Comunicação de Dados

Redes Locais (LANs)

2 4

PFA/PMV 1

Comunicação de Dados
Redes Locais
(LANs-Local Area Networks)

Histórico
• v1.0, por Paula Viana e Pedro Assis
• v2.0, por Pedro Assis (Maio05)
• v2.1, por Pedro Assis (Maio06)
• v2.2, por Paula Viana (Dez06)
• v2.3, por Paula Viana (Dez14)

PFA/PMV 2
 LANs - Redes Locais

LAN - Local Area Network

 Área geográfica limitada (tipicamente de 0.1 a 10 km), não
existindo a necessidade de encaminhar a informação. Esta é
difundida por todas as estações que se encontram ligadas ao meio
de transmissão. Tipicamente é de âmbito privado
 Distinguem-se através da sua topologia (ex: estrela, anel,
barramento), velocidade de transmissão (0.1, 1, 10 Gbps), meio
de transmissão (ex: F.O., UTP, sem-fios), protocolo (distribuído)
de acesso ao meio (ex: CSMA-CD, Token Ring)

MAN - Metropolitan Area Network
 Área geográfica equivalente a uma zona metropolitana (10 a 100
km), elevados débitos (0.1 a 1 Gbps) a baixos custos, podendo
ser de âmbito privado ou público
 Distinguem-se pela tecnologia utilizada: Frame Relay, ATM, etc

WAN - Wide Area Network
 Área geográfica alargada (país), podendo ser de âmbito privado,
tipicamente recorre ao uso de ligações públicas, sendo estas,
muitas das vezes, ligações ponto-a-ponto de baixa velocidade
(inferior a 10 Mbps). A informação é encaminhada através dos
diversos nós segundo a filosofia “store-and-forward”
 Redes de comutação de circuitos/pacotes. Neste último caso
podem comutar circuitos virtuais ou datagramas (ver técnicas de
PFA/PMV
comutação) 3

LANs - Redes Locais

A classificação de uma determinada tecnologia no

âmbito dos segmentos LAN, MAN ou WAN não pode ser
estática no tempo. Esta tem que se adaptar à constante
evolução tecnológica

Esta evolução implica a necessidade de actualizar as
convenções estabelecidas
 FDDI (Fiber Distributed Data Interface), anteriormente
promovia a interligação (“backbone”) de redes locais,
constituindo uma rede metropolitana, posteriormente
passou a ser utilizada no âmbito das redes locais
 Mais recentemente o uso de redes Frame Relay (rede de
comutação de pacotes, cujo comprimento é variável, até 2
Mbps) e ATM - Asynchronous Transfer Mode (transmissão
de células, cujo comprimento é fixo, com débitos de 25 até
622 Mbps) - em redes do tipo WAN

PFA/PMV 4
 LANs - Redes Locais

Actualmente as redes locais destinam-se a múltiplos

fins, entre os quais os seguintes
 Interligação de computadores pessoais e sua ligação a
outro tipo de recursos partilhados (por exemplo,
impressoras)
 Interligação de servidores - Backend Networks
 Interligação de equipamentos de armazenamento de
massa - SANs (Storage Area Networks)
 Interligação de outras redes locais - Backbone

Para tal é necessário que estas se caracterizem por
 elevado débito,
 acesso distribuído,
 elevada fiabilidade,
 possibilidade de interligar um número crescente de nós,
 custos de instalação/operação reduzidos.
PFA/PMV 5

LANs - Redes Locais

Redes locais de elevado débito

Fibre
Fast Ethernet Giga Ethernet Wireless LAN
Channel

1 Gbps 100 Mbps 1 Mbps

Taxa de
100 Mbps ou a a
transmissão
10 Gbps 3.2 Gbps 54 Mbps
Cabo 2.4 GHz
Meio de UTP, STP,
UTP, F.O. coaxial,
transmissão F.O. 5 GHz
STP, F.O.

Protocolo de
acesso ao CSMA/CD Comutado Comutado CSMA/Polling
meio

Fibre
Norma IEEE 802.3 IEEE 802.3 Channel IEEE 802.11
Association

PFA/PMV 6
 LANs - Redes Locais

Topologias
Terminação

Estação
Repetidor
Barramento
Anel

Headend
Acoplador
activo ou
passivo

Árvore

Estrela

PFA/PMV 7

LANs - Redes Locais

Meios de Transmissão
 Par entrançado – UTP (Unshielded Twisted Pair) e
STP (Shielded TP). Tipicamente aplicado em
topologias em estrela
 UTP Cat 3 é tipicamente utilizado em circuitos
telefónicos
 UTP Cat 5 é tipicamente utilizado em redes locais
 Cabo coaxial – faixa base (sinais digitais) ou sinal
modulado (sinais analógicos). Tipicamente aplicado
em topologias em barramento
 Fibra óptica (monomodo ou multimodo). Tipicamente
aplicada em redes de elevado débito usando
topologias em estrela ou anel
 Sem-fios (wireless). Tipicamente em topologias em
estrela

