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SEGURANÇA DO PACIENTE:
Práticas de higienização das mãos em serviços de saúde
Sete Lagoas/MG
2022
Caroline Esthefany Mendes De Souza
José Paulo Ribeiro Silvério
Lavinea Evelyn Pereira Dias Marçal
SEGURANÇA DO PACIENTE:
Práticas de higienização das mãos em serviços de saúde
Sete Lagoas/MG
2022
FOLHA CATOLOGRAFICA
SOUZA, Caroline Esthefany Mendes de; SILVÉRIO, José Paulo Ribeiro; MARÇAL, Lavinea Evelyn
Pereira Dias.
Trabalho Final de Estágio – Enfermagem – Faculdade Promove, Ensino Superior de Sete Lagoas
SEGURANÇA DO PACIENTE:
Práticas de higienização das mãos em serviços de saúde
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi
Palavras chaves: Segurança do Paciente; Higienização das Mãos; Equipe de Enfermagem;
Controle de Infecção Hospitalar; Profissionais da Saúde.
ABSTRACT
Keywords:
_______________________________________________________
1 Graduandos em Enfermagem, pela Faculdade Promove de Sete Lagoas.
2 Professor Orientador do Trabalho Final de Estágio.
3 Coordenador do Curso de Enfermagem.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Características de agentes antissépticos utilizados na HM .................................... 11
Figura 2 – Os cinco momentos para higienização das mãos ................................................... 12
Figura 3 – Ilustração do passo a passo como deve ser feita a higienização das mãos simples e
antisséptica ...............................................................................................................................
13
Figura 4 – Ilustração do passo a passo como deve ser feita a higienização das mãos cirúrgica
e/ou pré-operatório .................................................................................................................. 14
LISTA DE ABREVIAÇÕES
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
HM Higienização das mãos
HNSG Hospital Nossa Senhora das Graças
OMS Organização Mundial de Saúde
PCIH Programa de Infecções Hospitalares
CCIH Comissão de Controle de Infecções Hospitalares
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A lavagem das mãos é um ato simples, prático, eficaz e de baixo custo, além de ter uma
grande importância no cotidiano e principalmente em serviços de saúde (OLIVEIRA, 2017),
já que geralmente a maioria das doenças infecciosas são transmitidas através de infecção
cruzada, as mãos acabam sendo um reservatório de microrganismos patógenos, na qual com
uma boa higienização das mãos (HM) poderá ser evitado esse tipo de transmissão. (COSTA,
2011)
Foi realizado durante o estágio como requi uma pesquisa em campo de estágio no Hospital
Nossa Senhora das Graças (HNSG) de Sete Lagoas/MG, na qual é uma instituição
filantrópica, fundada em março de 1880, com caráter beneficente e de assistência à saúde. A
instituição além de atende toda a população de Sete Lagoas (650 mil habitantes), atende pelo
menos 35 municípios circunvizinhos, com seu escopo de prestação de serviços, o SUS, Alta e
média complexidade, e Sistema Suplementar de saúde, sendo 65% dos atendimentos pelo
SUS. (HNSG, 2022) período do estágio aprovação no curso de enfermagem
Portanto este estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica, identificar e
analisar na literatura cientifica a importância da lavagem das mãos na prevenção e tratamento
de doenças, em busca de métodos que tragam melhorias e segurança aos pacientes e
profissionais de saúde.
METODOLOGIA
Este artigo trata-se de um estudo exploratório analítico, para avaliação das práticas de HM em
serviços de saúde. Considerando os altos riscos da transmissão de doenças através da falta
e/ou más higienizações, infecção cruzada, requerendo atenção especial a cada detalhe,
desenvolvendo assim uma assistência qualificada e com segurança ao paciente e aos
profissionais de saúde. Proposta da coordenação de enfermagem do tema segurança do
paciente. Verificação in loco de pouca adesão da técnica de lavagem das mãos
O trabalho foi desenvolvido através de uma análise de literatura, sendo realizada no período
de 02 meses, de 18 de maio a 03 de junho de 2022. Contudo os dados coletados serviram para
análise crítica das atividades exercidas, proporcionando segurança a todos envolvidos.
DESENVOLVIMENTO
Controle de infecções em enfermagem: Florence Nightingale
Álcool:
A maioria das soluções para a anti-sepsia de mãos à base de álcool contém etanol (álcool
etílico), ou isopropanol (álcool isopropílico) ou n-propanol, ou ainda uma combinação de dois
destes produtos. Soluções alcoólicas entre 60 a 80% são mais efetivas e concentrações mais
altas são menos potentes, pois as proteínas não se desnaturam com facilidade na ausência de
água. O propanol e o etanol a 70% são mais efetivos que o sabonete comum contra os
rotavírus, em estudos realizados in vivo. O modo de ação predominante dos álcoois consiste
na desnaturação e coagulação das proteínas, a coagulação das proteínas induzida pelo álcool,
ocorre na parede celular, na membrana citoplasmática e entre várias proteínas plasmáticas.
“De modo geral, os álcoois apresentam rápida ação e excelente atividade bactericida e
fungicida entre todos agentes utilizados na higienização das mãos.” (ANVISA, 2007, p38).
Desse modo, o álcool á 70% é o mais eficiente por apresentar efeito rápido, não deixando
efeito residual, causando menor ressecamento de pele, não sendo indicado o uso se houver
sujeira visível nas mãos, pois promove a redução microbiana, requer menos tempo para
aplicação e causa menos irritação do que higienizar as mãos com água e sabonete associado
ou não a anti-sépticos.
Clorexidina
Iodo/iodóforos
O iodo é um anti-séptico, também são conhecidos como polivinilpirrolidona (PVPI), tem ação
residual é de 30 a 40 minutos, é uma solução pouco solúvel em água mas solúvel em álcool,
glicerol, óleos, benzeno e clorofórmio, os iodóforos estão existentes nas formulas
degermantes, alcoólica e aquosa nas concentrações 10% com 1% de iodo livre, pode ser
utilizada sobre a pele e mucosas, em casos de higienização de sítios cirúrgicos, degermação
das mãos e antebraços dos profissionais cirúrgicos, antisepsia da pele antes de ser realizado
procedimentos invasivos.
O iodóforo tem atividade ampla contra bactérias Gram-positivas e Gramnegativas, bacilo da
tuberculose, fungos e vírus (exceto enterovírus), possuindo também alguma atividade contra
esporos. Entretanto, em concentrações utilizadas para anti-sepsia, usualmente os iodóforos
não têm ação esporicida.
“O iodóforo é rapidamente inativado em presença de matéria orgânica, como sangue
e escarro e sua atividade antimicrobiana também pode ser afetada pelo pH,
temperatura, tempo de exposição, concentração e quantidade/tipo de matéria
orgânica e compostos inorgânicos presentes...” (ANVISA, 2007, p.43).
Este produto anti-séptico deve ser cuidadosamente armazenado, evitando que o mesmo tenha
contato com a luz solar e temperaturas elevadas.
Triclosan
E para cada assistência realizando os cincos momentos da higienização das mãos, deve ser
utilizada a higienização com água e sabão, em seguida a fricção asséptica com soluções
alcoólicas, na qual as mesmas são feitas os mesmos movimentos, a diferença entre eles é os
produtos utilizados e existem uma diferença de 20-40 segundas para obter a higienização
completa e com segurança. (Figura 3)
Figura 3: Ilustração do passo a passo como deve ser feita a higienização das mãos simples e
antisséptica.
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS