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Intervalos
É a distância entre duas notas (sons). Essa distância é medida pelos intervalos de semitom e tom.
No teclado ou no piano, o semitom é a menor distância entre uma tecla e outra, não havendo
nenhuma outra tecla entre as notas analisadas. No violão cada traste representa um semitom.
Já tom é a soma de dois semitons, ou seja, sempre haverá uma tecla entre as duas notas analisadas
neste intervalo e no violão um traste entre as duas notas.
Se observarmos uma melodia (sentido horizontal), veremos que ela é formada por uma sequência
de notas separadas por distâncias (intervalos) iguais ou diferentes.
O objetivo principal é estudar os intervalos no sentido VERTICAL, pois os acordes são formados
por notas superpostas a partir da FUNDAMENTAL (nota que origina o acorde ou nota mais grave)
e o nome, a escrita e a execução corretas do acorde dependem da exata identificação destes
intervalos.
Segue abaixo a relação dos intervalos mais comuns utilizados na música popular:
1J ou uníssono
2m (semitom), 2M (tom)
3m (tom e ½), 3M (2 tons)
4J (2 tons e ½), 4aum (3 tons)
5dim (3 tons), 5J (3 tons e ½), 5aum (4 tons)
6m (4 tons), 6M (4 tons e ½)
7m (5 tons), 7M (5 tons e ½)
8J (6 tons)
Inversão de intervalo acontece quando a nota mais aguda cai uma oitava, passando a ser a nota mais
grave, ou vice-versa. Ex: Dó – Mi vira Mi – Dó.
São consideradas consonâncias os intervalos uníssono, 3as, 5as, 6as e 8as. Os demais intervalos são
classificados como dissonâncias.
Para facilitar a assimilação, utilizamos canções conhecidas como auxílio, considerando o início da
melodia.
Pratique cantar esses intervalos ascendentes e descendentes, utilizando as canções sugeridas acima
ou outras de seu conhecimento.
Procure também praticá-los no seu instrumento, observando as distâncias de cada intervalo e sua
sonoridade.
felipecfmoreira@gmail.com