PFA/PMV 8
 LANs - Redes Locais

Meios de Transmissão – Exemplo: Rede Ethernet

XXBaseYY : XX-débito
Base – baseband
YY-tipo de segmento
 10Base5 (10 Mbps, Baseband, 500 m)
 Topologia em barramento; cabo coaxial 50 Ohm (impedância
característica); 0,4” diâmetro (grosso); segmento máximo de 500 m;
100 estações por segmento; 2,5 m entre estações; 4 repetidores
(máximo) entre 2 estações (2,5 Km de extensão)
 10Base2 (10 Mbps, Baseband, 200 m)
 Topologia em barramento; cabo coaxial 50 Ohm (impedância
característica); 0,25” (fino); 200 m; 30 estações; 0,5 m entre
estações; 1 Km de extensão
 100Base-TX (100 Mbps, Baseband, Twisted pair)
 Topologia em estrela; 2 pares entrançados; segmento de 100 m
 10Base-FX (10 Mbps, Baseband, optical Fiber)
 Topologia em estrela; fibra óptica; segmento 1 Km
 Topologia ponto-a-ponto; fibra óptica; 2 Km

PFA/PMV 9

LANs - Redes Locais

Meios de Transmissão – Exemplo: Rede

Ethernet
 Cabo Coaxial fino versus grosso
 maior atenuação, menor resistência ao ruído
 mais flexível
 mais barato
 Par Entrançado versus Cabo Coaxial
 mais barato, mas custo de instalação equivalente
 menor qualidade do sinal (menores distâncias, maiores taxas)
 cabo de telefone já instalado!
 topologia em estrela (impacto limitado de falhas de
conectividade)
 F.O. face aos restantes
 isolamento electromagnético
 elevada capacidade de transmissão
 tamanho reduzido, mas elevados custos dos seus
PFA/PMV componentes e necessidade de pessoal especializado 10
 LANs – Cabos e Fichas

Ficha RJ45

PFA/PMV 11

LANs - Redes Locais

Meios de Transmissão – Exemplo: Rede

Ethernet
 Aumento da extensão da rede em configurações em
barramento (cabo coaxial)

Terminação Segmento
secundário
(adaptação
da impedância)
Repetidor

Segmento
principal

PFA/PMV Estações, máquinas ou nós 12

 LANs - Redes Locais

Meios de Transmissão – Exemplo: Rede

Ethernet Comutada
 Configuração em estrela usando UTP/STP
F413
SWITCH
SWITCH SWITCH

F505 F316

Estação Estação Estação Estação Estação Estação Estação

Fisicamente é uma estrela mas... logicamente é um barramento!

PFA/PMV 13

LANs - Redes Locais

IEEE802 OSI

Modelo arquitectónico IEEE
802 Aplicação

 Descreve os diversos níveis

normalizados no âmbito das redes Apresentação
Camadas
locais IEEE 802.xx
superiores
não Sessão
 Contempla o meio físico (nível 1 do especificadas
modelo OSI), e os subníveis de
acesso ao meio (MAC – Medium Transporte
Access Control) e controlo da ligação
lógica (LLC – Logical Link Control), Rede
cujas funções se enquadram no nível
2 do modelo OSI LLC
Ligação
MAC Lógica
 Os níveis superiores são
independentes da tecnologia
utilizada nos níveis 1 e 2 Físico Físico

PFA/PMV 14
 LANs - Redes Locais
IEEE802 OSI

Modelo arquitectónico IEEE
802 Aplicação
 Subnível MAC
 Unidade fundamental – Trama MAC Apresentação
Camadas
 Empacota/extrai a informação da trama superiores
não Sessão
 Coordena o acesso ao meio, inexistente especificadas
nas tradicionais camadas de controlo da
ligação lógica Transporte
 Subnível LLC
Rede
 Unidade fundamental – LLC PDU
LLC
 Controlo do erro e do fluxo Ligação
MAC Lógica
 Interface com os níveis superiores

Físico Físico

PFA/PMV 15

LANs - Redes Locais

Modelo arquitectónico IEEE 802

LLC IEEE 802.2

Nível 2 OSI
MAC

IEEE 802.3 IEEE 802.5 IEEE 802.11

Nível 1 OSI Físico

Ethernet Token-Ring Wi-Fi

PFA/PMV 16
 LANs – Nível Físico

IEEE 802.3 (10 Mbps, 1983-93)

10Base5 10Base2 10Base-T 10Base-FP
(IEEE 802.3, (IEEE 802.3a, (IEEE 802.3i, (IEEE 802.3j,
1983) 1985) 1990) 1993)

Meio de Cabo coaxial Cabo coaxial FO

UTP
transmissão (50 Ω) (50 Ω) (850 nm)

