Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Esta é a segunda parte de uma série de publicações com breves estudos patrísticos,
tendo como objetivo mostrar o quão são deficientes as tentativas de defender a fé
protestante através dos Pais da Igreja.
Originalmente eu apenas me limitaria a uma pequena lista de interpretações
protestantes, mas resolvi falar sobre diversos outros assuntos dentro desta área.
A primeira parte desta série, com o link para o acesso à lista de sofismas protestantes,
você pode encontrar aqui: [ https://bit.ly/3gfNmsQ ]
Nos escritos de Clemente existem um empecilho que não favorece o lado protestante
e menos ainda o lado católico. Ele acreditava que qualquer coisa que concordasse com a
Igreja poderia ser considerada bíblica, não importa por quem foi escrita, quando ou
onde. Isto, logicamente, foi sendo trabalhado e corrigido através de outros escritos e de
outros Pais da Igreja.
Também sua definição de cânon para as escrituras era bem amplo, no qual ele
considerava livros como Evangelho dos Hebreus, Pregação de Pedro, Epístola de
Barnabé e etc. como de cunho apostólico.
E para finalizar, um parágrafo do capítulo seguinte mostrando a importância da Igreja
para Clemente:
“Mas não tendo a chave de entrada, mas uma falsa (e como a frase comum a
expressa), uma chave falsificada (antikleis), pela qual eles não entram quando entramos,
através da tradição do Senhor…
...Pelo que foi dito, então, é minha opinião que a verdadeira Igreja, a que é realmente
antiga, é uma, e nela nela aqueles que são justos de acordo com o propósito de Deus.
Pois, pela própria razão de que Deus é um, e o Senhor, o que é de mais alto grau é
louvado em conseqüência de sua singularidade, sendo uma imitação do primeiro
princípio. A natureza do Uno, portanto, está associada a uma herança conjunta da Igreja,
que eles se esforçam para dividir em muitas seitas.” ( O Stromata, livro VII, Cap. 17)
[1]