Considerações sobre a viabilidade de repetição de teste hidrostático nas linhas HP19A, HP11A,

HD01H e 191837SBP-IP01B R.3.

O profissional habilitado do grupo cobra, recomenda a substituição do teste hidrostático da

referida linha por ensaios não destrutivos que permitem segurança equivalente, incluindo
ensaio por líquido penetrante e ensaio radiográfico.

A revisão de 2014 da NR-13 determina equipamentos sejam submetidos a teste hidrostático

apenas na sua fase de fabricação, admitindo sua repetição apenas em caso de falta de
evidência objetiva comprobatória de que o teste hidrostático tenha sido realizado.

Ao longo dos últimos 15 anos foi se consolidando mundialmente na indústria petroquímica a

restrição ao conceito da execução de testes hidrostáticos em equipamentos para fins de
determinação da sua vida útil remanescente ou mesmo como indicativo da manutenção de sua
integridade futura.

Extensa coleção de normas e códigos internacionais atestam essa premissa, como por
exemplo, API 510-2006 e National Board Inspection Code-2008, e nesse sentido, a CNTT NR 13,
definiu a retirada da execução obrigatória de TH a título de inspeção de segurança periódica ou
inicial, deixando a sua utilização, prazos e critérios de execução sob a responsabilidade do
Profissional Habilitado.

Certamente a mudança mais significativa discutida nos trabalhos da CNTT NR-13 foi a
referente aos requisitos normativos para a execução de testes hidrostáticos.

É importante conhecer os motivos pelos quais a norma regulamentadora foi atualizada.

a) Segundo os "Códigos de Construção" reconhecidos internacionalmente, o TH foi concebido

para ser aplicado em equipamentos novos ao final de sua fabricação para avaliação da
integridade estrutural, sendo que, o uso indiscriminado do teste hidrostático como única
ferramenta de avaliação da integridade não traz nenhum benefício, pelo contrário, pode
reduzir a vida útil do equipamento.

b) Os "Códigos de Inspeção" não recomendam o teste hidrostático como ferramenta para a

verificação da integridade dos itens de retenção de pressão.

c) O API STD 510 (Código de Inspeção) recomenda que o TH seja realizado após a execução de
alterações e/ou reparos, porém a critério do PH.

d) O National Board Inspection Code cita que um teste de pressão não fornece qualquer
indicação sobre a vida residual ou a confiabilidade futura de um vaso de pressão. O teste de
pressão, neste caso, só serve para determinar se o equipamento contém defeitos que não vão
permitir manter a pressão.

e) Estudos recentes nacionais e internacionais concluíram que a execução de teste

hidrostáticos após a fase de fabricação, elevam os níveis de tensões muito acima das tensões
normais de operação, trazendo riscos a sua integridade devido a possibilidade de propagação
de defeitos subcríticos (CSCD) crescimento subcrítico de descontinuidades).

Considerando que se trata de junta soldada de encaixe, onde a resistência do tubo no sentido
radial é reforçada a resistência da espessura da conexão da válvula que por sua vez, possui
classe de pressão de 2500 #.

Diante do exposto, solicitamos um parecer por parte da Mitsubishi.