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Centro Apologético

Cristão de Pesquisas - CACP


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O Mormonismo .....................................................................................................................................................................................................2

ÍNDICE
Introdução ......................................................................................................................................................... 03
Entendendo o Mormonismo ...................................................................................................................... 05

BREVE HISTÓRICO ......................................................................................................................................... 07


- A História oficial contada pelos mórmons ........................................................................................ 07
- Cronologia Histórica ................................................................................................................................... 08
- A História que os mórmons não contaram ....................................................................................... 09

AS DOUTRINAS DO MORMONISMO ........................................................................................................ 12


- É cristão o mormonismo? ......................................................................................................................... 12
- Confrontando o mormonismo com a Bíblia ..................................................................................... 13
- Há mais de um Deus verdadeiro? ......................................................................................................... 13
- Deus Pai já foi um homem como nós? ................................................................................................. 14
- Jesus e satanás: Espíritos irmãos? ........................................................................................................ 14
- Que tipo de Trindade é Deus? ................................................................................................................. 15
- O pecado de Adão e Eva foi um grande mal ou uma grande benção? ................................... 15
- Beneficia a morte expiatória de Cristo àqueles que o rejeitam? ............................................. 16
- Podemos nos fazer dignos diante de Deus por nossos próprios méritos? ......................... 16
- É a Bíblia a única e definitiva palavra de Deus? .............................................................................. 17
- A igreja primitiva caiu em apostasia total ......................................................................................... 18
- Dizem que a poligamia não é pecado .................................................................................................. 18
- A pele negra foi uma maldição? ............................................................................................................. 20
- Ensinamentos sobre a vida após a morte .......................................................................................... 21
- Casamento para eternidade? .................................................................................................................. 23
- O Batismo pelos mortos ............................................................................................................................ 24
- Um hino a Joseph Smith ............................................................................................................................ 24

- CONCLUSÃO ................................................................................................................................................... 26

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INTRODUÇÃO

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (daqui p/ frente SUD) mais
popularmente conhecida como “Os Mórmons”, já ultrapassou a casa dos doze milhões de
adeptos em todo o mundo. A organização arrecada milhões de dólares por ano através
de seus templos, indústrias e comércio.
Há quem diga que os “santos”, como gostam de serem chamados, desejam fazer de
sua religião a maior dos Estados Unidos. Em geral, são pessoas dóceis e de boa
reputação. Preocupam-se em se abster de vários alimentos prejudiciais à saúde como a
cafeína o fumo e até mesmo a coca cola.
Em certas regiões dos Estados Unidos não são considerados como seita, são bem
quistos pelas pessoas, conseguindo com isso mudar sua auto-imagem negativa herdada
do passado. Os mórmons atualmente têm despertado os interesses até de diversas
denominações, haja vista muitas dessas igrejas ditas “cristãs”, se unirem a eles
amistosamente.

Será que ao fazermos uma abordagem crítica dessa religião, depois do que foi dito
acima, não estaríamos sendo preconceituosos? Será que não estaríamos enquadrados

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no que o Senhor Jesus Cristo advertiu em Mateus 7.1 dizendo: “não julgueis para que não
sejais julgados.”?

Creio que para essas e outras perguntas devemos dar algumas razões do “porquê”
abordarmos de forma critica a religião dos “Santos dos Últimos Dias”. Creio ainda que
possamos dar respostas satisfatórias quanto a isto.

Antes, porém, gostaríamos de invocar aqui o depoimento de duas grandes


personagens da SUD.

1. Brigham Young, segundo presidente da igreja de Salt Lake City em Utah, lançou
um desafio nos seguintes termos:
“Tomai a Bíblia, comparai a religião dos Santos dos Últimos Dias com ela, e vereis se
ela resiste à prova” (Jornal de discursos, vol. 16 pág. 46 – 1873)

2. Orson Pratt, apóstolo Mórmon, é mais enfático ainda ao dizer:


“Convencei-nos de nossos erros doutrinários, se é que o temos, pela razão, por
argumentos lógicos ou pela palavra de Deus, e ficaremos eternamente gratos pela
informação...” (O Vidente pág. 15)

Portanto, temos aí dois desafios diante de nós. Gostaríamos de usar a própria


divisão sugerida por Pratt, ou seja: a razão, argumentos lógicos e a Bíblia.

Antes de adentrarmos as refutações propriamente ditas, vamos conhecer primeiro,


ainda que de maneira pincelada, o perfil do mormonismo.

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ENTENDENDO O MORMONISMO

Atualmente, muitas pessoas vêem o mormonismo como apenas mais um ramo que
saiu do protestantismo, assim como o cristianismo saiu do judaísmo. Mas como veremos
adiante, não é. Muitos líderes evangélicos liberais de proeminência são complacentes
com esta ideologia; entre eles se encontra o controvertido Robert H. Schüller. Essa
também é a visão do Dr. Gere Richard John Neuhaus, editor do Instituto de religião e
vida pública, que trabalha com diálogos inter-religiosos. Ele expressou através de uma
matéria em março de 2000 no jornal do referido Instituto, que os mórmons são
excelentes cooperadores em tarefas culturais, lembrou ainda um exemplo de união entre
mórmons, católicos e evangélicos.

Diz ele que - “os mórmons são calorosamente bem-vindos como aliados em várias
tarefas culturais. Para citar um exemplo recente, era uma aliança de católicos, evangélicos,
e mórmons que foram usados para persuadirem as pessoas do Havaí à rejeitar
matrimônio do mesmo-sexo.” E mais: “Dr. Bruce Hafen está em nosso quadro de conselho
editorial. Ele ocupou cargos proeminentes na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos
Dias (SUD), incluindo o de reitor e decano da Universidade Brigham Young”.

Apesar dessa crescente simpatia pela SUD, os mórmons continuam sendo uma
igreja à margem do verdadeiro cristianismo, alheia às suas doutrinas e práticas. O
mormonismo é uma religião montada, inventada e programada independentemente do
modelo neotestamentário.

Suas doutrinas são totalmente heterodoxas não comungando de maneira alguma


com a igreja cristã/evangélica/protestante.

O objetivo do mormonismo é a exaltação ao grau de divindade, é um sistema de


auto-salvação, pois para serem salvos seus adeptos precisam guardar todos os preceitos
e normas dadas pela igreja. “Todas as ordenanças, mandamentos e requisitos são
necessários para a salvação da família humana” (Discursos de Brigham Young pág. 152).

