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Para isso, uma equipe especializada é encaminhada para um local um tanto quanto
perigoso: a ilha das Cobras. Localizado na Ilha de Queimada Grande, o local possui
mais de 3.000 víboras peçonhentas.
São necessários muitos profissionais trabalhando oito horas diariamente, durante
cinco dias por semana, para produzir antídoto para picadas em quantidade
suficiente.
Antes de ter seu veneno retirado, a cobra é colocada em um recipiente com gás
carbônico durante cinco minutos. Lá, acaba adormecendo.
O efeito sonífero permanece por dois minutos, tempo suficiente para a extração.
Porém, a cobra pode acordar antes do tempo determinado.
Após ter o veneno já processado injetado na sua veia, o cavalo passa por um
exame de sangue. Em seguida, será separado o plasma (parte líquida do sangue)
do animal.
Se as jibóias e sucuris não são venenosas, como elas matam as suas presas?
Por
Karlla Patrícia
– 6 de junho de 2010Publicado em: Visitante Curioso
“Eu adoro cobras, queria ter uma aqui em casa, mas minha mãe não deixa. Eu
queria saber como é fabricado o soro antiofídico? Ouvi dizer que o veneno da
cobra é aplicado no cavalo. É verdade?” João Victor – Espírito Santo
É verdade sim, João. Usar o cavalo é parte do processo para obtenção do soro
antiofídico. As cobras, também chamadas de serpentes ou ofídios possuem uma
grande variedade de espécies venenosas. Apesar de existirem soros específicos
para diferentes gêneros de cobras, um dos processos de produção seguem o
mesmo padrão.