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O PROF. JOÃO HERBETY (BETO)
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Afresco A Escola de Atenas


Por Rafael – Vaticano (1509–1511)
TEORIA DO CONHECIMENTO
CRITICISMO E O PRAGMATISMO
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https://conceito.de/wp-content/uploads/2017/02/criticismo-350x336.jpg
O CRITICISMO
F Existe um terceiro ponto de vista que tenta superar
I tanto o dogmatismo como o ceticismo (vamos
L recordar desses dois)

O Esse ponto de vista


Criticismo
S intermediário é chamado de:

O
F Krínein, palavra de origem grega
I que significa: examinar, pôr à prova
A
Hessen 2003, pp. 42/43 (adaptado)
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F O criticismo é a teoria ou doutrina que desenvolve uma
investigação acerca das possibilidades do
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conhecimento, tendo em conta as suas fontes e as
A suas limitações. Este sistema da filosofia foi proposto
por Immanuel Kant (1724-1804).
F O [criticismo] compartilha com o dogmatismo uma
I confiança axiomática [verdades inquestionáveis
L universalmente válidas...] na razão humana; está
convencido de que o conhecimento é possível e de que a
O verdade existe.
S
O O criticismo, aproximando-se do ceticismo, junta à
F confiança no conhecimento humano em geral uma
I desconfiança com relação a qualquer conhecimento
determinado.
A
F Ele [criticismo] põe à prova toda afirmação da
I razão humana e nada aceita
L inconscientemente.
O
S Seu comportamento não é nem cético e
O nem dogmático, mas criticamente
F inquisidor – um meio termo entre a
temeridade dogmática e o desespero
I
cético.
A
F
I O pensamento crítico esteve presente
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➢ Na Antiguidade, ➢ Na Idade Moderna,
S
com Platão e com Descartes,
O Aristóteles e Leibniz, Locke e
F também com os Hume.
I estóicos;
A
Hessen 2003, p. 43 (adaptado)
F O verdadeiro fundador do criticismo, entretanto,
I é [Immanuel] Kant, cuja filosofia é chamada
L exatamente assim [filosofia crítica].
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7

O Kant chegou a esse ponto


/7b/Friedrich_Heinrich_Jacobi_portrait.jpg

S de vista depois de haver


O passado tanto pelo
dogmatismo quanto pelo
F ceticismo.
I
A
Hessen 2003, p. 43 (adaptado)
F Para kant, o [dogmatismo] tem “uma confiança cega na
I capacidade da razão humana”; o [ceticismo] é “a
desconfiança adquirida, sem crítica prévia, contra a
L razão pura”.
O
Segundo kant, o criticismo é “aquele método da
S atividade de filosofar que investiga tanto a fonte de
O suas afirmações e objeções quanto os fundamentos
F sobre os quais repousam; um método que nos dá a
esperança de atingir a certeza”.
I
Para ele, esse ponto de vista parece como o mais maduro.
A
Hessen 2003, pp. 43/44 (adaptado)
F “O primeiro passo nos assuntos da
I razão pura, característico de sua
própria infância, é dogmático.
L
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S O segundo passo é cético e
testemunha a cautela de um
O juízo escolado pela experiência.
https://pixabay.com/pt/menina-
leitura-livro-mulher-3612647/

F
Agora, porém, é necessário um terceiro
I passo, o de um juízo adulto e viril.”
A
Hessen 2003, p. 44 (adaptado)
F Quanto à questão sobre a possibilidade do
I conhecimento, o criticismo é o único ponto de vista
L correto.

O Quando chamamos o criticismo de o único ponto


S de vista correto, pensamos no criticismo em geral e
O não na manifestação particular que ele encontrou
em Kant. A aceitação do criticismo geral nada
F significa, afinal, senão reconhecer a teoria do
I conhecimento como disciplina filosófica
A autônoma e fundamental.
F
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https://pixabay.com/pt/escola-alunos-crian%C3%A7as-conselho-3518726/
F PRAGMA
I
Do grego, prâgma, ação.
L
O Assim como o ceticismo, o pragmatismo abandona
S o conceito de verdade como concordância entre
pensamento e ser (relação sujeito-objeto).
O
F
I Verdadeiro [...] significa o mesmo que
útil, valioso, promotor da vida.
A
Hessen 2003, pp. 39/40 (adaptado)
F O pragmatismo chegou a esse deslocamento
I valorativo do conceito de verdade porque
L parte de uma determinada concepção da
O essência humana.
S
Para ele, o homem é, antes de
O
mais nada, um ser prático,
F dotado de vontade, ativo, e
I não um ser pensante, teórico.
A
Hessen 2003, p. 40 (adaptado)
F Seu intelecto está
I totalmente a serviço do
L seu querer e do seu
agir. O intelecto não foi
O dado ao homem
S para investigar e
O conhecer, mas para https://pixabay.com/pt/geometria-