Código de Manchester,
Manchester Manchester Manchester
linha On-Off

Topologia Barramento Barramento Estrela Estrela

Comprimento
máximo do 500 m 185 m 100 m 500 m
segmento

Nós por
100 30 - -
segmento

PFA/PMV 17

LANs – Nível Físico

IEEE 802.3u (100 Mbps, 1995)

100Base-X
(derivam do nível físico definido no âmbito da especificação
ANSI denominada por FDDI)
100Base-T4

100Base-TX 100Base-FX

Meio de STP UTP-5 FO UTP-3

transmissão (2 pares) (2 pares) (2 fibras) (4 pares)

Código de
MLT-3 MLT-3 4B5B, NRZI 8B6T, NRZ
linha

Comprimento
máximo do 100 m 100 m 100 m 100 m
segmento

Extensão 200 m 200 m 400 m 200 m

MLT-3: Multi-Level Transition 3 4B5B: 4 Bit 5 Bit 8B6T: 8 Bit 6 Ternary

PFA/PMV 18
 LANs – Nível Físico

IEEE 802.3z (1 Gbps, 1998)

1000Base-T
1000Base-LX 1000Base-SX (IEEE 802.3ab, 1000Base-CX
1999)

10µm monomodo
Meio de 50µm multimodo STP
50µm multimodo UTP-5
transmissão 62,5µm multimodo
62,5µm multimodo (150 Ω, DB9)

Código de
8B10B 8B10B 4D-PAM5 8B10B
linha

Comprimento 5 km
550 m
máximo do 550 m 100 m 25 m
segmento 550 m 275 m

Monomodo: só um único ângulo é admissível, ou seja, um único modo de propagação

Multimodo: múltiplos modos de propagação (percursos) são admissíveis
LX: Long wavelength laser SX: Short wavelength laser CX: short-hault Copper
8B10B: 8 Bit 10 Bit 4D-PAM5: 4 Dimensional Pulse Amplitude Modulation 5

PFA/PMV 19

LANs – Nível Físico

IEEE 802.3ae (10 Gbps, 2002)

10GBase-S 10GBase-L 10GBase-E 10GBase-LX4

monomodo
Meio de 50µm multimodo
monomodo monomodo 50µm multimodo
transmissão 62.5µm multimodo
62,5µm multimodo

Comprimento 1310 nm
850 nm 1310 nm 1550 nm
de onda (WDM)

Comprimento até até até até

máximo do
segmento 300 m 10 Km 40 Km 10 Km

WDM: Wavelength Division Multiplex

S: Short L: Long E:Extended LX4: Long, 4 light waves

PFA/PMV 20
 LANs – Nível Físico

IEEE 802.5 (Token Ring, 2001 – 1 Gbps)

Débito
4 16 100 1000
(Mbps)

Meio de UTP, STP ou UTP, STP ou UTP, STP ou

FO
transmissão FO FO FO

Código de Manchester Manchester 4B5B, NRZI,

8B10B
linha Diferencial Diferencial MLT-3

Comprimento
máximo da
4 550 18 200 18 200 18 200
trama
(octetos)

PFA/PMV 21

LANs - Controlo do Acesso ao Meio

Controlo do acesso ao meio (MAC) pode ser

caracterizado
 Como?
 Síncrono: associação de recursos a uma ligação em
particular (ex: comutação de circuitos, TDM e FDM)
 Assíncrono: gestão dinâmica (tempo real) dos recursos
existentes, adequado quando o uso destes é
imprevisível (ex: LANs e MANs)

Tipicamente as redes locais usam

 Técnicas assíncronas: Round-Robin, Reserva e
Competição

PFA/PMV 22
 LANs - Controlo do Acesso ao Meio

Estratégias do controlo de acesso ao meio (MAC)

 Round-Robin
 Rotatividade no acesso ao meio (controlo centralizado ou
distribuído)
 Possibilidade de suportar tráfego síncrono e assíncrono
 Eficiente se muitas estações querem transmitir
 Token Ring (IEEE 802.5), FDDI (Fiber Distributed Data
Interface - X3T9.5) e Token Bus (IEEE 802.4)
 Reserva
 Tráfego constante ou síncrono
 Distributed Queue Dual Bus (DQDB), IEEE 802.6 (IEEE MAN)
 Competição
 Tráfego do tipo burst (rajada) ou assíncrono
 Controlo distribuído e instável para cargas elevadas
 CSMA/CD (IEEE 802.3)
PFA/PMV 23

LANs - Controlo do Acesso ao Meio

Endereço MAC
 Não reflectem qualquer hierarquia (ao contrário dos
endereços IP)
 São apelidados de “endereços físicos” porque identificam
uma interface de rede e não uma entidade lógica (IP,
SAP, etc)
 Conversão/resolução de endereços MAC em IP: ARP e
RARP (ver pilha protocolar TCP/IP)
 São constituídos por 2 ou 6 octetos
 No primeiro caso são geridos/atribuídos localmente
 No segundo caso são geridos/atribuídos a nível planetário:
são atribuídas gamas de endereços a cada fabricante

