estão preparando para mandar ao templo.
Irmãos, estas pessoas estão esperando por
esse momento precioso e apenas nós podemos
ajudar, por meio da história da família e o
trabalho no templo.
Coral: As Famílias Poderão ser Eternas

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