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Sumário
Lista de figuras
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O plano inicial deste projeto prevê o trabalho em conjunto de dois duas das
dos mais prestigiosas instituições do Instituto de Artes projetos de maior valor da
UNESP:, o Studio PANaroma de Música Eletroacústica e o Grupo PIAP. O Um dos
primeiro principais objetivos, e que é diretamente vinculado à presente Bolsa de
Iniciação Científica, consiste no resgate de obras importantes para a Música
Contemporânea envolvendo percussão e que, juntas, reúnem fundamentos da
família percussão/ressonância em interação com os recursos eletroacústicos.
Esstas obras jamais foram executadas da forma original no Brasil, porque, até
então, não dispomos dispunhamos dos instrumentos originais e dos equipamentos
necessários para sua execução. O plano inicial do projeto prevê, conjuntamente,
uma análise espectral detalhada desses instrumentos, essencialmente de metal
(incluindo, porém, o pPiano), possibilitando assim a criação de um enorme catálogo
de dados de áudio, bem como, a possibilidade de criação de novas obras através
destes recursos.
PortantoDesta feita, foi de é de imprescindível fundamental importância a
aquisição dos instrumentos contidos no plano inicial deste trabalho, isto porque pois
as características de cada um desses instrumentos de percussão são
minuciosamente particulares. Cada análise do espectro sonoro desses instrumentos
demonstram características diferentes e, portanto, absolutamente importantes para
as operações que se darão nos processos em tempo realo modus operandi adotado
pela Música Eletroacústicada informática musical.
Do seu início até seuo fim, todo movimento temporal da dinâmica do som é
retratado pelo envelope dinâmico (MENEZES, 2003), este o qual, que por sua vez,
guarda as principais características (ou fases) do som. Esstas características fases
temporais são o que chamamos, de modo abreviado, de ADSR (Atack, delay,
sustain e release), que em português chamaremos de fases de ataque,
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André Jolivet, em seus últimos anos, dedicou-se a obras que exigiam grande
virtuosidade de seus intérpretes. Esta é uma das obras de música de câmara deste
período que desafiam os músicos técnica, estratégica e musicalmente. Uma vez
resolvidas as questões mais genéricas apontadas acima, o grupo de músicos
responsável pela execução da obra se reuniu para ensaios mais intensos e
minuciosos ao no que diz respeito à a sonoridade do conjunto. Experimentouam-se,
artisticamenteentão, com a gama de dinâmicas – algo constantemente explorado
durante a na obra de Jolivet – e com a combinação timbrística dos diversos
instrumentos escolhidos em cada seção da obra.
Alguns desafios surgiram nas duas últimas etapas, uma vez que o grupo não
dispunhaõe, ainda, do instrumental tal como pensado originalmente pelo
compositor., o que dDurante esse período, tornou fizeram-se, pois, necessárias
adaptações sonoras experimentais. Estas Tais adaptações modificaram certas
considerações interpretativas da obra para a realidade de performance, e em
especial destaca-se a adaptação do instrumental referente aos cencerros dos
percussionistas 1 e 2, aos gongos tailandeses (14 notas específicas) do
percussionista 3 e, de maneira geral, àa quantidade de pratos (15 no total), e de
tam-tams (6 no total). Desconsiderando completamente as características
timbrísticas originais, quase impossíveis de serem atingidas sem o instrumental
original, a principal adaptação foi consistiu na articulação, pois o instrumental que
tínhamos possuída uma duração dos sons muito diferente da que possuem oso
instrumentos originaisl. Um oOutro desafio foi a equalização e a precisão dos
gestos, uma vez que todos os instrumentistas tinham montagens grandes, o que
tornava difícil a percepção de sutilezas sonoras em dinâmicas muito fracas quando
a distância entre os percussionistas eraé grandeconsiderável.
A interpretação da obra partiu do entendimento e experimentação com todos
os elementos citados acima, buscando acentuar as mudanças súbitas de caráter
sonoro (dinâmica, articulação, andamento, timbre) entre as sessões da obra e o
jogo entre instrumentos de longa e de curta duração. Após três3 meses de
encontros semanais, cada qual de duas a três horas de duração, o grupo PIAP
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impossível compor uma obra de forma abstrata para um Sixxen, isto porque o
resultado de sua construção é singular.
Esperamos, dessa forma, começar de prontidão a desenvolver o projeto do
nosso próprio Sixxen (aqui já compreendido como um instrumento composto por 6
unidades), a fim de lidar prontamente com todas as enormes dificuldades inerentes
àa sua construção, desde a pesquisa dos materiais das teclas, até a pesquisa
minuciosa para o ajuste microtonal a ser desenvolvido para que os instrumentos,
juntos, soem conforme a concepção originária de seu idealizador, sob as pretensões
de Iannis Xenakis.
Fonte: https://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2016/01/04/universidades-brasileiras-criaram-novo-instrumento-musical-o-
sixxen/
Fig. 9 - Sixxen construído grupo Impact(o) da UFG
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, dar suporte nas gravações dos instrumentos originais designados - como consta
no escopo desse projeto, atividade a ser incorporada no segundo ano de bolsa - no
projeto a fim de colher dados dos instrumentos originais em função de sua
catalogação e descrição e, por fim, submergir mais profundamente nas questões
técnicas/performáticas através da elaboração de um método de análise de dados
mais direcionados à performance de cada músico executante, investigando cada um
deles através de um questionário a ser elaborado e discutido com a direção do
grupo PIAP, a fim de obter elementos científicos pragmáticos através de
acompanhamento personalizado com os executantes.
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Referências Bibliográficas
MENEZES, Flo. A acústica musical em palavras e sons. Cotia/SP. Ateliê Editorial, 2003.
MORAIS, Ronan Gil de; STASI, Carlos. Múltiplas faces: surgimento, contextualização
histórica e características da Percussão Múltipla. Opus, Goiânia, v. 16, n.2, p. 61-79, dez.
2010
MORAIS, Ronan Gil de; CHAIB, Fernando Martins de Castro; OLIVEIRA, Fabio
Fonseca de. (2018) Considerações históricas, estruturais e características sobre o
instrumento Sixxen, de Iannis Xenakis. Per Musi, Belo Horizonte: UFMG. p.1-20.