Prof. Frazão
SANTÉ CURSOS
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Boas Vindas
Seja bem vinde ao curso de Fito-aromaterapia, sou o professor Diego Frazão, e é uma
grande satisfação contribuir para a sua formação profissional.
As informações aqui descritas, nesta apostila, não se destinam ao uso como verdade
absoluta e definitiva e sim para uma “abertura”, estimulo do pensamento crítico ou à
consciência. O material é apresentado pelo seu valor histórico, tradicional e educacional,
sendo responsabilidade do profissional de saúde, com base em sua experiência e no
conhecimento do interagente, determinar a melhor aplicação do conteúdo dessa
apostila, que por sua vez não deve ser utilizada como referencial bibliográfico e sim para
auxílio no desenvolvimento profissional e pessoal de cada ser. Bons estudos e que você
fassa um bom proveito dos ensinamentos desse curso.
Fitoterapia
‘Fitoterapia se define pelo emprego de plantas medicinais no tratamento
terapêutico (CUNHA, 2012), médico e caseiro, para que o usuário possa alcançar uma
maior saúde e bem estar, além de tratar patologias (MCINTYRE, 2012).
O Ministério da Saúde caracteriza a Fitoterapia como a utilização das plantas de
maneira integral ou parcial, sem utilizar substâncias ativas isoladas para o tratamento
de doenças (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2009). As plantas atuam “pela ação composta de
diversos ingredientes ativos principais e alguns secundários, atuando de forma
sinergética para determinar o tipo de ação produzida.” Todas as plantas que se
enquadram como medicinal possuem, no mínimo, um princípio ativo, que é a substância
responsável pelo efeito terapêutico.
As plantas medicinais podem ser preparadas e administradas de diversas
maneiras, tais como infusões, decocções, tinturas, xaropes, mel, comprimidos, cápsulas,
unguentos, inalações, cremes, compressas, cataplasmas, óleos e banhos de ervas
(LORENZI, 2002), dependendo dos motivos e das enfermidades.
História da fitoterapia
“A história da Fitoterapia é também a história da medicina e da farmácia”.
de melhor qualidade pelo fato de que as plantas que cresceram em hábitats diferentes
contém quantidades diferentes do princípio ativo.
Muitos dos novos remédios que estavam sendo introduzidos baseavam-se
sobretudo na obra de Paracelso (1493-1541), uma personalidade controvertida, muito
conhecida por desafiar a medicina da época. Com um interesse especial pela química,
teve o mérito de ser o primeiro a se preocupar com a pesquisa detalhada dos princípios
ativos das plantas medicinais.
Paracelso estabeleceu a doutrina das assinaturas (que ligavam a forma ou cor
das estruturas da planta com suas propriedades medicinais). Assim, uma planta de cor
amarelo-vivo era considerada útil para tratar a icterícia, e as que tinham folhas com
forma semelhante a determinado órgão do corpo eram usadas para tratar esse órgão.
O século XVI foi um período excepcionalmente ativo, e em 1542 foi publicada De
Historia Stirpium (A História das Plantas), de Leonhard Fuch. Ele desenhou todas as
plantas com base na observação da natureza e, com isso, criou o estilo de todos os
liituros textos de botânica. Em geral, esse período viu um crescimento maciço do
interesse pelos remédios à base de plantas medicinais, intensificado pelas explorações
realizadas no Novo Mundo, que forneciam mais plantas novas. Durante a maior parte
dos séculos XVII a XIX, a fitoterapia cedeu lugar a experiências com a “medicina
moderna”, que incluía substâncias empolgantes - mesmo que perigosas - como o
mercúrio.
A partir do início da sintetização de substâncias de estrutura química definida e
de ação farmacológica iniciou a Fitoterapia um ciclo declinante, com a diminuição da
Fitoterapia
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Cada parte da planta tem a sua particularidade e elementos ativos, podemos observar cada
planta, através de sua assinatura vegetal, porem no emprego fitoterápico além de
observarmos e escolhermos a planta apenas pela sua essência, sua alma, é necessário
pensarmos sobre seu cultivo, colheita e como vão ser preparados os seus fitoterápicos. Uma
planta que vive selvagem na floresta, ou que vem espontânea em nossos jardins tem outra
qualidade de uma cultivada, mesmo se forem dois dentes de leão, um espontâneo em seu
local de origem, e um cultivado em casa.
Acredito que as plantas selvagens, colhidas levando em consideração a influencia dos
astros, e do mesmo jeito a prepara-la com um grande proposito de maneira ritualística,
buscando uma harmonia entre suas qualidades etéricas e químicas, são as plantas mais
indicadas para o emprego da fitoterapia da terra , sendo que se ampliarmos a nossa visão
observaremos que todas as plantas que precisamos estão próximas de nos e com elas
podemos ajudarmos a se curarmos de todas as doenças, físicas, espirituais e psicológicas.
De outro ponto de vista as plantas que nos mesmo cultivamos com uma boa intenção,
respeitando os ciclos naturais e potencializando as suas qualidades utilizando de manejos
adequados com o solo, plantio e colheita, também tem grandes qualidades devido a
potencialidade do Eu do agricultor com harmonia do reino vegetal, mineral e animal, podendo
alcançar outras potencialidades do vegetal para sua preparação fitoterápica pois a planta se
torna mais favorável ( adaptada) a utilização humana.
Então qual é a melhor planta a ser usada? A cultivada ou a silvestre? Com certeza a
melhor é a que estiver a sua disponibilização, pois o melhor é fazer e não ficar esperando algo
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Devemos aqui, dialogar com a fitoterapia com dois pensamentos, o bioquímico, que
vê as plantas medicinais e alimentos possuintes de um conjunto de substâncias que atuam
sobre determinados órgãos ou sistemas do organismo, que assim cada elemento tem uma
função sobre parte do corpo podendo ser estudado separadamente e administrados
isoladamente, e uma visão Bioenergética a qual considera que as plantas medicinais e
alimentos são seres vivos que contem energias que por sua vez quando penetra no organismo
interferem no equilíbrio dinâmico do homem, apaziguando ou reduzindo excessos de energias
que estão provocando desequilíbrios e doenças e por sua vez o contrario provocado um maior
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As folhas respiram, por isso estão relacionadas ao pulmão. Por este motivo elas
influenciam tanto este órgão como o exterior do corpo (pele). Por exemplo as folhas da
nespereira são usadas para tonificar o pulmão e eliminar condições externas; folhas da menta
e do capim limão são usadas como sudoríficos para retirar fator patogênico do exterior e/ou
pulmão.
CASCAS E CAULE:
Mercúrio
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O caule serve para ascender a seiva e sustentar o vegetal. Em geral, apenas a casca do
caule, onde circula a maior parte da seiva ou a própria seiva, é utilizada. O caule esta
simbolicamente relacionado com o fígado por suas funções ascendentes e carminativas.
Portanto de forma geral estas são suas ações como fitoterápico. Exemplo: a casca da canela
que amorna e ascende o QI do baço, além de ativar a circulação do Qi e sangue nos canais.
As cascas devem ser colhidas de plantas adultas e sadias sendo recomendável retirá-
las em pequenos pedaços, apenas de um dos lados da planta, de cada vez. A retirada de
grandes pedaços, principalmente circundando o caule, provocará a morte da planta. Antes de
retirá-las deve-se proceder uma leve raspagem para eliminar a superfície impregnada de
líquens, poeira ou insetos. As cascas devem ser, em seguida, lavadas rapidamente em água
corrente e depois secas ao sol ou em estufa. Quando for necessário pode-se fazer uma
estabilização, mantendo-as em forno baixo.
As cascas depois de secas devem ser guardadas em local sem umidade e ventilado,
verificando-se, frequentemente, a ausência de desenvolvimento de mofo ou de fermentação,
que quando ocorrem, as tornam imprestáveis.
RAÍZES:
Saturno
A raiz funciona absorvendo nutrientes e a agua do meio, e servindo como base para a
fixação dos vegetais. É parte fundamental dos vegetais (é a única insubstituível; a maioria dos
vegetais não sobrevivem sem raiz). Por tanto ela simboliza o rim, o baço e a essência. A maioria
dos fitoterápicos chineses são raízes, em geral as raízes tem função tônica, agindo sobre o rim
e o baço. Exemplo; o ginseng é uma raiz tônica da energia do baço.
As raízes, logo que arrancadas do solo, devem ser rapidamente lavadas em água
corrente para retirada do solo que ficam aderidas e, imediatamente, examinadas para se
avaliar sua sanidade. Raízes com partes atacadas por fungos ou vermes, apresentando
nódulos ou particularidades diferentes das consideradas normais, não devem ser usadas. As
de boa qualidade devem ser dessecadas e guardadas da mesma maneira recomendada no
caso das cascas. No caso de raízes muito grossas e tubérculos, batata-de-purga pôr exemplo,
a secagem será mais rápida cortando-se a peça em rodelas ou pedaços menores com a
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espessura de um dedo, depois da lavagem para, em seguida, secá-las usando a mesma técnica
descrita para secagem das cascas.
