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20/07/2019 Aves de Rapina que migram para o Brasil - Falcoaria Online

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Aves de Rapina que migram para o Brasil


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1 de fevereiro de 2015
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Israel Pimentel
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CLUBE PAULISTA DE FALCOARIA Gavião-papa-gafanhoto em voo. Foto: Larry Thompson
B.H HAWKING CLUB
No Hemisfério Norte,CACTUSa baixa oferta deCLUB
FALCONRY alimentos aliada a fatores endógenos, induz a migração de várias espécies de falcões e gaviões. Durante o
período de inverno, DFas aves de rapina
HAWKING CLUB migram para os sítios de alimentação ou áreas de invernada em países vizinhos ou até outros continentes.
Altas montanhas,
CRIADOUROS oceanos e lagos são obstáculos frequentes no caminho dos migrantes. Os fatores que fazem as aves de rapina retornarem ao
local de origem não são de fácil explicação. Acredita-se que os dias mais longos para a caça e o aumento na abundância de presas aumenta o
ENFALCO
sucesso reprodutivo
FUKUI dos rapinantes na zona temperada. A direção do vento, duração do dia e mudanças hormonais desempenham um papel
importante no instinto migratório
CRIATORIO HAYABUSAdas aves de rapina. Como elas encontram com exatidão o caminho para seus habitats temporários também é
uma incógnita. Alguns estudos
CRIADOURO CEREFALCOsugerem que as aves usam o sol e as estrelas para navegar, contando também com detalhes da paisagem, já
outrasCONTATO
usam os campos magnéticos da Terra para se orientar em paisagens monótonas e em alto mar. Em algumas espécies de aves de rapina,
todos os indivíduos migram. Em outras espécies, somente parte da população realização migração. A distância percorrida varia entre as espécies.
OAccipiter aqui para, procurar
Digite striatus por exemplo,
... realiza pequenas migrações dentro da América do Norte, já alguns indivíduos de falcão-peregrino podem se
deslocar mais de 22 mil quilômetros até seu destino final.

Estratégias de migração
Aves de rapina de asas largas, como as águias, gaviões buteonines, abutres e urubus, usam as correntes de ar ascendentes e térmicas para ganhar
altura e migrar longas distâncias planando. Com isso, essas aves conseguem voar mais de 450 km por dia, evitando grandes massas de água
dando preferências por caminhos terrestres, onde as correntes de ar ascendentes e térmicas ocorrem com mais frequência. Já os falcões e as
águias-pescadoras usam um voo mais ativo, com batidas de asa durante os deslocamentos. Os voos batidos permitem que estas aves voem de
forma mais retilínea. Como o voo batido gasta muito mais energia se comparado ao voo planado, alguns falcões chegam a ganhar mais de 20% do
seu peso corporal em gordura antes de começar a migrar.

A maioria das aves de rapina são solitárias na maior parte do ano. Algumas espécies, no entanto, se reunem em bandos de dezenas ou centenas de
indivíduos durante a migração. Se reunindo em bandos, fica mais fácil localizar as correntes térmicas e usá-las de forma mais eficiente.

Espécies que migram para o Brasil


Pelo menos seis espécies de rapinantes migram regularmente para o Brasil: a águia-pescadora (Pandion haliaetus), gavião-tesoura (Elanoides
forficatus), gavião-do-mississippi (Ictia mississippiensis), gavião-de-asa-larga (Buteo platypterus), gavião-papa-gafanhoto (Buteo swainsoni) e o

falcão-peregrino (falco peregrinus). Além destas, há outros rapinantes com migrações pouco documentadas no território brasileiro, é o caso do
condor-dos-andes (Vultur gryphus), do gavião-de-dorso-vermelho (Geranoaetus polyosoma) e do esmerilhão (Falco columbarius). Já o gavião sovi
(Ictinia plumbea) e o gavião-bombachinha-pequeno (Harpagus diodon) realizam curtas migrações dentro do próprio país.

Gavião-do-mississippi. Foto: Bill Clark Área de ocorrência do gavião-do-


mississippi.

O gavião-do-mississippi (Ictinia mississippiensis), a partir do mês de agosto inicia seus movimentos migratórios para o sul da América, cruzando a
América Central e usando a região central da América do Sul como rota migratória, para chegar no Paraguai e norte da Argentina, por vezes
parando na região norte e centro-oeste do Brasil e na Bolívia. São gaviões sociáveis, migram em grupo de centenas de indivíduos. Outro rapinante
com movimentos pouco conhecidos é o esmerilhão (Falco columbarius), falcão oriundo da América do Norte e do Velho Mundo, realiza migrações
para o norte do Peru e Venezuela, no Brasil conta com alguns registros na costa da Bahia e no Amazonas. Interessante notar que o registro de F.
columbarius da costa da Bahia, é da raça européia, ou seja, indivíduo que veio do Velho Mundo, diferente dos F. columbarius observados na

Amazônia que vem dos EUA.