PFA/PMV 24
IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

Aloha
 Estações transmitem livremente, não monitorizando o
meio antes de transmitirem
 Após transmissão, estação espera por confirmação durante
um tempo superior ao round trip delay (2δ)
 Estação de destino confirma recepção
 Se detecta colisão (ausência de confirmação), estação
espera tempo aleatório e retransmite
 Número de colisões aumenta com a carga
 Colisões parciais/totais
 Eficiência máxima de 18%

Slotted Aloha
 Estações sincronizam transmissão pelo início de Time-Slots
– somente colisões totais
 Eficiência máxima de 37%
PFA/PMV 25

IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

Eficiência: Aloha & Slotted Aloha

 G: valor esperado do número de tentativas de transmissão no tempo

de uma trama
 Não retiram vantagens nos casos em que “a” é muito inferior a 1!
 Se “a” « 1 é “imediato” ter conhecimento de uma possivel colisão
 Se “a” » 1 já não é! Tempo de propagação elevado (não é o caso das redes
locais)

PFA/PMV 26
IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

Carrier Sense Multiple Access (CSMA)

 Retira vantagem de geralmente o atraso de propagação
ser « tempo de transmissão de uma trama

∑ Modo de operação:
 antes de transmitir escuta o meio para verificar se este está
livre – idle (não há actividade na linha). Esta parte
corresponde ao Carrier Sense
 se o meio está livre, transmite (ou daí talvez não, ver
algoritmos). Esta parte pode ser, eventualmente, executada
por múltiplas estações (Multiple Access)
 se o meio está ocupado, espera… ver algoritmos!
 há colisão entre transmissões de duas estações se estas
iniciam, a transmitir, ao mesmo tempo
 Espera pela confirmação um tempo superior 2δ (round trip
delay)
 após uma colisão o meio não pode ser usado durante o tempo
de transmissão das duas tramas

PFA/PMV 27

IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA - Algoritmos
 Persistente
 se livre: transmite
 se ocupado: espera até ficar livre e transmite imediatamente
 Não Persistente
 se livre: transmite
 se ocupado: espera intervalo de tempo aleatório e repete o
algoritmo
 P-Persistente
 define slots de transmissão (tipicamente de dimensão δ)
 se livre: transmite com probabilidade “p” e defere para o slot
seguinte com probabilidade “1-p”. Neste último caso, se o
próximo slot estiver livre então repete o processo, mas se
estiver ocupado espera tempo aleatório e repete o algoritmo
 se ocupado: espera pelo slot seguinte e repete algoritmo

PFA/PMV 28
IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA P-Persistente

 Dimensionamento de “p” face ao número de

estações activas (N)

 N x p > 1, carga elevada

 várias estações vão tentar aceder ao meio após a
transmissão actual

 N x p < 1, carga reduzida

 o meio irá estar livre durante longos períodos de tempo

PFA/PMV 29

IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA - Comparação dos Algoritmos

 Persistente
 evita que o meio fique desocupado
 se duas estações estão à espera - colisão!

 Não Persistente
 utilização de atrasos variáveis reduz probabilidade de
colisão
 capacidade desperdiçada - após fim de uma
transmissão o meio ficará desocupado mesmo que
existam estações que queiram transmitir

 P-Persistente
 compromisso entre os 2 (valor reduzido de “p” evita
instabilidade)
PFA/PMV 30
IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

Eficiência: Aloha & Slotted Aloha & CSMA

PFA/PMV 31

IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA/CD (Collision Detection)

Possibilidade de detecção da colisão durante a transmissão!
A estação continua a monitorar o meio enquanto transmite!

 Modo de operação:
 se livre: transmite
 se ocupado: espera até ficar livre e transmite (persistente)
 se uma colisão é detectada
 reforça a colisão para que seja detectada por todas as estações -
jamming (sinal específico de 4/6 bits)
 aborta a transmissão
 espera um tempo aleatório (Binary Exponential Back-off) e tenta
transmitir de novo
 desiste ao fim de 16 tentativas falhadas

 Binary Exponential Back-off (BEB)

 valor médio do atraso é duplicado entre duas colisões
PFA/PMV consecutivas 32
IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA/CD
 Carrier Sense - detecção de um trem de impulsos

 Detecção de colisão
 coaxial - existência de impulsos com uma voltagem
superior à que o emissor consegue produzir
(comprimento máximo do cabo e a sua atenuação)
 par-entrançado (estrela) - hub detecta actividade em
mais que uma entrada. Gera um sinal de colisão para
as restantes portas

 Eficiência
 se a « 1 então mais eficiente que o CSMA
 a combinação persistente/BEB garante a estabilidade
do desempenho para diferentes cenários (carga)
PFA/PMV 33

IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA/CD
 Eficiência ?