"Pois sabemos que é pela graça que somos salvos, depois de tudo o que pudermos
fazer" (José Smith, Livro de Mórmon, 2 Nefi 25.23).

Possuem práticas ocultistas como aparição e invocação de mortos, não têm a Bíblia
como única regra de fé, tendo esta de ser complementada com os livros e
pronunciamentos “inspirados” de seu fundador, consideram-se a única religião

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verdadeira, as demais estão todas erradas. Possuem uma teologia fragmentada, pois
dependem de novas revelações de seus lideres. Em suma o mormonismo é isto: uma
mistura de cristianismo, ficção cientifica, romance e paganismo!

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BREVE HISTÓRICO

1 – A história oficial contada pelos Mórmons.

O fundador e primeiro presidente da SUD, Joseph Smith, nasceu no dia 23 de


Dezembro de 1805 na cidade de Sharon, Estado de Vermont, de uma família pobre de
Lebanon, Estado de New Hampshire nos Estados Unidos da América. Seus pais se
chamavam Joseph Smith Sênior e Lucy Smith. De onze membros da família Joseph era o
quinto filho do casal. Com sete anos de idade contraiu uma epidemia de febre tifóide que
quase o levou a perder a perna esquerda. Sua mãe dizia que durante sua infância
pensava muito no bem estar de sua alma imortal e tinha várias reflexões sobre assuntos
espirituais.

Quando Smith tinha 14 anos de idade, houve um Avivamento religioso em sua


região, começando com os metodistas e espalhando às demais denominações,
Presbiterianas e Batistas. Ele mesmo conta, houve grande adesão de pessoas às igrejas.
Só que Smith se sentia confuso quanto a qual delas se filiar devido às grandes contendas
que se iniciou entre essas igrejas por causa de disputa de membros entre elas. Por algum
tempo freqüentou esporadicamente a igreja Metodista, mas ainda estava indeciso de
qual seria a certa. Foi aí então que certo dia lendo o livro de Tiago deparou-se com o
seguinte trecho: “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos
dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.” (1.5). Neste instante, segundo suas
próprias palavras - “Jamais uma passagem de escritura penetrou com mais poder no
coração de um homem do que essa, naquele momento, no meu.”

Joseph resolveu permanecer quieto e numa bela manhã em meados de 1820,


sozinho em um bosque perto de sua casa, ajoelhou pedindo a Deus que o orientasse
neste assunto. Ele descreve o que aconteceu então da seguinte forma: “Apenas fizera isto,
quando fui subitamente subjugado por uma força que me dominou subitamente... Intensa
escuridão envolveu-me” (mais Tarde os mórmons interpretariam esse acontecimento
como sendo uma investida do inimigo para destruir o profeta). Foi aí que ele clamou a
Deus e imediatamente apareceu uma coluna de luz por cima de sua cabeça, depois disso
apareceram no ar dois personagens que, segundo ele, eram indescritíveis e um dos
personagens disse a ele: “Este é Meu Filho Amado, Ouve-O!”. Tão logo voltou a si,
perguntou àquele ser qual das seitas religiosas estava certa e a qual deveria filiar-se. A

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resposta foi que não deveria se filiar a nenhuma delas, pois todas estavam erradas e
desviadas da verdade (Cf. JS 2.19).

Este acontecimento é comumente chamado de “a primeira visão”!

Na noite de 21 de setembro de 1823, três anos após ter recebido a primeira visão,
aparece a ele um anjo que se identifica pelo nome de Morôni, dando-lhe explicações de
sua missão e revelando-lhe um certo monte chamado Cumora, onde havia um livro que
segundo o anjo, continha a plenitude do evangelho eterno entregado aos antigos
habitantes daquele continente. Depois destas visitas, seguiram-se muitas outras, até que
Smith traduziu as placas de ouro indicadas pelo anjo no que resultou no livro de
Mórmon.

CRONOLOGIA HISTÓRICA

1805 - Nascimento de Joseph Smith

1820 - Smith recebe a primeira visão

1823 - Acontece a segunda visão

1827 - As placas de ouro são encontradas como revelou o anjo

1827 - Começa a tradução do livro de Mórmon

1829(?) - Inicia-se uma perseguição ao profeta e seus amigos

1829 - Aparecimento de João Batista a Joseph e Oliver Cowdery conferindo-lhes o


sacerdócio Aarônico.

1829 - Aparecimento de Pedro, Tiago e João conferindo-lhes o sacerdócio de


Melquisedeque.

1830 - Os primeiros exemplares do livro de Mórmon traduzido foram para as livrarias.

1830 - A igreja é organizada

1830 - Smith começa sua obra missionária

1830 - Brigham Young aceita a fé mórmon se batizando (posteriormente se tornaria o


sucessor de Joseph Smith)

1844 - Morre Joseph Smith

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1859 - É fundada a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias Reorganizada
tendo como líder Joseph Smith III.

2 – A história que os Mórmons não contaram.

Há fatos importantes dentro do contexto histórico do mormonismo que os lideres


da SUD não contaram. Tais fatos complicam e muito a alegação de que os SUD são uma
igreja inspirada e instituída por Deus, sendo Joseph Smith seu profeta, tornando-se desta
maneira, a única religião verdadeira sobre a face da terra. Os problemas começam
quando sabemos que Smith em sua juventude, trabalhava procurando tesouros. Por
causa dessa profissão esteve envolvido em confusões, e em 26 de março de 1826 foi
julgado e preso por fraude.

Quando desencadeou a primeira perseguição em meados de 1829 contra Joseph


Smith, a versão mórmon tenta justificá-la como sendo de origem religiosa devido às suas
constantes visões. Mas autoridades no estudo do mormonismo afirmam o contrário, por
exemplo, Joe E. Tarry comenta que: “Smith tinha que sair daquela região de Nova York
quando se espalhou que ele havia encontrado chapas de ouro. Os caçadores de tesouro
defraudados por Smith não o deixaram em paz, e foi por isso que teve de fugir para outra
região.”

Enquanto Smith cavava um poço encontrou uma pedra diferente e após esse
acontecimento alegava possuir poderes mágicos para encontrar tesouros. (...) “Joseph
colocou essa pedra dentro do seu chapéu e cobriu a sua cabeça com ele para fazer o seu
trabalho de vidente”.

Comprou também algumas múmias, sendo que em duas delas havia um tipo de
manuscrito que Smith afirmava ter sido escrito por Abraão. Com esses manuscritos em
mãos ele escreveu o livro de Abraão que faz parte da “Pérola de Grande Valor” – livro
que os mórmons consideram sagrado.

Há ainda o problema com a primeira visão. Ao que parece, havia três versões dela
envolvendo dificuldades com a idade do profeta e a identidade dos personagens que lhe
apareceram. A versão oficial dizia que o profeta estava com 14 anos de idade quando
teve a primeira visão. Outras versões, porém declaram que ele estava com dezessete
anos e outras ainda com dezesseis ou quinze anos. Smith disse ainda que o Pai e o Filho

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havia-lhe aparecido. Entretanto, o segundo presidente Brigham Young (contrariando o


seu líder) disse que não foi nem um dos dois, mas que Deus enviou seu anjo para falar ao
profeta (Jornal de Discursos vol.2 pag. 171). Parece que o fantasma da incerteza, que
atormentava tanto Joseph Smith, ainda continua bruxuleando em sua igreja!

Outro problema insuperável é de questão puramente teológica. A biografia de


Smith afirma (se considerarmos essa a versão correta) que Deus pai e Jesus Cristo
apareceram a ele. No entanto, Jesus ensinou que Deus pai nunca foi visto por ninguém:

“Não que alguém tenha visto o Pai, senão aquele que é vindo de Deus; só ele tem visto
o Pai.” (João 6.46).

“Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há
tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu
o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.8,9)

“Ninguém jamais viu a Deus.”( João 1.18)

Diante de todos esses textos Bíblicos podemos afirmar que das duas, uma: ou foi
uma engenhosa invenção de Smith ou então só pode ter sido algum demônio que
apareceu a ele, pois estes também se transfiguram em anjos de luz - “E não é de admirar,
porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.” (II Coríntios 11.14)

Devemos notar ainda que no relato que Smith faz da experiência dessa visão, diz
que foi primeiramente tomado por uma força maligna. Segundo esse relato a tal força
maligna era tão forte que chegou a travar-lhe a língua, além de envolvê-lo em uma
imensa escuridão (se bem que ele mesmo não viu este ser maligno). Só depois dessa
experiência é que lhe apareceram aqueles seres vestidos de branco pairando no ar sobre
sua cabeça.

A história da primeira visão é uma coleção de contradições e disparates que


deixaria qualquer historiador do mormonismo envergonhado!

Outra questão que não se encaixa nas declarações de Smith, é quanto à questão do
suposto avivamento ocorrido naquela região onde ele morava. Pesquisadores na área do
mormonismo investigaram a historia daquelas denominações no período de tempo
indicado por Smith e nada encontraram que justificasse suas alegações. Ora, um
avivamento daquela envergadura como contado por Smith deveria ter sido registrado
nos anais dessas igrejas!

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Vejamos um resumo disto:

Não houve nenhum avivamento em qualquer lugar em Palmyra-Manchester, área


de Nova Iorque em 1820. Houve sim, um avivamento, mas entre 1824-25,não antes de
1820 como conta Smith.

Os eventos como contados por Joseph Smith não se ajustam no período de tempo
entre o ano 1824, época do tal avivamento, e 1830 – ano da publicação do Livro de
mórmon.

Joseph foi recebido muito bem pelos Metodistas e não perseguido.

Em 1832 Joseph reivindicou ter tido só uma visão de Cristo, mas em 1835 outra
versão diz que ele viu só um anjo. Na versão de 1838 a história muda para o Pai e o
Filho.

Ninguém conheceu a versão contada hoje da Primeira Visão até depois que o
Joseph ditou isto em 1838, e nenhuma fonte publicada menciona isto até 1842.

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AS DOUTRINAS MORMONISMO

Como já dissemos o corpo doutrinário do mormonismo nada mais é do que o


ecletismo de várias crenças, além das que foram inventadas por eles mesmos. Nesta
seção iremos responder ao desafio de Brigham Young citado acima.

É cristão o mormonismo?

Perguntaríamos então: É cristão o mormonismo?

Essa pergunta pode parecer enigmática a muitos mórmons como para alguns
cristãos. Os mórmons incluem a Bíblia entre seus livros reconhecidos como escrituras
sagradas e tem convicção que Jesus é o centro de sua fé, como poderá ser comprovado
pelo nome oficial que a igreja leva – “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ultimos Dias”.
Além disso, muitos hinos que são cantados em igrejas evangélicas podem ser encontrado
também no repertório do coral das igrejas mórmons. Levam uma vida moral
impressionante e mantem um compromisso familiar exemplar. Diante de tudo isto,
indagamos novamente, seria cristão o mormonismo?

O que é ser cristão?

O vocábulo cristão, christianoi em grego ou christianus em latim, aparece apenas


três vezes no Novo Testamento (Atos 11.26; 26.28 e I Pedro 4.16). A desinência ão (de
cristo+ão=cristão) significa “seguidor de, adepto de”. Entretanto, hoje tornou-se um
termo geral, destituído de seu significado primitivo. Bem da verdade, nenhum mórmon
por mais que queira, pode ser cristão, pois o que eles seguem mesmo, apesar de dizerem
que seguem a Cristo e aparentemente ter algumas semelhanças com as igrejas cristãs,
são os ensinamentos forjados por seus líderes através do século.

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Confrontando o Mormonismo com a Bíblia

Para solucionar a pergunta acima supracitada, precisamos comparar as doutrinas


básicas da religião mórmon, cuidadosamente, com as doutrinas básicas do cristianismo
histórico-bíblico-ortodoxo. O que crêem os mórmons sobre as principais doutrinas da
Bíblia? As declarações de fé mórmon como aparecem em sua “regra de fé”, e as das
igrejas cristãs são as mesmas? Antes de tudo, é importante frisar, que o vocabulário de
todas as seitas pseudocristãs é terminologicamente igual a dos verdadeiros cristãos.
Fazem isso para ludibriar os incautos que não as conhecem perfeitamente. Os mórmons,
de maneira alguma, constituem exceção. É certo que eles usam as mesmas expressões
teológicas e bíblicas da mesma maneira que os verdadeiros cristãos fazem, porém, um
estudo mais profundo revela o abismo que há entre cristãos e a religião de Joseph Smith.

