Ó Laurindinha vem à janela. (bis) na raiz do coração Fá Sol Ver o teu amor ai, ai, ai Sol Dó 1. Eu nascia à Sexta feira, Dó Ó Ferreiro guarda a filha Com barba e cabeleira Que ele vai para a guerra. Sol Dó Dó Sol Não a ponhas ao portal Mais parecia um anti-Cristo Ver o teu amor ai, ai, ai Sol Dó Sol Dó Anda aí um sujeitinho Que até o Senhor padre cura Que ele vai para a guerra. Sol Dó Que é um homem de sabedura Que a quer por bem ou mal. Dó Sol Dó _______________________________ Nunca tal houvera visto. Se ele vai para Guerra, deixai-o ir (bis) Bailinho da Madeira Fá Fá Dó Sol Ele é rapaz novo, ai, ai, ai Deixai passar esta linda brincadeira 2. Eu fui de Lisboa a Sintra Dó Sol À casa da Tia Jacinta Ele torna a vir. Que a gente vamos bailar, Dó Sol Dó P’ra me fazer uns calções Ele é rapaz novo, ai, ai, ai o bailinho da madeira. Sol Dó Mas a pobre criatura Ele torna a vir. Dó Sol Esqueceu-se da abertura Eu venho de lá tão longe Dó Sol Dó Dó Para as minhas precisões Ele torna a vir se Deus quiser (bis) Eu venho de lá tão longe Fá Sol Sol Ainda vem o tempo ai, ai, ai Venho sempre à beira-mar 3. Eu fui à beira da rocha Dó Dó Sapato e uma galocha De arranjar mulher. Venho sempre à beira-mar Dó Sol Sol Ver ser o mar estava manso. Ainda vem o tempo ai, ai, ai Trago aqui estas “coivinhas” Sol Dó Dó Encontrei uma garoupa De arranjar mulher. Trago aqui estas “coivinhas” Toda enrolada em roupa Sol Dó Sol Dó Pr’amanhã, pró seu jantar A dormir o seu descanso Ele torna a vir, virá ou não (bis) Dó Fá Pr’amanhã, pró seu jantar Sol Ó Laurindinha, ai, ai, ai 4. Eu fui até Vila Franca Sol Dó Encanchado numa tranca A Madeira é um Jardim Dá-me a tua mão. Dó Dó Sol À morte de uma galinha A Madeira é um Jardim Ó Laurindinha, ai, ai, ai Sol Sol Dó O que ela tinha no papo No mundo não há igual Dá-me a tua mão. Sete cães e um macaco Dó ______________________________ Dó No mundo não há igual Ó Ferreiro E um soldado da marinha Sol Sol Seus encantos não têm fim Sol Dó 5. Fui-me casar às Capelas Dó Ó Ferreiro guarda a filha Por ser manco das canelas Seus encantos não têm fim Sol Dó Dó É vila de Portugal (bis) … Não a ponhas à janela C’uma mulher sem nariz Ponha aqui o seu pezinho Sol Dó Sol Dó Sol Anda aí um sujeitinho Esta gente das Fajãs Ponha aqui o seu pezinho Sol Dó Já me deram parabéns, Devagar, devagarinho Que não tira os olhos dela. Dó Dó Vai tu vai tu vai ela. P’lo casamento que eu fiz. Se vai à ribeira grande Vai tu para a casa dela Sol Fá Dó Sol Eu tenho uma carta escrita É do meu gosto é da minha opinião 6. Toda a moça que é bonita Para ti cara bonita Sol Que ela chora que ela grita Dó Sol Que vida é a tua? Nunca houvera de nascer. 1. Alentejo quando canta Sol Sol Dó Comer e beber Ó tirim-tim-tim, É como maçã madura Se esquece da solidão Dó Da quinta do padre cura Sol Passear na rua Dó Nasce a alma na garganta Todos a querem comer. Dó Sol O sonho no coração 2. Ó malhão, malhão. Sol Dó 7. Minha sogra que é uma raia Sol Ó malhão de Lisboa, Mora na Lomba da Maia 2. Alentejo terra rasa Sol Dó Dó Sempre a passear. Ó tirim-tim-tim Mesmo em frente ao meu jardim. Toda coberta de pão Dó Sol Sol É que a vida é boa A todos chama canalha A sua espiga doirada Sol Antes a língua lhe caia Dó 3. Ó malhão, malhão. Dó Lembram mãos em oração. Dó Do que ela me chame a mim. Ó malhão do Porto Apita o Comboio Sol Sol Andaste a beber, Ó tirim-tim-tim 8. Eu subi as cumieiras Dó Sol Dó Plantei umas figueiras Apita o comboio que coisa tão linda E ficaste torto. Dó Dó Para figos apanhar. Apita o comboio perto de Coimbra Sol Dó Sol 6. Ó malhão, malhão/ ó malhão da torre Para fazer uma boda Dó Sol Sol Com a minha gente toda Apita o comboio lá vai a apitar Joga ao chincalhão e vai ao são brás Dó Dó Dó No dia em que me casar. Apita o comboio à beira do mar Com lancheira atrás. Sol Sol À beira do mar mesmo à beirinha 9.Minha sogra tem-me reixa Dó E de mim foi fazer queixa Apita o comboio no centro de linha Dó À Vila da Povoação Sol Por eu ter chamado à filha Dó Sol Papo seco de serrilha, Apita o comboio debaixo do chão Dó Dó Bom petisco de manhã. Apita o comboio lá na estação.
Eu ouvi um passarinho Dó Sol
Apita o comboio sobre o rio douro Sol Dó Eu ouvi um passarinho Apita o comboio ao chegar ao Porto Dó Dó Sol Às quatro da madrugada Apita o comboio logo de manhã Sol Dó Cantando lindas cantigas Vai cheio de moças para a Covilhã Dó À porta da sua amada. Dó Sol Sol Apita o comboio em Torre Dona Chama Por ouvir cantar tão bem Dó Dó Apita o comboio que traz uma bela dama. A sua amada chorou ________________________________ Sol Malhão malhão Às quatro da madrugada Dó Dó Sol O passarinho cantou. 1. Ó malhão, ó malhão Dó