 δ, atraso de propagação (extremo-a-extremo)

 2δ, round-trip delay ou 1 slot
 Tp, duração média (medido em slots) de 1 trama MAC
 N, número de estações activas
 Cada estação tem:
 Probabilidade “p” de transmitir se o slot está livre
 Probabilidade “1-p” de não transmitir se o slot está livre

PFA/PMV 34
 IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA/CD
 Eficiência

∑ δ, atraso de propagação (extremo-a-extremo)

Diminui com:
 Aumento do comprimento do cabo
 Maior atraso de propagação: detecção de que meio está ocupado é menos eficiente
 Aumento do número de estações activas (N crescente)
 Mais colisões: aumento do Tempo de Competição
 Diminuição do comprimento das tramas

PFA/PMV 35

IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

Ethernet Comutada
 Switches “aprendem” os endereços das estações ligadas a
cada porta
 Switches têm capacidade de bufferização (armazenamento
temporário) de tramas
 Ligação do switch a cada máquina pode ser full-duplex

 Este cenário confere às estações a possibilidade de

transmitirem sem competirem pelo meio. Não há colisões,
“jamming” ou a necessidade de adiar no tempo as
transmissões
 CSMA/CD não é necessário

PFA/PMV 36
IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA/CD
 Eficiência
 Qual é a probabilidade de haver 1 única estação a
transmitir das N activas? (Distribuição binomial)

 Qual é o número médio de slots que 1 estação

defere antes de “conquistar” o meio?

PFA/PMV 37

IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA/CD
 Eficiência

 Diminui com:
 aumento do comprimento do cabo (δ crescente)
 aumento do número de estações activas (N crescente)
 diminuição do comprimento dos pacotes (Tp decrescente)

PFA/PMV 38
IEEE 802.3 [Ethernet]: Até ao CSMA/CD

CSMA/CD: Formato da trama MAC e o

encapsulamento de uma trama LLC
Mínimo de 46 octetos,
até ao máximo de 1 500 (MTU)

7 octetos 1 6 6 2 4 R
E
Preâmbulo SFD
Endereço Endereço Compri-
LLC PDU Pad. FCS E
M MAC de destino MAC de origem mento

C
I
S E
1 octeto 1 2 variável

S LLC P
DSAP SSAP Informação
Controlo Ç
Ã
Preâmbulo: 010101…0101 FCS: CRC de 32 bits (não contempla o Preâmbulo e o SFD) Ã
O SFD (Start Frame Delimiter): 10101011
O
Comprimento: tamanho do campo LLC PDU
Pad: garante o tamanho mínimo (46) para detecção de colisão (“a” não deve exceder 0,5)
PFA/PMV 39

IEEE 802.5 [Token Ring]: Redes em Anel

Redes em Anel

Estação

Sentido
de circulação

PFA/PMV 40
IEEE 802.5 [Token Ring]: Redes em Anel

Repetidores
∑ Regeneração do sinal e acoplamento da estação ao meio

∑ Promove a transmissão e recepção dos dados

∑ Estados possíveis: escuta, transmite e bypass

∑ Escuta: detecção do endereço da estação acoplada; avaliação

dos bits de controlo de acesso ao meio

∑ Transmite: envia/copia o fluxo binário

∑ Bypass: isolamento de uma estação e respectivo repetidor

(devido a avaria, inactividade ou outro motivo)

∑ Aumento do número de estações implica o aumento do

número de repetidores e a consequente aumento da
latência do anel: atraso de propagação + atraso nos
PFA/PMV
repetidores 41

IEEE 802.5 [Token Ring]: Redes em Anel

Circulação do Testemunho (Token

Passing)
 Na ausência de transmissão, circula no anel um
Testemunho (Token) livre

 Estação que pretenda transmitir espera a passagem do

Testemunho (Token Passing), captura-o (altera-o para
ocupado) e inicia a transmissão

 Libertação do Testemunho: estação de origem ou a

estação de destino, após a recepção da totalidade da
trama ou logo após ser detectado o início da sua recepção

 É necessária uma estação para manter o Testemunho a

circular (monitorização do testemunho)

PFA/PMV 42
IEEE 802.5 [Token Ring]: Redes em Anel

Libertação do Testemunho
 Testemunho único (IEEE 802.5 a 4 Mbps), só 1 é que
circula, livre ou ocupado (tipicamente “a” < 1)

 Testemunho múltiplo (FDDI a 100 Mbps), podem

circular múltiplos, mas só 1 é que se encontra livre
(“a” > 1)

 Libertação antecipada do testemunho (IEEE 802.5 a

16 Mbps), libertação após a transmissão da trama
(“a” > 1)

PFA/PMV 43

IEEE 802.5 [Token Ring]: Redes em Anel

Libertação do Testemunho
 Libertação do Testemunho pela estação de origem

 Permite a confirmação pela estação de destino. Facilita a

implementação de mecanismos de prioridades (ordenação das
estações)

 Garante o acesso equilibrado ao meio

 Suporta multicast (para um grupo de máquinas) e broadcast

(para todas as estações)

