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Lista de revisão – A6

GABARITO

1.

a) a malha ferroviária nacional espelha, em boa medida, a dinâmica econômica do país. Observa-
se no mapa, maior concentração de linhas no Centro-Sul, sendo boa parte dela, na atual
conjuntura, privatizada e modernizada por empresas que operam o transporte de grãos e
minérios.

Em segundo plano, observa-se um esboço de integração entre as regiões Nordeste e Amazônia.


(ver resposta da letra b!)

b) O agronegócio vem avançando na direção da região conhecida como Ma-Pi-To-Ba (ver


mapa!), bem como para as franjas do Sul da Amazônia. Isso posto, se torna um imperativo a
operação de trens (modernos), os quais podem reduzir os custos de deslocamento para fazer a
carga chegar até os portos setentrionais brasileiros e, de lá, partir para os mercados
internacionais.

É interessante observar, de forma mais ampla, que a ampliação da produção no Centro-Oeste e


em algumas porções do Nordeste reflete diretamente a maior demanda por commodities
agrícolas e minerais por parte da China, em primeiro plano, e de outras economias, em um
patamar abaixo.

2.

a) A histórica concentração de capitais privados no Sudeste, bem como investimentos estatais


em infraestrutura e na promoção das indústrias de base, explica, resumidamente, a lógica da
concentração industrial no Sudeste e, especificamente, em algumas regiões metropolitanas
e/ou áreas tipicamente industriais como o ABCD paulista. As empresas buscam sempre custos
menores e maiores margens de lucro. Nesse sentido, faz toda diferença conseguir estar próximo
do mercado consumidor, das vias de deslocamento, da mão-de-obra mais adequada etc. Esse é
o sentido do conceito conhecido como economia de aglomeração, que, conforme dito em sala,
poderia ser “traduzido” didaticamente como a “vantagem/necessidade de estar próximo”.

b) Por volta dos anos 1970/80, o panorama das principais RMs era bem diferente. Estava ficando
cada vez mais caro se instalar nessas áreas, enquanto avançavam as possibilidades em países
asiáticos... A violência urbana aumentava, em contraste com os baixos índices de criminalidade
nas cidades médias. O custo da mão-de-obra e alta sindicalização também jogavam contra
tradicionais áreas industriais. Para diversas empresas, a “proximidade” agora passa a ser
desvantajosa para diversas empresas industriais.
3.

a)

- Custo elevado para a construção.

- Opção pelas hidrelétricas.

4.

a) Segregação socioespacial

b) As áreas mais próximas ao Centro oferecem melhor infraestrutura, acessibilidade e segurança


(outros fatores que valorizam o metro quadrado entram também na equação...). Aliás, isso
ocorre em diversas outras cidades. Sendo assim, tais áreas acabam por se tornar mais
valorizadas que as áreas periféricas.

É bom que fique claro que há exceções em ambos os casos. Há periferias ricas (veja-se o caso da
Barra da Tijuca). Aqui o termo periferia tem somente a conotação de parte mais distante do
centro, e não o sentido pejorativo. De outro lado, há áreas próximas ao Centro (CBD) formadas
por favelas e/ou habitações populares, pois, via de regra, são espaços que não dispõem de
infraestrutura adequada, não têm boa acessibilidade e, muitas vezes, são territórios de grupos
criminosos.

5. Cidades globais são os núcleos urbanos que ocupam as posições mais altas na hierarquia
urbana internacional. Em tais cidades, estão as sedes das maiores empresas do mundo, as
principais bolsas de valores, as universidades e centros de pesquisas mais inovadores do planeta
etc.

Megacidade é toda e qualquer cidade com mais de 10 milhões de habitantes.

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