Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MÓDULO 1
O INÍCIO
TOCANDO O TERROR
MÓDULO 1 – AULA 1
A Música e a Física
A Nota musical, é um termo usado para identificar frequências sonoras geradas por um
modo único de vibração e textura de determinado elemento, assim, cada nomenclatura de nota
musical “traduz” uma frequência cuja unidade de representação utilizada é o hertz (Hz).
Relacionamos os nomes das notas musicais com as frequências em Hz pois sem essa “tradução” de
frequências para nomes de notas, as partituras por exemplo, seriam escritas com vários números
em Hz que identificariam cada frequência (som).
Tomando como exemplo um violão, as notas são geradas e diferenciadas pelo número de
vibrações, tensão e espessura da corda. A esse número de vibrações damos o nome de frequência,
que passará a ser uma nota musical representada por uma cifra musical. Para exemplificar,
chamamos de nota “Lá” (representada pela cifra “A”), uma nota produzida por uma frequência de
440hz (hertz), ou seja, uma corda de determinada espessura que ao ser tocada, completará um
ciclo de oscilação 440 vezes por segundo criando uma sonoridade que recebe na música o nome de
nota LÁ (Cifra: A).
Numa partitura, iremos representar as notas adicionando elipses de forma ordenada sobre
cinco linhas e entre seus intervalos. Acrescentaremos manualmente linhas nas elipses quando as
cinco linhas disponíveis não forem suficientes para representa-las. Essa estrutura de Linhas é
conhecida como Pauta ou Pentagrama:
TOCANDO O TERROR
Dentro do nosso sistema tonal, encontramos 7 notas que dão origem a uma Escala
Diatônica e são popularmente muito conhecidas:
Nos intervalos entre essas 7 notas, encontramos outras notas que classificaremos como
Sustenido (#) ou como Bemol (b). Quando efetuamos um movimento ascendente, a nota torna-se
SUSTENIDA, representada por “#” e ao efetuarmos o movimento contrário (descendente), essa
mesma nota torna-se BEMOL, representada por “b” minúsculo. Essas nomenclaturas são
conhecidas como “Acidentes”.
Sustenidos
C C# D D# E F F# G G# A A# B C
Bemóis
C Db D Eb E Fb F Gb G Ab A Bb B Cb C
Abaixo temos a disposição de todas as 12 notas sobre a pauta gerando uma escala de
notas conhecida como Escala Cromática
C C# D D# E F F# G G# A A# B
No exercício prático do nosso sistema tonal, não utilizamos E# (Mi sustenido) nem B# (Si
sustenido), completando assim 12 notas do nosso sistema tonal.
As notas estão separadas por uma “Distância” entre elas, que pode ser de ½ tom, 1 tom ou
somatório dessas distâncias. Exemplos:
C C# D D# E F F# G G# A A# B C
½ tom ½ tom ½ tom ½ tom ½ tom ½ tom ½ tom ½ tom ½ tom ½ tom ½ tom ½ tom
TOCANDO O TERROR
Altura das notas
Quando ouvimos o som da voz de um homem adulto e o som da voz de uma criança,
notamos que geralmente a voz do homem adulto é mais “grossa” e a voz da criança por sua vez é
mais “fina”.
Na música, classificamos esses sons como graves e agudos, ou seja: a voz “grossa”
classificamos como Grave e a voz “fina” classificamos como Aguda.
Na notação musical, as notas são organizadas de forma a iniciar nas notas graves e seguir
para as notas agudas. Quando tocamos as teclas de um piano da esquerda para direita ou no braço
do violão em direção ao corpo do instrumento, as notas ficam gradativamente mais agudas,
criando assim a Oitava, ou seja, após executar todas as notas de uma escala no instrumento,
repetimos essa mesma escala, porém com uma sonoridade mais aguda.
2ª Oitava
1ª Oitava
Acima, temos a escala natural de Dó maior em uma oitava e em seguida a mesma escala
numa oitava mais aguda, dizemos que a segunda escala está “uma oitava acima”.
TOCANDO O TERROR
Leitura de notas e acordes no braço do
instrumento
TOCANDO O TERROR
Acordes usados na primeira aula
TOCANDO O TERROR
MI MAIOR – Representado pela cifra “E” (Letra E maiúscula) ou acompanhado de um M maiúsculo:
“EM”
TOCANDO O TERROR
MÓDULO 1 - AULA 2
COMPASSO
Possivelmente, você já se pegou batendo o pé ao ouvir uma música ou já reparou em um
baterista contando antes de começar a música: “1, 2, 3, 4” e percebeu que em várias situações, a
cada vez que a música chega no “4” há uma mudança de acorde.
Instintivamente, você está contando os tempos dentro de cada compasso da música.
Compasso é uma espécie de grupos de tempos que nos auxilia na organização da métrica e
entendimento da música.