 Libertação do Testemunho pela estação de destino

 Vantagens em redes com elevado número de estações e para

valores de “a” elevados (» 1)

 Só possível em transmissões unicast (para uma única

estação) 44
PFA/PMV
IEEE 802.5 [Token Ring]: Redes em Anel

Eficiência de redes em anel (Token

Passing)
 Um anel em que a trama é removida pela origem,
supondo todas as estações activas (N) e prontas a
transmitir

 Um anel em que a trama é removida pelo destino,

supondo todas as estações activas (N) e prontas a
transmitir

PFA/PMV 45

IEEE 802.3 e IEEE 802.5

Eficiência: CSMA/CD e Token Passing

PFA/PMV 46
 IEEE 802.5 [Token Ring]: Redes em Anel

IEEE 802.5 [Token Ring]

 Remoção do testemunho pela estação de
origem
1. fim de transmissão do pacote e
2. início da sua remoção (se a < 1, 1 implica 2)

 Define 8 níveis de prioridades

 Pm = prioridade da mensagem a ser transmitida
 Pr = prioridade do testemunho
 Rr = prioridade da reserva

PFA/PMV 47

IEEE 802.5 [Token Ring]: Priority control

Token has 2 fields to control priority

• Received Priority = Pr ⇒This token/frame’s priority
• Received reservation = Rr ⇒ Someone on the ring wants to transmit at Rr

To transmit a message of priority Pm, you should get a free token

with Pr < Pm

If free but Pr>Pm and Rr<Pm, reserve token by setting Rr=Pm

If busy and Rr<Pm then reserve by setting Rr ← Pm

If busy and Rr>Pm, wait

When you transmit, set Rr=0, and busy=1. After transmission, issue
a new token with Pr=Max{Pr,Pm,Rr}, Rr=Max{Rr,Pm}

PFA/PMV 48
IEEE 802.5 [Token Ring]: Redes em Anel

IEEE 802.5 [Token Ring]: Formato da trama MAC

e o encapsulamento de uma trama LLC
1 1 1 SD*: Starting delimiter ED*: End delimiter
Testemunho AC+: Access control
SD AC ED FS%: Frame status
vazio
FC#: Frame control
1 1 1 6 6 variável 4 1 1 R
E
SD AC FC
Endereço Endereço
LLC PDU FCS ED FS E
M MAC de destino MAC de origem
C
I 18 200 no máximo
S E
1 octeto 1 2 variável

S LLC P
DSAP SSAP Informação
Controlo Ç
Ã
*contém um padrão inválido (viola as regras +contém Ã
O de codificação do código Manchester)
bits de controlo, tais como os
utilizados no mecanismo prioridades
O
#permite %permiteconfirmar se a trama chegou
distinguir entre diversos tipos de
tramas ao destino e se esta foi recebida
PFA/PMV 49

Referência a Outras Redes IEEE e não só

Slotted Ring
 Anel dividido em vários slots de comprimento fixo
 Estação espera passagem de slot livre e transmite o
pacote ou um fragmento deste
 Testemunho libertado no destino - “Orwell Ring” -,
aumentando a sua eficiência , ou pela origem, como
é o caso do “Cambridge Ring”, garantindo neste caso
condições de acesso equilibrado ao meio
 Embora seja possível que uma estação ocupe mais
do que 1 slot tal não é normalmente admitido
 Ex:“Cambridge Ring”, overhead > 50% !
 Rede local, 10 Mbps
 21 bits controlo (estado, monitorização, endereços,
resposta, paridade)
 16 bits de dados 50
PFA/PMV
Referência a Outras Redes IEEE e não só

Cambridge Ring: Formato da trama MAC

E: Estado (vazio/ocupado) Minipacote: dados P: Paridade

1 bit 1 8 8 16 2 1

Endereço Endereço
E M
MAC de destino MAC de origem
Minipacote R P

M: Monitorização R: Resposta (aceitação, rejeição e ocupado)

PFA/PMV 51

Referência a Outras Redes IEEE e não só

IEEE 802.4 [Token Bus]

 Fisicamente é um bus mas constitui um anel lógico (cada
estação conhece os seus antecessor e sucessor)
 O sinal transmitido, usando um cabo coaxial de 75 Ω, é
modulado em amplitude, fase ou frequência (ex: ASK)
 Débitos de 1 a 10 Mbps
 O Testemunho circula pelo anel lógico (do tipo Token
Passing)
 Apenas a estação que captura o testemunho pode
transmitir - não há colisões
 Define 4 níveis de prioridade: 0, 2, 4 e 6
 Algoritmo de acesso complexo
 inicialização do anel lógico
 adição e remoção de estações
 recuperação de erros (perda do testemunho, interrupção do anel,
etc)
PFA/PMV 52
Referência a Outras Redes IEEE e não só

IEEE 802.4 [Token Bus]