FRUTOS:
Júpiter
O fruto é o involucro da semente que visa nutri-la. Os frutos também a cair no solo, o
que lhe da um movimento descendente. Por estes motivos, a fruta (assim como a raiz)
relaciona-se com o baço e o rim. Por exemplo a tamara chinesa é um dos principais tônicos do
baço. Enquanto entre os principais tônicos do rim temos a Cornus officinalis e lycium
barbarum.
No caso de frutos carnosos ou suculentos, o seu uso deve ser quase sempre fresco
após serem bem lavados. No caso de secos, devem ser colhidos quando maduros e sadios,
lavados e secos a sombra, guardando-se ao abrigo da luz, umidade e de insetos e roedores.
SEMENTES:
Mercúrio
A Colheita não pode ultrapassar mais de 50% da parte aérea flores. O rebrote ocorre
rápido permitindo várias colheitas no ano dependendo da espécime vegetal, para a secagem
recomenda-se secar flores separadamente das folhas , pois o tempo de secagem das flores é
maior. A temperatura ideal de secagem com ventilação contínua é de 60ºC, evitando-se assim
a mela e a perda de qualidade do produto final. O tempo de secagem varia de 24 a 48 horas,
dependendo do volume de ar circulante na estufa.
Não se esqueça que a flor é geralmente a porção mais sensível da planta, sendo necessário
um maior cuidado.
Noções de Fitoquímica
O uso de plantas como medicamento apresenta certos parâmetros totalmente
diferentes dos medicamentos alopáticos; na veiculação destes, em geral, utilizamos uma
única molécula ou poucas substâncias direcionadas para um único alvo no organismo e
com efeitos plenamente quantificados; na utilização de plantas medicinais,
introduzimos no indivíduo uma série de elementos que interagem entre si em vários
órgãos e sistemas para obtermos um resultado final, o qual poderá não ser plenamente
mensurável. Como exemplo, podemos citar o estrogênio feito em laboratório com seus
efeitos já conhecidos e a soja que contém as isoflavonas para a atividade estrogênica, e
minerais, óleos essenciais, mucilagens e outros componentes com várias funções
diferentes do nosso objetivo primário, porém coadjuvantes nos processos gerais do
fitoterápico.
As plantas medicinais possuem grupos de princípios ativos com características
próprias. A fitoquímica estuda cada grupo, desde a estrutura química molecular até as
suas propriedades biológicas. O emprego terapêutico de plantas medicinais exige o
conhecimento destes grupos para a avaliação das potencialidades terapêuticas, tóxicas
e para a formulação de uma estratégia adequada para seu uso e combinação. Os
principais grupos são os seguintes:
Os taninos
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ALCALÓIDES
São bases orgânicas nitrogenadas, mas sua estrutura molecular costuma ser
bastante diversificada, e, por isto, sua classificação é complexa. São chamados de
alcalóides pois possuem pH alcalino em solução. De todos os grupos de princípios ativos,
os alcalóides são os que possuem a maior atividade biológica. Costumam dar sabor
amargo à planta. Eles regulam o crescimoflt0 do vegetal e também têm função
protetora.
Os alcalóides são classificados de acordo com seu núcleo heterocíclico, que é
uma estrutura cíclica ligada a um grupamento amina. Existe uma grande variedade
destes núcleos, caracterizando muitos subgrupos, levando a uma grande diversidade de
efeitos. Como exemplos, poderíamos citar a escopolamina que tem atividade
anticolinérgica, a efedrina com atividade adrenérgica e a codeína com atividade
antitussígena e analgésica.
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São bem absorvidos por via oral e costumam ser metabolizados no fígado.
Necessitam cuidados quando da sua prescrição, pois a dose terapêutica muitas vezes é
bem próxima da dose tóxica.
GLICOSÍDEOS
São compostos por um açúcar ligado a uma substância não glicídica chamada
genina ou aglicona. A aglicona é a parte da molécula responsável pelos seus efeitos
farmacológicos. Os glicosídeos são classificados de acordo com as características
fitoquímicas da aglicona e têm gosto muito amargo.
Principais espécies:
Glicosídeos Alcoólicos
É um tipo de glicosídeo em que a genina ou a aglicona é um álcool.
Glicosídeos Cianogenéticos
São os glicosídeos que, por hidrólise, liberam ácido cianídrico ou prússico (HCN).
Estes glicosídeos são tóxicos, pois o ácido cianídrico inibe a respiração celular
ocasionando anoxia.
Glicosídeos Esteróides
São glicosídeos cuja fração genina ou aglicona é um esteróide. Possuem dose
terapêutica próxima à dose tóxica, devendo ser usados com muito cuidado.
Glicosídeos Antraquinônicos
São glicosídeos cuja fração aglicona é uma antraquinona. Não são absorvidos
pelo intestino, promovendo uma ação laxativa. Possuem atividade cicatrizante.
Suas funções no vegetal são complexas. Elas incluem a polinização (o aroma atrai
os polinizadores), proteção contra predadores e microrganismos, além de participarem
dos processos celulares, segundo alguns autores.
Ações
• ação anestésica (mono e sesquiterpenos);
• ação analgésica (sesquiterpenos);
• ação anti-helmíntica (mono e sesquiterpenos);
• antiinflamatória (mono e sesquiterpenos);
• ação expectorante (monoterpenos);
• ação sedativa (mono e sesquiterpenos);
• ação anti-helmíntica (mono e sesquiterpenos).
Os óleos essenciais são muito bem absorvidos por via oral, podendo também
penetrar através da pele. Podem ser metabolizados no fígado, conjugados ao ácido
glicurônico e excretados pela urina. Causam irritação da mucosa do tubo digestivo e
alterações neurológicas quando em doses tóxicas.
SAPONINAS
Pertencem a grupo dos heterosídeos, que são semelhantes aos glicosídeos, pois
também possuem uma molécula de açúcar ligada a uma fração aglicona. Contudo, os
heterosídeos se caracterizam por estarem ligados a açúcares diferentes da glicose. As
saponinas são assim chamadas por possuírem propriedade físico-química de saponificar
substâncias lipossolúveis. Possuem sabor variado e quando agitadas em solução
provocam o aparecimento de espuma, pois diminuem a tensão superficial da água.
Dividem-se em dois tipos: saponinas esteroidais (a fração aglicona é um
FLAVONÓIDES
Os flavonóides também são heterosídeos, ou seja, possuem um açúcar diferente
da glicose ligado a uma fração aglicona. Nestes casos, a fração aglicona corresponde a
um pigmento. O nome flavonóide vem de fiavus, que significa amarelo, já que esta é a
principal cor destes pigmentos. Existem dois tipos principais de flavonóides: flavanonas
(a fração aglicona é uma flavona, que é um pigmento amarelado) e os flavonóides
antociânicos (a fração aglicona é uma antocianina, que é um pigmento azul comum nas
flores). Ocorrem em vegetais que têm floração colorida, atuando na diferenciação
celular, desenvolvimento e coloração das partes do vegetal.
As ações farmacológicas comuns dos flavonóides são:
Antiinflamatória;
Estabilizadora do endotélio vascular: melhora função da célula endotelial, diminuindo
a permeabilidade;
Antiespasmódica: ação principalmente em musculatura lisa;
Cardiovasculares: melhor distribuição periférica do sangue, melhora fluxo arterial e
venoso.
Os flavonóides com maior importância terapêutica são os derivados de flavonas.
Eles são bem absorvidos por via digestiva e sua toxicidade é baixa.
RESINAS
As resinas não representam um grupo quimicamente definido. São um complexo
de substâncias heterogêneas, em parte dissolvidas em óleos essenciais. A base das
resinas é caracterizada pelas substâncias resinosas, que são compostos com 25 ou mais
átomos de carbono e seus derivados aldeído e cetona, formando uma mistura que pode
ter 30 ou mais componentes diferentes.
ácidos graxos; costumam ser bastante tóxicas e muito raramente são empregadas com
fins terapêuticos.
Óleo-resinas provém da polimerização e oxidação incompleta de óleos
essenciais. A parte transformada se dissolve na essência não alterada. Podem ter
minerais, ácidos graxos e carboidratos em sua composição. São substâncias espessas e
possuem odor marcante por serem ricas em óleos essenciais.
Bálsamo-resinas são produtos resinosos líquidos ou semilíquidos, aromáticos e
de aspecto translúcido. Os bálsamos são misturas onde predominam os éteres formados
de ácidos aromáticos e das resinatanóis solubilizadas em óleos essenciais.
PRJNCÍPIOS AMARGOS
São substâncias que não possuem grupamento químico definido, mas que têm
como característica comum forte sabor amargo, serem inodoras e amorfas. Em geral
ANTRAQUINONAS
São substâncias policíclicas, com mais de 20 carbonos, inodoras e com aspecto
amarelado ou acastanhado. Possuem ação laxativa, cicatrizante, anti-séptica e
antiinflamatória local. As antraquinonas não são bem absorvidas pelo tubo digestivo,
por isso, em geral, seu emprego é cutâneo ou para atuação no intestino. Algumas
antraquinonas podem ter efeito carcinogênico com o uso muito prolongado.
