O documentário "Mulheres Rurais em Desenvolvimento" trouxe diversas lembranças e sentimentos para a acadêmica. Ela se identificou com o cultivo de alimentos e a valorização do meio ambiente, mas sentiu culpa por vir de família que contribui para o desmatamento. O movimento feminista mostrado ajudou na desconstrução de papéis de gênero e empoderou as mulheres.
O documentário "Mulheres Rurais em Desenvolvimento" trouxe diversas lembranças e sentimentos para a acadêmica. Ela se identificou com o cultivo de alimentos e a valorização do meio ambiente, mas sentiu culpa por vir de família que contribui para o desmatamento. O movimento feminista mostrado ajudou na desconstrução de papéis de gênero e empoderou as mulheres.
O documentário "Mulheres Rurais em Desenvolvimento" trouxe diversas lembranças e sentimentos para a acadêmica. Ela se identificou com o cultivo de alimentos e a valorização do meio ambiente, mas sentiu culpa por vir de família que contribui para o desmatamento. O movimento feminista mostrado ajudou na desconstrução de papéis de gênero e empoderou as mulheres.
RA: 00211562 Discente: Tatiane Pecoraro Disciplina: Teorias Psicológicas II
CARTOGRAFIA - DOCUMENTÁRIO “MULHERES RURAIS EM DESENVOLVIMENTO”
Com base no processo esquizoanalítico, o documentário “Mulheres Rurais em
Desenvolvimento” me proporcionou diversas sensações e sentimentos, desde lembranças da infância até medos e angústias que se fazem presentes até hoje. Logo no início, o som do mato me recorda dos dias em que eu ia com o meu avô para a fazenda, onde procurávamos pinhão e eu brincava com cipós. Quando vejo as mulheres contando sobre os vários filhos que possuem, me invade uma sensação de desespero e angústia, pois não quero de jeito nenhum ter filhos, e só de pensar na ideia de ter tantos e não ter tempo pra si e para vida, meu coração aperta. Algo que me chamou a atenção e me despertou um sentimento de alegria e orgulho foi a cena em que as mulheres estão reunidas, dançando e cantando, e meninas pequenas participam com elas, mostrando que desde pequenas já estão sendo introduzidas no movimento feminista, o que será de grande benefício para elas e para a sociedade em geral no futuro. O cultivo dos alimentos em casa é familiar para mim, pois meu avô possui fazendas e sítios, o que nos proporcionou leite vindo diretamente da vaca e verduras cultivadas em hortas próprias. Por outro lado, a valorização do meio ambiente e o não uso de agrotóxicos me fez sentir culpa, pois vim também de uma família que produz em escala industrial soja, trigo e gado para o abate, que contribui para o desmatamento e para o adoecimento do meio ambiente. Em certo momento do documentário, aparece uma cena em que uma grande família está na mesa, onde todos comem juntos e conversam. Não gosto desse tipo de interação, pois tenho traumas por conta do meu paladar infantil, onde desde pequena sofro com olhares de repreensão e desapontamento por não conseguir comer direito. A divisão de tarefas na casa é de extrema importância, mas não tive grandes exemplos disso na minha família paterna, onde minha avó e minhas tias iam para a cozinha e os homens ficavam sentados assistindo futebol e esperavam o almoço ficar pronto. Já na minha família materna os homens já tinham o costume de ajudar na cozinha e nos afazeres domésticos, pois vieram de uma família com 14 irmãos, onde todos deveriam ajudar nas tarefas da casa. Acho bonito o quanto o movimento ajudou não apenas as mulheres, mas também na desconstrução dos outros membros da família. Isso me chamou atenção principalmente quando uma das companheiras fala que os homens têm seus trabalhos e as mulheres têm os seus, todos chegam cansados e portanto todos têm que colaborar para não sobrecarregar uma só parte. Outro fato que me cativou foi o ato de não pedir permissão, mas sim avisar que vai fazer algo, pois o pedir dá ao outro autoridade para negar. Queria ser mais corajosa para me impor dessa forma, mas cresci numa casa com uma mãe que possui traços narcisistas e um pai ausente, o que sempre me fez buscar aprovação de todos, e consequentemente me fez dependente de permissões para fazer o que eu gostaria de fazer mas não sabia se agradaria ou não, por isso pedia. O documentário foi um pouco difícil de assistir, me gerou alguns gatilhos, mas no final o sentimento de orgulho do movimento feminista prevaleceu e me despertou grande felicidade por saber que o mesmo leva informação e empoderamento para mulheres que poderiam passar a vida vivenciando violências, fazendo com que elas pudessem sair disso e ter uma trajetória mais satisfatória.
Resgate uma mulher e cure uma geração: Como o apoio entre as mulheres impacta no desenvolvimento de uma sociedade saudável, feliz e produtiva nos negócios