Diz Brigham Young: “No que se refere à Bíblia, a fraseologia é aquela que
costumavam usar a muitos séculos; mas não importa qual seja a linguagem utilizada, isso
é meramente um costume.” (Discursos de Brigham Young pág. 129)

Um exemplo disso é a palavra Trindade que é usada constantemente no


vocabulário mórmon, entretanto o conceito da Trindade no mormonismo é radicalmente
oposto do que crêem os verdadeiros cristãos. A trindade no mormonismo compreende
deuses de carne e sangue ou às vezes osso, que não podem estar ao mesmo tempo em
todos os lugares! Por isso, ao dialogarmos com os mórmons precisamos desse
conhecimento prévio para levar a verdade aos seus corações.

1. HÁ MAIS DE UM DEUS VERDADEIRO?

A Bíblia ensina, e os cristãos têm crido através dos tempos, que há um só Deus vivo e
verdadeiro, e que além Dele não há outros deuses (Deuteronômio 6.4; Isaías 43.10, 11;
44.6, 8; 45.21, 22; 46.9; Marcos 12.29-34).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que há muitos deuses, e que os seres humanos
podem vir a serem deuses e deusas no Reino Celestial. Eles ensinam ainda que aqueles que
alcançam a divindade teriam o que eles chamam de "filhos espirituais". Esses “filhos”
adorariam e orariam a eles, assim como nós adoramos e oramos a Deus Pai (o Livro de
Abraão 4.1-5.21; A Pérola de Grande Valor; Princípios do Evangelho, pp. 9, 11, 290).

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2. DEUS PAI JÁ FOI HOMEM COMO NÓS?

A Bíblia ensina, e os cristãos têm crido através dos tempos, que Deus é espírito (João
4.24; 1 Timóteo 6.15, 16), que não é um homem (Números 23.19; Oséias 11.9; Romanos
1.22, 23) e que sempre (eternamente) existiu como Deus — onipotente, onipresente e
onisciente (Salmo 90.2; 139.7-10; Apocalipse 19.6; Malaquias 3.6).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que Deus Pai foi um homem como nós, que
progrediu até tornar-se um Deus. Afirmam também que Deus tem um corpo de carne e
osso. Vejamos:

- "O próprio Deus já foi como nós somos agora — ele é um homem exaltado,
entronizado em céus distantes!" (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, compilado por
Joseph Fielding Smith, pp. 336).

- Em “Doutrina e Convênios” (D&C) 130.22 é dito que "o Pai tem um corpo de carne
e ossos, tangível, como o do homem".

- Também a citação famosa de Lorenzo Snow, que se tornou a máxima dessa


doutrina: "Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser" (Regras de
Fé de James Talmage, p. 389).

- Para completar, o mormonismo ensina que Deus tem um pai, um avô, e assim
sucessivamente (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, Editora SUD, p. 365).

3. JESUS E SATANÁS: ESPÍRITOS IRMÃOS?

A Bíblia ensina, e os cristãos têm crido através dos tempos, que Jesus é o único e
verdadeiro Filho de Deus. Ele tem sempre existido como Deus e é co-eterno e co-igual com o
Pai (João 1.1-14; 10.30; Colossenses 2.9). Ainda que nunca haja sido menos que Deus, no
tempo indicado colocou de lado a glória que compartilhava com o Pai (João 17.4, 5;
Filipenses 2.6-11) e foi feito "semelhante aos homens" para realizar a obra da nossa
salvação. Sua encarnação (não confundir com "reencarnação") se fez realidade quando
foi sobrenaturalmente concebido pelo Espírito Santo e nasceu de uma virgem, chamada

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Maria (Mateus 1.18-23; Lucas 1.34, 35), conforme havia sido predito pelos profetas no
Antigo Testamento (Isaías 7.14; 9.6; Mateus 2.6; Miquéias 5.2).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que Jesus Cristo é nosso irmão mais velho. Ele
teria progredido até chegar a ser um deus, havendo primeiro sido gerado como um "filho
espiritual" por meio do Pai e de uma mãe celestial e depois concebido fisicamente pelo Pai
e pela virgem Maria. Além disso, a doutrina mórmon afirma que Jesus e Lúcifer são irmãos
(Princípios do Evangelho, pp. 9, 15, 16, 54, 57).

4. QUE TIPO DE TRINDADE É DEUS?

A Bíblia ensina, e os cristãos têm crido através dos tempos, que o Pai, o Filho e o
Espírito Santo não são deuses separados, e sim Pessoas distintas de um só Deus Triúno. Em
todo o Novo Testamento o Filho e o Espírito Santo, bem como o Pai são identificados
separadamente como Deus, e agem como Deus (Filho: Marcos 2.5-12; João 20.28;
Filipenses 2.10, 11; Espírito Santo: Atos 5.3, 4; 2 Coríntios 3.17, 18; 13.14); mas, ao
mesmo tempo, a Bíblia ensina que existe um só Deus, e que os três são manifestações
distintas do mesmo e único Deus (veja novamente o ponto n º 1).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três
deuses separados (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pg. 361-362; Mórmon Doctrine,
pg. 576, 577).

5. O PECADO DE ADÃO E EVA FOI UM GRANDE MAL OU UMA GRANDE


BÊNÇÃO?

A Bíblia ensina, e os cristãos têm crido através dos tempos, que a queda do homem foi
um grande mal e que através disso o pecado entrou no mundo, pondo todos os seres
humanos debaixo da condenação e da morte. Assim, todos os seres humanos nascem com
uma natureza pecaminosa, e serão julgados pelos pecados que cometem,
individualmente (Ezequiel 18.1-20; Romanos 5.12-21).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que o pecado de Adão era "um passo
necessário no plano da vida e uma grande bênção para toda a humanidade" (Princípios do

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Evangelho, pg. 31; Doutrinas de Salvação, Vol. 1, pg. 114, 11; Livro de Mórmon, 2 Néfi
2.25).