ÁCIDOS ORGÂNICOS
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FIT0STERÓIS
São esteróides de origem vegetal. Atuam na planta promovendo o seu
desenvolvimento e crescimento. Não possuem odor ou aspecto característico, sendo
encontrados em qualquer planta medicinal, em concentração variável. Em algumas
como na família Dioscoreaceae, seu teor é muito alto, justificando o seu uso como
matéria-prima para fabricação de estrogenios semi-sintéticos.
Para serem bem absorvidos por via oral, os fitosteróis necessitam de um
aparelho digestivo em condições ideais, sendo difícil seu aproveitamento integral em
condições adversas (disbiose, atrofia de mucosa, lesão extensa de alça); são
metabolizados no fígado. Alguns, como o sitosterol, possuem ação estrogênica fraca.
Além de sua ação esteróide, podem atuar regulando o fluxo de bile e modificando o
metabolismo do colesterol.
SINERGISMO
No qual os vários princípios ativos encontrados nas proporções adequadas
unem-se para produzir o resultado final. Como exemplo, podemos citar a ação
antiinflamatória do óleo de semente de linhaça em que as lignanas agem
sinergicamente com ácidos graxos insaturados e vários minerais para bloqueio do
processo inflamatório.
Antagonismo
Às vezes as plantas podem se comportar de uma forma ou de outra, dependendo
da situação. Observamos tal situação no caso do Yam mexicano; em doses usuais, seu
efeito é suavemente diurético, porém, em doses altas, pode tornar-se autidiurético.
FITOCOMPLEXOS
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MODULAÇÃO
Algumas plantas apresentam uma atividade moduladora sobre a ação de outras
plantas medicinais, modificando suas propriedades. Elas também reduzem a incidência
de efeitos colaterais e melhoram a eficácia de diversas outras espécies. Os mecanismos
envolvidos neste tipo de interação ainda são desconhecidos.
EFEITOS ADVERSOS
A ocorrência de efeitos colaterais com o uso de plantas medicinais é incomum, desde
que observadas as recomendações para o uso de cada planta particular. Quando
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Momento da Colheita
Certas espécies florescem mais de uma vez ao ano, outros fornecem material
constantemente, como raízes; O momento da colheita também é essencial.
Secagem e Estocagem
Neste passo existe grande possibilidade de contaminação por substâncias tóxicas
ou proliferação de fungos.
Extração
Atualmente, existem normas bem estabelecidas para extração dos princípios
ativos e padronização da matéria-prima.
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Decocção: A planta é fervida por algum tempo em recipiente tampado. Depois deixá-la
tampada por alguns minutos. Esta forma é mais apropriada para raízes, cascas e sementes,
porém estas devem ser cortadas em pequenos pedaços ou esmagadas antes de serem
utilizadas.
Maceração: A planta fica de molho em água fria até 24 horas, de acordo com sua qualidade.
Neste caso, as vitaminas e sais minerais não são alterados pela fervura.
Sumos: Podem ser obtidos espremendo-se as folhas das ervas através de um tecido
fino de algodão, batendo-as no liquidificador ou amassando-as num pilão. São então
coadas e diluídas em água e, caso necessário, adoçadas com mel.
Banhos: Algumas plantas podem ser acrescidas à água morna da banheira, e o banho
deve durar uns 20 minutos ,Também pode ser feito um chá por decocção e ser passado
pelo corpo com uma bucha vegetal após tomar o banho normal.
Cataplasmas: As ervas frescas podem ser aplicadas soltas diretamente sobre a pele ou
sustentadas por uma gaze. Podem também ser esmagadas até ficarem em forma de
pasta, colocada entre dois panos finos ou gaze, e aplicada sobre o local afetado. Podem
ser usados para tratar nevralgias, dores de ouvido, asma, câimbras e etc...
Gargarejos: Gargarejar algumas vezes ao dia chá preparado por decocção. Este
tratamento atua sobre a cavidade bucal e garganta.
Inalações: Para fazer inalações, prepare um chá forte de ervas, retire-o do fogo, cubra a
cabeça com um pano e respire o ar evaporado. As inalações são ótimas para tratamento de
gripes, sinusites, resfriados, pneumonia, etc.
Tinturas: mistura-se de 100 a 300 gramas da erva seca ou fresca com 800ml de álcool de
cereais e 200ml de agua destilada, principalmente para as tinturas que serão ingeridas,
podendo-se também utilizar a pinga pura. Deixa-se em repouso em local protegido da luz, por
no mínimo 15 dias, a partir desta data pode-se filtrar no caso de ser para ingerir (tintura é
sempre de uma planta só, nunca se combina tinturas quando se prepara ela).
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Garrafada: é similar a tintura porem ao invés de ser de apenas uma planta é constituída por
um conjunto de plantas frescas ou secas combinadas e curtidas na pinga, geralmente a
garrafada é enterrada durante trinta dias e pode-se coar ou não. A garrafada é um método
tradicional, muito utilizado até hoje por diversas culturas.
Defumação: queima de ervas, resinas e raízes aromáticas sobre brasas para que a fumaça seja
utilizada de maneira medicinal ou ritualística.
Xaropes: podem ser feitos a base de mel ou açúcar. Xarope de mel: adicionar uma parte de
mel, de preferência de boa procedência, a uma parte do sumo ou chá forte da erva. Xarope
de açúcar: fazer uma calda misturando 1 (uma) xícara de água e 2 (duas) xícaras de açúcar,
levar ao fogo até dissolver todo o açúcar sem deixar ferver. Se for utilizar um chá forte da
erva, fazer a calda direto com 1 (uma) xícara do chá. Se for utilizar o sumo da erva: fazer a
calda, deixar esfriar e então adicionar o sumo à calda. A quantidade de sumo em relação a
quantidade de calda vai variar, de modo que se deve adicionar o sumo lentamente a calda,
misturar bem e experimentar. O sabor deve permanecer o da calda (doce).
Astronomia vegetal
Estudo sobre a ótica Biodinâmica (antroposofia)
A observação astronômica na aplicação desse conhecimento sobre a fitoterapia é de
suma importância para o desenvolvimento saudável do reino vegetal. Segundo Steiner “não
poderá haver, em absoluto, uma compreensão da vida vegetal, sem que se considere como
tudo o que está sobre a Terra é, de fato, somente um reflexo do que se passa no cosmos”.
Em concordância com essas proposições de Steiner, este estudo será conduzido
respeitando as recomendações do Calendário Astronômico Agrícola, adaptado ao Brasil ,
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desenvolvido pela maestra Maria Thun, indicando a melhor hora, dia e lua para se plantar,
colher, manejar as plantas e utilizar os preparados (se necessário).
O calendário agrícola se baseia principalmente na movimentação da Lua, da Terra e
sua passagem diante das 12 constelações do zodíaco. A lua percorre ao redor da Terra no
decorrer de 28 dias, sendo este tempo dividido em quatro fases lunares denominadas: lua
crescente, lua cheia, lua minguante e lua nova. Neste período a lua passa pelas 12 regiões do
cosmos, representadas pelas 12 constelações zodiacais. Além disto, observa-se que a Terra
leva 365 dias para dar a volta ao redor do sol e também, neste período, passa pelas 12
constelações zodiacais.
Cada fase da lua influencia particularmente os reinos da natureza. Tal fenômeno pode
ser visto e estudado seja nos humores dos seres humanos, seja no reino vegetal. Segundo
Schorr a lua influencia:
“a entrada e a concentração do mundo etérico e astral nas plantas, a energia lunar provoca a
reprodução e multiplicação vegetal, a Lua espelha a relação entre outros planetas e as
constelações, impulsionando suas forças e poderes, ou auxiliando na sua subtração ou
contenção”.
Observa-se que a Lua Nova influencia a seiva a se manifestar em maior quantidade no
caule, em direção aos ramos sendo muito indicado para o plantio de ervas medicinais, árvores
para produção de madeira e alimentos como cebolinha, espinafre, couve e almeirão. Essa fase
da lua é indicada para adubação de canteiros, capina da grama e plantas invasoras. No
entanto, não é indicado realizar podas nessa época, pois o rebroto é mais lento. Nesse
momento as plantas renovam suas propriedades e seus princípios ativos. Colheita de plantas
que serão aplicadas em feridas externas, purulentas e uceras ou cortes com hemorragia terão
maior eficácia.
A Lua Crescente exerce maior influência na seiva das plantas, estimulando-a em maior
quantidade no caule, nos ramos e nas folhas, favorecendo toda a parte aérea do vegetal,
sendo um momento favorável para se plantar tomate, jiló, feijão andu, pepinos, abobora e
outros que sejam frutíferas, legumes ou cereais. Além disto, é uma boa fase para enxertos e
podas, devido a brotação rápida. Nesse momento os princípios ativos estão se elevando.
Colheita de plantas que serão usadas em anemia, fraqueza, na convalescência, no pós parto e
nas doenças terminais.
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A Lua Cheia é a fase que a seiva se concentra nas copas das plantas e nos brotos, os
frutos ficam com maior energia etérica e mais “suculentos” para a colheita. Essa fase é
favorável para se plantar hortaliças e flores, como couve-flor, chicória, repolho, brócolis; não
sendo um momento favorável para qualquer tipo de poda. Nesse momento os princípios
ativos ou minerais das plantas atingem sua maior concentração. Excelente período para se
preparar compostos mais potentes e enterrar garrafadas.
