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CANTO MODULANTE EsIE 1987

Legenda
(notas melódicas)
OBJETIVOS:
• Análise da melodia
• Marcar as modulações
• Realizar primeiro o baixo de acordo com o encadeamento e cifragem
• Completar os acordes
• Marcar as notas melódicas
• Marcar as cadências (uma de centro e outra no final)
• E por fim coloque a legenda (para amparar as notas melódicas)

Observações:
1. Marcar TP (tom principal) – s / s (sensível) e os tons vizinhos do TP.
2. Procurar a s / s (sensível) e verificar o que está acontecendo com a mesma.
Como o Canto é Modulante aparecerão s / s (sensíveis) de outras tonalidades,
em geral dos vizinhos ou de seus relativos.
3. No canto modulante os graus são colocados acima da melodia (parte superior).
Já as cifragens, abaixo da 2ª pauta. Realiza-se primeiramente o Baixo (ver
maceteiro), marcando os graus e a cifragem, até o final do exercício. Observe
que os graus se referem aos encadeamentos, após realizá-los, voltar ao início
completando os acordes das partes intermediárias, evitando o cruzamento de voz
e não ultrapassar de uma oitava entre as partes.

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Nota Explicativa
TP: Fá Maior
S/S: Mi natural
Vizinhos: Ré m Sib M Dó M Sol menor Lá menor

1º compasso-
Os 1º e 2º tempos harmoniza-se com o Iº grau.
Nota estranha (sol) é bordadura (b). A nota si bemol no 3º tempo, é o 2º grau da
tonalidade descendo por grau no compasso seguinte. Harmoniza-se com Vº grau
encadeado-se com o Iº grau (ver cifragem correspondente no maceteiro)
2º compasso
Todas as notas pertencem ao Iº grau resultante do encadeamento anterior, exceto a
colcheia (mi) que é de passagem (p)
3º compasso:
O 1º tempo é o VIº grau do TP melhor na 2ª inversão (3 notas). Os 2º/3º tempos
pertencem ao Vº grau do TP (7ª da Dominante), encadeando-se com o Iº grau no
compasso seguinte.
4º compasso:
O 1º tempo é resultante do encadeamento anterior. Já a mínima (sol), pertence ao acorde
do Vº grau do TP. Aplica-se a Cadência à Dominante no EF, por estar nos primeiros
quatro compassos e que chamamos de Cadência de Centro.
5º compasso:
O 1º tempo é o IIº grau do TP melhor na 2ª inversão (3 notas).
O 2º tempo é o 4º grau descendo por grau no 3º tempo, o encadeamento V___I (ver
cifragem correspondente no maceteiro). A nota (mi- colcheia) na parte fraca do 3º
tempo é Antecipação indireta, que aparecerá como sensível no próximo tempo.
6º compasso:
O 1º tempo é o 2º grau do TP descendo por grau. Logo aplica-se a cifragem
correspondente de acordo com o maceteiro. No 3º tempo prevalece a colcheia (ré),
como sendo nota real pertencente ao IVº grau do TP, ficando o baixo no EF, e a 1ª
colcheia (mi) passa a ser Apogiatura (A)
7º compasso:
Todas as notas pertencem ao Vº grau do TP, exceto a colcheia (ré) que é Bordadura (B).
O encadeamento terá resolução no compasso seguinte sobre o Iº grau no EF. Melhor
cifragem para o Vº grau é: 7ª da dominante no EF.
8º compasso:
A mínima que abrange os 1º e 2º tempos é resultante do encadeamento anterior (Iº grau
no EF). No 3º tempo o 5º grau do TP está saltando por 4ª justa ascendente. De acordo
com a regra e maceteiro, aplica-se o encadeamento V____I com cifragem +4___6. A
resolução se dará no compasso seguinte.
9º compasso:
(A mínima que abrange os 1º e 2º tempos é resultante do encadeamento anterior (Iº grau
no EF)). No 3º tempo (nota Mi bemol) pede resolução no tempo seguinte. Representa a
sensível baixada (alteração descente) qual gera modulação para o Tom da
Subdominante, nesse caso Si bemol Maior. O 4º grau da nova tonalidade descendo por
grau, o encadeamento é Vº grau na 1ª inversão do acorde de 7ª da dominante e o Iº grau,
já no próximo compasso no EF. A colcheia (ré), da parte fraca do 3º tempo, é
antecipação direta (Ant).

2
10º compasso:
A semínima pontuada pertence ao Iº grau de Sib, resultante do encadeamento anterior.
Já a colcheia (dó), parte fraca do 2º tempo é nota de passagem (P). No 3º tempo ambas
as colcheias pertencem ao Vº grau de Fá M (TP), sendo que a 1ª (si b) por ser o 4º grau
do TP, pede resolução no 1º tempo do compasso seguinte. Nesse caso volta a tonalidade
principal usando encadeamento Vº grau na 1ª inversão do acorde de 7ª da dominante e o
Iº grau, já no próximo compasso no EF.
11º compasso:
Todas as notas deste compasso, pertencem ao Iº grau do TP, resultante do
encadeamento anterior, exceto a colcheia (sol), parte fraca do 3º tempo, que é nota de
passagem.
12º e 13º compassos:
Muito cuidado nestes compassos pois, geralmente os dois últimos caracterizam a
cadência final. Observe que a nota do 1º grau (fá), se repete por várias vezes em ambos
os compassos. Se estivessem no meio do exercício poderiam até caracterizar modulação
por notas repetidas. No entanto por estarem no final, o 1º grau repetido a primeira nota
no 12º compasso é IVº grau e a 1ª nota do 13º compasso é Iº grau. Logo formamos a
cadência Plagal. Não esquecer que o IVº grau é na 2ª inversão (3 notas) e o Iº grau
deverá estar no Estado Fundamental.
Importante: Nunca terminar o Canto invertido, exceto aquelas cadências que exigem
a 1ª e 2ª inversões, que são as variantes e a própria Plagal.

Final da nota explicativa do exercício Canto Modulante ano1987 da EsIE.

Brasilia-DF ano 2013.

José Carlos Cardoso


Professor

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