6. BENEFICIA A MORTE EXPIATÓRIA DE CRISTO ÀQUELES QUE O REJEITAM?

A Bíblia ensina, e os cristãos têm crido através dos tempos, que a obra redentora de
Cristo é, antes de qualquer coisa, a solução provida por Deus para o problema do pecado
da humanidade. Por haver tomado os pecados pessoais de todos os homens — passado,
presente e futuro — em Seu próprio corpo na cruz (I Pedro 2.24), Cristo, como o
prometido Cordeiro de Deus sem mancha, cumpriu totalmente as exigências da Justiça
Divina. Todos aqueles que pela fé O receberem possam ser perdoados, restaurados à
comunhão com Deus e desfrutar de vida eterna com Ele para todo sempre (2 Coríntios
5.21; Apocalipse 21.1-4).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que a obra redentora de Cristo apenas garante
o que ela chama de "salvação geral". A salvação consiste no fato das pessoas serem
ressuscitadas — acontecendo para todos, indiferente de terem aceitado Jesus Cristo pela fé.
A obra redentora não é suficiente em si mesma para dar a vida eterna. Em vez disso, seria
preciso acrescentar as nossas boas obras (Princípios do Evangelho, pg. 69, 291-292, Livro
de Mórmon, Guia Para Estudo, pg. 164, verbete “Plano de Redenção”).

7. PODEMOS NOS FAZER DIGNOS DIANTE DE DEUS POR NOSSOS PRÓPRIOS


MÉRITOS?

A Bíblia ensina, e os cristãos têm crido através dos tempos, que nós somos salvos do
nosso pecado e morte espiritual pela provisão graciosa de Deus de perdão e vida eterna.
Não podendo ser merecida nem conquistada pelas nossas obras (Efésios 2.8, 9). A Lei nos
foi dada para mostrar que somos incapazes e inábeis para cumprir os desígnios da
perfeita e santa Justiça de Deus por nossos próprios esforços, evidenciando nossa
fraqueza e nos fazendo reconhecer que somos inteiramente dependentes de Deus
(Romanos 3.20; 5.20; 7.7, 8; Gálatas 3.19). Os sacrifícios do Antigo Testamento
apontavam para a provisão graciosa do "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo"
(João 1.29; Hebreus 9.11-14; 10.1-14). Não podemos contribuir praticamente em nada

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para a nossa salvação porque, sem Cristo, somos espiritualmente "mortos em nossos
pecados" (Efésios 2.1, 5). Um coração renovado, o qual deseja obedecer aos princípios do
evangelho, é resultado concreto da salvação (entretanto, é correto que, sem evidências
de mudança na conduta, o testemunho de fé em Cristo do indivíduo pode muito bem ser
questionado; salvação pela graça somente através da fé não significa que nós podemos
viver como "nos der na cabeça". (Romanos 6.1).

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que todo homem receberá a salvação,


referindo-se a ela como sendo nada mais que "uma conexão inseparável do corpo e do
espírito, propiciada pela expiação e ressurreição do Salvador" (Princípios do Evangelho, p.
380, cf. pg. 292). Mas, para obter a salvação "máxima", que eles chamam de exaltação e
que significaria "morar na presença de Deus", a única possibilidade é se a pessoa
perseverar "em fidelidade, guardando todos os mandamentos do Senhor (conforme
ensinado pelos SUD) até o fim de sua vida terrena". As obras seriam requisitos para se
poder "morar na presença de Deus" (Terceira Regra de Fé; Princípios do Evangelho, pg.
306).

8. É A BÍBLIA A ÚNICA E DEFINITIVA PALAVRA DE DEUS?

Sim, os cristãos têm crido através dos tempos que a Bíblia é a única, final e infalível
Palavra de Deus (II Timóteo 3.16; Hebreus 1.1, 2; II Pedro 1.21). Ela permanecerá para
sempre (I Pedro 1.23-25). A preservação providencial, por parte de Deus, do texto bíblico
tem sido maravilhosamente confirmada pela Arqueologia e pela História, a exemplo da
descoberta dos Rolos do Mar Morto e dos achados mais recentes.

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que a Bíblia foi adulterada e tem perdido
muitas de suas verdades. Para o mormonismo a Bíblia não contém o Evangelho em toda a
sua plenitude (Doutrinas de Salvação, Vol. 3, pg. 190, 191; Livro de Mórmon, I Néfi 13.26-
29; Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pg. 12).

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9. A IGREJA PRIMITIVA CAIU EM APOSTASIA TOTAL?

A Bíblia ensina, e os cristãos têm crido através dos tempos, que a Igreja verdadeira
foi divinamente estabelecida por Jesus e por isso nunca pôde, nem jamais poderá
desaparecer da terra (Mateus 16.18; João 17.11; I Coríntios 3.11). Os cristãos admitem
que houve tempos de corrupção e apostasia dentro da conjuntura histórica da Igreja,
mas crêem também que sempre tenha existido, pela vontade de Deus, um remanescente
de pessoas que guardam e propagam os princípios fundamentais da verdadeira doutrina
de Cristo contida no Evangelho.

Ao contrário, a Igreja Mórmon ensina que houve uma grande e total apostasia na
igreja estabelecida por Jesus Cristo. Este estado de apostasia "ainda prevalece, exceto para
aqueles que se voltarem para um conhecimento do 'evangelho restaurado' pela Igreja
Mórmon" (Mormon Doctrine, pg. 44; Princípios do Evangelho, pg. 100-101; Doutrinas de
Salvação, Vol. 3, pp. 269-275).

10. DIZEM QUE A POLIGAMIA NÃO É PECADO


Encontramos no apêndice do novo livro de mórmon – edição de 1998 o seguinte
comentário: “É licito o homem ter só uma esposa, a menos que o Senhor revele um
mandamento em contrário. Por revelação e sob a direção do profeta, que possuía as chaves
do sacerdócio, o casamento plural foi praticado na época do Velho Testamento e nos
primeiros tempos da Igreja restaurada.” (livro de Mórmon {apêndice} pág.35 – Ed.1998;
D&C 132; O Nosso Legado, pg. 97, Editora SUD).
Smith teve dezenas de esposas. Essa também foi uma prática de seus sucessores.
Até hoje os mórmons titubeiam ao falar sobre a questão, e deixam em aberto tal
possibilidade, como ficou demonstrado em “Doutrinas e Convênios”.
Pra começar refutar esse imbróglio, Deus nunca autorizou um casamento
polígamo, nunca elogiou ninguém que o tenha praticado, mas apenas tolerou por causa
da dureza de coração do homem. Muitos reis como Davi e posteriormente seu filho
Salomão possuíram várias esposas, mas apenas devido às transações políticas do qual
estavam sujeitos, sem contar que Israel foi contaminado várias vezes com os costumes
pagãos dos povos circunvizinhos. Observe agora o contraste com esta advertência de
Deus para todos os reis de Israel: “Tampouco multiplicará para si mulheres, para que o