A Lua Minguante influencia a seiva a se concentra na raiz, sendo um momento apropriado
para se plantar e colher o que se desenvolve abaixo da terra, como raízes, bulbos, rizomas e
tubérculos. Devido à baixa quantidade de seiva na região aérea da planta, é uma boa fase para
se cortar bambus e madeira e para capinar a grama. Esse é o momento ideal para colheita
das plantas muito toxicas, que serão utilizadas para reduzir inflamação e tumores, e das que
facilitam as eliminações.
Além das influencias das fases lunares sobre a planta, a Lua passa pelas 12 constelações
em um mês, tendo efeitos diferentes nas atividades agrícolas. Este ciclo é outro aspecto
importante que na realização deste estudo se estará atento, pois é a influência diária das
constelações, e seus elementos regentes sobre as partes da planta, que definem as melhores
ações que o agricultor pode realizar diariamente em campo.
Sendo assim segue um quadro simples sobre essa relação:
Observações: Planta medicinal que pode ser usada em diversas doenças como
tosse, bronquite, cólicas, diarréias, candidíase, alergias, tem a função de inibir
inflamações imunológicas, inibir a vasoconstrição dos brônquios
(broncodilatador), expectorante, antiespasmódicos, antiprotozoários (parasitas),
anti-candida e uma pequena atividade contra outras bactérias.
Outra função do guaco, porem sem muitos estudos é que o cataplasma
da folha auxilia no tratamento contra a hemorragia originada de picada de
cobras.
torcendo para extrair o suco. Adoçar com pouco de mel e tomar uma manhã sim
e uma não, em jejum por 15 dias.
Observações: O agrião é tão eficaz que não se deve usa-lo diariamente, a não
ser para tratamento dos brônquios, durante períodos limitados( crianças com
mais de 12 anos). A quantidade de ferro, iodo e vitaminas que contém faz passar
para a água em que é deixada de molho uma boa parte de sua força;
por isso, uma receita para a carência de ferro e para a depuração do sangue é
chamada Água de Agrião:
Em um copo de água na temperatura ambiente mergulhar folhas de
agrião. Cobrir o copo e deixa-lo no quarto de dormir. De manhã, coar e bebe-la
sem açúcar.
As propriedades terapêuticas do agrião combatem o raquitismo, o ácido
úrico e as doenças do pulmão, agindo na purificação do fígado e do estomago.
O seu suco, adoçado com mel é um excelente xarope para combater bronquite,
tosse, tuberculose pulmonar e toda sorte de enfermidades catarrais. Usa-se em
saladas para combater a diabetes.
amornar, untar as folhas com azeite de oliva, estender sobre uma gaze e aplicar
na região atingida. Este mesmo método pode ser usado para irritações e rubores
da pele.
Calêndula officinalis.
Observações: Deve ser sempre ingerida cruz, já que cozida perde suas
propriedades. Combate vermes intestinais, infecções e resfriados. O consumo
de cebola previne doenças cardíacas como também impede o desenvolvimento
das já existentes.
Contra indicações: Não deve ser utilizada por hipotensos, em doses muito altas
pode causar náuseas, vomito e diarreia.
nervosos sensíveis ao frio. Para aquecer ambientes muito frios, coloca-se uma
bacia com água e folhas de hortelã.
Como digestivo, faz-se uma infusão com 5g de folhas frescas ou secas
de hortelã para 1 litro de agua, filtrar e beber em seguida bem devagar.
Para excitação nervosa e insônia colocar uma pitada de folhas frescas de hortelã
em uma xícara de água quente, filtrar e beber o liquido. (Em casos de insônia,
tomar antes de deitar).
Observações: A romã é uma fruta com um sabor delicioso e pode ser muito
benéfica para a saúde de todos. Suas sementes são utilizadas comendo-as
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Contra indicações: Não deve ingerir a casca nem as raízes ,pois são toxicas,
apenas utilizar a infusão da casca para crianças de mais de 12 anos.
Observações: O chá, bebido como água é eficaz nos casos de sarampo. Para
o diabetes é indicado um tratamento de no mínimo três meses, onde se toma
diariamente o chá das folhas. Como depurativo e contra intoxicações do fígado,
AROMATERAPIA
A HISTÓRIA DA AROMATERAPIA:
Os seres humanos têm uma ligação muito forte com as plantas. As plantas
aromáticas têm sido honradas de um modo especial desde os tempos antigos. Eram
utilizadas em rituais religiosos e mágicos, assim como nas artes curativas. Estas três
práticas eram fundamentais para a existência humana (ainda hoje continuam sendo).
Sagrado Egito
Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o Kyphi. O Kyphi se queimava
durante as cerimônias religiosas, para aliviar a ansiedade, dormir e iluminar os
sonhos.
Os Sumérios e os Babilônios
Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma
nos altares da Deusa assírio-babilônica Ishtar.
Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, porém, também eram
usadas plantas como madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo e outras, que
eram oferecidas às divindades em ritualísticas específicas. O incenso de mirra, que
não se conhecia na época dos Sumérios foi utilizado posteriormente pelos
O Oriente
Os gregos e romanos
Relatos Bíblicos:
59
Obviamente, todos esses aromas eram muito conhecidos, bem como o seu uso
em unguentos e afrodisíacos. O novo testamento traz uma história bem conhecida por
todos em Mateus 2:1-2,11:
Outra referência dos livros sagrados do antigo testamento foi o Zohar, que traz
a seguinte visão: “o ato de oferecer incenso seria a parte mais preciosa do serviço do
templo para os olhos do grande Deus”. Ter a honra de conduzir este serviço, é
permitido somente uma única vez na vida. Diz-se que quem teve o privilégio de
oferecer o incenso está recompensado pela sorte com riqueza e prosperidade para
sempre, neste mundo e no seguinte.
batalha. Mais tarde, ele usou óleos essenciais com grande sucesso em
pacientes de um hospital psiquiátrico. Em 1964, Valnet publicou o seu livro
Aromathérapie, considerado por muitos como a bíblia da aromaterapia.
A AROMATERAPIA:
A aromaterapia é uma ciência que utiliza princípios naturais, extraídas de
plantas aromáticas a fim de proporcionar o bem-estar e a saúde do indivíduo e
do ambiente em que vive. Os óleos essenciais são usados na aromaterapia de
maneira integrativa, exercendo um poderoso efeito positivo sobre a mente, o
corpo e o espírito.
A aromaterapia é um método que vem crescendo a cada ano e que pode
contribuir consideravelmente para o equilíbrio integral do ser, que vem de
encontro com o que a OMS preconiza como saúde.
Esse sentido é o único que possui ligação direta com o cérebro, atingindo assim
regiões responsáveis pelas sensações de prazer, sofrimento, emoções, controle de
comportamento, funções vegetativas, entre outras, conhecido como Sistema
Límbico.
O sistema olfativo é o único dos cinco sistemas sensoriais que vai diretamente
do órgão sensorial (o nariz) até a parte do cérebro, onde a sensação é processada.
As sensações profundas da visão, audição, tato e paladar precisam antes percorrer
o tálamo (a base do cérebro), antes de serem registradas nas diferentes partes do
cérebro. Isso explica o forte impacto emocional que o olfato tem sobre nós.
Já a administração dos óleos essenciais por via dérmica ocorre quando os óleos
essenciais penetram na pele pelos ductos das glândulas sudoríferas e ao redor das
células mortas da camada externa da epiderme. Posteriormente, serão
gradualmente liberados para a derme, consequentemente para a corrente sanguí-
nea e atingindo todo o corpo. Aqui vale ressaltar a importância de sempre utilizar
um carreador como os óleos vegetais que tem composição compatível com a derme
facilitando a absorção dos mesmos.
67
TERPENOS:
Composto apenas por átomos de hidrogênio e carbono. Todos os
terpenos são baseados em uma unidade de isoprene, construindo o bloco
essencial de bioquímica da planta. Observação: os terpenos não são solúveis
em água.
MONOTERPENOS:
Composto por 10 átomos de carbono, são chamados monoterpenos,
porque é uma unidade de isoprene construindo o bloco essencial. Exemplo:
camphene, carene, cymene, dipentene, myrcene, phellandrene, pinene,
sabinense, terpineno.
SESQUITERPENOS:
São compostos de 3 unidades de isopreme e portanto tem 15 átomos de
carbono. Os sesquiterpenos são menos comuns nos óleos essenciais. Exemplo:
bisabolene, cadinene, caryophyllene, cedrene, chamazulene, copoene,
famesense, germacreme D, humulene, selene, terpincole.
70
ÁLCOOIS:
Este é o mais variado grupo de terpenicos, são baseados nos
monoterpenos e, portanto, contém 10 átomos de carbono. Raramente os álcoois
de uma planta se baseiam em sesquiterpenos. Exemplos: borneol, mentol,
neomentol , bisabolol, terpineol, terpinen e esclareol.
ALDEÍDOS:
Estes podem ser considerados álcoois primários parcialmente oxidados.