A C
P=C P=B
S=D S=A

B D
Cabo coaxial de 75 Ω (1
P=D P=A
ou 2 cabos)
S=C S= B

PFA/PMV 53

Referência a Outras Redes IEEE e não só

IEEE 802.4 [Token Bus]: Formato da trama MAC

e o encapsulamento de uma trama LLC
P+: Preamble ED*: End delimiter

FC#: Frame control SD*: Starting delimiter

E
1 1 1 6 6 0 a 8182 4 1 R
P SD FC
Endereço Endereço
LLC PDU FCS ED E
M MAC de destino MAC de origem
C
I
E
S 1 octeto 1 2 variável
LLC P
S DSAP SSAP Informação
Controlo Ç
Ã
+permite sincronizar o receptor (tal como #permite Ã
O no caso do IEEE 802.3
distinguir entre diversos tipos de
tramas, contém bits de controlo, tais como
*contém um padrão inválido (viola as regras os que permitem confirmar se a trama chegou O
de codificação) ao destino e se esta foi recebida correctamente

PFA/PMV 54
Referência a Outras Redes IEEE e não só

Fiber Distributed Data Interface (FDDI)

 ANSI X3T9.5
 Anel a 100 Mbps; número máximo de estações por
anel- 500; perímetro máximo- 100 Km, distância
máxima entre estações- 2 Km, taxa de erros- inferior
a 2,5x1010 bits
 Anel duplo: 2 anéis unidireccionais com sentidos de
circulação opostos, permitindo a reconfiguração do
anel principal em caso de falha (anel secundário não
conduz tráfego em condições normais)
 Algumas estações (tipo A) ligam-se a ambos os anéis
(principal e secundário), outras (tipo B) só a um
deles (ficam isoladas no caso de reconfiguração)

PFA/PMV 55

Referência a Outras Redes IEEE e não só

Fiber Distributed Data Interface (FDDI)

 Trama MAC semelhante à IEEE 802.5
 Estação espera um testemunho livre e transmite
(Token Passing)
 No fim da transmissão introduz um novo testemunho
no anel (Multiple Token)
 Remoção feita pela estação de origem
 Suporta tráfego síncrono (voz, vídeo, etc), taxa de
transmissão e tempo de resposta são garantidos,
com prioridade mais elevada, e tráfego assíncrono
(dados), taxa de transmissão e tempo de resposta
não são garantidos

PFA/PMV 56
 Referência a Outras Redes IEEE e não só

Fiber Distributed Data Interface (FDDI)

A: Funcionamento normal B: Reconfiguração dos anéis
Estações do
tipo B

Repetidor

Anel principal Sentido Sentido

Falha
de circulação de circulação
Anel secundário

(F.O. multimodo,
4B5B)

Estações do
tipo A

PFA/PMV 57

IEEE802.11 - WiFi

Short for wireless fidelity.

Wireless technology that uses radio frequency
to transmit data through the air.

Wi-Fi is based on the 802.11 standard
 802.11a
 802.11b
 802.11g

WiFi Alliance
 Non-profit standards organization.
 Global organization that created the Wi-Fi brand name
 Certifies products

PFA/PMV 58
 IEEE802.11 - Versions
 IEEE802.11b
 Appear in late 1999
 Operates at 2.4GHz radio spectrum
 11 Mbps (theoretical speed) - within 30 m Range
 4-6 Mbps (actual speed)
 Most popular, Least Expensive
 Interference from mobile phones and Bluetooth devices which can reduce the
transmission speed.
 IEEE802.11a
 Introduced in 2001
 Operates at 5 GHz (less popular)
 54 Mbps (theoretical speed)
 15-20 Mbps (Actual speed)
 More expensive
 Not compatible with 802.11b

PFA/PMV 59

IEEE802.11 - Versions
 IEEE802.11g
 Introduced in 2003
 Combine the feature of both standards (a, b)
 54 Mbps Speed
 2.4 GHz radio frequencies
 Compatible with ‘b’

PFA/PMV 60
 WiFi – Network Topologies
 Peer-to-peer topology (Ad-hoc Mode)
 AP is not required
 Client devices within a cell can communicate with each other directly
 It is useful for setting up a wireless network quickly and easily

 AP-based topology (Infrastructure Mode)

 The clients communicate through an Access Point
 Any communication has to go through AP
 If a Mobile Station (MS), like a computer, a PDA, or a phone, wants to
communicate with another MS, it needs to send the information to AP first, then
AP sends it to the destination MS
 Overlapping of cells enables roaming

PFA/PMV 61

WiFi – Infrastructure Mode Concepts

• Stations (STA)
– any wireless device
BSS2
• Access Point (AP)
– connects BSS to DS
– controls access by STA’s ESS1

• Basic Service Set (BSS) AP2

– a region controlled by an AP (stations use DS AP3

the same frequency)
– mobility is supported within a single BSS AP1
STA3
• Extended Service Set (ESS) STA1
BSS3
– a set of BSS’s forming a virtual BSS BSS1
– mobility is supported between BSS’s in an ESS STA2