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seu coração não se desvie...” Deuteronômio 17.17. À luz do Novo Testamento essa prática
ficou totalmente rechaçada e sem nenhuma exceção (Mateus 19; I Coríntios 7).
Ponderemos um pouco nos tristes exemplos de alguns servos de Deus, e qual foi o
salário que receberam por cometerem poligamia.
Abraão - por ter aceitado a sua concubina Hagar como esposa, gerou para Israel
(o descendente da promessa) um inimigo que permanece até hoje, que são os esmaelitas
(Gn.16).
Jacó - teve uma vida sofrida e de muitas rixas entre suas esposas, penou muito e
chegou a trabalhar de maneira dolorosa. Os seus dias foram muito difíceis, se não todos,
pelo menos em parte, por causa da poligamia (Gêneses 32-50).
Sansão - pagou com a própria vida por ter cometido poligamia (Juízes 14-16).
Davi - foi duramente repreendido pelo profeta Natã por ter se envolvido com
Bate-Seba e pagou o preço de perder quatro filhos.
Salomão - um sábio homem de Deus, mas que por se envolver com a poligamia,
chegou ao mais baixo nível espiritual para um rei de Israel, cometendo idolatria (I Reis
11).
Pelos poucos exemplos acima mencionados, podemos compreender que Deus
nunca aprovou e muito menos abençoou a poligamia - pelo contrário, o fruto da
poligamia resultou sempre em tragédias para os servos de Deus ao longo da história
bíblica. O próprio Senhor Jesus disse “Pela dureza de vossos corações Moisés vos permitiu
repudiar vossas mulheres; mas não foi assim desde o princípio” (Mateus 19.8). Vejam que
o texto diz “carta de divórcio” (Mateus 19.7) e não poligamia, logo em seguida é
acrescentado o propósito de Deus: “mas não foi assim desde o princípio”. Ou seja, no
princípio Deus criou uma só esposa para Adão e não muitas esposas. Se a poligamia
pudesse ser justificada em alguma ocasião, nada mais justificável seria do que no
momento da criação dos seres humanos. Se Deus fosse complacente com tal prática,
teria criado, digamos, umas cinco Evas para Adão! A terra não precisava ser preenchida
com seres humanos? Essa seria a ocasião oportuna para isso, mas o que Deus criou foi
uma só mulher, para um só homem, anulando de vez qualquer possibilidade da
poligamia ser usada como um propósito divino como querem os mórmons!
Certo missionário mórmon declarou-nos o seguinte: “Deus permitiu a poligamia, no
começo da Igreja Mórmon, por causa da perseguição, pois as mulheres ficavam sem
maridos que eram mortos em conflitos, havendo assim a necessidade de serem esposas dos

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homens que estavam vivos, independentemente disso constituir poligamia ou não. O


importante era deixar descendência.”
Tal explicação é pueril e sem respaldo cristológico. Essa argumentação não passa
de um esdrúxulo sofisma para justificar a vida promiscua que levaram os apóstolos do
mormonismo. A conduta dos pastores da Igreja Mórmon é injustificável ao parâmetro
bíblico e os desqualificam como líderes de uma denominação instituída por Jesus Cristo.
A Bíblia declara e mostra as qualidades de um verdadeiro líder cristão, Vejamos: “É
necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante,
sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar” (I Timóteo 3.2)
“... alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher” (Tito 1.6)
“... mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada
mulher seu próprio marido” (I Coríntios 7.2)
Smith foi um homem que viveu muito longe do ensino neotestamentário! O
apóstolo Paulo, mostra e confirma com clareza a vontade de Deus quando diz: “tenha
cada homem sua própria mulher” e não “suas mulheres”, no plural, ou seja, o que tiver
mais de uma esposa é considerado adúltero e inapropriado para pastorear a Igreja de
Deus.

11. A PELE NEGRA FOI UMA MALDIÇÃO?


O Livro de Mórmon, narra uma estória de duas famílias de Judeus que “imigraram”
para a América do Norte, oriundas de Jerusalém, lá pelo ano de 600 a.C., sendo uma de
Leí e a outra de Ismael. Leí teve dois filhos, Nefi e Lamam. Nefi era justo, porém Laman
não, e por isso foi amaldiçoado por Deus. A maldição consistia em ficar com a pele de cor
escura e por isso feios e sem formosura (II Nefi 5.21-25, Alma 3.6).
Isso não passa de puro racismo. Atualmente, por causa da conveniência e do
racismo ter se tornado um crime, os mórmons aceitam os negros na igreja. Embora, o
Livro Pérolas de Grande Valor (um dos livros sagrados para os mórmons), proibir a
entrada de negros no sacerdócio, “Deus” deu uma nova orientação e o negro, até, pode
exercer o sacerdócio. Essa nova orientação foi dada em 30 de setembro de 1978 (O
Nosso Legado; Editora SUD, pg. 127). Antes dessa data o negro era sub-gente e não tinha
direitos no meio dos SUD.

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Mas o imbróglio ainda não chegou ao fim, pois o ensino do livro de Mórmon
permanece colocando o negro como um maldito. Será que os mórmons vão mudar os
seus livros sagrados também?
Já os cristãos verdadeiros sabem que Deus não faz acepção de pessoas e ama o
negro tanto quanto ama o branco ou amarelo (leia – Atos 10.34).