São encontrados facilmente entre os óleos essenciais e frequentemente podem
ocasionar queimaduras ou reações alérgicas. Exemplos: benzaldeído,
cinamaldeído, citral, aldeído cinâmico, cuinaldeído.
CETONAS:
Estes componentes são estruturalmente similares aos aldeídos,
produzidos pela oxidação de álcoois secundários e são bastante estáveis, não
sendo, portanto, facilmente oxidáveis. Cetonas são resistentes ao metabolismo
do corpo e ás vezes são excretadas intactas pela urina. Exemplos: cânfora,
piperitona, pulegona, verbenona, tagetona, tuiona e carvona.
ÉSTERES:
Estes componentes frequentemente possuem um intenso aroma de
frutas. Eles são produzidos do álcool terpênico correspondente de um ácido
orgânico, e são encontrados em alta intensidade em frutas maduras e flores.
É bem provável que de todos os grupos presentes nos óleos essenciais
os ésteres sejam os que se encontram em maior quantidade.
Exemplos: angelato butílico, salicilado metílico
72
Óleos essenciais estudados com ésteres: anis estrelado, erva doce, funcho,
camomila romana, hortelã pimenta, lavanda, sálvia esclareia, gerânio e neróli.
FENÓIS:
Muitos fenóis devido a sua forte reatividade, possuem uma das mais fortes
ações antimicrobiana existentes, possuindo em alguns casos ação
anticarcinogênica. Exemplos: eugenol, cresol, timol, carvacrol.
ÓXIDOS:
O mais importante óxido encontrado nos óleos essenciais é o cineol,
que existe em duas formas. A mais abundante é o 1,8-cineol, também conhecido
como eucaliptol ou cajeputol encontrado no eucalipto. Os óxidos podem possuir
nível de toxidade bem baixo e possuem usos bem diferenciados uns dos outros.
Exemplos: óxido de bisabolol, cineol e eucaliptol.
TOXICOLOGIA
profissional qualificado. Não faça jamais este tipo de uso se você não tem este
tipo de conhecimento.
Seguindo estas normas de segurança você se garante de não ter
problemas ou intoxicações com o uso de óleos essenciais, podendo assim
usufruir de tudo o que a natureza tem a nos oferecer de melhor e sem riscos.
Destilação a vapor
76
Hidro destilação
Solventes
Prensagem a frio
Maceração
As folhas e flores são esmagadas até o ponto inicial da ruptura das glândulas
celulares. Em seguida são colocadas em gordura depurada (purificada e inodora)
ou em óleo vegetal quente. Para adquirir a concentração do óleo coloca-se uma
nova massa vegetal de flores e folhas dentro desse primeiro óleo vegetal que já
está aromatizado, aquecendo-o novamente a 30ºC e deixa-o macerando, deve-se
repetir este processo até alcançar a concentração de óleo essencial desejada. O
ciclo pode levar até um mês para ser concluído.
CO2 hipercrítico
Enfloragem
78
Utilizado para extração de flores com baixo teor de óleos essenciais, ou tão
delicadas que não podem ser destiladas a vapor, ou ainda flores cujas pétalas
continuam a produzir óleos essenciais mesmo depois do corte. É um processo
lento, rudimentar e de baixo rendimento.
Neste método o que se faz é colocar uma camada de pétalas sobre uma
camada de banha ou gordura depurada que repousa sobre uma placa de vidro,
esta gordura absorve os óleos essenciais. O processo é repetido e as folhas de
vidro são enfileiradas em estrutura de madeira de chassis. As pétalas murchas são
removidas e substituídas por frescas, repete-se este processo até que a gordura
tenha absorvido todo o óleo essencial possível, pode levar até três semanas.
Banho de assento:
Banho de imersão:
mistura em um copo de leite integral morno. Esta emulsão deve então, ser diluída
na água quente da banheira. Fica-se em imersão por cerca de 20 minutos.
Compressa fria
Em uma bacia com meio litro de água fria adiciona-se 5 gotas de óleo
essencial, embeber o tecido, tirar o excesso de água e repousá-lo na pele. É mais
utilizada em situações agudas e que apresentam sinais de inflamação. Usa-se para
aliviar inchaço, inflamação, febre, dor de cabeça e queimaduras.
Compressa quente
Em uma bacia com meio litro de água quente adiciona-se 5 gotas de óleo
essencial, embeber o tecido, tirar o excesso de água e repousá-lo na pele. Troca-
se a compressa quando o tecido começar a esfriar, para retardar esse processo é
importante cobrir a compressa com um pano seco de lã. É indicado em situações
crônicas, onde apresentam sinais de deficiência e frio. Usa-se para aliviar dores,
cãibras musculares, cólicas menstruais, estomacais e dores de ouvido
Cremes e loções
São formas cosméticas ideais para cuidar da pele do corpo, do couro cabeludo
e dos cabelos. Utiliza-se em média 5ml de óleo essencial em 100g/ml de base
carreadora.
Difusão
Fricção
Gargarejo
Máscara facial
Inalação
81
Manilúvio
Pedilúvio
Pulverização
82
Puros
A ARTE DA PERFUMARIA
Notas altas ou de cabeça: São os primeiros aromas que sentimos, mas não
dura muito porque se evapora rapidamente. As notas altas são uma pequena poção
da mistura final e incluem aromas de frescura e citrinos leves como bergamota,
limão, alecrim, laranja, neróli e menta.
Notas médias ou coração: Estes aromas ligam os aromas de nota base e alta,
determinando a fragrância. As notas médias incluem óleos essenciais de flores
como o jasmim, ylang-ylang e rosa.
e madeiras, as bases incluem óleos como sândalo, patchouli e aromas que tendem
a ser pesados, escuros e doces.
Quando se faz uma sinergia para a perfumaria devemos ter em mente que os
óleos de nota baixa tem maior fixação, são os últimos que evaporam numa mistura.
Os primeiros que evaporam são os de nota alta, em seguida os de nota média. Os
óleos de nota base normalmente são utilizados de 5 a 15% da fórmula total, nota
média de 50 a 65% e os de nota alta completam a sinergia, essa é uma “regra”
básica da perfumaria francesa clássica criando um aroma equilibrado com diversos
tons que contam uma história.
Doces: são usadas como notas de corpo/fundo, dando uma conotação tipicamente
adocicada.
• Exemplo: vanila, lótus, pimenta rosa.
Essência: 5-40%.
Duração: 4h.
Essência: 10-15%.
Duração: 12h.
Essência: 5-10%.
Duração: 8h.
Água de colônia:
Essência: 3-5%.
Duração: 4h.
São os perfumes mais suaves, por serem menos concentrados. Por isso são
também mais baratos. A duração de 4 horas é só para os melhores da categoria.
87
Podem ser usados em abundância e várias vezes ao dia, pois geralmente duram
somente de 1 a 2 horas na pele.
Exemplo: perfume feminino Flower By Kenzo da Kenzo.
Um perfume pode ser percebido sem ao menos ser visto. Quando sentimos
uma fragrância, forma-se em nosso inconsciente um conjunto de imagens e
sensações de quando a encontramos pela primeira vez. Criar uma atmosfera
agradável com perfumes é uma forma sutil de trazer à tona experiências antigas ou
de revelar um novo universo.
O Marketing olfativo tem como objetivo proporcionar experiências
inesquecíveis aos clientes ofertando produtos e um consumo de maior
88
Por serem obtidos por prensagem a frio de partes gordurosas dos vegetais, esse
processo de extração mantém a bioatividade de suas moléculas, preservando
intactas as suas propriedades.
Amêndoas
Abacate
Gérmen de Trigo
90
Jojoba
Semente de Uva
Indicado para celulite e estrias, pois auxilia na elasticidade dos tecidos, reduz
o inchaço e o edema, além de melhorar a circulação periférica. Atua como
excelente antioxidante. Finíssimo e com alto poder de penetração na pele, ideal
para massagens e indicado para uso no rosto. Pode ser usado diariamente mesmo
em peles com acne. Indústrias que processam a uva no Brasil normalmente
consideram a semente de uva como um rejeito.
Gergelim
Andiroba
91
Sucupira
Açaí
Rosa Mosqueta
Girassol
Hidrata e regenera os tecidos, excelente para peles secas. Com alto teor de
vitamina E, previne o envelhecimento e possui ação antioxidante. Ótimo
92
Copaíba
MACADÂMIA
Coco
Oliva
Pode ser usado na massagem ainda que seja mais espesso que os outros
óleos. Para diminuir a sua viscosidade pode-se misturá-lo com outro óleo mais
suave. Ótimo como antirrugas, hidratante e suavizante para peles secas, as quais
é mais indicado. As áreas comuns que são mais secas no corpo como os cotovelos
e joelhos, ele pode beneficiar bastante.
Argan
Barú
Buriti
Ideal para peles sensíveis. Usado pelos indígenas brasileiros para aliviar os efeitos
desagradáveis da pele queimada do sol.
Castanha do Pará
Pracaxi
Linhaça
Neem
Sangue de dragão
95
Camomila alemã
Damasco
Arnica montana
MANTEIGAS VEGETAIS
Manteiga de Cacau
Manteiga de Cupuaçu
Manteiga de Karite
Manteiga de Murumuru
Cera de Macaúba
Os Óleos Essenciais
LAVANDA
Propriedades e Indicações
Aspectos Sutis
• Traz aceitação
• Razão X Emoção
Grapefruit
99
Nativa: Ásia, a planta foi introduzida nas Antilhas e Jamaica, por umcapitão
shaddock".