F
matem%C3%A1tica-volume-de-1044090/
que possa
orientar-se na
I realidade.
A Hessen 2003, p. 40 (adaptado)
F A verdade do conhecimento consiste na
I concordância do pensamento com os objetivos
L práticos do homem – naquilo que provar ser
O útil e benéfico para sua conduta prática.
S
O juízo “a vontade humana é livre” é
O
verdadeiro porque apenas na medida
F em que demonstra ser útil e benéfico
I para a vida humana, especialmente
A para a vida em sociedade.
Hessen 2003, p. 40 (adaptado)
Pragmático é o tipo de pessoa de ação, que busca
F resolver suas questões de forma realista e com vista
I a obter resultados práticos e objetivos. Preferindo
L agir de uma maneira usual, que tem resultados
O garantidos e comprovados, do que gastar tempo
planejando ou buscando soluções criativas.
S
Pragmático é direto, materialista e utilitário. A
O qualidade daquele ou daquilo que é pragmático
F chama-se pragmatismo.
I
A
https://www.significadosbr.com.br/pragmatismo
F ORIGEM DO PRAGMATISMO
I https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:C

https://commons.wikimedia.org/wiki/File
harles_Sanders_Peirce_theb3558.jpg
Peirce James
L Junto com o americano

:William_James_b1842c.jpg
Charles Sanders Peirce
O (1839-1914), Willian
S James (1842-1910) – que
O também é americano – é
considerado o verdadeiro
F fundador do pragmatismo.
I
A O termo pragmatismo foi criado por ele (James).
Hessen 2003, p. 40 (adaptado)
F

https://commons.wikimedia.org/wiki/Fil
e:Franz_Ferdinand_Schiller_Litho.jpg
I Outro representante dessa orientação
(pragmática) é o filósofo inglês
L (Ferdinand) Schiller (1864-1937), que
O criou para ela o nome “humanismo”.
S
nietzsche-homem-retrato-67543/
https://pixabay.com/pt/friedrich-

O Na Alemanha, um dos
F defensores do pragmatismo é
I o filósofo Friedrich Nietzsche
(1844-1900).
A
Hessen 2003, p. 40 (adaptado)
F Segundo Nietzsche, “A verdade não é um valor
I teórico, mas uma expressão para a utilidade, para a
função do juízo que é conservadora de vida e
L servidora da vontade de poder.”
O
S Segundo o filósofo Hans
O Vaihinger (1852-1933), o homem
é, antes de mais nada, um ser
F ativo. O intelecto não lhe foi dado
I para que conheça a verdade, mas
para que aja.
A https://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Hans_Vaihinger.jpg Hessen 2003, pp. 40/41 (adaptado)
F
I https://commons.wikimedia.org/ [O sociólogo alemão] Georg
wiki/File:Simmel_02.jpg

L Simmel (1858-1918) também


O defendeu o pragmatismo.
S
O Representações verdadeiras são
F “aquelas que demonstram ser motivos
I para ações adequadas e favoráveis à
vida”.
A
Hessen 2003, p. 41 (adaptado)
F O erro fundamental do pragmatismo consiste
I em não enxergar a esfera lógica. Ele
L desconhece o valor próprio, a autonomia do
O pensamento humano.
S
O [...], por se acharem inseridos na totalidade da
F vida espiritual humana, o pensamento e o
conhecimento estão em conexão estreita com
I
a vida.
A
F Essa relação estreita entre conhecimento e vida não
I nos deve desencaminhar, instigando-nos a
L desconsiderar a autonomia do conhecimento e a fazer
O dele uma simples função vital.
S
O
F
I
A
Hessen 2003, p. 42 (adaptado)
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F Material complementar
I
L No material complementar de hoje, temos
um breve esquema que aborda o seguinte
O tema Teoria do Conhecimento:
S pragmatismo e criticismo. Esse esquema
facilita o entendimento sobre o assunto
O abordado em nossa aula. Você irá
F encontrar esse esquema na seguinte
I página:
https://prezi.com/hcwbpmahhycq/teoria-do-
A conhecimento-pragmatismo-e-criticismo/

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