O ornitólogo Helmut Sick afirma que o condor-dos-andes (Vultur gryphus) habitante das Cordilheiras dos Andes, realiza migrações sazonais a
partir de sua distribuição para o oriente, penetrando por vezes em alguns estados do Brasil. Segundo Sick (1997), o condor já foi registrado no
Mato Grosso (região do rio Jauru a oeste de Cáceres) e no oeste do Paraná. Há também registros fósseis da espécie nas cavernas de Santa Lagoa
em Minas Gerais, datado do inicio do Holoceno.

Migrantes vindos do Hemisfério Norte


A águia-pescadora (Pandion haliaetus), natural do hemisfério norte, onde se reproduz, migra para a América do Sul durante o inverno, atingindo
países como Brasil até o Chile e Argentina. Em nosso país há registros dela em praticamente todos os estados, sendo mais rara no sul.
Normalmente é avistada em regiões com grandes extensões de água onde caça seu principal alimento: os peixes. Chega, em média, no mês de
outubro (pode variar dependendo da região do país) e retorna no fim de março ou inicio de Abril. Embora migratória alguns indivíduos já foram
registrados em todos os meses do ano no Brasil.

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Gavião-de-asa-larga. Foto: Brian K. Área de ocorrência do gavião-de-asa-larga


Wheeler

Gavião-papa-gafanhoto. Foto: Glen Tepke Área de ocorrência do gavião-papa-


gafanhoto

O gavião-de-asa-larga (Buteo platypterus), oriundo da A. do Norte e Central, migra para o noroeste do continente americano, no Brasil aparece na
região norte, centro-oeste e recentemente registrado no sul do Brasil, na região do Parque Estadual do Turvo (Meller & Bencke, 2012). Não são
todas as populações desta espécie que migra, sabe-se de algumas populações no Caribe que são residentes. Já o gavião-papa-gafanhoto (Buteo
swainsoni), também oriundo da América do Norte,pode aparecer em qualquer parte do Brasil como vagante em sua rota migratória, que tem como

destino final a Argentina, Uruguai e extremo sul do Brasil.

O falcão-peregrino (Falco peregrinus) é a espécie mais conhecida das aves de rapina migratórias. É um falcão cosmopolita, ou seja, ocorre em
quase todas as regiões do planeta. No continente americano ocorrem quatro subespécies, das quais duas chegam ao Brasil durante movimentos
migratórios: o F. p. tundrius, mais ártica e oF. p. anatum. O tundrius é uma raça menor, vive nas regiões mais setentrionais da América do Norte. É a
subespécie norte-americana que mais responde aos estímulos migratórios com deslocamentos de longa distância. O F. p. anatum tem uma
distribuição mais ampla, abrangendo áreas de amplitudes térmicas variáveis e menos extremas, e dado a isso, nem todos chegam a se deslocar
tanto do seu ponto de origem, mas os que se deslocam mais chegam a atingir os países sul-americanos. Na região das Cordilheiras, Argentina e
Uruguai ocorre a subespécie F. p. cassini,  acredita-se que esta raça chegue ao sul do país, devido a registros no Uruguai muito próximos do Rio
Grande do Sul. De modo geral, o falcão peregrino aparece no Brasil entre os meses de outubro e abril. Pode ser observado em praticamente todos
os estados do Brasil, sendo ele mais comum nos grandes centros urbanos e cidades costeiras.

Existem pelo menos duas rotas migratórias conhecidas para os falcões-peregrinos do continente americano, incluindo os falcões que residem no
Ártico e Groenlândia (subespécie tundrius). Numa das rotas eles fazem o percurso sempre pelo continente, atravessando a América Central e
passando pela região amazônica até chegarem ao seu destino final. Outra rota utilizada é a que cruza as faixas oceânicas, passando pelo Golfo do
México e atravessando as ilhas da costa leste da América Central, como Cuba, conjunto de ilhas caribenhas, República Dominicana, até chegar na
parte norte da América do Sul, seguindo até o destino final.

Falcão-peregrino. Foto: Pedro Figueiredo Área de ocorrência do falcão-peregrino.