Extração: por pressão a frio da casca da fruta, 100 a 200 kgs de casca fresca - 1kg
O.E.
Propriedades e Indicações
riscos de ateroma.
Aspectos Sutis
• Auxilia na auto-aceitação.
• Foco Mental.
Ylang-Ylang
Nativa: Filipinas.
Propriedades e Indicações
coli.
de ereção).
Aspectos Sutis
• Prazer X Desprazer
Gerânio
Extração: destilação a vapor, das flores, folhas e talos. 600kgs = 1kg O.E.
102
Propriedades e Indicações
Aspectos Sutis
• Atena X Hera
103
Manjericão
Extração: destilação a vapor das flores e folhas. 500 a 800Kgs – 1Kg O.E.
Propriedades e Indicações
Antiviral: Hepatite A, B, C.
Paracetamol.
Aspectos Sutis
• Óleo do Homem
Patchouli
Propriedades e Indicações
falta de libido.
Repelente: Insetos.
Aroma persistente.
Aspectos Sutis
• Tolerância X Irritabilidade.
Tomilho
Extração: destilação a vapor das folhas e flores – 400Kgs – 1kg O.E. Duas
Propriedades e Indicações
renal, tem sua ação potencializada neste sistema. Anti-séptico intestinal, auxilia
a eliminação de vermes.
tonsilite, colite.
Aspectos Sutis
Arquétipo: O guerreiro
Alecrim
108
Nativa: Mediterrâneo.
Propriedades e Indicações
devastadoras, quadros
degenerativos, esclerose”
Pressão Arterial
Pode alterar o padrão de sono quando utilizado a noite. Evitar o uso em conjunto
do tratamento homeopático.
Aspectos Sutis
Eucalipto
1Kg O.E.
110
Propriedades e Indicações
cistite e nefrite.
Aspectos Sutis
sufocado e coberto)
• Coletivo X Individualidade
111
Arquétipo: a Justiça
Limão Siciliano
Extração: pressão a frio da casca da fruta. 100 a 150 Kgs – 1Kg O.E.
Propriedades e Indicações
em 20 min.
Aspectos Sutis
a memória
Manjerona
Extração: destilação a vapor das folhas e flores -100 a 200 Kgs – 1Kg O.E.
Propriedades e Indicações
113
etc.
cólicas uterinas.
Aspectos Sutis
• Óleo da aceitação.
• Trabalha a carência.
• Encapsulado X Compulsivo.
114
Arquétipo: O nó
Cedro
Propriedades e Indicações
Aspectos Sutis
• Óleo da Estrutura
Arquétipo: Sansão
Pinheiro
Nativa: Sibéria.
Produção: Finlândia.
Propriedades e Indicações
116
Aspectos Sutis
• Óleo do Perdão
• Trabalha a culpa
Cipreste
117
Propriedades e Indicações
menopausa.
sudorese excessiva.
varizes.
Aspectos Sutis
• Auxilia na transição
• Vida X Morte
Arquétipo: A morte
Petitgrain
Nativa: França.
Propriedades e Indicações
cabeludo.
119
furúnculos.
Precauções: fotossensibilizante.
Aspectos Sutis
• Óleo da Harmonia.
Arquétipo: A balança
Hortelã Pimenta
Propriedades e Indicações
hiperemia.
camundongos.
Aspectos Sutis
• Óleo da Transformação
Arquétipo: Maia
Gengibre
Propriedades e Indicações
122
de frio.
inapetência e flatulência.
Afrodisíaco: Impotência.
processada.
Aspectos Sutis
• Frio X Quente
Arquétipo: Raiz
Laranja
Propriedades e Indicações
fadiga.
cardíacos).
náuseas.
dermatites.
Precauções: fotossensibilizante.
Aspectos Sutis
• Óleo da alegria.
• Traz a criatividade.
• Alegria X Tristeza.
Arquétipo: O palhaço.
Capim limão
125
Propriedades e Indicações
e tensão.
de garganta e acne.
Aspectos Sutis
• Óleo da família.
Bergamota
Propriedades e Indicações
trato urinário, como: cistite e uretrite. Em banhos de assento ou loção, com 0,5
e ansiedade.
afetada.
Aspectos Sutis
128
• Óleo da felicidade
• Fé X Ateu
Arquétipo: Héstia.
Tea Tree
Nativa: Austrália.
Produção: Austrália.
Propriedades e Indicações
cirurgia.
Repelente: insetos.
Precauções: Pode ser utilizado puro, mas realizar teste diluído antes, pois pode
Aspectos Sutis
• Óleo do terapeuta
• Consciente X Inconsciente
Arquétipo: O terapeuta.
130
Vetiver
Extração: destilação da raiz seca ao sol - 100 – 200 kgs -1kg O.E.
Propriedades e Indicações
pancreáticas e bílis.
sebáceas.
Aspectos Sutis
• Óleo do propósito
• Conquistador X Derrotado
Arquétipo: O conquistador.
Olíbano
Propriedades e Indicações
132
ansiedade e depressão.
Aspectos Sutis
presente.
• Eu Inferior X Eu Superior
Arquétipo: O Divino
133
Palmarosa
são destiladas.
Propriedades e Indicações
Aspectos Sutis
134
• Óleo da Sensibilidade
Arquétipo: O Artista
Funcho
Propriedades e Indicações
de líquido.
e rugas.
Aspectos Sutis
• Óleo da Comunicação
• Calado x Loquaz
Arquétipo: O Cantor
Sálvia Esclareia
Propriedades e Indicações
parto.
Afrodisíaco: impotência.
depressão.
após o uso, não utilizar com medicamento que contem ferro, grávidas, lactantes,
Aspectos Sutis
• Óleo da Clareza
• Sonho x Realidade
Arquétipo: A Luz
Camomila Romana
138
Propriedades e Indicações
Antianemico: anemia
Carminativo: gases
dismenorreia
Antitérmico: febre
Aspectos Sutis
139
racionalidade excessiva.
• Proteção
Camomila Alemã
Propriedades e Indicações
140
ansiedade.
Aspectos Sutis
não expressa, guarda para si, – “quando não tenho o que desejo, me inflamo
e me cego”
Arquétipo: Gaia.
Sândalo
Propriedades e Indicações
garganta.
Adstringente: ótimo equilibrador da pele, bom para pele seca e oleosa, muito
Aspectos Sutis
• Óleo da Conexão
depressão.
• Para aqueles que têm dificuldade na esfera sexual por medo de se lançar em
• Matéria x Espírito
Arquétipo: O Protetor
Artemísia
Produção: Europa
Propriedades e Indicações
143
e histéricos.
combater infecções.
bem como inibe a infecção microbiana no estômago e nos intestinos para curar
distúrbios digestivos.
reumatismo, artrite e gota. Aumenta a micção, tanto pela frequência como pela
ativos e concentrados.
Vermífugo: Mata vermes intestinais, devido à sua natureza tóxica. É eficaz contra
as lombrigas e a ténias. Deve ser administrado em doses muito leve nas crianças.
Aspectos Sutis
Anis Estrelado
Propriedades e Indicações
– sedativo
Aspectos sutis
146
Canela
Nativa: India
Propriedades e Indicações
Estimulante metabólico.
Utilizar na pele com cautela (0,5-1% em óleo) pois pode queimar, nunca use puro.
Aspectos sutis
•
147
e medo.
Citronela
Produção: Brasil
botânica: Gramínea
Propriedades e Indicações
pele).
Aspectos sutis
Copaíba
Nativa: Brasil
Produção: Brasil
Propriedades e Indicações
Excelente cicatrizante.
Aspectos sutis
Cravo da Índia
Nativa: India
Produção: India
Propriedades e Indicações
É anticoagulante e anti-inflamatório.
dengue).
Aspectos sutis
soluções.
Mirra
Propriedades e Indicações
Útil na gengivite.
Aumenta a imunidade.
oleorresina/abs).
Aspectos sutis
Orégano
Propriedades e Indicações
resistentes).
Aspectos sutis
energias.
Pimenta Negra
Propriedades e Indicações
Tonifica os vasos.
O óleo via CO2 arde e com isso é mais potente na estimulação da circulação geral.
Aspectos sutis
• Afrodisíaco.
Rosa
Propriedades e Indicações
Potente antioxidante.
Aspectos sutis
• harmoniza relações.
Aftas: são pequenas lesões na mucosa bucal. Para tratá-las o óleo de mirra é o
mais eficaz, por ser anti-séptico, fungicida e adstringente em inflamações.
Cólica: é uma dor que ocorre em órgãos ocos, como estômago, intestino e útero.
Pode-se empregar óleos com propriedade analgésicas, sedativas, calmantes e
emenagogo (que regulariza o fluxo menstrual), como Lavanda, Manjerona,
Camomila-romana e hortelã-pimenta.