12. ENSINAMENTOS SOBRE A VIDA APÓS A MORTE


O ensino mórmon sobre a vida após a morte não está em harmonia com o ensino
bíblico. Ensinam que após a morte o homem entra no mundo dos espíritos e recebe o
mesmo corpo que tinha antes de vir a este mundo, e continua numa evolução
progressiva que inclui vários ensinamentos da igreja até entrar e alcançar o grau de
divindade. Brigham Young disse: “Nós recebemos essas verdades, progredimos de glória
em glória, de vida eterna a vida eterna, ganhando conhecimento de todas as coisas e
tornando-nos Deuses” (Discursos de BrighamYoung, p.151). O paraíso nada mais é que
uma estação, para sua trajetória evolucionária. O inferno para os mórmons é temporário,
um tipo de purgatório, onde no final todos poderão sair de lá e ter uma nova chance. Na
verdade, não existe inferno na teologia mórmon. O homem vive em uma “progressão
contínua” e todos chegarão a um dos reinos: no Celeste (é o reino mais elevado almejado
por todos os mórmons), no Terrestre (é o reino secundário reservado aos que falharam
em cumprir os requisitos para a exaltação), ou no Teleste (que é o reino mais baixo. É
reservado para os que não deram bom testemunho e perdeu-se nas carnalidades do
mundo).
O mormonismo em alguns pontos, não passa de um plágio, outra versão do
espiritismo Kardecista. O espiritismo ensina que as almas vão passando por várias
reencarnações e assim, por meio das dificuldades, do sofrimento, das boas obras e do
doutrinamento, acabam se purificando, tornando-se puros, acabando por escapar dos
ciclos reencarnacionistas, o que constitui um tipo de céu no espiritismo. Os mórmons
ensinam que através das boas obras, do batismo, da prática do ritualismo mórmon, do
batismo pelos mortos e da evolução progressiva, todos acabam não só sendo salvos, mas
alcançando o grau maior que é o da divindade tornando-se também anjos ou deuses.
Veja: “...o dom de tornar-nos anjos, é um dos maiores dons que nos pode ser concedido...” (
Discursos de Brigham Yong pág. 97). Todos querem no final serem deuses! Entretanto, a
Bíblia discorda, veementemente com tal equivoco e ensina que:

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1) O homem nunca teve corpo antes de vir a este mundo. O homem vem a existir
física e espiritualmente no momento em que se dá a união da semente do homem com o
óvulo da mulher. É nesse momento que é gerado um novo ser e não antes; isto é provado
cientificamente e teologicamente.
“Fala o Senhor, o que estendeu o céu, e que lançou os alicerces da terra e que formou
o espírito do homem dentro dele” (Zc.12:1).
“Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te
louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são
as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos,
quando no oculto fui formado, e esmeradamente tecido nas profundezas da terra. Os teus
olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim,
todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles”
(Sl.139:13-16).
2) O homem não entra no mundo dos espíritos para receber o corpo que tinha
antes de vir ao mundo, pois esse tal corpo ele nunca teve. Após a morte os que morreram
sem Cristo irão direto para o inferno, onde aguardarão o juízo final, para então serem
lançados no lago de fogo (Lucas 16.22-24, Apocalipse 20.13-15). Os que morreram no
Senhor irão à presença de Jesus, onde estarão até a sua vinda, quando ressuscitarão com
novos corpos e assim estarão para sempre com o Senhor em sua glória (Filipenses 1.23, I
Tessalonicenses 4.16-17).
3) O cristão não está em uma eterna progressão com a finalidade de, em algum
momento, vir a ser um deus ou a ser como Deus. Não existe base bíblica para afirmar tal
embuste. Sabemos que vamos vê-lo face a face (I Coríntios 13.12). Seremos semelhantes
ao Senhor Jesus em sua ressurreição (I João 3.2) e teremos um corpo semelhante ao de
Cristo (I Coríntios 15.48-49).

EXPLICANDO JEREMIAS 1:5


“Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te
santifiquei; às nações te dei por profeta”.
Os mórmons afirmam que as pessoas existiram antes de nascer como espírito-
crianças, e buscam embasamento nesse versículo. Outros afirmam que a reencarnação é
ensinada aqui.

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Esse versículo não fala da preexistência ou da reencarnação. A palavra conhecer


implica um relacionamento especial de compromisso (Amós 3.2). Deus tem
conhecimento antecipado (Salmos 139.13-16) e é eficaz em conduzir o chamado
(Jeremias 1.8-10). O que está em foco é a soberania e presciência do Senhor (Jeremias
18.4-6).

13. CASAMENTO PARA A ETERNIDADE?


O mormonismo declara “se um homem se casar com uma mulher pela minha
palavra e pelo novo e eterno convênio e for selado pelo “Espírito Santo” da promessa,
estará (o casamento) em pleno vigor quando estiverem fora do mundo” (Apêndice do
Livro de Mórmon – Ed.98 – Pág.35 – D&C132.19). O casal se compromete a não contrair
novas núpcias em caso de viuvez, para se encontrarem no céu e assim gerarem muitos
“filhos deuses” para povoar um determinado planeta, tornando-se deuses desse novo
mundo.
Essa doutrina mórmon se parece mais com mitologia grega do que com os
ensinamentos do verdadeiro cristianismo. O Senhor Jesus, na resposta aos saduceus,
desmantela por completo os artifícios e ideologias dos mórmons. Jesus disse: “os filhos
deste mundo casam-se, e dão-se em casamento” (Lucas 20.34). No mundo vindouro,
esclareceu Jesus, o casamento não existirá mais por três razões:
não podem mais morrer;
são iguais aos anjos, nem se casam nem se dão em casamento (Mateus 22.30);
são filhos da ressurreição (Lucas 20.35-36).
E é por isso que a morte anula legalmente o casamento, ficando o cônjuge viúvo
livre para contrair novo matrimônio (Romanos 7.2).
Portanto, o ensino dos mórmons quanto ao casamento não está correto, pois o
casamento só tem validade para este mundo, e com um só cônjuge, na vida vindoura não
haverá casamentos.
Como já mostramos, mormonismo e mitologia Grega são bem parecidos. Na
Mitologia Grega há uma doutrina idêntica a essa: “Júpiter, com suas amantes, gerava
diversos Deuses e Semi-Deuses - todos belos, inteligentes e amados. Juno, esposa fiel de
Júpiter, também queria tal destino para seus filhos com ele...”

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14. O BATISMO PELOS MORTOS


É o batismo por procuração: alguém pode ser batizado em favor de uma pessoa
morta. Trabalham para levantar a genealogia de pessoas com o propósito de batizar seus
antepassados. Costumam usar I Coríntios 15.29 para substanciar essa doutrina herética.
O tema do capítulo 15 é a ressurreição e não o batismo, pois ainda havia confusão
na Igreja de Corinto sobre essa doutrina. O apóstolo Paulo mostra que até os de fora, que
não conhecem a Cristo, admitem a doutrina da ressurreição, caso contrário não batizaria
pelos mortos. Por isso denunciamos que essa doutrina mórmon, de se batizar pelos
mortos, não é cristã. Veja que o apóstolo usa a terceira pessoa do plural “os que se
batizam pelos mortos”. O apóstolo não se identifica com esse grupo de pessoas. A Bíblia
explicita mui claramente essa impossibilidade arrazoando que após a morte isso é
impraticável: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o
juízo”. (Hebreus 9.27). Depois da morte vem o juízo e ponto final, não tem mais jeito.
Na verdade o batismo pelos mortos é mais uma prática maligna para desvirtuar as
pessoas da necessidade de ter um compromisso com Deus aqui e agora.