• Distribution Service (DS)

– connection between BSS’s

PFA/PMV 62
 IEEE802.11– Roaming

 In an extended service area, a mobile station (MS) can roam from one BSS
(Basic Service Set) to another.
 Roughly speaking, the MS keeps checking the beacon signal sent by each AP
and select the strongest one and connect to that AP.
 If the BSSs overlap, the connection will not be interrupted when an MS
moves from one set to another. If not, the service will be interrupted.
 Two BSSs coverage areas can largely overlap to increase the capacity for a
particular area. If so, the two access points will use different channels

PFA/PMV 63

IEEE802.11– Beacon Frames

 Management frames
 Transmitted periodically by the AP to announce the presence of a wireless LAN
 Contains all the information about the network
 Beacon Interval
 Ammount of time between beacon transmissions
 Timestamp
 To syncronise the clock of the MS with the AP
 Service Set Identifier (SSID)
 A station must have the same SSID as the access point to be able to associate with a particular WLAN
 APs may disable SSID from being broadcasted in beacon frames to reduce security issues
 Supported rates
 Capability Information
 Requirements of stations that wish to belong to the wireless LAN
 E.g.: wired equivalent privacy (WEP) required
 Traffic Indication Map (TIM)
 Identifies MS that have data frames waiting for them in the access point's
 Parameter Sets
 E.g. set the channel number that an 802.11b access point is using
PFA/PMV 64
 IEEE802.11– Channels, association
 802.11b: 2.4GHz-2.485GHz spectrum divided into 11 channels
at different frequencies
 AP admin chooses frequency for AP
 Interference possible: channel can be the same as that chosen by neighboring AP!

 Host: must associate with an AP

 Scans channels, listening for beacon frames containing AP’s name (SSID) and MAC
address
 Selects AP to associate with
 May perform authentication
 Will typically run DHCP to get IP address in AP’s subnet

PFA/PMV 65

IEEE802.11– MAC layer

 Traffic services
 DCF: Distributed Coordination Function
 Everybody can speak and try to get air
 PCF: Point Coordination Function
 ONE point coordinator (BOSS) who will allow stations to transmit

 Access methods
 DCF CSMA/CA (mandatory)
 collision avoidance via randomized back-off mechanism
 ACK packet for acknowledgements
 DCF with RTS (Request to Send)/CTS (Clear to Send) - optional
 avoids hidden terminal problem
 PCF (optional)
 access point polls terminals according to a list

PFA/PMV 66
 IEEE802.11– CSMA/CA
 Slotted contention period
 Used by all carrier sense variants (with or without RTS/CTS)
 Provides random access to the channel
 Operation
 Each node selects a random back off number [0,cw[
 Waits that number of slots monitoring the channel
 If channel stays idle and counter reaches zero then transmit
 If channel becomes active wait until transmission is over then start counting again
B1 = 25 B1 = 5
wait data

data wait
 Small value for cw B2 = 20 B2 = 15 B2 = 10
 Less wasted idle slots time B1 and B2 are backoff intervals at nodes 1 and 2

 Large number of collisions with multiple senders

(two or more stations reach zero at once)
 Optimal cw for known number of contenders & know packet size
 Computed by minimizing expected time wastage (by both collisions and empty slots)
 Tricky to implement because number of contenders is difficult to estimate and can be VERY dynamic

PFA/PMV 67

IEEE802.11– CSMA/CA

PFA/PMV 68
 IEEE802.11– Hidden terminal problem

• A and C cannot hear each other

• A sends to B, C cannot receive A
• C wants to send to B, C senses a “free” medium (CS fails)
• Collision occurs at B
• A cannot receive the collision (CD fails)
• A is “hidden” for C.

PFA/PMV 69

IEEE802.11– RTS/CTS
 Use Request-to-Send/Clear-to-Send (RTS/CTS) mechanism to avoid collision
when two MSs cannot hear each other (blocked by a wall …)

 A terminal ready for transmission sends an RTS packet identifying the source
address, destination address, and the length of the data to be sent

 The destination station responds with CTS packet

 The source terminal receives the CTS and sends the data

 Other terminals go to the virtual carrier-sensing mode (NAV signal on),

therefore the source terminal sends its packet with no contention

 After completion of the transmission, the destination station sends an ACK,

opening contention for other users
RTS RTS

D A B C
CTS CTS

PFA/PMV DATA 70
 WiFi – Security
 WEP ( Wired Equivalent Privacy)
 64/128 bits
 Using RC4 algorithm, almost permanent key, very week security, easy to crack
 TKIP (Temporal Key Integrity Protocol )
 Used RC4 algorithm with a 128-bit "temporal key"
 but changes temporal keys every 10,000 packets and key dependes on address
and sequence number.
 AES (Advanced Encryption Standard )
 New, much more stronger encryption, protect against hacker frames in insertion.
Need hardware accelerator. Optional feature.

PFA/PMV 71