Para elevar o estado de ânimo sem sedar usa-se óleos de bergamota, gerânio,
melissa e rosa. Nos casos em que a depressão está associada a ansiedade, o
óleo de néroli é um dos mais úteis, enquanto o de jasmim é tradicionalmente
usado para aumentar a confiança do indivíduo, tanto em si mesmo quanto na
possibilidade de superar circunstâncias difíceis.
157
Dor de ouvido: pode ser causadas por um acúmulo de líquido e pressão na parte
posterior do tímpano, infecções, problemas no nariz, boca, garganta e
articulação do maxilar. Usam-se óleos com propriedades analgésicas,
antissépticas e antiinflamatórias como: Bétula, Cajepute, Cumaru e Lavanda.
Dor muscular/ articular: dor muscular é uma queixa comum e normalmente está
relacionada com o abuso ou lesão ao músculo, resultado de um exercício ou
trabalho com o qual não se está habituado.
A dor articular pode ser decorrente de artralgia que é a dor em uma ou
mais articulações, ou osteoartrite que é a degeneração da cartilagem de uma
articulação e o crescimento de esporões ósseos, ou ainda bursite que é a
inflamação da bursa, esta é formada por sacos cheios de líquidos, que revestem
e protegem as protuberâncias ósseas, permitindo que os músculos e tendões se
movam livremente pelo osso.
Utiliza-se óleos com ações analgésicas, sedativas e refrescantes, como:
Lavanda e Tea-tree.
Dor nas costas: é uma afecção dolorosa que afeta principalmente a região lombar,
mas também pode atingir regiões cervicais e torácicas. Utilizam-se óleos
essenciais com efeitos analgésicos, calmantes e sedativos como: Alecrim,
Bétula, Lavanda, Ylang-Ylang e Manjerona.
alecrim e gerânio são muito eficazes para diminuir o inchaço das pernas e
calcanhares.
fobia ou tenta evitar a coisa que ativa o medo, ou suporta isso com grande
ansiedade e angústia. Aplicam-se óleos com propriedades afrodisíacas,
antidepressivas, suavizantes, calmantes e relaxantes, como Jasmim, Melissa e
Néroli.
Gripe/ resfriado: são processos inflamatórios agudos. Devem ser usados óleos
com ação refrescante, estimulante, antisséptica, bactericida, depurativa, que
auxiliam a eliminar secreções e que induzem ao relaxamento, como: Eucalipto,
Limão, Laranja-amarga e Laranja-doce.
Herpes: é uma doença infecciosa provocada pelo vírus “herpes simplex vírus do
tipo I”. Se torna contagiosa quando há contato direto com o ferimento ou com
secreções de saliva. O vírus permanece incubado e pode reaparecer quando a
imunidade esta baixa.
Mau hálito: de 90% a 95% dos casos é causado na língua, pois ela possui
diversas papilas gustativas entre as quais se formam saquinhos que retêm
resíduos de alimentos, por isso placas bacterianas começam a fermentar e
liberar odor de enxofre.
Óleos que diminuem a fermentação com propriedades antissépticas como
Cravo, Eucalipto, Tea-tree e Menta Piperita
primeiro, segundo e terceiro grau. Usa-se o óleo essencial de Lavanda por ser
um sedativo suave, ter ação anti-séptica, analgésica, antibiótica, bactericida,
efeito descongestionante, além de ser um dos únicos óleos que podem ser
aplicados diretamente na pele.
TPM: a tensão pré-menstrual é uma síndrome que atinge a maior parte das
mulheres, ela aparece nos dias que antecedem a menstruação, e acaba
Caspa: são finas escamas brancas (pele morta) oleosos ou não, que se
desprendem do couro cabeludo. Esta descamação associada à coceira pode ser
causada por vários distúrbios, incluindo fungos, pele ressecada, dermatite
seborreica, psoríase e eczema.
Não é contagiosa. Utiliza-se óleos com propriedades anti-seborréicas,
antissépticas, bactericidas, fungicidas e estimulantes, entre eles: Alecrim, Tea-
tree e Cedro.
Calos: é uma área dura de pele que se tornou grossa e rígida devido à pressão
constante e anormal a que a área é submetida, nos pés geralmente provém de
calçados apertados. Usa-se o óleo essencial de cravo por ser analgésico, anti-
séptico e cicatrizante nas lesões.
Micose: é o nome dado a várias infecções causadas por fungos, ocorre na pele,
pêlos, unhas e mucosas. Se desenvolvem na umidade e no calor e se alimentam
169
Seborréia: é uma doença da pele que afeta o couro cabeludo, a face e algumas
outras partes do corpo abundantes em glândulas sebáceas. Provoca
• agir por 15 minutos. Lavar o cabelo em seguida com xampu neutro. Repetir
1 x ao dia.
com relativa rapidez). Espere esfriar com o potinho destampado para não
formar gotículas.
• Sais de ervas: (receita para 60g) 3 colheres de sopa de sal grosso, 1 colher
de sopa de sulfato de magnésio, 2 gotas de óleo essencial de capim-limão,
1 colher de sopa de ervas desidratadas . Preparo: Coloque todos os
ingredientes em um saco plástico, feche-o e balance-o até misturar os
ingredientes. *Se você não tiver sal para cosméticos, use o sal grosso
comum. Basta aquecer o forno por 10 minutos, desligá-lo e colocar o sal.
Deixe até que a temperatura fique ambiente. Esse processo desidrata o sal
e garante que ele não vá empapar.
Tintura
Ingredientes
ou
200g de planta medicinal natural
Modo de preparo
Cristal de gengibre
Ingredientes
½ kg de gengibre
10 limões
181
7 folhas de alfavaca
10 ml de tintura de malva
10 ml de tintura de tomilho
1 colher de sopa de sal*
ou
2 colheres de sopa de açúcar mascavo**
Modo de preparo
Validade: 2 meses.
Xarope de Mel
Ingredientes
182
1 kg de mel
100g de guaco
100g de agrião
Modo de preparo
Primeiro selecione e pese o guaco. Faça a mesma coisa com o agrião. Lave-os
e depois pique bem as plantas.
Coloque o mel junto com as plantas na panela em banho-maria durante uma
hora e meia, tampando a panela e mexendo de vez em quando.
Coe a mistura e coloque ainda quente num vidro escuro.
Coloque uma etiqueta com o nome das plantas utilizadas, a data de
fabricação/validade e a dosagem.
Ingredientes
1 kg de açúcar mascavo
1 litro de chá com 5 ervas*
183
1 kg de açúcar mascavo
2 limões (suco)
2 ml de tintura de própolis
2 ml de tintura de angico
Modo de preparo
*Feito com 2 litros de água e 50g de cada planta para o sistema respiratório. Utiliza-se
a infusão (picar as plantas e jogar água fervente nelas. Deixar abafar por 20 minutos).
Ingredientes
20 ml de água destilada
1 colher de sopa de mel
180 ml de tintura (sendo 60 ml de 3
tinturas diferentes)
120 ml de água destilada
6 colheres de sopa de mel
Modo de preparo
*Feito com 2 litros de água e 50g de cada planta para o sistema respiratório. Utiliza-se
a infusão (picar as plantas e jogar água fervente nelas. Deixar abafar por 20 minutos).
Sabonete Tônico
Ingredientes
185
Modo de preparo
Validade: 6 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
Sabonete Anti-séptico
Ingredientes
186
Modo de preparo
Validade: 6 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
Sabonete Calmante
187
Ingredientes
Modo de preparo
Validade: 6 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
Corantes Naturais
(Para Elaborar Sabonetes)
188
Ingredientes
50 g de calêndula (amarelo)
ou
50 g de confrei (verde)
ou
50 g de urucum (vermelho)
100 ml de álcool
Modo de preparo
Sugestões:
* Antiinflamatório e cicatrizante: malva, tansagem, confrei e própolis.
* Alergias: feijão andu, calêndula, malva, bardana.
* Limpeza, adstringente: cavalinha, capuchinha, tansagem, malva, alecrim, camomila.
* Plantas indicadas para a pele: alecrim, sabugueiro, camomila, mil-em-rama, cavalinha,
confrei, menta, sálvia, babosa, malva, cenoura, centelha asiática, guaco, tomilho, rosa
branca, salsa, anis, alfazema.
189
Ingredientes
Modo de preparo
Coloque a água para ferver. Enquanto isso, selecione as plantas, pese, lave e
pique.
Prepare o chá por infusão. Bata-o no liquidificador e coe.
Misture o chá pronto com o xampu neutro.
Armazene em recipiente adequado, identifique e ponha data de fabricação e
de validade.
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
Ingredientes
Modo de preparo
Coloque a água para ferver. Enquanto isso, selecione as plantas, pese, lave e
pique.
Prepare o chá por infusão. Bata-o no liquidificador e coe.
Misture o chá pronto com o xampu neutro.
Armazene em recipiente adequado, identifique e ponha data de fabricação e
de validade.
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
Ingredientes
Modo de preparo
Coloque a água para ferver. Enquanto isso, selecione as plantas, pese, lave e
pique.
Prepare o chá por infusão. Bata-o no liquidificador e coe.
Misture o chá pronto com o xampu neutro.
Armazene em recipiente adequado, identifique e ponha data de fabricação e
de validade.