Tempos/Pulsos
Vejamos a progressão harmônica abaixo, onde cada acorde ocupa um compasso. Podemos
marcar os tempos do compasso contando os pulsos de 1 a 4 durante cada acorde:
1 2 3 4 ꓲ 1 2 3 4 ꓲ 1 2 3 4 ꓲ 1 2 3 4
Tempos/Pulsos
Agora, vamos aplicar uma levada rítmica em cima de cada acorde executado no
instrumento, conforme indicação da direção das palhetadas ( Para cima Para baixo)
1 2 3 4 ꓲ 1 2 3 4 ꓲ 1 2 3 4 ꓲ 1 2 3 4
Tempos/Pulsos
TOCANDO O TERROR
ASA BRANCA – LUIZ GONZAGA
LÁ MAIOR LÁ COM SÉTIMA MI COM SÉTIMA RÉ MAIOR
Rítmo / levada:
A D
A E7 A
A7 D
E7 A
A7 D
E7 A
TOCANDO O TERROR
Por que tamanha judiação
MÓDULO 1 - AULA 3
TABLATURA
TOCANDO O TERROR
Na não de digitação, o polegar raramente é usado para pressionar alguma corda, em geral
é usado como apoio atrás do braço do instrumento
Na mão rítmica/dedilhado, o dedo 4 (mínimo ou mindinho) é menos utilizado. Para essa
mão, é comum notações que usam as letras iniciais dos nomes dos dedos ao invés de
números: P I M A (polegar, indicador, médio e anelar)
EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO
EXERCÍCIO 1
TOCANDO O TERROR
EXERCÍCIO 2
EXERCÍCIO 3
TOCANDO O TERROR
EXERCÍCIO 4
TOCANDO O TERROR
TRECHO MELÓDICO DE “ASA BRANCA –
LUIZ GONZAGA”
TOCANDO O TERROR
TRECHO MELÓDICO DE “JESUS ALEGRIA
DOS HOMENS – J. S. BACH”
TOCANDO O TERROR
MÓDULO 1 - AULA 4
NOVOS ACORDES
Exemplo 1
Exemplo 2
TOCANDO O TERROR
Simboliza pausa. Na aula, relaxamos a mão sobre as cordas pausando momentaneamente a
levada rítmica.
Exemplo 3
TOCANDO O TERROR
MÓDULO 1 - AULA 5
DEDILHADOS
Ordem mais comum de posicionamento dos dedos da mão rítmica sobre os acordes:
TOCANDO O TERROR
EXERCÍCIOS COM DEDILHADOS
TOCANDO O TERROR
EXERCÍCIOS PROPOSTOS NA AULA 5
Exercício 1 - Dedilhados sobre os acordes de A (Lá maior), E (Mi maior) e D (Ré maior)
Exercício 2 - Dedilhados sobre os acordes de A (Lá maior), E (Mi maior) e D (Ré maior)
Exercício 3 - Dedilhados sobre os acordes de C (Dó maior), G (Sol maior), Am (Lá menor) Em (Mi
menor)
Exercício 4 - Palhetando sobre os acordes de A (Lá maior), E (Mi maior) e D (Ré maior)
TOCANDO O TERROR
Exercício 5 - Palhetando sobre os acordes de A (Lá maior), E (Mi maior) e D (Ré maior)
Exercício 6 - Palhetando sobre os acordes de C (Dó maior), G (Sol maior), Am (Lá menor) Em (Mi
menor)
TOCANDO O TERROR
MÓDULO 1 - AULA 6
OITAVAS
Ao tocarmos Fá na sexta corda, encontraremos a mesma nota uma oitava acima pulando uma
corda e uma casa para frente.
Ao tocarmos Fá na quarta corda, encontraremos a mesma nota uma oitava acima pulando uma
corda e duas casas para frente.
TOCANDO O TERROR
Ao tocarmos Fá na quinta corda, encontraremos a mesma nota uma oitava acima pulando uma
corda e uma casa para frente.
Ao tocarmos Fá na quarta corda, encontraremos a mesma nota uma oitava acima pulando uma
corda e duas casas para frente.
O mesmo raciocínio simétrico ocorrerá com as outras notas pelo braço do instrumento.
TOCANDO O TERROR
MÓDULO 1 - AULA 7
Aprenderemos agora, as formas base para acordes no braço do instrumento. Veremos aqui
4 formas ou desenhos:
Forma para acordes maiores utilizando a nota da sexta corda como referência
Forma para acordes menores utilizando a nota da sexta corda como referência
Forma para acordes maiores utilizando a nota da quinta corda como referência
Forma para acordes menores utilizando a nota da quinta corda como referência
Todas as notas que formavam o acorde de Mi maior foram elevadas meio tom acima e
formam o acorde de Fá maior.
Podemos formar qualquer outro acorde maior mudando apenas a casa onde formaremos a
pestana e tomando como referência a sexta corda para identificar a nota tônica do acorde.
TOCANDO O TERROR
Como exemplo, podemos montar o acorde de SOL MAIOR iniciando esse padrão de
pestana na terceira casa e sexta corda (nota sol)
TOCANDO O TERROR
PADRÕES DE PESTANAS MENORES
INICIANDO NA SEXTA CORDA
TOCANDO O TERROR
PADRÕES DE PESTANAS MAIORES
INICIANDO NA QUINTA CORDA
No exemplo abaixo, montamos o acorde de Dó maior (C), tomando como referência a nota
localizada na terceira casa e quinta corda (Nota dó).
TOCANDO O TERROR
PADRÕES DE PESTANAS MENORES
INICIANDO NA QUINTA CORDA
ACORDE DE RÉ MENOR
TOCANDO O TERROR
EXEMPLO: MESMO ACORDE, PADRÕES DE
FORMAÇÃO DIFERENTES
TOCANDO O TERROR