Curtas migrações
O sovi (Ictinia plumbea) é migratório no Pantanal, sul e sudeste do Brasil, com uma população residente na Amazônia. Reproduzem-se no Pantanal,
no sul, sudeste e na região amazônica. No pantanal, sul e sudeste do Brasil aparece a partir de setembro, facilmente visto em bandos de dezenas
de indivíduos que ficam sobrevoando parques e áreas verdes em busca de insetos voadores. Comportamento parecido têm o gavião-tesoura
(Elanoides forficatus), também insetívoro costuma sobrevoar florestas a procura de insetos e outros invertebrados. O gavião-tesoura apresenta
duas raças geográficas, uma se reproduz no sul do Brasil e a outra, ameaçada de extinção, na América Central e sul dos EUA, ambas passam seus
invernos na floresta amazônica. O gavião-caramujeiro (Rostrhamus socialibis) é considerado parcialmente migratório, em algumas regiões do
Brasil costuma migrar para outras regiões em resposta as mudanças ambientais, especialmente a disponibilidade de seu único alimento: os
caramujos. Sick (1993) já chegou a observar no mês de outubro um bando com mais de 1.000 mil indivíduos sobrevoando os céus de Sapucaia do
Sul/RS.

Acredita-se que o gavião-bombachinha-pequeno (Harpagus diodon) realize curtas migrações. Em Santa Catarina, registros de museu e recentes
tendem a sugerir uma ocorrência sazonal no sul do Brasil. Cabanne e Seipke (2005) registraram grupos de muitos indivíduos em vôos planados ao
longo das encostas do Itatiaia (RJ), comportamento que levou os autores a sugerirem um comportamento migratório. Os mesmos autores
avistaram outros indivíduos na mesma área que não apresentaram o mesmo comportamento de se agregarem em bandos em vôo planado, assim
como não foram considerados como migrantes. Em um trabalho sobre a biologia da espécie realizado por Azevedo et al (2006) sugerem três
hipóteses: 1) que alguns indivíduos permanecem em suas áreas de reprodução durante o outono e inverno, 2) ou que iniciam seus movimentos
mais tarde e 3) teríamos duas populações de gavião-bombachinha, uma residente e outra migratória.

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Gavião-tesoura. Foto: Guto Carvalho Área de ocorrência do gavião-tesoura

Corujas migratórias?
As corujas brasileiras não são migratórias, algumas espécies podem realizar no máximo pequenas dispersões regionais. A única coruja que talvez
realize movimentos migratórios é o mocho-dos-banhados (Asio flammeus). É uma coruja cosmopolita, no hemisfério norte pesquisadores indicam
migrações norte/sul e oeste/sudoeste da raça A. f. flammeus. Já a subspécie brasileira (A. f. suinda) conta com poucos estudos, sendo seus
movimentos migratórios ainda desconhecidos.

Migrações noturnas

Segundo entrevista realizada com Keith Bildstein em junho de 2011, especialista em migrações de rapinantes, algumas aves de rapina migratórias
se deslocam durante a noite aproveitando as “termas marinhas”, que é tão eficiente quanto as termas terrestres, mesmo durante à noite. Falcões-
peregrinos (F. peregrinus) e as águias-pescadoras (P. haliaetus) já foram registrados se deslocando no período noturno. Ambos aproveitam as
correntes térmicas marinhas para ganharem altura e se deslocar com mais eficiência. Um dos falcões-peregrinos rastreados por satélite que Keith
acompanhou, voou mais de 950 km sobre o oceano atlântico em 25 hs de viagem (noite e dia), aproveitando as correntes de ar de um ciclone
tropical e as fortes termas quentes da corrente do Golfo. Em outras partes do mundo, o Falco amurensis, Accipiter soloensis, Accipiter brevipes e
oButastus indicus, também realiza movimentos migratórios noturnos sobre os oceanos.

Fonte:

MENQ, W. (2012) Portal Aves de Rapina Brasil – Aves de Rapina Migratorias Disponível em: < http://www.avesderapinabrasil.com/ >

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Israel Pimentel

Israel Pimentel (1986),Biólogo, Iniciou a falcoaria em Belo Horizonte, trabalha profissionalmente desde 2009 em controle de fauna em aeroportos,
galpões, resort's e etc. Fundou o site falcoaria online para disseminar a falcoaria por todo solo nacional. Ex-presidente da ABFPAR e diretor da AMF.
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SOBRE O AUTOR DO SITE

Israel Pimentel (1986),Biólogo, Iniciou a falcoaria em Belo Horizonte, trabalha profissionalmente desde 2009 em controle de fauna em aeroportos,
galpões, resort's e etc. Fundou o site falcoaria online para disseminar a falcoaria por todo solo nacional.

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