15. UM HINO EM LOUVOR A JOSEPH SMITH

Os mórmons, como ficou patente, são politeístas por


acreditarem em muitos deuses. Joseph Smith é no sentido mais
pleno da palavra, idolatrado por sua igreja (Há casos de
mórmons que choram quando começam a falar sobre seu
“profeta”), e ai daquele que criticar o fundador de sua igreja!
Acreditam que ele ressuscitará os mórmons: “Ele é o homem
que será ressuscitado e receberá as chaves da ressurreição, e
selará esta autoridade sobre outros, e eles levantarão seus
amigos e os ressuscitarão.” (Sermões de Brigham Young, pág.
116). Acreditam ainda que Smith poderá vir a ser o Deus deles: “...mas virá o período em
que o povo estará disposto a adotar Joseph Smith como seu profeta, Vidente, Revelador e
Deus!...” (História Diária de Brigham Young, pág. 1813). Se Smith poderá vir a ser um
Deus, por que então não dar-lhe glória como se faz a Deus? E foi exatamente isso que
eles fizeram. Compuseram um hino em louvor ao fundador de sua igreja! Segue abaixo a
letra como consta no hinário dos SUD. Entretanto gostaria que o leitor prestasse bem

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atenção na segunda estrofe desse hino que diz: “seu sangue vertido...”. Será que com isso
os mórmons querem dizer que Smith verteu seu sangue pra salvá-los? Pois esta
expressão só é usado no contexto cristão em relação a pessoa de Jesus Cristo! Fica aí
uma incógnita!!!...

Hoje ao profeta rendemos louvores, Foi ordenado


por Cristo Jesus Para trazer a verdade aos homens
Para aos povos trazer nova luz!
(coro)
Grande profeta aos céus é levado Teus inimigos
Resistem em vão Diante de Deus és o nosso legado,
Teus inimigos jamais vencerão!
#
Por assassinos seu sangue vertido Sempre o cárcere
maculará; Sempre será exemplar sua vida,
Todo o mundo louvores dará!
#
És grande a glória do seu nome terno Todas as
chaves do Reino terá. E na mansão celestial,
para sempre, Entre profetas nomeado será!
#
Os seus algozes, sem alma, impiedosos, Por
seu delito cruel pagarão, Mas o profeta de
Deus, abençoado, Vive feliz na celeste mansão!

(Letra: William W. Phelps, 1792-1872)

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CONCLUSÃO
O Mormonismo reivindica ser cristão, mas ao mesmo tempo acreditam e possuem
escritos extrabíblicos e ensinam doutrinas que contradizem a Bíblia, assegurando
convicções completamente estranhas para os ensinos de Jesus e seus apóstolos.

Os mórmons compartilham com os cristãos ortodoxos alguns preceitos morais


importantes da Bíblia. Porém, os pontos anteriores são exemplos das muitas diferenças
fundamentais e irreconciliáveis entre o Cristianismo bíblico com a teologia do
mormonismo. Enquanto estas diferenças permanecerem, não temos como comungar
com esse tipo de coisas pregadas pelos Santos dos Últimos Dias.

A Bíblia enfaticamente adverte sobre falsos profetas que ensinarão "outro


evangelho" centralizado em torno de "outro Jesus" e testemunhado por "outro espírito"
(II Coríntios 11.4,13-15; Gálatas 1.6-9). Diante dessa conjuntura, denunciamos que o
mormonismo representa e prega um falso evangelho e deve ser rejeitado por todos os
cristãos.

Se a Igreja mórmon acredita que é a única igreja verdadeira de Cristo sobre a terra,
não deveria ficar se camuflando com um pseudo-ecumenismo para silenciosamente
enganar os menos informados. Ao invés disso deveria contar ao mundo abertamente que
esses que reivindicam serem os cristãos ortodoxos realmente não são cristãos, e que a
Igreja mórmon é a única verdadeira igreja de Cristo. Isto é, na realidade, o que ensina
reservadamente a ISUD, mas não publicamente.

De modo algum pretendemos com esse breve estudo exaurir a temática


“mormonismo”. Mesmo porque, nem mesmo um livro inteiro de milhares de páginas
poderia esgotar tal assunto, devido ao vasto campo de objetos que comporta esta seita.
Nosso objetivo foi dar uma noção geral do que é o mormonismo e de como é perigoso à
fé cristã.
A gama de heresias propaladas pelos mórmons é deveras espantosa, dentre elas
está à extinta doutrina da “expiação de sangue para certos tipos de pecados”. Essa
doutrina foi proibida nos Estados Unidos pelo status de terror engendrado no seu bojo,
pois requeria a morte do indivíduo pecador. Foi praticado nos primeiros anos da igreja
SUD e hoje é uma doutrina exotérica, oculta dos leigos.
Muitas outras doutrinas exóticas do mormonismo, que faria qualquer pessoa que
tenha o mínimo de bom censo repudiá-los, não são mais praticadas pela igreja. A maioria

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dos mórmons desconhecê-nas por completo, e quando tocamos em tais assuntos,


prontamente nos acusam de estar denegrindo a imagem de sua amada igreja.
Entretanto, estudiosos que dedicam suas vidas a investigar o mormonismo possuem
provas suficiente para desmascarar o mormonismo como um embuste, iniciado por um
garoto de mente fértil e levada a cabo por homens que eram na maioria das vezes
corruptos, adúlteros e homicidas. Esse é o verdadeiro legado dos mórmons.

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Autores:
Prof. João Flávio Martinez, formado em teologia pela Escola de Educação Teológica
das Assembléias de Deus – EETAD, Apologista, professor de religião e presidente do
Centro Apologético Cristão de Pesquisas – CACP, graduado em História. Tem
desenvolvido pesquisas e escrito diversos artigos sobre temas relacionados à fé cristã.

Pb. Paulo Cristiano da Silva é apologista e acumula cargos de grande responsabilidade


na área do ensino: é co-fundador e vice-presidente do CACP (Centro Apologético Cristão
de Pesquisas) e membro da comissão revisora do curso teológico do Instituto Bíblico das
Assembléias de Deus em S.J.R.P. Gradua-se em Ciências Sociais pela Faculdade
UNICERES. Tem desenvolvido pesquisas e escrito diversos artigos sobre temas
relacionados à fé cristã.

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