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
Ingredientes
Modo de preparo
Coloque a água para ferver. Enquanto isso, selecione as plantas, pese, lave e
pique.
Prepare o chá por infusão. Bata-o no liquidificador e coe.
Misture o chá pronto com o xampu neutro.
Armazene em recipiente adequado, identifique e ponha data de fabricação e
de validade.
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
193
Ingredientes
Modo de preparo
Coloque a água para ferver. Enquanto isso, selecione as plantas, pese, lave e
pique.
Prepare o chá por infusão. Bata-o no liquidificador e coe.
Misture o chá pronto com o xampu neutro.
Armazene em recipiente adequado, identifique e ponha data de fabricação e
de validade.
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
194
Ingredientes
Modo de preparo
Validade: 6 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
195
Ingredientes
700 g de vaselina
200 g de lanolina
100 g de cera de abelha picada
40 ml de tintura de malva.
40 ml de tintura de calêndula
40 ml de tintura de sabugueiro
40 ml de tintura de feijão-andu
40 ml de tintura de própolis
Modo de preparo
Validade: 1 ano.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
196
Ingredientes
700 g de vaselina.
200 g de lanolina.
100 g de cera de abelha picada.
50 ml de tintura de malva.
50 ml de tintura de confrei
50 ml de tintura de erva baleeira
50 ml de tintura de camomila
Modo de preparo
Validade: 1 ano.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
Sugestão: Para fazer essa mesma pomada com outras tinturas: malva, tansagem,
própolis, confrei e penicilina (40 ml de cada tintura).
197
Ingredientes
700 g de vaselina.
200 g de lanolina.
100 g de cera de abelha picada.
50 ml de tintura de arnica
50 ml de tintura de mastruço
50 ml de tintura de bardana
50 ml de tintura de erva baleeira
Modo de preparo
Validade: 1 ano.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
198
Bala de Gengibre
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
700 g de vaselina.
200 g de lanolina.
100 g de cera de abelha picada.
250g de planta medicinal, no máximo 5 tipos diferentes.
(quantidades iguais das plantas)
Modo de preparo
Validade: 6 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
200
Ingredientes
1 kg de vaselina
500 g de amido de milho (maisena)
Modo de preparo
Misturar a vaselina com o amido de milho. Mexa bem até ficar cremosa e
branquinha
Ingredientes
700 g de vaselina
200 g de lanolina
100 g de cera de abelha picada
100 g de casca de alho
50 ml da tintura de alho (se tiver)
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
203
Ingredientes
Modo de preparo
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
204
Creme Hidratante
Ingredientes
Modo de preparo
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
Sugestão: Para esse mesmo creme, você pode utilizar: cavalinha, capuchinha, malva,
tansagem, camomila, alecrim.
205
Creme Antifúngico
Ingredientes
Modo de preparo
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
Sugestão: Para esse mesmo creme (só que além de antifúngico ele também serve para
alergias e manchas), você pode utilizar: calêndula, feijão andu, capuchinha, malva,
tansagem.
206
Ingredientes
Modo de preparo
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
207
Ingredientes
Modo de preparo
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
208
Ingredientes
Modo de preparo
Validade: 3 meses.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
209
Xarope de Mel
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Elixir Bucal
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
2 partes de lanolina
2 partes de vaselina
1 parte de tintura-mãe de bardana
1 parte de tintura-mãe de mil em rama
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Óleo de copaíba
Salicilato de Metila
7 partes de óleo de tomilho
Gengibre
Tintura-mãe para dores (trapoeraba, arnica, erva-de-são-
joão, bálsamo, confrei, mentruz, erva-macaé, cordão-de-frade,
guaco, urtiga, erva de santa maria)
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
3 partes de vaselina
3 partes de margarida socada
3 partes de flor de algodoeiro
1 parte de cera de abelha.
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Para preparar este óleo basta colocar 3 partes da mistura das 3 tinturas
com 7 partes de uma mistura feita com o óleo de cravo, o óleo de sassafrás, noz-
moscada e o pó de café.
Ingredientes
Modo de preparo
Contra Psoríase
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Creme Hidratante
Ingredientes
Modo de preparo
Creme Anti-Rugas
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
1 maço de agrião
1 maço de capuchinha
Sumo de 3 folhas de bálsamo
2 colheres (sopa) de própolis
4 colheres (sopa) de caulim (argila branca medicinal)
2 colheres (sopa) de condicionador (opcional)
1 copo de água
Modo de preparo
Bata tudo no liquidificador até formar uma pasta. Coloque no cabelo e deixe
agir por 1 ou 2 horas.
227
2 partes de surfrax
Folhas de bardana e manjericão
10 gotas de óleo de calêndula
10 gotas de óleo de copaíba
5 gotas de própolis
1 colher (chá) de sal (só se o cabelo em questão for liso)
7 partes de extrato de bardana e manjericão
Modo de preparo
Condicionador
Ingredientes
Modo de preparo
Abra a folha de babosa e retire o sumo sem deixar que partes da casca se
misturem a ele. Coloque-o em uma panela e acrescente uma parte igual de água. Para cada
7 partes de água com babosa bem filtrada, adicione 1 parte de base de condicionador.
Deixe o conteúdo em fogo baixo até que fique homogêneo. A seguir, retire do fogo e
mexa até resfriar. Depois, adicione ao conteúdo da panela as 2 partes de mel e o óleo de
alecrim.
Óleos
Ingredientes
Modo de preparo
Cristais de Gengibre
Ingredientes
Modo de preparo
Misture tudo e coloque pra ferver até açucarar. Continue mexendo mais um
pouco para o açúcar grudar nos pedacinhos de gengibre.
Tire do fogo, despeje em uma fôrma e continue mexendo até esfriar.
Fortificante de Beterraba
Ingredientes
½ litro de água
1 kg de açúcar mascavo
1 kg de beterraba
200 g de plantas verdes* ou
100 g de plantas secas*
Mel, se quiser
Modo de preparo
Pomada de Calêndula
Ingredientes
Modo de preparo
Pomada Milagrosa
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
½ litro de água
300 g de açúcar mascavo
100 g de plantas verdes ou
50 g de planta seca
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Indicação: Para esgotamento físico e mental, estresse. Não deve ser usado por
pessoas com pressão alta e gestantes.
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
236
Tintura de Própolis
Ingredientes
Modo de preparo
Congele a cera de própolis. Depois, pique e moa bem até que ela vire quase
pó. Misture com o álcool de cereais e deixe macerar por 30 dias, mexendo diariamente
nos primeiros 15 dias.
Retire lentamente a tintura para que o fundo não se misture, causando mau
aspecto ao remédio.
Indicação:
- Adulto: Tomar de 10 a 15 gotas, 3 vezes ao dia.
- Criança: Até 10 anos, tomar uma gota por idade, 3 vezes ao dia.
- Em casos agudos, com sintomas dolorosos, deve-se dobrar as doses.
Sabonete de Polvilho
Ingredientes
5 kg de gordura*
1 kg de soda (hidróxido de sódio)
4 colheres de polvilho
8 litros de água convertidos em chá
(escolher de 1 a 3 plantas indicadas)
Modo de preparo
5 kg de gordura*
1 kg de soda (hidróxido de sódio)
4 colheres de polvilho
8 litros de água convertidos em chá
(escolher de 1 a 3 plantas indicadas)
Modo de preparo
Ingredientes
Modo de preparo
Ingredientes
½ litro de água
1 kg de açúcar mascavo
200g de plantas verdes ou
100g se a planta for seca (incluir
sempre a raiz de picão)
Mel, se quiser
Modo de preparo
Plantas a serem utilizadas:. Raiz de picão, raiz de salsa, hortelã, lima, dente-de-leão,
agrião, carqueja.
Indicação: Estados de icterícia (problemas de fígado e vesícula biliar)
- Adulto: 1 cálice antes das refeições (3 vezes ao dia)
- Criança: 1 colher (sopa) antes das refeições (3 vezes ao dia).
Conservação: Local fresco, seco, longe de umidade, luz e calor.
241
Ingredientes
½ litro de água
1 kg de açúcar mascavo
1 a 2 colheres (sopa) própolis, se quiser
Mel, se quiser
200 g de plantas verdes ou
100g se forem plantas secas
Modo de preparo
Escolha uma planta de cada item. Se forem plantas verdes, lave-as e pique.
Reserve.
Ferva a água com o açúcar até engrossar. Acrescente as plantas e ferva por
20 a 30 minutos.
Coe e deixe esfriar. Rotule e se quiser acrescente o mel e a própolis.
Referencias bibliográficas:
242
através dos óleos essenciais. 2. ed. São Paulo : Nova Era, 1998.
BONTEMPO, Dr. Márcio. Iniciação à medicina holística. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova
Era, 1996.
Senac, 2002. DAVIS, Patrícia. Aromaterapia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
243
Cultrix, 2002.
LIPP, Marilda Emmanuel Novaes; ROMANO, Ana Silvia P. Fiore (Col.). Como
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed.
SEKI, Márcia Fabiana. Retenção de líquidos. Revista Viver Nutrilite. Disponível em:
SILVA, Adão Roberto da. Tudo sobre aromaterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2001.